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pub Semanário | 24 de abril de 2015 | Nº 520 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € Zona da antiga estação vira antro de degradação //PÁG. 3 Cortejos de S. Romão estão a superar expectativas //PÁG. 13 //PÁG. 10 Ferido grave em acidente em S. Mamede do Coronado Maia quer 8 hectares de terreno de Covelas //PÁG. 20 //PÁG. 2 Clube Estrelas Aquáticas campeão da 2ª Divisão PUB PUB

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Edição de 24 de abril de 2015 do jornal O Notícias da Trofa

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Semanário | 24 de abril de 2015 | Nº 520 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

Zona da antiga estação vira antro de degradação//PÁG. 3

Cortejos de S. Romãoestão a superar expectativas

//PÁG. 13

//PÁG. 10

Ferido grave em acidente em S. Mamede do Coronado

Maia quer8 hectaresde terreno de Covelas

//PÁG. 20//PÁG. 2

Clube Estrelas Aquáticascampeão da 2ª Divisão

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 ABRIL 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Adélio Maia nem queria acre-ditar no que viu quando, cer-

ca das 18.20 horas desta quarta-feira, ouviu um estrondo à porta da empre-sa que gere, junto à zona industrial do Soeiro, em S. Mamede do Coro-nado. “Estava no escritório quan-do ouvi um estrondo e vi um carro entrar pelo portão e bater no muro que separa de outro terreno”, contou.

O Renault Clio acabou por entrar na propriedade de Adélio depois de chocar com outro veículo ligeiro, um Seat Ibiza, na Estrada Nacional 318. Alegadamente, o condutor do Seat saía da zona industrial quan-

Uma viatura ligeira e um camião estiveram envolvidos num aciden-te, que ocorreu nesta quarta-feira, 22 de abril, na Avenida de Mostei-rô, em S. Martinho de Bougado. A viatura ligeira seguia na Rua Rainha Santa Isabel, para entrar na Aveni-da de Mosteirô, quando foi surpre-endida pelo camião, que circulava no sentido Covelas-Trofa. Deste aci-dente não resultaram feridos.

Com as obras de requalificação dos Parques Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro, no entron-camento entre a Rua Rainha Santa

Ferido grave em acidenteem S. Mamede do Coronado

Cátia Veloso

Um acidente que envolveu duas viaturas ligeiras de passageiros, na Estrada Nacional 318, junto à zona industrial do Soeiro, provocou dois feridos, um deles em estado grave.

do embateu na outra viatura, que circulava em direção aos semáfo-ros da Carriça.

Segundo Joaquim Mendes, chefe dos Bombeiros Voluntários da Tro-fa, quando a corporação chegou ao local já a equipa da ambulância do INEM (Instituto Nacional de Emer-gência Médica) da Maia estava no lo-cal e “nenhuma vítima se encontra-va encarcerada”.

A condutora do Renault sofreu apenas escoriações e foi transporta-da para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. Já o condutor do Seat sofreu um traumatismo craniano e havia também a suspeita de fratura

da clavícula. Acabou por ser levado para o Hospital de S. João, do Porto.

No local estiveram oito elemen-tos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por uma ambulân-cia e a viatura de desencarceramen-to. No apoio ao socorro esteve ain-da a Viatura Médica de Emergên-cia e Reanimação do Hospital de S. João, do Porto. A GNR tomou con-ta da ocorrência. Depois do acidente, Adélio Maia bradava aos céus pela tragédia não ter sido maior: “Aca-bei por não estar aqui no momento do acidente, mas geralmente às seis horas venho cá para fora. Por Deus, hoje, estava lá dentro a tirar uma fa-tura senão era apanhado pelo carro”.

Primeiro acidenteno novo entroncamento de S. Martinho

Isabel e a Avenida de Mosteirô, esta última perdeu prioridade para os ve-ículos que circulam na Rua Rainha Santa Isabel. Populares, que passa-vam pelo local, queixaram-se desta alteração, referindo que esta não de-via ter sido feita, pois não faz sen-tido dar prioridade a uma viatura que segue pela esquerda. Os popu-lares e também condutores denota-ram que, “50 metros antes do entron-camento, devia de existir um sinal a alertar para proximidade de via com prioridade”.

P.P.

Homem foi transportado para o Hospital de S. João, em estado grave

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3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 ABRIL 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 24 ABRIL 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A antiga estação de comboios da Trofa vai estar sempre

presente na história da Trofa. Foi a partir daqui, que a terra começou a crescer e a desenvolver-se, tendo motivado a construção de empresas ao seu redor, devido ao fácil acesso à estação. Por ser um local de pas-sagem de milhares de pessoas que vinham de concelhos vizinhos ou até mesmo do centro e sul do país, foram criadas estalagens para aco-lher os “forasteiros”. Um local em-blemático da Trofa e cheio de histó-ria, mas que desde agosto de 2011 começou a definhar.

Outrora um espaço desenvolvido e cheio de movimento, a antiga es-tação de comboios deu lugar a um espaço abandonado e degradado, as-sim como a zona envolvente. A mo-dernidade de outros tempos deu lu-gar à degradação, que é bem visível no aspeto das casas e empresas fe-chadas em avançado estado de de-terioração.

O edifício da antiga estação serve agora para os mais jovens pratica-rem técnicas de graffiti ou para tes-

Um jovem de 18 anos foi detido no dia 16 de abril, à 1 hora, quan-do conduzia um veículo ligeiro de passageiros sem habilitação legal, na Rua da Igreja, na freguesia do Muro. O indivíduo foi notificado para comparecer em tribunal pe-las 10 horas do mesmo dia. Já no dia 22, uma mulher de 56 anos foi apanhada em Alvarelhos a con-duzir um ciclomotor sem habilita-ção legal. O caso aconteceu pelas 18.30 horas e a mulher foi notifi-cada para comparecer em tribu-nal pelas 10 horas do dia 23. M.R.

Zona da antiga estação vira antro de degradação

Patrícia Pereira

A antiga estação de comboios da Trofa, situada no centro da cidade, foi a alavanca de desenvolvimento da Trofa. Desde agosto de 2011, a zona envolvente entrou num ciclo de retrocesso, encontrando-se num estado de degradação gritante.

tarem a pontaria, atirando pedras contra os poucos vidros das janelas que ainda resistem ao tempo. Onde antes estavam implantados os carris das linhas férreas, por onde já pas-saram milhares de comboios, ser-ve agora de zona de pasto para ove-lhas e cabritas.

Fernanda Matos é mãe de um jo-vem que estuda na Escola Napoleão Sousa Marques, que fica a poucos metros da antiga estação, fator que motiva a sua constante preocupa-ção. O facto de a escola, frequenta-da por jovens dos dez aos 15 anos, fi-

car “a escassos metros” do “quartei-rão completamente votado ao aban-dono”, torna este local atrativo para os mais novos sendo o “espaço fértil em delinquência e atos de vandalis-mo”. A mãe contou-nos que “os jo-vens da cidade e que frequentam o ciclo e a Secundária utilizam a zona da estação, principalmente as insta-lações da fábrica Abílio Lima para passar os tempos livres”, sendo as instalações fabris conhecidas pe-los jovens como “a fábrica do sexo”.

“Existem autênticos gangues cons-tituídos, que se organizam e rivali-zam uns contra os outros, utilizan-do as instalações da antiga fábrica Abílio Lima. Além de vidros parti-dos e das paredes grafitadas, tudo é destruído perante a passividade de quem tem obrigação por zelar pelo património”, afirmou, salientando que “há raparigas e rapazes, meno-res de idade, a utilizar aquele espa-ço” e relembrou o recente acidente sofrido por um jovem que caiu do telhado da fábrica abandonada.

Também Daniel Cruz, que traba-lha perto da estação, descreveu que

“às vezes andam aí os miúdos mais

Já José Moreira afirmou que a zona envolvente “está muito degra-dada e acaba por ser um bocado perigoso”. “Aquilo tem muito a ver com os nossos presidentes, porque acho que eles não querem melho-rar as zonas da Trofa. Olham mui-to para os interesses deles e nós te-mos muitas coisas para melhorar e andamos sempre atrás dos outros”, denotou, declarando que se “podia melhorar aquele espaço”, que servia para “fazer uma ciclovia, um espa-ço de lazer” ou “algo para os jovens andarem de skate”.

A moradora Mariana Almeida que vive paredes meias com este espaço outrora movimentado, recorda com nostalgia a última vez que o com-boio circulou naquelas linhas para agora “ser um espaço abandonado, destruído, utilizado por crianças e jovens para fazer sabe Deus o quê”.

Junto a “esta degradação, com a delinquência e por vezes com o cri-me, está aqui a nossa Igreja metida neste buraco, sem o mínimo de dig-nidade que um espaço de culto me-rece” atirou.

Quase todos os dias o corrupio é testemunhado por moradores e tran-seuntes. “É só quem vê estes jovens e adolescentes a vir de mochila às costas e a entrar nas instalações da antiga fábrica Abílio Lima pelo lado da antiga linha de comboio”, asse-gurou Mariana Almeida.

rebeldes que se juntam”, o que po-derá originar “problemas”, que po-deriam “ser evitados”, assim como

“vândalos e coisas do género”. “Qua-se todos os dias tem aí miúdos a ati-rar pedras ou a partir vidros ou te-lhas. É o entretenimento deles. Já temos tentado evitar algumas situ-ações, mas é impossível estar todo o dia aí de volta disso a tentar evi-tar que alguém estrague. É pena que assim seja”, completou.

Para Daniel é pena que esta zona esteja “tão abandonada e abanda-lhada”, uma vez que dá “mau aspe-to”, enumerando que o espaço po-dia “ser aproveitado para várias coi-sas”, como “diversão para os miúdos ou qualquer coisa assim do género”, pois “ao menos reanimava um bo-cado esta área”.

Dois detidos por conduzir sem carta

Detido por furto de viaturaUma perseguição da GNR da

Trofa a dois veículos de marca Hon-da Civic, suspeitos de terem sido furtados, resultou na detenção de um indivíduo.

O caso remonta a quarta-feira, 22 de abril, quando a patrulha da GNR se apercebeu que os dois ve-ículos circulavam na estrada e re-solveu segui-los. Ao aperceberem-

-se que estavam a ser seguidos, os condutores tentaram mudar de di-reção e uma das viaturas pôs-se em fuga. O outro condutor, de 19 anos, acabou por ser detido na Travessa da Trofa Velha, pela 1.30 horas de

22 de abril, e levado para o posto da GNR da Trofa, onde confessou que, este ano, já tinha sido detido três vezes por conduzir sem habi-litação legal e que já foi interve-niente noutros furtos, não só nes-te concelho. O outro ocupante do veículo acabou por fugir. Ao veri-ficar o veículo a patrulha da GNR deu pela falta do autorrádio que terá sido furtado por um dos fugi-tivos. O automóvel furtado estava estacionado numa rua em Guidões.

Nenhuma das viaturas estava re-ferenciada em assaltos.

Zona da antiga estação tem registado uma rápida degradação

Antigas instalações fabris são conhecidas pelos jovens como “a fábrica do sexo”

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Atualidade

“Arriscam a vida para salvar os outros”. A expressão de

Bruno Martins, aluno de 5.º ano, mostra bem o valor que dá ao tra-balho dos Bombeiros Voluntários. O jovem confessou ao NT que pre-feria ser polícia para intervir “em assaltos e em acidentes”. O comba-te aos incêndios é a tarefa mais di-fícil para os soldados da paz, que segundo Maria Silva, também do 5.º ano, “têm de ter muita coragem” para ajudar as pessoas.

Estes foram dois dos muitos alu-nos da Escola Básica e Secundária de S. Romão do Coronado que, no dia 22 de abril, tiveram oportuni-dade de assistir às demonstrações realizadas pelos Bombeiros Volun-tários da Trofa e pela equipa cino-técnica da Guarda Nacional Repu-blicana – GNR, na Feira da Prote-ção Civil.

Com grande entusiasmo, as crianças observaram os cães-guar-

Este ano, a comissão de festas apresenta uma novidade no pro-grama de sábado, dia 25: a caga-da da vaca. O jogo permite que os apostadores comprem um núme-ro no terreno onde acreditam que o animal fará as necessidades fi-siológicas. Para além da diversão, esta atividade permite à comissão de festas angariar fundos para co-brir despesas. Durante a manhã, há ainda a entrada dos Bombos de S. Pedro da Raimonda e a Fei-ra da Saúde. Às 15.30 horas, está programada a chega de bois segui-da dos Cantares ao Desafio.

A animação da noite de sábado fica a cargo do Toy e da sua banda e termina com o habitual fogo de artifício, que promete cobrir o céu de cor e deslumbrar os presentes.

Antes, na sexta-feira, decorre a missa com sermão e a procissão de velas, às 21 horas. A noite con-tinua com a atuação da banda Di-mensão Jovem.

No entanto, o ponto alto das ce-lebrações é, segundo Pedro Sal-gueirinho, um dos responsáveis pela comissão de festas, a atuação dos ranchos e a majestosa procis-

Mantendo a tradição de já “al-guns anos”, o Rancho Folclórico da Trofa promove este ano mais uma edição da noite de fados.

A iniciativa abre portas às 20 horas e conta com a presença de vários fadistas convidados: Lin-da Carvalho (cantadeira do grupo), Ercília Araújo (membro do grupo), Joaquim Carneiro, Adriana Ascen-são, Manuel Delindro e Mário Cos-ta (fadista humorista). Na viola es-tará Rogério Rocha e na guitarra Nelito Marques.

A intenção é solidária uma vez que o grupo está a precisar de ini-

Feira da Proteção Civil em S. Romão

Cátia Veloso

ema Guimarães

Feira de Proteção Civil dá a conhecer o trabalho dos Bombeiros e da GNR a alunos da E. B. 2/3 de S. Romão do Coronado.

da a mostrar o resultado das várias horas semanais de treino no com-bate eficaz ao crime. Maria Silva, já familiarizada com os riscos que acarretam estas profissões, não es-conde o orgulho que sente nas pro-fissões do irmão e do tio, polícia e bombeiro, que se expõem a situa-ções de perigo para salvar vidas.

Mais tarde, foi a vez dos Bom-beiros Voluntários da Trofa simula-rem o combate a um incêndio cau-sado por um computador, dando a

“conhecer o trabalho que a corpo-ração desenvolve e a forma corre-ta de utilizar o extintor de dióxido de carbono na extinção do incên-dio”, explicou o Chefe dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, Joa-quim Mendes. Para esta simulação, os Bombeiros mobilizaram um ve-ículo urbano de combate a incên-dios e cinco elementos da Equipa de Intervenção Permanente.

No local estiveram ainda presen-tes as equipas da Guarda Nacional Republicana, do destacamento de

trânsito, do destacamento de inter-venção, do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente - SEPNA, do Grupo de Intervenção de Pro-teção e Socorro - GIPS e da Sec-ção de Programas Especiais (Esco-la Segura), que mostraram aos alu-nos os equipamentos e meios utili-zados nas intervenções.

Esta feira organizada pelo pe-louro da proteção civil da autar-quia, proporcionou um dia diferen-te aos alunos da Escola de S. Ro-mão do Coronado, que lidaram de perto com os homens e mulheres que protegem os cidadãos, num dia em que se assinalaram também

“as comemorações do Dia da Ter-ra”, explicou a professora respon-sável pelo programa Eco-Escolas naquele estabelecimento, Marga-rida Ferreira. “Decidimos conju-gar os vários meios e concentrar tudo no mesmo dia, desenvolven-do uma atividade que causasse al-gum impacto na comunidade esco-lar”, asseverou.

Rancho da Trofa promove noite de fados

móniCa ribeiro

A sede do Rancho Folclórico da Trofa, na Urbanização da Barca, vai abrir portas no dia 2 de maio para uma noite dedicada aos fados. O obje-tivo é a angariação de fundos para as obras na casa da coletividade.

ciar as obras na sua sede. Segun-do o presidente do Rancho, o pro-jeto já deu entrada na Câmara Mu-nicipal e Fernando Jesus conta que a primeira fase seja concretiza-da ainda neste mandato, que aca-ba “em outubro”. Trata-se, para já, de duas marquises e, mais tarde, a parte elétrica da sede também ne-cessita de obras. “Temos luzes que já não funcionam devido às infil-trações e entram em curto-circui-to. Há motores que nem podemos ligar. Vamos ter que resolver tam-bém e depois vem a parte das pin-turas”, contou Fernando Jesus, em declarações ao NT.

O evento tem um custo de 15 eu-

ros, com jantar incluído, e o presi-dente assegura que “mais de meia casa já está garantida”, sendo que o espaço tem uma capacidade para 120 pessoas.

Uma vez que a verba atribuída pela Câmara Municipal não é su-ficiente para todas as intervenções, o Rancho Folclórico da Trofa vai continuar a organizar atividades de angariação de fundos.

Os interessados em marcar pre-sença nesta iniciativa devem con-tactar os números 915888044 (An-dré Fernandes) e 934094080 (San-dra Costa).

“Agradeço a todos os que nos pos-sam ajudar que é neste momen-

to que a gente precisa. Sei que a há muitas dificuldades, as empre-sas estão a viver com dificuldades

mas há sempre um bocadinho com que nos poderão ajudar”, apela o presidente.

Bairros em festa com homenagem à Senhora do Desterro

Cátia Veloso

ema Guimarães

O Souto de Bairros, em Santiago de Bougado, recebe este fim de semana, as festas em honra de Nossa Senho-ra do Desterro. O programa deste ano conta com algu-mas novidades.

são, no domingo, dia 26. No domingo, sobem ao palco,

a partir das 14.30 horas, o Ran-cho Etnográfico de Santiago de Bougado, o Rancho Folclórico da Trofa e o Rancho Etnográfi-co de Santa Maria da Touguinha

- Vila do Conde. Mais tarde, às 17 horas, inicia o terço e a procissão, acompanhada pela Banda de Mú-sica da Trofa.

A Comissão de Festas vai ain-da prestar homenagem a um an-tigo elemento, já falecido, que es-teve ao longo de muitos anos li-gado à organização destas e de outras festas, depositando uma pequena lembrança na campa de

“Mário Neca”. Apesar das festividades terem

data de fecho no dia 26, no dia 1 de maio há um almoço de en-cerramento aberto à comunida-de, marcado para as 12 horas, no Flôr do Ave, que tem o custo de 30 euros.

A oferta de iniciativas é diver-sificada e esperam-se muitas pes-soas em Bairros durante o fim de semana em que decorrem as fes-tas em honra de Nossa Senhora do Desterro.

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5 4 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 ABRIL 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 24 ABRIL 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Patrícia Pereira

“A frescura e os preços baixos” já chegaram a S. Romão do

Coronado. O relógio marcava 8 ho-ras desta quinta-feira, 23 de abril, e várias dezenas de pessoas espera-vam à porta do Pingo Doce, aguar-dando ansiosamente pela abertura do primeiro hipermercado na fre-guesia do Coronado.

No Pingo Doce S. Romão do Co-ronado pode encontrar “todos os dias a melhor seleção de frescos, acompanhada de uma variedade e sabor no que toca à fruta e aos le-gumes”, o peixe “acabadinho de pescar” terá lugar na peixaria, as-sim como a “carne tenra e suculen-ta” no talho e o pão “cozido em for-no de pedra”. O supermercado dis-põe ainda da secção de charcutaria, take away, cafetaria, quiosque, fru-taria, parafarmácia, “uma garrafei-ra espetacular” e flores. “Tem tudo o que é preciso para um supermer-cado funcionar bem e o Pingo Doce é o topo. É onde o cliente está bem servido, tanto nos preços como no atendimento ao cliente”, denotou Anabela Moreira, gerente de loja.

Rosa Oliveira foi uma das clien-tes da manhã e afirmou que “já há muito tempo que devia ter aber-to uma superfície destas na zona”, porque era algo que “precisavam”.

“Muita gente deslocava-se à Trofa, Vermoim, na Maia, para ir a outros Pingo Doce retirados daqui e agora não precisamos de sair daqui, espe-cialmente eu, porque moro a dois passos”, denotou, acrescentando que o espaço estava “ótimo”.

Opinião corroborada por André Carinhas, que já fazia compras no Pingo Doce da Trofa. Também para Carla Ferreira, este novo espaço veio facilitar em “muito”, uma vez que na freguesia “não tinham ne-nhum espaço destes aberto”.

Organizado pelo Grupo Paroquial de Jovens Unidos e pela Comissão de Festas em Honra do Divino Es-pírito Santo 2014/2015, o concurso S. Mamede Got Talent, que se reali-za a 9 de maio, promete descobrir os principais talentos da freguesia do Coronado e conseguir fundos para as Festas em Honra do Divino Es-pírito Santo deste ano.

As inscrições estão abertas até 4 de maio e são gratuitas. Os vence-

A Runporto está a organizar uma caminhada solidária. A iniciativa, in-titulada “Tudo por uma causa” vai de-correr a 17 de maio, pelas 10 horas, no Porto, junto do Estádio do Dragão. Se pretende participar na iniciativa há a possibilidade de se deslocar de auto-carro, cedido pela Runporto, até ao Porto, sendo que o bilhete tem um custo de cinco euros. A saída do au-tocarro para a caminhada está previs-ta para as 8 horas, junto ao estádio do Clube Desportivo Trofense, sendo que a chegada será às 13:30 horas.

Convoca-se os associados do Rancho das Lavradeiras da Trofa para a Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 1 de Maio de 2015, pe-las 22 horas, na sede social, sita na Rua Celeiro Costa Campos na Tro-fa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1- Eleições para os Corpos Sociais para o biénio 2015/2017.2- Discussão de outros assuntos de interesse.

Se à hora marcada não se encontrar presente o número de associados necessários em termos estatutários, a Assembleia realizar-se-à 30 mi-nutos mais tarde com o número de associados presentes.

O Presidente de Mesa(Prof. Engº Aníbal Costa)

Pingo Doce abriu em S. RomãoJá abriu em S. Romão do Coronado o primeiro supermercado da freguesia. Com mais de mil metros quadrados, o Pingo Doce promete “preços baixos, qualidade” e “fres-cura todos os dias”.

A gerente Anabela Moreira con-tou que “há bastante tempo” que tinha em mente entrar neste negó-cio e abrir um Pingo Doce em S. Romão do Coronado, porque “pe-las redondezas não havia nenhum perto e sentia-se que as pessoas ti-nham falta” deste espaço. “Achá-mos que era um projeto aliciante. Eu não conhecia nada nesta área, apareceu esta oportunidade e quis aproveitá-la”, completou.

A razão para a escolha da marca Pingo Doce é simples, para a ge-rente: “é uma marca muito boa no mercado e à qual os clientes ade-rem muito, pelos produtos e preços muito bons”.

“Acho que é uma loja que está ali-ciante e confortável para os clien-

tes virem cá e vai tudo correr mui-to bem”, afirmou, referindo que os clientes têm dado bons elogios ao espaço, mencionando o facto de estar “muito bonito, airoso e con-fortável”.

A equipa do Pingo Doce de S. Romão é constituída por “35 fun-cionários”, assim como gerentes Raúl Dias e Noé Sousa.

“Estou a adorar estes dois meses, conheci gente espetacular do gru-po Pingo Doce. Quero agradecer a todos por tudo o que fizeram por nós, desde aos fornecedores de to-das as secções, formadores e fun-cionários, pelo esforço e empenho que tiveram, assim como a todos os trabalhadores desta obra”, con-cluiu a gerente.

Rancho das Lavradeirasda Trofa

ConvoCatória

S. Mamede Got Talent a 9 de maio

Caminhada solidária

dores do concurso atuarão nas Fes-tas a 22 de maio.

Para participar pode contactar Ví-tor Correia (967 410 514) ou Carlos Freitas (966 871 184).

Já no dia 11 de abril, a comissão das festas organizou a “Festa da Francesinha”, na qual estiveram pre-sentes cerca de 600 pessoas. A ini-ciativa foi animada pelos espetácu-los de Victor Rodrigues e do grupo Sétima Vaga. D.M

As inscrições estão abertas até ao dia 30 de abril e têm como preço uni-tário cinco euros, sendo que um euro reverte para o IPO do Porto.

Os interessados podem inscrever--se no Doce Amanhecer, Prodoce e no Ginásio Fitness, junto do estádio do Trofense. No dia 16 de maio, pode-rá fazer levantamento das t-shirts para a caminhada, no Doce Amanhecer. A organização da iniciativa pede a todos os participantes que tiverem bonés da Trofa, para os levarem no dia da cami-nhada. A.C./C.V.

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Supermercado abriu esta quarta-feira

Festa da Francesinha contou com a participação de cerca de 600 pessoas

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6 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 ABRIL 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Cultura

“Conhecer, explorar e partilhar” foi o tema das comemora-

ções do Dia Internacional dos Mo-numentos e Sítios de 2015. A data foi instituída a 18 de abril de 1982 pelo ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios), uma as-sociação de profissionais da conser-vação do património, e aprovada pela UNESCO em 1983.

O concelho da Trofa é rico em pa-trimónio, que retrata a história dos nossos antepassados e a passagem de vários povos pelo território. O Cas-tro de Alvarelhos, situado em Santa Eufémia, é exemplo disso, uma vez que teve como ocupação várias épo-cas, desde os finais da Idade do Bron-ze à Idade Média, colocando-o entre os maiores do Noroeste Peninsular. Por essa razão, o Castro guarda vestí-gios materiais e arquitetónicos riquís-simos, sendo, por isso, desde 1910, considerado Monumento Nacional, estando protegido por uma zona es-pecial de proteção com cerca de 130 hectares que ultrapassa os limites do

Ao abrigo do disposto no artº 9º dos Estatutos, em conjugação com o artº 24º do Regulamento Interno do Centro Recreativo de Bougado, convoca-se todos os associados para a Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 29 de abril de 2015, quarta-feira, pelas 21.00 horas nas instalações do clube com a seguinte:

Ordem de TrabalhosPonto Um – apresentação, discussão e votação do relatório de actividades relativo ao ano de 2014;Ponto Dois – apresentação, discussão e votação do relatório de contas relativo ao ano de 2014;Ponto Três – outros assuntos de interesse para a associação.

De acordo com o disposto no artº 28º, do Regulamento Interno, se à hora marcada não estiver presente metade dos sócios com direito a voto, a assembleia iniciar-se-á trinta minutos após, com a presença de qualquer número de sócios.

Santiago de Bougado, 31 de março de 2015.O Presidente da Mesa Assembleia Geral

José Carlos Campos Costa

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

Castro de Alvarelhos e Igreja Matriz de Santiagode Bougado são “ex-libris” do concelho

Patrícia Pereira

A 18 de abril assinala-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, com o objetivo de “promover os monumentos e sítios históricos e valori-zar o património português, ao mesmo tempo, que se tenta alertar para a necessidade da sua conservação e proteção”.

concelho da Trofa e se estende para a freguesia de Guilhabreu, concelho de Vila do Conde, abrangendo ainda uma pequena parcela do Castêlo da Maia, concelho da Maia.

A ocupação deste local durante a Idade do Bronze está documentada por cerâmicas polidas e carenadas, machados em pedra polida e lâminas em sílex, sendo ainda desconhecidos vestígios de construções desse perío-do. A zona de visita mais expressiva corresponde a uma plataforma inter-média, onde se identificaram, além de estruturas circulares castrejas, di-versos indícios arquitetónicos de ro-manização, nomeadamente casas de tipo domus, sobrepostas às constru-ções da Idade do Ferro. Do período da ocupação medieval são ainda vi-sitáveis, neste espaço, as ruínas da se-gunda igreja de Alvarelhos e sepultu-ras do mesmo período.

O livre acesso à estação arqueoló-gica e a existência do percurso inter-pretativo permite a realização de vi-sitas sem guia e a qualquer dia.

Outro local de visita obrigatória é a Igreja Matriz de Santiago de Bou-

gado, situado no Souto de Lagoa, em Santiago de Bougado, projetada por Nicolau Nasoni. Classificada como Imóvel de Interesse Público, a Igre-ja foi mandada construir em 1754 a expensas de D. Diogo Mourato, Bis-po de Miranda que aqui havia sido abade. No interior destaca-se a boa qualidade dos altares de talha dou-rada em estilo rococó e o órgão ibé-rico do século XIX, construído pelo mestre organeiro Manuel de Sá Cou-to. Já no centro do largo do Souto da Lagoa está implantado um cruzeiro datado de 1857 e, do lado norte, en-contra-se a mesa de audiência da an-tiga Confraria do Subsino.

O Souto de Bairros, na mesma fre-guesia, foi o local onde, em março de 1809, as tropas napoleónicas, coman-dadas pelo Marechal Soult Duque de Dalmacia, acamparam durante as se-gundas invasões francesas. Anterior-mente, em 1648, foi construída, na zona envolvente, a Capela de Nos-sa Senhora do Desterro, por iniciati-va de quatro famílias de Santiago de Bougado que suportaram os custos das obras. As obras de ampliação e reparação que foi sofrendo ao longo dos séculos, retirou-lhe parte signifi-cativa da sua traça primitiva.

No extremo da freguesia de San-tiago, a uma altitude de 189 metros, temos o Monte de S. Gens de Cidai. Um local aprazível e de onde se avista uma parte considerável do Baixo Ave, desde fragmentos dos concelhos da Trofa, Vila Nova de Famalicão e San-to Tirso, assim como o mar e as áreas interiores dos municípios de Vila do Conde e Póvoa de Varzim. No local encontra-se um escadório com via-

-sacra e a Capela de São Gens, outro-ra ermida abandonada, que foi reedi-ficada no século XX, e rochas ftaníti-cas, motivo de interesse, estudo e vi-sita para os interessados da geologia.

Em Alvarelhos temos ainda o Monte de Santa Eufémia, que é co-nhecido pela muito antiga romaria em honra de Santo Eufémia. Deste ponto vislumbra-se os concelhos de Matosinhos, Maia, Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Neste local há ain-da uma capela que é ainda hoje local de devoção entre as comunidades piscatórias do norte de Portugal, em especial as de Espinho, Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Este orago, visível desde o alto mar, é um ponto de referência tradicional para a navegação de costa. Nele fun-

cionou um facho, que, antes da im-plantação dos atuais sistemas marí-timos de sinalização luminosa e so-nora (os faróis), era mantido aceso durante a noite e em dias de nevoei-ro para orientação náutica. Podemos também encontrar no recinto a Casa do Facho, propriedade da Comissão de Culto a Santa Eufémia, testemu-nho da importância do local.

Já em S. Martinho de Bougado pode ainda ser visitada a Capela de Nossa Senhora das Dores, construí-da a expensas do Conde de São Ben-to, em substituição de um pequeno templo anterior, datado de 1766, em Honra da Virgem das Dores. Trata-

-se de um edifício de planta em cruz latina, com fachada principal volta-da para sudeste.

Centro Recreativo de BougadoConvocatória

Assembleia Geral Ordinária

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Cultura

“Venham ver e brincar um pouco connosco, porque depois de brinca-rem e de lhes ser mostrado o que o Grupo faz, certamente que vão gos-tar e ficar”. O convite é da coorde-nadora Laura Campos, que convida os jovens dos “quatro aos 16 anos” a comparecerem nos ensaios e a fa-zerem parte do Grupo de Tradições Infantis de Cidai, para que as nossas tradições se mantenham vivas. Os ensaios são às sextas-feiras, entre as 21 e 23 horas, na sede do Rancho Folclórico da Trofa, que fica situada na Urbanização da Barca.

A coordenadora explicou que a mudança de instalações da antiga escola de Cidai para o centro da ci-dade esteve relacionada com a dimi-nuição de crianças no grupo. “Em 2013 tive 22, em 2014 tinha 18 e, este ano, sobretudo os rapazes fo-ram saindo e senti-me sem crianças para continuar o trabalho que esta-va a fazer. Sugeri à ACRESCI (As-sociação Cultural Recreativa e So-cial de Cidai) que viéssemos para a Trofa, que teríamos mais crianças e o acesso seria mais fácil”, acrescen-tou, declarando que o Rancho Fol-clórico da Trofa cedeu as instalações de “uma forma simpática”.

Laura Campos sabe que a “cultu-ral tradicional é uma questão difí-cil de as pessoas entenderem”, mas pede a “quem tiver gosto e quiser

A escrita é o refúgio de Maria Pe-reira Gonçalves. Assim como o po-eta brasileiro Waly Salomão defen-dia que “escrever é vingar-se da per-da”, também esta professora a lecio-nar há duas décadas na EB 2/3 Pro-fessor Napoleão Sousa Marques, na Trofa, encontrou na escrita uma for-ma de libertar-se das dores de alma, provocadas pela morte prematura do irmão, em 2011. Do esvaziamen-to para o papel da sua “tristeza in-finita” nasceu “Invisível aos Olhos”, uma obra poética apresentada no dia 18 de abril, no auditório do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia de Bougado.

Uma vez que a prosa poderia des-crever “explicitamente”, Maria Pe-reira Gonçalves preferiu encami-nhar-se pelos trilhos da poesia, atra-vés da qual mitigou “a terrível au-sência” do irmão, usando e abusan-do de “metáforas, comparações, an-títeses, questões de retórica, dupla adjetivação e repetições proposita-das”. Exemplo disso são os poemas

“Vazio”, “Lágrimas do Pensamento”, “Horrenda Privação”, “O teu Sorri-so... e muitos outros”, onde a autora se refugiou “no nada cheio de pri-vação horrenda e a saudade dos sor-risos” do irmão. “Chorei muito nas sílabas com sabor ao acre fel dos

Convoca-se os associados do Rancho das Lavradeiras da Trofa para a Assembleia Geral Ordiná-ria a realizar no dia 1 de Maio de 2015, pelas 21 horas, na sede social, sita na Rua Celeiro Costa Campos na Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1- Discussão e votação do Rela-tório e Contas do exercício de 2013.

2- Discussão e votação do Rela-tório e Contas do exercício de 2014.

Se à hora marcada não se encon-trar presente o número de associa-dos necessários em termos estatu-tários, a Assembleia realizar-se-à 30 minutos mais tarde com o nú-mero de associados presentes.

O Presidente de Mesa(Prof. Engº Aníbal Costa)

Maria Pereira Gonçalves lançou livro

Cátia Veloso

“Invisível aos Olhos” é a primeira obra poética de Maria Pereira Gonçalves, profes-sora na Escola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques.

meus simples poemas... Este livro foi, para mim, tal gravidez de alto risco, onde a ansiedade me tomou o coração e me sobressaltou a alma as-sustada, muitas vezes”, contou, em declarações ao NT.

Através da escrita, Maria Pereira Gonçalves encontrou a “forma mais perfeita de desabafar”, prescindin-do de “qualquer tipo de medicação química”. “A escrita foi e será sem-pre o meu antídoto contra a dor, o meu comprimido para dormir”, ad-mitiu. Neste processo terapêutico, a poetisa é “aquela que se irrita, que pragueja, que se manifesta e insur-ge contra a injustiça e a arrogância dos ‘ditos poderosos’ sem dignidade, da sua humilde e simples maneira de ser, ‘branda e piedosa’ com o co-ração banhado em lágrimas de can-

saço, de desilusão, de revolta, de de-samor e enganos e de amor”.

Esta é a primeira obra assinada, autonomamente, pela docente que também conta participações nas an-tologias “Poetizar Monsaraz” e em contos e concursos, nos quais ga-nhou alguns prémios.

A ilustração da capa do livro não foi escolhida ao acaso. Trata-se da representação do quadro que Ma-ria Pereira Gonçalves tem em casa e que foi pintado pelo amigo Adias-machado. “Foi nos quadros partilha-dos do Adias que comecei ‘a brin-car mais a sério’ com a poesia. To-dos os nossos amigos comuns co-meçaram a elogiar-nos e eu, a medo, fui-me soltando, na praia dos versos, inspirada nos quadros dele”, contou.

Grupo de Tradições Infantis muda ensaios para o centro da cidade

que as crianças preservem as nos-sas tradições” para as “incentivar” a fazer parte do Grupo, porque po-dem “extravasar a alegria que têm”, ao mesmo tempo que “aprendem a cultura tradicional”. “As crianças são versáteis e conseguem sociali-zar com facilidade, o que é preciso é que não sejam influenciadas por outros colegas que dizem que isto é vergonha. Esta forma de estar e de se divertirem é extremamente sau-dável”, referiu.

Trava línguas, adivinhas, pião, corrida dos sacos, saltar à mosca e ao eixo são algumas das brincadei-ras que podem aprender no Grupo. A coordenadora garante que este tipo de brincadeiras são, “aos olhos das crianças de hoje pura ficção”, por-que são “brincadeiras que as crian-ças não utilizam hoje”, preferindo

“os telemóveis e os tablets”, que, na sua opinião, “empobrecem a par-te social das crianças”. “Aqui estão melhores do que enfiadas em casa, preservam uma coisa que é nosso e aprendem a preservar tanto a parte material como imaterial do patrimó-nio”, concluiu.

O Grupo de Tradições Infantis de Cidai vai marcar presença na inicia-tiva Sextas Com Vida, esta sexta-fei-ra, no Centro Comercial da Vinha, com o intuito de divulgar o que fa-zem e captar mais crianças e jovens.

Rancho das Lavradeiras

da Trofa

Convocatória

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Maria Pereira Gonçalves lançou primeira obra poética

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Cátia Veloso

Cultura

“É certo que existe uma terrí-vel desigualdade entre as

forças materiais que proclamam a necessidade da guerra e as forças morais que defendem o direito à paz...”. Esta é parte da primeira fra-se do novo livro que a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portugue-sa (CVP) vai lançar no próximo dia 2 de maio. Trata-se também de uma parte de um texto inédito de José Saramago, um dos grandes nomes da literatura portuguesa que figu-ram no lote de autores que partici-pam neste projeto. “A Inocência das Facas” foi o título escolhido para o novo livro, que nasce depois da pri-meira experiência literária da dele-gação - “O Pássaro das Cores” - para falar das problemáticas da violência e da igualdade de género.

A oportunidade de ter um escrito inédito do Nobel da Literatura por-tuguês surgiu depois de a editora Tcharan apresentar o projeto a Pilar,

Através da música, a maestrina An-tónia Serra tinha o desejo de ajudar a APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão do De-ficiente Mental da Trofa. Um sonho que foi concretizado, através da or-ganização do concerto solidário, que contou com a contribuição dos Meni-nos Cantores e do Coro e Grupo de Cavaquinhos da Universidade Sé-nior do Rotary Club da Trofa (USRT).

O salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Volun-tários da Trofa foi pequeno para aco-lher as centenas de pessoas que se juntaram para ajudar nesta causa so-

A APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental - alerta a comunidade de que “é falsa” que esteja a decorrer no concelho “uma venda de flores em nome da associa-ção trofense”. O alerta foi deixado esta quarta-feira, na página oficial do Facebook.

Novo livro da Cruz Vermelha da Trofacom texto inédito de Saramago

“A Inocência das Facas” é o título do novo livro da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, que contou com a participação de 12 au-tores. Obra conta com texto inédito de José Saramago.

esposa do malogrado escritor, que “se mostrou bastante interessada no trabalho”, contou Daniela Esteves, presidente da direção da delegação.

Valter hugo mãe, Manuel Jorge Marmelo, Marta Bernardes, Inês Fonseca Santos e Álvaro Magalhães são outros dos 12 autores que, com um contributo gracioso, construí-ram a obra, através de uma compi-lação de textos que tentam perpetu-ar a ação da delegação da CVP no âmbito da igualdade de género, ini-ciada através do projeto “A Outra Face”, que deixou de ter financia-mento. O texto inédito de Sarama-go “é a cereja no topo do bolo”, ad-mitiu a responsável.

Na primeira edição vão ser colo-cados à venda cinco mil exempla-res e as verbas daí angariadas re-verterão para a delegação. Esta é uma realidade graças “aos patroci-nadores” que se associaram ao pro-jeto. “Quando apresentamos a nossa ideia à editora não fomos tão ambi-ciosos, mas, com os grandes conhe-

cimentos que tem, a editora foi con-tactando um e mais outro autor e o projeto foi-se avolumando”, contou Daniela Esteves.

Para complementar os textos, 11 ilustradores associaram-se à causa e fizeram ilustrações para todos os

textos, tendo apenas como padrão as cores: vermelho, branco e preto. Afonso Cruz é caso único, já que escreveu e ilustrou o próprio tex-to. David Pintor ilustrou o texto de Saramago.

E porquê o título “A Inocência

das Facas”? Além de ser o que dá nome a um dos textos – é assina-do por Adélia Carvalho – tem mui-to significado: “Realmente, as fa-cas são inocentes, as pessoas que as usam para fazer uso da violên-cia é que não”.

A delegação da Trofa da Cruz Vermelha já tem três apresentações agendadas: uma no Porto, na livra-ria Tcharan, às 16 horas de 2 de maio, outra em Vila Nova de Famalicão, na Biblioteca Camilo Castelo Bran-co, às 18 horas de 30 de maio, e ou-tra em Lisboa, na Fundação Sara-mago, a 5 de junho.

“Na Trofa estamos no caminho de encontrar um momento certo e lu-gar adequado para a realização do evento, nem que seja no meio da rua, mas faremos a apresentação no nos-so concelho com toda a dignidade que a Cruz Vermelha e os trofenses merecem”, adiantou.

Com este projeto, Daniela Esteves considera que a atividade da delega-ção sai “engrandecida”.

Concerto solidário angaria mais de 3000 euros

PatríCia Pereira

A maestrina Antónia Serra organizou um concerto solidário, na noite de 17 de abril, para angariar verbas para a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão do Deficiente Mental da Trofa.

lidária, contribuindo com cinco euros. Além do concerto, a organização pro-moveu uma venda de bolos para an-gariar mais verbas para a associação.

A maestrina dos Meninos Canto-res do Município da Trofa afirmou ser “espectável” a grande adesão do público, porque se “esforçaram imen-so para venderem os bilhetes”. Quan-to ao espetáculo, António Serra de-notou que, apesar de haver “sempre um stress de última hora e de impre-vistos, correu tudo bem”. “Rendeu a quantia de 3.070 euros. A verba anun-ciada no espetáculo foi de 2.860 eu-ros. Os pais dos meninos e o coro da USRT levaram bolos e café e no fi-nal nada sobrou. Apareceu ainda uma verba de 35 euros de um grupo que

faltou, mas que fez questão de pagar”, informou, no sábado, Antónia Serra.

Conceição Leitão, coordenado-ra da APPACDM da Trofa, referiu que as verbas angariadas serão uma

“ajuda muito grande” devido “às di-ficuldades” existentes. “As ajudas são sempre bem-vindas e são sem-pre uma lufada de ar que entra e que ajuda a proporcionarmos aos nossos jovens a melhor qualidade de vida

possível”, acrescentou, declarando ser “pena não fazerem uma coisa do género todos os meses”.

Para a coordenadora, o concer-to solidário “correu muito bem” e houve “um partilhar de corações”.

“O nosso coração de reconhecimen-to com o coração solidário das pes-soas que aqui estiveram. Obrigado”, completou.

Conceição Leitão mencionou ain-da que “as associações de uma terra

devem conhecer-se, para partilharem as suas alegrias e dificuldades”, sen-do de “bom tom e um gesto de soli-dariedade e de inteligência” junta-rem-se quando existem dificuldades, para “ajudarem a associação que está necessitada”. “Acho que todos temos que abrir as mãos para dar e também porque quando precisamos também gostamos de receber, Acho que é no dar e no receber que as pessoas se completam e são felizes”, concluiu.

APPACDM alerta para falsa venda de flores

Liivro “A Inocência das Facas” será apresentado a 2 de maio na livração Tcharan

Meninos Cantores e Coro da Universidade Sénior uniram-se pela APPACDM da Trofa

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Atualidade

O Notícias da Trofa (NT): Como e quando nasceu o grupo?

Lyzzard (L): Os Lyzzard nas-ceram no verão de 2012, na Tro-fa, de uma banda já existente. Com a entrada da atual baixista na anti-ga banda achamos que precisáva-mos de um nome que tivesse mais a ver connosco e com o estilo que foi surgindo.

NT: Quem são os membros?L: Somos uma família de cin-

co elementos, com Tim nos vocais, Ricardo Azevedo na guitarra solo, Margarida Veiga no Baixo, Tiago Tedim na Guitarra Ritmo e o Da-vid na bateria e percussão. Somos todos do concelho da Trofa.

NT: Onde ensaiam?L: Já tivemos vários locais de en-

saio, mas neste momento estamos a ensaiar numa sala no edifício onde se situa o Smed (zona industrial do Soeiro, S. Mamede do Coronado).

NT: Porquê “Lyzzard”?L: Por diversos motivos, um de-

les foi pelo facto de, no primeiro dia de ensaio da banda com os membros atuais, ter entrado um grande lagar-to dentro da sala e nunca mais o vi-mos. É também uma homenagem a um dos maiores ícones do rock de sempre, Jim Morrison, também cha-mado de Lizard King, para além de toda a simbologia que “lagarto” sig-nifica para nós. Há outras histórias, mas essas ficarão para um outro dia.

NT: Já atuaram em vários lo-

O grupo Juventude Sem Frontei-ras (JSF) do Muro dinamiza este fim de semana um programa re-cheado de atividades, para assina-lar o seu 19.º aniversário. Com a co-laboração da Giofrater - Juventude Franciscana Missionária de Nossa Senhora (Associação Juvenil Gio-frater) – a iniciativa apelidada de

“Gio2Day” começa esta sexta-fei-ra com a receção aos convidados e jantar. Segue-se um sábado anima-do, com workshops diversificados:

cais? Quais foram, para vocês, os mais emblemáticos até agora?

L: Sim, já atuamos um pouco por todo o lado e esperamos agora ir noutras direções. É um pouco di-fícil dizer qual foi o mais especial, ou o mais emblemático, porque para nós todos os concertos são especiais e o nosso público é sempre espeta-cular por onde quer que passemos.

NT: Qual o estilo da vossa mú-sica e o que mensagem preten-dem passar?

L: Nós tentamos sempre ir bus-car o máximo de influências a cada elemento da banda e isso transfor-ma-se num Hard Rock/Heavy Me-tal oldschool, como por exemplo, Skid Row, Whitesnake, Ratt e Ju-das Priest, com muitas influências da música atual, resultando num es-tilo muito próprio e diferente do usu-al. Para além da mensagem que pas-samos com as nossas músicas, pre-tendemos que os nossos fãs se divir-tam e que juntos elevemos o Rock

‘n’ Roll a um novo patamar.

NT: Já lançaram algum EP?L: Neste momento, temos cer-

ca de cem cópias vendidas do nos-so primeiro EP intitulado “Relea-se The Hounds”. Está disponível para quem o quiser ouvir gratuita-mente no Youtube, Reverbnation e Soundcloud, e à venda em CD para quem quiser suporte físico. Temos também um pack com T-shirt.

NT: Por que decidiram partici-par no concurso da EDP?

L: Queremos levar o nome Lyzzard ainda mais longe e vamos tentar ao máximo para que isso aconteça, por isso achamos que esta era uma ótima oportunidade para o fazer. Embora já tenhamos entrado no concurso bastante tarde, ainda conseguimos uma quantidade con-siderável de votos, nos quais apro-veitamos já para agradecer a todos os que nos ajudaram.

NT: Que expectativas têm para o concurso e para o futuro da banda?

L: Quanto ao concurso, neste mo-mento é esperar para ver. De qual-quer das formas já estamos inscritos noutros concursos com grande rele-vância e vamos dar o nosso máxi-mo para que consigamos estar num palco brevemente a atuar. Neste mo-mento, já temos alguns concertos

agendados e estamos a pensar em gravar o primeiro álbum para bre-ve, depois disso vamos fazer de tudo para continuar a subir e dar o máxi-mo de concertos para todas as pes-soas que nos apoiam, pois sem elas não estaríamos aqui.

NT: Alguns elementos traba-

Banda da Trofa quer “levar Rock ‘n Roll a um novo patamar”

Lyzzard, em homenagem a um lagarto que “invadiu” o primeiro ensaio da banda, tem três anos e é composta por cinco elementos da Trofa. Ban-da com influências no “Hard Rock e Heavy Metal oldschool” tem como objetivo “levar Rock ‘n Roll a um novo patamar”. O NT entrevistou os elementos da banda, que já lançou o primeiro EP “Release The Hounds”. Cátia Veloso

lham e outros estudam. Como é que conseguem conciliar as vos-sas rotinas com a música?

L: Com muita vontade de traba-lhar e chegar mais e mais longe a cada dia que passa. Entre nós conse-guimos conciliar muito bem as nos-sas tarefas e há muito apoio para que isso aconteça.

JSF do Muro assinala aniversáriocom encontro de jovens

Criatividade, Dança, Risoterapia, Fotografia, entre outros. Mais tarde, às 21 horas, decorre o 2.º Festival MeloDias. “Pela segunda vez, al-guns grupos convidados de vários pontos sobem ao palco para apre-sentarem o que de melhor se faz na música de mensagem. Em 2013 foi uma noite cheia de alegria e anima-ção”, contou fonte da JSF do Muro.

Já pelas 9.15 horas de domingo há a “Eucaristia de Ação de Gra-ças pelos 19 anos”.

O evento “Gio2Day”, organiza-do há três anos pela Giofrater, é dirigido a jovens de várias idades e agentes pastorais que trabalham com os mesmos. Estão convida-dos a participar grupos de jovens, grupos de catequese, agrupamen-tos de escuteiros, acólitos, leitores, coros de jovens e os responsáveis de cada grupo. A primeira fase de inscrições já terminou mas os inte-ressados podem fazê-lo no sábado, com um custo de cinco euros. M.R.

Lyzzard participa em concurso da EDP para “levar o nome do grupo ainda mais longe”

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Desporto

Depois de ter garantido a su-bida à 1.ª divisão nacional

de polo aquático, o CEAT – Clube Estrelas Aquáticas da Trofa con-quistou o título nacional masculino da 2.ª divisão, ao vencer o Fluvial B por 18-9, em encontro da 5.ª jor-nada, que decorreu na Senhora da Hora, em Matosinhos, a 19 de abril.

Com a bancada bem composta por adeptos trofenses e não só, o CEAT recebeu, no final do jogo, a taça de campeão nacional da 2.ª Divisão e as respetivas medalhas entregues por Jorge Cruz, diretor da Federação Portuguesa de Nata-ção, e Miguel Pires, diretor-técni-co nacional. A competição termi-na no próximo fim de semana com a realização da última jornada, em que o CEAT defronta, pelas 15.30 horas de 26 de abril, o Portinado.

O capitão Diogo Sousa, que foi o melhor marcador da jornada es-tando em 2.º lugar dos melhores marcadores, afirmou, em exclusi-vo ao NT e à Trofa Tv, que a equi-pa vinha “trabalhando para este tí-tulo, acabando invicta”, acrescen-tando que “subir de divisão e aca-bar em primeiro é fruto de muito trabalho e de todo o sacrifício que a equipa teve”. O atleta referiu que esta época foi “sempre complica-da”, porque começaram a treinar nas piscinas de Ermesinde e, devi-do a “problemas extras”, tiveram que trocar de piscina e treinar na Senhora da Hora, agradecendo “ao CDUP (Centro de Desporto da Uni-versidade do Porto) por deixar trei-

CEAT conquista histórico título da 2.ª Divisão

Patrícia Pereira

O Clube Estrelas Aquáticas da Trofa garantiu a subida à 1.ª divisão nacional e, frente ao Fluvial B, conquistou, pela primeira vez, o título da 2.ª divi são distrital.

nar todos os dias com eles”.Como principais dificuldades,

o capitão elenca o ter que “conci-liar a escola, faculdade e o traba-lho” com os treinos, agradecendo

“muito” ao treinador pelo “sacrifí-cio que faz”, pois “sem ele seria im-possível o que acabaram de conse-guir”. “Não é um desporto fácil e que tenha visibilidade, que é uma coisa que gostávamos. Os horários são incompatíveis ao da escola e nós temos sempre que fazer sacri-fícios extra para poder vir treinar e ainda por cima na distância que é. Por isso, queria agradecer à equi-pa”, salientou.

O facto de serem “a equipa mais jovem de todos os campeonatos” fez com que se “unissem e traba-lhassem todos os dias, com o obje-tivo de serem cada vez melhores”, sendo para Diogo Sousa, das equi-pas com “um futuro promissor”.

Também Miguel Gouveia, atle-ta da Trofa, salientou o facto de ser “difícil” uma equipa da Trofa ter que treinar e jogar em Matosi-nhos, mas que, para serem campe-ões, “toda a gente tem que sofrer” e, com “força de vontade e com as vitórias a aparecerem, continuarem a lutar todos para o mesmo objeti-vo”. “Uma pessoa fazendo o que gosta, faz com que estas adversida-des se tornem mais pequenas. Com o esforço de cada um conseguimos sempre o que queremos e isto é a prova viva disso”, mencionou o também trofense Nuno Alexandre.

Sabendo que a “1.ª divisão nacio-nal é sempre muito mais difícil” e que são “uma equipa muito jovem

que tem muitos anos para apren-der”, Miguel promete que a equi-pa vai “dar tudo por tudo e ganhar o máximo possível”.

O também trofense João Azeve-do contou que foi “com muito es-forço” que se conquistou o título e a subida à 1.ª divisão nacional, alia-do ao treino “todos os dias com sa-crifício, com orgulho” e com o trei-nador Paulo Borges. João tem “es-perança” que a comunidade reco-nheça o que fizeram, bem como a modalidade de polo aquático, mas, segundo o próprio, “o historial ne-ga-lhes sempre isso”. “Temos von-tade de trabalhar e acho que a Tro-fa devia reconhecer isso: estamos a colocar o nome da terra ao mais alto nível”, acrescentou.

“Muito melhor do que estávamos

à espera”. Foi desta forma que Pau-lo Borges, treinador da equipa sénior masculina do CEAT, fez um balanço da época, que culminou com a subi-da à 1.ª divisão nacional e a conquis-ta do título de campeões da 2.ª divi-são nacional. O segredo para estas conquistas é, segundo o próprio, “a grande força de vontade de crescer, um grande espírito de sacrifício e o enorme contributo, gosto e vontade dos próprios pais”. “Não é fácil, para quem está no 12.º ano, no 1.º ano da faculdade ou a trabalhar, chegar to-dos os dias às 23.30 horas e ter au-las no dia seguinte às 8 horas, para além de toda a dificuldade monetá-ria e o de fazer todos os dias 50 qui-lómetros. Só com uma grande von-

Grande espírito de grupo e apoio dos pais foram o segredo para o títulotade de querer evoluir e de querer crescer foi possível formar um gru-po muito forte e muito unido e uma verdadeira família, que permitiu che-gar aqui”, adiantou.

O técnico recordou que começou a época com “um grupo extremamente heterogéneo”, onde “ninguém se co-nhecia, com apenas um terço ou um quarto de jogadores com experiência no campeonato nacional de seniores”. Apesar de ter “algumas expectativas”, Paulo Borges sabia que o ano de es-treia da equipa sénior no campeonato nacional seria “extremamente com-plicado”. Contudo, a primeira volta terminou “só com vitórias” e a segun-da volta, onde esperavam que “as di-ficuldades fossem maiores”, tem sido marcada com “resultados mais des-

nivelados, o que demonstrou a forte evolução coletiva” da equipa.

A par deste campeonato, a equipa sénior está a disputar a Taça de Portu-gal, apesar de ter perdido “o jogo den-tro de água”. Mas, como houve “uma situação irregular do adversário”, o CEAT aguarda uma decisão da Fede-ração Nacional de Natação, para sa-ber se vai disputar os quartos-de-fi-nal e, quem sabe, chegar à final, que se realiza a 3 de maio. Quanto à pró-xima época, Paulo adiantou que “já existe linhas gerais”, mas que existe

“uma enormíssima dificuldade que continua a ser a piscina”.

Simultaneamente, Paulo é ainda treinador da equipa júnior do CEAT, que é constituída por atletas dos es-calões de formação. Segundo o técni-

pub

No final da partida, equipa comemorou o título de campeã da 2.ª divisão nacional e a subida à 1.ª divisão

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Desporto

Para Paulo Rafael Ribeiro esta foi “uma época normal”, mas “muito me-lhor do que aquilo que esperavam”, contando já “subir de divisão e ser campeões”, pois quando inscreveu a equipa sénior na 2.ª divisão nacional de polo aquático já tinha em mente que seria “para ganhar”. “Pegamos num grupo de meninos, dos escalões de juvenis, juniores e alguns seniores do primeiro ano. A esmagadora maio-ria estava num patamar de princípio da época e conseguiu superar tudo e todos e à custa de trabalho”, denotou.

Além disso, os atletas “gastam ga-solina e fazem mais de 50 quilómetros por dia para treinarem” em Ermesin-de e, desde dezembro de 2014, na Se-nhora da Hora, pagando ainda “uma mensalidade de 25 euros por mês para ajudar a suprir as despesas”, com “as piscinas e as inscrições”. Pois, segun-do Paulo Rafael Ribeiro “apoios não têm”, mas sim “muitas boas falas”.

“Há pessoas na Trofa que inviabili-zam por completo o crescimento do CEAT. Pessoas que, pura e simples-mente por mesquinhez ou por doen-ça mental, não deixam que o CEAT cresça, cabendo, na devida altura, ao senhor presidente dizer se quer que o CEAT continue ou se mais vale fa-zer uma escritura pública e ser Clu-be Estrelas Aquáticas do Mundo, do Universo ou de outro lado qualquer, porque andamos à custa de duas ou três pessoas, dos miúdos e dos pais

O Clube Estrelas Aquáticas da Trofa garantiu a subida à 1.ª divisão nacional e, frente ao Fluvial B, conquistou, pela primeira vez, o título da 2.ª divi são distrital.

“Há pessoas na Trofa que inviabilizampor completo o crescimento do CEAT”

Presidente do CEAT insatisfeito

Patrícia Pereira

Em entrevista ao NT e à Trofa Tv, o presidente Paulo Rafael Ribeiro falou sobre as dificuldades do CEAT – Clube Estrelas Aquáticas da Trofa, que acaba de subir à 1.ª divisão nacional sénior de polo aquático.

dos miúdos a levar o nome da Trofa a Portugal todo”, lamentou.

Apesar de a Câmara Municipal da Trofa “ceder o transporte”, cabendo ao clube “pagar ao motorista”, Pau-lo Rafael lamenta que não dê “nem uma hora de plano de água na piscina municipal”, tendo que “andar a pagar piscina em Ermesinde” e ultimamen-te a “alugar uma piscina à Senhora da Hora”. “Já tive reuniões na vereação de Bernardino Vasconcelos, de Joana Lima e agora com Sérgio Humberto, mas o certo é que nunca nada é pos-sível para o CEAT”, contou.

O presidente frisou que no clube “não há política”, mas sim “um único interesse: o desporto aquático na Tro-fa”, lamentando que a autarquia “não colabore rigorosamente nada” quan-do tem “instalações próprias”. “Alu-gar uma piscina durante 1.30 hora to-dos os dias é muito dinheiro, mais o custo de miúdos que andam a estu-dar e têm de vir da Trofa para Mato-sinhos e de Matosinhos para a Trofa todos os dias, para chegarem a casa às 23.30 horas e no dia seguinte irem es-tudar. A isto chama-se gostar do des-porto, de polo aquático ou natação e do CEAT. Era bom que as pessoas, de uma vez por todas, reconheces-sem os miúdos e os trofenses e fizes-sem aquilo que é a obrigação das câ-maras municipais, apoiar o desporto”, acrescentou. Paulo Rafael sublinhou ainda que o “CEAT deve ser o único clube do concelho da Trofa que nun-ca pediu um cêntimo à Câmara Mu-

nicipal”, mas apenas “apoio de trans-porte, de material e o principal que é

o logístico, de instalações”, que “nun-ca deixaram” utilizar.

Outra situação “muito triste” para o presidente foi o facto de a autarquia ter organizado provas de natação e de “não ter convidado o CEAT”, preferindo o “Ginásio de Santo Tirso, apresentando como razão o facto de este “não ser um clu-be federado”. “O Ginásio de Santo Tirso é um clube fede-rado há mais anos que o CEAT”, denotou.

Paulo Rafael adiantou ainda que “se não for possível” a Câmara Municipal “arranjar um espacinho nas instalações municipais, se calhar o CEAT deixa de ser clube da Trofa e passa a ser de outra coisa qualquer”. “A Matosinhos Sport tem mini polo e veio junto do CEAT falar na possibilidade de na próxima época termos treinadores nossos a tentar fa-zer evoluir a Matosinhos Sport, ao mesmo tempo que usu-fruirmos das instalações”, completou, concluindo dizendo que “um sonho a longo prazo” seria terem “os escalões de formação, 100/200 miúdos, serem campeões nos diversos escalões e, sobretudo, formar homens”.

“Se calhar o CEAT deixa de ser clube da Trofa”Grande espírito de grupo e apoio dos pais foram o segredo para o título

co, os juniores “estão abaixo do que fizeram o ano passado, porque meta-de da equipa júnior subiu a seniores este ano”. “Temos uma equipa mui-to nova que está a reconstruir e que sentiu muito mais a falta da piscina para treinar do que os seniores, por-que alguns já estão na faculdade, já têm carta, acabam por partilhar car-ro e por se deslocar com maiores fa-cilidade aos treinos do que os peque-nos”, explicou.

Para Paulo Borges é “um pouco frustrante não serem conhecidos” no concelho, porque “não treinam e não jogam na terra”, esperando, por isso, que “exista uma maior união e visibi-lidade”, para que haja “algum contri-buto”, que pode existir “a muitos ní-veis e de diferentes espécies”.

No final da partida, equipa comemorou o título de campeã da 2.ª divisão nacional e a subida à 1.ª divisão

Paulo Rafael Ribeiro elencou as dificuldades do CEAT

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política

Já foi secretário de Estado da Saúde e, enquanto Secretario

Nacional do Partido Socialista (PS), Manuel Pizarro esteve na Trofa, na sede do partido, para dar a sua “vi-são pessoal e do PS sobre a associa-ção do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e sobre aquilo que querem para que as pessoas tenham melhor acesso à saúde e melhores condições de saúde”. Manuel Pizarro contou que “dentro dessas coisas que cus-tam dinheiro, há outras que só cus-tam uma melhor capacidade de or-ganização e mais vontade de fazer coisas”, sendo “possível fazer mui-to para promover a saúde das pes-soas sem que isso, obrigatoriamen-te, conduza a mais despesa”. “Acho que há dificuldades que esperáva-mos que hoje estivessem parcialmen-te resolvidas, nomeadamente em ter-mos de equipamentos de saúde. Há um problema das instalações do cen-tro de saúde, que são manifestamen-te insuficientes e inadequadas para

O Partido Comunista Português (PCP) entrega esta sexta-feira, 24 de abril, um projeto de Resolução que “visa o prolongamento do me-tro entre a Maia e a Trofa e que pro-cura concretizar a necessidade da construção deste prolongamento até ao final do primeiro semestre de 2016”. Já pelas 15 horas, é apre-sentado publicamente na antiga es-tação de comboios do Muro.

Jaime Toga, responsável regional do PCP, recordou que “em abril de 2012” foi aprovada na Assembleia da República uma proposta do PCP que previa “a integração do me-tro da Trofa na segunda fase da sua construção”. No entanto, três anos depois “nada foi concretiza-do e com muitos argumentos com os quais não estavam de acordo”, como “a ideia da crise do país, da presença da Troika e de limitações”.

“Chegamos a um momento em que o Governo deixou de ter o argu-

De forma a assinalar o 41.º aniversário da Revolução do 25 de abril, a CDU da Trofa vai promover esta sexta-feira um jantar convívio na Casa Lopes. Da ementa fazem parte caldo verde, bacalhau com todos e salada de frutas. As inscrições devem ser feitas através dos números 968861998, 918976789 e 917435795. M.R.

Manuel Pizarro esteve na Trofa a falar sobre as políticas públicas de Saúde

“Acho que há dificuldades que esperávamosque hoje estivessem parcialmente resolvidas”

Patrícia Pereira

A Juventude Socialista (JS) da Trofa promoveu a segunda tertúlia “Um concelho a cuidar de si”, subordinada ao tema “Políticas Públicas de Saúde em Portugal e na Trofa”, a 16 de abril.

aquilo que se visse que vinha a exis-tir hoje, e em relação ao número dos médicos de família, que é também manifestamente insuficiente”, enu-merou as problemáticas existentes no concelho.

Manuel Pizarro afirmou ainda que, apesar de “perceber o contex-to de dificuldade económica e orça-mental do país”, existiam “recursos como os fundos comunitários para ser levado até ao fim a concretiza-ção do novo centro de saúde da Tro-fa, que podia estar feito”.

O Secretario Nacional criticou o “conjunto de medidas” que o Go-verno tomou “ao longo destes anos e que puseram o SNS nos cuidados intensivos”. Como exemplo, enume-rou o que se passou nos hospitais nes-te inverno, “bastando um pequeno aumento da procura aos hospitais, para estes terem entrado em com-pleta rutura e ter existido um espe-táculo lamentável de incapacidade de resposta, que teve aliás custos hu-manos”. “Ficou provado que o cen-tralismo brutal do Governo na área

da Saúde, fazendo com que todas as decisões tenham que ser tomadas a partir de Lisboa entre o Ministério da Saúde e o Ministério das Finan-ças, que é mais importante que o da Saúde”, mencionou.

Antes da tertúlia, Amadeu Dias, lí-der da JS da Trofa, referiu que que-ria saber “o porquê da falta de médi-cos no centro de saúde”, se se tratava de “falta de recursos” ou era “uma estratégia política”. Outra das preo-cupações é “a tentativa de entregar o hospital de Santo Tirso à Miseri-córdia” local, por “não quererem en-tregar o SNS ao privado”, quando o

“PS foi o galvanizador deste servi-

ço de saúde”.Quanto à tertúlia, Amadeu Dias

apontou que o objetivo é “trazer à Trofa oradores de excelência nos di-ferentes temas atuais da sociedade portuguesa”, sendo que “a saúde está na ordem do dia”, uma vez que “o atual Governo não tem correspondi-do às expectativas dos portugueses”.

“Há um enorme risco para os cidadãos com a dissolução do

CHMA”O Secretario Nacional espera que

a dissolução do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) “não seja toma-da”, desafiando o “Ministro da Saú-

de” a mostrar “o estudo ou os estu-dos técnicos que explicam qual é a vantagem a médio prazo para as pes-soas da Trofa, de Santo Tirso e de Fa-malicão” que traz esta “dissolução”.

“Uma decisão destas é uma decisão política, mas tem que ter uma susten-tação técnica. Temo bem que trans-formemos um centro hospitalar de média dimensão, que tem dificulda-des mas que tem também uma prio-ridade para vir a melhorar no futuro, em duas coisas de pequeníssima di-mensão que nenhuma delas será viá-vel no futuro. Acho que há um enor-me risco para os cidadãos da Trofa na dissolução do CHMA”, explicou, salientando que o PS “não tem ne-nhum preconceito em relação à pos-sibilidade de se devolver um ou ou-tro hospital às misericórdias”.

Manuel Pizarro quer que o minis-tro da Saúde mostre “a sustentação técnica desta decisão”, que mostre se “vão ser assegurados os mesmos ou mais cuidados de saúde em San-to Tirso e na Trofa”, se “com menos despesa para o Estado” e “como é que o Hospital de Famalicão con-tinuará viável depois da dissolução do CHMA”.

PCP entrega na Assembleia da República projeto para a vinda do Metro

mento da presença da intervenção externa, uma vez que diz que ago-ra já não estamos mais no período de austeridade e que tem os cofres cheios. Portanto, se tem os cofres cheios há compromissos do Gover-no com a Trofa para a construção do metro. Há mais de 12 anos, po-pulações do concelho da Trofa fi-caram sem o comboio com o com-promisso que em breve teriam o metro”, mencionou.

Com a apresentação do projeto de resolução, o PCP pretende ainda

“tornar claro quem é que está efe-tivamente de acordo com o metro para a Trofa e aqueles que apenas o dizem no decurso, mas depois na prática chumbam ou fazem o veto de gaveta”. “Entendemos que é um desrespeito para com a população da Trofa continuar a enganá-la e então entendemos que é o momen-to de dizer o que cada um quer e em função disso definir um calendário concreto, para que seja cumprido e honrado este compromisso com a população da Trofa”, concluiu. P.P.

CDU assinala 25 de abril

Manuel Pizarro declarou que é possível fazer muito para promover a saúde com poucas despesas

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Atualidade

Trajados a rigor, encarnando verdadeiras personagens e

recriando momentos únicos. As-sim se pode resumir o segundo cortejo etnográfico de S. Romão do Coronado, organizado pela Fá-brica da Igreja Paroquial de S. Ro-mão do Coronado, para angariar verbas para as obras na igreja ma-triz. A originalidade não faltou e desta vez os protagonistas saíram da Capela de S. Bartolomeu até à Igreja Matriz, passando pela Rua Dr. Délio Santarém, Largo dos Correios e Rua do Horizonte. Os grupos foram predominantes na iniciativa, mas foi a Marcha da Ju-

Cortejos estão “a exceder as expectativas”Depois do primeiro cortejo etnográfico no dia 12 de abril, foi a vez de os moradores dos lugares de S. Romão do Coronado, Seixal, Pombal e S. Bartolomeu saírem à rua, no domingo, e através do leilão de oferendas angariarem fundos para as obras da igreja.Mónica RibeiRo

ventude que mais chamou à aten-ção fazendo uma alusão aos vindi-

meiros, através dos trajes que ves-tiu. A oficina de arte sacra fez-se representar através de um carro, fazendo alusão ao que os santei-ros fazem na sua oficina. O casa-mento, a saúde familiar, os lenha-dores, o Rancho de S. Romão do Coronado e até um “carro vassou-ra” foram apenas algumas da sur-presas do desfile.

A faltar apenas um cortejo, e com uma verba significativa já angaria-da, o pároco de S. Romão do Coro-nado, Rui Alves, afirmou que a ini-ciativa está “a exceder as expectati-vas”. No primeiro evento, foram an-gariados 11 740 euros sendo que no segundo, sem ainda de contas fe-chados, o valor deve rondar os 12 mil euros, de acordo com o pároco.

“Eu tinha feito uma previsão de conseguirmos angariar à volta de 20 mil euros com os três cortejos. A partir do momento em que o 1.º ren-de quase 12 mil euros, juntamen-te com o 2.º deve andar por aí ou mais um pouco, já passa dos 20 mil euros”, relatou o padre, em decla-rações ao NT, acrescentando que tem sido “uma agradável surpresa”.

Entre as várias atividades que se tem vindo a promover, assim como a ajuda de várias pessoas, estão já disponíveis 75 mil euros num or-çamento total de cerca 150 mil eu-ros (sem IVA). “Estou convencido que com o cortejo desta semana e mais um ou outro evento, vamos chegar a julho que é quando esta-mos a pensar inaugurar as obras de restauro da igreja, e teremos a obra paga”, afirmou o padre.

O último cortejo tem data mar-cada para 26 de abril, com saída do campo do Futebol Clube S. Romão, passando pelas ruas do Cabrito e General Humberto Delgado, Lar-go do Seixinho, Ruas da Profitela e da Belavista, Alto S. Romão, Ave-nida Luís de Camões e das ruas do Horizonte, do Sol e Santa Eulália.

Agradecimentopadre Rui Alves

“De uma forma muito contente e muito alegre um agradecimen-to muito grande a todas as pes-soas que estão a trabalhar nos cortejos e acima de tudo ao povo de S. Romão que realmente tem sido maravilhoso, de um bairris-mo saudável e de uma união fan-tástica. Isso a mim como padre e pároco, e atendendo aos tem-pos que são difíceis economica-mente, fico muito contente por-que as pessoas quando querem e quando dão as mãos, tal como na mensagem (Fernando Pes-soa) “Deus quer, o homem so-nha e a obra nasce”, a obra real-mente nasce.”

Já em maio está prevista uma ca-minhada, juntamente com um ar-raial, cujas inscrições revertem a favor das obras da igreja.

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Região

Há muitas formas de genocídio... A palavra genocídio tem em si

uma conotação pesada, é geralmen-te utilizada para definir como o as-sassinato deliberado de pessoas mo-tivado por diferenças étnicas, na-cionais, raciais, religiosas e, por ve-zes, sociopolíticas, segundo defini-do por alguma engenharia social. A engenharia social é um conceito de ciência política que se refere a ini-ciativas de influência popular, ati-tudes e comportamento social em larga escala, tanto por governos ou grupos privados. No fundo, todas as governanças e todas as leis que têm o efeito modificador na mudan-ça comportamental.

Recentemente, o Papa Francisco surpreendeu o mundo a, sem medo, e contra a corrente económica do-minante, fazer jus à História, mes-mo que 100 anos depois, apelidando de genocídio a morte de cerca de 1,5 milhões de arménios, em 1915, pelo Império Otomano (estado Turco que existiu entre 1299 e 1922). As pala-vras do Papa Francisco criaram um incidente diplomático, pois apesar de se ter tratado de um genocídio, o governo Turco insiste em masca-rar a realidade dos acontecimentos, fugindo do termo como o “diabo da cruz”, procurando demarcar-se das lembranças do Holocausto que se lhe seguiu, em que a Alemanha na-zista (1939-1945) dizimou mais de 6 milhões de judeus.

As políticas económicas de auste-ridade seguidas na Europa, interes-sando-me a mim o caso português por motivos óbvios, estão a levar a uma forma mais ampla de encarar o termo genocídio, se não vejamos, com números concretos:

Atualmente em Portugal somos cerca de 10 milhões. A natalida-de nos últimos 20 anos (período da

venda da nossa soberania) caiu para níveis historicamente baixos de 1.2 ou seja, cada duas pessoas dará lu-gar a sensivelmente metade. Tal de-créscimo tem origem apenas nas di-ficuldades económicas, já que um recente estudo indicou que os ca-sais portugueses são propensos à procriação tendo evidenciado que, por opção de felicidade de vida, cada casal daria origem a 2.3, mar-ca que se cifra acima dos 2.1 neces-sários para o crescimento demográ-fico. Esta abrupta queda da natali-dade “mata” o estado social em Por-tugal já que daqui a 25 anos, lá para 2040 (ainda dentro do meu período ativo, espero eu), por cada 100 re-formados existirão apenas 100 tra-balhadores. Por essa década de 40, a população portuguesa terá decres-cido para os 6 milhões (ver taxa de natalidade atual).

Apesar de a Europa globalmente se manter num ciclo de crescimen-to liderado pela Irlanda, logo segui-do da França e Reino Unido, o caso português deve preocupar os portu-gueses! Dentro de poucos anos não haverá dinheiro para pagar reformas aos mais idosos, as crianças regres-sarão às fracas condições escolares da década de 70 do século passado, a função pública terá menos pesso-as, entre outras espirais de perda de qualidade social, com o sentimento português da saudade a regressar, dado o aumento da emigração que já se vem evidenciando.

Se os discursos políticos fossem sérios, as políticas de natalidade, para minimizar o que se afigura, en-trariam na primeira linha dos pro-gramas eleitorais, pois esta realida-de impõe medidas estruturais. Só não vê quem é cego, só não perce-be quem é estúpido!

João pedroCosta

Há muitas formasde genocídio...

CRÓNICA

A empresa Continental está a or-ganizar a 4.ª Caminhada Solidária que se vai realizar este sábado, 25 de abril. A iniciativa, que tem uma inscrição de dois euros, vai ter iní-cio às 10 horas, no Largo do Souto, em Lousado, Vila Nova de Famali-cão. No local será entregue um kit de participação. A atividade conta com prémios para os três primei-ros classificados. O primeiro tem a possibilidade de ganhar um jogo de pneus, o segundo uma pasta de computadores e o terceiro pode ga-nhar um cabaz.

As receitas da iniciativa vão re-verter para as instituições Mundos de Vida, ASAS (Associação de So-lidariedade e Ação Social) e Centro Social Paroquial de Ribeirão. A.C.

As principais tendêndias da cole-ção primavera-verão 2015 vão estar na Fábrica de Santo Thyrso a 9 de maio. O “Santo Tirso Market”, or-ganizado pela Amazing Bazaar em parceria com a Câmara Municipal de Santo Tirso, promete juntar as me-lhores marcas nacionais de moda de adulto e criança, acessórios, deco-ração e gourmet. A sessão de apre-sentação decorreu no dia 16 de abril e contou com a presença dos repre-sentantes de várias marcas que vão participar na iniciativa e da embai-xadora do evento Joana Villas-Boas.

Vera Roquete, da Amazing Bazaar, referiu que este é um evento de “ou-tro mundo” e “diferente” pela ativi-dades paralelas que vai acolher. “Não vai ser só um mercado de roupa, vai ser um evento a que nós chamamos

Convocatória Eleições para os corpos gerentes do A.C.Bougadense, para o novo bi-

énio 2015/2017

De acordo com o disposto Capítulo 8.º, do Artigo 29.ª dos Estatutos do Clube, e Capítulo 4º dos Artigos 20 e 22 do Regulamento Interno, con-voco a Assembleia Geral Eleitoral para o dia 29/05/2015, pelas 21,00 ho-ras no A.T.L. do AC Bougadense, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ordem de Trabalhos

Ponto único: Eleição dos corpos gerentes para novo biénio 2015/2017, das 21,00 às 23,30 horas.

Nota: De acordo com os Estatutos, e Regulamento Interno do Clube, as listas candidatas terão de ser entregues na secretaria do Clube, entre as 20.30 e as 22.30 horas, no dia 22/05/2015, para serem verificadas e po-derem concorrer ao ato eleitoral.

Trofa: 24/04/2015

O Presidente da Assembleia Geral em exercícioAntónio Vilaça

“Santo Tirso Market” a 9 de maio

de 360 graus e que vai estar prepa-rado para toda a família, para rece-ber as crianças, os maridos, as mu-lheres, a avó, a tia”, disse.

Vão participar no evento marcas patentes na Fábrica de Santo Tyrso e algumas de dentro e fora do con-celho. “Vamos ter aqui várias mar-cas, essencialmente de vestuário, bi-juteria, decoração, vestuário de crian-ça e de senhora, e muitas marcas de venda online”, explicou Paula Aus-tin, da Amazing Bazaar. Para Joa-quim Couto, presidente da Câmara tirsense, esta é também uma forma de promover o município, objetivo as-sinalado pela autarquia desde o início do mandato. O edil tirsense lembrou que a divulgação da ação permite tra-zer pessoas à cidade, sendo também uma forma de criar capital. “A nos-

sa intenção é que marcas e o comér-cio online, comércio local, economia local, se envolvam no processo pro-movendo emprego altamente quali-ficado. Nesse contexto também es-tamos a cumprir um objetivo nobre de encontrar alternativas de empre-go com qualidade e com valor acres-centado e é isso que permite salários mais elevados”, referiu.

O “Santo Tirso Market” vai ficar marcado por workshops, desfiles de moda, concertos, showcooking e pro-va de vinhos, passeio e exposição de automóveis clássicos. Para os mais pequenos consta ainda um espaço com atividades lúdico-pedagógicas. O presidente da autarquia prevê que seja “um sucesso”. A entrada é gra-tuita e o espaço pode ser visitado en-tre as 11 e as 21 horas. M.R.

Continental promove caminhada solidária

Santo Tirso Market foi apresentado na Fábrica de Santo Thyrso

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Desporto

A gerência da Sociedade Des-portiva Unipessoal por Quo-

tas (SDUQ) do Clube Desportivo Trofense e o treinador Vítor Cam-pelos acertaram a rescisão “por mú-tuo acordo”, na segunda-feira, 20 de abril. Com o treinador saem tam-bém os adjuntos Marco Alves e Pe-dro Neves.

O NT tentou contactar o técnico, que através de SMS fez saber que fa-lará “depois de ter dado por comple-ta a rescisão”, o que não se verificou até ao fecho de edição.

Vítor Oliveira comandará a equi-pa sénior profissional “até ao fim da época” e o objetivo passa por “não fi-car em último lugar”, afirmou Nuno Lima, gerente da SDUQ. Vítor já ti-nha assumido funções interinas da 20.ª à 23.ª jornada, aquando da saí-da de Porfírio Amorim.

A saída de Campelos surge um dia depois de o Trofense ter somado a 25.ª derrota no campeonato, no domingo, diante do Vitória de Guimarães, por 2-0. Em 40 jornadas, a equipa somou sete vitórias e oito empates.

Com seis partidas por disputar, e com 18 pontos em jogo, o Trofense soma 29 pontos e está a 13 do clube que está, imediatamente, acima da

“linha de água”. O próximo encontro oficial do

Trofense está agendado para domin-go, pelas 16 horas, em casa frente ao Olhanense.

Vitória B derrota TrofenseEm casa do Vitória de Guimarães

B, a equipa da Trofa criou o primei-ro lance de perigo com Simãozinho a cabecear por cima, aos quatro mi-nutos, mas a partir daí foram os an-fitriões a liderar a partida.

CD Trofense

JunioresCamp. Nacional – 2.ª Fase

Manutenção – série ATrofense 0-1 Fafe

(6.º lugar, 29 pontos)Próxima jornada25/04 às 16 horasChaves-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão Distrital – série 2

Trofense 2-0 Aves(2.º lugar, 66 pontos)

Juvenis B2.ª Divisão

Taça Complementar – série 7AMCH Ringe 2-4 Trofense

(4º lugar, 3 pontos)Próxima jornada26/04 às 9 horas

Trofense-Bougadense

Iniciados A1.ª Divisão Distrital – série 2

Freamunde 0-1 Trofense(2.º lugar, 72 pontos)

Iniciados B2.ª Divisão

Taça Complementar – série 4Roriz 3-6 Trofense(1.º lugar, 9 pontos)Próxima jornada26/04 às 11 horas

Trofense-S. Pedro Fins

Infantis 111.ª Divisão Distrital – série 1

Trofense 1-3 Maia Lidador(8.º lugar, 43 pontos)

Infantis Fut.7 Sub13Camp. Distrital - série 2

Trofense 0-0 Foz(5.º lugar, 39 pontos)

Próxima jornada25/04 às 14.30 horasRio Tinto-Trofense

Infantis Fut.7 Sub12Camp. Distrital - série 3Trofense 2-1 Valonguense

(5.º lugar, 45 pontos)

Próxima jornada25/04 às 13 horasRio Ave-Trofense

Fut.7 Sub11 ACamp. Distrital2.ª Fase- série 2

Trofense 3-1 Calçada(1.º lugar, 12 pontos)

Próxima jornada25/04 às 9.30 horasSousense-Trofense

Fut.7 Sub11 BTaça Complementar - série 7

Trofense 1-1 SC Rio Tinto(3.º lugar, 7 pontos)Próxima jornada

25/04 às 9.30 horasEstrelas de Fânzeres-Trofense

Fut.7 Sub11 CTaça Complementar - série 6

Colégio Ermesinde 6-3 Trofense(7. lugar, 3 pontos)Próxima jornada

25/04 às 9.30 horasTrofense-Rio Ave

Fut.7 Sub10 ATaça Complementar - série 5

Trofense 8-1 Sobreirense(4.º lugar, 12 pontos)

Próxima jornada25/04 às 9.30 horas

Macieira da Maia-Trofense

AC Bougadense

Juvenis2.ª Divisão

Taça Complementar – série 7Bougadense 1-0 Leça do Balio

(3.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada26/04 às 9 horas

Trofense-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão

Taça Complementar – série 4Bougadense 1-6 Vilar Pinheiro

(9.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada03/05 às 11 horas

AMCH Ringe-Bougadense

Vítor Campelos deixou comando técnico do TrofenseÉ a segunda chicotada psicológica do Trofense. Vítor Campelos deixou o comando téc-nico do clube, devido “aos maus resultados que reduziram as hipóteses de o clube se manter na 2.ª Liga”, anunciou Nuno Lima, gerente da Sociedade Desportiva Unipes-soal por Quotas.

Cátia Veloso

MóniCa RibeiRo

Na primeira parte foi o jogador de Guimarães, Ricardo, quem se desta-cou, ao fazer o primeiro remate pe-rigoso da equipa, aos oito minutos, criando perigo constante para a de-fesa de André Teixeira.

Aos 17 minutos o lanterna-verme-lha que perdeu o avançado Stanley, lesionado, foi ameaçador nas poucas vezes que atacou, com Hélder Sousa, de livre, a proporcionar uma grande defesa a Miguel Silva, aos 23.

Depois de Simãozinho ter falhado uma oportunidade, aos 41 minutos, o Vitória B chegou à vantagem já perto do intervalo, através de Dénis, aos 43, que converteu uma grande penalida-de, que castigou uma falta de Cláu-dio sobre João Vigário.

Na segunda parte os forasteiros tentaram o ataque e estiveram mes-mo perto do golo aos 49 minutos, por Micael Babo, e, aos 63, quando Ar-rondel, com um corte impediu Da-rio de concretizar.

A reação do Trofense atenuou aos 69 minutos, quando Zuela viu o cartão vermelho por ter protestado um suposto atraso de bola a Miguel Silva, na área adversária. A equipa

aproveitou a ocasião e acabou por ampliar o resultado num penálti con-vertido por Ricardo (78), após carga de Jairo sobre João Vigário.

Vítor Campelos afirmou que a equipa da Trofa, “apesar da posi-ção que ocupa na tabela classificati-va, teve uma grande personalidade, postura e qualidade de jogo”. “Que-ria dar uma palavra de apreço aos nossos jogadores, pela atitude, dedi-cação e empenho que tiveram. Mes-mo em inferioridade numérica de-monstraram que queriam dar a volta ao resultado e fizemos tudo que es-tava ao nosso alcance para que isso acontecesse”, asseverou.

Em contrapartida, Ricardo Chéu, treinador do Vitória B, considerou o resultado “justo”. “Não me recor-do de oportunidades que o Trofense tenha tido para poder finalizar, em-bora já tenhamos feito muito melhor. Inicialmente, estava com medo deste jogo, porque este tipo de jogos, por vezes, trazem surpresas, numa altura do campeonato em que se defrontam equipas que estão em situação difí-cil na tabela classificativa”, revelou.

Resultado Departamento de Formação

“Maus resultados” ditaram a saída de Vítor Campelos

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16 O NOTÍCIAS DA TROFA 24 ABRIL 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

A jogar na série 2 da 1.ª Divi-são Distrital, os juvenis ven-

ceram por 2-0 o Desportivo das Aves, estando em 2.º lugar, com 66 pontos. Na mesma divisão, da série 2, a equipa de iniciados arrecadou o 2.º lugar ao vencer o Freamunde, acumulando 72 pontos.

António Bento, responsável pe-los Iniciados A, revelou que o ob-jetivo principal era “atingir esta fase de classificação”. “Vamos en-contrar adversários muito compe-

Simão Azevedo, avançado do C. D. Trofense foi convocado pelo Treinador da Seleção Nacional Sub-20, Hélio Sousa, para o último está-gio de preparação antes da convo-catória oficial para o Mundial 2015 na Nova Zelândia. A Seleção Na-cional sub-20 reuniu-se no Centro de Estágios de Rio Maior, nos dias 20 e 22 de abril. E.G./C.V.

O pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária de S. Romão do Coronado foi “pintado” de verde e branco para o último jogo do Gru-po Desportivo de Covelas, no cam-peonato da 2.ª Divisão distrital de futsal, realizado no dia 18 de abril. A bancada encheu-se de apoiantes da equipa sénior, que, ao longo da época, somou triunfos que permiti-ram garantir a subida de divisão e o 1.º lugar.

A equipa da freguesia de Covelas acabou por sair derrotada do encon-tro com a AD Penafiel, por 3-1, mas o dia era de festa e o resultado não acalmou os festejos dos campeões.

“O objetivo foi concluído, com uma boa época, apesar de acabarmos com esta derrota”, afirmou Bruno Cruz, jogador do clube.

Com 45 pontos, o Covelas somou ao longo da época 14 vitórias e 53 golos marcados que permitiram aos jogadores e equipa técnica vestir as merecidas faixas de campeão, tor-nando real o sonho de toda a comi-tiva e da massa associativa do clube.

A verdade é que nem todos esta-vam confiantes de que este objeti-vo traçado no início da época fosse cumprido. Foi o caso de André Aze-vedo, capitão da equipa, que admitiu que a época começou com bons re-

CD Trofense

Iniciados e Juvenis apurados para fase de subidaAs equipas de juvenis “A” e iniciados “A” do Clube Desportivo Trofense (CDT) conseguiram passar à fase seguinte de subida aos campeonatos nacionais, em jogos disputados no domingo. Próxima fase está prevista para 3 de maio.Mónica RibeiRo tentes e os jogos serão decididos

ao mínimo detalhe”, disse, acres-centando que o importante é “se-rem capazes de dar o seu melhor em todos os jogos” para “constru-írem um resultado que no final seja conivente com a qualidade da equi-pa”. Com um resultado favorável no último jogo, António Bento garan-te que a motivação dos jogadores

“é enorme”. “Eles estão super em-penhados para conseguirem cons-truir uma fase final de acordo com as nossas expectativas”.

António Bento destacou “o traba-

lho que é feito no clube”, felicitan-do todos os que nele se envolvem.

“Que as pessoas nos venham apoiar porque nós lutamos uns pelos ou-tros e todos pela Trofa”, terminou.

De uma opinião semelhante é Edgar Ferreira, responsável pelos Juvenis A, que garantiu que o pri-meiro objetivo da época era “de chegar à fase final”. “Estando lá iremos lutar jogo a jogo para que consigamos poder ser campeões”. Sendo que este era um objetivo

“complicado” e “difícil” numa sé-rie que Edgar Ferreira considera

“competitiva” este resultado contri-buiu para a “evolução” dos jogado-res. Aproveitando a ocasião, o res-ponsável felicitou os jogadores: “O mérito é deles, na forma como se empenharam, na forma como acre-ditam na nossa forma de jogar, na forma como se entregam ao treino e ao jogo, e a paixão que têm pelo mesmo”. Edgar Ferreira destacou ainda a estrutura do departamen-to de formação que “permite” que os jovens tenham estas oportuni-dades e que possam praticar a mo-dalidade.

Simãozinho convocado aos sub-20

Complexo de Paradela com competição das escolas

Futsal: Grupo Desportivo de Covelas

Época de “sonho” com promoção à 1.ª Divisão Distrital

cátia Veloso

eMa GuiMaRães

As faixas de campeão entregues aos jogadores marcaram o fim do esforço da equipa do Grupo Desportivo de Covelas, que, segundo palavras do treinador, Nuno Moreira, “trabalhou com afinco” durante toda a época.

sultados, o que tornou possível che-gar ao topo da tabela classificativa, mas “não estava confiante” que o 1.º lugar fosse conquistado.

Por contrário, este foi o desfecho esperado pelo treinador do G. D. Co-velas, Nuno Moreira, que acreditou desde o início na possibilidade de ser campeão. O técnico destacou a

“capacidade dos valentes jogadores”. Já o presidente da coletividade, Da-vid Ferreira, apontou a qualidade da equipa que à 9.ª jornada se fixou na frente da tabela classificativa sem dar margem de manobra aos adver-sários até à última jornada.

Na próxima época, o objetivo pas-sa por “tentar fazer o melhor” para manter a equipa no escalão alcança-do, numa época que ficará marcada pela captação de novos jogadores, adiantou David Ferreira.

O Grupo Desportivo de Covelas prepara-se agora para defender o es-tatuto na Taça Distrital, que come-ça este fim de semana. No sábado, a formação covelense recebe o Nove-lense para o primeiro jogo da com-petição, que está dividida em duas séries, cujos primeiros classificados defrontar-se-ão na final.

FC S. Romão na frente da Taça distrital feminina

Depois de falhar o 1.º lugar da

1.ª Divisão, que dava acesso direto aos campeonatos nacionais, a equi-pa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão debate-se agora na Taça Distrital do escalão. À 3.ª jornada, as romanenses dividem a liderança com o Póvoa Futsal, com nove pon-tos. As duas equipas vão defrontar-

-se na próxima jornada.Já a equipa feminina júnior da

mesma coletividade, também a com-petir na taça distrital, está no último lugar, sem pontos, ao fim de três jo-gos. No último, perdeu 2-7 com a Ju-ventus Triana. A Escola DC Gondo-mar é o próximo adversário.

A equipa sénior masculina da As-sociação Recreativa Juventude do Muro perdeu o GD S. Sebastião por 2-1, na 22.ª jornada da série 1 da 1.ª Divisão distrital. Com 13 pontos, a

formação murense ocupa o 12.º lu-gar e na próxima ronda defronta o Luso Académico.

Já os juniores da associação per-deram com o S. Salvador do Cam-po por 2-1. Com 32 jornadas cumpri-das da série 2 da 2.ª Divisão, os atle-tas da ARJ Muro ocupam o 9.º pos-to, com 49 pontos, e no fim de se-mana recebem o Vila Boa do Bispo.

No escalão de juvenis, o Centro Recreativo de Bougado perdeu 0-1 com o líder da série 2 da 2.ª Divi-são distrital, Juventude Gondomar. Com 37 pontos, a equipa está na 5.ª posição e tem como próximo adver-sário a Urbanização do Monte. Já a Associação Recreativa e Desportiva do Coronado foi ao reduto da Casa do FC Porto de Rio Tinto perder por 3-0, estando atualmente no 9.º lugar,

com 24 pontos, quando estão dis-putadas 24 jornadas. Na próxima jornada, que se disputa no primei-ro fim de semana de maio, os atle-tas do Coronado defrontam as Es-colas Modelos.

Na 1.ª Divisão distrital, 25.ª jorna-da, os iniciados do Centro Recreati-vo Bougado perderam com o “vice--líder” AM Granja por 3-4 e compli-caram as contas da manutenção, es-tando na “linha de água”, a um pon-to da zona de descida. Na próxima jornada, a equipa recebe as Esco-las Modelos.

Na série 2 da 2.ª fase do campeo-nato distrital de benjamins, o FC S. Romão terminou com um empate a dois golos com a União DCR Bela, somando 12 pontos no 4.º lugar.

O Complexo Desportivo de Para-dela, em S. Martinho de Bougado, vai acolher a 7.ª jornada do Grupo 3 do

campeonato de futebol, organizado pela Associação Portuguesa de Es-colas de Futebol em parceria com a

Escola de Futebol Trofintas. A com-petição, que decorre na manhã des-te sábado, 25 de abril, vai por frente

a frente as escolas de futebol Trofin-tas e Bola no Pé, Hernâni Porto, EAS-

-PVarzim e Benfica-PVarzim. Todas

as equipas têm que disputar dois jo-gos, sendo que cada um terá a “dura-ção de 25 minutos sem intervalo”. P.P.

Equipa sénior do Grupo Desportivo de Covelas foi premiada pelo título de campeã distrital

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Desporto

Foi um “ambiente hostil” que a equipa sénior do Atlético

Clube Bougadense encontrou no jogo com o Desportivo de Portu-gal e que valia para a 27.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão da Asso-ciação de Futebol do Porto. O jogo acabou com um empate a duas bo-las, mas segundo o treinador bou-gadense, Agostinho Lima, a equi-pa adversária “abusou da violên-cia”, o que “acabou por também pressionar a arbitragem”.

A equipa de Bougado até esteve a vencer, graças a um golo de Pe-dro Cruz aos 20 minutos, mas dez minutos volvidos o Desportivo de Portugal chegou ao empate, na se-quência de uma grande penalidade que Agostinho Lima defende “não

A sorte parece não pairar na equipa de S. Romão. Depois de sair derrotado do derbi frente ao Bougadense, o S. Romão voltou a acumular uma derrota, desta fei-ta por 1-0, frente ao Toda-a-prova, em jogo disputado no domingo, a contar para a série 2 da 2.ª divisão da Associação de Futebol do Porto. Numa exibição que o treinador ape-lidou de “excelente” as oportunida-des para acertar no marcador foram

“várias”. “Para além das oportuni-dades que tivemos, tivemos quatro bolas nos ferros, falhamos a uma grande penalidade e o que podia ter sido uma goleada do S.Romão acabou por ser uma derrota de 1-0 de uma bola parada”, contou Toni. Se o estado psicológico dos roma-nenses não era o melhor, o resul-tado que podia ter sido convertido

Jéssica Pinto, do Atlético Clu-be Bougadense (ACB), sagrou-se vice-campeã regional do Porto ao participar no domingo, na Corri-da da Montanha, em Albergaria-

-a-Velha.Na mesma competição, a júnior

Ana Ramos conseguiu lugar no pó-dio ao conquistar um 3.º lugar.

A equipa de atletismo do clube marcou ainda presença no mesmo fim de semana no torneio Atleta Completo Regional e participou em algumas provas de preparação na Pista de Atletismo do Estádio Mu-nicipal da Póvoa do Varzim.

No escalão de infantis femininos Ana Mota conquistou o 16.º posto em 60 metros planos, 60 metros barreiras, 1000 metros, lançamen-to de pessoa e salto em comprimen-to. Daniela Pontes e Ana Silva, fi-caram em 11.º e 14.º lugares, respe-tivamente, na prova de 100 metros barreiras, 200 metros, 800 metros,

“Dentro do clube nós temos um fa-tor muito importante que é a nossa responsabilidade social. Somos um clube desportivo, recreativo e cul-tural mas também queremos que a nossa responsabilidade social seja aquela de poder ajudar os outros”, explicou Rosa Araújo, responsável pela organização, no Clube Slotcar. Por essa razão, o clube decidiu en-trar em contacto com a Liga Portu-guesa Contra o Cancro e compro-meteu-se a entregar a totalidade das verbas obtidas com esta atividade.

Segundo a organizadora, é neces-sário que as pessoas se alertem e te-nham alguma precaução para o pro-blema do cancro. “Fazer o diagnósti-co” é um dos conselhos deixados por Rosa Araújo que estima que na ini-ciativa estejam presentes mil partici-pantes. “Se assim o for, será um su-cesso a nossa caminhada”, revelou.

A atividade vai contar com a pre-sença especial de Aurora Cunha, ex-atleta profissional portuguesa,

“amiga das causas” e que quase sem-pre se associa a este tipo de eventos.

Bougadense empatacom Desportivo de Portugal

FC S. Romão perdeem vitória parece não ter sido bem digerido pelos jogadores.

Com este resultado, o S. Ro-mão mantém o antepenúltimo lu-gar, com 23 pontos. Questionado se o clube poderia subir na tabela classificativa, o treinador assevera que se a equipa continuar a traba-lhar tem “fortes possibilidades” de consequir uma melhoria “significa-tiva” a nível pontual.

O próximo jogo é disputado no domingo, em casa do 4.º classifi-cado Estrelas de Fânzeres, numa partida marcada para as 16 horas.

“É um adversário que se vai apre-sentar com muita moral, por estar bem na tabela, e temos que olhar isso com rigor, com profissionalis-mo e dar o nosso melhor para obter também o melhor resultado possí-vel”, concluiu. M.R.

Bougadense empatou a dois golos com o Desportivo de Portugal. Treinador da equi-pa de Bougado queixou-se da atitude violenta do adversário.

Cátia Veloso ter existido”, porque o jogador do Bougadense “cortou a bola com o peito e não com o braço”.

Depois do intervalo, e mesmo com um ambiente difícil, o Bou-gadense colocou-se de novo em vantagem, novamente por Pedro Cruz, aos 49 minutos.

O empate haveria de chegar mais uma vez, aos 70 minutos. Na mesma altura, o Desportivo de Portugal ficou reduzido a dez unidades por expulsão de Bicas. O resultado de 2-2 figurou no mar-cador até ao apito final do árbitro.

“Os meus jogadores como são jovens, sentiram-se intimidados e muito fizemos nós em não perder o jogo com uma equipa que só se preocupou em dar porrada”, afir-mou o treinador do Bougadense.

Como justificação para o am-

biente “complicado” que a equi-pa enfrentou, Agostinho Lima dá “a forma de jogar do Bouga-dense”. “A nossa equipa é aguer-rida, não deixa jogar e dificulta a vida ao adversário, que depois fica chateado”

Agostinho Lima considera que este empate não belisca em nada a 2.ª posição, quando faltam sete jornadas para o fim do campeo-nato. “Só se houver uma hecatom-be”, sublinhou.

O Bougadense soma atualmen-te 65 pontos, está a 11 de distân-cia do líder Pasteleira e tem mais 12 que o 3.º classificado, Monte Córdova.

Na próxima jornada a forma-ção de Bougado recebe o Paste-leira, numa partida marcada para as 16 horas de domingo.

Caminhada alertapara prevenção do cancroPrevenir para o cancro, em especial o da mama, ao mesmo tempo que associam a cau-sa à prática do desporto numa iniciativa solidária é o grande objetivo do Clube Slot-car da Trofa ao organizar uma caminhada no dia 3 de maio - Dia da Mãe.

“A Aurora é uma mulher que tam-bém teve cancro e daí uma sensibi-lidade acrescida”, frisou a respon-sável, acrescentando que “a Aurora está sempre ligada ao desporto” e “à prevenção do cancro da mama”. E porque no dia 3 de maio se assinala o Dia da Mãe, este é mais um mo-tivo para que o impacto seja maior.

“Associamos por isso o Dia da Mãe ao cancro da mama e à Liga Portu-guesa Contra o Cancro”, salientou a organizadora.

Sendo o desporto um dos pon-tos forte do Clube Slotcar da Trofa, a responsável pela organização fez saber que a coletividade está inte-grada no Instituto de Desporto e Ju-ventude Portugal sendo a “única as-sociação” juvenil da Trofa que tem esta parceria.

Com apenas três euros pode fazer a diferença e participar na caminha-da solidária. São cinco quilómetros de percurso, com partida às 15 ho-ras da sede do clube, com chegada ao mesmo local.

“Seria muito importante a partici-

pação de todos os trofenses. A Tro-fa é solidária e por isso o nosso ob-jetivo só será concretizado se tiver-mos a adesão de todos”, apelou Rosa Araújo. M.R.

Percurso

A caminhada solidária parte do Clube Slotcar da Trofa, pas-sando em frente ao Hospital da Trofa, Rotunda do Cenfim, Ro-tunda dos Escuteiros, cami-nhos de ferro da nova estação da CP, subindo a Avenida 19 de Novembro e descendo na Ave-nida de Paradela em direção à Estrada Nacional 104. Depois, fará um percurso em direção ao Parque Lima Carneiro atra-vessando para o Parque Nossa Senhora das Dores, saindo em frente à Pantir. Passa pela Rua D. Pedro V até ao Catulo, entra na Rua Conde S. Bento, Rua Ca-milo Castelo Branco, Rua de S. Martinho, Igreja Matriz, termi-nando na sede do clube.

Jéssica Pinto vice-campeã

lançamento de peso, lançamento de dardo, salto em altura e salto em comprimento. Por sua vez, Ale-xandre Sá, em juvenis masculinos, alcançou o 11.º lugar nos 100 me-tros, 110 metros barreiras, 300 me-tros, 1000 metros, lançamento de peso, lançamento de dardo, salto em altura e salto em comprimento.

Já nas provas extras Sara Faria (juvenil feminina) e João Gomes (júnior masculino) arrecadaram ambos o 2.º lugar nos 100 metros. Os juvenis Sara Faria e Luís Silva alcançaram ambos o 4.º lugar en-quanto o júnior João Gomes conse-guiu o 3.º lugar, na prova dos 200 metros. Nos 400 metros Rui Ro-cha e Luís Silva (juvenis) arreca-daram o 2.º e 4.º lugares, respeti-vamente. Também nos 400 metros a júnior Catarina Ribeiro conquis-tou o 9.º lugar. Já na prova dos 1500 metros Luís Campos ficou em 8.º lugar. M.R.

Jéssica Pinto sagrou-se vice-campeã regional do Porto

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Desporto

Em parceria com a escola Life Combat, o projeto Cross

Stars, da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) levou a Mirandela 17 atletas, para participarem na Taça de Portugal de kickboxing decorrida no fim de semana.

A prova, que envolveu cerca de 700 atletas de todo o país, contou com várias eliminatórias, onde Bruno Silva, da categoria de Ini-ciado, Érica Ferreira e Artur Pase-chnik da categoria de Juvenil e ain-da da categoria Júnior Carina Fer-reira e Vanessa Soares, se sagra-ram campeões.

Com o título de Vice-Campeões ficaram os jovens, Vera Soares (Ju-venil), Inês Silva (Juvenil), Rafa-el Ferreira (Juvenil) e João Perei-ra (Júnior). Rafael Arantes (Ini-ciado), Hugo Ferreira (Juvenil) e Bruno Gouveia (Júnior) foram ter-ceiros classificados com desempe-nhos também notáveis. Já os atle-tas Daniel Martins, Mário Carnei-ro, Alexandre Barbosa, Tiago San-tos, Tiago Paranhos e Diana Car-valho arrecadaram um honroso

A trofense Ana Talaia represen-tou a Associação de Boccia Luís Silva no Campeonato Nacional de Boccia – Zona Norte, organizada pela PCAND (Paralisia Cerebral – Associação Nacional de Desporto) em Santa Maria da Feira, nos dias 18 e 19 de abril.

A trofense competiu na categoria

Taça de Portugalpara 17 atletas do Cross Stars

quarto lugar.Para Daniela Esteves , presidente

da Delegação da Trofa da CVP, os resultados obtidos “são mais uma prova de que os objetivos que nor-teiam este projeto estão a ser cum-pridos” e que o sucesso de integra-ção está a ser alcançado de forma

“perentória”. A presidente da as-sociação referiu ainda que os jo-vens e os seus respetivos treinado-res “elevam o nome da Trofa nesta modalidade”.

Já para a responsável da esco-la Life Combat, Nádia Barbosa, a participação na prova foi “de extre-

ma importância, em especial para os atletas mais novos, pois permi-tiu-lhes o primeiro contacto com a competição fundamental para o sucesso futuro.” Nádia Barbosa acrescentou ainda que a preparação para o campeonato regional já co-meçou e que os jovens atletas “con-tinuarão a evoluir na modalidade e a deixar todos os trofenses orgu-lhosos com os seus desempenhos”.

Daniela Esteves agradeceu a to-dos os parceiros do Cross Stars e garantiu que é um projeto de todos e para todos.

Ana Talaiano Nacional de Boccia

de Individuais BC3, tendo defron-tado Daniel Oliveira, José Rodri-gues e Daniel Silva. Segundo fonte da associação, Ana Talaia, que no ano da sua estreia com as cores da associação famalicense, teve “uma participação meritória não conse-guindo, contudo, qualificar-se para as eliminatórias”. P.P.

Projeto Cross Stars teve cinco campeões e sete vice-campeões

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AtualidadeAgenda Necrologia

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-direto-ra: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Tro-fa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Mónica Ribeiro (TP2095) | Se-tor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagil-do Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Morei-ra da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, Gualter

Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Velo-so | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected]

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Ficha Técnica

Farmácias de serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários Trofa

252 400 700 GNR da Trofa

252 499 180 Polícia Municipal da Trofa

252 428 109/10Jornal O Notícias da Trofa

252 414 714Centro de Saúde da Trofa

252 416 763 Centro de Saúde S. Romão

229 825 429

Dia 24Festas de Nossa Senhora do Des-terro, em BairrosJantar convívio do 41.º aniver-sário da Revolução de Abril, na Casa Lopes, em Guidões

Dia 25Festas de Nossa Senhora do Des-terro9.30-21.30 horas: Gio2Day, no Salão Paroquial do Muro21.30 horas: 2.º Festival Melo-Dios, no Centro Paroquial do Muro

Dia 26Festas Nossa Senhora do Desterro16 horas: Trofense-Olhanense- Bougadense-Pasteleira- Estrela de Fânzeres-S. Romão

Dia 2721 horas: Assembleia de Alvare-lhos e Guidões, na sede da Junta de Freguesia

Dia 3021.30 horas: Assembleia Muni-cipal da Trofa

Dia 24Farmácia Trofense

Dia 25Farmácia Ribeirão

Dia 26Farmácia Nova

Dia 27Farmácia Moreira Padrão

Dia 28Farmácia Ribeirão

Dia 29Farmácia Trofense

Dia 30Farmácia Barreto

Dia 1Farmácia Trofense

S. Martinho de BougadoCarlos Alberto Ferreira dos SantosFaleceu no dia 18 de abril, com 57 anos. Casada com Alexandri-na dos Santos da Costa Rodrigues

Lisete de Oliveira ValinhoFaleceu no dia 18 de abril, com 49 anos. Divorciada

Santiago de BougadoMaria Antónia da Silva Reis PaivaFaleceu no dia 22 de abril, com 81 anos. Viúva de Manuel dos San-tos Paiva

Funerais realizados porAgência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

CalendárioJaime Silva LuziaFaleceu no dia 6 de abril, com 73 anos. Casado com Maria de Fáti-ma da Costa e Silva

LousadoSilvino Sá MirandaFaleceu no dia 4 de abril, com 63 anos. Casado com Maria Engracia Sá e Silva Miranda

Isidro da Silva SantosFaleceu no dia 6 de abril, com 82 anos. Casado com Maria Costa Couto

RibeirãoAntónio da Costa e SáFaleceu no dia 7 de abril, com 74 anos. Casado com Natalina da Silva Couto

Maria Emília de Sá Couto ReisFaleceu no dia 16 de abril, com 88 anos. Viúva de António da Sil-va Couto

António Maria Teixeira CoelhoFaleceu no dia 19 de abril, com 66 anos. Casado com Rosa de Neiva Rodrigues

Santiago de BougadoMaria Augusta Torres Lima QuintasFaleceu no dia 13 de abril, com 57 anos. Casada com Domingos Car-valho Quintas

EsmerizCristiana Filipa Azevedo PereiraFaleceu no dia 18 de abril, com 13 anos. Filha de David António da Silva Pereira e Paula Maria Car-doso de Azevedo

Funerais realizados por Funerária Ribeirense Paiva & Irmão, Lda.

Decorreu no domingo mais uma prova columbófila a contar para o campeonato da Sociedade Columbó-fila Trofense (SCT). Desta vez uma prova de Meio-Fundo, com os pom-bos a serem soltos às 7.45 horas em Viana do Alentejo, a uma distância de cerca de 335 quilómetros da cida-de da Trofa.

Pela terceira vez esta época, o pom-bo mais rápido foi o de Alcino Silva, chegando ao pombal às 11.57 horas, percorrendo a distância a uma velo-cidade média de 1312 metros por mi-nuto (79 Km/h). Os 2.º e 3.º pombos foram de Domingos Silva e Araújo & Filhos, com médias de 1311 metros por minuto e 1308 metros por minu-to, respetivamente.

Na classificação dos concorrentes na prova, em que contam os dois pri-meiros pombos de cada amador, Do-mingos Silva é o vencedor ao classifi-car o 2º e 4º pombos da prova.

Veteranos Masculinos

Resultados 10.ª jornadaClube Slotcar (adiado) AMU Barca

Guidões FC 1-3 AR S. Pedro MaganhaACR Abelheira 3-5 CA Bairros

AEF Rolando Miguel 2-1 ARD Coronado

Jornada em atrasoAMU Barca 3-8 Clube Slotcar

Próxima jornada24-04-2015

ARD Coronado-Guidões FC (Pav. CR Bougado, 20H)AR S. Pedro Maganha-Clube Slotcar (Pav. CR Bouga-

do, 22H15)AMU Barca-CA Bairros (EB 2/3 Prof. Nap. Sousa

Marques, 22H)AEF Rolando Miguel-ACR Abelheira (Pav. CR Bou-

gado, 23H)

Classificação01. CA Bairros – 24 pontos

02. AEF Rolando Miguel – 21 pontos03. AR S. Pedro Maganha – 18 pontos

04. Clube Slotcar – 18 pontos05. ARD Coronado – 12 pontos

06. Guidões FC – 10 pontos07. ACR Abelheira – 10 pontos

08. AMU Barca – 0 pontos

Campeonato Concelhio de Futsal Amador da Trofa

Seniores Masculinos

Resultados 12.ª jornadaGD Covelas 0-4 Guidões FCASAS 3-2 GCR Alvarelhos A

ACRESCI 1-5 GCR Alvarelhos BAMU Barca 2-7 Clube Slotcar

Folgou: CR Bougado

Próxima jornada25-04-2015

GCR Alvarelhos B-GD Covelas (Pav. CR Bouga-do, 21H15)

Guidões FC-ASAS (EB 2/3 Prof. Nap. Sousa Mar-ques, 21H15)

CR Bougado-AMU Barca (Pav. CR Bougado, 20H)Folga: GCR Alvarelhos A

26-04-2015Clube Slotcar-ACRESCI (Pav. CR Bougado, 11H)

Classificação01. Guidões FC – 26 pontos

02. GCR Alvarelhos A – 23 pontos03. CR Bougado – 22 pontos

04. ASAS – 16 pontos05. AMU Barca – 16 pontos

06. Clube Slotcar – 15 pontos07. ACRESCI – 5 pontos

08. GCR Alvarelhos B – 4 pontos09. GD Covelas – 3 pontos

Sociedade Columbófila Trofense

Alcino Silva vence mais uma prova

Na classificação geral, que segun-do a SCT continua muito equilibrada na frente, há nova mudança de líder, passando para 1º lugar Domingos & Miguel Carvalho com 3943 pontos,

seguido muito próximo por VTS Pa-drão em 2.º lugar a 9 pontos, e Daniel Moreira em 3º, com menos 25 pon-tos. O melhor pombo da geral conti-nua a ser o 709/13 de Daniel Moreira.

Pombo de Alcino Silva vence prova do campeonato da Sociedade Columbófila

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Atualidade

Manuel Veloso “sempre teve o bichinho” pela fotogra-

fia, mas só começou a explorar a arte, em 2010, quando a esposa lhe ofereceu uma Canon, para que pu-desse ter fotos das filhas nas atua-ções de dança, primeiro na Escola Passos de Dança e, depois, na Aca-demia Alva.

No primeiro ano, circunscreveu--se à atividade de registar as perfor-mances das filhas, “divulgando a dança e a Trofa”, mas depois aven-turou-se por outros caminhos. “In-cluíram-me em grupos de fotogra-fia no Facebook, a ferramenta que permitiu a minha evolução”, con-tou em entrevista ao NT. A macro-fotografia foi um dos primeiros de-safios. Seguiram-se as paisagens e a fotografia de rua. Hoje, não há restrições: “Sou muito versátil, fo-tografo um bocadinho de tudo o que me aparece”.

O erro de não estar prevenido nunca mais o cometeu depois de

“Nada está definido”. Foi desta forma que o presidente da Junta de Freguesia de Covelas, Feliciano Castro, se referiu acerca da possi-bilidade de o concelho da Trofa ce-der uma parte de terreno localiza-do na freguesia covelense ao muni-cípio da Maia. O assunto foi abor-dado publicamente, pela primeira vez, por Fernando Moreira, antigo autarca de Covelas, que se insur-giu contra essa possibilidade na As-

Trofenses fantásticos

Cidadão fotógrafoCátia Veloso

De máquina na mão, a qualquer altura, em qualquer local, sempre pronto a “disparar”. É assim que Manuel Veloso alimenta a paixão pela fotografia.

ter perdido “um pôr do sol fantás-tico no Porto, quando descia a Ave-nida da Boavista”. “À noite, quan-do estava em casa, reparei que um colega o tinha fotografado e contei-

-lhe. Ele disse-me ‘pois, a câmara tem que andar sempre connosco’”.

Faz da fotografia um hobby, que já lhe deu a ganhar. Graças a um concurso, venceu um prémio “de 500 euros” e, por várias vezes, tem

“fotografias destacadas em várias páginas de revistas online”. “Tive também um 1.º prémio, no mês de janeiro, na categoria silhuetas, com uma foto tirada no Meco da Guerra, a preto e branco”, contou.

Através da fotografia, Manuel Veloso encontrou também “uma forma de chamar a atenção” para os problemas da zona onde vive. “Um dia, fotografei a falta de passeios junto à escola de Paranho, onde in-clusive tinha poças de água devi-do à irregularidade do piso. As pes-soas tinham de circular pelo meio da rua para ir buscar as crianças à escola, naquelas horas de muito

trânsito. Passado pouco tempo, es-tava lá a Junta de Freguesia a fazer obras. Não sei se estavam já plane-adas, podia ter sido coincidência, mas já me deparei com muitas ou-tras”, documentou.

Com a fotografia, Manuel Veloso ganhou “muitos amigos” e “parti-lha de conhecimentos”. Não são ra-ras as vezes em que é visto a “dis-parar” em caminhadas organizadas pela ADAPTA (Associação para a Defesa do Ambiente e do Territó-rio das Trofa) e é já presença as-

sídua na festa de S. Gonçalo, em Covelas, e na Feira Anual, alturas

ideais para fotografar cavalos, uma das “paixões na fotografia”.

A fotografia de rua é outra das preferências, pois através delas pode usar e abusar “dos reflexos”, uma das preferências, e registar “si-tuações espontâneas”.

É à esposa que Manuel Veloso faz “o agradecimento especial” por ser a pessoa “que mais incentiva” na prossecução do hobby. “Que-ro também agradecer às pessoas com quem lido ao nível da fotogra-fia, pela partilha de conhecimen-tos e, essencialmente, pelo conví-vio”, concluiu.

Maia quer “oito hectares” de terreno localizado em Covelas

Cátia Veloso

A Assembleia de Freguesia de Covelas ficou marcada pela possibilidade de o concelho da Trofa ceder uma área de “oito hectares” localizado em Covelas ao município da Maia.

sembleia Municipal, a 30 de março. Feliciano Castro tomou a iniciati-

va de levar o tema à Assembleia de Freguesia, realizada a 20 de abril, para referir que “não há nada de concreto” e que “se for para avan-çar, terá de passar pela Assembleia de Freguesia e a população será chamada para se pronunciar”. “Fui chamado à Câmara Municipal para tomar conhecimento das conversa-ções que há entre a Trofa e a Maia e falaram dessa situação do terre-no que já é propriedade da Câmara

da Maia e está instalado na fregue-sia de Covelas”, informou.

O autarca revelou que “o interes-se da Câmara da Maia para tomar posse do terreno”, com “oito hecta-res” junto ao aeródromo de Vilar de Luz, prende-se com a intenção “de se candidatar a projetos comunitá-rios”. Feliciano Castro referiu ainda que “tem que se analisar se Cove-las terá alguma recompensa, uma vez que se trata de uma área signi-ficativa”. “Tem também que ser le-vado em conta o que podemos per-der em relação às verbas que vêm do FFF (Fundo de Financiamento das Freguesias)”, continuou.

No seio das conversações está também em causa a Bial, empre-sa farmacêutica, que a autarquia quer, exclusivamente, em território trofense. “Com o novo Plano Dire-tor Municipal, a Bial foi cortada a meio. Uma parte está no concelho da Trofa e a outra está na Maia”, as-sinalou Feliciano Castro, que con-siderou “uma mais-valia” se a far-macêutica ficar totalmente em ter-ritório trofense.

No período de intervenção do pú-blico, Fernando Moreira voltou ao assunto, considerando “uma injus-tiça” a cedência do terreno. “Isto é uma manobra política para fazer um jeito ao presidente da Câma-ra da Maia”, considerou sem dei-xar de desafiar o município maia-to “a fazer uma permuta do lado nascente”.

“Há dois anos, o presidente da Câmara da Maia assinou os limi-tes com a freguesia de Covelas e agora vamos escangalhar tudo?”, continuou.

Fernando Moreira assinalou ain-da o facto de, a acontecer a cedên-cia do terreno, Covelas “ficará sem frente à estrada nacional”. “É pre-ciso ter em conta que estamos a fi-car mais pequenos que Bougado”, sublinhou, desvalorizando o argu-mento da autarquia quanto às po-tencialidades de ter a Bial em ter-ritório trofense: “A Bial paga muito pouco de impostos à Trofa”.

A presidente da Assembleia de Freguesia, Laurinda Martins, su-geriu uma visita dos elementos da-

quele órgão ao local para tomarem melhor conhecimento do que está em causa nesta negociação.

Na sessão foi ainda aprovada por unanimidade a conta de gerência de 2014. A freguesia de Covelas contou com 143.841 euros de recei-tas (e com o saldo do ano anterior de 26.402 euros) e teve como des-pesas 94.910 euros, resultando um saldo de 75.172 euros, que transita para o orçamento deste ano. A pou-pança registada justifica-se com a obra que a Junta quer iniciar no cemitério. Este é um assunto que

“não sai da cabeça” de Feliciano Castro, que gostaria que o projeto já estivesse no terreno.

O presidente da Junta aproveitou a Assembleia para assinalar a con-quista da equipa sénior masculina de futsal do Grupo Desportivo de Covelas, que se sagrou campeã dis-trital da 2.ª Divisão. Feliciano Cas-tro mostrou vontade de ver a cole-tividade crescer com outras mo-dalidades, que dinamizem o par-que de jogos.

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Fotografia tirada na Azenha dos Frades (2012) e que deu destaque a Manuel Veloso em grupos de fotografia