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PUB 31 de outubro de 2013 N.º 445 ano 11 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins S. Mamede inaugurou Centro Social Atualidade pÆg. 8 Atualidade pÆg. 9 Pelouros jÆ foram distribudos na Cmara S. Mamede inaugurou Centro Social Mais de 500 caminharam pelo coraªo Modelismo pÆg. 11 Atualidade pÆg. 20 20 anos a construir aviıes e navios de guerra Obikwelu subiu passerelle do Trofa em Festa Atualidade pÆg. 10

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Edição de 31 de outubro de 2013

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Page 1: Edição 445

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31 de outubro de 2013N.º 445 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

S.Mamede inaugurouCentroSocial

Atualidade pág. 8

Atualidade pág. 9

Pelouros já foramdistribuídosnaCâmara

S. Mamede inaugurouCentroSocial

�Maisde500�caminharampelocoração

Modelismo pág. 11

Atualidade pág. 20

20 anos a construir aviõesenavios deguerra

Obikwelusubiuàpasserelledo�TrofaemFesta�

Atualidade pág. 10

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 20132Atualidade

Ficha Técnica

Telefones úteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Agenda

Farmácias de Serviço

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo:Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel TrofaPereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dosseus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Nota de redaçãoNa edição número 444 d’O Notícias da Trofa, no texto intitulado

“José Ferreira toma posse da segunda maior freguesia do conce-lho”, por lapso não indicamos que Vítor Martins é membro daAssembleia de Freguesia eleito pelo Partido Socialista.

Dia 02

12º aniversário da Casa da

Cultura da Trofa16 horas: Moreirense-Trofen-se

Dia 03

12º aniversário da Casa daCultura da Trofa

15 horas: Bougadense-VilaChã

- Estrelas de Fânzeres-S. Ro-mão

Dia 04

9 horas: Abertura do seminá-rio “É para ser igual ou dife-

rente? Ecos de futuro”, no au-ditório da Associação Empre-sarial do Baixo Ave

Dia 06

15 horas: Trofense-Tondela

Dia 31Farmácia Trofense

Dia 01 de novembroFarmácia Barreto

Dia 02Farmácia Nova

Dia 03Farmácia Moreira Padrão

Dia 04Farmácia de Ribeirão

Dia 05Farmácia Trofense

Dia 06Farmácia Barreto

Dia 07Farmácia Nova

Apesar de o Tribunal já lheter aplicado como medida decoação de um processo a inibi-ção de condução, um homem,de 36 anos, continuava a con-duzir, tendo sido apanhado emflagrante pela patrulha da Guar-da Nacional Republicana (GNR)da Trofa.

“Um divertido e pedagógico”rally paper está a ser organiza-do pela Associação Empresari-al do Baixo Ave (AEBA), inseri-do no projeto de RequalificaçãoUrbana dos Parques Nossa Se-nhora das Dores e Dr. Lima Car-neiro.

“Trofa Móvel” é o “nome decódigo” da iniciativa, que decor-re no dia 9 de novembro. A parti-

Um indivíduo com cerca de35 anos de idade foi apanhadona madrugada de quarta-feira,cerca das 4 horas, na posse dedois sacos que continham pane-las, um funil e uma máquina apetróleo, na rua Cónego Araújo,na Samogueira, em Santiago deBougado. O alerta foi dado porum vizinho que se apercebeude movimentações estranhas deum indivíduo nas imediações deuma habitação e encontrou ossacos que o larápio reclamava

Roubou panelas e foi detidocomo seus.

O vizinho alertou a GNR daTrofa que deteve o indivíduo e foipresente ao Tribunal de SantoTirso durante o dia de quarta-fei-ra, mas até à hora de fecho des-ta edição não foi possível apuraras medidas de coação aplicadas.

Já de manhã a proprietáriadas panelas, moradora na RuaCónego Araújo, deslocou-se àGNR onde participou ainda o fur-to de um carrinho-de-mão e umescadote metálico.

Furtadas diversasferramentas de carpintaria

Foi através de arrombamen-to de uma das portas, que des-conhecidos conseguiram teracesso ao interior de uma car-pintaria, situada em Alvarelhos,de onde conseguiram furtar di-versas ferramentas elétricas.

Do interior da empresa con-seguiram furtar uma máquina delavar à pressão, moto-serras,rebarbadoras e várias fresas detrabalhar a madeira. O valor glo-

Condutor apanhado sem licençae com álcool no sangue

bal do furto é, até ao fecho daedição, desconhecido. O furtoterá ocorrido entre os dias 26 e27 de outubro.

Viatura furtadaFoi furtada uma viatura entre

as 13.30 e as 20 horas do dia 24de outubro. O veículo estava noparque de estacionamento deuma empresa, situada na RuaNelson Ferreira, em Santiago deBougado, e pertencia a um cola-borador. P.P./H.M.

Eram cerca das 3.40 horasde sexta-feira, 25 de outubro,quando o homem, que condu-zia o motociclo em S. Romãodo Coronado, foi intercetadopela patrulha, que, ao pedir a do-cumentação, verificou que nãotinha a licença para a habilita-ção da condução e que a mes-

ma teria sido apreendida numoutro processo.

Além da falta do documen-to, o condutor tinha uma taxade álcool de 2.25 gramas por li-tro de sangue. O homem foiconstituído arguido e notificadopara comparecer em tribunalpelas 10 horas do mesmo dia,

onde lhe foi aplicado como me-dida de coação uma multa de750 euros e uma inibição decondução por seis meses emeio a contar a partir de dezem-bro, altura que termina a medi-da do processo anterior.

P.P./H.M.

“Trofa Móvel” vai percorrer concelhoda será dada pelas 14 horas doParque Dr Lima Carneiro e pre-tende levar os participantes “adescobrir os pontos de maiorbeleza, interesse e atratividadedo concelho da Trofa, numa via-gem estimulante e cheia de sur-presas”.

O dia termina com “um vi-brante jantar de S. Martinho”para “todos os participantes no

Trofa Móvel”, que será animadopelas “inúmeras figuras públicasnacionais e locais que confirma-ram já a presença”.

Para mais informações oupara formalizar a inscrição,deve contactar os serviços daAEBA, através do número 252403 860 ou preferencialmentena Rua Imaculada Conceição,número 86, em Santiago de

Bougado. “Gostaríamos de po-der contar com a vossa parti-cipação que, por motivos deorganização, é condicionada ecomo tal deve ser confirmadapara os nossos serviços queesclarecerão sobre as condi-ções de participação na mes-ma”, avançou fonte da AEBA.

P.P.

Atualizea sua assinatura

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2013 Reportagem3

Cátia [email protected]

Reglassbottle nasceu atra-vés da reutilização de vidro.André Maia dá uma nova vidaa garrafas e transforma-as emtravessas com utilidade narestauração.

Uma garrafa colocada numforno a centenas de graus centí-grados, durante um determinadoperíodo de tempo, deforma-se eadquire a forma plana. À primei-ra vista, parece que este proces-so é realizado em vão, mas An-dré Maia viu nele uma oportunida-de de negócio.

A Reglassbottle é um projetoque nasceu, há cerca de três me-

Garrafas de vidro para servir entradas

ses, com o objetivo de dar umanova vida a garrafas utilizadas.Depois de ver a primeira peça sairdo forno, por iniciativa do pai, An-dré Maia resolveu dar-lhe utilida-de. Se algumas terminam o pro-cesso de criação quando se tor-nam planas, outras passam pornovas etapas, para tomarem di-ferentes formas. É dessa formaque são criadas pequenas tra-vessas, com utilidade na restau-ração, a área que André Maia estáa explorar, inicialmente, para darsaída às peças já criadas.

Verdes, azuis, castanhas ebrancas. São muitas as tonalida-des de peças que a Reglassbottletem à disposição, mas a varie-dade depende das garrafas con-seguidas através das doações.

A recolha é o primeiro passo doprocesso. André Maia recolhe asgarrafas “em cafés e restauran-tes da zona da Trofa”, separa-ase lava-as por fora e por dentro,para retirar “impurezas e resídu-os”. “Às vezes, as pessoas pen-sam que eu estou a pegar em li-xo, mas não, isto é material re-ciclável e a minha matéria-prima”,explicou, argumentando que es-ta é a etapa mais morosa e umadas evidências da sensibilidadeambiental que também sustentaa Reglassbottle. “O custo que te-nho a preparar as garrafas é bas-tante superior àquele que eu te-ria se comprasse garrafas novas.Mas a ideia é utilizar um produtoreciclado, dando mais sentido aoprojeto”, sustentou.

Quando estão limpas, as gar-rafas seguem para o forno, “ondesão sujeitas a temperaturas deforma controlada” para atingirema forma plana e o aspeto cristali-no. E daí seguem para o emba-lamento, uma etapa também“amiga do ambiente”. André Maiaprescindiu das embalagens “maisestéticas” de madeira e preferiufazê-las em cartão canelado, con-ferindo-lhe também a proteçãonecessária para o transporte.

De acordo com o destino dapeça e com a vontade do clien-te, André Maia personaliza aspeças, inscrevendo desenhos ouletras, através de jato de areia,respeitando a premissa de espí-rito ambiental.

Para além da aplicação co-

mo travessas, André Maia já temideias na algibeira para apresen-tar brevemente, como na área dadecoração. “A aceitação do proje-to tem sido ótima. As peças têmtido um impacto maior do que es-távamos à espera. Ainda não éaquilo que desejamos, mas esta-mos bastante contentes”, con-fessou André Maia, que avançouque, para já, o mercado é “qua-se local”. “Primeiro, vamos tentarchegar ao maior número de pes-soas possível, expandir a marcae os produtos a nível nacional edepois vemos se temos condiçõesde exportar”, confessou.

As peças podem ser vistasatravés do site da marca, emhttp://www.reglassbottle.pt/, ouatravés do Facebook.

Garrafas podem ser utilizadas como travessasAndré Maia dá utilidade às garrafas de vidro

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 20134Atualidade

Patrícia [email protected]

Jovens de S. Martinho deBougado aceitaram o desafiolançado pelo secretariado dapastoral juvenil da freguesiae, mensalmente, visitam osseniores que vivem sós.

“S.O.S. Sós” é o nome doprojeto criado pelo secretariadoda pastoral juvenil de S. Martinhode Bougado, que passa por “vi-sitas mensais aos idosos quevivem sós”. O desafio foi lança-do “há dois anos” aos jovens cris-mados, que, numa “atitude soli-dária e de comprometimento”,disseram “sim” a este projeto.

A partir daí, os jovens comidades compreendidas “entre os16 e 19 anos” têm visitado osseniores que “vivem parte do tem-po diário em total solidão, princi-palmente por condicionantes deordem física fruto da idade avan-çada que atingiram”. “Os jovenstêm oferecido uma parte do seu

A Santa Casa da Misericór-dia da Trofa foi uma das ven-cedoras do concurso BPI Se-niores13, recebendo mais de29 mil euros para a criaçãode um “espaço terapêutico”.

Desde “os primeiros alarmesda crise”, que os responsáveispela Santa Casa da Misericórdiada Trofa sentem “o crescer dasdificuldades”. Nesse sentido, epor estar “muito atenta a uma on-da de sensibilidade” que surja, aSanta Casa participou no concur-so BPI Séniores13, que foi pro-

Ocupam tempo livrea fazer companhia a idosos isolados

tempo, numa atitude de partilhae de generosidade, a estes mem-bros da nossa comunidade quefruto da idade avançada e de pro-

blemas físicos que a doença lhestrouxe, estão confinados a vivero resto das suas vidas em qua-se permanente solidão”, contou

fonte do grupo de jovens.Para os jovens, a experiên-

cia tem sido “tão positiva”, que“mesmo os que ingressaram no

ensino superior, como por exem-plo em Coimbra, manifestam von-tade de continuar neste projeto”.“Quanto mais se dá, mais se re-cebe. Os jovens dão tempo e ale-gria. Os idosos dão histórias eexperiências. Jovens e idososrecebem sorrisos e amor”, sali-entou.

Ainda na semana passada,os jovens comemoraram comuma sénior o seu 86º aniversá-rio, oferecendo-lhe um ramo deflores.

A ideia deste projeto “nasceunum momento em que váriasnotícias de seniores que apare-ciam sem vida nas suas casassurgiram na comunicação soci-al”. “Em tempos tão cinzentosque atravessamos, em que asnotícias que lemos e vemos sãosempre carregadas de carga ne-gativa, é interessante confrontaras pessoas com uma realidadepositiva que é a preocupação queos jovens de hoje tem para comos jovens de ontem”, concluiu.

Jovens comemoraram 86º aniversário da sénior

Santa Casa da Misericórdiapremiada em mais de 29 mil euros

movido “a nível nacional” com ointuito de “premiar projetos ino-vadores e que visassem a melho-ria física e mental de idosos”.

No concurso foi constituído“um júri do banco para distribuir500 mil euros aos vencedores”.Dos “389 candidatos”, o júri sele-cionou “19, um dos quais a Mise-ricórdia da Trofa”. “O prémio eradistinto no donativo e adequadoao valor e oportunidade do proje-to, sendo assim atribuído à Mise-ricórdia o 4º lugar no rateio, a quecorrespondeu a quantia de29.426 euros”, contou fonte da

Santa Casa.O prémio, segundo a institui-

ção, será aplicado na “instalaçãode uma sala ‘snoezelen’, que éum espaço terapêutico que utili-za estímulos sensoriais comomúsica, sons, luz, estimulaçãotátil e aromas, de forma individu-

al ou em grupo, com o objetivode promover a estimulação sen-sorial e/ou a diminuição dos ní-veis de ansiedade e de tensão,tornando os nossos idosos maisativos e felizes”.

Para os responsáveis da San-ta Casa da Misericórdia da Trofa,

é “um motivo de orgulho” teremsido uma das instituições con-templadas.

No decorrer da fase de insta-lação do projeto, o banco respon-sável pelo concurso fará “visitasde acompanhamento”.

P.P.

Misericórdia da Trofa recebeu o prémio em Lisboa, no dia 1 de outubro

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2013 Atualidade5

“Contra o Cancro Todos Con-tam” é o lema de mais uma cam-panha da Liga Portuguesa Con-tra o Cancro, que está a promo-ver o tradicional peditório nacio-nal.

A iniciativa, que decorre emtodo o país, realiza-se entre osdias 31 de outubro e 3 de novem-bro, contando com a “ajuda decentenas de voluntários”, que vãoestar em “diversos locais das ci-dades, devidamente identificadoscom coletes vermelhos, latas eautocolantes da instituição”.

A Liga Portuguesa Contra oCancro é uma Associação Cultu-ral e de Serviço Social, privada,que “promove a prevenção primá-ria e secundária do cancro, oapoio social e a humanização daassistência ao doente oncológi-co bem como a formação e in-vestigação em oncologia”.

Os fundos angariados anual-mente permitem à Liga Portugue-sa Contra o Cancro de “cumprir

Patrícia [email protected]

A delegação da Trofa daCruz Vermelha Portuguesa es-tá a promover o seminário “Épara ser igual ou diferente?Ecos de futuro”. Inscrições es-tão abertas e são gratuitas.

“Dar a conhecer projetos e ati-vidades diversas e inovadoras”,que visem “transformar os estere-ótipos existentes na sociedade”é o objetivo do seminário que adelegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa vai dinamizarna próxima segunda-feira, 4 denovembro, no auditório da Asso-ciação Empresarial do Baixo Ave(AEBA).

Denominado “É para ser igualou diferente? Ecos de futuro”, ainiciativa vai permitir, segundofonte da instituição, “a troca deconhecimentos entre diferentesexperiências existentes, dar aconhecer práticas bem sucedi-das e de interesse geral, promo-ver um compromisso no comba-te das desigualdades de géneroe gerar enfoques inovadores paraabordar as desigualdades de gé-nero, raça e outras diferenças”.

Segundo a organização, a re-alização do seminário, que sur-ge na sequência do Projeto A Ou-tra Face, “só se tornará possívelatravés da contribuição intelec-tual de pessoas dedicadas e or-ganizações profundamente com-prometidas com o trabalho naárea da promoção da igualdade”.

É para ser igualou diferente?

Na segunda-feira, a AEBAabre portas pelas 9 horas, para“receber os participantes e en-tregar a documentação”, seguin-do-se a sessão de abertura, pe-las 9.30 horas. No primeiro pai-nel serão abordadas as temáti-cas “Afinal é para ser igual ou di-ferente?”, “Discriminação Não-formal de sexos no acesso àeducação” e “O sonho da igual-dade...o respeito pelas diferen-ças”, havendo lugar para debatee levantamento de questões.

Depois da pausa para almo-ço, os painéis são “Promover aigualdade é fazer a diferença”,

“Iguais com diferenças” e “A ex-periência da questão de igualda-de no desenvolvimento de proje-tos promotores da igualdade dogénero” e a “apresentação doCoolkit – jogos para a não violên-cia e igualdade de género”.

As inscrições, que estãoabertas e são gratuitas, podemser feitas através do e-mail ([email protected]), dotelefone 252 419 083 ou presen-cialmente na sede da delegaçãoda Trofa da Cruz Vermelha da Tro-fa, junto à igreja Matriz de S. Mar-tinho de Bougado.

Seminário aborda a desigualdade e a discriminação

Liga Contra o Cancrolança peditórionacional

os seus objetivos e são garantiade continuidade dos diversos pro-jetos da associação, nomeada-mente as Consultas de Psico-Oncologia, Assistência Domici-liária, Rastreio do Cancro da Ma-ma, Diagnóstico Precoce do Can-cro da Pele, Promoção da Edu-cação para a Saúde, Formaçãode Profissionais de Saúde, Cen-tro de Dia e Apoio à InvestigaçãoCientífica”.

A Liga Portuguesa Contra oCancro apela à comunidade paraparticipar neste peditório nacio-nal: “Todos somos poucos, maspodemos fazer cada vez mais.Esta luta não pode parar e tudoo que fizermos será sempre pou-co. A união faz a força e todosjuntos podemos ser cada vezmais fortes”.

Para mais informações podeconsultar o sítio na internet(www.ligacontracancro.pt) ou apágina no facebook (ligacontracancro). P.P.

A primeira mostra “A Cultura é doce” - feirade doçaria da Trofa – marca as comemoraçõesdo 12º aniversário da Casa da Cultura da Trofa.

Assim, no fim de semana, 2 e 3 de novem-bro, a Casa da Cultura abre as suas portas paraacolher diversas pastelarias e confeitarias do con-celho, que vão dinamizar vários workshops rela-cionados com a doçaria.

A iniciativa, promovida pela Câmara Munici-pal da Trofa, começa pelas 10 horas de sábado,com a abertura da mostra e com a atuação daFanfarra de Santa Maria de Alvarelhos, seguin-do-se, pelas 11 horas, o primeiro workshop de“decoração de bolo em 2D, com o brasão do mu-nicípio”.

DocesassinalamaniversáriodaCasadaCultura

Durante a tarde, há ainda uma “formação deCake Design”, pelas 15 horas, e um “workshopde Bolachinhas Areadas”, pelas 16 horas.

A mostra continua no domingo, entre as 10 eas 13 e as 14.30 e as 17 horas. Há ainda aatuação do Conjunto Típico do Val (10 horas) ede instrumentistas da Orquestra Ritmos Ligei-ros da Trofa, entre as 15.30 e as 17 horas. Aabertura do Bolo de Aniversário, pelas 17 horas,encerra a primeira mostra “A Cultura é Doce” eas comemorações do 12º aniversário da Casada Cultura. Os interessados em participar nes-tes workshops devem fazer a sua inscrição “pre-viamente”, através do email [email protected] ou do telefone 252 400 090. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 20136Atualidade

119, sim, cento e dezanove,eis o número oficial de participan-tes na caminhada Rota da Água,organizada pela Associação paraa Protecção do Vale do Coro-nado – APVC, em São Romão eS. Mamede do Coronado. Opor-tunidade para conhecer algunsdos sistemas de contenção edistribuição de água tradicionais,aqui e ali, com curtas interven-ções do arqueólogo André ToméRibeiro, presidente da APVC:apresentou o projeto de identifi-cação do Património da Água doVale do Coronado, despertou pa-ra o potencial arqueológico ealertou para a urgente necessi-dade de valorizar e conservar opatrimónio agrícola e paisagísticoda zona. Dia 27 de outubro,solarengo, a cheirar a outono,pintado pelo “striptease” das ár-vores, à boleia de campos deazevém, cachos de uvas elegan-temente gamados (!), coloridosdióspiros e, neste Vale, já comas roliças pencas a chamar peloNatal. Cenário mais do que per-feito para caminhar e conviver!

Poças e tanques da Gondão ede Brêto, Poça Velha, Poça Novae Poça do Barro foram alguns doslocais visitados. As águas correm,abundantes, para o Ribeiro daMamoa – e, depois, Rio Leça...

A centenária Poça Nova [ocontrato de exploração de águas

Desde outubro que a biblioteca situada no espaço Cultu-ral Engenheiro Hernâni Gonçalves Cunha, no quartel/sededa Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários daTrofa, está aberta ao público.

“A biblioteca já está em pleno funcionamento”. Foi desta formaque Ana Luísa Oliveira, arquiteta responsável pela Biblioteca e Mu-seu da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa(AHBVT), anunciou que a biblioteca está aberta à comunidadedesde outubro.

Até há bem pouco tempo, para usufruir da biblioteca ou domuseu “as pessoas tinham que fazer marcação para poderem visi-tar” ou então um bombeiro mostrava as instalações a quem apare-cesse. Agora, a biblioteca está “oficialmente aberta ao público”,havendo um “horário de funcionamento”, que pode ser aproveitadopelas pessoas para consultarem livros ou estudarem. A bibliotecaestá aberta às terças e quintas-feiras, das 10 às 12 horas, e àsquartas-feiras e sábados, das 14 às 17 horas.

A responsável por estas valências tem ainda contado com a“ajuda de um elemento da Biblioteca da Casa da Cultura no pro-cesso de catalogação dos livros”. O próximo passo é disponibilizaros livros para quem os quiser ler em casa. Segundo Ana LuísaOliveira, que está a coordenar a biblioteca e museu em colabora-ção com a direção da AHBVT, embora “ainda não haja o sistemade requisição digital de livros”, inicialmente será feito de forma“manual”, para que as pessoas “possam usufruir um bocadinhomais das vantagens”.

De forma a atrair utentes à biblioteca, a responsável quer orga-nizar “eventos periódicos, como por exemplo apresentações deobras de pessoas da Trofa, workshops e seminários” e criar “umcantinho infantil”. Para Ana Luísa Oliveira, com este espaço no“centro da cidade”, “as pessoas, principalmente os jovens, têmum espaço para estudar” ou para “consultar livros, que são muitoúteis”. “Queremos que haja movimento para as pessoas poderemperceber que têm este espaço tão à mão”, frisou.

O museu estará aberto nos mesmos horários, mas “para já” oobjetivo passa por atrair “mais gente” à biblioteca. Ana Luísa Oli-veira conta ter o museu a “funcionar a cem por cento até ao finaldeste ano”, estando já a “tratar do guião e do inventário de todasas peças que existem no museu”, para depois começar “a organi-zar as visitas guiadas”. “A ideia é poder trazer pessoas de todasas faixas etárias, abrangendo toda a comunidade. Estes projetos,a par da Creche e Jardim de Infância e da Universidade SéniorRotary da Trofa, vêm completar um dos principais objetivos daAHBVT: abranger a comunidade, desde os mais novos aos seniores,servindo como elo de ligação entre gerações e conseguindo destaforma criar uma vertente social, única a nível nacional”, concluiu.

Pode acompanhar estas valências no sítio da internet (http://bombeiros.ahbvtrofa.pt/). P.P.

Correio do leitor: Caminhada Rota da Água

119, olé!data de 17 de fevereiro de 1882],recentemente, foi intervenciona-da, tarefa a cargo de 10 volun-tários da APVC e, agora, aindasem água, ganhou vida e tradiçãocom uma inédita atuação do Gru-po Danças e Cantares do Vale doCoronado, sim, lá dentro – quiçá,acontecimento único no Mundo,até porque, geralmente, os ran-chos atuam em palcos ou eiras!

O folclore ainda espelha gru-pos limitados a trajes, danças ecantares com pouca/nenhumaautenticidade, agarrados ao bási-co modelo “voz esganiçada epum-pum-catrapum e… virou”.Felizmente, em Portugal, estestristes exemplos estão a desa-parecer e, cada vez mais, existeo cuidado de pesquisar e recriarfielmente a tradição! Desde 11 denovembro de 2012, o Grupo Dan-ças e Cantares do Vale do Coro-nado, assim, em tão pouco tem-po (!), é um dos bons exemplos,um hino à etnografia, elevandobem alto os cantares, as dançase os trajes populares das anti-gas Terras da Maia; representam,através de pesquisas e recolhasefetuadas na região, em quintase solares da Vila do Coronado,as danças de outrora e os trajesde Trabalho do Campo, Ofício deSanteiro, Feirar, Romaria, Do-mingar, Ver-a-Deus e Morgados.

Perante a curiosidade e inte-

resse despertados pelos partici-pantes da caminhada, estas coi-sas de outros tempos foram apre-sentadas e devidamente explica-das por Ricardo Oliveira. Por mo-mentos, a dita poça virou “pas-serelle”, com alguns dos trajes,especialmente, das Senhoras edas Moças, a receberem gran-des ovações – até algumas dasbelas das saias tradicionais fo-ram ousadamente levantadas,mas o resto não podemos con-tar… Oportunidade para compro-var tudo isto, ao vivo, no aniversá-rio e no magusto do grupo agen-dados para 16 de novembro, naQuinta de S. Romão.

A caminhada Rota da Água foiuma jornada em prol do patrimó-nio, do ambiente, da etnografia e,ao mesmo tempo, serviu para mos-trar que interessados cidadãos,grupos e associações locais, uni-dos e mesmo com poucos recur-sos, fazem boas colheitas…

A equipa de voluntários daAPVC aproveita para agradecera colaboração dos 119 animadosparticipantes. Sai um valente“like” ao Grupo Danças e Canta-res do Vale do Coronado, GrupoJovens Unidos de São Mamede,Adapta, Clube de Campismo daTrofa, Hansa Natura, ColectivoEspanhol de Estudantes Eras-mus da Universidade do Porto –olé!!! – e… todos aqueles queanimaram e ajudaram a divulgareste evento. Ainda no dia anteri-or, a APVC participou no TrofaViva – Parques em Festa, a con-vite da AEBA, com exposição fo-tográfica e banca-promo. Até fi-nal do ano, a bulir: recolha de se-mentes e reflorestação com es-pécies autóctones, continuaçãodo projeto de identificação do Pa-trimónio da Água (seguem-seidentificações dos PatrimóniosEdificado e Arbóreo). As eco-cró-nicas APVC estão, quinzenalmen-te, no jornal O Notícias da Trofa!

Vítor Assunção e Sá – APVC

BibliotecadosBombeirosdaTrofaa funcionarempleno

Folclore marcou presença na caminhada

Page 7: Edição 445

www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2013 Atualidade7

Patrícia Pereira

[email protected]

Associação para a Defesado Ambiente e do Patrimóniodo Litoral Norte realizou no sá-bado, 26 de outubro, uma pa-lestra sobre “A energia ocultadas plantas”, na sede da as-sociação, situada na antigaescola básica de Mendões, emS. Mamede do Coronado.

“Todos nós sabemos que asplantas são seres vivos e sabe-mos também que são seres vi-vos surdos e cegos para nós hu-manos. Mas o que muitos de nósnão sabem, é que elas têm umpoder de perceção, capaz desentir o que à sua volta se pas-sa”. Numa palestra dedicada àtemática “A energia oculta dasplantas”, o fitopatologista JaimeVieira, da Associação para a De-fesa do Ambiente e do Patrimó-nio do Litoral Norte (ADAPALNOR), explicou aos participantes“a teoria” da existência de “umacontínua troca de energia entreas plantas e os seres humanosque as rodeiam”.

Segundo Jaime Vieira, a plan-ta “sente o carinho e a ternurado nosso olhar, o cuidado comque a tratamos, as palavras ter-nas que lhe dirigimos e os elogi-os que lhe dispensamos peran-te os nossos amigos”. Mas hámais: “As plantas conseguem‘perceber’ atos de agressividadepraticados ou em vias de serempraticados em seu redor e têm afaculdade de perceber as inten-

Amadeu de Castro Pinheiro, Presidente da Assembleia-geralda Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa,com sede na Rua D. Pedro V, Trofa, em cumprimento e ao abrigodo disposto nos artigos 74º e seguintes dos Estatutos, anuncia aabertura do processo eleitoral e manda preparar os cadernos elei-torais, para que se proceda às Eleições dos Órgãos Sociais daAssociação, que se realizarão no mês de Dezembro de 2013,em data e local a anunciar por Edital.

Para o efeito informa:1. “As candidaturas às eleições são feitas segundo o siste-

ma de lista completa para a Mesa da Assembleia-geral, Direc-ção, Conselho Fiscal e Conselho Superior, compostas por asso-ciados efectivos, no pleno gozo dos seus direitos sociais, nasquais se especificarão a identificação completa dos candidatos,respectivo número de associado bem como a indicação do Ór-gão e cargo para que são propostos, incluído os suplentes.”

2. “As listas concorrentes aos Órgãos Sociais, a submetera sufrágio, deverão ser apresentadas ao Presidente da Mesa daAssembleia-geral, na sede da Associação, até ao dia 15 do mêsanterior ao da realização da Assembleia – geral eleitoral.” Ouseja até 15 de Novembro.

3. “A Direcção pode propor uma lista ás eleições.”4. “As listas de candidatura aos Órgãos deverão incluir um

número de candidatos efectivos igual ao número de membros dorespectivo Órgão acrescido dos suplentes, não podendo qual-quer associado subscrever nem integrar mais que uma lista, nemintegrar mais que um Órgão da Associação.”

5. “As listas são nominais devendo completar candidatos paratodos os Órgãos sendo esses votados conjuntamente.”

6. “As listas a submeter à eleição, deverão ser acompanha-das da declaração dos candidatos, onde expressamente mani-festam a sua aceitação, e subscritas por um número mínimo devinte e cinco associados efectivos no pleno gozo dos seu direi-tos, com excepção da que for proposta pela Direcção.”

Trofa, 10 de Outubro de 2013

O Presidente da Assembleia-geralAmadeu de Castro Pinheiro, Cm

Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários

da Trofa

EDITAL

Plantas sentem os nossoscuidados e intenções

ções do ser humano”.Uma teoria que é comprova-

da pelas notícias que divulgaramexperiências realizadas. Umadelas, “a primeira de todas”,aconteceu na “segunda metadedo século XX”, quando “o agenteda polícia de Nova Iorque, CleveBackster, especializado na dete-ção de mentiras, decidiu ‘brincar’com o seu galvanómetro (apare-lho que serve para medir as os-cilações das células nervosas eassim detetar as emoções do serhumano) ligando-o às folhas deuma planta que tinha à sua fren-te, uma dracaena”. “Primeiro des-pejou água com abundância novaso e não houve qualquer rea-ção. De seguida, despejou umachávena de café quente no vaso,o galvanómetro nada registou. Jáprestes a desistir, Backster pen-sou em queimar uma folha dadracaena. Nesse mesmo instan-te, o galvanómetro registou umaforte oscilação. E isto, mesmoantes, de Backster ter pegado nacaixa de fósforos. Ele não falou,apenas pensou”, contou JaimeVieira, afirmando que o detetive“repetiu a experiência e obteveos mesmos resultados”.

Segundo o fitopatologista,seguiram-se “muitas outras ex-periências”, “todas” realizadas“com sucesso”, o que marcou “oprincípio de uma nova era na des-coberta da energia das plantas,na sua capacidade de perceçãodo que as rodeia”.

Para “os mais céticos”, Jai-me Vieira lançou uma questão:“Já alguma vez notaram que o

seu cão pressente a chegadados donos, bastantes minutosantes de os mesmos entraremem casa, mesmo a horas desen-contradas?” “É essa capacidadede perceção que alguns animaistêm, que as plantas têm igual-mente”, concluiu.

A ADAPALNOR está a prepa-rar mais dois “minicursos” parao dia 9 de novembro, na sua se-de. A primeira, pelas 9.30 horas,é dedicada às “Orquídeas de inte-rior”, enquanto o segundo, pelas15 horas, é sobre “Plantas medi-cinais”. Para mais informaçõespode contactar a associaçãoatravés do e-mail ([email protected]), telemóvel (929 042420) ou do facebook (dapalnor).

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 20138Atualidade

Patrícia [email protected]

Muitos foram os mameden-ses que marcaram presençana inauguração do Centro So-cial e Paroquial da freguesia.

Vinte e seis de outubro de2013. Esta é uma data que ficarápara sempre marcada na memó-ria da população de S. Mamededo Coronado, que viram o CentroSocial e Paroquial ser inaugura-do na freguesia, depois de teraberto portas no dia 1 de outu-bro. “É um dia realmente belo, emque sinto muita alegria e felici-dade”. As palavras foram proferi-das, com emoção, pelo padre Ma-nuel Domingues, responsável pe-lo arranque da construção doCentro Social, na cerimónia inau-gural, que se iniciou com a bên-ção das instalações, seguida dodescerramento da placa evocativae da visita guiada à obra que, se-gundo o presidente da direção, opároco Rui Alves, custou “cercade 1,7 milhões de euros”.

Para Manuel Domingues, ainauguração simboliza “a conclu-são de um desejo”, que era a“construção de um edifício quepudesse dar respostas aos pro-blemas que surgiam ao longo dosdias”. Depois de 33 anos a aju-dar “muitas pessoas a resolver osseus problemas”, Manuel Domin-gues é agora “utente” do lar doCentro Social e Paroquial, onde“vive e convive com as pessoas”.

Rui Alves afirmou que o senti-mento era de “grande alegria” ede “profunda emoção” pela con-clusão de uma obra que “era de

S. Mamede inaugura Centro Social e Paroquial

muitos homens e mulheres”, e,com “a ajuda de todos, muitosmesmo”, conseguir “abrir” as ins-talações, que começaram a seridealizadas “desde meados dadécada de 90 do século passa-do”.

Para Rui Alves, esta obra “de-ve-se à entrega e dedicação daspessoas de S. Mamede do Coro-nado, que ao longo dos anossempre acreditaram e colabora-ram neste projeto”, dando “umapalavra de apreço” ao padre Ma-nuel Domingues. “Senhor abade,esta obra tão desejada e queridapor si, depois de muitas tormen-tas encontra-se definitivamente afuncionar. A nossa comunidade ea nossa terra deve-lhe muito”, ma-nifestou.

Quando assumiu a paroquiali-dade em agosto de 2012, o presi-dente do Centro encontrou “uma

dívida monstruosa, várias licençaspor tirar, uma obra concluída, masencravada desde 2009 e muitaconfusão”. Seguiram-se “váriasnoites em claro” a pensar comoé que iria “pagar à banca os em-préstimos contraídos” e sem sa-ber o que fazer ou por onde “co-meçar”, uma vez que não conhe-cia as pessoas que faziam parteda direção nem sabia “nada” decentros sociais. “Depois de mui-to caminho desbravado, com umadireção que fui conhecendo e coma vontade das senhoras da Ligade Amigos, bem como do meuconselho fiscal, começamos aacreditar que seria possível a con-cretização de muitos anos”, de-clarou.

As instalações dispõem de 30camas de lar, entre 12 quartos du-plos e seis individuais, várias sa-las de convívio, um grande refeitó-

rio, um espaço de entrada magni-fico, um jardim, lavandarias, arre-cadação, um cabeleireiro e dis-põe de “uma máquina, que foi bas-tante cara”, que possibilita que oCentro possa “responder a todoo tipo de necessidades que se-jam solicitadas”, como ter “uten-tes de lar que não se mobilizemrigorosamente nada”.

O lar já está “completamentecheio” e o centro de dia está “qua-se a ficar completo”, contandocom “cerca de 20 utentes”. Oapoio domiciliário tem “um bocadi-nho menos”, uma vez que “aindafaltam as carrinhas, que estão achegar”. “Estou convencido queaté ao final do ano as valênciasestarão completamente preenchi-das”, concluiu.

Durante a cerimónia, foi assi-nado um protocolo de colabora-ção pelo Secretário de Estado da

Solidariedade e Segurança Soci-al, Agostinho Branquinho, queconsiste numa “comparticipaçãopor parte do Estado de uma quo-ta numa percentagem de cadautente”. Segundo Rui Alves, esteprotocolo é, “sem dúvida alguma,uma grande ajuda para que estainstituição seja gerida de uma for-ma equilibrada” e que dará “umcerto apoio para que tudo isto con-tinue a acontecer”.

Para Agostinho Branquinho,foi “um dia de festa e muito espe-cial”, destacando que, até chegarà inauguração, a direção do Cen-tro passou por “muitas dificulda-des”. “Não conheço nenhum pro-jeto que tenha tido sucesso queas pessoas que estão ou que es-tiveram à frente desses projetos,não tivessem que lutar contra aburocracia, às vezes um bocadosem sentido da administração pú-blica, das autarquias, não tives-sem que lutar contra as dificulda-des financeiras, não tivessem delutar contra as adversidades queem cada momento surge. Mas éisso que faz a diferença entreaqueles que conseguem ganharesses desafios, conseguem reti-rar as pedras do caminho, os obs-táculos com que somos confron-tados e aqueles que desistem”,evidenciou.

O Secretário de Estado decla-rou que “se calhar o Estado temainda um papel a ajudar na resolu-ção de alguns dos problemas” quea direção tem que “resolver nospróximos tempos”, salientandoque vão “estar atentos a isso ena medida das circunstâncias vero que é que podem fazer”.

Quem também marcou pre-sença nesta cerimónia inauguralfoi Dom Pio Alves, AdministradorApostólico da Diocese do Porto,que frisou que “mais importante”que o dia da inauguração é “asegunda-feira a seguir”, pois “asustentabilidade de qualquer ins-tituição como esta não é um ca-pítulo fácil”. “O vosso esforço nãoterminou, a vontade de colaborare a assunção das vossas respon-sabilidades sociais continuam napróxima segunda-feira, não só porcausa da dívida, mas por causada sustentabilidade deste cen-tro”, declarou, afirmando que asociedade civil e a autarquia de-vem, “na medida das possibilida-des”, cooperar com o centro.

Dirigindo-se aos colaborado-res do Centro Social, D. Pio Alveselucidou que são eles que dão“cor, bem-estar e sentido a esta

“A sustentabilidade não é um capítulo fácil”iniciativa”, tendo que conseguir,“até onde é possível, suprir a au-sência da família”, que “deve man-ter a relação com o centro”.

Na sua “primeira cerimóniaoficial” enquanto presidente daCâmara Municipal da Trofa, Sér-gio Humberto frisou ser “uma hon-ra enorme” que “a inauguração deum equipamento de apoio social”fosse o seu primeiro ato, uma veza ação social foi bandeira da suacampanha eleitoral. Nesse senti-do, o autarca referiu que “o maisbreve quanto possível” vai “reunircom todas as instituições do con-celho, paróquias, associações,IPSS e escolas para em conjun-to se elaborar um verdadeiro pla-no de emergência social para aTrofa”. “Um documento verdadei-ramente prático, que permita umaação conjunta, rápida e eficazpara debelar os principais proble-

mas e iniciar um caminho que viseuma melhoria profunda dos ins-trumentos sociais ao dispor dapopulação”, elencou.

Também para José Ferreira,presidente da Junta de Freguesiada União de Freguesias do Coro-nado, foi com “muita honra” quefez parte “desta alegria”, uma vezque a Junta de Freguesia esteve“sempre ao lado desde a primei-ra hora desta iniciativa”. “Desdeque foi criado o primeiro centrode dia no edifício do Coronado,que teve que ser equipado comelevador, a Junta de Freguesia as-sumiu essa despesa até hoje. Éum apoio constante e muito signi-ficativo que a Junta de Freguesiatem dado para que também estaobra fosse concretizada. E tam-bém todas as solicitações que atéhoje foram colocadas à Junta deFreguesia penso que, na medida

do possível, foram atendidas”,enumerou.

José Ferreira deixou ainda“uma palavra ao padre Manuel”pelo “trabalho extraordinário” quefez, assim como ao padre RuiAlves que, mesmo encontrandoo projeto “numa fase complica-

Entidades descerraram placa evocativa da inauguração

da”, teve “a ousadia e a capaci-dade de ultrapassar paulatina-mente todas as dificuldades queforam surgindo e que ainda exis-tiam e que não permitiam que,por uma razão ou outra, este diachegasse”.

População participou na cerimónia inaugural

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2013 Atualidade9

Cátia [email protected]

Depois de seis anos a lide-rar a Juventude Socialista,Marco Ferreira vai “passar apasta” nas eleições que se re-alizam no sábado.

“Foram seis anos muito grati-ficantes a nível pessoal e que re-presentam para a Juventude So-cialista (JS) uma mudança assi-nalável de uma estrutura que ti-nha uma atividade política resi-dual para uma juventude partidá-ria que tem um papel muito im-portante no panorama político lo-cal, regional e nacional”. Foi des-ta forma que Marco Ferreira resu-miu o período em que liderou aJS da Trofa, agora que se prepa-ra para “passar a pasta”. As elei-ções para a estrutura acontecemno sábado, 2 de novembro, comuma lista candidata, liderada porJosé Amadeu, um dos “braçosdireitos” do presidente cessante.

Em entrevista ao NT, MarcoFerreira explicou que não se re-candidata, porque além de de-fender que “um líder não devequerer a eternização do poder”,manifesta “confiança na estrutu-ra que está organizada e que écapaz de construir uma nova lide-rança”.

Em contagem decrescentepara cessar funções, Marco Fer-reira destacou como uma das “vi-tórias mais importantes” da JS“a forma como colocou os jovensa pensar a política na Trofa”. “Ho-je, há uma má imagem da políti-ca por parte dos jovens e foi im-portante trazê-los para verem quecom política a sério é possívelmudar a cidade e a comunida-de”, frisou.

Outro dos pontos positivosque sublinhou foi “a forma comoa JS encarou a vida política”,prescindindo do rótulo de “juven-tude partidária como um centrorecreativo-político”. “Quisemosdiscutir os temas a sério e colo-camos sempre a Trofa em primei-ro lugar, à frente dos desígniospessoais e partidários e comoexemplo temos o caso da faixado Metro (reivindicando o meiode transporte na ponte D. Luís,no Porto), quando o Governo erasocialista. Foram importantes osroteiros com as associações e peloconcelho, para estarmos próximosda população e entender as suasnecessidades, a formação política

Marco Ferreiranão se recandidata à JS

e a construção de manifestos elei-torais e políticos”, referiu.

Por outro lado, houve um epi-sódio que marcou, negativamen-te, a ação das juventudes partidá-rias do concelho, quando JS eJSD estiveram envolvidas em ce-nas de violência, na madrugadade 1 maio. Para Marco Ferreira,um acontecimento “que envergo-nhou a todos”, mesmo reiteran-do a inocência dos membros so-cialistas. Marco Ferreira consi-dera, inclusive, que essa noite“quase fez desmoronar o traba-lho que a JS fez na limpeza daimagem das juventudes partidá-rias”. “Ou seja, teremos agoramais alguns anos para reabilitaressa imagem, assim como énosso dever e de todas as estru-turas. A imagem degradou-se porculpa das próprias juventudes,que muitas vezes se deixam en-volver por esse sistema políticocaduco e que deve ser mudado”,acrescentou.

O presidente cessante da JSrecusa-se a ser “sectário” e de-fende que essa “limpeza” tem deser feita “transversalmente, a to-dos os partidos políticos”. Noentanto, salvaguarda que “os ele-mentos da JS que compõem asequipas da estrutura são pesso-as de bem e que agem por bempela Trofa”.

JS também assumeresponsabilidade

pela derrota nas eleiçõesDestacando a “representativi-

dade que a JS foi tendo a nívelnacional, importante não por umaquestão de crescimento, maspelo facto de levar sempre a Trofaconsigo”, Marco Ferreira espera

que a estrutura “se mantenha ati-va e pertinente, justa nas suasavaliações e com política a sériopara defender a Trofa”.

Assim como aceitou os lou-ros à JS pelo contributo que tevena vitória de Joana Lima, nas elei-ções autárquicas de 2009, Mar-co Ferreira também acolhe a co-ta-parte de responsabilidade peladerrota do sufrágio de 29 de se-tembro.

“Sempre entendemos que orumo que tivemos era o que de-via ser continuado. Havendo aquium percalço que foi o resultadoeleitoral, temos receio que hajauma alteração desse rumo, sebem que estou crente que, sejapor obrigatoriedade legal ou porimperativo de consciência, o ru-mo será, em certa maneira, man-tido nomeadamente ao nível dagestão financeira. Podemos nãoter tido o melhor resultado, masnão perdemos a razão sobre oque foi o trabalho nestes quatroanos. Devemos continuar a de-fendê-lo, para que a Trofa não vol-te a cair naquilo que foi na déca-da anterior, para bem do futurodo concelho”.

Para além de assumir o lu-gar na Assembleia Municipal,Marco Ferreira mantém no per-curso político, “para já”, o cargode presidente da AssociaçãoNacional de Jovens Autarcas So-cialistas. No entanto, faz ques-tão de sublinhar que “não” pre-tende “fazer carreira política”. “Is-so é algo que surge como voca-ção e por apelo popular. Se eusentir apelo para continuar, esta-rei disponível pela Trofa, mas nãofarei nada nem forçarei para queisso aconteça”, concluiu.

Marco Ferreira liderou JS durante seis anos

Já é conhecida a distribuição de pelouros na Câmara Municipalda Trofa. Coube a António Azevedo a responsabilidade de assumiro pelouro das Finanças, a área mais sensível do município, tendoem conta a dívida que este acumula, de cerca de 65 milhões deeuros. Ao vereador social-democrata, e vice-presidente da autarquia,foram-lhe ainda delegadas as áreas Administrativa, Aprovisiona-mento, Obras Particulares, Jurídica, Educação e Fiscalização.

O presidente da Câmara, Sérgio Humberto, assume a coordena-ção, entre outras, das áreas do Planeamento, Urbanismo eOrdenamento do Território, Obras Municipais, Polícia Municipal,Proteção Civil, Projetos Financiados e Desenvolvimento Económico.

Os pelouros da Ação Social e Saúde, Informação ao Consumi-dor e Mercados e Feiras vão estar sob coordenação de Lina Ra-mos, enquanto a Cultura e Turismo, Ambiente e Espaços Urba-nos, Desporto e Juventude foram áreas atribuídas a Renato PintoRibeiro.

No dia 23 de outubro teve lugar a primeira reunião de Câmara,na sede do município, que instituiu que as próximas reuniões domandato acontecerão às quintas-feiras, pelas 9 horas.

A sessão também ficou marcada pela aprovação do Regimentoda Câmara Municipal e a fixação do regime de tempo inteiro aostrês vereadores.

As reuniões de câmara serão abertas ao público e os munícipespoderão intervir para pedir esclarecimentos, ao abrigo do artigo 6ºdo regimento, que estipula um período de 30 minutos, finda a or-dem do dia, para as intervenções.

Na primeira reunião foram ainda aprovadas a resposta do Muni-cípio à Lista de Erros e Omissões na empreitada de “Construçãoda Envolvente ao Canal e à Estação Parque Nossa Senhora dasDores na linha da Trofa” e a Proposta de Plano de Desvio de Trân-sito no âmbito da Empreitada de “Requalificação Urbana dos Par-ques Nossa Sra. das Dores e Dr. Lima Carneiro”. C.V.

Pelourodas FinançasparaAntónioAzevedo

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 201310Atualidade

Patrícia [email protected]

A Farmácia Moreira Pa-drão organizou na tarde dedomingo, 27 de outubro, umacaminhada para a promoçãoda saúde.

Um coração gigante chama-va a atenção no meio da multi-dão, que este domingo saiu à ruapara caminhar pelo coração,aceitando o desafio lançado pelaFarmácia Moreira Padrão.

Sendo um dos órgãos maisimportantes da vida, os respon-sáveis desta farmácia decidiramorganizar uma caminhada, naqual participaram “mais de 500pessoas”, contribuindo para apromoção da saúde e prevençãode doenças do coração.

Junto ao Parque Nossa Se-nhora das Dores, um grande co-ração vermelho cativava a aten-ção das pessoas que por ali pas-savam e anunciava o ponto deencontro para esta caminhada,que teve um percurso de cercade dois quilómetros.

“Mais de 500” caminharam pelo coraçãoSegundo Joana Fonseca, da

organização, a caminhada, “pen-sada” pela equipa da FarmáciaMoreira Padrão, tinha como obje-tivos “melhorar a qualidade de vi-da dos utentes “ e “sensibilizaras pessoas para a necessidadede caminhar”. “Não é preciso fa-zer ginástica, mas sim exercíciofísico para o bem mental e paraa nossa qualidade de vida”, de-notou.

A organização fez um balan-ço “superpositivo” desta ativida-de, pois além dos que estavaminscritos, “apareceram muitosque aderiram à iniciativa com to-do o entusiasmo”. “Acho que foium sucesso, pelo menos paratermos uma ideia de um domin-go diferente, não tão cingidos àtelevisão ou aos centros comer-ciais, mas para uma opção sau-dável. Acho que foi fantástico.Não tenho como agradecer a to-da a gente que veio, pela receçãoe a alegria com que se juntarama nós”, mencionou.

Joana Fonseca contou que “aideia” partiu da “doutora Ana e dadoutora Vanessa”, que foram “o

pilar” desta iniciativa, contando“com elas para muitas mais”. “To-dos nós contribuímos, é verda-de, todos nós trabalhamos imen-so na farmácia para isto, maselas foram essenciais, incansá-

veis em todo o trabalho que tive-ram”, concluiu.

A caminhada terminou juntoa uma das entradas do Parquedas Azenhas, onde houve umalargada de balões e foram ofere-

cidas lembranças aos participan-tes.

Imbuídos no espírito, os par-ticipantes continuaram a cami-nhar pelo Parque das Azenhas,assim como no regresso a casa.

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2013 Reportagem11

Cátia [email protected]

António Marranita é mode-lista nos tempos livres e o ta-lento para construir aviões enavios de guerra é reconhe-cido nacional e internacional-mente. Peças vão estar ex-postas na sede da delegaçãoda Trofa da Cruz VermelhaPortuguesa.

Quase 20 anos separam osdias de hoje da altura em que otrofense António Marranita deci-diu ter como hobby o modelismo.Com 16 anos e prestes a ser ope-rado à coluna, devido a um pro-blema de saúde que o pôs numacadeira de rodas, António Marra-nita não caiu no desânimo. “Ti-nha de arranjar uma atividade pa-ra além do computador para meocupar”, conta. E touché. Hoje,não tem dúvidas que o modelis-mo “foi uma boa opção”. “Aca-bou por me ajudar na recupera-ção e a libertar-me de outras si-tuações. Devido à minha doen-ça, tenho oportunidade de fazerfisioterapia constante, porquenunca estou parado”, explicou.

O modelismo trata-se de umaatividade de recriação em escalareduzida de modelos, por exem-plo carros, navios, aviões, helicóp-teros e comboios. António Marra-nita, agora com 35 anos, come-çou com os aviões de guerra, naescala de 1/72, baseando-se na2ª Guerra Mundial. Esta é umaépoca histórica fértil para osmodelistas, uma vez que “houveum grande avanço tecnológico,que permitiu inventar todo o tipode veículos e armamento”.

Depois dos aviões, seguiram-se os tanques de guerra, figuras,dioramas (paisagens em que semisturam dois ou mais veículos)e, neste momento, são os naviosque ocupam grande parte do tem-po livre de António Marranita. A

20 anos a construir aviõese navios de guerra em ponto pequeno

escala transitou para 1/35, au-mentando a dificuldade, proporci-onalmente, o gosto pela constru-ção.

Um navio demora “vários me-ses” a ficar concluído e exige umprocesso complexo de constru-ção, que se divide em planea-mento/investigação, construçãoe pintura. A primeira etapa, a in-vestigação, é a mais complexapois “obriga à recolha de bastan-te informação e cruzamento dedados”, explicou. “Os modelis-tas são, geralmente, pessoas ri-gorosas e gostam de ter o maiorpormenor possível na sua cons-trução. Às vezes, uma pessoapara algum tempo até ter a cer-teza que uma pequena peça tema maior veracidade possível”.

Recolhidos todos os dados,avança-se para o desenho. Apóstraçar em duas dimensões, nocomputador, o modelista faz a im-pressão dos moldes e recorta opapel colando-o, posteriormente,sobre um plástico, o poliestireno.

rem forma. O processo prosse-gue a lixar, betumar e pintar.

Neste momento, AntónioMarranita está a construir um na-vio soviético, mas já concebeuoutros de origem alemã e pola-ca. O que mais gosto lhe deu fa-zer foi um navio húngaro, denomi-nado PM-1, o maior que tem nacoleção, com quase um metrode comprimento, porque lhe deu“oportunidade” de “experimentarvárias técnicas” que aprendeucom colegas portugueses e es-trangeiros.

Licenciado em Engenharia In-formática e prestes a concluir alicenciatura em História, AntónioMarranita evita fazer peças habi-tuais, optando por outras raras epouco exploradas no modelismo.

Habitué em exposições umpouco por todo o país, o modelis-ta trofense participou numa mos-tra e concurso, no Fórum daMaia, e de lá trouxe duas meda-lhas, uma de ouro (pelo Monitorde Rio Classe Baioneta) e outrade bronze (pelo navio PM-1). Re-

centemente também foi con-tactado por uma revista inglesada especialidade para ser prota-gonista de uma reportagem.

Peças em exposiçãona delegação da Trofa

da Cruz Vermelha

Depois de um período emexposição, as peças de AntónioMarranita vão voltar à sede dadelegação da Trofa da Cruz Ver-melha da Trofa.

Daniela Esteves, presidenteda instituição, explicou que adisponibilidade para receber amostra também faz parte daatividade da Cruz Vermelha, quepermite que o modelista “parti-lhe as suas peças com a comu-nidade”.

“Gostava que esta exposi-ção pudesse ser itinerante eque passasse pela Casa daCultura, para que estes traba-lhos fossem mais divulgadosem espaços mais adequados”,apelou.

Exposição pode ser vista na sede da Cruz Vermelha, na Trofa

António Marranita é modelista há 20 anosAs peças são recortadas paradepois serem coladas até ganha-

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 201312 Região

“Este foi o primeiro passopara a afirmação que pretendoque Santo Tirso assuma no con-texto regional. A Área Metropoli-tana do Porto (AMP) tem de sercapaz de defender os interessesdos concelhos que a compõe,numa lógica supramunicipal.”Joaquim Couto, presidente daCâmara Municipal de SantoTirso, foi eleito vice-presidente doConselho Metropolitano do Por-to (a antiga Junta Metropolitana).

Os novos dirigentes do Con-selho Metropolitano do Porto fo-ram eleitos na terça-feira, dia 29de outubro, com “16 votos favo-ráveis e um branco”. Hermínio

Solidariedade Social, Volunta-riado e Seniores (pelouros trans-versais à área social), Adminis-trativo e Financeiro, Planeamen-to, Urbanismo e Fiscalização,Recursos Humanos, Associati-vismo e Cultura são os pelourosque o novo presidente da Câma-ra Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, Paulo Cunha, assumepara os próximos quatro anos demandato.

O novo autarca famalicense,que tem falado numa “respostasocial avassaladora” no municí-

Devido “aos estragos provocados pelo mau tempo sentido nasúltimas semanas”, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicãoviu-se obrigada a encerrar a circulação na Ecopista que ligaFamalicão à Póvoa de Varzim.

Num comunicado enviado à comunicação social, a Câmara Mu-nicipal informa que “já tem adjudicada uma empreitada derequalificação desta infraestrutura”, denominada “EcopistaFamalicão – Póvoa”, estando o “início dos trabalhos previstos parao início do próximo ano”.

A obra foi já adjudicada pela autarquia à empresa DACOP S.A.pelo valor de “1,5 milhões de euros”. A requalificação “implica apavimentação da Ecopista em toda a sua extensão, entreFamalicão e o limite do concelho, em Gondifelos, e a construçãode todas as infraestruturas necessárias para o seu bom funciona-mento, como a rede de drenagem de águas fluviais, zonas de des-canso, equipamentos de segurança nas zonas de maior declive,entre outros”.

A Ecopista Famalicão Póvoa está implantada na antiga linhaférrea que ligava Vila Nova de Famalicão à cidade balnear da Pó-voa de Varzim. A intervenção da autarquia será “complementadacom uma intervenção similar da parte do município poveiro, nopercurso da área do seu território”. P.P.

A tradição manteve-se e “cer-ca de 500 pessoas” caminharamcontra o cancro da mama, no dia19 de outubro. A caminhada, or-

Joaquim Couto vice-presidentedo Conselho Metropolitano do Porto

Loureiro assume a liderança, Joa-quim Couto é o primeiro vice-pre-sidente e Bragança Fernandes,presidente da Câmara Municipalda Maia, assume o segundo lu-gar da vice-presidência.

Reuniões abertas ao públicoem itinerância pelos diferentesmunicípios da AMP – a próximaserá no dia 29 de novembro, emParedes -, e “uma preocupaçãopermanente com os fundos co-munitários” vão marcar o próxi-mo ciclo do mandato. Para o pre-sidente da autarquia tirsenseeste será, aliás, um dos grandesdesafios, “no sentido de haveruma captação e aplicação efetiva

das verbas disponibilizadas pelopróximo quadro comunitário deapoio”.

Sobre a questão da autono-mia da Área Metropolitana doPorto, recorde-se, JoaquimCouto já defendeu uma alteraçãodo quadro legal que regulamen-ta o seu funcionamento, alargan-do o poder político e administra-tivo. “Penso que as competênci-as da AMP deveriam ser reforça-das, inclusivamente através doOrçamento geral do Estado quedeveria representar mais de 50por cento do orçamento daAMP”, concluiu.

P.P.

Paulo Cunha assume pelouros da área socialpio, quer dar “mais um sinal ine-quívoco” de que levará “muito asério” as propostas apresenta-das durante a campanha eleito-ral.

Depois da primeira reunião doexecutivo municipal, que se rea-lizou no dia 24 de outubro, jáhavia sido designado o nome deRicardo Mendes para vice-presi-dente da autarquia e “fixado emseis o número de vereadores emregime de tempo inteiro”.

Para além da vice-presidên-cia, Ricardo Mendes, que já é

vereador na autarquia desde2005, assume os pelouros dosAssuntos Jurídicos e Contencio-so, Património, Mercados e Fei-ras, Proteção Civil, AtividadesEconómicas e Segurança. JoséSantos, vereador desde 2002, fi-ca responsável pelas pastas dasObras Municipais e Trânsito eVias, Habitação e EficiênciaEnergética. Já Leonel Rocha, ve-reador desde 2005, detém os pe-louros da Educação e do Empre-endedorismo. Pedro Sena, verea-dor desde 2009, assume os pe-

louros do Ambiente, Salubridade,Higiene Pública, Turismo e Defe-sa do Consumidor do Município.Mário Passos, vereador desde2009, está responsável pelaspastas da Juventude, das Fre-guesias, Desporto e Moderniza-ção Administrativa. Sofia Fernan-des estreia-se na vereação daCâmara Municipal com os pelou-ros da Saúde Pública, Mobilida-de e Família.

Para Paulo Cunha, estão reu-nidas “todas as condições parao desenvolvimento de um exce-

lente trabalho em prol do desen-volvimento do concelho”, referin-do-se ao executivo como uma“equipa experiente, ambiciosa eplenamente consciente da reali-dade concelhia”. O presidentereferiu que “o projeto que apre-sentou aos famalicenses iránortear a conduta da sua equipae é nesse enquadramento que seexplica a criação dos pelourosdo Voluntariado, Eficiência Ener-gética, Empreendedorismo eMobilidade”.

P.P.

Caminhar contra o cancro

ganizada pela Liga dos Amigosdo Hospital de Santo Tirso e ogrupo Vencer e Viver, tinha comoprincipal objetivo a “sensibiliza-

ção para a importância do ras-treio do cancro da mama”.

Num “número aproximado de600 inscrições”, “cerca de 500”preferiram “enfrentar as más con-dições atmosféricas” em vez deficarem “sentadas no conforto doseu sofá”, percorrendo “os cercade cinco quilómetros, que ligama Praça do Município e o Parqueda Rabada, com a utilização dabelíssima via pedonal das mar-gens do Ave”.

“A largada simbólica dos ba-lões entregues a todos os partici-pantes foi o culminar desta inici-ativa que se finalizou com umaenorme salva de palmas”, con-tou fonte da organização.

No final, foram ainda sortea-das pelas “participantes commais de 45 anos de idade”, eco-grafias e mamografias oferecidaspor clínicas de Santo Tirso e ses-sões de massagem.

A organização agradece aquem apoiou nesta iniciativa. P.P.

“Cerca de 500 pessoas” caminharam contra o cancro

CirculaçãointerditanaEcopistadeFamalicão

Para Couto, as competências deviam ser reforçadas através do Estado

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2013 Atualidade13

“A MultiOpticas orgulha-se deestar na Trofa”, por isso, a come-moração do primeiro aniversárioda loja não vai passar desperce-bida e ficará marcada por váriasatividades. Durante o mês de no-vembro, a equipa da MultiOpti-cas, constituída por Catarina Ca-melo, Odete Esteves e Vera Frei-tas, vai preparar uma série desurpresas que vão decorrer na lo-ja, situada na Rua D. Pedro V,em S. Martinho de Bougado.

Com o objetivo de “oferecervários prémios aos trofenses”,

“Decisiva para a rota de desenvolvimento regional e nacional”.Foi desta forma que Paulo Cunha, presidente da Câmara Munici-pal de Vila Nova de Famalicão, reivindicou junto do Secretário deEstado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, a constru-ção da variante poente à Estrada Nacional 14, a mesma que, já hámuito, o concelho da Trofa reivindica.

Aproveitando a presença de Castro Almeida na abertura de umaconferência comemorativa dos 15 anos da ADRAVE, na Casa dasArtes, no dia 24 de outubro, o autarca mostrou-se “consciente dasdificuldades do Governo em investir em infraestruturas rodoviári-as”, mas falou “na imperativa necessidade deste investimento pú-blico”, que, assegura, “tem retorno económico e financeiro garan-tido”.

Paulo Cunha explicou ao governante, que detém a competên-cia relativa à preparação do próximo período de programação 2014-2020 e a coordenação dos Programas Operacionais Regionais,que “a variante poente é uma artéria essencial para a expansão doforte tecido empresarial que se encontra na região e para evitarque as multinacionais aí instaladas comecem a pensar emdeslocalizar-se para outros países, pelo facto de não terem boasacessibilidades”. “Através do aumento da sua capacidade produti-va, Famalicão está disponível para contribuir para um aumento dareceita fiscal do país, mas para isso precisa de condições paraque o tecido empresarial do concelho se expanda e desenvolva osseus projetos”, acrescentou, assinalando que “nenhuma outra re-gião do país reúne tão boas condições para criar e potenciar odesenvolvimento.”

Segundo fonte da autarquia famalicense, as câmaras munici-pais da Trofa, Vila Nova de Famalicão e Maia têm enviado “suces-sivos alertas ao Governo” sobre a “importância da resolução desteproblema”. P.P.

“Não estamos satisfeitos comesta decisão e tudo faremos paraque a população de Santo Tirsocontinue a ter cuidados de saúdehospitalares de qualidade.” Du-rante a sessão de abertura da XXReunião Nacional do Núcleo deMedicina Interna dos HospitaisDistritais, que decorreu na Fábri-ca de Santo Thyrso, no dia 25 deoutubro, Joaquim Couto, presiden-te da Câmara Municipal de San-to Tirso, “condenou” a passagemdo Hospital de Santo Tirso para aSanta Casa da Misericórdia, talcomo tem “previsto o Ministérioda Saúde”.

Para Joaquim Couto, esta me-dida poderá “levar ao esvaziamen-to dos serviços prestados poraquela unidade hospitalar no con-celho”, mostrando ainda “alguma

PauloCunhapedevarianteàEN14aoGoverno

Câmara “contra a passagem”do Hospital de Santo Tirsopara a Misericórdia

estranheza” pelo facto de a deci-são do Ministério da Saúde nãoenglobar a unidade de Famalicão.“As duas instalações físicas sãopropriedade da Santa Casa da Mi-sericórdia. Não se percebe porque razão este Governo apenasquer transferir a gestão do Hospi-tal de Santo Tirso”, afirmou.

Salvaguardando que “nadamove a Câmara Municipal contraa Misericórdia”, o edil tirsense alu-diu aos “perigos desta passa-gem”, nomeadamente no que dizrespeito à “perda de serviços fun-damentais para a população deSanto Tirso”. “Não entendemos arazão pela qual temos assistidoao esvaziamento de alguns dosserviços do atual Hospital de San-to Tirso e à sua transferência paraFamalicão. Por outro lado, não

estamos satisfeitos com o conge-lamento dos investimentos queestavam previstos pelo anteriorGoverno”, mencionou, referindo-se aos “cerca de cinco milhõesde euros projetados para a cons-trução de um novo edifício parainstalar a saúde mental, a unida-de de convalescença e o interna-mento de medicina que este Go-verno cancelou”.

Aproveitando a presença dePaulo Cunha, edil da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão,Joaquim Couto lançou-lhe um de-safio: “Agora que iniciamos umnovo ciclo, podemos e devemosabordar um conjunto de políticasmunicipais e intermunicipais paramelhor responder à população,numa série de áreas transversaisa Santo Tirso e Famalicão”. P.P.

Diana Chaves festeja aniversárioda MultiOpticas na Trofa

uma “roleta devidamente identifi-cada” vai percorrer várias ruas dacidade da Trofa, para que os parti-cipantes testem a sua sorte. Osprémios podem ser “óculos desol, guarda-chuva, capa de chu-pa, vales de 50 euros, mochilas,armação até cem euros, entrevários brindes”. No dia 2 de no-vembro, a atriz Diana Chaves vaiestar na loja entre as 11 e as12.30 horas, para “apresentar anova coleção”, seguindo-se umasessão de autógrafos.

Já nos dias 9 e 16 de novem-

bro, um assador de castanhasvai estar em frente à loja a ofere-cer castanhas aos clientes e tran-seuntes que por ali passarem en-tre as 14 e as 18 horas.

O bolo de aniversário seráaberto pelas 15.30 horas do dia23 de novembro, depois de se-rem cantados os parabéns, se-guindo-se lanche e champagnepara os clientes. “Queremosconvidar os nossos clientes e to-dos os trofenses a virem festejaro nosso aniversário”, anunciou aequipa.

Equipa convida-o a festejar o 1º aniversário

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 201314 Desporto

Cátia [email protected]

Trofense e Santa Clara em-pataram a zero em mais umaronda da 2ª Liga. Equipa daTrofa foi dominadora na pri-meira parte, mas pecou na fi-nalização.

Antes de viajar ao reduto dolíder, o Trofense cumpriu o en-contro com o Santa Clara, paraa 12ª jornada da 2ª Liga. Refei-tos da eliminação da Taça de Por-tugal, no Estádio do Dragão, osjogadores da Trofa apresentaramum futebol dinâmico na primeiraparte, causando muitos calafri-os nos açorianos.

Aos seis minutos, HélderSousa atirou ao poste, na co-brança de um livre, e mais tardePadilla cabeceou por cima dabaliza. À entrada fulgurante –mas ineficaz – dos trofenses, oSanta Clara respondeu na mes-ma moeda. Solicitado por HugoSantos, que cruzou do lado di-reito do ataque, Minhoca assis-tiu Tiago Leonço que, cara a caracom Conrado, rematou por cima.

O mesmo jogador falhou, no-vamente, diante do guardião tro-fense, na cobrança de uma gran-de penalidade que penalizouuma suposta mão na bola de Hél-der Sousa.

Viafara e Padilla estiverammexidos no ataque e só peca-ram na finalização. Aos 28 minu-tos, os avançados tiveram umaoportunidade soberana para mar-car. Padilla descobriu espaçodentro da área e, perante a ante-

CD TrofenseJuniores A

2ª Divisão NacionalCD Trofense 3-2 SC Vianense

(5º lugar, 13 pontos)

Iniciados ACamp. Nacional - Série B

CD Trofense 0-4 FC Porto Sad(8º lugar, 8 pontos)

Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6

CD Trofense 3-0 FC Caldas(5º lugar, 9 pontos)

Juvenis A1ª Divisão Distrital - Série 1

CD Trofense 6-2 Padroense FC(5º lugar, 13 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital - Série 3AC Bougadense 2-3 Trofense

(2º lugar, 9 pontos)

Infantis 111ª Divisão Distrital - Série 2

CD Trofense 3-1 A.R. Tuias(3º lugar, 15 pontos)

Infantis 7 – Sub 13Camp. Distrital - série 3

CD Trofense 2-1 Dragon Force(6º lugar, 3 pontos)

Infantis 7 – Sub 12Camp. Distrital - série 4

U.S.C. Paredes 2-6 Trofense(5º lugar, 3 pontos)

EscolasCamp. Distrital - série 5

Padroense FC 2- CD Trofense(4º lugar, 5 pontos)

Camp. Distrital - série 7Aliados Lordelo 0-3Trofense B

(3º lugar, 6 pontos)

Escolas Sub 10Camp. Distrital - série 4

CD Trofense 3-3 Rio Ave F.C(3º lugar, 4 pontos)

AC BougadenseJuniores

2ª Divisão Distrital – série 3Bougadense 1-1 S.Pedro Fins

(6º lugar, 5 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital - Série 3

Bougadense 2-3 Trofense(9º lugar, 1 ponto)

Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6Leça do Balio 9-3 Bougadense

(7º lugar, 6 pontos)

FC S. RomãoJuniores

2ª Divisão Distrital – série 3S. Romão 1-8 Castêlo da Maia

(9º lugar, 3 pontos)

Trofense continua sem vencer no campeonato

cipação do guarda-redes, a bolasobrou para Viafara que rematouà baliza, mas em cima da linhade golo Accioly afastou a bola,repetindo a ação na recarga dePadilla.

Ainda antes do intervalo, Via-fara roubou a bola a Accioly e re-matou, mas o esférico saiu ao lado.

Na etapa complementar, oTrofense surgiu mais tolhido naabordagem à partida. Aproveitouo Santa Clara que se aproximouperigosamente da baliza dos dacasa. Aos 62 minutos, Minhoca,rematou forte para excelente in-tervenção de Conrado. Um minu-to volvido foi a vez de Accioly ca-becear por cima da barra.

Na tentativa de mudar o rumo

aos acontecimentos, PorfírioAmorim, treinador da equipa daTrofa, fez entrar Rafinha para re-frescar o ataque. O atleta serviuViafara numa oportunidade parainaugurar o marcador, mas oavançado colombiano atirou parafora.

Do outro lado, Minhoca tevemais duas situações de golo,que foram resolvidas porConrado.

Aos 87 minutos, João Amo-rim mostrou serviço com um tiroque saiu ao lado da baliza dosaçorianos e em resposta, JoãoPedro viu Conrado intrometer-sena trajetória do remate.

O empate persistiu até aoapito final do árbitro Duarte Go-

No intervalo da partida, a dire-ção do Trofense aproveitou para daras boas vindas ao executivo ca-marário, liderado por Sérgio Hum-berto. O edil trofense recebeu dasmãos do presidente do clube, Pau-lo Melro, uma camisola oficial per-sonalizada com o número 12.

Já os vereadores António Aze-vedo e Renato Pinto Ribeiro rece-beram um cachecol e uma meda-lha, oferecidas pelos vice-presiden-tes do emblema trofense ManuelWilson e Manuel Ribeiro e pelo pre-sidente da Assembleia-geral, JoãoFernandes.

“A direção do clube deseja aonovo executivo as maiores felicida-des na condução dos destinos doconcelho da Trofa, sublinhando oincondicional apoio da instituiçãotrofense para fomentar e desenvol-ver o desporto”, referiu a direção.

mes e o Trofense somou maisum jogo sem ganhar no campe-onato, mantendo o último lugar,com seis pontos.

Na análise à partida, PorfírioAmorim referiu que a exibição dogrupo da Trofa na primeira parte“foi acima do que esperava”. “Aequipa apresentou comporta-mentos muito interessantes sóque, infelizmente, pagou esseesforço na segunda parte. Valeu-nos a organização, pois apesarde o Santa Clara ter conseguidoduas situações perigosas, usan-do aquilo que tem de melhor quesão as transições, na maioria,conseguimos dar resposta”, evi-denciou.

O técnico trofense conside-ra, assim, que “pela primeira par-te”, a equipa merecia “um prémiodiferente”, mas aceita o empate,já que “o Santa Clara foi umaequipa à altura”.

Por seu lado, Carlos Condeçodefende que “a haver um vence-dor, seria o Santa Clara”, que “feztudo para somar os três pontos”.“O Trofense fez uma primeira par-te muito boa, pela necessidadede pontos. Caímos no erro dedeixar o homem mais criativo doTrofense (Hélder Sousa) distribuiro jogo conforme quis e isso cri-ou-nos muita dificuldade. Mas apartir dos 35 minutos, igualamosno meio campo e acabamos porfazer uma segunda parte com ascaracterísticas do Santa Clara.Só faltou o golo”, frisou.

No sábado, 2 de novembro,pelas 16 horas, o Trofense viajaao reduto do Moreirense para a13ª jornada.

Clube dá as boas vindas ao novo executivo

Sérgio Humberto e vereadores receberam lembranças do clube

Nieblas afasta bola de jogador açoriano

Resultadoscamadas jovens

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www.onoticiasdatrofa.pt31 de outubro de 2013 Desporto 15

Os benjamins do Futebol Clube S. Romão conseguiram a pri-meira vitória da série 2 do campeonato federado, no passado fim desemana. Os atletas de palmo e meio bateram a Ordem por 4-3,saindo do último lugar. Na próxima jornada, a equipa romanenseviaja ao reduto da Escola Modelos. Em seniores femininos, o S.Romão triunfou, desta feita o Teibas por 3-1, somando 12 pontosque o colocam no 2º lugar da 2ª Divisão. Na próxima jornada, asromanenses medem forças com a Casa do FC Porto de Rio Tinto.

Já os iniciados do Centro Recreativo de Bougado empataram aum golo com o Magrelos, somando o segundo ponto na série 2 da2ª Divisão distrital. No mesmo campeonato, o Coronado cumpriu afolga e na próxima ronda recebe o Núcleo CR Valongo, às 10 horas,no domingo, 3 de novembro, no pavilhão desportivo da EB 2/3 de S.Romão do Coronado. O CR Bougado defronta, fora de portas, oBaguim do Monte. No escalão de seniores masculinos, a Associa-ção Recreativa Juventude do Muro bateu o Luso Académico por 3-1.Com seis pontos, a formação murense vai a casa do Alfa Académicono 9º lugar, com seis pontos, na série 1 da 1ª Divisão distrital.

Os juniores da mesma associação receberam o Musical Miragaiae perderam por 2-5. Com nove pontos, a equipa do Muro ocupa a 5ªposição da série 1 da 2ª Divisão distrital.

Já o GD Covelas, que milita na 2ª Divisão distrital de senioresmasculinos, folgou no passado fim de semana, e no sábado, 2 denovembro, pelas 20 horas, recebe o Barranha. C.V.

Cátia [email protected]

O Bougadense viajou aoreduto do Avintes e, incapazde marcar golos, segurou onulo, somando o quarto pon-to à 5ª jornada.

Avintes e Bougadense segui-ram a tendência da 5ª jornada dasérie 1 da 1ª Divisão da Associa-ção de Futebol e empataram semgolos.

A partida teve o ascendente daformação da casa, o Avintes, quelogo na primeira jogada do jogopodia ter inaugurado o marcador,mas a bola bateu no poste.

Face ao domínio assumidopelo adversário nos primeiros dezminutos, o Bougadense aprovei-tou o adiantamento das linhas doAvintes para explorar o futebol di-reto e os lances rápidos. A estra-tégia adotada pela formação deSantiago de Bougado quase davafrutos, à passagem do minuto 20,na sequência de um canto, não

A equipa de atletismo do Atlé-tico Clube Bougadense participouno 1º Corta Mato Rosa dos Ven-tos, que teve lugar em Oliveira deSanta Maria, Vila Nova de Fama-licão.

A mais bem classificada dogrupo foi Deolinda Oliveira, queacabou a prova de veteranos femi-ninos em 1º lugar. Seguiu-se Ali-ce Oliveira, em infantis femininos,que conseguiu o 2º lugar. No mes-mo escalão participaram PatríciaMoreira (25ª classificada), Jéssi-

Bougadense empata com Avintesfosse Resende e, depois, Rúbenterem falhado o remate, à bocada baliza.

Depois do descanso, o Avin-tes regressou ao campo pressio-nante, motivado pelo apoio dosvários adeptos que encheram oComplexo Desportivo da Mesqui-ta, em Vila Nova de Gaia.

Por entre as oportunidades queteve para marcar, e que eram neu-tralizadas pelo adversário, a forma-ção da casa beneficiou de umagrande penalidade, a sancionarsuposta mão na bola de Pedro,que também não resultou em golo.

A partida ficou ainda marcadapela expulsão de Tó Maia, doBougadense, que ao tentar che-gar à bola atingiu um jogadoradversário, recebendo ordem deexpulsão. Um atleta do Avintestambém se lesionou com gravi-dade, tendo que ser transportadoao hospital, no final da partida.

O treinador do Bougadense,João Cruz, em análise ao jogo,afirmou que o resultado “aceita-se”, num “terreno bastante difícil

que com o desenrolar da partidafoi ficando cada vez mais pesa-do”. “Defrontamos uma excelen-te equipa, num terreno complica-do e, olhando ao que se passouno jogo, conquistamos um pon-to. Lamento o que aconteceu aojogador da casa e desejo-lheuma rápida recuperação”, frisou.

O Bougadense alinhou comCarvalho, Hélder, Rúben, Re-sende, Fábio, Diogo, Dani (subs-tituído por Renato aos 68 minu-tos), Ivan, Gavina (Pedro, 68’), TóMaia e Lalas (Hélder Faria, 80’).

A formação de Santiago deBougado ocupa o 14º lugar, comquatro pontos, à frente de Senho-ra da Hora e Progresso, que ocu-pam os lugares “vermelhos” daclassificação, com um ponto. Napróxima jornada, o Bougadenserecebe o Vila Chã, que tem cin-co pontos. Balasar e Alfenensedividem a liderança do campeo-nato, com 11 pontos, seguidosbem de perto por Arcozelo, Ca-nelas 2010, Perosinho e Os Lu-sitanos, que somam dez pontos.

Bougadense no 1º Corta MatoRosa dos Ventos

ca Faria (26ª) e Ana Lopes (27ª).Em benjamins B, Rúben Gonçal-ves conseguiu a 7ª posição, en-quanto Joana Martins ficou-se pe-lo 26º lugar.

Em iniciados femininos, AnaSilva foi 8ª classificada, à frentedas colegas de equipa Juliana Tei-xeira (25ª), Maria Maia (29ª) e SaraArmada (34ª).

Rui Rocha foi o que esteve me-lhor do AC Bougadense em inici-ados masculinos ao conseguir o7º posto, enquanto Tiago Sá e

Alexandre Sá foram 13º e 26ºclassificados, respetivamente.

Fábio Rodrigues arrecadou a11ª posição em juvenis masculi-nos.

Em termos coletivos, o ACBougadense alcançou o 12º lu-gar, de entre 27 equipas partici-pantes. A equipa de atletismo doBougadense vai ser apresentadaaos sócios e simpatizantes doclube, no domingo à tarde, no in-tervalo do jogo de futebol, entreBougadense e Vila Chã. C.V.

Equipa de atletismo vai ser apresentada aos sócios, no domingo

Futsal: Benjamins do S. Romãoarrecadamprimeiro triunfo

“Promover o exercício físico”, utilizando uma ferramenta quelhes “agrada bastante”, a bicicleta, os Amigos do BTT organizamno primeiro domingo de cada mês, “um passeio onde todos po-dem pedalar”. O próximo encontro será pelas 9 horas de domingo,3 de novembro, com saída da estação de comboios da Trofa.

Segundo a organização será “sempre um percurso com dificul-dade media/baixa, entre os 15 e 20 quilómetros, acessível a mu-lheres e crianças”, “basta” ter “uma bicicleta de preferência BTT”.“Sendo apenas um passeio/convívio não temos qualquer respon-sabilidade sobre o que possa acontecer, apenas marcamos o diae fazemos o percurso. A responsabilidade será sempre de cadaciclista, sendo obrigatório o uso de capacete”, afirmou.

Para participar “não é preciso qualquer inscrição”, nem tem“qualquer custo”, bastando aparecer no local à hora marcada. P.P.

AmigosdoBTTorganizam passeio mensal

A União de Ciclismo do Coronado vai realizar o passeio deencerramento de época 2012/2013, no próximo sábado, 2 de no-vembro, até Amarante. A partida está marcada para as 8 horas, noRestaurante S. Romão e, depois do percurso de 70 quilómetros,segue-se um almoço/convívio. “A todos os interessados a fazerparte desta família de cicloturismo, apareçam”, apelam os respon-sáveis do grupo. C.V.

UniãodeCiclismo terminaépoca com viagema Amarante

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 201316 Desporto

Cátia Velosocom Diana Azevedo

Três pontos para o S.Romão foram o resultado deum jogo muito aguerrido como Torrão. Um bis de Maga-lhães e outro golo de Renatoassinaram a vitória.

O apito inicial trouxe ao Cam-po Carlos Alves uma grande com-petição de bola no domingo, dia27 de outubro. S. Romão e Tor-rão entraram nas quatro linhascom vontade de vencer e do iní-cio ao fim mantiveram o jogonuma intensidade bastante ele-vada.

Na primeira metade do jogonotou-se nos forasteiros a von-tade de dominar o jogo, conse-guindo maior agressividade ofen-siva e mais tentativas definalização. O S. Romão respon-deu bem, com uma defesa orga-nizada e equilibrada, conseguin-do assim fechar as linhas depasse. Também o novo guardiãoda casa, Vítor, foi peça fulcral,com defesas muito atentas e in-tervenções rápidas.

Ambas as equipas explora-vam bem o campo em largura eprofundidade, o que resultou emvárias subidas até ao último ter-ço do campo. A investida maisperigosa do Torrão registou-seaos 20 minutos, com os visitan-tes a insistirem nas recargas até

Clube Slotcar da Trofa or-ganiza “segundo” Encontrode Simpatizantes de VeículosAntigos e Clássicos, que de-correu na sede da coletivi-dade, no dia 27 de outubro.

Numa manhã soalheira dedomingo, “quase uma centena depessoas”, entre aficionados ecuriosos, responderam ao apeloda direção do Clube de Slotcarda Trofa e participaram no encon-tro de simpatizantes de Veícu-los Antigos e Clássicos, que de-correu na sede do clube.

“Cerca de 40 veículos, entreautomóveis e motas”, perfilaram-se na zona envolvente à sede,dando a possibilidade de os visi-tantes poderem apreciar as dife-rentes viaturas presentes.

Esta iniciativa estava enqua-drada no lançamento desta novamodalidade no Clube Slotcar, quese realizou pela “segunda vez” na

S. Romão venceu em casa

que a bola acabou por sair porcima da trave.

O golo surgiu depois dos 40minutos. O camisola 10 do Tor-rão conduziu a bola até à linhafinal e cruzou para o segundoposte onde China encostou para

dentro da baliza.Na reentrada após intervalo,

o S. Romão veio decidido a re-verter o resultado no marcador.Aos 55 minutos, uma boa trocade bola entre os jogadores dacasa foi finalizada por Magalhães

e originou o empate.Na meia hora do segundo

tempo Renato aumentou a dife-rença de golos para 2-1, paraêxtase da casa. O S. Romãoacreditou e investiu mais na ba-liza do adversário e aos 83 mi-nutos Magalhães fez um goloexcecional. Perto da bandeira docanto esquerdo, o romanensepontapeou a bola para o segun-do poste e conseguiu o golomais surpreendente da tarde.

O Torrão não ficou satisfeitoe enquanto o S. Romão ainda sedeliciava com o golo, André apro-veitou as brechas na defesa parareduzir para 3-2.

Os últimos minutos de jogoforam bastante intensos e asduas equipas tentaram por tudoganhar os três pontos. Por umlado o S. Romão tentava que ostrês apitos chegassem o maisrápido possível e o adversário lu-tava contra o tempo. Nesta se-quência verificaram-se algunsmomentos de menor fair-play ejá em tempo de compensação oguarda-redes suplente da casafoi expulso por mostrar o seudescontentamento com o árbitroda partida.

António Dinis, treinador do S.Romão, estava orgulhosos noresultado e referiu ao NT que “foiuma vitória muito importante”,com “um adversário que demons-trou muita qualidade”. “Foi umresultado justo, porque a nossa

equipa entregou-se com muitaintensidade. No intervalo consi-dero que o justo seria o empate,mas no segundo tempo clara-mente fizemos uma remontageme tomamos outra atitude em cam-po”, asseverou.

Sobre os novos elementosque reforçaram a equipa, o trei-nador da casa considera que “foiuma integração bem consegui-da”. “Arrisquei em colocar hojeem jogo elementos novos, algoque poderia ter sido precipitado,mas correu muito bem, a equipaconseguiu interagir e consegui-mos um grupo estável e muitodinâmico”, concluiu.

O treinador dos forasteirosnão quis prestar declarações,pelo que o presidente do Clube,Alfredo Ferreira, ocupou o seulugar na conversa com o NT,onde mostrou estar desagrada-do com o jogo, referindo que “fa-lhou a arbitragem, essencialmen-te na segunda parte, o que pre-judicou o resultado”. “Também oS. Romão foi um adversário quefez tudo para ganhar, inclusiveatrasar o jogo, simular constan-temente faltas. Enfim, já é umhábito aqui em S. Romão e aminha equipa esforçou-se e de-pois não tem os resultados jus-tos”, mencionou.

O próximo jogo será pelas 15horas de domingo, 3 de novem-bro, em Gondomar, na visita àsEstrelas de Fânzeres.

Veículos Antigos e Clássicos no Clube Slotcarmanhã do “quarto domingo domês”. O objetivo passa por “alar-gar o número de interessados aparticipar na 1ª Concentração”,que está já agendada para o dia16 de novembro.

João Pedro Costa, presidentedo Clube Slotcar da Trofa, revelouestar “satisfeito” com os passosque têm sido dados, em particu-lar na forma “sustentada como vêo grupo a aumentar”. “As pesso-as presentes conhecem-se umasàs outras e há um passar a pala-vra, que permite que o Clube pos-sa revelar a sua identidade e tor-nar-se numa força coletiva. O quevi neste domingo foi uma expres-são de entusiasmo das pessoaspara quem os veículos são um pre-texto e isso agrada-me”, concluiu.

Caso esteja interessado emobter informações sobre a mo-dalidade ou até em inscrever-sepode fazê-lo na sede do ClubeSlocar da Trofa. P.P. Veículos antigos e clássicos “invadiram” Clube de Slotcar

Vitória lançou S. Romão para 10º lugar da tabela classificativa

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Luz que salva o mundopub

ESTA É A OBRA DE DEUS ESPÍRITO E VIDAACREDITAI E CONFIAI JO.8.12,23-24,51.C.6.29,63

Para a vida eterna não ser só para alguns, a Jeová pertenceu as saídas da morte. SaL.102.18-20 e 68.20. Para isso Jeová rompeu e desfez o velho pacto concluído com todos os povos,para entrar novo pacto. Is.5.7, 24-26. Za.11.10-11. Mat.21.42-44. Lu.16.16. Is.42.6.C.55.3-4.C.61.8.Assim os fiéis de Jeová são livres de seguir o eterno reino do Pai Celestial no novo pacto.Dan.2.44.C.7.13-14,18. Lu.1.33.C.12.32.C.16.16.C.17.20-21. CoL.1.13.2Pe.1.11. Para Jeováremir o povo da morte Os.13.14.is.25.8 e ser conhecido por todos na terra como as águas cobremo mar disse ao Pai. Eis-me aqui, envia-me, vai. Jo.12.41-47.Is.6.5,8-9.C.9.6.C.11.9.C.17.7.C.25.8-9.C.40.3-5,9.C.53.1-12.Os.6.2-3.C.13.14.Jer.31.33-34.Za.2.10-11MaL.1.5.C.3.Jo.1.19-23,29-30.Mat.3-3.C.11.2-6.C.27.46.SaL.22. No novo pacto Jeová recebeu um nome que está acimade todos os nomes, nele está a salvação do mundo, sem ele nada se pode fazer.I s . 9 . 6 . C . 5 2 . 6 . C . 6 2 . 2 . Z a . 1 4 . 9 . M a t . 1 . 2 1 . 1 C o r . 1 . 2 - 3 . F i . 2 . 8 -11.At.26.18.C.4.12.Jo.20.31.C.15.5.C.12.45-47.C.3.35-36.Ap.22.16.Is.55.3-4. Vivos semprepela fé no único nome dado por Deus para toda a humanidade, felizes todos disse o Pai os que serefugiam nele, chamado o Deus de toda a Terra. SaL.2.6-9,12. Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9. C.54.5,13.Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14. Ap.19.11-13. Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12. Só Jesus dá vidaeterna aos mortos, e os santifica pela fé no seu nome. Dan.7.18. Jo.20.31. At.4.12. C.16.30-31.C.26.18. 1Cor.1-2. CoL.1.12-14. 1Pe.2.9. Ap.20.6. Jo.5.21-24. C.8.51. C.11.26. C.17.17-19.C.14.6,23. SaL.101.6. Santos filhos de Deus e da luz pela fé em Jesus. Ga.3.26. Jo.1.9-13.C.12.36. Todos herdeiros AT.26.18. da nova terra da felicidade eterna, nela não há mar,morte, dor, tristeza, fome, sede, nem sol. Há rios e árvores da vida, a luz é Deus e o cordeiroe todos os seus fiéis são luz no reino eterno do Pai. Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Ap.7.9-10,16.C.21-27. C.22-2. Mat.17.2. C.13.43. Todos os mestres religiosos que não ensinam osseus fiéis a fé só em Jesus, bloqueiam com joio o caminho da verdade e da vida eterna.Mat.13.37-42. Jo.14.6. 2Pe.2-2.AP.17.14. Para a fé e a luz da salvação de Deus não cheguea todas as extremidades da Terra. Is.49.6. Lu.2.26-32. Jo.8.12,51 Mat.24.10-14. C.28.18-20.Disse Jesus examinais as escrituras que dão testemunho de mim, estais todos cegos. Jo.5.21-24,39-44.Is.42.6-7.Jo.8.12,23-24,51.C.9.39.C.10.26-30.Ge.1.26.C.3.22.Deu. 18.15,19.Pro.8.22-36.Ap.6.15-17. Quem não é por mim, é meu inimigo. Espalha a fé noutros nomes, agradandoa Satanás, tirando a fé dos povos em mim. SaL.110.1,5.Mat.12.30.C.13.34-42.Lu.19.27.At.4.12.C.16.30-31.C26.18.1Cor.1-3.1Pe.2.9-10.Ef.4.4-5.1Tim.4-2.Heb.10.26-31.2Pe.2-2.Ap.17.14.C.20.12-15. É neste século que todos os inimigos do filho de Deus, reido novo pacto, ficam debaixo dos seus pés, ele é o juíz de todos os povos cara a cara. SaL.50.4-6.110.1,5. Ez.20.35. C.39.21. MaL.3.5. Mat.7.22-23. Jo.5.21-23. Ap.6.15-17. Todos os dalarga est rada, Mat .7.13. Serão lançados no fogo a ranger os dentes até f ica-rem em pó. Ap.20.11-15. Mat .13.41-42. C.21.42-44. Is .33.12. O mesmosucede à velha e podre Terra. SaL.102.25-26. Is .51.6. Ap.20.11. 2Pe.3.7,10-12. Sofonias 1.18. C.3.8. Mar.13.31. C.12.31. Tiago.5.19-20.1Cor.1.27-28.

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RibeirãoCristino da Cruz ReisFaleceu no dia 4 de setembro,com 88 anos.Viúvo de Olinda da Costa Oliveira.

Adelina de Jesus da Silva SáCoutoFaleceu no dia 10 de setembro,com 88 anos.Casada com Abílio Augusto DiasSá Couto.

Joaquim Camões de FreitasFaleceu no dia 12 de setembro,com 78 anos.Viúvo de Júlia Dias Pereira.

Aurora Inácia dos ReisFaleceu no dia 21 de setembro,com 83 anos.Viúva de Evaristo Azevedo daCosta.

Alice Dias da Costa ReisFaleceu no dia 5 de outubro, com81 anos.Viúva de Joaquim da Silva e Sá.

Dalila da Silva AzevedoFaleceu no dia 15 de outubro,com 87 anos.Viúva de Osvaldo da Costa Aze-

vedo.

José Miguel Dias BarreirosAfonsoFaleceu no dia 22 de outubro,com 44 anos.Casado com Maria Madalena deAzevedo Nunes.

CabeçudosMaria da Conceição VazFaleceu no dia 15 de setembro,com 93 anos.Viúva de José Fernandes.

Santiago de BougadoManuel da Costa DiasFaleceu no dia 24 de setembro,com 82 anos.Casado com Adélia Dias da Cos-ta Neves.

Joaquim Silva GonçalvesFaleceu no dia 5 de outubro, com78 anos.Casado com Abília RodriguesMaia.

Manuel da Silva VasconcelosFaleceu no dia 17 de outubro,com 57 anos.Casado com Maria ArmandinaMoreira Neves Vasconcelos.

Esmeriz

António José Costa e SilvaFaleceu no dia 17 de outubro,com 68 anos.Casado com Maria de LurdesAraújo Marques Costa e Silva.

Funerais realizados por FunerárioRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

S. Martinho de BougadoMaria do Carmo MendesFaleceu no dia 24 de outubro,com 70 anos.Solteira.

RibeirãoGracinda de Sá MaiaFaleceu no dia 24 de outubro,com 74 anos.Casado com Manuel da SilvaAzevedo.

Santiago de BougadoJerónima Dias da Costa FerreiraFaleceu no dia 27 de outubro,com 86 anos.Viúva de Joaquim Ferreira Li-ma.

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Necrologia

“Cerca de 45 quilómetros” foi o percurso percorrido por “14 ele-mentos” do grupo Bike4Life, que organizou o seu convívio anualem Ponte de Lima, no sábado, dia 26 de outubro.

No passeio, os betetistas percorreram a ciclovia entre Pontede Lima e Ponte da Barca, num “total de cerca de 45 quilómetros”.“Um agradecimento especial aos bombeiros de Ponte de Limaque disponibilizaram os balneários”, agradeceu Igor Moreira, ele-mento da Bike4Life.

O grupo, que existe há “cerca de dois anos”, é constituído por“amigos que também são amantes da modalidade”. “Vários ami-gos com o mesmo gosto pelo BTT e que participavam em provasindividualmente”, decidiram juntar-se e formar o grupo Bike4Life,que, neste momento, conta com “cerca de 25 elementos da Trofa”.“Neste grupo não existe profissionais, são todos amadores”, con-cluiu. P.P.

Bike4Life realizoupasseioanualemPontedeLima

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As adaptações... “As adaptações que os diversos organismos vivos possuemsão um aspeto central no estudo da biologia. Todas as características que ade-quam os seus possuidores a algo, geralmente, são ditas adaptativas e permitemque os seres vivos desenvolvam uma certa harmonia com o ambiente, ajustando-se, assim, para a sua sobrevivência em um determinado local.” [fonte: wikipedia]

Existem outras - e uma delas refere-se ao ciclo da água -, que sob a perspetivadas crianças, podem assumir a seguinte ambiência:

Adaptem-se o melhor possível ao Vosso lugar e escutem!Era uma vez [...]– Ontem, estivemos a ver a história do ciclo da água. Ela cai das nuvens e vai

para a….– Ribeira…– Da ribeira corre para o…– Rio! E corre também para a torneira. Antes de chegar ao mar!– Têm razão, alguma dela corre do rio para as torneiras. Na história que vos

contei, também vimos que nem toda a água que existe no planeta Terra é águapotável. Nem toda serve para nós bebermos. Onde é que existe água que nãopodemos beber?

– No charco!– Não podemos beber, porquê?– Porque é a casa dos animais.– Quais?– Rãs, libelinhas, aranhas, alfaiates, aranhas…– As aranhas não moram nos charcos; quando fizemos o nosso, estava lá uma

porque caiu.– E tu salvaste-a.– Exatamente! Onde é que a aranha mora?– Na teia.Destramente, na Educação Pré-Escolar fazem-se adaptações para que o pro-

cesso Ensino-Aprendizagem seja contemplado com atividades, relativamente àEducação para o Desenvolvimento Sustentável, junto das crianças. É relevanteque, na infância, se promovam os princípios da preservação e da partilha dos benscomuns de toda a humanidade, como é o caso da água.

Matilde Neto (educadora de infância) | APVC

http://facebook.com/valedocoronado

http://valedocoronado.blogspot.com

Nunca é demais lembrar, e os tempos assim o exigem, que a construção doMetro de Superfície para a Trofa estava projetada para a 1ª fase da construção doMetro do Porto, com a conclusão da obra prevista para 2003. Para que tal aconteces-se era preciso arrancar a linha do caminho-de-ferro, o que veio a acontecer em 2002,provocando a extinção do meio de transporte habitual, que servia as populações háquase um século. O comboio acabou, mas o Metro ainda não arrancou!

A situação financeira do país tem sido a desculpa dos governantes, mas nãopassa de um chorrilho de mentiras, pois entretanto foram feitas muitas obras deprolongamento do Metro do Porto, como por exemplo: a ligação (linha D) do centro deVila Nova de Gaia ao extremo Norte do Concelho do Porto, junto ao Polo Universitá-rio, na extensão de 5,7 quilómetros, com sérios constrangimentos nas escavaçõesdo túnel, no centro do Porto para além de ter obrigado à construção de uma novatravessia rodoviária sobre o Rio Douro – a Ponte do Infante - uma vez que o tabuleirosuperior da Ponte D. Luís teve de ser fechada ao trânsito automóvel e convertido parao Metro; a ligação entre o Polo Universitário e o Hospital de S. João, na extensão de1,2 quilómetros, com pequenos melhoramentos para o acesso à Escola Superior deEnfermagem; a conclusão da primeira fase da rede, sem a ligação à Trofa, entrandoem funcionamento a ligação (linha E) da Baixa do Porto ao Aeroporto Sá Carneiro,numa extensão de quase 15 quilómetros.

Com a 2ª fase da construção do Metro do Porto, o Metro de Superfície chegou aGaia, a Gondomar e a Pedras Rubras (para tudo isto houve dinheiro!), mas para aconclusão da 1ª fase, que ainda falta a ligação do ISMAI à Trofa, a desculpa tem sidoa crise financeira. A Assembleia da República recomendou ao Governo, por mais deuma vez, para retomar o projeto de ligação do Metro do Porto até à Trofa, de acordocom resoluções publicadas em Diário da República. Também foi debatida, naAssembleia da República, uma petição assinada por mais de 8 mil pessoas a exigiro Metro até à Trofa. Tudo, sem qualquer efeito prático. O que tem existido é falta devontade política.

A empresa Metro do Porto tem disponibilizado um serviço alternativo, em autocar-ros, entre o centro da Trofa e o ISMAI, cujos custos, até à data, já ultrapassaram os2 milhões de euros. Por ser desajustado, não cativa as populações, que ficaram semo seu meio de transporte habitual. Mesmo assim, regista mais de 120 mil validaçõespor ano e viajam nesses autocarros mais de meio milhar de pessoas por dia. E amaioria não utiliza este serviço alternativo, pois tem de utilizar o seu próprio meio detransporte, para se deslocar para o trabalho.

Uma boa solução é a construção do Metro à Trofa em duas fases, sendo que a 1ªfase deverá ser a ligação do ISMAI à Serra-Muro, que servirá a maioria da populaçãoque ficou sem transporte. Aliás, esta proposta constou do programa sufragada nasúltimas eleições autárquicas e que mereceu o voto maioritário dos trofenses. A 1ªfase terá um custo insignificante, pois o canal já existe e não necessita de grandesobras. A futura estação do Metro Serra-Muro, que já está projetada, tem uma exce-lente localização, para servir as populações da Trofa, que necessitem de viajar deMetro para o Porto, assim como uma parte significativa das populações do Muro,Guidões e Alvarelhos, para além da população laboriosa das Zonas Industriais deLantemil-Bougado, Soeiro-Coronado, Monte Grande-Guilhabreu e Carriça-Muro, quesão em número significativo. Sem esquecer o CICCOPN e o Parque de Avioso daMaia. O número de utentes aumentará exponencialmente, com o prolongamento dalinha do Metro de Superfície. É um potencial enorme, que não tem tido cabimento nospseudo-estudos de viabilidade do investimento.

A solução da 1ª fase, com a ligação do ISMAI até à Serra-Muro é uma opçãointeligente. A futura estação Serra-Muro, para além da excelente localização, tembons acessos e bons espaços para o estacionamento de viaturas. O poder central,não pode, nem deve escudar-se em estudos enganadores de reavaliação do projetoou de verificação de condições para potenciar os rácios de custo-benefício do inves-timento, pois o que está em causa é a reposição de um meio de transporte, que foisurripiado às populações, há mais de uma década. Esta é a triste realidade. Metropara a Serra-Muro, já!

[email protected]

www.moreiradasilva.pt

Conversas da “Consumição”

CrónicaverdeMetro para aSerra-Muro, já!

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www.onoticiasdatrofa.pt 31 de outubro de 201320Atualidade

Patrícia [email protected]

A segunda edição do “Tro-fa em Festa” desafiou lojistasda Rua D. Pedro V, a dinami-zarem um desfile de moda noParque Nossa Senhora dasDores, no sábado, dia 26 deoutubro. Iniciativa contou coma presença do atleta olímpicomedalhado Francis Obikwelu,do ator Francisco Areosa e dasmodelos Maria Faleiro e MariyaViktorivna.

Glamour, música, luzes emuita animação. Estava monta-do o cenário para o desfile demoda que os lojistas da Rua D.Pedro V, em S. Martinho de Bou-gado, dinamizaram no ParqueNossa Senhora das Dores.

Esta foi a segunda edição do“Trofa em Festa”, uma iniciativadinamizada pela AssociaçãoEmpresarial do Baixo Ave (AEBA), que desafiou os lojistas daRua D. Pedro V a promoverem ocomércio local. Crianças e jo-

Obikwelu subiu à passerelledo “Trofa em Festa”

vens, maquilhados por LindaReis, desfilaram as criações daslojas trofenses, intercalados comatuações de dança e de músi-ca. A apresentação esteve a car-go de caras bem conhecidas domundo da moda e da televisão.

O ator Francisco Areosa real-çou “a capacidade” destes em-presários abrirem “um negócio”num “momento de crise”, dandocomo exemplo “uma loja deacessórios de moda” que cele-brou no sábado “um ano”. “Eu sótenho que apoiar isso, o comér-cio local, a criação de empregoe a luta por uma vida melhor. Eestes empresários estão de pa-rabéns, porque realmente conti-nuam a dar emprego às pesso-as e continuam a tentar fazer es-te país andar para a frente e issoé muito importante”, asseverou.

Para a modelo Maria Faleiroesta é também “uma forma decativar os jovens ao empreende-dorismo” e “dar resposta” aos jo-vens que “estão deslocados dasgrandes cidades”. Opinião parti-

lhada pela modelo MariyaViktorivna, que afirmou que estetipo de eventos é “sempre bom”para promover o “sonho” dos jo-vens pela moda.

Este também foi um dia parase ser solidário com a Associa-ção Humanitária dos BombeirosVoluntários da Trofa (AHBVT).Além de as pessoas poderemdeixar o seu donativo numa lataque estava à entrada do recinto,durante o desfile foram leiloadasduas peças, por 150 euros, quevão reverter para os bombeiros daTrofa. Uma das peças foi o poloque o velocista Francis Obikweluusou na noite anterior de ter gan-ho a medalha de prata na provade cem metros em Atenas de2004. O atleta, que achou “mui-ta linda” a cidade da Trofa e “mui-to simpáticos” os trofenses, sen-tia “uma grande honra” por estarneste evento a apoiar a causados bombeiros da Trofa, sendo“um dia especial” para todos osque estiveram presentes “a apoiare a ajudar”.

O presidente da coletividade,Pedro Ortiga, estava “agradeci-do à AEBA” por se ter lembrado“de imediato da AHBVT enquan-to parceiro social da iniciativa”.Neste momento, a associaçãoestá com “uma campanha emcurso de angariação de novos só-cios e de donativos para aquilo

que é o investimento que neces-sita em termos de equipamentoe de viaturas”. Até 31 de dezem-bro de 2013, quem se tornar só-cio da AHBVT fica “isento de joiade inscrição no valor de 12 eu-ros”, pagando “apenas 18 euros”da anuidade. Para isso, basta re-tirar do sítio da internet (http://bombeiros.ahbvtrofa.pt/) o im-presso da inscrição ou então di-rigir-se ao quartel/sede dos bom-beiros da Trofa.

Quando Maria Faleiro rece-beu o convite para apresentar oevento com “um lado solidário deapoio aos bombeiros da Trofa”,aceitou “imediatamente”, sentin-do “muito orgulho” por “estar pre-

sente e poder dar o seu contri-buto”. Também para MariyaViktorivna foi “um prazer” estarpresente a “ajudar e a dinamizaresta causa” que é “sempre im-portante”. “Realmente, só noslembramos deles nestas alturase acho que era importante ter-mos consciência que a vida de-les não é assim tão fácil quantoisso e que nós temos mesmoque os ajudar”, salientou.

Durante a tarde houve anima-ção de rua, música e uma expo-sição da Associação para aProteção do Vale do Coronado.A iniciativa Trofa em Festa en-cerrou com um concerto doRoyalistick.