edição 405 do nova odivelas

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Entre TantoISCEDirectasPor Amor à DiferençaObras no Centrode Dia da PóvoaSusana Amador responde aXara BrasilDirectasManuel Nunes fecha e lançatrabalhadores no desempregoSimprus Projectos& ConstruçõesFestival da Sopa em CaneçasUniversidade SéniorDualidadesKalungaCentro Comunitáriode FamõesRestauranteManjar do CasalDestaques NO TVPosto de ComandoJoclima, ar condicionadoWoodsart, arte em madeiraHoróscopoTalho e Forno da CidadeCaminhos CruzadosFestas de CaneçasRestaurante Mestre LeitãoÚltima HoraRealmenteNobres ConfissõesGuarda RealFlash do ReinoConsilcar

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NESTE NÚMERO

DESPORTIVAMENTESUPLEMENTODESPORTIVO SEMANAL

Sexta-feira,09 deSetembro de 2011 // N.º405 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro TERTÚLIA

POR AMOR À DIFERENÇA

OURIVESARIAASSALTADANA PÓVOA

I N A U G U R A D A C R E C H EE C E N T R O D E D I A

FESTIVAL DA SOPA VAI ANIMAR CANEÇAS COM TRÊS DIAS DE FESTA RIJA.

NOVO EDIFÍCIO DO CENTRO COMUNITÁRIO

E PAROQUIAL DE FAMÕES

ODIVELAS LIFE NOVA REVISTA MENSAL EM SUPLEMENTO DO NOVA ODIVELAS

09 Setembro 20112 NovaOdivelas

ENTRE TANTO AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

Mudar MÊS

24 HORAS DE NOTÍCIASwww.diariodeodivelas.com

2 Dedos de comédia na MalapostaEduardo Ramos,

Fábio Carvalho e

Marco Rebelo

afirma categori-

camente que: «O

regresso às aulas

é na Malaposta» e

por isso voltam à sala do Olival Basto

«No início do novo ano escolar com 2 Dedos

de Comédia para relembrar como se ri,

mesmo quando o nosso dinheiro acabou

mais depressa que os dias de férias».

Para ver às 21h45 na Sala Café Teatro.

Preço único 7 euros. 75’. M/6.

Núcleo da BMDD em CaneçasÀs 09h30 será inaugurado o Núcleo de

Caneças da Biblioteca Municipal

D. Dinis, que vai funcionar na Rua dos

Castanheiros, 2, loja A, em Caneças.

Segundo nota do município «Este

Núcleo vem colmatar a inexistência de um

espaço de leitura e lúdico na Freguesia de

Caneças, destinado a todas as faixas etá-

rias. Para além dos livros os leitores pode-

rão ainda usufruir do serviço de acesso à

Internet».

The Mysterious PlaceA Companhia

Mademoiselle Ci-

nema, do Japão,

traz ao Centro

Cultural Mala-

posta o espectá-

culo de dança The

Mysterious Place, com coreografia de

Naoko Ito. Para ver no auditório a partir

das 21h30. Preço 12,50 euros sujeito a

descontos. 75’. M/6.

Romaria em honra de Nossa Senhorados PrazeresA Junta de Freguesia da Pontinha, em

parceria com as Comunidades Católi-

cas dos Bairros de São José e Santa

Maria, na Urmeira, realiza no dia 11 de

Setembro, uma Romaria em Honra de

Nossa Senhora dos Prazeres.

A programação prevista para esta

Romaria é a seguinte:

10h30 – Saída da Procissão da Capela

da Quinta do Pinheiro para o Nicho, no

Casal do Outeiro;

11h30 – Missa Campal Junto ao Nicho

da N. Senhora dos Prazeres;

13h00 – Almoço convívio na Escola Pro-

fissional Agrícola D. Dinis da Paiã (pré

inscrição nas Comunidades);

15h30 – Tarde de Convívio.

Reunião da CMOCom início às 14h30 tem lugar nos

Paços do Concelho uma reunião não

pública do executivo municipal.

Exposição Rafael Bordalo PinheiroDe 15 de Setembro a 29 de Outubro a

Biblioteca Municipal D. Dinis apresenta

uma exposição de imagens de Rafael

Bordalo Pinheiro que, segundo a CMO

«Tem como objectivo divulgar a vida e obra

de Bordalo Pinheiro, e, simultaneamente, a

notável colecção do museu Bordalo. A

estrutura da exposição privilegiou a ima-

gem, acompanhada de textos de leitura

rápida e acessível com título apelativos que

contextualizam a obra de Bordalo nos seus

diferentes aspectos». Pode ser vista até

29 de Outubro. Parceria.

>Até 25 de Setembro: Exposição Indi-

vidual de Pintura de Isabel Bieger no

Centro Cultural Malaposta. De Segunda

a Sábado das 11h00 às 23h00. Domin-

gos: das 14h00 às 19h00. Entrada livre.

M/3.

>Leitura Infantil: Dois Braços Para

Embalar, Uma Voz Para Contar.

Laboratório de sensibilização para a

leitura, tendo como objectivo fornecer

ferramentas e técnicas de animação do

livro e da leitura às crianças e aos pais.

Esta iniciativa destina-se a crianças

dos 9 meses aos 3 anos de idade,

requer inscrição prévia e decorre quin-

zenalmente aos sábados de Janeiro a

Junho e de Setembro a Dezembro na

Biblioteca Municipal D. Dinis.

>Leitura Infantil: Histórias na Palma

da Mão.

Laboratório de animação do livro e da

leitura que emprega as histórias con-

tadas em língua portuguesa e a tradu-

ção simultânea em língua gestual;

projecto de inclusão e socialização

entre crianças surdas e ouvintes. Ini-

ciativa para crianças surdas e ouvintes,

entre os 3 e os 5 anos, acompanhadas

por 1 adulto. Decorrem quinzenal-

mente aos sábados, de Janeiro a Junho

e de Outubro a Dezembro na Biblioteca

Municipal D. Dinis. Necessária inscri-

ção prévia.

>Momento de Dar 2011 Campanha de Angariação de Material

Pedagógico e Lúdico para os Centros de

Acolhimento Temporário de Crianças e

Jovens do Concelho de Odivelas, com a

recolha a ser feita na Casa da Juven-

tude até 30 de Setembro, de Segunda a

Sexta-feira das 10h00 ás 18h00.

>Todo o ano: Exposições Conhecer para

Proteger e Pedras para a História do Terri-

tório de Odivelas no Centro de Exposi-

ções de Odivelas.

Descontrai-te – Sessões de Yoga: A pen-

sar em todos os que querem bem-

estar… Terças e Quintas-feiras, das 19h

às 20h30, e Sábados, das 08h00 às

09h30, na Casa da Juventude. Informa-

ções pelo 219 320 480.

>Visitas ao Moinho da Laureana: Às

Quartas-feiras, das 10h00 às 12h00.

Informações e inscrições pelos telefo-

nes 219 320 800. (CMO) ou 219 347 880

(JFF).

>Visitas ao Posto de Comando doMFA: Às Quartas-feiras de manhã e

Sextas-feiras à tarde mediante marca-

ção prévia que pode ser feita pelo tele-

fone 219 320 800.

>Bibliófilo Vai a CasaServiço de Empréstimo Domiciliário

para residentes no concelho de Odive-

las que por dificuldades motoras,

visuais ou outras, não se possam des-

locar, autonomamente, à Biblioteca

Municipal. Informações: Biblioteca

Municipal D. Dinis – 219 327 770

Teatro infantil na MalapostaAs aventuras e desventuras do soldadinho dechumboO teatro infantil de Fernando Gomesregressa à Malaposta a 16 de Setem-bro. A nova peça tem por título Asaventuras e desventuras do soldadinho dechumbo. Como sempre FernandoGomes é o autor do texto e da encena-ção e a música é de João Paulo Soares.De Terça a Sexta a peça é apresentadaàs 10h30 e 15h00 para escolas pormarcação e para o público em geralaos Sábados às 16h00 e aos Domingos às 11h00 na Sala Experi-mental. O preço é de 5 euros. 60’. M/3«Apresentado com muita magia, entre a imaginação e a realidade, Fer-nando Gomes, o autor do texto e da encenação, inspirou-se num clás-sico de Hans Christian Anderson, o célebre escritor de “ContosImortais”, para escrever a história do Soldadinho, que se enamora deuma lindíssima Bailarina, e se vê inesperadamente envolvido numafantástica aventura.Tudo se passa num fantasioso quarto de brinquedos quando uma Bonecade Corda, o Homem dos Sete Instrumentos, um Relógio-Despertador, umdivertido Palhaço e a Fada-Flor se apercebem da presença dos jovensespectadores e com eles partilham a fantástica história do Soldadinho e daBailarina, que ao longo do espectáculo se vão ainda cruzar com outrasdivertidíssimas personagens.Uma história onde, para que tudo acabe bem, os grandes protagonis-tas são valores como o Amor e a Amizade; e tal como nos espectácu-los anteriores, este SOLDADINHO DE CHUMBO não esquece nuncao jovem público e a sua preciosa colaboração.Uma história divertida, mas também terna... e mágica!».

SEXTA 09 DE SETEMBRO

DOMINGO 11 DE SETEMBRO

TERÇA 13 DE SETEMBRO

QUINTA 15 DE SETEMBRO

E AINDA...

SÁBADO 10 DE SETEMBRO

09 Setembro 2011 3NovaOdivelas

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QUOTIDIANOSDIRECTAS

Comemoração “Mêsdo Idoso 2011”Até 03 de Outubro estãoabertas as inscrições paraparticipação nas activida-des do Mês do Idoso quedecorrem em Outubro pro-movidas pela CâmaraMunicipal de Odivelas. Osinteressados podem inscre-ver-se através do Gabinetede Coesão e Inovação So-cial, telefone 219 320 960.Segundo nota da CMO «Ascomemoração do Mês doIdoso, têm como objectivoproporcionar aos muníci-pes seniores uma série deeventos ricos em cultura,conhecimento, entreteni-mento e, paralelamente,gerar novas oportunidadesde convívio, intra e interge-racional, e a prática salutarde actividade física».

Estreia da Peça “CAOS– Conversar, Achar, Or-ganizar, Servir” peloGrupo de Teatro Sénior deOdivelas.Data: 4 de OutubroHorário: 15h00Local: Auditório do CentroCultural Malaposta

Inauguração da Expo-sição Fotográfica “Me-mórias de Odivelas:Retratos do Tempo emque os Avós eramCrianças”.Data: 6 de Outubro (Expo-sição ficará patente até 28de Outubro)Horário: 15h00Local: Casa da Juventude

Conferência “Envelhe-cimento e Qualidadede Vida em MeioUrbano”Adesão do Município àRede Global de CidadesAmigas das Pessoas IdosasData: 10 de OutubroHorário: 10h30Local: Auditório dos Paçosdo Concelho

PODER LOCALSAÚDE

Tertúlia “O Impacto da DoençaCrónica na Criança e Família”

evento que contou coma colaboração da Juntade Freguesia de Odive-

las, na cedência do espaço, tevelugar no Pavilhão Polivalente deOdivelas, com uma assistênciade perto de duas dezenas depessoas, número inferior aoesperado pela organização,segundo nos confessou RuiPereira, presidente da Associa-

ção. «Apesar de termos convidadoperto de uma centenas de pessoase algumas terem manifestado odesejo de participar, ainda hámuitas pessoas de férias e por issoesta primeira tertúlia não teve aparticipação de desejámos». Rui Pereira espera que na pró-xima tertúlia, a realizar já a 17de Setembro, a participaçãoseja maior. O presidente da PorAmor à Diferença registou comagrado a participação de profis-sionais de saúde e lamentou aausência de pessoas ligadas àsautarquias sublinhando no en-tanto a colaboração da junta deOdivelas que cedeu o espaço edivulgou o evento no seu site,assim como a junta de Caneçasque também, através do site daautarquia, divulgou o evento.Na mesa do evento estiveram

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Rui Pereira, presidente da asso-ciação; Rosa Celeste Gomes,enfermeira e presidente doConcelho Científico da associa-ção; Paula Fernandes, médicade Terapia Familiar bem comoas três mães que prestaram oseu testemunho nesta tertúlia. O primeiro testemunho foi pres-tado por Paula Banza, mãe daMaria Beatriz, portadora daTetralogia de Fallot. Paula Banzaabordou a situação do conheci-mento da doença antes do nas-cimento do bebé.O segundo testemunho foi dePaula Félix, que falou sobre os pri-meiros seis meses após o nasci-mento dos seus gémeos, oRodrigo, que nasceu com Tetralo-gia de Fallot e o Alexandre quenasceu com Paralisia Cerebral. Iracema Gomes prestou o ter-

ceiro e último testemunho destatertúlia falando no primeiro anoapós o nascimento do Bruno, oseu filho que nasceu com umadoença metabólica. Rui Pereira explicou que todasas pessoas podem participarnestas tertúlias que são dirigi-das a famílias, profissionais dasáreas da saúde, educação e ser-viço social bem como a todoscidadãos que se interessem poreste tema.A inscrição é gratuita para ossócios e de 2 € por sessão paraos não sócios. O pagamentoserá efectuado no início de cadasessão. A todos os participantesserá entregue o respectivoDiploma de Participação. HR

Foto

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Henrique [email protected]

Realizou-se no Sábado a pri-meira tertúlia do ciclo “OImpacto da Doença Crónica naCriança e Família” promovidopela Por Amor à Diferença –Associação de Famílias e Ami-gos de Crianças com DoençaCrónica.

PODER LOCALASSOCIATIVISMO

Remodelação do piso na CRPIPátio que serve sobre-tudo para o convívio dosutentes da CRPI está a

ser remodelado, numa obracujo investimento é de cerca de1800€ e que conta com a ajudade voluntários.Apesar das dificuldades financei-ras por que passam todas as IPSS’sa Comissão de Reformados, Pen-sionistas e Idosos da Póvoa deSanto Adrião viu-se na contingên-cia de proceder à remodelação dopiso do pátio dado que o mesmopelo desgaste natural já punhaem risco a integridade física dosutentes da instituição.Depois de pedirem orçamentospara a concretização da obra queorçavam os 4.000€, a direcção

com o apoio de alguns voluntá-rios conseguiu que o piso e aconstrução de um palco novoque servirá para os bailes dosdomingos ficassem pelos 1800€.Para isso contribui a empresa So-tinco que fez um desconto de50% no preço das tintas e aindapresta o acompanhamento téc-nico gratuito através do Enge-nheiro Hugo Rodrigues.Segundo Francisco Pires, presi-dente da direcção da CRPI, depoisde concluída a remodelação opátio ficará com todas as condi-ções de segurança para o seu usoregular. A utilização de uma tintaespecial e a correcta aplicação damesma assegurará a conservaçãodo piso por mais tempo. DB

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DIRECTAS

Workshop de Risoterapiae Relaxamento “O Risonão tem Idade”Data: 11 de OutubroHorário: Oficina: 10h30-11h30Local: Auditório do Centrode ExposiçõesN.º de participantes: 80

Visita ao Mosteiro S. Dinis Comemorações dos 750anos do nascimento deD. DinisData: 12 de OutubroHorário: 10h00 – 11h00 (1ºGrupo)11h30 – 12h30 (2º Grupo)Local: Mosteiro de S. DinisN.º de participantes: 50

Aula Aberta de Yoga paraSenioresData: 12 de OutubroHorário: 14h30Local: Pavilhão Multiusosde OdivelasN.º de participantes: 50

Início dos Cursos de For-mação na área das “NovasTecnologias e InternetSénior”Data: 13 de OutubroHorário: 10h30Local: Casa da Juventude

Passeio pelo Património“Memórias de Odivelas”Data: 14 de OutubroHorário: 9h30 – 12h30 (1ºGrupo)14h30 – 17h30 (2º Grupo)Local: Início no LargoD. DinisN.º de participantes: 60

“Noite de Fados”Data: 14 de OutubroHorário: 21h00Local: Centro Comunitário eParoquial da Póvoa de SantoAdrião (a confirmar)N.º de participantes: 200

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PODER LOCALSOCIEDADE

Susana Amador responde a Xara Brasil sobre o Mosteiro de Odivelaslíder do Projecto Pen-sar Odivelas, MiguelXara Brasil, fez algu-

mas declarações sobre o pro-tocolo que vai ser assinadoentre a Câmara Municipal deOdivelas e o Ministério daDefesa Nacional sobre o Mos-teiro de Odivelas. O gabinetede Susana Amador, presidenteda CMO enviou ao Nova Odi-velas uma nota onde respondea essas declarações.

Diz a nota que «Desde sempreesta Câmara Municipal tem dili-genciado pela abertura das portasdo Mosteiro à população, tentati-vas que até agora não tiveram osucesso desejado, pois apesar deser um percurso que teve em al-guns momentos pequenas evolu-ções, a esses se seguirammomentos de maior retrocesso».Mas, diz a nota, «Felizmente, o re-forço dos contactos estabelecidosdurante o último ano com o Mi-nistério de Defesa Nacional e comas Direcções do Instituto possibi-litou este avanço muito positivo,permitindo chegar a este proto-colo que agora se irá celebrar que,não sendo a solução óptima e

muito desejada pela autarquia epelos seus munícipes, constituium primeiro passo para a aber-tura daqueles espaços à popula-ção em geral, e de Odivelas emparticular».A câmara sublinha que «Fa-zendo o edifício parte do domíniopúblico do Estado e estando eleafecto ao Exército Português,chegamos a este ponto deacordo, querendo a Câmara Mu-nicipal deixar aqui também umapalavra para o empenho do novoDirector do Instituto de Odivelasneste processo desde a sua to-mada de posse», A Presidente da Câmara Munici-pal de Odivelas «Sempre consi-derou que, não obstante a viainstitucional, os mecanismos dasociedade civil constituem umavia paralela de democracia parti-cipativa e desde sempre vem pro-curando promover um maiorenvolvimento das pessoas, umamaior participação» diz ainda anota que acrescenta que «Emsede de Assembleia Municipal, aPresidente da Câmara Municipalassumiu que o facto da Autar-quia não subscrever a referida pe-tição, não deveria ser entendida

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como falta de concordância como seu teor, mas antes, uma sepa-ração dos poderes públicos» eque «No espaço dos mecanismosda democracia participativa,devem estar movimentos e nãoos partidos políticos». O documento da presidência daCMO afirma que «A Presidenteda Câmara Municipal assumiuinclusive que, a utilização conju-gada, das vias institucional e dapetição, poderia até fortalecer apossibilidade da abertura domosteiro ao público ser uma rea-lidade efectiva».Susana Amador considera de la-mentar que nas suas declara-ções Miguel Xara Brasil,«Invoque falta de vontade para aaprovação da sua proposta emAssembleia Municipal quando foidevidamente esclarecido sobreesta matéria, na 1.ª Sessão Ordi-nária da AMO, de 21 de Fevereirode 2011. É ainda de refutar, a acu-sação à Câmara Municipal de sócomeçar o processo de negocia-ções com o Ministério da Defesaa partir de Maio e “não dizernada a ninguém”. A Câmara Mu-nicipal trabalha todos os dias, emtodas as áreas da sua competên-

cia e realiza diariamente dezenasde reuniões de trabalho, visitasno terreno, avaliações de projec-tos, de acções, de optimização derecursos e da resposta às necessi-dades da sua população, essasim uma prioridade para esteExecutivo».A nota da presidência do muni-cípio conclui afirmando que«Da parte da Presidente da Câ-mara Municipal, sempre os cida-dãos, e Miguel Xara Brasil nãotem sido excepção, tiveram a suatotal disponibilidade para os aco-lher, ou ouvir, para aceitar suges-tões e reclamações, e quandolhes reconhece legitimidade epertinência, como foi o casodesta petição do Grupo PensarOdivelas, não rejeita o que é co-locado em cima da mesa. Mais se consideram de refutar,por manifestamente inaceitáveis,as expressões com que o seuautor se dirigiu à Presidente daCâmara Municipal, que dado oseu carácter ofensivo e manifestagravidade, estão a merecer ava-liação jurídica, para efeitos deinstauração de um eventual pro-cesso judicial».

PODER LOCALSOCIEDADE

«O Mosteiro vai abrir, os Odivelenses estão de parabéns»m nota de imprensaenviada ao Diário de Odi-velas o Grupo Pensar

Odivelas fala da audição pelaComissão Parlamentar de Educa-ção Ciência e Cultura da Assem-bleia da República realizada em23 de Agosto aos subscritores daPetição pela Abertura do Mos-teiro de Odivelas. Publicamos na íntegra essa nota.No passado dia 23 de Agosto, osquatro primeiros subscritores daPetição Pública “para a aberturaao público do Mosteiro de Odi-velas”, Miguel Xara-Brasil, PauloAido, Madalena Varela e MariaMáxima Vaz, foram ouvidos naAssembleia da República.

No decorrer da audiência foifacultado pela Comissão da Cul-tura, Educação, Ciência e Des-porto da Assembleia daRepública, um documento emi-tido pela Presidente da CâmaraMunicipal de Odivelas, Dr.ªSusana Amador, o qual informa:1 - Que no passado mês deMaio, um mês depois da Petiçãoter sido entregue na Assembleiada República, a Câmara e o Mi-nistério da Defesa haviam ini-ciado conversações para que asportas do Mosteiro se abrissemao público;2 - Que pese o facto das conver-sações/negociações ainda nãoestarem encerradas, no pró-

Eximo dia 8 de Outubro, por oca-sião da Sessão Solene das Co-memorações dos 750 anos doNascimento de D. Dinis, será as-sinado um protocolo entreambas as partes que permita arealização de visitas ao Mosteirode Odivelas.Neste sentido, apraz-nos regis-tar que o esforço de um grupode cidadãos e a vontadede toda uma comunidade,expressa em cerca de 6.500 as-sinaturas, foi ouvida por esteexecutivo. Finalmente, passados que sãoseis anos desde que SusanaAmador é Presidente da CâmaraMunicipal de Odivelas, algo está

a ser feito neste sentido.Os Odivelenses estão de para-béns, a Dr.ª Susana Amador vaiassinar no próximo dia 8 deOutubro o protocolo com oMinistério da Defesa e final-mente todos poderemos, talcomo é nossa expectativa, visi-tar o Mosteiro de Odivelas aosSábados, Domingos e Feriados,pois foi isso que a populaçãosubscreveu.Como se costuma dizer que “atéao lavar dos cestos é vindima”,nesse sentido não damos aindaesta missão como concluída,continuaremos a lutar por elaaté que este Desígnio Municipalesteja cumprido.

Alunos das Belas Artes expõem no CEOo Centro de Exposições deOdivelas está patente até25 de Setembro uma

exposição de trabalhos de alunosda Faculdade de Belas Artes daUniversidade de Lisboa. Dese-nhos, esculturas e instalações, fei-tas no âmbito dos trabalhos decurso, constituem esta mostra. A inauguração da mostra tevelugar ao fim da tarde de Terça-feira com a presença dos auto-res dos trabalhos expostos, deprofessores e do vereador daCultura da Câmara Municipal deOdivelas, Mário Máximo. Em en-trevista à NO TV, depois de tervisto a exposição e de ouvir asexplicações dos alunos sobre ostrabalhos, o vereador disse que«Há algum tempo que eu não viauma exposição que me transmitisseuma sensação tão grande de con-

N

09 Setembro 20116

mudar numeração

NovaOdivelas


QUOTIDIANOSDIRECTAS

Semana da “Alimenta-ção Biológica nas IPSSdo Concelho”Datas: 17, 18, 19 e 21 deOutubroHorários: 12h30 – 16h00Local: IPSS do Concelhocom valência de apoio aidosos

“I Encontro de Tunase Coros Seniores”Data: 20 de OutubroHorário: 14h30Local: Pavilhão Multiusosde Odivelas (a confirmar)

Apresentação Públicado «Cartão MunicipalSénior»Data: 21 de OutubroHorário: 14h30Local: Auditório dos Paçosdo Concelho

“Workshop de Dança”Data: 25 de OutubroHorários: 1ª Oficina:14h30-15h30 2ª Oficina: 16h00-17h00Local: Casa da JuventudeN.º de participantes porOficina: 48

“II Torneio MunicipalIntergeracional WII” Data: 26 de OutubroHorário: 15h00Local: Centro de Exposi-ções de Odivelas

Acção de Sensibiliza-ção “Estilos de VidaSaudáveis” Acções de Rastreio “SaúdeSénior” Data: 27 de OutubroHorário: 15h00Local: IPSS com valênciade apoio a idosos

Concerto Solidário da“Banda Maior”Data: 28 de OutubroHorário: 21h00Local: Pavilhão Polivalenteda J.F. Odivelas

Seminário “Envelheci-mento no séc. XXI:prevenção e protec-ção contra a ocorrên-cia de situações deabuso”Data: 31 de OutubroHorário: 9h30 – 17h30Local: Auditório dos Paçosdo Concelho

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PODER LOCALEMPREGO

Manuel Nunes fecha portas

omeçámos a perceberque as coisas não esta-riam bem nesta empresa

do ramo de distribuição alimen-tar quando no dia 24 de Agostoseis fornecedores de frescosbloquearam as instalações paraobrigar a administração arecebê-los para falar das dívidasde 800 mil euros que já tinham,nalguns casos, mais de um ano. Na altura tentámos falar com aadministração da empresa quenão se mostrou disponível e ape-nas ouvimos a versão dos mani-festantes que publicamos naedição anterior do Nova Odivelas. Esta semana recebemos umainformação da administração daManuel Nunes & Fernandes IIonde se reconhece a situaçãoda empresa que pediu Declara-ção de Insolvência e está aaguardar a decisão do tribunalsobre esse pedido. A informação explica que «OGrupo Manuel Nunes é detentorde capital histórico e tradição nosector da distribuição alimentar,compreende mais de três décadasde sucesso empresarial, seriedadee credibilidade, conseguidos àcusta de relações duradouras emutuamente vantajosas entreparceiros comerciais», dandocomo exemplo «A aposta doGrupo na rede de cerca de 400retalhistas integrados, que atra-vés do Projecto GI (Gestão Inte-grada) têm partilhado sinergiasde gestão e comercializaçãonecessárias na defesa do seuespaço e rentabilidade».Segundo a nota a globalidadedos negócios do Grupo atingiuem 2010 volumes consolidadossuperiores a 145 milhões deeuros, registando uma quebrasignificativa relativamente a anosanteriores. O número de traba-lhadores do grupo era no final de2010 de 743 colaboradores.A Administração da empresaexplica os maus resultados de2010 com «Uma fortíssima pres-

são concorrencial no seu sectorde actividade, quer ao nível depreço, quer em termos da ofertade marca própria» a que se jun-taram «O aprofundamento dacrise económica que se tem veri-ficado e consequente diminuiçãode consumo» e as «Próprias difi-culdades da indústria nacional». Ainda segundo a empresa asalterações verificadas no sis-tema bancário «Que obrigaram aamortizações elevadas de financia-mentos que se encontravam esta-belecidos e agravamento dosspreads aplicados, à posição assu-mida pelas seguradoras de créditoque estrangularam por completo aactividade da empresa impossibili-tando o seu normal funciona-mento» são também responsáveispela situação. «O Grupo atravessauma fase menos boa do seu per-curso empresarial, esgotando osseus meios financeiros e capaci-dade de pagamento, com reflexosmuito negativos nas relações comos seus parceiros, e consequente-mente na disponibilidade deproduto, competitividade, renta-bilidade, e actividade em geral».Outra das razões, segundo aadministração da empresa,prende-se com o facto de «Oseu cliente principal, o retalhoindependente, vítima ele própriodo enquadramento já citado, temvindo a sofrer um declínio em ter-mos de resultados, com proble-mas profundos a nível detesouraria, que se reflectem nasua capacidade de compra e depagamento, aspectos queinfluenciaram também negativa-mente a performance do Grupo»O comunicado fala ainda do«Insucesso da cadeia de lojasSupersol pertencentes à empresaBom Dia (adquiridas a empresá-rios que anteriormente operavamcomo franchisados), e que absor-veram uma grande parte dosrecursos do Grupo, tendo estaempresa neste momento já seapresentado à insolvência».A administração do grupoafirma que «Tem vindo a traba-lhar nos últimos meses numPlano de Reestruturação daManuel Nunes & Fernandes II,Lda., empresa grossista que re-presenta o core business, bemcomo em simultâneo um con-junto de definições estratégicas adesenvolver no âmbito do pró-prio Grupo Manuel Nunes, deforma a reorientar e voltar a

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colocar a empresa no caminhodo sucesso que desde sempre apautaram», mas «Apesar da forteredução de custos de estrutura edos inúmeros esforços desenvolvi-dos nesse sentido, junto dos seusvários parceiros e entidades,nomeadamente no âmbito daBanca, Fundos de Investimento eRecuperação, e junto dos váriosorganismos estatais ligados à Eco-nomia, bem como um longocaminho de tentativa de aliena-ção de património com o objec-tivo de reforço de tesouraria, nãofoi possível até à data operacio-nalizar o referido Plano».Neste momento a actividade édiminuta e segundo a empresanão gera os fundos necessáriospara fazer face a todos os com-promissos financeiros pelo que

a sua já frágil situação «Temvindo a agravar-se» e por isso«A empresa decidiu que terá quepercorrer o caminho da Insolvên-cia, de forma a inclusive tentarviabilizar a sua Recuperação»O comunicado termina afir-mando que «É com um grandesentimento de tristeza, mas tam-bém de responsabilidade, que aempresa se encontra nestemomento a aguardar a declara-ção de Insolvência pelo Tribunal,e a nomeação do respectivoAdministrador de Insolvência,tendo como principal objectivo aactual Administração colaboraractivamente junto do mesmo naimplementação do seu Plano deRecuperação, sustentabilizandoa sua permanência no mercado».


A empresa Manuel Nunes eFernandes II, em Famões,acaba de pedir declaração deInsolvência deixando nas por-tas do desemprego os seusmais de 400 trabalhadoresmuitos deles do concelho deOdivelas.

Câmara está preocupada com a situação

Apesar de a Câ-mara Municipalde Odivelas nãoter capacidadede intervençãonesta situação e,portanto, nadapoder fazer, soli-citámos ao vereador Mário Máximo, com o pelouro dasActividade Económicas, um comentário sobre este en-cerramento que colocará no desemprego várias cente-nas de trabalhadores. «Esta é uma situação que nos preocupa, como preocupaquando acontece um problema complicado a qualquermembro do nosso tecido empresarial, que é um tecido vastoe que tem dado uma contribuição importantíssima para o de-senvolvimento do concelho e para a criação de emprego»Para Mário Máximo «É muito desapontante quandovemos nesta situação uma empresa com esta dimensão.,São mais de 500 pessoas, distribuídas por oito unidades. Asede da empresa é no Cacém mas a unidade de Odivelasé importante e por isso esta notícia entristece-nos».Para a Câmara de Odivelas esta situação não é surpresa.Há algum tempo que o sector das Actividades Econó-micas tem vindo a acompanhar este processo. «Quandoorganizámos a agenda para o desenvolvimento visitámosum conjunto de empresas, visitamos muito mais do queaquelas que depois oficialmente são visitadas para fazera preparação e esta foi uma das empresas onde se detec-tou que já havia alguns sinais. Desejámos que as coisasnão evoluíssem como evoluíram e temos esperança quehaja ainda a possibilidade de recuperação». O vereadorpediu já uma reunião com a empresa para conhecermelhor a situação.Mário Máximo assinalou que a situação de insolvêncianão é um bom sinal, e que infelizmente começa já a serum sinal dos tempos «Mas temos de continuar em frente».

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QUOTIDIANOSPODER LOCALIX FESTIVAL DA SOPA

O melhor alimento do mundo na aldeia da roupa brancapontos do país. Armindo Fernandes, presidenteda Junta de Freguesia de Cane-ças em entrevista à NO TV ma-nifestou o seu contentamentopela continuidade do festival«Com a qualidade que vem man-tendo de há uns anos a estaparte. Cada ano que passa o fes-tival é mais regular, mais conhe-cido e mais visitado». Sobre os espectáculos que ani-mam a festa, o autarca considerouque estão bem programados. Oprimeiro espectáculo, na Sexta-feira à noite é uma Noite de Fadosque no entender do presidentevai encher o Largo do Coreto,assim como o festival de Folcloredo Sábado à tarde ou a actuaçãoda Banda maior no Domingo. «São três dias de festa rija quecomemoram os 36 anos da cria-ção da freguesia de Caneças, os20 anos da sua elevação a vila eos 9 anos do Festival da Sopa».Apesar de se viverem temposde crise Armindo Fernandesdisse-nos que a junta de fregue-sia não quis uma festa menosque a dos anos anteriores. «Osespectáculos têm qualidade e apopulação não vai sentir-se de-fraudada ao vir estes três dias aCaneças comemorar connoscoeste aniversário». Alguma imagi-nação e negociação permitiramreduzir os custos dos espectá-culos em 5.000 euros. A juntaassume o pagamento aos artis-tas e a montagem das tasqui-nhas e a câmara assume oscustos com a segurança, toldose licenciamentos. «É a envol-vente das duas partes que faz o festival e permite ter noconcelho e na freguesia um óp-timo espectáculo que é para con-

tinuar nos próximos anos». Opresidente da junta define esteevento como «Um festival de refe-rência no concelho de Odivelas».Com o Festival da Sopa estátambém a crescer a feira de ar-tesanato, este ano, como já re-ferimos, como o dobro dosexpositores do ano passado.Perguntámos a Armindo Fer-nandes se daqui a uns anos a re-ferência não será também oFestival de Artesanato? «Creioque à volta do festival da Sopacircula tudo. Juntámos-lhe as fes-tas da freguesia e mais recente-mente o artesanato. Queremosque o evento cresça e seja essen-cialmente um festival de cultura tra-dicional saloia onde possamos dara conhecer as qualidades da fre-guesia de Caneças e do concelho deOdivelas e que seja de facto aquelefestival de referência que não tí-nhamos no concelho de Odivelas eque hoje já vamos tendo com di-mensão regional e até nacional». Para além dos comerciantes davila, que beneficiam da atracçãode visitantes que o Festival daSopa proporciona, o evento étambém benéfico para as colec-tividades e instituições da fre-guesia. «Sei que há colectividadesque estão à espera de participarno festival porque dessa partici-pação lhes permite arrecadar ra-zoáveis proventos que lhespermite ultrapassar esta fase doverão onde a actividade é menose há menos receitas. O festival étambém um suporte para umconjunto de organizações».Faltam quatro anos para a fregue-sia assinalar o centenário da sua

criação e embora nessa altura Ar-mindo Fernandes já não possa serpresidente de junta (devido à leide limitação de mandatos), o au-tarca acredita que com a dimen-

são que o festival está conquistar«Vamos tem 100 anos da freguesiade Caneças com muito sucesso e eugostaria imenso, mesmo por fora,de participar nesses 100 anos».

pesar de estar apenas nasua IX edição o Festivalda Sopa já se impôs

como evento gastronómico queultrapassa as fronteiras da fre-guesia de Caneças e até do con-celho de Odivelas sendo algunsmilhares os visitantes que anoapós ano não dispensam a sopi-nha servida por restaurantes einstituições da freguesia, os pri-meiros como forma de divulga-ção dos seus estabelecimentosque funcionam todo o ano e ossegundos como forma de ob-tenção de fundos para as suasdiversas actividades.Começando por ser uma inicia-tiva da Junta de freguesia deCaneças no âmbito das come-morações dos aniversários davila e da freguesia, o Festival daSopa é hoje uma parceria entrea autarquia canecense e a Câ-mara Municipal de Odivelas,através do sector do Turismo. Àstasquinhas iniciais de comes ebebes foram-se juntando standesde artesanato que hoje já assu-mem uma dimensão tão grandecomo as tasquinhas com cerca de60 artesãos confirmados para aedição deste ano vindos de vários

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Diz-se que a sopa é o maisantigo e provavelmente omelhor alimento do mundo eneste fim-de-semana serãovários os milhares de pessoasque irão a Caneças provar assopas e o resto dos petiscosque as tasquinhas do IX Festi-val da Sopa colocam ao dispordos visitantes.

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Três dias de festa RijaSexta, 09 de Setembro

18h30 – Abertura ao público das Tasquinhas e da Feira deArtesanato.21h30 – Grande Noite de Fado com Maria Armanda e osseus Guitarristas e Quim d’Almeida, e os seus convida-dos.

Sábado, 10 de Setembro

10h00 – Sessão Solene Comemorativa do 96º Aniversá-rio da Criação da Freguesia e do 20º Aniversário da Ele-vação a Vila no Salão da Sociedade Musical e Desportivade Caneças.16h00 – Abertura ao público das Tasquinhas e da FeiraArtesanato.Início do Festival de Folclore que contará com a presençade: Os Saloios de Caneças; As Mondadeiras do Algueirãoe Os Ceifeiros da Bemposta. 21h30 – Actuação do grupo Cravo & Canela com baila-rinos.23h00 – Rosinha com bailarinas.

Domingo, 11 de Setembro

16h00 - Abertura ao público das Tasquinhas e da Feirade Artesanato.16h30 - Actuação da Banda Maior de Odivelas 17h00 – As Sevilhanas de Alcochete21h30 – As Latinas23h00 – Jéssica com bailarinas24h00 – Encerramento do Festival.

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QUOTIDIANOSPODER LOCALIX FESTIVAL DA SOPA

«Caneças é uma freguesia muito característica, comuma identidade muito própria».

nais. Toda a gente conhece Cane-ças. Geralmente o que se faz emCaneças tem repercussão e o Fes-tival da Sopa ganhou repercus-são foi andando de formapaulatina e passo a passo foicrescendo». O ano passadoforam vendidas mais de 5.000sopas e este ano certamenteque ainda serão vendidas mais. Mário Máximo considera oevento «Uma manifestação imi-nentemente popular que agradaa todos. É uma daquelas iniciati-vas a que quem é vereador nãopode faltar e vai bem-dispostoporque sentimos que as pessoasestão felizes». O festival vale apena pela programação culturale pelo facto de o artesanato teraqui um papel muito impor-tante e ser imensamente popu-lar. «O ano passado demos umsalto muito importante emtermos do número de artesãospresentes e este ano vamos prati-camente duplicar». Foram 34 oano passo e este ano estão 70inscritos. Todo aquele espaçovai ficar preenchido pelo artesa-nato, «Que é criatividade populare muito do agrado das pessoas.Das pessoas de Odivelas e dasque nos visitam».A parceria da CMO com a Juntade Freguesia de Caneças «É umaparceira feliz, que tem funcio-nado e irá com certeza continuara funcionar e estou certo que estemeu optimismo vai ter confirma-

ção nas presenças e na alegriadas pessoas apesar de vivermosum tempo menos agradável mastambém temos direito a divertir-nos e a repousar um pouco dosproblemas da vida».Nos primeiros anos do festivaleram dois ou três artesãos quese juntavam às tasquinhas masa presença do artesanato foicrescendo e como já dissemoseste ano serão cerca de setentaos artesãos que irão participar.Será que esse crescimento justi-ficaria a realização de um Festi-val de Artesanato separado dassopas e numa outra freguesiaqualquer do concelho?«O artesanato tem sido uma áreaa que nós temos dado apoio epromovido algumas iniciativascomo as Mostras de ArtesanatoUrbano no Jardim da Música.Tem havido uma vontade muitogrande na promoção do artesa-nato e temos trabalhado emequipa com a Associação deArtesãos D. Dinis e com aPovarte». O vereador admitiu apossibilidade da realização deum Festival de Artesanato noJardim da Música «Onde temospromovidos as mostras de arte-sanato urbano que queremosaprofundar. Para além dos arte-são que pertencem ao concelho,e esses naturalmente têm anoção da nossa preocupação, hátambém artesãos de outros con-celhos que nos procuram e por

isso o artesanato é algo em queiremos apostar». Não prome-tendo já a realização desse fes-tival, Mário Máximo garantiuque a aposta do municípionesta área se vai reforçar. «Osartesãos sabem isso e têm um ex-celente relacionamento con-nosco e colaboram sempre que osmotivamos para qualquerevento».Como falávamos de um festivalde sopa impunha-se perguntara Mário Máximo se normal-mente come sopa. A respostafoi «Gosto muito de sopa…Quando a minha mulher faz sopacomo sempre. Gosto muito dassopas que ela faz. Nos restauran-tes, depende, mas… Gosto muitode sopa». As sopas da Pedra e deCozido são as preferidas dovereador. O ano passado comeusopas em Caneças e este ano vaicomer também.

Vamos ter um Festival daMarmelada Branca

Uma das apostas da CâmaraMunicipal de Odivelas e dovereador Mário Máximo temsido a marmelada branca deOdivelas. Na apresentação doproduto, o ano passado, no Odi-velas Parque esteve mesmo umChef de Cozinha a fazer expe-riências culinárias com estamarmelada. Perguntámos aovereador se já pensou num fes-tival da marmelada ondepudessem ser apresentadasreceitas de marmelada, susci-tando a imaginação das pessoas

para as “mil e uma maneiras depreparar marmelada”. MárioMáximo disse-nos que quer overeador quer a presidente dacâmara já tinham manifestado aintenção da realização dessefestival. «Acho que esse festivaltem todas as condições para terêxito». O vereador consideraque se o produto não fosse doagrado das pessoas a tradiçãoda marmelada branca ter-se-iaperdido no tempo. «O produtomarmelada branca está intrinse-camente associado a Odivelas epor isso parece-me fácil motivaras pessoas associarem a umevento destes». No caso de ser escolhida umasolução de interior o PavilhãoMultiusos seria o local ideal,segundo Mário Máximo. Parauma solução exterior certa-mente que seriam escolhidos oJardim da Música ou o LargoD. Dinis. «Vejo o lardo D. Dinis deuma forma muito especial portodas as razões, incluindo a tradi-ção que tem, embora o Jardim daMúsica também seja uma possi-bilidade».Mas, mesmo sem o festival,defendeu Mário Máximo, a mar-melada não tem sido esquecidae tem estado associada a todasas iniciativas do município,tendo sido mesmo o produtooficial da Bienal de CulturasLusófonas. O vereador anun-ciou que em no Dia Mundial doTurismo, a 27 de Setembro, vaireabrir a Loja do Turismo doOdivelas Parque com a marme-lada branca de Odivelas.

ste evento anual é umaparceria entre a CâmaraMunicipal de Odivelas e a

Junta de Freguesia de Caneças epor isso o Nova Odivelas ouviutambém o vereador MárioMáximo, vice-presidente da CMOe detentor dos pelouros doTurismo e da Cultura, entre outros.O vereador disse-nos que«Quando há 9 anos nasceu o Fes-tival da Sopa de Caneças, as pes-soas que tiveram a ideia desteevento certamente que tiveram fée confiança de que as coisas vies-sem a correr bem, mas possivel-mente não terão pensado que ofestival viesse a atingir o sucessoque hoje tem. Com o andar dosanos o Festival da Sopa foi-sesedimentando. É bom perceberque Caneças é uma freguesiamuito característica, com umaidentidade muito própria no con-texto do concelho de Odivelasmas também em termos nacio-

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O Festival da Sopa em Caneçasé um evento que cresceu eultrapassou certamente todasas expectativas das pessoasque o criaram. «Está hoje sedi-mentado e é uma manifestaçãoiminentemente popular queagrada a todos», defendeu overeador Mário Máximo.

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2ª PARTEI

«Dundo, 12 de Julho de 1975Meu querido Luís:Carta tua que me chega às mãos, é como a luz que os pri-meiros raios de sol lançam sobre o rio. E eu sinto-me comoqualquer um desses pequenos pássaros que voam de umlado para o outro, procurando alimento, no rio, nas mar-gens, nos arbustos, vivendo esses momentos com medoque eles passem demasiado depressa.Como estes meus patrícios animais, as partes do dia quemais aprecio são o amanhecer e o entardecer.Eles, para fazerem o trabalho que lhes permite estaremvivos, no dia seguinte. Eu, porque gosto dessas alturas dodia para agarrar nas tuas cartas e pensar que são elas queme dão força para o resto do dia ou para o dia seguinte.Porque nelas tu falas-me das saudades que sentes de mim.Tu sabes que os tchokwe não gostam de falar de saudades.E a tua imagem, a tua recordação boa e estas tuas cartasnão me dão vontade de chorar. Não. Dão-me força parasuportar tudo, até a tua ausência. Porque sei que toda estasituação vai mudar e tu e eu ainda vamos ser muito felizes.E, assim, no fim destes momentos, a sós contigo, sinto-mealegre.Adeus meu querido amor.Beijos da tuaBenilele»

IIPadre Salustiano nem parecia rondar os setenta anosde idade.Naquele verão de 1975, andava numa azáfamaenorme.Vendo a situação que se vivia na Lunda, dir-se-ia queele, à semelhança do MPLA, da FNLA, da UNITA e dasFAP (26), era o comandante de um quinto exército.Mas este era um exército sem armas, um exército depaz, de solidariedade e de ajuda.Padre Salustiano, irmã Gertrudes e Benilele consti-tuíam um triunvirato que tinha a seu cargo a tarefagigantesca de, a partir da Missão do Dundo, assegu-rar um mínimo de atenção, assistência sanitária, ali-mentação e auxílio às populações das redondezas,principalmente às mulheres e às crianças.Quando todos os portugueses fugiam, quando o exér-cito português se preparava para deixar, de vez, aLunda, quando as forças dos movimentos de liberta-ção procuravam impor a sua influência no terreno àcusta de combates ferozes, eles ficaram, eles estavamlá, ao lado dos mais carenciados e desprotegidos.No início do mês de Junho de 1975, tinha-se travado,na Lunda, com particular incidência em Saurimo(Henrique de Carvalho), mas com reflexos noutraszonas, um fortíssimo embate entre o ELNA, exércitoda FNLA, e as FAPLA, exército do MPLA.Antes, os movimentos tinham vindo a tentar afir-mar-se no terreno, ocupando instalações, apro-priando-se de bens, nomeadamente viaturas, eprocurando exercer violência sobre opositores.Era o período em que MPLA e FNLA formavam osseus efectivos e constituíam os seus arsenais, atravésde fornecimentos vindos do exterior, o MPLA dos paí-ses de Leste, passando pelo Congo-Brazaville, e aFNLA dos EUA e da China, passando pelo Zaire.Na Lunda, quer o ELNA, quer as FAPLA, conseguiramconstituir forças de mais de mil homens, fortementearmados, e montaram os seus quartéis nas princi-pais localidades.A UNITA, menos presente, mantinha-se na expectativa.Tudo isto tinha gerado o êxodo generalizado dapopulação europeia, nomeadamente do pessoal daDiamang. Maio, Junho e Julho foram meses dedebandada, chegando a organizar-se uma ponteaérea entre a Lunda (Saurimo e Dundo) e Luanda ePortugal.As forças portuguesas presentes na zona procura-vam proteger os retirantes, acolhendo-os nos aquar-telamentos e resguardando-os até ao momento dovoo.Tinham, também, conseguido, com muito brio, cora-gem e bastante diplomacia, evitar grandes persegui-ções e chacinas sobre as forças derrotadas,encaminhando-as para o exterior de Angola.Para isso, mantiveram, até ao último momento, aposse das instalações militares que lhes estavamafectas.

29KalungaPré publicação semanal da novela de João CarvalhoDualidades

m trabalhos recentemente (re)publicados pela Organi-zação Mundial de Saúde (OMS) foi identificado que aintervenção qualificada dos Enfermeiros era um factor

estruturante para o desenvolvimento e eficiência dos Sistemasde Saúde. Dito assim parece uma afirmação tão evidente quepoderia ser produzida por um “qualquer” enfermeiro português.Acontece que esta evidência, para além de dever ser utilizadaexaustivamente, deve ser precursora de reflexão sobre a evolu-ção do Sistema de Saúde Português. Os últimos anos irão ficarmarcados pela reorganização dos Cuidados de Saúde Primáriose pelo desenvolvimento da Rede Nacional de Cuidados Conti-nuados Integrados. Parece consensual que estando os hospitaiscom cada vez mais procura, e com cada vez menos capacidadede resposta para as altas - como enfermeiros pensamos muitomais na preparação do regresso a casa do que em altas -, seriaprioritário apostar naquelas duas áreas de intervenção. Contudo,quando analisamos o processo de implementação verificamosinúmeras deficiências, que com toda a frontalidade não meparecem conjunturais mas sim estruturais. Facilmente evidenciamos que as condições para implemen-tação das Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC)foram bem diferentes das condições estabelecidas para asUnidades de Saúde Familiares (USF). As primeiras estãodirigidas a população com maior índice de vulnerabilidade,as segundas dirigidas a população inscrita numa determi-nada lista de médicos; as primeiras coordenadas por enfer-meiros, as segundas coordenadas por médicos; as primeirasdirigidas à prevenção da doença e promoção da saúde, assegundas dirigidas predominantemente para ‘tratar pessoasdoentes’. Ambas são Unidades Funcionais, ambas integramo mesmo Agrupamento de Centro de Saúde, ambas depen-dem financeiramente do orçamento do Estado… A distinção(discriminação), foi portanto uma opção política. Sobre asunidades de Cuidados Continuados, levou tempo para quefosse estabelecido como obrigatório a presença de umdeterminado número de enfermeiros em função das carac-terísticas de cada unidade; curta, média ou longa duração.Apesar de mais restritiva do que alargada, a necessidade depresença de enfermeiros foi assumida. Contudo, quandoolhamos para a oferta destas unidades na região de Lisboae Vale do Tejo, verificamos uma escassez absolutamente ater-radora. Ora, se as Unidades de Cuidados Continuados deve-riam ser uma resposta para os cidadãos, após a utilização deuma unidade hospitalar (altamente diferenciada tecnologi-camente), é no mínimo estranho que na região do país comelevada concentração hospitalar, estas não existam… Estes dois factos, que marcam a evolução do nosso Sistemade Saúde, são a assunção extrema do paradoxo entre asorientações da OMS e as nossas políticas de saúde. As orga-nizações de saúde, a começar pelo próprio Ministério daSaúde (ou melhor, da doença) estão cristalizadas no para-digma do tratamento de doenças e no reconhecimento ape-nas das actividades a ele associadas (consultas, cirurgias emedicamentos)! Não reconhecem nem valorizam: activida-des promotoras de saúde; actividades que garantam a segu-rança dos cuidados; actividades que garantam a autonomiadas pessoas (doentes!); nem actividades que capacitem oscuidadores/familiares. Num futuro mais próximo do quedistante, como enfermeiros, vamos ter que discutir as políti-cas de financiamento das unidades prestadores de cuida-dos… façamos desde já uma discussão séria, clara e assertivados resultados em saúde relacionados directamente com oscuidados de enfermagem prestados!

Enfermeiro Alexandre TomásVogal do Conselho Directivo da Secção Regional

do Sul da Ordem dos Enfermeiros

É necessário e urgente

uma discussão séria sobre

os cuidados de enfermagem

prestados

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Universidade Sénior

As personagensda minha ruaNesta minha rua viveram personagens muitocaracterísticas e muito castiças, das quais sintopor vezes saudades. Recordo o Sr. Américo do Talho que conviveuconnosco durante alguns anos. Tinha uma fisionomia típica de um saloio.Faces rosadinhas, barriga saliente, possuidor deuma educação e delicadeza de fazer inveja amuitos doutores. No início, sempre alegre esimpático. Nos seus últimos tempos de conví-vio connosco, continuava delicado e muitís-simo educado, mas deixava antever umsofrimento físico e psíquico que já não conse-guia mesmo disfarçar.Para todas as crianças que acompanhavam asmães ao talho tinha uma ou duas rodelinhas dechouriço. A ternura que nutria pelas criançasera enternecedora. A sua ausência no talho foinotada por todos os clientes que quase chora-ram o seu desaparecimento. O Sr. Agostinho, fez-nos companhia durantebastantes anos e foi também muito marcantea sua passagem por aqui. Figura típica de umex-residente em Angola. Regressou como tan-tos outros aquando da descolonização, masvivia muito arreigado aos hábitos africanos. Com o seu chapéu branco de copa e abasredondas, calção e camisa por fora das calças, asimpatia e bom trato com que cumprimentavatoda a gente, conquistou os nossos corações.Nos seus últimos anos vivia uma grandeangústia por ter a sua esposa/companheira deuma longa vida, retida em casa por doença eprocurava por todos os meios ao seu alcance,proporcionar-lhe conforto e bem-estar. Quis odestino que partisse antes dela, numa madru-gada quente de final de Verão, sem se despedirde todos os vizinhos e amigos a quem distri-buía tanto afecto e simpatia.Dos vivos:O Sr. Garrido que passeia a sua matilha de cãesemagrecidos mas obedientes, atravessandovárias vezes ao dia a minha rua e várias outrasruas por onde me cruzo algumas vezes consigo, étambém um castiço de quem nos iremos lembrar.Não menos castiço, o homem que todos osdias, às 07h00, faça chuva ou faça sol, esperapela abertura do café, ficando de guarda aosaco de pão que o padeiro deixa na porta .Por alturas de Agosto, bate às nossas portas asenhora que vem das quintinhas lá de trás epergunta delicadamente: «A menina quer umquilinho de figos? Apanhei-os agorinha mesmo, sãomuito frescos, ora veja!»Vou levar comigo estas boas recordações se umdia mudar de rua.

Em férias da Universidade Sénior,Fátima Dias.

Odivelas, 23 de Julho de 2001

Alexandre Tomás


ACTUALIDADEACTUALIDADEACÇÃO SOCIAL

Nova Creche e Centro de Dia em Famões Henrique [email protected]

Foi inaugurado no Domingo onovo edifício do Centro Comu-nitário e Paroquial de Famões(CCPF) que vai acolher cercade 90 crianças e 60 idososnas valências de creche e cen-tro de dia e que foi construídocom o apoio do programaPares III e do município deOdivelas. Novembro.

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A Igreja deve avisar eindicar caminhos

Para o presidente da Con-ferência Episcopal Portu-guesa não estamos numtempo em que seja muitofácil estar atento aos valo-res e aos desvios mas éimportante que a Igrejatenha esse papel vigilante.Sublinhando que com estaacção a Igreja não se está aimiscuir na política, D. JoséPolicarpo afirmou que ainstituição não deve hesi-tar em avisar e indicarcaminhos. O Cardeal apelou aos pre-sentes nesta celebraçãoeucarística para que reavi-vem a prática da caridadeafirmando que a palavra,na nossa cultura tem sidosubstituída como se tivesseperdido a sua actualidade.E, reavivar a palavra é prati-car a solidariedade paracom os mais pobres, disse.

Arrufarte abrem caminho

Terminada a eucaristiaseguia-se o descerra-

mento da placa alusiva aoacto. À porta da igrejaesperavam os Arrufarteum novo grupo de bom-bos da vertente sul de Odi-velas que foram guiando amultidão até ao novo edi-fício. Muitos famoenses, ve-readores, presidentes dejunta, membros de assem-bleias de freguesia e muni-cipal, deputados, membrosde organismos de estado erepresentantes de institui-ções e colectividades da fre-guesia e do concelho,acompanharam o CardealPatriarca de Lisboa, D. JoséPolicarpo; o Ministro da So-lidariedade e da SegurançaSocial, Pedro Mota Soares; apresidente da Câmara Mu-nicipal de Odivelas, SusanaAmador e o Pároco de Fa-mões, padre Aníbal Pinto,até ao local onde iriam terlugar os discursos.

«Deus quer, o homemsonha e a obra nasce»

O padre Aníbal Pinto queexerce as funções de presi-dente do Centro Comuni-

tário e Paroquial de Fa-mões lembrou o poeta:«Deus quer, o homemsonha e a obra nasce»explicando que tudo nas-ceu há 13 anos quando oentão pároco de Famões,padre Daniel «Viu apobreza à sua volta e ascrianças na rua e nãofechou os olhos nem o cora-ção». Foi assim que nasceuo Centro Comunitário eParoquial de Famões, pro-jecto de luta contra apobreza. «Foram 13 anosde muita luta, sofrimento eincompreensão até porvezes onde menos se espe-rava». O Pároco de Famõessublinhou que «Hoje todosestamos orgulhosos por terum equipamento que nosedifica e dignifica, quetodos nós merecemos e quese impunha desde há muitotempo». O padre Aníbal Pinto lem-brou que para além do edi-fício agora inaugurado oCentro Comunitário e Paro-quial de Famões já desen-volve a sua actividade emvários espaços: no Casal da

Silveira, nas Instalações daParóquia, onde funciona opré-escolar, a lavandaria e acozinha; em três das quatroescolas da freguesia, ondefuncionam ATL´s e CAF; noSalão Paroquial onde todasas Quartas-feiras são distri-buídos alimentos e na Ver-tente Sul de Odivelas ondefunciona o Contrato Localde Desenvolvimento Socialem parceira com a CâmaraMunicipal.

«Temos de estar atentos,ser exigentes e temos dequerer sempre mais»

Susana Amador, presi-dente da CMO, saudou oCardeal Patriarca de Lisboaconsiderando com inspira-dora a sua presença noconcelho de Odivelas.«Seguindo as suas palavrastambém desejamos quepossamos todos, hoje aqui,encontrar o caminho doamor, o caminho da espe-rança para que o concelhode Odivelas e o país sejamde verdadeiras oportunida-des e de igualdade para

entia-se no ar ocheiro a festa e desdecedo que Famões

acordou e se começou apreparar para aqueleDomingo. Muito tempoantes da hora marcada jámuitas pessoas circulavamnas imediações da igreja. Ládentro, o coro ensaiava paraque nada falha-se.Mais perto da hora a igrejaencheu revelando-se pe-quena para aquela euca-ristia que ninguém queriaperder e que iria ser cele-brada pelo CardealPatriarca de Lisboa, D. JoséPolicarpo. Certamente queFamões nunca tinha vistotantas câmaras de televi-são, microfones de rádio egravadores de jornalistas.No programa de inaugura-ção do novo edifício doCCPF a cerimónia religiosaera o primeiro evento de umdia especial para Famões e asua comunidade católica. D. José Policarpo centro asua homilia na caridade,que considerou ser o amorda Igreja pelos que preci-sam e afirmou que a IgrejaCatólica deve estar atenta àevolução da sociedade es-pecialmente na área da so-lidariedade, observandovalores e desvios e denun-ciando o que houver adenunciar se for caso disso.

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ACTUALIDADEACTUALIDADEACÇÃO SOCIAL

face a estas dificuldades, sópode ser uma realidade secontarmos com todos». Susana Amador conside-rou que no CCPF foram«Pioneiros na luta contra apobreza» e por isso foramescolhidos para ser parcei-ros da autarquia noContrato Local de Desen-volvimento Social que«Ajuda ao desenvolvimentosocial e laboral da vertentesul que está a mudar tam-bém a sua face. No âmbitoda candidatura de regene-ração urbana esses cincobairros irão conhecer umgrande desenvolvimento aonível da reconversãosocial». A edil agradeceuao CCPF por «Acreditaremnestes cinco bairros e queera possível, também aqui,mudar o estigma e as difi-culdades que existiam».A edil classificou ainda oCCPF como «Uma referên-cia por aquilo que fazdiariamente quer no apoioaos mais vulneráveis e ca-renciados, quer no apoio áinfância e os projectos mul-tiplicam-se e são todos elesinovadores porque são fei-tos com o coração e comalma». Susana Amadorafirmou ser um privilégiopara o concelho de Odive-las ter «Um centro comuni-tário com esta qualidade ecom esta vontade de acres-centar ao território de Odi-velas mas fraternidade emais solidariedade e porisso contarão sempre com omunicípio como aconteceuagora. Cedemos o terreno,apoio financeiro (150 mileuros) e apoio do departa-mento de urbanismo».A presidente do municípioquer que «Este centro conti-nua a florescer e que ascrianças que para aqui ve-nham sejam felizes e que osidosos que irão ser apoiadostambém tenham aqui fontede inclusão e de integração

para que possam, nesta faseque atravessam, ter da partede todos nós todo o carinho,toda a fraternidade que pre-cisam e esta faixa precisamuito de ser cuidada portodos nós. A nossa geraçãodeve à geração anteriormuitas coisas e deve sobre-tudo solidariedade».

«Regressar tão brevequanto possível a umatrajectória sustentáveldas contas públicas»

O ministro da Solidarie-dade e Segurança Social,Pedro Mota Soares, referiuas alterações nas estrutu-ras familiares e sociode-mográficas devido a váriosfenómenos, como odesemprego, alteraçõesessas que têm vindo amodicar substancialmentea rede de apoio familiar ede vizinhança. «Este cená-rio de desestruturação étanto mais visível quandoas condições económicas efinanceiras do país estãocomo todos nós sabemos».Por isso «O Governo assu-miu no seu programa aprioridade de assegurar aestabilidade e a consolida-ção das contas públicas deforma a poder criar as con-dições que originam o cres-cimento económico e quepromovam a criação de

emprego e o retorno aobem-estar», porque é im-perativo «Que Portugalregresse tão breve quantopossível a uma trajectóriasustentável das contaspúblicas, que de lastro auma economia mais pros-pera e mais produtiva e quegere mais emprego». D. José Policarpo subli-nhou a importância da

cooperação entre oEstado, autarquias e Igrejana concretização de pro-jectos como o que foi hojeinaugurado.

Na NO TV pode ver osdiscursos integrais bemcomo a Eucaristia cele-brada por D. José Poli-carpo.

todos». A edil saudou tam-bém toda a direcção e fun-cionários do CCPF que«Que tornaram estemomento o mais rico eespecial possível» e PedroMota Soares «Estimadoamigo que é a segunda vezque está neste concelho esempre para acrescentarmais inovação social a esteterritório que tanto preci-sava, que tão deficitário deequipamentos na área dadeficiência, infância e ter-ceira idade e estamos hoje,caro ministro, a inverteresse estigma e esse déficeaqui neste concelho».Susana Amador desejouque o ministro possa vol-tar a Odivelas «Para inau-gurar o equipamento daCEDEMA, para irmos àRamada, ao Complexo deSanta Teresinha em Odive-las e à Misericórdia daPóvoa de Santo Adrião. Anossa agenda social paraeste concelho é felizmentede superávite e não de déficee isto só é possível porque háum conjunto de boas vonta-des, Que neste momentotem ainda de ser maior». A edil afirmou que «O anode 2011 está a ser marcanteno concelho de Odivelasporque é o ano onde temosvindo a aumentar aquiloque era a nossa infra-estru-tura para a área social e porisso é necessário, ainda,fazer um esforço para con-seguir resolver as duasgrandes pressões que esteconcelho tem. Odivelas faceaos últimos censos aumen-tou em 72% o número deidosos com mais de 65 anose continua também a cres-cer, felizmente, na faixa doszero aos 14 anos. O que sig-nifica que quer no primeirociclo, quer na infância e naterceira idade temos de estaratentos, ser exigentes etemos de querer sempremais. Mas, esse sempre mais,


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ACTUALIDADEACÇÃO SOCIAL

> A Eucaristia iniciou a festa. > A igreja foi pequena para tantos fieis.

> A comitiva visitou as instalações.

> Alegria sentida em todos os presentes.

> D. José Policarpo, Pedro Mota Soares e Susana Amador na visita.

> D. José Policarpo no uso da palavra

02 Setembro 201116 NovaOdivelasPUB

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Jorge [email protected]

Os representantes da petiçãopela classificação patrimonialdo Posto de Comando termi-naram a reunião com a Comis-são Parlamentar de Educação,Ciência e Cultura do passadodia 30 com a seguinte per-gunta aos deputados: «O quepensam fazer depois de conhece-rem a posição desfavoráveldo Chefe do Estado-Maior doExército?» Em boa verdade, areunião começou justamentecom essa pergunta, mas diri-gida aos representantes dapetição.Obviamente, a nossaresposta foi no sentido inequí-voco de não desistir da classi-ficação do Posto de Comando,para já, por duas razões: 1) Oparecer do CEME não é vincu-lativo e a própria Lei do Patri-mónio prevê a salvaguarda dopatrimónio mesmo que osseus proprietários tenham opi-nião contrária; 2) Esse parecervai contra o resultado da con-sulta que o próprio CEME fezinternamente.Mal seria se o Estado nãoprotegesse o seu patrimóniohistórico e cultural só porquealguém com poder sobre omesmo se manifestasse con-tra. O património do país é detodos e não de particulares.As situações é que devem serequacionadas nas suas sin-gularidades. Não se pode pri-var um privado de fruir umimóvel classificado. Exemplo:O Velho Mirante está classifi-cado pelo município, masnada impede o proprietáriode continuar a explorar o res-taurante. Do mesmo modo, oRE-1 não se verá impedido demanter todas as actividadesinerentes ao quartel.Estamos em condições degarantir que os pareceresinternos solicitados peloCEME sobre a classificação doPosto de Comando foram emsentido favorável. Em conse-quência, com todo o respeitopela opinião desfavorável doCEME, continuamos a pensarque o processo deve avançar,a bem do interesse público.Tal como questionámos osdeputados no fim da reunião,perguntamos à CâmaraMunicipal de Odivelas: seráque tem vontade políticapara continuar o processo?

Haja vontade política para a classificação

NOtv

GlobalidadesNo Sábado, 03 de Setembro emitimos o primeiro Glo-balidades pós férias. João Carvalho e João Curvêloanalisaram a situação nacional e internacional. O pró-ximo programa é emitido amanhã, 10 de Setembroentre as 21h00 e as 24h00.

Informalidades

Na Terça-feira 06 de Setembro foi para o ar o primeiroInformalidades no seu novo formato a dois comenta-dores. António Pedro e Graça Peixoto abriram a tem-porada com a festa do Avante, o MOC e outroseventos e situações. Esta noite, vai para o ar o se-gundo programa com Miguel Ramos e Xara Brasil.

DesportivamentePrograma emitido à Quarta-feira, os primeiros 5 pro-gramas desta nova temporada vão ser dedicados àsjuventudes partidárias com organização em Odivelas.Pedro Roberto, da JSD foi o primeiro convidado. Parao programa que será emitido na Quarta-feira, 14 deSetembro o convidado é João Curvêlo do BE. Os co-mentadores continuam a ser José Carlos Pires e RuiTeixeira e a apresentação está a cargo de David Braga.

NO Tempo da Reportagem

Este novo programa da Direcção de Informação foiemitido a 06 de Setembro e dedicado às fontes de Ca-neças e em especial à fonte das Piçarras recentementeadquirida pelo município. Susana Amador, presidenteda Câmara; Armindo Fernandes, presidente da juntade freguesia e a Associação dos Amigos de Caneçasforam os entrevistados assim como Carlos Morgadoque durante 19 anos levou para Lisboa as bilhas comágua de Caneças.

Vamos falar de…O Festival da Sopa que este fim-de-semana aconteceem Caneças foi o tema do programa Vamos Falar deemitido esta Quinta-feira com entrevistas ao vereadorMário Máximo e ao presidente da junta, Armindo Fer-nandes.

Odivelas dia a diaPrograma diário da Direcção de Informação que se ini-ciou na segunda-feira. A inauguração do edifício doCentro Comunitário e Paroquial de Famões, o espec-táculo de Lena de Água, a inauguração de uma expo-sição dos alunos da faculdade das Belas Artes e oassalto a uma ourivesaria na Póvoa de Santo Adriãoforam assuntos inseridos no programa.

Já arrancaram os programas de Debate da NO TV


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Peixes O Mundo

Encontro defelicidade ede harmonia.Lucidez, fim

de Karma. Semana degrande consciência espiri-tual. Grande sucesso.

Paz e muita Luz para todos!

Elleanor

Carneiro A Torre

A força liberta-dora que vaisentir apesarda destruição

que causará, será benéfica.Tudo o que conhece irá sertransformado, um poucopelas energias renovado-ras que irá sentir. Mas cui-dado para não se abaterpela queda da Torre.

Touro O Enforcado

A escolhaterá que serfeita mas cui-dado paranão fazer a

errada. Sente-se estag-nado, cansado e com umanecessidade de avançarenorme, mas ao mesmotempo algo o trava. Temnecessidade de mudar, dese libertar das causas doque o fazem sofrer nestemomento.

Gémeos O Papa

P r o t e c ç ã oe s p i r i t u a lmasculina.S e n t i r á

avanços na sua vida se forcorrecto com os princípiosbásico do ser humano, res-peitar e fazer-se respei-tar… Ouça os conselhosdos mais velhos.

Caranguejo A Justiça

Algo que estápendente li-gado á lei seráresolvido a seu

favor. O seu Karma vai sermais revelado agora, ha-verá cobranças pela partedo seu destino.

Leão O Eremita

Vai ser uma se-mana de in-t r o s p e c ç ã o,sentirá von-

tade de estar sozinho eanalisar os seus pensa-mentos. Apesar de podersentir-se sozinho, é bené-fico para si este períodoconsigo próprio.

Virgem O Julgamento

Vai haver umrenascimentoe uma renova-ção na sua

vida. Tudo o que vai fazereste período será com ospés bem assentes no chão.

Balança A Imperatriz

Período deevolução nasua vida, def e r t i l i d a d e .

Tudo o que fizer nesta fasetrará frutos, vai espelharencanto por onde passar.Fase de muito equilíbrio.

Escorpião A Estrela

A Estrela é sóa carta maispositiva doTarot, tudoserá positivo

nesta semana. Algo denovo poderá surgir na suavida.

Sagitário O Sol

Energias reno-vadas nestasemana que seaproxima. Pe-ríodo de muita

felicidade e alegria. Muitosucesso e estabilidade.

Capricórnio O Mago

Avizinha-seuma se-mana demuito tra-balho, de

inícios e projectos novos.O esforço que fará nestasemana será mais tarde re-compensado.

Aquário A Força

Au to c r í t i c ae x a g e r a d a .Vai sentir umexcesso deresponsabili-

dade, mas terá capacidadepara lidar com tudo o quese avizinha. Vai sentir-seforte e muito seguro.

Horóscopo ElleanorPrevisão para a semana de 09 a 15 de Setembro de 2011

Tem dúvidas sobre asua vida e

o seu futuro?Não se deixe vencer pela angústia do

desconhecido.Elleanor deitará as

cartas para si e esclarecerá todasas suas dúvidas.

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CULTURA E LAZER

CAMINHOS CRUZADOS

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DIVULGAÇÃO

Alunos das Belas Artes expõem no CEOo Centro de Exposições deOdivelas está patente até25 de Setembro uma

exposição de trabalhos de alunosda Faculdade de Belas Artes daUniversidade de Lisboa. Dese-nhos, esculturas e instalações, fei-tas no âmbito dos trabalhos decurso, constituem esta mostra. A inauguração da mostra tevelugar ao fim da tarde de Terça-feira com a presença dos auto-res dos trabalhos expostos, deprofessores e do vereador daCultura da Câmara Municipal deOdivelas, Mário Máximo. Ementrevista à NO TV, depois deter visto a exposição e de ouviras explicações dos alunos sobreos trabalhos, o vereador disseque «Há algum tempo que eu nãovia uma exposição que me trans-mitisse uma sensação tão grandede contemporaneidade. Entramosaqui e percebemos que estamosnum mundo que nos puxa para afrente, que nos puxa para o futuro».O vereador confessou que gostoude todas as peças expostas, o que

não é habitual e «Apeteceu-mefalar sobre todas elas. Já inaugureimuitas exposições e há aquelasobras em que passamos mas nadanos dizem e aqui apeteceu-me falarsobre as peças o que quer dizer queelas desafiam e interagem com opúblico». Mário Máximo acaboupor levar uma peça da exposiçãooferecida pelo seu autor. Um dosalunos, furou uma nota de 5euros, que assim deixou de sernota e passou a ser «Obra de arte». O vereador aproveitou paraagradecer «Ao professor e aos ex-celentes artistas que apresentaramas suas obras» esperando que pos-sam haver condições para objecti-var esta parceria com a faculdadede Belas Artes porque estão aquitrabalhos muito meritórios e estesartistas merecem ser apoiados». Mário Máximo defendeu quenos próximos anos outras expo-sições similares podem voltarao Centro de Exposições deOdivelas ou a outros equipa-mentos municipais porque«Quando sentimos que se respira

Naqui um clima de felicidade e quea exposição está claramente con-seguida, porque não seguir?». O professor João Silva explicou-nos que estes trabalhos foramfeitos no segundo ano de licen-ciatura dos alunos que se encon-tram agora no último ano. «Estaexposição é um reflexo da amostra-gem que foi feita na escola para umespaço específico das instalaçõesembora inclua algumas que foramfeitas propositadamente para estaexposição». A Câmara enviou um convite atodos os alunos e aqueles queaceitaram trouxeram as peçasque eles próprios escolheram,explicou Koão Silva. Nesta mostra vão estar presentestrabalhos dos alunos: AlexandreCoxo, António Aires de Abreu,Cláudia Mourata, Contramestre,Fábio Ribeiro, Igor Jesus, InêsCosta, Inês Nogueira de Sousa,Margarida Alves, Marisa Reis,Pedro Aurindo, Sara Zhou, VandaMuacho, Viriato Menezes e ZéTeixeira Lopes.

09 Setembro 201122 NovaOdivelas22PUB

Última hora

Cerca das 11h45 desta Quinta-feira, três indi-víduos armados assaltaram uma ourivesariana avenida principal da Póvoa de SantoAdrião, Av. Almirante Gago Coutinho, tendofurtado relógios e objectos em prata comvalor ainda não quantificado.

Segundo na nossa reportagem conseguiu apurar nolocal, junto de testemunhas oculares, três indivíduoscom idades compreendidas entre os 16 e os 18 anos,de etnia africana, com capuzes na cabeça, ter-se-ãoabeirado da Ourivesaria, da Póvoa, que funciona àporta fechada, e primeiro a tiro e de seguida comferros e um martelo, partiram a porta de vidro e entra-ram no estabelecimento. Algumas pessoas de estabelecimentos próximos grita-ram aos assaltantes no sentido de os dissuadirem masa resposta foram para tiros para o ar que acabaram porintimidar as pessoas. Dentro da ourivesaria os assal-tantes ameaçaram com as armas o casal proprietáriodo estabelecimento assim como dois clientes que seencontravam no local. Quando se apercebeu do assalto oproprietário fecho o ouro num cofre pelo que os assaltan-tes apenas terão levado objectos de prata e relógios. Tentámos saber o valor dos objectos roubados mas talnão foi possível, assim como não conseguimos obterdeclarações dos proprietários que na altura em que nosdeslocámos ao local estavam na Esquadra de Odivelas. Um dos comerciantes telefonou para a PSP quesegundo apuramos rapidamente chegou ao local masjá não encontrou nenhum dos assaltantes que terãofugido a pé, Numa operação policial que Rogério Breia,presidente da Junta de Freguesia de Póvoa de SantoAdrião, que também esteve no local do assalto, as Bri-gadas Anticrime da Divisão da PSP de Odivelas terãocercado o Barruncho e conseguido deter um individuoque se presume ser um dos assaltantes, facto que aindanão foi confirmado pelas autoridades.

Ourivesariaassaltada na Póvoa

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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

[email protected]

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Realmente!O Vereador Independente Paulo Aidopropôs que se deliberasse sobre o ca-rácter público da Reunião Extraordi-nária da Câmara Municipal, realizadaesta manhã, para dar cumprimentoao determinado no Regimento da Câ-mara e na Lei da Administração Localo que acabou por recolher a unanimi-dade do Executivo.O autarca deixou claro que “nãoestá em causa a presença dos mu-nícipes nem da comunicação social,mas antes participar numa Reuniãode Câmara cujo carácter públiconão foi deliberado como não foi de-vidamente anunciado quer pelaconvocatória quer por afixação deedital e sua divulgação nos meiosmunicipais”.Para Paulo Aido – que informou queabandonaria a Reunião de Execu-tivo caso prosseguisse mantendoesta forma que concretizaria umailegalidade – fica claro, mais umavez, a inabilidade do Vice-Presi-dente da autarquia para dirigir estasreuniões, tanto mais que se sabiaque os pontos em análise só devemser discutidos em Reunião pública.O Vereador Independente consi-dera que “se o carácter públicodesta reunião tivesse sido anun-ciado, como determina a Lei e habi-tualmente se faz nas reuniõespúblicas, teria maior assistência e apresença de mais órgãos da comu-nicação social como sucede namaior parte dos casos”.Paulo Aido absteve-se nos dois pon-tos levados a esta reunião extraordi-nária por lealdade com o programa dacoligação “Em Odivelas Primeiro asPessoas” sufragado e que o elegeu. Ospontos eram relativos à continuidadede projecto e de financiamentos paraa requalificação dos bairros da Ver-tente Sul do concelho. Por um lado,pretendia-se aprovar Projecto de De-limitação da Área de Reabilitação Ur-bana da Vertente Sul e respectivoPlano Estratégico de Reabilitação Ur-bana, bem como a sua submissão aDiscussão Pública, por outro, declararUtilidade Pública para o uso não agrí-cola, dos terrenos delimitados pelaReserva Agrícola Nacional, necessá-rios para intervenção, conforme de-corre da operações candidatas aoQREN.O autarca justificou: “Não me preo-cupo só com a paisagem degradada,mas sobretudo com as pessoas que láhabitam. A prioridade à miséria hu-mana tem de se sobrepor à miséria daconstrução”.O Vereador Paulo Aido afirmou: “Im-porta conhecer a realidade social eeconómica daqueles bairros, de per-ceber a pobreza que escondem, deperceber que existem proprietáriosque arrendam casas miseráveis porvalores altíssimos que suscitam mui-tas dúvidas sobre a situação de legali-dade em que se encontram muitosdos cidadãos imigrados que lá vivem”.E adiantou: “São estes casos sociais eeconómicos gravíssimos que nãovimos ser tratados nestas iniciativas,mas naturalmente que jamais sereicontra às iniciativas de requalificaçãodos espaços públicos e de algumasconstruções destes bairros que temrealmente condições de reconversão”.

Nota de imprensa do VereadorPaulo Aido

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

pá eu já sabia que sou famosa e que toda a gente lê as mi-nhas crónicas mas nunca imaginei que ligassem tanto aoque digo. É verdade, a minha caixa de correio electrónicoentupiu com tanto e-mail de leitor a perguntar quem era

o senhor do sangue. Oh meus queridos e queridas leitores e leitoras,como habitués destas crónicas já deviam saber que cá a Ricardina nãoia dizer uma coisa dessas. Então se o homem, mesmo sendo anónimotinha tanta vontade de fazer sangue o que não faria se eu dissesseaqui quem ele é. Eh pá não! Que o meu sangue é azul e faz-me muitafaltinha. Mas prontos, como não sou mouca sei que pelos meandrosdos mentideiros odivelenses toda a gente, à boca calada, diz quem éo senhor. Ah, é verdade, também recebi um e-mail de um senhor queestava no Entroncamento e não gostou da referência. Oh meu carosenhor, sabia lá eu que havia odivelenses na terra dos fenómenos…

á a Ricardina é uma mulher de cultura e de música. Ah poisé… E, por isso, não perdeu o espectáculo da minha Leni-nha que não mete água, no Centro Cultural Malaposta. Acasa estava cheia e o espectáculo encheu as medidas da

Ricardina. Tirando uma fífia de lapsos memoriai, que acaba por ser na-tural, a Leninha deu um grande espectáculo e transportou a Ricar-dina a outros tempos em que eu até nem era nascida. Mas o meu paiadora a Leninha e cresci a ouvir canções da mana e filha de futebo-lista que se impôs por si própria e não pelo parentesco. Que a mu-lher era sensível eu já sabia mas emocionei-me quando a Leninha, nomeio do espectáculo se emocionou também ao dizer que tinha vistopatos a voar sobre Odivelas. Pois é… Ainda há quem ligue a essascoisas. Mas, estou baralhadita, muito baralhadita. Sim eu sei que vocês jásabem como eu sou… Estavam a assistir ao espectáculo dois jorna-listas. Um cá da terra da marmelada e outro de um jornal electrónicode expressão nacional. Os dois devem ter visto o espectáculo que euvi, porque só houve um. Pois… Um dos jornalistas diz bem do es-pectáculo e o outro diz mal. É pá… Prontos, eu sei, gostos não se dis-cutem!

á que falei na Malaposta continuo pelas salas do OlivalBasto. Pois é amigos e amigas, o Director Artístico ManuelCoelho sabe-a toda. Já viram a programação a partir deSetembro? Costuma-se dizer que a necessidade aguça o

engenho e quando a massa não estica fazem-se milagres. A progra-mação infantil e o projecto educativo da Malaposta aumentaram queeu sei lá. Os putos merecem mas também representam um investi-mento no futuro. Levam com tanta coisa em pequeninos que comcerteza vão ser uns bons espectadores de arte e cultura. Ah gandaManel aceita um repenicado beijinho da tua fã cronista.

Éo Domingo fiquei consoladinha. Fui a Famões ouvir a homiliade D. José Policarpo e adorei. O senhor fala muito bem eentão aqueles recadinhos que enviou à Igreja foram demais.Segundo o Cardeal Patriarca de Lisboa a Igreja tem de de-

nunciar os desvios. E pá… Prontos, também gostei dos recadinhos que D.José enviou ao senhor ministro Pedro Mota Soares. A Igreja tá cá, assi-námos uma concordata com um governo anterior que é para cumprir…As palavras não foram estas mas foi este o sentido que a Ricardina lhes deu. Depois da celebração religiosa seguiu-se a inauguração do edifício ondevai funcionar a nova creche e centro de dia do Centro Comunitário deParoquial de Famões. É pá cá a Ricardina mais uma vez ficou baralhada…Pois eu sei que não percebo nada de protocóis como diria uma saudosafadista mas ainda assim achei esquisito. Na construção daquilo estavamenvolvidas três entidades: o Governo, a Igreja e a Câmara Municipal deOdivelas. Portantos seria natural que o senhor ministro, o senhor cardeale a doutora presidenta descerrassem a placa. Pois… Vocês acham nãoacham? Cá a Ricardina também mas apenas foram chamados para a ditacuja tarefa o Governo e a Igreja. Tá mal, muita mal diz cá a Ricardina…Ah pois diz!

as o “manto de invisibilidade” continuou. Não perceberamesta do manto? Calma que eu já explico. Depois da placadescerrada teve lugar uma visita às instalações e, mais umavez seria natural que a comitiva fosse encabeçada pelos an-

fitriões e logo a seguir fossem as três entidades. Querias! Pois é a dou-tora presidenta foi completamente ignorada e apenas uns segundinhosacompanhou o senhor cardeal. No resto da visita andou arredada dasaltas patentes governamentais e religiosas. É pá, não se faz. Indepen-dentemente de ser a doutora Susana Amador a senhora é a presidenteda Câmara Municipal de Odivelas e, portantos, representante desta ins-tituição autárquica que tem de ser respeitada. Não gostei nada do que alivi e parece-me que a doutra presidenta também não. No seu Facebookdiz:«Hoje, em Famões, novo equipamento e novas respostas sociais para ainfância e 3ª idade fruto do programa pares, aprovado e comparticipadopelo anterior governo. A CMO cedeu o terreno e apoiou financeiramente... Aocentro comunitário de Famões, sua direcção e funcionários os nossos para-béns...A população sabe com quem pode contar, o município continuara aestar sempre presente e a recusar mantos de invisibilidade!».Ah ganda pre-sidenta, cá a Ricardina adora frontalidades.

Prontos, como o espaço não estica e parece que já escrevi demais vou-meembora.

Fiquem bem que eu fico também!

N

CM

E, em nome do CDU, digo-vos que não

concordo com mantos de invisibilidade

E, em nome do PSD, digo-vos que não

concordo com mantos de invisibilidade

J

Tobias vês-me bem?Porque,também

tens manto de invisibilidae?

NovaOdivelas Doze anos de boa informaçãoPUB

edição 405 do nova odivelas

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