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Edição 252

EDIÇÃO 252 - ANO 6 - 05 DE JULHO DE 2013

Parna Iguaçu é tema de painel de Fórum Mundial de Meio Ambiente

Flona Lorena busca parceria para Casas dos Biomas Brasileiros

ICMBio participa do Geoconnect 2013

Instituto assina Termo de Reciprocidade com Prefeitura de Cabedelo

Acadêmicos e lideranças comunitárias se unem em oficina do PAN Manguezal

Divulgados dados do Prodes 2012 sobre desmatamentos em UCs

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O chefe da Floresta Nacional da Restinga de Ca-bedelo, Fabiano Gumier Costa, e o prefeito do município paraibano de Cabedelo, José Maria de Lucena Filho, assinaram no último dia 21 Termo de Reciprocidade entre o Instituto Chico Mendes e a Prefeitura. O documento oficializa a cooperação técnico-científica e pedagógica entre as partes, que já vêm trabalhando conjuntamente em iniciativas de política conservacionista como o Projeto Extre-mo Oriental das Américas.

O termo prevê o desenvolvimento de ações inte-gradas nas áreas de educação, ciência, tecnologia, meio ambiente, turismo sustentável, patrimônio natural, descentralização cultural e participação da sociedade, entre outras.

De acordo com Orione Álvares, analista da UC, entre essas ações está o apoio técnico-científico que o Projeto Extremo Oriental das Américas dará à Prefeitura de Cabedelo no desenvolvimento de seu Plano de Gestão Ambiental Municipal. “Com a participação de três secretarias municipais, o Labo-ratório de Ecologia Aplicada da Flona está realizan-do o mapeamento das APPs de todo o município, utilizando imagens de satélite de alta resolução”, revela Orione, coordenador desse projeto.

“Outras ações importantes também estão em de-senvolvimento, como o apoio na elaboração do plano de manejo das unidades de conservação mu-nicipais e na seleção de áreas para implantação dos píeres de atracação no litoral cabedelense”, acres-centa nosso colega.

O prazo de vigência do Termo de Reciprocidade é de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período e/ou alterado.

ICMBio assina Termo de Reciprocidade com Prefeitura de Cabedelo

“Aspectos Sociais da Gestão e o Processo Consul-tivo” foi o tema do módulo dois, ministrado pelo Nexucs, do Ciclo de Formação em Gestão para Re-sultados - PGR, ocorrido entre os dias 24 e 28 de junho na Acadebio. O módulo permite que o aluno conheça conceitualmente e por meio de exercícios aplicativos o trabalho gerencial, compreendendo sua dinâmica e seu papel no desenvolvimento de equipes e pessoas, além de identificar os elementos críticos que devem ser observados no processo na intervenção consultiva a fim de garantir resultados.

Entre os 20 participantes, estiveram colegas das coordenações-gerais de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade, de Manejo para a Conservação e de Proteção; coordenações de Criação de Unidades de Conservação, de Regularização Fundiária e de Elaboração e Revisão de Plano de Manejo; coor-denações regionais 6, 8 e 11; florestas nacionais do Açungui e do Amazonas; parques nacionais da Chapada dos Guimarães, do Pico da Neblina e da Serra da Bocaina; reservas biológicas da Contagem e Guaribas; RVS Rio dos Frades; CPB e Cepam.

Além dos módulos presenciais, os servidores no quinto e último módulo do PGR deverão apresen-tar trabalho de conclusão de curso, no qual de-verão implementar uma das práticas de gestão propostas pelo programa – diagnóstico da ges-tão, desenvolvimento de equipe, gestão estraté-gica e gestão por processos – em suas unidades de lotação. Com o impacto positivo causado pelos trabalhos da primeira turma e com a proposta de criação da Rede de Facilitadores Internos, o ICMBio amplia sua capacidade de implementar melhorias em sua gestão.

Acadebio sedia módulo dois do 2º Ciclo de Formação em Gestão para Resultados

Participantes aprendem a identificar elementos críticos na intervenção consultiva

No quinto e último módulo do PGR, participantes deverão apresentar trabalho de conclusão de curso

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No interior paulista, a Floresta Nacional de Lorena busca parcerias para o projeto Casas dos Biomas Brasileiros. A ideia é revitalizar casas de moradia de seus ex-funcionários que ficaram vazias no de-correr das décadas, transformando-as em repre-sentação dos sete biomas brasileiros. O projeto tem como objetivo recuperar o patrimônio arqui-tetônico, resgatar o vínculo afetivo da população

com o lugar e divulgar a Flona Lorena – e seus parceiros – e o papel do ICMBio na conservação da biodiversidade brasileira.

Cada casa será dotada de instalações museoló-gicas, ambientais e culturais, como exposições, painéis e mídia eletrônica para cada bioma. Mo-nitores serão recrutados junto à comunidade local

Flona Lorena abre espaço de parceria para Casas dos Biomas Brasileiros

Uma parceria com a Faculdades Integradas Teresa D’Ávila - Fatea resultou no final de 2012 no concurso de arquitetura sustentável e propostas de revitalização do espaço como um todo, dirigido a estudantes de Arquite-tura e Urbanismo. Os participantes contribuíram com opiniões e conceitos que certamente serão aproveitados pelo projeto, que se encontra atualmente em fase preliminar. O grupo vencedor propôs para cada casa um personagem e um animal símbolo como mascote das crianças.

A implantação do projeto será garantida por meio de parceria do ICMBio com iniciativa privada e também prefeitura, como afirma o prefeito de Lorena, Fábio Marcondes: “A Prefeitura de Lorena apoia a iniciativa, pois trará melhores condições de bem-estar, lazer e educação ambiental não só para a população lorenense, mas para todo o Vale do Paraíba, ávido por espaços verdes”. O analista Miguel von Behr finaliza: “Estamos à dispo-sição para prestar esclarecimentos a potenciais parceiros que, certamente, terão retorno garantido em termos de comunicação social, ou seja, valorização de imagem perante a sociedade valeparaibana, devido à localização estratégica da Flona Lorena, no eixo Rio-São Paulo, praticamente à beira da Via Dutra e local de acesso ao sul de Minas Gerais”.

e aos universitários voluntários que serão treina-dos para acompanhar o público alvo do projeto – alunos da rede de ensino municipal pública e privada de Lorena e Vale do Paraíba, comunida-de regional, turistas, e praticantes de ciclismo e caminhadas de curta e longa distância. No final do passeio pelas casas, os alunos receberão um certificado do ICMBio e parceiros do projeto como “Mensageiro da Biodiversidade”. O local será pro-tegido por um sofisticado plano de segurança e monitoramento por TV.

Nosso colega Miguel von Behr, chefe da Flona, disse que “os visitantes certamente irão contribuir para sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a importância e necessidade de conservar o meio ambiente. Será uma aula a céu aberto sobre as riquezas naturais do Brasil”.

Considerando a entrada de apenas 100 alunos por dia durante o ano letivo, o projeto possibilita-rá a visita de 18 mil alunos do Vale do Paraíba. Se incluirmos a comunidade regional, universitários, turistas, ciclistas e caminhantes, esse número po-derá chegar a no mínimo 25 mil visitantes, média de muitos parques nacionais brasileiros.

O projeto, já aprovado pelo Conselho Consultivo da UC e pela Oficina de Planejamento Participativo do Plano de Manejo, é para transformar a Flona, em curto prazo, em um amplo espaço interativo de vivência ambiental e pedagógica, e de turismo ecológico para todo o Vale do Paraíba.

Os visitantes também poderão conhecer as tri-lhas da Flona e a importância da preservação e da educação ambiental, por meio de exposição de painéis e mídia eletrônica no Centro de Visitantes, palestras e exibição de documentários em audi-tório, mostrando a grande diversidade ambiental brasileira com destaque para o papel das unida-des de conservação federais.

Em busca de patrocínio, o projeto será apresen-tado a grandes empresas que teriam sua imagem associada à causa sociocultural e ambiental na região. Os eventuais patrocinadores terão suas marcas em banners expostos nas casas, convites de abertura e inauguração do projeto, releases para a mídia nacional, além de citações aos pa-trocinadores em reportagens de jornais e revistas especializadas de meio ambiente.

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Parceria tornará o projeto possível

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O chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Luiz Pegoraro, e seu colega argentino Juan Sergio Bi-kauskas, chefe do Parque Iguazu, participaram de um painel com o tema “Gestão de unidades de conservação – Parque do Iguaçu, um exemplo bra-sileiro e argentino de sucesso”, que aconteceu em Foz do Iguaçu (PR), nos dias 21 e 22 de junho, du-rante o Fórum Mundial de Meio Ambiente, promo-vido pelo Grupo de Líderes Empresariais - LIDE. Os chefes apresentaram a gestão das duas unidades de conservação, seguidos de perguntas e debates sobre o tema. Também participou do painel o di-retor da Concessionária Cataratas do Iguaçu S.A, Adélio Demeterko.

Sob o tema “2013 – Ano Internacional da Coope-ração pela Água”, o Fórum Mundial de Meio Am-biente contou com a participação de 400 empresá-rios, além de artistas, ambientalistas, autoridades, pesquisadores e representantes de instituições pú-blicas. Na abertura, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o governador do Paraná, Beto Richa, receberam das mãos do presidente da SOS Mata Atlântica, Pedro Passos, e do presidente do

LIDE Sustentabilidade, Roberto Klabin, um mani-festo pró Parque Nacional do Iguaçu e contra o projeto de lei, que se encontra tramitando na Câ-mara dos Deputados, que prevê a reabertura do antigo leito da Estrada do Colono, que cortava o parque em 18 km.

A ministra Izabella foi firme ao se referir ao assun-to em seu discurso, enfatizando a importância do Parna Iguaçu para o Brasil e o planeta, afirmando que um Patrimônio Natural da Humanidade não deveria sofrer agressão como essa e que o Ministé-rio do Meio Ambiente fará de tudo para combater esse projeto de lei.

Ao final do evento, os participantes do Fórum Mundial de Meio Ambiente publicaram o docu-mento “Carta de Foz do Iguaçu”, com várias con-siderações e recomendações a respeito do tema, uma em especial: “não criação da estrada-parque entre Serranópolis e Capanema, cruzando o Par-que Nacional do Iguaçu, e a manutenção da vazão constante do rio Iguaçu, por meio de uma opera-ção integrada entre as cinco hidrelétricas já implan-tadas e a UHE Baixo Iguaçu”.

Iguaçu participa de Fórum Mundial de Meio Ambiente

O Parque Nacional do Iguaçu recebeu no primei-ro semestre deste ano exatos 703.161 visitantes, que tiveram o privilégio de contemplar as Catara-tas do Iguaçu, uma das sete novas maravilhas da natureza. O número é apenas 1,04% menor que o praticado no mesmo período do ano passado, num total de 710.531, sendo 7.370 pessoas a menos no primeiro semestre de 2013. O parque obteve seu recorde de visitação no ano de 2012, com o total de 1.535.382 visitantes.

Neste ano, o maior grupo de visitantes foram os brasileiros, com 54,9%, um acréscimo de 3,24% com relação a 2012. Os países do Mercosul (Ar-gentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela) contri-buíram com 22,4%, um decréscimo da ordem de 4,71%, e os demais países com 22,7% de in-gressos ao parque, também um decréscimo da ordem de 6,84%.

As explicações para a pequena diminuição de visitas ao Parna no período de janeiro a junho deste ano seriam a crise mundial e a valorização do real frente a outras moedas, o que teria cau-sado uma queda na visitação do atrativo, prin-cipalmente de estrangeiros (Mercosul e outros países), entende a administração da UC.

“No segundo semestre deste ano haverá menos feriados prolongados, o que poderá também comprometer um pouco a recuperação dos nú-meros. Mas, deveremos novamente chegar à marca de 1,5 milhões de visitantes no ano de 2013”, destacou o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro.

Parna Iguaçu divulga números da visitação no primeiro semestre de 2013

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Jorge Pegoraro durante painel sobre exemplo brasileiro e argentino de sucesso na gestão de UCs

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Nossas colegas Sandra Maria Barbosa e Fabiana Hessel, da Divisão de Consolidação de Limites, Coordenação-geral de Consolidação Territorial - CGTER, representa-ram o Instituto Chico Mendes no Geoconnect LatinA-merica 2013, considerado o maior e mais importante evento de geomática e soluções geoespaciais da Amé-rica Latina, organizado pela MundoGeo e realizado anualmente, desta vez entre os dias 18 e 20 de junho. A participação no Geoconnect proporciona visibilida-de ao uso das geotecnologias para a gestão ambiental das unidades de conservação federais pelo ICMBio. A participação no evento ainda rendeu articulações inte-rinstitucionais, ampliação da rede de contatos no setor de geoprocessamento e capacitação das servidoras.

Nossas duas representantes participaram do curso “Georreferenciamento de Imóveis Rurais”, que apre-sentou o processo de georreferenciamento de imóveis segundo a norma técnica do Incra, destacando-se o uso eficiente do levantamento de campo em virtude da mudança na legislação e dos avanços tecnológicos. Esse tema está diretamente relacionado às atribuições da CGTER nas atividades de demarcação dos limites das UCs federais, assim como nas atividades de regu-larização fundiária e desapropriação dos imóveis no interior dessas unidades. Foi possível também partici-par como ouvinte de palestras e seminários como, por exemplo, daquele a respeito de imagens de satélite e de outro sobre Vants, aeronaves não tripuladas com sensores para imageamento.

Fabiana Hessel ministrou a palestra “Disponibilização de geoinformações sobre as unidades de conservação federais” no Seminário de Gestores Públicos da Geoin-formação, no dia 19. Ela apresentou os procedimen-tos do nosso Instituto para produção e revisão dos limites das UCs federais, indicando a importância de bases cartográficas oficiais atualizadas e próximas à re-alidade local, com destaque à potencial utilização das imagens RapidEye, recentemente adquiridas pelo ICM-Bio e MMA. Complementarmente, Fabiana destacou a importância da adequação dos dados geoespaciais no padrão da Infraestrutura Nacional de Dados Geoes-paciais - INDE, garantindo-se o acesso às informações geográficas acerca das UCs por toda a sociedade.

De acordo com Sandra Barbosa, essas ações de capa-citação agregaram conhecimento técnico à equipe da Divisão de Consolidação de Limites, que atualmente tem como uma de suas principais atividades a ava-liação de demarcação das unidades de conservação federais, cuja análise das peças técnicas deve seguir a norma de Georreferenciamento de Imóveis Rurais, do Incra.

ICMBio participa do Geoconnect 2013

Planejar ações de conservação para as espécies ameaçadas e de importância socioeconômica exis-tentes nos manguezais nas áreas estratégicas foi o objetivo da oficina do PAN Manguezal realizada entre os dias 10 e 14 de junho último. O evento, sediado em Cananéia, litoral sul do estado de São Paulo, foi promovido pelo nosso CNPT em parceria com a Coordenação de Planos de Ação, a Copan, e com apoio do Projeto Manguezais do Brasil. Ao todo, participaram da oficina 67 pessoas, entre analistas ambientais do ICMBio, pesquisadores, li-deranças comunitárias, representantes de ONGs e de órgãos da administração pública como Ibama, Ministério da Pesca e Aquicultura e Embrapa.

Os participantes destacaram que um grande risco é a crescente vulnerabilidade dos pescadores arte-sanais e outros grupos extrativistas que dependem dos recursos dos manguezais frente às ameaças identificadas. Reforçaram ainda a importância da participação desses grupos na elaboração do PAN Manguezal e da integração dos vários saberes e

fazeres no planejamento e na implementação das ações para conservação, garantindo a participação efetiva desses atores em outras esferas de plane-jamento do uso dos territórios alvo do plano e na elaboração de estratégias que facilitem o acesso às informações.

Esta foi a primeira oficina do PAN Manguezal a envolver, de maneira direta, o público acadêmico-científico com as lideranças comunitárias, pois as reuniões realizadas em 2012 foram voltadas so-mente aos representantes dos povos e comunida-des tradicionais com dependência dos manguezais brasileiros.

Para Kátia Barros, coordenadora do CNPT e do PAN Manguezal, “a interação desses atores na oficina de Cananéia apontou para a definição de ações que visam minimizar ou cessar ameaças relaciona-das a diferentes temáticas, como expansão urbana desordenada, pesca irregular, uso de agrotóxicos e avanço das atividades portuárias em áreas de mangue, e nos trouxe a necessidade de aprimorar a metodologia utilizada até o momento, de modo a propiciar melhor diálogo entre os vários saberes, fortalecendo assim a implementação do PAN Man-guezal”.

Atendendo à demanda dos participantes da ofi-cina, uma reunião técnica para sistematização do planejamento e discussão de outras ações bem como o estabelecimento de custos e articuladores nas regiões Sul e Sudeste foi prevista para o mês de agosto, a ser realizada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Acadêmicos e lideranças comunitárias se unem em oficina do PAN Manguezal

Como foi o Geoconnect 2013

Neste ano, o Geoconnect, que proporciona inte-ratividade entre especialistas, pesquisadores, usu-ários e empresários do setor, reuniu 3.540 partici-pantes, representantes de 25 países, além de 150 palestrantes e 65 empresas expositoras na feira de geotecnologias paralela ao evento. Além da feira, o evento apresentou seminários, cursos, workshops e outras atividades paralelas, cujas temáticas se re-lacionavam ao geoprocessamento. Entre os partici-pantes destacaram-se instituições públicas, como IBGE, Incra, Ministério do Planejamento e univer-sidades, e instituições particulares que oferecem serviços e produtos de sensoriamento remoto, mapeamento, aerofotogrametria, sistemas de in-formação geográfica, sistemas de posicionamento global, geomática e agrimensura, dentre outras so-luções em geotecnologia.

Fabiana Hessel durante sua palestra no Seminário de Gestores Públicos da Geoinformação

Participantes do evento ocorrido no último mês em Cananéia

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O Parque Nacional da Furna Feia, situado entre as cidades de Mossoró e Baraúna, no Rio Grande do Norte, completou seu primeiro aniversário no dia 5 de junho. Ao longo do último ano, a UC vinha sendo implementada pelo Instituto Chico Mendes por meio de ações das nossas Base Avançada Compartilhada do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas - Cecav no Rio Grande do Norte e Coorde-nação Regional 6.

Com 8.494 hectares de extensão, o primeiro Parna do estado do Rio Grande do Norte possui o maior número de cavernas, com 205 cavidades identifica-das até o momento, além de apresentar destacada biodiversidade do bioma Caatinga.

O Instituto Chico Mendes vem desenvolvendo ações constantes de monitoramento dos recursos naturais do parque e diálogo com os moradores da região, já que as maiores pressões sobre a área são a caça, a visitação desordenada às cavernas – principalmente a Furna Feia, que dá nome à UC – e a retirada de ma-deira, que serve para confecção de estacas.

Uma das conquistas do Instituto na gestão dessa UC, e que marcou a comemoração do seu primeiro ani-versário, foi a contratação da Brigada de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. O parque contará, entre julho e dezembro deste ano, com um esqua-drão de sete prestadores de serviços que serão res-ponsáveis, dentre outras tarefas, por executar ativida-des de prevenção aos incêndios florestais na unidade. O processo de seleção e contratação dos brigadistas contou com mais de 70 inscritos. Os selecionados residem nas comunidades rurais localizadas na zona de amortecimento do parque, atendendo a uma das expectativas da sociedade, que é a inclusão da popu-lação local na gestão da UC.

O ICMBio também vem discutindo o planejamento para elaboração do Plano de Manejo e a criação do Conselho Consultivo do Parna. Esses instrumentos de gestão deverão propiciar maior acesso da sociedade, pelo uso público e a participação direta em decisões do gerenciamento da UC.

Parna Furna Feia comemora seu primeiro aniversário

Cerca de 200 pessoas se reuniram na localidade do Gabiroto, nos dias 5 e 6 de junho, para comemorar o quinto aniversário de criação da Reserva Extrativista Rio Xingu, no Pará. Desde fevereiro, os moradores es-tavam organizando as comemorações, que contaram com apoio da Associação de Moradores da Resex Rio Xingu, ICMBio, Instituto Socioambiental, Fundação Vi-ver, Produzir e Preservar, Fundação Tocaia, Projeto Roda de Direitos, Oficina Território Livre e Centro de Referên-cia em Direitos Humanos.

A primeira atividade foi a preparação do Polo Comuni-tário do Gabiroto. Os ribeirinhos se inspiraram nas fes-tas juninas, nos antigos festejos dos dias santos, para decorar o salão e o terreiro com bandeirinhas, fitas, balões e lâmpadas coloridas. Foi montada também ex-posição de fotos da região, inclusive dos moradores e dos indígenas vizinhos. A elaboração das comidas também fez parte da preparação e requereu grande dedicação das mulheres ribeirinhas, que fizeram até um grande bolo de aniversário para a Resex.

Após anos de ausência, a comunidade conseguiu a visita de um religioso para manter vivas suas crenças. O padre Patrício, do Conselho Indigenista Missionário, realizou missa de batismo de mais de vinte crianças e adultos, que envolveu todos os presentes e enalteceu a luta de todas as lideranças para a criação da UC.

O torneio de futebol também foi sucesso. Seis times disputaram troféus entregues aos três melhores times, ao melhor jogador, ao artilheiro e ao melhor goleiro. Presença importante nesse torneio foram os times in-dígenas, formados pelos vizinhos da etnia Araweté, que participaram animadamente das comemorações, demonstrando a relação de parceria mantida entre esses grupos. Ao mesmo tempo, as crianças também aproveitavam o evento, participando de gincana, com brincadeiras e distribuição de brindes.

À noite, foi apresentado o espetáculo teatral “Memó-rias das Águas do Xingu”, além da quadrilha da escola do Morro Grande e do grupo de carimbó da escola do Gabiroto. A festa dançante, com vários ritmos e aquele bom forró no Norte, só terminou no dia seguinte.

Durante as comemorações houve espaço também para contar histórias da criação da Resex Rio Xingu, ocorrida no Dia Mundial do Meio Ambiente do ano de 2008. Foram anos de luta contra a grilagem de terra e avanço dos madeireiros, que infelizmente tomou a vida de alguns e expulsou das suas terras outros tan-tos, mas, no final, a mobilização de moradores e li-deranças logrou a criação da UC. Nesses momentos de contação de história, ficaram claros os avanços em termos de domínio do território e também a luta ainda necessária por melhores condições de acesso a direitos básicos como saúde e educação. Os moradores ainda aguardam a chegada de um posto de saúde à Resex, já que o mais próximo se encontra a 200 km, com acesso por rio, na cidade de Altamira. Com relação à educa-ção, apenas três escolas estão em funcionamento e com dificuldades relacionadas a estrutura, merenda escolar e transporte dos alunos, oferecendo apenas formação no primeiro ciclo do ensino fundamental.

A Reserva Extrativista do Rio Xingu foi a última unida-de de conservação a ser criada na região da Terra do Meio, no Pará. Ela compõe um importante conjunto de áreas protegidas que foram criadas para garantir os territórios de uso tradicional das populações residentes e combater o avanço da fronteira agropecuária.

Moradores da Resex Rio Xingu comemoram cinco anos de criação da unidade

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Caverna Furna Feia, que dá nome à UC

O Ministério do Meio Ambiente promoverá dez cursos a distância com o intuito de ampliar o direi-to ao meio ambiente saudável por meio do com-partilhamento de informações com a sociedade e da formação de gestores e educadores ambientais pelo país. A meta é capacitar 10 mil pessoas até o final do ano.

Os cursos são organizados pela Secretaria de Ar-ticulação Institucional e Cidadania Ambiental, em parceria com a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, a Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura - IICA. “A proposta é utilizar a educação a distância como instrumento que contribua com a implan-tação das políticas públicas do MMA”, destaca o diretor do Departamento de Educação Ambiental, Nilo Diniz.

A Floresta Nacional de Capão Bonito, em São Paulo, acaba de realizar o leilão de 6,3 ha da espécie exótica Pinus elliottii, conforme edital publicado pelo Instituto Chico Mendes.

O lote de pinus foi arrematado no último dia 13 de junho por uma empresa da região. De acordo com o Edital de Leilão nº 04/2013, ela poderá realizar o corte de 1.178 árvores, pelo período de seis meses, o que irá gerar arrecadação de R$ 173.166,00 para o Instituto.

Ainda de acordo com o edital, a empresa responde por todos os ônus referente ao corte e transporte da ma-deira, pelos encargos sociais, previdenciários, trabalhis-tas, fiscais, taxas, impostos e demais exigências legais, como equipamentos de proteção individual.

A elaboração do projeto básico e os levantamentos iniciais para subsidiar a venda da madeira foram reali-

Os cursos abordarão temas como IV Conferência Nacional de Meio Ambiente; formação de agentes e educadores ambientais na agricultura familiar; educação ambiental e comunicação social para a gestão de resíduos sólidos; crianças e o consumo sustentável; estilos de vida sustentáveis; sustenta-bilidade na administração pública; e igualdade de gênero e desenvolvimento sustentável. O primeiro curso que está em andamento é o de capacitação para a conferência. Mais de 800 pessoas já estão fazendo o curso. Interessados podem se inscrever em http://ava.mma.gov.br/.

Em julho, será ofertado o curso Programa Nacional de Capacitação de Gestores - Água, uma parceria do Departamento de Gestão Estratégica do MMA com a Agência Nacional de Águas. O objetivo é disseminar conhecimentos e capacitar gestores, servidores ambientais e membros de comitês de bacias hidrográficas.

zados pelos servidores da unidade com a colaboração voluntária do engenheiro florestal aposentado da UC, Roberto Figueiredo Barbosa.

A supervisão de todo o processo foi realizada pela nossa Coordenação-geral de Uso Público e Negócios - CGEUP. Os trabalhos foram dirigidos pela Comissão Permanente de Licitação - CPL, formada pelos servido-res Irene Ferreira Martins, Wellyngton Silva Ferreira e Ângela Maria Rodrigues. A comissão foi acompanhada pelo chefe da Divisão de Negócios Florestais da CGEUP, Jorge Henrique Moritzen, responsável pela interlocu-ção técnica entre as empresas interessadas e o ICMBio.

A destinação da área, após o corte, será a restauração ecológica, conforme previsto no mesmo processo de venda do lote.

MMA realiza cursos a distância

Floresta Nacional de Capão Bonito realiza leilão de pinus

Mico-leão-preto é objeto de pesquisa na Flona Capão Bonito

Uma avaliação da variabilidade genética em popu-lações de mico-leão-preto (Leontopithecus chryso-pygus) na Floresta Nacional de Capão Bonito, no seu entorno e na região de Buri, vem sendo levada a efeito naquela UC paulista. O estudo está sen-do realizado pelo mestrando Lucas Tadeu Peloggia Caldano, da Universidade Federal de São Carlos, com a participação da Fundação Parque Zoológico de São Paulo e do Instituto de Pesquisas Ecológicas.

O mico-leão-preto está classificado na categoria de ameaça máxima, ou seja, espécie criticamente em perigo de extinção, no Livro Vermelho da Fau-na Brasileira Ameaçada de Extinção. A espécie se distribuía originalmente em toda a área que se es-tende ao longo da margem norte (direita) do rio Paranapanema, a oeste até o rio Paraná, e entre o alto rio Paranapanema e alto rio Tietê, no estado de São Paulo.

A Bacia do Alto Paranapanema, mais especifica-mente a Bacia do rio Apiaí-Guaçu foi considerada prioritária para conservação do mico-leão-preto e seu hábitat. Estimativas populacionais apontam a existência de até 22 grupos de mico-leão-preto para a região de Buri, o que poderá representar a segunda maior população conhecida para a es-pécie, e a Floresta Nacional de Capão Bonito faz interface com o rio Apiaí-mirim que é tributário do rio Apiaí-guaçu.

A pesquisa vai ao encontro das ações previstas no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Mamíferos da Mata Atlântica Central, que, além de outras, tem essa espécie como prioridade.

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Um grupo de pesquisadores do Laboratório de Her-petologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS visitou o Parque Nacional da Serra Geral por um dia, no mês passado, na Expedição Cambará do Sul.

Os estudiosos foram acompanhados pelo aracnó-logo e pesquisador da PUC-RS, prof. Arno Antônio Lise, que esteve presente em uma coleta realizada no Parna na década de 70, junto com Pedro e Cris-tina Braun, autores que encontraram e descreveram o sapo Melanophryniscus cambaraensis, ameaçado de extinção na categoria Vulnerável e endêmico do estado do Rio Grande do Sul. O Parna Serra Geral é a localidade-tipo dessa espécie, mas ela não é encon-trada por lá há mais de 20 anos.

Na saída de campo, o grupo procurou pelos animais e, em especial, pelo ambiente onde eles foram en-contrados em evento reprodutivo. Segundo Arno, a área identificada como provável sítio reprodutivo da-quela população parece estar localizada onde atual-mente se encontra a estrada principal que dá acesso ao cânion Fortaleza, junto à ponte que atravessa o arroio Tigre Preto.

A equipe não localizou nenhum exemplar durante esta expedição, nem em outras duas realizadas ante-riormente neste ano. A equipe de biólogos da UFRGS era composta por Valentina Zaffaroni Caorsi, mes-tranda em Biologia Animal; Luís Fernando Marin da Fonte, mestre em Biologia Animal; e o prof. Márcio Borges Martins. Novas expedições serão realizadas na tentativa de encontrar esta espécie de sapo na UC.

Expedição Cambará do Sul

Fiscais do Instituto Chico Mendes e do Ibama desmon-taram garimpo ilegal no entorno da Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, no Pará. O crime foi descoberto durante a operação Tatu-Canastra, realizada em parce-ria com a Polícia Ambiental do estado. Os cerca de 60 garimpeiros que atuavam no local foram obrigados a deixar a área. Seis escavadeiras foram apreendidas. Os donos dos equipamentos receberam multas que che-gam a até R$ 1 milhão. Além disso, foram recolhidas 30 motobombas, conhecidas como “chupadeiras”.

O rio Pena Branca, que fica dentro da Flona, foi o mais atingido pela atividade ilegal do garimpo. O mercúrio usado na extração do ouro atingiu a água. Após notar a diferente tonalidade do rio, fiscais do ICMBio suspei-taram do garimpo ilegal. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Federal, que deverá encaminhar as medidas judiciais para que a Justiça puna os responsá-veis pelo crime ambiental. Todo o maquinário apreen-dido está sob a responsabilidade do Ibama.

Após a operação, Instituto Chico Mendes e Ibama in-formaram que vão intensificar o combate aos garim-pos clandestinos na região. “Nossa ideia é ampliar o monitoramento para identificar as atividades ilícitas que estão colocando em risco as unidades de conser-vação e as áreas com recursos naturais representati-vos”, disse Edilson Esteves, do ICMBio, que coordenou a operação.

Em Brasília, o coordenador-geral de Proteção Ambien-tal do ICMBio, Virgílio Ferraz, participou na tarde de quinta-feira, 27 de junho, de reunião com a ministra Izabella Teixeira para discutir o assunto. Segundo ele, a

ministra pediu todo o rigor no combate a esses crimes ambientais. Ele disse que novas operações deverão ser realizadas nos próximos dias.

A área de floresta invadida possui quase 200 mil hectares e, de acordo com os fiscais, a maior parte dos danos causados pela prática ilegal é incalculável e de difícil reversão. “Esses danos descaracterizam to-talmente a bacia, inclusive alterando curso de água, grutas, nascentes. Ou seja, os maiores impactados são os recursos hídricos”, informou José Scarpare, fiscal do Ibama.

Ao serem abordados, os garimpeiros disseram ter sido contratados por uma cooperativa. Os documentos da tal entidade, no entanto, eram todos ilegais, não tendo qualquer validade, como constataram os fiscais. Esse tipo de prática é muito comum na região. Por trás dela, tem gente rica, poderosa, que compra as balsas, máquinas e outros equipamentos, cria falsas coopera-tivas e contrata ribeirinhos e moradores de pequenas cidades para atuar como garimpeiros. “Nós estáva-mos trabalhando, aí os órgãos vieram, levaram nossos equipamentos e quando olharam os documentos da cooperativa que nos contratou, viram que a documen-tação não valia, era tudo ilegal”, afirmou o garimpeiro Divino Pereira.

De acordo com levantamento realizado pelos órgãos ambientais, atualmente na Amazônia Legal existem cerca de 3 mil garimpos clandestinos que ameaçam unidades de conservação, reservas indígenas e rios. A recuperação das áreas degradadas é o maior desafio dos órgãos ambientais. “Os prejuízos para a biodiver-sidade são incalculáveis, já que essa área é de dificíli-ma recuperação. Serão necessários projetos de áreas degradadas e, só após algumas décadas, a gente vai começar a ter um retorno, uma situação próxima à original, antes desse impacto”, disse André Luís Vieira, chefe da Flona Tapirapé-Aquiri.

Matéria veiculada no programa Bom Dia Pará, da TV Liberal, sobre o assunto pode ser vista em http://globotv.globo.com/rede-liberal-pa/bom-dia-para/v/operacao-flagra-garimpos-clandestinos-em-areas-de-preservacao-ambiental-no-para/2658062/.

Operação Tatu-Canastra desmonta garimpo ilegal

Exemplar de Melanophryniscus cambaraensis da população conhecida da Flona São Francisco de Paula Maquinário apreendido

Espécime de Melanophryniscus cambaraensis , em vista ventral, com o

padrão individual de coloração

Provável localização da área onde os primeiros exemplares da espécie foram coletados na década de 70

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O nascimento de um tubarão-lixa (Ginglymostoma cirratum) no tanque do Centro de Visitantes do Ta-mar, na Praia do Forte (BA), surpreendeu os pesqui-sadores. Com 26 cm de comprimento, o filhote já estava nadando quando foi identificado, no começo do mês passado.

Segundo a médica veterinária Thaís Pires, do Tamar, animais selvagens dificilmente se reproduzem em cativeiro. O nascimento de filhotes pode indicar que os exemplares estão se sentindo bem, mesmo fora de seu ambiente natural. O novo tubarão está em observação e já se alimenta de pedaços de lulas.

Capturados incidentalmente por pescadores há dez anos, os tubarões ajudam no trabalho de sensibiliza-ção e educação ambiental realizado com os visitan-tes e as comunidades que colaboram com o Tamar. A espécie corre risco de extinção e no Centro de Vi-sitantes têm a função de chamar atenção para a im-portância de proteger as praias, mares e oceanos. As pessoas podem conferir de perto que os animais são amigos das tartarugas marinhas e com elas compar-tilham o hábitat e as ameaças à sobrevivência.

O tubarão-lixa é uma espécie ovovivípara, o que significa que produz ovos que se desenvolvem e

eclodem dentro do corpo da fêmea. Logo após nas-cerem, os filhotes já estão prontos para enfrentar os desafios para sua sobrevivência sem auxilio da mãe, assim como as tartarugas marinhas. Podem nascer de 21 a 50 indivíduos, com uma média de 34, apro-ximadamente.

No Tamar nasceu apenas um, por enquanto, explica Thaís Pires. “Encontramos cascas no fundo do tan-que e ainda podem ter ovos a eclodir. Alguns ovos podem ser inférteis. Vamos observar e dar notícias sobre o desenvolvimento do filhote”, conta.

As fêmeas de tubarão-lixa podem acasalar várias vezes com diferentes parceiros. Havia cinco machos quando a fêmea do tanque no Centro de Visitantes foi fecundada. O acasalamento pode acontecer a cada dois anos. Os tubarões mais jovens têm uma coloração diferenciada dos adultos, com pintinhas escuras pelo corpo. Ao nascer, os filhotes precisam enfrentar os perigos sem os cuidados da mãe. A co-loração diferente permite que se camuflem, ficando quase invisíveis. Quando atingem uma média de 60 cm vão perdendo as pintinhas e ficando com uma coloração marrom-amarelado escura. Os machos chegam à fase adulta entre 2,14 e 2,15 metros, e as fêmeas, entre 2,23 e 2,31 metros.

O tubarão-lixa ocorre em toda a costa brasileira e é amplamente distribuído no Oceano Atlântico tropi-cal e subtropical. Vive no fundo de areia, próximo à rochas e corais em águas mornas, desde a superfície até uma profundidade de 60 metros. Possui hábitos noturnos e permanece imóvel por horas durante o dia. Alimenta- se de moluscos, crustáceos e peixes, que captura por sucção.

O vídeo com o filhote de tubarão-lixa pode ser visto em www.youtube.com/watch?v=S5M7i_j0chA&feature=youtu.be.

Nascimento de tubarãozinho surpreende pesquisadores

O Parque Nacional da Serra da Bodoquena parti-cipou da 4ª Feira Ambiental e Social de Bonito, realizada pelo Instituto das Águas da Serra da Bo-doquena - IASB durante a Semana do Meio Am-biente, no Centro de Convenções de Bonito (MS). A equipe do Parna aproveitou o evento, que tem foco principal nas crianças e adolescentes das es-colas da cidade, para realizar ações de educação ambiental e também divulgar as riquezas naturais da UC.

Durante a feira, o Instituto Chico Mendes mante-ve um estande visitado por mais de 500 alunos da rede pública e privada de Bonito, os quais partici-param de brincadeiras de cunho ambiental, sem-pre acompanhados de perto pelo chefe do parque, Sandro Roberto da Silva Pereira, e das voluntárias Elisângela Chincoviaki e Andréia Molino.

Segundo Sandro, “é extremamente gratificante possibilitar que as crianças brinquem, aprendendo a cuidar do meio ambiente e conhecendo todas as riquezas que por elas serão zeladas no futuro, prin-cipalmente as localizadas no Parque Nacional da Serra da Bodoquena”.

Além da Feira Ambiental e Social, o Parna também participou, no mesmo período, da Conferência Municipal de Meio Ambiente de Bonito, cujo tema este ano foi “Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos”. Foram dois dias de apresen-tações e discussão que resultaram na seleção dos temas e problemáticas locais que serão agora leva-dos pelos representantes do município à Conferên-cia de Meio Ambiente Estadual e posteriormente à etapa nacional.

ICMBio participa de eventos ambientais no Mato Grosso do Sul

Filhote de tubarão-lixa

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4º Feira Ambiental e Social foi promovida pelo IASB

Crianças participam de atividade de educação ambiental

Estande do ICMBio na Feira Ambiental e Social

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ICMBio em Foco Edição 252

A Divisão de Monitoramento e Informações - DMIF, da Coordenação-geral de Proteção - CGPRO, concluiu o levantamento detalhado do desmatamento por corte raso de todas as unidades de conservação da Ama-zônia Legal no período de agosto de 2011 a julho de 2012, medido pelo Projeto de Monitoramento do Des-florestamento na Amazônia Legal - Prodes. O projeto registra como desmatamento as áreas superiores a 6,25 hectares que tenham sofrido o corte raso, que é a remoção completa da cobertura florestal.

O desmatamento total nas unidades de conservação foi de 19.226,47 ha no ano de 2012, confirmando a tendência de aumento do desmatamento nas UCs na estimativa preliminar divulgada em janeiro deste ano. Segundo dados do Prodes 2012, as unidades de conservação que mais desmataram foram Floresta Na-cional de Altamira (5.079,75 ha), Floresta Nacional do Jamanxim (2.974,72 ha) e Área de Proteção Ambiental do Tapajós (2.288,47 ha), sendo que essa última não havia sido analisada no Prodes Preliminar.

Com a publicação do arquivo definitivo, houve mu-danças nas áreas e/ou vértices de alguns polígonos divulgados anteriormente, permanecendo o mesmo identificador (ID Alerta), que permite, mesmo com alteração do polígono, todo o acompanhamento do alerta gerado. Os polígonos de desmatamento estão disponíveis na intranet no formato shape e kmz.

Com a disponibilização desses dados, a CGPRO espe-ra contribuir para ações de proteção nas unidades de conservação e justificar a intensificação das ações de campo, principalmente na região da BR-163. Busca, também, com a colaboração das UCs, diferenciar os desmatamentos legais e ilegais. Para isso, disponibi-lizou a tabela de apuração dos alertas, que deve ser preenchida pela unidade e retornada à divisão.

Divulgados dados do Prodes 2012 sobre desmatamento em UCs

“Praias de Soure: nosso paraíso marajoara”, a ser realizado em julho com foco no ordenamento do uso público e na sensibilização para as regras de uso da UC.

Segundo Luís Otávio, da DCOM, “a marca foi de-senvolvida pela Divisão de Comunicação a partir do desenho feito na Resex. A ideia é mostrar a integra-ção entre o mangue, os animais e o valor humano presentes na reserva, reforçando a diversidade e a

beleza da natureza preservada. O símbolo seguiu a padronização gráfica do Instituto, reforçando a unidade visual, valorizando ainda mais o vínculo da UC com o ICMBio”.

A marca será apresentada ao Conselho Deliberativo da Resex em sua próxima reunião ordinária, mas será lançada já em julho nas praias de Soure, du-rante a temporada de verão naquela parte do país.

No período de 16 a 21 de junho foi realizada a for-mação de mais uma Brigada de Prevenção e Com-bate aos Incêndios Florestais da Estação Ecológica da Terra do Meio, que compõe um conjunto de cinco unidades de conservação localizadas na re-gião conhecida como Terra do Meio, no Pará.

O evento foi realizado no Polo Comunitário do Ga-biroto, na Reserva Extrativista Rio Xingu, unidade de conservação contígua à Esec. Ele contou com a participação dos instrutores do ICMBio, Evaldo e Batista, dos bombeiros Mégido e Gentile, do 9° Grupamento de Bombeiros Militar do Pará, além dos analistas do NGI de Altamira.

Foram trabalhados os conteúdos de prevenção e combate a incêndio florestal. Os bombeiros pro-piciaram também a capacitação em primeiros

Terra do Meio realiza novo curso de formação de brigadistas

socorros, com aulas teóricas e exercícios práticos na mata. O curso possibilitou a formação de dez moradores das áreas protegidas da região e sele-cionou, ao final do processo, sete brigadistas ribei-rinhos. O incentivo a essa composição de caráter local possibilita um comprometimento diferencia-do dos brigadistas com a conservação do território que a brigada visa proteger.

A formação configura um importante apoio para a proteção desse conjunto de UCs e também das ou-tras áreas protegidas da região, além de possibilitar maior proximidade do ICMBio com os moradores e a geração de renda com atividades locais.

Terra do Meio

A região da Terra do Meio está localizada no centro do estado do Pará e contém dez áreas protegidas, entre unidades de conservação federais e estadu-ais, além de terras indígenas. Juntas essas áreas somam cerca de oito milhões de hectares, abrigan-do uma parcela importante da sociobiodiversidade do Brasil. A criação dessas áreas está intimamente ligada às estratégias do Estado para combater o avanço da fronteira agropecuária e da degradação florestal e desmamento na Amazônia.A Reserva Extrativista Marinha de Soure, no Pará,

se prepara para fazer o lançamento de sua marca. A proposta inicial da arte foi elaborada por volun-tários do ICMBio, alunos de Biologia da Universi-

Resex Marinha de Soure lançará sua logo durante o verão

dade Federal do Pará - UFPA, que vem desenvol-vendo ações educativas junto a jovens e crianças do município de Soure com foco na conservação. Eles sentiram necessidade de criar uma identidade visual para a Resex e idealizaram uma proposta que mostrava a união entre a população extrativista e o ecossistema de manguezal, que predomina no interior da unidade.

A ideia foi enviada a nossa Divisão de Comunicação - DCOM, que aprimorou a proposta, criando uma logo específica para a UC e variações dela para o projeto “Manguezais: conhecendo e protegendo”, que vem sendo desenvolvido pelo ICMBio e pela UFPA em parceria com as escolas, e para o projeto

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Nosso colega da DMIF

Novos brigadistas

A apreensão de vasto arsenal de caça e arma pessoal sem registro foi o resultado obtido pela operação de fiscalização conjunta entre os fis-cais da Floresta Nacional de Ibirama e do Parque Nacional da Serra do Itajaí, realizada na última sexta-feira (28).

A ocorrência resultou da abordagem da camio-neta F1000 branca, de placa MAV-6890, em barreira realizada em caminho que leva à Flona Ibirama. O condutor, um farmacêutico de 37 anos residente no bairro do Salto, em Blumenau, portava um revólver calibre 38 e munição. No in-terior do veículo foi encontrada uma espingarda

calibre 12, 127 cartuchos intactos (calibres 12 e 38) e uma pequena quantidade de maconha.

Um apito para atrair aves silvestres, estilingue e diversas roupas camufladas indicam, segundo os fiscais, que provavelmente tratava-se de um caçador que se deslocava para praticar ativida-de de caça, o que caracteriza crime ambiental. O homem foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia Civil em Rodeio, onde pagou fiança para responder o processo criminal em li-berdade.

O local do flagrante encontra-se próximo aos limites de duas importantes unidades de con-servação federais – a Flona Ibirama, que ocupa território dos municípios de Ibirama, Ascurra e Apiúna, e o Parna Serra do Itajaí, que abrange terras nos municípios de Apiúna, Ascurra, Blu-menau, Botuverá, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Presidente Nereu e Vidal Ramos.

A operação faz parte do plano de proteção da Flona e foi coordenada por analistas do ICMBio, com apoio de policiais do 7º Pelotão da Polícia Militar Ambiental de Rio do Sul. A interação dos fiscais das duas unidades concorreu para aumen-tar a eficácia na ação preventiva à ocorrência desse delito ambiental, muito comum na região.

Operação conjunta apreende armas no entorno da Flona Ibirama

Caça de grandes felinos em áreas protegidas

Os analistas do Cenap, Elildo Carvalho Jr. e Ronaldo Morato, esse coordenador do centro, publicaram artigo no periódico Tropical Conservation Science deste mês – “Factors affecting big cat hunting in Brazilian protected areas”.

Trata-se de uma avaliação da dimensão da caça de grandes felinos dentro do Sistema Nacional de Áreas Protegidas no Brasil. A análise revelou que o grau de restrição ao uso humano nas unidades de conservação foi o fator mais importante a afetar

PRATA DA CASA

O Diário Oficial da União de terça-feira (2) traz a Porta-ria nº 200, assinada pelo presidente do Instituto Chico Mendes, aprovando o Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina.

Esse PAN tem o objetivo geral de aumentar o conheci-mento sobre as espécies foco e minimizar o efeito das ações antrópicas de forma a contribuir para a conser-vação das espécies de anfíbios e répteis contempladas no plano, em cinco anos.

Entre os objetivos específicos, o plano estabelece am-pliar o conhecimento sobre a história natural, bio-geografia e sistemática das espécies contempladas, mudar a percepção das populações humanas sobre a importância biológica de répteis e anfíbios nas áreas estratégicas, reduzir os impactos negativos às espécies contempladas no PAN, causados pelo manejo inade-quado dos recursos naturais, além de ampliar parcerias entre órgãos públicos, setor produtivo e sociedade civil organizada.

O plano estabelece ações de conservação para seis es-pécies ameaçadas de extinção, sendo três répteis – a serpente Bothrops pirajai e os lagartos Cnemidophorus abaetensis e Cnemidophorus nativo – e três anfíbios – Adelophyne maranguapensis, Adelophryne baturiten-sis e Agalychnis granulosa, anteriormente denominada Hylomantis granulosa.

O PAN tem sua abrangência nos remanescentes da Mata Atlântica Nordestina com foco em áreas consi-deradas prioritárias nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, da Paraíba, Bahia, de Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

As ações desse plano deverão ser realizadas até de-zembro de 2017. O monitoramento será feito anu-almente em oficinas de monitoria. Para executar as ações, o ICMBio conta com a colaboração de mais de 20 instituições públicas, privadas e do terceiro setor. O PAN é coordenado pelo nosso Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN. A portaria que aprova o PAN está disponível em www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=53&data=02/07/2013.

ICMBio aprova PAN Herpetofauna da Mata Atlântica Nordestina

a probabilidade dos gestores relatarem a caça de grandes felinos. Assim, a caça foi relatada nas re-servas menos restritivas com o triplo da frequência que nas mais protegidas. O trabalho confirma que a caça de onças, tanto pintadas quanto pardas, é muito difundida e representa uma ameaça à con-servação de carnívoros dentro das áreas protegidas brasileiras.

O periódico é de acesso gratuito e o artigo pode ser visto em http://tropicalconservationscience.mon-gabay.com/content/v6/TCS-2013_Vol_6(2)_303-310_Carvalho-Morato.pdf.

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Analistas e policiais abordam camioneta

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Mulheres já figuram como brigadistas

Curso “Gestão dos Recursos Hídricos” abre inscrições

Acadebio sedia Curso de Formação em Gestão de Conflitos

Operação Caninana

APA Costa dos Corais autua embarcações em operação

Acadebio e Flona de Ipanema realizam festa junina

Deu no DOU

A participação maciça de candidatas chamou a atenção no Curso de Forma-ção de Brigada do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, realizado na pri-meira semana de junho nas instalações da Universidade Federal de Mato Gros-so do Sul, campus de Bonito. Dentre os 21 brigadistas selecionados para o trabalho, sete mulheres foram aprova-das. A cada ano aumenta mais a pro-cura das mulheres por esse tipo de cur-so na região da Serra da Bodoquena. Para os instrutores, isso demonstra que elas estão superando cada vez mais to-das as expectativas no cenário do tra-balho, seja ele qual for. Considerando a parte física, dentre os 21 brigadistas a primeira aprovada este ano ficou na 9ª posição, demonstrando eficiência em trabalhos antes considerados masculi-nos. No curso, houve aulas teóricas e práticas visando à resistência física do brigadista, abertura de aceiros, linhas de defesa e de controle, manuseio de ferramentas, manutenção de bombas costais e de sucção, quando foi possí-vel analisar melhor o comportamento dos alunos que atuarão exclusivamen-te na área do Parna e em seu entorno já a partir deste mês.

Estão abertas as inscrições para o cur-so a distância “Gestão dos Recursos Hídricos”, que será realizado entre 15 de julho e 16 de agosto pelo Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais - PNC em parceria com a ANA. Há mil vagas para capacitar ges-tores ambientais, servidores públicos, membros de comitês de bacias hidro-gráficas, estudantes e público em ge-ral. Serão três módulos distribuídos em 40 horas/aula, que abordarão desde conhecimentos básicos como o fluxo da água até questões relacionadas à legislação ambiental. O material é in-terativo no formato de slides e em pdf. Estão disponíveis exercícios de fixação, avaliação final e certificado de conclu-são. Para matrículas, basta acessar ead.mma.gov.br. Quem já fez algum curso na plataforma Moodle do MMA, basta clicar em “PNC Gestão de Recursos Hí-dricos” e digitar nome de usuário e se-nha, à esquerda da tela. Quem nunca fez curso nessa plataforma, basta clicar em “PNC Gestão de Recursos Hídri-cos”, depois, “cadastramento de usu-ário”, à direita da tela, e, em seguida, inscrever-se no curso até 11 de julho. Mais informações pelos telefones (61) 2028-1559/2028-1183, 2028-1936 e 2028-1391.

Coordenadores regionais, chefes de UCs e analistas de Núcleos de Gestão

Com o objetivo de coibir caça, tráfico de animais e outros ilícitos ambientais na Estação Ecológica Raso da Catarina, seu entorno, zona de amortecimento e área de influência, foi deflagrada de 18 a 23 de junho a operação Canina-na, que contou com o apoio da Polí-cia Militar da Bahia pelo 20º Batalhão de Polícia Militar de Paulo Afonso. A operação apreendeu três tatus-pebas e um tatu-verdadeiro que estavam sendo transportados em ônibus na região da Esec para serem vendidos na feira livre de Paulo Afonso. Foram descobertos e apreendidos cerca de mil litros de água em tonéis que seria usada por caçadores na UC. Segundo o chefe da Esec, José Tiago, a ope-ração pode ser considerada exitosa apesar da curta duração, em relação a grande extensão da UC e sua zona de amortecimento, pois a apreensão da água significa grande proteção à fau-na, já que evitará o ingresso de caça-dores na UC, pois não há água natural disponível.

Operação Ventania é o nome da ação fiscalizatória realizada pela equipe da Área de Proteção Ambiental Costa dos

Servidores, funcionários, alunos de cursos e familiares participaram no dia 21 de junho, no Quiosque da Flo-resta Nacional de Ipanema, do Arraiá de Ipanema. A festa contou com qua-drilha, fogueira e música. Os partici-pantes colaboraram com comidas tí-picas e as bebidas foram vendidas no local. Para Deni Ferreira, encarregada de recepção no setor de hospedagem

Portaria publicada na última semana dispõe sobre os procedimentos apli-cáveis nos processos administrativos que tratam de licitações, contratos administrativos, convênios, acordos e instrumentos congêneres no ICM-

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Embarcação autuada sendo retirada da água

da Acadebio, a confraternização en-tre todos proporciona momentos de alegria e mais união entre os colegas de trabalho. Marta Coll, governanta da Acadebio, comenta que a festa foi muito boa e reuniu cerca de 100 pes-soas, um número maior em relação ao ano passado. Daphne Vieira, de 17 anos, mora na Flórida e veio passar as férias com os familiares no Brasil. Ela conta que gostou da festa, pois lá não tem comemoração semelhante. Daphne, que também participou da primeira edição, no ano passado, res-salta: “A festa estava bem decorada e alegre”.

Crianças dançam quadrilha

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Ops!

A foto publicada na matéria “Acade-bio realiza Curso de Formação de Ins-trutores”, na última edição do ICMBio em Foco, está equivocada, pois trata-se de uma foto antiga, da Oficina de CFI, realizada em fevereiro. A foto correta, que deveria ilustrar a citada matéria, segue abaixo.

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Foto da capa

Iguana na Reserva Biológica do Jaru (RO), em foto de Luciano Malanski. A Rebio, criada em 1979, completa ani-versário na próxima quinta-feira (11).

Integrada participaram do Curso de Formação em Gestão de Conflitos, re-alizado na Acadebio entre os dias 24 e 28 de junho. O evento contou com a participação de 27 educandos. A ca-pacitação objetivou qualificar a atua-ção dos gestores nos conflitos que en-volvem grupos sociais, econômicos e políticos em temas de distintas ordens, ligados à criação, gestão e implemen-tação de unidades de conservação. O curso trabalhou mecanismos para ampliação da capacidade do analista de distinguir os elementos geradores e influenciadores do conflito, analisar as partes interessadas e propor formas de interação estratégica na dinâmica conflituosa. A formação teve apoio da Coordenação-geral de Gestão So-cioambiental - CGSAM e também da Agência Alemã de Cooperação Inter-nacional - GIZ, com aulas ministradas pelo consultor Olympio Barbanti.

Bio. O documento está disponível em www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=27/06/2013&jornal=1&pagina=53&totalArquivos=64.

Corais entre 25 e 28 de junho. Seu ob-jetivo foi verificar possíveis construções sem o devido licenciamento ao longo dos 65 km de costa da UC, entre os municípios de Tamandaré (PE) e Porto de Pedras (AL). A iniciativa também promoveu monitoramento e fiscaliza-ção das zonas de visitação da UC. Ne-nhuma nova ocorrência foi constatada ao longo da costa, mas de acordo com Paulo Roberto Corrêa, chefe da APA, nas zonas de visitação foram flagradas oito embarcações descumprindo nor-mas vigentes do Plano de Manejo da UC. “As embarcações foram autuadas e suas atividades temporariamente suspensas”, relata Paulo. Ainda segun-do ele, a parceria público-privada entre a ONG SOS Mata Atlântica, a Funda-ção Toyota do Brasil e a APA Costa dos Corais “foi fundamental para o sucesso da operação, já que o aluguel de em-barcação descaracterizada, de grande porte e velocidade, custeada pela par-ceria, tornou possível chegar aos pon-tos a serem fiscalizados sem deflagrar suspeita e ao mesmo tempo evasão dos infratores”.

Aula prática

Estação Ecológica SerraGeral de Tocantins (TO)

Fotos: Leonardo Milano

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ICMBio em Foco

Divisão de Comunicação - DCOM

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio

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ICMBio em Foco

Revista eletrônica semanal

Editores

Ana Carolina Lobo da Silveira - JornalistaIvanna Costa BritoLísias de Moura

Fotógrafo da DCOM

Leonardo Milano

Projeto Gráfico / Diagramação

Lainy Aparecida da Silva

Revisão

Thaís Alves de Lima

Supervisão Geral

Claúdia Camurça

Colaboraram nesta edição

Dandara da Silva – DCOM; Elisabeth Almeida – Flona Lorena; Elmano Augusto – DCOM; Equipe CNPT; Equipe NGI Altamira; Equipe Parna Iguaçu; Equipe Resex Rio Xingu; Fernando Pinto – DCOM; Gabriella Calixto Scelza – Resex Marinha de Soure; Homero de Oliveira Salazar Filho – Flona Ibirama; Iasmina Freire – DCOL; Jorge Pe-goraro – Parna Iguaçu; José Tiago Almeida dos Santos – Esec Raso da Catarina; Júlia Zapata Rachid Dau – DMIF; Mário Sérgio Celski de Oliveira – Flona Ibirama; Marli Ramos – Flona Capão Bonito; Nayara Stacheski – Parna Serra da Bodoquena; Rose Gasparini-Morato – Cenap; Thaís Alves – DCOM; Tinna Oliveira – MMA; Valentina Zaffaroni Caorsi – UFRGS; Vanessa Bitencourt – Acadebio; Victor Souza – Núcleo Comunicação Nordeste.