edição 254 - janeiro 2016

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Maratona Sonora: técnicos de som trabalharam em sincronismo no sambódromo durante 12 horas; 14 bandas em evento com transmissão ao vivo via web e rádio; Saiba como foi a configuração do sistema de sonorização | Som e Projeção - Evento de reinauguração da Praça Mauá (RJ) ganhou projeto de integração entre sonorização e iluminação | Logic Pro - Dicas para produção e mixagem que vão ajudar no dia a dia | Iluminação - Pearl Jam no Brasil - Com projeto e direção da Lighting Designer Kille Knobel, apresentação da banda foi repleta de mudanças e alterações inusitadas | Ableton: veja como extrair o groove e o midi loop de um áudio no groove pool | Motiv da Shure: perfeito para capturar o som conectado a dispositivos iOS, Mac ou PC

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14 VitrineO novo sistema de in-ear PSM 300apresenta clareza e precisão deestéreo, áudio digital de 24 bits paramonitoração pessoal e traz o

controle de mix personalizado peloqual o PSM da Shure é conhecido.

18 Rápidas e RasteirasA Chauvet anunciou o nomede Jaime Friedstadt comoDiretor de Desenvolvimento deNegócios e Marketing para os

mercados hispanicos para asdivisões da CHAUVET Profes-sional e Iluminação.

22 Play RecO pianista e compositor TomásImprota é um dos mais produtivose conceituados músicos de sua

geração. Tomás comemora 45anos de carreira lançando seuoitavo CD, A volta de Alice.

NESTA EDIÇÃO

24 Gustavo VictorinoConfira as notícias mais quentes

dos bastidores do mercado.

26 Microfone Digital Shure

Os microfones e soluções de áudioportáteis e digitais MOTIV, daShure, capturam o som conec-

tados diretamente a qualquerdispositivo iOS, Mac ou PC. Sãoideais para quem deseja capturaráudio de alta qualidade emgravações vocais ou acústicas,podcasts, vídeos para o YouTube e

gravações em campo.

64 Vida de Artista

Neste mês, Luiz Carlos Sá voltaao passado, trazido à tona pelo

filme Yorimatã, sobre umaimportante época de formaçãopessoal e musical de sua vida.

SumárioSumárioAno. 22 - janeiro / 2016 - Nº 254

Arte, luz e som visuaisPara inaugurar uma nova etapa do projeto de revitalização do Porto

do Rio, os moradores da capital fluminense ganharam dois dias de

shows e um espetáculo de projeção mapeada na nova Praça Mauá.

Um evento de doze horas,14 atrações, artistas

compartilhando o mesmo palco,transmissão ao vivo para milhares

de pessoas pelo rádio e pela web. Osdesafios da Maratona da Alegria

não foram poucos. Do funk pop deAnitta ao axé de Ivete Sangalo,

passando pelo pagode e o sertanejode Alexandre Pires e Luan

Santana, teve música para todos osgostos no Sambódromo do RJ.

Enquanto o público se divertia, asequipes do evento e dos artistas

trabalhavam em sincronia para quetudo desse certo

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Expediente

DiretorNelson [email protected] administrativaStella [email protected]@backstage.com.brCoordenadora de redaçãoDanielli [email protected]ãoDanielli MarinhoReportagem:Miguel SáColunistasCezar Galhart, Cristiano Moura, GustavoVictorino, Jorge Pescara, Lika Meinberg, LuizCarlos Sá, Marcello Dalla, Ricardo Mendes eVera MedinaEdição de Arte / DiagramaçãoLeandro J. Nazá[email protected] Gráfico / CapaLeandro J. NazárioFoto: Ernani Matos / Divulgação

Publicidade / AnúnciosPABX: (21) [email protected]

Webdesigner / MultimídiaLeonardo C. [email protected] AlvesPABX: (21) [email protected] de CirculaçãoErnani [email protected] de CirculaçãoAdilson SantiagoCrí[email protected]

Backstage é uma publicação da editoraH.Sheldon Serviços de Marketing Ltda.

Rua Iriquitiá, 392 - Taquara - JacarepaguáRio de Janeiro -RJ - CEP: 22730-150Tel./fax:(21) 3627-7945 / 2440-4549CNPJ. 29.418.852/0001-85

Distribuída pela DINAP Ltda.Distribuidora Nacional de Publicações,Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678Cep. 06045-390 - São Paulo - SPTel.: (11) 3789-1628CNPJ. 03.555.225/0001-00

Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Épermitida a reprodução desde que seja citada a fonte e que nos seja enviadacópia do material. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dosanúncios veiculados.

CADERNO TECNOLOGIA40 Ableton

Na edição anterior foi abordada acapacidade do Ableton Live aplicarGroove Quantizations Presets da suaenorme Livraria de fábrica, usando a

ferramenta Groove Pool. Desta vez, vejacomo se extrai o Groove de um Audio ouMIDI loop, usando a mesma ferramenta.

56 Vitrine iluminaçãoOs modelos Megalite S4 750W,fabricados pela KUPO sobrígidos padrões de qualidade,garantem projeções excelentes ede alto brilho. Seu espelho

elíptico é fabricado em cristalborosilicato que resiste a altastemperaturas, produzindo umbrilho incomparável.

58 Iluminação CênicaNa quarta passagem pelo Brasil, abanda americana Pearl Jam,executou repertórios dinâmicos ecom canções de praticamente todosos discos da banda. Coube mais

uma vez à Lighting Designer KilleKnobel a elaboração do projeto,direção e também a operação emcada apresentação, repleta demudanças e alterações inusitadas.

44 Logic ProNeste mês, algumas dicaspara o dia a dia para produ-ção e mixagem. Um dosdestaques é o uso do Over-

drive para uma funçãodiferente de distorção pura.

CADERNO ILUMINAÇÃO

Festa Nacional da MúsicaEm outubro, a simpática Canela voltou a ser o palco da música brasilei-

ra. O encontro também reuniu músicos e jovens durante palestra. Com

conceito ampliado nos últimos 10 anos, a FNM tornou-se uma

referência para artistas e gravadoras da indústria musical brasileira.

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CARTA AO LEITOR | www.backstage.com.br

ão louváveis as atitudes, ações e mobilizações dos setores do nossomercado que têm o objetivo de discutir o rumo dos profissionais que

atuam no cenário do entretenimento. No ano de 2015, diversas iniciati-vas, como as Terças Técnicas, realizadas em alguns estados do país e osencontros e treinamentos de profissionais ligados aos setores de áudio eiluminação, foram apenas alguns dos exemplos dessas atividades que sóvêm somar para o desenvolvimento do mercado como um todo.

Há dois meses, mais uma edição da Festa Nacional da Música reuniu di-versos músicos na cidade de Canela (RS) a fim de (re)tomar as rédeas dasdiscussões acerca do futuro da classe. Entre um encontro musical e outro,surgiram ideias e parcerias, no entanto o que também chamou atenção foia atenção dispensada aos mais novos, com encontros direcionados aosjovens que ainda não têm uma vocação profissional definida.

Marca-se um ponto e avança-se um passo no que diz respeito à prepara-ção e desenvolvimento de novas gerações. Independentemente de o mer-cado atravessar crises ou não, esse movimento de progresso deve ser con-tínuo, até porque não existe na história um exemplo sequer de evoluçãosem investimento em tal pilar.

Portanto, serão sempre bem-vindos projetos que estimulam e propõemmelhoramentos, independente se essas propostas são oferecidas ou fi-nanciadas por empresa A, B ou C. Se o resultado almejado é por fim o in-cremento do mercado, com efetivo objetivo de entregar uma mão de obramais qualificada, é de bom senso dar apoio.

O que não se pode admitir é que interesses não revelados “barrem” atitu-des positivas e projetos que têm por fim claro o fomento à instrução ou àprosperidade. Para essas ideias contrárias, o conveniente seria fecharolhos e ouvidos, deixando prosperar ou “falar” apenas aqueles que têmalgo a dizer e acrescentar.

Boa leitura.

Danielli Marinho

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Quando um fala,

nem todos

ouvem

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BOXER 30www.christiedigital.com

O novo projetor Boxer 30, da Christie, é uma nova versãodo multipremiado Christie Boxe, mas na versão 2K. Essenovo equipamento foi desenvolvido pensando em con-certos, projeções mapeadas, teatro ou convenções, bemcomo também em instalações permanentes, como mu-seus, planetários, centro de ensino superior etc. Omni-direccional com NFC (comunicação de campo próximo)tela de visualização prévia e 1.500 horas de vida da lâm-pada. O Boxer de 30.000 lúmens pesa 72,5 kg y ofereceimagem 2K com licença de atualização opcional paraDLP 4K. Tem ainda seis lâmpadas de mercúrio que fi-cam em três cartuchos de lâmpadas eletrônicas ChristieTruLife™ e Christie Twist™, permitindo com isso fazerblending e warping de múltiplos projetores sobresuperficies curvas ou irregulares, sem necessidade de re-correr a soluções externas.

PSM®300www.shurebrasil.com

O novo sistema de in-ear PSM 300 apresenta clareza e preci-são de estéreo, áudio digital de 24 bits para monitoração pes-soal e traz o controle de mix personalizado pelo qual o PSM daShure é conhecido. O PSM 300 tem duas opções de uso: umsistema fácil de usar, criado para músicos que estão iniciandona monitoração sem fio (P3TR112GR), e um sistema profis-sional (P3TRA215CL), com recursos e desempenho avança-dos. O sistema P3TRA215CL oferece recursos avançados eum transmissor de bolso robusto, feito em metal, para usuári-os mais experientes, incluindo locadoras, músicos profissio-nais e templos religiosos. O receptor bodypack profissionalP3TRA vem equipado com uma tela LCD de alto contraste,com navegação baseada em menu e oferece um limitador devolume ajustável, além de EQ para personalização adicionaldo áudio e incrível estabilidade de RF.

MRMK3www.mackie.com

Os monitores de estúdio Mackie MRmk3 são projetados especi-ficamente do início ao fim para a sua música. Entre as caracte-rísticas otimizadas, um sistema de guia de onda melhorada paraum ponto mais amplo e sistema de portabilidade personalizadopara uma suave resposta de graves. Também é possível afinar oseu som com filtros de alta e baixa frequência: basta conectar-se a qualquer fonte disponível com XLR, 1/4 “ e entradas RCA.Com uma ampla gama de opções de full-range e um poderososubestúdio, você pode ter certeza que o MRmk3 tem a configu-ração certa para o seu estúdio.

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MICROFONES PG ALTAwww.shurebrasil.com

Os microfones PG ALTA™compõem uma linha completade microfones de nível básicoque incluem recursos avança-dos para obter um som profis-sional por um preço econômi-co. A linha conta com 14 novosprodutos – que incluem microfo-nes para vocal e instrumentos, kitspara bateria e um kit de estúdio – ideaispara locais pequenos, músicos iniciantes e sessõesde gravação em casa. Um dos destaques são as três opções de kit de microfones para bateria e estúdio. OPGADRUMKIT5 inclui um microfone para bumbo PGA52, três microfones para bateria PGA56 e um microfonepara instrumento PGA57, junto com três suportes de bateria, cinco cabos XLR-XLR e um estojo de transporte. Jáo kit PGADRUMKIT7 inclui um microfone para bumbo PGA52, três microfones para bateria PGA56, um mi-crofone para instrumento PGA57 e dois microfones para instrumento PGA81, junto com três suportes de bate-ria, sete cabos XLR-XLR e um estojo de transporte. E finalmente, o PGASTUDIOKIT4 inclui um microfone parabateria PGA52, um microfone para instrumento PGA57 e dois microfones laterais PGA181, junto com quatrocabos XLR-XLR e um estojo de transporte. Estes kits de microfones foram cuidadosamente selecionados e ofere-cem uma grande variedade de soluções flexíveis para apresentações ao vivo e gravação.

HUMMINGBIRDwww.bluemic.com

O Hummingbird é novo microfone condensador de diafragma pequeno da BlueMicrophones. Projetado para fornecer o posicionamento perfeito em locais de di-fícil acesso, o equipamento é um microfone de metal e possui 6,5 polegadas decomprimento, 1 polegada de diâmetro, e apresenta base da cápsula cardióide B1.A grade de prata é um projeto de alumínio anodizado que resiste à corrosão e aocalor. O nível máximo de pressão sonora é de 130 dB, o que atende até mesmo osmais difíceis drivers transientes. O Hummingbird não tem filtro passa alta em-butido ou pad. Ao invés disso, ele emprega um Classe-A, circuito totalmente dis-creto, sem ICs no caminho do sinal, o que resulta no mais puro sinal possível.Diferentemente da maioria dos condensadores de diafragma pequeno, esse mi-crofone é projetado para ser grande o suficiente apenas para atender com segu-rança os seus usuários.

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BEATLES E NIRVANA EM CARTUM

NOVO BLOGDO DOT2 DA MAA MA lançou seu novo blog para onovo console dot2. Esta nova plata-forma on line pode conectar tudorelacionado ao dot2 que aconteçana internet, incluindo as redes soci-ais Facebook, Twitter, Instagram,You Tube e outras. Ele também ofe-rece múltiplos caminhos para o usu-ário se comunicar com outro usuáriodo dot2 e MA Lighting. É possíveltambém enviar figuras direto dodot2 em ação para postar no blog,além de ter uma seção de dicasonde dá para aprender mais sobreo dot2, saber mais sobre outros usu-ários do dot2 na área de histórias oudescobrir todas as novidades, des-de treinamentos até feiras. Além doblog, também existe um site do dot2que oferece informações de produ-tos relacionados e o fórum dot2 queé sobre tópicos e suporte técnico. AMA convida todos os usuários dodot2 e demais interessados a con-tribuirem para a dinâmica do blog.Acesse: https://blog.ma-dot2.com/

aposta no mercado 2016Studiomaster

Com base no seu crescente recordede vendas e novos produtos lança-dos no final de 2015, a Studio-master mostrou outros novos pro-dutos durante a Music China parao começo de 2016. Continuando a

expansão dos seus mi-xers e falantes para PA,para os canais MI e pró-áudio, foram introduzi-dos novos gabinetes dePA ativos com conec-tividade de reproduçãosem fios e USB / SD,juntamente com o no-vo micro-mixer digi-LIVE 16 com controlede superfície híbrido.

Pela primeira vez, houve tambémdiversas novas adições para a últi-ma versão da série de Drive de 2vias ativas dos cabinetes de PA: obDRIVE 10A e o bDRIVE 10AU, eos DRIVE 12 AU e DRIVE 15 AU.

Grandes clássicos do rock, deBeatles a Nirvana, ganharam ilus-trações em linguagens e técnicasdiversas como cartum, mangá, rea-lismo, xilogravura, entre outras.Foram escolhidas 13 músicas mar-cantes, lançadas entre as décadasde 1960 e 1990 para serem ilustra-das de forma criativa. Entre os clás-sicos ilustrados estão Sympathy forThe Devil, dos Rolling Stones, e

Fortunate Son, do Credence Clear-water Revival. No hotsite do pro-jeto, os internautas podem tentaradivinhar as outras músicas quecada ilustração representa — etêm, como pista, um pequeno tre-cho de cada letra ao lado da ima-gem. Para conferir, entre no hot-site: http://ilustranet.com.br/rock. Além da internet, a iniciati-va terá exposições itinerantes.

THE KRUEGGERS GRAVA NOVOCLIPE EM SPO clipe da música Dark Parade, da banda deheavy metal The Krueggers, segundo ál-bum da banda, Hysterical Cold Side ...andDark Memories, foi gravado em uma dasmaiores marcas de self storage (autoarmazenamento) do Brasil, em São Paulo, aMetroFit. O cenário conferiu um ar darkindustrial às cenas. “Queremos comemorar

o lançamento de mais um CD com nossos fãs,apresentando nossa nova música de trabalho em um cenário ines-

perado”, diz Randy Rockhard, vocalista da banda de rock. Confira o novoclip aqui: https://www.youtube.com/watch?v=WXIHfFwMfEg

TURNÊ DE DAVIDGILMOUR CONTA COMUMA SSLGavin Tempany, técnico de monitordo ex-Pink Floyd, elegeu o modelode console SSL L500 Plus para fa-zer a turnê, que começou em se-tembro no Reino Unido, passa peloBrasil em dezembro, e termina noMadison Square Garden em abrilde 2016. O lendário guitarrista vemimpressionando em suas apresen-tações que incluem músicas do seumais recente álbum Rattle That

Lock. Além de poder contar comum grande número de canais, aL500 Plus pode gerenciar 256 pistasde áudio. Tempany elogia a qualida-de sonora e confiabilidade, além dacapacidade do equipamento conse-guir fazer mudanças sem perda deáudio. A L500 não muta o áudio en-quanto o técnico muda sua arquitetu-ra, uma das características importan-tes para Tempany, especialmentepor conta dos horários longos e acorreria da passagem de som.

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EDGARD SCANDURRA E SILVIA TAPE LANÇAM “EST”Os músicos Edgard Scandurra e SilviaTape se reuniram e gravaram o álbumEST, que será lançado pelo Selo180 nasplataformas digitais e no início de 2016em CD e vinil. O embrião deste trabalhosurgiu em 2009, quando Scandurra fezuma série de gravações lo-fi, só com aajuda do GarageBand, em casa ou nosossego da Praia de Itamambuca (SP).Foi no Le Petit Trou, antigo bistrô deEdgard Scandurra, cujo andar de cimase desdobrava em bar e um dos labora-tórios da nova cena independentepaulistana, que ele encontrou a parceriaideal para esse trabalho – precisamentenum show em que a voz singela e afina-da de Silvia Tape encontrava a verborra-

gia de Fausto Fawcett. EST foi gravado no Wah Wah Studio, em São Paulo, traz 10faixas inéditas, entre elas Asas Irreais, que acaba de ter seu clipe dirigido pelo jovemJoaquim Pedro dos Santos (https://youtu.be/xzbYW70HvOk).

Cré

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D&B AUDIOTECHNIK EM IBIZA

O restaurante Lío, localizado no cora-ção de Ibiza, é o mais recente local queutilizou como solução o sistemas desonorização da d&b audiotechnik. Oconjunto de PA foi usado com o obje-tivo de proporcionar uma excelentefidelidade de som e níveis de pressãosonora elevados, com AmpPresetspersonalizados. O Lío é um restauran-te que se transforma em cabaré clubecom música ao vivo e teatro, por isso énecessário um elevado sistema dealto-falante flexível e com fidelidadeque possa ser configurado de formarápida e fácil ao longo da noite. Amaior parte do trabalho de designpara a instalação do complexo foi fei-to usando o software de simulação dad & b ArrayCalc. De acordo com

Toni Prats, gerente de som no PachaIbiza, ser capaz de projetar a soluçãoem um laptop economizou tempo.Confira a lista de equipamentos

do sistema usado no Lío:6 x Yi12 line array loudspeakers(Principal L/C/R);10 x Yi7P loudspeakers;1 x Yi10P loudspeaker;12 x Bi6-SUBs;7 x E12 loudspeakers;9 x E15X-SUBs;7 x E8 loudspeakers;4 x E12-D loudspeakers usado co-mo monitores;4 x Q-SUBs;4 x Q1 line array loudspeakers;5 amplificadores D80;6 amplificadores D20.

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SISTEMA VENUE S6L

No dia 30 de novembro, o sistema VENUE | S6L foi apresentado pelaprimeira vez no Brasil durante um show ao vivo, para técnicos de todopaís. A Quanta Live realizou em São Paulo o VENUE | S6L InConcert, com participação da banda Tri&D, oportunidade em que osconvidados puderam ouvir, mixar e gravar o show com a S6L.Já nos dias 01 e 02 de dezembro, com Kalunga, técnico de PA da cantoraIvete Sangalo, Ricardo Mantini e Eduardo Andrade, especialistas deProduto da Avid, profissionais do som ao vivo participaram de de-monstrações hands on, realizando mais testes e obtendo informaçõesmais detalhadas sobre a S6L. Em breve a S6L será apresentada em outrascidades do Brasil. Fique ligado na página do Facebook da Quanta Live.

NEXT-PROAUDIONA TRANSILVÂNIAO sistema NEXT-Proaudio foi recente-mente usado para as comemoraçõesdo Dia Nacional na Romênia, um diaque celebra a união de três regiões:Transilvânia, Moldávia e Romênia, em1918. As comemorações foram emAlba Iulia para mais de 1500 pessoascom desfile de soldados e equipamen-tos militares. A cidade é histórica e atraicentenas de turistas durante todo oano e é uma das mais bonitas e visita-das na Romênia. Para esse evento, odesafio foi cobrir uma distância de 200metros, esquerda e direita, do palcoprincipal. Foi basicamente uma ruacom duas vias onde os desfiles acon-teceram. A solução foi o uso de um sis-tema desenhado pela Sega Events,que forneceu o sistema principal dePA, L&R, cada um com 5 caixas LA122e arranjos laterais com 4 LA122, cadalado. Ainda foram usados como com-plemento 18 LA122, 6 MQ10000 e 2LMS242. O sistema NEXT-Proaudio foiimplantado pela Sega Events e osequipamentos fornecidos pela em-presa de locação Live Rental, combase em Cluj-Napoca.

CURSO DEGUITARRA ONLINEA tendência das EADs chegou aosinstrumentos. Agora é possível ter au-las de guitarra transmitidas ao vivo. É oque o site Guitarpedia promete. Cria-do para ajudar o aspirante a ser umrockstar, o site oferece videoaulas deguitarra por assinatura para todos osníveis, além de sessões ao vivo comprofessores renomados. Desde seulançamento, no final de 2014, já pos-sui cerca de 800 aulas e seis mil alunoscadastrados. A ideia sinaliza novostempos para o aprendizado musical.

CHAUVET TEM NOVO DIRETOR...

...para o mercado hispânico

A Chauvet anunciou o nome de Jaime Friedstadtcomo Diretor de Desenvolvimento de Negócios eMarketing para os mercados hispânicos para as di-visões da CHAUVET Professional e Iluminação.Antes de unir-se à Chauvet, Friedstadt foi Gerentede Vendas Internacionais da Philips Entertainmentdesde 2001, impulsionando as vendas na América Latina de todas asmarcas Philips para a indústria de entretenimento, incluindo Vari-Lite,Strand Lighting, Selecon e Showline. Antes disso, Jaime também foiGerente de Vendas para a América Latina da Hubbell Lighting.

ERRATANa edição 252 (novembro), na pág.18 erramos no nome do vencedor doPrêmio Profissão Entretenimento

2015 na categoria Técnico de Som aoVivo. O vencedor foi o Mauricio Pinto.

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DANIELLI MARINHO | [email protected]

O pianista e compositorTomás Improta é um dosmais produtivos e con-ceituados músicos de suageração. Atuando no ce-nário musical nacional einternacional desde osanos 70, Tomás come-mora 45 anos de carrei-ra lançando seu oitavo

CD, A volta de Alice, que sai pelo selo Kalimba e traz,entre as onze faixas que compõem seu repertório,músicas autorais, em parceria, releituras de temas con-sagrados, com Tomás se revezando ao piano acústico eelétrico, sintetizadores e escaleta, através de vários rit-mos. Tomás cercou-se de músicos do mais alto nívelcomo o trombonista Raul de Souza e do saxofonistaMarcelo Martins, que assina os arranjos ao lado de To-más e do guitarrista Carlos Pontual, também produtormusical do CD. Participam ainda músicos de renomecomo Jessé Sadoc e José Arimatéia (trumpetes),Aldivas Aires (trombone), Alberto Continentino(baixo acústico), Domenico Lancelotti (bateria), JoãoViana (bateria), Marco Lobo (percussão), entre ou-tros. A primeira faixa traz uma releitura orquestradade Império do Samba, de Zé da Zilda, e segue no ritmo dabossa-nova com Vagamente, de Roberto Menescal, eEsperança perdida, de Tom Jobim e Billy Branco.

A VOLTA DE ALICETomás Improta

Esse é o primeiro CD e DVD do Grupo do Bola. Forma-do por Saimon, Dione, Robson, Igor, Leozinho e

Matheus, o grupo ga-nhou projeção naci-onal depois de suaparticipação no Pro-grama Superstar daRede Globo. Segun-do o vocalista Sai-mon, “não ganha-mos o programa,mas ganhamos mui-to com o programa.”Produzido por Pezi-nho (Exaltasamba,Thiaguinho, Tur-ma do Pagode, etc)a gravação de Tirao Pé do Chão le-vou 80 mil pes-soas para as arei-

as da Praia de Tramandaí, no litoral gaúcho. Orepertório conta com canções inéditas e regravações,como Papo Reto, Garota Nacional, O Descobridor dosSete Mares, entre outras.

TIRA O PÉ DO CHÃOGrupo do Bola

Três anos após o lançamentode Sei, seu mais recente discode inéditas, Nando Reis apre-senta seu novo trabalho. De-pois de muitos anos rodan-do o país com os Infernais,esse álbum traz o cantor,compositor e violonistacomo há tempos não sevia: sozinho no palco comseu violão. Gravado aovivo, o projeto é lançadoem formato físico (CD) edigital pela Deck e pelo selo Relicário.No início desse ano, a Polysom lançará também emvinil. O CD foi produzido por Nando, com produção

NANDO REIS - VOZ E VIOLÃO - NO RECREIOVol.1 - Nando Reis

executiva de FernandoFurtado e Diogo Da-mascena, mixado porJack Endino (Seattle –EUA) e masterizado porChris Hanzsek (EUA).O álbum traz 14 fai-xas, entre sucessos elados B da carreira deNando, todas de sua au-toria. Entre elas estão asinesquecíveis Relicário,Diariamente e All Star, to-das interpretadas ao vivo,

no show gravado em abril de 2015, no CitibankHall, em São Paulo.

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DANIELLI MARINHO | [email protected]

A cidade de Salvador foi o ponto de encontro de uma nação unida

pelo respeito mútuo ao reggae feito no país. A capital baiana cele-brou a gravação do DVD Natiruts Reggae Brasil, no qual a banda

Natiruts chamou ao palco os grandes nomes do reggae e da músicapop feita no país, para um show composto por composições que

bateram e ainda batem forte no peito de quem curte um bomreggae. O grupo conta a história do reggae nacional nesse DVD

histórico, que reuniu grandes estrelas da música nacional comoGilberto Gil, Edson Gomes, Ivete Sangalo, Toni Garrido (Ci-

dade Negra), Saulo, Armandinho, Marcelo Mira (Alma Djem),Zeider Pires (Planta & Raiz), Hélio Bentes (Ponto de Equilí-

brio), Tati Portella e Sander Fróis (Chimarruts), Duda Diamba,Marceleza (Maskavo), Edu Ribeiro e Sine Calmon. Gravado

no parque aquático Wet’n Wild de Salvador, o resultado foiuma uníssona homenagem audiovisual ao reggae brasileiro.

O intuito deste registro é a preservação da memória das gran-des composições brasileiras, os hits de um passado recente

que servem como uma reverência poética para o público epara a história de muitas bandas.

NATIRUTS REGGAE BRASIL

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MARCA PRÓPRIAEssa é a tônica nas tomadas de decisõesde curto e médio prazo. Mesmo impor-tadores detentores de marcas mundiaisfamosas parecem conscientes de que ochamado “varejo baixo” é o pilar de sus-tentação em tempos de crise. Historica-mente predominante, o segmento deprodutos populares ganha ainda maisforça com a incorporação da qualidadecomo novo componente. E tem genteque já percebeu isso há muito tempo.

FIM DE ANOSe as vendas não apresentaram o resul-tado que todos esperavam, pelo menosficaram longe da tragédia que todos te-miam. Promoções de importadores e fa-bricantes se refletiram em preços e con-dições atraentes para consumidores he-sitantes. A ordem agora é sobreviver etorcer por um melhor 2016.

CURIOSIDADEHistoricamente as vendas de violões eguitarras sempre foram equilibradas,com leve tendência de supremacia navenda de violões em algumas regiões doplaneta. A mudança desde a virada doséculo foi brusca e para cada guitarravendida no mundo, pelo menos 4 violõestêm o mesmo destino. Os dados me fo-ram soprados há algum tempo pelo Ale-xandre Seabra, da Sonotec, e agora sãoconfirmados pela pesquisa da NAMM,divulgada no seu boletim de final de ano,nos EUA.

PARCERIACom o status de símbolo da música bra-sileira, a baiana Cláudia Leite serálançada no mercado internacional pelorapper, produtor, cantor e bicão musicalJay’Z. Fiquem aqui que eu vou ali rapidi-nho me suicidar e já volto...

PREÇOSReclamar de preços dos ingressos emshows no Brasil sempre foi tocar a mes-ma tecla sem sequer ouvir o som. Poucagente se dá ao trabalho de “decifrar” oscustos da corrupta burocracia brasileiraque insere, além de impostos e taxas,uma série de outras bobagens que in-flam ainda mais o valor da entrada. Temmuita gente mamando no valor do in-gresso e nisso estão, claro, o poder pú-blico e algumas entidades privadas, es-pertamente chamadas de entidades declasse, que também tiram sua lasquinha,embora nunca disseram ou dizem a quevieram. Sem patrocinador é missão qua-se impossível promover ou produzir umshow no Brasil de hoje.

DAVID GILMOURA passagem do guitarrista pelo Brasilnão teve surpresas no palco ou fora dele.Fãs de 8 a 80 ouviram os clássicos doPink Floyd e, mesmo sem pirotecnia,descobriram que o som lisérgico dabanda está verdadeiramente nas músi-cas e não na imagem. Como destaque, apresença do jovem saxofonista brasi-leiro, João de Macedo Mello, que comapenas 20 anos é titular elogiado dabanda do mega star. Criador dos riffsinesquecíveis que marcaram o PinkFloyd, Gilmour não decepcionou aquem queria ouvir suas longas notasempurradas por um delay marcado em34ms e estufado de feedback. Afinal, éo som do Pink Floyd.

CUIDADONão se usa produtos antioxidantes ouantiferruginosos em potenciômetrosde qualquer espécie, sejam eles rota-tivos ou deslizantes. Esses produtostêm reagentes químicos e foram feitos

A estabilização dodólar em

patamares elevadosprovocou uma

mudança previstapelo segmento e

nada surpreendentepara quem está

antenado com osnovos parâmetros

da nossa economia.O valor agregado

perdeu força e arelação custo-

benefício parecelentamente se

impor na instávelrealidade do

mercado brasileiro.Novos temposno horizonte.

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GUSTAVO VICTORINO | [email protected]

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para limpar contatos metálicos,mas são devastadores para as pis-tas de grafite carbonado dospotenciômetros convencionais.

BRABOO bonitinho que não canta nadaJared Leto, dublê de ator e membroda banda Thirty Seconds to Marsestá processando a produtora ame-ricana TMZ pela publicação dovídeo em que ele detona a estre-linha Taylor Swift. O rapaz deu en-trevista, falou demais e agora querdirecionar a sua raiva para alguém.Parece corno processando o fabri-cante da cama...

ROLLING STONESAs negociações para shows extrasdos velhinhos saltitantes no Brasiljá começaram. Apesar dos preçossalgados, os ingressos duraram me-nos do que o esperado e os empre-sários já abriram negociações paratentar incluir shows adicionais naturnê da banda.

DECISÃOA briga de artistas com sites quedivulgam as letras e as cifras desuas músicas teve um interessantecapítulo no último mês de outubronos EUA. Numa decisão bem fun-damentada, a justiça gringa enten-deu que o cunho comercial é quedifere o uso das letras e cifras comoatrativo. Se vender, paga, se apenasdivulgar, está liberado. Aqui noBrasil alguns sites retiraram o con-teúdo de alguns artistas mais rai-vosos para não se incomodarem,mas nada ainda surgiu como deci-são dos tribunais brasileiros. Con-siderando algumas letras que ouçopor aí, o melhor é não divulgaresse lixo mesmo. Pior ainda seráensinar a tocar...

PARCERIASe por um lado a crise mostrou a re-sistência e fidelidade de algumas

parcerias comerciais no mercado, deoutra parte evidenciou a volati-lidade do mercado na hora do aper-to. Da inadimplência imprevista àestocagem de má fé, o segmento viude tudo... até ameaça de morte.

PERGUNTINHAPor que as válvulas de última gera-ção, produzidas com alta tecnologiae padrões modernos de encapsu-lamento e automação, têm durabili-dade infinitamente inferior às ve-lhas válvulas fechadas a vácuo?Aceito respostas técnicas, porquepalpites eu sei dar sozinho.

CORDAS ALTASA maioria dos violões produzidosna China está vindo com ação decordas muito alta, o que tecnica-mente não seria problema se o ajus-te do tensor e altura do cavaletepermitissem tal correção. O pro-blema é que isso não acontece. Aprocura por luthiers para rebaixarcordas em violões aumentou signi-ficativamente nos últimos anos.Em alguns casos o instrumento équase intocável. Tem até marcas fa-mosas pisando na bola nesse quesi-to. Se ouvir o famoso “é só regular”do vendedor, fique com um pé atrásporque nem sempre isso é possível.

DURABILIDADEOs DSPs (Digital Signal Processor)dos pequenos mixers portáteis apre-sentaram uma significativa evoluçãonos últimos tempos. Inicialmentefrágeis e de difícil substituição, ocomponente mostrou evolução ehoje passa quase invisível no quesitomanutenção. Integrante de cente-nas de modelos em dezenas de mar-cas famosas, outras nem tanto, o re-curso se expandiu ao redor do pla-neta pela praticidade. A fábrica dechips de alta complexidade monta-da em Guangzhou, na China, navirada do século é a responsável pelofenômeno. Mais de 80% da produção

do complexo é voltada para esse tipode processador que hoje é multi-camadas. Associado à mudança naliga de grafite que envolve o compo-nente, isso gerou uma significativamelhora na resistência e durabilida-de do produto.

FESTA NACIONALDA MÚSICA 2016Com a decisão das autoridadesgaúchas de não permitir a saída domaior encontro da música brasilei-ra do RS, a capital Porto Alegre ga-nha força e pode ser o destino daedição 2016 do evento. FernandoVieira, o criador da Festa, avalia asmuitas propostas e discute com ar-tistas, produtores e executivos domercado a melhor alternativa. Atémarço sai a decisão.

O CAMPEÃOAcreditem, o maior vendedor deshows de 2015 foi Wesley Safadão. Deresto, me recuso a fazer comentários...

MUDANÇASVem aí uma virada e muitas mu-danças no sistema de rádio do Bra-sil. As frequências de sintonia se-rão alteradas e a migração genera-lizada para FM será inevitável. Ecomo sempre, o governo federalquer faturar com isso, cobrandoabsurdos por essa migração. Come-ço a achar que vai sobrar para o STFdecidir essa parte da sacanagem.

DERROCADAAlguém sabe me dizer que fim le-varam as poderosas gravadoras queoutrora decidiam quem faria su-cesso? Condenadas ao ostracis-mo, as majors viraram meras dis-tribuidoras logísticas e suporte àsprodutoras que hoje cuidam dascarreiras dos artistas. Grande par-te dos diretores dessas gravadorasmontaram suas próprias produto-ras e criaram o novo perfil domercado fonográfico no Brasil.

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[email protected]

Fotos: Divulgação

MICROFONESMICROFONESDIGITAISOs microfones e

soluções de áudioportáteis e digitaisMOTIV capturam

o som conectadosdiretamente a

qualquerdispositivo iOS,

Mac ou PC.

deais para quem deseja capturar áudiode alta qualidade em gravações vocais

ou acústicas, podcasts, vídeos para oYouTube, gravações em campo e muitasoutras situações, os produtos da linhaMOTIV™, da Shure, vêm com a propos-ta de ter fácil utilização, incluindo qua-tro dispositivos com certificação AppleMFi (compatíveis com iPhone, iPod eiPad). Os três microfones condensa-dores e a interface de áudio digital co-nectam-se diretamente a qualquer dis-positivo iOS sem a necessidade de adap-

tadores ou kits de conexão adicionais.Compõe também a família MOTIV omicrofone de lapela condensador omni-direcional MVL.Os microfones digitais e a interface di-gital oferecem modos DSP pré-defini-dos, que podem ser selecionados pelousuário para garantir uma qualidade desom excelente em qualquer aplicação.Projetados para oferecer gravação digi-tal a usuários que buscam melhor quali-dade de áudio, os modos pré-definidosda linha MOTIV – fala, canto, flat, ins-

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trumento acústico, som alto – confi-guram os parâmetros de áudio nosbastidores para que tudo saia perfeitoem cena. Ao utilizar os modos pré-definidos para especificar o que estásendo gravado, os equipamentos ajus-tam automaticamente o processa-mento de áudio para otimizar osparâmetros de ganho, equalização ecompressão, garantindo sempre asmelhores gravações.

CONHEÇA AS PRINCIPAISCARACTERÍSTICASde cada equipamento da linha:

•Microfone Condensador DigitalMV5: Compatível com dispositivosiOS, Android, Mac ou PC, o MV5 éideal para gravação de voz e instru-

mentos acústicos, ou para aplicaçõesem podcasts ou bate-papos em vídeo.Ele vem equipado com três modos DSP,além de cabos USB e Lightning®.Projetado para oferecer conveniên-cia, o MOTIV MV5 possui uma saídapara fones de ouvido embutida quepermite monitoramento em temporeal, e sua cápsula de microfone ajus-tada de forma personalizada propor-ciona o melhor áudio da categoria. O

MV5 está disponível nas cores verde,cinza, azul, vermelho e preto (deacordo com a região de comercia-lização) e acompanha um pedestal demesa destacável e um adaptador inte-grado para fixação em rosca compatí-vel com qualquer tripé de câmeraconvencional de 1/4".

•Microfone Condensador Estéreo Di-gital iOS MV88: O MOTIV MV88conecta-se diretamente a qualqueriPhone, iPod ou iPad da Apple equipa-do com um conector Lightning® para

captar gravações de campo da maisalta qualidade, esteja você onde

estiver. O elemento do micro-fone mid-side é fixado a umaarticulação de 90 graus comrotação que permite um posi-

cionamento altamente flexí-vel, mesmo em aplicações de

vídeo. Seus cinco modos DSP pré-definidos, equalizador de cinco ban-

das, controle de largura de estéreo e ou-tros recursos avançados são facilmenteacessados a partir do aplicativo móvelgratuito de gravação ShurePlus MOTIV.

Os microfones digitais e a interface

digital oferecem modos DSP pré-definidos, que

podem ser selecionados pelo usuário para

garantir uma qualidade de som excelente

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•Microfone Condensador Digital deGrande Diafragma MV51: Projetadoespecificamente para captação de áu-dio digital de alta qualidade, o micro-fone condensador inteiramente digi-tal de grande diafragma MOTIV MV51vem acompanhado de cabos USB eLightning, conectando-se facilmentea qualquer dispositivo iOS, Android,Mac ou PC. O MV51 é equipado comcinco modos DSP pré-definidos parapossibilitar o melhor resultado de gra-vação. Além disso, ele inclui o primei-ro painel de controle por toque domercado que permite um rápido acessoaos ajustes de ganho, mudo e volume defones de ouvido. A cápsula de 1 polegadaproporciona resultados de áudio incom-

paráveis, facilmente monitorados emtempo real através da saída integradapara fones de ouvido. O irresistíveldesign vintage inclui um suporte parauso sobre a mesa e se adapta rapidamen-te para ser utilizado com qualquer pe-destal padrão de microfones.

•Interface de Áudio Digital MVi: OMVi conecta qualquer microfone XLRou instrumento 1/4" (guitarra, baixo outeclado) a um dispositivo iOS, Android,Mac ou PC para capturar áudio de alta

O MV51 éequipado com

cinco modos DSPpré-definidos para

possibilitar omelhor resultado

de gravação. Alémdisso, ele inclui o

primeiro painel decontrole por toque

do mercado quepermite um rápidoacesso aos ajustesde ganho, mudo e

volume de fones deouvido.

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Para saber online

www.shurebrasil.com

qualidade e sem complicação. Equi-pado com cinco modos DSP pré-

definidos, ele inclui um painel decontrole por toque exclusivo daShure que permite rápido acesso aosajustes de ganho, alimentação Phan-tom, mudo e volume de fones de ouvi-do. O MVi é portátil, com uma pre-sença discreta e construção resis-tente. O equipamento inclui cabosUSB e Lightning®.

•Lapela MVL: Ideal para a captaçãode áudio de qualidade em gravaçõesde campo, discursos e apresentaçõesem público, reportagens jornalísticas,

gravações de áudio/vídeo e muitasoutras situações, o microfone de la-pela condensador omnidirecionalMVL conecta-se diretamente a ta-

blets e smartphones, garantindo con-veniência e mobilidade. Ele é projeta-do para ser utilizado com o mais novoaplicativo móvel de gravação Shu-rePlus™ MOTIV para dispositivos iOS.

Aplicativo Móvel de Gravação Shu-rePlus™MOTIV™(gratuito): Proje-tado para ser utilizado com os micro-

fones MOTIV, o aplicativo móvel degravação ShurePlus MOTIV permiteajustes em tempo real para garantir omelhor desempenho em função domicrofone com o qual é utilizado. Suainterface simples e intuitiva proporci-ona áudio de qualidade em 24 bits/48kHz para obter um som claro em pra-ticamente qualquer ambiente, além decontrole de ganho e compartilha-mento de arquivos.

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oram dois dias de apresentações, semcontar mais os dois dias de monta-

gem e uma noite para a passagem de som.O espetáculo planejado para entregar aantiga Praça Mauá de volta aos cariocase aos moradores da cidade foi inovadorem tudo. Quem pensou que seria apenasum palco com shows acontecendo deforma tradicional, ficou surpreso aoconstatar que na inauguração de um dosespaços mais cariocas do Rio, duasconstruções simbolizando o antigo e onovo serviram de tela para projeções devídeo. O projeto, que teve Elza Costa àfrente da produção geral, ganhou maisdramaticidade ainda com a produçãosonora durante as projeções.Se onde há luz, deve haver som. Ondehá vídeo também deve haver um proje-to sonoro. O sistema de som foi confi-gurado com caixas Norton LS3 pelasempresas Xef Sound e BL Sound, quetrabalharam em parceria durante todoo evento. No entanto, em vez de umpalco e uma house mix, o desafio eraconciliar som e vídeo em três locais di-ferentes. André Bilbao, técnico da BL

[email protected]

Fotos: Divulgação

Sound conta que o sistema foi configu-rado com 7 torres, dessas, 6 eram com ascaixas Norton LS3 e outra com as P1.“Na realidade, pelo local ser um lugarque não tinha direção certa do som.Eram três pontos de imagem: um era oprédio Noite, o segundo ponto era o tetodo MAR e o terceiro era o Sobradinhoque eram dois. Foi montando uma espé-cie de arco na Praça, com 6 torres, sendoque as três primeiras torres paralelas, aquarta torre em um ângulo já fazendo ocontorno pela Praça, a quinta já quasefechando essa curva e a sexta paralela àquinta torre, fazendo um ângulo de 90o

na praça”, explica. “À frente da quartatorre tinha um container, chamado depalco container onde aconteciam asapresentações de DJ, das 6 horas da tardeaté umas 8 da noite”, afirma.Na configuração ficaram seis elementosda LS3 em cada torre, nas seis torres vi-radas para a Praça Mauá. A torre 4 nãotinha sub, então foram 36 caixas do LS3,distribuídas nessas 6 torres e 30 subs doLS3, e mais um P1, virado ao contrárioatrás da 4a torre, numa distância de 10metros dessa 4a torre. Já dentro do MAReram 12 caixas do Attack 108, comdrive e falante B&C.De acordo com Bilbao, dentro desse pré-dio principal, que era o prédio Noite,

F

VISUA

LISMOVISUA

LISMOPara inaugurar uma nova

etapa do projeto derevitalização do Porto do

Rio, os moradores dacapital fluminense

ganharam dois dias deshows e um espetáculo de

projeção mapeada nanova Praça Mauá. O

prédio “A Noite” e onovíssimo Museu do

Amanhã (MAR) foram ospontos centrais do

evento, que tambémaconteceu no Parque

Madureira (RJ) e seguiuos mesmos conceitos doprojeto na praça Mauá.

Projeto procurou casar som e imagem nos shows

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existiam 3 torres como se fosse umL&R e um Center. “Então toda vezque o vídeo caia para aquele prédio,essas 3 torres funcionavam e as ou-tras 3 ficavam mortas, inclusive oP1 que estava virado ao contrário eque era o sistema usado para o So-bradinho. E aí quando ia para a pro-jeção do MAR, que estava de quina,em uma cuva, funcionava a torre 3,4, 5 e 6, que quase não foi usada”,completa. Todas as torres tinham 6metros de altura. O P1 ficou içadopor um pé de galinha, da Norton, eo P1 não foi usado por completo;foram apenas 3 caixas com 2 subs.A ideia de colocar o P1 tocando aocontrário, virado para o Sobra-dinho, foi a solução encontradapara que a caixa de som não ficasseno meio da projeção. “Tinha tam-

bém mais uma torre central que fi-cava atrás do P1, que era atrás dopalco container, e um cheirinho na3 e na 5. A torre 4 não tinha sub,porque ela ficou atrás do container,e se colocasse sub ia estremecer ocontainer inteiro”, comenta.Na projeção do MAR eram quatrocaixas do ataque, quatro torres doataque, quatro subs com três caixasem cada sub, ou seja, era um quadri-látero. “Na verdade todo esse áudiovinha em 4 sinais distintos, ele fazia

um surround ali dentro. A pessoa as-sistia à projeção deitado na grama doMAR, olhando para o teto, entãoora passava na torre 1, torre 2, etc,dentro do MAR e esse som que saiado MAR também era jogado parafora”, completa André.Boa parte das apresentações doevento foi configurada e geren-ciada na M7CL. E para cada apre-sentação foi criada uma cena dife-rente, inclusive quando fazia doMAR para fora tinha uma cena naM7, quando fazia do MAR para opredinho era tudo na M7. Com

Os eventos aconteceram no Parque Madureira e na Praça Mauá

PA Norton com 6 elementos na Praça Mauá

Console usada no projeto do Parque Madureira Projeção no edifício Noite

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Ficha técnica

Lista de equipamentos

Praça:

36 Módulos LS-3 Noton

30 Mòdulos SB 118 Norton

06 Rack Norton com processador

03 P1 Norton

02 Sub P4 Norton

01 M7

04 Microfones Sem fio Shure UR-4

01 Par de CDJ-2000

01 Mixer Nexus

02 Jazz Chorus

01 Marshall JCM

MAR:

12 Módulos Attack 108 Amplificação Hipex

400 e componentes B&C

04 Subs Wood 218 Falantes JBL

01 Rack 4 Potencias JBL MPX 1200

02 Processadores Clarck Tecnics

01 LS-9

04 Monitores Norton NF-8

Sobradinho:

03 P1 Norton

02 Sub P4 Norton

01 Rack Norton

Foram Utilizados 3 Multicabos Wiriwind 56

vias de 80m

Distribuição do sistema:

6 Torres de 6M com 6 células LS-3 Torres 1, 2,

3, 4, 5 e 6 • 5 Pontos em baixo dsa torres com

6 células SB-118 Torres 1, 2,3,5 e 6 • P1 Para

a cobertura do sobradinho atrás da torre 4

Attack e Sb wood formando um quadrilátero

com sinais de audio distintos

Montagem: 2 dias / Passagem som :1 dia

Eventos: 2 dias

Empresas responsáveis:

Xef sound e Bl Sound

Projeto de sonorização:

Léo Garrido

Assistente do projeto:

Andre Bilbáo

Técnicos responsáveis pela execução,

montagem e operação do sistema:

Léo Garrido

Andre Garrido

André Bilbáo

Alex Bilbáo

Assistente técnico:

Marcos Aurélio

Parceria:

MAC audio

Agradecimento:

Frederico Coelho e Chapela

esse sistema circular, a saída foi esticarum multicabo de 80 metros, que dava dahouse mix até o palco container. Dopalco container até a house mix doMAR, mais 80 metros, e depois lá dahouse mix do MAR até onde estava abase onde estava a house mix para rece-ber o sinal do sobradinho, mais 80 me-tros de cabo esticado, num total de 240metros de multicabo esticado. “Cada umatinha uma cena diferente. Tudo geradoem matrix, nada em L/R. Sempre rece-bia em 4 canais, em 6 canais. Um canalera para gerar no R, outro no L, noCenter. Lá no MAR é que todo ele foifeito em 4 canais, e cada um tinha umafinalidade diferente”, ressalta André.Apenas no MAR foi usada uma LS9,que mandava um sinal de L&R para aM7. “Desses 4 canais, gerava um L&Rpara mandar para a M7, que gerava 3 ca-nais como se fosse um L&R, nessas 3 tor-res”, pondera, explicando que o sistemade som no MAR não foi controlado pelaM7, porque a mesa estava muito longe do

prédio do museu (a distância da house mixda praça para a house mix do MAR era demais de 120 metros). “Imagina um arcomontado e atrás da quarta torre que estavano meio da curva, estava o P1 montado aocontrário do PA voltado para a praça, parao lado da Sacadura Cabral, porque a proje-ção do sobradinho era fora da praça, noentroncamento da Sacadura Cabral com ocomeço da Rio Branco, naquela quina. Ti-nha uma torre ali de lado onde ficavam osprojetores”, esclarece.

PARCERIAA parceria foi Xef Sound e BL Sound foium trabalho em conjunto com o materialrelocado da MacAudio, na figura do Frede do Chapela, que locaram os kits deNorton para fazer o Visualismo. Parte dosistema foi da Mac Audio, que não en-trou com mão de obra, apenas como loca-dora dos equipamentos. Os técnicos tra-balhando no evento foram Leo Garrido,André Garrido, Alex Bilbao e AndréBilbao e o assistente Marcos.

Cada uma tinhauma cena

diferente. Tudogerado em matrix,

nada em L/R.Sempre recebia em

4 canais, em 6canais. Um canalera para gerar noR, outro no L, no

Center. Lá no MARé que todo ele foi

feito em 4 canais, ecada um tinha

uma finalidadediferente

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o dia 15 de novembro, ao meio-dia, aPraça da Apoteose (RJ) já estava

pronta para receber as 14 atrações da Ma-

ratona da Alegria, evento produzido pelarádio carioca FM O Dia. Do funk pop deAnitta ao axé de Ivete Sangalo, passandopelo pagode e o sertanejo de AlexandrePires e Luan Santana, teve música paratodos os gostos no Sambódromo. En-quanto o público se divertia, as equipes doevento e dos artistas trabalhavam emsincronia para que tudo desse certo.

ESTRUTURA DE RÁDIOA mudança de dois palcos para um sur-giu porque a direção da rádio decidiu

Miguel Sá

[email protected]

Fotos: Ernani Matos / Divulgação

aumentar o número de atrações, mas otempo para elas se apresentarem era omesmo das outras edições. Foi necessá-rio então achar formas de otimizar tem-po e espaço. Nesse estágio o diretor demarketing Alexandre Ramalho, a dire-tora artística Adriana Araújo e Antô-nio Mendes conversaram para combi-nar a logística do novo formato do even-to. “Tinha que começar uma hora datarde, como todos os anos, e terminarmeia noite. Nós fazíamos em dois palcose dez bandas, mas não tinha como cres-cer. Com a junção de duas bandas porpalco, foram criados intervalos que nãosão intervalos. Tem um DJ da rádio e um

N

MAR ATONA DA MAR ATONA DA Um evento de dozehoras, 14 atrações,

artistas compartilhandoo mesmo palco,

transmissão ao vivo paramilhares de pessoas pelo

rádio e pela web. Osdesafios da Maratona da

Alegria não forampoucos, e o

profissionalismo esincronismo da equipe

técnica foram asmaiores estrelas da

festa.

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ALEGRIA ALEGRIAMC após o show das duas bandasmontadas. Cada um faz 20 minutosde show. Com isso, tenho oito showsduplos completos e mais seis atra-ções, três MCs e três DJs da rádio”,explica o coordenador de operaçõesda rádio O Dia Antonio Mendes.Definido o formato do evento,Mendes conversou com a Audio-company, do som e da luz, e a For-mato, que fornece a estrutura depalco, para ver como seria possívelrealizar a empreitada. “Precisavade um palco com 30 metros deboca de cena para comportar duasbandas montadas, por exemplo. Aí

não dava, chegamos a um poucomenos. Então começaram os ajus-tes. Também conversamos com asproduções técnicas dos artistas. Eue o Ronaldo Lessa, que é o diretorde palco, íamos conversando comas produções técnicas”, detalha.Após essas conversas, Antônio eequipe começaram a montar osmapas de palco, que então erammandados para a aprovação dasequipes técnicas dos artistas. “Aí

faziam pequenos ajustes: precisodo violão pra cá, do teclado pra lá.O mais difícil foi O Rappa e a Anitta,por causa das configurações muitodiferentes: um tem a cantora comoartista principal, o outro é a bandatoda que aparece”, conta o coorde-nador de operações.Um dos maiores desafios foi a cor-tina de LED que escondia as trocasde palco durante as apresentaçõesde DJs e MCs. “Por causa do vento

Palco tinha uma boca de cena de 24 metros para comportar duas bandas

Diferente da edição anterior, palco único exigiu maior sincronismo das equipes técnicas

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e outras coisas eu não consigo ter umacortina, a ideia foi descer esse LED e fazerdisso uma cortina para poder esconder atroca de palco e não parar os shows 20, 30minutos. O DJ não é de intervalo, ele étambém uma atração da rádio”, enfatizaMendes. Entre equipes de som, luz e LED,foram 50 pessoas trabalhando.O evento foi transmitido por rádio e web ea rádio O Dia entrava no ar a partir doSambódromo desde as oito da manhã. O

estúdio da rádio ficava embaixo da escultu-ra de Oscar Niemeyer para a Praça da Apo-teose. A equipe de transmissão teve umtécnico de som, dois de rádio, que soltavamas vinhetas e efeitos sonoros, e um locutor.O estúdio recebia tanto o áudio da house-mix, mixado pelos técnicos de P.A. das ban-das, como a da unidade móvel que gravava oshow. “Trabalho com a mixagem melhor.Quando é a do artista está melhor, abro odele. Quando a da unidade móvel está me-

Cortina de LED foi usada para “esconder” a troca de palco e não parar os shows por mais de vinte minutos

Na housemix dois pares de mesas de som: duas usadas pelas bandas no palco e duas para a atração que viria em seguida

Apesar de este anoa Maratona ter

apenas um palco,não diminuiu otrabalho, nem a

quantidade deequipamentos.Temos aqui nahousemix dois

pares de mesa desom: duas sendo

usadas pelasbandas no palco eduas para serem

usadas na próximaatração (Dennis)

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lhor, vai pro ar”, comenta AndréCalazans, técnico de som da rádio.A unidade móvel também faz umagravação multicanal do show. Uma

nova mixagem é feita para um es-pecial que vai ao ar no dia de Natale depois ainda é feita outra, commais pós-produção, para entrar naprogramação normal da rádio comversões exclusivas das músicas.

O SOMJá há oito anos que Dennis Rosa,um dos proprietários da Audio-company, trabalha em eventos darádio O Dia. “Apesar de este ano aMaratona ter apenas um palco, nãodiminuiu o trabalho, nem a quanti-

dade de equipamentos. Temos aquina housemix dois pares de mesa desom: duas sendo usadas pelas ban-das no palco e duas para serem usa-das na próxima atração”, detalha,acrescentando que agora são duasmesas a mais que na época em queeram dois palcos.O som foi configurado a partir deum spliter no palco, em que o sinalera dividido para P.A., monitor eunidade móvel. “Na housemix, osinstrumentos das bandas chegamdireto nas consoles. Dali vai para a

UM fez mixagem independente para a Rádio Subs içados ao lado do PA principal

Sides no palco também eram da D&B

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Soundcraft VI6 que é a master do siste-ma e recebe os L&Rs”, detalha Dennis.Da Soundcraft, o sinal vai para o siste-ma da P.A., configurado com um par dearrays principal, dois outfills, frontfill,dois pares de sub em array e tambémsubs no chão. Foram usados modelosD&B J8 e J12, com 14 módulos por ladoe, nos outfills (16 módulos por lado),front e delay foram usadas as caixas Q1.

Os subs em fly (sete módulos por la-do) eram os JSub. “Com o sistema quetemos aqui, o áudio vai sempre digitaldesde a mesa até os processadores dacaixa. Isso faz uma grande diferença”,ressalta Denis Rosa. Os subs no chão,as S221, da Norton(16 em cada lado).As mesas de som na housemix eramuma Digico SD8 e as da DigidesignProfile. “Hoje há uma aceitação muitogrande das Digidesign, mas disponi-bilizamos também as Digico. O Rappae o Trilogia, por exemplo, vão usarela”, coloca Dennis. Para o monitorestavam disponíveis três PM5D RH,da Yamaha e uma Soundcraft VI6,além de outra VI1 que era a masterdo monitor. A equipe do som tinhasete pessoas.

ILUMINAÇÃOCom uma equipe de dez pessoas, IgorCesar Rosa levou a frente um projetocomplexo para o grande evento. Esteano, a Audiocompany usou, pela primei-ra vez um sistema Grand MA todo emrede com uma sala de programação em3D. Igor fez o projeto de acordo com osriders dos artistas, já velhos conhecidos.“O showfile foi mandado para todos, en-tão o pessoal que já trabalha com sistema

Grand MA vem com tudo praticamentepronto. Quando chega na sala de progra-mação, insere o show dele, acerta as posi-ções dos aparelhos e está pronto o show.E não precisa estar nada ligado. Assimtambém, tem uma economia das lâmpa-das dos aparelhos e o técnico fica aqui noar-condicionado, com 3D real mesmo,

Dennis

Batata

Lazzaro

Gustavo Gomes

Abilinho, Carlos Eduardo, Ygor

Marcio de Paula

Marcio Misk

Zeca

Porfa

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no palco, para poder executar oshow dele”, detalha Igor.A maioria dos equipamentos era daRobe, com Spot 2500, 22 colorbeam 2500, Neo 5R. Também foramusados 22 estrobos X5, da SGM. Naluz de frente, 16 LED Wash 600, daRobe, e 14 LED 300, da SGM, nas la-terais. Na sala de programação, aAudiocompany ofereceu uma GrandMA Ultralight 2, na housemix umaGrand MA fullsize e uma dot2. “Ela éum pouco mais fácil de mexer, paraquem não conhece tanto o sistemaMA”, diz Igor.Muitos dos técnicos de iluminaçãotiveram que fazer o show durante odia, como André Luis, que traba-lha com Luan Santana. “Com a luz

do dia, tem que entrar com os ata-ques na hora certa pra não deixar amúsica cair, usando bastante es-trobo e minibrut, as coisas queaparecem mais”, afirma.

OS TÉCNICOSDurante as 12 horas de show toca-ram Alexandre Pires, Trilogia (gru-po formado por três bandas de pago-de: Nosso Sentimento, Tá Na Men-te e Imaginasamba), Duduzinho,Sorriso Maroto, Luan Santana,Ludmilla, Ivete Sangalo, Henriquee Juliano, Valesca Popozuda, ORappa, Anitta e Nego do Boréu.Com eles, vieram alguns dos me-lhores técnicos de som do Brasil,como Márcio Luis de Paula, técnicode monitor de Anitta, que trabalhasem superfície de controle, apenascom um laptop e o software daAllen&Heath. “O trabalho comela é simples. Ela gosta de ouvir bas-tante a voz, com a banda e o ProTools com os loops, alguns efeitos epercussão mixado atrás”, explica.Marcio Misk, que faz o PA de Anitta,tem uma preocupação especial como equilíbrio entre o som eletrônicoe o da banda. “´Tem que ter cuidadopara timbrar os eletrônicos e osacústicos em cima do eletrônico”,fala. Ele também elogiou o trabalhoda Audiocompany e o sistema dePA usado. “Não é um sistema que sepega todo o dia na estrada. Masquando a gente consegue pegar éimpressionante. O médio gravedele é muito bom”, ressalta.Gustavo Gomes, do P.A. da super-banda Trilogia, teve que suar parafazer um bom trabalho. “São três

bandas tocando ao mesmo tempo,com 17 artistas e mais oito canaisde Pro Tools. Gosto muito do PA daD&B, sempre soa bem, seja em localaberto ou fechado”, elogia. Batata,operador de som de Alexandre Pi-res também elogiou o sistema. “Nãoé todo dia que temos um desse paratrabalhar”. Porfa, do monitor deAlexandre Pires contou ainda que

o cantor ouve uma mixagem deta-lhada, com toda a banda e efeitos.“Ele ouve efeitos diferentes, click,ambiência controlada em horáriospré-determinados, ele ouve efeitosna bateria percussão e voz. Eu tra-balho com ele no estúdio então es-tou acostumado”, diz.Caio Fernando, que trabalha comHenrique e Juliano, talvez seja otécnico de P.A. mais novo do even-to. Tem 21 anos. Ele também tentatrabalhar fazendo uma mixagemparecida com o CD e DVD da du-pla. “Mas tenho que trabalhar ovolume da dupla um pouco alto,porque o público grita. Não dá paraser baixo”, ressalta. Zaka, do P.A.de Luan Santana, elogiou o siste-ma da D&B. “É a terceira ou quartavez que uso esse sistema. Muitobom. A parte dos médio graves edas altas já tem aquele timbre devoz bom. Deixo flat mesmo”, diz.Equipe concentrada foi sinônimode êxito garantido. Os shows acon-teceram em um ritmo bom e no ho-rário. E quando a maratona doprofissionalismo acabou, a missãoestava cumprida.

Kalunga e Kaio Fernandes

André Calazans

Leandro Silveira

Adriana Araujo e Antonio

Marcos Saboya

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“GROOVE EXTRACTING”

om o Ableton Live aberto no Ses-sion View (use tecla TAB para alter-

nar View, se precisar), vá ao Browser, tecleCtrl+alt+B no PC (ou Opt+Comm+B noMac) e encontre um loop de bateriaonde quer que você tenha no seu compu-tador (Places/suas pastas).Eu usei uma samba-funk (formato Rex-rx2) da fabulosa “Zero G Total Loop”Siga as setas (vermelha, amarela e ver-de) e, ao encontrar o Loop desejado,simplesmente arraste o loop para atrack (ou pista) desejada (duplo cliquetambém funciona, mas vai criar umatrack nova).Agora com o cursor do mouse sobre o loop

que você escolheu e arrastou, aperte o bo-

ABLETON LIVEABLETON LIVE

tão direito: o menu se manifesta. Entãová com o cursor até Extract Groove(s) eaperte o botão esquerdo para extrair ogroove do loop (como mostra a Imagem).*Quando você extrai o Groove de um loop

ou segmento de áudio ou MIDI, o

Ableton Live analisa esse file e armaze-

na dados sobre posicionamento dos

transeuntes do Sample/MIDI, timing,

velocity, para que se possa usar como

fator de ajuste no Groove Pool.

EXTRACTING GROOVE

Pronto! A essa altura, o Groove extraído jáfoi adicionado ao Groove Pool. Repare à

Lika Meinberg é produtor, orquestrador, arranjador, compositor,

sound designer, pianista/tecladista. Estudou direção de

Orquestra, música para cinema e sound design na Berklee

College of Music em Boston.

C

Na matériaanterior foiabordada a

capacidade doAbleton Live em

aplicar groovequantizations

presets da suaenorme Livraria de

fábrica, usando aferramenta Groove

Pool, tanto emáudio como MIDI

files (vide matériada edição anterior,

recomendo!)Dando seguimento,

ao assunto, comohavia comentado,vamos saber como

extrair o Groove deum Audio ou MIDI

loop, usando amesma

ferramenta.

Load Loop Extracting Groove

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esquerda no meio da imagem no Groove Pool, sublinha-do por uma faixa amarela!093 samba-funk 1

Veja também no Clip View, Groove Crtl+Alt+ L no PC(ou Opt+Comm+L no Mac), destacado com um quadradovermelho embaixo, na imagem à esquerda, que o Groove jáconsta como um preset aplicável.

Agora você deve abrir um outro loop ou segmen-

to de áudio que deseja aplicar esse Groove extra-ído.

Eu abri um Ganzá Loop (Tube Shaker) bem male-molente de Swingue Brasilenho, que eu quero somarcom esse Groove nervoso do Samba-Funk.Tocando os dois juntos, percebi que os dois Swings

Groove Pool Ajustes em outro Loop

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(Samba-Funk e Tube Shaker) não seajustam bem. Então selecionei o Gro-ove extraído (093 samba-funk 1) noClip View Groove e fiz alguns ajustesnos controles do Groove Pool.Mexi com a percentagem de quan-tização (Check marca Azul), Timing(laranja) e Velocity (verde) até encon-trar a melhor combinação que me dei-xasse satisfeito. No final, ainda tirei umpouco do efeito todo, mexendo na per-centagem do Global Amount.Quando você ajusta os controles doGroove Pool, essas pequenas âncoras(pequenos triângulos cinza) como mos-tram essas setas verdes no Sample Edi-tor à direita, deslocam-se para frente epara trás, ajustando o Swing do segmen-to de áudio aplicado pelo Groove Pre-sets. Mas nesse tipo de file você só per-cebe a mudança após aplicar Commit(experimente! Para ver ou Undo).Como se trata de um REX File (setaamarela embaixo), que tem uma tecno-logia proprietária com informaçãoencapsulada no file, o Ableton Livemanuseia esses dados somente pelos co-mandos do Groove Pool.O limite desse tipo de file é que vocêfica sem o feedback manual que oWarp proporciona com .Wav file; es-ses, sim, lhe permitem mexer as ânco-ras com o cursor do Mouse para umajuste específico, In Loco, após apli-car a tecla Commit. Abrindo uma.Wav file, fica mais claro (seta azul).Após aplicar Commit (confirmando o

Groove), você tem a possibilidade demanusear cada âncora no Sample Editorinvidualmente, (mark em vermelho),exatamente como acontece quando sefaz um Warp em um segmento de áudio.Observe que no setor Warp do ClipView (seta amarela), no lugar em queaparecia “Rex” agora aparecem os pre-sets do WARP, como regularmente.Os conceitos desse tutorial podem seraplicados com MIDI Files de maneiramuito semelhante.

Detalhe: Quando você faz o load de umMIDI file, o Groove Pool captura automa-ticamente o Groove do file. Mas quandovocê cria ou grava algo em MIDI, vocêdeve fazer a extração do Groove!Tente você mesmo!Lembre-se de mexer nos parâmetrosdo Groove Pool para ouvir os efeitosou mudanças!Boa sorte a todos, e espero que tirembom proveito dessa instrução.

Para saber online

Facebook - Lika Meinberg

www.myspace.com/lmeinberg

Wav LoopRex Loop

Quando vocêajusta os controles

do Groove Pool,essas pequenas

âncoras (pequenostriângulos cinza)

como mostramessas setas verdes

no Sample Editor àdireita, deslocam-

se para frente epara trás,

ajustando o Swingdo segmento de

áudio aplicado peloGroove Presets

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DICAS PARA

VERDRIVEPrimeiro vamos falar sobre o uso do

Overdrive para uma função diferente dedistorção pura. Pode ser interessanteadicionar o Overdrive a grupo de peçasde bateria ou peças isoladas, com o obje-tivo de dar aquela “aquecida” no mate-rial gravado. Vá ao menu Audio FX >Distortion > Overdrive. No exemploda Figura 1, apliquei o Overdrive no ca-

O

X

nal em que consolidei os bumbos (kicks).Desta forma, abri em 2.00 dB o Drive e re-duzi em -2.00 dB o Output para compen-sar, e abri o Tone em 20000 Hz. O raciocí-nio é este: o que for aplicado no Drive, di-minua no Output. Faça testes e veja a dife-rença entre os resultados. É o mais próxi-mo que temos no Logic Pro X para dar oefeito de simulador de fita, aquela sensa-ção de equipamento análogo. Lembre-seque não há necessidade de utilizar oOverdrive em todas as trilhas da sua mú-sica. Somente onde haja necessidade deatenuar algumas frequências e dar um cer-to peso. Este plug-in pode também ser uti-lizado em instrumentos, não somente embateria. Lembre-se sempre de compensaro Output pelo Drive que foi aplicado. Porexemplo, se aplicou + 2.00 dB no Drive,aplique -2.00 dB no Output.

SALVANDO CONFIGURAÇÕESPADRÕES PARA PLUG-INSBasta definir previamente qual será o seupadrão para um determinado plug-in edeixá-lo salvo da forma desejada. Porexemplo, vá em Audio FX > Dynamics >Compressor. O padrão abre o Compressorda figura 2. Vá no menu Factory Default,escolha Keyboards e FET Electric Piano.Depois escolha no menu Save as Default.Agora quando você abrir o Compressor,

LOGIC PROP R O D U Ç Ã O E M I X A G E M

Vera Medina é produtora, cantora,

compositora e professora de canto e

produção de áudio

Como sempre, aideia desta seção édesmitificar o uso

de funções do LogicPro X e encontrar

as aplicaçõespráticas que

possam ser úteis noprocesso de

produção de umprojeto. Nesta

edição, vou abordaralgumas dicas para

o dia a dia.

Figura 1

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automaticamente aparecerá o FETElectric Piano como padrão (UserDefault), conforme a Figura 3. Você

pode, desta forma, escolher a configu-ração dos seus plug-ins preferidos e jádeixá-los padronizados para os parâ-metros mais utilizados.

USANDO LOOPS EM MIDIImporte um loop de bateria para oLogic Pro X. Para isso pressione F ou

clique em Browsers (ícone do lado di-reito superior da tela). Escolha AllFiles e pesquise em seu HD (clique nodesenho de tela do computador paraver suas opções de HD e mídia). Veja aFigura 4. Encontre um loop e arrastepara a área de trilhas (Tracks Area).O loop aparecerá numa trilha deáudio. Com a ferramenta Marquee ou

Figura 2

Figura 3

Figura 4

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com a Scissor (tesoura), corte o loop nasseleções desejadas, pensando em comovocê gostaria de tocar as partes em umteclado. Veja que eu peguei um loop pe-queno somente para dar exemplo e ocortei em 5 partes. Veja a Figura 5. Mar-que todas as partes e, com o mouse aindasobre a trilha, clique com o botão direi-to. Encontre no menu Convert > Con-vert to New Sampler Track ou cliqueControl + E (Figura 6).Abrirá um menu automaticamentechamado Convert Regions to NewSampler Track com algumas opções.Escolha Regions, pois neste caso nãodefinimos os Transient Markers, mas

dividimos o loop em regiões. No EXSInstrument Name você poderá re-nomear o loop que agora será distribu-ído em notas MIDI. No Trigger NoteRange, onde está C-2, altere para C3;caso seja um loop pequeno vale mais apena tê-lo mapeado numa região cen-tral. Clique em OK. Conforme podeser visto na figura 7, o loop original éautomaticamente silenciado (ficamarcado em cinza como Mute) e abai-xo é criada uma trilha do instrumentoEXS24 com a mesma sequência doloop. Veja no Piano Roll as notasMIDI começando em C3, contendo aspartes do loop (figura 7).

Figura 5

Figura 6

No EXSInstrument

Name vocêpoderá

renomear oloop que agora

será distribuídoem notas MIDI.No Trigger Note

Range, ondeestá C-2, altere

para C3; casoseja um looppequeno vale

mais a pena tê-lo mapeado

numa regiãocentral.

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Se quiser montar uma sequência di-ferente, arraste ou apague a originale grave uma outra utilizando as cin-co notas MIDI disponíveis. Pensa-mos em usar um loop de bateria.Agora imagine que você pode tocarvários acordes em MIDI, transfor-mar em áudio e depois cortar estearquivo em várias partes, sendo que,ao converter para uma trilha dosampler EXS24, você terá um tipo deacorde em cada nota. Com acesso aoMIDI será possível criar sequênciasdiversas e complexas, as quais possi-velmente levariam mais tempo numesquema tradicional, tocando acor-de por acorde. Outra questão de fle-xibilidade é que, como agora temos

um instrumento sampleado, pode-mos alterar o tempo do projeto.

EFEITO RISE UPSabe aquele efeito que temos em al-gumas partes de música onde háuma aceleração da trilha e depoisvolta ao normal? É simples, vamostestar com uma trilha, mas é possí-vel utilizar em várias simultanea-mente. Insira um instrumentoEXS24, escolha Synthesizers >Synth Leads > JP8 Mini e graveuma nota A4 (Lá 4) por 8 compas-sos (figura 8). Selecione a regiãoque foi gravada e consolide com afunção File > Bounce > Regionsin place, conforme as indicações

Figura 7

Figura 8

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da figura 9 até metade do arquivo. Ouseja, onde você deseja que a nota volte aaltura inicial. Agora, vá na janela Ins-pector e escolha Fade e no menu seleci-one Speed Up. Ouça agora o resultadofinal. Este efeito é muito usado em EDM(Electronic Dance Music), mas pode terutilidade em outras situações.

DISTORÇÃO NO COMPRESSORAlgo que passa meio despercebido noCompressor do Logic Pro X é sua habi-lidade em ser usado como Bus Com-pressor, ou seja, um compressor paramixes. No Logic Pro 9 o botão de dis-torção ficava meio escondido, era ne-cessário abrir a janela adicional parapoder escolher se queria ou não utilizá-

No Logic Pro X,em cada um dos

modelos decompressores

temos um botãoDistortion, sendo

possíveldiretamenteaplicar uma

distorção leve,pesada ou a

distorção clip.

la. No Logic Pro X, em cada um dos mo-delos de compressores temos um botãoDistortion, sendo possível diretamenteaplicar uma distorção leve, pesada ou adistorção clip. Para mixagens, tente uti-lizar o modelo Studio VCA, que é umaemulação do Focusrite Red 3 Dual Com-pressor and Limiter, ajuste os parâmetrose experimente o resultado com o botãode Distortion ligado em Soft ou Clip,principalmente. (Figura 10).Estas dicas podem auxiliar tanto nasetapas de produção quanto na mixagem

em si. Com base no que foi abordado,experimente e crie novas formas deutilizar as funções do Logic Pro X. Nosveremos em breve!

Para saber online

[email protected]

www.veramedina.com.br

Figura 9

Figura 10

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FESTA NACIONAL m 2015, a Festa Nacional da Músicachegou à sua 11ª edição como o en-

contro mais esperado e importante damúsica brasileira. Tendo seu conceitoampliado nos últimos 10 anos, tornan-

do-se uma referência para artistas e gra-vadoras, devido a suas particularidades,

o evento se diferencia de outras propos-tas e se tornou uma das principais agen-

das dos músicos, produtores, divulga-dores, técnicos e executivos envolvidos

diretamente na criação e difusão da in-dústria musical brasileira.

A Festa Nacional da Música é um eventosem rótulos, que congrega todos os gêne-

[email protected]

Fotos: Divulgação

E

FESTA NACIONAL Em outubro, a aconchegante cidade de Canela voltou a ser o palco da música

brasileira. O encontro também reuniu músicos e jovens durante as palestras.

14 Bis, Flávio Venturini e Leo Gandelman

Homenageados da Festa

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Rodas de viola por todo o evento

DA MÚSICADA MÚSICA20152015ros da música para discutir temas li-

gados ao mercado fonográfico. Mar-cado pela diversidade de estilos, o

evento promove a integração de ar-tistas de todo Brasil. Do rock ao

samba, do funk ao forró, do rap aosertanejo, da MPB à música clássica,

o clima é de descontração e inter-câmbio cultural junto às personali-dades do mercado. Shows espontâ-

neos, parcerias improvisadas, jam

sessions e debates importantes acer-ca da indústria fonográfica brasilei-

ra são os principais tópicos nos cin-co dias do evento.

PALESTRA DO SEBRAEEntre as várias atividades, as pa-lestras com debates são um capí-tulo a parte, discutindo temas de

relevâncias econômica, social e,

principalmente, política. Foi naFNM que o trabalho para a apro-

vação da PEC da música e doVale Cultura surgiram e ganha-

ram força.Nesta Edição foi ministrada uma

palestra importante para os ado-lescentes que ainda não têm umavocação profissional definida:

Técnico de som da Marksom Som e LuzDemonstração de equipamentos Shows adentravam a madrugada

A equipe que faz acontercer a FNM

O apresentador Gustavo Victorino

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sobre o empreendedorismo musical. Pro-

movida pelo SEBRAE e dirigida aos es-tudantes da rede pública de ensino de

Canela, o encontro foi realizado naparte da manhã e a palestra foi media-

da pelo comunicador Gustavo Vic-torino. Personalidades como o gestor

cultural Luciano Balen, da Incubado-ra da Música, Fafá de Belém, o músico

nativista Délcio Tavares, o humoristaJair Kobe, caracterizado como perso-

nagem Guri de Uruguaiana, e a canto-ra mineira Gisa Nunez.

Ninho da Criação revela as fontes de inspiração

Conhecer as histórias que inspiraram músicas

inesquecíveis é a proposta do encontro Ninho

da Criação. Neste ano, em sua terceira edição,

o projeto levou ao palco Marcos Sabino, Nando

Cordel, Paulo Massadas e Sá, da dupla Sá e

Guarabyra, que fizeram da ocasião a oportuni-

dade de trocar experiências e revelar as curio-

sidades que cercam seus trabalhos.

Massadas ressaltou que o “compositor é um

sensitivo”, capta a beleza ao seu redor para

criar, mas também tem de lidar com a pressão.

Foi o caso da composição de Um Dia de Do-

mingo, eternizada na voz de Gal Costa e Tim

Maia, um trabalho realizado em 24 horas. “A

letra da música tinha de ficar pronta até o meio-

dia. Foi o ‘faz ou morre’”, brincou Massadas.

Sá revelou que Guarabyra fez de uma gran-

de paixão sua musa para escrever Dona, um

dos maiores sucessos da dupla. E como ela

era veterinária, explica a frase: “Oh! Dona

desses animais”. Sabino recordou que seu

hit Reluz foi lançado justamente em Canela

em 1982. A música, feita em parceira com

Dalto “estourou” em todo País e, talvez por

uma grande coincidência, tem a palavra ca-

nela na letra.

Gostoso Demais foi a canção feita por Nando

Cordel para sua mulher, após uma tempora-

da de seis meses longe de casa, e que mos-

tra a saudade de um homem apaixonado

pela sua amada. Além dessas e outras históri-

as e curiosidades, o Ninho da Criação foi

também um momento de confraternização

para os músicos.

A amizade evidente entre eles e a admira-

ção mútua fez do papo conduzido pela can-

tora Giza Nunez um momento único em que

outros grandes sucessos da MPB – como

Me dê Motivo, De Volta para o Aconchego,

Em Dia de Rodeio, De Qualquer Maneira,

Retratos e Canções – fossem relembrados

em coro com a plateia.

PREMIAÇÃOA Festa Nacional da Música premioucom o troféu a cantora Marina Lima, os

cantores e compositores GuilhermeArantes, Flávio Venturini e Gabriel, O

Pensador, a cantora gospel Damares, ocantor e padre Alessandro Campos, a

dupla sertaneja João Bosco & Vinícius,as bandas 14BIS, O Terço, Pixote e

Chimarruts, o jornalista e crítico musi-cal Juarez Fonseca, os executivos André

Midani e Cicão Chies, além da superin-tendente do Ecad, Gloria Braga.

A integração de estilos: banda Fervers, Sérgio Reis, Jerri Adriani e Serjão Loroza

Foi ministradauma palestra

importante para osadolescentes que

ainda não têmuma vocação

profissionaldefinida: sobre oempreendorismo

musical.

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CADERNO ILUMINAÇÃOVI

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MOVING HEAD BEAMSPOT 10R 280Wwww.star.ind.br

Esse moving head possui características que se encai-xam em qualquer demanda de trabalho dos ilumi-nadores. Possui canais DMX de 16, 17 ou 25, lâmpada:MSD 280W - 10R – 2200 h, disco de gobo fixo: 17 gobos+ aberto, efeito Rainbow; Disco de gobo rotativo: 9gobos intercambiáveis, com dimensão do diâmetro ex-terno do gobo de 13,8 mm, e dimensão da área de luzde 8,0 mm. A espessura do gobo é de 1,1 mm (Gobo deVidro), disco de cor em 14 cores + aberto, prisma 1 de3 faces rotativo, zoom de 2,7 a 25 graus, foco ajustável,dimensões de 32 x 40 x 58 cm e consumo de 400W.

DL7Swww.robe.cz

Esse modelo da Robe, o Robin DL7S, é o primeiro da família DL a re-ceber uma nova versão de 800W LED com sete cores que produzemefeitos nunca visto antes, estabilidade e um mix de cores com um altoCRI de 92. Desde o mais profundo tom de cor até o mais suave, o equi-pamento dá uma experiência única de espectros de cores e caracterís-ticas customizadas na mistura e no dimming e fácil operação, especi-almente nos níveis mínimos de luminosidade. Quatro venezianas deenquadramento rápido dentro do trajeto ótico são controladas indi-vidualmente tanto para posição quanto para ângulos, e o quadro in-teiro pode ser rotacionado. Entre as características se destacam ângu-lo Beam com variação de 7° - 43°, diâmetro das lentes de saída de132mm e modo de mistura de cores CMY/RGB ou sete cores (8 or 16bit) + CTO variável.

ELIPSOIDAIS KUPO S4www.gobos.com.br

Os modelos Megalite S4 750W, fabricados pela KUPOsob rígidos padrões de qualidade, garantem projeçõesexcelentes e de alto brilho. Seu espelho elíptico é fabri-cado em cristal borosilicato que resiste a altas tempe-raturas, produzindo um brilho incomparável. São es-pecialmente fabricados para uso com lâmpadas HPLde 750W para aplicações em teatros, igrejas e even-tos, oferecendo praticamente o dobro de luz quandocomparados aos modelos de 575W. Disponíveis nasaberturas de 10°, 19°, 26°, 36° e 50°.

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TOUR HAZER IIwww.gobos.com.br

Este equipamento de fabricação alemã é perfeito paraempresas de locação, estúdios, turnês, eventos e casasnoturnas. Ele pode ser considerado o estado da arte emsistemas de hazer, referência mundial em qualidade edesempenho. Único no mundo com certificação BGVC1 para o mercado de entretenimento. Outras carac-terísticas que chamam atenção no Tour Hazer II sãocontrole DMX, fluxo de neblina e velocidade da ven-tilação ajustáveis, exclusiva tecnologia de autolimpeza,silencioso, design moderno e elegante. Ele é ideal parauso com equipamentos Beam e shows que utilizammoving lights e efeitos laser.

PIXEL LINEwww.star.ind.br

A Star Lighting Division apresenta o novo Pixel Line. Esseequipamento conta com a estrutura de 31 LEDs RGB pormetro, inseridos em um acrílico FROST, sendo que cada LEDpode ser controlado individualmente ou em grupos de 2, 4 ou 8LEDs. O controle é realizado por uma central própria, que su-porta até 24 metros, com até 512 Canais DMX. As unidadessão interligadas por meio de conectores “Powercon” 4 vias. Aalimentação é feita diretamente na central, sendo automatica-mente distribuída pelas demais unidades interligadas. O PixelLine pode ser encontrado em duas versões: 1 ou 2 metros decomprimento, ambos com 50 mm de largura e 85 mm de altu-ra já incluída a base de fixação.

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ILUM

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CADERNO ILUMINAÇÃO

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a quarta passagem pelo Brasil, abanda americana Pearl Jam, ícone

do chamado “movimento Grunge” seapresentou em cinco capitais paraexecutar repertórios dinâmicos e comcanções de praticamente todos os dis-cos da banda – além de alguns surpre-endentes covers. E sobre a ilumina-ção? Coube mais uma vez à LightingDesigner Kille Knobel a elaboração doprojeto, direção e também a operaçãoem cada apresentação, repleta de mu-danças e alterações inusitadas. Tam-bém coube a ela a idealização de solu-ções para as ideias e produtos que in-tegraram a estrutura de iluminação,

N com flashes e estrobos (de LEDs), re-lâmpagos (de LEDs), e luminárias ex-clusivas, que funcionam também co-mo... pêndulos.Maior que a última turnê que esteve noBrasil em 2011 – em números e dimen-são da estrutura e dos locais de apresen-tação -, a Latin America Tour 2015”, dabanda americana Pearl Jam compreen-deu cinco capitais (Porto Alegre, SãoPaulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio deJaneiro) para a promoção do décimo eúltimo disco, Lightning Bolt, lançado emoutubro de 2013. Formada em 1990, emSeattle (EUA), a banda mantém prati-camente intacta a formação original,

CÊNICACÊNICAILUMINAÇÃOILUMINAÇÃO

Cezar Galhart é técnico em eletrônica, produtor de even-

tos, baixista e professor dos Cursos de Eventos, Design

de Interiores e Design Gráfico do Unicuritiba. Pesquisa-

dor em Iluminação Cênica, atualmente cursa Pós-Gra-

duação em Iluminação e Design de Interiores no IPOG.

ENTRE INOVAÇÕESPÊNDULOS E RELÂMPAGOS

Além de revelar,valorizar eenaltecer, a

iluminação sedestaca como umrecurso estético e

cênico fundamentalpara a maioria dasproduções artísticas

e musicais. Emalguns espetáculos

e shows,particularmente, a

própriaconfiguração edisposição dos

instrumentos deiluminação cênica

faz com que estes setornem

protagonistas. E seforem além disso?

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com Eddie Vedder, nos vocais eguitarras, Mike McCready nas gui-tarras e backing vocals, Stone Gos-sard nas guitarras e backing vocals,Jeff Ament no baixo e backing vo-

cals, além de Matt Cameron (ex-Soundgarden) na bateria e backing

vocals (desde 1998) e Boom Gasparnos teclados e órgãos (desde 2002).Na quarta passagem da banda peloBrasil (sendo a última como head-

liner do festival Lollapalooza, emSão Paulo, no ano de 2013), a atu-al turnê teve seu início pela cida-de de Porto Alegre, no dia 11 denovembro (exatos quatro anos,na data, da última apresentaçãona mesma cidade; em 2011, a ban-da se apresentou no Estádio doPasso D’Areia, conhecido como

Zequinha). Como local de realiza-ção, desta vez, a Arena do Grêmio,

estádio multiuso que com estaapresentação estreou a agenda de

Simplicidade e otimização - Apresentação da banda Pearl Jam – Latin America Tour 2015 – Arena do Grêmio

(Porto Alegre - 11/11/2015).

Fonte

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Fonte: Cezar Galhart / Divulgação

Estrutura e dimensionamento - Apresentação da banda Pearl Jam – Latin America Tour 2015 – Arena do Grêmio (Porto Alegre - 11/11/2015).

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CADERNO ILUMINAÇÃO

shows internacionais naquele local.Assim como ocorreu em todas as tur-nês anteriores nas cidades brasileiras, aelaboração do projeto de iluminaçãocênica, assim como a direção e tambéma operação da iluminação ficaram sob aresponsabilidade da Lighting DesignerKille Knobel, que acompanha o PearlJam desde 2000, inicialmente comooperadora e programadora (ela já tra-balhou com Soundgarden e Oasis, en-tre outras bandas).

Para a produção dos shows, o conceitoprincipal esteve sempre centrado nascanções e na música, sendo que a ilumi-nação – e mesmo, o cenário – foi “sim-plificada” em relação à turnê anterior –PJ 20 -, realizada em 2011, especifica-mente pela quantidade de moving spots eelementos cênicos. Mas, ao mesmotempo, inovações e elementos orgâni-cos se somaram àqueles necessários paraa adequada iluminação do palco e tam-bém do público – a estrutura de palco foiemoldurada por stage blinders, que tam-bém integravam as torres de delay, e ca-nhões seguidores (além, claro, das lumi-nárias da arena permitiam uma amplacondição de visualização (e iluminação)dos públicos, em todos os setores.E se a iluminação pareceu mais otimi-zada, o mesmo não se aplicou à versati-lidade com a qual os instrumentos de

iluminação foram utilizados em incon-táveis cenas, permitindo uma sensaçãode que eles se desdobravam – e tam-bém, multiplicavam-se.Essa “matemática” está relacionada auma combinação de canções que com-põem o repertório da banda. Para umaturnê de aproximadamente dois anos(iniciada em outubro de 2013) e suces-sivas apresentações, aproximadamentecem canções já fizeram parte de algumset-list. Com isso, a maioria já foi previa-

mente programada – mas, para umabanda que constantemente improvisano palco, isso pode oferecer facilidades,mas não se configura na solução para oresultado final que cada canção requer.No palco, destacou-se como elementocênico central uma escultura alada demetal, similar a uma ave em pleno voo.De fato, foi a empresa americana TaitTowers que desenvolveu a ideia de umpássaro, com recursos articulados eapoiados em três traves (box truss) quepermitem a movimentação da estruturadurante cada show, cujos motores e dis-positivos elétricos são também contro-lados pelo console grandMA2 (da em-presa alemã MA Lighting). Além dessaimponente estrutura, globos de ilumi-nação de grandes dimensões (tambémdesenvolvidos pela Tait Towers), comdispositivos LEDs em ampla versatili-

Estrutura e resultados - Apresentação da banda Pearl Jam – Latin America Tour 2015 – Arena do Grêmio(Porto Alegre - 11/11/2015).

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Para a produçãodos shows, o

conceito principalesteve semprecentrado nascanções e na

música, sendo quea iluminação – e

mesmo, o cenário –foi “simplificada”

em relação à turnêanterior – PJ 20 -,

realizada em 2011,especificamente

pela quantidade demoving spots e

elementos cênicos.

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dade na mudança das cores, susten-tados por cabos nas estruturas de‘box truss’ superiores e presos porganchos, possibilitando mobilidadee variações nas alturas – sempre em

disposição irregular, entre eles - alémde outros menores, dispostos na su-perfície do palco. A mesma dinâmicaempregada para a disposição de ele-mentos cênicos demonstra a capaci-dade de contínua alteração do ambi-ente visual e das constantes mudan-ças e experiências que cada novaapresentação do Pearl Jam proporci-ona. Ainda mais quando os globossão utilizados como pêndulos lumi-nosos – resultando em interações vi-suais e lúdicas únicas.Para a produção dessas luminárias(globos), que funcionam como ele-

mentos cênicos diferenciados, o pro-dutor Doug “Spike” Brant – que tam-bém acompanha a turnê – desenvol-veu, em conjunto com a Tait Towers, oconceito das “órbitas” (como são

também designados esses globos)para a criação desses produtos com oadequado acabamento, além de carac-terísticas como forma, tamanho equalidade, nos mínimos detalhes, eque tivessem ainda um visual “retrô”.No desenvolvimento das luminárias– que seguem os mesmos padrõesRGB de mudança de cor provenientespor dispositivos LEDs (em fitas), ha-via a necessidade de correções nos co-nes de difusão em torno dos dispositi-vos luminosos (LEDs), e alteraçõestambém foram promovidas nos bul-bos para a adequada opacidade noacabamento das esferas, de forma aevitar o ofuscamento desses recursosno resultado final.Nas trinta e três canções, executadasem praticamente três horas de dura-ção, evidenciou-se com a apresenta-ção em Porto Alegre, o carisma e res-peito de Eddie Vedder e dos outros in-tegrantes para os públicos e fãs da ban-da. No setlist, cinco foram escolhidasdo último álbum (Lightning Bolt, 2013)sendo a abertura com Pendulum (séti-ma canção do disco) – referência dire-ta aos elementos cênicos, tambémpara contextualizar o título do últimoálbum, “relâmpagos” formados porLEDs eram acionados em diversosmomentos, quando as canções do dis-co eram executadas.

Inovações e soluções - Apresentação da bandaPearl Jam – Latin America Tour 2015 – Arena do Grêmio

(Porto Alegre - 11/11/2015).

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A mesma dinâmica empregada

para a disposição de elementos cênicos

demonstra a capacidade de contínua

alteração do ambiente visual

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CADERNO ILUMINAÇÃO

Para saber mais

[email protected]

Da década de 1990, período no qual abanda gravou e lançou seis álbuns, a mai-oria das canções executadas naquela noi-te, sendo que dessas nada menos que setefazem parte do primeiro disco, Ten (lan-çado em 1991). Muitos foram os desta-

ques (como uma cover de Interstellar

Overdrive, da banda inglesa Pink Floyd),sem quaisquer decepções, iluminadascuidadosamente, e acompanhadas porpainéis de LEDs – controlados e integra-dos com soluções i-Mag – e projeções deimagens da banda e dos públicos, emPreto-e-Branco, proporcionando um

contraste entre imagens dinâmicas, dopalco e da plateia, e cores, no palco, compredominância para cores primárias eanálogas, saturadas e marcantes.O resultado foi, como das últimas vezes,surpreendente. Além dos elementos an-

teriormente descritos, a “co-ver” de Confortably Numb –também do Pink Floyd (umadas mais conhecidas e cultua-das canções dessa banda), pro-piciou comoção e emoções,com mais de sete minutos desincronismo e precisão, técni-ca e zelo na execução (com ex-trema fidelidade à versão ori-ginal) e na operação da ilumi-nação cênica. Ao mesmo tem-po, um prenúncio do próximo

show que será abordado nesta coluna: aapresentação de David Gilmour pela pri-meira vez na América Latina e no Brasil,em dezembro de 2015.Abraços e até a próxima conversa!

O resultado foi, como das últimas

vezes, surpreendente. Além dos elementos

anteriormente descritos, a “cover” de

Confortably Numb

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Luminárias e Pêndulos - Apresentação da banda Pearl Jam – Latin America Tour 2015 – Arena doGrêmio (Porto Alegre - 11/11/2015).

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á uns tempos recebi um e-mail inusitado: ele me

convidava a participar das filmagens do documen-tário Yorimatã, que abordaria a vivência musical e pesso-

al da dupla Luhli & Lucina. Claro que topei de cara.Eu tinha uns dezesseis anos quando conheci Luhli.

Nós nos encontrávamos a bordo do ônibus Usina-Mourisco, o 26, que nos levava aos respectivos colégios:

ela ao São Fernando, eu ao Andrews. Naquele tempo irda Tijuca - onde morávamos - a Botafogo - onde estudá-

vamos - era uma viagem: o 26 levava uma boa hora epouco, com o agravante de passar pelo centro da cidade.

Só nos víamos no trajeto de volta. Eu ficava sacandoaquela ruivinha sardenta e magrela. Ela certamente

devia achar curiosa a minha figura beat, rebelde semcausa modelado por leituras de Sartre e Kerouac: cabe-

lo cortado rente, calça e jaqueta jeans, óculos escuros ebotas pretas de cano curto. Claro que um belo dia, adi-

vinhando o quanto em comum que teríamos, entabu-lamos uma tímida conversa. Daí em diante fomos fi-

cando mais íntimos a cada viagem. A ruivinha falavapelos cotovelos. Acho que eu também.

Lá pelas tantas descobrimos nossa paixão pela música.Eu, violonista e compositor ainda incipiente, acreditei

estar adiante da ruiva nessas paradas. Lancei o desafio:- Vamos tocar juntos.

- Passa lá em casa - voltou ela, de bate-pronto.Luhli morava a duas quadras de mim, na rua Clóvis

Beviláqua, numa ampla casa que para nós se resumia àgaragem, por ela transformada numa espécie de sala

de música. Lá fui apresentado às suas três irmãs, à suamãe e mais tarde ao seu pai, que sofria de severas

H

sequelas de um derrame. Só que - ao contrário das mi-nhas expectativas - a ruivinha estava léguas adiante

de mim em termos de música: tocava melhor, harmo-nizava melhor e compunha melhor... imaginem quão

abatida ficou minha arrogância adolescente de vio-lonista de rodinha de som diante das múltiplas habi-

lidades da minha nova amiga.Tive pelo menos a in-teligência de recolher-me à minha recém-encontra-

da insignificância e prestar atenção aos acordes queeu ainda desconhecia.

Um ano depois meu vestibular nos afastou. Mas justa-

mente aí, esgotado pelas noites em claro de estudos, euachava no violão um descanso à parte. As primeiras

aulas da faculdade noturna já entraram em choquecom minha volta às noites na garagem. Luhli ficou es-

pantada com a minha melhora e seu espanto estimu-lou-me mais ainda. Em 1965, contratada pela Philips,

ela lançou seu primeiro LP, que tinha três músicas mi-nhas, uma das quais, Baleiro, teve boa execução nas rá-

dios. Quando 1966 chegou, encontrou-nos ambos in-tegrados a um grupo de jovens reunidos pelo poeta e

letrista Nelson Lins de Barros: nós dois, Sidney Miller,o futuro cineasta Paulo Thiago, então parceiro de

Sidney, Soninha Ferreira (hoje integrante do Quarte-to em Cy) e Marco Antonio Menezes, que depois dei-

xou a música para dedicar-se ao Direito. Nelson apre-sentou-nos ao Grupo Opinião, que nos deu um nome -

Grupo Mensagem - e convidou-nos a integrar o elencode seu novo musical, Samba Pede Passagem, que seguia a

esteira do mega sucesso de Opinião, que popularizouNara Leão e lançou Maria Bethania.

Mas a família de Luhli não se conformava muito comessas modernidades e não permitiu - na época - suas

aparições públicas. Palco de teatro então, nem pensar.Consequentemente, fizemos o musical sem ela, que fi-

cou de fora chupando o dedo enquanto dividíamos aspalmas com gente como Baden Powell, MPB4, Aracy de

Almeida, Ismael Silva e outras lendas do samba. Esse foimeu primeiro trabalho profissional na música. Dali por

diante, minha vida e a de Luhli continuaram paralelas.Passamos longos verões de sol e música em Filgueiras,

YorimatãYorimatã

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[email protected] | LUIZCARLOSSA.BLOGSPOT.COM

distrito de Mangaratiba, onde a família de Luiz Fernando,seu marido, tinha uma pequena mas aconchegante casa

de praia. Luiz ensinou-me fotografia e acabou por levar-me pra trabalhar numa firma que ele fundara com

Affonso Beato, Zé Medeiros e José Rios. A Graphos era oque podia se chamar hoje de uma empresa de multimídia

visual, combinando design, criação de logos, still para ci-nema e fotografia em geral. Tal pioneirismo não poderia

mesmo durar muito naquele tempo de escuridão política.Acabada a Graphos, eu, Luiz, Luhli e Leila - minha mu-

lher à época, diagramadora e ilustradora - alugamos umalinda casa em Santa Teresa, onde morávamos e trabalhá-

vamos. O problema é que como eu me dividia então entrea edição de um caderno de música no jornal “Correio da

Manhã” e a programação musical da rádio JB, sobravapouco tempo para a fotografia. Nosso sonho de comuni-

dade acabou em desentendimentos estéreis e eu e Leilanos mudamos de lá. Esse hiato da nossa amizade durou

anos sem fim e eu perdi a segunda parte da saga: Luhli &Lucina com suas composições e vocais impecáveis.

Participar das filmagens de Yorimatã me trouxe de vol-ta aquela velha amizade. Nós, Lucina - amiga também

de longa data e parceira de Guarabyra no Grupo Mani-festo que com ele venceu o FIC 1967 com Margarida -

Ney Matogrosso, que já convivia com a gente desdemuito antes de Santa Teresa e Rafael Saar, o diretor,

passamos uma gloriosa tarde de relativo sossego emSanta, filmando primeiro num casarão vizinho ao que

foi nosso (nele não nos deixaram entrar...) e depois noParque das Ruínas, na rua Murtinho Nobre, onde pu-

demos finalmente cantar num inédito quarteto a mi-nha Burro Cor-de-Rosa em sua versão completa, mais

conhecida como Car....o, palavrão cantado de coraçãomas injustamente censurado pela ditadura na versão

original gravada por Sergei e produzida por NelsinhoMotta em 1900 e sei lá quantos.

Ontem finalmente pude assistir o Yorimatã na salaHumberto Mauro, aqui em BH. Foi difícil evitar as lágri-

mas. Melhor dizendo, foi bobagem evitar as lágrimas.Toda uma importantíssima época de formação pessoal e

musical da minha vida passou diante de mim, não porqueeu a tivesse vivido por completo. Na verdade, fui teste-

munha ocular e comportamental do pré-Yorimatã, e res-tou-me lamentar ter perdido as consequências e vivên-

cias que meus amigos poderiam ter-me proporcionado.Na saída abracei Rafael Saar e falei pra ele uma verdade

óbvia: assistir Yorimatã valeu-me por umas boas sessões deanálise. Muitos dos nossos erros e acertos geracionais es-

tão ali, expostos sem meias medidas. A fala final deLucina mostrou-me a mulher atrás do sempre-sorriso e

definiu num só golpe de palavra o gatilho por trás daque-les tiros do bem. Nós que estamos chegando agora aos 70,

somos os sobreviventes dos anos 70. Irônico, não?Esta crônica então vai para Luhli, Lucina, Luiz Fer-

nando, seus filhos e filhas, Ney, Rafael e eu mesmo, peloque acredito que aprendemos nos revendo na tela em

todo resplendor e não-falsa-modéstia, amigos que so-mos dos contrastes, da autocrítica e da coragem de ficar-

mos nus sem culpa - moralmente, pelo menos... - diantede nós e dos outros.

Ney Matogrosso, Sá, Luhli e Lucina no Parque das Ruínas, nas filmagens de "Yorimatã"

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Empresa ......................... Telefone ............... Home Page/e-mail .................................................... Pág

AES Brasil .................................................................www.aesbrasilexpo.com.br ...................................................... 08

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Augusto Menezes .................. (71) 3371-7368......... [email protected] ................................................ 27

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Decomac d&b ....................... (11) 3333-3174......... www.decomac.com.br ...................................................... 4ª capa

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