edição 574 do jornal o noticias da trofa

Semanário | 27 de maio de 2016 | Nº 574 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Davide Figueiredo conquista duplo “ouro”

//PÁG. 10

//PÁG. 18

Faltam funcionários no Centro de Saúde

//PÁG. 6

ERC apresenta queixa no Ministério Público contra presidentes da Câmara e do Muro

//PÁG. 20

Navegador da Trofa 2.º melhor portuguêsno Rally de Portugal

//PÁG. 16

Procissão assinalou festa do Corpo de Deus

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 27 MAIO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Em fevereiro de 1750, encontra-va-se já em funções de pároco

de S. Martinho de Bougado o reve-rendo Inácio Pimentel, continuando como Cura o reverendo Hilário An-tónio de Faria. Pelos relevantes servi-ços que dentro do seu campo de ação prestou à freguesia, é considerado como uma das mais importantes fi-guras que passaram pela “cadeira pa-roquial”. Já mesmo antes de ter toma-do posse como abade, Inácio Pimen-tel tinha mandado vir de Roma “uma relíquia do glorioso São Martinho”, que foi colocada depois em “relicá-rio excelente de prata” no altar-mor

Em 1766 o Abade Inácio Pimentel e alguns paroquianos de S. Martinho de Bougado nunca imaginariam que estavam a lançar as bases para uma grande romaria que viria a ser conhe-cida como Romaria da Senhora das Dores da Maia, e isto porque a partir desta data a devoção à Mãe das Do-res espalhou-se pelas gentes da Maia e por outros concelhos desta vasta re-gião do Vale do Ave. “ O Minho Pi-toresco” revista da época, cujo autor do escrito, vivendo os acontecimen-tos, assim contava: “ Regorgitavam de passageiros os comboios do Minho; os char-à bancs, os breaks, as diligên-cias, todos os meios de transporte são empilhados de romeiros, como sardi-nhas em canastras; carradas fantásti-cas de gente, puxadas por dois ou três magros bucéfalos, que parecem nes-se dia, mais do que em qualquer ou-tro, compreender a sua missão de ani-mais pacientes, parando invariavel-mente nas subidas até que os aliviem de dois terços de carga, e esperan-do fleugmaticamente nas descidas...” Enchem a estrada os ranchos numero-sos, que fazem o caminho cantando e dançando ranchos de uma vivacidade alegre de colorido, em que as rapari-gas, de pequenos chapelinhos emplu-mados e saias de vistosas ramagens, ouradas e descalças, vão à desgarra-da, em coros de uma grande suavida-de melódica ordinariamente acompa-nhadas a harmonium...”Havia quem bailasse, fazendo exi-gências:

Senhora das Dores da MaiaEu bem alto vo-lo digo;

Não volto cá para o ano,Se não arranjar marido

Senhora das Dores da Maia, Limpai o vosso terreiro.Não volto cá para o ano, Se ‘inda ‘stiver solteiro.

Senhora das Dores da Maia,Eu pró ano cá estou.

Ou casada ou viuvinhaOu solteira como vou.

Senhora das Dores da Maia,Senhora de todos nós,

Protegei-nos até ao anoPois confiamos em Vós

Entretanto há uma referência a esta primeira capelinha feita pelo roman-cista Camilo Castelo Branco, numa das suas obras .“A Flor da Maia”, como era conhecida em toda a terra maiata a linda e rica Maria do Vale, viera também à romaria da Senhora das Dores. E seria ali, em plena festa, que Camilo - segundo revela o notável autor - conhecera essa heroína da sua novela, na qual figuram igualmente, entre outros personagens, o “Morga-do de São Martinho” e o Barão de Vougado”. Escreve o romancista:

“Mostraram-ma na romaria da Se-nhora das Dores, entre as carvalhei-ras que verdejam à beira de uma er-mida que o leitor já viu talvez, perto da Carriça, nos seus passeios por este Minho festeiro”.

Decorridos cerca de cem anos da sua fundação, a velha ermida era de-masiado pequena para albergar tan-tos devotos que acorriam ao pequeno

templo para cumprir as suas promes-sas. Pequena e a acusar já o desgas-te do tempo. E o povo já reclamava:

“Senhora das Dores da MaiaA vossa capela cai.

Mandai-a já levantarPelo povo que aí vai.”

E não caiu porque foi entretanto substituida por “uma mais vasta e formosa capela, de linhas sóbrias mas elegantes - obra inteiramente a expen-sas do grande benemérito tirsense, e amigo da Trofa e ele também devoto de Nossa Senhora das Dores, o Co-mendador Ribeiro de Santo Tirso, fu-turo Conde de S.Bento...”

Iniciaram-se as obras em fins de Agosto de 1879 (conforme registo no arco da Capela), desconhecendo-se o ano da sua conclusão. Em 1905, o aba-de Santagões, na qualidade de presi-dente da Junta da Paróquia, descreve-ria o inventário de todos os bens pa-

roquiais nestes termos:“Mosteiro de Nª Sª das Dores, no

aludido terreno, composto de capela--mor e respectivo altar, sacristia e casa da fábrica com um andar por cima da casa da fábrica e outro por cima da sacristia para comodidade dos ro-meiros, arco cruzeiro, corpo do tem-plo com dois altares laterais, púlpito, coro e uma torre na frente com qua-tro sinos; um altar no fronte espício e por baixo da torre para celebrar mis-sa no dia da romaria da Senhora das Dores e dos lados do altar as imagens de São Manuel e São João”. Im por-tou a obra em cerca de quatro contos de reis, quantia de certo vulto para a época, nela estando incluída a impor-tância da compra dos quatro sinos e das três novas imagens: a de Nª Sª das Dores, para o altar-mor e as de São Manuel e de São João para o frontes-pício do Santuário.

Registos históricos recolhidos por António Costa

Por volta de 1963, foi a capela--mor revestida de seis grandes pai-néis em azulejos apresentando as seis primeiras dores de Nossa Se-nhora-obra do pintor Fernando Gonçalves, de Vila Nova de Gaia. Um lambrim também de azulejos, com motivos da paixão de Jesus. O revestimento de azulejo-painéis e lambrim-pavimentação em mo-saicos e algumas obras de decora-ção e para comodidade dos fiéis fi-caram-se a dever à dedicação à ca-pela de uma ilustre benemérita tro-fense D. Dulce Ferreira e do Enge-nheiro António Serra. Os outros dois painéis que se encontram no corpo da capela (Assunção e Co-roação da Virgem) foram manda-dos colocar por Joaquim Dilarman-do de Freitas (Peixoto) e Comissão de Festas da Esprela. Em agosto de 1966 os trofenses e os muitos devo-tos de Nª Sª das Dores celebraram solenemente e com enorme júbi-lo o 200.º aniversário da fundação da Capela com um programa re-cheado de eventos culturais, reli-giosos e recreativos. Foram quin-ze dias de enorme folia onde não faltaram os divertimentos, várias Bandas de Música, várias dezenas de Zés Pereiras, Cortejos (alegóri-co e etnográfico) exibição de Ran-chos Folclóricos, várias sessões de fogo de artifício e não esquecendo a Majestosa Procissão com os lin-díssimos andores e algumas cente-nas de anjinhos e figurantes. Para assinalar a passagem desta grande efeméride, foi benzido um monu-mento pelo pároco de então, o Re-verendo Alberto Pinheiro Macha-do, e assistiram a esse ato as prin-cipais autoridades civis e religiosas daquele tempo e muitos trofenses.

Esse monumento foi colocado à entrada da avenida do parque in-fantil, próximo do lago, e perma-neceu lá até ao início das obras do Parque Nª Sª das Dores. Desde que o renovado parque foi inaugu-rado, alguns trofenses têm nota-do a falta do referido monumento.

Jubileu da Capela da Senhora das DoresDois mil e dezasseis marca o jubileu da Capela Nossa Senhora das Dores. Passaram 250 anos do ano em que en-trou no Paço Episcopal o pedido para a construção da ermida. A paróquia de S. Martinho de Bougado preparou um programa cultural para assinalar a efeméride e o NT está a recolher alguns registos históricos ligados à Capela.

Abade Inácio de Morais Sarmento Pimentel (1702?-1770)O grande impulsionador da devoção à Virgem das Dores

De pequena Ermida a Santuário de Grande Romaria

da igreja para melhor veneração dos muitos devotos que já naquela altura acorriam à freguesia principalmente nos dias 10 e 11 de novembro de cada ano. De referir que é esta a relíquia que é levada pelo sacerdote nas pro-cissões da paróquia. Foi Inácio Pi-mentel o autor da ereção da Confra-ria do Santíssimo Sacramento, cujos estatutos foram aprovados e confir-mados pelo Bispo da Diocese do Por-to em 5 de junho de 1753.

É muito possível que o nome do Abade Inácio Pimentel também este-ja ligado à construção do novo templo paroquial que, em 1780, veio substi-

tuir “a igreja pequena e muito anti-ga” que o abade encontrara ao tomar posse em 1750.“No entanto, o empreendimento

que devia perpetuar a sua memória - por devidamente documentada - e impô-lo à gratidão de todos os tro-fenses foi a instituição nesta fregue-sia da devoção a Nossa Senhora das Dores e ereção da primeira capela em sua honra num lugar ermo e in-culto então conhecido por monte da Carriça” (Carta dirigida ao Bispo da Diocese do Porto).

Inácio Pimentel faleceu “da vida presente de hüa appoplexia”, em 30

de setembro de 1774. Tinha 68 anos, “pouco mais ou menos”, e foi sepulta-do na capela-mor da igreja. Ao con-trário de todos os outros párocos não fez testamento nem “disposição algu-ma que tivesse validade”.

Em 1973, por proposta do então presidente da Junta de Freguesia Amândio Ferreira da Silva, a Câma-ra Municipal de Santo Tirso delibe-rou dar o nome de Abade Inácio Pi-mentel à rua que liga o Largo Cos-ta Ferreira ao Parque Nossa Senho-ra das Dores.

Registos históricos recolhidos por António Costa

Onde está omonumento evocativo dos 200 anos da Capela?

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Atualidade

Parte dele ali jaz, desde o iní-cio do inverno quando, num

“arrufo” sério de S. Pedro, foi in-capaz de suster o ímpeto da chuva. Costuma dizer-se que a antiguida-de é um posto mas, neste caso, a ve-lhice acabou, literalmente, por ce-der. Parte do muro antigo que deli-mita um campo e a rua que dá aces-so ao Parque das Azenhas a par-tir da Urbanização da Barca, em

Há mais de 50 anos que um cami-nho pedonal a par da antiga linha de comboio serve a população do lugar do Castêlo, em S. Martinho de Bou-gado. No entanto, desde há uns meses, atravessar aquela zona é um autênti-co desafio, uma vez que as ervas atin-giram dimensões consideráveis, difi-cultando o acesso. O alerta foi deixa-do por Ivone Carneiro que, “ao fim de tantos telefonemas” e “tentativas de

Muro junto ao acessoao Parque das Azenhaspreocupa moradores

S. Martinho de Bougado, caiu, se-gundo o leitor do NT Ângelo Ama-ro, “no início do inverno”, devido ao “mau tempo”.

O cenário não passou despercebi-do às entidades competentes e uma fita delimitadora e informadora do perigo foi lá colocada. Tudo bem até aqui. O problema está, segundo Ângelo Amaro, no facto de “mais nada se ter feito” e, não raras ve-

zes, os moradores andam “de cora-ção nas mãos”, porque “as crianças vão muitas vezes brincar junto ao muro”. “Na situação que se encon-tra, o muro não dá garantias de sus-tentabilidade e a todo o momento pode aluir mais. Agora, questiono, será que se irá só fazer algo quan-do acontecer o pior?”, questionou Ângelo Amaro.

C.V.

Caminho pedonaltransforma-se em mato

falar” com responsáveis políticos, não compreende o facto de “ninguém so-lucionar” aquele problema. O lamen-to transformou-se em revolta quando, segundo a munícipe, entrou na Rua Conde S. Bento e viu “quatro jardi-neiros a cortar as pequenininhas er-vas da rua”.

Para quando a população terá de volta esta alternativa de chegar até ao centro da cidade? C.V.

Parte do muro aluiu no início do inverno


política

Não resistindo, confesso que desta vez as minhas pala-

vras vão-se debruçar sobre o que ando a ouvir e sobre o que vejo. Mas vamos começar já: vou falar de um disco e de um filme.

Fornelo e recta da Maganha. Por mais incrível que pareça, esta área geográfica está presente num dos melhores álbuns editados em 2016, de seu nome Villa Soledade dos Sensible Soccers. E sim, é a casa pertencente a uma figura conheci-da da Trofa, alvo de muitos flashes ou, pelas palavras da banda, uma casa que "tem um jardim com uma Torre Eiffel e réplicas fiéis do au-tor espalhadas, lápides com dize-res estranhos, macacos a beber de um chafariz". Uma vez que o ál-bum foi concebido em Fornelo, a banda teve que utilizar várias ve-zes a Nacional que passa na recta da Maganha e, claro, o trio não fi-cou indiferente a macacos seden-tos. Foi neste cenário e na vida so-cial de Fornelo que as gravações ocorreram. Se muitos poderiam cair nos preconceitos normalmen-te associados a estas zonas subur-banas, os Sensible Soccers pegam em todo este espaço urbano/dor-mitório/industrial/rural e dão-lhe uma banda sonora moderna, onde a electrónica reflecte todo um ima-ginário sem complexos ou pruridos. Sendo o Villa Soledade o segundo álbum, esta é daquelas bandas em que sabemos que o próximo disco ainda pode ser melhor.

Virando a página, por estes dias fui ver ao cinema o filme A Lei do Mercado (2015) de Stephane Brizé, com Vincent Lindon no papel prin-cipal. E que papel! O filme retrata a vida de um homem de meia-idade, desempregado e que está a chegar

“O futuro tem de ser aqui”. Foi com esta declaração que Miguel Cardo-so iniciou o mandato como coorde-nador do Núcleo de S. Martinho de Bougado da Juventude Socialista. A cerimónia de tomada de posse decor-reu na tarde de 21 de maio e contou com a presença do deputado da As-sembleia da República, João Torres.

E para Miguel Cardoso “esse fu-turo define-se como um trabalho conjunto entre a Juventude Socia-lista e os jovens trofenses de forma a ‘afirmar a voz’ de todos os jovens do concelho nas escolhas para um melhor futuro”.

Segundo fonte da juventude parti-dária, “muitas foram as palavras de incentivo, força mas, acima de tudo,

“Reconstruir o Emprego” foi o tema que Tiago Barbosa Ri-

beiro, deputado do Partido Socialista pelo círculo eleitoral do Porto, e Ri-cardo Salabert, dirigente distrital do Bloco de Esquerda, abordaram na ini-ciativa “JS Café”, que se realizou na Confeitaria Miranda, no centro da ci-dade da Trofa, na noite de 20 de maio.

Esta ação é desenvolvida pela Fe-deração Distrital da Juventude So-cialista do Porto, com o objetivo de descentralizar a ação pelos 18 conce-lhos do distrito.

Durante mais de duas horas, os po-líticos mostraram que os dois parti-dos que representam “estão a desen-volver todos os esforços possíveis para recolocar Portugal nos patama-res que desejamos”, afirmou fonte da Juventude Soclaista da Trofa, anfitriã da iniciativa.

E aproveitando o local escolhido para o debate, Tiago Barbosa Ribei-ro não perdeu a oportunidade para acenar com uma das “bandeiras” do PS no Governo e assegurar que o IVA (Imposto de Valor Acrescentado) vai

Miguel Cardoso é o novocoordenador da JS de S. Martinho

de compromisso”. “Palavras de com-promisso para com os trofenses, es-pecialmente para com os jovens da Trofa, para que exista uma agenda

cultural, desportiva e lúdica para que seja aprazível aos jovens esta-rem no seu concelho e na sua fre-guesia”, acrescentou. C.V.

PS e Bloco juntos em iniciativa da Juventude Socialista

baixar na restauração.O socialista referiu ainda que o

executivo de António Costa vai im-plementar várias medidas como “o aumento do abono de família, au-mento do salário mínimo nacional, a reposição das 35 horas semanais, a redução nas taxas moderadoras e o congelamento de propinas”.

“O combate aos recibos verdes e aos contratos de trabalho sem termo, o aumento do salário mínimo nacio-nal, o combate à TSU (Taxa Social Única) e melhores condições de tra-balho para os trabalhadores” foram as medidas que Ricardo Salabert anunciou como prioridades do Blo-co de Esquerda.

Tiago Barbosa Ribeiro elogiou a escolha do tema do debate e da op-ção de juntar dirigentes políticos de partidos diferentes, defendendo que

“este é o caminho a seguir pelos par-tidos”. “O diálogo, a concertação e a permuta de estratégias será fun-damental para assegurar uma maior credibilidade perante os cidadãos”, acrescentou.

Já Ricardo Salabert destacou o fac-to de a iniciativa ter sido realizada fora das sedes partidárias, permitin-do que “os eleitores se sintam mais próximos dos políticos”.

A Juventude Socialista da Trofa considera que “a iniciativa foi um êxito baseando-se no conhecimento que cada um dos presentes adquiriu e no entusiasmo que os jovens demos-traram, quer pela adesão em massa quer pelas inúmeras questões que co-locaram aos oradores”. Amadeu Dias, presidente da JS Trofa, acredita que

“foi possível dotar os presentes de vá-rias ferramentas e know-how que se-rão fundamentais para conhecer e transmitir a real situação do país, no que à reconstrução do emprego diz respeito”. “Uma das maiores satisfa-ções, prende-se com o facto de pro-mover uma iniciativa com uma par-ticipação plural de partidos políticos, um objetivo que todos os elementos da estrutura tinham. Acreditamos que, com este tipo de iniciativas, esta-mos a contribuir para a qualificação da nossa democracia”, concluiu. C.V.

RicardoGarcia

Caixas

CRÓNICA

ao limite das suas forças anímicas para enfrentar o flagelo do desem-prego que acontece todos os dias à nossa volta. Sendo francês, o filme tem uma aproximação muito rea-lista com a nossa paisagem e refe-rências. Depois de a fábrica ter fe-chado, surge finalmente uma opor-tunidade ao protagonista de traba-lhar como segurança numa cadeia de supermercados, onde o que lhe é pedido irá pôr em causa os seus valores e convicções. E tudo sem respostas fáceis ou dicotomias pue-ris. Mais não digo, pois o melhor é irem ao cinema.

***

Esta altura do ano já é conheci-da como a época de arranque dos principais festivais de música, onde a oferta é diversificada e cada vez mais segmentada. Cada tribo tem o seu festival. Em comparação, os cartazes dos principais festivais de há 15 ou 20 anos eram mais ecléti-cos e heterogéneos. A turma toda podia ir ao mesmo festival. Hoje os da fila da frente vão ao festival x, os da fila do meio vão ao festi-val y (ou não vão a nenhum) e os da fila de trás vão ao festival z. Neste tópico, parece-me que o cartaz do BeLive é rico só em calorias e óle-os saturados, parecendo o seu ali-nhamento (vamos tirar desta equa-ção as bandas ligadas à Trofa) uma playlist da rádio que apoia o evento.

Hoje está muito em voga o pen-sar "fora da caixa". Devemos sim, é perguntar o porquê de pensarmos em "caixas".

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico

Debate foi realizado na Confeitaria Miranda

Miguel Cardoso é o novo coordenador da JS de S. Martinho de Bougado


Atualidade

Caminhar por uma causa. É este o plano para a manhã deste domingo, 29 de maio, para todos aqueles que se queiram juntar ao Clube Slotcar da Trofa.

A inscrição na caminhada, que deve ser efetuada na sede do Clu-be, tem um custo de três euros, valor que reverte “totalmente para a Liga Portuguesa Contra o Can-cro (LPCC)”, afirmou a coorde-nadora das Modalidades do Clu-be Slotcar da Trofa, Rosa Manue-la Araújo.

O início da caminhada está marcado para as 10 horas, na sede do Clube Slotcar, e os participan-tes são desafiados a completar um percurso de cinco quilómetros.

Rosa Manuela Araújo subli-

Movidas pela solidarieda-de, 300 pessoas cami-

nharam na manhã de quinta-fei-ra, 26 de maio. Aceitaram o desa-fio de Carla Matos, Liliana Carva-lho, Ana Sousa e Nuno Moreira e cedo apresentaram-se junto à Igre-ja de Guidões para uma caminha-da solidária a favor de Pedro Nu-nes, residente no Cerro, em Gui-dões, doente oncológico e a atra-vessar graves problemas financei-ros com a família.

A doação de três euros ou dois bens alimentares e boa disposi-ção eram os requisitos necessários para participar nesta iniciativa que permitiu angariar 2829 euros em dinheiro e bens alimentares.

Aurora Cunha, ex-atleta , e Tiago(jogador do C.D.Trofense) marcaram presença nesta inicia-

A chuva que caiu durante alguns minutos não ajudou, mas mesmo assim, dezenas de pessoas desafia-ram S. Pedro e participaram na ca-minhada que a Associação de Pais da Escola Básica e Jardim de In-fância de Bairros promoveu no dia

Os restaurantes Flor do Ave, Churrasqueira Félix, O Bom Co-mer, Os Braguinhas, Pintor Po-bre, O Bêco – Quinta da Mamôa, S. Cristóvão, S. Pantaleão, S. Ro-mão, Sol Nascente e PYM’s são lo-

Caminhar para preparar“surpresa” no Dia da Criança

22 de maio. O objetivo da ativida-de era angariar fundos para a rea-lização de ações para as crianças, como o Dia Mundial da Criança, para a qual a Associação de Pais

“está a preparar uma surpresa”.No próximo domingo, 29 de

maio, decorre outra atividade, com o mesmo objetivo.

O passeio de BTT já conta com mais de cem inscritos e prome-te superar o sucesso alcançado em 2015.

C.V.

Cabrito e rabanadas promovem “turismo gastronómico” na Trofa

cais de passagem para quem quiser provar o cabrito assado e rabana-das. Estas são as iguarias que vão estar em destaque, nos dias 27, 28 e 29 de maio, nos “Fins de Sema-na Gastronómicos”. A Trofa asso-

ciou-se à iniciativa Entidade de Turismo Porto e Norte de Portu-gal, que visa a “promoção turísti-ca” dos concelhos através da gas-tronomia e vinhos.

C.V.

Caminhada solidáriaa favor da LigaContra o Cancro

nhou a “importância de todos ajudarem aqueles que têm e tive-ram cancro e as famílias, a quem a Liga ajuda muito” e destacou a importância da ação da LPCC “na prevenção de cancro e nas cam-panhas de sensibilização”. Assim, ajudar a Liga Portuguesa Contra o Cancro é o estímulo para que no domingo de manhã se dê 'cor-da às sapatilhas'. “Será uma ma-nhã profícua para que possamos ajudar uma causa, que é de todos”, acrescentou a coordenadora.

Para mais informações pode contactar o Clube através do nú-mero 252 491 050 ou do email coordenador@clubeslotcar t ro-fa.com.

L.O./C.V.

Caminharam para ajudar doente oncológico

tiva de apoio a Pedro Nunes, que recebeu das mãos do ex-capitão do Trofense uma camisola auto-grafada.

Antes de “darem à sola”, os par-ticipantes tiveram oportunidade de “aquecer os motores” através de uma aula de zumba.

Carla Matos, Liliana Carvalho, Ana Sousa e Nuno Moreira foram os mentores desta ação solidária a favor do vizinho e amigo, que se

mostrou muito sensibilizado pela atitude altruísta.

C.V.


Atualidade

Através da Missão Sorriso do Continente, a Unidade de Cuida-dos de Comunidade (UCC) de San-to Tirso, do Agrupamento dos Cen-tros de Saúde (ACeS) Santo Tirso/Trofa, recebeu 2500 euros, para a implementação do projeto “Ama-mentar M+”, que procura “promo-ver o aleitamento materno através de consultas e visitas domiciliárias em situações de complexidade”. Os projetos levados a concurso foram avaliados por um painel de entida-

“Lamentavelmente, este é mais um relatório que não permite determinar qualquer conclusão quanto à causa concreta do acidente, nem da mor-te de um dos voluntários que partici-pou no ensaio clínico”. Foi desta for-ma que a farmacêutica Bial, com sede em S. Mamede do Coronado, conce-lho da Trofa, reagiu ao relatório final da Inspection Générale des Affaires Sociales (IGAS), que visava averi-guar os contornos que levaram ao in-ternamento de seis pessoas, após um ensaio clínico, validado pela Agên-cia Nacional de Segurança do Me-dicamento e realizado pela empresa Biotral, na França, que testava para a Bial uma molécula que atuava so-bre o sistema nervoso, em janeiro de 2016. Um dos voluntários, homem de 49 anos, acabou por falecer. Outros ainda apresentam sequelas neuroló-gicas decorrentes dos testes.

Face às acusações da ministra da Saúde francesa, Marisol Touraine, que atribui parte da responsabilida-

UCC de Santo Tirsorecebe 2500 eurosda Missão Sorriso

des de referência no setor da saúde e por mais cerca de 771 mil portu-gueses, através de votação online. O valor total angariado foi de 378 mil euros que vão ser distribuídos por 25 unidades de saúde familiar, consoante as necessidades de cada projeto. O diploma e a colocação da placa, símbolo da entrega do pré-mio, realizou-se no dia 18 de maio, na Unidade de Cuidados de Comu-nidade de Santo Tirso.

L.O./C.V.

Bial reitera que “não foramdetetados sinais” que pudessem antever acidente em ensaio clínico

de pelo que aconteceu à Bial e Bio-tral, a farmacêutica portuguesa fez saber que “estranha que o relatório do IGAS agora divulgado não seja esclarecedor relativamente aos pro-cedimentos levados a cabo no Cen-tro Hospitalar de Rennes, parte fun-damental na gestão do acidente veri-ficado”. Reiterando que “foram ade-quadamente tomadas as decisões re-lativas à escalada de doses”, a Bial salientou ainda que “de imediato to-mou a decisão de suspender a medi-cação a todos os participantes no en-saio”, logo que foi informada “de um efeito adverso grave num voluntário no dia 11 de janeiro”.

“Até à data do acidente não foram detetados quaisquer sinais prévios que pudessem ter previsto o sucedi-do, nem nenhuma toxicidade compa-rável com a ocorrida no acidente de Rennes aconteceu na fase pré-clínica em animais”, acrescentou, sem dei-xar de assinalar que “não teve ainda acesso à totalidade dos dados médi-

cos dos voluntários, nomeadamen-te aos dados da autópsia do voluntá-rio que infelizmente faleceu, elemen-tos essenciais para a prossecução de uma investigação completa em tor-no do sucedido”.

O Governo português também se pronunciou sobre o caso e mostrou

“confiança e solidariedade” para com a farmacêutica. Em comunicado, o Ministério da Economia manifestou ainda “estímulo” para a Bial “pros-seguir a investigação e desenvolvi-mento em projetos de relevante con-tributo para a economia portuguesa e para o bem-estar dos cidadãos e dos doentes”.

O Ministério referiu ainda que está “a acompanhar com especial atenção” o desenvolvimento deste caso, subli-nhando que o IGAS reafirmou a re-gularidade do protocolo do ensaio e confirmou que não foram detetados quaisquer sinais prévios que pudes-sem ter previsto o sucedido na fase pré-clínica. C.V.

A mais recente aconteceu na manhã de 20 de maio, quan-

do o acesso ao andar inferior do edi-fício do Centro de Saúde da Tro-fa esteve “vedado” com cadeiras que continham o aviso “greve ge-ral”. Também na manhã de segun-da-feira não havia funcionários, mas a lacuna acabou por ser colmatada com recurso a um funcionário de Santo Tirso.

Desde que o seu pai sofreu um AVC, a “2 de dezembro de 2015”, Alcino Pereira tem recorrido mais frequentemente ao Centro de Saú-de da Trofa para que a coordenado-ra assine as “credenciais” a solicitar aos Bombeiros Voluntários da Tro-fa o transporte do doente à fisiote-rapia. Quando na segunda-feira, 23 de maio, se deslocou ao Centro de Saúde da Trofa encontrou uma fun-cionária do Centro de Santo Tirso, que lhe disse que teria que passar no dia seguinte “de manhã”, por-

Faltam funcionários no Centro de Saúde em S. MartinhoNos últimos tempos, muitos têm sido os alertas deixados pelos trofenses sobre a situação “caótica” que se passa na secretaria do Centro de Saú-de da Trofa, que faz parte do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACeS) de Santo Tirso/Trofa.

Patrícia Pereira que ela “não estava dentro do as-sunto e quem está não está agora de tarde”. “Se a gente quiser resol-ver alguma coisa não consegue, por-que não tem hipóteses de se resol-ver nada, porque a funcionária que lá está não faz parte do Centro de Saúde da Trofa”, frisou, salientando que uma vez que “há duas funcio-nárias de manhã” e “não para a tar-de”, o ideal seria que “uma ficasse de manhã e outra de tarde”

A sua ida ao Centro de Saúde da Trofa estava, uma vez mais, relacio-nada com o atraso do envio das cre-denciais para os Bombeiros Volun-tários da Trofa, uma situação que ocorreu pela “terceira vez” e que po-deria fazer com que o utente ficas-se sem o transporte durante algum tempo. Alcino Pereira tem tido “pro-blemas dentro do Centro de Saúde”, mas assegura que não é caso único e que “várias pessoas” queixam-se do mesmo. Alcino considera que o Centro da Trofa “não tem o míni-mo de controlo”, havendo “falta de

organização, pelo menos, desde ja-neiro”. “O Centro de Saúde da Tro-fa é uma vergonha. Todas as vezes que se pede, ou se perde os papéis ou deixam ao bandalho e deixam fi-car e não passam cartão. Não sei o que é que se passa lá. Os médicos fazem as coisas e não são assinadas e deixam ficar. Metem para o lado, não sabem dos papéis e deixam pas-sar”, declarou, recordando que na úl-tima vez a coordenadora tinha-lhe dito que “ia tratar disso”, completou.

Diretora do ACeS aguardavinda de mais funcionários

Segundo a diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Santo Tirso/Trofa, Ana Ma-ria Tato, “mais que pessoal auxiliar”, o ACeS “está, neste momento, com dificuldades em termos de número” de “assistentes técnicos”, estando a

“aguardar a mobilidade” dos mes-mos. Quanto ao Centro de Saúde da Trofa, a secretaria estava a ser asse-gurada por “dois profissionais efe-

tivos e um do programa CEI (Con-trato Emprego Inserção)”, que “en-tretanto acabou”. Além disso, uma das funcionárias tem “um familiar que precisa, neste momento, de cui-dados permanentes” e a outra “não veio na segunda-feira”, tendo a sua falta sido colmatada com um fun-cionário do Centro de Santo Tirso. A juntar a isto, há o facto de “uma

outra profissional estar de atestado prolongado há muito tempo e, pro-vavelmente. nem vai voltar”.

Além dos “vários pedidos de mo-bilidade” que está “à espera que sejam resolvidos a nível superior”, Ana Maria Tato contou que estão “já aprovados mais dois programas CEI” e que agora vai contactar os candidatos para fazer esta seleção.

Utentes queixam-se de problemas no atendimento na secretaria do Centro de Saúde

Contribuição será implementada no projeto “Amamentar +”


Atualidade

Um ambiente urbano mais central, qualificado e atrati-

vo para a fixação de pessoas, ativi-dades e para a geração de novas di-nâmicas económicas, sociais e cul-turais. Estes são os objetivos pre-sentes no Programa Estratégico de Reabilitação Urbana (PERU) do Núcleo Central da Cidade da Trofa, que explica a visão definida pelo Município para a Área de Reabili-tação Urbana (ARU). O programa foi apresentado aos munícipes, na noite de terça-feira, e está agora em apreciação e discussão pública até ao dia 23 de junho. A apresentação técnica foi levada a cabo pela Im-proveConsult – Consultoria e Estu-dos, uma empresa de Lisboa, con-tratada pela Câmara da Trofa.

Os interessados podem consultar o PERU do Núcleo Central da Ci-dade da Trofa, na página oficial da Câmara Municipal da Trofa (www.mun-trofa.pt) ou nas instalações do Departamento de Administração do Território, na Rua Imaculada Con-ceição, n.º684.

Com “cerca de 55 hectares”, a ARU proposta incide “especifica-mente sobre a parcela da cidade que se considerou corresponder ao núcleo central da Trofa” e “toma como referência central a zona cor-respondente ao Parque Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Car-neiro”, os “principais eixos viá-rios com influência direta” no nú-cleo central da cidade da Trofa, de-signadamente a EN14, atual Rua D. Pedro V, a EN104, que integra as ruas Infante Dom Henrique, Aba-de Inácio Pimentel e Costa Ferrei-ra, e o espaço-canal corresponden-te à antiga linha ferroviária. Segun-do a planta, já disponível no sítio da Câmara, a ARU “procura também

ARU da Trofa apresentadaA Área de Reabilitação Urbana da Trofa está em apreciação pública até ao dia 23 de junho. Com esta discussão pública os munícipes têm à dis-posição apoios fiscais e tributários para recuperar os edifícios do centro urbano da cidade.

Patrícia Pereira

A recuperação dos edifícios do centro urbano da Trofa tem agora um novo aliado que vai disponi-bilizar aos munícipes um quadro amplo de apoios de natureza fis-cal e tributária que visam incenti-var a reabilitação de imóveis loca-lizados no território da ARU por parte dos seus proprietários.

abranger um conjunto de situações bem identificadas de degradação física no parque edificado do nú-cleo central da cidade da Trofa, as quais têm frequentemente associa-da uma condição devoluta”, assim como “um conjunto de áreas que o Plano Diretor Municipal em vigor classifica como urbanas/urbanizá-veis e que se encontram por urba-nizar e/ou edificar”.

Na visão de futuro da ARU da Trofa há “um vasto leque de inter-venções que, no seu conjunto, sejam capazes de produzir mudanças es-truturais ao nível da sua centralida-de, qualificação e atratividade”. Fo-ram identificadas “quatro tipologias de intervenção prioritária” no terri-tório da ARU, como a (re)qualifica-ção e valorização do espaço público, combinando intervenções de natu-reza estruturante, a requalificação e reconversão funcional de unidades industriais abandonadas, conserva-ção e reabilitação do parque edifi-cado utilizado ou passível de vir a ser utilizado para fins habitacionais e, de forma complementar, para a instalação de atividades de comér-cio e serviços e o preenchimento de espaços não edificados (vazios ur-banos), tanto no quadro de inicia-tivas estruturantes de urbanização programada como por via de ope-rações pontuais para colmatar áre-as de edificação mais consolidada.

Programa de InvestimentoMunicipal

O programa de investimento mu-nicipal toma como referência o eixo formado pelos Parques de Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Carnei-ro e pelo corredor desativado da an-tiga Linha do Minho como fio con-dutor das intervenções a concretizar, atuando sobre uma zona do miolo

da cidade, que se apresenta degra-dada e desqualificada. O Plano de Ação prevê a concretização de in-tervenções prioritárias, como a es-truturação do Corredor Central da Trofa, a valorização Urbanística da Diagonal da Trofa, a reabilitação e refuncionalização das antigas ins-talações das Rações Trofense e a reabilitação da antiga estação fer-roviária da Trofa.

Com a estruturação do Corredor, o Município pretende “posicionar o antigo corredor da Linha do Minho enquanto elemento fundamental de estruturação e qualificação urbana do núcleo central da cidade”, atra-vés da “reconversão urbanística do antigo corredor” com “a implemen-tação das componentes de mobili-dade” pedonais e clicáveis. O cus-to é de 2,7 milhões de euros e tem

“assegurado financiamento comu-nitário do Programa Operacional Norte 2020 à taxa de 85 por cento”.

Já com um investimento de 450 mil euros, e com financiamento co-munitário assegurado do PO Norte

2020 à taxa de 85 por cento, a au-tarquia quer a valorização urbanísti-ca da Diagonal da Trofa, para “afir-mar o eixo Rua Conde de S. Bento e Rua Costa Ferreira como um cor-redor vital de articulação entre os setores Nascente e Poente da cida-de, rompendo o efeito-barreira his-toricamente exercido pela antiga Li-nha do Minho”. Para isso, prevê-se a “implementação de soluções de espaço público que se traduzam na melhoria de condições de mobilida-de e acessibilidade pedonal, no reor-denamento da oferta de estaciona-mento na via pública e possível re-conversão deste eixo em zona 30”.

Com a reabilitação das antigas instalações das Rações Trofense, a Câmara pretende “reforçar a cartei-ra de funções centrais e a capaci-dade de polarização externa do nú-cleo central da cidade, contribuin-do para reverter o estado devoluto e de profunda degradação do edi-fício a reabilitar e, em simultâneo, preservar e valorizar a identidade e memória industrial da cidade. Com

um investimento de 2,6 milhões de euros, com financiamento comuni-tário assegurado do PO Norte 2020 à taxa de 85 por cento, vai ser fei-ta uma “reabilitação das instala-ções industriais onde anteriormen-te funcionou a empresa”, tendo em vista a sua “subsequente refuncio-nalização”.

Ainda sem financiamento está a reabilitação das instalações da an-tiga estação ferroviária da Trofa, para “criar um polo de animação local numa zona fortemente desvi-talizada em termos funcionais, con-tribuindo para reverter o estado de-voluto e de desagregação das ins-talações a reabilitar e, em simultâ-neo, preservar e valorizar a identi-dade e memória ferroviária da cida-de”. Com um custo de 500 mil eu-ros, pretende-se reabilitar as instala-ções, prevendo-se a sua refunciona-lização enquanto “equipamento po-livalente vocacionado para o acolhi-mento e apoio logístico de iniciati-vas de animação urbana de dimen-são e natureza diversificada”.

Privados incentivadosa recuperar edifícios antigos

São potenciais beneficiários destes apoios, todos aqueles que pretendam adquirir imóveis rea-bilitados ou para reabilitar, reali-zar obras de reabilitação de imó-veis e colocar imóveis reabilita-dos no mercado de arrendamen-to. Os apoios e incentivos dispo-nibilizados incluem a isenção ou

redução substancial de impostos como o Imposto Municipal so-bre Imóveis, o Imposto Munici-pal sobre Transmissões, o Impos-to de Valor Acrescentado e o Im-posto sobre Rendimentos Singu-lares, assim como de diversas ta-xas municipais.

ARU foi apresentada e está em discussão pública até ao dia 23 de junho


Atualidade

João pedro Costa

CRÓNICASó meia boa notícia…

Parece-me da mais elementar justiça que tendo neste espaço abordado um tema, se sobre o mesmo houver desenvolvimentos, deva novamen-te aqui ser abordado. Refiro-me em concreto à zona do parque que cir-cunda a rotunda do Catulo, onde foram coladas marcas indiciadoras de que se vai iniciar uma intervenção no recém-inaugurado parque - cor-tando no terreno e ampliando a rotunda. Uma excelente notícia para a segurança de todos os que lá passam e que peca por tardia, mas alinha no estilo com que já nos habitou o atual executivo, um rigor ao estilo “S. Tomé - ver para crer”, e perante o tombar de um camião, lá se conven-ceu de que alguma coisa estava mal – tecnicamente mal. Tão mal, que abriu mesmo um diferendo com a própria companhia de seguros! Enfim, nada que não se esperasse, as evidências estavam diagnosticadas pelo olhar atento e preocupado dos trofenses, que observavam o estrangula-mento, e dos condutores, que sentiam na pele quando desfaziam a curva.

Três anos se passaram do pro-jeto “Crescer em Segurança”,

que é desenvolvido pelo Agrupa-mento de Centros de Saúde (ACeS) Santo Tirso/Trofa, no âmbito da Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011-2020) e do Programa Nacional de Prevenção de Aciden-tes. Elsa Silva e Sandra Pinto são as enfermeiras que encabeçam o proje-to que tem como objetivo principal

“promover a segurança rodoviária”. Uma das medidas mais aconselha-das é “o uso sistemático e adequa-do de sistemas de retenção (cadeiri-

Projeto que alertou pais para importância das cadeirinhas com “balanço positivo”Diretora e enfermeiras do Agrupamento de Centros de Saúde Santo Tirso/Trofa reu-niram com parceiros para fazer o balanço de três anos do projeto “Crescer em Segu-rança”.

Cátia Veloso nhas) no transporte de bebés e crian-ças”, assim como o uso do cinto de segurança, uma vez que “é na idade dos 14/15 aos que os acidentes rodo-viários continuam a ter mais impac-to na causa de morte”, expicou Ana Tato, diretora do ACeS Santo Tirso/Trofa, após uma reunião em que to-dos os parceiros estiveram presen-tes para fazerem o balanço de três anos de projeto.

“O balanço é muito positivo. Este projeto traz-nos melhores conheci-mentos sobre como melhor sensibi-lizar os utentes a práticas de preven-ção. Trabalhamos com as grávidas desde o início, na primeira fase de

infância e na passagem das diferen-tes cadeirinhas para passar a melhor informação, não só aos pais como também aos avós e restante família que cuida das crianças”, sublinhou Ana Tato.

Tanto nas consultas como nou-tras ações descentralizadas, o ACeS dissemina a mensagem de que mais vale prevenir do que remediar e que o pensamento de que “não é preci-so colocar na cadeirinha porque é só até ali ao próximo quarteirão” não está correto. Um estudo da Organi-zação Mundial de Saúde refere que,

“se bem instalados e adequados ao peso e idade da criança, os sistemas de retenção (cadeirinhas) podem re-duzir o risco de morte entre 54 e 80 por cento, em caso de acidente”. Para o desenvolvimento de diver-sas iniciativas, o ACeS contou com o apoio de várias entidades, como a Guarda Nacional Republicana, a Po-lícia de Segurança Pública, as asso-ciações de pais e as autarquias, que Ana Tato considerou “imprescindí-veis” para o sucesso do projeto.

A reunião serviu ainda para proje-tar o que será desenvolvido no futu-ro e “melhorar procedimentos” para chegar a mais pessoas.

O jornal O Notícias da Trofa é um dos parceiros do projeto “Cres-cer em Segurança”, através da divul-gação das ações inseridas no projeto, assim como na publicação de uma rubrica periódica, assinada por Elsa Silva e Sandra Pinto sobre a temáti-ca da segurança e saúde das crianças.

Ainda no capítulo das evidências, e um pouco mais acima, a ponte

ameaça abrir uma cratera! Descansem aqueles que pensam que é de ori-gem vulcânica, não se conhece registos desse tipo de fenómeno na nos-sa terra, apesar das dúvidas que podem induzir os seus já mais de 30 centímetros de aluimento! Os automobilistas zigzagueiam, e outros, in-crédulos, acertam mesmo em cheio nos declives. À semelhante do caso anterior, aguardam-se bons ventos vindos de Espanha, que esperemos não sejam ciclónicos, onde outro camião de matrícula espanhola, a re-boque de uma outra companhia de seguros, possam ajudar à resolução dos problemas dos trofenses...

Responsáveis? Claro que os há, ou será que alguém duvida? Terão perdido os trofenses a capacidade de se indignar?Ai se fosse contra Santo Tirso...

Enfermeiras apresentaram resultados de três anos de projeto

Projeto “Crescer em Segurança” conta com vários parceiros


Atualidade

Faça assinatura anual do NT por € 22,5

A Escola Básica de Santo Tirso, a Escola Básica Dr.

Nuno Simões, em Calendário (Vila Nova de Famalicão), e a Escola Se-cundária Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, “têm capacidade para acolherem turmas adicionais”. É este o entendimen-to do Ministério da Educação para as turmas que não vão ser finan-ciadas, através de contrato de as-sociação, no Instituto Nun’Alvres (INA). Este é um dos 39 estabele-cimentos que não podem abrir tur-mas em início de ciclo (5.º, 7.º e 10.º) financiadas pelo Estado no próxi-mo ano letivo.

Depois de confrontado com vá-rias manifestações, uma delas em grande escala em Santo Tir-so, quando o primeiro-ministro foi inaugurar o Museu Internacio-nal de Escultura Contemporânea, o Ministério disponibilizou o es-tudo que sustentou a não abertu-ra das turmas financiadas. No que ao INA diz respeito, foi analisada a ocupação de várias escolas em San-to Tirso e Vila Nova de Famalicão e a conclusão foi a de que a Esco-la Básica de Santo Tirso, com ní-

Ministério apresenta alternativas para turmas que não podem abrir no INAOs últimos dias têm sido de grande apreensão e de muitas interrogações no seio da comunidade educativa do Instituto Nun’Alvres. O Gover-no anunciou que não vai financiar turmas de 5.º, 7.º e 10.º ano nesta escola e apresentou alternativas num relatório. Muitos jovens trofenses fre-quentam o INA e terão de a abandonar no próximo ano letivo se não quiserem, ou não puderem, custear a frequência no estabelecimento.

Cátia Veloso

vel de ocupação 1 (o mais baixo da escala) e a 3,4 quilómetros de dis-tância do INA, tem disponibilidade para receber turmas adicionais. O mesmo acontece com a Escola Bá-sica Dr. Nuno Simões, Calendário, a uma distância de 6,9 quilómetros, e a Escola Secundária Camilo Cas-telo Branco, a 6,4 quilómetros de distância, e ambas com nível mais baixo de ocupação.

Mas as explicações do Governo sobre este processo não têm serena-do os ânimos de alunos, pais e pro-fessores, que marcaram uma mani-festação nacional para domingo, 29

de maio, em Lisboa.No sábado, 21 de maio, António

Costa foi confrontado com cente-nas de pessoas que se concentra-ram junto ao novo museu para mos-trarem desagrado pelo fim dos con-tratos de associação. O primeiro-

-ministro ainda recebeu os repre-sentantes das associações de pais das escolas em protesto, mas de pouco valeu. As vaias continuaram até ao fim da cerimónia.

Sara Azevedo, presidente da as-sociação de pais do INA, afirmou que o ambiente que se vive no seio da escola “é de grande consterna-

ção”, mas ainda resiste “a esperan-ça” de ver a decisão do Governo revertida. “Não estão em causa só estas turmas de continuidade, está em causa toda a escola. Como tal, temos que pensar o que é que po-derá ser feito pelo futuro de todas estas crianças”, frisou.

Não há contratos de associação “onde a rede pública é suficiente”

António Costa mostrou-se dispo-nível para receber “as escolas que entendem que há erros” neste pro-cesso, no entanto, para já, o assun-

to “está encerrado”. O Governo vai cumprir, escrupulosamente, todos os contratos que foram assinados pelo anterior Governo, o que signi-fica que os meninos que estão no 5.º podem fazer o 6.º, os que estão no 7.º poderão fazer o 8.º e o 9.º e os que estão no 10.º poderão fazer o 11.º e o 12.º. “Nas freguesias onde não há rede pública suficiente para satisfazer as necessidades educati-vas, ainda ontem abrimos um con-curso da abertura de 273 novas tur-mas nos 5.º, 7.º e 10.º anos, porque os contratos de associação conti-nuam a ser necessários”, sublinhou.

Por outro lado, referiu, o Estado “não celebrará contratos de associa-ção onde a rede pública é suficien-te”. Este é o argumento reiterado pelo governante, que se justifica com o “cumprimento da lei”. Ain-da assim, o Governo “está disponí-vel para assegurar a permanência na escola das crianças que estão no 5.º e 6.º ano até completarem o En-sino Básico, não com base no con-trato de associação, mas com ou-tra figura prevista na lei, que é o contrato simples”, que “não paga a cem por cento, mas que apoia em função do rendimento da família”.

Centenas de pessoas manifestaram-se no sábado, em Santo Tirso


Religião

Um pouco por todo o país, por esta altura, se realizam as bênçãos das fi-tas. Um momento marcante na vida de cada estudante universitário, sím-bolo de mais um objetivo alcança-do. Na Trofa, no dia 22 de maio, 120 universitários dos diferentes estabe-lecimentos de ensino superior, reuni-

O Código do Direito Canóni-co de 1983 dita que a visita

pastoral é “uma obrigação imposta aos bispos católicos” a “cada cin-co anos”. Assim sendo, o Bispo Au-xiliar do Porto, D. Pio Alves, tem exercido o seu dever e está, até ao dia 29 de maio, de passagem pela paróquia de Santiago de Bougado. A visita teve início no sábado, 21 de maio, cerca das 15 horas, no Lar-go Padre Adélio, onde D. Pio Al-ves foi recebido pelo pároco Bru-no Ferreira, elementos da Fábrica da Igreja, crianças e jovens da ca-tequese, catequistas e pais. Daí se-guiu para o interior da Igreja Ma-triz de Santiago de Bougado, onde foi presenteado com algumas flores e celebrou a eucaristia da cateque-se, que incluiu a Festa da Palavra. A

D. Pio Alves está de visitaa Santiago de Bougado

visita a Santiago de Bougado conti-nua até domingo, dia 29. Até lá, D.

Pio Alves vai visitar, esta sexta-fei-ra, as instituições, a Câmara Muni-

cipal, a Junta de Freguesia e a Casa da Cultura, vai ainda encontrar-se com os crismandos, pais e padri-nhos, e, às 20.30 horas, vai marcar presença no Mês de Maria, segui-do de eucaristia. No sábado, visi-ta, às 10.30 horas, a sede do agru-pamento dos escuteiros 447 e o pa-trimónio edificado da paróquia, e às 16.30 horas estará na eucaristia da catequese. Duas horas depois, encontra-se com o grupo do setor profético, e, às 20 horas, segue para o Mês de Maria e a eucaristia. No último dia de visita, domingo, pe-las 11 horas, D. Pio Alves preside à eucaristia com administração do sacramento do Crisma. L.O./C.V.

Estudantes universitários trofenses foram abençoados

ram-se na Igreja Nova e receberam do padre Luciano Lagoa uma bên-ção especial.

Esta celebração foi o momento oportuno para agradecer a Deus pelo caminho, mérito e força na obtenção de bons resultados académicos e no futuro difícil que espera os jovens

que agora iniciam as suas profissões, mas também à família e amigos, pila-res dos momentos mais difíceis. Du-rante a Eucaristia, os estudantes uni-versitários comprometeram-se a se empenharem nos estudos, “de forma a que os dons que receberam rendam cada vez mais para assim poderem,

em cada profissão que cada um vier a exercer, contribuir para a constru-ção de um mundo melhor”, adiantou fonte do secretariado paroquial para a pastoral juvenil de S. Martinho de Bougado. No final, ofereceram flo-res a Maria e rezaram em conjunto uma oração. L.O./C.V.

D. Pio Alves contactou com crianças da catequese

Bispo está de visita pela paróquia de Santiago

pub


ReligiãoProcissão do Corpo de Deus na Trofa

Muita cor, entreajuda e muita fé marcaram a procissão da solenida-de cristã Corpo de Deus, que se as-sinalou no concelho da Trofa, e que ligou as paróquias de S. Martinho a Santiago de Bougado.

Eram 18 horas quando os escutei-ros fizeram rufar os tambores dan-do assim início à procissão, que saiu da Capela Nossa Senhora das Dores em direção à Igreja Matriz de San-tiago de Bougado.

A solenidade do Corpo de Deus,

assinalada 60 dias depois da Pás-coa começou pelas 7 horas de 26 de maio, com uma Eucaristia na Cape-la de Nossa Senhora das Dores. Se-guiu-se a Adoração ao Santíssimo Sacramento, orientada pelos gru-pos e movimentos da Paróquia de S. Martinho de Bougado.

A festividade terminou com a bên-ção e Eucaristia Campal, no Souto da Lagoa, que foi presidida por D. Pio Alves, Bispo Auxiliar do Porto.

M.A.


As catequeses paroquiais de S. Romão e S. Mamede do Corona-do promoveram, no dia 21 de maio, a Festa da Misericórdia, na Quin-ta de S. Romão. Para Camilo Fa-ria, coordenador da catequese, “o balanço é muito positivo”. À festa juntaram-se associações do conce-lho e fizeram-se rastreios de saú-de, havendo ainda espaço para uma aula de zumba, um peddy-paper, pinturas faciais, momentos de ca-poeira e atuações com o Rancho Folclórico de S. Romão do Coro-nado, Mar Di Gras #4, Concerti-nas On Rock, o grupo Chão, Cláu-dia Soares e o grupo Maria Sem Pecado, que aproveitou o momen-to para gravar um videoclipe. Foi uma “tarde de muito divertimento, pena foi o tempo não ter ajudado muito”, assegurou.

Depois da eucaristia campal das 19 horas, houve bolo para celebrar o momento. O projeto foi “abraça-do de corpo e alma” pela cateque-se, sublinhou Camilo Faria. “Os animais foram criados pela mes-ma mão caridosa de Deus que nos criou”, afirmou Madre Teresa de Calcutá, por isso durante a ini-

O Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro vai ser palco, este fim de semana, de 27 a 29 de maio, da Mostra Social Ativ'Idades que a Santa Casa da Misericórdia da Trofa está a pro-mover. A atividade tem como ob-jetivo “divulgar as boas práticas e os projetos inovadores que as ins-tituições de Economia Social di-namizam em prol do desenvolvi-mento social e económico das co-munidades em que se inserem”. O

Nos dias 31 de maio e 3, 4 e 5 de junho, em Lagoa, San-

tiago de Bougado, realiza-se a fes-ta em honra de Nossa Senhora do Rosário. Este ano, a Confraria da Nossa Senhora do Rosário está en-tregue ao lugar da Maganha, que organiza a festa com a paróquia de Santiago de Bougado.

A celebração começa às 21 horas do dia 31 de maio, com a procissão de velas, com o andor de Nossa Se-nhora de Fátima. No dia 3 de junho, pelas 20.30 horas, vai realizar-se a eucaristia solene do Sagrado Cora-ção de Jesus e uma hora depois atua o conjunto de música tradicional portuguesa “A Rapaziada” e depois o grupo “Cão Voador”. No sábado, 4 de junho, pelas 9 horas, os “Zés Pereiras” vão percorrer as ruas de Santiago de Bougado a anunciar as festividades e mais tarde, às 20 ho-ras, celebra-se a eucaristia. A noite de sábado é dedicada ao XI Festi-

Misericórdia apresenta instituições em Mostra Social

provedor da Misericórdia da Tro-fa, Amadeu de Castro Pinheiro, ex-plicou ao jornal O Notícias da Tro-fa que se pretende com esta mostra

“dizer à população o que é que são as instituições, o que produzem, o trabalho que executam e aquilo que oferecem à comunidade”. Amadeu de Castro Pinheiro adiantou ainda que na Mostra Social vão marcar presença, entre outras, “a Miseri-córdia de Paços de Ferreira, da Pó-voa de Varzim,Vila do Conde, Azu-

rara, Valongo e outras Misericór-dias do distrito do Porto” e, ainda,

“Instituições Particulares de Solida-riedade Social do concelho, como a Muro de Abrigo, ASAS, APPA-CDM ou Cruz Vermelha”. A rece-ção das entidades e a abertura da atividade apontam para as 16 horas do dia 27 de maio. Logo depois, às 16.30 horas, está prevista uma lar-gada de balões com mensagens so-lidárias e, às 17.30 horas, há uma sessão de boas-vindas no Fórum Trofa XXI. Segue-se, no mesmo local, uma conferência com D. An-tónio Francisco dos Santos, Bispo do Porto. O concerto Grupo Coral de Santa da Misericórdia de Santo Tirso e de Vila Verde está agenda-do para as 19 horas. No dia seguin-te, 28 de maio, a atividade inicia às 15 horas e, entre as 15.30 e as 16.30 horas, vai decorrer o 'yoga do riso' e rastreios de saúde.

Às 19 horas, há a cerimónia de entrega de prémios do concurso

“Solidariedade”. A Mostra Social Activ'Idade abre pelas 15 horas de domingo, dia de encerramento, e conta com um Encontro Lusófono de Literatura Infantojuvenil 2016.

L.O./C.V.

Nossa Senhora do Rosáriocom quatro dias de festa

val folclórico do Rancho Etnográ-fico de Santiago de Bougado, uma coorganização entre o Rancho e a Confraria. No festival vão mar-car presença, além do anfitrião, o Rancho Folclórico “Os Pastores de S. Romão”, de Viseu, o Grupo Folclórico Recreativo de Tabuade-lo, de Guimarães, o Grupo Folcló-rico “Os Moliceiros de Ovar” e o Grupo Folclórico e Cultura Danças e Cantares de Carreço, de Ponte de Lima. No último dia de festa, 5 de junho, a Banda de Música da Trofa vai atuar antes e depois da procis-são, que se vai realizar, tal como o terço, às 17 horas. Ainda de manhã, pelas 11 horas, vai realizar-se a eu-caristia solene em honra de Nossa Senhora do Rosário. António Cas-tro, da Confraria de Nossa Senhora do Rosário, espera “que as pessoas adiram e que o tempo ajude para que esta festa se torne grandiosa”. O orçamento para a festa em hon-

ra de Nossa Senhora do Rosário ronda “os dez mil euros”. António Castro adiantou ainda ao jornal O Notícias da Trofa que “não se fez peditório, apenas se recolheram os anuais dos associados da Confra-ria”, mas a verba não será suficien-te para pagar a totalidade dos gas-tos da celebração. “Além desta fes-ta, a Confraria participa nos fune-rais dos associados e, porque está nos estatutos, manda celebrar duas missas pelo falecido, o que faz com que o dinheiro não chegue para a festa”. “Faltam-nos cerca de dois/três mil euros”, por isso “pode ser que haja algumas almas carido-sas que possam doar alguma coisa, para que chegue ao fim e não falte nada”. A Confraria apela ainda aos

“associados que ainda não pagaram as quotas que o façam”.

L.O./C.V.

Atualidade

Catequese do Coronado promoveu Festa da Misericórdia

ciativa recolheu-se comida para o Canil da Trofa. Foi a primeira vez que uma atividade do género se re-alizou, mas já se pensa em repetir.


Ana e Anita Campos, de 12 anos, e Mariana Gomes, de 13, já dão cartas na dança. As três jo-vens são alunas da escola Passos de Dança e receberam, no âmbi-to dos resultados obtidos no con-curso Leiria Dance Competition, uma bolsa de estudo para o curso de verão do Conservatório Priva-do Internacional de Portugal. Már-cia Ferreira, responsável pela Pas-

Ajudar, lendo. É este o desafio que José Maria Moreira da

Silva lançou a toda a comunidade com o lançamento do livro “Vale a pena viver feliz. E viver a vida. In-tensamente!”. A obra nasceu da in-tenção de Moreira da Silva querer ajudar a associação da freguesia onde reside, a Muro de Abrigo. Co-nhecedor privilegiado da atividade desta instituição – é marido da pre-sidente da direção da Muro de Abri-go – Moreira da Silva deu largas à imaginação e produziu uma obra que também pretende ajudar quem a lê, pois dissemina a mensagem de que “a vida deve ser um permanen-te namoro”.

Facilitar o encontro e diálogo en-tre diferentes grupos sociais e etá-rios, promovendo a experiência en-tre gerações e reforçando a coesão social e territorial. Estes foram os principais objetivos do projeto Arte Urbana, promovido pela Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portu-guesa (CVP), no âmbito do Trofa 3G

– Motor de Oportunidades.Nos últimos meses, os utilizado-

res do Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado, em par-ceria com os alunos da Escola Bá-sica e Secundária do Coronado, os utilizadores do Centro Comunitário Municipal da Trofa e algumas pes-soas da comunidade fizeram cria-ções coloridas e criativas, através do croché, que vão ser colocadas na Estrada Nacional 14 e na alameda do Parque Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro. Os traba-lhos tiveram “a orientação artística”

Cultura

Moreira da Silva apresentalivro na Casa da CulturaJosé Maria Moreira da Silva apresentou o livro “Vale a pena viver feliz. E viver a vida. Intensamente!”, na Casa da Cultura. A obra, além de ajudar quem lê, serve para apoiar a associação Muro de Abrigo.

Cátia Veloso

Trabalhos em crochévão colorir Parquee EN14A 1.ª Mostra de Arte Urbana vai ser inaugurada pelas 11 horas do dia 17 de junho, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Trabalhos vão dar colorido à EN14 e ao Parque.PatríCia Pereira da Escola A Casa ao Lado, de Vila

Nova de Famalicão.Os trabalhos vão agora ser colo-

cados nos locais já mencionados e, para assinalar, está a ser organiza-da a 1.ª Mostra de Arte Urbana, a decorrer pelas 11 horas do dia 17 de junho, no Parque. Está previsto um piquenique, sendo que “cada um deve levar o seu almoço”, desporto e

“atividades surpresa”. “Juntem-se a nós neste momento de cor, partilha e sorrisos”, convida fonte da Dele-gação da Trofa da CVP.

Com esta intervenção de Arte Urbana na cidade da Trofa, a Dele-gação pretende “valorizar os espa-ços urbanos da cidade e ambicionar o cruzamento de mundos tão diver-sos quanto a nossa imaginação nos possa levar, ao mesmo tempo que se estimula as diferentes faixas etárias envolvidas direta e indiretamente, despertando-os para uma socieda-de mais cooperante, pro-ativa, po-sitiva e produtiva”.

Alunas da Passos de Dançaganham bolsa para cursono Conservatório

sos de Dança, considera este pré-mio “muito importante, porque o curso tem grandes professores a lecionar”. “Será uma experiência única para elas”, acrescentou. As boas exibições, entre cerca de cin-co mil dançarinos. em ballet clás-sico e dança contemporânea abri-ram-lhes as portas para um cur-so “que abrange um bocadinho de tudo”. “Isto vem reconhecer o tra-

balho que a escola e as alunas têm vindo a desenvolver para atingirem um excelente nível”, afirmou Már-cia Ferreira. O curso de verão aca-ba por “valorizar o trabalho delas e fazê-las saber que estão a traba-lhar num bom sentido, independen-temente de quererem vir a ser bai-larinas ou não”, acrescentou a res-ponsável pela escola de dança.

L.O./C.V.

O livro foi lançado no dia 5 de março, na freguesia do Muro, e no sábado, 21 de maio, foi apresentado na Casa da Cultura da Trofa. Todas as verbas angariadas com a venda desta obra são entregues à Muro de Abrigo, que já sabe onde as aplicar: pagar a carrinha que a instituição adquiriu recentemente.

“A felicidade também se faz em fazer o bem a outras pessoas. É o que faz também a Muro de Abrigo, que está ao serviço dos mais frá-geis”, afirmou Moreira da Silva ao NT, aquando do lançamento do li-vro, que tem o custo de dez euros e, para já, só está à venda na Muro de Abrigo. Para o adquirir, os interes-sados devem enviar um email para [email protected].

Colaborador d’O Notícias da Tro-fa desde a fundação do jornal, José Maria Moreira da Silva é professor universitário e consultor sénior de psicologia social e das organizações, em empresas nacionais e estrangei-ras e em associações e instituições de solidariedade social. Doutora-do em Ciência Política, foi adjun-to na Presidência do Conselho de Ministros.

Durante a carreira profissional, Moreira da Silva foi diretor e admi-nistrador de diversas empresas e es-pecializou-se na área comportamen-tal e comunicacional, tendo sido pa-lestrante em diversos colóquios, se-minários e workshops. Ultimamen-te, “escrever e ler” têm sido as suas

“principais atividades”. Receitas provenientes das vendas do livro de Moreira da Silva revertem para a Muro de Abrigo

Bailarinas da Passos de Dança conseguiram bolsa para o curso de verão do Conservatório Privado Internacional de Portugal


Atualidade

Depois do torneio solidário em março a favor da associação Muro de Abrigo, a secção de Videojogos do Clube Slotcar da Trofa promo-veu uma maratona de Counter--Strike: Go, onde participaram “40 jogadores”. E nem o Trofi, masco-te do clube, resistiu a experimen-tar o jogo.

O jogo é baseado em rodadas nas quais equipas de contrater-roristas e terroristas combatem-

-se até à vitória, com o objetivo principal de plantar e desarmar bombas ou de sequestrar e sal-var reféns.

O responsável pela secção de Videojogos, Tiago Azevedo, afir-mou que neste torneio inscreve-ram-se “equipas bem melhores que na edição solidária”, uma vez

A Trofa recebe, de 27 de maio a 3 de junho, o 12.º Encontro Lusó-fono de Literatura Infantojuvenil, a XVI Feira do Livro e a Mostra de Doçaria, Licores e Cerveja Ar-tesanal. O certame inaugura dia 27 de maio, pelas 21.30 horas, na tenda que vai estar localizada no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Destaque para a inauguração da exposição “Ima-gens que nos unem”, dos alunos de Artes Visuais da Escola Secundá-ria da Trofa, no dia 28. Há encon-tros com autores e lançamentos de livros e vão marcar presença Elvi-ra Araújo Costa, Adalberto Costa e Joaquim Matos Pinheiro. No sába-do, pode ainda ver-se, pelas 21 ho-ras, o encontro de Orquestras Li-geiras. As atividades seguem até ao dia 3, onde se destaca a visita de Pedro Chagas Freitas e o con-certo de Rui Nova, para encerrar o certame. Durante oito dias, a cul-tura reina na Trofa. Livros, músi-ca, dança e gastronomia vão estar na ordem do dia.

Joaquim Matos Pinheirolança obra na Trofa

“Depois de eu morrer todos os dias são meus” é o mais recente ro-

Joana Castro é da freguesia do Muro e finalista do Miss Que-

en Portugal, um concurso que ele-ge as representantes portuguesas para alguns dos maiores concur-sos internacionais de beleza. A mis-são da Miss Queen Portugal passa, segundo Joana Castro, por “ajudar a reduzir as alterações climáticas e preservar o melhor que puder-mos da nossa Terra”. A jovem de 18 anos, estuda ciências, pratica ci-clismo e equitação e ajuda no Ban-co Alimentar e na Associação Um Animal Um Amigo. No seu vídeo de apresentação, Joana afirma que

“ser Miss é ter beleza interior, ser in-teligente e uma inspiração para os outros”. “Quero ser a próxima Miss Queen Portugal 2016 e represen-tar o nosso fabuloso país no Miss Earth, levando Portugal a realizar ações necessárias para diminuir o impacto das alterações climáticas”, acrescentou. Ao jornal O Notícias da Trofa, a jovem explicou que viu uma publicidade do concurso e de-cidiu inscrever-se, “sem quaisquer objetivos”. Agora, está na final e as-sume que já ganhou “amizades, co-nhecimento, dedicação e experiên-cia”. Para vencer o concurso a jo-vem trofense apela a ajuda de todos. Para tal, basta aceder, até esta sex-

40 jogadores no torneio de Counter-Strike: Go A secção de Videojogos do Clube Slotcar da Trofa promoveu o torneio de Counter-Strike: Go, que decorreu no Centro Paroquial do Muro, a 14 de maio.

Patrícia Pereira que o “prémio era mais apelati-vo”, rondando, no total, “450 eu-ros” em material dedicado ao jogo.

“Está tudo a correr bem e espero que numa próxima edição seja ain-da melhor”, reforçou, destacando ainda a presença de “bastantes jo-gadores de outros concelhos vizi-nhos” para assistir ao torneio.

A organização optou pelo Cen-tro Paroquial do Muro pelas “óti-mas condições” e também pelos seus responsáveis, que “os ajudam muito e têm sido fundamentais para realizar este torneio”. “Não sei se no futuro iremos para outro espaço, mas neste momento gosta-mos deste local, das pessoas que aqui estão e as que são do Muro, que têm vindo ver o que é que se passa”, declarou.

Além de agradecer ao Clube Slotcar da Trofa, Tiago Azeve-

do fez ainda um agradecimento à “AlienTech, que é um parceiro fun-

damental, ao grupo de jovens, ao padre Rui Alves, que foi impecá-

vel, e à comunidade do Muro que os receberam de braços abertos”.

Trofense finalista do Miss Queen Portugal

ta-feira, 27 de maio, a www.miss-queenportugal.com/missfacebook/e votar na candidata Joana Castro. “É muito importante para mim o apoio

de todos”, afirmou. A final do con-curso realiza-se no próximo dia 29 de maio, às 17 horas, no Casino Es-toril. L.O./C.V.

Encontro Lusófono, Feira do Livro e Mostra gastronómica

Semana cultural na Trofa mance de Joaquim Matos Pinhei-ro, editado pela Chiado Editora, que vai ser apresentado por José Carlos Nunes Oliveira, no próxi-mo dia 28 de maio, às 16.30 ho-ras, na Mostra de Doçaria, Lico-res e Cerveja Artesanal, no Par-que Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Parte da re-ceita proveniente da venda do li-vro vai reverter a favor da Asso-ciação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA). A história, que tem como pano de fundo a cidade da Trofa, numa época em que “pouco mais era do que uma freguesia quase rural”, é uma “saga familiar que percorre a vida da sociedade portuguesa ao longo dos últimos sessenta anos, a partir da eclosão da guerra em Angola, em 1961”, explicou o au-tor. Este é o último episódio de uma trilogia, que começou, em 2000, com “Memórias de um tem-po claro”, que aborda a vida dos soldados em África, e “Os areais do vento”, em 2011, que retrata a questão dos retornados depois de 1974 e a sua integração no país.

“Este é, por tudo isso, um livro que tem muito a dizer aos trofen-ses e que, mais não seja por isso, vale a pena ler”, constatou Joa-quim Matos Pinheiro.

Joana Castro tem 18 anos e pratica ciclismo

Atividade teve lugar no Salão Paroquial do Muro


Atualidade

Desloquei-me pelas ruas do Coronado, deparando-me, com imensos buracos. E dado que os semáforos não funcionam, (pondo em risco a vida de crianças, idosos, e provocando acidentes). Pumba, outro buraco... E outro buraco... E outro buraco. Por isso, o meu carro chora.

Fico a pensar nas razões que teriam levado as entidades responsáveis a deixar as ruas neste estado.

Indo eu, indo eu a caminho das respostas... Encontrei o senhor pre-sidente da Junta.

- Bom dia, senhor presidente.- Bom dia, senhor Pinto – respondeu ele.- Senhor presidente, as ruas do Coronado estão uma lástima, “o meu

carro chora”.Esclarece o senhor Presidente da Junta:

- Quem olha com atenção as ruas e travessas da nossa Vila, verifica o quanto rigoroso foi o inverno. O desgaste provocado, a falta de manu-tenção, gerou esta situação.

Dito isto, penso eu... Não há sequer algum plano de estratégia para a manutenção das infraestruturas viárias, por parte dos serviços camará-rios? A Junta de Freguesia do Coronado não tem competências para a rea-lização deste plano, porém pode intervir dentro do protocolo estabelecido.

É público que N318 vai ser pavimentada, só nos resta esperar pelas próximas eleições.

Enquanto isso, “o meu carro chora”, Sr. Presidente.O presidente da Junta está solidário com a população. Reclama-se a

pavimentação da N318, faz mais de dois anos... !!!A Vila do Coronado tem as piores ruas do concelho da Trofa. E en-

quanto se reclama o metro, o meu carro e todos os outros carros cho-ram bem como as carteiras dos contribuintes. Já nem sei se chora o car-ro ou se choro eu...

Agora diga-me Sr. Presidente da Câmara, Sr. Sérgio Humberto o seu carro não chora???

Sérgio Pinto

O primeiro dia de junho é dia de festa para todas as crian-

ças mas, além disso, é também, des-de 2001, o Dia Mundial do Leite. Por isso, a Agros está a preparar uma atividade para cerca de 750 crian-ças do 4.º ano de Agrupamentos de Escolas da Trofa, Maia, Barcelos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Celebrar o Dia Mundial da Criança com leite vai ser o objetivo da ini-ciativa que começa às 10 horas, no Espaço Agros, na Póvoa de Varzim, e se prolonga até às 17 horas. Num

A empresa trofense Osfama foi um dos quatro mil expositores que marcaram presença na 40.ª edição da Feira Alimentar de Barcelona, Espanha, que decorreu em abril. Esta exposição contou com cerca de 140 mil visitantes e teve um impac-to económico de 170 milhões de eu-ros, segundo dados da organização.

A Osfama foi uma das empresas portuguesas presentes, mas houve

Maio é um mês de fé e Fátima o destino de milhares de peregrinos. Normalmente o caminho percorre-

-se a pé, mas para Daniel Reis, da corporação dos Bombeiros Volun-tários da Trofa, o meio foi outro. A 12 de maio, decidiu pegar na sua bi-cicleta e percorrer os cerca de 200 quilómetros que separam a Trofa de Fátima. A sua única companhia foi o mau tempo. Ainda assim, partiu às 6.30 horas com destino a Fátima para cumprir uma promessa. Falta-vam dez quilómetros para chegar ao destino quando se cruzou com ou-tro ciclista vindo do Norte.

Fernando Almeida, de Guima-rães, é GNR e também escolheu a bicicleta para o acompanhar na viagem. Chegados a Fátima, assis-tiram à procissão de velas e cum-priram a sua promessa. Para Daniel Reis o regresso a casa foi de auto-carro e na bagagem trouxe “uma promessa cumprida e uma nova amizade”. L.O./C.V.

De bicicleta até Fátima

Atualize a sua assinatura

anualRua Aldeias de Cima, 280

4785-699 TrofaTelf: 252 414 714

Email: [email protected]

Osfama na FeiraAlimentar de Barcelona

representantes de 78 países, prin-cipalmente da França, Itália, Reino Unido e Holanda.

Esta iniciativa assumiu-se como uma “grande plataforma para a ex-portação da indústria de alimentos, bem como uma importante montra para a inovação no setor e novas ten-dências que estão a surgir no mer-cado”, afirmou o presidente da Fei-ra, Josep Lluís Bonet.

Para a Osfama, esta participação representa a “busca do futuro para dar no presente aos clientes”.

Situada em Guidões, a empresa nasceu há mais de três décadas, es-pecializando-se na venda de produ-tos de charcutaria, mas ao longo do tempo foi aumentando o leque, apre-sentando agora uma variedade de congelados, laticínios e carnes ver-des e/ou vácuo. C.V.

Agros promove Festa da Criança e do Leite

Dia Mundial da Criançacelebrado com leite

espaço que proporciona o contacto direto com a natureza, os jogos di-dáticos com a roda dos alimentos vão ajudar a promover um estilo de vida saudável. A Festas da Criança e do Leite vai permitir aos mais pe-quenos viver “um dia diferente e in-teragir com a natureza; confraterni-zar e conviver com colegas de outras escolas; jogar em equipa com ale-gria e promover o espírito de “fair-

-play”; compreender que os mate-riais recicláveis e descartáveis po-dem ser reaproveitados de diversas

formas, com criatividade, inclusive para a criação de brinquedos, pro-movendo uma forma de reflexão lú-dica sobre a redução dos resíduos e proteção dos recursos naturais; re-cordar, através de jogos simples e variados, a importância de uma ali-mentação saudável e de um estilo de vida ativo”, adiantou fonte da empre-sa. Vitaminas, minerais, cálcio, jo-gos, amizade e brincadeira são os ingredientes necessários para se co-memorar o Dia Mundial da Criança e do Leite. L.O./C.V.

Correio do Leitor“O meu carro chora”

Daniel Reis pedalou até Fátima

arqu

ivo


Desporto

Ao vencer o Juventude de Ma-tosinhos por 4-2, a equipa de ju-venis do Centro Recreativo Bou-gado subiu ao 3.º lugar da Fase de Campeão da 2.ª Divisão da Asso-ciação de Futebol do Porto (AFP), quando estão cumpridas seis jor-nadas. A formação bougadense soma nove pontos e na próxima jornada tem deslocação difícil ao reduto do líder CD Boavista.

Já os infantis do Futebol Clu-be S. Romão terminaram o cam-peonato da série 1 da 2.ª Divi-são da AFP com uma derrota por

Ao lado do pivô da RTP, João Fernando Ramos, o trofense

Jorge Carvalho participou no Rally de Portugal e conseguiu o 2.º lugar entre as equipas portuguesas, atrás do famalicense Miguel Campos.

Jorge Carvalho foi copiloto do jornalista, num Mitsubishi Lancer EVO X, que foi 46.º classificado na geral, entre os 78 concorrentes. O objetivo desta equipa é bem menos ambicioso do que quem luta pelos lugares cimeiros, por isso quando souberam que estavam em 3.º lu-gar entre os participantes, consi-deraram “um sonho”. E então que dizer da 2.ª posição? Pelo facto de Bernardo Sousa ter desistido, a contas com um braço de suspen-são do DMACK Fiesta Trophy par-tido, a dupla João Fernando Ramos/Jorge Carvalho conseguiu o 2.º lu-gar nacional, posição que lhes deu

A equipa de Basquetebol da As-sociação Cultural Recreativa Vi-gorosa conquistou a sua primeira vitória da 2.ª divisão distrital dos Sub19 Femininos, ao vencer o Ju-ventude Pacense, por 46-37. O jogo realizou-se a 20 de maio, no pavi-lhão gimnodesportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado. Esta sexta-feira, pelas 22 horas, a Vigorosa desloca-se ao reduto do Académico. As femininas da Vigo-

A equipa Asas de Rindo fez o pleno nas provas de columbofi-lia do passado fim de semana. Na quarta prova de fundo do campe-onato da Sociedade Columbófi-la Trofense, o concorrente teve o pombo mais rápido, que voou des-de Valência (Espanha) até à Trofa em dez horas, 18 minutos e 29 se-gundos, a uma velocidade média de 70,4 quilómetros por hora (1173 metros por minuto).

Carvalheira Sac teve o segundo pombo mais rápido e acabou por vencer a prova por concorrentes, ao marcar também o 4.º e 10.º pombos. Asas de Rindo seguiu-se na classi-ficação, com o 1.º, 7.º e 19.º pom-bos, enquanto Araújo & Filhos foi

Pombos da Asas de Rindovencem prova de fundo e clássica

o 3.º melhor concorrente da prova, ao pontuar o 3.º, 8.º e 13.º pombos.

Na tabela classificativa das pro-vas de fundo, Asas de Rindo é a equipa com mais pontos, 979, à

frente de Araújo & Filhos (941) e de Carvalheira Sac (925), respeti-vamente.

Mas a classificação geral conti-nua a ser liderada por Domingos

Femininas da Vigorosa somam primeira vitóriarosa encontram-se em último lugar, com dez pontos.

A capitã Alexandra Leite afir-mou que “a vitória não se traduziu apenas no esforço realizado nesse dia”, mas “conquistou-se fruto do trabalho árduo e sempre esperan-çoso da equipa”. A atleta acrescen-tou ainda que “não desejaria uma

‘família’ melhor para poder parti-lhar a primeira vitória como joga-dora neste escalão”.

No masculino, os Sub14, da 2.ª divisão distrital, perderam com o FC Gaia “B” por 46-20 e os Sub16, a militar na 1.ª divisão distrital, foram derrotados pelo Juvemaia por 56-53.

A equipa de Sub16, liderada por Diana Ribeiro, é atualmente a que apresenta “melhores resultados contando já com quatro vitórias na segunda fase do campeonato”.

P.P.

Jorge Carvalho foi copilotode jornalista da RTP no Rally

“uma imensa alegria”. “Foi um rali duríssimo, com chuva, nevoeiro, pó e quase uma saída de estrada, com a traseira ainda a raspar num rail na Serra do Marão”, descre-veu o piloto.

Já Jorge Carvalho considerou a experiência “extremamente diver-tida”. “Tenho de agradecer ao João pelo rali que fez, com muita inteli-gência”, sublinhou.

C.V.

Futsal federado

Juvenis do CRB sobem ao 3.º lugardo play off de subida

7-2 diante do Água Viva. A equi-pa garantiu o 8.º lugar, com 44 pontos.

Já no sétimo jogo da Taça Dis-trital, a equipa sénior feminina do FC S. Romão venceu o Barra-nha por 1-4 e manteve a 2.ª posi-ção, com 13 pontos. O Santana é o próximo adversário. As junio-res da mesma coletividade vence-ram o Canidelo, na 13.ª jornada da Taça Distrital, e com 20 pon-tos ocupam o 4.º posto. Na próxi-ma ronda, viajam ao reduto da AR Restauradores Brás Oleiro. C.V.

Pereira Silva, que soma 3266 pon-tos. Araújo & Filhos, com 3223 pontos, mantém a vice-liderança, enquanto a Asas de Rindo con-quistou o 3.º lugar, somando 3071

pontos.No Campeonato Trifitrofa/Me-

gafibros, cumpriu-se mais uma clássica, desde Ponte de Sor. E tam-bém aqui a equipa Asas de Rindo teve o pombo mais rápido, vencen-do também na categoria de con-correntes, ao marcar também o 3.º, 4.º e 7.º pombos. Team Trofa foi 2.ª classificada, com o 2.º, 5.º e 6.º pombos, à frente de Araújo & Fi-lhos (8.º e 9.º pombos).

Com esta performance, a Asas de Rindo ultrapassou Araújo & Filhos na classificação e passou a liderar, com 1569 pontos. O ou-tro concorrente soma 1560 pontos. Team Trofa é 3.ª classificada, com 1488 pontos. C.V.

Jorge Carvalho foi copiloto de João Fernando Ramos

Pombo da equipa da Asas de Rindo que voou os cerca de 730 quilómetros que separam Valência da Trofa


Desporto

De forma a “homenagear” José Rolando Nascimento Araújo, mais conhecido na modalidade de Hóquei Patins por Zé da Trofa, o Famalicen-se Atlético Clube vai promover a 2.ª edição do Torneio Zé da Trofa, neste sábado, 28 de maio. O pavilhão mu-

António Neto, que corre pela Tri-fitrofa, terminou os dez quilómetros da 4.ª Corrida da Primavera, em Es-

Com o tempo de 12 segundos e 75 centésimos, a júnior Sara

Faria obteve os mínimos de partici-pação nos Campeonatos Nacionais de Juniores e nos Campeonatos Na-cionais de Sub23. O tempo foi conse-guido nos 100 Metros Planos duran-te as Provas de Preparação da Asso-ciação de Atletismo do Porto, no sá-bado, onde obteve o 2.º lugar. Além das Provas de Preparação, a Escola de Atletismo da Trofa esteve repre-sentada no Campeonato Regional de Infantis de Pista. Ambas decor-reram na Pista de Atletismo do Es-tádio Municipal da Maia.

No Campeonato Regional de In-fantis, Sofia Santos sagrou-se vice--campeã regional em Lançamento do Peso, ficou em 3.º posto nos 60 Metros Barreiras e em 15.º lugar em Salto em Comprimento.

Em 60 Metros Planos correram Ana Mota (6.ª), Tatiana Soares (8.ª), Rúben Pinto (30.º), Luís Oliveira (34.º) e Nuno Costa (36.º), enquan-to no Lançamento do Peso partici-param Beatriz Maia (5.ª), Maria-na Costa (10.ª), Nuno Costa (15.º) e Sofia Alves (25.ª). Nos 1000 Me-tros, Rúben Pinto e Joana Martins ficaram em 13.º e 16.º posto, respe-tivamente, enquanto Mariana Costa conseguiu o 11.º lugar no Lançamen-to do Dardo. Nos 600 Metros corre-

Famalicense AC homenageia“Zé da Trofa” com torneio

nicipal de Vila Nova de Famalicão vai juntar “amigos” do hoquista tro-fense, que foi “brutalmente assina-do em Angola”, a 8 de maio de 2015.

Nos jogos de veteranos vão par-ticipar o Famalicense Atlético Clu-be, Cartaipense, OC Barcelos e Ju-

ventude Pacense. O primeiro é as 15 horas entre o Famalicense e o Car-taipense, começando, uma hora de-pois, o jogo entre o OC Barcelos e a Juventude Pacense. Os vencedores disputam-se na final, pelas 18 horas.

P.P.

António Netona Corrida da Primavera

posende, em 5.º lugar na categoria M60. Na prova, que se realizou no domingo, 22 de maio, o atleta ficou

em 191.º posto, entre os 900 parti-cipantes.

P.P.

Sara Faria com mínimospara o Campeonato NacionalA Escola de Atletismo da Trofa esteve presente no Campeonato Regional de Infantis de Pista e Provas de Preparação da Associação de Atletismo do Porto, que decorre-ram na Maia, no fim de semana de 21 e 22 de maio.Patrícia Pereira

ram Rúben Pinto (11.º), Joana Mar-tins (14.º) e Luís Oliveira (17.º), en-quanto nos 150 Metros Planos parti-ciparam Ana Mota (6.ª), Tatiana So-ares (14.ª), Nuno Costa (17.º), Beatriz Maia (22.ª), Inês Martins (25.ª), Vâ-nia Sousa (27.ª) e Sofia Alves (29.ª). A equipa formada por Ana Mota, Tatiana Soares, Beatriz Maia e So-fia Santos foi 4.ª classificada em Es-tafeta 4X60 Metros. A Escola este-ve ainda representada em Salto em Comprimento por Ana Mota (24.ª), Tatiana Soares (31.ª), Luís Oliveira (31.º), Inês Martins (33.ª), Beatriz Maia (37.ª), Vânia Sousa (38.ª) e So-fia Alves (42.ª).

Já nas Provas de Preparação da Associação de Atletismo do Porto, a júnior Ana Silva foi 9.ª classifi-cada nos 400 Metros, enquanto no escalão de Juvenil/Júnior Femini-na, Sara Faria e Joana Matos corre-

ram os 100 Metros, classificando-se em 2.º e 20.º posto, respetivamente. Em Iniciados, Sandra Sá foi 4.ª nos 80 Metros Planos e nos 250 Metros Planos, enquanto Ricardo Dias, nas mesmas provas, foi 8.º e 11.º, respe-tivamente.

Já no domingo, a veterana Deolin-da Oliveira representou Portugal no Campeonato Europeu de Meia Ma-ratona, em Vila Real de Santo Antó-nio, onde obteve o 10.º lugar.

Neste fim de semana, atletas da Escola vão estar presentes na 18.ª Milha Urbana da Cidade de Vila Nova de Famalicão e no Campeo-nato Regional de Iniciados, a de-correr na Pista de Atletismo do Es-tádio Municipal da Póvoa de Varzim.

No sábado, na 4.ª etapa da Taça de Portugal, que se realizou na Senho-ra da Graça, Catarina Ribeiro foi 4.ª classificada, no escalão de juniores.

Ana

Silv

a

Atlético ClubeBougadense

Juniores2.ª Divisão Taça Complementar

– série 3Próxima jornada28/05 às 17 horas

Bougadense-Pedras Rubras

Juvenis B2.ª Divisão Taça Complementar


Infesta B-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão Taça Complementar


S. Pedro Fins-Bougadense

Infantis2.ª Divisão Taça Complementar

– série 4Castêlo da Maia 1-3 Bougadense

(2.º lugar, 10 pontos)Próxima jornada28/05 às 15 horas

Bougadense-Folgosa da Maia

BenjaminsDivisão de Honra Fut.7

– série 2Bougadense 2-3 S. Martinho

(8.º lugar, 0 pontos)

Clube DesportivoTrofense

JunioresTaça Acácio Lello – série 5

Trofense 4-0 S. Martinho(2.º lugar, 6 pontos)

Próxima jornada28/05 às 17 horas

Rebordosa-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão distrital -

Apuramento CampeãoPenafiel 3-0 Trofense(2.º lugar, 3 pontos)


Coimbrões-Trofense

Resultados Camadas JovensIniciados A

Taça José Bacelar – série 2Gondomar B 1-5 Trofense


Trofense-Maia Lidador

Iniciados BSéries apuramento 14.º/19.º

Castêlo da Maia 1-2 Trofense(3.º lugar, 8 pontos)Próxima jornada

29/05Geração Benfica Matosinhos-Tro-

fense

Infantis 11Taça Joaquim Piedade – série 3Trofense 7-0 Colégio Ermesinde


Maia Lidador-Trofense

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7 – 2.ª fase

– série 2Trofense 7-0 Nogueirense


Pedrouços-Trofense

Escolas Sub11 BDivisão de Elite – 2.ª fase

– série 2AMCH Ringe 3-7 Trofense

(4.º lugar, 25 pontos)

Escolas Sub101.ª Divisão Distrital – 2.ª fase

- série 2Valonguense 0-14Trofense


Trofense-Macieira da Maia

Futebol Clube S. RomãoJuniores

2.ª Divisão Taça Complementar – série 3

AMCH Ringe – S. Romão(9.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada28/05 às 17 horas

S. Romão-Vilar Pinheiro

WWW.TROFA.TV

Sara Faria foi 2.ª classificada nos 100 metros planos


Desporto

Na sexta-feira, dia 20 de maio, Davide Figueiredo partiu

para os dez mil metros dos Euro-peus Masters, em Vila Real de San-to António, e superiorizou-se à con-corrência espanhola, completando a prova em 31.56 minutos, à frente de Ignacio Calama e Juan Verdu-go, respetivamente. Não satisfeito, o atleta trofense voltou à pista dois dias depois, para a meia maratona, e voltou a vencer, com uma prova de uma hora, oito minutos e 48 se-gundos. Davide arriscou a fuga ain-da muito cedo da prova, distancian-do-se dos rivais e nunca mais viu a sua liderança ser ameaçada. Re-sultado: novo recorde pessoal e lar-ga vantagem para os que se segui-ram. O britânico Kerry-Lian Wil-son terminou com quase dois mi-nutos de desvantagem e o espanhol Javier Hidalgo completou o pódio.

Davide Figueiredo, a correr pela equipa Figueiredo's Runner's and Friend's, conseguiu o duplo ouro, contribuindo assim para que Portu-

As irmãs Vanessa e Vera Soares, atletas do projeto Cross Stars – In-clusão pelo Desporto, sagraram-

-se campeãs regionais de Kickbo-xing de Ringue, no sábado, 21 de maio. Na disciplina de K-1, Vera Soares arrecadou o 1.º lugar em

-48kg, enquanto a irmã Vanessa sa-grou-se campeã na variante Low-

-kick, -60kg.

Cali da Villa Zadones conquis-tou o título de Júnior Campeã Ibé-rica, sendo “o único Rottweiler com este título até ao momento”, segun-do contou o criador Nuno Cruz, do Canil Villa Zadones. “Para conquis-tar este título tem que ganhar em Portugal e Espanha, nas duas expo-sições mais importantes para a cani-cultura nestes dois países”, explicou.

O título espanhol foi conquista-do durante o 88.º Madrid Interna-tional Dog Show, em Espanha, que decorreu a 22 de maio e foi avalia-do pelo juiz holandês Frank Beibo-er. O criador Nuno Cruz participou com cinco Rottweileres, dois ma-chos e duas fêmeas.

A Cali da Villa Zadones foi a me-lhor classificada e vai juntar o títu-lo de Júnior Campeã Ibérica ao de

O atleta da Associação Cultu-ral Desportiva de Ciclismo da Tro-fa, Fábio Silva, foi convocado pelo selecionador nacional de estrada, José Poeira, para representar a Se-leção Nacional/Liberty Seguros no Tour do Pays de Vaud, prova suí-ça da Taça das Nações de Juniores, que decorre entre 26 e 29 de maio. O trofense junta-se assim a Daniel Viegas e João Almeida (Bairrada), Daniel Silva e Diogo Ferreira (Sica-sal/Liberty Seguros/Bombarralen-se) e João Baptista (Sporting/Tai-ra/Formação Eng. Brito da Mana).

Segundo a Federação Portugue-sa de Ciclismo, o Tour do Pays de Vaud é “uma das corridas mais exi-gentes do calendário mundial de ju-niores, disputando-se numa região montanhosa”. A prova abre com um prólogo de 3,7 quilómetros, en-tre Mézières e Carrouge, a dispu-tar em sistema de contrarrelógio individual. A primeira etapa em li-nha vai ligar Bofflens a Apples, ao longo de 118 quilómetros, com um

Fábio Silva representa Portugal no Tour do Pays de Vaud

acumulado de subida de 1307 me-tros. A jornada de sábado será du-pla, com uma etapa de 80,3 quiló-metros, desde Ballaigues até Orbe, apresentando um desnível acumu-lado de 1692 metros, e o contrar-relógio individual de 12,1 quilóme-

tros, em Orbe. A etapa rainha está guardada para o fim, com um per-curso de 105,7 quilómetros, que vai somar 1754 metros de acumu-lado, na viagem de Penthalaz até Vufflens-La-Ville.

P.P.

Davide Figueiredode “ouro” a dobrarO atleta trofense Davide Figueiredo arrecadou duas medalhas de ouro nos Europeus Masters, na prova de dez mil metros e na meia maratona.

Cátia Veloso

gal se tivesse classificado em 2.º lu-gar no número de medalhas de ouro arrecadadas nos Europeus Master, 33, apenas atrás da Espanha, que arrecadou 41. Ao todo, Portugal arrecadou 64 medalhas.

Davide Figueiredo conseguiu

ainda ganhar duas medalhas de prata por equipas.“Obrigado a todos que me apoiam

para que estes resultados sejam possíveis, porque juntos somos mais fortes”, afirmou.

Arm

ando

Cai

adas

Cross Stars com campeãs regionais de Ringue

O projeto Cross Stars resulta da parceria entre a Escola de Kickbo-xing Lifecombat e a Delegação da Trofa da CVP, que congratulam-se pelos “excelentes resultados” das atletas. Os próximos combates rea-lizam-se a 18 e 19 de junho, com o Campeonato Regional das discipli-nas de Plena Velocidade, onde vão estar presentes “cerca de 30 atle-tas”. P.P.

Única RottweilerJúnior Campeã Ibéricaé da Trofa

Campeã Jovem de Portugal. Nuno Cruz contou que vai tentar com que esta Rottweiler conquiste o título de Campeã Jovem de Espanha.

Também o Xingler Iko da Villa Zadones ganhou a Intermedium class, enquanto Jessy da Villa Za-dones e Jocker del Norte ficaram em 2.º lugar. Jessy da Villa Zado-nes participou na classe aberta, ou seja, dos “adultos que ainda não fo-ram campeões do país onde decor-re a exposição”, tendo esta sido “a mais disputada com 22 fêmeas em ringue”. Já Jocker del Norte concor-reu na classe Jovem com “11 ma-chos em ringue”. “Os resultados fo-ram muito bons, uma vez que clas-sifiquei todos nos lugares do pódio. Os espanhóis não conseguiram tal facto”, concluiu.

P.P.

Davide Figueiredo venceu duas medalhas de ouro

Atletas que vão representar Portugal


Atualidade

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Centro de Saúde Alvarelhos229 867 060

Agenda

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Mon-teiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Im-pressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Tro-fa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publi-cados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Itinerário da PeregrinaçãoMaio

21 horas

Dia 27 – Finzes (EB1 JI de Finzes)

Dia 28 – Finzes (Creche dos Bombeiros Voluntários da Trofa)

Dia 29 – Bombeiros Voluntários da Trofa

Dia 30 – Igreja Matriz

Dia 31 – Capela Nossa Senhora das Dores

Necrologia

“Um sistema mais simples, transparente e que visa pro-

mover a adoção de comportamentos mais seguros e responsáveis na con-dução”. É desta forma que a Autori-dade Nacional Segurança Rodoviá-ria (ANSR) caracteriza o novo siste-ma de Carta por Pontos, que entra agora em vigor.

A partir do dia 1 de junho, serão atribuídos 12 pontos ao título de con-dução de cada condutor, sendo que por “cada contraordenação grave ou muito grave ou crime rodoviário se-rão subtraídos pontos”. O novo sis-tema de carta por pontos “não im-plica nenhuma substituição de do-cumentos”, uma vez que os pontos são “subtraídos e adicionados infor-maticamente”. Para saber os pontos que tem, deverá registar-se no Por-tal de Contraordenações Rodoviá-rias (https://portalcontraordenaco-es.ansr.pt/).

“Qualquer contraordenação gra-ve ou muito grave, ou crime rodovi-ário, praticado antes da entrada em vigor deste sistema, será punido ao abrigo do regime anterior e não terá como consequência a subtração de pontos”, pode ler-se na nota publi-cada pela ANSR.

Segundo o comunicado, se “não praticar contraordenações graves, muito graves ou crimes rodoviários podem ser atribuídos pontos”. Mas se praticar “uma contraordenação grave ou muito grave, para além da coima e eventual inibição temporária de conduzir, também perderá pon-tos”. Os pontos só são subtraídos na

“data da definitividade da decisão ad-ministrativa ou do trânsito em julga-do da sentença”. Por crime rodoviá-rio, são retirados seis pontos.

No caso de se encontrarem sub-

LousadoAntónio Miguel da Silva e SáFaleceu no dia 7 de maio, com 76 anos. Casado com Laura Moreira Martins e Sá

Maria Inês de Araújo Lopes

Faleceu no dia 18 de maio, com 88 anos. Viúva de Sizenando da Cos-ta Fontes

Adelino Pereira de PaivaFaleceu no dia 18 de maio, com 66 anos. Casado com Maria da Concei-

ção de Araújo Areias

Ribeirão

Maria Dias dos SantosFaleceu no dia 12 de maio, com 87 anos. Viúva de José da Cruz Reis

Arminda de Sousa FerreiraFaleceu no dia 18 de maio, com 85 anos. Viúva do Sr. Floriano Alves Martins

Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Dia 29

8.30 horas: 2.º Passeio de BTT, da Escola Básica de Bairros

10 horas: Caminhada Solidária pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, a partir da sede do Clu-be Slotcar da Trofa

Dia 30

21.30 horas: Assembleia do Tro-fense, no auditório do Fórum Tro-fa XXI

Dia 27Farmácia Ribeirão

Dia 28Farmácia Trofense

Dia 29Farmácia Barreto

Dia 30Farmácia Nova

Dia 31Farmácia Moreira Padrão

Dia 01 de junhoFarmácia Ribeirão

Dia 02Farmácia Trofense

Dia 03Farmácia Barreto

Novo regimede carta de condução por pontosA partir do dia 1 de junho, vai entrar em vigor o novo regime da carta de condução por pontos, que foi aprovado no Conselho de Ministros, a 21 de maio de 2015.Patrícia Pereira traídos todos os pontos, é ordenada

a cassação do título de condução em processo autónomo, isto é, fica sem carta de condução e impedido de ob-ter novo título durante o período de dois anos. Após este período pode-rá tirar novamente a carta, suportan-do os respetivos custos.

Caso tenha cinco ou quatro pon-tos, fica obrigado a frequentar uma ação de formação de Segurança Ro-doviária. E quando tiver três, dois ou um ponto fica obrigado a realizar a prova teórica do exame de condução. Nas duas situações, a falta não jus-tificada implica a cassação do título de condução.

Se estiver no regime probatório, caso pratique duas contraordenações graves ou uma muito grave, o título de condução é cancelado.

Quantos pontos são retirados em contraordenações graves (ar-tigo 145º do Código da Estrada)?

Aquando da prática de uma contra-ordenação grave, na sua generalida-de, são retirados dois pontos. São re-tirados três pontos nas seguintes con-traordenações graves:

- Condução sob influência de álco-ol, com uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 0,5g/l e inferior a 0,8g/l ou igual ou superior a 0,2 g/l e infe-rior a 0,5 g/l no que respeite ao con-dutor em regime probatório, condu-tor de veículo de socorro ou de ser-viço urgente, de transporte coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos, de táxi, de automóvel pesado de pas-sageiros ou de mercadorias ou de transporte de mercadorias perigosas;

- Excesso de velocidade superior a 20 km/h (motociclo ou automóvel li-geiro) ou superior a 10 km/h (outro veículo a motor) em zonas de coe-xistência;

- Ultrapassagem efetuada imedia-

tamente antes e nas passagens assi-naladas para a travessia de peões ou velocípedes.

Quantos pontos são retirados em contraordenações muito graves (artigo146º do Código da Estrada)?

Aquando da prática de uma con-traordenação muito grave, na sua generalidade, são retirados quatro pontos. São retirados cinco pontos nas seguintes contraordenações mui-to graves:

- Condução sob influência de álco-ol, com uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 0,8g/l e inferior a 1,2g/l ou igual ou superior a 0,5 g/l e infe-rior a 1,2 g/l quando respeite a con-dutor em regime probatório, condu-tor de veículo de socorro ou de servi-ço urgente, de transporte coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos, de táxi, de automóveis pesado de passa-geiros ou de mercadorias ou de trans-porte de mercadorias perigosas, bem como quando o condutor for consi-derado influenciado pelo álcool em relatório médico;

- Condução sob influência de subs-tâncias psicotrópicas;

- Excesso de velocidade superior a 40 km/h (motociclo ou automó-vel ligeiro) ou superior a 20 km/h (outro veículo a motor) em zonas de coexistência.

Qual o máximo de pontos que podem ser retirados se praticar várias contraordenações em si-multâneo?

Quando praticadas várias contra-ordenações graves e muito graves no mesmo dia, são retirados no li-mite seis pontos. No entanto, se en-tre as condenações por contraorde-nação grave ou muito grave estiver em causa a condução sob influência do álcool ou sob influência de subs-

tâncias psicotrópicas, são ainda re-tirados os pontos respetivos (3, 5 ou 6 – consoante seja grave, muito gra-ve ou crime).

Com o regime de carta por pon-tos também tenho que entregar a carta de condução para cumprir a inibição de conduzir?

Sim, os pressupostos da determi-nação da medida da sanção acessória mantêm-se. Após a prática de con-traordenação grave ou muito gra-ve, o processo corre os seus trâmi-tes legais, e no caso de haver deci-são condenatória de sanção acessó-ria de inibição temporária de condu-zir, o condutor deverá entregar o seu título de condução para cumprimen-to da mesma.

Posso ganhar pontos? Como?Sim. No final de cada período de

três anos, sem que sejam praticadas contraordenações graves ou muito graves, ou crimes de natureza rodo-viária, são atribuídos três pontos ao condutor, não podendo ser ultrapas-sado o limite de 15 pontos.

A cada período da revalidação do título de condução, sem que sejam praticados crimes rodoviários, e o condutor tenha frequentado volun-tariamente ação de formação de se-gurança rodoviária, é atribuído um ponto ao condutor não podendo ser ultrapassado o limite de 16 pontos. Este limite é aplicado apenas em si-tuações em tenham sido atribuídos pontos conforme previsto no pará-grafo anterior, caso contrário man-tém-se o limite máximo de 15 pontos.

Os três anos são contados a partir da data de definitividade da decisão administrativa ou do trânsito em jul-gado da sentença da última infração praticada (contraordenação grave ou muito grave, ou crime rodoviário).

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 27 MAIO 2016 WWW.ONOTICIASDATROFA.PT

Aquando da realização da ses-são pública na freguesia do

Muro, em outubro de 2015, na qual foram impedidos de registar imagens e som, por imposição do presidente da Câmara da Trofa, Sérgio Humber-to e pelo presidente da Junta de Fre-guesia, Carlos Martins.

Numa iniciativa que se preten-dia prestar esclarecimentos sobre a construção da linha do metro até à freguesia do Muro, o presidente da Câmara quis que a sessão, que dis-se ser “pública”, fosse fechada à co-municação social.

No início as sessão Sérgio Hum-berto, presidente da Câmara da Tro-fa, instou os jornalistas a sair da sala, afirmando que ali queria ter “uma conversa” com a população do Muro e que “há coisas que são do foro pú-blico, mas isto não implica que seja da comunicação social”, chegando mesmo a comparar a sessão a um

“conselho de ministros”. Pediu aos jornalistas que não fizes-

sem registo de uma “reunião pública que se pretende ser aberta e transpa-rente” e que se ausentassem da sala, mostrando-se “disponível” para “no final” apresentar “as conclusões” da mesma. Depois de mais de um mi-

Entidade Reguladora da Comunicaçãoapresentou queixa contra presidente da Câmara A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deliberou a 18 de maio, na sua reunião do conselho regulador, dar razão ao diretor e subdiretora do jornal O Notícias da Trofa, quanto à queixa por eles apresentada, em 19 de outubro de 2015.

nuto de compasso de espera e face à decisão dos jornalistas de se mante-rem na sala, Sérgio Humberto vol-tou à carga: “Agradecia que a comu-nicação social se retirasse desta sala para poder ter uma conversa fran-ca e transparente com a população do Muro”.

A ERC considera procedente, dan-do razão aos jornalistas e responsá-veis editoriais do jornal O Notícias da Trofa, considerando que Sérgio Hum-berto Silva, presidente da Câmara da Trofa, e Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro “pau-taram a sua atitude por violação do direito de informar dos jornalistas”. Além disso, decidiu remeter a Deli-beração para o “Ministério Público para efeitos de apuramento de even-tual responsabilidade penal”.

Ainda de acordo com a ERC, o presidente da Câmara da Trofa afir-mou “estar convicto do caráter re-servado da reunião, pedindo então ao presidente da Junta de Freguesia do Muro, enquanto «anfitrião», que «advertisse aquela entidade que a reu-nião era de caráter não público ou re-servado», demarcando-se de «tudo o que sucedeu em seguida» num lo-cal e quanto a um evento em que era

«um mero convidado» e relativamen-te ao qual «não exerceu qualquer de-ver funcional».

No entanto a ERC afirma que “ a captação videográfica [parcial] da

sessão em causa atesta um cenário bem diverso, no qual este respon-sável autárquico”, Sérgio Humberto

“assume uma postura claramente in-compatível com a de um «mero con-

vidado, ao dirigir-se abertamente aos presentes na dita sessão e afirman-do pretender que esta seja “aberta e transparente”, e em que, «em nome da população do Muro, do população do concelho do Trofa», apela reitera-damente aos jornalistas que abando-nem a sala”.

A ERC relembra que “vedar a jor-nalistas o acesso ou a permanência a locais públicos para efeitos de co-bertura informativa ou proibir-lhes a utilização desses mesmos locais dos meios técnicos e humanos necessá-rios ao desempenho da sua atividade representam condutas juridicamente equiparáveis, pela negativa, do pon-to de vista de denegação do exercí-cio do direito a informar e, em últi-ma instância, da própria liberdade de informação”. Por isso, considera que da apreciação do caso resultam “in-dícios no sentido do preenchimento de ilícito criminal”, sendo, por força dos seus Estatutos, obrigada a repor-tá-lo ao Ministério Público” pode ler-

-se na deliberação da ERC. Recorde-se que o Sindicato dos

Jornalistas pronunciou-se na altura e considerou “ilegal a proibição, im-posta aos jornalistas da TrofaTv e Jor-nal O Notícias da Trofa, de gravarem uma recente sessão pública de escla-recimento sobre obras de extensão do Metro do Porto.

Reunião polémica aconteceu em outubro de 2015

Atualidade

edição 574 do jornal o noticias da trofa

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