edição 582

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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 582 de 17 a 23 de Maio de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Morte suspeita em Castelões Pág. 3 Proteção Civil Distrital reforçada Pág. 7 PS reage a críticas da coligação Pág. 9 Derrama: Câmara intima Ministério das Finanças Pág. 5

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Edição 582

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Page 1: Edição 582

DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 582 de 17 a 23 de Maio de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Morte suspeita em Castelões

Pág. 3

Proteção Civil Distritalreforçada

Pág. 7

PS reage a críticas da coligação

Pág. 9

Derrama: Câmaraintima Ministério das Finanças

Pág. 5

Page 2: Edição 582

2 De 17 a 23 de Maio de 2011

Propriedade e Editor Grito de Força - Comunicação e Publicidade, Unipessoal Lda. - Nif 508116260 - Conservatória do Registo Comercial do Braga nº 3003/2007 - Registo do Instituto da Comunicação Social n.º123427 - Sede Rua Adriano Pinto Basto, n.º 161 - Tel.: 252 378 165 - Fax: 252 378 167 E-mail: [email protected] -

Gerência - Joaquim Ribeiro - Director Sandra Ribeiro Gonçalves ([email protected]; [email protected]) ; Chefe de Redacção Filomena Lamego ([email protected]) - Redacção Sandra Gonçalves; Luís Cardoso, Filomena Lamego e Carlos de Sousa ([email protected])

- Editor Gráfico Luís Cardoso - Desenho Gráfico Luis Cardoso - Publicidade Joaquim Ribeiro - 931990020 ([email protected]; [email protected]), Sérgio Costa - 918 157 706 ; Inscrito na Associação Portuguesa de Imprensa

Impressão Celta de Artes Gráficas, SL Vigo, Espanha - Tiragem 15.000 exemplares - Distribuição gratuita* Todos os textos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores

* Todos os anúncios e fotografias são propriedade do editor, não podendo ser reproduzidos sem autorização por escrito *

Antas, à saída de

Famalicão em direção a

Santo Tirso:

A requalificação

da encosta de Antas,

intervenção louvável,

não evitou, contudo,

que o vandalismo

tomasse conta das

estruturas a montante do

loteamento, como

comprova este posto de

vendas.

Vidros partidos

e estruturas de madeira

destruídas são o cenário

que convive paredes

meias com moradias

recentes,

à entrada da cidade.

http://www.opovofamalicense.com

Bombeiros de Riba de Ave alertam para "falsa" cobrança de quotas

Os Bombeiros de Riba de Ave informam que não estão

a proceder a qualquer cobrança de quotas junto dos só-

cios. A advertência é feita depois de relatos de pessoas

que foram vítimas de uma burla envolvendo a corpo-

ração. A Associação Humanitária frisa que não está neste

momento a desencadear qualquer iniciativa do género,

sendo que quando o fizer será por pessoa devidamente

identificada, fardada e com veículo dos bombeiros.

Sandra Ribeiro Gonçalves

Notícias de Famalicão

Arquivo Municipale Falta de Respeito

Vi com agrado que começaram, ao que parece, as

obras do Arquivo Municipal na Rua Adriano Pinto Basto.

Mas foi com muito desagrado que vi também que mais

uma vez se ocupou boa parte do passeio com uma

vedação, sem nada se dizer sobre o que se está a fazer.

Não há lá uma placa a indicar as obras, a data de

começo, o dinheiro que se vai gastar e muito menos uma

informação sobre o projecto.

É a já costumada falta de respeito pelos munícipes!

A mesma falta de respeito que faz com que a placa

sobre as importantes obras no antigo Tribunal continue

sem conter a data do começo das mesmas.

ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA

A Tuna Académica da

Universidade Lusíada (TAUL)

comemora no próximo dia 21

o seu 21.º aniversário. Aquela

que é uma das mais presti-

giadas e antigas tunas univer-

sitárias portuguesas, e parte

integrante da extensa tradi-

ção cultural e musical da Uni-

versidade Lusíada e da cida-

de de Famalicão vai assinalar

a data com um espectáculo

que vai concentrar cerca de

seis tunas na Praça 9 de Abril.

Em comunicado a TAUL

sublinha ser uma tina que

“nasceu com o esforço e de-

dicação de vários elementos

fundadores no ano de 1991, e

que, ao longo destas duas dé-

cadas de existência, tem per-

severado com a passagem

do valioso legado cultural e

musical, desde os seus ele-

mentos mais antigos para os

mais recentes, nunca esque-

cendo o tão importante apoio

que sempre tem recebido por

parte do público famalicen-

se”.

O dia 21 de Maio foi assim

a data escolhida para um en-

contro cultural de vários gru-

pos musicais pertencentes à

“família Lusíada”, à cidade fa-

malicense, bem como outros

convidados com uma ligação

especial à história da tuna.

Esta “será uma grande

festa preenchida com actua-

ções musicais dos vários gru-

pos e tunas envolvidos – in-

cluindo a actuação especial

da tuna da casa – para a qual

convidamos todas as pes-

soas que queiram dela parti-

cipar”, refere a TAUL em jeito

de convite.

As comemorações, in-

cluindo o evento musical em

palco e restante convívio, te-

rão lugar na praça 9 de Abril,

com início previsto para as 21

horas. O acesso é livre e gra-

tuito para o público.

As tunas e grupos partici-

pantes são, para além da

aniversariante TAUL, o Fado

& Gravata – Grupo de Fados

da Universidade Lusiada, a

Tuna Académica da Universi-

dade Lusíada Porto, a Tuna

Feminina da Universidade

Lusíada Porto, a Lusitana -

Tuna Feminina da Univer-

sidade Lusíada de Lisboa, a

Luz&Tuna - Tuna Masculina

da Universidade Lusíada de

Lisboa, e a Incognituna –

Tuna académica da Escola

Superior de Saúde de Vale do

Ave.

“Contamos com a presen-

ça de todos para fazermos

das comemorações do bide-

cenário da TAUL-F, uma data

memorável e uma festa in-

esquecível”, convidam os tu-

nos.

Para mais informações a

tuna está contactável através

dos seguintes endereços:

[email protected] ou tuna

@fam.ulusiada.pt.

Sete tunas actuam no próximo dia 21 na Praça 9 de Abril

Tuna Académica da Lusíada comemora 21 anos com espectáculo musical

Page 3: Edição 582

As c i r cuns tânc ias da

morte de um homem de 53

anos, na Rua do Monte de

Baixo, em Castelões, na pas-

sada sexta-feira, permane-

cem por esclarecer. O corpo

de António Costa Cardoso

terá sido encontrado prostra-

do no corredor da casa, pela

companheira, num cenário

que não se sabe ainda se se-

rá de acidente ou agressão.

Ao que O Povo Famalicen-

se conseguiu apurar o corpo

do homem estaria de barriga

para baixo e ensanguentado.

Terá sido aqui que foi encon-

trado pela companheira, de

46 anos de idade, ainda du-

rante a madrugada de sexta-

feira. Para além de vestígios

de sangue junto ao corpo e no

corredor, também terá sido

encontrado na casa de banho

da casa e na cozinha.

Segundo apurámos a mor-

te de António Costa Carvalho

ocorre no rescaldo de mais

uma discussão entre o casal,

que seriam habituais num

quadro de violência domésti-

ca e consumo excessivo de

álcool.

O relato da companheira

da vítima terá dado conta

desse mesmo conflito, moti-

vado pelo facto de ter incitado

o homem a tomar banho e de

este não ter acedido. A mulher

afirma ter-se deitado e ter re-

novado o pedido já de madru-

gada. A recusa terá dado

origem a violência da parte do

homem para com a compa-

nheira. Ao que apuramos esta

teria, de facto, um olho negro

e vários hematomas nos

braços, indiciando ter sido ví-

tima de agressão. Neste con-

texto de violência doméstica a

mulher alega que António

Costa Carvalho terá caído na

casa de banho, onde se terá

magoado, podendo isso justi-

ficar o sangue na casa de

banho e corredor, até onde

terá confessado que o arras-

tou. No entanto, as autori-

dades terão encontrado san-

gue não só no corredor e casa

de banho mas também na co-

zinha.

Depois de um compasso

de tempo em que o homem

não correspondia, a compan-

heira terá chamado a vizinha

e alertado autoridades e mei-

os de socorro já perto das seis

e meia da manhã. À che-gada

ao local o INEM já nada pôde

fazer.

Segundo alguns vizinhos a

violência entre o casal seria

habitual, assim como o con-

sumo excessivo de álcool.

Contudo, ninguém se terá

apercebido de qualquer dis-

cussão na madrugada de

sexta-feira.

Dadas as dúvidas sobre as

circunstâncias da morte do

homem de 53 anos a GNR de

Joane chamou ao local a

Polícia Judiciária, que du-

rante várias horas recolheram

indícios no interior da casa e

inquiriram a companheira da

vítima.

A Polícia Judiciária pros-

segue agora as investiga-

ções. Contactada ontem por

este semanário não foi ainda

possível confirmar nenhuma

das teses em aberto, a de

morte acidental ou premedita-

da.

Para além do INEM tam-

bém os Bombeiros Volun-

tários de Famalicão enviaram

meios para o local. O trans-

porte do cadáver foi entretan-

to assegurado pelos Bombei-

ros Voluntários Famalicen-

ses.

3De 17 a 23 de Maio de 2011

Homem morre em circunstância duvidosas

em Castelões

Homem residia com a companheira na Rua Monte de Baixo

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Page 4: Edição 582

4 De 17 a 23 de Maio de 2011

O modelo de processa-

mento do alegado tráfico de

droga a partir do acampa-

mento de Meães, em Calen-

dário, assumiu destaque na

segunda audiência do julga-

mento que conta com 37 ar-

guidos. A sessão da passada

quinta-feira contou com o de-

poimento de alguns militares

presentes nas investigações

e buscas a residências, que

descreveram a hierarquia de

responsabilidades que es-

taria implementada para a

promoção do tráfico de estu-

pefacientes a partir daquele

bairro onde residem maiori-

tariamente famílias de etnia

cigana.

Segundo um dos agentes

da GNR, que fez várias vigi-

lâncias ao acampamento e

tinha vizibilidade sobre o úni-

co ponto de entrada e saída,

era habitual a frequência de

indivíduos conhecidos ou a-

parentando serem consumi-

dores de droga. Isto ocorreu

numa fase inicial da investi-

gação, sublinhou. Nesta al-

tura os tais indivíduos eram

habitualmente acompanha-

dos pelo filho da alegada

cabecilha do grupo, uma viú-

va, a uma de de duas residên-

cias. “Vi-os trazer embala-

gens que se presume ser es-

tupefaciente”, disse o militar,

alegando que a meio da in-

vestigação eria inviável fazer

a interceção destes indivídu-

os, sob pena do insucesso da

diligência.

Esta mesma testemunha

adiantou, entretanto, que nu-

ma outra fase o tráfico de dro-

ga propriamente dito passou

a processar-se fora do acam-

pamento. A droga, referiu,

não estaria mesmo armaze-

nada no interior do bairro.

Seria um alegado colabo-

rador que faria o transporte

da droga para o bairro, a par-

tir de uma residência no exte-

rior, pertencente a uma outra

arguida no processo. As do-

ses seriam feitas no bairro, e

a venda promovida a partir de

uma antiga fábrica à face na

EN 14, ou mesmo a partir da

paragem de autocarro.

No dia das buscas este in-

divíduo foi inteceptado, tendo

consigo algumas gramas de

heroína e cocaína numa es-

pécie de “ovo Kinder”. Foi

ainda indentificado um indiví-

duo que, na presença dos

militares, indagou mesmo o

“vendedor” acerca da grama

que lhe tinha encomendado.

Os vários agentes envolvi-

dos nas buscas e viligâncias

sustentaram a tese de que

nenhum dos elementos da

família de etnia cigana resi-

dente em Meães tinha outro

modo de vida que não o tráfi-

co de droga. Segundo os ele-

mentos do Núcleo de Investi-

gação Criminal (NIC) da GNR

nunca nenhum deles foi visto

a carregar ou descarregar

mercadoria para feiras, ou

sequer fazia rotina de feiran-

te. Os arguidos, familiares

entre si, estariam sempre pe-

lo bairro e fariam saídas es-

porádicas.

O depoimento de um outro

militar visou ainda mais dois

arguidos, que se dedicariam

ao tráfico de droga em S.

Martinho do Campos (Santo

Tirso). Segundo um dos mi-

litares envolvido nas vigilân-

cia o tráfico processava-se a

partir da avenida principal

daquela freguesia. “Havia al-

turas em que era perctível a

troca de dinheiro por algo pe-

queno”. Instado pelos advo-

gados de defesa a esclarecer

o que era o “algo pequeno” a

que se referiu, a testemunha

alegou que só no dia das bus-

cas foi possível confirmar que

era droga. À semelhança de

um colega de investigação,

salientou que a interceção

dos consumidores a meio da

investigação levaria ao seu

insucesso.

O julgamento envolve um

total de 37 arguidos, que se

encontram acusados de vá-

rios crimes. A maioria está in-

diciada pelo crime de tráfico

de estupefacientes agrava-

do, no entanto, há também a

acusação de associação cri-

minosa para a alegada líder e

membros de um dos grupos

da rede com sede em Meães,

e ainda a referência a outros

crimes como recetação, de-

tenção de arma proibida, re-

sistência e coação, condução

perigosa e dano qualificado.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Tribunal ouviu militares da GNR

na segunda audiência do julgamento

Tráfico seria feito a partir

de fábrica abandonada

e paragem de autocarro

A Escola Básica do 2º e 3º Ciclo do Ensino

Básico Dr. Nuno Simões, participou mais uma

vez, com bastante entusiasmo e esteve em e-

vidência no 3.º Encontro Regional de Despor-

to Escolar da Modalidade de Escalada, reali-

zado em Braga, na Universidade do Minho. Os

alunos da EB 2, 3 Dr. Nuno Simões que par-

ticiparam foram a Adriana Mesquita, a Bruna

Pereira, Rui Herlander, o Miguel Duarte, Paulo

Gomes e o Miguel Ângelo, orientados pelo

professor responsável do núcleo de escalada,

Pedro Faia.

Tratou-se de uma competição em sistema

TOP, com os alunos a realizarem um conjunto

de sete vias e a totalizarem os pontos respec-

tivos. No escalão de juvenis, o destaque foi

uma vez mais para a Adriana Mesquita que

conquistou mais uma medalha de ouro, subin-

do ao lugar mais alto do pódio da classificação

geral, entre as várias escolas participantes,

nomeadamente a Escola EB 2, 3 de Ponte da

Barca, a Escola Secundária Padre Benjamim

Salgado, EB 2, 3 Dr. Nuno Simões, EB 2, 3 da

Póvoa de Lanhoso e EB 2, 3 de Vila Cova.

“Foi uma competição brilhante, com todos

os alunos de parabéns e a projectarem todo o

seu talento e a dignificar o trabalho desen-

volvido na EB 2, 3 Dr Nuno Simões”, refere a

escola em nota de imprensa.

EB 2, 3 Dr. Nuno Simões

Adriana Mesquita conquista o ouro

Page 5: Edição 582

5De 17 a 23 de Maio de 2011

A Câmara Municipal aca-ba de interpor um processo de in-

timação judicial urgente contra o Ministério das Finanças por

alegada violação do direito à informação, no que diz respeito

ao esclarecimento do montante tributado em sede de derrama

(imposto sobre os lucros das empresas).

A autarquia famalicense, que entre 2006 e 2009 arrecadou

uma média anual de três milhões de euros na cobrança daque-

le imposto, recebeu relativamente a 2010 pouco mais de 1,3

milhões. Face à queda radical do montante, o município inten-

tou vários pedidos de informação acerca das empresas que

estão sujeitas à cobrança daquele imposto no concelho de Vila

Nova de Famalicão. A não resposta chegou seis meses depois,

conduzindo o município para a ação judicial agora interposta.

Ao que O Povo Famalicense apurou, a autarquia famali-

cense formulou ao todo quatro pedido de esclarcimento, entre

os meses de Janeiro e Março deste ano. A resposta, ou me-

lhor, a não resposta, só chegou em meados de Abril. O Minis-

tério das Finanças não fornece ao município a informação pre-

tendida, limitando-se a informar que o assunto estaria s ser es-

tudado pelos serviços jurídicos.

A intimação judicial urgente reage àquilo que o município

considera ser uma forma de ganhar tempo no fornecimento das

informações pretendidas. No entender da autarquia pressupõe

ainda uma desconsideração do município, dado que é dele a

titularidade da receita apurada em sede de derrama.

Segundo apurámos, a intimação judicial toma a lei como

referência para alegar que, enquanto beneficiários da matéria

tributável, os municípios têm direito a informação atualizada. O

sigilo fiscal, sustenta o município, não se torna aplicável neste

caso, dado que a própria lei prevê a cooperação legal da ad-

ministração tribuntária com outras entidades públicas, como é

o caso.

Ao que este semanário conseguiu apurar, o território con-

celhio tem quatro mil entidades pagadores de derrama, sendo

que o valor transferido para os cofres do município equivale a

menos 400 mil euros do que teria que pagar apenas uma

grande empresa desse grupo de contribuintes coletivos. Este

valor de referência, que foi amplamente publicitado pela referi-

da empresa, alimenta suspeitas de que o valor transferido

possa não ser aquele que deveria ter sido.

Na expetativa de receber de derrama um valor médio e-

quivalente ao dos anos anteriores, a Câmara Municipal sublin-

ha na referida ação que esta diminuição drástica põem em

causa a sua capacidade de investimento e a concretização dos

compromissos assumidos no plano e orçamento para este ano.

O Povo Famalicense solicitou esclarecimentos ao

Ministério das Finanças, contudo, não obtivemos qualquer re-

sposta até ao fecho desta edição.

MINISTÉRIO DEVE 240 MIL EUROS DO QUARTEL DA POLÍCIA MUNICIPAL

A intimação judicial contra o Ministério das Finanças ocorre

em paralelo com mais duas ações administrativas comuns a

propósito da construção do quartel da Polícia Municipal (PM) e

a desclassificação de estradas nacionais que passaram para a

tutela do município.

Os dois processos são já conhecidos publicamente. Por di-

versas vezes o presidente da Câmara Municipal, Armindo

Costa, deu eco do incumprimento por parte do Ministério da

Administração Interna e da empresa pública Estradas de Por-

tugal.

O acordo estabelecido quanto ao quartel da PM, em Janeiro

de 2002, pressopunha que o Ministério da Administração

Interna compaticipasse o equipamento em 240.213 euros. O

município investiu cerca de 500 mil euros, na construção e

aquisição de equipamento, na expetativa dessa compatici-

pação do Estado. No entanto, a autarquia famalicense acabou

não sendo ressarcida do montante contratualizado, apesar das

várias diligência nesse sentido junto do competente Ministério.

O que vem requerer através desta ação administrativa

comum é o pagamento integral da quantia acordada, e que a

ser cumprido o contrato teria sido liquidada por tranches.

ESTRADAS DE PORTUGAL DEVE 1,5 MILHÕES

O outro caso pendente com o Estado, diz respeito à de-

sclassificação de estradas nacionais, que passaram para a

tutela do município em 2003. Na base do acordo celebrado, a

autarquia famalicense teria que receber cinco mil euros/ano

por cada quilómetro de estrada desclassificado, perfazendo

um total/ano de 190 mil euros (correspondente a cinco mil

euros vezes 37,87 quilómetros). Receberia ainda 4.478 euros

como quantia inicial. Por esta altura, a Câmara Municipal tem

já a haver a quantia superior a 1,5 milhões de euros, respei-

tante a oito anos de incumprimento. A acção administrativa

comum vem reclamar o pagamento do referido montante em

débito acrescidos de juros de mora fixados à taxa legal.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Câmara: intimação judicial às Finanças para esclarecer montantes da derrama

Foi no passado sábado

que se assistiu a uma grande

festa de inauguração da sede

social do Rancho Folclórico

de S. Miguel-o-Anjo.

Com as presenças do vi-

ce-presidente da Câmara,

Paulo Cunha, de um repre-

sentante da Fundação INA-

TEL e da Federação do Fol-

clore Potuguês, bem como o

pároco e o presidente da Jun-

ta de Calendário, a par com

os dançarinos de todos os

grupos folclóricos do conce-

lho que o evento ganhou cor e

alegria e, como não podia

deixar de ser não faltou tam-

bém o porco no espeto e o

garrafão de vinho verde, bem

à moda minhota para abril-

hantar o acontecimento.

Paulo Cunha, no seu dis-

curso, sublinhou que “ao o-

lhar o novo edifício logo se

percebe que a tarefa está em

boas mãos”. Frisou que “em

momento de crise e desconfi-

naça, estes dirigentes, com

empenho e todo o voluntaria-

do, concretizaram esta obra”.

Como vereador da Cultura,

disse que em Famalicão se a-

siste a um aumento dos Ran-

chos Folclóricos, sendo este

facto “um orgulho para os

famalicenses já que é uma

expressão viva da cultura

popular”.

Para este responsável os

ranchos folclóricos “trans-

portam a memória do passa-

do” e foi com esta memória e

com a expressão viva da cul-

tura popular que se assistiu a

um vira e um malhão da roda.

O presidente da direção

Manuel Cardoso, mostrou-se

satisfeito por passados seis

anos do lançamento da pri-

meira pedra ver concretizado

um sonho de cerca de 30

anos.

FILOMENA LAMEGO

Rancho de S. Miguel-o-Anjo com nova sede

Page 6: Edição 582

6 De 17 a 23 de Maio de 2011

Projecto ENERGIAS

renova Cantina da

EB 2, 3 Dr. Nuno Simões

Desde o início do ano lectivo que projecto ENERGIAS está

a ser implementado na cantina da escola Dr. Nuno Simões.

Este projecto assenta em três pilares distintos e comple-

mentares: promover comportamentos adequados, promover a

alimentação saudável e requalificar a cantina.

Aproveitando a interrupção lectiva da Páscoa, os ani-

madores do ENERGIAS iniciaram a requalificação da cantina.

Para tal, foi encontrado o mestre ideal, Américo Oliveira, artista

que projectou e orientou as obras de remodelação.

A Equipa Multidisciplinar (animadores socioculturais, psi-

cóloga, educadora e assistente social) “pôs as mãos no ci-

mento, partiu e colou azulejos e com a colaboração de alguns

alunos (que nas férias trabalharam na Escola) e de voluntari-

osos familiares e amigos (que se entregaram com admirável

espírito de ajuda e partilha) foi possível que, no início do ter-

ceiro período, as obras estivessem concluídas”, descreve a

escola, que aproveita para endereçar um agradecimento es-

pecial ao artista que se disponibilizou para colaborar. “Há pes-

soas que deixam marcas maravilhosas pelo que idealizam e

concretizam!”, refere a escola em nota de imprensa, subli-

nhando a importância do voluntarismo de Américo Oliveira.

A inauguração da renovada cantina da escola EB 2, 3 Dr.

Nuno Simões teve lugar no passado dia 26 de Abril, e “foi um

dia de festa”.

A Imobiliária Comprar Casa promove, entre os dia 15 de

Maio e 15 de Junho, uma Feira de Oportunidades. A iniciati-

va assume-se como uma oportunidade para quem vende,

que aumenta as suas possibilidades de negócios, e para

quem compram que poderá usufruir de preços de ocasião.

Os imóveis seleccionados para esta Feira de Oportunidades

poderão ter um preço de 20 a 25 por cemto abaixo do valor

do mercado.t

Durante um mês todas as lojas ComprarCasa irão ter

disponível uma oferta diferenciada, disponibilizando aos

seus clientes um folheto especial com negócios de oportu-

nidade.

Imobiliária “Comprar Casa”

promove Feira de Oportunidades

Os atletas famalicenses

Alex Ryu Jitsu, não deixaram

os seus créditos por “mãos a-

lheias” e tiveram uma brilhan-

te actuação nos Campeo-

natos Nacionais de Kempo

Chinês, realizados em Alen-

quer.

Logo nos primeiros com-

bates foram os aletas dos es-

calões Cadetes e Juniores, a

aplicarem-se com o máximo

das suas capacidades técni-

cas, físicas e psicológicas,

dominando os seus adver-

sários em todas as fases de

combate, de onde resultou a

conquista de 19 campeões

nacionais, seis vice-campeõ-

es e três terceiros lugares.

No final deste grande e-

vento nacional, foram distri-

buídas as medalhas e prémi-

os aos vencedores, com os

atletas famalicenses Alex

Ryu Jitsu, a subirem ao pódio

28 vezes debaixo dos aplau-

sos de muito público, sendo

que uma grande parte eram

mesmo famalicenses, que se

deslocaram a Alenquer (Lis-

boa) para apoiar os seus atle-

tas.

As medalhas de ouro fo-

ram para Joana Costa, Ana

Araújo, Vítor Alves, António

Lima, Catarina Barbosa, Car-

los Alves, José Costa, Tiago

Ferra, Miguel Leitão, Tiago

Ferreira, Pedro Pontes, Ro-

berto Fernandes, Hugo Rui-

vo, Fátima Abrunhosa, Rúben

Correia, José Ferreira, Bruno

Azevedo. Os vice-campeões,

com medalha de prata, são

Filipa Costa, Inês Costa,

Francisca Carvalho, Sérgio

Sousa, João Delgado, Cláu-

dia Mukulo. Os três terceiros

classificados são Paula Reis,

Ângelo de Castro e Márcia

Nogal.

No final do evento, o Dele-

gado da Federação Interna-

cional de Kempo Chinês, e na

pessoa do Mestre Geral Ale-

xandre Carvalho, convidou a

Federação Portuguesa de

Alex Ryu Jitsu a participar no

campeonato do mundo-2012,

no qual se prevê uma partici-

pação de 4.000 atletas de

todo o mundo.

Nacionais de Kempo Chinês

Atletas famalicenses confirmam supremacia

Page 7: Edição 582

Maior eficácia operacional, melhor integração das forças,

reforços da estratégia de pré-posicionamento no ataque inicial,

e manutenção das campanhas de sensibilização. São estes os

principais compromissos do Plano Operacional Distrital de

Combate a Incêndios Florestais (PODCIF), apresentado na

passada quarta-feira no auditório dos Bombeiros de Famali-

cão, pelo comandante Distrital de Operação de Socorro

(CDOS), Hercílio Campos.

A cerimónia ficou ainda marcada pela entrega de novos dis-

positivos às Equipas de Bombeiros Especializadas em

Combate a Incêndios Florestais (EBECIF), por parte do

Governo Civil de Braga, que assumiu os custos da aquisição.

Este reforço de meios, e a constituição das novas brigadas de

intervenção em fogos florestais, alinham no objectivo de uma

maior eficácia operacional que permita a diminuição do número

de ignições e de área ardida, num distrito particularmente sen-

sível nesta matéria.

“PRIMEIRA RESPOSTA AO MELHOR NÍVEL MUNDIAL”

Segundo Hercílio Campos, o distrito de Braga “está neste

momento ao melhor nível mundial” no que diz respeito a pri-

meira resposta, em caso de deteção de incêndio. Em 95 por

cento dos casos, adiantou, esta primeira resposta permite a ex-

tinção do foco de incêndio, uma percentagem que anima a es-

trutura de Proteção Civil do distrito a manter uma estratégia que

tem apostado no reforço de meios e forte coooperação institu-

cional. O comandante do CDOS disse mesmo que nestes 95

por cento de casos a primeira resposta ocorre em cerca de 20

minutos, estimativa que a maioria das vezes permite a ex-

tinção.

Apesar desta eficácia, Hercílio Campos falou da necessi-

dade de conseguir uma diminuição substantical do número de

ignições. “O número de ignições no distrito de Braga é um dis-

parate. O ataque inicial vai funcionando, mas onze ignições no

mesmo sítio, como tivemos no ano passado numa determina-

da zona do distrito, não é uma situação fácil de lidar”, desa-

bafou a propósito. Para a estranheza que estes fenómenos vão

suscitando, o comandante constatou com satisfação que tam-

bém a vigilância tem aumentado e surtido efeito, dado que se

resgista um crescimento do número de queixas contra sus-

peitos de fogo posto.

MEIOS EM CRESCENDO ENTRE JUNHO E SETEMBRO

O Plano Distrital de Combate a Incêndios volta a apoiar-se

no reforço de meios e cooperação de forças. A acrescentar para

a campanha de 2011 vão existir as Equipas de Bombeiros

Especializadas em Combate a Incêndios Florestais (EBECIF),

nas corporações de Bombeiros de Famalicão, Vizela, Fafe,

Cabeceiras e Basto e Braga. Todas elas receberam do Go-

verno Civil de Braga um conjunto de equipamentos proteção e

de primeira intervenção em fogos florestais.

Para além dissso, adiantou Hércílio Campos, a campanha

irá contar com acesso a máquinas de rastos, e com um au-

mento do raio de ação das aeronaves. Segundo este respon-

sável “todo o distrito tem uma cobertura de meios aéreos de

cem por cento”.

MONIZ APLAUDE REFORÇO EM TEMPO DE “CORTES”

“Não obstante a situação de crise, os meios serão drastica-

mente cortados? Não!”. Com este desabafo o Governador Civil

Fernando Moniz salientou a forma “consciente” como o Gover-

no tem interpretado aquelas que são as necessidades efecti-

vas das populações, não negligenciando os investimentos que

têm que ser feito, nomeadamente, em matéria de Protecção

Civil. Moniz frisou que o próprio Governo Civil tem actuado, na

medida das suas possibilidades e “parcos” recursos, no reforço

de meios das corporações de bombeiros. Esse apoio já ocor-

reu no passado e volta agora a repetir-se com a entrega de e-

quipamentos às cinco EBECIF.

O representante do Governo não deixou passar a oportu-

nidade de expressar os eu agradecimento aos voluntários que

contribuiem para o sucesso estratégico das operações, e en-

dereçou também à Câmara

Municipal de Vila Nova de

Famalicão o seu reconheci-

mento público pelo trabalho

feito nesta matéria. “A Câma-

ra de Famalicão tem desem-

penhado um papel muito

positivo na congregação de

meios, no apoio aos bom-

beiros, na formação e é justo

reconhecer publicamente

este facto”, disse a propósito.

Presente na cerimónia o

vereador da Protecção Civil,

Ricardo Mendes, confratu-

lou-se pelo facto da crise e

dos cortes orçamentais não

se terem feito repercutir nes-

ta área sensível. Salientou o

investimento que a própria

autarquia tem feito nesta ma-

téria, reforçando a importân-

cia das equipas de Sapa-

dores Florestais na preven-

ção. Reconheceu também

ele o apoio que o Governo

Civil de Braga tem concreti-

zado à Protecção Civil distri-

tal: “tem trabalhado de uma

forma bastante organizada

neste capítulo, com efeitos

práticos visíveis”.

Aos bombeiros endere-

çou uma palavra de encora-

jamento: “esta tarefa a que se

prestam é uma tarefa ár-dua,

mas que será certamente

coroada de êxito”.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

7De 17 a 23 de Maio de 2011

Plano Distrital de Combate a Incêndios apresentado em Famalicão. Governo Civil entrega meios e novas equipas especializadas

Reforço de meios abre caminho a maior eficácia“Bravo”, “Charlie”, “Delta”

A distribuição dos meios, como é habitual, vai obe-

decer a uma calendarização em função dos meses do

ano teoricamente mais e menos perigosos.

A fase “Bravo”, entre 15 de Maio e 30 de Junho,

contará com 308 homens, 67 meios terrestres, dois

aéreos e um posto de vigia. Entre o dia 1 de Julho e

30 de Setembro o “termómetro” do risco de incêndio

atinge o “vermelho”, na fase “Charlie”. Neste período

do ano o distrito contará com um total de 468 ho-

mens, 95 meios terrestres, três meios éreos e uma

dezena de postos de vigia. O risco volta a descer

entre o dia 1 e 30 de Outubro, na fase “Delta”. Os

meios humanos descem para os 301, os meios ter-

restres para os 66, e os meios aéreos para dois,

deixando de haver postos de vigia.

O distrito conta ainda com uma Viatura de Coman-

do e Comunicações, estacionada na Póvoa de Lanho-

so, a partir da qual podem ser coordenadas grandes

operações de combate a fogos florestais. O equipa-

mento, que recentemente sofreu alguns melhora-

mentos, permite uma auscultação ao minuto do que

se passa no terreno, dispondo de plantas pormeno-

rizadas e dados sobre a morfologia das áreas de in-

tervenção. Para este posto de comando confluem

todas as comunicações, desde corporações de bom-

beiros a forças de segurança, ultrapassada que está

a dificuldade de uma frequência comum que permita

colocar todos os intervenientes a comunicar sem

obstáculos.

Page 8: Edição 582

O programa do PSD não o explicita, mas élegítimo perguntar: com esta transferênciade gestão, transitarão também os professores e os funcionários? Feita a “passagem”, os professores e os funcionários manter-se-ão nas actuais carreiras, com os mesmos direitos de progressão? Os salários serão aqueles quehoje recebem ou sofrerão os ajustamentosque os privados considerarem necessários?E os alunos? Manterão o estatuto e as regalias sociais a que têm direito universal?A acção social escolar continuará a reger-sepelos parâmetros actuais ou sofrerá também os ajustamentos que a entidade privada considerar necessários?

1.O programa do PSD para a Educação tem sido severa-

mente criticado por todos os sectores da sociedade portugue-

sa e até aquele que pensava que tinha desenhado as grandes

linhas de actuação ficou decepcionado com o que leu e bateu

com a porta. Afinal tinham-lhe prometido que aquilo que pro-

pusesse seria respeitado. O professor escreveu durante um

longo ano aquilo que pensava ser urgente fazer em Portugal

em matéria de Educação e o que apareceu no programa do

PSD não foi nada daquilo que tinha sido combinado e contra-

tualizado entre as partes… Andou o professor a trabalhar tanto

para deitarem o seu trabalho ao caixote do lixo!

Não admira também que a Confederação Independente dos

Pais se tenha sentido “assustada” com o programa do PSD

para a Educação. O caso não é para menos: se eventualmente

fosse posto em prática, ele representaria a maior machadada

dada até hoje na escola e no ensino público em Portugal.

Acabrunhado, o líder do PSD já anteviu que o que está escrito

precisa de ser aperfeiçoado e desenvolvido, o que é ver-

dadeiramente inacreditável. Então estamos a poucas semanas

das eleições, o PSD apresentou o seu programa tarde e a más

horas e já promete revê-lo? Que respeito merecem ao PSD os

pais, os professores, os alunos e as escolas?

2.No chamado “Pilar 4” do programa do PSD, pode ler-se

o seguinte: «O Ministério da Educação estabelecerá um en-

quadramento legal que permita implementar modelos alterna-

tivos de governo e de contratualização da ges-tão de escolas,

consensuali-zando com as autarquias e com a comunidade

local. Po-der-se-ão explorar

novas parcerias com o sector

social e privado, pondo em

prática, de modo crescente,

o princípio da liberdade de

esco-lha.»

Significa isto que a gestão

das actuais escolas públicas

pode passar para a esfera da

gestão dos privados, invo-

cando-se um princípio muito

largo e muito poético que é o

da “liberdade de escolha”

dos pais e das famílias. Aqui

há de facto uma tentativa

muito forte de acabar com a

escola pública como todos a

conhecemos, universal, gra-

tuita e acessível a todos os

cidadãos.

O programa do PSD não

o explicita, mas é legítimo

perguntar: com esta transfe-

rência de gestão, transitarão

também os professores e os

funcionários? Feita a “passagem”, os professores e os fun-

cionários manter-se-ão nas actuais carreiras, com os mesmos

direitos de progressão? Os salários serão aqueles que hoje re-

cebem ou sofrerão os ajustamentos que os privados considera-

rem necessários? E os alunos? Manterão o estatuto e as re-

galias sociais a que têm direito universal? A acção social esco-

lar continuará a reger-se pelos parâmetros actuais ou sofrerá

também os ajustamentos que a entidade privada considerar

necessários?

Os professores, os pais, os funcionários e as comunidades

educativas em geral devem estar muito atentos a estas in-

tenções, sob pena de poderem acordar com uma escola muito

diferente da escola que hoje permite o acesso livre a todos

aqueles que a querem frequentar. Tal como estão hoje, o ensi-

no público e o ensino privado complementam-se, conforme

documentam estudos recentes do Ministério da Educação. O

que o programa do PSD indicia é que a escola pública poderá

vir a tornar-se subsidiária da escola privada, destruindo-se

assim um trabalho de décadas de dignificação e de elevação

da qualidade do ensino público.

3.As ideias do programa do PSD relativas à Educação

foram, como não podia deixar de ser, aplaudidas por todas as

estruturas ligadas ao ensino particular que antevêem a possi-

bilidade de, por este caminho, poderem subalternizar a escola

democrática pública. O programa do PSD chega a avançar

com a contratualização de oferta privada, em situações de

carência ou ruptura da rede de oferta de ensino público. Ou

seja: havendo necessidades na rede de escolas que neces-

sitem de ser preenchidas, a primazia irá para as intervenções

particulares, em detrimento das intervenções públicas. O papel

do Estado é totalmente secundarizado, na obrigação constitu-

cional que tem de garantir a escola e o ensino para todos, ricos

ou pobres. Curiosamente também e como corolário de toda

esta lógica de subalternização da escola pública, nem uma

referência é feita aos concursos dos professores. Vão acabar

com o modelo nacional em vigor? Transferirão essa respons-

abilidade para outras entidades locais ou regionais, com toda

a perversidade que isso pode conter? De facto, as escolas par-

ticulares não precisam de fazer concursos de professores.

Contratam directamente aqueles que pretendem… É talvez

isso que está no horizonte do programa para a Educação do

PSD.

4.O reordenamento da rede escolar está a dar os passos

que são necessários para tornar a escola pública mais digna,

mais eficiente e mais capaz. As propostas do PSD visam a-

cabar com o processo em curso, com todos os prejuízos ine-

rentes para os pais, para os alunos e para os professores.

8 De 17 a 23 de Maio de 2011

Dia a diaDia a dia Por Mário C. Martins

Em defesa da escola pública

Page 9: Edição 582

O Partido Socialista (PS)

acusa os líderes do PSD e do

CDS-PP de “faltarem à ver-

dade, por ignorância ou por

má-fé”, quando deram conta

de desconhecimento de dili-

gências do Governo Civil jun-

to da Câmara Municipal, no

sentido de viabilizar condi-

ções físicas de instalação do

Destacamento da GNR de

Famalicão, formalmente cria-

do há cerca de ano e meio.

Os socialistas chamaram

os jornalistas para “repor a

verdade”, e, também em con-

ferência de imprensa realiza-

da ontem (segunda-feira),

deram conta do calendário de

encontros e reuniões entre

representantes daqueles dois

organismos, com o objectivo

de concretizar a autonomia

territorial do concelho em ma-

téria de segurança.

Már io Mart ins acusou

mesmo Vítor Moreira e Ricar-

do Mendes de terem sido pro-

tagonistas de um “diatribe”

sobre o Governador Civil,

Fernando Moniz, e de terem

demonstrado “despeito abso-

luto” relativamente ao essen-

cial, que é o reforço dos meios

humanos e materiais numa

área sensível como é a da se-

gurança. Para os socialistas,

referem na comunicação que

sustentou a conferência de

imprensa, “a coligação PSD/

PP colocou os interesses de

Vila Nova de Famalicão e dos

famalicenses de lado e pen-

sou apenas em denegrir a i-

magem do Governador Civil

de Braga, pessoa que nunca

dei-xou de intervir e de influ-

enciar, para que os projecto

se concretizasse”.

Sublinhando que foi por in-

fluência de Fernando Moniz

que se deram passos concre-

tos no sentido da criação do

posto da GNR de Joane e na

reinstalação da GNR de Riba

de Ave, o PS acrescenta que

o famalicense também foi de-

terminante para a criação “em

letra de Lei” do Destacamento

da GNR de Famalicão.

Relativamente às diligên-

c ia promovidas jutno da

Câmara Municipal, e que os

dois líderes da coligação afir-

maram desconhecer, Mário

Martins esclareceu que “ain-

da há pouco tempo se reali-

zou uma reunião de trabalho

entre o senhor presidente e

do chefe de gabinete do Go-

vernador Civil para tratar do

assunto”. Nos termos destes

encontros, alegou o mesmo

responsável, foi inclusive

analaisada a possibilidade de

instalar conjuntamente o Des-

tacamento e o posto da GNR

no mesmo edifício, e foi ainda

considerada a possibilidade

de o localizar na vila de Ribei-

rão. Reunido com o respon-

sável máximo da Direção-

Geral de Infrasetruturas e

Equipamentos, o Governador

Civil terá mesmo conseguido

que este se disponibilizasse

para vir a Famalicão e estabe-

lecer um protocolo com a Câ-

mara Municipal. “Há pois

reais condições de tratar e

bem resolver este dossier, de

elevada importância para Fa-

malicão e para a segurança

dos famalicenses”, sustentou

Mário Martins a propósito da

evolução do assunto.

Surpreendido com o des-

conhecimento destas diligên-

cia por parte dos líderes da

coligação PSD/PP, Mário

Martins afirma: “das duas

uma, ou o semhor presidente

da Câmara não informa os

seus correligionários e verea-

dores sobre os assuntos im-

portantes do município; ou os

seus correligionários e verea-

dores são meros figurantes

que apenas pretendem dar

nas vistas, mesmo que à cus-

ta da intriga e do insulto”. Nes-

te contexto, o PS famalicense

deixa um apelo ao edil Armin-

do Costa para que “assuma

as suas responsabilidades na

efectiva defesa dos interes-

ses do concelho, que são

mais que o circo habitual de

festas, festinhas e festivais, e

para que não permita que as-

suntos de grande respons-

abilidade, como é o caso do

Des-tacamento da GNR, seja

tra-tados por quem não tem

autoridade nem competência

para deles a preceito tratar”.

Presente na conferência

de imprensa o deputado Nu-

no Sá, que se recandidata a

uma lugar na Assembleia da

República, confirmou o com-

promisso de continuar a lutar

pela concretização do Desta-

camento, mas sobretudo pela

criação de um posto da GNR

na vila de onde é natural, Ri-

beirão. No seu entender, o

Destacamento poderia abrir

caminho à concretização des-

se anseio antigo das popu-

lações do concelho.

EXECUTIVO SEM “MÉRITO”

NA GNR DE JOANE

O socialista Ivo Sá Macha-

do referiu, entretanto, que o

discurso dos partidos da coli-

gação parece “o de quem es-

tá muito incomodado com a

ideia de criação do Desataca-

mento da GNR e a possibili-

dade da GNR ir para Ribei-

rão”. Reportando-se ao caso

concreto do posto da fregue-

sia da qual é autarca, Joane,

regressou ao passado para

sublinhar que neste caso, co-

mo no caso de Joane, “este

executivo não pode reclamar

méritos”. Voltou a esclarecer

que, no caso da disponibiliza-

ção do terreno para a constru-

ção da GNR de Joane, essa

contrapartida foi conseguida

em 1997, “eram então presi-

dente o doutor Agostinho Fer-

nandes e vereador o doutor

Fernando Moniz”. Segundo o

autarca o terreno foi conse-

guido com o seu próprio em-

penho e o destes respon-

sáveis municipais, que con-

seguiram de contrapartida de

um loteamento o espaço que

viria a ser para construir o

novo posto da GNR daquela

vila. Neste sentido, frisou, a

Câmara Municipal, já presidi-

da por Armindo Costa, limi-

tou-se a receber o terreno do

loteador e a colocá-lo à dis-

posição para um objectivo

que esteve desde sempre

definido. “Este executivo só

pagou o beberete da inaugu-

ração do posto da GNR de

Joane”, referindo-se ao único

mérito que poderá chamar a

si em todo o processo.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

9De 17 a 23 de Maio de 2011

PS reage à conferência de imprensa dos partidos da coligação no caso do Destacamento da GNR

Líderes do PSD e PP “faltaram à verdade, por ignorância ou por má-fé”

PS reagiu à coligação com críticas duras

Page 10: Edição 582

10 De 17 a 23 de Maio de 2011

Dois mil metros quadrados, divididos por três pisos, onde pode encontrar tudo para o seu jardim, têxteis lar, mobiliário, utensílios de cozinha, acessórios de casa de banho,decoração, equipamentos infantis, e muito mais...

É esta a mais recente aposta da “Decoratti”, que inaugurou há duas semana mais um espaço comercial à face da EN 14(Famalicão-Trofa), prosseguindo uma estratégia de crescimento no mercado dos artigos para o lar.

A empresa, que se assume como uma referência para a região, no que diz respeito a mobiliário e colchões, dá assim

mais um passo rumo à sua consolidação no mercado e à diversificação da sua oferta.

Num espaço comercial moderno, agradável, airoso e requintado, pode encontrar artigos para todos os gostos a preços muito atrativos, e sempre com a marca de qualidade a que habitou

a “Decoratti”.

O novo espaço comercial, que acaba ^por criar mais 15 postos de trabalho, que pode visitar de segunda a domingo entre as 10h00 e as 20h00.

Modernidade ao melhor preço

Page 11: Edição 582

11De 17 a 23 de Maio de 2011

O famalicense Jorge Pau-

lo Oliveira, candidato pelo

PSD à Assembleia da Repú-

blica, escolheu Calendário,

sua terra natal, para no pas-

sado dia 10 de Maio, dar o

pontapé de saída para a pré-

campanha eleitoral. O can-

didato social-democrata pas-

sou por 17 freguesias do con-

celho, visitando instituições,

associações e organismos

vários, nomeadamente liga-

dos à saúde.

PROGRAMA DE EMERGÊNCIA

SOCIAL

“Portugal precisa de um

Programa de Emergência So-

cial assente na desburocrati-

zação de procedimentos, de-

senvolvimento de uma rede

nacional de equipamentos,

criação de incentivos ao vo-

luntariado e envolvimento dos

beneficiários do Rendimento

Social de Inserção na execu-

ção de trabalho socialmente

útil”. Quem o defende é o can-

didato a deputado, que apore-

sentou estas e outras pro-

postas junto dos responsá-

veis do Centro Social de Ca-

lendário, Centro Social Sol

Nascente, Loja Social, Enge-

nho e APPACDM.

AGRICULTURA CRUCIAL

Na primeira semana de

pré-campanha Jorge Paulo

Oliveira que foi também co-

nhecer de perto uma explo-

ração agrícola na freguesia

de Gondifelos, a “Casal de

Vinhó”, em Vermoim, bem co-

mo a Agricultura Biológica e

os cursos de “Operadores A-

grícolas”ministrados pela As-

sociação Engenho, o âmbito

dos cursos de Educação e

Formação de Adultos, para

pessoas desempregadas.

As dificuldades que o sec-

tor agrícola atravessa, o atra-

so de quase três anos na im-

plementação do PRODER,

programa de apoio comunitá-

rio na área da agricultura e

desenvolvimento rural, a sua

baixa taxa de execução (ape-

nas 30 por cento) e desade-

quação à estrutura produtiva,

bem como a suspensão de

medidas como a dos “Jovens

Agricultores” foram algumas

das queixas auscultadas.

Jorge Paulo Oliveira, con-

siderou a actividade agrícola

crucial na resposta à crise e-

conómica e financeira do

país, sendo “urgente inverter

o rumo dos investimentos pú-

blicos em Portugal que entre

2005 e 2010 registou um de-

sinvestimento no sector agrí-

cola na ordem dos 54 por

cento, período em que o ren-

dimento dos empresários a-

grícolas diminuí em cerca de

28 por cento.”

O país e o distrito necessi-

tam de "um novo modelo eco-

nómico" que crie condições

para o aparecimento de no-

vas empresas, a única forma

de combater o alto desem-

prego na região do Vale do

Ave.

Segundo o famalicense o

PSD insiste na urgência de

um novo modelo de apoio às

PME's que traga "condições

de reprodução e crescimento

das empresas existentes e de

criação de novas empresas,

ou seja, de mais postos de

trabalho".

Jorge Paulo sublinha que

"no futuro Governo", o PSD

quer redefinir os apoios públi-

cos ao Desporto e acabar

com o modelo "pouco coope-

rativo" do ex-Governo PS.

O programa para o Des-

porto, recentemente apresen-

tado pelo presidente do par-

tido, Pedro Passos Coelho, e

que o candidato famalicense

tem dado a conhecer junto

das colectividades que já visi-

tou, redefine “os critérios de

apoio públicos, tendo em con-

ta o contexto macroeconómi-

co e novos critérios de inte-

gração no estatuto de alto

rendimento e a sua concili-

ação com outros financia-

mentos".

No entender do PSD, o

desporto é "uma componente

essencial do desenvolvimen-

to integral dos cidadãos", pelo

que importa "criar condições

para estimular, não só o des-

porto escolar, mas também o

desporto amador, e o de alto

rendimento".

MELHOR SAÚDE

Nos contactos com os u-

tentes das Extensões de Saú-

de Vale S. Cosme e Nine cujo

funcionamento anómalo tem

estado na origem de protes-

tos vários, Jorge Paulo Olivei-

ra, defendeu que o Estado de-

verá ter como objectivo “au-

mentar a cobertura dos cuida-

dos primários, garantindo mé-

dico de família a todos os

cidadãos, minimizando as ac-

tuais assimetrias de acesso”.

Não se opondo o PSD à cri-

ação de unidades de saúde

familiar (USB), Jorge Paulo

Oliveira acusou o governo de

implementar uma reforma “à

custa do esvaziamento das

actuais Extensões de Saúde

em termos dos seus recursos

humanos, como se constata

de forma evidente em Vila

Nova de Famalicão”.

O cand ida to abordou

ainda a questão da Educação

para frisar que um futuro go-

verno liderado pelos social-

democratas acabará com o

actual sistema de “Avaliação

de Professores”, por ser "in-

justo e burocrático". Foi esta a

mensagem que deizou na EBI

de Pedome e Didáxis de Vale

S. Cosme a propósito da sen-

sível matéria sobre a Avali-

ação do Desempenho Do-

cente.

Os candidatos do PSD

pelo círculo eleitoral de Bra-

ga, Fernando Negrão e Jorge

Paulo Oliveira, dedicaram o

dia da passada sexta-feira, à

Juventude, numa jornada de

contactos que incluiu a Asso-

ciação de Empreendedores

de Famalicão, Associações

Académicas da Universidade

Lusíada e Escola Superior de

Saúde do Vale do Ave, jovens

investigadores do Centro de

Nanotecnologia e Materiais

Técnicos, Funcionais e Inteli-

gentes (CITEVE) e, ainda, a

conhecida organização juve-

nil YUPI - Youth Union of Peo-

ple with Initiative, que tem-se

destacado no voluntariado ju-

venil.

O desemprego jovem que

grassa no distrito e no municí-

pio, a falta de oportunidades,

o atraso e corte nas bolsas de

estudo estatais, a ausência

de uma politica de fomento de

uma cultura de empreende-

dorismo a começar desde

logo pelas escolas e a ine-

xistência de incentivos ao vo-

luntariado juvenil, foram as

preocupações que os jovens

mais fizeram sentir à comitiva

social-democrata.

Jorge Paulo Oliveira visita 17 freguesias em “campanha de proximidade”

Famalicense reuniu com responsáveis da YUPI

Secretário de Estado inaugurou USF de Ribeirão

PSD e CDS-PP censuraminauguração em fase de pré-campanha

A realização de uma cerimónia de inauguração da

Unidade de Saúde Familiar (USF) de Ribeirão, realizada

ontem (segunda-feira) pelo Secretário de Estado da

saúde, está na origem da indignação dos dois partidos

que sustentam o executivo camarário, PSD e CDS-PP.

Em comunicado enviado às redações, os dois partidos

lamentam mesmo que “quando o País atravessa

enormes dificuldades estruturais, este Governo continue

a fazer mera propaganda política com o dinheiro dos con-

tribuintes, assobiando para o lado face aos verdadeiros

problemas”.

Num texto duro e crítico com o alegado aproveita-

mento desta cerimónias em fase de pré-campanha, os

partidos da coligação de direira aproveitam para ques-

tionar o representante do Governo que inaugurou a

valência já em funcionamento. Perguntam, nomeada-

mente: “o que tem o senhor Secretário de Estado a dizer

aos mais de 20.000 famalicenses que ainda não pos-

suem médico de família, número que quase duplicou no

último ano? O que tem o senhor Secretário de Estado a

dizer aos utentes do Centro de Saúde de Fradelos e

Lousado relativamente à falta de médicos? O que tem o

senhor Secretário de Estado a dizer aos utentes de

Landim, Seide S. Miguel e Ruivães sobre a instalação da

Unidade de Saúde Familiar, tendo-se já a Câmara

Municipal disponibilizado para adquirir os terrenos para

essa instalação? O que tem o senhor Secretário de

Estado a dizer aos utentes sobre as unidades de saúde

situadas no vale do pelhe, cujas condições de funciona-

mento estão muito aquém do que deveria ser exigido pelo

próprio Estado para prestar serviços aos cidadãos, e

tendo presente a disponibilidade da Câmara Municipal

para adquirir terreno para a instalação desta unidade

noutras instalações. O que tem o senhor Secretário de

Estado a dizer aos utentes do vale do Este, que lutam com

falta de médicos em Gondifelos, Nine, Louro e Arnoso Sta

Maria?”.

PSD e CDS-PP aproveitam entretanto para firmar o

seu compromisso para com os munícipes em matéria de

serviços de saúde, sublinhando que “a disponibilização

aos famalicenses de equipamentos que contribuam para

o incremento do bem-estar das populações é uma das

batalhas que a coligação PSD/CDS-PP tem travado ao

longo dos anos que tem a responsabilidade de conduzir

os destinos do concelho de Vila Nova de Famalicão”.

Page 12: Edição 582

Fundada em 1956, a “Branco, Ferreira & Martins” é uma empresa de ferro,

ferragens, ferramentas e materiais de construção e de jardim, assumin-

do-se como uma referência para o concelho de Vila Nova de

Famalicão.

Durante anos implantada no centro da cidade, mudou

há cerca de ano e meio para novas instalações, na

Rua D. Sancho I, indo ao encontro de um perfil de

modernidade e disponibilizando um espaço

amplo e onde o estacionamento é uma facili-

dade.

Gerida por Gaudêncio Branco há 24

anos, a “Branco Ferreira & Martins” con-

centrou recursos num armazém a partir

dos limites da cidade, prestando serviços

a um perfil variado de clientes. Entre os

mais antigos, fidelizados à casa, e entre

os mais recentes, cativados pela quali-

dade e preços dos produtos, há um univer-

so de milhares de clientes que têm na

“Branco, Ferreira & Martins” uma referência.

A relação qualidade/preço é precisamente a

preocupação fulcral da empresa, garante Gau-

dêncio Branco. A prossecução de uma estratégia

comercial na base desses pressupostos levou mesmo

a empresa a associar-se há vários anos a uma grande con-

génere espanhola, que se assume como parceira privilegiada no

fornecimento de diversos materiais.

A associação a um grande grupo empresarial, que está sempre na di-

anteira no que diz respeito a novos materiais e produtos, e que integra o circuito co-

mercial de larga escala, permite à “Branco Ferreira & Martins” andar um passo à frente na disponibi-

lização de produtos inovadores, e de qualidade garantida com preço acessível. Esta parceira espanhola trata-se de uma empresa de elevada capacidade de fornecimento e ar-

mazenamento, constituindo um canal que facilita o serviço ao cliente com a máxima eficácia, no que diz respeito a qualidade, preço e prazo de entrega. Segundo Gaudêncio Branco,

a partir de um armazém de gestão inteligente, é possível saber, ao segundo, onde está determinado produto e o que resta em armazém.

A parceria no país vizinho permite ainda à empresa famalicense aceder outro leque de produtos, nomeadamente mobiliário e material de jardim. Apesar de não haver exposição

destes artigos na loja, a “Branco, Ferreira & Martins” está em condições de servir os clientes através da empresa espanhola. Os produtos em carteira são produtos de design ino-

vador e de robustez garantida.

Para além da enorme panóplia de produtos existentes na loja, onde pode encontrar todo o tipo de ferramentas, ferragens, tintas e outros materiais de construção e utilidade para

o sector, a “Branco Ferreira & Martins” também faz entregas.

12 De 17 a 23 de Maio de 2011

Empresa de ferragens, ferramentas e materiais de construção e de jardim às portas da cidade

“Branco, Ferreira & Martins”:há mais de 50 anos a servir com qualidade

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13De 17 a 23 de Maio de 2011

A Louropel, a maior fábrica

produtora de botões do mun-

do “constitui um exemplo de

como é possível, através de

um trabalho sério e empe-

nhado, desenvolver a econo-

mia portuguesa tendo como

base as exportações”. As pa-

lavras são de António José

Seguro, cabeça-de-lista do

PS por Braga às eleições de 5

de Junho, durante uma visita

à Louropel, uma empresa

com três unidades de produ-

ção principais, que alberga

230 trabalhadores e que pro-

duz cerca de 11 milhões de

botões por dia.

António José Seguro evi-

denciou o sector exportador

como uma das grandes ala-

vancas da recuperação da e-

conomia portuguesa, apro-

veitando o exemplo a empre-

sa do Louro, que está a expor-

tar para praticamente todo o

mundo, “com um arguto sen-

tido de investimento e depois

de ter adoptado uma verda-

deira tecnologia de ponta,

que torna possível desenvol-

ver produtos únicos a nível

mundial”. Além do mais, a em

presa está a produzir os cha-

mados botões ecológicos,

“evidenciando outra vertente

que tem que estar cada vez

mais associada ao desen-

volvimento do país”, referiu.

Recorde-se que os mais

recentes dados do Instituto

Nacional de Estatística (INE)

reportam um crescimento de

17 por cento das exportações

entre Janeiro e Março, perío-

do em que as importações au-

mentaram 8,5 por cento. No

primeiro trimestre de 2011 as

exportações portuguesas -

um dos principais propulsores

do crescimento económico -

aceleraram 17 por cento en-

quanto as importações subi-

ram 8,5 por cento, face a igual

período do ano passado. Esta

evolução, sublinhou Seguro,

resultou num emagrecimento

de 342 milhões de euros da

balança comercial portugue-

sa. Por sua vez, as exporta-

ções portuguesas para a co-

munidade europeia avança-

ram 18 por cento no primeiro

trimestre, enquanto as saídas

para fora do espaço europeu

aumentaram 13,9 por cento.

Os números do Instituto Na-

cional de Estatística (INE)

mostram ainda que as expor-

tações cresceram em Março,

tanto em termos homólogos

como em termos mensais.

Face a Março de 2010 cres-

ceram 11,5 por cento (as im-

portações aumentaram seus

por cento) e na comparação

com Fevereiro registaram um

acréscimo de 12,8 pontos

percentuais (as importações

subiram 15,5).

“A aposta nas exportações

por parte dos sectores empre-

sariais constituirá não só a o-

portunidade de manter os

postos de trabalho existentes

como também, com a cres-

cente evolução dos resulta-

dos positivos, originar mais

emprego, principalmente ao

nível dos jovens licenciados à

procura de colocação, que

são em grande número no

distrito de Braga”, referiu An-

tónio José Seguro, enaltecen-

do “o espírito empresarial dos

responsáveis da Louropel,

que souberam em devido

tempo apostar nas tecnolo-

gias de ponta e adequar-se às

necessidades do mercado in-

ternacional com marcas mui-

to próprias e exclusivas”.

Maior fábrica produtora de botões do mundo

Seguro aponta Louropel como exemplo

na aposta nas exportações

Gerente da Louropel recebeu comitiva socialista Dádiva de Sangue na Didáxis

Na próxima quarta-feira dia 18 de Maio a Associação de Dadores de Sangue de

Famalicão promove uma “Colheita de Sangue” na Escola Cooperativa de Ensino Didáxis

de S. Cosme, com o apoio do Núcleo S. Ciências, Fisica, Quimica. Aberta à população em

geral. A “colheita de Sangue” será realizada entre as 09h00 e as 12h30 pelo Instituto

Português do Sangue do Porto.

Milho D’ Oiro promove Caminhada

a Balasar

A Milho D’ Oiro promove, no próximo dia 22 de Maio, uma Caminhada a Balasar pela

ciclovia. Os participantes deverão concentrar-se pelas sete da manhã em Gavião, junto

ao Parque das Ribeiras.

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Leitura Bíblica: “Naquela mes-

ma hora chegaram os discípulos ao

pé de Jesus, dizendo: Quem é o

maior no reino dos céus? E Jesus,

chamando um menino, o pôs no

meio deles. E disse: Em verdade

vos digo que, se não vos converter-

des e não vos fizerdes como meni-

nos, de modo algum entrareis no

reino dos céus. Portanto, aquele

que se tornar humilde como êste

menino, esse é o maior no reino dos

céus.” Evangelho de Mateus 18:1-4.

Esta é a sexta edição deste sim-

ples devocional, que tem como cri-

tério máximo, a Palavra de Deus,

contida na Bíblia Sagrada, onde

convidamos a todos os leitores, a

meditar e a refletir, nas Sagradas

Escrituras, apreciando-a, lendo-a

constantemente, aplicando os seus

princípios, ensinos e verdades no

coração, como também, praticando

no dia-a-dia o seu conteúdo de s-

abedoria espiritual e inspiradora, em

para todas as circunstâncias.

Gostaria de compartilhar algo

que fica em nossa memória, como

um marco inesquecível. E, refletindo

nas palavras que o Senhor Jesus

Cristo diz ao nosso coração, surge

então, uma simples pergunta: Quem

não gostaria de voltar a ser criança?

Com certeza todos nós, mas o

que está escrito em Mateus 18:1-4,

o Senhor Jesus Cristo fala nas car-

acterísticas de crianças, que embo-

ra somos adultos devemos ter e cul-

tiva-las, pois não há outra forma de

entrar no céu. E isto se torna em um

assunto muito sério, pois diante do

que Ele diz, não queria que os seus

seguidores de uma certa forma, fos-

sem infantis e tivessem atitudes de

irresponsabilidade.

Este texto nos desafia a enten-

der o posicionamento que o Cristão

deve ter como postura, assim como

algumas características que devem

ser geradas dentro de nós fazer par-

te de nossas vidas. Um exemplo cla-

ro e objetivo, foi o Rei Salomão, on-

de lemos a sua história no livro de I

Reis 3:7-10, “Agora, pois, ó Senhor,

meu Deus, tu fizeste reinar teu servo

em lugar de Davi, meu pai; e sou

ainda menino pequeno, nem sei

como sair, nem como entrar. E teu

servo está no meio do teu povo que

elegeste, povo grande, que nem se

pode contar, nem numerar, pela sua

multidão. A teu servo, pois, dá um

coração entendido para julgar a teu

povo, para que prudentemente dis-

cirna entre o bem e o mal; porque

quem poderia julgar a este teu tão

grande povo?

E esta palavra pareceu boa aos

olhos do Senhor, que Salomão

pedisse esta coisa.”. Quando ele ao

assumir o seu reinado, não tinha ex-

periência e habilidade, não tinha

uma visão de como ser um rei. Mas,

como aprendeu com o seu pai, o Rei

David, ele ergueu os seus olhos

para a face do seu Deus, buscando

orientação e dependência do seu

poder e amor, para capacitá-lo e di-

rigi-lo. Por haver tido o coração incli-

nado a esta dependência divina, foi

o mais sábio e rico. O Rei Salomão

era como uma criança, um rei, e de-

clarou a sua total dependência de

Deus! Quando desejamos saber ou

alcançar algo, sempre buscamos

auxílio em quem tem o conhecimen-

to, é mais experiente e tem um grau

superior de maturidade. O Rei Salo-

mão ficou na dependência de Deus.

Se pararmos para analisar quem

está no controle da nossa vida?

Em algumas brincadeiras, se

dissermos para uma criança "Pula

daí que eu te seguro", ela pula, por-

que confia, só que não pula nos bra-

ços de qualquer um, ela só o faz se

sentir segurança. Eis o detalhe!

Deus nos diz em Sua soberana

Palavra muitas afirmações de segu-

rança e que devemos confiar N’Ele

totalmente. Ele afirma que somos os

Seus “amados filhos”, que deseja

que sejamos abençoados, mas não

de qualquer maneira. Uma criança

obediente, sempre é muito bem re-

compensada. Deus nos diz: que

nada não nos faltará, que nos supri-

rá e que sabe plenamente quais as

nossas necessidades. Fazendo

como uma criança, acredite, pois se

Ele promete, então, Ele vai cumprir,

pois é Fiel. No Salmo 37:5 nos diz:

“En-trega o teu caminho ao Senhor;

confia N’Ele, e Ele tudo fará.” Toda a

criança sabe pedir e dificilmente

deixa de receber. Tudo o que é e

vem de Deus, verdadeiramente, é

bom, mas precisamos querer o que

é D’Ele.

Em diversas ocasiões de nossa

vida deixamos de sonhar e pedir,

achamos que Deus se esquece do

que promete, mas Ele é o dono de

todo o universo, tudo pertence, nos-

sas vidas, tudo que está a nossa vol-

ta. A Palavra diz: “Ora, sem fé é im-

possível agradar-lhe porque é ne-

cessário que aquele que se apro-

xima de Deus creia que ele existe, e

que é galardoador dos que o bus-

cam.”. Sendo assim o nosso Deus é

o galardoador de todos os que o

buscam. No Salmo 34:10b diz: “…

mas aqueles que buscam ao SE-

NHOR de nada têm falta.”

Devemos ser sinceros diante de

Deus como a sinceridade de uma

criança, que não magoa, o profundo

dela é a verdade. Seja sincero em

tudo, não se auto engane, os rela-

cionamentos que não falam a ver-

dade, não duram muito tempo e não

têm nada a ver com as virtudes e o

caráter de Deus.

Uma criança é o símbolo da pu-

reza, no sentido de ausência de ma-

lícia, mesmo quando erra, sejamos

puro como uma criança. Vale a pena

! E para terminarmos esta reflexão,

uma criança tem uma facilidade

enorme de vencer a tristeza, o que,

em poucos como nós, é encontrada.

Um simples mimo, uma prenda,

uma brincadeira, outras tantas coi-

sas, acaba com o choro. Às vezes,

temos motivos genuínos para cho-

rar, mas Deus vem e enxuga nossas

lágrimas, porém, temos também,

motivos genuínos para nos alegrar.

Esse é o desejo de Deus para nós, a

nossa alegria. .

Sejamos dependentes e íntimos

de nosso Deus e Pai Celestial, e,

desfrutemos de Suas maravilhosas

bênçãos. Vivamos, “de bem com

Deus … e … de bem com a Vida!”.

Deus vos abençoem, em nome de

Jesus. “Leia todos os dias a Bíblia

Sa-grada … Ela é a Palavra de Deus

para o Teu Coração.”

14 De 17 a 23 de Maio de 2011

CARTÓRIO NOT ARIAL DE Lic. ANIBAL CASTRO DA COSTA

Rua Conselheiro Santos Viegas, Edifício Domus III,Lojas 3 e 4, VILA NOVA DE FAMALICÃO

------ Certifico, para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada de fls. 101 afls. 102v.º, do livro de notas para "escrituras diversas" número 178-A, deste Cartório,Abílio da Costa Fernandes, casado, natural da freguesia de Calendário, concelho de VilaNova de Famalicão, residente na Rua Estrada Nacional 204, n." 1170, Cabeçudos, VilaNova de Famalicão, na qualidade de procurador de Miguel Angelo MachadoFernandes, N.I.F. 197.404.600, e mulher, Júlia Pereira da Silva, N.I.F. 220.282.234,casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia e concelho de VilaNova de Famalicão, residentes na Avenida de Subcarreira, n.º 213, Lagoa, Vila Nova deFamalicão, declarou que o seu representado marido é dono e legítimo possuidor, comexclusão de outrém, do PRÉDIO RÚSTICO, denominado "Campo de Portes Carros", com-posto de terreno de cultura, com a área de setecentos e sessenta metros quadrados,sito no lugar de Nespereira, freguesia de Cabeçudos, concelho de Vila Nova deFamalicão, a confrontar do norte com Abílio da Costa Femandes, do sul e do nascentecom Herdeiros de José Ribeiro, e do poente com Estrada Nacional, OMISSO naConservatória do Registo Predial de ViÍa Nova de Famalicão, inscrito na respectiva matrizem nome do justificante marido sob o artigo 359 (desconhece-se o artigo rústico em queesteve inscrito na anterior matriz), com o valor patrimonial (IMT) de 18,95 €, e o atribuídode QUINHENTOS euros.------------------------------------------------------------------------------------------- Que o seu representado marido não é detentor de qualquer título formal que legi-time o domínio do referido prédio, tendo-o adquirido no ano de mil novecentos e oitenta eoito, ainda no estado de solteiro, por compra verbal a Maria Helena Machado de Sá eAbreu, viúva, residente que foi na Rua Eugénio de Castro, n.º 270, na cidade do Porto,não chegando, todavia, a realizar-se a projectada escritura de compra e venda. ------------------- Que, no entanto, desde aquela data da aquisição, tem usufruído em nome próprio oreferido prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, colhendo os cor-respondentes frutos e rendimentos, pagando as respectivas contribuições e impostos,com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por todaa gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque semviolência, continua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e semoposição de ninguém.----------------------------------------------------------------------------------------------- Que a posse assim exerci da e mantida durante mais de VINTE ANOS, lhe facultoua aquisição do direito de propriedade do dito prédio por USUCAPIÃO, que em nome doseu representado marido expressamente invoca para efeitos de Registo Predial, umavez que não é susceptível de ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudi-cial, esta forma de aquisição.--------------------------------------------------------------------------------------ESTÁ CONFORME E CONFEIfE COM O ORIGINAL NA PARTE TRANSCRITAVila Nova de Famalicão, cinco de Maio de dois mil e onze.

O NotárioLic. Aníbal Castro da Costa

Serviço de Finanças de VILA N.FAMALICAO-1.-0450

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0450.2010.6 - Fracção autónoma designada pela letra CF, destinado a habitação, do tipo T2,com uma área bruta privativa de 80,00m² e uma área bruta dependente de 7,87m2, sito na Rua Luís Barroso- Edifício Vasco da Gama n.º 422, 7 F, Vila Nova de Famalicão. Inscrito na matriz predial urbana sob o artigo1390, fracção CF da freguesia e concelho de Vila Nova de Famalicão e descrito na Conservatória do RegistoPredial de Vila Nova de Famalicão sob a descrição n.º 321/19930216-CF.Processo Executivo 0450200401015150 e aps.Teor do Edital:Gabriel Torres Bezerra, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VILA N.FAMALICAO-1.-0450, sito em R.ERNESTO CARVALHO EDIF. MILAO R/C, VILA N. FAMALICAO, faz saber que irá proceder à venda por meiode propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e deProcesso Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, parapagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal.É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) JORGE PAULO SILVA TAVARES, residente em VILA NOVA DE FAMALICAO,que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia2011-05-13 e as 18:00 horas do dia 2011-06-27.O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 38.423,00.As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, em www.portal-dasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em cartafechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na re-spectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identificação fiscal do proponente. Oprazo para recepção de propostas termina às 10:00 horas do dia 2011-06-28 procedendo-se à sua aberturapelas 10:00 horas do dia 2011-06-28, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Nãoserão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT).Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um pro-ponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compro-priedade (253.º/b CPPT).Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso con-trário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT).A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, con-tados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fis-cal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil- CPC).No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregueno prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito,no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e orestante em até 8 meses (256.º/f CPPT).A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente oImposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre oValor Acrescentado ou outros.Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239º/2 e 242º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242º/2), ci-tando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre obem penhorado acima indicado (240º/CPPT).Identificação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0450200401015150 (e apensos)NIF/NIPC: 138980527Nome: JORGE PAULO SILVA TAVARESMorada: R LUIS BARROSO - EDIFICIO VASCO DA GAMA 7 F N 422 - VILA NOVA DE FAMALICÃO - VILANOVA DE FAMALICAO

O Chefe de FinançasGabriel Torres Bezerra

2011-05-06

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De Bem com Deus … & …De Bem com a Vida ! » 05 «“O desejo de Deus para a nossa Vida, hoje e sempre”

PR.ALBINO FERREIRA IGREJA CRISTÃ EVANGÉLICA

EL-SHADDAY V. N. FAMALICÃO

OPINIÃO

O Povo Famalicense, 17 de Maio de 2011

Page 15: Edição 582

De 17 a 23 de Maio de 2011 15

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9 1 8 5 8 9 9 7 0

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