edição 573 - 06 - 06 -13xa.yimg.com/kq/groups/20234764/584418862/name/horizonte+25+-+06.06... ·...

ANO III - Edição n.º 573Diário Electrónico de Informação Geral

N.º Registo: 08/GABINFO - dec/2010

Director Editorial: Paulo DevesGERAL: Cel: 827256216 - PUBLICIDADE: 840135802 - Email: [email protected] - Av. Ahmed Sekou Touré, n.º 1552 - r/c - MAPUTO

Quinta-Feira

201306 201306 J u n h oJ u n h o

A NÍVEL GLOBAL

Má nutrição custa 3,5 triliões de dólares norte-americanos

por ano

Destaque

02

pessoas têm deficiências de um ou mais micro-nutriente, enquanto outras 1,4 bilião, estão com sobre-peso, das quais 500 milhões já são obesas.Além disso, 25 por cento de todas as crianças abaixo de cinco anos sofrem com baixa estatura e outras 31 por cento possuem deficiência de vitamina A.

RecomendaçõesPara combater a má nutrição, a FAO sustenta que dietas saudáveis e uma boa alimentação devem começar pelo tratamento da comida e dos produtos agrícolas.Segundo o relatório, a maneira como os alimentos são cultivados, processados, transportados e distribuídos tem forte influência nos hábitos alimentares da população.Entre as medidas destacadas pelo estudo, está o uso apropriado de políticas agrícolas, investimento e pesquisa para aumentar a produtividade, não apenas dos grãos como milho, arroz e trigo, mas também de legumes, carne, leite, vegetais e frutas, todos ricos em nutrientes. Outra recomendação do órgão é evitar o desperdício, que actualmente responde

por um terço de toda a comida produzida todos os anos para consumo humano no mundo. De acordo com a FAO, isso poderia aumentar a disponibilidade de alimentos, bem como reduzir o seu preço, além de diminuir a pressão sobre a terra e outros recursos naturais.O estudo chama atenção igualmente para outro ponto importante relacionado com o papel das mulheres no combate à má nutrição porque segundo a FAO, quanto maior controlo as mulheres tiverem sobre os recursos e a renda das famílias, maior é o benefício para a saúde delas e dos seus filhos.O órgão também destaca iniciativas de combate à má nutrição pelo mundo, incluindo o programa Fome Zero, no Brasil. No relatório, a FAO elogia o Brasil pelas medidas tomadas na erradicação da alimentação precária da população.O País apresenta um dos menores índices de crianças com deficiência de crescimento na América Latina (7,1 por cento), atrás apenas do Chile (2 por cento) e da Costa Rica (5,6 por cento). No entanto, o Brasil ainda tem a maior proporção de menores de cinco anos anémicos na região (54,9 por cento do total).

02

O montante equivale igualmente a 5 por cento do PIB mundial e foi calculado com base nos custos relativos à perda de produtividade e gastos com a saúde gerados por uma dieta deficiente.Os dados constam do relatório publicado nesta terça-feira pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). No documento, o director do órgão, o brasileiro José Graziano, pediu esforços mais consistentes para erradicação da má nutrição.O estudo assinala que a alimentação precária das mães e das crianças continua a reduzir a qualidade e a expectativa de vida de milhares de pessoas, assim como problemas relacionados à obesidade, como doenças cardíacas e diabetes."Actores e instituições devem trabalhar conjuntamente em todos os sectores para reduzir efectivamente em grande escala, a desnutrição, a deficiência nutricional, o sobre-peso e a obesidade", diz o relatório.O órgão, alerta ainda que, embora cerca de 870 milhões de habitantes do planeta ainda passe fome, segundo dados do biénio 2010-2012, outros biliões sofrem com a má ingestão de alimentos. A FAO estima que 2 biliões de

A má nutrição custa ao mundo cerca de 500 dólares norte-americanos por pessoa, ou seja, 3,5 triliões de dólares americanos por ano, valor equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, a maior economia da Europa, de acordo com cálculo publicado num novo relatório das Nações Unidas.

A NÍVEL GLOBAL

Má nutrição custa 3,5 triliões de dólares norte-americanos por ano - Segundo FAO

06/06/2013 - Quinta-Feira

03

Economia

Trata-se de acomodar novos desafios da economia nacional, tornando o País apetecível para negócios e investimentos sustentáveis, na sequência do EMAN I, que vigorou no período de 2008 a 2012.Na componente da s impl i f icação de procedimentos, o EMAN II prevê, como objectivos específicos, a redução do tempo de licenciamento das actividades económicas e simplificar os procedimentos para o início de negócios e atribuição de NUIT; a simplificação dos mecanismos de coordenação institucional sobre o licenciamento e registo de empresas; simplificação e aceleração do processo de atribuição de licença de construção; a redução do tempo para a atribuição de Documento de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) e a simplificação dos procedimentos para o pagamento de impostos e taxas.No que tange à melhoria da competitividade nacional de acordo com FDS, a segunda

g e r a ç ã o d e r e f o r m a s c o n t e m p l a a operacionalização da Lei da Insolvência, para permitir mais celeridade na sua resolução; da Lei da Concorrência para torná-la mais justa e equilibrada; a redução da Lista Positiva de forma a facilitar o comércio e a revisão do processo de isenção do IVA na Agricultura, por forma a estudar o seu impacto na competitividade interna da produção agrícola.A-propósito do encontro, o porta-voz da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Adelino Buque, fez uma avaliação positiva do EMAN I, dizendo ter havido "algumas acções que tiveram progressos, apesar de algumas não terem tido a mesma sorte". “O que se pretende, agora, é encontrarmos a nova visão do ponto de vista de incorporarmos aquelas acções que não tiveram sucesso na primeira fase e avançarmos com outras acções complementares, de modo que o ambiente de negócios em Moçambique seja

cada vez melhor”, frisou Adelino Buque. Por seu turno, a directora nacional do Apoio ao Sector Privado, do Ministério da Indústria e Comércio, Rita Freitas, referiu que a proposta de Estratégia para a Melhoria do Ambiente de Negócios, para a fase 2013-2017, foi elaborada e submetida a todos os Ministérios para a harmonização e a todos as direcções provinciais e Balcões de A tend imento Ún icos . ”Recebemos as respectivas contribuições e contemplámo-las dentro da estratégia e, neste momento, estamos na fase das consultas públicas”.“Já realizámos encontros de auscultação pública nas cidades de Nampula e Beira, nos dias 29 de Maio e 3 de Junho, respectivamente, e hoje estamos a proceder à última consulta pública para a região Sul, depois da qual iremos enquadrar as contribuições de todas a regiões e submeter o documento ao Conselho de Ministros para apreciação e aprovação”, finalizou Rita Freitas.

Victor Alves, sócio e responsável das operações da empresa, é citado pelo jornal Notícias a dizer que a Rio Bravo acaba de construir uma draga especializada nesta matéria, a qual encontra-se há seis anos a operar no rio Zambeze, onde está a proceder ao reconhecimento da respectiva navegabilidade.A referida draga, construída há seis anos pela Metalúrgica de Tete, segundo Victor Alves, encontra-se neste momento ancorada na região de Tambara, facto que levantou suspeitas de estar a proceder à extracção de minerais naquela região da província de Manica, sem a necessária autorização.O director provincial dos Recursos Minerais e Energia de Manica, Olavo Deniasse, confirmou

o facto àquele jornal, ao explicar que a presença daquele barco em águas do Zambeze foi licenciada pela Administração Marítima de Tete, depois de ter beneficiado de uma vistoria pelas autoridades responsáveis do Ministério dos Transportes e Comunicações.Olavo disse não ter visto evidências de o barco estar a proceder à exploração de minerais pesados no fundo do Zambeze, mas escusou-se a comentar se aquela empresa terá infringido a legislação mineira moçambicana.Victor Alves disse ainda ter entregue às autoridades dos recursos minerais, em Manica, as provas documentais da identidade e legalidade do barco e da sua presença em águas do Zambeze, negando que a embarcação esteja

em Tambara a proceder à exploração de recursos minerais.Explicou que consta do plano da Rio Bravo proceder, num futuro breve, a exploração e refinação de metais pesados ao longo do Zambeze, mais concretamente na região que se estende desde a projectada barragem de Mphanda Nkuwa, em Tete, até à foz do Zambeze, no distrito de Chinde.Victor Alves considera toda a informação que tem vindo a ser veiculada como resultante da falta de fiabilidade das fontes abordadas e, por parte da Rio Bravo, da falta de apresentação, em tempo útil, da documentação comprovativa da legalidade da embarcação. Redacção

MAPUTO - Visando a simplificação de procedimentos para fazer negócios, bem como a melhoria da competitividade nacional para os próximo cinco anos, teve lugar, terça-feira última, em Maputo, o seminário de auscultação pública sobre a Estratégia para a Melhoria do Ambiente de Negócios - EMAN II.

COMPETITIVIDADE E NEGÓCIOS

Governo e sector privado simplificam procedimentos

Rio Bravo inspecciona navegabilidade do Zambeze

A Rio Bravo, uma empresa moçambicana vocacionada à pesquisa e exploração de minerais pesados no fundo dos rios, encontra-se, neste momento, empenhada no reconhecimento da navegabilidade do rio Zambeze, no quadro do seu projecto de levar a cabo, no futuro, um trabalho de prospecção da eventual ocorrência daqueles minérios ao longo daquele curso de água.


Departamento ComercialTelefone: 840135802 - 827256216 - E-mails: [email protected] - [email protected]

04

“Na referida carta, a Associação Médica de Moçambique, no seu entender, defende que as pessoas que foram indicadas pelo Ministério da Saúde e outros ministérios, porque a equipa de diálogo é composta por pessoas do Ministério da Saúde, Ministério das Finanças, Ministério da Justiça e do Ministério da Função Pública, talvez tenha havido um equívoco, houve uma falha da Associação Médica de Moçambique, vou citar apenas os funcionários do Ministério da Saúde, o que entende é que esta equipa não tem poder de decisão e por isso, solicita que o Primeiro-ministro da República de Moçambique, indique outras pessoas para dialogar. Temos uma carta enviada ao Primeiro-ministro e o que posso adiantar é que essas pessoas indicadas pelo Governo, não porque se entendesse poder ter um poder de decisão, são pessoas que participam no diálogo e havendo uma questão que carece de decisão, as pessoas irão dar a conhecer à entidade competente que tomará as decisões”, porta-voz do Governo,

Alberto Nkutumula no final da Sessão Ordinária do Conselho de Ministros.Ainda no encontro do Executivo desta terça-feira, o Conselho de Ministros aprovou o Regulamento de Estágios Pré-profissionais, cujo objectivo é dar aos estudantes finalistas oportunidades para o seu primeiro emprego.“Os estudantes que chegarem ao fim do curso e só depois procurar o emprego, eles serão submetidos a um estágio ao longo do último ano da sua formação que lhe vai permitir que uma vez terminado o curso que estão a frequentar, tenham conhecimentos técnicos”, disse Nkutumula salientando que este estágio terá duas modal idades nomeadamente o remunerado e não remunerado que será exercido mediante um contrato celebrado entre o estagiário e a entidade que o vai admitir para estagiar e sendo um contrato de estágio remunerado, não terá uma duração superior a doze meses e se for um estágio não remunerado, segundo o porta-voz, não poderá

ter uma duração superior a seis meses. A sessão do Conselho de Ministros, aprovou igualmente a lei de Regime Jurídico de Arrendamento de Prédios Urbanos a ser submetido à Assembleia da República.Explicando a essência dessa lei, Alberto Nkutumula, “hoje testemunhamos uma mudança no mercado de arrendamento que exige o estabelecimento de regras que possam regular esta relação entre as partes, hoje há mais procura de imóveis para arrendamento do que para a compra. Associada a esta falta de regulamentação, está a fuga às obrigações fiscais por parte dos contratantes nesta questão do arrendamento. Por exemplo, a situação do IRPS que deve ser pago em resultado dos rendimentos que decorrem do arrendamento. Portanto, esta é uma das questões que é levantada e que justifica a sua submissão à Assembleia da República”.

MAPUTO O Governo moçambicano acusou esta terça-feira a recepção da carta da Associação Médica de Moçambique a solicitar a mudança da equipa negocial. O porta-voz do Executivo, Alberto Nkutumula, disse que a referida carta foi objecto de análise durante a Sessão Ordinária do Conselho de Ministros. Alberto Nkutumula, não entrou em detalhes sobre a análise feita pelo Governo, mas resumiu o essencial do conteúdo da carta da Associação Médica de Moçambique.

CC aprova regulamento de estágios pré-profissionais- Na mesma sessão, o CC analisou o conteúdo da carta da Associação Médica de Moçambique, enviada ao Primeiro-ministro

SEGUNDO CÉSAR MACOME

HCB funciona sem sobressaltos- Na província de Sofala, o funcionamento das unidades sanitárias naquela parcela do País está estável.

BEIRA As autoridades sanitárias da província central de Sofala, afirmam que os serviços hospitalares continuam a funcionar sem sobressaltos, mas apelam aos funcionários do sector ausentes na sequência da greve dos médicos, a retomarem aos seus postos de trabalho.

Com a excepção do Hospital Central da Beira (HCB), onde até a última terça-feira catorze médicos ainda não se tinha feito presentes nos seus postos de trabalho, a situação continua estável em todas as unidades sanitárias desta parcela do País.Em contacto com a nossa equipa de reportagem, o director-geral do Hospital Central da Beira, disse que devido a situação, alguns serviços estão a funcionar sobre pressão. A ausência daquele grupo de profissionais segundo César Macome, se faz sentir

principalmente nos serviços de urgência e consultas.“O hospital está a funcionar normalmente, isto é verdade, mas naturalmente estamos com uma grande pressão. Nos ressentimos bastante nas urgências porque o número de médicos reduziu, então há uma pressão sobre os poucos médicos que existem, mesmo em termos de consultas, há portanto, alguma pressão. Estamos também a trabalhar de tal modo que não falte algum médico nos serviços de urgência. Porque alguns que deviam ter se

apresentado, estavam de férias no momento em que se iniciou a greve, não podemos considerá-los como estando em greve, estavam a cumprir o seu direito e se depois das férias não se a p r e s e n t a r e m , n a t u r a l m e n t e s e r ã o considerados como estando em greve”, frisou César Macome, director-geral do HCB, falando do nível de funcionamento daquela que é maior unidade sanitária da região centro do País que conta nestes dias com noventa médicos, dos cento e quatro afectos naquele estabelecimento hospitalar.

Sociedade06/06/2013 - Quinta-Feira

SG apela à redução de desperdícios de alimentos para minimizar o impacto ambiental- A actual população mundial de 7 mil milhões deverá ascender aos nove mil milhões em 2050. Mas o número de pessoas com fome não precisa necessariamente de aumentar. “Ao reduzir o desperdício de alimentos, podemos economizar dinheiro e recursos, minimizar o impacto ambiental”, - defende Ba Ki-moon

“Para criar o futuro que queremos, devemos corrigir essa desigualdade. Devemos assegurar o acesso a uma nutrição adequada para todos, duplicar a produtividade dos pequenos agricultores que cultivam a maior parte dos alimentos nos países em desenvolvimento, e tornar os sistemas alimentares sustentáveis em face dos choques ambientais e económicos. Esta é a visão do meu “ Desafio Fome Zero, lançado no ano passado na Conferência para o Desenvolvimento Sustentável Rio +20”, frisou Ban Ki-moon.Na sua mensagem por ocasião do Dia Mundial do Ambiente, ontem celebrado, deixou claro que a forma mais eficaz para minimizar o problema da fome e melhorar o bem-estar dos mais vulneráveis, é procurar soluções para a enorme perda e o desperdício inerente aos sistemas alimentares dos dias de hoje. “Actualmente, pelo menos, um terço de todos os alimentos produzidos, não chega à mesa das pessoas. Isto é uma ofensa a todos os que têm fome, mas também representa um custo enorme para o meio ambiente em termos de energia, terra e água”, destacou.De acordo com o SG da ONU, nos países em desenvolvimento, as pragas, instalações

inadequadas de armazenamento e cadeias produtivas ineficientes, são os principais motivos para a perda de alimentos. “Aqueles que cultivam alimentos para exportação também estão, muitas vezes, à mercê das expectativas dos compradores rigorosos que valorizam a perfeição estética. Nos países desenvolvidos, os alimentos jogados fora pelas famílias e pelas indústrias de restauração e hotelaria apodrecem em aterros, libertando quantidades significativas de metano, um gás com um poderoso efeito de estufa”, disse.Na missiva, explicou que a perda e desperdício de alimentos são algo que todos nós podemos resolver, realçando que o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura e os parceiros dos sectores públicos e privados lançaram a campanha: “Pensar. Comer. Conservar: Reduzir a pegada alimentar” para aumentar a consciencialização a nível mundial e mostrar soluções relevantes tanto para os países desenvolvidos e como em vias de desenvolvimento.Para Ba Ki-moon, as infra-estruturas e a tecnologia podem reduzir a quantidade de

alimentos que se estragam após a colheita e antes de chegarem ao mercado. Os governos dos países podem trabalhar para melhorar as infra-estruturas essenciais e maximizar as oportunidades de comércio com os países vizinhos. Os países desenvolvidos podem apoiar o comércio justo e racionalizar a 'data de validade' e outros sistemas de rotulagem, as empresas podem rever os seus critérios de rejeição de produtos, e os consumidores podem minimizar o desperdício comprando somente o que precisam e reutilizando os alimentos que restarem. “Neste Dia Mundial do Ambiente, encorajo a todos os atores da cadeia alimentar global a assumirem a responsabilidade por sistemas alimentares ambientalmente sustentáveis e socialmente justos. A actual população mundial de 7 mil milhões deverá ascender aos nove mil milhões em 2050. Mas o número de pessoas com fome não precisa necessariamente de aumentar. Ao reduzir o desperdício de alimentos, podemos economizar dinheiro e recursos, minimizar o impacto ambiental e, sobretudo, avançar no sentido de um mundo onde todos tenham o suficiente para comer”, disse a terminar. Redacção

DAS NAÇÕES UNIDAS

Sociedade

O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que apesar de a produção da comida ser superior à procura, mais de 870 milhões de pessoas estão subnutridas e o crescimento retardado na infância é uma pandemia.

Propriedade e Direcção: Paulo Deves - Chefe de Redacção: Paulo Pires Teixeira - Colaboradores: Américo Tavares, António Mavila, António do Rosário (Nampula), Celestino Mabote, David Muthembu, Euclides Mahumane, Francisco Timbane e Teodoro Balate. - Grafismo e Paginação: Edições Fórum MacuaMarketing e Publicidade: Susana Dias - Contactos: Cel: 827256216 / 823055535

05


País

06

Ana Chichava, que falava esta terça-feira em Nampula no lançamento do Plano Provincial do Desenvolvimento Territorial de Nampula, disse ser imperioso que as comunidades e as autoridades governamentais a todos os níveis estejam organizadas para melhor explorarem os recursos disponíveis na terra.Na ocasião, explicou que o objectivo do plano é apreciar o desenvolvimento territorial que vise gerir melhor os espaços e não permitir o uso de espaços adequados para a habitação ou agricultura sob o risco de fomentar a pressão de erosão para além de visar o melhoramento do saneamento de meio, construção das infra-estruturas, arruamentos, plantio de árvores e espaços de laser.O Planto Provincial do Desenvolvimento Territorial de Nampula, foi lançado na presença dos administradores distritais e presidentes dos municípios.A elaboração do referido plano deverá estar concluída até Dezembro do ano corrente e as

fases subsequentes que consistirão na elaboração de encontros de auscultação pública e sectoriais, elaboração de propostas preliminares e seminários de concertação.“Assim o Planto Provincial do Desenvolvimento Territorial de Nampula, que o Executivo desta parcela do País se propõe a fazer ao longo do presente ano, vai de certo modo procurar t r a d u z i r o s g r a n d e s o b j e c t i v o s d o desenvolvimento económico e social, sustentável, formulados os programas do desenvolvimento provincial, salvaguardar o aproveitamento dos recursos naturais da região, promover o desenvolvimento racional e integrado da província e ainda consolidar um sistema de protecção, preservação, e valorização do ambiente, bem como do património cultural, assim como permitir sinergias com as províncias vizinhas em infra-estruturas, corredores de desenvolvimento, pólos de desenvolvimento”, referiu Vice-ministra para Coordenação da Acção Ambiental, Ana

Chichava, intervindo esta terça-feira no lançamento do Planto Provinc ia l do Desenvolvimento Territorial de Nampula.A governadora de Nampula, Cidália Chaúque, considera que este plano vai estabelecer infra-estrutura e organização dos espaços do território da província, definir as orientações e medidas necessárias para o desenvolvimento do solo.“Com este plano de desenvolvimento territorial, nasce a esperança de uma vez dedicar às potencialidades para que cada área geográfica possa reduzir os possíveis conflitos de interesses que muitas vezes culminam com conflitos de Uso e Aproveitamento da Terra. É importante referir que o processo de planeamento não termine somente com a elaboração deste plano provincial. Contámos com outros instrumentos para ordenamento territorial como planos distritais de uso de terras, planos de estruturas urbanas, planos de urbanização e de pormenor”, frisou Cidália

NAMPULA A vice-ministra para a Coordenação da Acção Ambiental, Ana Chichava, apelou à população e ao Governo da província nortenha de Nampula, a se envolverem num planeamento mais participativo na gestão dos recursos e.

ARQUIVO 1 DE MAIO

TENDO EM CONTA AS NECESSIDADES DAS GERAÇÕES VINDOURAS

Chichava quer envolvimento da população e governo local na gestão de recursos


País

Falando num encontro com estudantes moçambicanos naquele País asiático, onde se encontra em visita oficial de três dias, Guebuza disse que o Governo, apesar de estar a preparar as eleições cumprindo com as obrigações constitucionais, está preocupado com o facto de, até aqui, a Renamo, o maior partido da oposição, recusar participar nestes pleitos.O estadista moçambicano garantiu aos estudantes moçambicanos na Coreia do Sul que o Governo e a Renamo têm vindo a dialogar de forma a se procurar formas de se ultrapassar o problema.“Para que haja desenvolvimento, é necessário a participação de todos na vida política do País. Cada moçambicano deve manifestar a sua ideia igual ou diferente dos outros para que, através

do consenso, possamos crescer e criar riqueza para o bem de todos”, disse Armando Guebuza.Naquela mesma ocasião, o chefe do Estado moçambicano falou sobre a greve que os médicos e outros profissionais da saúde observam deste o passado dia 20 de Maio.O Presidente disse que os profissionais da saúde optaram pela greve para forçar o Governo a dar-lhes mais dinheiro, numa altura em que o Orçamento do Estado ainda depende de contribuições de parceiros externos na ordem de 30 por cento.“Esperamos que esta classe de trabalhadores se junte a família moçambicana para tratarem de doentes e evitarem mortes de pessoas que procuram cuidados de saúde. A questão salarial é um problema geral e não apenas da classe

médica”, indicou o Presidente Guebuza. Aos estudantes, Guebuza encorajou-os a estudar com afinco para contribuírem não só para o seu desenvolvimento pessoal, mas de todo o Moçambique e do próprio continente africano.Na ocasião, Guebuza disse estar na Coreia a procura de investimentos para a construção de in f ra -es t ru tu ras necessár ias para o desenvolvimento, porque as que existem não são em número e qualidade suficientes. “Neste momento, a questão que se coloca é onde ir buscar os recursos necessários para o efeito”, disse. Guebuza considerou que as relações com a Coreia do Sul estão a registar um incremento significativo, encorajando desta forma o empresariado sul coreano a reforçar a sua presença em Moçambique.

Trata-se de Emílio Faife, de 57 anos de idade, que foi surpreendido juntamente com outros dois colegas a caminho do seu posto de trabalho, na manhã daquele dia, por um grupo de cinco indivíduos, presumivelmente membros de uma das associações sindicais em disputa na região para uma maior representatividade dos trabalhadores das companhias mineiras naquele País vizinho, nomeadamente a UASA; NUM; AMCU e a Solidarity. Emílio Faife, que esteve na Companhia mineira Anglo-Gold Ashanti durante 24 anos, e tendo antes trabalhado na Companhia mineira ERPM, durante 14 anos, já se encontra na sua terra natal, Majolote-Nhampalhane, distrito de

Inharrime, província de Inhambane, na companhia da sua esposa e filhos, após receber alta médica e garantida a sua segurança.Tendo já recebido a respectiva indemnização e o salário do mês de Abril passado, Faife continuará a aguardar ainda pela resposta da companhia onde trabalhava em torno de alguns aspectos contratuais pendentes e que neste momento estão a ser tratados pela Delegação do Ministério moçambicano do Trabalho na África do Sul, nomeadamente a consideração do acontecido como tendo sido um acidente de trabalho pois, estava a caminho do seu posto de trabalho, bem como o reajuste da sua última categoria profissional.

O regresso definitivo ao País natal foi decidido pelo visado e a Delegação do Ministério do Trabalho na RAS tratou de todo o processo nesse sentido. As autoridades sul-africanas segundo o comunicado do Ministério do Trabalho (MITRAB), continuam a investigar o crime para a respectiva responsabilização dos autores do esfaqueamento. Entretanto, logo a seguir ao ataque, em Abril passado, a Companhia expulsou 500 trabalhadores, incluindo moçambicanos, por terem sido surpreendidos pelas câmaras de segurança da empresa a festejarem o acontecido, facto que as autoridades indiciaram como sendo uma conivência. Redacção

MAPUTO - Já se encontra no País, o mineiro moçambicano que sofreu esfaqueamento na mina aurífera Anglo-Gold Ashanti, em Klerksdorp, na República da África do Sul (RAS), no passado dia 20 de Abril, facto que acontece depois de receber alta no Hospital de Orkney, onde se encontrava internado.

07

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, disse na capital sul coreana, Seul, que o Governo está esperançado na participação de todas as forças políticas nas eleições autárquicas de 20 de Novembro próximo e nas gerais de 2014.

Guebuza acredita que todos os partidos estarão nas eleições

NA RSA

Mineiro esfaqueado já está em Moçambique


08

Especial

"A CRIATIVIDADE SEGUNDO O MEU TIO OLAVO"

Edson Athayde prestigiado publicitário Brasileiro profere conferência em Maputo

No sentido de partilhar algumas ideias sobre comunicação em geral e o poder da publicidade em particular, Edson Athayde irá proferir mais uma palestra, desta vez para os estudantes do curso de comunicação, denominada “A criatividade segundo o meu tio Olavo”, que terá lugar esta quinta-feira, dia 6 de Junho no Auditório da Universidade Politécnica. Edson Athayde, é conhecido pelo seu espírito inovador, pela sua abordagem positiva e bem-humorado aos temas da comunicação e da

publicidade, sendo ele próprio um comunicador por excelência. Nas palavras de Edson Athayde, “A comunicação é uma ferramenta ímpar, tanto aproxima pessoas como as afasta, depende como a utilizamos. Poder partilhar ideias com os futuros comunicadores deste País maravilhoso, é um desafio e uma honra para mim”.

Sobre Edson AthaydeDesenvolveu uma notória e fulgurante carreira como publicitário, sendo mesmo o mais

premiado publicitário em Portugal, onde desenvolveu uma parte significativa da sua carreira, tendo ganho, entre muitos outros, 7 Leões em Cannes. Além de criativo, Edson também colaborou, enquanto cronista, com jornais e revistas e já publicou 7 livros que regularmente tiveram diversas reedições.Depois de uma passagem pelos Estados Unidos, onde estudou cinema em Los Angeles, Edson Athayde vive agora no eixo Barcelona-Lisboa.

MCEL LANÇA M-ZONA

Oferecendo até 90% de descontos em chamadas

Este serviço, que dá super descontos, mostra uma vez mais o espírito inovador e o constante empenho da operadora em satisfazer as necessidades dos seus clientes, dependendo da localização do cliente e ainda da capacidade da rede, sendo que, onde for maior a disponibilidade da rede, maior será o desconto.Com esta promoção dinâmica, os mais de cinco milhões de clientes da mcel poderão poupar ainda mais, podendo falar até 90 vezes mais pelo mesmo valor que gastam em outras

operadoras, dependendo da sua localização e hora em que efectuarem a chamada.Este serviço, para além de tornar as chamadas na mcel muito mais baratas que em qualquer outra rede, é ainda uma aposta da empresa para fazer com que a qualidade de rede da operadora seja substancialmente aumentada para todos os seus utilizadores.A mcel é a única operadora verdadeiramente moçambicana, presente na totalidade dos 128 distritos, garantindo 100% da cobertura distrital no território nacional.

M-zona é o novo e mais revolucionário serviço da maior operadora de telefoniamóvel do País. Com este novo serviço, a mcel promete oferecer aos seus clientes o maior desconto de sempre em chamadas, que poderá ir até 90% de desconto, dependendo da hora, do dia e da zona onde se encontram.

MAPUTO - O prestigiado publicitário Edson Athayde encontra-se de visita a Moçambique, onde proferiu uma palestra na 8ª edição do Festival de Publicidade organizado pela AMEP - Associação Moçambicana de Empresas de Marketing, Publicidade e Relações Públicas.

848164523

gLayout e Paginação de Jornais e Revistas


Não é bem claro a que se referem esses tais 10% de utilização. Se a afirmação se refere a 10% de regiões cerebrais, é fácil de ser refutada.Usando uma técnica chamada imagem de r e s s o n â n c i a m a g n é t i c a f u n c i o n a l , neurocientistas podem identificar as partes do cérebro que são activadas quando uma pessoa faz ou pensa em algo.Uma simples acção, como abrir e fechar a mão ou dizer algumas poucas palavras, requer uma actividade de muito mais de uma décima parte do cérebro. Mesmo quando se supõe que a pessoa não está a fazer nada, o cérebro está a trabalhar bastante, controlando funções como respiração, actividade cardíaca ou memória.

Nada ociosoSe os 10% mencionados se referirem ao número de células do cérebro, ainda assim a afirmação não procede.Quando qualquer célula nervosa deixa de ser utilizada ela se degenera e morre ou é colonizada por outras áreas vizinhas. Não permitimos que as células do nosso cérebro fiquem ociosas. Elas são valiosas demais.Segundo o neurocientista, Sergio Della Sala, o cérebro necessita de muitos recursos. Manter o tecido cerebral consome 20% de todo o oxigénio que respiramos.Como pode então, uma ideia, sem fundamento

biológico ou fisiológico, ter conseguido se espalhar desse jeito? É difícil rastrear a fonte original do mito.O psicólogo e filósofo norte-americano, William James escreveu no livro As energias do homem, que "utilizamos somente uma pequena parte dos nossos possíveis recursos mentais e físicos".Ele pensava que as pessoas podiam progredir mais, porém não se referia ao volume do cérebro nem à quantidade de células, tampouco a uma percentagem específica.A referência aos 10% é feita num prólogo da edição de 1936 do popular livro de Dale Carnegie Como ganhar amigos e influenciar pessoas. Algumas pessoas dizem que Albert Einstein foi a fonte da afirmação.Della Sala tem tentado encontrar essa citação, mas ninguém que trabalha no arquivo Albert Einstein pôde sequer confirmar que tenha existido. Parece mais um outro mito.

Zona duvidosaExistem dois fenómenos que talvez possam explicar o mal-entendido. Nove em cada dez células do cérebro são do tipo neuróglias ou células gliais, que são células de apoio, que provêm assistência física e nutricional. Os outros 10% das células são os neurónios, que se encarregam de "pensar".

Assim, talvez as pessoas tenham interpretado que os 10% das células que se ocupam do trabalho duro de pensar poderiam aproveitar também as neuróglias para aumentar a capacidade cerebral pensante. Só que essas células são totalmente distintas e não podem simplesmente se transformar em neurónios para nos dar mais potência mental.Existem os 10% que pensam e os 90% que ajudam a pensar.Há no entanto, um grupo de pacientes, cujas imagens do cérebro revelaram algo extraordinário.Em 1980, um pediatra britânico, chamado John Lorber mencionou na revista Science que alguns dos pacientes com hidrocefalia, que tinham muito pouco tecido cerebral, ainda assim tinham um cérebro que podia funcionar.O caso, sem dúvida, demonstra que todos nós podemos usar os nossos cérebros para fazer mais coisas do que sabemos, já que é sabido que as pessoas se adaptam a circunstâncias extraordinárias.É certo, claro, que se nos propusermos, podemos aprender coisas novas. E cada vez há mais evidência que mostra que nosso cérebro muda. Porém, não é que estejamos a explorar uma nova área do cérebro. Acredita-se que quando novas conexões entre as células nervosas são feitas, perdemos velhas conexões quando já não as necessitamos.O que mais intriga neste mito é que ele pode ter nascido e se cristalizado com base em informação que não é correcta.Talvez falar em 10% seja uma forma atractiva porque oferece um potencial enorme para se melhorar.Todos queremos ser melhores. E podemos, se nos cuidarmos.Porém nunca vamos encontrar uma porção do nosso cérebro em desuso.

Será que utilizamos apenas 10% de nosso cérebro?

Ciência e tecnologia

Um dos mitos mais conhecidos sobre o cérebro é o de que utilizamos apenas 10% da sua capacidade. É uma ideia atraente, pois sugere que poderíamos ser muito mais inteligentes, bem sucedidos e criativos se conseguíssemos aproveitar os outros 90% que podemos estar a desperdiçar. Infelizmente, isso não é verdade.

09


1010

Saúde

DE LUBRIFICANTE

Uso pode aumentar risco de doenças

Cuidar da higiene da região íntima deve ter limites. A prática de lavar a área interna, as chamadas duchas, e o uso de sabonetes aumentam as probabilidades de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

- Diz estudo

O mesmo alerta é feito sobre os lubrificantes, segundo levantamento da Universidade da Califórnia, divulgado pelo jornal Daily Mail. Isso acontece porque essas substâncias prejudicam os tecidos internos e levam à alteração do equilíbrio das bactérias que naturalmente vivem no corpo, aumentando as probabilidades de infecção por herpes, clamídia ou HIV. Para o estudo, foram recrutadas 114 mulheres que registaram as suas rotinas de higiene e tiveram a região íntima examinada. Sessenta e seis por cento faziam uso de lubrificantes e produtos de limpeza internos. Entre os lubrificantes, os produtos mais populares eram os usados para fins sexuais (70 por cento), vaselina (17 por cento) e óleos (13 por cento). Nesses casos, os riscos de contrair doenças foram identificados como maiores, já que os produtos não foram desenvolvidos para aplicações em regiões internas do corpo.Entre as que usavam vaselina, 40 por cento apresentaram infecção causada por bactérias. Entre as que não usavam nenhum produto, o problema apareceu em apenas 18 por cento. O uso de óleos elevou para 44 por cento os casos de infecção por fungos, contra apenas 5 por cento das mulheres que não aplicavam nada na região íntima. Segundo médicos, as bactérias presentes na área oferecem uma protecção natural contra doenças e água ou o uso de outros produtos afectam essa defesa. Ponto a Ponto Ideias

SEXO ORAL

Michael Douglas volta atrás e nega ter atribuído o seu cancro - Porta-voz do actor disse que Michael Douglas apenas discutiu o vínculo entre cancros orais e sexo.

A revelação bombástica surgiu quando o repórter, sem saber que o tumor foi causado pelo HPV (papilomavírus humano), perguntou se a estrela de Hollywood estava arrependida de ter fumado e bebido durante tantos anos. E a resposta de Douglas foi directa.Não. Porque sem querer ser muito específico, este tipo de cancro é causado pelo HPV, que na verdade vem do sexo oral.

Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e álcool, diz especialista

Caso Michael Douglas: cancro causado por sexo será ainda mais comum, alerta especialistaSexo desprotegido e múltiplos parceiros estão entre as principais causas do cancro de gargantaO actor americano Michael Douglas, diagnosticado com cancro de garganta há três anos, admitiu que a sua doença foi provocada pelo sexo oral. A revelação foi feita numa entrevista concedida ao jornal britânico The Guardian. Para o oncologista Luiz Paulo Kowalski, director do Núcleo de Cabeça e Pescoço do Hospital A.C. Camargo Cancer Center, em São Paulo (SP), o número de casos de cancro na garganta

decorrente do sexo oral desprotegido vai superar o provocado pelo álcool e tabaco nos ano 2020.

É uma epidemia que está a começarPara José Luis Bretos, fundador do NEO (Núcleo de Estudos Odontológicos), as taxas de incidência para o cancro da cavidade oral relacionado ao HPV, como amígdala, base da língua e orofaringe, estão a aumentar devido as mudanças “no comportamento sexual”.Na maior parte dos casos, quanto mais cedo é feito o diagnóstico, melhores são os resultados do tratamento.

Aos 68 anos, o marido de Catherine Zeta Jones admitiu acreditar que “o stress causado pela prisão do meu filho teria motivado o aparecimento do cancro. Mas, sim, esta é uma doença sexualmente transmissível, que causa cancro”.

Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e álcool, diz especialista

E se você tem isso, sexo oral é... também o melhor remédio.

Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, publicada no passado domingo, o actor americano Michael Douglas revelou que o cancro na garganta, diagnosticado há três anos, foi consequência de sexo oral.


1011

MAPUTO - A Moçambique Celular (mcel), a maior operadora de telefonia móvel em Moçambique, vai apetrechar um estúdio completo de gravação e edição de CDs de música, para a Associação de Músicos Moçambicanos (AMM), ao abrigo de um contrato de patrocínio celebrado, esta terça-feira, em Maputo, no valor de cerca de 1.051 mil meticais.

Procederam à assinatura do contrato de patrocínio o presidente do Conselho de Administração da mcel, Teodato Hunguana e o secretário-geral da Associação Moçambicana dos Músicos, Domingos Macamo.Intervindo na ocasião, Teodato Hunguana disse que “para a maior operadora de telefonia móvel do País, o apoio ao sector da Cultura reveste-se de grande importância, na medida em que constitui uma ferramenta fundamental no processo de elevação da cultura e dos valores da nossa sociedade”.A mcel conforme realçou o PCA da mcel privilegia o apoio à cultura como consequência lógica do seu papel interventivo, não só no domínio das acções de responsabilidade social corporativa, como também no relacionamento que a marca estabelece com todos os seus públicos.“É, portanto, com orgulho que rubricamos este acordo com a Associação dos Músicos Moçambicanos, onde todos os artistas da arena musical moçambicana terão a oportunidade de

Cultura

PERTENCENTE À AMM

Mcel apetrecha estúdio de gravação e edição de Cds

através do talento e reconhecimento, beneficiarem de uma gravação de um CD para garantir a divulgação das suas músicas”, frisou o presidente do Conselho de Administração da mcel.Por seu turno, Domingos Macamo, secretário-g e r a l d a A s s o c i a ç ã o d o s M ú s i c o s Moçambicanos, referiu que “o gesto da mcel responde de uma forma directa a uma preocupação dos músicos, no que concerne à Lei do Mecenato: “Foi com muita satisfação que nós iniciámos as discussões sempre na boa fé, sempre na esperança de que haveríamos de chegar a bom porto, porque os anseios da mcel estavam claros desde o princípio, que era tentar, com a Associação dos Músicos Moçambicanos, minimizar as dificuldades dos artistas, sobretudo aqueles que são efectivamente os fazedores da música moçambicana”, sublinhou.Domingos Macamo indicou ainda que as receitas resultantes da utilização do estúdio de gravação poderão ajudar a suprir outras necessidades da organização. FDS


Desporto

1012

OFICIAL

Benfica anuncia renovação com Jorge Jesus

António Vieira é o adjunto de confiança de Leonardo Jardim que o tem acompanhado pelos clubes onde o técnico tem passado, enquanto Nélson Caldeira juntou-se ao técnico do Sporting nas suas passagens pelo Sporting de Braga e pelos gregos do Olympiacos.Já Nelson Pereira, antigo guarda-redes do Sporting, mantém-se na equipa técnica do plantel principal nas mesmas funções que já exercia, enquanto Nélson Moita será o analista da equipa técnica de Leonardo Jardim.Oceano Cruz, que fez parte das equipas técnicas de Franky Vercauteren e de Jesualdo Ferreira e que dirigiu a equipa no último jogo da época, disputado no Brasil, vai sair da estrutura.

O Sporting anunciou a constituição da equipa técnica para a próxima temporada, com Nélson Caldeira e António Vieira como adjuntos, mantendo-se Nelson Pereira como técnico dos guarda-redes.

SPORTING

Equipa técnica de Leonardo Jardim sem Oceano

ATLETISMO

"Tenho mais quatro anos, quero dominá-los”

O actual recordista mundial dos 100 e 200 metros, Usain Bolt, está pronto para voltar às pistas europeias, e participará na próxima hoje (quinta-feira) na Rome Golden Gala, a sua primeira presença no "velho continente" esta temporada, após ter recuperado de uma lesão muscular no tendão do jarrete. Em conferência de imprensa, em Roma, Itália, declarou: "vou ter mais quatro anos no atletismo, agora será para dominar estes quatro anos", acrescentando que está "ansioso pelos próximos Jogos Olímpicos, para fazer algo que nunca foi feito anteriormente. Nos próximos quatro anos dominar o desporto e mostrar que é possível, ano-sim/ano-não, ser o melhor". Recorde-se que o seis vezes campeão olímpico registou no passado mês o seu pior tempo, nos 100m, de sempre, ao completar a corrida no Cayman Invitational em 10.09s, muito longe do seu recorde na disciplina (9.58s).

O velocista jamaicano, Usain Bolt, deu a entender que poderá pôr um ponto final na sua carreira daqui a quatro anos, mas espera neste período manter o domínio nas pistas e prosseguir a sua conquista de títulos.

António Vieira é o adjunto de confiança de Leonardo Jardim que o tem acompanhado pelos clubes onde o técnico tem passado, enquanto Nélson Caldeira juntou-se ao técnico do Sporting nas suas passagens pelo Sporting de Braga e pelos gregos do Olympiacos.Já Nelson Pereira, antigo guarda-redes do Sporting, mantém-se na equipa técnica do plantel principal nas mesmas funções que já exercia, enquanto Nélson Moita será o analista da equipa técnica de Leonardo Jardim.Oceano Cruz, que fez parte das equipas técnicas de Franky Vercauteren e de Jesualdo Ferreira e que dirigiu a equipa no último jogo da época, disputado no Brasil, vai sair da estrutura.

O Sporting anunciou a constituição da equipa técnica para a próxima temporada, com Nélson Caldeira e António Vieira como adjuntos, mantendo-se Nelson Pereira como técnico dos guarda-redes.


Internacional

13

O anúncio ocorre dias depois de repórteres do jornal francês Le Monde terem contrabandeado da Síria amostras de sangue e urina em que se supunha existir vestígios do gás. O sarin - gás tóxico que afecta o sistema nervoso - teria sido usado inúmeras vezes, acrescentou Fabius. O chanceler francês pediu punição àqueles que usaram as armas químicas, mas não especificou onde e quando o agente foi empregue. A Casa Branca, por outro lado, afirmou que mais provas são necessárias. Fabius não descartou uma acção armada contra a Síria, cujo alvo seria "os locais onde o gás é armazenado". Segundo ele, "todas as opções estão neste momento sobre a mesa".

'Atrocidades'Antes, um novo relatório da ONU, elaborado pela comissão de investigação sobre a Síria que é chefiada pelo diplomata brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, informou existirem "motivos razoáveis" para acreditar que armas químicas foram usadas naquele País. O Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, descreveu as atrocidades mencionadas no estudo que detalha evidências de novas suspeitas de massacres, assédios e violações dos direitos das crianças - como "revoltante e impressionante", disse o seu porta-voz.Para os analistas, a afirmação do chanceler francês, aumenta ainda mais a pressão sobre o Governo do Presidente Bashar Al-Assad, que vem negando repetidamente as acusações do uso de substâncias tóxicas contra os insurgentes. O conflito na Síria já dura mais de dois anos e causou a morte de 80 mil pessoas, segundo cálculos preliminares da ONU.

Virada de jogoPara Jonathan Marcus, analista diplomático da BBC, a declaração de Fabius à TV francesa é uma "virada de jogo".Segundo ele, esta é a primeira vez que a França afirma publicamente que o "Governo sírio e seus aliados" usaram armas químicas durante o conflito, que teve início em Março de 2011. Marcus lembra que o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já havia deixado claro que o uso comprovado dessas substâncias representaria uma "linha vermelha" na evolução do confronto, embora na ocasião tenha descartado uma acção militar no País. Durante a entrevista, Fabius disse que inúmeras amostras de locais não revelados na Síria e posteriormente testadas na França comprovaram a presença de gás sarin. Segundo ele, os resultados foram encaminhados às Nações Unidas. O sarin, considerado um gás extremamente potente, é incolor e inodoro. O uso de armas químicas é proibido na maioria dos países do mundo. O Governo sírio e os rebeldes vêm trocando acusações sobre o emprego da substância dos dois lados do conflito. Paralelamente, os Estados Unidos continuam a colher provas sobre o provável uso das armas químicas no País, informou nesta terça-feira a Casa Branca. BBCBrasil

Muitos acreditam que o kit ajudou a Finlândia a alcançar uma das mais baixas taxas de mortalidade infantil do mundo.É uma tradição com origem na década de 1930, e desenvolvida para dar a todas as crianças na Finlândia um começo de vida igual, independente da classe social.O kit de maternidade, é um presente do governo, e está disponível para todas as gestantes.Ele contém macacões, um saco de dormir, roupas de inverno, produtos de banho para o bebé, assim como fraldas, roupas de cama e um pequeno colchão.Com o colchão no fundo, a caixa torna-se a primeira cama do bebé. Muitas crianças, de todas as classes sociais, têm os seus primeiros cochilos dentro da segurança das quatro paredes da caixa de papelão.

As mães podem escolher entre receber a caixa, ou uma ajuda financeira, que actualmente é de cento e quarenta euros, mas 95 por cento optam pela caixa, pois vale muito mais.A tradição começou em 1938, mas inicialmente o sistema só estava disponível para as famílias de baixa renda. Mas isso mudou em 1949."A nova lei diz que para receber o kit ou o dinheiro, as gestantes têm que visitar um médico ou uma clínica pré-natal municipal antes do quarto mês de gestação," disse Heidi Liesivesi, que trabalha no Kela, o Instituto de Seguro Social da Finlândia. Na década de 1930, a Finlândia era um País pobre e a mortalidade infantil era alta - 65 em 1.000 bebés. Mas os números melhoraram rapidamente nas décadas que se seguiram.Mika Gissler, professora do Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar em Helsínquia, acredita que o kit de maternidade e os cuidados pré-natal para todas as mulheres introduzido na década de 1940, um sistema de seguro de saúde nacional, e um sistema central da rede hospitalar na década de 1960, foram fundamentais para reverter essa situação.

Aos 75 anos de idade, o kit é agora uma parte estabelecida do rito finlandês de passagem para a maternidade, unindo gerações de mulheres."É fácil saber em que ano os bebés nasceram, porque as roupas do kit mudam um pouco a cada ano. É bom comparar e pensar: 'Ah, aquele menino nasceu no mesmo ano que o meu'", diz Titta Vayrynen, de 35 anos, mãe de dois filhos pequenos. Para algumas famílias, o conteúdo da caixa seria inviável se não fosse gratuito. "Um relatório recentemente publicado, indica que as mães finlandesas são os mais felizes do mundo, e na hora eu pensei na caixa. Somos muito bem cuidados pelo governo, mesmo agora, que alguns serviços públicos sofreram pequenos cortes", diz ela.O conteúdo da caixa mudou muito ao longo dos anos, reflectindo a mudança dos tempos. BBCBrasil

Acompanhamento pré-natal para todos

As mães mais felizes do mundo

NA SÍRIA

França confirma gás sarin e aumenta pressão sobre Assad- A França afirmou nesta terça-feira ter provas de que o Governo sírio usou gás sarin contra rebeldes, elevando a pressão internacional sobre o Presidente Bashar Al-Assad.

FORNECIDA PELO GOVERNO

Bebés dormem em caixa de papelão na Finlândia

Há 75 anos, todas as mulheres grávidas na Finlândia recebem um kit de maternidade do Governo. O kit inclui uma caixa com roupas, lençóis e brinquedos, e a ideia é que a própria caixa seja usada como cama durante os primeiros meses de vida do bebé.

A declaração foi feita pelo ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, durante a entrevista ao canal de TV local France 2. Segundo Fabius, testes de laboratório confirmaram indícios do uso da substância naquele País árabe, colhidas em locais ainda não revelados.


edição 573 - 06 - 06 -13xa.yimg.com/kq/groups/20234764/584418862/name/horizonte+25+-+06.06... ·...

Documents