edição 9 - revista conexão comeécio

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Conexão Comércio - Mar/Abr 2013 01

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O Sindicomércio-JF completa neste mês de março 60 anos. Por isso, esta edição traz uma matéria especial sobre o sindicato que é referencia em trabalho e credibilidade em todo o estado de Minas Gerais

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Page 1: Edição 9 - Revista Conexão Comeécio

Conexão Comércio - Mar/Abr 2013 01

CAPA 60 anos

sexta-feira, 15 de março de 2013 15:31:06

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Conexão Comércio - Mar/Abr 2013 02

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Conexão Comércio - Mar/Abr 2013 03

Mensagemdo Presidente

Prezado Leitor,

Na edição anterior, comentamos a respeito de alguns assuntos de grande importância e que são fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico de nossa cidade. Foram abordados: Iluminação Pública, Comércio Ambulante e Transposição da Linha Férrea. Nesta edição, continuaremos com: Transporte Urbano, Edifícios Garagens e Hidrantes. Na próxima, Código de Posturas, Segurança Pública e Revitalização da Área Central.

O Transporte Urbano de nosso município possui uma frota nova e adequada às necessidades, porém não oferece conforto ao usuário. Alguns especialistas comentam que são necessárias campanhas de conscientização ou medidas mais contundentes para que as pessoas utilizem com maior frequência o transporte urbano. Entretanto, para que isso seja uma realidade, é necessário proporcionar mais qualidade neste tipo de transporte. Um exemplo seria a criação de linhas para ônibus seletivos, assim como existem em outros municípios, equipados com assentos confortáveis e ar condicionado. Evidentemente a tarifa seria outra, mas proporcionaria uma alternativa para aqueles que não costumam utilizar o transporte coletivo, incentivando-os a deixar seu veículo em casa. É bom lembrar, também, que o número da frota de taxis no município deveria ser revisto, pois a insuficiência numérica dos mesmos faz com que mais veículos venham para o centro da cidade. Além disso, o legislativo e o executivo deveriam rever as gratuidades praticadas, para que o usuário possa pagar apenas o valor equivalente à sua passagem, e não subsidiar passagens de outros.

É fato que o trânsito de nossa cidade está cada vez mais caótico, isto porque faltam alternativas que não foram criadas no passado. As principais vias do centro de nossa cidade possuem não só muitos veículos, mas também, muitos ônibus e diversos mobiliários que impedem um bom fluxo. Cidades de médio e grande porte, como Recife, possuem terminais para os ônibus urbanos e Edifícios Garagens espalhados na cidade. A verdade é que, em nossa Juiz de Fora, não existem incentivos por parte do Executivo ou Legislativo para que essas edificações sejam erguidas próximo ao centro. Pelo contrário, existem leis que proíbem.

Não é de hoje que o Sindicato do Comércio de Juiz de Fora questiona o número de hidrantes de nossa cidade, que são de responsabilidade do Cesama, na sua instalação, funcionamento e manutenção, e do Corpo de Bombeiros (Governo Estadual), na aquisição do material para ser instalado pelo referido órgão municipal. Com um centro comercial cercado de residências, devemos considerá-lo um elemento essencial ao combate de incêndio.

Então, diante do exposto e como disse na edição anterior, recursos para as melhorias mencionadas podem ser viabilizados . Basta vontade, atitude e foco.

Aproveito a oportunidade para fazer uma menção à matéria nesta edição que trata a respeito dos 60 anos do Sindicomércio-JF. Estamos convictos que o caminho do associativismo é o futuro da sustentabilidade das entidades representativas de todas as categorias. Deste modo, nosso trabalho é fomentar e agir com diversas ações para que o empresário do comércio possa se orgulhar de ser representado por um sindicato que possui atitudes para defende-lo em seus interesses coletivos.

Emerson Beloti de SouzaPresidente do Sindicomércio - JFVice-Presidente do Sistema Fecomércio Minas

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Receita Federal começa a receber as declarações do Imposto de Renda 2013

03. Mensagem do Presidente

06. Notas

08. Reportagem Especial - Pichações tomam conta de juiz de fora

10. CDC amplia segurança jurídica aos empresários

11. Contrato de Experiência: Suspensão e garantias de emprego

12. Nova lei obriga discriminar imposto em nota fiscal

14. O que esperar da economia brasileira em 2013

15. Prepare-se para o Sped Social

16. Receita Federal começa a receber as declarações

18. Em vigor: Lei prevê proporcionalidade de multas

19. Vendas de Páscoa aquecem o comércio de JF

20. Pesquisas apontam motivos para falta de competitividade

22. Investimento: Imóveis comerciais são um bom negócio

24. Empresas e Fornecedores: Construindo parcerias

25. Fortalecimento da marca favorece a realização de negócios

26. Atinja os objetivos de sua empresa!

28. SINDICOMÉRCIO - 60 anos pelo desenvolvimento do comércio

30. Sua empresa possui profissionais qualificados?

31. Capacitação e novas profissões

Capa - SINDICOMÉRCIO60 anos pelo desenvolvimento docomércio

Emerson Beloti de SouzaPresidente

Rui Mussel da Silva1º Vice-presidente

Oddone Villar Turolla2º Vice-presidente

Nilton Ramos da Silva3º Vice-presidente

Paulo Roberto Lopes4º Vice-presidente

Nício Fortes Garcia1º Secretário

Marcelo Rodrigues Sepúlveda2º Secretário

Carlos Alberto Martins de Pinho3º Secretário

Alexandre Tassi Brugiolo1º Tesoureiro

Gilson Guimarães Peixoto2º Tesoureiro

Zênio Fernandes Filho3º Tesoureiro

Sergio Costa de PaulaSuperintendente

Diretoria 2010 / 2014

índice

Reportagem Especial:Pichações tomam contade Juiz de Fora

16 288

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32. Idosos cada vez mais ativos contribuem para a economia

34. Novas regras para a venda e distribuição de gás de cozinha

35. Como garantir a segurança e a privacidade no mundo virtual?

36. Aumentando as vendas com anúncios na Internet

38. Entrevista com André Borges - Diretor Presidente da Cesama

40. CNC - Manual orienta atividades de ópticas

41. Fecomércio Minas participa da feira NRF Retail’s Big Show

42. SESC - Educação para formar o cidadão

43. SENAC - Mudança na gestão educacional do SENAC Juiz de Fora

44. SEBRAE - Preparados para crescer

45. O contexto atual do Planejamento Tributário

48. Diretoria do SINDICOMÉRCIO visita o Prefeito Bruno Siqueira

49. Especial - Mulheres de Negócios

50. História dos Associados

51. Novos Associados

53. Sua loja se estica bem?

Sua empresa possui profissionais qualificados?

Entrevista com André Borges - Diretor Presidente da Cesama

30 38

expediente:

conselho editorialEmerson Beloti de SouzaSergio Costa de PaulaFernanda Assis

Jornalista ResponsávelFernanda Assis - 16754/MG

colaboradores:Rubens AndradeDorival Cirne de Almeida MartinsLindomar OliveiraManoel NettoCNCFecomércio MinasSescSenacSebraeGustavo Henrique VieiraEmílio Amorim

Fontes:Jornais: Diário do Comércio, Diário Regional, Estado de Minas, Folha de São Paulo, O Globo, Sumário Econômico /CNC e Tribuna de Minas.Revistas: E-commerce Brasil, Época Negócios, Fecomércio Distrito Federal, Pacto e Senac.Sites: Administradores.com; Agência Brasil ; Agência Estado; Conjur ; Contabeis.com.br; Fecomércio Minas; Pequenas Empresas Grandes Negócios e Receita Federal.Outros: Fundação Dom Cabral, Fundação Getúlio Vargas e Fundação Nacional da Qualidade.

Imagens e Fotografias:Arquivo CesamaArquivo CNCArquivo Datafor Arquivo Fecomércio MinasArquivo Joalheria ExataArquivo Las CasasArquivo Loja GlamourArquivo M MartinArquivo Sebrae,Arquivo SenacArquivo SescWolmer Monteiro

Imagens: Shutterstock.com

Dpto. Comercial e Marketing:Ana Carolina Fernandes(32) 9198-0535

Projeto Gráfico e Editoração:ArtWork Propaganda(32) 3215-7075

Tiragem: 5.000 exemplaresImpressão: Gráfica Central

contato: Telefone: (32)3215-1317e-mail:[email protected]: www.sindicatodocomercio.org.brTwitter: @sindicomerciojfFacebook: Sindicomércio - JFEndereço: Av. Rio Branco, 2588, 5º andar – Centro - Juiz de Fora / MG

Horário de funcionamento: De segunda a sexta, 8h30 às 18h30

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notaS

Empresas de Lucro Real ou Lucro Presumi-do devem redobrar a atenção na prestação de contas à Receita Federal. Isso porque já está em operação à malha fina da pessoa jurídica, siste-ma que vai apurar automaticamente fraudes, omissões e/ou inconsistências nas declarações de contribuições previdenciárias e no cálculo de dívidas e créditos tributários das grandes empre-sas.

As informações passarão mensalmente pela malha fina. Se for constatada alguma irregulari-dade, será emitido um extrato de cobrança com os valores devidos corrigidos. Além disso, o con-tribuinte será chamado para dar explicações ao Fisco. A Receita espera fiscalizar 4 milhões de empresas através do novo sistema, ampliando o cerco contra as empresas sonegadoras.

Segundo o Índice de E-commerce do Varejo 2012 (e-Readiness), que avalia o quanto um país está preparado para transformar a internet em um canal de vendas, o Brasil cresceu 31% no grau de desenvolvimento para ampliação do e-com-merce nos últimos dois anos. Isso significa que no país o volume de mercado, bem como a infra-estrutura tecnológica e penetração dos serviços bancários vem crescendo a passos largos.

Hoje, o e-commerce brasileiro movimenta cer-ca de 10,6 bilhões de dólares por ano, colocando o país no primeiro lugar do ranking, seguido por Chile, Uruguai, México, Argentina, Porto Rico, Pa-namá, Venezuela, Colômbia, Peru e Guatemala.

Malha FIna Da RECEIta vaI FISCalIzaR 4 MIlhõES DE EMPRESaS no BRaSIl

Fonte: Folha de São Paulo

BRaSIl é o PaíS CoM MaIoR PotEnCIal PaRa o E-CoMMERCE na aMéRICa latIna

Fonte: Administradores.com

Ter o próprio negócio se tornou o principal sonho dos brasileiros com idade entre 18 e 64 anos. 43,5% dos entrevistados querem se tornar empreendedores, enquanto apenas 24,7% da população economicamente ativa deseja seguir carreira dentro de uma empresa. Outra ques-tão apontada pelo estudo é que as duas opções anteriores superam o desejo pela casa própria e por viagens. A pesquisa também mostrou que 69% dos empreendedores abriram seu negócio a partir da percepção de uma oportunidade e não por falta de emprego.

Essa pesquisa foi realizada pela Global En-trepreneurship Monitor em 69 países. Aqui no Brasil, o Sebrae em parceria com Instituto Brasi-leiro da Qualidade e Produtividade colheram as informações. Mais de 10 mil pessoas, de todas as regiões do país, participaram da pesquisa.

tER o PRóPRIo nEGóCIo é o PRInCIPal Sonho DoS BRaSIlEIRoS

Fonte: Folha de São Paulo

DoR naS CoStaS é uMa DaS MaIoRES CauSaS DE aPoSEntaRIa PoR InvalIDEz

Segundo dados do Instituto Nacional do Se-guro Social (INSS) a dor nas costas está entre as principais causas de aposentadoria por invalidez no Brasil. Entre janeiro e novembro de 2012, mais de 116 mil pessoas receberam o auxílio-doença por esse motivo. Para o presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC), Helber Montenegro, o problema vem atingindo a população cada vez mais cedo. Se-dentarismo, má postura, obesidade e fumo são apontados como os principais motivadores das dores nas costas.

Fonte: Agência Brasil

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notaS

FinanciaMento iMobiliáRio deve SuPERaR o CRéDIto PESSoal EM 2013

Com a oferta crescente de novas residên-cias e a ampliação dos limites e dos prazos para empréstimos imobiliários, a busca por recursos para financiar a casa própria tende a ser maior em 2013. Essa é a expectativa dos bancos, que vêem no crédito imobiliário um investimento mais seguro que os demais créditos pessoais. De acordo com o Banco Central, em 2012, o crédito pessoal representou 25,8% dos empréstimos, o crédito imobiliário 24,8% e o crédito automotivo 18,5%.

O mercado imobiliário vive um bom momen-to desde 2008, com a estabilidade econômica, a expansão do emprego e aumento da renda dos brasileiros, pode crescer ainda mais, pois a parcela do financiamento imobiliário no país ainda é baixa, apenas 6%. No Reino Unido, essa porcentagem chega a 84% e nos Estados Unidos 76%.Fonte: Fecomércio Minas

vEnDa DE GEnéRICoS CRESCE 17% EM 2012

O volume de unidades de medicamentos ge-néricos vendidos em 2012 aumentou 17% em comparação com 2011, chegando a 679,6 mi-lhões, um crescimento mais lento do que nos anos anteriores. Contudo, em valores, a venda de genéricos movimentou R$11,1 bilhões em 2012, resultado 40,6% maior que em 2011. Ape-sar da tímida expansão, o segmento fechou o ano com 26,3% de participação de mercado em unidade, 1,4 pontos percentuais a mais que no ano passado.Fonte: Agência Estado

errata:Na edição 7, box matéria “Como contratar um trabalhador temporá-

rio”: onde se lê “Indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, correspondente a 1/12 (um doze avos) do pagamento recebido, que substituiu o FGTS”, o correto é: Indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, correspondente a 1/12 (um doze avos) do pagamento recebido e, foi substituída pelo FGTS.

Na edição 8, entrevista com Eustáquio Norberto: “O direito à conta-gem da prescrição de débitos tributários nos termos do Código Tributá-rio Nacional, ou seja, após cinco anos do prazo em que deveriam ter sido cobrados ou iniciada a sua cobrança e não a partir da ciência do fato pela repartição fazendária, como proposto.”

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RePoRtageMESPECIal

PIChaçõES toMaM Conta DE JuIz DE FoRa

O vandalismo vem tirando o sono dos juizfo-ranos. As pichações estão por toda a parte, prin-cipalmente na região central e sul, trazendo pre-juízos aos comerciantes e moradores locais. Os pichadores, em nome da vaidade, deixam suas marcas nas portas, portões, paredes e garagens, público ou privado, demonstrando total desres-peito em relação ao patrimônio alheio. Apesar de gerar indignação, estes atos ainda não são denun-ciados pela população.

Em Juiz de Fora, a Lei Municipal nº 9.379/1998, prevê ações para a proteção dos bens públicos. A mesma estabelece multas e advertências aos infratores, além de obrigá-los a reparar os danos causados em até cinco dias. Outra Lei nº 11.221, sancionada em 2006, proíbe a venda de sprays para menores de idade. Por serem brandas, as punições não estão surtindo o efeito desejado, deixando a população com o sentimento de im-punidade.

Para discutir o problema, a Câmara Municipal de Juiz de Fora promoveu no último dia 19 de fe-vereiro uma audiência pública que contou com a participação dos vereadores, representantes da Polícia Militar, Civil e Guarda Municipal, comer-ciantes, populares e integrantes do movimento hip hop. A reunião foi convocada pelo vereador Rodrigo Mattos, que desenvolveu um vídeo para mostrar a situação da cidade. “É preciso tomar providências para resolver esta situação. Na mi-nha opinião, a punição para esse tipo de infração deve ser mais dura, porém de cunho educativo”.

O Sindicomércio-JF, em favor dos comercian-tes, participou e teve a palavra durante a audi-

ência. “As pichações estão sujando e des-valorizando o centro comercial de Juiz de Fora. Os lojistas até tentam recuperar suas fachadas, porém, é inútil, pois os pichadores logo voltam. O Sindicomér-cio está ciente do problema e, por solidariedade ao senti-mento de indignação dos empresários, se propõe a discutir soluções e apoiar as autoridades no que for preciso”, declarou o supe-rintendente do Sindico-mércio-JF, Sergio Costa de Paula. O presidente da As-sociação Juizforana de Hip Hop, João Batista Medeiros, também expôs sua opinião. “Não basta punir, é preciso encaminhar estes jovens para projetos sociais, a fim de que eles possam aprender a arte do grafite”.

“Cabe a Polícia Militar combater e coibir qual-quer tipo de infração que cause dano ao patrimô-nio público e privado. Porém, sem uma denúncia ou um boletim de ocorrência, nada podemos fa-zer, a não ser em caso de flagrante”, afirma o res-ponsável pela 30ª Companhia da Polícia Militar, Capitão Marcelo Monteiro de Castro. Segundo ele, a Polícia Militar está focada em ações preven-tivas para conscientizar a população. “Acredito que o projeto Olho Vivo vai ajudar a coibir e iden-tificar os infratores”.

O projeto ‘Olho Vivo’ é um sistema de monito-ramento integrado, formado por 58 câmeras de vídeo que serão instaladas em oito bairros da ci-dade ainda neste primeiro semestre. Centro, Alto

DISCuSSõES

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RePoRtageMESPECIal

dos Passos, Bom Pastor, São Mateus, San-ta Luzia, Manoel Honório, São Pedro e Benfica serão os pri-

meiros bairros contemplados, justamente os mais prejudicados

com as pichações.Para o delegado José Márcio Car-

neiro, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora, a falta de denúncias prejudica as investigações e a identificação dos infratores. “Normalmente, o medo de retaliação inibe as denúncias. O crime só é investigado quando há o interesse da vítima”, explica. Outra dificulda-de encontrada pela Polícia Civil diz respeito ao perfil dos infratores, jovens entre 15 e 35 anos. “Quando o infrator tem mais de 18 anos, ele é en-quadrado no artigo 65 da Lei Federal nº 9605/98 que discorre sobre crimes ambientais. A pena é de multa mais três meses a um ano de detenção. Se o patrimônio é um prédio tombado, a pena aumenta para multa mais seis meses a um ano de detenção. O problema é quando o infrator é menor de idade. Neste caso, a Polícia Civil só pode encaminhá-lo para a Vara da Infância e Ju-ventude, onde os pais serão chamados para res-

ponder e se responsabilizar pelo delito do filho”, afirma. Por fim, o delegado ressalta que esse tipo de crime é considerado pequeno delito, praticado por jovens de diferentes classes econômicas, que buscam apenas o status social.

O Ten. Cel. da Polícia Militar, chefe de Depar-tamento da Guarda Municipal, Almir Cassiano de Almeida, também esteve presente na audiência pública. Segundo ele, este foi o primeiro passo para uma ação conjunta entre as equipes de se-gurança. “A Guarda Municipal é responsável pela proteção dos bens, serviços e instalações do mu-nicípio. Nossa ação se restringe aos espaços pú-blicos da cidade como os parques, por exemplo. Podemos apoiar as ações da Polícia Militar, desde que solicitados. É preciso que a população enten-da os limites de cada instituição”. Atualmente, a Guarda Municipal está realizando iniciativas de cunho educacional nas escolas municipais, atra-vés do Grupo de Prevenção e Educação nas Esco-las (GAPE).

Como foi apresentado nesta reportagem, a denúncia é o primeiro passo para coibir a ação destes infratores. Tanto a Polícia Militar, quanto a Polícia Civil e a Guarda Municipal têm telefones para receber denúncias. São eles:

Só com o apoio de toda a população consegui-remos proteger nossa cidade do vandalismo.

Arquivo Sindicomércio

Arquivo Sindicomércio

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Coluna diReito e EMPRESa

Depois de doze anos de espera, a Lei nº 13.515 de 2000, que instituiu o Código de Defesa do Con-tribuinte (CDC), foi enfim regulamentada através do Decreto nº 46.085, de novembro de 2012. O código proporcionará mais segurança jurídica aos contribuintes mineiros nas relações com o fisco estadual em suas atividades empresariais cotidia-nas.

Essa norma jurídica tem extensa composição e diversos assuntos que são tratados separa-damente: disposições preliminares, direitos do contribuinte, proteção, informação e orientação, concessão de benefícios e incentivos fiscais, nu-lidades e práticas abusivas, sistema estadual de defesa do contribuinte e reparação de danos pa-trimoniais e morais.

Aumentar a segurança jurídica aos contribuin-tes é um dos assuntos mais importantes relacio-nados no Código. Isto porque, devido às garantias previstas na norma citada acima, os empresários poderão exercer suas atividades com a certeza de que há um órgão que os defenderão frente ao Fisco, sendo constituído pela Câmara de Defesa do Contribuinte (CADECON) e pelos Serviços de Proteção dos Direitos do Contribuinte (DECON). No CADECON e do DECON, os contribuintes po-derão apresentar reclamações contra servidores que cometam atos arbitrários.

Dentre os direitos previstos no Código, temos também:

- Acesso aos dados e informações de interesse do contribuinte, registrados nos sistemas de tri-butação, arrecadação e fiscalização;

- A efetiva orientação sobre procedimentos administrativos;

- Prerrogativa de o contribuinte poder recusar a prestar informações por requisição verbal;

CDC aMPlIa SEGuRança JuRíDICaaoS EMPRESáRIoS

Rubens andradeRubens Andrade Advogados

- Proteção contra o exercício arbitrário ou abu-sivo do poder público nos atos de constituição e cobrança de tributo;

- Educação tributária e orientação sobre os processos administrativos;

- Ampla defesa no processo administrativo e judicial;

- E a possibilidade de se comunicar com advo-gado ou entidade de classe durante ação fiscal.

Neste sentido, através das garantias previs-tas no Código de Defesa do Contribuinte de Mi-nas Gerais, a organização fazendária estadual deverá se preocupar não só com o decorrer dos processos administrativos, como também com a maneira de proceder eventual autuação e, prin-cipalmente, com a educação e prestação de in-formações para os contribuintes. Dessa maneira, será favorecido o bom andamento das obrigações tributárias estaduais, aumentando a transparên-cia nas relações entre fisco e contribuinte.

Por fim, afirma-se que a oportunidade entre-gue aos empresários por meio do Código de De-fesa dos Contribuintes Mineiros é ímpar, poden-do ser considerada uma grande vitória. Ele é de suma importância para resguardar seus direitos junto à administração fazendária a fim de evitar abusos por parte do Fisco Estadual, bem como conhecer suas obrigações tributárias de maneira clara e simplificada. Isso vai garantir que elas se-jam corretas e justas, para que possam cumprir os contratos com a segurança e certeza de que praticou o ato corretamente.

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Conexão Comércio - Mar/Abr 2013 11

Coluna advogado

Dorival Cirne de almeida MartinsEscritório Dorival Cirne e Longotano

Advocacia Associada

Nos termos do art. 472, § 2º, CLT, “nos con-tratos por prazo determinado, o tempo de afas-tamento, se assim acordarem as partes interessa-das, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação”.

Em virtude de tal regramento, o afastamento do empregado, durante a vigência do contrato de experiência, inclusive em gozo de benefício pre-videnciário ou acidentário, só não será computa-do no período total de vigência, se houver ajuste entre as partes contratantes. Como, na prática, o empregador não ajusta tal cláusula, mesmo com o afastamento do empregado o contrato continua sua vigência normal, vindo a se extinguir no ter-mo ajustado. Ao retornar ao trabalho, o empre-gado não fará jus à continuação de seu contrato pelo período que faltava (a partir de seu afasta-mento até o termo final), fazendo jus aos direitos rescisórios computados até a data de afastamen-to que, na hipótese de doença abrange os 15 pri-meiros dias conforme regra contida na Lei previ-denciária nº 8.213/91.

Até 24 de setembro de 2012, nenhuma das modalidades de garantias provisórias de emprego (inclusive gestante ou decorrente de acidente do trabalho) permitia a automática prorrogação do prazo ajustado no contrato de experiência. Assim, mesmo que uma empregada se tornasse gestan-te durante a vigência do contrato de experiência, seu contrato poderia terminar no prazo ajustado, sem que o empregador fosse obrigado a respei-tar o período da garantia (desde a confirmação da gravidez até 05 meses após o parto – art. 10,II,b, do ADCT). No mesmo diapasão, se um emprega-do se afastasse pelo INSS em virtude de aciden-te do trabalho durante a vigência do contrato de experiência, ao obter alta médica e retornar ao trabalho, poderia encontrar seu contrato extinto, não estando o empregador obrigado a manter o emprego durante 12 meses após a alta, conforme estabelece o art. 118, da lei nº 8.213/91.

Após 25 de setembro de 2012,com o acrésci-mo do item III à Súmula nº 244 do TST, e do item III à Súmula nº 378 do TST, houve ostensiva transfor-mação do entendimento anterior, no sentido de dar concretude a princípios e regras constitucio-nais relativas à condição da gestante e do traba-lhador acidentado. Assim, a partir da data retro, a empregada gestante, no curso do contrato de ex-periência, tem direito de continuar a prestação de serviços, mesmo após o advento do termo ajusta-do (máximo de 90 dias), até o 5º mês após o par-to. Da mesma forma, o empregado afastado por acidente do trabalho, ao retornar do INSS com alta médica, tem direito à continuidade de seu contra-to de trabalho até o implemento do período de garantia de emprego, ou seja, até 12 meses após o retorno, quando seu contrato de trabalho será extinto.

Quais os efeitos do afastamento do empre-gado durante a vigência do contrato de ex-periência?

contRato de eXPeRiÊncia: SuSPEnSÃo E GaRantIaS de eMPRego

as garantias de emprego influenciam no tér-mino do contrato?

Page 12: Edição 9 - Revista Conexão Comeécio

Conexão Comércio - Mar/Abr 201312

Entra em vigor a partir de 10 de junho de 2013 a Lei nº. 12.741/2012 publicada no Diário Oficial da União no dia 10 de dezembro de 2012 que obriga as empresas a informar os percentuais de impos-tos que incidem no preço final de cada mercadoria ou serviço comercializado.

A lei é uma aspiração popular que teve início em 2007, a qual reuniu aproximadamente 1,56 mi-

lhões de assinaturas coletadas pela campanha nacional de Olho no Imposto,

da Associação Comer-cial de São Paulo.

Entre os tributos que deverão ser informados ao consumidor estão ICMS (Imposto so-bre Circulação de Mercadoria e sobre Presta-ções de Serviços de Transporte Interestadual e

Intermunicipal e de Comunicação),

ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer

Natureza), IPI (Imposto sobre Produtos Indus-

trializados), IOF (Imposto Sobre Operações de Crédito,

Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Imobiliários),

nova lEI oBRIGa DISCRIMInaR IMPoSto EM nota FISCal

ColunaRH

PIS/Pasep; Cofins (Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social) e o imposto que in-cide sobre a comercialização e importação de deri-vados de petróleo.

A nova legislação exige que as notas fiscais dis-criminem no preço dos bens, produtos e serviços o percentual e o valor aproximado, em reais, de cerca de sete impostos: o municipal ISS, estadual ICMS, e outras cinco tributações federais (IOF, IPI, PIS/Pasep. COFINS e CIDE). Já o imposto de impor-tação deve ser exibido apenas se representar mais de 20% (vinte por cento) da carga tributária total.

No caso dos serviços financeiros, as informa-ções sobre os tributos deverão ser colocadas em tabelas fixadas nos pontos de atendimento, como agências bancárias. O IOF deverá ser discriminado somente para os produtos financeiros, assim como o PIS e a Cofins, somente para a venda direta ao consumidor. A lei também estabelece que a nota fiscal deverá trazer o valor da contribuição previ-denciária dos empregados e dos empregadores sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto forneci-do ao consumidor.

Sempre que os produtos forem fabricados com matéria-prima importada que represente mais de 20% (vinte por cento) do preço de venda, os valo-res referentes ao Imposto de Importação, ao PIS/Pasep e à Cofins incidentes sobre essa matéria-prima também deverão ser detalhados.

A empresa que descumprir a lei pode ser en-quadrada no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), que prevê sanções como multa, suspen-são da atividade e cassação da licença de funcio-namento.

Coluna DocontadoR

lindomar oliveiraPrime Consultoria Empresarial

Page 13: Edição 9 - Revista Conexão Comeécio

Conexão Comércio - Mar/Abr 2013 13

pinho 2

quinta-feira, 14 de março de 2013 09:50:55

Page 14: Edição 9 - Revista Conexão Comeécio

Conexão Comércio - Mar/Abr 201314

unIvERSoJuRíDICo

O que esperar da economia bra-sileira em 2013?

Depois da tradicional quei-ma de estoques no princípio do

ano, o comércio dá início ao planejamento de ações

para impulsionar as vendas em 2013. Mas o que esperar da economia brasi-leira neste ano?

Após o fraco desempenho de 2012, em que o nível de atividade econômica cresceu menos de 1%, espera-se que o PIB brasileiro retome o crescimento e feche o ano entre 3,0 e 3,5%. De acordo com a divisão econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor de serviços será o maior responsá-vel pela expansão do PIB em 2013, o que já acon-teceu no ano passado, quando o setor contribuiu com 68% do PIB, seguido pelo comércio com 11%, aproximadamente.

Segundo um estudo, baseado na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, a expectati-va de crescimento do comércio varejista para este ano é de 7,5%. Um ritmo moderado, porém con-siderado positivo se comparado com incremento das vendas em 2012 (8,4%). O fator, que irá com-provar ou não essa estimativa, será a queda do ní-vel de inadimplência dos consumidores, esperada para o segundo semestre.

o QuE ESPERaR Da EConoMIa BRaSIlEIRa EM 2013?

Em relação ao mercado de trabalho, espera-se que o mesmo mantenha o ritmo de 2012, geran-do cerca de 1,7 milhões de novas oportunidades. Ainda de acordo com a pesquisa, o comércio se destacará neste quesito, sendo responsável por 26% do total de novos empregos.

Sem dúvida, a grande preocupação dos eco-nomistas brasileiros neste ano será a inflação, que promete ser a maior dos últimos anos, com valores entre 5,5% a 6%. O fim das desonerações tributárias sobre os preços dos bens duráveis, jun-to com o reajuste do preço dos combustíveis e a desoneração do custo da energia elétrica podem justificar esse aumento. Para a CNC, o Índice Na-cional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fica-rá entre 5,0 e 5,5%.

De acordo com o economista Lourival Batista Oliveira Jr., o controle da inflação precisa ser re-visto, pois ações pontuais não vão resolver o pro-blema. “O governo brasileiro está ‘tampando o sol com a peneira’. Não adianta desonerar as folhas de pagamento de um lado e criar ou aumentar im-postos de outro. O que precisa ser feito é diminuir o ‘Custo Brasil’, investindo pesado em pesquisas para o desenvolvimento de técnicas e equipamen-tos mais eficientes. Reduzir os custos com a logís-tica, além de estratégico, é crucial para diminuir os custos da produção brasileira, tornando seus produtos mais competitivos tanto no mercado in-terno quanto no mercado externo”, conclui.

notíCIaS

InFlaçÃo

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Conexão Comércio - Mar/Abr 2013 15

notíCIaS

O SPED (Sistema Público de Escrituração Di-gital) é um programa do Governo Federal que une diversos projetos como Escrituração Fiscal Digital e Escrituração Contábil Digital com o ob-jetivo de criar um grande banco de dados fiscal e contábil. Uma vez instituído, o SPED vai integrar as diversas autoridades tributárias, bem como aprimorar seu controle no combate as fraudes. Esse processo vem sendo implementado desde 2006 pelo fisco. A próxima etapa, o SPED Social, é considerada por muitos especialistas a maior e mais complexa de todas.

O SPED Social ainda está em fase de desen-volvimento. Entretanto, devido sua abrangência e ao número de exigências, este assunto pre-cisa ser tratado desde já como prioridade. Ao contrário dos anteriores, o SPED Social também inclui as empresas do MEI, do Simples Nacional e até mesmo os empregadores domésticos, além das empresas de Lucro Real e Lucro Presumido.

Marileide Brandão, gerente de relacionamento da Prosoft, fala sobre o desenvolvimento do software. “Recentemente, o Governo Fede-ral decidiu adiar para 2014 a implementação do SPED Social. Isso foi necessário porque a maioria das empresas não está preparada para fornecer informações detalhadas sobre questões traba-lhistas e previdenciárias ao fisco”.

“Com o rigor da fiscalização, a falta de con-

trole administrativo será o maior desafio dos pe-quenos empresários”, afirma o sócio proprietário da JMS Consultoria Empresarial, Rodrigo Lima, que acrescenta: “o SPED Social vai impor prazos rígidos, que se não obedecidos, vão gerar multas. Por isso, o empresário terá que rever seus proces-sos administrativos”.

Confira abaixo algumas mudanças que serão estabelecidas pelo SPED Social:

1. A prestação de contas das obrigações aces-sórias trabalhistas e previdenciárias será unificada pelo SPED Social. Assim, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Caixa Econômica Federal e a Previ-dência Social terão acesso às mesmas informa-ções.

2. A folha de pagamento será padronizada.3. O livro de registro se tornará

digital.4. Não será possível realizar ou

desfazer contratos com datas retro-ativas. O empregador deverá infor-mar com antecedência a necessida-de de admitir novos colaboradores.

Para a contadora Amanda Bonfim, do escri-tório Globo Ético, o SPED Social vai acabar com a flexibilidade informal existente entre patrões e empregados. “Os empresários precisam estar atentos e levar a sério o SPED Social, pois as esfe-ras de fiscalização (municipal, estadual e federal) estarão mais integradas do que nunca para coibir fraudes e irregularidades. Será preciso mudar a cultura organizacional da empresa, bem como es-tar ciente das obrigações fiscais. A qualidade das informações que o contador passa ao fisco depen-de exclusivamente da capacidade e cuidado que os empresários têm em gerenciar as informações e documentos enviados a ele. Por isso, meu con-selho aos empresários é que procurem se infor-mar desde já, para que as mudanças aconteçam de forma natural e gradativa”.

PREPaRE-SE PaRa o SPED SoCIal

“O SPED é a alma das pessoas jurídicasna mão do físico”

Sebastião Luiz G. dos Santos

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Conexão Comércio - Mar/Abr 201316

A declaração do Imposto de Renda (IR) da pes-soa física 2013 (ano-base 2012) já começou. O pra-zo para entrega termina no dia 30 de abril. A Receita Federal (RF) espera receber 26 milhões de decla-rações este ano, um milhão a mais que em 2012. Segundo Joaquim Adir, supervisor da SRF, esse au-mento se deve a maior formalização no mercado de trabalho e também ao crescimento da renda dos brasileiros.

Neste ano, todas as pessoas que receberam mais de R$24.556,65 em 2012 devem declarar seus ren-dimentos, fazendo a opção pela forma completa ou simplificada. A contadora do escritório Athos, Patrí-cia Cristina Fonseca, aconselha aos contribuintes si-mular as duas formas de declaração, para saber qual é a melhor opção. Ela lembra que para a Receita Fe-deral o que vale é o rendimento bruto e não líquido. Outra questão que não pode passar despercebida é o imposto retido na fonte. “Aquele trabalhador que, durante o ano de 2012, teve algum desconto do IR na sua folha de pagamento, deve declarar sua renda, independentemente do valor. Afinal, esta é a única forma para tentar receber a quantia retida na fonte”.

O programa do Imposto de Renda 2013 traz al-gumas novidades. Na forma completa, na parte dos rendimentos, não será necessário inserir o CNPJ da empresa, se este já constava na declaração 2012. Dados sobre pagamentos efetuados a escolas e/ou planos de saúde também poderão ser importados-da última declaração. Será necessário apenas pre-encher o campo de valores, uma vez que o mesmo varia de ano para ano.

É fundamental que o contribuinte fique atento a todos os detalhes para não cair na malha fina. Esquecer de incluir a renda dos dependentes, não declarar o recebimento de heranças (dinheiro, apli-cações financeiras e/ou imóveis) e fazer deduções acima do limite são os erros mais comuns. Pesso-as acima de 65 anos, com renda mensal superior a R$1.313,69, também precisam declarar seus rendi-mentos. Veja a seguir a lista com itens que podem ser deduzidos no IR 2013:

É valido lembrar que na declaração completa não há limites de deduções, mas na forma sim-plificada, que implica a substituição de todas as demais deduções por um desconto fixo de 20%, o valor máximo é de R$14.542,60. O contador An-tônio Pires Guerra, do escritório Polisseni, faz um alerta aos contribuintes que optarem pela forma simplificada. “Com a modernização do sistema e a facilidade de cruzar informações, em 2014, todos os optantes pela forma simplificada receberão da Receita Federal sua declaração semi pronta. Isso significa que no ano que vem, a maioria dos con-tribuintes terá apenas que aprovar e/ou corrigir

Receita FedeRal CoMEça a RECEBER aS DEClaRaçõES Do IMPoSto DE REnDa 2013

notíCIaS

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as informações dadas pelo Fisco. Por isso, a de-claração desde ano merece uma atenção espe-cial dos contribuintes”. O contador acredita que este novo sistema será mais efetivo para os assa-lariados em geral, sendo de difícil ajuste para os empresários e profissionais liberais, uma vez que seus rendimentos são variáveis.

Para a contadora Ana Paula Cintra, da Indica Assessoria Contábil, o mais importante é não dei-xar para última hora. “O contribuinte precisa en-tender que a Declaração do Imposto de Renda é

uma obrigação anual, que pode ser facilitada com a simples organização de documentos e compro-vantes ao longo do ano. Quem declara primeiro, recebe sua restituição logo nos primeiros lotes. Mesmo com essa vantagem, 80% dos contribuin-tes deixam para entregar as declarações nos úl-timos 10 dias. Quem não cumprir o prazo (30 de abril de 2013) terá que pagar uma multa 1% ao mês, sendo o mínimo de 165,74 e máximo de 20% do imposto devido”. Se ainda restam dúvidas de como declarar sua renda, consulte um contador.

Tabela para cálculo mensal do Imposto de Renda Pessoa Física,

exercício 2013, ano calendário 2012

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Com a recente apro-vação da Lei Federal nº 12.766/2012, as empresas que, por algum motivo, descumprirem o prazo de entrega das suas obrigações acessórias receberão multas com valor condizente ao seu porte. Isso significa pro-porcionalidade e justiça no tratamento das micro e pequenas empresas. Obrigações acessórias são todas as informações contábeis, fiscais e previ-denciárias que uma empresa deve declarar aos órgãos fiscalizadores municipais, estaduais e fe-derais, que podem ser mensais ou anuais.

No ano passado, o atraso ou a não apresen-tação das informações exigidas pelo Fisco resul-tavam em multas de R$5.000,00 a todas às em-presas, independentemente de seu porte. Com a nova lei, as multas variam entre R$100,00 e R$1.500,00. Veja abaixo a tabela com os valores das multas de acordo com o enquadramento das empresas:

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eM vigoR:lEI PREvê PRoPoRCIonalIDaDE DE MultaS DE aCoRDo CoM o PoRtE DaS EMPRESaS

Vale ressaltar que essas multas são aplicadas por mês-calendário ou fração de atraso, ou seja, seu valor é multiplicado pelo número de meses em atraso. Outra importante questão diz respei-to ao não atendimento das intimações expedidas

pela Receita Federal. Tal comportamento gera multa de R$1.000,00.

A prestação de relatórios com informações inexatas, incompletas ou omissas também trará conseqüências ao bolso dos empresários, que te-rão que pagar multa de 0,2% sobre o faturamento do mês anterior ao da entrega, cujo valor não po-derá ser inferior a R$100,00. Cabe ressaltar que as empresas optantes pelo regime de tributação do Simples são beneficiadas com 70% (setenta por cento) de desconto quando da aplicação de multa.

A redução das multas não pode ser entendi-da pelos empresários como um prazo a mais para entregar as declarações ao Fisco. A empresa que possui uma gestão administrativa eficiente, não deixa para última hora o cumprimento de suas obrigações acessórias.

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vEnDaS DE PáSCoa aQuECEM o CoMéRCIo DE JF

A corrida pelos ovos de páscoa já começou. Quem não se apressar pode não encontrar o produto que deseja. Neste ano, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocola-tes, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abi-cab) a produção será de 18 mil toneladas de chocolate aproximadamente. Para atender as expectativas das crianças, a indústria investiu em ovos com personagens de desenhos e pro-gramas infantis.

Além dos tradicionais ovos de chocolate e caixas de bombons, os consumidores terão a disposição produtos de edição limitada, produ-zidos especialmente para a data como bombons finos, barras de chocolate recheadas, colomba pascal, entre outros.

A expectativa é que as vendas mantenham no mesmo ritmo que no ano passado ou apresentam um pequeno crescimento, mesmo com o reajuste de 5 a 8% no preço das mercadorias. Sem dúvida, o lojista que for mais criativo ou tiver a melhor estratégia de venda vai sair na frente da concor-rência.

Segundo pesquisa encomendada pelo Sindico-mércio, a maioria dos consumidores (55%) fica-rão atentos as promoções, outros 25% buscarão a variedade de produtos. Propagandas na mídia (TV, jornal, internet e radio) podem influenciar 12% dos consumidores na hora da compra.

tíQuEt MéDIo

A pesquisa também perguntou aos entrevista-dos quanto eles estão dispostos a gastar com a Páscoa neste ano. 24% disseram entre R$30,00 e R$50,00 e outros 24% de R$50,01 até R$100,00. O pagamento em dinheiro continua sendo me-lhor opção para a grande maioria dos entrevista-dos (70%). Entretanto, 25% ainda vão pagar suas compras através do cartão de crédito.

MoviMento

Apesar das vendas aumentarem gradativa-mente ao longo da quaresma, os lojistas esperam um aumento significativo só nos dias que ante-cedem a data. O movimento deve se concentrar principalmente no período da tarde, pois foi o ho-rário escolhido por 48% dos entrevistados. O im-portante é sempre planejar as compras para que ninguém fique sem presente na Páscoa.

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PESQuISaS aPontaM MotIvoS PaRa Falta DEcoMPetitividade

No mundo globalizado, a palavra de ordem para se manter no mercado é ser competiti-vo. Há muitos anos, as empresas brasileiras vêm buscando alternativas para superar a falta de competitividade em relação aos produtos importados, que estão cada vez mais acessíveis ao consumidor final. Tribu-tação, legislação trabalhista, infraestrutura e burocracia são os principais obstáculos enfrentados pelos empresários, segundo a pesquisa “Custos Sistêmicos e a Compe-titividade nas Organizações Brasileiras”, di-vulgada pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

De acordo com o estudo, a carga tributária é a maior dificuldade para 29% dos entrevistados, seguido pela legislação trabalhista (14%), infra-estrutura (13%), burocracia (13%), educação pú-blica e privada (12%) e corrupção (9%). Quando questionados sobre qual problema deve ser tra-tado como prioridade, 33% dos entrevistados apontaram a corrupção. Isso mostra o quanto os empresários estão preocupados com a concor-rência desleal.

O peso dos impostos ficou em segundo lu-gar, com 29%. Em terceiro, aparece a educação pública e privada, com 15%, indicando a falta de capacitação da mão de obra; e em quarto lugar a reforma da legislação trabalhista, considerada como prioridade para apenas 8% dos entrevis-tados. Esse baixo percentual mostra o descrédi-to dos empresários em relação às mudanças no regime trabalhista, mesmo considerando tal fator como o segundo maior obstáculo no desenvolvi-mento dos seus negócios.

Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Estatística do Trabalho dos Estados Unidos apresenta em números o que os empresários já sentem no bolso. O estudo apontou o Brasil com a mão de obra mais cara frente aos seus princi-pais concorrentes. Atualmente, o custo com o tra-balhador chega a 32,4% do faturamento da em-

presa, sem contar os benefícios extras que pesam na folha de pagamento. Veja no gráfico, com o custo da mão de obra dos principais concorrentes comerciais internacionais do Brasil.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), também desenvolveu outro estudo para calcular o custo do trabalhador para as empresas brasileiras. Segundo o Centro de Microeconomia Aplicada da FGV, o custo médio do trabalhador pode chegar a 183% do salário que ele recebe da empresa. De acordo com o levantamento, o valor final não deriva apenas dos encargos, mas de um conjunto de obri-gações acessórias, incluindo benefícios negociados, burocracia e até gestão do trabalho.

Com os altos custos da mão de obra, muitos em-presários optam pela sonegação de impostos para reduzir seus custos. O caso mais comum de sone-gação é o registro de funcionários com salários mais baixos, pagando a diferença “por fora”. Isso, além de ser um crime fiscal, que acarreta processos judiciais e multas pesadas às empresas, prejudica o funcio-nário, que na necessidade de usufruir de um direito trabalhista como auxilio doença e/ou maternidade, receberá apenas o valor descrito na carteira de tra-balho, sem esquecer o prejuízo à sua futura aposen-

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tadoria. Vale lembrar que, com a implanta-ção do SPED Social, sonegações dessa natureza ficaram in-sustentáveis, pois o Fisco terá em suas mãos todo tipo de informação trabalhista e previdenciária.

Outra questão que aumenta consideravelmente os custos das empresas e dos seus produtos é a lo-gística. Segundo o Núcleo CCR de Infraestrutura e Logística, da Fundação Dom Cabral (FDC), 13,1% da receita bruta das empresas é comprometida com a logística.

A pesquisa apontou que o transporte de longa distância é o que mais pesa no custo logístico do país, participando, em média, com 38% do total, seguido por armazenagem (18%), distribuição urba-na (16%) e portos/aeroportos (13%). As más condi-ções das estradas, falta de intermodalidade entre os meios de transportes, restrições de carga e descarga nos centros urbanos e a burocracia governamental podem aumentar ainda mais estes custos.

Para o gerente regional do Sebrae, João Roberto Mar-ques Lobo, respon-sável pela região da Zona da Mata mi-

neira, existem outros fatores que explicam a baixa competitividade das empresas brasileiras: falta de estratégia adequada para atingir o mercado consu-midor, falta de inovação para otimizar os produtos/serviços e leis regulatórias que combatam a con-corrência desleal. Ainda segundo ele, as principais consequências da baixa competitividade são: perda dos melhores mercados consumidores e baixa lu-cratividade.

Assim, diante de tantos números e informações, precisamos refletir sobre algumas questões, para a partir delas tirar conclusões: Como anda a sustenta-bilidade das empresas brasileiras? O que o governo tem feito para proteger e expandir sua economia no mercado internacional? A implantação do SPED vai realmente combater a concorrência desleal ou irá apenas aumentar a arrecadação da União?

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Com a economia em franca expansão, a busca por imóveis comerciais vem crescendo em todo país, seja para alugar ou comprar, aquecendo o setor imobiliário. Em Juiz de Fora, quem tem um imóvel comercial não quer vender, mesmo que o inquilino tenha a intenção de comprar. Isso se justifica pela alta lucratividade do investimento, cuja valorização é superior a 20% ao ano. Uma das vantagens de ter o próprio imóvel é a estabilidade no local. Para quem não tem esse privilégio, a dica é buscar contratos mais longos, a fim de garantir o ponto de venda e reajustes menores.

Para o corretor de imóveis, Alan Carlos dos Santos, da Clientt Negócios Imobiliários, não existe investimento mais seguro e com maior retorno do que um imóvel comercial. “A tendência do imóvel é sempre valorizar, porque a procura é muito grande. Acredito que não vale à pena comprar um imóvel apenas para deixar de pagar o aluguel. É preciso pensar na sua valorização e encarar a compra como um investimento”.

Segundo ele, quem quer comprar um imóvel comercial no centro de Juiz de Fora precisa ter em mãos uma quantia considerável. Lojas dentro de galerias no centro da cidade estão avaliadas entre 450 a 700 mil reais, com frente para rua, o valor não é menor que 1 milhão de reais. “O que define os preços é a localização dos estabelecimentos. Quanto mais visível, mais valorizado. Imóveis comerciais localizados nos bairros também são uma opção. Não basta ter uma loja no centro, o principal é estar num ponto de passagem. Por isso, as lojas dos bairros também são atrativas. Existe negócio para todo tipo de lugar”.

A proprietária da Casa Nova Imóveis, Taciana Fernandes do Carmo, explica como funciona o mercado imobiliário em Juiz de Fora. “O mercado

de imóveis comerciais aqui em Juiz de Fora é monopolizado por poucos empresários, o que por conseqüência aumenta o valor dos imóveis e seus aluguéis. A oportunidade para quem quer adquirir esse tipo de imóvel é investir na compra direto na planta”.

Com experiência no mercado imobiliário, Taciana afirma que os empresários devem buscar primeiro a estabilidade dos seus negócios para depois investir na compra de um imóvel. “Normalmente, o investimento para estruturar e manter um imóvel, seja próprio ou alugado, é alto. Então, todos os gastos devem ser avaliados”. Finalmente, antes comprar ou alugar um imóvel comercial, observe a documentação do imóvel e verifique se todas as suas contas estão pagas.

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InvEStIMEnto: IMóvEIS CoMERCIaIS SÃo uM BoM nEGóCIo

TACIANA FERNANDES DO CARMO,PROPRIETáRIA DA CASA NOVA IMóVEIS

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Uma das relações mais importantes do meio empresarial é a parceria entre as empresas e seus fornecedores, cujo trabalho precisa estar em siner-gia com as demandas do mercado. Mais do que confiança, o sucesso dessa relação depende do compromisso de ambas as partes.

Um bom fornecedor é aquele que faz seu tra-balho com competência e agilidade, garante a qua-lidade de seus produtos e serviços, cumpre com os prazos estabelecidos, oferece o melhor preço e sustentabilidade da mercadoria. Além disso, a empresa precisa ter estabilidade e credibilidade no mercado. A escolha equivocada de um fornecedor pode trazer graves conseqüências para o negócio, desde um desgaste desnecessário com o cliente até suspeitas contra a idoneidade da empresa. Lembre-se que o prejuízo não é do fornecedor que atrasou o pedido ou entregou a mercadoria erra-da, mas da empresa que o contratou.

EMPRESaS E FoRnECEDoRES: ConStRuInDo PaRCERIaS

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Por isso, como imprevistos acon-tecem, é essencial contar com forne-cedores secundá-rios, que podem socorrer a empresa quanto o fornecedor principal tiver algum proble-ma. Estabelecer um relacionamento interpessoal com os fornecedores também pode ajudar a resol-ver os problemas, além de facilitar a negociação de preços, prazos e formas de pagamento.

Outra dica importante é estar atento as novi-dades. Se o seu fornecedor não lhe oferecer coisas novas é hora de repensar a relação, caso contrá-rio, o seu negócio pode ficar ultrapassado. Seguin-do essas dicas, a empresa garante uma relação harmoniosa e saudável com seus fornecedores e clientes.

santos associados

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santos associados

quarta-feira, 13 de março de 2013 16:57:48

O cuidado com a imagem do negócio pode tornar a empresa reconhecida e trazer vantagens competitivas. Ter uma marca forte significa ter um produto, objeto de desejo. O objetivo de uma mar-ca é comunicar ao público a proposta da empresa e seus diferenciais em relação à concorrência. O lan-çamento de uma nova marca e/ou produto é uma excelente oportunidade para refletir a atuação da empresa.

O Branding é o conjunto de práticas e técnicas que visam construir e fortalecer uma marca. Sua gestão tem três funções principais: conquistar, persuadir e fidelizar a clientela. Delimitar preci-

FoRtaleciMento da MaRca FavoRECE a REalIzaçÃo DE nEGóCIoS

notíCIaS

samente quem é e quais são as preferências do público-alvo determinará o sucesso do trabalho e a assertividade do investimento.

Não restrinja o trabalho de branding apenas para os setores responsáveis como o de Planeja-mento, de Marketing e Comunicação. Envolva to-dos os seus colaboradores no processo, para que eles entendam as origens e a lógica das novas prá-ticas.

Conheça as cinco etapas para construir uma marca forte, independentemente do ramo ou seg-mento da empresa.

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Produto

O “P” de produto refere-se a qualquer coisa oferecida para o mercado que satis-faça necessidades e dese-jos dos clientes. Abrange desde os serviços, bens, informações, lugares, or-ganizações, até as ideias e experiências. É necessário definir bem quais são os atri-butos intangíveis e os benefí-cios diretos do produto, para que se torne desejado e satisfaça as necessidades do cliente.

Praça

É o canal entre a empre-sa e o cliente, que estabe-lece a forma de acesso do consumidor ao produto. Tem como objetivo ana-lisar como o produto/ser-viço será vendido e como chegará até o consumidor. O uso de intermediários (varejista e atacadista) au-menta a eficiência da distribuição e facilita o acesso do público-alvo ao produto. Os transportadores e armazenadores também auxiliam este processo. Estes devem ser conti-nuamente analisados e controlados, para que a empresa tenha sucesso no mercado.

atInJa oS oBJEtIvoS DE Sua EMPRESa!

notíCIaS

SaIBa CoMo tRaçaR EStRatéGIaS DE MaRkEtInG

Preço

O preço é a percepção de valor que o cliente tem diante do produto, que leva em consideração a relação custo X demanda, bem como seus custos de

produção. Para o consumi-dor, bom negócio é aquele

que a satisfação é maior que o preço pago pelo produto. A

demanda é que determina os preços, portanto, não se deve

entrar na guerra de preços. É necessária uma pesquisa para ver quanto os seus clientes estão

dispostos a pagar, porque nem sempre o valor mais baixo é o desejável.

Promoção

É toda atividade de co-municação que tem como objetivo promover uma

marca e/ou produto. É a combinação de métodos indi-

viduais, como: Propaganda, Relações públicas, Publicidade, Promoção de vendas, Venda pessoal, e Marketing direto. É necessário saber para quem, como, onde e com qual frequ-ência comunicar. O objetivo é divulgar a empre-sa e provocar a compra como resposta.

Também conhecido como mix de marketing, o 4 P’s (Produto, Preço Praça e Promoção) é um conjunto de ferramentas utilizadas para atingir um determinado público-alvo e melhorar os resultados das vendas. Dentro desta estratégia, existem alguns pontos fundamentais para alcançar o objetivo de forma eficaz. Analisando os quatro fatores abaixo, seu produto/serviço se tornará mais competitivo e ganhará destaque no mercado.

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unIvERSoJuRíDICo

EntREvIStaESPECIal

caPa

A década de cinqüenta, alcunha-da por anos dourados, ficou marcada por muitas crises e problemas. Tanto governo,

quanto iniciativa privada conviveram com as di-ficuldades geradas por conta das consequentes transformações econômicas, que provocaram tam-bém transformações sociais. As soluções depen-diam de desafios, de união e de muito trabalho.

Foi nesta lógica que, em 07 de julho de 1953, um grupo de comerciantes lojistas, interessados na superação das dificuldades que afetavam o setor, procurando buscar a retomada do desenvolvimen-to empresarial e, também, promover a integração do segmento para o incremento e aprimoramento de seus negócios, fundaram a “Associação Profis-sional do Comércio Varejista de Juiz de Fora”.

Iniciada sua atuação, definidos seus objetivos, organizada sua estrutura e estabelecidas suas ações, a Associação, em pouco tempo, sentiu-se em condições de buscar junto ao Ministério do Tra-balho o seu reconhecimento e, em 19 de janeiro de 1954, registrou-se como Sindicato do Comércio Varejista de Juiz de Fora.

A partir de então, como legítimo representante do comércio varejista de Juiz de Fora, o Sindico-mércio iniciou seu trabalho de apoio, de orienta-ção e de luta na valorização do segmento, procu-rando sempre acompanhar o desenvolvimento econômico do país, para minimizar os reflexos na economia regional.

Integrando o Sistema Confederativo da Repre-sentação Sindical do Comércio - SICOMÉRCIO, o Sindicato tornou-se membro atuante da Federa-ção do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais. Atento ao seu principal papel de moderador das relações entre capital e trabalho, busca garantir o pleno desenvolvimento do segmento empresarial do comércio.

Assim, prosseguindo o trabalho das Diretorias que antecederam a atual gestão, cada qual marca-da pelas condições de sua época, o Sindicomércio,

desde 2007, em mandato renovado até o final de 2013,vem colocando em prática a proposta identi-ficada com o lema: “fazer com seus associados um comércio forte, moderno e empregador”.

O trabalho começou pela adequação da sede aos novos tempos e com ações que remeteram à reestruturação do departamento administrativo da Entidade, objetivando tanto receber, quanto atender ao seu crescente quadro de associados e de empresas representadas. Em 2009, o Sindico-mércio foi autorizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego a ampliar sua base representativa, as-sistindo também as empresas do atacado e de ser-viços.

Hoje, sessenta anos depois, o futuro já é uma realidade no Sindicomércio. Numa Visão Sistêmi-ca, tendo como referência de ação um Plano Estra-tégico, o Sindicato mantém foco em sua Missão e Visão, onde princípios e bandeiras norteiam suas ações. Sua participação no SEGS – Sistema de Ex-celência em Gestão Sindical visa o aprimoramento de técnicas de gestão e de conhecimentos. Traba-lhando com um organograma dinâmico e com de-partamentos, o Sindicomércio quer proporcionar a seus associados e representados as condições necessárias para o bom desempenho da atividade empresarial.

Procurando estabelecer uma saudável sinergia entre empresários e colaboradores, o Sindicomér-cio tem se preocupado com a motivação e a capa-citação do setor, estabelecendo por conta disso convênios e parcerias nas áreas de educação, saú-de e lazer, com programas em parceria com as enti-dades do Sistema – SESC e SENAC, que atendem às categorias patronal e laboral, extensivo aos fami-liares, numa visão ampla do melhor desempenho dos segmentos de bens e serviços representados.

Além disso, o Sindicomércio cumpre com uma programação de pesquisas de mercado nas princi-pais datas do calendário comercial para manter as empresas informadas a respeito dos interesses dos consumidores para as compras.

pelo desenvolvimento do comércio

SINDICOMÉRCIO: 60 ANOS

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São exemplos de trabalhos realizados pelos departamentos da Entidade: recrutamento e a se-leção de candidatos para atender e/ou preencher vagas no quadro de colaboradores das empresas associadas, esclarecimentos de dúvidas trabalhis-tas ou situações de intervenção jurídica, que são tratadas adequadamente e pontualmente de acor-do com as demandas, identificação e o acompa-nhamento das empresas usuárias dos benefícios oferecidos pelo Sindicato, bem como atualizações dos cadastros das empresas assistidas.

O Sindicomércio-JF, em seus projetos futuros, abraça a ideia que é necessário a continuidade do

fortalecimento ao associativismo. Uma ferramenta capaz de impulsionar o maior sindicato patronal de Juiz de Fora, em número de filiados, e, por conta da realização de novos e inovadores projetos, ser um Sindicato diferenciado em seus objetivos e referên-cia na excelência de gestão sindical.

O presidente Emerson Beloti (centro), à sua direita o 1º Secretário, Nício Fortes Garcia, à sua esquerda o 1º tesoureiro, Alexandre Tassi Brugiolo e sua diretoria: Sr. Nilton Ramos da Silva, Carlos Al-berto Martins de Pinho, Marcelo Rodrigues Sepul-veda, Paulo Roberto Lopes, Zênio Fernandes Filho e Rui Mussel da Silva, respectivamente.

Foto: Wolmer M

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Gestão de equipes, capaci-tação e treinamento de profis-sionais são algumas das fun-ções do profissional de RH, que também é responsável pelo bom relacionamento entre as pessoas no ambiente de traba-lho. Para atender a demanda crescente dos empresários, o Sindicomércio-JF oferece atra-vés do seu departamento de recursos humanos o serviço de recrutamento e seleção de can-didatos a seus associados.

Os associados poderão solici-tar este serviço gratuitamente três vezes ao ano. Para os demais processos seletivos, as empresas terão que pagar um salário mínimo por função solicitada.

A escolha correta dos colaboradores determi-na o desempenho das empresas. Por esse motivo, o processo de recrutamento e seleção deve ser feito por profissionais capacitados, que tenham a habilidade de reconhecer e traçar o perfil pro-fissiográfico do candidato. A psicóloga Michelle Ronzani, responsável pelo departamento de RH do Sindicomércio, explica como é seu trabalho. “Para o exercício de suas funções, o colaborador além de possuir o conhecimento técnico, precisa estar de acordo com as necessidades do cargo. O perfil profissiográfico considera uma série de características cognitivas, que dizem quais são os valores e expectativas do candidato. De posse dessas informações, posso deduzir como será o processo de adaptação do candidato no novo am-biente de trabalho”.

Sua EMPRESa PoSSuI PRoFISSIonaIS QualIFICaDoS?

A psicóloga lembra que o relacionamento en-tre empresa e colaborador é sempre delicado, mas muitos conflitos podem ser evitados se hou-ver transparência no processo de seleção. “É pre-ciso que ambas as partes sejam sinceras quanto as suas expectativas e limites. O empregador só deve prometer aquilo que tem realmente a inten-ção de cumprir, pois se o colaborador perceber que seus objetivos e projetos não serão alcança-dos neste trabalho, ele buscará uma nova oportu-nidade. A rotatividade de funcionários é altamen-te prejudicial às empresas, por isso é importante conquistar os colaboradores”.

Além de ajudar o empresário no processo de recrutamento e seleção de profissionais, o Sindi-comércio também vai desenvolver cursos, pales-tras e workshops para disseminar o conhecimen-to e preparar os colaboradores. O cronograma de eventos já está sendo preparado, e em breve será divulgado nos meios de comunicação da entida-de. Para mais informações: 3215-1317.

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Tornou-se um desafio para os empresários encontrar profissionais qualificados que estejam dispostos a desenvolver novas habilidades e vi-venciar as diferentes situações impostas pelo mercado. As empresas buscam candidatos pró-ativos, flexíveis, criativos e empreende-dores, que tenham iniciativa, análise critica e, principalmente, vontade de aprender.

“O mercado atual exige do profissional uma formação multidisciplinar, para que seja capaz de compreender, produzir e compartilhar respostas em diferentes áreas de conhecimento. Afinal, o resultado de qualquer empresa é consequência das decisões tomadas por executivos de diversos setores”, afirma a coordenadora do curso de Admi-nistração da Faculdade Metodista Granbery, Karen Estefan Dutra. Segundo ela, quanto mais cedo o profissional se direcionar a outros conhecimentos e formas de abordagem, maiores são suas chances de ter uma carreira de sucesso.

Sendo assim, a mudança deve começar nas ins-tituições de ensino básico e superior, que precisam reavaliar seus métodos, a fim de adequá-los a nova realidade do mercado. Para André Luiz Carvalho, do SENAC, ainda há muito o que se fazer. “O maior desafio não é promover um curso de capacitação e sim transformar a mentalidade dos jovens que es-tão entrando no mercado de trabalho. O processo fica mais fácil quando os alunos exercitam diversas áreas de conhecimento ao longo dos anos”.

Mas, e aqueles profissionais que já es-tão no mercado de trabalho?

“A regra agora é aprender. Isso vale tanto para os profissionais experientes, quanto para os que estão em início de carreira”, afirma a professora Karen. Ou seja, nenhum profissional deve consi-derar seu processo de aprendizado finalizado. O desafio é aprender novas habilidades de acordo com as demandas do mercado. Contudo, neste

CaPaCItaçÃo E novaS PRoFISSõES

notíCIaS

momento, a maior dificuldade pode ser o tempo. Muitos profissionais não conseguem organizar

seu tempo a fim de dedicar parte dele ao apren-dizado. Para que o autodesenvolvimento seja um processo contínuo, é preciso avaliar as prioridades. Quem almeja um salário melhor ou quer uma pro-moção no trabalho, tem que se empenhar ao má-ximo para diversificar ou ampliar seu conhecimen-to. As áreas de gestão e tecnologia, presentes na maioria das empresas, são as grandes apostas do mercado. Contudo, ambas exigem um amplo co-nhecimento técnico e multidisciplinar, cuja apren-dizagem precisa ser contínua e dinâmica.

A busca por capacitação não deve se restringir ao empregado. Os empresários também precisam atualizar seus conhecimentos. A nova realidade pede mudanças nos ambientes de trabalho que deixam de ser rígidos e hierarquizados, para se tor-nar mais auto-organizados e colaborativos.

Karen Estefan Dutra, coordenadora do curso de Administração da Faculdade Metodista Granbery

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Para por fim ao preconceito e a desconside-ração social, a cada dia mais idosos estão se tor-nando economicamente ativos e independentes, traçando os rumos da sua própria história. De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada quatro aposentados brasileiros está firme no mercado de trabalho. Eles somavam 4,7 milhões de pessoas em 2011 (ano da última pes-quisa). Isso significa que eles estão dispostos ao trabalho e querem ser reconhecidos por aquilo que fazem.

Mais do que se sentir útil a sociedade, os ido-sos voltam ao mercado de trabalho para ainda garantir a renda familiar. Contudo, outros bus-cam recuperar o vínculo social, superar a solidão, aprender novas habilidades e passar sua experi-ência aos mais jovens. Com sabedoria e qualifi-cação no currículo, essas pessoas já são disputa-das por algumas organizações, que perceberam seu maior comprometimento com o trabalho. “Por serem mais velhos, os idosos natural-mente exercem influência sobre os demais através do exemplo”, explica o assistente so-cial José Anísio da Silva.

Segundo ele, o maior desafio é estabe-lecer e delimitar as funções de acordo com a capacidade produtiva e cogni-tiva do idoso. “A reinserção profis-sional do idoso precisa considerar suas característica e limitações, de forma que o trabalho seja a fonte de sua motivação. Fun-ções que exigem produtivi-dade e competição não são adequadas a esse público. Porém, cargos de liderança ou que envolvem relaciona-mento interpessoal são boas opções”.

Além de trabalhadores, os idosos também são bons consumidores. O setor de serviços já perce-beu essa tendência e investe cada vez mais em produtos direcionados a este público. Com a ex-pectativa de vida aumentando, os idosos se tor-naram um grande mercado que está em plena ex-pansão. Segundo o CENSO, em 2011, Juiz de Fora tinha 70.288 pessoas com mais de 60 anos. Al-guns estudos apontam que em 2030 a população brasileira de idosos será equivalente a de jovens, o que nos leva a uma reflexão: Será que a nossa sociedade está preparada para envelhecer?

José Anísio acredita que não. “Faltam ações mais assertivas às questões dos idosos. A cidade precisa superar a indiferença social para envolver seus idosos em programas e projetos sociais de cultura, lazer, esporte e saúde. Aos empresários, fica meu apelo: valorizem esses profissionais, dê

a eles oportunidades de mostrar seu trabalho. Os idosos ainda podem

contribuir muito para a socieda-de”.

IDoSoS CaDa vEz MaIS atIvoSContRIBuEM PaRa o DESEnvolvIMEntoda econoMia

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novaS REGRaS PaRa a vEnDa E DIStRIBuIçÃo DE GáS DE CozInha

EM CaSo DE FISCalIzaçÃo, SERá ExIGIDo:

Com sua recente publicação no Diário Ofi-cial do Estado, o Sindicomércio tem procurado estabelecer seus representados sobre a Lei nº 20.601/2013, que prevê novas regras para a ven-da a distribuição de gás de cozinha em Minas Ge-rais. As mudanças de cunho educativo têm por objetivo orientar os comerciantes e consumidores sobre sua utilização e riscos. A fiscalização ficará a cargo do PROCON, Inmetro, órgãos da Secreta-ria da Justiça e da Defesa da Cidadania, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil.

Os comerciantes de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) precisam estar atentos a essas mudanças, pois a lei estabelece uma série de con-dições especiais para o funcionamento dos esta-belecimentos.

Fica proibido por lei o uso de vasilhames de marcas diferentes daquela registrada, sendo os postos fixos obrigados a apresentar a identidade visual da empresa representada. Outra exigên-cia é a permanente manutenção dos cilindros e botijões de gás e sua comprovação sempre que solicitada.

O descumprimento de tais normas acarretará aos comerciantes, dentre outras sanções admi-nistrativas previstas no Código de Defesa Consu-midor, advertências, multas, interdição dos es-tabelecimentos, apreensão e/ou inutilização do produto.

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EM CaSo DE FISCalIzaçÃo, SERá ExIGIDo:

Neste mês de março, entra em vigor no Brasil a Lei nº 12.735, publicada no dia 3 de dezembro de 2012, que tipifica as infrações cibernéticas. Ape-sar do grande avanço das tecnologias e do desen-volvimento de medidas administrativas e jurídicas para combater os crimes cibernéticos, essas fer-ramentas não são suficientes para garantir a se-gurança e a privacidade das pessoas no ambiente virtual. Mas então, o que fazer?

Apesar dos riscos, a internet está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas, seja no trabalho, em casa, na escola e no deslocamento entre esses espaços, através dos dispositivos mó-veis como tablets e smartphones.

Receber e-mails pedindo a confirmação de da-dos bancários ou indicando pendências na Receita Federal e no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) está se tornando cada vez mais comum. Entretan-to, esses órgãos não têm por hábito se comunicar com os clientes via e-mail, então desconfie!

Outra situação corriqueira e bem perigosa diz respeito aos anexos. Nunca baixe arquivos de des-tinatários desconhecidos, principalmente aqueles que dizem ter fotos suas comprometedoras. Mas, mesmo quando o destinatário é conhecido, é pre-ciso ter cuidado. Para verificar a idoneidade das mensagens, basta passar o mouse sobre o link (sem clicar) e observar no rodapé da tela se o en-dereço indicado corresponde ao site e/ou nome do arquivo. Links confusos que não direcionam aos sites indicados, não devem ser abertos. Evite visitar páginas para baixar músicas, vídeos e pro-gramas gratuitos, bem como banners animados que oferecem prêmios aos visitantes. Sem dúvi-da, estes são os mais perigosos.

Utilizando a internet com bom senso e um pouco de precaução você pode navegar tranquilo pelo mundo virtual.

Confira a seguir algumas dicas para manter seu computador e suas informações seguras:

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coMo gaRantiR a SEGuRança E a PRIvaCIDaDE no MunDo vIRtual?

Coloque senhas para iniciar seu computador, smartphone ou tablet, isso evita o uso de ter-ceiros sem a prévia autorização.

Mantenha o antivírus sempre atualizado. é ele quem vai te proteger da maioria das ame-aças.

altere suas senhas constantemente e nunca use a mesma senha para tudo. alguns com-putadores estão programados para salvar as senhas automaticamente, então cuidado para não salvá-las em computadores desconheci-dos.

Desconecte-se do serviço ao terminar de usá-lo. isso vale para todas as redes sociais, e-mails, sites e, principalmente, bancos online.

antes de preencher qualquer cadastro na internet, verifique se o site é seguro. neste caso, o endereço eletrônico (uRl) vai começar assim: https://... também observe se os dados requisitados são realmente essenciais. Só forneça informa-ções indispensáveis.

Cuidado com o que diz ou compartilha nas re-des sociais. Sempre verifique a configuração de privacidade, trocando o status de público para privado quando julgar necessário.

Escolha um navegador que tenha a opção de navegação anônima. nela as páginas que você visualiza não são salvas no histórico e nem deixaram rastros como cookies, grava-dos no seu computador.

Se você não quer realmente deixar pistas por onde passou, utilize softwares para mascarar seu IP.

Por fim, não misture as ferramentas e os re-cursos do trabalho com os pessoais, isso pode evitar o vazamento de informações confiden-ciais.

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aRtigoESPECIal

Atualmente, ter um site já não é mais um dife-rencial, é uma necessidade, principalmente – mas não exclusivamente – no varejo. Porém, uma das principais dificuldades enfrentadas pelos novos comerciantes nesse modelo, é o entendimento das diferenças entre a loja física e a virtual. E tal-vez o principal seja o “ponto”.

No varejo tradicional, a escolha do local do es-tabelecimento é muito relevante para o sucesso do empreendimento. Já na Internet, esse concei-to é completamente diferente. Na rede, todos os clientes passam por sua loja, e ao mesmo tem-po ninguém passa. Daí a necessidade de utilizar anúncios e outras estratégias de captação de visi-tas, aliada a técnicas de conversão.

GooGlE tEM QuE SER SEu MElhoR aMIGoUma das estratégias fundamentais para a

atração de visitas é uma combinação de técni-cas e trabalhos chamada de SEO (Search Engine Optimization, ou Otimização para Mecanismos de Busca). Trata-se, basicamente, de investir em uma boa estrutura de código e principalmente

de organização de conteúdo, para que os futuros clientes consigam en-

contrar sua loja pelo Google, ao buscar por termos do seu negócio, como o nome do

produto, funcio-nalidades ou

serviços ofe-

auMEntanDo aS vEnDaS coM anúnCIoS na IntERnEt

recidos. O investimento inicial numa consultoria de SEO retorna facilmente em vendas nos meses seguintes.

Também é possível anunciar no Google, nos resultados de busca, para os termos mais con-corridos, onde é muito difícil superar a força de grandes magazines. Nesse modelo, é possí-vel pagar por cliques, por visualização e até por vendas.

aPRovEItE a vItRInE DoS MaIoRESPrincipalmente no início de um comércio

eletrônico, vale a pena investir em anúncios em grandes sites geradores de tráfego e vendas. Sua loja pode contar em comparadores de preços (como o ShopBot, Buscapé e Shopping UOL), onde paga-se por clique gerado para sua loja, um modelo bem parecido com o do Google, po-rém, com uma chance maior de conversão, já que os usuários desses sites estão buscando o produto para comprar e não fazendo uma pes-quisa genérica.

o PoDER Do DESContoPreço é sempre um ótimo apelo quando se

trata de vendas pela Internet. O consumidor já sabe que, como os custos das lojas são menores, os preços também acompanham. E por isso, já procuram um determinado produto com termos relacionados a descontos (promoção, saldão, cupom). Investir em bons descontos em seus produtos pode ser bastante vantajoso e a loja geralmente tem um retorno muito bom em rela-ção a anúncios tradicionais. Sites como o Busca Descontos, que agregam produtos em promo-ção e atraem um público fiel, são um ótimo pon-to de partida. Aproveite as dicas e boas vendas.

Manoel netto Empresário e Gerente de Produtos da LeadMedia Publishing

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gRaFicacentRal

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EntREvIStaESPECIal

EntREvISta anDRé BoRGES DIREtoR PRESIDEntE Da CESaMa

O empresário André Borges de Souza, que assumiu a função de diretor presidente da CESAMA a convite da nova administração da Prefeitura de Juiz de Fora, é o entrevistado desta edição da Revista Conexão Comércio.

André fala sobre as prioridades e desafios da Cesama nos próximos anos. Responde também a questões polêmicas como a cobrança de multas e cálculo de tarifas. Confira abaixo sua entrevista na integra.

Conexão Comércio: Quais são os principais projetos para esta gestão?

andré Borges: A prioridade desta gestão é concluir as obras da adutora de Chapéu D’Uvas e a ampliação da Estação de Tratamento de água “Walfrido Machado Mendonça”, ambas em fase final, com aproximadamente 90% dos trabalhos realizados. A conclusão destes projetos é de suma importância para a cidade, pois a adutora de Cha-péu D’Uvas garantirá o abastecimento de Juiz de Fora nos próximos 30 anos e a ampliação da es-tação de tratamento irá aperfeiçoar o sistema de distribuição na Cidade Alta. A previsão é que es-sas obras sejam concluídas ainda este ano.

Em seguida, daremos continuidade à despo-luição do Rio Paraíbuna, com o projeto “Eixo Pa-raíbuna”, uma das prioridades do prefeito Bruno Siqueira.

CC: Sobre hidrantes, sua instalação é de res-ponsabilidade da Cesama? Quantos estão insta-lados na cidade? Existe algum estudo para au-mentar este número?

ab: Na região central da cidade, existem 21 hidrantes instalados. O número de equipamentos necessários para atender determinada região é levantado pelo Corpo de Bombeiros, sendo de sua responsabilidade, também, o desenvolvimento de novos projetos. O que prejudica a ampliação

do número de hidrantes na cidade é determinar quem vai custear a compra dos mesmos. Segundo o Decreto nº 6.419, de 28 de abril de 1999, artigo 45, parágrafo único, “A Cesama poderá, nas re-des existentes, instalar hidrantes, por solicitação do Corpo de Bombeiros, contra o pagamento do valor correspondente”. Assim, o trabalho da Cesa-ma consiste na averiguação da viabilidade técnica do empreendimento e na instalação do hidrante em local apropriado.

CC: a rede de abastecimento de água que atende à área central da cidade é muita antiga. Existe algum projeto para sua modernização?

ab: Existe um cronograma, de longo prazo, para substituição da rede de água tratada e es-goto em toda a cidade. Contudo, a área central possui algumas características que dificultam a solução do problema.

Primeiramente, não há um mapeamento de-talhado dos dutos que existem na cidade, o que sabemos é que a infraestrutura é antiga. Em se-guida, é preciso considerar a topografia da cida-de, cuja região central é plana, cercada por ele-vações. Isso quer dizer que a pressão da água no centro da cidade será sempre maior que nas de-mais regiões, sendo contínuo o processo de ma-nutenção.

Arquivo Sindicomércio

Arquivo CESAMA

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EntREvIStaESPECIal

Finalmente, não é possível fazer uma obra deste tamanho no centro da cidade sem causar grandes transtornos à população. Assim, a troca de dutos nesta região é feita dentro de um cro-nograma de longo prazo, com manutenções cor-retivas.

CC: Em situações de reclamações por parte

dos usuários a respeito de aferição de hidrô-metros, sejam comerciais, industriais e/ou resi-denciais, a Cesama envia um profissional para a devida aferição. Se não é constatado nenhum problema no mesmo, a pessoa que solicitou a vi-sita, paga alguma taxa? Qual a lei municipal que regulamenta a cobrança deste valor?

ab: O Capítulo XII, do Decreto nº 6.419, pre-vê essas questões. Segundo ele, cabe a Cesama a responsabilidade de instalar, substituir, aferir e manter os hidrômetros e controladores de vazão. O Artigo 75 diz: “O usuário poderá solicitar a aferi-ção do medidor instalado no seu imóvel, devendo pagar pelas respectivas despesas quando não se constatar nenhuma irregularidade”. Em seu pará-grafo único completa “Constatada a irregularida-de prejudicial ao usuário, a Cesama providenciará a retificação das contas até o limite de três me-ses”.

Gostaria de lembrar que a vida útil de um hi-drômetro é de cinco anos. Normalmente, quando este apresenta algum problema, ele tende a indi-

car um consumo menor do que o real, o que não prejudica o consumidor. Todos os anos substitu-ímos cerca de 20% dos hidrômetros da cidade a fim de evitar qualquer tipo de problema.

CC: a taxa de esgoto cobrada do usuário é conforme o consumo de água. Para onde vão es-ses recursos?

ab: A tarifa de esgoto é calculada em função do consumo, ou seja, o consumo de água é direta-mente proporcional a produção de esgoto. Que-ro ressaltar que a Cesama possui uma das tarifas mais baixas de Minas Gerais. Vamos considerar, por exemplo, o valor que é cobrado dos estabe-lecimentos comerciais cujo consumo é de 20 mil litros/mês. Pela Cesama, o consumidor irá pagar R$114,47, já a Copasa cobraria R$145,46. Isso re-presenta 27,1% a mais no valor da conta.

Como temos uma das tarifas mais baratas do Estado, parte do que é arrecadado na taxa de co-leta de esgoto subsidia o consumo de água, outra parte é investida na manutenção das redes exis-tentes e na separação das redes pluvial e esgoto.

CC: Que porcentagem do esgoto produzido em Juiz de Fora é tratado adequadamente?

ab: Atualmente, apenas 12% do esgoto pro-duzido na cidade passam por um tratamento ade-quado. Com o projeto “Eixo Paraíbuna”, espera-se que essa porcentagem aumente para 50 e 60% aproximadamente. Hoje, 97% da cidade possui coleta de esgoto e 98% das residências tem água tratada.

Arquivo CESAMA

Arquivo CESAMA

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EntREvIStaESPECIal

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A Câmara Brasileira do Comércio de Produtos e Serviços Ópticos (CBÓptica), órgão consultivo da Confederação Nacional do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acaba de lançar o Manual de boas práticas dos estabele-cimentos de comércio, adaptação e dispensação de armações, lentes oftálmicas, óculos de prote-ção solar, lentes de contato e acessórios ópticos (MBP),obra que orienta empresários ligados à dis-tribuição de produtos ópticos sobre as condições necessárias para garantir o respeito à saúde do consumidor e incentivar as boas práticas profis-sionais e empresariais. A publicação “tem o pro-pósito de ser uma referência sobre os principais aspectos de interesse de empresas, profissionais, autoridades sanitárias e consumidores, entre ou-tros públicos relacionados ao setor óptico”, afir-ma um de seus autores, Leandro Luiz Fleury Rosa. Para Fleury, o MBP, como os demais projetos da CBÓptica, quer reduzir a precarização do setor e resgatar valores profissionais e a qualidade de produtos e serviços.

A ideia é que o manual au-xilie os atores envolvidos no comércio óptico – indústrias, importadores, distribuidores e representantes comerciais –, para que entendam e cum-pram as normas que vão ga-

rantir a distribuição adequada dos produtos. O coordenador da CBÓptica, André Roncatto, explica que a finalidade da publicação é orientar o empresário que queira investir no se-tor. “O segmento óptico tem normas muito espe-cíficas, e existe um regramento de compromissos com a saúde do consumidor. O empresário vai encontrar no manual o passo a passo sobre como empreender dentro da legalidade”. Mas a publi-cação também será útil para o poder público, aju-dando na fiscalização dos estabelecimentos. “A CNC teve uma importante contribuição, ao reunir em uma publicação – a primeira do tipo – todas as informações mais relevantes para os segmen-tos ópticos e opto métrico. Mas tenho certeza de que quem mais ganha com isso é o consumidor”, destaca Roncatto.

O manual traz informações sobre administra-ção do estabelecimento, equipamentos essen-ciais, manutenção, conservação, higienização e sanitização, e também orienta sobre temas como infraestrutura e formação dos profissionais. O lei-tor ainda tem acesso às principais Leis, Decretos, normas e procedimentos do setor. A iniciativa contou com a colaboração de entidades sindi-cais do setor óptico, especialistas e organizações representativasde profissionais ligados aos seg-mentos ópticos e opto métrico.

Manual oRIEnta atIvIDaDES DE óPtICaS

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Para divulgar o potencial econômico das em-presas mineiras, bem como estreitar as relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos, a Fecomércio Minas participou da 102ª edição da NRF Retail’s Big Show, em Nova York. A delegação foi formada por 16 membros, entre eles o vice-presidente da Fecomércio Minas, Emerson Beloti e o diretor-secretário do Sindicomércio-JF, Nício Fortes Garcia, o então diretor de escola do Senac-JF, André Carvalho. Também participaram do en-contro alguns membros dos sindicatos de Belo Horizonte, São João Del Rei, Araxá, Governador Valadares, Uberaba, Barbacena e Sete Lagoas.

Durante a visita, que durou sete dias, a delega-ção da Fecomércio Minas participou de diversas palestras e reuniões com membros da comissão organizadora, da Câmara do Comércio Brasil – Estados Unidos (Brazilian-American Chamber of Commmerce), da Embaixada Brasileira nos Esta-dos Unidos, da Organização das Nações Unidas e do Banco do Brasil em Nova York.

Discussões sobre como construir uma nova imagem empresarial, a partir do uso de mídias

FECoMéRCIo MInaS PaRtICIPa Da FEIRa nRF REtaIl’S BIG Show, EM nova YoRk

digitais como ferramentas de interação e abor-dagem ao público; a nova concepção de espaço dentro das lojas e a necessidade de formar e pre-parar equipes de vendas foram os assuntos mais discutidos durante as reuniões. Ao final do encon-tro, a delegação propôs outras visitas para acertar futuras parcerias comerciais e educacionais entre os dois países.

FECoMéRCIoMInaS

Delegação FECOMÉRCIO em visita a feira NRF Retail’s Big Show

Helton Andrade (Sincopeças BH), Oswaldo Santos Sarré (Banco do Brasil Nova York), Emerson Beloti (Fecomércio Minas), Luis Felipe Seixas Corrêa (Consul Geral), Roberto David de Azevedo (Diretor da Câmara de Negócios).

Arquivo Fecomércio

Arquivo Fecomércio

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“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produ-ção ou a sua construção.” As palavras, do reno-mado educador Paulo Freire, servem de incen-tivo para o Sesc, que tem a educação como um de seus pilares. Com esse pensamento, são ofe-recidos, em todo estado de Minas Gerais, cursos de capacitação voltados para diferentes áreas do conhecimento, como educação, saúde e lazer.

Na unidade do Sesc em Juiz de Fora estão disponíveis os cursos de inglês e informática. “O objetivo do curso de inglês é trabalhar e desen-volver nos alunos as quatro principais habilidades comunicativas (ouvir, falar, escrever e ler). As au-las serão voltadas para a simulação de situações do cotidiano, para que os alunos aprofundem a comunicação e sintam-se cada vez mais seguros. Já no curso de informática, os alunos aprenderão a utilizar os recursos de editoração de texto, pla-nilhas eletrônicas, softwares, internet e demais aplicativos. O objetivo principal é a inclusão di-gital”, afirma a superintendente de Educação do Sesc Minas, Érica Freitas.

InGlêS

Serão ministrados quatro módulos (básico, elementar, intermediário e avançado) e as aulas acontecerão duas vezes na semana, com dura-ção de 60 minutos por aula; ou aos sábados, com duas aulas de 60 minutos cada uma. A idade mí-nima para participar é 15 anos. As mensalidades variam de R$ 65 (sessenta e cinco reais) a R$ 130 (cento e trinta reais). O valor não inclui material didático. Os candidatos interessados em iniciar o curso em níveis superiores ao básico podem re-alizar uma prova de nivelamento. Nesse caso é necessário agendamento pela Central de Atendi-mento da unidade.

inFoRMática

O curso apresenta duas modalidades: informá-tica básica e excel avançado. As aulas acontecerão três vezes na semana. Todos os alunos receberão material didático gratuitamente. As mensalida-des variam de R$ 33 (trinta e três reais) a R$ 66 (sessenta e seis reais). Serão oferecidas bolsas de estudo e, para participar, o candidato deve estar dentro do perfil do Programa de Compro-metimento e Gratuidade (PCG) do Sesc, ou seja, possuir renda familiar bruta de até três salários mínimos ou ser idoso. O início das aulas está pre-visto para o mês de agosto. A idade mínima para inscrição é 15 anos.

Mais informações sobre os cursos: (32) 3215-1908.

EDuCaçÃo PaRa FoRMaR o CIDaDÃoSESC InvEStE na CaPaCItaçÃo PaRa FoMEntaR a InCluSÃo SoCIal

Paulo Freire, Educador

SIStEMa ‘S’SESC

Arquivo Sesc

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O comprometimento com a sustentabilida-de e a necessidade constante de atualização e aprimoramento de conteúdos educacionais pro-fissionalizantes faz com que o SENAC busque permanentemente melhorias e inovações. Com a responsabilidade de dar continuidade a estes processos, o SENAC Juiz de Fora apresentou no último dia 1º de fevereiro o novo Gestor Educa-cional, Sr. Luiz Henrique Andrade de Deus.

Formado em Administração de Empresa e Pós Graduado em Marketing de Serviços, pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, Luiz construiu sua vida profissional em São Paulo, atu-ando na indústria hoteleira com a responsabilida-de de implantar unidades pelas redes Transamé-rica, Marriot Renaissance. Desenvolveu estudos de viabilidade para implantação de novos empre-endimentos, associações de classe, agência de viagens e entidades educacionais. Foi Diretor de Marketing e Vendas da HQ Global Workplaces, a maior empresa de soluções de escritório terceiri-zados no mundo, e consultor da Câmara America-na de Comércio.

Iniciou suas atividades no SENAC há um ano, como Consultor de Negócios, tendo como res-ponsabilidade a disseminação de um grande plano de capacitação profissional, viabilizando o acesso aos cursos profissionalizantes para 40 dos 62 municípios atendidos pela unidade do SENAC-JF. Agora na condição de Diretor e gestor educa-cional, tem como diretriz programar e possibilitar o acesso a qualificação profissional a todos os 62 municípios atendidos pela unidade.

“Crescer e chegar cada vez mais longe é a nos-sa missão. Temos que ser pró-ativos e facilitar ao máximo o acesso da população à qualificação, aperfeiçoamento e capacitação profissional. Para tanto, faremos investimentos em unidades mó-veis, incrementando o programa de interioriza-ção na região da Zona da Mata e aumentan-do a variedade de cursos oferecidos, bem

como adequando-os à vocação de cada municí-pio, ou seja, progredindo de forma continuada e planejada. Tudo em consonância com a filosofia do Sistema Fecomércio Minas, SESC, SENAC e Sindicatos pautada nos três “Is”: Internacionali-zação, Interiorização e Integração, buscando acima de tudo garantir a satisfação de nossos alunos”.

MuDança na GEStÃo EDuCaCIonal Do SEnaC JuIz DE FoRa

Luiz Henrique Andrade de Deus, Gestor Educacional

SIStEMa ‘S’SEnaC

Arquivo Senac

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unIvERSoJuRíDICo

EntREvIStaESPECIal

SIStEMa ‘S’SEBRaE

Empresários da Zona da Mata, Campos das Vertentes e Sul de Minas decidiram unir esforços para fortalecer seus empreendimentos. Donos de lojas de material de construção, eles procuraram o Sebrae Minas e iniciaram, em 2011, a participa-ção no Programa Central de Negócios – modelo associativo que permite compras, ações de ven-das e de marketing conjuntas.

O grupo – composto por 17 empresas – criou a Alomata, associação composta por estas lojas, e decidiu se integrar à Rede Construir. De acordo com o analista do Sebrae Minas, Marcelo Rother, a partir desse trabalho, os empresários desenvol-veram a visão coletiva. Além das ações de marke-ting e compras conjuntas, foi feita padronização da identidade visual das lojas, automóveis e uni-forme das equipes.

As lojas estão nas cidades de Juiz de Fora, Ma-tias Barbosa, São João Nepomuceno, Lima Duar-te, Ubá, Rio Pomba, Leopoldina, Barroso, Carva-lhos, Bom Jardim de Minas, São Vicente de Mina e Arantina.

De acordo com Paulo César Pains, gestor re-gional de Negócios da Alomata/Rede Construir, o grupo teve, em 2012, um faturamento mensal de R$ 3,5 milhões. As 17 empresas empregam 300 colaboradores. Recebem, em média, 25 mil clien-tes/mês e têm uma área de exposição de 6.800 metros quadrados. São empresas tradicionais, com tempo médio de mercado de 22 anos.

Paulo afirma que o grupo tem planos de ex-pansão para 2013. “Queremos chegar ao final do ano com 30 lojas na região da Zona da Mata”. Para integrar-se à Rede Construir, a empresa pre-cisa ter, pelo menos, dois anos de mercado, fa-turamento mínimo de RS 100 mil/mês e área mí-nima de 150 metros quadrados. Também é feita uma avaliação da saúde financeira da empresa. Os aprovados pagam uma taxa para admissão e precisam adequar a identidade visual do empre-endimento.

PREPaRaDoS PaRa CRESCERlojas de material de construção se integram à Rede Construir e planejam expansão até o final de 2013

Arquivo Sebrae

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aRtigo

o ContExto atual do PlaneJaMento tRIButáRIo

Gustavo henrique vieiraMBA em Direito Tributário pela FGV, Especialista em Direito Público pelo Centro Universitário Newton Paiva

e sócio do escritório A. Vieira Advogados

Fonte: www.g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/03/carga-tributaria-bate-recorde-em-ano-de--fraco-crescimento-no-brasil.html Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. “Reforma tributária brasileira é um mito”, Revista Consultor Jurídico, 13 de novembro de 2012.

R$ 1,59 trilhão. O valor, de tão elevado, ultra-passa a capacidade de nos causar espanto, haja vista a incompreensão de seu tamanho ou a im-possibilidade imaginária de sua materialização. Mas este é o montante recorde de tributos arre-cadados pelo Estado no ano de 2012, conforme amplamente divulgado recentemente .

Com a estagnação econômica, traduzida em irrisório crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), outro não poderia ser o resultado encontra-do, senão o vertiginoso aumento da carga tribu-tária, atualmente em 36,27% . Isso significa que 36,27% do PIB foram arrecadados pelo Estado para fazer frente ao seu custeio e a investimentos nos setores de sua competência.

O Governo vem tentando driblar a crise eco-nômica, seja reduzindo os juros, seja desoneran-do a carga tributária incidente sobre a folha de pagamentos. No entanto, tais medidas ainda não significaram muita coisa, como ensina a destaca-da doutrinadora tributarista, Mary Elbe Queiroz: “Embora haja luz no horizonte com as desone-rações tributárias, como não se pode diminuir a arrecadação, a alternativa é tornar eficiente e reduzir o gasto público, as demandas judiciais, simplificar e desburocratizar o cumprimento de obrigações” .

Como ainda não se vislumbra vontade políti-ca para avançar em uma eficiente Reforma Tri-butária, o empresariado aposta em ações pon-tuais do Governo como a desoneração da folha de pagamento e da energia elétrica, sem que o contribuinte sinta o reflexo direto das medidas tomadas.

Diante deste contexto, surge a necessidade do empresário tomar atitudes para manter seu ne-gócio viável, rentável e competitivo.

Mesmo não sendo um instrumento jurídico novo, o Planejamento Tributário tem se tornado um mecanismo legal e eficaz na tarefa de reorga-nização fiscal de uma empresa (pequena, média

ou grande), fazendo com que haja a diminuição dos encargos tributários incidentes sobre a ativi-dade explorada.

No entanto, o Planejamento Tributário, enten-dido como a elisão lícita de tributos, não pode e nem deve ser confundido com sonegação, evasão (lícita ou ilícita), simulação ou fraude. Assim, deve ser precedido estudo rigoroso sobre o objeto so-cial da empresa e minucioso exame do cotidiano da mesma, a fim de desenvolver planejamento cuja vigência se dará dali em diante, nunca de for-ma retroativa.

Observada a legislação específica para cada ramo empresarial e realizado sem abuso de finali-dade (simulação ou dissimulação), o Planejamen-to Tributário tem se tornado tão essencial quanto o plano de negócios e o fluxo de caixa de uma em-presa. Há quem diga que o Planejamento Tribu-tário já pode ser comparado a um investimento.

Reconhecidas empresas locais já realizaram seus planejamentos tributários, o que lhes ren-deram ótimos ganhos e solidificaram sua higidez para o enfrentamento de crises na economia e no embate com a concorrência. Sem qualquer presunção, talvez nesse aspecto resida importante diferença de gestão entre empresas do mesmo ramo de atuação, justifican-do o sucesso de muitas.

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EntREvIStaESPECIalESPaço Do

eMPReendedoR

De acordo com dados recentes divulgados pelo Data Popular, dos 19,7 milhões de brasileiros que gostariam ter o próprio negócio, 58,3% são da classe C. Este estudo confirma outra pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor, que evidencia o Brasil como o terceiro país mais empreendedor do mundo, contando com 27 mi-lhões de empreendedores.

Para o consultor de Marketing do Sebrae, José Tarcísio Fagundes de Paulo, isso é conseqüência da representatividade da classe na sociedade brasileira. “Cerca de 53% da população está na classe C. Portanto, é natural a mesma seja a mais empreendedora”, afirma. O consultor entende que o crescimento do consumo da própria clas-se gera novas oportunidades e negócios. “O mo-mento está favorável para todo o tipo de empreendimento em função do crescimento do país. De modo geral, as micro e pe-quenas empresas são de origem familiar e tem como principal objetivo ampliar a renda. Por isso, a dedicação do empresário é fundamental.”

Ainda sobre este assunto, o Sebrae encomendou outra pesquisa que aponta o comércio como princi-pal setor para abrir futuros negócios. O levantamen-to destaca alguns seg-mentos eleitos pelos empreendedores para investir: lojas de vestu-

ClaSSE “C” lIDERa o RankInG DE FutuRoS EMPREEnDEDoRES

ário, salão de beleza, butiques, mercearias, alve-narias, lanchonetes e pequenos armazéns.

Porém, o maior desafio encontrado por esses empreendedores é suprir a falta de co-nhecimento sobre o próprio negócio. “O nível educacional influencia muito na visão do empre-endimento. Hoje, a falta de dados já não é mais justificativa para não planejar um novo negócio. O acesso a informação está muito mais fácil e rá-pido. Percebo que a maioria dos jovens empreen-dedores estão preocupados com a qualificação. Mas, isso não é o suficiente. É preciso criatividade para solucionar a baixa disponibilidade de capital e isso anda em falta no mercado”, acrescenta José Tarcísio.

No setor de serviços, a grande aposta para in-vestimentos futuros será no turismo, que visuali-za boas oportunidades com realização de eventos esportivos internacionais no país.

José Tarcísio Fagundes de Paulo -Consultor de Marketing do Sebrae,

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EntREvIStaESPECIalaçõES DE

REPRESEntatIvIDaDE

No intuito de promover uma aproximação entre o Sindicomércio e o novo prefeito, Bruno Siqueira, a diretoria fez uma visita à sede da Pre-feitura de Juiz de Fora, no último dia 15 de feve-reiro. Durante a visita de cortesia, o presidente do Sindicomércio-JF, Emerson Beloti, apresentou ao prefeito, como sugestão, alguns indicativos que podem contribuir com o desenvolvimento sócio-econômico da cidade.

Os diretores aproveitaram a oportunidade para sugerir, ainda, algumas ações para a revita-lização da área central, bem como medidas para melhorar a segurança e o fluxo de veículos. Ou-tras bandeiras defendidas pelo Sindicomércio, como a regulamentação do horário do comércio, a construção de edifícios-garagem e um espaço mais adequado para os ambulantes também fo-ram lembradas. O presidente Emerson Beloti, ao fim da visita, manifestou que o Sindicomércio tem interesse em colaborar com a Prefeitura de Juiz de Fora, na disposição de parcerias nos mais di-versos tipos de projetos.

DIREtoRIa Do SInDICoMéRCIovISIta o PREFEIto BRuno SIQuEIRa

Declaração EmersonO prefeito Bruno Siqueira se mostrou atento

as reivindicações da classe, e disse que apesar das dificuldades iniciais encontradas na sua re-cente admissão, está disposto a buscar mais in-vestimentos para a cidade, a fim de concluir os projetos já iniciados pela administração anterior.

Arquivo Sindicomércio

Arquivo Sindicomércio

Arquivo Sindicomércio

Arquivo Las Casas

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ESPECIal

No último dia 8 de março foi comemorado o Dia Internacional da Mulher. Por isso, a Revista Co-nexão Comércio traz nesta edição, a história de algumas associadas, que com determinação e muito trabalho, alcançaram o sucesso profissional e pessoal.

MulhERES DE nEGóCIoS

A empresária Rosa Batista de Almeida, da loja A Favorita Móveis, começou sua trajetória ainda bem jovem, com 14 anos, quando começou a trabalhar numa fábrica de máquinas de escrever da cidade. Há 39 anos está frente do seu comércio e acredita que além de necessário, o trabalho também é gratifi-cante. “Já sou aposentada há muitos anos e não penso em parar. Gosto de me relacionar com os clientes. Aqui na loja não tem rotina. É gente nova entrando e saindo o tempo todo.” Rosa afirma que a experiência e o conhecimento ad-quiridos ao longo dos anos ajudam na administração do seu negócio. “No dia a dia, eu me multiplico e depois dividido para dar conta de todas as obrigações”, diz com bom humor.

Giselda Cardinelli de Oliveira, proprietária da loja Gestante e Bebê, está há mais de 30 anos à frente de seu negócio. Segundo ela, seu comércio vem se transformando ano a ano. “No início, trabalhávamos apenas com roupas para crianças de zero a 16 anos, hoje diversificamos nossos produtos como carinhos, acessórios, peças de decoração e móveis. O negócio foi crescendo junto com as famílias”. Para Giselda, trabalhar com gestantes é um privilégio, pois é o momento mais bonito de uma mulher. “Eu também sou mãe e passei dificuldades para criar minha filha. É difícil separar o lado profissional do lado pessoal e ainda ter tempo para ser mulher. A colaboração de toda a família foi fundamental para o sucesso deste negócio”. A empresária defende que para a mulher se destacar no mercado, ela precisa se diversificar e buscar novos conhecimentos e habilidades.

A empresária Lucimar Las Casas, da Farmácia de Manipulação Las Casas, há 26 anos se dedica ao seu negócio. “Quando abri a loja, fazia de tudo um pouco. Manipulava os medicamentos, atendia o balcão, administrava as compras da farmácia. Logo o negócio cresceu e pude começar a contratar os funcionários. Hoje, minha equipe tem 50 colaboradores e estou muito feliz com o meu tra-balho”. Mãe dedicada, ela se esforça para dividir o tempo entre o trabalho e a família. “É preciso ter jogo de cintura e flexibilidade para dar conta de todas as responsabilidades. Mas o segredo do sucesso é ter uma boa equipe tanto no trabalho quanto em casa”.

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Arquivo Sindicomércio

Arquivo Sindicomércio

Arquivo Las Casas

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loJa GlaMouRR. halFElD, 720 - CEntRo

Com 59 anos de história, a Loja Glamour é um dos estabelecimentos mais antigos e tradicionais de Juiz de Fora. De origem libanesa, os primos Mukaiber e Mtanos Miana escolheram nossa ci-dade para viver, constituir família e trabalhar. Eles chegaram a Juiz de Fora no ano de 1950. Naquela época, a cidade era totalmente diferente. Havia muitas indústrias e o comércio estava crescendo. Em 1954, com a ajuda dos tios que já moravam na cidade, abriram o próprio negócio. Assim surgiu a Loja Glamour, cujo nome lembra realmente uma época glamourosa.

O estabelecimento, dedicado à moda masculi-na, acompanhou de perto as transformações que marcaram a tradicional Rua Halfeld e as diversi-ficações de seu tradicional comércio. Em 1975, o trecho entre as avenidas Getúlio Vargas e Rio Branco foi transformado em Calçadão, com exclu-sividade para os pedestres. Respeito e con-fiança são as marcas dessa sociedade, que se mantêm sólida desde a sua criação. “Somos sócios há 59 anos e nunca nos desentendemos. As pes-soas acham isso curioso, muitos nem acreditam que é possível, mas o que todos querem saber é como conseguimos chegar até aqui. A resposta é bem simples: cada um de nós respeita e confia no trabalho do outro. Tenho minhas obrigações e ele tem às dele. É preciso estabelecer limites e, prin-cipalmente, não misturar família com trabalho. É claro que temos problemas, mas com serenidade e diálogo tudo se resolve”.

Profissionalismo e senso de justiça são carac-terísticas marcantes dos empresários. “Nunca fal-tamos um dia de trabalho sem motivo, também nunca chegamos depois dos funcionários. Temos que ser exemplo para aqueles que trabalham co-nosco”. Para Mukaiber e Mtanos, o diferencial da Loja Glamour está no atendimento e na serie-dade. “Os fregueses vêm em primeiro lugar. Con-quistamos a fidelidade dos clientes com muito trabalho e dedicação. Eles voltam porque sabem que serão bem atendidos e vão sair daqui sempre satisfeitos”. Segundo eles, muitas famílias vêm de outras cidades para comprar na loja.

hIStóRIa DoSaSSoCIaDoS

Outro fato, do qual os sócios se orgulham, é a manutenção dos colaboradores. “Os funcionários fazem parte desta história, pois todos já traba-lham conosco há muito tempo. Isso significa que eles se sentem felizes e valorizados. Sem dúvida, o sucesso desta loja é resultado do trabalho desta equipe maravilhosa”.

Arquivo Loja Glamour

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M MaRtinav. ItaMaR FRanCo, 2099 - SÃo MatEuSav. Gov. valaDaRES, 519 - ManoEl honóRIo

Com o objetivo de valorizar e diversificar o comércio local de móveis, estofados e colchões, a M Martin conquistou o mercado em 2012. “O maior desafio foi encontrar um atrativo que nos diferenciasse das grandes redes de móveis e eletrodomésticos. Neste setor, onde os preços são muito competitivos, é preciso inovar no atendimento. Assim, prezamos pelo conforto do cliente, que pode fazer suas compras por telefone. Nossa entrega é a mais rápida da cidade”, afirma à sócia-proprietária Marília De Martin Rocha Pereira.

São mais de 250 itens distribuídos por cerca de 410m². “Temos uma localização privilegiada, por onde passam muitas pessoas e conta com diversas linhas de ônibus. Os moradores dos bairros e das regiões vizinhas são os nossos principais clientes”. Todo empenho e dedicação

já trouxeram resultados. No início de dezembro, a empresa inaugurou mais uma loja no bairro Manoel Honório. “O negócio está prosperando rapidamente, o que nos motiva a trabalhar mais e, principalmente, atender ainda melhor”.

novoSaSSoCIaDoS

Arquivo Sindicomércio

www.costaoliveira.com.br

Frota própria e agregada de vários modelos e capacidade de cargas

artwork

que são adequados de acordo com a necessidade.

Veículos Leves, Médios e Pesados com carroceria baú e aberta.

COSTA OLIVEIRA

quinta-feira, 14 de março de 2013 16:12:44

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aRtigoESPECIal

Especializada no ramo de suprimentos e as-sessórios de informática, a Datafor está há 21 anos no mercado. Com o desafio de acompanhar o intenso movimento do setor de tecnologia, a empresa também se especializou no ramo de te-lefonia, numa parceria com a operadora TIM.

Hoje, além da venda de material de escritório, suprimentos e acessórios de informática, hardwa-re e software, a empresa presta serviços de ma-nutenção de equipamentos de informática e im-pressoras, remanufatura de tonners e cartuchos de tinta. “Contamos com colaboradores qualifi-cados para atender as necessidades dos clientes. Não buscamos apenas a venda, queremos propor soluções para seus problemas. Atualmente, 60% da demanda vêm do público corporativo”, afirma o proprietário Paulo César Bertges Lopes.

dataFoR

O empresário ressalta que um dos fatores que motivou a associação de sua empresa ao Sindi-comércio-JF foi à visibilidade que o sindicato ofe-rece às empresas associadas, principalmente na Revista Conexão Comércio. “Para o meu negócio, participar do Sindicomércio é estratégico, pois o foco dos nossos serviços é o setor empresarial”.

novoSaSSoCIaDoS

Rua FonSECa hERMES, 135 - CEntRo

JoalHeRia eXataInDEPEnDênCIa ShoPPInG, l1 / loJa 149 - CaSCatInha

A satisfação com os serviços oferecidos pelo Sindicomércio motivou a Joalheria Exata associar mais uma loja. “Percebi uma significativa mudan-ça no comportamento dos meus colaboradores. Eles estão mais motivados para o trabalho, e é claro que isso é muito bom para negócio”, afirma empresário Vinícius Máximo Cruzeiro.

Segundo ele, o trabalho que o Sindicomércio realiza em favor aos associados está superando suas expectativas. “Acredito que ter um departa-mento de RH disponível para o associado vai aju-dar muitas empresas na seleção de seus colabora-dores. Essa é uma excelente iniciativa”.

A Joalheria Exata tem 23 anos de tradição no comércio de jóias em ouro e prata, relógios e ócu-los importados.

Arquivo Datafor

Arquivo Joalheria Exata

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Motivacional

Você entra em uma loja. Três ven-dedoras conversam animadamente. Uma delas olha para você. Você de-monstra interesse em uma calça da vitrine. Ela pergunta sua nume-ração, volta-se à prateleira das calças e retoma a conversa com as colegas. Ainda escutando as colegas, ela volta com uma cal-ça na mão e indica a cabine de prova. Você entra na cabine para provar a calça e pode ouvir que a conversa continua. Você sai do provador, devolve a calça para a vendedora, que a recebe, agradece e retoma a conversa. Você sai da loja. Exagerado! Você diria. Será?

A língua portuguesa derivou do latim, por isso, o significado mais antigo das palavras que utiliza-mos, pode ser buscado nesta fonte. Atender vem de atendere que nasceu da mistura de ad (para) + tendere (esticar). Logo, atender significa esticar--se na direção de alguém. Mas, e a loja?

Para esticar-se na direção de alguém é preciso, em primeiro lugar, ter flexibilidade. Uma pessoa pouco flexível, não consegue esticar-se em dire-ção alguma. Para atender bem às pessoas é pre-ciso ter a capacidade de “esticar-se” na direção delas. Se atendo a um jovem preciso saber como aproximar-me dele, se meu cliente é uma pessoa madura, não devo aproximar-me da mesma for-ma, provavelmente não vai funcionar. Mudar a forma de aproximação, o vocabulário, a atitude é ter flexibilidade! Para isso é necessário, conheci-mento, aquisição de vocabulário, a cultura geral, a sim-patia (capacidade de sentir com os outros).

Só posso esticar-me na direção de alguém, se sei onde esse alguém está. Óbvio? Nem tanto!

Sua loJa SE EStICa BEM?

Não é fácil enxergar as pessoas e, muitas vezes, somos olhados, mas não vistos. Saber reconhe-cer as pessoas, suas diferenças, seus gostos, suas necessidades, é uma arte! Muitas empresas padronizaram seu atendimento

em meia dúzia de frases prontas, dando a impressão de que, apesar da

pessoa na sua frente, você está num terminal de autoatendimento.

Tão importante é também a atenção, que deriva da mesma raiz que atender. Quando um cliente entra na sua loja, deveria ter a impressão de que a atenção do vendedor é realmente dele. E isso só acontece se houver pré-ocupação. Pré--ocupar-se significa ocupar-se de alguma coisa antes que ela aconteça. É necessário estar física e psicologicamente preparado para disponibilizar atenção. Gente cansada, distraída, ensimesmada, não atende bem.

Para ter uma equipe que sabe “esticar-se” é preciso investir em recrutamento, seleção, treina-mento e motivação. Isso não é tão caro quanto se imagina, e mais barato que a rotatividade de mão de obra, as vendas perdidas e os clientes não fidelizados. Não é algo simples que se resolva na leitura de um texto, nem tão complexo que não tenha solução. Investir nas pessoas que atendem aos seus clientes é investir naquilo que deveria ser a especialidade das lojas físicas: relaciona-mento interpessoal ou no jargão técnico, aten-dimento. Sem esse diferencial, fica muito difícil imaginar por que alguém não preferiria fazer suas compras pela internet.

Prof. Emílio amorim Consultor em RH e palestrante empresarial

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CAPA 60 anos

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CAPA 60 anos

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