edição 542 do jornal o notícias da trofa

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Semanário | 16 de outubro de 2015 | Nº 542 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub pub //PÁGs. 4 e 5 pub

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Edição de 16 de outubro de 2015

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Page 1: Edição 542 do jornal O Notícias da Trofa

Semanário | 16 de outubro de 2015 | Nº 542 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Uma família regressava a casa, em S. Romão do Coronado, pela Avenida S. Cristóvão do Muro quan-

Acidente leva mãe e filho ao Hospital de S. João

do, antes do acesso à Capela de S. Pantaleão, o condutor se despistou e embateu num poste de iluminação,

que acabou por cair na via.Do acidente, que ocorreu cerca

das 20 horas de domingo, 11 de ou-tubro, resultaram três feridos: um bebé de sete meses com dores na perna, um homem de 29 anos com dores no braço e uma mulher de 33 anos que apresentava múltiplas es-coriações.

Os feridos foram assistidos por cinco Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por duas ambulân-cias, e a Viatura Médica de Emer-gência e Reanimação do Hospital de S. João. A mulher e o bebé foram transportados para o Hospital de S. João, do Porto, enquanto o condutor recusou ser transportado. P.P./H.M.

São vários os estudos realiza-dos, que comprovam que o

mercado dos pneus usados é um “negócio furado”. O mais recente é a análise da revista “Deco Protes-te” que nos mostra que em 89 pneus usados, 50 não deveriam sequer es-tar à venda. O NT vem-lhe mostrar o porquê de investir um pouco mais e optar por pneus novos.

Quando se trata da segurança ro-doviária todos os investimentos de-vem ser bem vistos e aplicados. O mercado dos pneus usados encon-tra-se num “clima” de ascensão e em Portugal são várias as oficinas que se dedicam exclusivamente ao negócio, apesar do risco que o pro-duto apresenta para os condutores portugueses.

Um dos fatores a ter em conta aquando da compra de um pneu é a profundidade de piso, segundo o

Rentabilidade e Segurança: O porquê de optar por pneus novos

estudo levado a cabo pela Deco, da autoria de Alexandre Marvão, a 80 km/h “a distância de travagem pode aumentar 10 metros, se o pneu tiver menos de 1,6 mm de profundidade de piso”. A diferença entre comprar um pneu novo ou um usado torna-

-se, então, evidente no que toca à segurança rodoviária, dado que um pneu novo é vendido, normalmente, com 8 mm de profundidade de piso enquanto os usados, em média, são vendidos com 2,5 mm.

Através do estudo percebe-se que a idade é vantajosa em vários seto-res mas na área dos pneumáticos, esta realidade não se aplica. Ale-xandre Marvão, project officer da Deco, constatou que dos 89 pneus usados comprados e analisados pela Protest, 50 não deveriam estar à venda e 23 deles estavam mesmo ilegais, sendo que cinco possuíam

remendos laterais. Estas são falhas que colocam

em causa a segurança de todos os que andam na estrada. O estudo mostrou ainda que um pneu usado pode ficar pelo dobro do preço de um novo, quando calculado o cus-to por milímetro de piso. Foram fei-tas as contas em pneus novos e usa-dos com as medidas, 175/65 R14; 195/65 R15 e 205/55 R16. “Os nú-meros? – 30,95 euros por cada mi-límetro de um usado e 15,05 euros por cada milímetro de um novo”. Feitos os cálculos, um pneu usado apenas compensará financeiramen-te se tiver 4,5 milimetros, ou mais, de profundidade de piso e se a sua idade não ultrapassar os seis anos.

Fazendo as contas, um pneu novo acaba por ser mais rentável, econó-mico e acima de tudo, seguro. Con-tribua para a segurança rodoviária.

Na madrugada de quinta-feira, 15 de outubro, uma viatura de mar-ca Seat, do ano de 2008, foi fur-tada na Urbanização da Barca, na Rua do Jornal da Trofa pelas 4 ho-

Seat Ibiza furtado

ras da manhã. Se visionar esta viatura contacte

as autoridades da Trofa ou o dono da mesma, Luís Paiva, através do contacto, 914 244 326.

O transporte seguro e a seguran-ça rodoviária são os principais temas que vão ser abordados na iniciativa,

“Crescer em Segurança” organizada pela Federação das Associações de Pais do concelho da Trofa. O audi-tório da Escola Secundária da Trofa será palco da iniciativa, na sexta-fei-ra, 16 de outubro, pelas 21.30 horas.

FAP Trofa promove“Crescer em Segurança”

Sabia que ao comer uma france-sinha pode ajudar a Make a Wish? Esta é a proposta do Rotaract Club da Trofa para o jantar deste sába-do, 17 de outubro, no La Bodegui-ta, no Trofashopping. A “Francesi-nha Solidária”, que se realiza a par-tir das 20 horas, tem “um custo de dez euros por pessoa, dos quais cin-co euros revertem a favor da ‘Make

“Francesinha Solidária”com a Make a Wish

a Wish (http://www.makeawish.pt)’”. O menu inclui francesinha, bebida e café.

A Make a Wish tem como missão realizar desejos de crianças e jovens, entre os três e os 18 anos, com doen-ças que colocam as suas vidas em risco, para lhes levar um momento de alegria e esperança.

P.P.

Com o objetivo de alertar os pais e os alunos para a importância da te-mática, as enfermeiras Elsa Silva e Sandra Costa do Agrupamento de Centros de Saúde de Santo Tirso e Trofa, vão estar presentes para de-bater o assunto, assim como, o Cabo Dias e o Cabo Pinheiro da GNR/Es-cola Segura.

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3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A multiplicação dos postes de dimensões gigantescas, propriedade da Rede Elé-

trica Nacional (REN), não passou despercebi-da e acendeu a discórdia de alguns cidadãos que condenam o impacto que estes provo-cam na paisagem do concelho. Agora, junto ao rio Ave, no lugar da Maganha, em Bouga-do, aquelas estruturas convivem com a fauna e flora ali existentes e o cenário é semelhan-te no Monte de S. Gens, onde um dos postes é bem visível por estar a poucos metros da es-trada que liga Cidai a Alvarelhos. Outro me-nos discreto é o que está colocado a par da empresa Metalogalva, junto à Estrada Nacio-nal 104, também na Maganha.

O processo, no entanto, já começou há mais de dois anos, e passou por várias fases, inclu-sive por um período de consulta pública, de ja-neiro a março de 2013, no qual houve alguns pareceres negativos, entre eles um da Câma-ra Municipal da Trofa, outro da Junta de Fre-guesia do Muro e dois de cidadãos.

A Câmara Municipal da Trofa, num parecer assinado pela vereadora socialista Teresa Fer-nandes, elencava inúmeros argumentos para defender que a instalação da rede na Trofa cau-saria “impactos muito negativos” ao concelho e cujos “prejuízos causados” seriam “irrever-síveis”. “Esta situação é ainda agravada pelo facto de esta infraestrutura não acarretar para o concelho qualquer mais-valia”, pode ler-se no parecer, onde a autarquia alegava que não se encontrava justificada a efetiva necessida-de do atravessamento pelo concelho e que o projeto “violava claramente o disposto no re-gulamento do Plano Diretor Municipal”, que

“não prevê a construção de infraestruturas li-

Rede de muito alta tensão altera paisagem trofenseApesar de já estar em fase de conclusão, a rede de muito alta tensão da Linha Recarei-Vermoim para Famalicão, que tem uma extensão de dez quilómetros no concelho da Trofa, continua a dar que falar.

neares nas classes de espaço “Área florestal de proteção” e “Área florestal de produção”. Este facto foi motivo de alerta quer por par-te da comissão de avaliação de Impacte Am-biental como também da comissão de avalia-ção do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução, de acordo com os do-cumentos do processo a que o NT teve aces-so. Mesmo assim, a 11 de março de 2015, a Agência Portuguesa do Ambiente pronunciou--se pela conformidade do projeto de execução.

Um dos cidadãos contestatários foi Bru-no Matos, arquiteto, que no parecer dirigi-do à REN considerou que a implantação da rede numa área “onde existe um corredor pa-trimonial constituído por diversas Azenhas e Açudes que prevalecem desde o século XIII”, contribuiria “para a desvalorização do patri-mónio construído, pondo em causa as cartas, recomendações e convenções internacionais sobre a salvaguarda, preservação e valoriza-

Cátia Veloso

ção do Património e da Paisagem”.Contactado pelo NT, Bruno Matos defen-

deu que “a rede deveria atravessar o rio Ave num local que interferisse o menos possível na paisagem ribeirinha e na identidade do pa-trimónio arquitetónico”.

Porém, a Comissão de Avaliação de Impacte Ambiental considerou que “apesar dos impac-tes visuais incontornáveis que este tipo de es-trutura acarreta, há que salientar que nenhu-ma das ocorrências patrimoniais referidas se encontra sob ameaça de destruição”.

Por sua vez, Alexandra Serra saiu em defesa do “valor patrimonial” da Quinta da Sardoeira, em Covelas, e solicitava que o “impacto social/natural/paisagístico/ecológico do projeto da criação de floresta autóctone em que a Quin-ta está inserida”, bem como “a sua classifica-ção no Plano Diretor Municipal da Trofa (ca-tegoria de ‘quintas agrícolas de valor patrimo-nial’)” fossem “tidos em consideração na defi-

nição definitiva do traçado da Linha Elétrica”.Depois de as chamadas de atenção de Ale-

xandra Serra terem figurado nas condicionan-tes no parecer sobre a avaliação de impacte ambiental, a comissão de avaliação do Rela-tório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução referiu que foi “possível verifi-car que o projeto de execução não afeta a flo-resta autóctone e as ações de plantação de flo-resta nativa na Quinta da Sardoeira”.

ADAPTA não emitiu parecerJá a Associação para a Defesa do Ambien-

te e Património das Trofa (ADAPTA) repudia a instalação das estruturas. Segundo o presi-dente, Pedro Daniel Costa, a associação “fez algumas atividades para chamar a atenção da população”, incluindo “uma caminhada no-turna por onde está a passar a rede”. “Quise-mos alertar para os efeitos nefastos que aque-la instalação iria causar em termos ambien-tais e uma das nossas maiores preocupações era a descaracterização do Monte de S. Gens”.

No entanto, a caminhada foi feita no fim de 2014, já depois de terminado o período de con-sulta pública. Antes, a ADAPTA esteve repre-sentada pelo presidente e por um sócio numa reunião técnica de esclarecimento a 26 de fe-vereiro de 2013, durante o período de consul-ta pública. “Fomos convidados um dia antes, mas marcamos presença e percebemos que já estava tudo mais do que definido e que a li-nha de muito alta tensão iria passar no nosso território”, afiançou.

Questionado sobre a razão pela qual a ADAPTA não emitiu um parecer sobre a ins-talação da rede, Pedro Costa respondeu: “Não tínhamos os técnicos que eu gostaria de ter na ADAPTA, que pudessem dar andamen-to a isso”.

Foram aprovados por unanimidade, em reu-nião de Câmara, na quinta-feira, 15 de outu-bro, os processos de legalização de cerca de 50 vacarias existentes no concelho da Trofa.

Este é, segundo o executivo municipal, um dos muitos passos que os proprietários têm de dar para ter o negócio a funcionar de acor-do com a lei.

Os vereadores da oposição votaram a favor, frisando que este é um “processo antigo” que

Câmara legaliza vacarias no concelho“vem do executivo de Bernardino Vasconce-los”, apesar de considerarem que há proprie-tários com “argumentos de interesse munici-pal mais fortes do que outros”.

O processo prossegue agora para a Assem-bleia Municipal.

Foi também aprovado, por unanimidade, o regulamento para a criação de um corpo de voluntários do serviço municipal de Pro-teção Civil.

O executivo municipal deliberou ainda qua-tro mil euros para a Conferência S. Vicente de Paulo de Santiago de Bougado para o apoio às famílias carenciadas. Magalhães Moreira, eleito pelo PS, considerou que “existem mais conferências vicentinas no concelho e que também deviam ser apoiadas”. Lina Ramos, vereadora da Ação Social, afirmou que “hou-ve outras que fizeram o pedido mais tarde e que serão apoiadas brevemente”. C.V.

Veja as notícias da Trofa

emwww.trofa.tv

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Alguns cidadãos condenam impacto que rede de muito alta tensão provoca na paisagem

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4 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

João pedro Costa

CRÓNICA

JE SUIS “O NOTÍCIAS DA TROFA”!

O impedimento do trabalho jor-nalístico aos profissionais da

“Trofa TV” e do jornal “O Notícias da Trofa”, no decurso de um ATO PÚBLICO, na passada segunda-feira, 12 de outubro, organizado pela Jun-ta de Freguesia do Muro, e que con-tou com a presença do presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, a pretexto de esclarecer os murenses sobre as últimas novi-dades do projeto “Metro até à Tro-fa”, merece um comentário de gran-de veemência e indignação.

O vídeo divulgado pela “Trofa TV” de 11 minutos e 40 segundos, altura em que os repórteres foram impedi-dos de continuar a executar o seu tra-balho em plenas condições, eviden-ciam atos que deveriam envergonhar os seus protagonistas, onde se visio-nam atitudes de aparência deliberada e consciente, encenadas de forma rei-terada, de afronta e perseguição (que já não é de agora!) a um meio de co-municação social credenciado, que apenas procurou cumprir o seu de-ver – informar TODOS os trofenses, de tudo o que a TODOS diz respeito.

O processo ainda fica mais rocam-bolesco e intrigante, quando o ato pú-blico tinha como finalidade anunciar pormenores de uma obra emblemáti-ca para a Trofa, pela qual se aguarda há mais de uma década, e cujo des-fecho, na ótica dos responsáveis que a negociaram, foi altamente favorá-vel ao interesse de todos os trofen-ses. Ou não?!

Por muito que se procure lançar atenuantes de diferendos entre A e B (presidente e jornalistas), ou lan-çar palavras de “amizade” para sua-vizar factos, mais não é do que mas-carar atos prepotentes, de abuso de poder e controlo da informação que, aliás, tem vindo a ser levados a cabo pelo atual executivo da Câmara Mu-nicipal da Trofa, liderado por Sérgio Humberto.

Neste triste momento destaca-se, ainda, a presunção de Sérgio Hum-

berto ao invocar que falava em nome dos trofenses e murenses, para expul-sar a comunicação social da sala, sob o lema de que queria ter “uma con-versa pública, aberta, franca e trans-parente com a população do Muro,” mas sem a presença de jornalistas! Carlos Martins, organizador do even-to e na condição de presidente da Jun-ta de Freguesia do Muro cedeu e pac-tuou, iniciando um processo de nego-ciação, do inegociável, perante a clara

“fragilidade” do jornalista que, humi-lhado, se viu forçado a desligar a câ-mara de filmar!

Estas atitudes, repugnantes, tive-ram a sua genesis nas contradições entre Carlos Martins e Pedro Passos Coelho, de há duas semanas, tendo o primeiro-ministro de Portugal afir-mado perentoriamente na sua visita à Trofa e aos microfones da Trofa TV

“o Metro não está em cima da mesa”, em claro jogo de interesses com po-líticas de manipulação de informa-ção e contrainformação que aborrece!

Tardam as desculpas públicas e oficiais dos detentores de cargos pú-blicos, quer aos trofenses quer ao ór-gão de comunicação social visado e seus profissionais (em trabalho), não só porque é justo, mas igualmente para minorar o impacto que a gra-vidade dos acontecimentos aportam para uma imagem de idoneidade, de gestores da “coisa pública”.

Não posso terminar sem deixar uma palavra de conforto para o jorna-lista Hermano Martins e a toda a sua equipa pelo esforço continuado na busca da verdade, transmitindo-a a toda a comunidade trofense, mesmo quando a agenda política marca – or-dem geral para sonegar informação!

PS – Por imperativo e gravidade dos acontecimentos deixo as minhas opiniões, sobre o último anúncio, que dá como certa a vinda do Metro até à Trofa – zona do Muro – para pró-xima crónica.

A informação e convite à par-ticipação foram feitos pela

Junta de Freguesia do Muro, na sua página de facebook e remetido à comunicação social: “Informamos que segunda-feira dia 12 de Ou-tubro pelas 21:00 H o Presidente da Câmara, Dr. Sérgio Humberto, estará presente no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Muro para a apresentação do novo troço entre o ISMAI e a Freguesia do Muro”.

Obviamente que uma apresen-tação pública, aberta à população, para ser apresentado o novo tro-ço da linha do metro até ao Muro, que é um desejo de todos os tro-fenses, é uma boa notícia! E vo-cês sabem como nós gostamos de dar boas notícias. Afinal, já anda-mos nesta coisa do metro que nun-ca mais chega há 13 anos.

Segunda-feira, 20 minutos (e mais alguns) depois das nove da noite, o senhor presidente da Câ-mara acompanhado pelo vereador Renato Pinto Ribeiro e pelo senhor presidente da Junta do Muro dão início à sessão pública de apre-sentação.

Renato Pinto Ribeiro entra mudo e sai calado, pelo meio da

“renião” pública pareceu-nos que ainda trincou os lábios 2 ou 3 ve-zes (não conseguimos contabili-zar tudo).

Já Carlos Martins, o “presiden-te da Junta”, tomou a rédea e con-vidou logo ali, frente aos 30 mu-renses que estavam na sala, a co-municação social, por sinal apenas os jornalistas do Jornal do Ave, da TrofaTv e deste jornal, a não gra-varem a intervenção pública do Sr. presidente da Câmara da Trofa,

“num determinado ponto”.

Ficamos de imediato com a sen-sação de que a reunião ia ser pro-dutiva, e lá fomos avisando o se-nhor presidente da Junta que a reu-nião era pública e “que, quando chegasse ao tal ponto”, os jornalis-tas decidiriam se gravavam ou não.

Carlos Martins, sorridente (pu-dera, poderá vir a ter o metro na freguesia) passa a “bola” a Sér-

Editorial

A “renião” pública do Metro para o Muro

gio Humberto, que num verdadei-ro ataque de ponta de lança avi-sa logo a comunicação social que afinal o “tal ponto” era a reunião toda e então de forma “simpática” pede-nos para sairmos da sala, in-formando que “há coisas que são do foro público, mas isto não im-plica que seja da comunicação so-cial”, que “a ‘renião’ é pública, aberta e transparente”, mas não é aberta à comunicação social. E lá insistiu ele: “Há coisas que são do foro público, mas isso não im-plica que seja a comunicação so-cial a fazê-lo, como em muitas reuniões” e conseguiu dar mesmo o exemplo e comparar a “renião” pública do Muro com o Conselho de Ministros.

Como?!!!

Questionam vocês. A ‘renião’ é “pública, aberta e transparente”, mas não é para a comunicação so-cial? E há disso?

Na cabeça de alguns, entre ou-tras coisas, parece que também há disso. Mas só de alguns, felizmen-te que poucos.

Como devem imaginar a comu-nicação social, e uma vez que a

“renião” era pública, não saiu da sala e por algum respeito ao se-nhor presidente da Junta e à qua-se totalidade dos presentes, acedeu ao pedido para que não fossem re-gistadas imagens vídeo da mesma.

Sabemos que um dia destes um fundamentalista (e que não será islâmico) nos vai entrar na reda-ção, de arma em punho, e dispa-rar para tudo o que mexe. Estamos à espera dele e já todos bebemos o tal iogurte com os seus 100 mi-lhões de l.casei imunitass, que aju-da as defesas na proteção do nos-so organismo.

Para que fique claro, na reu-nião pública do Muro, os senho-res presidentes da Junta e da Câ-mara atentaram contra a liberda-de e ao preceituado na Lei n.º 1/99 de 13 de Janeiro, e contra o artigo 161.º da Constituição da Repúbli-ca Portuguesa.

A tal Lei, a 1/99 de 13 de janei-ro, que sugerimos que seja cum-prida por todos, diz entre outras coisas que:

-Os jornalistas têm o direito de acesso a locais abertos ao público desde que para fins de cobertura informativa.

-Os jornalistas não podem ser impedidos de entrar ou permane-cer nos locais referidos no artigo anterior quando a sua presença for exigida pelo exercício da respec-tiva actividade profissional, sem outras limitações além das decor-rentes da lei.

- Para a efetivação do exercí-cio do direito previsto no núme-ro anterior, os órgãos de comuni-cação social têm direito a utilizar os meios técnicos e humanos ne-cessários ao desempenho da sua atividade.

Estão esclarecidos? Todos? Mesmo?

Não podemos terminar sem pe-dir desculpa aos murenses que, por algum motivo, se sentiram inco-modados com o episódio, protago-nizado pela mais alta individuali-dade do Concelho da Trofa.

Agradecemos ao “Senhor Pinto” por ter “acendido a luz a mentes apagadas”, e aproveitamos para dizer que nunca, jamais, alguém virá a nossa casa mandar, esperan-do que o senhor presidente da Jun-ta, Carlos Martins, enquanto esti-ver em funções, não deixe que ou-tros mandem na casa que é dele, enquanto mais alto representante de todos os habitantes da Fregue-sia do Muro.

Ah! E em jeito de balanço final da “renião” pública ficou a sa-ber-se que o metro vai chegar ao Muro... ficou foi por saber quan-do, mas é certo que talvez venha... e em carris... quem sabe um dia!

Mas para que não fiquem os lei-tores na dúvida e possam tirar as vossas conclusões, convidamo-vos a ver as imagens vídeo na Trofa Tv.

Hermano Martins Diretor de informação

Carteira Profissional TE 774

Cátia Veloso Sub-diretora de informação

Carteira Profissional 9699

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5 4 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Cátia Veloso

Atualidade

Um milhão e meio de euros é o valor máximo que a Tro-

fa poderá ter de abdicar de fundos comunitários para a extensão da li-nha do metro até à estação do Muro. Sérgio Humberto, presidente da au-tarquia, divulgou este dado na reu-nião de Câmara de quinta-feira, 15 de outubro, aquando da ratificação do protocolo que o município fir-mou em conjunto com a Câmara da Maia, Metro do Porto e Comis-são de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do Norte (CCDR-N).

O autarca afirmou que a Trofa apresentou, no âmbito do PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvi-mento Urbano) do Portugal2020, candidaturas para projetos no valor de “15 milhões de euros”. Ou seja, tendo em conta o protocolo assina-do para a construção da linha do metro, a Trofa abdicará de “dez por cento” dos fundos que forem conse-guidos com a aprovação das candi-daturas, podendo chegar, no máxi-mo, a “um milhão e meio de euros”, revelou Sérgio Humberto.

Esta é a primeira vez que autar-quias têm de disponibilizar verbas para a construção da linha do me-tro. Assim como a Trofa, também a Maia incluiu o projeto no próprio PEDU e até a própria CCDR-N tem de diligenciar no sentido de asse-gurar financiamento comunitário para a execução, através do progra-

Trofa poderá abdicar de 1,5 milhões de euros de fundos comunitários para o MetroO protocolo de cooperação que a Câmara da Trofa assinou com a autarquia da Maia, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e Metro do Porto para a extensão da linha do metro até à estação do Muro foi ratificado, por unanimidade, em reunião do executivo.

ma operacional regional Norte 2020 ou do programa operacional temá-tico SEUR. A missão da CCDR-N, afirmou Sérgio Humberto, está “de-pendente da Comissão Europeia”, onde o projeto “ainda vai ser discu-tido” para “tentar” que a verba co-munitária “possa ser maior”.

O que estas três entidades con-seguirem amealhar são essenciais para fazer o processo avançar, uma vez que, segundo Sérgio Humberto, a Metro do Porto (MP) não mostrou

“disponibilidade” para avançar com a obra. Joana Lima, vereadora elei-ta pelo Partido Socialista e mem-bro não executivo da Metro do Por-to, contrapôs a afirmação, justifi-cando que a MP “não põe nada no plano de atividades sem autorização do governo” e viu “cinco planos de atividades” inviabilizados por este.

Mas o presidente da Câmara já ti-nha sido muito crítico com a admi-nistração da MP, na sessão de escla-recimento que realizou na segunda-

-feira na Junta de Freguesia do Muro. Aí, Sérgio Humberto quis “resfriar as expectativas” das pessoas e pe-diu apoio à população da freguesia para “pressionar” a administração da MP. O autarca manifestou ter “re-ceio” da postura da empresa públi-ca, uma vez que esta terá apresenta-do vários entraves para a execução da obra, como por exemplo um or-çamento de “um milhão e meio de euros para projetos e fiscalização”, quando “tudo isso já está feito”. Já

durante as negociações, a MP apre-sentou, segundo o autarca, o va-lor de “13 milhões de euros” para a construção da linha desde a estação do Muro até à Serra, que distam cer-ca de 1300 metros, o que fez a Tro-fa ceder e aceitar a linha mais curta.

Num discurso em que apresen-tou algumas reservas quanto à ce-leridade do processo, Sérgio Hum-berto declarou: “Se me pergunta-rem está suficientemente seguro, en-quanto presidente de Câmara, que isto garante que no próximo ano ou ano e meio é desta vez que vai exis-tir metro? Não. Isto é um trabalho

que tem que ser feito e tem que ser dada muita pancada e com isto que-ro dizer que há muito trabalho pela frente. Muita água vai correr ainda”.

Sérgio Humberto informou ainda que “a luta só acabará quando o me-tro chegar até ao centro da Trofa”.

ProjetoO projeto da extensão da Li-

nha Verde do ISMAI à Estação do Muro, que foi acordado entre câma-ras da Maia e Trofa, Metro do Porto e CCDR-N, terá duas estações: Ri-bela e Muro. O custo total de exe-cução é de 36,7 milhões de euros,

Presidente quis que sessão “pública” fosse fechada à comunicação social

E numa iniciativa que se preten-dia de esclarecimento sobre a cons-trução da linha do metro até à fre-guesia do Muro, um dos momentos marcantes protagonizado pelo pre-sidente da Câmara aconteceu no iní-cio, quando quis que a sessão, que disse ser “pública”, fosse fechada à comunicação social.

Sérgio Humberto afirmou que ali queria ter “uma conversa” com a população do Muro e que “há coi-sas que são do foro público, mas isto não implica que seja da comu-nicação social”, chegando mesmo a comparar a sessão a um “conse-lho de ministros”. Pediu aos jorna-

dos quais 15,6 milhões de euros re-ferem-se a território da Maia e 15,1 milhões de euros à Trofa.

Restante canal da linhaDe acordo com o protocolo de

cooperação, a Trofa assumiu a res-ponsabilidade de executar um pro-jeto de limpeza e requalificação da parte restante da antiga linha. A ponte da Peça Má, na Estrada Na-cional 14, passa para a esfera da Câ-mara Municipal, que terá de assegu-rar a sua conservação ou, se enten-der, proceder à sua demolição.

listas que não fizessem registo de uma “reunião pública que se pre-tende ser aberta e transparente” e que se ausentassem da sala, mos-trando-se “disponível” para “no fi-nal” apresentar “as conclusões” da mesma. Depois de mais de um mi-nuto de compasso de espera e face à decisão dos jornalistas de se man-terem na sala, Sérgio Humberto vol-tou à carga: “Agradecia que a comu-nicação social se retirasse desta sala para poder ter uma conversa fran-ca e transparente com a população do Muro”. Novo compasso de espe-ra, que foi interrompido pelo mu-rense Manuel Pinto, que sugeriu ao

presidente que “em vez de pedir à comunicação social se ausentar da sala, pedir com bons modos para desligar as máquinas”. A inoperân-cia do presidente da Câmara, que se manteve em silêncio após esta inter-venção, levou o presidente da Junta de Freguesia do Muro, Carlos Mar-tins, a solicitar que a sugestão fos-se acatada.

Os jornalistas do NT e da TrofaTv não se ausentaram da sala, tal como prevê a lei que dá aos profissionais da comunicação social “o direito de acesso aos locais abertos ao públi-co”. No Estatuto de Jornalista, está expresso que “os jornalistas não po-

dem ser impedidos de entrar ou per-manecer nos locais abertos ao públi-co quando a sua presença for exigi-da pelo exercício da respetiva ativi-dade profissional” e que “têm o di-reito a utilizar os meios técnicos e humanos necessários ao desempe-nho da sua atividade”.

Mesmo protegidos pela lei, os jor-nalistas do NT e TrofaTv decidiram não recolher imagens em vídeo, por respeito às cerca de 30 pessoas que foram à sessão para saber mais so-bre o projeto do metro e nenhuma responsabilidade tiveram no epi-sódio que lhes custou mais de oito minutos.

Os jornalistas do NT e da Trofa-Tv mantiveram-se na sala e assisti-ram a toda a sessão para dar con-ta aos cerca de dois mil murenses e restantes trofenses do que de mais relevante foi dito pelo presidente da Câmara, cumprindo uma das mais nobres funções da comunicação so-cial que é informar.

Sérgio Humberto afirmou que “preferia” que a assinatura do proto-colo sobre a linha do metro “não ti-vesse sido tornada pública na comu-nicação social”, no entanto o anún-cio foi feito pela própria Câmara Municipal, no dia 5 de outubro, às 15.53 horas, na rede social Facebook.

Cerca de 30 pessoas compareceram à sessão sobre o metro

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6 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

A 2.ª edição do Prémio “VI-DArte – A arte contra a vio-

lência doméstica” visa distinguir tra-balhos artísticos nas áreas do cine-ma, teatro, literatura e artes plásti-cas relacionados com a temática da violência nos seus variados tipos. Em 2015, o júri composto por Fáti-ma Duarte (Presidente da CIG e tam-bém do Júri), Marlene Matos (Uni-versidade do Minho, Departamento de Psicologia Aplicada), Carlos Pi-menta (encenador, ator e professor), José Manuel Mendes (poeta, roman-

São apenas precisos 23 múscu-los para esboçar um sorriso e com o intuito de dar a conhecer o Leo Clube da Trofa a todos os trofen-ses, os membros do clube organi-zaram, a 10 de outubro, uma ma-nhã dedicada aos sorrisos “distri-buindo mensagens de optimismo e de felicidade a todos” os que por eles passavam.

Foram ainda espalhados pelo centro da cidade cartazes que po-

2.ª Edição do Prémio “VIDArte” galardoa Cruz Vermelha da TrofaA Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa viaja até Lisboa esta sexta-feira, 16 de outubro, para receber o prémio “VIDArte”, na categoria de Literatura.

cista e crítico literário) e Margarida Veiga (arquiteta) decidiu, “ por una-nimidade” premiar a obra da De-legação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa e da editora Tcha-ran, “A Inocência das Facas”, na ca-tegoria de Literatura. Daniela Este-ves, presidente da instituição, garan-te que o reconhecimento é “uma ex-celente motivação” e que o prémio atribuído à delegação do concelho trofense “engrandece” o projeto da

“Inocência das Facas”, reforçando ao mesmo tempo a “qualidade do traba-

lho desenvolvido”. “Sabemos o va-lor da obra, mas vê-la ser reconhe-cida por terceiros alegra-nos imen-so, porque sabemos que, de facto, há aqui um trabalho muito bem feito, generoso e que vai proporcionar à delegação outros apoios”, explicou a presidente.

No âmbito do teatro, vai ser dis-tinguida a peça “Não interessam as rosas” do Teatro das Beiras e a obra de Carlos Farinha “O Fardo” será a premiada no âmbito das Ar-tes plásticas.

Manhã de sorrisos na Trofa

derão ser lidos, motivando toda a gente a dar um sorriso.

A iniciativa foi bem aceite por parte dos trofenses e o Leo Clube da Trofa alcançou o objetivo de tor-nar “o fim de semana mais feliz”.

“Ao final da manhã recebemos imensos sorrisos que deram o maior sentido à iniciativa”. O Leo Clube da Trofa deixou claro o in-tuito de organizar mais iniciativas deste cariz, de forma a contribuir para uma “onda de sorrisos” no concelho trofense.

João Mendes

CRÓNICA

Recorrendo a uma expressão muito comum entre os adep-

tos futeboleiros dos partidos políti-cos, e apesar da narrativa imediata-mente adoptada, que de resto se des-vaneceu muito rapidamente quando a realidade decidiu dar o ar da sua gra-ça e atropelar os festejos e as bandei-ras, a verdade é que, apesar da vitó-ria eleitoral inquestionável da coliga-ção PSD/CDS-PP, na Trofa como no país, a direita coligada numa entida-de sem cara chamada Portugal à Fren-te conseguiu um resultado inferior ao do PSD em 2011 viu-se obrigada a re-correr ao fármaco Rennie. A chama-da vitória de pirro.

O novo quadro parlamentar mu-dou completamente as regras do jogo arbitrário que vinha até aqui a ser jo-gado. A coligação PSD/CDS-PP per-deu a maioria absoluta, recuando para 38,55% dos votos, o correspondente a 107 deputados, quando em 2011 os dois partidos representavam 50,37% do eleitorado e dispunham de 132 de-putados no Parlamento. O PS, por ou-tro lado, reforçou a sua votação, ainda que ficando muito aquém das expec-tativas, tal como a CDU. Já o BE re-forçou significativamente a sua vota-ção, aumentando a sua representação parlamentar de 8 para 19 deputados.

E Trofa foi um espelho daquilo que se passou a nível nacional. A coliga-ção ganha mas perde um número sig-nificativo de votos, CDU cresce resi-dualmente e o BE mais que duplica a sua votação. Já o PS, o único a des-toar, perde também terreno, em linha com os mais recentes actos eleitorais. No entanto, há um dado novo no nos-so concelho: a soma dos votos dos partidos que formam o chamado blo-co central – PSD, PS e CDS-PP – é a mais baixa de sempre desde a forma-ção do concelho da Trofa, que nunca tinha descido abaixo dos 84,47%, re-

Um tempo político singUlar

sultado das Legislativas de 2011. Jun-tos, os três partidos valem hoje 75,84% e não ultrapassam os 16 mil votos. Nunca antes tinham descido abaixo dos 18 mil.

Por outro lado, a soma dos votos da CDU e do BE – 3110 – seriam sufi-cientes para, no caso improvável de es-tes partidos se apresentarem coligados às próximas Autárquicas – uma com-paração que vale o que vale visto es-tarmos a falar de eleições muito dis-tintas – eleger um vereador, o que para além de histórico e inédito poderia de-sequilibrar a balança do poder na Tro-fa. O crescimento destas forças polí-ticas, apesar da diferença de recursos e estrutura quando comparados com PSD, PS e CDS-PP, configura uma mudança significativa e sem prece-dentes que poderá mudar o xadrez po-lítico local num futuro próximo.

Em função dos resultados eleitorais, vivemos hoje um momento verdadei-ramente singular da história da demo-cracia portuguesa. Pela primeira vez, exceptuando o muito particular perío-do pós-revolucionário, existem várias possibilidades para a formação de um novo governo e, à semelhança do que acontece noutras democracias mais sólidas do que a nossa no espaço da União Europeia, a hipótese do parti-do – neste caso coligação – mais vo-tado não formar governo é real, cená-rio que tem causado algum celeuma para os lados da São Caetano à Lapa e do Largo do Caldas. A capacidade de entendimento entre PS, CDU e BE levanta dúvidas, legítimas, mas as re-centes movimentações e negociações entre eles parecem anunciar uma mu-dança de paradigma. Mesmo que Ca-vaco Silva convide – como é expectá-vel que o faça – a coligação para for-mar governo, será sempre um gover-no a prazo, refém de um Parlamen-to hostil. Vivemos tempos singulares.

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7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Cultura

Os estilos musicais Pop, Rock e Jazz, entre outros, ecoaram

pelo salão polivalente dos Bombei-ros Voluntários da Trofa, pelos músi-cos da Orquest’Up da União Pinhei-rense de Loures, Olaswing – Orques-tra Ligeira da Banda de Música de Arouca e da Orquestra Ritmos Ligei-ros (ORL) da Trofa.

Apesar das condições climatéri-cas adversas, muitas foram as pes-soas que assistiram ao 5.º Encontro de Orquestras Ligeiras, onde a flau-ta, clarinetes, saxofones, trompetes,

Convocatória

Afonso Paixão, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral do Rancho Folclórico da Trofa, convoca to-dos os sócios do Rancho para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará este sábado, dia 17 de Outubro de 2014, pelas 21.30 horas, na sua sede, sita na Rua Urbanização da Barca, com a seguinte ordem de trabalhos:

1º- Análise e votação do relatório de atividades e contas do ano 2015;2º- Apresentação de listas para os órgãos sociais para o ano 2016;4º- Outros assuntos de interesse para o Rancho.

Bougado, 2 de Outubro de 2015O Presidente da Assembleia GeralAfonso Paixão (Dr.)

Nota: Se na hora marcada não estiverem presentes pelo menos metade dos sócios, a Assembleia reunir-se-á meia hora mais tarde com qualquer número de associados.

Rui Nova “encerra” Encontro de Orquestras LigeirasO salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa foi palco do 5.º Encontro de Orquestras Ligeiras, organizado pela Orquestra Ritmos Ligeiros da Trofa, no sába-do, 10 de outubro.

trompas, trombones, tuba, baixo, guitarras, percussão e voz foram os reis do espetáculo.

O Encontro fechou com “chave de ouro” com a presença de Rui Nova que juntamente com a ORL da Tro-fa presenteou o público presente com temas do seu concerto “My Way”.

O presidente da Orquestra Ritmos Ligeiros, Vítor Dias, fez um balan-ço positivo deste encontro, uma vez que “todo o pessoal que esteve pre-sente, a quem agradece, gostou da-quilo que ouviu”. Já sobre o reportó-

rio apresentado, Vítor Dias contou que vai sendo “renovado de encon-tro para encontro”. Quanto às voca-listas, mencionou que “quanto mais tempo” estão na ORL “mais à von-tade têm para estarem presentes e cantarem em público”, tendo deno-tado uma “evolução”, mais da par-te de Elsa Ferreira que está com a orquestra há apenas dois anos, en-quanto Daniela Silva “já está há mais tempo”.

A ORL vai estar a 24 de outubro nas Caldas da Rainha, a 20 de no-vembro no Fórum da Maia, para apresentar, juntamente com Rui Nova, o concerto My Way - Big Ca-sino, e a 14 de maio em Vila do Con-de também com Rui Nova. O presi-dente da Orquestra deixou “um agra-decimento a Carlos Martins”, que cede as instalações da sua empresa – Electrum – “para ensaiar”. Recente-mente, a empresa foi alvo de um as-salto, a 3 de setembro, tendo sido “le-sados em dois pianos e viola baixo”.

Editar uma obra por “conta e risco” e oferecê-la aos clubes Lions interes-sados para que posteriormente a to-talidade das verbas angariadas fos-sem doadas a instituições de solida-riedade para crianças, foi a ideia do médico oftalmologista, Miguel Sou-sa Neves, com o seu livro solidário

“Pedaços de MIM”. A obra surge 25 anos após a chegada de Miguel à Pó-voa do Varzim e contém vários tex-tos e artigos de opinião que versam

“acontecimentos do quotidiano pes-soal, profissional e político”. “Há uns tempos, uns amigos meus de-safiaram-me a colocar em livro al-guns desses artigos e assim o fiz”, explicou o escritor.

A obra também oferecida ao Lions

Livro de Miguel Sousa Nevesreverte para a ASAS

Clube da Trofa, tem o valor de cin-co euros e a totalidade do mon-tante reverte, neste concelho, para a Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) de Santo Tir-so e da Trofa, por estar diretamen-te ligada a crianças. “Escolhemos a ASAS porque é a associação aqui da Trofa e de Santo Tirso que tra-ta de crianças, com problemas es-pecíficos, e em reunião decidimos que seria a ASAS a receber o nos-so contributo”, explicou Lúcia Oli-veira, presidente do Lions Clube da Trofa. O autor, que também é presi-dente do Lions Clube da Póvoa de Varzim, explicou que as vendas da obra já superaram “as expectativas” e que a edição de três mil exempla-res “esgotará relativamente rápido”. A veia solidária de Miguel já não é de hoje, visto que doa, “anualmente uma parte significativa dos lucros” da sua clínica a organizações “que lidam com problemas da sociedade com destaque para crianças em ris-co”. “Mais que um possível escritor, eu sou um cidadão do Mundo aten-to ao que se passa à minha volta e com um sentimento de dever peran-te os mais desfavorecidos da nossa sociedade”, apontou o autor acres-centando que “ser Lion” o ajudou a criar “caminhos construtivos de apoio à Comunidade”.

O livro de Miguel Sousa Neves pode ser comprado no Cineclube da Trofa, na sede do Lions Clube da Trofa e nas lojas Continente da Trofa, de Matosinhos, Braga, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Viana do Castelo, Cabeceiras de Basto e Esposende.

Rancho Folclórico da Trofa

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8 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

De acordo com a Lei n.º12/2014 de 6 de março, qualquer enti-

dade em Portugal, incluindo a SAVI-NOR – Sociedade Avícola do Nor-te SA, que se dedica ao abate, des-manche e comercialização de produ-tos avícolas e à recolha, tratamento e valorização de subprodutos de ori-gem animal, está obrigada a efetuar a ligação à rede de abastecimento de água da INDAQUA. Neste caso, também por ser uma empresa do ramo alimentar.

No entanto, a lei prevê que esta obrigação possa ser dispensada caso

“razões ponderosas de interesse pú-blico o justifiquem, reconhecidas por deliberação da câmara munici-pal”. Aproveitando esta exceção e uma vez que tem “meios próprios de abastecimento de água devida-mente legalizados”, segundo adian-tou António Isidoro, presidente do Conselho de Administração da SA-VINOR, a empresa, instalada em Covelas, concelho da Trofa, decidiu pedir dispensa de ligação ao sistema público de abastecimento de água.

O presidente do Conselho de Ad-ministração adiantou ao NT que como a empresa tem “uma alternati-va própria” o uso do sistema público

“não é manifestamente necessário e implicaria um uso de um bem públi-co escasso, como é a água”, e ainda a colocaria “numa situação de gra-ve desequilíbrio perante a sua con-corrência, agravando os seus custos de modo incomportável”, acrescen-tando que a SAVINOR tem “direta e indiretamente mais de 250 empre-gos no concelho da Trofa”.

António Isidoro afirmou que a SA-VINOR desenvolve atividades que

Savinor dispensada pela Câmara de se ligar à rede de águaPor “razões económicas, operacionais e de segurança alimentar”, a SAVINOR requereu à Câmara Municipal da Trofa a dispensa de ligação ao sis-tema público de abastecimento de água. Oposição votou contra por considerar que está a ser posta em causa “a qualidade da água” da INDAQUA.

Patrícia Pereira

“implicam elevados consumos de água, nomeadamente, o abate, des-manche e comercialização de produ-tos avícolas” e uma outra que passa pela recolha, tratamento e valoriza-ção de subprodutos de origem ani-mal, sendo “esta última atividade inscrita naquilo que o Estado Por-tuguês e as diretivas europeias de-finem como uma unidade de inte-resse e de saúde pública”.

Já no documento entregue à Câ-mara Municipal da Trofa, e ao qual o NT teve acesso, o presidente do Con-selho de Administração refere ain-da que “um hipotético fornecimento externo”, neste caso pela INDAQUA,

“criaria desde logo vários problemas funcionais, nomeadamente a neces-sidade de um compromisso absoluto da INDAQUA, garantindo não só a capacidade de fornecimento dos vo-lumes necessários”, mas também da qualidade absoluta da água forneci-da”. “Não seria viável ficar na total dependência de uma entidade exter-na quanto à qualidade da água e do próprio abastecimento, pelo que pre-cisaria sempre de manter em funcio-

namento um sistema próprio alter-nativo, ou seja, manter a Estação de Tratamento de Água (ETA) e as pró-prias captações, como, por exemplo, acontece no abastecimento energéti-co”, asseverou.

O pedido da SAVINOR foi apro-vado na reunião de Câmara de 1 de outubro, com o voto contra dos ve-readores do Partido Socialista. O NT questionou o executivo muni-cipal, liderado por Sérgio Humber-to, sobre a posição política que sus-tenta as razões invocadas pela SA-VINOR, mas tal como tem vindo a acontecer há mais de um ano, a Câ-mara Municipal da Trofa não res-pondeu ao pedido de esclarecimen-to, formulado por escrito pelo órgão de comunicação.

Oposição considera argumentos apresentados como “frágeis”

A vereadora socialista, Joana Lima, explicou que foram “três as-petos fundamentais” que levaram os vereadores do PS a votar contra, mas que o argumento que “põe em causa a qualidade da água distribuí-da a todos os munícipes” foi o que os levou a votar desta “forma irreme-diável”. “Quer na informação técni-ca dos serviços da Câmara Munici-pal, quer no documento que vem da parte da SAVINOR é posta em cau-sa a qualidade da água distribuída a todos os trofenses. Acho que é mui-to grave trazer um documento des-tes para ser votado. Os vereadores do PS não podiam concordar com uma coisa destas”, completou, afir-mando que ainda propuseram que

“este texto fosse alterado”.Além desta “insinuação quanto

à qualidade da água no concelho”,

Joana Lima considerou que “não lhes pareceu justo que tantas famí-lias e empresas estejam a fazer es-forços para fazer a ligação à rede pública e que sejam obrigados” e que a fundamentação para o inte-resse municipal seja a “não ligação à rede pública por parte da empre-sa”, alegando “a questão económi-ca”. “Uma empresa que fatura cer-ca de 100 milhões de euros (volume de negócios é de 135,25 milhões de euros) alegar que despende de cerca de cem mil euros para despesas com a água é insustentável do ponto de vista económico? Parece-me pou-co forte esse argumento”, terminou.

INDAQUA considera “afirmação muito grave”

Confrontada com as afirmações proferidas pondo em causa a quali-dade da água da rede de abasteci-mento, a INDAQUA Santo Tirso/Trofa recordou que “em junho de 2015 foi remetida pela Câmara Mu-nicipal da Trofa uma carta da SAVI-NOR solicitando informação acerca da capacidade da empresa de forne-

cimento de água potável à unidade SAVINOR”, tendo a empresa escla-recido, “por carta enviada a 22 de ju-nho”, que “não só tem capacidade de fornecimento dos volumes de água indicados pela SAVINOR, 600 mil litros/dia”, bem como a SAVINOR

“poderia beneficiar do Tarifário para Grandes Utilizadores, caso o consu-mo mensal viesse a atingir os valo-res apontados”. “A SAVINOR não só contesta a capacidade de forneci-mento por parte da INDAQUA dos volumes de água pretendidos, mes-mo após os esclarecimentos presta-dos, como vai mais longe e permi-te-se pôr em causa, a garantia da qualidade da água da rede de abas-tecimento pública que a INDAQUA gere”, declarou, mencionando que a afirmação da SAVINOR “é mui-to grave, manifestamente falsa, e re-vela um total desconhecimento das exigências legais de controlo da qua-lidade da água que a Entidade Ges-tora é obrigada a efetuar”.

A INDAQUA recorda que a água fornecida é submetida a “um rigoro-so controlo de qualidade, implemen-tado de acordo com os critérios le-gais em vigor”, tendo a Entidade Re-guladora de Água e Resíduos (ER-SAR) atribuído uma taxa de confor-midade da qualidade da água distri-buída, de 100 e 99,70 por cento, res-petivamente, em 2013 e 2014. “Estes resultados não só vêm demonstrar que a água é segura e pode ser con-sumida para os fins a que se destina, como já valeram à INDAQUA Santo Tirso/Trofa a atribuição de dois se-los de ‘Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano’ nos anos de 2013 e 2014, confirmando-se assim o reconhecimento externo da quali-dade da água distribuída”, concluiu.

Savinor não vai fazer ligação à rede pública de abastecimento de água

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Atualidade

A Direção - Geral da Saúde (DGS) e a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) assinalam, a 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação. Uma campanha que visa alertar a população em geral da relação existente entre a saúde oral e os alimentos que são ingeridos é a forma como a DGS e a Ordem dos Mé-dicos Dentistas celebra o Dia Mundial da Alimentação. A cam-panha é dirigida sobretudo às crianças, professores e aos profis-sionais da saúde oral e o cartaz que a ilustra vai chegar a todas as Bibliotecas Escolares, contando com a colaboração do Plano Nacional de Leitura e do Programa Nacional para a promoção da Alimentação Saudável. A OMD associa-se à iniciativa or-ganizada pela DGS “distribuindo cartazes da campanha pelos médicos dentistas” que podem aconselhar os seus pacientes e utilizá-los nas suas clínicas e consultórios. A campanha con-tém textos “curtos e incisivos” e retrata de forma simples e di-reta, com imagens apelativas, os “riscos que alguns alimentos representam para a saúde oral e aqueles que ajudam a preve-nir doenças orais”. O cartaz da campanha explica ainda como o açúcar “é um dos principais inimigos de uma boca saudá-vel, contribuindo para a destruição do esmalte dos dentes”. Rui Manuel Calado, Chief Dental Officer da DGS, explica que a campanha tem o intuito de “educar as crianças” que têm uma

A 17 de outubro cele-bra-se o Dia Mundial

da Erradicação da Pobreza. Em Portugal o dia comemo-ra-se com o intuito de aler-tar a população portuguesa que os índices de pobreza têm vindo a aumentar nos últimos anos.

Os números são assom-brosos em todo o país e a Trofa não escapa, enqua-drando-se “perfeitamente” na realidade nacional. As várias instituições solidá-rias, nomeadamente, a de-legação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), que atua nos apoios de emer-gência alimentar, em exce-dentes alimentares, em ves-tuário e calçado, na cantina social “Porta dos Sabores” e ainda na distribuição de ali-mentos às famílias mais ca-renciadas do concelho, tem denotado um aumento con-siderável na procura destes apoios por parte da popula-ção trofense. Segundo os da-dos de atuação da CVP da Trofa o número “de pessoas a solicitar apoios de emer-gência alimentar” aumen-tou, tendo sido distribuídos, até ao final de setembro de 2015, quase 7500 alimentos. Os números cresceram sig-nificativamente em relação

O sono é um processo fisiológico ativo e dinâmico, de grande impacto em vários aspetos da saúde, das funções corporais e do desenvolvimento. Durante os primeiros anos de vida, ocorrem um grande número de importan-tes mudanças no crescimento e no desenvolvimento neu-romotor. Dessa forma, a boa saúde do sono é de extrema relevância para as crianças e adolescentes por várias ra-zões, desde o descanso físico e restauração energética até à influência sobre o crescimento e desenvolvimento.

O crescimento é um processo complexo que sofre in-f luência de várias hormonas e neurotransmissores, que modulam diversos eventos biológicos nos tecidos do cor-po (cérebro, órgãos, sangue, músculos e ossos). Um dos protagonistas nesse processo é a hormona de crescimen-to. Na infância pode-se dizer que o sono também desem-penha um importante papel nessa modulação, pois ape-sar da hormona de crescimento ser produzida durante todo o dia, é à noite que a sua produção se eleva duran-te o sono profundo.

Recém-nascidos usualmente dormem de 16 a 18 horas por dia. Com o desenvolvimento do sistema nervoso cen-tral, ocorrem mudanças no padrão de sono com diminui-ção do tempo total de sono e na proporção do sono REM (rapid eye movement). Crianças de 2 a 3 anos de idade ne-cessitam de cerca de 12 a 14 horas de sono por dia (uma combinação entre sono noturno com períodos de sesta diurna); crianças de 4 anos necessitam cerca de 11 a 13 horas de sono (11 horas de sono noturno). Em crianças em idade escolar, estas necessitam de dormir entre 10 a 12 horas por noite.

Sem o sono adequado, vários distúrbios podem ocorrer, como problemas de coordenação e concentração duran-te o dia (podendo levar ao comprometimento do desem-penho escolar e ao aumento do risco de acidentes), varia-ções do humor (e problemas de comportamento) e dimi-nuição da velocidade do crescimento.

Existem alguns sinais que podem indicar que a crian-ça não está a dormir as horas de sono adequadas, como cansaço e letargia excessiva durante o dia, adormece fre-quentemente no carro, dificuldade excessiva para desper-tar de manhã.

O tempo de preparação que antecede o ato de dor-mir deve ser um período especial, no qual os pais po-dem transmitir afeto e segurança. É também importan-te manter as mesmas rotinas, assegurando que a criança vai para a cama à mesma hora todos os dias. Dependen-do das idades em questão, estas rotinas podem incluir ar-rumar os brinquedos, uma refeição ligeira (por exemplo, um copo de leite) ou contar uma história. Manter os mes-mos hábitos é uma boa estratégia; as crianças gostam e precisam de rotinas.

Os bons hábitos para dormir não aconselham que as crianças vejam televisão mais de uma ou duas horas por dia e nunca de noite, nem que no seu quarto exista uma televisão, jogos de vídeo, computadores ou ligação à In-ternet. A presença destes aparelhos relaciona-se negati-vamente com a capacidade de adormecer e com a quali-dade do sono.

Antes de dormir aconselha-se ainda a diminuição pro-gressiva da intensidade das luzes e tente manter os hábi-tos estabelecidos também nos fins-de-semana e nas férias.

E quando chega a hora de dormir, apagar as luzes pois é tempo de descansar e de ter bons sonhos!

17 de outubro: Dia Mundialda Erradicação da Pobreza

ao ano transato verifican-do-se um aumento de refei-ções servidas na cantina so-cial, face a período homó-logo de 2014, em cerca de mais 350 refeições, ou seja, em média, mais 38 refeições por mês. Até final de setem-bro a “Porta dos Sabores” da CVP da Trofa serviu cerca de 8834 refeições. No que toca ao apoio de vestuário e calçado, os valores man-tém-se semelhantes a 2014, tendo sido apoiadas até à data 361 famílias. A CVP da Trofa concluiu que o nú-mero de famílias carencia-das tem vindo a aumentar e que apenas “em situações li-mite” procuram serviços de apoio. A vergonha é uma ca-racterística daqueles que são conhecidos como os “novos pobres” e a instituição do concelho acredita que exis-tem “muitos mais casos” que todavia não foram relatados.

“As dificuldades têm aumen-tado e estas são só as difi-culdades relatadas, aquelas que nós conseguimos chegar. Existem muitos mais casos de pobreza e de necessidade que não recorrem aos servi-ços da Cruz Vermelha, por vergonha ou por desconhe-cimento”, explicou Daniela Esteves presidente da CVP,

Delegação da Trofa. A res-ponsável enalteceu que mui-tas vezes a instituição tem conhecimento de novos ca-sos por “vizinhos, conheci-dos e amigos” de determi-nado agregado familiar. “As pessoas que sempre viveram

do seu trabalho, de forma in-dependente, não estão habi-tuadas ao apoio das institui-ções de solidariedade social. Estavam habituadas a apoiar e não a serem apoiadas pela instituição” referiu.

Esta é uma missão possívelDe 16 a 18 de outubro a Missão Continente realiza, em par-

ceria com a Cruz Vermelha Portuguesa, uma campanha na-cional de recolha de alimentos para doar a todos aqueles que mais precisam. Durante os três dias mais de seis mil volun-tários vão estar nas lojas Continente e Meu Super para reco-lher os “produtos e alimentos oferecidos pelos clientes serão posteriormente distribuídos às populações mais carenciadas, sinalizadas pelas Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, de acordo com as necessidades mais urgentes de cada região”. O Continente da Trofa está envolvido na campanha e por isso pode, durante o fim de semana, entre as 9 e as 21 horas, en-tregar alimentos aos voluntários da Cruz Vermelha Portugue-sa da Trofa. Os produtos mais que a CVP da Trofa mais ne-cessita “para dar resposta aos pedidos que surgem diariamen-te” são, salsichas, atum, feijão, leite, arroz e massa. Não se es-queça que esta é uma “missão possível” e todos podem ajudar.

DGS assinala Dia da Alimentaçãodedicado à Saúde Oral

grande capacidade de “influenciar os pais e outros familiares”. “A ajuda dos profissionais de saúde e professores, vai segura-mente garantir-nos resultados no futuro” afirmou Rui Manuel Calado, acrescentando que “tudo o que se fizer hoje para alte-rar comportamentos de risco proporcionará ganhos de saúde no futuro”. Para Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) a alian-ça estabelecida entre a DGS e OMD contribui para a “promo-ção de hábitos alimentares saudáveis e a prevenção de doen-ças crónicas podem e devem ser trabalhadas a par com a pre-venção das doenças orais”. O objetivo da campanha passa por prevenir a cárie dentária que é a doença oral mais comum e que atinge 90 por cento da população mundial. Paulo Ribei-ro de Melo, secretário-geral da OMD, aponta que “estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) sugerem que as taxas mais altas de cárie dentária ocorrem quando o nível de ingestão de açúcares é superior a 10% da ingestão calórica total”. Sem proibir o consumo, o cartaz da campanha aconselha as crian-ças a guardarem alimentos, como refrigerantes, batatas fritas e alimentos refinados, para dias de festa. Na alimentação diá-ria, o conselho é incluir nas refeições legumes e leguminosas, fruta fresca e frutos secos, leite e seus derivados.

Crónica do ACeS Grande Porto I – Santo Tirso/Trofa

A importância do sono nas crianças em idade escolar

Enfermeiras Elsa Silva e Sandra Costa

ACeS Grande Porto I – Santo Tirso/Trofa

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Cátia Veloso

PatríCia Pereira

Atualidade

Uma ambulância e 20 equipa-mentos de proteção indivi-

dual. Estes foram os presentes que a corporação de Bombeiros Volun-tários da Trofa (BVT) recebeu nas comemorações dos 39 anos da As-sociação Humanitária.

A viatura de transporte de doen-tes, que custa cerca de 35 mil euros, foi oferecida pelo empresário tro-fense Tomé Carvalho, que se sentiu

“sensibilizado” pela necessidade in-vocada pela Associação e deixou o apelo a “quem pode” para seguir o exemplo e, desta forma, “apoiar uma causa justa”.

João Pedro Goulart, comandante dos BVT, explicou que esta ambu-lância insere-se numa “restrutura-ção” que a corporação tem de fazer

“para dar cumprimento à legislação em vigor em matéria de transporte de doentes não urgentes”. Mesmo

Direção da Associação Humanitária anunciou projeto para remodelar instalações

Bombeiros receberam ambulância e equipamentos de proteção individualEm dia de comemoração do 39.º aniversário, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa recebeu uma ambulância e equi-pamentos de proteção individual.

assim, segundo o presidente da As-sociação Humanitária, Manuel Dias, a nova lei, que penaliza as corpora-ções que utilizem as ambulâncias de transportes de doentes não ur-gentes que não tenham maca fixa,

vai trazer muitas dificuldades. “As associações humanitárias recebem 51 cêntimos por quilómetro e têm isenção de portagens e IVA. Se te-mos ambulâncias relativamente no-vas e somos obrigados a comprar

outras que cumpram essas regras, temos duas opções, ou compramos três viaturas e recebemos 51 cên-timos por quilómetro ou continua-mos a utilizar as que temos e rece-bemos só 32 cêntimos por quilóme-

tro”, sublinhou.Com este novo cenário, Manuel

Dias deixou um apelo “a quem tem influência no Governo, que faça com que as outras ambulâncias te-nham o mesmo tratamento que as novas que têm maca fixa”.

Já os 20 equipamentos de prote-ção individual também entregues aos bombeiros, rondam os 25 mil euros e foram uma doação de Júlio Paiva, que esteve ausente na ceri-mónia. O comandante da corpora-ção explicou que este investimen-to, que serve para “o combate a in-cêndios estruturais”, era “uma ne-cessidade”.

As comemorações ficaram ainda marcadas pela condecoração dos bombeiros voluntários com cinco, dez, 15 e 25 anos de serviço à comu-nidade. A Associação Humanitária recebeu ainda da parte da empresa Electrum Trofa centenas de lâmpa-das led para economizar nos custos de energia elétrica.

Empresário trofense Tomé Carvalho e a esposa presentearam associação com viatura de transporte de doentes

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Atualidade

Bombeiros receberam ambulância e equipamentos de proteção individual

Obras de remodelação das instalações da AssociaçãoNa cerimónia, Manuel Dias

anunciou ainda o projeto de remo-delação das instalações da Asso-ciação Humanitária de “cerca de 280 mil euros”, que foi alvo de uma candidatura a fundos comunitários e que deverá ser comparticipado

pela autarquia “em 15 por cento”. A intervenção passa pela “remo-

ção do telhado em amianto, colo-cação de um elevador na entrada para possibilitar a quem tem difi-culdade de locomoção o acesso ao piso superior e requalificação dos balneários dos bombeiros, para co-locar cacifos com maior dimensão

para ser possível a colocação dos equipamentos”. A “colocação de ti-joleira na cave” e a “construção de uma nova oficina” são outros dos objetivos da direção da Associação.

Perante a presença de Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Ma-nuel Dias pediu ainda ação junto do Governo para a disponibiliza-ção de mais dos que três milhões de euros de fundos para os proje-tos das corporações do país.

Com a mesma linha de pensa-mento, Jaime Marta Soares mos-trou-se “muito preocupado” com os fundos comunitários disponí-veis para os bombeiros. “Houve 92 candidaturas à renovação e recu-peração de quartéis, dessas foram aprovadas 46, que representam 15 milhões de euros. Dos três milhões de euros disponíveis, se formos pe-los projetos de valor mais elevados, só chegava para cinco ou seis asso-ciações, se for pelos valores mais pequenos chega para 14. Isto é ina-ceitável, pelo que temos de unir as nossas vozes para ultrapassar es-tas dificuldades e que, pelo menos, haja dinheiro para ajudar a fazer a casa onde os bombeiros estejam bem”, afiançou.

O presidente da Liga deixou ainda o aviso “às câmaras muni-cipais”: “Estou muito preocupado com o dinheiro que vai haver para as estruturas dos bombeiros. E se ele não vier da Comunidade Eu-ropeia, cai em cima das câmaras. Estejam atentos a isso, senhores presidentes, e ajudem os bombei-ros portugueses e ajudem a resol-ver os vossos próprios problemas, porque os bombeiros são um par-ceiro essencial para melhor quali-dade de vida”.

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12 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

António Fernando da Silva Moreira, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral do Grupo Danças e

Cantares Santiago de Bougado, convoca todos os sócios do Grupo para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 24 de Outubro de 2015, pelas 21 horas , na sua sede, sita na Rua do Parque Desportivo, com a seguinte ordem de trabalhos:

1º - Análise e votação do relatório de atividades e contas do ano 2015;2º - Análise e votação do plano de atividades e orçamento para o ano 2016;3º - Outros assuntos de interesse para o Grupo.

Bougado, 7 de Outubro de 2015

O Presidente da Assembleia GeralAntónio Fernando da Silva Moreira

Se na hora marcada não estiverem presentes pelo menos metade dos sócios, a Assembleia reunir-se-á meia hora mais tarde com qualquer número de associados.

Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado

CONVOCATÓRIA

Em dia de aniversário, o cor-po de bombeiros, represen-

tado pelo comandante, pediu maior reconhecimento ao trabalho dos bombeiros voluntários. João Pe-dro Goulart deixou algumas men-sagens subliminares e uma delas sobre os riscos da criação de ale-gados movimentos voluntários na mesma área de atuação. “Somos um município pequeno, com gran-des munícipes e somos um con-celho onde os recursos devem ser otimizados e não duplicados para gáudio de uns quantos, apostando sim em sinergias e sustentabilida-de. Este é o caminho, esta é a mi-nha convicção”, afirmou.

Voluntariado: “Recursos devem ser otimizados e não duplicados para gáudio de uns quantos”

Antes, o comandante já tinha re-ferido que “a atividade da prote-ção civil é caminhar juntos com espírito de dar e receber”, em que

“a Câmara dá, os bombeiros rece-bem, os bombeiros dão, a popula-ção recebe”.

João Pedro Goulart não deixou de se referir à integridade da corpo-ração, sublinhando que é premen-te “uma atuação em segurança”.

“Primamos sempre pelo bombeiro seguro, já para não falar do segu-ro bombeiro”, acrescentou, noutra clara mensagem ao executivo mu-nicipal sobre uma alegada contes-tação que existe sobre a cobertura do seguro que a Câmara ofereceu

à corporação. Questionado pelo NT e TrofaTv, o comandante não quis alongar-se no assunto, referindo apenas que apelou a “um maior re-conhecimento aos homens e mulhe-res que se tem sacrificado”.

Na mesma senda, Manuel Dias, presidente da Associação Humani-tária, sublinhou a necessidade de o país rever a forma como vê os bom-beiros e atribuir-lhes regalias como o cartão social, sob pena de “daqui a 10 ou 15 anos não haver voluntá-rios em Portugal”.

Jaime Marta Soares afirmou que o cartão social do bombeiro “é uma luta” que a Liga trava “todos os dias” e considerou “um atentado” a retirada da isenção das taxas mo-deradoras aos bombeiros, em 2009.

“Não é possível que estas mulhe-res e homens não possam ter uma

bonificação de contagem do tem-po de serviço para a reforma, já que que tantas vezes desperdiçam a sua vida e tempo com a sua fa-mília? Não nos calaremos até co-locarmos estas situações no devi-do lugar”, frisou.

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João Pedro Goulart quer mais reconhecimento aos soldados da paz

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Região

Os municípios que integram a Área Metropolitana do Por-

to (AMP) decidiram a distribuição dos valores disponíveis no Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territo-rial AMP 2020 (PDCT) para a região. Apesar de ter merecido “a aprovação da maioria dos autarcas”, o CMdP manifestou mais uma vez a sua in-satisfação pela escassez das verbas alocadas, que não servem os interes-ses e as necessidades da região Norte.

No entanto, a Lei das Finanças Locais mereceu críticas, com autar-cas a criticar a forma como foi feita a sua distribuição. Em causa estão

“cerca de 39 milhões de euros” que podem ser diretamente mobiliza-dos pelas 17 autarquias da AMP no âmbito do processo de contratuali-zação com as entidades intermuni-cipais, que foram distribuídos pe-los municípios de acordo com cri-

A Escola Profissional Forave abra-çou a campanha solidária “IT’S OUR PROBLEM”, que pretende

“dar apoio aos refugiados da Síria”. Assim, os bens angariados pela co-munidade escolar, entregues a 2 de outubro nas instalações da empre-sa Setlevel, vão ser entregues, “nes-ta primeira fase de ajuda, a um con-tentor de bens de necessidade ur-gente a largas centenas de pessoas com necessidade de ajuda extrema e imediata”.

“Estamos no caminho certo”. Esta é a certeza de Amílcar Sou-sa, diretor executivo do Colégio

“A Torre dos Pequeninos”, sobre a “aposta de 15 anos no ensino de inglês”, num “projeto integra-do e contínuo”, desde o jardim de infância ao final do 1.º ciclo.

Os f inalistas do 1.º ciclo do ano letivo anterior alcançaram

“os melhores resultados de sem-pre na certif icação de Inglês”, realizado em parcer ia com a Universidade de Cambridge.

Numa escala de um a cinco, a média global alcançada foi de 4,8.

“São resultados absolutamen-te excecionais, que consolidam o nosso trabalho, a nossa apos-ta no Inglês e reforçam a lide-rança da Torre dos Pequeninos na região, também a este nível. É, naturalmente, o resultado do envolvimento e trabalho realiza-

Autarcas criticam distribuição de 39 milhões de eurosO Conselho Metropolitano do Porto (CMdP) decidiu, a 9 de outubro, a distribuição das verbas disponíveis no Pacto de Desenvolvimento e Coe-são Territorial AMP 2020 para a região. Autarcas criticaram distribuição, que “privilegia seis municípios”.

Patrícia Pereira térios definidos pelo próprio CMdP. O presidente da Câmara Municipal de Arouca, Artur Neves, referiu que há “seis municípios que são privile-giados” face aos restantes 11, haven-do “desigualdades entre municípios”.

“Isto não liga com os princípios da coesão que a própria AMP deve se-guir”, completou.

Já o presidente da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, subscreveu as palavras de Artur Ne-ves, considerando que a decisão do CMdP (aprovada antes do verão) de atribuir, para a distribuição das ver-bas, um critério que não o do Fun-do de Equilíbrio Financeiro (FEF)

“é uma prepotência democrática do núcleo duro da AMP”, que assim

“impôs uma solução que vai preju-dicar” os municípios mais pequenos e de baixa densidade. Também Rui Moreira, autarca do Porto, denotou que “com este quadro não vai haver nenhuma forma de coesão territo-

rial”. “No final, o problema das as-simetrias acentuar-se-á, [porque o que está em causa] não tem nada a ver com solidariedade metropolita-na, tem a ver com o facto de termos pouco dinheiro”, concluiu o autarca.

Em resposta, o presidente do CMdP, Hermínio Loureiro, com-prometeu-se a agendar nova discus-são sobre todos os outros instrumen-

tos de financiamento disponíveis no âmbito do 2020. “Hoje parece que o Pacto é o fim do mundo, mas nin-guém discute os outros instrumen-tos disponíveis”, disse, acrescentan-do que “o mundo não acaba” com os “miseráveis” 39 milhões de eu-ros disponíveis.

Em declarações à Lusa, Hermí-nio Loureiro declarou que é “legíti-

mo que se discutam critérios e que dentro de um contexto metropolita-no possa haver diferentes posições”, recordando que houve uma vota-ção em relação aos critérios a ado-tar na distribuição das verbas. Para o presidente, “naturalmente que há os municípios A ou B que tem mais meia dúzia ou menos meia dúzia de euros”, sendo “legítimo terem inter-pretações e vontades diferentes, mas onde estão 17 há uma altura que se tem que tomar uma decisão, man-tendo essa coerência”.

Contudo, Hermínio Loureiro mencionou que importa salientar que “os recursos disponíveis são curtos, não chegam para as neces-sidades da AMP”. “Apresentámos [à Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional do Norte] uma candidatura, o nosso pacto, e tivemos que fazer um ajustamen-to tendo em conta o volume afeto à AMP”, explicou.

Forave apoia refugiados da Síria

Quem ainda quiser fazer parte desta campanha, pode fazê-lo, en-tregando os bens nas instalações da empresa Setlevel, situada na Zona Industrial de Vilarinho das Cambas, na Rua da Indústria, Lote 9, em Vila Nova de Famalicão, entre as 10 e as 19 horas de segunda a sexta-feira.

No Porto, a entrega pode ser feita na Igreja da Areosa, situada na Rua Nossa Senhora da Areosa, entre as 9.30 e as 12 e as 14.30 e as 18 horas de segunda a sexta-feira.

Colégio“A Torre dos Pequeninos” com excelentes classificações na certificação de inglês

dos entre escola e a família na formação e educação dos nossos alunos”, afirmou.

O diretor executivo referiu que a “qualidade e o sucesso não se apregoam”, mas que se “cons-troem com trabalho diário e es-forço”, o que “permite alcançar estes resultados”.

Desde o ano letivo 2012/2013, os alunos do 4.º ano do colégio

“A Torre dos Pequeninos” reali-zam o exame “Cambridge Young English Testes – Nível Starters”, que atesta as competências ad-quiridas pelos alunos nas com-ponentes “Reading and Writ-ting”, “Listening” e “Speaking”, de acordo com padrões e objeti-vos internacionais.

A aplicação do exame é da res-ponsabilidade da Knightbridge Examination e Training Centre

– uma entidade independente e devidamente acreditada.

Para alguns autarcas, distribuição “privilegia seis municípios”

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14 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

“Quanto mais os pais con-seguirem apoiar, melhor,

porque não só apoiam os seus pró-prios filhos como a comunidade es-colar no geral”. É com estas pala-vras que Márcia Ferreira, diretora da escola Passos de Dança, carac-teriza a iniciativa levada a cabo pe-los pais dos alunos para apoiá-los financeiramente na participação de diversos eventos. Um dos primei-ros projetos tem o objetivo de pro-porcionar a todas as crianças uma noite de animação e aos pais uma noite de descontração. Pelo valor de cinco euros os pais podem “dei-xar” os seus filhos na Passos de Dança, a partir das 20 horas de 23 de outubro. Os meninos têm di-reito ao jantar e a um conjunto de animações preparadas para “que se possam divertir”. “(As crianças) podem passar um bocado da noite a divertir-se e os pais podem apro-

Pais angariam fundos para alunos da Passos de DançaUm grupo de pais de alunos da escola Passos de Dança uniu-se com o intuito de realizar um conjunto de iniciativas cujo valor angariado rever-te para apoiar os alunos da escola a participar em eventos nacionais e internacionais.

veitar para ir dar uma volta ou jan-tar fora”, explicou a diretora.

Outra das atividades é uma aula de “Zumba” solidária, a 25 de ou-tubro, na Praceta do Novo Mun-do. A participação na aula tem um custo de dois euros e para partici-par pode inscrever-se previamen-te na escola ou então no próprio dia. A aula vai ser dada por Sara Mota, professora de zumba da Pas-sos de Dança. Todas as verbas an-gariadas com as iniciativas rever-tem na totalidade para a participa-ção dos alunos da escola em con-cursos e eventos, como por exem-plo a semifinal europeia do You-th America Grand Prix, em Paris.

“É um dos maiores concursos para bailarinos a nível internacional e nós vamos com três alunas em re-presentação não só da nossa cida-de como do país”, enalteceu Már-cia Ferreira. O dinheiro angariado

pelos pais contribuirá também para a ida dos alunos ao “International Theatre Dance Awards” em Man-chester e ao “Leiria Dance Com-petition” .

Já este fim de semana, 17 e 18 de outubro, a mestre de bailado da Companhia Nacional, Maria Luí-sa Carlos, estará na Passos de Dan-

ça para dar formação às bailarinas e “ajudá-las a preparar-se” para a competição de Paris e não só.

A escola tem ainda outro espe-táculo agendado para 21 de no-vembro, em Matosinhos, que visa

“apoiar a instituição ‘No meio do Nada’”, que está a construir o “kas-telo”, a primeira unidade de cuida-

dos continuados e paliativos para crianças com cancro da Penínsu-la Ibérica. “Como eles ainda estão a necessitar de muito apoio, para terminar as obras, nós vamos fazer um espetáculo solidário chamado o ‘Sonho da Bailarina’ e todo o di-nheiro da bilheteira reverte a favor da instituição”, apontou .

O Lions Clube da Trofa realizou em parceria com o Instituto Portu-guês do Sangue e da Transplantação (IPST) a 10 de outubro, uma manhã dedicada à dádiva de sangue em Al-varelhos. Realizaram-se na sede da junta de freguesia de Alvarelhos e Guidões 36 colheitas dos 36 inscritos que participaram na iniciativa com

“Dê Sangue e Salve Vidas”no Coronado

o intuito de salvar vidas. Segundo Fernanda Costa, membro do Lions Clube da Trofa, a iniciativa “cor-reu muito bem” e “dentro do espera-do”. Para quem não pôde estar pre-sente, o Lions Clube da Trofa orga-nizou uma nova colheita de sangue, desta vez, no salão paroquial de Fra-delos, esta sexta-feira, 16 de outubro entre as 16 e as 19.30 horas. No sá-bado, 17 de outubro, é a Associação de Solidariedade Social do Corona-do que abre as suas portas para mais uma colheita de sangue e potenciais de medula óssea, que decorre entre as 9 e as 12.30 horas. Ambas as colhei-tas são abertas à população em geral.

Cinema, teatro, poesia, expo-sição de cartoons e gastronomia. Este são os ingredientes da ini-ciativa que o CineClube e o Lions Clube da Trofa vão promover a 17 e 18 de outubro, integrada no Fes-tival 6Continentes.

A entrada nos espetáculos tem um custo, sendo que as receitas revertem para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Com um bilhete de “cinco eu-ros”, no sábado pode assistir a ci-nema infantil, pelas 15.30 horas no pavilhão MaisDesporto, “uma sessão de teatro de comédia”, pe-las 21.30 horas no auditório do

Assistir a espetáculos para apoiar Liga Portuguesa Contra o Cancro

polo de Santiago da Junta de Fre-guesia de Bougado, e visita à ex-posição de cartoons de José Sar-mento, na Casa da Cultura.

Já com um bilhete de “15 euros”, pode jantar ao som do fado, pelas 20 horas, na sede do Agrupamen-to de Escuteiros de S. Martinho.

Já no domingo, com um bilhe-te de “cinco euros” tem direito a assistir, no pavilhão MaisDes-porto, a cinema infantil (15.30 horas), poesia (20 horas) e “uma sessão de cinema para adultos” (21.30 horas).

Segundo a presidente do Lions Clube da Trofa, Lúcia Oliveira,

desta forma os participantes con-seguem fazer “uma contribuição simbólica” para a Liga Portugue-sa Contra o Cancro, mas que “faz toda a diferença”.

“Este Festival, com a qualidade que lhe queremos imprimir, só é possível com a parceria e patrocí-nios das entidades que em nome dos beneficiários muito agrade-cemos”, explicou.

A compra dos bilhetes pode ser feita na sede do CineClube da Tro-fa, situada no pavilhão MaisDes-porto na Travessa da Linha, ou na sede do Lions Clube, na Rua Pro-fessor António Araújo.

Fundos angariados com as iniciativas revertem para a participação dos alunos em futuros eventos

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15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Os primeiros minutos do jogo com o Arões

davam boas indicações à equipa do Trofense para aquilo que podia ser a his-tória dos 90 minutos. Com quatro oportunidades de golo, duas delas flagrantes, só fal-tava mesmo materializar a superioridade. No entanto, o tal ditado que diz que “quem não marca arrisca-se a sofrer” continua atual.

Aos 24 minutos, o Arões inaugurou o marcador, por intermédio de Zezé e resfriou o atrevimento dos homens da Trofa. Mesmo assim, an-

Depois de um empate e de uma vitória, o Bougadense sofreu a primeira derrota da série 2 da 1.ª Divisão Distri-tal, ao perder com o Caíde de Rei por 2-1, em encontro da 3.ª jornada.

O técnico do Bougadense, Agostinho Lima, contou que “mais uma vez” a equipa sé-nior entrou “muito bem na partida”, tendo sido “muito bem organizada e com ati-tude”, que “criou oportuni-dades” apesar de “nem sem-pre” terem “jogado bem”.

“Numa desatenção do nos-so quarteto defensivo, leva-mos com uma bola nas cos-tas e ao tentar resolver uma situação, houve um toque e o árbitro entendeu marcar penalti e expulsar o jogador. Ficamos a jogar com dez quase toda a primeira parte e restante jogo”, completou.

Ao intervalo, Agostinho Lima fez “algumas corre-ções”, tendo a equipa jogado

Atlético Clube Bougadense

Juniores 2.ª Divisão Distrital – série 4

Bougadense 6-0 S. Romão(1.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada17/10 às 16 horas

AMCH Ringe-Bougadense

Juvenis A2.ª Divisão Distrital – série 9

Rio de Moinhos 4-3 Bouga-dense

(7.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada18/10 às 9 horas

Bougadense-Lousada B

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 6Bougadense 2 - 0 Macieira da

Maia(2.º lugar, três pontos)

Próxima jornada18/10

Leça do Balio-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão Distrital – série 8

Próxima jornada18/10 às 11 horas

Bougadense-Roriz

Infantis2.ª Divisão Distrital – série 3

Alfenense 7-0 Bougadense(11.º lugar, 0 pontos)

Próxima jornada17/10 às 16 horas

Bougadense-Ermesinde 1936

Resultados Departamento de Formação

Clube Desportivo TrofenseJuniores

1.ª Divisão Distrital – série 2Fânzeres 0-1 Trofense

(5.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada17/10 às 16 horas

Trofense-Folgosa da Maia

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 6Trofense 14-1 AMCH Ringe

(1.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada17/10 às 13 horasTirsense-Trofense

IniciadosCamp. Nacional – série B

Trofense 1-2 Paços de Ferreira(9.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada18/10 às 11 horas

Moreirense-Trofense

Infantis1.ª Divisão Distrital – série 1

Trofense 1-0 Vilanovense(10.º lugar, 6 pontos)

Próxima jornada17/10 às 14 horasTrofense-Leixões

Futebol Clube S. RomãoJuniores

2.ª Divisão Distrital – série 4Bougadense 6-0 S. Romão

(11.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada17/10 às 16 horas

S. Romão-Vilar Pinheiro

Penálti falhado e duas expulsões na derrota com o ArõesNa 6.ª jornada da série B do Campeonato Nacional de Seniores, o Trofense viajou ao reduto do Arões e não evitou o desaire por 2-1, já em período de desconto, depois de falhar um penálti de se ver reduzido a nove jogadores.

tes do intervalo, a formação liderada por Vítor Oliveira conseguiu chegar ao empa-te, por intermédio de Hélder Sousa, na sequência de uma grande penalidade.

Na etapa complementar, o jogo teve contornos seme-lhantes à primeira parte. O Trofense surgiu muito pe-rigoso nos primeiros minu-tos, obrigando o guardião Zé Carlos a duas excelentes de-fesas, e revelou uma elevada ineficácia, que foi ainda mais penalizada quando Hélder Sousa, na cobrança de outra grande penalidade, permitiu

a defesa de Zé Carlos.Nos últimos dez minutos,

a tarefa da formação da Tro-fa complicou-se com a expul-são de Serginho (82 minu-tos) e Rui Gomes (88), per-mitindo que o Arões chegas-se mais facilmente à grande área adversária. Já em tem-pos de desconto, a equipa da casa chegou ao 2-1, na se-quência de um penálti con-vertido por Zezé.

Com este resultado, o Tro-fense desceu ao 7.º lugar da série B do Campeonato Nacional de Seniores, com sete pontos, os mesmos que

Arões e Torcatense e mais um que o Mondinense. A for-mação da Trofa está a dois pontos de distância do 5.º posto, ocupado por S. Mar-tinho, e a seis do 2.º lugar, que dá acesso ao play-off de promoção.

Taça de Portugal

No sábado, o Trofense re-cebe o Santa Clara para a 3.ª eliminatória da Taça de Por-tugal. A partida está marca-da para as 15 horas, no Está-dio do Clube Desportivo Tro-fense. C.V.

Bougadense com a primeira derrota caseiraO Atlético Clube Bougadense sofreu a primeira derrota caseira frente ao Caíde de Rei, no do-mingo, 11 de outubro.

Patrícia Pereirana segunda parte “só com três defesas” e conseguido a igualdade, através de Lalas.

Pouco tempo depois, na marcação de um canto, o Caíde de Rei ampliou a vantagem, com Couto a dar

“um toque de cabeça” na bola para o interior da ba-liza, enganando o guarda-

-redes. “Nós voltamos ou-tra vez à carga e mesmo a acabar tínhamos um penal-ti a nosso favor, em que o árbitro mais uma vez nos prejudicou e não sancionou o penalti e expulsou um jo-gador nosso por simulação”, declarou.

Apesar da derrota, o trei-nador da formação de Bou-gado salientou a “atitude guerreira” da equipa mes-mo “a jogar com dez joga-dores quase toda a partida”, uma vez que estes “foram fantásticos e estiveram mui-to bem”. Além desta adver-sidade, Agostinho mencio-nou que teve que fazer “vá-rias alterações” na equipa, por ter “jogadores lesiona-

dos e alguns a não poderem jogar por causa do trabalho”, o que lhe cria “alguma difi-culdade”.

Com este resultado, o Bougadense está no 8.º lu-gar, com quatro pontos, sen-do que neste domingo de-fronta, fora de portas, o Rio Tinto. “Estamos na luta e no domingo vamos já tentar re-cuperar estes três pontos”, salientou.

Agostinho Lima sabe que esta época vai ser “mais complicada”, mas está “pre-

parado para a luta e conven-cido” que vai fazer “uma boa campanha”. “Tivemos alguns dissabores com al-guns jogadores nucleares a terem algumas lesões, por-que também tivemos que começar a pré-época a cor-rer por causa da Taça Bra-li. Não preparamos a equi-pa como devia ser, mas es-tamos confiantes que vamos recuperar estes três pontos e fazer uma campanha digna e tranquila”, terminou.

Bougadense perdeu em casa

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16 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

A novidade desta época do Centro Recreativo de Bou-

gado foi a criação de uma equipa sénior masculina de futsal federa-do. Foi mais um passo para a con-solidação da modalidade na coleti-vidade que, aos poucos, está a criar uma escola com vários escalões fe-derados. Neste momento, existem três: iniciados, juvenis e seniores masculinos. Há três épocas, exis-tia apenas a de iniciados, que ain-da teve a experiência de uma época na 1.ª Divisão distrital, acabando por regressar à 2.ª Divisão na tem-porada que começou recentemente.

A equipa sénior federada surgiu como uma recompensa para os atletas que competiram no cam-peonato concelhio na temporada transata. “Na altura, disse-lhes que, se tivessem um comportamen-to honroso, talvez lhes fosse dado um prémio. Realmente, os atletas comportaram-se de forma digna, pois no aspeto disciplinar foram os melhores. Assim, dando segui-mento à promessa feita e uma vez que havia verbas suficientes para suportar os custos que uma com-petição deste tipo acarreta, resol-veu-se avançar”, contou Luís Ne-ves, presidente do CR Bougado.

O “bom comportamento” de to-das as equipas é ponto de honra para a direção do clube e por isso, segundo Luís Neves, é um dos ob-jetivos para a época 2015-2016. O outro é “conseguir sempre os me-lhores resultados desportivos”, ten-do em conta que estes “ajudam” para a obtenção de “apoios” e, por conseguinte, a “melhor gestão” da coletividade.

O dirigente não escondeu o de-sejo de ver criada, na próxima tem-

CR Bougado com três equipas federadasNa época 2015/2016, o Centro Recreativo de Bougado arrancou com três equipas de futsal nos campeonatos federados. Objetivos para o futuro passam por criar uma nova modalidade e fazer obras no pavilhão.

Cátia Veloso

porada, uma equipa de juniores, no entanto, este projeto “está depen-dente do apoio que se tiver”, no-meadamente no que toca a recur-sos humanos. Luís Neves revelou ainda que está em cima da mesa

“a criação de uma nova modalida-de”, que depende “de obras a rea-lizar” no pavilhão e que estão “a ser projetadas”. Quanto à modali-dade em si, “fica, por ora, no se-gredo dos deuses”, afirmou.

Um dos problemas que a dire-ção do clube se depara sempre que chove é a humidade que, al-gumas vezes, obriga ao adiamento de jogos oficiais. Luís Neves con-firmou que “existe solução”, mas

“face ao valor que esta implica, o clube vai continuar a tentar arran-jar um recurso mais apropriado às verbas que se consegue obter ano após ano”.

Para breve está o lançamento do “Recreativo”, um boletim informa-tivo do CR Bougado, que “será dis-tribuído pelos sócios e não sócios de forma gratuita”. A intenção, ex-plicou Luís Neves, “é dar a conhe-cer mais a coletividade”.

Juvenis querem chegar ao play-off de promoção

Pelo segundo ano consecutivo na 2.ª Divisão distrital, na qual fi-cou em 4.º lugar em 2014/2015, a equipa de juvenis do CR Bougado tem como objetivo “tentar o aces-so ao play-off de subida”, uma vez que não há promoções diretas esta temporada, visto existir três séries na divisão.

O treinador, Fábio Ferreira, tra-çou como objetivo “um dos dois primeiros” lugares da série 3, mes-

mo defendendo que “há mais qua-tro ou cinco equipas com quali-dade para lá chegar”. A par des-te objetivo, o técnico apontou ain-da “a evolução dos atletas” na mo-dalidade. “Temos um plantel vas-to com 14 atletas. Metade vem de uma descida (iniciados) e enfrenta agora outra realidade e isso impli-ca uma fase de adaptação e, com isso, tempo. No entanto, consegui-mos manter a base da época passa-da, onde fizemos um campeonato extremamente positivo e que nos dá garantias para lutar pelo objeti-vo desportivo”, acrescentou.

Já Tiago Portela lidera os desti-nos das equipas de iniciados e se-niores masculinos. Quanto à pri-meira, o técnico apontou como meta “fazer uma boa época” na 2.ª Divisão, para onde a equipa foi re-legada depois da descida na épo-

ca transata. O grupo “é novo” e a maior parte dos atletas “nunca jo-gou futsal federado e é iniciada de primeiro ano”. A equipa tem ain-da dois jogadores com idade do es-calão infantil. Como dificuldades aguardadas, o treinador elencou a gestão que os atletas terão de fazer do desporto com a escola.

Já com os seniores, Tiago Por-tela espera “ganhar alguma expe-riência” no ano de estreia para “po-der pensar melhor no futuro”. “Eu acredito neste plantel. Tenho joga-dores com qualidade, falta é expe-riência no futsal federado, porque parte deles vem do futebol”, frisou.

Ainda em competição na Taça distrital, o treinador quer “ir o mais longe possível” nesta com-petição.

Juvenis querem chegar ao play-off de promoção

Equipa sénior masculina do CRBIniciados

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17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 16 OUTUBRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 16 OUTUBRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

10-1. Este foi o resultado que a equipa de juvenis do Centro Re-creativo de Bougado obteve na 3.ª ronda da série 3 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A formação bougadense ocupa o 4.º lugar, com sete pontos, e na pró-xima jornada tem uma deslocação difícil ao reduto do 1.º classifica-do, Clube Desportivo da Boavista.

Este foi o resultado mais volumo-so obtido pelas equipas federadas da Trofa. Mas houve muitos golos no fim de semana.

No dérbi concelhio de seniores masculinos entre o Grupo Des-portivo Covelas e a Associação Recreativa Juventude do Muro, le-vou a melhor a formação covelen-se, que venceu por 6-3, na jorna-da inaugural da série 2 da 1.ª Divi-são distrital. Na próxima ronda, a ARJ Muro recebe as Águias de Ei-riz, enquanto o GD Covelas viaja ao reduto das Escolas de Arreigada.

No mesmo escalão, mas na 2.ª Divisão distrital, o Centro Recrea-tivo de Bougado começou o cam-peonato com uma goleada ao Luso Académico por 0-4. As Estrelas Su-sanenses são o próximo adversário.

Em juniores masculinos, a As-sociação Recreativa Juventude do Muro venceu o GCR Vermoim no arranque da série 2 da 2.ª Divisão distrital. O próximo adversário é

Pela “primeira vez”, a Casa do Futebol Clube do Porto da

Trofa vai participar no Campeonato Concelhio de Futsal. Para isso, está a formar uma equipa sénior mas-culina, que atualmente conta com

“15 atletas”. Na noite de sábado, 10 de outubro, a direção da Casa do FCP da Trofa, liderada por Carla Lima Azevedo, apresentou a equi-pa, bem como os equipamentos que serão usados no Campeonato Con-celhio. “Vamos iniciar devagar, es-

As equipas de basquetebol da Associação Cultural e Recreati-va Vigorosa entraram em com-petição com a “mão esquerda”.

A formação de sub-16 mascu-lina, que milita na 1.ª fase do Grupo B2 do campeonato dis-trital, perdeu na jornada inau-gural com o Fides Gondobasket por 46-70, enquanto os sub-14 masculinos saíram derrotados

O Karaté Clube de Cedões com-pletou o seu primeiro aniversário a 13 de outubro, com um convívio pro-porcionado pela Associação de Pais e amigos da Escola Básica de Cedões. Fundado em 2014, o clube conta com

“cerca de 30 praticantes”, distribuídos em duas turmas: uma dos quatro aos seis anos e outra dos seis aos 12 anos, que treinam de segunda à quinta-fei-ra, nas instalações da escola.

No convívio, o treinador Nuno Ba-rata, agradeceu à Associação de Pais, encarregados de educação, atletas e

Karaté Clube Cedões comemora 1.º aniversário

à Escola por “todo o apoio prestado ao clube em todas as vertentes do seu crescimento”.

Depois do convívio, houve o treino que, neste dia especial, foi ministra-do pela atleta Sara Rodrigues, cam-peã do mundo WIKF (Wado Inter-national Karate Federation), com os atletas a aderirem de forma “muito entusiasta e positiva”. “A consagra-da atleta aproveitou para sublinhar o nível de alguns dos pequenos prati-cantes e o excelente nível de organi-zação do clube de Cedões, deixan-

do a promessa de voltar em futuras oportunidades”, contou Nuno Barata.

Após um ano de existência, o Ka-raté Clube de Cedões já participou em treinos associativos de compe-tição e dois estágios de carácter na-cional, sob a égide da Associação Wado Internacional Karaté-Do Por-tugal. No próximo ano, o Clube vai participar num estágio nacional em janeiro de 2016 e num estágio euro-peu a decorrer em Espanha, em agos-to de 2016.

P.P.

Futsal federado

Juvenis do CR Bougado goleiam em casa

o Santiago.Já em benjamins, o Futebol Clu-

be S. Romão, a militar na série 3 do campeonato distrital venceu o Unidos Pinheirense por 1-3, no pri-meiro jogo da época. Este fim de semana, a equipa romanense rece-be o Gondomar FC.

Depois de quatro jornadas a ga-nhar na 1.ª Divisão distrital, a equi-pa sénior feminina do FC S. Romão cedeu os primeiros pontos do cam-peonato no empate a um golo com o Póvoa Futsal. Mesmo assim, con-tinua a liderar, com dez pontos, e na próxima ronda recebe a Escola DC Gondomar.

Quem também empatou a uma bola foram os infantis do mesmo clube, na jornada inaugural da sé-rie 1 da 2.ª Divisão distrital, dian-te do Boavista B. O próximo adver-sário é o Lomba.

Na 3.ª jornada do campeonato in-terdistrital, as juniores do FC S. Ro-mão perderam por 1-6 com o Rio Ave e continuam no último posto sem pontos. No próximo jogo, de-frontam o Lusitânia de Lourosa.

Já os iniciados masculinos do CR Bougado arrancaram na série 2 da 2.ª Divisão distrital com uma derrota caseira diante das Escolas Modelos por 2-3. Na próxima jor-nada, a formação de Bougado viaja ao reduto das Escolas de Arreigada.

Basquetebol

Sub-16 e sub-14 da Vigorosa perdem no arranque do campeonato

do embate com o Dragon Force por 30-87, também no primei-ro jogo da 1.ª Fase do Grupo C do campeonato distrital.

No sábado, 17 de outubro, a equipa sub-16 viaja ao reduto do Aroso A, enquanto a equi-pa sub-14 tem encontro marca-do com os Salesianos.

C.V.

Casa do FCP da Trofa apresenta equipa de futsal

perando que a evolução seja posi-tiva. Começamos pelo Campeona-to Concelhio de Futsal e esperamos no futuro apresentar mais equipas e talvez mais escalões”, adiantou a presidente.

Segundo Carla Lima Azevedo, a ideia de formar esta equipa sénior masculina tem como objetivos a

“participação desportiva pura”, com o intuito de “proporcionar um conví-vio são e desportivo, para que a nos-sa juventude tenha ocupações saudá-

veis e úteis”, ao mesmo tempo que participam no “movimento despor-tivo em geral”. “Um agradecimento especial aos nossos patrocinadores e atletas, sem os quais não teria sido possível apresentarmo-nos em com-petição”, declarou.

Carla Lima Azevedo adiantou ain-da que a Casa do FCP da Trofa está

“aberta a outras associações culturais e desportivas”, para usarem “o valio-so e antigo espaço do ‘Cine Teatro Alves da Cunha’”. P.P./A.C.

Treinos realizam-se na Escola Básica de Cedões

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Desporto

A atleta trofense Cátia Costa venceu a Mi-nimaratona de Coimbra, uma prova in-

cluída na 2.ª Meia Maratona da cidade dos es-tudantes. A trofense, que representa o Maia Atlético Clube, cumpriu os dez quilómetros de percurso com um tempo de 40 minutos e 32 segundos e foi a mais rápida do escalão de seniores femininos.

Ao NT, Cátia Costa afirmou que “não esta-va à espera de ganhar”. “Foi uma prova mui-to divulgada e era pelo Centro Histórico de

Américo Antunes, um dos principais pilotos da década de 90 dos ralis nacionais, vai estar ao volante do mítico carro francês, Renault 5 Turbo, na sua versão Cevennes. O Renault jun-ta-se ao lote de máquinas que fizeram histó-ria no automobilismo que vão estar em ação no Rally Spirit a 31 de outubro, no Coronado.

A competição, que visa trazer à ribalta car-ros que fizeram campeões nas décadas de 70, 80 e 90, terá como centro nevrálgico a estação ferroviária de S. Romão do Coronado e con-tará com seis provas especiais e duas classi-

Cátia Costa vence minimaratona em Coimbra

Coimbra e margens do Mondego, zona que eu gosto e nunca lá tinha competido. Não pen-sei que ia ganhar, porque só quis participar e nesta fase as provas servem mais como com-plemento da pré-época e para apurar a for-ma como estão a correr os treinos”, afiançou.

Quanto ao título conquistado, a atleta, que é treinada pelo ex-atleta olímpico José Re-galo, afirmou que “a vitória é sempre boa”, mas encara “os títulos regionais” mais im-portantes. C.V.

Rally Spirit revive históricos do automobilismo

ficativas, que se repetirão por três vezes, per-fazendo perto de 50 quilómetros, disputados ao cronómetro.

Calendarizado na Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, o Rally Spirit é organizado pela XICANE, Clube Automó-vel de Santo Tirso (CAST) e Junta de Fregue-sia do Coronado.

A prova é apresentada na segunda-feira, 19 de outubro, pelas 19 horas, no polo de S. Ro-mão da Junta de Freguesia do Coronado.

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DesportoAgenda Necrologia

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araú-jo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Perei-ra (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira res-ponsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal es-tão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Santiago de BougadoManuel Nogueira Gomes da SilvaFaleceu no dia 9 de outubro, com 85 anosViúvo de Idalina Ferreira da Costa

S. Martinho de BougadoAlfredo Manuel de Mesquita Vaz PereiraFaleceu no dia 12 de outubro, com 67 anosCasado com Maria Manuela Dias Sampaio Vaz Pereira

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Ribeirão

Filomena Gonzaga Dias de AraújoFaleceu no dia 11 de outubro, com 93 anosViúva de Manuel de Azevedo Oliveira

João Lúcio dos Santos DuarteFaleceu no dia 12 de outubro, com 74 anosViúvo de Albertina Silva Peres Duarte

LousadoMaria Arminda Dias da CruzFaleceu no dia 2 de outubro, com 89 anosViúva de Joaquim Eduardo da Costa

Santiago de BougadoMaria da Silva ArealFaleceu no dia 5 de outubro, com 82 anosViúva de António Dias da Cos-ta Neves

Jorge Manuel Freitas da SilvaFaleceu no dia 6 de outubro, com 50 anosCasado com Delfina Maria Mo-reira da Silva

José Maria Dias da SilvaFaleceu no dia 12 de outubro, com 60 anosCasado com Maria Salomé Fer-reira Martins

Funerais realizados por Funerária Ribeirense Paiva & Ir-

mão, Lda.

Dia 16

21.30 horas: Palestra “Crescer em Segurança”, no auditório da Escola Secundária da Trofa

Dia 17

Festival 6Continentes, pelo Ci-neClube e Lions Clube da Trofa15 horas: Trofense-Santa Clara20 horas: Francesinha Solidária, no restaurante La Bodeguita, no Trofashoping

Dia 18

9.30 horas: Início do 1.º Raid BTT Trofa, dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro16 horas: FC S. Romão-1.º Maio Figueiró16 horas: Rio Tinto-AC Bou-gadense

Dia 16Farmácia Trofense

Dia 17Farmácia Barreto

Dia 18Farmácia Nova

Dia 19Farmácia Moreira Padrão

Dia 20Farmácia de Ribeirão

Dia 21Farmácia Trofense

Dia 22Farmácia Barreto

Dia 23Farmácia Nova

A caminhar cinco quilóme-tros ou a correr dez quiló-

metros. É desta forma que pode ajudar a ASAS, Associação Hu-manitária dos Bombeiros Volun-tários da Trofa (AHBVT) e os Vi-centinos da Trofa, durante a ma-nhã de 15 de novembro.

O Grupo PROEF, a ODLO e a AEBA estão a organizar a pri-meira Corrida e Caminhada Soli-dária do Ave, que vai passar “en-tre as freguesias do município da Trofa”, com partida e chegada nos Parques Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro. A inicia-

Um passeio de bicicleta, de di-ficuldade média baixa, com uma distância de 20 quilómetros. A co-missão de festas em honra de S. Gonçalo, em Covelas, desafia os amantes dos veículos de duas ro-das para um “passeio de bicicle-ta sem seguro”, a decorrer a 22

Exercício físico para apoiar associações locaisO Grupo PROEF, a ODLO e a Associação Empresarial do Baixo Ave está a prepa-rar a primeira edição da Corrida e Caminhada Solidária do Ave, que pretende “an-gariar fundos” para a ASAS, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa e os Vicentinos da Trofa.

Patrícia Pereira tiva, constituída por uma corrida de dez quilómetros e uma cami-nhada de cinco quilómetros, tem início pelas 10 horas do dia 15 de novembro.

Caso esteja interessado em par-ticipar, correr ao lado de “atletas olímpicos” – segundo a organiza-ção - e apoiar os projetos da ASAS, AHBVT e Vicentinos da Trofa pode inscrever-se “on-line até 10 de novembro”, através de http://www.desportave.pt/1a-corrida-e--caminhada-do-ave-trofa/, ou nas entidades organizadoras “até 14 de novembro”. Pode ainda efetuar a sua inscrição “presencialmente no dia da prova até às 9 horas”. A

caminhada tem um custo de “três euros”, enquanto a prova de cor-rida, para participantes “a partir dos 18 anos”, custa “cinco euros”.

Na prova de corrida, os esca-lões masculinos estão divididos por Seniores (-39 anos), Vetera-nos M40 (40 a 49 anos), Vetera-nos M50 (50 a 59 anos) e Vetera-nos M60 (60 anos ou mais), en-quanto nos escalões femininos há as Seniores (-39 anos) e Vetera-nas F40 (40 anos ou mais). Há “t-

-shirt e lembranças para todos os participantes”, sendo que os pri-meiros três primeiros classifica-dos de cada escalão recebem “um vale mais um trofeu”.

Passeio de bicicleta para ajudar festa de S. Gonçalo

de novembro. O passeio, que tem início pelas 8.30 horas na Capela de S. Gonçalo, tem um custo de

“cinco euros com oferta de sande e bebida”.

Pode inscrever-se até 20 de no-vembro na Casa Campos “Micas” ou através de elementos da comis-

são de festas. Para mais informa-ção, contacte a comissão de fes-tas através dos números 965 122 661 e 229 821 080 ou do email [email protected]. As re-ceitas deste passeio vão “reverter para a festa” de S. Gonçalo, em 2016. P.P.

António Neto participa na 2.ª corrida Fernanda Ribeiro

O atleta da Trifitrofa, António Neto, partici-pou na segunda edição da Corrida Fernanda Ri-beiro, a 11 de outubro, na Maia.

Entre 615 atletas , numa corrida de dez quilómetros, o corredor trofense conquistou um honroso 22.º lugar na categoria de Veteranos.

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Desporto

“Atingimos o limite e até ultra-passamos, mas para garan-

tir a qualidade do evento não será possível aceitar as inscrições aci-ma dos 300 participantes”. A orga-nização está com boas expectativas quanto à 1.ª edição do Raid BTT da Trofa, que conta com um Raid de 50 quilómetros de distância e um Mini Raid de 25 quilómetros. O início da prova está marcado para as 9.30 ho-ras, sendo que “a partida será divi-dida por três boxes de cem atletas”.

O Raid BTT da Trofa é organiza-do por vários grupos de BTT (Bike Team Trofa, Lobos do Monte BTT, União Ciclismo da Trofa, Ciclotu-rismo da Trofa e Blog Sou Trofen-se), contando com o apoio da Asso-ciação de Ciclismo do Porto. “Esta iniciativa resulta de uma vontade conjunta da organização em “vol-tar” a promover a modalidade no concelho. As magníficas paisagens

Patrícia Pereira

Raid BTT redescobre paisagens e trilhos do concelhoVários grupos de BTT do concelho promovem este domingo, 18 de outubro, o 1.º Raid BTT da Trofa, com partida e chegada dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.

e trilhos existentes no concelho se-rão certamente um excelente pal-co para fazer deste 1.º Raid BTT da Trofa um grande sucesso”, mencio-nou fonte da organização.

O dorsal número um pertence a

Daniel Silva, ciclista profissional da Rádio Popular Boavista, que é pa-drinho do Raid BTT da Trofa. Em disputa estão 300 euros a ser distri-buídos pelos três primeiros classifi-cados da geral da prova de 50 quiló-

metros masculino e feminino. Será ainda atribuída a camisola amarela ao vencedor masculino e feminino da classificação geral do Raid, para que “no próximo ano possa voltar para defender o título”.

Em luta está ainda a disputa de um leitão, oferecido pelo Restau-rante Flor do Ave, que será entregue à “equipa que no dia da prova apre-sentar mais atletas com a inscrição validada e com equipamento igual”.

300 betetistas vão “partir” à descoberta de magníficas paisagens e trilhos existentes no concelho