edição 872

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Alenquer, 1 de SETEMBRO de 2012 QUINZENÁRIO REGIONAL INDEPENDENTE Director: Frederico Ferreira 2580 Alenquer TAXA PAGA PORTE PAGO Preço: 0,90 euros (IVA incluído) Nº 872 (II série) – 1 a 15 de Setembro de 2012 ANO XCII 92 anos Homem armado assalta posto de combustível pág. 6 CARREGADO 2100 anos de História expostos em Museu pág. 14 ARRUDA Filomena Franco nos Jogos Paralímpicos de Londres pág. 8 ALENQUER Autarquia de Alenquer burlada no escândalo AGAPE pág.12 DETIDO GRUPO SUSPEITO DE ASSALTOS VIOLENTOS EM ALENQUER pág.5 À passagem do primeiro aniversário a Loja Social de Alenquer dá apoio a 226 agregados familiares, tendo doado mais de 13 mil bens não alimentares pág. 13

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Page 1: Edição 872

Alenquer, 1 de setembro de 2012

QUINZENÁRIO REGIONAL

INDEPENDENTE

Director: Frederico Ferreira 2580 AlenquerTAXA PAGA

PORTEPAGOPreço: 0,90 euros (IVA incluído)Nº 872 (II série) – 1 a 15 de Setembro de 2012 ANO xcII

92 anos

Homem armado assalta posto de combustível

pág. 6

cArregAdo

2100 anos de História expostos em Museu

pág. 14

ArrudA

Filomena Franco nos Jogos Paralímpicos de Londres

pág. 8

Alenquer

Autarquia de Alenquer burlada no escândalo AGAPE pág.12

DEtiDo GruPo susPEitoDE AssAltos violEntos Em AlEnquEr

pág.5

À passagem do primeiroaniversário a Loja Social

de Alenquer dá apoioa 226 agregados familiares, tendo doado mais de 13 mil bens não alimentares pág. 13

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1 de Setembro de 20122 NOVA VERDADE

PROPRIEDADE/EDIçãO – Presépio de Portugal – comunicação Social, unipessoal, lda nIPc: 505 710 242ADMINISTRAçãO – ludovina Simões e José MauricioNOVA VERDADE – Jornal Quinzenário Ano XcFUNDAçãO – «A VerdAde» em 8 de Agosto de 1919 (até 4 de Maio de 1974) por Francisco Machado, Jaime Ferreira e Simão Batoreu; «noVA VerdAde» em18 de Maio de 1974, por renato leitão lourenço.

DIREcTOR – Frederico FerreiraDIREcTOR ADJUNTO – José carlos S. M. rodrigues.cHEFE DE REDAcçãO – A. Marques da Silva (co 246).REDAcçãO – António Pires Vicente (co 566), daniela Azevedo (cP 3431), Frederico Ferreira (cP 8332).cOLABORADORES – Ana catarina Viçoso (cP 7703), Ana clotilde correia (cP 7221), nuno Inácio (cP 6280), António Passão, Filipe rogeiro, graça Silva (cr 529), Miguel carvalho, Fernando luís Pinho, Alves de Sá.TAUROMAQUIA – Joaquim Tapada.cINEMA – Frederico Ferreira.DESPORTO – António Pires Vicente (editor), António Franco (co 576), Manuel Santos, Mário Franco (co 574), nuno Alves, Pedro Filipe correia (co 572), rui correia , rui Seabra (Te 207), Vítor M. M. grilo (co 247).FOTOGRAFIA – Bruno Félix, Fernando luís Pinho. REVISãO – ludovina Simões.PUBLIcIDADE – Ana Falé e cristina Simões.

GRAFISMO E PAGINAçãO – João Teles REDAcçãO E SEcRETARIA – r. renato leitão lourenço, 11 2580-335 Alenquer. Telef.: 263 732 264. Fax: 263 711 747. e-mail: [email protected] – © e-dzain.com www.e-dzain.com IMPRESSãO – empresa do diário do MinhoTIRAGEM DESTE NÚMERO – 4.000 exemplaresASSINATURAS – AnualPortugal: 16,15 euro europa: 35,35 euroresto do Mundo: 45,45 euroAvulso - 0,90 euros

n.º depósito legal 100328/96 S.r.I.P. n.º 213182/104778Inscrição na e.r.c. nº 104778

MU

NIC

ÍPO DE ALENQU

ER

MÉRITO PRATA

A pouco mais de um ano de distância os partidos políticos começam a dar sinais de alguma agitação na escolha das suas equipas para enfrentar o combate politico natural das eleições autárquicas que se vão realizar em Outubro do próximo ano. Enquanto se aguarda a publicação de nova legislação sobre a gestão autárquica, Alenquer não escapa a um clima de ex-pectativa para saber quais as figuras que vão avançar como cabeça de lista para os vários órgãos de gestão autárquica, as Jun-tas e Assembleias de freguesia, a Assem-bleia Municipal, mas sobretudo para a Presidência da Câmara.

Esta natural expectativa é, desta vez, acrescida pela incerteza do resultado da aplicação da Lei nº 22/2012 de 30 de Maio que aprova o regime jurídico da reorgani-zação administrativa territorial autárqui-ca. A forma como esta Lei está a ser aplica-da tem suscitado elevada controvérsia por impor a fusão de freguesias. O resul-tado das Assembleias das 16 freguesias do concelho e da Assembleia municipal de 26 de Julho é bem claro e demonstra a vontade expressa da audição da popula-ção de rejeitar a fusão de qualquer das fre-guesias. Em democracia não se entende como é que uma lei que interpela de for-ma drástica a estabilidade secular da divi-são administrativa do território pode ser imposta contra a vontade das popula-ções.

Para além de não propor qualquer fu-são de freguesias, a Assembleia municipal perante as deficiências da Lei e a falta de condições de aplicabilidade de tal medi-da, que segundo a interpretação do Go-verno nos é exigida pelo acordo de ajuda financeira celebrado com a chamada

ArTIgo de oPInIÃo

“As Eleições Autárquicas de 2013 já no horizonte dos políticos locais “AlBerTo M. cArVAlhoSA MArcolIno*dePuTAdo MunIcIPAl Pelo PArTIdo SocIAlISTA

“troika”, aprovou por maioria uma moção para a sua revogação. Esta revogação é ba-seada, por um lado, na contradição dos seus objectivos com a forma como o pro-cesso está a decorrer, e por outro, na falta de uma justificação plausível sobre o “verda-deiro” impacto económico e social. Não foram apresentados os benefícios nem se-quer a redução de custos na fusão de fre-guesias que são, em muitos casos o suporte social de populações rurais sem condições para se deslocar a centros mais distantes. Acresce que ainda se desconhecem as com-petências e o meios de financiamento das novas freguesias alargadas.

Sem dúvida que a esta distância do acto eleitoral os lugares em destaque que maior curiosidade provocam na população, para além das Assembleias de Freguesia e Muni-cipal, são as Presidências de Junta, mas so-bretudo a Presidência da Câmara. O mo-mento é ainda para os potenciais candidatos fazerem uma reflexão sobre as suas capaci-dades de liderança, disponibilidade par servir e assegurarem internamente os apoios indispensáveis ao sucesso de candi-datura, antes de tomarem a difícil decisão de se lançarem na corrida eleitoral.

A crise que atinge Portugal e outros paí-ses da União Europeia tem vindo a de-monstrar a urgente necessidade de uma alteração profunda dos padrões de produ-ção e consumo que se têm seguido. Este fe-nómeno, que à primeira leitura nos parece distante vai, nas eleições autárquicas do próximo ano, colocar as qualidades dos políticos à prova. Estes, terão de ser capazes de propor novas ideias e formas de actua-ção inovadoras e apresentar iniciativas que assegurem uma gestão na via do desenvol-vimento, envolvam a informação e a edu-

cação, promovam dinâmicas sociais acti-vas e revitalizem a economia local.

Os desafios do desenvolvimento que, no meu entender, se colocam ao futuro da gestão autárquica municipal exigem que os potenciais candidatos possuam visão estratégica para o desenvolvimento do concelho de forma sustentável; compre-ensão da realidade social do concelho e da sua diversidade cultural, só possível pela pertença a esta comunidade; competên-cia de gestão e decisão em regime de es-cassez de recursos financeiros; capacida-de de gestão administrativa da instituição “Câmara Municipal”. Mas sobretudo, e muito importante, vontade de cumprir os compromissos que assumir com as popu-lações durante a campanha eleitoral.

O Partido Socialista que nas últimas três décadas tem liderado os destinos da maior parte dos órgãos autárquicos do Município de Alenquer vai seguramente assumir-se, neste novo embate politico, com o peso de muita obra feita em prol das populações, como as infra-estruturas bá-sicas educativas, viárias, de saneamento ambiental, desportivas, etc. que colocam Alenquer no nível dos concelhos com bons índices de qualidade de vida. Por ou-tro lado, o Partido Socialista deve afirmar-se com a coragem e a determinação para saber interpretar os sinais da sociedade e da economia e apresentar candidatos com total disponibilidade, vontade de servir as populações, e que corporizem projectos de desenvolvimento para as autarquias a que se candidatam.

* O artigo segue as regras do precedente acordo

ortográfico.

Decorria o ano de 1965 quando os famosos Beatles lançavam, no álbum “Help” (Ajuda), o tema “Yesterday” cujo refrão é “I Believe in Yester-day”, ou seja, “Eu Acredito no On-tem...”.

O Partido Socialista iniciou o atual mandato delineando como principal objectivo a redução da Dívida. De facto, em 2009 a Dívida a Terceiros

Nuno Granja,Presidente da Junta de Freguesia de carnota

ArTIgo de oPInIÃo era de 23.937.269,01€ sendo hoje de 22.695.053,49 € (valores de Abril). Para tal muito tem contribuído a ges-tão rigorosa do Executivo camarário e a “paciência” de outros credores, como as Juntas de Freguesia que (des)esperam pelos valores que lhes são devidos. No entanto, existe outra Dívida a saldar a bem do bom nome da Câmara Municipal de Alenquer e seus governantes, nomeadamente a realização de obras indispensáveis cuja importância e necessidade foi re-conhecida. Lembro-me, por exemplo, da Estrada Municipal 1121, que atra-vessa a localidade de Casais da Mari-nela e que diariamente “castiga” quem nela passa. O habitual incómodo que se iniciou no período da realização do saneamento básico estende-se no tempo até que se decida saldar esta

Dívida. Os “credores” (entenda-se eleitores) aguardam o cumprimen-to deste compromisso do qual eu me considero “fiador”, pois juntei a mi-nha credibilidade à do Sr. Presidente Jorge Riso quando nos candidatá-mos em 2009 aos cargos que hoje exercemos. O asfaltamento final desta via por parte da CMA (ou Águas de Alenquer?) deve ser por-tanto executado com a maior brevi-dade. São mais de três anos volvidos, onde este caso e outros (Estrada de Vale Cude, Estrada da Prata, etc…) continuam ainda por resolver. Da oposição não espero alertas deste tipo pois estão adormecidos para acordar mais tarde, talvez daqui a 1 ano... Eu acredito hoje como “On-tem”, e espero que o sentimento não seja de“Let it Be” (deixa estar).

Hoje, como “Ontem”…

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editorial por: Frederico Ferreira 1 de Setembro de 2012 3NOVA VERDADE

Conversa de Cafépor Frederico Ferreira e Inês Nuno

Sempre que vem cá a Troika é como se tivesse perdido alguém querido

Que horror também não é preciso chegar a tanto homem

A sério, é uma sensação de ficar mais pobre e de que nada mais vai

ser como dantes

O lado mais claro da Lua

E os peões passam por onde?António Pires Vicente 92anos

flagrantesComo se já não bastassem as esplana-

das insólitas, os guarda-ventos inusita-dos, os vasos decorativos e ainda os si-nais verticais, nos passeios da Rua Sacadura Cabral, em Alenquer, surgem também bicicletas estacionadas, obs-truindo completamente a passagem dos transeuntes… “Uma vergonha!”, é assim que o autor da foto que nos foi concedida

classifica, com inteira razão, o triste qua-dro que se passa em pleno passeio da re-ferida rua da zona baixa da vila, curiosa-mente em frente a uma passadeira. “Mesmo sem as bicicletas já é complica-do passar com um carrinho de bebé ou uma cadeira de rodas!”, denuncia Ale-xandrino Ferreira, salientando que tes-temunhou no local a tentativa frustrada

de passagem de “uma senhora que que-ria passar com o carrinho de bebé e, [para o fazer], teve de ir para a faixa de rodagem”. “O que é que será que está mal, o guarda-vento [de uma pastelaria] ou o sinal [onde estão amarradas a cadeado as duas bicicletas]?”, questiona o incon-formado munícipe alenquerense. Se ca-lhar estão os dois, dizemos nós!

Faleceu a 25 de Agosto o astronauta americano Neil Armstrong, tendo-se ge-rado um sentimento geral de pesar pelo desaparecimento de um homem, que fica-rá para sempre no imaginário da Humani-dade. Não menosprezando o seu feito maior, a chegada à Lua, foi contudo o que fez na Terra que mais me emocionou, num dia que é particularmente emocional para mim, por motivos que não são para aqui chamados.

Numa altura em que somos bombardea-

dos com noticias sobre a licenciatura do ministro Relvas, ou a nomeação de Silva Rodrigues para presidir à Carris/Metro (um ano depois de ter afirmado que tal fu-são seria uma tragédia), são exemplos como Neil Armstrong que me apaziguam com o mundo em que vivemos.

Depois da sua incursão pela Lua, Neil Armstrong poderia ter tido o mundo na sua mão. Nunca o quis. Nunca aceitou convites para uma carreira politica, cam-panhas publicitárias, ou ofertas milioná-

rias de grandes empresas. Dedicou-se des-de a sua saída da Nasa, a leccionar engenharia aerospacial, e levou uma vida recatada até ser traído pelo seu coração.

E por falar em grandes exemplos que nos fazem reflectir, Filomena Franco, está em Londres onde irá competir na edição 2012 dos Jogos Paralímpicos. Seja qual for o re-sultado obtido, a Filomena já é uma cam-peã, na difícil arte de ultrapassar todos os obstáculos que a vida lhe foi colocando. Boa sorte Filomena.

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conversasÀ BEIRA-RIO

política41 de Setembro de 2012NOVA VERDADE

Alves de SáOs que mudam de linha!

PedIdo PArTIu dA ASSocIAçÃo nAcIonAl de MunIcíPIoS

A conversa de hoje está alinhada com a anterior, pois mantém o mesmo tema: O mau ou o bom aproveita-mento escolar. Na última conversa foram tecidas certas considerações sobre a falta de aproveitamento entre os alunos que, prematuramente, abandonavam o ensino. Na conversa de hoje vamos olhar de perto alguns da-queles que mudam de linha, que o mesmo será dizer, muitos dos que adquiriram conhecimento académico suficiente para continuarem viagem rumo à ocupação profissional. Trata-se de uma extensão do trajecto ori-ginal mas em linha com bitola mais estreita, onde a ve-locidade do trem é mais lenta e as paragens são em maior número, pois para além das estações principais existem também alguns apeadeiros. O jovem viajante debate-se de início com a indefinição na ocupação do lugar na carruagem, pois poderá sentar-se junto dos que vestem a camisola da vocação profissional, ou jun-tar-se ao grupo dos que pretendem a ocupação de lucro rápido. Neste ponto da viagem, nem sempre pensam pela própria cabeça, nem tão pouco sentem o bater mais forte do coração quando o segredar da consciência lhes coloca em imagem virtual a verdadeira vocação. A ob-servação do companheiro “por aí não terás trabalho” ou a dos pais “por aí não ganharás para comer”, tolhe-lhe na maioria das vezes o raciocínio levando-o a saltar fora em apeadeiros que, como o nome indica, ficam longe de tudo e de todos. A maioria das vezes o nosso jovem acaba por não ver resolvido o problema, bem pelo contrário, o que parecia o caminho mais fácil transforma-se numa encruzilhada de frustrações. São muitos os exemplos daqueles que tornam a apanhar o comboio, mas sentando-se agora no lado contrário. Contra tudo e contra todos seguirá a verdadeira voca-ção, com a intenção de poder fazer o que sempre so-nhou. A viagem é longa porque muito há para aprender, é cara porque tudo o que se aprende paga-se e acima de tudo é incerta quanto ao destino, pois nada garante que todo o esforço despendido tal como todo o saber adqui-rido possam ser investidos em trabalho. Para muitos a última estação é apenas o fim de linha, onde o trem in-verterá a marcha e de luzes apagadas voltará ao local de partida para nova viagem. Com as malas a um canto, e com o canudo da licenciatura enrolado na mão, o jo-vem espera pela oportunidade prometida, vinda de quem quer que seja, mas que venha, pois está cansado de apregoar aos quatro ventos o seu saber. A ansiedade vai aumentando à medida que a resposta não aparece, levando-o a aceitar, em pensamento, todo o tipo de oferta de trabalho, caso apareça. Pela primeira vez, pri-va com o desespero e já sem qualquer réstia de esperan-ça, ouve alguém mandá-lo para a “outra parte” do pla-neta. Aí, o nosso jovem lembrou-se que em pequeno levou uma bofetada por ter mandado alguém “àquela parte”. Será que não o estarão a mandar para o mesmo sítio? A verdade é que a situação em que se encontram os recém-licenciados já “cheira muito mal.”

A pedido da Associação Nacional de Municípios, o procurador-geral da República (PGR) pediu ao Tri-bunal Constitucional que verifique a constitucionali-dade da lei

Pinto Monteiro fez assim a vontade aos autarcas que em Julho tinham pedido ao PGR que enviasse a referi-da Lei para o Tribunal Constitucional.

A Associação Nacional de Municipios (ANM) diz que a Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso (LCPA) - que impede as entidades públicas de assu-mirem despesas para as quais não tenham receita pre-vista nos três meses seguintes - tem pontos inconsti-tucionais.

Na resposta, a Procuradoria-Geral da República faz saber aos autarcas que Pinto Monteiro assinou um despacho em que solicitou “ao senhor Procurador-ge-ral adjunto, representante do Procurador-Geral da República no Tribunal Constitucional, que seja susci-

Cavaco Silva promulgou o diploma que vai permitir reduzir para 200 as empresas municipais, precisamente metade das actualmente existentes. O Presidente da Re-pública não divulgou a promulgação, que aconteceu no dia 20 de Agosto.

O diploma já foi devolvido ao Parlamento e será entre-tanto enviado pela Assembleia da República para publi-cação em “Diário da República”.

O novo regime jurídico para as empresas municipais,

Tribunal Constitucional vai analisar lei dos compromissos

tada a questão da inconstitucionalidade da regulamen-tação da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso”.

Em causa está um ponto específico da Lei dos Com-promissos, um diploma que mereceu uma forte contes-tação dos municípios. Os autarcas consideram que a definição do conceito de “dirigente” viola a Constitui-ção.

Na lei aprovada, os dirigentes são “aqueles que se en-contram investidos em cargos políticos, em cargos de direcção superior de 1.º e 2.º grau, ou equiparados a es-tes para quaisquer efeitos, bem como os membros do órgão de direcção dos institutos públicos”.

Uma definição que não agrada aos presidentes de câ-mara: “Nós somos eleitos políticos, não somos gerentes municipais. Não somos funcionários da administração pública”, explica o vice-presidente da ANMP António José Ganhão.

PreSIdenTe dA rePúBlIcA ProMulgou o dIPloMA

Empresas municipais vão ser cortadas para metade

agora promulgado, propõe reduzir para metade as actuais 400 empresas até ao final do ano, podendo gerar uma pou-pança para o erário público de dezenas de milhões de eu-ros.

O Governo está satisfeito com a promulgação, e o secre-tário de Estado Paulo Júlio diz mesmo que a medida é o pilar que faltava na nova arquitectura da administração municipal, e defende que não faz sentido manter empresas sem viabilidade financeira.

“Há empresas municipais que não têm condições, sobre-tudo do ponto de vista económico e financeiro, para conti-nuarem a ser empresas municipais. A nossa ideia é que entre um terço a metade das empresas municipais vão ser fundidas ou extintas em Setembro”, descreve Paulo Júlio.

“O serviço público será prosseguido da mesma maneira”, assegura ainda o secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa.

Paulo Júlio admite no entanto que a extinção de empre-sas municipais vai gerar desemprego, mas que é preciso analisar a situação caso a caso.

O novo regime deve extinguir cerca de metade das em-presas municipais existentes e impedir que novas sejam criadas sem que seja demonstrada a necessidade da sua existência.

Os municípios refutam esta medida. Num parecer en-viado ao Parlamento, a Associação Nacional de Municí-pios (ANMP) contesta, por exemplo, que estas regras se-jam aplicadas às empresas municipais mas não às empresas do Estado.

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sociedade1 de Setembro de 2012

5NOVA VERDADE

A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou, no passado dia 22 de Agosto, um grupo “extremamente perigoso” suspeito de cri-mes de assaltos à mão armada e tentativa de homicídio, numa operação, que desen-cadeou em articulação com Unidade Na-cional Contra Terrorismo, Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo e o Departamento Central de Investigação e Ação Penal, em Loures, Sintra, Santarém, Vila Franca de Xira e Torres Vedras. Três dos 52 crimes por que está indiciado o denominado “gangue do terror”, dois roubos de viaturas por carjacking e um assalto à mão armada a um supermercado, ocorreram no conce-lho de Alenquer.

O grupo desmantelado, descreve a PJ, era constituído por indivíduos “extrema-mente perigosos, com vastos antecedentes criminais, possuidores de diversas identi-dades falsas e de larga experiencia na área da criminalidade especialmente violenta”. O gangue “encontra-se até agora indiciado pela prática de 52 assaltos executados des-de Janeiro de 2012, tendo chegado a reali-zar 10 assaltos num período de apenas 48 horas e ao longo de 500 km, atuando em locais tão díspares como Caldas da Rai-nha, Espinho ou Castelo Branco, num fre-nesim assaltante raras vezes observado por esta Polícia Judiciária”, observa a PJ.

O juiz de instrução criminal decretou, entretanto, a prisão preventiva para seis dos oito elementos do grupo, tendo um dos elementos do gangue ficado sujeito à medida de coação de obrigação de apre-sentações periódicas, enquanto um jovem de 16 anos saiu em liberdade, uma vez que, sendo menor, não pode ser julgado crimi-nalmente.

O primeiro dos crimes realizado pelo perigoso grupo de assaltantes no concelho de Alenquer ocorreu a 29 de Fevereiro úl-timo, quando procederam ao roubo de uma viatura por carjacking no Carrega-do.

Na noite de 2 de Março assaltaram à mão

gAngue “eXTreMAMenTe PerIgoSo” eSTÁ IndIcIAdo Por 52 ASSAlToS

PJ desmantela grupo suspeito de assaltos à mão armada em Abrigada, Carregado e OtaAntónio Pires Vicente

armada um supermercado em Abrigada, quando o estabelecimento ainda se encon-trava aberto ao público. Cinco homens encapuzados entraram no supermercado às 20h50, ordenando aos clientes e funcio-nários que se deitassem no chão, sob ame-aça de arma de fogo, enquanto retiravam o dinheiro que se encontrava nas caixas re-gistadoras.

Já na madrugada do passado dia 11 de Julho, assaltaram com violência um mili-tar de 27 anos, na estrada de acesso à base aérea da Ota. Quatro homens armados sa-íram de um Mercedes e forçaram o militar a entrar no veículo. Um dos elementos apoderou-se do BMW série 1da vítima, que foi deixada perto de Curvel, Torres Vedras, depois de ser forçada a levantar 400 euros numa caixa Multibanco em Runa.

A saga de assaltos à mão armada perpe-trados pelo gangue, que terá rendido cerca de 500 mil euros, engloba diversos crimes praticados na região, nomeadamente rou-bo e sequestro em Porto Alto (6 de Feve-reiro), roubo e sequestro em Azambuja

Seis dos oito elementos do gangue ficaram em prisão preventiva

Dois dos ataques de carjacking realizados pelo gangue foram perpetrados no Carregado e junto à base da Ota

(29 de Março), carjacking em Vila Franca de Xira (12 de Abril), e roubo a estabeleci-mento em Sobral de Monte Agraço e rou-bo a armazém em Porto Alto (ambos em 13 de Junho).

A Guarda Nacional Republicana (GNR) autuou 6240 condutores por excesso de velocidade nas estradas nacionais entre as 0h do dia 20 e as 0h do dia 26, no âmbito da operação “Speed Enforcement”.

Fonte da GNR explicou que na opera-ção promovida pela TISPOL (European Traffic Police Network) participaram 1523 militares e foram efectuadas 768 pa-trulhas.

“Das 519.455 viaturas controladas, 6240 foram detetadas em excesso de velocidade pelos radares e os respetivos condutores foram autuados”, explicou a mesma fonte.

De acordo com o comunicado da GNR divulgado no arranque da operação, o ex-cesso de velocidade é uma das três causas dos acidentes mortais, sendo a principal nos condutores jovens, com idades com-preendidas entre os 18 e os 25 anos, no conjunto dos países da União Europeia.

A GNR associou-se, por isso, uma vez mais ao esforço conjunto das forças de se-gurança de 27 países da União Europeia, “na tentativa de redução de duas das prin-cipais causas de sinistralidade rodoviária - excesso de velocidade e velocidade ex-cessiva”, acrescenta a nota.

eM APenAS SeIS dIAS de oPerAçÃo

Mais de seis mil condutores em excesso de velocidade

Page 6: Edição 872

sociedade1 de Setembro de 2012

6NOVA VERDADE

Um homem armado com pistola as-saltou, no passado dia 23, as bombas de gasolina da Repsol, no Carregado. O assaltante ameaçou a funcionária, fugindo com 250 euros.

De acordo com informações de fon-te policial ao Nova Verdade, o assalto ocorreu cerca das 20h30, tendo o au-tor do crime actuado de cara desco-berta.

A única funcionária que se encon-trava na loja do posto de combustível, situado na Rua Pinto Barreiros, foi obrigada a abrir a caixa registadora e a entregar todo o dinheiro que se en-contrava no interior.

O ladrão fugiu depois a pé, em di-recção à Praceta Pedro Álvares Cabral, da vizinha urbanização da Barrada.

A GNR de Alenquer tomou conta da ocorrência, tendo, entretanto, passa-do a investigação à Polícia Judiciária, que já tem na sua posse as imagens do assalto captadas pelo sistema de vi-deovigilância das bombas de gasoli-na.

lAdrÃo leVou 250 euroS que eSTAVAM nA cAIXA regISTAdorA

Solitário com pistola assalta bombas de gasolina no CarregadoA. P. V.

Assalto às bombas de gasolina ocorreu por volta das 20h30

A primeira Mostra de Produtos Regio-nais e Agrícolas teve lugar no dia 25 de Agosto no Parque Urbano da Romeira. Durante a noite, e paralelamente à mostra, decorreu o XXIV Festival Nacional de Fol-clore de Alenquer.

A mostra, com cerca de 30 expositores, contou, desde manhã, com a exposição e venda de produtos regionais e agrícolas. A partir das 21h, os visitantes puderam assis-tir à actuação de diversos ranchos folclóri-cos convidados.

Esta edição do festival, para além do ran-cho anfitrião - Rancho Folclórico de Alen-quer - contou com as presenças do Rancho Folclórico de Parada de Gonta (Viseu), do Rancho Folclórico “Cantarinhas de Barro” (Mafra), do Grupo Folclórico Cultural da Boavista (Portalegre) e do Rancho Folcló-rico “Os Moleiros da Ribeira” (Ourém).

“Foi uma grande noite de folclore e etno-grafia com muita qualidade em termos de actuações. Não há dúvidas de que a inte-gração da Mostra de Produtos Regionais e Agrícolas no Festival de Folclore é uma conjugação desejável e para repetir”, decla-rou João Hermínio, vereador do pelouro das Actividades Económicas da câmara municipal.

A organização da Mostra de Produtos Regionais e Agrícolas foi da responsabili-

PArque urBAno dA roMeIrA receBeu A InIcIATIVA

Mostra de Produtos Regionais e Agrícolas com festival de folcloredade da Câmara Municipal de Alenquer. O festival esteve a cargo do Rancho Folclórico de Alenquer, com a parceria da Câmara Municipal, Junta de Freguesia de Triana, Rádio Voz de Alenquer, Fundação Inatel e da Federação Portuguesa de Folclore. A mostra terá nova edição no próximo dia 13 de Outubro (sábado), no mesmo local.

Page 7: Edição 872

“Alenquer por onde soa…”

sociedade1 de Setembro de 2012

7NOVA VERDADE

Recentemente criado, como é noticia-do na última edição da Nova Verdade, o portal do turismo*, cujo aparecimento se saúda e a utilidade se reconhece, disponi-biliza informação de vária natureza sobre os concelhos portugueses para quem queira conhecê-los e visitá-los.

No caso da vila (nele promovida a cida-de) e do concelho de Alenquer, são sugeri-das visitas a vários edifícios e locais, sem dúvida pertinentemente: Igrejas de S. Pe-dro (incluindo o túmulo de Damião de Góis) e da Misericórdia [Alenquer], Con-vento de S. Francisco [Alenquer], Castro da Pedra de Ouro [Cadafais], Castelo de Alenquer [muralhas], Museu Municipal [?] e Museu [Municipal] Hipólito Cabaço, Aldeia Galega de Merceana [Pelourinho] Olhos de Água [Ota], Convento de Vila Verde [dos Francos), serra de Montejun-to, Alto dos Casais Brancos e Portela de Vila Verde dos Francos.

Todavia, alguns igualmente interessan-tes ficaram de fora, esperando-se que pos-sam vir a ser contemplados, no todo ou em parte, tal como algumas pequenas correções aos anteriores, numa próxima actualização do portal.

Entre as ausências poderão apontar-se as Igrejas de Santa Quitéria (Meca), Nossa Senhora da Assunção de Triana (Alen-quer), Misericórdia (Aldeia Galega da Merceana), Santa Maria Madalena (Al-deia Gavinha), as Capelas do Espírito Santo/Paço da Rainha Santa Isabel (Alen-quer) e do Espírito Santo do Arneiro (Al-deia Galega da Merceana), o Convento de

Portal de turismo: sugestões de visitas que requerem atençãoNão basta saber, é preciso também aplicar; não basta querer, é preciso também fazer. Johann Goethe

J.S.R.

Santo António de Charnais (Merceana), o Padrão da Ponte do Espírito Santo (Alen-quer), o Palácio dos Marqueses de Angeja ou da Vila (Vila Verde dos Francos), o Ce-leiro Público (Alenquer, onde se encontra o Museu do Vinho do Oeste), o Palacete do Visconde da Abrigada, a Quinta do Con-vento da Visitação (Vila Verde dos Fran-cos), o Museu João Mário (Alenquer) e a Casa Museu Palmira Bastos (Aldeia Gavi-nha). E porque não os Paços do Concelho e a Casa da Torre (Alenquer), a zona ribeiri-nha do Tejo à Vala do Carregado, fronteira com o concelho de Vila Franca de Xira, e as cerejeiras em flor na zona de Ribafria/Pe-reiro de Palhacana?

As sugestões de visitas a esses edifícios e locais feitas pelo portal vêm, naturalmente, reforçar a necessidade de ponderar e pro-curar respostas, nomeadamente, e num primeiro passo, relativas a localizações e itinerários (alguns só dificilmente serão encontrados pelos visitantes), acessos e ho-rários ou marcação de visitas (muitas insta-lações encontram-se na maior parte do tempo encerradas). Sem esquecer, em vá-rios casos, questões ligadas à segurança de pessoas e bens, e, quando necessário, ao acompanhamento dos visitantes e à dispo-nibilização de alguns serviços aquando de visitas agendadas.

Igreja de Santa Quitéria de Meca

* www.oportaldeturismo.com.Além deste, poderão ainda encontrar-se informações deste tipo sobre o concelho de Alenquer em www.cm-alenquer.pt; www.tur-ismodeportugal.pt e www.visitportugal.com

Na entrevista à presidente do Clube Taurino Alenquerense publicada na edi-ção de 1 de Agosto do Jornal Nova Verda-de, é referido que a construção da nova sede do grupo na Quinta do Brandão está posta de parte, quando se devia ler que está temporariamente posta de parte.

“Essa não poderá ser nunca a nossa po-sição, tendo em conta o protocolo assina-do com a Autarquia - o terreno do Bran-dão é um bem importantíssimo, que importa preservar, manter e melhorar, com vista a que seja a futura sede do CTA (daí que o actual pedido à Autarquia seja de uma sede apenas de uma sede «provi-sória»”, esclarece a presidente em comuni-cado.

Alexandra Ventura esclarece ainda que

“existe um grupo de sócios e amigos, o «Grupo de Jantaristas do CTA», cujas ac-tividades (designadamente as já ocorri-das no espaço das antigas garagens da BP durante o último campeonato de Futebol) têm como objectivo angariar os fundos necessários para aquisição de materiais, com vista a reconstruir os imóveis do es-paço do Brandão da responsabilidade do Clube, no mais curto espaço possível”.

Também por lapso é referido que o jan-tar de Gala do Clube decorre a 2 de No-vembro, quando a data correcta é 24 de Novembro.

Por estas incorrecções o jornal Nova Verdade apresenta as suas desculpas aos visados e aos seus leitores, deixando aqui a devida correcção.

REcTIFIcAçãO

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8NOVA VERDADE

A atleta alenquerense Filomena Fran-co, está em Londres onde irá cumprir a sua segunda participação nuns Jogos Paralímpicos, na modalidade de remo adaptado.

Os Jogos Paralímpicos 2012 arranca-ram a 29 de Agosto (data de fecho desta edição), e a classe de single scull (onde Filomena Franco participa), entra em competição a 31 de Agosto. A entrega de medalhas está marcada para 2 de Se-tembro.

A atleta não promete lugares de pó-dio, mas sim muito trabalho, e dedica-ção. “No mundial de qualificação para os jogos obtive um 8º lugar, com prati-camente todas as atletas que vão estar em Londres. Sei por isso que conquistar uma medalha vai ser difícil, mas vou dar o meu melhor, e quero sobretudo regressar de consciência tranquila, sa-bendo que dignifiquei o meu país”, re-velou ao Nova Verdade.

Filomena Franco actualmente com 37 anos, iniciou-se no Remo em 2008, tendo nesse mesmo ano conquistado o titulo nacional de Remo indoor, que re-validaria em 2009 e 2010.

A sua prestação, valeu-lhe um convite para participar nos Jogos Paralímpicos de Pequim, naquela que foi também a estreia de Portugal na modalidade de remo. Foi a porta-estandarte da comi-tiva portuguesa, e obteve o 11º lugar da classificação geral.

ATleTA AlenquerenSe PelA SegundA Vez nA coMITIVA PorTugueSA

Filomena Franco nos Jogos Paralímpicos de Londres

Em 2009 conquista o primeiro lugar na Regata Internacional de Gavirate em Itália, titulo que renovou em 2010. Em 2011 foi segunda classificada, e este ano falhou por muito pouco um lugar no pódio fixando-se na quarta posição.

O ponto alto da sua carreira é até ao momento, a conquista da medalha de bronze no campeonato mundial de 2010, que decorreu em Hamilton na Nova Zelândia.

Quando falou ao Nova Verdade, Filo-mena Franco estava a ultimar o estágio de preparação para os Jogos Paralímpi-cos, afirmando que este é dos piores momentos em termos de nervosismo.

“Agora é a antecipação, e é muito difí-cil gerir a ansiedade. Depois as coisas ficam mais calmas, e só no dia de provas é que voltamos a sentir aquela adrenali-na, ao sentirmos que temos tantos olhos postos em nós”, explica.

Em Londres a atleta poderá contar com o apoio da vasta comunidade por-tuguesa, algo que não aconteceu em Pe-quim. “Do ponto de vista psicológico esse apoio é muito importante, mas é também um factor de responsabilidade acrescida. Espero não desiludir nin-guém, incluindo a mim mesma”, afir-mou.

Filomena Franco integra uma comiti-va de 30 atletas portugueses, em repre-sentação de cinco modalidades; atletis-mo, boccia, equitação, natação e remo.

Filomena Franco

Graças à solidariedade de centenas de pessoas, a campanha solidária “Vamos ajudar a Mariana”, atingiu o seu objecti-

JoVeM deFIcIenTe MoTorA conSeguIu reunIr VerBA neceSSÁrIA

Campanha solidária ajuda Mariana a comprar cadeira de rodas eléctricaA. P. V.

vo! Foi conseguida a verba indispensá-vel para a compra de uma cadeira de rodas eléctrica para a Mariana, uma me-

nina deficiente motora, com 16 anos, residente nos Casais Novos.

O esforço conjunto de várias pessoas e instituições, através de donativos, lei-lões de quadros e artigos de artesanato, bem como recolha de tampinhas, cari-cas e enlatados, permitiu reunir o mon-tante de 11 000 euros necessários para a aquisição de uma nova cadeira eléctrica adaptada à idade e às necessidades da Mariana, pois a que tinha já não estava adequada, e causava-lhe problemas de saúde que se agravavam com o tempo.

Particularmente alegre e feliz, a Ma-riana faz questão de agradecer a todos quantos contribuíram para o sucesso da campanha solidária: “O agradecimento a todos vós nunca será suficiente, fica o ‘sabor a pouco’ diante de tantos que fo-ram os gestos de solidariedade que rece-bi, todos foram importante, aqueles a quem acrescentei horas de trabalho, al-terei rotinas diárias e até nocturnas, que

prontamente de coração ofereceram o que dispunham, que pensaram e orga-nizaram formas de ‘encurtar’ o tempo, que juntaram e recolheram tampinhas, os que fizeram donativos na minha con-ta, os que me disseram ‘é só uma gota’ , os que partilharam as minhas publica-ções, que divulgaram a campanha, os receptivos e presentes ao apelo…a to-dos, a solidariedade não é apenas uma palavra sem qualquer alcance, vazia”, lê-se numa nota enviada, pela sua família, ao Nova Verdade.

“Vocês tornaram a palavra solidarie-dade numa palavra cheia de sentido. Gosto de sorrisos, gosto de gente que me faz sorrir, que me faz sentir impor-tante, que se importa, gente que gosta de gente”, sustenta a jovem Mariana, dei-xando como último pedido a todos quantos contribuíram para a sua felici-dade e bem-estar que “sorriam, porque o meu (sorriso) é vosso”.

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9NOVA VERDADE

Triana constituiu, no passado, um chamado terceiro arrabalde de Alen-quer. Os outros dois, no saber de João Pedro Ferro, na sua obra “Alenquer Me-dieval”, eram S. Pedro e Mouraria. Pode-ríamos acrescentar também, a Judiaria e a Várzea, ligada ao Areal.

Triana, parece designar nome do latim “trans amnem”, zona “para lá” do rio. Jul-ga-se que começou a formar-se por volta do ano em que D. Afonso Henriques conquistou Alenquer aos mouros, em 1148. Porém, somos de acreditar, com reserva, que algumas modestas e frágeis habitações existiram aquando da pre-sença dos romanos neste território. Há a Travessa das Termas Romanas (placa to-ponímica em azulejo), onde existe uma antiga bomba elevatória de água de poço; Travessa esta, entre a Rua de Triana e a Travessa da Igreja. Também se sabe do marco miliário encontrado perto da Quinta do Bravo, e que pela inscrição se reporta à época do séculos II e III, num período de suposta estadia do impera-dor romano Adriano, por estas paragens. Entretanto, subindo no tempo, aquele referido autor diz que tem notícia de que em 1185 residia neste lugar de Triana um mouro ( indica como fonte o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Gavetas XIII, m.6, nº 9). Acreditamos, pelo facto de que nesse ano e época, já os romanos não estavam cá; aconteceu a queda do império romano do ocidente, com as in-vasões dos “bárbaros” e mais tarde a ex-pansão árabe que tomou conta da penín-sula ibérica, e só com a Reconquista Cristã e a fundação do Condado Portu-calense, no século XII, os nossos reis da 1ª dinastia levaram tempo a expulsar os mouros, até se conseguir arranjar este rectângulo à beira do oceano atlântico, cheio de recursos naturais, que parece continuar a custar a ser bem aproveita-do.

O rio de Alenquer, se por um lado constituiu um entrave à ligação entre Alenquer como praça forte, no lado oci-dental, contraposta à zona de povoado do lado leste, onde se localiza Triana, também por outro lado, veio no futuro a ser, pelo caudal das suas águas, factor de progresso para a instalação de ofícios, azenhas, moinhos de água e fábricas de lanifícios e tecidos, estas, já no século XIX. Continuando, a socorrer-nos das informações de João Pedro Ferro, o au-tor refere que o crescimento de Triana, teve como alavanca a existência de um “rossio”, onde se fariam mercados e fei-ras, largo esse próximo da Igreja de San-ta Maria. É possível que esse “rossio” se localizasse, ainda que mais alargado, onde hoje se situa o Largo da Rainha Santa Isabel. O rio de Alenquer, como prodigioso recurso natural, permitiu que se instalassem na sua margem, ofí-cios, acontecendo que quando Lisboa

O lugar de Triana, em Alenquer e sua expansão como freguesia

estava cercada em 1384, pelos castelha-nos, escadas de ferro foram feitas por artífices de Alenquer. Fernão Lopes, na sua crónica de D. João I, em Livro I, cap. CXXXVIII, escreve: “ os quaaes aviam de sobir per escaadas postas nos muros quaaes compria, e que os ferros pera ellas foram feitos em Alamquer” ( vidé Alen-quer Medieval, de João Pedro Ferro, pág. 70) .

Entretanto, o núcleo urbano da zona de Triana, parece que só começou a cres-cer, em bom ritmo, no século XVIII, com uma significativa população instalada nas proximidades da Igreja de Triana, que pelo facto de existir aquele referido “rossio”, a igreja, também, seria conheci-da pelo nome de Santa Maria do Rossio. Nos anos de 1750 e seguintes já se referia a freguesia de Nossa Senhora da Assun-ção de Triana e Alenquer possuia mais quatro freguesias: Santa Maria da Vár-zea, S. Pedro, S. Tiago e Santo Estevão. Hoje, compreende apenas duas: Santo Estevão e Triana. Esta, de que estamos tratando, tem como limites a de Santo Estevão, como é óbvio, e as de Meca e Ota. A Junta de Freguesia é liderada por Vitor David Rodrigues Ronca, vencedor das eleições de Outubro de 2009. A As-sembleia de Freguesia tem como presi-dente, Vitor Manuel Teixeira Ventura; é formada por nove elementos: 2 da CDU; 3 do PS e 4 da Coligação Pela Nossa Ter-ra. Triana engloba, numa área de 32,28Km2, além de outros, os lugares de Camarnal, Porto de Luz, Pancas, Albar-róis, Cheganças, Carapinha, Vale de Fi-gueiras, Crespo, Boavista.

Em um excerto de “Memórias Paro-quiais, 1759” do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, inserido pelos autores do livro “O Concelho de Alenquer”, livro 1, na pág.190, descreve-se que a Igreja de Triana ficou quase totalmente destruída, pelo terramoto de 1755, e a população teve de recorrer nos seus ofícios religio-sos, à ermida de S. Martinho, que por azar ficava ainda longe e por agravo su-plementar, as imagens dos altares da er-mida estavam nas casas dos paroquia-nos, porque as águas do rio, com as cheias de inverno, entravam na ermida, chegando à altura do altar do Santíssimo Sacramento, num ciclo de mais de duas vezes em cada ano ( memórias de 1759).

O espaço que envolve a rua de Triana, a rua Dr. Bento Pereira do Carmo e a avenida 25 de Abril, acumula um capital, tanto de valor histórico, como de am-biente típico regionalista de bairro de uma Vila de características sui-generis. A malha urbana configura-se, em nosso sentido figurativo, com o desenho de uma escada assente no chão; a rua de Triana e a do Dr. Bento Pereira do Car-mo, quase paralelas, são as traves da es-cada e as Travessas, os degraus dela: tra-vessa das Termas Romanas; travessa do

Passal, travessa Graciano Franco Mon-teiro; travessa Visconde de Chancelei-ros, travessa Álvaro Caldeira Castelo Branco, travessa Carlos Testa, travessa do Bairro de Triana. É um curioso dese-nho topográfico no terreno, como curio-so também o é, o conjunto toponímico das Travessas desse espaço urbano. Os nomes por que são identificadas essas Travessas, fazem homenagem a perso-nalidades de grande relevo, no passado de Alenquer e de seu concelho. O Dou-tor Conselheiro Bento Pereira do Carmo nasceu em Alenquer em 29 de Março de 1777, e residiu na Rua de Triana. Foi de-putado às Cortes pela província da Es-tremadura. Figura destacada, de ideias liberais avançadas, fez parte da célula re-volucionária que reunia no Casal de Meca. No pronunciamento de Setembro de 1820, fez parte do governo interino, nomeado na sequência desse movimen-to popular. Após a derrota de D. Miguel, foi presidente da Relação em 1833 e mi-nistro do Reino no ano seguinte. Escre-veu o testamento de D. Pedro IV. Faleceu na sua Quinta de Sans Souci em 1845, Quinta esta, onde hoje está implantada a grande rotunda exterior de Alenquer. Graciano Franco Monteiro, foi Comen-dador da Ordem de Cristo, dono da Quinta do Falou, perto de Merceana, foi presidente de Camara de Alenquer; grande amigo de outro ilustre alenque-rense, o lente catedrático da Escola Mé-dico-Cirurgica de Lisboa, o professor doutor Rodrigo de Boaventura Martins Pereira, que o recebia na sua quinta do Falou, já referida, por volta dos anos de 1900. O Visconde de Chanceleiros, nas-ceu na Quinta do Rossio, na Cortegana em 11 de Janeiro de 1835. Senhor de bri-lhante carreira política, parlamentar e diplomática, a ele se deve o combate, com sucesso, à doença da filoxera que dizimava as vinhas do concelho, utili-zando o método de submersão de vinha de várzea, que experimentou e resultou

na Quinta da Bichinha, na Madalena e no Tojal. Álvaro Caldeira Castelo Bran-co, que supomos de nome também Teles de Meneses e Vasconcelos, que se fôr a pessoa em causa, nasceu na Quinta de Pancas em 1837 e como capitão do Exér-cito, foi governador da Guiné, entre 1869 e 1872 tendo sido abatido a tiro numa inspecção em Cacheu ( site municipal sobre a freguesia de Santo Estevão); Car-los Testa, nasceu em Lisboa em 1823. Foi contra-almirante da Armada Portugue-sa, renovando a frota marítima a partir de 1850. Era casado com D. Josefina Bo-bone e dono da Quinta das Sete Pedras, na estrada entre a rotunda de Alenquer e Carregado, próximo do lugar Casal Ma-chado.

A rua de Triana possui, a enriquecê-la o palácio dos Lobos, de grandes janelas ogivais, construído em 1857 por José Lobo Garcez Palha de Almeida, do mor-gado do Alvito ( vidé meu apontamento neste jornal nº 598 de 30 de Março de 2001, na pág. 12). Destacamos ainda um outro edifício nesta rua, de fachada com-prida com varanda de ferro em toda a sua frente e com escadas ( uns três de-graus), ao longo de sua fachada, prédio que, pelo que lemos na página 204 de “O Concelho de Alenquer”, de Guilherme João Carlos Henriques, deve ser aquele que teria sido construído por volta de 1860, por Manoel Joaquim Domingues de Souto, edifício que terá passado para sua filha D. Mariana de Souto Vidal.

(continua na próxima edição)

Fontes de recurso: - João Pedro Ferro “ Alenquer Medieval” - “O Concelho de Alenquer” de António de Oliveira Melo, António Rodrigues Guapo e José Eduardo Martins. - “O Concelho de Alenquer, de Guilherme João Carlos Henriques, edição de 1902.

Carlos Nogueira( prof. aposentado/ Lic. economia ISEG 1975)

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10NOVA VERDADE

As previsões agrícolas do INE (Insti-tuto Nacional de Estatística), em 31 de Julho, apontam para quebras signifi-cativas na produtividade dos pomares de pêra, maçã e pêssego, resultado das condições climatéricas adversas na al-tura da floração/polinização (frio e ge-ada). Na cereja a diminuição da pro-dução foi mais evidente nas variedades precoces devido aos prejuízos causa-dos pelas chuvas de Abril e Maio. A campanha dos cereais de Outono/In-verno saldou-se por quebras expressi-vas, fundamentalmente devido à seca, situação que também afectou a batata, especialmente a de sequeiro.

De um modo geral, as culturas de Primavera/Verão apresentam um de-senvolvimento vegetativo normal para a época, pelo que não se prevêem que-bras de produtividade, devendo o to-mate para a indústria recuperar o ren-dimento para valores próximos dos habituais, após a má campanha de 2011. Na vinha, prevê-se também al-guma recuperação face ao ano ante-rior, com aumentos de produtividade de 5% na uva para vinho e de 10% na uva de mesa.

O mês de Julho caracterizou-se, em termos meteorológicos, por valores de temperatura próximos dos normais para época. Relativamente à precipita-ção, o mês classificou-se como seco a extremamente seco em quase todo o território. Estas condições contribuí-ram para a manutenção da situação de seca meteorológica que, no final do mês, colocavam 58% do território na-cional em seca extrema e 26% em seca severa.

A ausência prolongada de humidade nos solos começa a afectar as culturas permanentes de sequeiro, que já evi-denciam indícios de stress hídrico, e tem obrigado ao aumento da frequên-cia de rega nas culturas de regadio. Desta forma, o potencial produtivo das culturas de Primavera/Verão no actual ano agrícola é ainda incerto.

Os trabalhos agrícolas da época, no-meadamente a realização das ceifas dos cereais e o corte dos fenos, decor-reram sem contratempos. Os alimen-tos forrageiros produzidos este ano já estão a complementar a alimentação animal. De referir que a situação de seca condicionou a reposição dos sto-cks de alimentos grosseiros (palhas, silagens e fenos), pelo que o impacto da seca poderá estender-se à próxima campanha, particularmente se não ocorrer precipitação até ao início do Outono.

nuM Ano AgrícolA ForTeMenTe MArcAdo PelA SecA, A ProduçÃo cereAlíFerA é A MAIS BAIXA deSde 2005

Culturas de Primavera/Verão apresentam um desenvolvimento vegetativo normal

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11NOVA VERDADE

Em comunicado datado de 15 de Agosto a SPEA (Sociedade Portuguesa para o Es-tudo das Aves), mostra preocupação pelo possível desaparecimento da rola-brava em Portugal e na Europa, lamentando que mesmo assim, em Portugal é possível ma-tar 6 rolas-bravas por jornada de caça du-rante seis semanas, desde o passado do-mingo dia 19. A SPEA marcou 2012 como o ano da rola-brava, chamando a atenção para a necessidade urgente de acções efec-tivas de conservação, a começar pela sus-pensão temporária da sua caça.

Nos últimos 20 anos, a população da rola-brava (Streptopelia turtur) da Europa diminuiu 70%. Segundo o Esquema Pan-Europeu para a Monitorização de Aves Co-muns, por cada 100 rolas existentes em toda a Europa em 1980, actualmente exis-tem apenas 30. Em Portugal a situação agrava-se cada vez mais, e só entre 2004 e 2010 as populações nacionais registaram uma diminuição média de mais de 30%, sendo a única espécie do Censo de Aves Comuns (dados da SPEA) que se encontra em decréscimo acentuado.

A SPEA acredita que só estando na linha da frente da defesa das espécies cinegéticas e da gestão responsável deste recurso poderemos garantir que no futuro se possa continuar a caçar.

Existe um Plano de Gestão da União Europeia para a Rola-brava, ao abrigo da Directiva Aves. Este plano prevê

ASSIM, A rolA-BrAVA Pode deSAPArecer!

A caça abriu dia 19, sem quaisquer medidas para a protecção da espécie.Fonte: spea

medidas essenciais e urgentes como a publicação anual de estatísticas de caça credíveis, o desenvolvimento de um modelo populacional preditivo para calcular o abate anual sustentá-vel, o estudo do sucesso reprodutor e da mortalidade invernal e dos facto-res que os afectam. Apesar do Plano de Gestão estar em vigor desde 2006, Portugal nada tem feito para o apli-car.

As organizações do sector da caça re-conhecem a gravidade do problema da rola-brava, mas continuam a opor-se à tomada de medidas que consideram desfavoráveis para a sua actividade, e es-tão dispostos a fazer muito pouco para reverter a situação. Em sede da revisão do Calendário Venatório, a SPEA e as outras ONGAs pediam uma suspensão da caça à rola durante três anos, acompa-nhada de uma investigação científica às causas da diminuição. O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, que também tutela a conservação da natureza, concedeu um adiamento de

quatro dias no início da caça à espécie e uma redução no limite diário de abate de 8 para 6 aves. A época venatória teve iní-cio já no domingo dia 19 de Agosto e, durante seis semanas, cada caçador po-derá matar seis rolas-bravas por jornada de caça.

Os números disponíveis, pouco preci-

sos, indicam que pelo menos dois mi-lhões destas aves são caçadas anualmen-te em toda a Europa. Na presente época, mesmo que apenas 10% dos caçadores nacionais vá caçar rolas apenas duas ve-zes e mate apenas metade do permitido por lei, teremos um abate de 90.000 des-tas aves. Face à situação da rola-brava, uma taxa de abate desta envergadura, em Portugal e nos outros países onde se pode caçar, poderá levar a espécie à ex-tinção, que se encontra já cientificamen-te prevista em países como o Reino Uni-do.

A SPEA vai continuar a trabalhar jun-to da tutela e das organizações do sector, em prol de uma mudança no sentido do rigor e da responsabilidade na gestão da caça. É urgente suspender a caça à rola-brava, e trabalhar para que outros países façam o mesmo. Domingos Leitão, Co-ordenador do Programa Terrestre da SPEA, afirma que “a gestão da caça, como recurso natural, diz respeito a toda a sociedade civil e não apenas aos caça-dores”. “Todos nós, caçadores e não ca-çadores, incluindo os cientistas e os jor-

A sPEA pede aos caçadores que se abstenham de caçar rolas-bravas nesta época venatóriae a toda a sociedade que se informe e reflicta sobre o assunto.

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O Próprio

nalistas, devemos discutir seriamente o assunto da rola-brava e pedir à tutela que tome as medidas necessárias”.

A rola-brava foi escolhida no passado mês de Janeiro pela Sociedade Portu-guesa para o Estudo das Aves (SPEA) para Ave do Ano 2012. Com esta campa-nha, a SPEA pretende obter uma mora-tória na caça à rola-brava em Portugal, por um período de três anos, para que possam ser estudadas as causas precisas do seu desaparecimento.

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12NOVA VERDADE

Alenquer é uma das cerca de 50 autarquias e instituições portuguesas, que ao longo dos últimos quatro anos recebeu material hospi-talar e ortopédico oriundo da Suécia, através da Fundação Agape.

Confirmada a burla que pode ascender a meio milhão de euros, resta apurar quem be-neficiou deste esquema. O intermediário português Carlos Quaresma, e a actual direc-ção da Agape têm trocado acusações, num caso que está a gerar polémica em Portugal e na Suécia.

Em Alenquer, a iniciativa partiu do então vereador com o pelouro da Saúde, José Ma-nuel Catarino, tendo a autarquia pago 13 mil euros, alegadamente para despesas de trans-porte, e um imposto de selo de 8 mil euros que Carlos Quaresma já admitiu não existir.

José Manuel Catarino considera a situação lamentável, mas afirma que apesar de tudo “a Câmara saiu beneficiada deste negócio”, uma vez que o valor pago pela autarquia “é muito inferior ao valor real do material”, salientou.

“Quando tivemos conhecimento deste projecto, fizemos as contas e rapidamente concluímos que o valor de 13 mil euros, era cerca de um terço do valor real do equipa-mento”, referiu.

O autarca defende contudo que a verdade deve ser reposta, e que as autarquias e insti-tuições devem ser ressarcidas do valor que pagaram indevidamente.

Dado o número de autarquias envolvidas, o autarca defende que a acção em Tribunal deve ser apresentada a titulo colectivo pela Associação Nacional de Municípios.

“Isso mesmo foi sugerido em sessão de Câ-mara, onde recebeu o parecer positivo de to-dos os elementos do executivo”, esclareceu o autarca comunista.

Também o presidente da autarquia, Jorge Riso, defende que a verdade deve ser reposta, salientando que todo o executivo agiu de boa-fé, perante o que foi apesar de tudo um bom negócio.

“Podia ter sido pelos vistos um negócio ainda melhor, mas 13 mil euros pela quanti-dade e qualidade do equipamento recebido, foi dinheiro bem investido que beneficiou muitas instituições do concelho”, sustentou.

A Fundação Agape tem-se dedicado nos últimos anos, a recolher material médico e

MAIS de 50 AuTArquIAS e InSTITuIçõeS ForAM leSAdAS eM cercA de 8 MIl euroS cAdA

Alenquer é uma das autarquias burladas no escândalo da AgapeFrederico Ferreira ortopédico pelos hospitais suecos, sobretudo

cadeiras de rodas, andarilhos, e camas articu-ladas ,onde estas peças têm um prazo de vali-dade limite de três anos, distribuindo-as de-pois por países da Europa e África que as solicitem. Em Portugal, o intermediário era Carlos Quaresma que fez chegar ao país di-versas toneladas de material, entre 2009 e 2012. O português, ex-jogador do Benfica e radicado na Suécia há cerca de 25 anos, foi condecorado em Março pelo Estado portu-guês por estas acções de beneficiência.

Em Alenquer o pedido do material decor-reu durante o mandato do vereador comu-nista, José Manuel Catarino, no inicio de 2009. O camião só chegaria contudo em Ou-tubro desse ano, já depois das eleições autár-quicas, com Manuela Mendes no cargo de vereadora da Saúde.

O material ficaria em armazém até Maio do ano seguinte, quando a autarquia estabe-leceu um protocolo com o Centro de Saúde de Alenquer, que ficou encarregue da gestão de 127 peças das 345 recebidas.

As restantes foram distribuídas pelo Cen-tro Social e Paroquial de Nossa Senhora das Virtudes e do Carregado, Santa Casa da Mi-sericórdia de Alenquer e de Aldeia Galega da Merceana, Bombeiros Voluntários de Alen-quer e da Merceana, Centro de Actividades Ocupacionais de Olhalvo (Cerci), e à delega-ção de Alenquer da Cruz Vermelha Portu-guesa

O escândalo foi desencadeado pela morte do presidente da Agape, Torleif Wien em Abril deste ano, ao colocar a descoberto um esquema de burla, que poderá ascender a meio milhão de euros.

A actual direcção da Agape, e os filhos do Torleif Wien, acusam Carlos Quaresma de se ter aproveitado da doença do dirigente sueco, afirmando que este é o responsável e único beneficiário do esquema de fraude.

Carlos Quaresma por seu turno refuta as acusações, acusando o falecido presidente da fundação, e embora admita que o dinheiro era depositado na sua conta, assegura que o valor integral era entregue a Torleif Wien.

A fundação Agape já interpôs um processo contra o português em Tribunal na Suécia, e pede agora uma investigação judicial ao caso também em Portugal.

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13NOVA VERDADE

A Loja Social de Alenquer já apoiou desde a sua abertura em Setembro do ano passado 226 agregados familiares, e distribuiu 13 mil 863 bens não alimentares. Uma acção possí-vel em grande parte às 270 doações feitas na sua maioria por privados, que representam um total de 21 mil 365 bens doados à Loja Social.

A maioria dos bens doados foi vestuário de senhora e rapariga, precisamente os arti-gos mais solicitados pelos beneficiários do serviço. Para além destes foram ainda rece-bidos calçado, têxteis, brinquedos, peque-nos electrodomésticos e algum mobiliário, de acordo com dados oficiais do gabinete de Acção Social da autarquia de Alenquer, res-ponsável pela gestão do espaço.

O presidente da autarquia, manifesta-se satisfeito por a Loja estar a desempenhar o papel para o qual foi criada, mas diz que é dificil falar em balanço positivo quando se refere a este tipo de valência.

“O que seria de facto muito positivo, é que não fosse necessário haver uma Loja Social, mas estando a sociedade a atravessar o mo-mento difícil que todos conhecemos, penso

neSTe PrIMeIro Ano ForAM APoIAdoS 226 AgregAdoS FAMIlIAreS

Loja Social de Alenquer completa um ano em SetembroFrederico Ferreira

que temos de estar satisfeitos por conseguir-mos colmatar algumas das necessidades dos nossos munícipes que estão em situação de carência”, referiu Jorge Riso.

O autarca salientou ainda o facto do fun-cionamento da Loja ser assegurado por duas voluntárias do Banco de Voluntariado, sob supervisão de técnicas da Acção Social.

“No inicio o trabalho era todo efectuado por técnicas da autarquia, o que implicava um esforço acrescido por parte do serviço. Felizmente contamos agora com o apoio de duas voluntárias que generosamente se dis-ponibilizaram a assegurar toda a parte lo-gística, desde a abertura da loja, até à recep-ção ou entrega de bens”, explicou o autarca.

Para receber este apoio, os munícipes têm de se inscrever no gabinete de Acção Social da autarquia, que depois verifica se são elegí-veis para receber o apoio. Caso a resposta seja afirmativa, passam a constar numa base de dados, tendo acesso aos bens disponíveis na Loja Social mediante as regras estabeleci-das no regulamento. Os bens podem ser le-vantados às terças e quintas-feiras entre as 9h e 17h.

Para as doações de artigos, a Loja abre portas na primeira sexta-feira de cada mês, entre as 9h e 13h.

A autarquia assegura ainda um serviço de transporte, quando a quantidade ou volu-me das doações o justifica.

Jorge Riso assegura ainda que todo o pro-cesso de avaliação das condições sócio-eco-nómicas dos potenciais beneficiários, é sigi-loso, e efectuado por técnicas credenciadas.

“Para nós um dos maiores obstáculos que queremos ultrapassar, é o da chamada po-breza envergonhada. Sabemos que infeliz-mente há muitas pessoas que estão numa situação difícil, mas têm vergonha de pedir auxílio, até porque tinham uma situação de vida confortável e de repente vêm-se numa situação de fragilidade”, afirmou.

“O que queremos deixar bem claro, é que existem mecanismos para proteger a identi-dade dos beneficiários, até mesmo na altura de levantar os artigos. A última coisa que queremos é que existam pessoas a passar di-ficuldades, quando a autarquia tem meca-nismos que podem ajudar a minorar se não todas pelo menos algumas dessas dificulda-

des”, acrescentou.Esta é a segunda Loja Social a funcionar

no concelho, sendo que a primeira abriu portas no Carregado, por iniciativa de um grupo de voluntárias. A freguesia do Carre-gado acabou por dar apoio a esta acção, no-meadamente através da cedência de instala-ções.

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região141 de Setembro de 2012NOVA VERDADE

Dando cumprimento a uma tradição que se tem vindo a consolidar nos últimos anos, a Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos inaugurou os festejos em honra de Nossa Senhora da Salvação com uma ex-posição que visa desvendar a história das gentes e do concelho. “Necrópole da Igreja de Nossa Senhora da Salvação” está patente ao público na Galeria Municipal até 10 de Outubro e será, certamente, a exposição que mostra mais evidências físicas de ocu-pação humana permanente no território arrudense há mais de 2100 anos.

Na exposição pode ver-se, por exemplo, um esqueleto que foi encontrado entre as 80 ossadas postas a descoberto nas imedia-ções da igreja de Nossa Senhora da Salva-ção, na sequência das obras de requalifica-ção do casco histórico de Arruda dos Vinhos. “São mais esqueletos do que está-vamos à espera; são exemplos bem signifi-cativos da passagem fugaz que é a vida”, destaca a Vereadora da Cultura, Gertrudes Cunha. Os trabalhos de escavação decor-reram entre Fevereiro e Julho deste ano.

Com estas descobertas, os arqueólogos puderam concluir que, depois dos roma-nos, também os visigodos passaram por Arruda deixando vestígios que também podem, agora, ser vistos nesta exposição. Mais tarde, vieram os povos islâmicos.

Pouco antes da passagem para o século XIII Arruda terá sido doada à Ordem dos Cavaleiros de Santiago, período durante o qual vários corpos terão sido enterrados no chamado “campo santo” que este ano se descobriu. Esta zona, circundante à igreja matriz, deverá ter funcionado como cemi-tério até ao século XVI. A diferença entre necrópole e cemitério tem a ver com a dis-tinção que a igreja católica estabelecia entre

Considerando que a actividade taurina no concelho de Arruda dos Vinhos pode-rá ser um “factor de desenvolvimento lo-cal”, o Eng.º Jorge de Carvalho, da Gana-daria Arrudense e do Clube Tauromáquico (CTA), salienta a impor-tância que deve ser dada à Praça de Tou-ros de Arruda dos Vinhos, localizada no

Arruda expõe 2100 anos de históriaDaniela Azevedo

cristãos e pagãos, sendo que na necrópole ficavam os segundos e os cristãos iam para o cemitério.

Desta exposição conclui-se que o local onde o defunto seria sepultado era extre-mamente relevante, já que todos deveriam ficar em solo sagrado de modo a garantir a salvação da sua alma. O local e a forma como os corpos foram sepultados mos-tram que as hierarquias sociais que exis-tiam em vida se mantinham no momento do enterramento. Nalgumas sepulturas en-contradas na zona do Adro estavam moe-das junto aos esqueletos ou no meio das mãos, o que indicia uma tradição que teve origem na Grécia e que confirma a crença da passagem das almas dos que morrem para o Céu, Inferno ou Purgatório – se não levassem a moeda que lhes garantia o “transporte” para os Céus, as almas ator-mentariam o mundo dos vivos. “Somos uma terra de tradições, de lendas e histórias e agora reforçámos esses laços com a popu-lação. Este é um património para o futuro que pretendemos alavancar em Arruda dos Vinhos”, sublinha o vice-presidente da autarquia, Lélio Lourenço.

Todos os trabalhos foram acompanha-dos por técnicos do IGESPAR - Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.

O objectivo da intervenção urbanística que permitiu estas descobertas passa por reorganizar o espaço público, através da implantação e melhoria do mobiliário ur-bano, melhoria das condições de circula-ção de peões e substituição dos canais de abastecimento de água. Todos os objectos serão alvo de um estudo mais pormenori-zado nos próximos tempos.

Um dos esqueletos encontrados em perfeitas condições pode agora ser visto

Inauguração da exposição Necrópole da Igreja de Nossa Senhora da Salvação

Clube Tauromáquico Arrudense quer voltar a gerir a Praça de Touros localDaniela Azevedo

topo do Jardim Municipal, reconstruída e melhorada na década de 50.

A Praça foi gerida pelo Clube Tauro-máquico Arrudense, que realizou um protocolo de colaboração de organização de eventos tauromáquicos com a Câmara Municipal, de 2000 a 2005. Nesse perío-do, foram transmitidas na televisão várias corridas ali realizadas durante os tradi-cionais festejos de Agosto e no último ano de exploração, em 2005, “esgotaram-se as corridas de 16 e 17 de Agosto, apesar de ter chovido antes e durante os espectácu-los”, lembra o Eng.º da Ganadaria Arru-dense, em entrevista ao Nova Verdade.

De 2000 a 2005 o CTA organizou es-pectáculos anuais, incluindo novilhadas, uma corrida mista e uma corrida de tou-ros, bem como um concurso de ganada-rias.

Também em 2005, o Clube Tauromá-

quico Arrudense teve de responder em tribunal (processo 7494/05.6 TBVFX), acabando por ser absolvido, na sequência de lhe ter sido imputada uma contra or-denação por “não ter afixado, junto das bilheteiras, a indicação “Lotação Esgota-da”, na corrida de 17 Agosto de 2005”. Desde então, apesar de concorrer todos os biénios à exploração da Praça de Tou-ros, o CTA ainda não recuperou a explo-ração da mesma.

“No corrente ano de 2012 o Clube Tau-romáquico Arrudense fez uma proposta à Câmara Municipal de Arruda dos Vi-nhos, que considerávamos irrecusável. Os arrudenses ficaram mais uma vez a perder. Somos pacientes e pensamos que a partir de 2014 a situação deverá e terá de ser revista”, conclui o Eng.º Jorge de Car-valho, da Ganadaria Arrudense e do Clu-be Tauromáquico.

A tradicional festa em honra de Nossa Senhora da Salvação decorreu de 6 a 18 de Agosto, em Arruda dos Vinhos. Com um programa muito centrado nas tradi-ções tauromáquicas, o Clube Tauromá-quico Arrudense não fugiu à tradição dos últimos anos e organizou mais uma Festa de Campo, no Casal do César, nas Antas, com derriba, toureio a cavalo e a pé e trei-no de grupos de forcados. O Clube Tau-romáquico Arrudense, associado à Ga-nadaria do Eng.º Jorge de Carvalho, também organiza anualmente festas equestres, treinos para forcados e tentas com a participação de escolas de toureiro. O grande objectivo passa por dar a co-nhecer todas as actividades relacionadas com a criação e selecção do touro bravo, assim como divulgar a contribuição que esta raça dá para a sustentabilidade do meio ambiente.

Praça de Touros de Arruda dos Vinhos

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publicidade1 de Setembro de 2012 15NOVA VERDADE

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Roteiro cULTURAL por Graça Silva

cultura161 de Setembro de 2012NOVA VERDADE

ALENQUERPrograma de Jovens Profissionais da ONU - Até 10- 09- 2012

Preenchimento de 150 vagas nos departamentos de Infor-mação Pública, gestão e Assuntos económicos e Sociais. can-didaturas até 10 de Setembro. Inscreva-se aqui: careers.un.org

Workshops “As plantas e habitats da Serra de Montejunto” – Até 01-12- 2012Abordagem taxonómica e interpretativaPreço: 25 € / workshop com certificado de participação A deslocação e refeições ficam a cargo dos participantes.Público-alvo: Profissionais do ensino, das ciências da Vida, estudantes, licenciados ou público em geral com curiosidade nestes temas.Informações: [email protected]ção da AmBiodiv – Valor natural. Ambiente, natureza e Sustentabilidade, lda., com o apoio da câmara municipal local: Biblioteca Municipal de Alenquer (sessões teóricas) e Serra de Montejunto (sessões práticas)

Piscina exterior: complexo Municipal Victor Santos – Até 15- 09- 2012 horário: terça-feira, das 11h às 19h, quarta a domingo, das 10h às 19h. local: complexo Municipal Victor Santos, Alenquer

Inscrições 2012/2013 para a Universidade da Terceira Idade – Até 14- 09- 2012 Podem inscrever-se munícipes com 50 ou mais anos. Para as inscrições são necessários: o bilhete de identidade, o cartão de contribuinte e duas fotografias tipo passe. o valor da in-scrição é de 5 euros, a que se juntam 5,50 euros relativos ao seguro anual do aluno + 5 euros por cada disciplina (bimes-tral) escolhida. local: Biblioteca Municipal de Alenquer

Exposição de poesia – 03 - 09 - 2012 a 28- 09-2012 de orlando Maia Prudêncio.local: Biblioteca Municipal de Alenquer Exposição colectiva de pintura – 03- 09- 2012 a 30- 09- 2012. dos alunos da uTI da disciplina de Pintura local: Museu João Mário, Alenquer

Tesouros no Rio – Até 15- 12 - 2012Feira de velharias de Alenquer3.º Sábado de cada mêsInscreva-se como expositor até cinco dias antes da realização da feira através do 263 733 304 ou do e-mail [email protected]. local: margens do rio, Alenquer

cARREGADOFesta em honra de Nª Sr.ª de Fátima e Sagrado coração de Jesus - Até 02 Setembrodia 01 Setembro - 11h00: Vivafit - demonstração; 22h00: Baile com “Banda Xl”dia 02 - 15h00: celebração eucarística; 16h30: Procissão; 20h00: Baile com o Agrupamento Musical “Bento”. organiza-ção: comissão das Festas da Fábrica da Igreja do carregado

Santana da carnotaFestas de Santana da carnota – Até 02- 09- 2012dia 01 Setembro - 10h00: III encontro amigavel de automóveis clássicos; 13h00: Almoço da comunidade; 14h00: carrinhos de rolamentos; 17h00: largada de toiros; 22h00: Baile com “Miú-dos da rua”dia 02 - 16h00: Missa; 17h00: Procissão; 18h00: leilão de fogaças; 21h00: Baile com “Sónia e ricardo”. organização da comissão de Festas de Santana da carnota com o apoio da câmara municipal de Alenquer e da junta de freguesia de carnota. Feira de Artesanato todos os dias

cANADOSFestas em honra do Mártir São Sebastião – Até 03 de Se-tembrodia 01 Setembro - 10h00: 1º Passeio de Motas; 22h00: Baile com conjunto “Antecipação” dia 02 - 16h00: Missa campal; 18h00: concerto pela Banda AMcT (cabanas de Torres); 22h00: Baile com rui Ferreira; 02h30: djdia 03 - 17h: cavalhadas; 22h00: Baile com “quim Botas”; 02h30: dj. entradas livres

TOJAL - ALDEIA GAVINHAFesta de verão - Até 02 de Setembrodia 01 Setembro - 22h00: duo Musical “Borges e nelson”; 23h30: desfile e eleição da Miss Vindimas de Aldeia gavinhadia 02 - 09h30: cicloturismo - 2º Passeio de Pasteleiras; 15h00: Actuação do rancho Folclórico de Aldeia gavinha; 16h00: Ac-tuação do grupo de Sevilhanas Juventude da castanheira do ribatejo

RIBAFRIAFestejos em honra de Nª Sr.ª do Egipto - 07 a 09 Setembrodia 07 - 22h00: noite taurina; actuação do grupo “lP duo Mu-sical”; 00h30: Pão, vinho e couratosdia 08 - 22h00: Actuação de “Kuaze Banda”; 01h00: Porco no espetodia 09 - 15h30: Missa e procissão; 22h00: actuação do grupo “lP duo Musical”Programa religioso: de 04 a 06 de Setembro - 21h15: Triduo de oração na Igreja de nª Sr.ª do egipto; 09 de Setembro - 15h30: Missa e procissãoos possíveis lucros revertem em partes iguais a favor da igreja de nª Sr.ª do egipto e do grupo recreativo e cultural os “Águias de ribafria”

OLHALVOFestejos em honra do Mártir de S. Sebastião e Nª Sr.ª da Encarnação e tradicional círio - 07 a 10 de Setembro e dias 11, 12, 15 e 16 de Setembrodia 07 - 22h00: Baile com “ganda Banda”dia 08 - 17h00: Vacada; 22h00: Baile com “estado Maior”dia 09 - 16h00: Missa e procissão; Mini concerto com a banda da SFo; 22h00: Baile com “Tutti Frutti”dia 12 - 09h00: Partida do círio, rumo à nazarédia 15 - 11h00: Missa e procissão no Santuário de nª Sr.ª da nazarethdia 16 - 10h00: regresso do círio; 18h00: Solene cerimónia na igreja paroquial de olhalvo e Santa Missa; 19h30: Actuação do rancho Folclórico e etnográfico da SFo, Tuna noses com Vozes. Para encerramento comida à descriçãoorganização: comissão Angariadora de Fundos a favor do res-tauro e conservação da igreja Matriz e Paroquial da freguesia de olhalvo

PEREIRO DE PALHAcANA2.º Passeio Pedestre de Pereiro de Palhacana – 16 - 09 - 2012 Inscrições (cinco euros a partir dos 10 anos de idade) na Junta de Freguesia de Pereiro de Palhacana, até 10 de Setembro - inclui águas, fruta e almoçoorganização da Junta de Freguesia de Pereiro de Palhacana261 941 816; [email protected] local: concentração (8h30) na junta de freguesia

Visitas livres às instalações da Valorsul – 08 - 09 - 2012 a 13-10- 2012 A empresa de Valorização e Tratamento de resíduos Sólidos das regiões de lisboa e do oeste (Valorsul) convida a visitar as suas instalações.consulte a página da Valorsul na Internet para conhecer a ini-ciativa

Gala Rainha das Vindimas do concelho de Alenquer –13 -10- 2012 organizada pela câmara municipalApuramento por freguesia - inscrições e informações na freguesia da área de residênciaconsulte o regulamento local: Alenquer

ARRUDA DOS VINHOSExposição Necrópole da Igreja de Nossa Senhora da Sal-vação – Até 10 -10- 2012. local: galeria Municipal

AJUDA - ARRANHóFesta de Nª Sr.ª da Ajuda – De 07 a 10 de SetembroPrograma religioso: dia 07 - 22h00: Procissão das velas; dia 08: 11h00: Inicio da celebração na Igreja Paroquial de Arranhó, Procissão, Missa campal; 18h00: Adoração do Santíssimo Sac-ramento; 19h30: oração das Vésperasdia 09 - 17h00: Procissão em nª Sr.ª da AjudaPrograma Profano: dia 02 - 09h00: Passeio pedestre; 09h30: Atletismo; 16h00: Festival etnográfico e popular com as Mar-chas do clube recreativo e desportivo Arrudense e clube recreativo e desportivo das cardosasdia 08 - 16h30: concerto com a Banda Musical de Arouca e Banda união Musical Pessegueirense; 01h00: Fogo de artifí-ciodia 09 - 09h30: Perícia automóvel e moto quatro; 22h00: con-certo com emanuel, seguido de baile com o conjunto “Kuaze Banda”dia 10 - 10h30: gincana de bicicletas; 17h00: orquestra de Acordeões da Associação Académica do cartaxo; 22h00: Baile fim de festa com o conjunto “Abel Alves”

SOBRAL DE MONTE AGRAçOFetaisFesta em honra de Nª Sr.ª da Saúde - Até 02 de Setembro 2012dia 01 - 10h00: Jogos tradicionais, torneio de chinquilho; 12h00: Almoço convívio; 14h30: continuação do torneio de chinquilho; 22h00: largada de toiros ao uso de Pamplona com troféu para a melhor pega; 00h30: Actuação de danças do Ventre; 02h30: 02h30: dJ “Sense no Bar loukura”dia 02 - 10h00: 2º grande prémio de carrinhos de rolamen-tos; 16h00: Missa e procissão; 18h00: concerto com a Banda da Santa casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos; 21h30: largada de toiros ao uso de Pamplona; 23h30: Toalha da tor-tura. noite das sardinhas e couratosTodos os dias, entradas grátis

O corpo de Bombeiros de Sobral de Monte Agraço, com o intuito de angariar fundos para aquisição de equipamen-to de protecção individual, vai organizar o “ 1º PASSEIO DE AUTOMóVEIS cLÁSSIcOS E MOTOS “, inserido na pro-gramação das Festas e Feira de Verão de Sobral de Monte Agraço.este evento terá lugar no próximo dia 8 de Setembro de 2012 (sábado). o programa consistirá numa exposição em parque fechado (pelas 9h00) junto à estação central de camionagem, seguido de um passeio pelo concelho às 10.00 horas. o even-to finalizar-se-á com um almoço convívio.Inscrições: 916 602 890 / 919 232 380 / [email protected]. organização: Bombeiros Voluntários de So-bral de Monte Agraço

Festas e Feira de Verão - Associação de cultura e Recreio 13 de Setembro de 1913 – 08- 09- 2012 a 16- 09- 2012 espectáculos ao vivo | exposições | cortejo etnográfico| larga-das de Touros ao uso de Pamplona. entre no ritmo das Festas! local: Sobral de Monte Agraço

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OLÉ!por Joaquim Tapada

UM GRANDE MÊS DE AGOSTO, CHEIO DE ESPECTÁCULOS

oficina do FADO www.oficinadofado.blogspot.com

[email protected]

por António Passão

cultura 171 de Setembro de 2012 NOVA VERDADE

LUCÍLIA NUNES ASCENÇÃO DO CARMO, COM O SEU TALENTO E ESTILO, MARCOU EM LETRAS DE OURO O SEU NOME ARTÍSTICO -“LUCÍLIA DO CARMO”

Com umas semanas agitadas devido à corrida de Viana do Castelo, os aficiona-dos não deixaram de comparecer em massa aos muitos e muitos espectáculos que se vão realizando em Portugal do nor-te ao sul, do interior ao litoral, em várias ilhas açorianas, mostrando que a Festa é realmente nacional e que recolhe mais de 83% de portugueses que simpatizam com touradas, muitos dos quais nem sequer são aficionados, isto é, não têm por costu-me frequentar as praças, fazendo-o ape-nas em casos especiais.Ultrapassada a questão vianense em que a teimosia, in-sensatez e ignorância das leis quis impedir a realização da corrida, baseado numa fal-sa opinião ao dizer que “Viana não é tauri-na e, portanto, a tourada não tinha razão de ser”. Lamentável ignorância. Como se qualquer autarca deste país pudesse im-pedir na sua autarquia um espectáculo que é legal, em recinto fechado e com en-tradas pagas. É claro que o Tribunal Ad-ministrativo deu razão aos promotores da corrida de toiros e o pobre José Maria teve que se encolher e aceitar nas suas barbas o espectáculo tauromáquico que encheu de entusiasmo os cerca de 2500 aficionados que quase lotaram a praça. Entretanto, no Campo Pequeno, na noite de 9 de Agosto

houve uma corrida com os cavaleiros Pau-lo Caetano e seu filho João, o matador Vitor Mendes e o novilheiro Manuel Dias Go-mes. Os forcados foram do grupo de Lisboa e os toiros de Passanha, para a lide a cavalo e quatro de Oliveiras, para a lide a pé. Uma corrida comemorativa do 60º. aniversário do Fundo de Assistência aos Toureiros Portugueses e nela também se homena-geou, com a entrega do Diploma de Mérito do Campo Pequeno, o veterano matador Augusto Gomes Júnior. Merecia mais pú-blico, mas, a primeira semana de Agosto não costuma ser uma data forte. Paulo Ca-etano esteve muito bem, sereno e com a ferragem bem colocada. Uma actuação de verdadeiro Mestre. João Moura Caetano, tudo fez para igualar seu pai, mas, o toiro era mais complicado. Contudo, teve uma grande actuação e, sobretudo, coragem para entrar em terrenos de muito compro-misso, a fim de deixar a ferragem. Está em grande forma. Na lide a pé, Vitor Mendes executou duas boas faenas, em especial no primeiro, através do capote, com verónicas muito cingidas e com a muleta numa faena variada pelos dois pitons, rematada com afarolados. O jovem Manuel Dias Gomes, talvez em homenagem ao seu avô, bordou uma grande faena no que encerrou a corri-

da. Depois de uma larga afarolada de joe-lhos, continuou com verónicas e “tafalle-ras”, rematando com revolera. Recebeu na muleta com passes em redondo, dois cam-biados no centro da arena, naturais e ma-noletinas. Boa presença de Manuel Dias Gomes. Os forcados Pedro Miranda e Mi-guel Nunes, ambos à 2ª. tentativa estiveram decididos. No final, Paulo Caetano no cen-tro da arena, acenou com um lenço branco para o público, como que a despedir-se das arenas. Julgo que irá reflectir e dar oportu-nidade aos seus admiradores de se pode-rem despedir em espectáculo com essa fi-nalidade. A classe de Mestre Paulo Caetano - cavaleiro, ganadeiro, criador de cavalos, professor de equitação, escritor, conferen-cista, dirigente e ilustre orador justificam uma saída pela “Porta Grande”. ! Estive em Tomar na noite de 17 de Agosto e assisti a uma corrida muito animada. João Moura lidou com muita mestria, deixou bons fer-ros em ambas as lides e foi muito aplaudido. Rui Salvador, em “sua casa”, procurou entu-siasmar o público e conseguiu através de duas lides esforçadas, em especial perante um toiro de Rodolfo André Proença, muito perigoso. Conseguiu deixar alguns ferros que fizeram secar a garganta. O praticante Miguel Moura vai muito longe ! O rapaz de

17 anos pareceu um cavaleiro experiente perante dois toiros de Rosa Rodrigues. A sua entrega, a forma como coloca os toi-ros, o cravar da ferragem e os remates das sortes, tudo executado com um notável sentido de lide, faz prever uma brilhante carreira nas arenas. Os forcados de Tomar, comandados pelo veterano e valoroso Carlos Alberto, tiveram de pôr “a carne no assador”. Ricardo Silva e João Paulo Bran-co, ambos à 1ª. e Diogo Romão, este à 2ª. e a sair lesionado fecharam-se bem. Pelos da Chamusca, Emanuel Enjai, Rui Pedro e Luís Isidro, todos à 1ª., pegaram com deci-são perante a dureza dos oponentes. Da corrida do Montijo, de homenagem a Paulo Futre, com os cavaleiros Rui Fer-nandes, Sónia Matias e Filipe Gonçalves e os forcados do Montijo e de Alcochete, aliás uma corrida televisionada que durou três horas e meia, apenas um breve co-mentário. Para quê toiros de 650 quilos, em média, e mais de quatro anos de idade ? Para quê? Forcados maltratados, mu-danças de pega de caras para cernelha, toiros avisados que não encabrestam e o público a perder a paciência com a demo-ra do espectáculo. Valerá a pena trazer toiros de Espanha? A empresa poderá sair beneficiada pelo preço dos toiros, contu-do, espectáculos destes não fazem aficio-nados.

Aos cinco anos, deixa Portalegre, onde nasceu em 1920 e vem para Lis-boa com a família que aqui se estabe-leceu.

Começou a cantar numa época muito exigente no fado, pois para se merecer a carteira profissional esta-

va-se sujeito a uma rigorosa e convin-cente capacidade interpretativa. O público era severo! Não aplaudia se não lhe agradasse. Não tinham direito a palmas! Não se faziam “jeitinhos” a quem não fosse fadista, ainda que pa-recesse indelicadeza. Muitos acaba-vam a sua sonhada carreira logo na sua estreia. Eram cânones fadistas respeitadas pelo povo e também por os poetas, escritores e outras figuras respeitadas nas artes e letras em geral. Era de muita exigência o rigor para uma entrega com o coração e alma ao fado!

Lucília do Carmo começou a cantar, como os demais, nas festas de benefi-cência, verbenas e sociedades de re-creio e estreou-se como profissional, em 1 de Abril de 1937, no Solar da Alegria com os seus viçosos 17 anos.

Como todos os nomes de relevo dessas gerações, teria que passar pe-los espaços de maior responsabilida-de fadista dessa altura, como O Retiro da Severa, o Luso e a Emissora Nacio-nal, além de outras casas típicas de

excelência do fado.Tornou-se muito apreciada e aplau-

dida pelo seu estilo e timbre de voz.Foi casada com o empresário Alfre-

do Almeida e proprietária da casa de fados na Rua da Barroca, inicialmente com o nome de “Adega da Lucília” e mais tarde “O Faia”. Não lhe faltavam clientes e admiradores, sendo um es-paço de referência em Lisboa pelo bom fado e qualidade na arte da boa mesa.

Lucília do Carmo, tornou com o seu talento, muitos dos fados que cantou em autênticas jóias, como o Fado da Azenha; Anda a saudade Bem Alta; A História do Nosso Fado; Maria Mada-lena; Antes nada Saber; Entrei na Vida a Cantar; Mãos de Povo; Acordem as Guitarras e muitos mais êxitos!

Por fatalidade, retirou-se da vida artística, devido a doença, na década de 1980, vindo a falecer em Lisboa no ano de 1998.

O poeta Carlos Conde, autor de um dos seus grandes sucessos, o fado “Não Sou Ciumenta”, descreveu assim

esta considerada fadista:

POR DIREITO E POR JUSTIÇALUCÍLIA DO CARMO É BEMA FIGURA MAIS CASTIÇADAS POUCAS QUE O FADO TEM!

SE ELA CANTA A DOR INCALMALOGO VIVE A MÁGOA ATROZ,E ENTÃO ABRE-NOS A ALMANA EXPRESSÃO DA SUA VOZ!

DÁ-NOS O GOSTO, O PRAZER,DE UMA CERTEZA FORMAL,A DE PODERMOS DIZERQUE INDA HÁ FADO EM PORTU-

GAL!

O FADO (agora Património Cultural e Imaterial da Humanidade) tornou-se ain-da mais rico com a valiosa prestação da Srª D. LUCÍLIA DO CARMO.

Um abraço

Lucilia do Carmo pintado por antónio passão

Page 18: Edição 872

sugestão de LEITURA

por Tiago Franco

cultura1 de Setembro de 2012

18NOVA VERDADE

caixinha deMEMóRIAS por Vítor Grilo

ASSInATurA

CUPãO De ASSINATUrA

Junto cheque ou vale postal à ordem de Presépio de Portugal, Lda. no valor de:Desejo receber comodamente no endereço que assinalo o quinzenário Nova Verdade por 1 ano (24 edições)

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"

Empresa de Viação e Comércio de Alenquer, Lda. nos anos cinquenta

A foto desta edição vem fazer-nos recor-dar um Grupo de Excursionista de Alen-quer em viagem na Empresa de Viação e Comércio de Alenquer, Lda, na altura fa-zia um serviço combinado com a Compa-nhia dos Caminhos-de-ferro Portugue-ses.

A única pessoa que conhecemos nesta foto é o motorista Jacinto Orlando uma figura muito conhecida em Alenquer e para quem teve o prazer de o conhecer re-corda, com saudade, a sua simpatia.

O autocarro é uma Mercedes igual a muitas outras que a Empresa possuía nos anos cinquenta e que fazia excursões, como foi o caso desta, com um Grupo Ex-cursionista do concelho de Alenquer.

Lamentamos não conhecer mais nin-

guém da foto, para além do Motorista, mas fica o desafio aos nossos leitores para nos ajudarem a identificar essas pessoas pois era importante sabermos de que gru-po se tratava.

O nosso agradecimento vai para o José Fernando, Director da Empresa Boa Via-gem, em Alenquer, por nos permitir colo-carmos esta foto na nossa Caixinha de Memórias.

Continuamos como sempre disponí-veis para qualquer contacto que pode ser feito para Vitor Grilo TM: 966 343 338 - e-mail: [email protected] ou directamente na Redacção do jornal Nova Verdade.

Voltaremos na próxima edição com mais motivos para recordar, relembrando outros factos e outras personalidades.

Autocarro Mercedes conduzido pelo Motorista Jacinto Orlando.

CLASSIFICADOS

o p o r t u n i d a d e s

empregO

ImóveISALUGA-SE Espaço para oficina ou armazém. Zona de Alenquer T.: 968 592 464

ALUGA-SE Andar T3 remodelado no Centro de Alenquer T.: 914 711 365

ALUGA-SE: Moradia 4 Assoalha-das, em Palaios T.: 966 945 838 e 263 769 468

ALUGA-SE: Espaço comercial óp-timo para mini-mercado, escritório ou café. T.: 918 613 506.

ALUGA-SE: Moradia Vila Alta muito bonita com vista geral de Alen-quer. Bom preço: T.: 918 613 506.

ALUGA-SE: Moradia em Pon-tes de Monfalim T2 com bom pátio. T.: 918 915 365.

ALUGA-SE: Em Peniche T2 mo-bilado ao ano ou para férias. T.: 918 915 365.

ALUGA-SE: 3º andar na Rua Alfe-res Machado Ferrão nº6 no Carregado: T.: 919 189 719.

ALUGA-SE: Casa R/C com area 99 m2, com arrumos na Vila Alta, T.: 961 868 348 ou 261 941 120.ARRENDA-SE: Casa de habita-ção (T3), em Refugidos (próximo do Carregado) T.: 962 772 153

OPORTUNIDADES Vendo Cam-pa no cemitério de S. Francisco- Alenquer, T.: 917 552 396

OPORTUNIDADES Casal senior gostava de receber em sua casa, senhora livre,reformada rondando os 65/70 anos e que se sinta só. O objectivo é apenas para fazer companhia. Resposta a este Jornal.

OPORTUNIDADES: casa parti-cular aceita Srª idosas vivenda e jardim T.:915 377 200

OPORTUNIDADES: Cavalheiro só, sério, responsavel e com muito amor para dar, procura Srª entre os 50 e 60 anos T.: 969 761 845

EMPREGO: Oferece-se para Ser-viço de Limpezas de Quintais ( Frezes e Cavadeiras) T.: 910 740 020 e 963 336 191

EMPREGO: Precisa-se Farmacêutico(a) para Farmácia So-veral, na Labrugeira.

EMPREGO: Sr. Oferece-se como caseiro ou/e tratadores de animais.

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VENDE-SE Bicicleta Corrida ALAN. T.: 963 047 225

1q84 VoluMe1Haruki Murakami

Haruki Murakami é um dos escritores mais consensuais da atualidade. É raro o leitor, independentemente do seu gosto literário, – romance, policial, fantástico, etc. – que não goste dos seus livros. O seu nome tem sido apontado como um dos principais candidatos a receber o Prémio Nobel da Literatura.

“O ano de 1984, como eu o conhecia, já não existe. Estamos em 1Q84.”

Murakami é mestre em criar ambientes surreais. 1Q84 não é exceção. É através desses cenários que aborda temas relacio-nados com a sociedade contemporânea.

O enredo é muito bem construído, mas o rumo da história evolui de acordo com os temas que pretende questionar. Aoma-me é uma mulher com trinta anos, sem família, junta-se a uma velha senhora que é detentora de uma grande fortuna, a jo-vem faz justiça com as próprias mãos e mata vários homens que praticam atos violentos contra as mulheres. Tengo é um jovem professor e aspirante a escritor, a mando do seu editor reescreve A Crisáli-da de Ar, livro escrito por Fuka-Eri, conta a história do Povo Pequeno. O livro ganha um importante prémio para jovens escri-

tores e Tengo tem de manter o segredo de que foi ele quem rescreveu a obra.

Neste enredo o autor questiona temas como a dislexia; a importância das amiza-des; o livre-arbítrio que cada um de nós tem; as vidas-duplas; as relações sexuais; a homossexualidade; a pedofilia; mas é so-bretudo o fanatismo religioso, assim como a violência masculina sobre as mu-lheres que têm mais destaque neste livro.

Como qualquer livro de Murakami as referência musicais não poderiam faltar, a sinfonietta Janácêk tem particular desta-que. As referências ao mundo consumis-ta, nomeadamente através das marcar mundialmente conhecidas, (ex; Ray-Ban, Esso, Saab) está presente ao longo de todo o livro.

“ Um homem que tem prazer em violar raparigas pré-púberes, um guarda-costas homossexual bem constituído, pessoas que escolheram a morte em vez de uma transfusão de sangue, uma mulher que se suicida com comprimidos para dormir quando está grávida de seis meses, uma mulher que liquida homens problemáti-cos espetando-lhes uma agulha na parte de trás do pescoço, homens que odeiam as mulheres, mulheres que odeiam os ho-mens”…um mundo com duas luas, o Povo Pequeno…transformam 1Q84 num excelente livro.

Boa leitura…

Page 19: Edição 872

1 de Setembro de 2012 19NOVA VERDADE Necrologia

TeLeFONeS ÚTeIS

PeNUZINHos / VeNtosA

ADrIANO FrANCO GOMeSNASCEU A 30-12-1930 • FALECEU A 20-08-2012

AGrADeCImeNtoSua esposa, filhos, noras, genros, netos, bisnetos e restante família na impossibilidade de o faze-rem directamente, vêm por este meio agradecer profunda e reconhecidamente a todas as pesso-as de suas relações e amizades, bem como aque-les que se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada no Cemitério de Ventosa.

Agência Funerária da Merceana, Lda.Telm. 962 386 445

CAmArNAL / ALeNQUer

HeDVIGeS D’OLIVeIrA SILVA CASeIrO

NASCEU A 26-11-1929 • FALECEU A 19-08-2012

AGrADeCImeNtoSeus irmãos, cunhados, sobrinos e restante fa-mília, na impossibilidade de o fazerem directa-mente, vêm por este meio agradecer profunda e reconhecidamente a todas as pessoas de suas re-lações e amizades, bem como àqueles que se dig-naram acompanhar a sua ente querida à sua ulti-ma morada no cemitério de Alenquer (S. Francisco). A todos bem Hajam.

Antiga Funerária de Alenquer, ldaTelf.: 263 711 331 / 969 017 439

sÃo brÁZ / meCA

JOãO HIGINO DA SILVA FIrMe

NASCEU A 16-06-1953 • FALECEU A 18-08-2012

PArtICIPAÇÃoSua esposa, filha, irmã, cunhado e restantes fa-miliares, vêm por este meio e na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, agradecer muito re-conhecidamente a todas as pessoas amigas que por qualquer forma lhe manifestaram o seu pro-fundo pesar e bem assim aos que se dignaram acompanhar o nosso sempre recordado ente querido até ao Cemitério de Meca.

Agência Funerária Alface, lda.Alenquer. Telm.: 919 833 953

otA

JOSÉ ANTÓNIO rIBeIrO SOAreS

6 ANos De eterNA sAUDADe

Faz no dia 7 de Setembro 6 anos que Deus te le-vou para junto dele.A tua presença continua viva nos corações da tua esposa, teus filhos, nora, genro, netos, familiares e amigos.Será celebrada missa no dia 7 de Setembro pelas 19h30, na Igreja de Ota pelo seu eterno descanso.

PeNeDos De ALeNQUer

MArIA AMÉLIA ANTUNeSNASCEU A 22-03-1926 • FALECEU A 15-08-2012

AGrADeCImeNtoSeus filhos, nora, genro, netos, bisneto e restante família, na impossibilidade de o fazerem direc-tamente, vêm por este meio agradecer profunda e reconhecidamente a todas as pessoas de suas relações e amizades, bem como àqueles que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua ultima morada no cemitério de Ventosa.A todos bem Hajam.

Antiga Funerária de Alenquer, ldaTelf.: 263 711 331 / 969 017 439

sANtA CAtArINAALeNQUer

PALMIrA GerALDO CrISTOVAM

NASCEU A 11-02-1934 • FALECEU A 12-08-2012

PArtICIPAÇÃoSua filha, netos e restantes familiares, vêm por este meio e na impossibilidade de o fazerem pes-soalmente, agradecer muito reconhecidamente a todas as pessoas amigas que por qualquer for-ma lhe manifestaram o seu profundo pesar e bem assim aos que se dignaram acompanhar a nossa sempre recordada ente querida até ao Ce-mitério Novo de Alenquer e Carregado.

Agência Funerária Alface, lda.Alenquer. Telm.: 919 833 953

otA

rODrIGO LeMOS COSTANASCEU A 17-08-1980 • FALECEU A 12-09-2005

32 Primaveras Natalicias7 Anos de Eterna SaudadeRodrigo filho queridoFoi há 32 anos que um novo sol raiou!Era o ser do teu viver,o complemento da nossa vida.Que felicidade! Tinhamos o nosso (filhote)Mas quem poderia saber que essa tão calorosa felicidade era só por ¼ de século

Tua vida era a nossa vidaO amor que Deus nos concedeuAgora sem o teu viver,todo o valor se perdeu

Foste a riqueza mais bela da nossa paixãoAgora que partiste,Chora de dor o nosso coração

É uma dor que não passa e jamais se esqueceráNo dia que Deus mandaragente se encontrará,

Não sabemos o que faz virarassim o destino, quando avida sorri para o mundo.

Peço a Deus que estejas nos braços dele e olhe por nósviventes neste mundo.

Beijinhos e loucas saudades do Pai e da Mãe e de todosquanto te amavam e estimavam.

Bem Haja12-09-2012

CAsAIs Do brUXoALeNQUer

FLOrINDO PereIrA TeIXeIrA

NASCEU A 08-09-1930 • FALECEU A 25-08-2012

PArtICIPAÇÃo e AGrADeCImeNto

Sua filha, genro, netos e restante família cum-prem o doloroso dever de participar o faleci-mento do seu ente querido. Vêm por este meio agradecer muito reconheci-damente a todas as pessoas que se dignaram in-corporar no seu funeral , as que se interessaram pelo seu estado de saúde ou que de qualquer ou-tro modo lhes manifestaram o seu profundo pe-sar. Bem Hajam

Agência Funerária Povoense, ldaS.M.Agraço – P.S.Iria – carregado

261 948 016 – 219 594 594 – 263 853 758

LUGAr DA serrACArNotA

JOANA DA CONCeIÇãO FIGUeIrA MArCeLINO

PATrICIONASCEU A 13-07-1930 • FALECEU A 22-07-2012

AGrADeCImeNtoSeus filhos, genro, netos, irmã e restante familia, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que estiveram presentes no seu funeral ou que de qualquer forma lhe manifestaram o seu pesar. Agradecendo desde já. A todos Bem Haja.

Agência Funerária Arrudense de: Minau & lopes, lda.

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Page 20: Edição 872

desporto1 de Setembro de 2012

20NOVA VERDADE

Com muitas caras novas, a equipa de juniores do Carregado fez a sua apresentação no passado dia 24 de Agosto, no Campo José Lacerda Pinto Barreiros, frente ao Olímpico do Montijo. A partida acabou empatada a uma bola, tendo Diogo Costa sido o autor do golo da jovem formação azul e branca, que na época 2012/2013 vol-ta a disputar o campeonato Nacional

PlAnTel de 27 JogAdoreS PronTo A ATAcAr noVA éPocA nA 2ª dIVISÃo nAcIonAl

Juniores do Carregado apresentam-se com muitas caras novasA. P. V.

equipa de Juniores do Carregado integra onze reforços

da 2.ª Divisão do respectivo escalão, depois de na última temporada se ter classificado no 3.º lugar na fase final da prova, a fase de manutenção.

O clube carregadense será liderado por Pedro Martins, sendo seu adjunto António Barbosa.

O plantel de 27 jogadores, que inte-gra onze reforços, é constituído por: Tiago Fonseca, Rómulo (ex-Palmeiri-

nha) e Gustavo Ferreira – guarda-re-des; Agostinho Pandim, Alaff Boeira, André Santos, Carlos Português, Dio-go Santos (ex-UD Vilafranquense), Diogo Costa, Euclindo Rodrigues, Gonçalo Santos, Gustavo Ferreira, João Ricardo, João Costa, João Pilre (ex-Juv. Castanheira), Joaquim Pei-xoto, Miguel Machado, Pedro Correia (ex-Juv. Castanheira), Rafael Dias,

Rafael Coelho, Ruben Carvalho (ex-FC Alverca), Rui Lanzinha (ex-Juv. Castanheira), Tiago Correia (ex-UD Vilafranquense), Vítor Ratinho, Fá-bio Arcanjo (ex-Oriental), Rogelson Neves (ex-Alenquer e Benfica) e João Santos (ex-Real).

O campeonato Nacional da 2.ª Divi-são, que começa no dia 1 de Setembro, será disputado em moldes diferentes. Terá cinco séries de dez clubes, pas-sando os dois primeiros de cada (mais os representantes da Madeira e dos Açores) à 2.ª fase, para tentarem a su-bida ao escalão principal.

O Carregado integra a Série D, jun-tamente com Casa Pia, Torreense, FC Alverca, Académico de Santarém, Oriental, Mafra, CAC, Caldas e Atou-guiense.

Na primeira jornada a equipa azul e branca irá defrontar o FC Alverca, em casa.

derroTA coM o lourInhAnenSe nAS grAndeS PenAlIdAdeS

Taça de Portugal: Carregado cai à primeira António Pires Vicente

[FIchA de Jogo]

lourInhAnenSe:dário Santos; Marco ramos, edgar garcia, Manu e José carlos; Marinho, Paulo Inácio, nelson rocha e Pedro Fonseca; Paulinho e ricardinho. Treinador: luís Brás.

cArregAdo:Fialho; Tomás Meneses, Pedrosa, Paulino e rui Jacob; Moisão, ganhão, Adilson e carlos Fernandes; Artur lourenço e henrique gomes. Treinador:Sérgio ricardo. eSTÁdIo:estádio Municipal da lourinhã | Taça de Portugal | 1ª eliminatória | ÁrBITro:Tiago Martins (lisboa).

O Carregado não confirmou o seu favoritismo e foi afastado, no passa-do dia 26 de Agosto, da Taça de Por-tugal, ao perder por 5-4 no desem-pate das grandes penalidades, com o Lourinhanense, da III Divisão, de-pois de um nulo no tempo regula-mentar e de um empate a uma bola no prolongamento.

Numa partida marcada pelo equi-líbrio, as melhores ocasiões perten-ceram aos azuis e brancos, que peca-ram pela ineficácia, desperdiçando uma mão cheia de boas oportunida-des. No final dos 90 minutos regis-tava-se um empate a zero.

No início do prolongamento o Carregado ficou reduzido a dez, após expulsão do central Paulino (viu segundo amarelo). Ainda as-sim, foi a formação carregadense que se adiantou no marcador, aos 102 minutos, num grande trabalho do recém-entrado Marmelo, que aproveitou uma falha defensiva do

Lourinhanense para oferecer o golo a Henrique Gomes.

A equipa da Lourinhã acusou o golo, mas não atirou a toalha ao chão, conseguindo chegar ao empa-te ao cair do pano, numa grande pe-nalidade convertida por Pedro Fon-seca.

Na “lotaria” das grandes penalida-des, o triunfo sorriu ao Lourinha-nense, que segue assim para a se-gunda eliminatória da Taça, onde já vão participar as equipas da 2.ª Liga.

Quanto ao Carregado, que na últi-ma temporada tinha atingido a se-gunda eliminatória da Taça, resta-lhe agora focar as atenções no campeonato Nacional da II Divisão, cuja primeira jornada está agenda-da para 2 de Setembro. Na ronda inaugural, os azuis e brancos rece-bem os madeirenses do Ribeira Bra-va.Golo de Henrique Gomes não chegou para

os carregadenses seguirem em frente

Page 21: Edição 872

1 de Setembro de 2012 desporto 21NOVA VERDADE

O Casa Pia venceu a primeira edição do torneio triangular “Vila do Carrega-do”. Na competição realizada no passado dia 19 e Agosto, com jogos de 45 minu-tos, no sistema de todos contra todos, a

equIPA lISBoeTA SuPerA FABrIl e cArregAdo

Casa Pia vence torneio triangular“Vila do Carregado”António Pires Vicente

equipa lisboeta deixou para trás o Fabril do Barreiro e o Carregado.

No primeiro jogo, os casapianos – re-cém-promovidos à II Divisão – derrota-ram o Fabril, da III Divisão, por 2-1. Na

segunda partida, Carregado e Fabril em-pataram a uma bola, com o golo dos azuis e brancos a ser apontado, de gran-de penalidade, por Marmelo, depois de a formação barreirense se ter adiantado no marcador, por intermédio de Carlos Espírito Santo.

Finalmente, na derradeira partida, en-tre equipas da II Divisão, o Casa Pia ba-teu o Carregado pela margem mínima. No jogo que serviu de apresentação da equipa carregadense aos associados, ra-rearam as oportunidades, vendo-se os azuis e brancos reduzidos a dez, aos 20 minutos, após expulsão de Ganhão por protestos. Faísca fez o golo solitário que ditou o triunfo do conjunto alfacinha.

A classificação final ficou assim orde-nada: 1º Casa Pia, 2º Fabril e 3º Carrega-do.

Na entrega dos troféus do torneio esti-veram presentes o presidente da Junta de Freguesia do Carregado, José Manuel Mendes, e o vereador com o pelouro do

Desporto na Câmara de Alenquer, João Hermínio.

O presidente da direcção da Associa-ção Desportiva do Carregado fez um “balanço positivo” desta primeira edição do torneio “Vila do Carregado”, evento que surge como corolário da preparação da equipa de futebol sénior do clube com vista à nova época e que, segundo José Aurélio Lameiras, tem continuidade as-segurada já no próximo ano.

Zinho, capitão do Casa Pia, recebe troféu do presidente da Junta do Carregado, José Manuel Mendes

No jogo decisivo o Casa Pia levou a melhor sobre o Carregado

derroTA coM o lourInhAnenSe nAS grAndeS PenAlIdAdeS

Taça de Portugal: Carregado cai à primeira António Pires Vicente

António Pereira Barbio, da equi-pa Mortágua, foi o grande vencedor do 12º Prémio de Ciclismo de Mor-tágua, disputado no passado dia 15 de Agosto e integrado no programa

no Ano de eSTreIA coM A cAMISolA dA equIPA MorTÁguA

António Pereira Barbio vence Prémio de Ciclismo de Mortágua

desportivo da Festa da Juventude. A prova, organizada pelo Velo Clu-be do Centro e com o apoio do mu-nicípio de Mortágua, contou com a participação de 12 equipas, oito

António Pereira Barbio esteve mais uma vez em grande destaque

A Maratona BTT de Ota, que se realiza no próximo dia 2 de Setembro, está a con-gregar grande interesse, devido à enorme expectativa que paira sobre a classificação final no Regional de Maratonas (XCM) de Santarém, onde a mesma se integra.

Esta competição, composta por quatro provas, terá o seu epílogo precisamente em Ota, onde serão entregues os prémios aos primeiros classificados de cada esca-lão, federado e não federado.

Após as primeiras três provas, no Car-taxo, em Alpiarça e Abrantes, na derra-deira prova está quase tudo por decidir, em termos de classificação final no Re-gional de Maratonas (XCM) de Santarém, nomeadamente quanto ao “Top 3” de cada escalão. Motivo mais do que sufi-ciente para acompanhar de perto esta competição realizada no território da fre-guesia otense.

coMPeTIçÃo A conTAr PArA o re-gIonAl de MArATonAS (XcM)

Maratonade BTT de Otaé decisivaportuguesas e quatro espanholas,

num total de 80 atletas, que dispu-taram um circuito de 108,4 quiló-metros.

O ciclista com origens familiares no concelho de Alenquer, de 18 anos, cortou isolado a meta, insta-lada na Avenida dos Bombeiros, em Mortágua, com um avanço de es-cassos segundos em relação ao se-gundo classificado, Marco Cunha, da Liberty Seguros, e ao espanhol Jorge Martin Montenegro, da equi-pa Louletano.

Até à terceira passagem na reta da meta, Joaquim Silva (Mortágua) e Ruben Sanchez, (Autronic/CC Vi-gues) andaram fugidos do pelotão, até que à quarta volta juntou-se ao duo António Pereira Barbio, que na 5ª volta já passou destacado na li-nha da meta, liderança que não mais largou até ao final.

António Pereira Barbio é atual-mente vice-campeão nacional de Sub-23 de contrarrelógio e de fun-do, sendo o seu ano de estreia nesta categoria e ao mesmo tempo com a camisola da equipa mortaguense. A equipa Mortágua foi também a ven-cedora em termos coletivos, mercê das boas prestações individuais dos seus atletas.

Page 22: Edição 872

desporto 1 de Setembro de 201222 NOVA VERDADE

O

António Passão

vai até SIESPECTÁCULOS PRIVADOS

E PÚBLICOS

[email protected]

O sorteio do Campeonato Nacional da 2ª Divisão de Hóquei em Patins, realizado no passado dia 30 de Julho, foi anulado e está já remarcado para as 18 horas de 3 de Setem-bro.

Na base da anulação, está uma reclama-ção apresentada pelo Hóquei Clube de Paço de Rei relativa à constituição das Zo-

hóqueI eM PATInS

Sorteio do Campeonato nacional da II divisão anulado

nas (Norte e Sul) do Campeonato.A direcção da Federação de Patinagem

de Portugal analisou e deu provimento à reclamação, que resulta na inclusão do HC Paço de Rei, e consequente exclusão do UDC Nafarros, bem como na anulação do sorteio previamente realizado.

De acordo com o primeiro sorteio, o

Alenquer e Benfica que milita na zona sul, iria defrontar a Académica de Coimbra em casa. A data de arranque do campeonato é que não sofre alterações, mantendo-se o dia 6 de Outubro.

O sorteio do Campeonato Nacional da 3ª Divisão de Hóquei em Patins realizar-se-á também a 3 de Setembro. A competição,

que será disputada por 22 equipas, terá 7 clubes nas zonas Norte e Centro, e 8 emble-mas na zona Sul.

Page 23: Edição 872

1 de Setembro de 2012 desporto 23NOVA VERDADE

A Prolama Competição estará à partida da Baja Oleiros-Proença com três duplas, que já demonstraram durante o Campeo-nato 2012 argumentos suficientes para es-tarem incluídos no lote dos favoritos, da prova que a Escuderia Castelo Branco vai colocar nas pistas empoeiradas da Beira Baixa nos próximos dias 1 e 2 de Setembro.

Rui Sousa/Carlos Silva, vão utilizar uma vez mais a Isuzu D-Max Proto, que já pro-vou ser capaz de ombrear com os melhores conjuntos nacionais, alimentando assim legítima aspiração a entrar no lote de pilo-tos que vão discutir a vitória.

A vitória nesta mesma prova o ano passa-do, serve para reforçar os indices de con-fiança do piloto Rui Sousa e da sua equipa.

“Vencemos esta prova em 2011 e esta-mos naturalmente motivados para voltar a lutar por um lugar de destaque. O Resulta-do de Reguengos demonstrou que a nossa Isuzu D-Max tem condições para entrar na luta pela vitória, e com as características desta prova podemos estabelecer um nível muito competitivo. A equipa trabalhou es-pecificamente para esta corrida, e por isso vamos atacar desde o inicio para que o re-sultado final possa corresponder às nossas expectativas”.

João Cardoso/Luís Marques, em Nissan Navara T2 está a fazer um Nacional de grande nível, naquela que é a sua estreia nesta competição.

No entanto este factor não tem impedido o piloto de ter terminado todas as provas

até agora disputadas no pódio, ocupando o 2º lugar na categoria T2, e o 5º posto do campeonato absoluto.

”Temos trabalhado para alcançar bons resultados, e vamos a Oleiros para discutir a vitória na categoria T2. Acreditamos na evolução que o carro tem registado, e agora temos que arriscar um pouco mais para ter aspirações ao titulo” concluiu João Cardo-so.

Edgar Condenso/Nuno Silva aos co-mandos da Isuzu D-Max T2 do Team Con-silcar, vão a Oleiros com o objectivo de ul-trapassar os azares sofridos nas provas anteriores.

Edgar Condenso realizou em Fafe uma corrida de grande determinação, dispu-tando toda a prova com apenas tracção tra-seira e pretende agora lutar pela vitória que acredita estar ao seu alcance.

”Esta pode ser a prova que necessitamos para virar os acontecimentos. Temos de-monstrado rapidez suficiente para aspirar a um lugar cimeiro no campeonato, mas a sorte não nos tem ajudado, por isso vamos apostar forte nesta prova para finalmente subir ao lugar mais alto do pódio” con-cluiu.

A Baja TT Oleiros - Proença, realiza-se a 1 de Setembro com um Prólogo durante a tarde, e tem agendado o seu prato forte para o dia seguinte, com uma dupla passagem por um sector selectivo de 140 quilóme-tros, na região de Oleiros e Proença-a-Nova.

Setembro é por tradição o mês de arran-que de uma nova época desportiva, e os clubes de Alenquer que apostam na forma-ção de jovens não fogem à regra.

Assim já a partir de 3 de Setembro, Fute-bol Clube de Ota, Sport Alenquer e Benfi-ca, e Associação Desportiva de Carregado, dão inicio às suas actividades de futebol

Fc oTA, Ad cArregAdo e S. Alenquer e BenFIcA

Treinos de captação de futebol em Setembro

com a abertura dos treinos de captação para os diversos escalões.

No total, a avaliar pelos números de épocas transactas deverão ser mais de 600 os jovens do município de Alenquer a praticar futebol de formação, distribuí-dos pelos três clubes, com idades entre os 4 e 18 anos de idade.

BAJA TT oleIroS-ProençA

Rui Sousa quer repetir vitória de 2011

Page 24: Edição 872

DESPORTO 1 de Setembro de 2012

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CArrEGADo

pág. 20

Azuis e brancos afastados da taça pelo lourinhanense (5-4 após GP)

pág.

22

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