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s u m r i o

12 LanamentosLeia a nossa anlise do carregador Power Pack APC

18 seguranaPernambuco tem nova ferramenta de combate ao crime

20 governo Redetec inicia atividades em Sergipe

22 investimentoComputador mais rpido da Amrica latina est na Bahia

26 inovaoDocumentos histricos podem ser acessados online

42 educaoGames promovem a cultura afro-brasileira nas escolas

44 cidadesMais de 84 mil escolas pblicas j tm internet gratuita no Brasil

48 mobiLeCansou de esperar o nibus? Use o CittaMobi!

54 tendnciasPowerwall: Soluo sustentvel em energia

10 on-Line 14 convidado16 teLecom38 entrevista46 coffee break52 agenda56 eventos58 imagem59 Humor nerd

mundo bita Animao recifense conquista crianas do Brasil e pode virar srie de TV

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smart citiesConhea as iniciativas promissoras da regio

videoconfernciaDescubra as vantagens deste tipo de processo seletivo24

Headset CS 540: um novo padro de qualidade em comunicaoSoluo Plantronics, lder no segmento de fones de ouvido, em exclusiva oferta com condies imperdveis

O headset sem o CS 540 setorna ainda mais completo

com o uso do suporte HL10,que permite atendimento

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e d i to r i a l

S istemas de compartilhamento de carros eltri-cos, equipamentos que armazenam energia solar (para uso em casas e empresas), e monitora-mento 24 horas das frotas de nibus de uma cidade. Estas so apenas algumas das solues que fazem parte do conceito de Smart Cities (Cidades Inteligentes), tema da matria de capa da 28 edio Revista TI (NE), com des-taque para os principais projetos desenvolvidos na regio que tem relao com o conceito de Cidades Inteligentes. Voc poder conhecer ainda a Startup recifense que tem feito sucesso na TV e internet com uma animao infantil, descobrir as vantagens e desvantagens de realizar uma entrevista por videoconferncia, e se informar sobre as ltimas novidades tecnolgicas do Nordeste.

Mas no esqueam, o 1 Congresso de Tecnologia e Inovao do Nordeste j est chegando e voc, claro, no poder ficar de fora. Por isso no deixe de fazer a sua inscrio. s entrar no site, efetiv-la e pronto! Voc estar participando do maior Congresso do setor na nossa regio.

EquipE Ti (NE)

e x p e d i e n t e

conselho editorial Jos Augusto Galvo Barretto, Ana Paula Paixo, Sheila Vasconcelos gerente executiva Vanessa Rodrigues Jornalismo Gabriela Cirqueira, Joseane Rosa, Priscila Machado redes e mdias sociais Evelin Laureane colunistas Joo Marcelo Ramos da Rocha, Maria ngela Orlando colaboradores Ana Paula Paixo, Felipe Arcoverde reviso Ana Manguinho representante so Paulo Priscila Cabral assessoria Jurdica Maria Amlia Lins Projeto Grfico e diagramao Person Design

Portalwww.tinordeste.com

Para anunciarcontato@tinordeste.com

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Baixe a TI (NE) em seu tablet

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Microsoft anuncia o lanaMento do WindoWs 10

A Microsoft j anunciou uma data para o lanamento do mais novo Windows 10, dia 29 de julho. O novo sistema conta com uma assistente pessoal chamada de Cortana que identifica as preferncias e recomen-daes do usurio. Outras novidades so a substituio do Internet Explorer pelo Microsoft Edge e a inte-grao de aparelhos mveis, com sistemas Android e iOS, ao computador, atravs do Windows Continnun. Inicialmente, o sistema ser lanado para computadores e tablets. Quem possui as verses do Windows 8.1 e Windows 7SP1 j podem fazer a reserva da nova verso. Para isso, basta clicar no cone do canto inferior direita na barra de tarefas e escolher a opo reserve your free upgrade e digitar o seu e-mail para receber a confirmao da reserva.

Novo layout do Windows 10

sMartphone que vira pulseira estar disponvel eM 2016

Um celular flexvel e que pode ser usado como pulseira. No, isso no um sonho, mas uma realidade que pode se tornar disponvel em 2016. Em fase de financiamen-to, o aparelho, denominado Blu, um smartphone vestvel, prova dgua, com comando de gestos, conectividade sem fio, e muitas outras funcionalidades. Com 5.3 polegadas e resoluo de 1080 por 1920 pi-xels, o telefone tem 128 GB de armazenamento e 4 GB de RAM e roda com Android. O display de OLED flexvel feito com substrato plstico, e combinado com uma bateria tambm flexvel de 4800 mAh. O Blu pode, ainda, ser enrolado com at 5.5 polegadas de circunferncia. Para finalizar o projeto, os idealizadores esperam arrecadar US$ 1 milho pelo site Indiegogo.

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testaMos o carregador poWer pack apc

J imaginou ficar sem poder falar no celular por falta de carga no telefone? Este um dos problemas que afli-gem, atualmente, a sociedade digital. E foi pensando em resolver esta problemtica, que a Schneider Electric criou a bateria porttil Power Pack APC. Nos testes que realizamos aqui na TI (NE), confirmamos que o aparelho consegue recarregar at duas vezes um celular e uma vez um tablet. A funo inteligente do produto garante a economia de energia ao deslig-lo automaticamente quando o aparelho conectado j estiver carregado. Alm disso, o Power Pack APC tem duas sadas USB, uma com 2.4A, para tablets, e outra com 1A, ideal para smar-tphone. Um indicador LED, informa ainda a carga disponvel para ser utilizada. O produto custa R$ 159,00, e poder ser encontrado nos distribuidores e vendedores autorizados.

imagem: estadao.com.br

cientistas desenvolveM chip feito de Material biodegradvel

Uma nova proposta para aliar tecno-logia e sustentabilidade foi apresen-tada por cientistas da Universidade de Wisconsin e do Laboratrio de Produtos Florestais do Departamen-to de Agricultura, ambos nos Estados Unidos: um chip feito inteiramente de celulose. Alm de custar menos, o chip totalmente biodegradvel e pode ser desintegrados por fungos, se colocados em uma floresta, por exemplo. Mesmo sem uma previso de chegada ao Brasil, o chip de celulo-se representa um avano em compa-rao ao comercializados atualmente, feitos de materiais no-degradveis e extremamente nocivos ao ambiente.

imagem: estado

Material feito de fibras da madeira e pode ser desintegrado por fungos

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co n v i da d o por rodney antonio

Est mais que claro que a mobilidade no uma moda, ou uma tendncia passageira. Veio para ficar e transformar a forma de realizar negcios, tornan-do-os mais que nunca Digitais.

Alm de Notebooks, Tablets e Smartphones, pas-samos agora a considerar tambm os Smartwatches como agentes dessa mobilidade.

Segundo o IDC (Empresa de consultoria nas indstrias de tecnologia da informao, telecomunica-es), em 2010, os dispositivos mveis representavam apenas 26% do segmento brasileiro de Smart Connec-ted Devices (Desktops, notebooks, tablets e smar-tphones). At o final de 2014, no entanto, aps venda estimada em 58 milhes de dispositivos mveis, o setor deve ter passado a representar 81%. Ou seja, estamos todos conectados e isto muda muita coisa, inclusive a cultura de como cuidar e se relacionar com nossos colaboradores, clientes e parceiros.

Alguns poucos executivos veem a mobilidade como uma ferramenta para agilizar os servios e otimizar processos existentes. Dentro desse grupo j peque-no, um grupo menor ainda percebe que a mobilidade empresarial uma oportunidade estratgica que ir mudar a cultura de negcios como a conhecemos.

Mas, a maioria dos gerentes ainda no compre-ende como a mobilidade ir mudar nossa cultura de negcios. E mais: pouco tem sido feito em Mobilidade Corporativa, mesmo que seja apenas para otimizar os processos atuais. Subestimar o impacto de novas tecnologias no nenhuma novidade. Levou-se muito tempo para muitos varejistas tradicionais se adapta-rem oportunidade de compras online, por exemplo.

As empresas precisam identificar futuras tendn-cias em tecnologia e se adaptar a tempo para no serem deixadas para trs pela concorrncia.

As trs ondAs: MobilidAde, big dAtA e CoMputAo eM nuveMNossa cultura de negcios vem sofrendo impactos causados por trs principais ondas tecnolgicas: mo-bilidade, big data e computao em nuvem, alm de novas formas de engajar o cliente. Em consequncia disso, criamos, todos os dias, grandes quantidades de dados. Estima-se que 80% de todos os dados conheci-dos foram criados nos ltimos trs anos.

O big data possibilitar a descoberta de novas cor-relaes e poder ser usados para anlises em tempo real e para fornecer ofertas no momento em que os clientes tomam decises de compra; os servios em nuvem, por sua vez, tornam grandes quantidades de dados e processamento disponveis para negcios e

Revoluo CultuRal e NegCios Digitais

consumidores, sob demanda, com relao custo--benefcio favorvel. J a nuvem ajuda a nivelar o campo de jogo entre as empresas independente de seu tamanho, aumentando a concorrncia e tornan-do a inovao ainda mais importante.

Simplificando: este engajamento promovido pelo avano tecnolgico o relacionamento entre humanos, mquinas, consumidores, aplicativos e servios, desde a interface com usurio semelhante a um jogo, o uso de mdia social e os servios base-ados em localizao at a exposio multicanal.

Agora, no apenas podemos enviar informao direcionada a usurios mveis com base em sua localizao e seus comentrios mais recentes em mdias sociais, como funcionrios de uma empresa podem customizar ofertas e vendas adicionais, com base em sua ltima interao com o atendimento ao cliente, situao do estoque, e at mesmo a emoo transmitida pelo tom de suas vozes. E no para na comunicao com pessoas: Hoje podemos nos comunicar com coisas, eletrodomsticos, sensores, TVs, carros, etc.

A tecnologia mvel ponto em que todas estas tecnologias se cruzam, proporcionando uma im-portante ferramenta para aumentos em eficincia operacional, melhoras na experincia, na satisfao de clientes e parceiros. Alm de experimentar um aumento em eficincia, empresas que adotam tec-nologias mveis tm menor probabilidade de serem deixadas para trs pela concorrncia mais antenada.

Com o poder do big data, da computao em nu-vem e do engajamento de clientes sendo percebido atravs de aplicativos mveis, a nova cultura mvel, agora digital e mvel, apenas acabou de comear e aqueles que a introduzirem antes em seus negcios, definitivamente sairo na frente. Os demais tero que correr atrs. uma questo de escolha.

O mercado est se moldando neste exato momento e muitas outras ondas tecnolgicas esto por vir.

Est claro para muitos negcios, que h muito a ser ganho com a adaptao e adoo destas tendncias. Segundo o Gartner, 25% das empresas que no transformarem seus negcios em digitais perdero competitividade at 2017. Afinal, elas no mais so apenas tendncias tecnolgicas, mas sociais. Para ter sucesso na prxima economia, os negcios tambm vo ter de mudar sua cultura.

rodney antonio CEO da Magic Software Brasil

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aplicativos ajudaM na Mudana para nono dgito

Algumas cidades do Nordeste j contam com o nono dgito no nmero do celular. Mas, como muitos usu-rios ainda no se adaptaram com o novo sistema, as empresas de telefonia e a agncia reguladora resolve-ram criar aplicativos que permitem a adio automtica do algarismo quando for necessrio. Os aplicativos disponibilizados pelas operadoras, Vivo, Claro, Oi e Tim podem ser baixados gratuitamente nos aparelhos com Android ou no iOS. A maioria pode ser utilizada por qualquer operadora. So poucas as diferenas dos Apps. O da Tim, por exemplo, grava automaticamente a mudana na agenda do usurio. Outra ferramenta que pode ajudar na transio a Embratel Nono Dgito (Android e iOS) e o Novo Nmero Brasil (Anroid).

Aplicativo da Embratel seleciona nmero e adiciona DDD

tecnologia desenvolvida no brasil perMite internet Mais rpida

O Brasil desenvolveu uma tecnologia capaz de acelerar a conexo da internet. O componente um chip fotnico, cujo tamanho muito menor que o dos existentes no mercado e que recorre a elementos de luz para transmitir informaes. Segundo a empresa responsvel pelo desenvolvi-mento do mecanismo, o novo sistema compacto, ocupando rea cinco vezes menor que a utilizada atualmente, e tem um consumo de energia mais reduzido. A novidade vai atender aos anseios das operadoras que procuram, cada vez mais, apare-lhos menores e mais econmicos para que pos-sam ser instalados em plataformas de telecomu-nicaes j existentes. A expectativa a de que o projeto, produzido pela BR Photonics, alcance o mercado global at 2019. Empresas da Alemanha e Israel j tm interesse pela tecnologia.

Novo chip aumenta a densidade de dados com a incluso de um

nmero maior de componentes

imagem: redebrasilatual.com.br

imagem: meionorte.com

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eMpresa lana novo sisteMa de segurana Mvel

A empresa CPqD, instituio independente que tem como foco a inovao em tecnolo-gias da informao e comunicao (TICs), apresentou uma nova soluo em seguran-a e gerenciamento de dispositivos mveis, voltado para uso corporativo, em ambientes onde funcionrios utilizam smartphones e tablets para execuo das atividades e na troca de dados crticos e sensveis da em-presa. Nomeado de CPqD Suite de Seguran-a Mvel, o sistema utiliza criptografia em todas as informaes trocadas por meio dos dispositivos eletrnicos, e oferece recursos para o monitoramento e o gerenciamento remoto de todos contedos de aplicativos mveis, em tempo real, por meio de um portal web. Alm disso, todas as aplicaes corporativas ficam protegidas em uma rea segura, que fica separada dos aplicativos pessoais, em uma espcie de continer blin-dado, ao qual o usurio s tem acesso aps fazer sua autenticao, afirma Bruno Gob-bis, gerente de produto da CpqD.

Sistema foi apresentado na Ciab FEBRABAN 2015

s eG u r a n a

pernaMbuco lana banco de perfis genticos eM coMbate ao criMe

Uma nova ferramenta em combate ao crime foi lanada em Pernambuco, pela Secretaria de Defesa Social (SDS). Com o nome de CODIS, o banco de dados de perfis genticos reunir diversas amos-tras biolgicas de condenados por crimes hediondos em todo o Brasil. A iniciativa, que possibilitar a identificao rpida de criminosos violentos, homicidas e estupradores, uma poderosa aliada na pre-veno de novos crimes. Outro ponto positivo, no estado de Pernambuco, o Laboratrio de Percia e Pesquisa em Gentica Forense, implantado em 2012, que auxilia outros estados que no dispem da tecnologia, como Maranho, Sergipe, Piau, Acre, Tocantins e Alagoas.

imagem: jconline.ne10.uol.com.br

imagem: rj.gov.br

O CODIS reunir amostras biolgicas de criminosos em todo o Brasil

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G ov e r n o

Redetec foi aberta pelo secretrio da Sedetec,

Francisco Dantas

redetec inicia atividades eM sergipe

A Rede de Extenso Tecnolgica de Sergipe (Redetec-SE) j est funcio-nando. O espao ir promover assis-tncia especializada ao processo pro-dutivo, tornando as micros, pequenas e mdias empresas mais competitivas. A Redetec-SE foi inaugurado em 25 de maio, durante um evento realizado no Instituto Tecnolgico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS). No momen-to o diretor-presidente do ITPS, Jos do Patrocnio, destacou a importncia da Rede num momento de instabilida-de pelo qual o Brasil est passando O pas est atravessando um momento de grandes desafios e de ordenamento, e acho que os extensionistas vo ser muito teis s pequenas e mdias em-presas nesse trabalho que vo realizar junto a elas, comentou.

imagem: silvio arajo/sedetec

porto digital e abes firMaM parceria

O Porto Digital, em Recife, fechou, em maio, uma parceria com a Associao Brasileira das Empresas de Software (ABES). A iniciativa procura aproximar a ABES das novas empresas com o objetivo de oferecer suporte para o desenvolvimento e acelerao dos negcios, alm de incentivar a inovao na rea da Tecnologia da Informao. Segundo Jorge Sukari, presidente da Associao, o Porto uma referncia mundial como Parque Tecnolgico, pois possui um dos melhores ambientes de inovao e empreendedorismo nas reas de TIC e de Economia Criativa do pas. Consideramos essa integrao especialmente importante para o fortalecimento do setor de TI Nacional, comenta Jorge.

imagem: divulgao

Iniciativa pretende fortalecer setor de TI em Recife

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bahia lana coMputador Mais rpido da aMrica latina

A Bahia entrou para o universo da computao de alto desempenho, aps o lanamento do super-computador Cimatec Yemonja, o mais rpido da Amrica Latina e um dos mais rpidos do mun-do. A mquina tem potencial correspondente ao de 40 mil computadores comuns, equivalente a 400 trilhes de operaes por segundo (TFLops). Com investimentos de R$32 milhes da compa-nhia BG Brasil, em parceria com o Senai, o su-percomputador ser utilizado pela indstria de leo e gs na simulao de extraes em grandes profundidades (7 mil metros) na rea do pr-sal. Com o Cimatec Yemonja ser possvel utilizar a tecnologia Full Waveform Inversion (FWI), que simula dados ssmicos em 3D e 4D, com ima-gens de alta resoluo que permitiro saber se um local propcio ou no para a explorao, reduzindo gastos desnecessrios e impactos am-bientais. A empresa Intel a responsvel pelo desenvolvimento de toda a estrutura do super-computador, e j est trabalhando na construo de outro equipamento para as reas de biomedi-cina, robtica e energias alternativas.

imagem: mateus Pereira/govba

jeep anuncia novos parques de fornecedores eM pernaMbuco

A Jeep, integrante do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), anunciou detalhes sobre os seus dois novos parques de fornecedores em Pernambuco. As negociaes esto sendo feitas com 20 empresas, como a fabricante de baterias Moura, alm de multinacionais como Autometal e Benteler, que sero responsveis pelo fornecimento de peas e componentes. Com previso de instalao at 2016, os projetos integraro o Polo Automotivo, que j conta com um parque de montagem do automvel Re-negade, da marca Jeep, conhecido como Supplier Park 1, com 16 empresas. O objetivo dos parques atrair para Pernambuco novos fornecedores e empresas responsveis pela manuteno dos equipa-mentos usados na montagem dos automveis da Jeep. Sero investidos R$ 450 milhes nos parques, que tambm abrigaro empreendimentos no relacionadas montadora.

Empresa j conta com o parque Supplier Park 1 na cidade pernambucana de Goiana

A mquina ser utilizada em perfurao de reas do pr-sal

imagem: jc online

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Esta modalidade de entrevista auxilia os recrutado-res na triagem inicial dos candidatos. Isso fez com que o nmero de empresas que optam por ela aumentasse con-sideravelmente. E existem vantagens para os dois lados. Para os que desejam conquistar um novo emprego, o uso de videoconferncia, possibilita um maior preparo para a entrevista, alm de segurana, pois podem permanecer em um ambiente familiar enquanto so entrevistados. J as empresas, por sua vez, se beneficiam com a reduo de custo bem como com a otimizao do tempo para o preenchimento de uma vaga uma vez que, possibilita ao recrutador a ampliao do seu leque de busca por candi-datos em outras cidades ou at mesmo em outros pases, diz a assessora de Carreiras da Catho, Elen Souza.

r e p o rtaG e m

O crescimento da internet e os avanos tecnolgicos tm demandado, aos diversos departamentos de uma empresa, a implantao das tecnologias mveis para acelerar os seus mtodos produtivos. Como resposta, o setor de Recursos Humanos tem modernizado seu sistema de recrutamento e comeou a utilizar a videoconferncia em suas selees de emprego. Desta forma, perder uma entrevista por causa do trnsito ou da chuva, no ser mais um problema nos processos seletivos modernos.

POR JOSEANE ROSA

seleo poR viDeoCoNfeRNCia

recrutamento por esta modalidade tendncia entre as empresas

imagem: divulgao

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DiCas De Como se CompoRtaR em uma eNtRevista poR viDeoCoNfeRNCiapara muitos candidatos o processo seletivo por videoconferncia pode ser uma novidade e muitos devem pensar: Mas como eu devo me comportar nestes casos? para esclarecer algumas dvidas seguem algumas dicas de como proceder.

(01) pRogRame-se confirme com o entrevistador o horrio da entrevista; pea seu e-mail e adicione-o anteci-padamente; escolha um local silencioso e sem interferncias externas; esteja conectado no horrio combinado.

(02) teste equipameNtos teste a cmera, o microfone e a internet do seu equipamento, evitando, assim, que a entrevista seja interrompida ou at adiada por problemas tcnicos. preciso tambm se desconectar dos outros programas abertos, pois poder diminuir a velocidade de sua conexo ou at fazer voc desviar a ateno.

(03) poNtualiDaDeno por que voc vai fazer uma seleo por videoconferncia que permitido atrasar. segundo Marcelo vianna da silveira, a preocu-pao com o horrio avaliada, e o candidato precisa causar boa impresso.

(04) logiN use um login profissional. fazer uma entrevista online com o usurio gato458@log.com.br no passa credibilidade. por isso, importante ter uma conta neutra e formal.

(05) maRketiNg pessoalapresente-se como se estivesse em um pro-cesso seletivo presencial. o candidato deve es-tar com os cabelos penteados, com vestimenta discreta e que transmita credibilidade. no caso das mulheres, maquiar-se de forma discreta.

(06) maNteNha a CoNCeNtRaofique concentrado na entrevista. no converse com outras pessoas, no atenda telefonemas nem saia da rea de cobertura webcam. este tipo de descuido considerado como falta de interesse e poder prejudica-lo.

O scio-diretor da Conquest One, Marcelo Vianna da Silveira, informa que a empresa realiza h seis anos este tipo de recrutamento, e o primeiro processo sele-tivo desse tipo foi realizado para recrutar profissionais para atuarem no interior de Pernambuco. A entrevista foi toda realiza-da por videoconferncia, deixando a parte presencial para o final. Marcelo explica ainda que o processo realizado em etapas: Incialmente, existe o contato te-lefnico ou por e-mail para validar escopo bsico da vaga e do profissional; depois, realizamos a entrevista por vdeo; e, na etapa final, fazemos a presencial como critrio de desempate e certeza.

Mas, uma pesquisa realizada pela Ca-tho indica que, apesar de ser uma tendn-cia, 67,7% das empresas ainda no esto preparadas para esse tipo de processo. Talvez, esse receio seja devido ao au-mento da dependncia de tecnologia. Pois, caso ocorram problemas com a conexo no momento da entrevista, isso poder adiar por horas, ou at dias, a realizao da seleo, prejudicando os prazos para fechamento da vaga, opina Elen Souza.

Mesmo com os benefcios que esse tipo de recrutamento traz para as em-presas, tanto a Catho quanto a Conquest One afirmam que a videoconferncia no elimina a fase por contato pessoal. Ela se torna uma importante aliada para o profissional de Recrutamento e Seleo na identificao e escolha do perfil do candidato para as prximas etapas da seleo, comenta Elen. TI

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i n ova o

J imaginou saber o que acontecia no Brasil, no dia de hoje, neste mesmo horrio, h exatamente 351 anos?

Para ter acesso a essa informa-o, era preciso percorrer um longo caminho at os pores dos arquivos de bibliotecas pblicas e cartrios, mas, graas a um grupo de pesqui-sadores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e da Fundao Pedro Calmon, ser possvel ter acesso online a mais de 450 mil documentos e 900 livros de notas, do perodo de 1664 at 1889, na Bahia.

Dentre os documentos esto cartas de alforria, escrituras, procu-raes, prises, certides de nasci-mento e casamento, que podero ser acessadas atravs do computador. Sculos de histria de um perodo em que a luz eltrica nem havia sido criada pelo inventor estadunidense Thomas Edison (1879).

inovAo pArA A preservAo dA histriA brAsileirAO projeto que integra o programa Arquivos Ameaados de Extino - conta com o financiamento de 42 mil libras (cerca de R$200 mil) da British Library, ou Biblioteca Britnica, uma das maiores do mundo, com acervo de pelo menos 150 milhes de itens, distribudos em 625km de prateleiras.

A ideia inovadora no Nordeste e levar at dois anos para ser comple-tada. Ao final desse perodo todo o contedo digitalizado estar dispon-vel no site www.bl.uk, para pessoas do mundo inteiro.

DocumENTos hisTricos brasilEiros DE 1664 aT 1889 poDEro sEr acEssaDos oNliNE

Pesquisador Urano Andrade durante digitalizao de arquivo histrico

O projeto visa no apenas facilitar a pesquisa de historiadores e curiosos, mas preservar a histria brasileira, j que a maioria des-ses arquivos esto sujeitos a desaparecer pelos efeitos do tempo e de circunstncias como furtos ou incndios.

Importantes documentos histricos, como os referentes Revolta dos Mals, uma mobilizao de escravos islmicos no ano de 1835, tambm esto sendo digitalizados pelo Arquivo Pblico da Bahia. O acesso aos mais de 6 mil documentos es-tar disponvel at agosto deste ano, no site da instituio. Os arquivos so procurados por pessoas de todo o pas e at por embaixadas estrangeiras, principalmente rabes, com interes-se em conhecer essa parte da histria brasileira. TI

POR GABRIElA CIRqUEIRAimagem: almiro loPes/correio 24 horas

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smaRt Cities: NORDESTE TEM INICIATIvAS PROMISSORAS, MAS PRECISA DE PROGRAMA UNIFICADO

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POR PRISCIlA MAChADO

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D aqui a algumas dcadas, a tecnologia vai transformar ainda mais a maneira como nos relacionamos com o mun-do. No teremos mais tantos problemas com a mobilidade. Ser possvel saber pelo smart-phone se o nibus que voc precisa pegar est chegando ao ponto mais prximo da sua casa. Por causa da facilidade para utilizar transporte pblico, algumas pessoas iro optar por meios alternativos ao carro como metr, nibus, ve-culo leve sobre trilho e bicicletas. E essa escolha vai descongestionar as vias.

Mesmo quando for preciso utilizar o carro, o motorista ter mais facilidades. Ser poss-vel verificar, no painel do veculo, onde est a vaga de estacionamento mais prxima. Nas esquinas, totens tambm informaro se as ruas dispem de vagas. Quem estiver sem autom-vel poder pagar pelo compartilhamento de um carro eltrico transportes silenciosos e com zero emisso de poluentes at a estao mais prxima do seu local de destino.

Com a energia que hoje passa por um colapso, por causa do baixo nvel dos principais mananciais do pas, no ser diferente. As smart grids vo possibilitar uma economia sem limites s cidades. A iluminao de praas ser regulada de acordo com horrio e movimento por meio de sensores. Quando houver poucas pessoas no ambiente, a luz ser reduzida. Muito movimento,

maior intensidade de luz. O seu celular vai avisar, se voc tiver esquecido algum aparelho eletrodo-mstico ligado e, atravs dele mesmo, voc poder deslig-lo. As residncias vo produzir energia por meio de placas fotovoltaicas e, mesmo aquelas de veraneio, que permanecem fechadas na maior parte do ano, podero enviar os watts produzidos para a concessionria e, em troca, obter desconto em suas contas de luz. Um ambiente muito mais sustentvel onde as bicicletas, o seu medidor e, at as lombadas das ruas, produzem energia.

Na verdade, todas essas solues futuristas, que fazem parte do conceito de Smart Cities (Cidades Inteligentes) j so utilizadas ou testadas na regio Nordeste. Em Salvador (BA), no dia 26 de maio, foi inaugurado o Centro de Controle Operacional da Se-cretaria de Mobilidade Urbana, no bairro de Amarali-na. O centro monitora, em tempo real, todos os 2,7 mil nibus da frota. Para isso, foi implantado GPS em todos os veculos e nos mais de trs mil pontos de parada da cidade. Agora, possvel identificar o roteiro dos nibus, o tempo de circulao deles, as paradas nos pontos, e promover mudana de itine-rrio caso seja visualizada alguma eventualidade.

A utilizao de georeferenciamento reduz signi-ficativamente os gastos com o monitoramento, j que substitui a necessidade de contratar um fiscal para cada linha, turno, bairro, garagem e estao de transbordo. Alm do centro, a prefeitura aderiu ao CittaMobi (leia na pgina 48 a avaliao que nossa

Cittamobi mostra a previso de chegada de nibus no ponto do Iguatemi, centro comercial de Salvador

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equipe fez do aplicativo), aplicativo gratuito que, entre as vrias funcionalidades, permite aos mais de 1,3 milho de usurios localizar os pontos de nibus mais prximos, a previso de chegada do veculo, quantos nibus esto circulando e onde eles se encontram. O monitoramento e o aplicati-vo so produzidos pela empresa pernambucana, Cittati Tecnologia e tambm esto disponveis nas cidades de Joo Pessoa (PB), Parnamirim (RN), Macei (AL) e na Grande Recife (PE). Ara-caju (SE) j implantou o Centro de Controle, mas ainda no dispe do aplicativo.

O gerente comercial da Cittati Tecnologia, Carlos Sampaio, conta que no esperava uma expanso to grande em to pouco tempo. Com seis anos de atuao, o negcio, que comeou no Porto Digital j atende 11 estados do pas. Com dois meses de lanamento em Salvador, 220 mil pessoas baixaram o aplicativo e 37 milhes de consultas foram realizadas. Em Recife, primei-ra cidade onde foi implantado, 500 mil pessoas utilizam o CittaMobi, conta Sampaio.

porto leve e l.o.u.C.oE por falar em Porto Digital, o quadriltero de 100 Hectares , ultimamente, um dos principais Living Lab (laboratrio urbano para o teste de solues tecnolgicas) do Nordeste, quando o assunto Cidades Inteligentes e Internet das Coisas. O polo dispe de dois grandes projetos em andamento: o Porto Leve para mobilidade e o L.O.U.C.O Labo-ratrio de Objetos Urbanos Conectados.

O Porto Leve j tem mais de trs anos de exis-tncia e conta com o apoio do Ministrio da Cincia Tecnologia e Inovao, do Governo do Estado de Per-nambuco e da empresa Serttel. O objetivo do projeto testar solues voltadas para a mobilidade dentro do bairro do Recife, onde est localizado o Porto Digital. Quando d certo, a ferramenta ultrapassa os limites do bairro e ganha o mundo. Dentre as cinco solues para a mobilidade urbana desenvolvidas pelo Porto Leve, a novidade est no compartilhamen-to de carros eltricos, muito parecido com o de bici-cletas, que j feito em trs cidades de Pernambuco, em Salvador, Fortaleza e Aracaju. O interessado no compartilhamento cadastra-se no aplicativo, compra crditos e, em seguida, pode utilizar os carros peque-nos, silenciosos e de energia limpa.

O compartilhamento est em fase de teste h seis meses, por isso gratuito e s pode ser feito dentro do bairro do Recife. Os carros, com dois lugares, fo-ram cedidos pela Serttel, por sinal, outra pernambu-cana de peso no mercado. Os veculos podem circular at 120 quilmetros aps receber uma carga de seis horas. Atualmente h trs carros, dois em circulao e um para backup, distribudos nas trs estaes do bairro. Em breve, eles entraro em atividade plena. J estamos planejando a disponibilizao comercial deles, diz Jacques Barcia, consultor de tendncias tecnolgicas do Porto Digital.

Segundo Barcia, a experincia pioneira e est focada em incentivar a carona. Eu tenho conheci-mento do uso de carros eltricos, mas no com esse conceito de compartilhamento. Alm do aluguel, o

Jacques Barcia, consultor de

tendncias tecnolgicas do

Porto Digital

imagem: divulgao/Porto digital

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aplicativo dispe de uma aba para compartilhamento entre pessoas. Algum pode se cadastrar para pegar uma carona e rachar o valor do aluguel. Isso reduz a quantidade de veculos na cidade, opina. Para ele, o principal problema do carro a maneira como utilizado. Hoje em dia, um casal tem dois veculos, um para cada pessoa. Vizinhos se dirigem ao mes-mo local, mas no compartilham do mesmo veculo. O carro no um problema, ele um facilitador e, quando a gente quebra essa cadeia de veculo como propriedade, se torna mais sustentvel e reduz os engarrafamentos, completa.

Outra ao do porto leve a zona azul digital. Motoristas se cadastram no aplicativo, o usurio estaciona seu veculo, acessa o aplicativo e ativa seu tquete da Zona Azul, indicando a placa do carro que estacionou. O pagamento feito via carto de cr-dito e, no carro, no fica nenhum papel. O agente de trnsito tem um aparelho que consulta a placa no sistema, informando se o veculo tem ou no um tquete de estacionamento. Os condutores tambm podem saber em tempo real a quantidade de vagas livres em cada via do Bairro do Recife, por meio do aplicativo Procurar Vagas, outra ao do porto leve. Por enquanto, a alimentao do nmero de vagas disponveis no software feita manualmente por agentes, mas segundo o consultor de tendncias tecnolgicas, outro dispositivo em fase de desenvol-

Compartilhamento de carros eltricos no Porto Digital, em Pernambuco

imagem: divulgao/Porto digital

vimento, o Estacionamento Inteligente ser atu-alizado automaticamente por meio de sensores. Alm disso, esses espaos sero integrados com outros modais como carro eltrico e bicicleta.

Barcia diz que j sente os impactos positivos das solues. Nosso grande case foram as bici-cletas do Porto Bike, que depois foram expandidas para outros locais. Elas provocaram uma grande mudana na cidade. Percebemos a classe mdia adotando o modal e deixando o carro de lado para fazer percurso curto. Tivemos perodos de trans-tornos, de parar o trnsito daqui, e a soluo foi a bike. As pessoas pensam que mobilidade urbana ter mais ruas para circular, mas , justamente, ter mais opes de veculos, diz. O prprio consultor optou pela bicicleta e conseguiu uma economia de 25 minutos no tempo para chegar ao trabalho: Percebi que, de carro eu fazia o percurso em 40 minutos, mesmo tempo do meu deslocamento a p e de bicicleta fao em 15 minutos.

Enquanto o Porto Leve j alou vos, o L.O.U.C.O est em fase de gestao. E j tem ms previsto para o nascimento: janeiro de 2016. S para o processo de aquisio de equi-pamentos, o laboratrio contou com recurso de R$ 450 mil da Fundao de Amparo Cincia e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facep). Na lista, aparelhos de ponta como sensores,

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aturadores, placas e kits de robtica Arduino e Raspberry Pi e computadores adaptados. E, quem for LOUCO o suficiente pelo universo das coisas conectadas pode sentir-se vontade para participar do edital de chamamento.

Nossa ideia fazer com que, tanto estu-dantes da Universidade Federal de Pernambu-co, como donos de empresas iniciantes adotem um problema que ns vamos expor e tentem resolv-los. Ns vamos oferecer o problema e, quem topar o desafio de solucion-lo ter, disposio, todos os equipamentos do labo-ratrio mais mentoria e consultoria para que ganhe expertise. A partir da, o objetivo que as ideias se tornem Startups e, em seguida, grandes empresas, afirma Jacques Barcia. Ele diz que as solues devem atender a proble-mas urbanos diversos, desde o monitoramento de gua, ar, microclima, sade, mobilidade. O legal e o difcil que, por ser to aberto, difcil criar solues fora do bvio, opina.

sMArt gridsOutro conceito muito relacionado ao de Smart Cities o de Smart Grids, em portugus, Redes Inteligentes. As redes inteligentes de energia incluem uma srie de mudanas, como a ado-o do medidor digital, a utilizao de diferentes fontes, elica, solar e melhor gesto e moni-toramento da energia distribuda. Os prejuzos com perdas no tcnicas de energia, segundo a Agencia Nacional de Energia Eltrica (Aneel), so de cerca de R$ 7 bilhes ao ano no Brasil. So consideradas perdas no-tcnicas os erros de medio, as deficincias no processo de fatura-mento, a falta de medidor em unidades consumi-doras, as fraudes e furtos de energia. Todo esse prejuzo ou, pelo menos, parte dele, poderia ser evitado se o sistema eltrico do pas contasse com uma comunicao de mo dupla entre as residncias e a operadora, com sensores ao lon-go de toda a rede, controle e automatizao do consumo residencial.

A Lei Federal n. 9.991, de 24 de julho de 2000, estabelece que empresas concession-rias, permissionrias e autorizadas produo independente de energia eltrica so obrigadas a realizar investimentos mnimos em Pesquisa, Desenvolvimento Tecnolgico (P&D) e Eficincia Energtica. Atenta tendncia e ao que deter-mina a lei, a Ampla, distribuidora de energia eltrica que atende ao interior do Estado do Rio de Janeiro, investiu R$ 40 milhes para implantar o primeiro projeto de cidade inteligente do Brasil com foco na eficincia energtica em Bzios. Do total investido, 17 milhes vm do fundo de

pesquisa da Aneel e o restante, de recursos prprios e de empresas parceiras.

Por meio do projeto, foram implantadas 150 lu-minrias LED integradas rede inteligente. Os novos equipamentos permitem reduzir o consumo em at 60%, j que tm maior vida til e diminuem os custos com manuteno. Alm disso, as lmpadas so regu-ladas de acordo com horrio e o fluxo das pessoas. Dez mil clientes j contam com medio de consumo inteligente. A concessionria tambm est investindo em bicicletas e carros eltricos, por isso, seis eletro-postos esto previstos para o balnerio. Alm disso, casas de veraneio podem produzir energia por meio de placas fotovoltaicas e distribuir para a Ampla em troca de desconto na conta de luz e prdios inteligentes so controlados remotamente. Na academia, os aparelhos de som conectados s bicicletas ergomtricas so acionados quando se pedala.

Em Fernando de Noronha (PE), ilha reconhecida pela Unesco como Patrimnio Mundial Natural, a Companhia Energtica de Pernambuco (Celp) tam-bm pretende implantar, em quatro anos e meio, as primeiras Redes Eltricas Inteligentes do Estado. A Companhia informou que j deu incio ao sistema que vai reunir as principais tecnologias nas reas de medio, telecomunicaes, tecnologia da informa-o e automao em um nico produto. O investi-mento ser de R$ 17,6 milhes.

Na rede de distribuio de energia, foram insta-lados equipamentos automatizados como religado-res e um sinalizador de faltas que acusa ocorrncias operacionais no sistema eltrico da rea. Entre as aes previstas, est a instalao de cerca de 850 medidores inteligentes em todas as unidades consu-midoras da ilha. Atualmente, Fernando de Noronha conta com a Usina Solar Noronha I, Inaugura em julho de 2014. A usina est situada no Comando da Aeronutica, em um terreno de 5.000 metros quadrados, e tem potncia instalada de 400 kWp (quilowatt-pico), o que resulta na gerao estimada de 600 MWh/ano. Uma segunda usina solar, conce-bida em parceria com o Governo de Pernambuco, encontra-se em fase de concluso. As duas unidades juntas sero responsveis por cerca de 10% do con-sumo de energia eltrica do arquiplago.

No Cear, a Companhia Energtica do Cear (Coelce) desenvolve dois projetos, um de Redes Inteligentes para Automao do Sistema Eltrico e o outro, chamado de Microredes, ambos em Aquiraz (a 32 km de Fortaleza). O primeiro pretende identifi-car e localizar faltas de energia e, automaticamente, reconfigurar as disposies de equipamentos para isolar o defeito e devolver o fornecimento de energia para o maior nmero de clientes possvel. Para a operao desse projeto, foi construda uma rede de comunicao de alta velocidade e confiabilidade e

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instalados religadores especiais na rede de distri-buio, em parceria com a Universidade Federal do Cear. O sistema passa por testes e homolagao, mas, segundo a Coelce, deve entrar em operao no segundo semestre deste ano.

O segundo consiste em desenvolver, no lotea-mento Alphaville, um produto voltado para condo-mnios, baseado em gerao prpria de energia, distribuio autnoma na forma de microrrede, acumulao em baterias e automao residencial. O projeto vai atender as reas de lazer, portaria e vias do condomnio, alm de mais dez residncias de alto consumo (em mdia 780 kWh/ms). A microrrede ter infraestrutura de gerao baseada em fonte solar e elica, infraestrutura de armazenamento central em baterias de on-Li e armazenamento local em baterias de chumbo-cido. Tambm ser criado um sistema de controle central para controlar os procedimentos de carga e descarga da bateria central e a operao da microrrede em modo ilhado. Outro sistema de controle local, complementado por softwares interativos, ir gerenciar as cargas priori-trias de cada unidade consumidora. Este segundo projeto est previsto para ser concludo no prximo ano, conforme a Coelce.

loMbAdAs CoMo fonte de energiAAlm das iniciativas de concessionrias, Startups tambm fazem a sua parte desenvolvendo ferra-mentas inovadoras para, em seguida, comercializar e apresentar ao Governo Estadual e Municipal. No Parque de Desenvolvimento Tecnolgico do Cea-r, a SIAC (Sistemas Inteligentes de Automao e

Controle), uma das 12 empresas incubadas, est desenvolvendo a lombada que gera energia. O engenheiro e diretor de automao da empre-sa, caro Fontenele, conta que o projeto vem sendo desenvolvido desde 2013, e j passou por duas etapas de um edital do Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Consiste em criar um sistema hidrulico fechado que movimenta microgeradores, em-baixo da estrutura do quebra-molas. O veculo tem energia cintica convertida em potencial e a nossa usina vai converter a energia potencial em eltrica, explica caro.

Segundo ele, enquanto o sistema de aero-gerador elica custa em mdia 400 mil e o solar 100 mil, a usina para lombadas em vias custa, em mdia, 38 mil. Uma lombada instalada em duas ruas produzir, em mdia, 10 quilowatts hora (Kwh) e, no mximo, 20 Kwh, complemen-ta. O preo mdio do Kwh, segundo ele, de 0,18 centavos, enquanto o solar R$ 0,30 e o elico, R$ 0,18. A Siac j entrou com o pedido de patente da ideia. O engenheiro diz que pretende instalar o sistema em locais de muito movimen-to, como Shopping Centers. Depois de pronto, a empresa tentar vender para as concessionrias.

caro explica que qualquer equipamento que tem contato com a produo de energia poten-cial, pode ser adaptado para transform-la em energia eltrica, como as bicicletas ergomtricas, em Bzios. O importante que a inveno seja eficiente, ou seja, preciso analisar o custo-be-nefcio do sistema. Com trs anos de existncia,

Cludio Nascimento, diretor de tecnologia da Secretaria de Turismo e Tecnologia de Olinda

e vice-presidente de empreendedorismo e Inovao do Frum Nacional de CT&I

imagem: arquivo Pessoal

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a Siac est sempre criando produtos inovadores e submetendo-os a editais. Este j o terceiro projeto desenvolvido pela empresa.

investiMentoPequenas empresas brasileiras que apostaram em mobile, inovao e solues para problemas urba-nos viram a receita ampliar rapidamente. A Serttel uma delas. Em dois anos, a empresa, focada em tecnologias inovadoras para a mobilidade, projeta um aumento de 50% no faturamento, passando dos R$ 200 milhes, registrados em 2014, para R$ 300 milhes em 2016. Fundada por ngelo Leite, um engenheiro eletricista natural de Petrolina, a empresa tem hoje, aos 25 anos de existncia, dois mil colabo-radores; atua em 13 estados brasileiros e possui uma sucursal em Buenos Aires, na Argentina. O grande salto da Serttel deveu-se, principalmente, percep-o de mercado que o engenheiro teve ao investir em solues para o trnsito e deixar de lado o produto inicial da empresa: o conserto de teclados.

As expectativas so boas para o mercado da 3 plataforma, que engloba a mobilidade, cloud, Big Data, Redes Sociais e Internet das Coisas. No ano passado, o mercado brasileiro de aparelhos co-nectados internet movimentou em torno de dois bilhes de dlares, de acordo com a IDC Brasil. E, este ano, conforme a empresa de consultoria, deve continuar em expanso.

A estimativa de que 130 milhes de dispo-sitivos estejam conectados, o correspondente a quase metade de coisas conectadas na Amrica Latina. O gerente de pesquisas e consultoria de

Enterprise da IDC Brasil, Pietro Delai afir-ma que os CIOs esto cada vez mais atentos a esse mercado, mas pondera que ainda h muitas dvidas, especialmente em relao cloud, segurana, networking e ao modelo de negcios. Ainda assim, a expectativa de que as grandes empresas sejam as principais inves-tidoras neste modelo - 19% tm planos para os prximos 12 meses - em busca de melhoria da qualidade de produtos e servios, alm do au-mento de produtividade. Tambm relacionado s cidades inteligentes, o mercado de Big Data dever encerrar o ano com US$ 788 milhes de investimentos no Brasil. Ao todo, o merca-do brasileiro de TIC deve movimentar 165,5 bilhes de dlares.

A administrao pblica tambm vem in-vestindo em projetos relacionados Big Data, Cloud, Internet das Coisas e Cidades Inteligen-tes. Alm do investimento de quase meio milho da Facep no L.O.U.C.O, a Fundao de Amparo Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) tambm lanou, em abril, edital que disponibiliza entre R$ 500 mil e um milho para projetos relacionados a essas subreas de TI.

Segundo a assessoria de imprensa da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), entre 2011 e 2014, foram investidos, aproxi-madamente, R$800 milhes em contratos de financiamento e recursos no reembolsveis relacionados a temas de Internet das Coisas e Cidades Inteligentes. Em 2015, foram investi-dos, aproximadamente R$ 70 milhes.

imagem: divulgao/semob

Inaugurado em maio pela prefeitura de

Salvador, o Centro de Controle Operacional

(CCO) monitora, em tempo real, todos os

2,7 mil nibus da frota

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Modelos e Autores claro que as Smart Cities esto diretamente re-lacionadas ao uso de tecnologias para uma melhor gesto do territrio urbano. Entretanto, o conceito no se resume a um nico modelo de cidade. Para o assessor da Superintendncia de Desenvolvimento Industrial da Federao das Indstrias do Estado da Bahia (Fieb), Maurcio West Pedro, as Smart Cities so caracterizadas por seis dimenses fundamen-tais: economia, mobilidade, meio ambiente, pesso-as, qualidade de vida e governana.

Cada cidade, segundo ele, est focada em um modelo: Existem cidades sendo criadas do zero, como New Songdo; algumas focadas em solues colaborativas, outras que tm investido muito em mobilidade urbana sustentvel, como Amsterd; ou em sustentabilidade energtica, como Copenhague. Mas as cidades do Nordeste brasileiro no devem copiar modelos. Elas devem pesquisar opes que melhor resolvam os problemas de cada uma delas, afirma. Ele d o exemplo de Salvador que, como aponta, tem um srio problema que a ausncia de espaos para a caminhada segura e confortvel. Primeiro, porque uma cidade que no foi e nem est sendo projetada para pedestres. Segundo, por-que estamos em um pas tropical, temos um clima caracterizado por altas temperaturas e no temos sombras para caminhar, principalmente na Orla. So problemas prprios, caractersticos, que precisam ser pensados, afirma.

Na opinio do assessor da Fieb, as iniciativas de cidades nordestinas como Salvador, apesar de plausveis, ainda ocorrem de forma isolada. No caso de Salvador, ns temos, de um lado o Centro de Controle Operacional para monitorar a mobili-dade por parte da Prefeitura, na Orla; de outro, o Centro Integrado de Comando e Controle Regional para monitorar a segurana, por parte do Governo do Estado, no CAB. As aes deveriam se conversar, mas se do separadamente, diz.

Para ele, a agenda dos gestores muito influen-ciada pelas questes eleitorais e isso que afasta a possibilidade de um planejamento de longo prazo e articulado entre as diversas secretarias do governo municipal e estadual: A soluo para essa ques-to passa necessariamente pelo fortalecimento das instituies, comandadas por tcnicos comprometi-dos com resultados, sem imediatismos. No teremos um projeto de Cidade Inteligente sem planejamento slido que dure, no mnimo, dez anos. No d para imaginar a implantao de Smart Cities, segundo Pedro, sem uma articulao entre as empresas, a sociedade organizada e a administrao pblica. Cada esfera tem o seu papel. As empresas disponi-bilizam solues, investimento e inovao; a socieda-de organizada, inclusive em ONGs, apoia, contribui e

corrobora as iniciativas e o Governo d condies, por meio de licitaes, regras, regulando os resul-tados efetivos, complementa.

O doutorando em mdias locativas pela Uni-versidade Federal da Bahia, Adelino MontAlverne prope, em sua pesquisa, que os modelos de Ci-dades Inteligentes so diferentes, porque os au-tores so diferentes. A busca pelo autor revela uma srie de interesses: polticos e econmicos. No Rio, por exemplo, o maior centro de monito-ramento do mundo foi implantado por iniciativa da Prefeitura. Em Bzios, o modelo diferente, porque foi aplicado por uma concessionria de energia eltrica. Em Recife, o projeto de um bairro inteligente em torno do estdio construdo para a Copa 2014 partiu de uma construtora, por isso, est focado na construo de prdios inteli-gentes. As caractersticas variam muito conforme os autores dos projetos, diz.

O caso de Olinda diferente. A cidade no conta com grandes infraestruturas de TIC, no entanto, foi selecionada, em setembro de 2014, para participar da Rede de Cidades Inteligentes e Humanas, em parceria com a Unio Europeia. As cidades integrantes da rede (dos 33 munic-pios, dez so brasileiros) iro trocar experincias em inovao, e fortalecer a captao de recur-sos que viabilizem a implantao de projetos de tecnologia em cada cidade. A maioria das cidades includas da regio metropolitana e do interior do pas. E o mais importante para a rede desenvolver projetos sustentveis, que inclu-am a tecnologia, mas que visem o bem-estar da populao em primeiro plano.

De acordo com o Frum Nacional de Cincia e Tecnologia da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), cada municpio participante, poder rece-ber at 50 mil euros para a implantao do tra-balho de cidade inteligente, por meio de parceria com o Banco Mundial.

As primeiras reunies j iniciaram e, segundo o diretor de Tecnologia da Secreta-ria de Turismo, Desenvolvimento Econmico e Tecnologia de Olinda e vice-presidente de empreendedorismo e inovao da FNP, Cludio Nascimento, a experincia dos dez meses de adeso ser debatida com outros 100 prefeitos nos dias 24 e 25 dentro da Campus Party, em Recife. Ele conta que o ponto forte de Olinda a administrao colaborativa: Tudo que ocorre na cidade tem que ser acordado com os mora-dores. Temos um dilogo inclusivo, no qual a populao tem voz participa com as academias, ONGs e empresas. No momento, desenvolve-mos um projeto para cuidar do solo em conjun-to com a populao, afirma.

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Como alguns projetos na rea de turismo, que muito forte no municpio, ele ressalta que todos os patrimnios tombados so sina-lizados com placas em ingls e portugus, e que est criando um aplicativo com QR Code, o Olinda Portal do Turismo, para que as pes-soas obtenham informao dos monumentos e pontos tursticos da cidade. O nosso prin-cipal desafio, a ser discutido nos encontros da rede, descobrir maneiras de implantar conexo sem impactar os imveis tombados. Um tero da cidade tombado como patrim-nio histrico, conta.

CidAdes CognitivAsEnquanto as cidades nordestinas comeam a se planejar para se tornarem cidades inteli-gentes, a IBM surge com o conceito de Cida-des Cognitivas. Segundo Roberto Ramalho, executivo da IBM Brasil responsvel pela regio Norte/Norddeste, computao cog-nitiva hoje o principal foco da multinacio-nal. Ele explica que toda a parte de anlise preventiva com tecnologias como o Big Data, que o que vem sendo usado hoje em vrias cidades do mundo, importante, mas a empresa j est apostando na computao cognitiva. Alm de prever o que vai aconte-cer, o computador vai aprender com tudo que aconteceu. Essas informaes, armazenadas gradativamente, serviro para aes futuras. como se fosse uma inteligncia artificial, s que ainda mais avanada, pois nem toda inte-ligncia artificial consegue aprender, conta.

Ramalho citou como exemplo o tratamen-to de cncer, com o qual o Watson (nome do supercomputador da IBM) vem sendo testa-do. Imagine voc que h uma quantidade de informao absurda em relao ao cncer, em papers e publicaes cientficas no mundo inteiro. A capacidade de a mente huma-na processar tudo isso limitada. Ento, o mdico pode contar com o auxlio do Watson para produzir um bom diagnstico e sugerir o tratamento mais indicado. A mquina varre o histrico mdico do paciente, varre todas as informaes disponveis sobre o cncer e sobre os tratamentos possveis. Em seguida, sugere ao mdico um diagnstico e o melhor tratamento para o caso, explica.

claro que a deciso final ser do mdico, continua Ramalho, mas a computao cogniti-va vai ajud-lo a tomar, cada vez mais, deci-ses melhores e, eventualmente, evitar um processo ou outro que no seja to crtico. Segundo o executivo, o sistema j est dispo-

nvel. Temos projetos com vrios hospitais dos Estados Unidos. Aqui no Brasil, temos algumas discusses em andamento, mas ainda no podemos divulgar, afirmou.

A IBM foi a principal parceira da prefeitura do Rio de Janeiro, para a criao do Centro de Operaes da Ca-pital, em 2010, o maior do mundo. Graas ao centro, o Rio de Janeiro foi eleito, em 2013, a cidade inteligente do ano na Smart City Expo World Congress, feira sobre cidades inteligentes realizada em Barcelona, na Espa-nha. E, por trs anos consecutivos, foi apontada como uma das 21 comunidades mais inteligentes do mundo, pelo Inteligent Community Frum (ICF).

Tudo comeou com um Workshop sobre como fazer para prevenir coisas, que demos prefeitura do Rio, conta Ramalho. Segundo ele, a IBM conver-sa, hoje, com as principais capitais do Nordeste para implementar solues semelhantes, relacionadas ao conceito de cidades inteligentes. Apostamos na preveno de riscos, na integrao entre os diversos rgos da prefeitura e no uso de tecnologias para promover uma melhor gesto das cidades. Cada vez mais, haver sensores para indicar as coisas e tudo estar conectado ao mesmo tempo. Hoje por meio de Big Data possvel prever eventuais problemas com o trnsito, com desastres naturais, com a dis-tribuio de gua, de energia. As tecnologias esto a, e os gestores j as enxergam como necessidade, mas nem todo mundo implantou. A grande questo quem quer implement-las e quem tem condies para isso, finaliza. TI

Maurcio West Pedro, assessor da Superintendncia de Desenvolvimento Industrial da Fieb

imagem: marcelo granda/coPerPhoto/sistema Fieb

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e n t r e v i s ta

H 15 anos, o LAB 404 da Faculdade de Comunicao da Universidade Federal da Bahia pesquisa temas como cidades digitais e mdias locativas. Criado em 2000, a partir de um convnio internacional de cooperao acadmica com a Universidade de Aveiro, Portugal, o laboratrio estava focado em estudar o projeto Aveiro Cidade Digital. Aps passar por mudanas, em 2006, o tema central de interesse do Grupo passou a ser a relao entre as tecnologias digitais da Informao e Comunicao (TICS), o espao urbano e a cultura contempornea.

No ano passado, o LAB 404 ganhou um edital do Newton Fund de cooperao entre duas universida-des do Reino Unido e duas do Brasil para discutir so-

bre Cidades Inteligentes. No perodo de um ano sero realizados quatro workshops em cada uma das universidades para debater o tema. Nesta entrevista, o pesquisador do laboratrio e douto-rando em mdias locativas Adelino MontAlverne fala das expectativas para este e outros projetos, opina sobre os modelos de Cidades Inteligentes, internet das coisas e as futuras consequncias de um mundo cada vez mais conectado.

ti nordeste - conte-nos um pouco sobre esta cooperao do Newton Fund.adelino montalverne - O nome do projeto Augmented urbanity and smart technologies: how smart are our cities becoming?, que

POR PRISCIlA MAChADO

com adelino Montalverne

imagem: joseane rosa

a migrao impulsioNa o surgimENTo DE um mErcaDo DE coNsTruo DE ciDaDEs

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significa mais ou menos: Urbanismo aumentado e tecnologias inteligen-tes: o quo inteligentes as nossas ci-dades esto se tornando?. O projeto comeou em janeiro deste ano. J ti-vemos a primeira reunio na Esccia. A segunda ser em julho, na PUC de Curitiba; a terceira, aqui em Salva-dor, na UFBA. Por ltimo teremos a reunio na Inglaterra. O grupo est entrando em contato com grandes nomes da geografia, urbanismo, co-municao e da arte dos dois lugares [Brasil e Reino Unido] para debater o assunto. Durante as visitas, discuti-remos formas de cooperao entre as cidades envolvidas. E, ao final dos encontros, produziremos um conte-do e pensaremos em maneiras de estender a cooperao. ti (ne) - voc pesquisa Smart Cities h alguns anos. o que, de fato, prope a sua pesquisa?am - Em minha pesquisa eu busco atualizar o conceito de Cidades Inte-ligentes. Entender, fazer um levanta-mento dos modelos e, em cada caso, investigar quem est envolvido. A proposta a de que os modelos de Smart Cities so diferentes porque os autores so diferentes. Por exem-plo, Salvador no vai ter o mesmo modelo de outras cidades. E quem vai se envolver? Vai ser a prefeitura, a Fieb? A comunidade vai se envolver, no vai? um processo de discusso. Ver quais transformaes sociais iro ocorrer. Quem vai participar e quem ser excludo. A busca pelo autor social tambm revela interesses pol-ticos, sociais e econmicos. Enquanto o pessoal da informtica busca uma perspectiva tecnolgica, o nosso enfoque observar os reflexos sociais desses projetos.

ti (ne) - o que voc j produziu de contedo?am - Eu mapeei as cidades do mundo que se apresentam como inteligentes e que esto baseadas na utilizao de tecnologias con-temporneas como internet das coisas, big data e computao em nuvem para a realizao do proje-

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to. Algumas so mais voltadas para a sustentabilidade; outras, para a otimizao. A ideia foi ter um primeiro encontro para saber em mdia quantas existem. Eu encontrei umas 80 e h mais casos que no esto l. O mapa precisa ser atualizado com frequncia, porque novos projetos surgem a cada dia. O primeiro ponto foi identificar as cidades que se propem como inteligentes e depois adicionar os links dos sites oficiais. Por meio do mapa, voc localiza os principais projetos do mundo e, ao clicar, direcionado para a pgina oficial.

O Lab 404 tambm est lanando uma linha de e-books que sero publicados pela Edufba Editora da Ufba apresentando os temas de pesquisa de uma forma mais didtica. Ser baseada na srie O que ? O primeiro ser sobre Jornalismo mvel, o segundo, sobre poltica e internet, e o terceiro, a ser lanado no segundo semestre, ser sobre Smart Cities. Ele trar experin-cias, casos e modelos. A ideia que seja um contedo mais acessvel para que professores de outras reas, alunos, em geral, tenham um panorama sobre o tema.

ti (ne) - Quais relaes sociais voc percebe em alguns projetos?am - Vou citar o exemplo de New Songdo que, aqui no Brasil, poderia ser comparado ao do entorno do estdio para a Copa 2014, em Recife. A cidade foi construda do zero pela Coreia do Sul e prxima a um aeroporto. O que que isso envolve? A gente vai ver um processo de migrao muito grande, por causa do aquecimento. Eu vi, numa pesquisa, que 700 milhes de pessoas tero que se mudar nas prximas dcadas. At 2020, 2025, 300 milhes de chineses vo migrar do campo para a cidade. muita gente. Ento, as empresas do mercado imobilirio e de tecnologia j vislumbram este mercado e comeam a construir cidades. A ndia tem um plano de construir 100 cidades do zero, tambm por causa da migrao. Existe a um interesse imobilirio e econmico das empresas de tecnologia, que vo para as cidades oferecer toda a infraestrutura de energia, de conexo, dos sistemas que vo rodar nessa estrutura, dos sensores e da rede que ser implementada. Surge o mercado de implementao de cidades. E elas so construdas ao redor do aeroporto, porque o importante para eles o fluxo.

No caso de Bzios, o modelo aplicar energia alter-nativa, porque foi implantado por uma concessionria de energia. A cidade utilizada como Living Lab e, se as solu-es derem certo, futuramente podero ser utilizadas como modelo de negcio pelas empresas envolvidas.

J Amsterd pensa de outra forma. Para eles, uma cida-de inteligente depende da colaborao das pessoas. Ento eles fomentam que as comunidades se renam, pensem solues a serem testadas numa escala pequena. Se aquilo funciona, eles passam a aplicar em escala maior. Atual-mente, o modelo de cidade inteligente varia a partir do lu-gar e dos atores envolvidos. a prefeitura, uma empresa de energia, uma de tecnologia, ou uma de imobiliria?

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ti (ne) - Quais so os projetos que chamam a sua ateno no pas?am - Eu gostei muito do projeto de Bzios. Embora seja um balnerio com 30 mil habitantes, o consu-mo muito alto, por causa da quantidade de hotis. Com a Smart Grid voc pode produzir energia em casa por meio de placa solar, abater na sua conta e vender para a concessionria. Os contadores eletr-nicos j esto sendo testados. Voc pode desligar aparelhos eletrodomsticos a partir do smartphone, na rua. possvel acompanhar o consumo por um aplicativo. Saber o que est gastando mais, e o que gasta menos. possvel acompanhar os horrios que a energia mais barata. Ento, voc pode, por exemplo, deixar para lavar roupa quando a energia mais em conta. Ou passar ferro quando est mais em conta, j que o preo da energia varia de acordo com o horrio. A cidade tem um centro de monito-ramento, um plo de energia elica e solar. A cidade recebe visitas frequentes de pesquisadores, escolas e turistas interessados no sistema.

O Rio tem o centro de controle mais avanado do mundo. Lgico que eles tambm fazem atuao com hackatons, fomento a startups, divulgam dados abertos, mas o principal o centro de monitoramen-to. Curitiba tambm tem, mas menor.

Em Porto Alegre tem um fato interessante que a utilizao da participao. Fomentam muito mais oficinas, cursos e hackatons, talvez pela cultura de Porto Alegre caracterizada pela poltica. O estado conta com o oramento participativo, por exemplo. uma caracterstica muito forte.

ti (ne) - e no nordeste?am - Temos iniciativas como a do bairro inteligente no Recife que, me parece, estar parada. E iniciativas isoladas em outras cidades, como Salvador. Na capi-tal baiana, a SSP tem no CAB um centro de monito-ramento, mas ele muito voltado para a segurana. A prefeitura tem, em Amaralina, um centro para a mobilidade. So grupos isolados com iniciativas teis. Mas no h ainda um projeto unificado, um progra-ma. Para ser um projeto de Smart City, preciso que seja elaborado um programa com objetivos, diretrizes, metas e atores definidos. Ento, lgico, um projeto que deve envolver a prefeitura. E, pelo menos, com um nome definido e de maneira unifica-da, ainda no h iniciativas de Smart Cities na regio.

ti (ne) - fundamental que haja parceria pblico-privada para iniciar um projeto?am - No uma condio. Grupos indepen-dentes podem criar os seus projetos de cidade inteligente. preciso discutir, primeiro, qual ser o modelo, mas lgico que, em todos os casos, a prefeitura um ator muito impor-tante, porque tem meios, dados, especialistas e liderana. Ento, contar com a prefeitura essencial. Voc no consegue mudar uma fachada sem a permisso da prefeitura.

ti (ne) - voc acha que esse universo onde todas as coisas esto conectadas oferece algum perigo?am - Sem dvida, h problemas. Assistire-mos agora a uma mudana de paradigma, de contexto. Teremos um ambiente onde os objetos estaro conectados e eles sero grande maioria. At 2025, haver 50 bilhes de objetos e apenas sete bilhes de pesso-as. Se o nosso ambiente ser povoado por uma maioria absoluta de objetos conectados, ser impossvel no sofrer consequncias. E lgico que teremos preocupao sobre a privacidade. Ns agora produzimos dados. Nossos aparelhos, nossa casa, nosso carro. Dados sobre ns. E onde esses dados estaro guardados? Quem vai ter acesso? Que tipo de controle teremos sobre eles? Que tipo de uso o governo e as empresas faro? So questes a serem discutidas. Vamos entrar numa era de automatismo, na qual as coisas vo ficar sempre automticas? A tecnologia capaz de resolver tudo? Ser que daqui para frente no vamos ver cada vez mais uma busca por solues tecnolgicas para problemas que no so, necessariamente, tecnolgicos? Enfim, teremos que rediscutir as nossas relaes e aprender a lidar com isso. Por isso, a rea de Humanas tambm est se envolvendo.TI

e n t r e v i s ta com adelino Montalverne

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e d u c a o

A provada h 12 anos, a Lei 10.639/03 obriga as escolas de nvel fundamental e mdio a promoverem o ensino da histria e cultura africana e afro-brasileira. A proposta tem como objetivo reconhecer a diversidade cultural brasileira e contribuir na construo de identidades e valorizao do ser humano.

Foi na tentativa de tornar o estudo de historia e cultura mais dinmico e divertido, que, o grupo Siner-gia Games criou o projeto transmiditico Histrias da Terra Afro-Brasileira. Os trabalhos so voltados ao entretenimento do pblico em geral e visa atender a referida lei. Nossos games contribuem no sentido de trazer contedos desta cultura de forma estudada. Os jogos podem ser adotados pelas escolas e pelos professores que tenham interesse em envolver o alu-no atravs de uma linguagem prxima deles, afirma Cristhyane Ribeiro, diretora da Sinergia Games.

O projeto desenvolvido pelo Sinergia conta com diversos produtos. So quatro jogos disponveis no

POR JOSEANE ROSA

gamEs promovEm o coNhEcimENTo sobrE a culTura afro-brasilEira

APP Store e Play Store; seis histrias em quadri-nhos publicadas em duas livrarias online, iBooks-tore (Apple) e Amazon, alm do RPG, CardGame e BoardGame Omorix que tambm est dispo-nveis em verso digital. Cada jogo traz a lenda associada ao Orix a que se refere. Nas livrarias online as mesmas lendas so encontradas no formato de histrias em quadrinhos.

Projeto transmiditico conta histria de diversos Orixs

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Alunos reCebeM gAMes CoM entusiAsMo O produto trasmiditico desenvolvido pelo Sinergia Games passou pela avalia-o de jogadores durante a Semana Nacional de Cincia e Tecnologia 2014 e no Ga-meplitan 2015. Cristhyane acredita que a boa avaliao dos jogos perante os especta-dores se deve ao fato de que o gameplay semelhante ao de games populares. Alm disso, os projetos trazem histrias de personagens da mitologia afro-brasileira que, apesar de muitos j terem ouvido falar, no se conhece direito, acrescenta.

Em 2013, a empresa testou os produtos na Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia. Os games, as histrias em quadri-nhos e os quadros artsticos de arte digital ficaram expostas na Galeria de Arte da Escola pelo perodo de 30 dias. Tambm fo-ram realizadas oficinas culturais e de tecnologia, como contao de histrias, game design, RPG e roteiro para quadrinhos. No perodo tivemos a oportunidade de ver a motivao dos alunos que trabalharam com conte-do audiovisual em diferentes formatos. O envolvimento de todos foi bastante motivador e interessante, completa Cris-thyane. TI

histrias da Terra um jogo eletrnico do tipo RPG multiplayer

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Bahia se destaca com programa de capacitao de comunidades carentes

A Bahia est se destacando na capacitao de comunidades carentes, atravs dos Centros Digitais de Cidadania (CDC), implantados com o objetivo de atender pessoas sem possibilidade de acesso ao mundo digital. Cerca de 415 municpios baianos receberam 997 centros, atravs do programa Incluso Sociodigital, promovido pela Secretaria de Cincia, Tecnologia e Inovao (Secti), desde 2005. Somente na cidade de Amargosa, a 238 km de distncia da capital baiana, 400 pessoas esto sendo beneficiadas com cursos e oficinas, por meio de uma rede de computadores conectados internet banda larga. A estrutura de cada CDC formada por 10 computadores e uma impressora, com softwares livres e total acesso internet. Os centros ocupam locais variados como prefeituras, escolas, igrejas, centros comunitrios, sindicatos e organizaes no governamentais.

A iniciativa faz parte do programa Banda larga nas Escolas

Mais de 84 Mil escolas pblicas j tM internet gratuita no brasil

Mais de 84 mil escolas pblicas de ensino fundamental e mdio, espalhadas por diversas cidades do pas j contam com acesso gratuito internet. Os dados so da Associao Brasileira de Telecomu-nicaes (Telebrasil), que ressalta que, pelo menos, 66 mil dessas instituies esto na rea urbana dos municpios. A iniciativa faz parte do Programa Banda Larga nas Escolas, com recursos de internet gratuitos cedidos por empresas de telecomunicaes. O projeto foi implantado em 2008, e tem o compromisso de expandir o acesso internet por todo o Brasil e incentivar o uso das TICs na forma-o de jovens e crianas, e na capacitao profissional de educadores.

imagem: telecomunicaes do brasil

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co f f e e b r e a k por Maria ngela orlando

Este um tema to fascinante quanto traioeiro, pois tanto pode despertar o melhor do potencial interno de cada um (quando se tem um timo l-der) quanto provocar a drenagem total e absoluta das foras e energias para o trabalho (quando se tem um pssimo lder). A grande questo que a liderana, para ser efetiva, no deve ser imposta, e sim conquistada. Gosto sempre de ler sobre o tema, e num dos blogs de uma instituio de ensi-no, encontrei os atributos perfeitos para o exerc-cio da liderana com legitimidade, que transcrevo a seguir: (crditos ao Prof. Mrcio Campos da Fundao Dom Cabral)

Um bom lder d exemplo, tem carisma e humildade. Exala, naturalmente, esses quatro principais atributos, a saber:

generosidade possvel exercer uma efeti-va liderana sem que haja, alm da competncia tcnica, um genuno compartilhamento e doao de experincias visando um bem comum? Se as pessoas fossem naturalmente generosas e menos egostas do que normalmente o so, no haveria por que falar da generosidade como uma virtude e um atributo essencial da liderana.

coragem O lder no deve ser um heri, que se caracteriza pela ausncia do medo, mas sim, ad-mitir seu medo e ter a coragem de enfrent-lo. Em-bora possa no parecer, preciso coragem no s para agir, mas tambm para pensar. Ser realmente um lder pode significar, em muitas ocasies, sentir medo. No obstante, o verdadeiro lder precisa ter coragem para enfrentar os medos e conseguir reali-zar sua misso em toda sua plenitude.

maria ngela orlando formada em Informtica pela UERJ com passagem profissional pela Anixter, Adobe e Avaya. Atuou tambm na rea de treinamento corporativo, no Grupo Ibmec e na Fundao Getlio Vargas. Atualmente consultora em coaching comercial e criadora do blog zoomcotidiano.wordpress.com para publicao de crnicas.

Polidez A competncia nas aes gerenciais ser muito mais eficaz se estiver revestida de atos de polidez do que a mesma competncia revestida de grosseria e rudeza no trato das re-laes interpessoais. O lder conseguir envolver sua equipe de forma afetiva e comprometida, alcanando seus objetivos com mais agilidade e garantindo os resultados desejveis.

fidelidade Fidelidade significa, portanto, ser confivel. E a confiana o ingrediente bsico para a construo de um relacionamento saudvel entre os indivduos e, especialmente, nas equi-pes que pretendem ser de alta performance. Em outras palavras, a fidelidade a virtude de se ser o mesmo, pelo qual o mesmo existe ou resiste.

Assim, essa uma reflexo importante para quem , quer ser, ou, simplesmente, admira um bom lder. Em tempos bicudos serve para voc liderar a si mesmo tambm. Pense nisso!! Afinal, voc pode se aperfeioar aos poucos, e todas essas virtudes s podero te levar por um caminho: adiante. Sempre em frente. Adoro!!

liDeRaNa

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pRs Indica quais nibus so adaptados para acesso com cadeira de rodas.

utiliza o GPS para identificar o ponto de nibus mais prximo do usurio.

Traz mapa indicador do local exato em que o nibus est se locomovendo.

Avisa ao usurio quando o seu ponto de parada est prximo.

adaptado para deficientes visuais.

CoNtRas Painis para terminais e totens com lista e horrios das frotas ainda indisponveis na maioria dos pontos de nibus em Salvador.

No disponvel para Windows Phone.

Nmero de cidades em que o servio foi adotado ainda limitado.

Tempo de chegada do nibus no 100% preciso.

Q uem depende do transporte pblico rodovirio para se locomover pelas principais metrpoles nordestinas sabe

quais so as dificuldades recorrentes at chegar ao seu local de destino. Dentre engarrafamentos, passagens caras e veculos lotados, talvez o problema que mais incomode a populao seja o tempo de espera at a chegada dos nibus.

Para facilitar o dia a dia dos usurios de transporte pblico, a Cittati Tecnologia criou o aplicativo CittaMobi, que monitora, em tempo real, atravs de GPS, a localizao dos veculos e fornece uma estimativa de chegada do nibus at a parada onde o usurio est.

O aplicativo, disponvel para Android e iOS, in-dica, ainda, o trajeto dos veculos, as paradas mais prximas do usurio, o tempo de deslocamento e as linhas disponveis em cada ponto de parada, que so indicados em um mapa interativo.

O sistema j est disponvel em Recife, Santa Rita (Paraba) e Macei. A mais recente capital a receber o CittaMobi foi Salvador, local em que nossa equipe testou o aplicativo, que promete melhorar a vida dos usurios de transporte coletivo. TI

apliCativo pReteNDe DimiNuiR tempo De espeRa em poNtos De NibusPOR GABRIElA CIRqUEIRA

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proDuTora DE rEcifE faz sucEsso com aNimao volTaDa para criaNasPOR GABRIElA CIRqUEIRA

U m senhor barrigudo com um bigode laranja e uma cartola na cabea. possvel que, ao pensar nessas caractersticas, voc no tenha a menor ideia de sobre quem estamos falando, mas, com certeza, o seu filho e milhares de crianas do Brasil e da Amrica Latina j conhecem o personagem Bita, idealizado pela produtora recifense de contedos digitais infantis Mr Plot, criada em 2011.

Utilizando temticas aparentemente simples como o circo, animais e o fundo do mar, as animaes da produtora apresentam o mundo e as aventuras de Bita, com uma linguagem rica em detalhes, e um conte-do indito e autoral, criado pelos scios Chaps Melo e Felipe Almeida, com o apoio de uma equipe de pesso-as, que integram o projeto Portomdia iniciativa de economia criativa do Porto Digital, em Recife.

o Mundo MgiCo de bitAA primeira plataforma utilizada pela equipe da Mr Plot foi o tablet, atravs do aplicativo O Circo Mgico do Bita e, logo depois, vieram o O Circo Mgico do Bita 2 e o ABC do Bita, com o intuito de estimular o interesse das crianas pelas letras e palavras.

De acordo com Felipe Almeida, mesmo no sendo to utilizado na poca e nem o ca-minho estrategicamente mais fcil, o tablet j era uma promessa para o futuro pela atrao das crianas por tecnologia. A Mr Plot nasceu com o objetivo de produzir livros digitais para crianas. Vamos os filhos crescendo, com intimidade com as tecnologias digitais, porm sem contedo nacional de qualidade. Para fazermos a diferena, e nos comunicarmos de forma natural com as crianas, decidimos fazer historinhas autorais, fugindo da frmula mais fcil que usar o contedo j disponvel no mercado, destaca.

Em 2012, o personagem e seus amigos comeam a ganhar clipes no Youtube com o tema Bita e os Animais, e rapidamente atingem mais de 1 milho de visualizaes atualmente a maioria dos clipes j passa dos 4 milhes de acessos. O sucesso no Youtube contribuiu muito para a massificao do Bita. Hoje, temos cerca de 200 mil visualizaes por dia em diversos vdeos. mais do que a tiragem de muitos jornais impressos no Brasil. Este meio realmente fascinante, pois oferece contedo de graa para o pblico fi-nal, exibe propagandas e remunera o gerador de contedo. Todos ganham, ressalta Felipe.

O sucesso ganhou uma proporo ainda maior com a produo pela Sony Music, dos DVDs Bita e as Brincadeiras e Bita e os Animais, com pelo menos 50 mil cpias ven-didas pelo Brasil e Amrica Latina.

Das ilustraes das paredes do quarto de Bebel - filha de Chaps Melo -, Bita e sua cartola tambm chegaram ao Discovery Kids

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IMAGENS: MR PlOT

Felipe Almeida e Chaps Melo, criadores da Mr Plot

Brasil e Netflix. Os clipes da srie Bita e os animais foram lanados no canal de televiso, no dia das crianas em 2013 e, em janeiro des-te ano, no site Netflix, que j conta com mais de 50 milhes de assinan-tes espalhados por todo o mundo.

Todas as msicas tm letras e melodias prprias criadas pela Mr. Plot, um dos ingredientes da receita de sucesso da animao. Alm de ser responsvel pela criao do persona-gem e produo do contedo, Chaps Melo quem compe e canta todas a msicas, em trabalho conjunto com Vinicius Guerra e Walman Filho, par-ceiros desde o surgimento dos aplica-tivos do Bita. Alm disso, temos uma equipe super engajada de ilustradores e animadores que se superam a cada produo, defende Almeida.

futuro dA AniMAoAlm de DVDs e srie na televiso, Bita ganhou um espetculo teatral que j est em sua segunda tem-porada, por todo o Brasil, e um e-commerce licenciado com diversos produtos, como miniaturas, brin-quedos e roupas.

Segundo Almeida, ainda este ano, ser lanado um curta metra-gem chamado Mundo Bita, que mostra a origem e o encontro do senhor de bigode laranja com as crianas Lila, Dan e Tito, outros per-sonagens da animao.

O plano para os prximos dois anos produzir uma srie em de-senho animado, com 52 episdios, e lanar um DVD diferente por ano, sempre focando na qualidade de contedo para as crianas. Desde o incio, decidimos pelo caminho mais difcil: criar tudo do zero e execu-tar da melhor forma possvel. Tudo o que fazemos tem que ter quali-dade, pois, quando criamos a Mr. Plot, pensamos em nossos filhos, nos filhos dos amigos, e nos filhos de todas as pessoas. As crianas merecem qualidade e assim que trabalhamos o nosso contedo at hoje. Nosso DNA musical e vamos continuar fazendo msica para ale-grar as famlias mundo afora. TI

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acontecer, entre os dias 23 e 26 de julho, mais uma edio do campus party recife. focado em tecnologia e

cultura digital, o evento pretende dedicar cerca de 300 horas discusso de temas como inovao, criatividade,

cincia, empreendedorismo e entretenimento digital. a inteno levar atividades de capacitao para que os

interessados possam tirar suas dvidas e transformar suas ideias em uma proposta de negcios. acontecer,

durante o campus party recife, a reunio da rede brasileira de cidades inteligentes e humanas. na oportunidade,

os representantes das prefeituras sero apresentados s metodologias e aos programas de investimento para

cidades inteligentes nos estados. no espao contedos by comunidades as comunidades podero, ainda,

apresentar seus contedos para os campuseiros.

DaTa: 23 a 26 de julho de 2015

local: centro de convenes de pernambuco

ENDErEo: av. professor andrade bezerra, s/n, salgadinho, olinda-pe

iNscriEs: http://recife.campus-party.org/2015

iNvEsTimENTo: entre r$ 140 a r$ 215

acontecer em recife, entre os dias 20 e 23 de julho, o 35 congresso da sociedade brasileira de computao. o

evento visa promover e incentivar a troca de experincias entre as comunidades cientfica, acadmica e profissionais

da computao. com o tema a internet de tudo, toda observada, o evento traz em sua programao, exposies

de trabalhos cientficos, palestras, cursos e debates sobre assuntos ligados ao setor e a influncia da tecnologia na

sociedade. entre as atividades do congresso esto o seminrio de computao, o seminrio integrado de software e

hardware, as jornadas de atualizao em informtica e o concurso de teses e dissertaes.

DaTa: 20 a 23 de julho de 2015 local: centro de convenes de pernambuco

ENDErEo: av. professor andrade bezerra, s/n, salgadinho, olinda-pe

iNscriEs: http://csbc2015.cin.ufpe.br/inscricao/ iNvEsTimENTo: entre r$ 90 a r$ 530

ReCife ReCebe a Campus paRty em julho

ReCife ReCebe CoNgResso De Computao

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poweRwall: soluo susteNtvel em eNeRgiaPOR JOSEANE ROSA

V oc est em casa assistindo a um filme num final de semana e, de repente, TUM! A energia cai na sua rua. Como voc pode observar estamos muito suscetveis a este tipo de situao, mas pensando nisso que empresas de diversos setores tm desenvolvido projetos sustentveis que vo permitir que sua eletricidade seja restabelecida.

Recentemente, a Tesla, empresa conhecida por desenvolver carros eltricos, anunciou o lanamento

da Tesla Energy, um conjunto de baterias que fornece energia limpa para residncias. O primei-ro produto desenvolvido da linha o Powerwall, sistema que armazena energia eltrica obtida atravs de painis solares. O produto poder abastecer sua casa em momentos oportunos, como o descrito em cima.

Alm de ser uma alternativa nos casos de apago, a bateria tambm til em pases que cobram a mais pela energia em horrio de pico.

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Para isto, basta ligar o Powerwall e diminuir a potncia da rede tradicional.

Inspirado nas baterias usadas nos vecu-los da fabricante, o produto estar disponvel em dois modelos: um mais bsico, de 7kWh (quilowatt-hora), e outro de 10 kWh. O dis-positivo ter a garantia de 10 anos e poder funcionar em temperaturas de 20C a 43C. As primeiras unidades sero entregues at setembro, nos Estados unidos.

powerwAll pArA eMpresAsOutro projeto anunciado pela Tesla foi o Powerpack, uma outra bateria com as mes-mas caractersticas do Powerwall, mas que reservado para empresas e indstrias. Esse modelo ter a capacidade de 100 kWh, e pode ser escalado infinitamente. Algumas empresas, como a Amazon, j comearam a testar o produto.

produto esgotAdoCom poucos dias de lanados, os interes-sados j tinham reservado cerca de 30 mil unidades da Powerwall e 2.800 pacotes de energia, estes destinados a empresas. O nmero de pedidos foi tanto que a empresa comunicou aos consumidores que eles tero agora que esperar mais um ano para reali-zar uma nova reserva. TI

Assista ao vdeo do explicativo em ingls

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No dia 11 de junho aconteceu mais uma edio do Encontro de Empreendedores de Sergipe. O encon-tro, realiz