edição 221 do jornal tribuna do norte de salinas

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Um jornal a serviço do desenvolvimento da região Acesse: www.fuzuca.com.br/tribunadonorte Salinas (MG), 15 a 31 de mar;o de 2013 - Ano XXI - Edição Nº 221 - Circula no Norte de Minas - Vale do Jequitinhonha - Belo Horizonte - Brasília (DF) - R$ 2,00 Salinas Capital Mundial da Cachaça SÃO JOÃO DO PARAÍSO Disputa acirrada aponta eleição indefinida no município “A intenção de voto estimulada observou-se um menor número de indecisos, de 7,4%, e um aumento do percentual dos candidatos., com Dr. Antônio (PSDB), com 46,4% e o petista Branquinho com 41,2% das intenções de voto” Pesquisa realizada pela empresa Aprove Projetos e Pesquisas Ltda., com base em 500 entrevistas junto aos eleitores de São João do Pa- raíso - MG, entre os dias 29 e 31 de Março de 2013. A margem de erro foi de 4,4 pontos percentuais para mais ou para menos, regis- trada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), contratada pelo Tribuna do Norte. A partir de entrevistas re- alizadas no perimetro urbano e na zona rural do município abordando pessoas aptas a votarem nas eleições suple- mentares que serão realizadas em 7 de abril de 2013, foram coletados os números que mostram a atual situação da disputa entre os candidatos, Dr. Antonio (PSDB) e o ve- reador Branquinho (PT), atu- al prefeito interino, onde uma disputa acirrada divide a opi- nião púbica, podendo o plei- to ser definido nos ultimas dias de campanha, na primei- ra semana de abril. PAGINA 6 Pela primeira vez na cidade uma eleição deverá ser decidida voto a voto, Branquinho ou Dr. Antonio, o povo votará * MANOEL FREITAS Através de gestões junto ao Ministério da Integração Nacional, a Prefeitura de Manga conseguiu agilizar o processo de implanta- ção do Sistema de Es- gotamento Sanitário, na verdade, o maior investimento dos 89 anos de história do município. Serão exa- tos R$ 15.914.864.17, recursos garantidos A euforia e expectativas da população nos 100 dias de ges- tão Kinca da Ciclodias (PT) a frente da prefeitura baixou, se- gundo a maioria, pela paralisia e inoperância na execução até de pequenos serviços. Numa rápida enquête do Tribuna do Norte pela ruas e bairros de Salinas junto a mo- radores, percebeu-se uma certa duvida e insatisfação as primei- ras ações administrativas e po- líticas do prefeito Kinca. Apontam alguns entrevista- dos, que preferem não se iden- tificar, que ainda está cedo para avaliar, outros indicam que já devia ter iniciado algum proje- to, obra e reformas mostrando a que veio, o que recebeu e o que vai fazer. “Parece que tá sem rumo”, acusa a oposição, que alega ainda ter sido a pre- feitura entregue regularizada e com dinheiro em caixa. PAGINA 3 O papa Francisco fez no do- mingo, 31 de março, sua primei- ra celebração de uma das datas mais importantes para a Igreja Católica, a Páscoa. A cerimônia foi marcada pelo pedido de paz mundial durante uma missa que contou com 250 mil pessoas na Praça de São Pedro, segundo le- vantamento do Vaticano. Com palavras eloquentes em sua mensagem de Páscoa, Francis- co lamentou o endurecimento de conflitos no Oriente Médio, na península da Coreia e em outras partes do mundo, e lembrou das pessoas necessitadas. Com gestos físicos, ele ilustrou a marca de ser- vidão de seu papado, ao embalar uma criança deficiente que se esten- deu para ele no meio da multidão e ao aceitar um presente surpresa. Um admirador tanto do papa quando do time favorito de fute- bol do papa, o Saints de San Lo- renzo (time argentino), insistiu que o Francisco aceitasse uma ca- miseta - “pegue, vamos lá, fique com ela”, disse o homem que parecia falar com o papa. Final- mente, Francisco agradeceu feliz a camiseta segurando-a enquanto a população se manifestava num gesto de aprovação. Ele entregou o presente para um assessor sen- tado no banco da frente do papa- móvel, enquanto continuava em seu passeio pela multidão. Em um momento comoven- te, Francisco embalou e beijou um menino com deficiência física que passou por ele e se esticou para conseguir alcançá-lo. Francisco colocou os pobres e os sofredores no centro de sua mensagem e seu discurso de Páscoa foi direcionado à Paz e à Justiça Social. O papa falou da sacada cen- tral da Basílica de São Pedro, do mesmo lugar em que foi anuncia- do como o primeiro papa latino americano, no dia 13 de março. O líder católico direcionou seus cumprimentos de Páscoa a “cada casa e cada família, especi- almente naquelas onde o sofri- mento é maior, em hospitais e em prisões.” Francisco rezou para que Jesus inspire as pessoas “ a trans- formarem ódio em amor, vingan- ça em perdão e guerra em paz”. Assim como fizeram papas anteriores, ele pediu que israelen- ses e palestinos cheguem a um acordo de paz e ponham fim ao conflito que “já durou o bastan- te”. Ao refletir sobre o conflito sírio, que já dura dois anos, Fran- cisco perguntou: “Quando sofri- mento ainda haverá antes de uma solução política?” O papa também expressou seu desejo por um “espírito de re- conciliação” na península da Co- reia, onde a Coreia do Norte diz ter entrado “num estado de guer- ra” com a Coreia do Sul. Ele tam- bém denunciou a guerra e o ter- rorismo na África, o que chamou de a forma mais extensiva de es- cravidão do século XXI: o tráfi- co humano. Francisco aconselhou as pessoas a deixarem o amor transformar suas vidas, ou como ele disse, “deixar os lugares deser- tos dos corações florirem”. O Vaticano preparou uma lis- ta de cumprimentos de Páscoa em 65 línguas, mas Francisco não os leu. O Vaticano não disse o porquê, mas disse que o novo papa, pelo menos até agora, sen- te-se à vontade falando italiano, a língua do dia-a-dia da Santa Sé. Em outra ruptura com a tra- dição de Páscoa, Francisco não vai partir para um descanso pós- feriado no palácio de verão do Vaticano, em Castel Gangolfo, nas montanhas no sudeste de Roma. O local está ocupado por seu an- tecessor, Bento XVI, desde suas últimas horas de papado, no dia 28 de fevereiro. Bento tornou-se o primeiro papa em 600 anos a renunciar seu cargo. Francisco também negou-se a mudar para o apartamento do ex-papa, no Palácio Apostólico, que tem vista para a Praça de São Pedro. Ele ainda está no hotel do Vaticano, onde esteve no começo do mês com outros cardeais par- ticipando do conclave que o ele- geu papa. Num momento em que começa a deixar sua marca na igreja, ele tem pouco interesse de abraçar muito da pompa comu- mente associada ao escritório. *Fonte: AP AINDA MAIS... EDITORIAL - Repensar a política no Vale do Jequitinhonha OPINIÃO 2 - Cultura Cervejeira x Cultura Cachaceira - O PT na política de Salinas ARTIGOS - Grande mídia não derruba o PT COL UNA ZÉ DIRCEU PÁGINA 5 Papa pede paz mundial em sua mensagem de Páscoa O papa Francisco durante a mensagem de Páscoa no Vaticano MANGA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO A cidade de Manga terá rede de esgoto e ETE com recursos da Codevasf Codevasf, Copasa e Prefeitura realizam o maior investimento da história através da Codevasf, numa parceria com o poder público munici- pal e a Copasa, a quem competirá ad- ministrar os serviços de instalação de 2.500 interceptores, 3.570 li- gações prediais de es- goto, 70 mil m2 de re- des coletoras, estações elevatórias e Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). PAGINA 8 Foram beneficiadas 38 prefeituras do semiárido mi- neiro que receberam, em 14 de julho, as chaves das retro- escavadeiras doadas pelo Mi- nistério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Os equipa- mentos serão usados para es- truturar as estradas vicinais da região. A escolha dos municí- pios atende os requisitos esta- belecidos na segunda etapa do Programa d e Aceleração do Crescimento (PAC 2). A solenidade de entrega foi realizada às 9h30, no SALINAS O del egado do MDA em Minas, Alcides Guedes e o prefeito Kinca, de Salinas Prefeitos de municípios do semiárido mineiro recebem máquinas do PAC Centro de Convenções An- tônio Olinto Paulino Santa- na, Bairro Cândido Village, em Salinas, e contou com a participação do delegado do MDA em Minas, Alcides Guedes Filho, do prefeito anfitrião, Joaquim Neres (PT) de Salinas, de prefeitos dos municípios beneficiados, vereadores, lideranças regio- nais e os deputados federais Gabriel Guimarães, Leonar- do Monteiro e o deputado estadual Paulo Guedes. PAGINA 8 SALINAS Baixou as expectativas com 100 dias de governo Kinca CIDADES - Balanço do trimestre na Câmara de equilibrio e resultados para a cidade, avalia presidente - Justiça cassa mandato do prefeito de Ninheira PAGINA 4 CULTURA - Coral Lavadeiras de Almenara recebe novas integrantes e grava disco inédito PAGINA 7 POLITICA - ADENOR é certificada como OSCIP - Ministro dos Transportes anuncia data para edital de duplicação da BR-381 PÁGINA 5

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Jornal Tribuna do norte.

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Page 1: Edição 221 do Jornal Tribuna do Norte de Salinas

Um jornal a serviço do desenvolvimento da regiãoAcesse: www.fuzuca.com.br/tribunadonorte

S al i n as (MG), 15 a 31 de mar;o de 20 13 - A n o XXI - E d i çã o N º 221 - C i rcu l a n o N o rt e de M i n a s - Val e d o J e q ui t i n ho nha - Be l o Hori zont e - B rasíl i a (DF ) - R$ 2,00

Salinas CapitalMundial da Cachaça

SÃO JOÃO DO PARAÍSO

Disputa acirrada aponta eleiçãoindefinida no município

“A intenção de voto estimulada observou-se um menor número de indecisos, de 7,4%, e um aumento do percentualdos candidatos., com Dr. Antônio (PSDB), com 46,4% e o petista Branquinho com 41,2% das intenções de voto”

Pesquisa rea lizada pelaempresa Aprove Projetos ePesquisas Ltda., com baseem 500 entrevistas junto aoseleitores de São João do Pa-ra íso - MG, entre os dias 29e 31 de M arço de 2013. Amargem de erro foi de 4 ,4pon tos perce ntua is p aramais ou para menos, regis-trada no Tribunal RegionalEleitora l de M inas Gerais(TRE-MG), contratada peloTribuna do Norte.

A partir de entrevistas re-alizadas no perimetro urbanoe na zona rura l do municípioabordando pessoas aptas avotarem nas eleições suple-mentares que serão realizadasem 7 de abril de 2013, foramcoletados os números quemostram a atual situação dadisputa entre os candidatos,Dr. Antonio (PSDB) e o ve-reador Branquinho (PT), atu-al prefeito interino, onde umadisputa acirrada divide a opi-nião púbica , podendo o plei-to ser definido nos ultimasdias de campanha, na primei-ra semana de abr il.

PAGINA 6

Pela primeira vez na cidade uma el eição deverá ser decidida voto a voto, Branquinho ou Dr. Antonio, o povo votará

* MANOEL FREITAS

Através de gestõesjunto ao Ministério daIntegração Nacional, aPrefeitura de Mangaconseguiu agi l izar oprocesso de implanta-ção do Sistema de Es-gotamento Sanitário,na verdade, o maiorinvestimento dos 89anos de hi stória domunicípio. Serão exa-tos R$ 15.914.864.17,rec ursos garant idos

A euforia e expectativas dapopulação nos 100 dias de ges-tão Kinca da Ciclodias (PT) afrente da prefeitura baixou, se-gundo a maioria, pela paralisiae inoperância na execução atéde pequenos serviços.

Num a ráp ida enquête doTribuna do Norte pela ruas ebairros de Salinas junto a mo-radores, percebeu-se uma certaduvida e insatisfação as primei-ras ações administrativas e po-líticas do prefeito Kinca.

Apontam alguns entrevista-dos, que preferem não se iden-tificar, que ainda está cedo paraavaliar, ou tros ind icam que jádevia ter in iciado algum proje-to, obra e reformas mostrandoa que veio, o que recebeu e oque vai fazer. “Parece que tásem rumo”, acu sa a oposição,que alega ainda ter sido a pre-feitura entregue regu larizada ecom dinheiro em caixa.

PAGINA 3

O papa Francisco fez no do-mingo, 31 de março, sua primei-ra celebração de uma das datasmais importante s para a IgrejaCatólica, a Páscoa. A cerimôniafoi marcada pelo pedido de pazmundial durante uma missa quecontou com 250 mil pessoas naPraça de São Pedro, segundo le-vantamento do Vaticano.

Com palavras eloquentes emsua mensagem de Páscoa, Francis-co lamentou o endurecimento deconflitos no Oriente Médio, napenínsula da Coreia e em outraspartes do mundo, e lembrou daspessoas necessitadas. Com gestosfísicos, ele ilustrou a marca de ser-vidão de seu papado, ao embalaruma criança deficiente que se esten-deu para ele no meio da multidãoe ao aceitar um presente surpresa.

Um admirador tanto do papaquando do time favorito de fute-bol do papa, o Saints de San Lo-renzo (time argentino), insistiuque o Francisco aceitasse uma ca-miseta - “pegue, vamos lá, fiquecom ela”, disse o homem queparecia falar com o papa. Final-mente, Francisco agradeceu feliza camiseta segurando-a enquantoa população se manifestava numgesto de aprovação. Ele entregouo presente para um assessor sen-tado no banco da frente do papa-móvel, enquanto continuava emseu passeio pela multidão.

Em um momento comoven-te, Francisco embalou e beijou ummenino com deficiência física quepassou por ele e se esticou paraconseguir alcançá-lo.

Francisco colocou os pobres eos sofredores no centro de suamensagem e seu discurso de Páscoafoi direcionado à Paz e à JustiçaSocial. O papa falou da sacada cen-tral da Basílica de São Pedro, domesmo lugar em que foi anuncia-do como o primeiro papa latinoamericano, no dia 13 de março.

O líder católico direcionouseus cumprimentos de Páscoa a“cada casa e cada família, especi-almente naquelas onde o sofri-mento é maior, em hospitais e emprisões.” Francisco rezou para queJesus inspire as pessoas “ a trans-formarem ódio em amor, vingan-ça em perdão e guerra em paz”.

Assim como fizeram papasanteriores, ele pediu que israelen-ses e palestinos cheguem a umacordo de paz e ponham fim aoconflito que “já durou o bastan-te”. Ao refletir sobre o conflitosírio, que já dura dois anos, Fran-cisco perguntou: “Quando sofri-mento ainda haverá antes de umasolução política?”

O papa também expressouseu desejo por um “espírito de re-conciliação” na península da Co-reia, onde a Coreia do Norte dizter entrado “num estado de guer-ra” com a Coreia do Sul. Ele tam-bém denunciou a guerra e o ter-rorismo na África, o que chamoude a forma mais extensiva de es-cravidão do século XXI: o tráfi-co humano. Francisco aconselhouas pessoas a deixarem o amortransformar suas vidas, ou comoele disse, “deixar os lugares deser-tos dos corações florirem”.

O Vaticano preparou uma lis-ta de cumprimentos de Páscoaem 65 línguas, mas Francisco nãoos leu. O Vaticano não disse oporquê, mas disse que o novopapa, pelo menos até agora, sen-te-se à vontade falando italiano, alíngua do dia-a-dia da Santa Sé.

Em outra ruptura com a tra-dição de Páscoa, Francisco nãovai partir para um descanso pós-feriado no palácio de verão doVaticano, em Castel Gangolfo, nasmontanhas no sudeste de Roma.O local está ocupado por seu an-tecessor, Bento XVI, desde suasúltimas horas de papado, no dia28 de fevereiro. Bento tornou-seo primeiro papa em 600 anos arenunciar seu cargo.

Francisco também negou-sea mudar para o apartamento doex-papa, no Palácio Apostólico,que tem vista para a Praça de SãoPedro. Ele ainda está no hotel doVaticano, onde esteve no começodo mês com outros cardeais par-ticipando do conclave que o ele-geu papa. Num momento em quecomeça a deixar sua marca naigreja, ele tem pouco interesse deabraçar muito da pompa comu-mente associada ao escritório.

*Fonte: AP

AINDAMAIS...EDITORIAL- Repensar apolítica no Valedo Jequitinhonha

OPINIÃO 2

- CulturaCervejeira xCulturaCachaceira

- O PT napolítica deSalinas

ARTIGOS

- Grande mídia não derruba o PT

COLUNA ZÉ DIRCEU

PÁGINA 5

Papa pede pazmundial em sua

mensagem de Páscoa

O papa Francisco durantea mensagem de Páscoa noVaticano

MANGA

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A cidade de Manga terá rede de esgoto e ETE comrecursos da Codevasf

Codevasf, Copasa ePrefeitura realizam o maior

investimento da históriaatravés da Codevasf,numa parceria com opoder público munici-pa l e a Copa sa , aquem competirá ad-ministrar os serviçosde instalação de 2.500interceptores, 3.570 li-gações prediais de es-goto, 70 mil m2 de re-des coletoras, estaçõeselevatórias e Estaçãode Tra ta me nt o deEsgoto (ETE).

PAGINA 8

Foram beneficiadas 38prefeituras do semiárido mi-neiro que receberam, em 14de julho, as chaves das retro-escavadeiras doadas pelo Mi-nistério do DesenvolvimentoAgrário (MDA). Os equipa-mentos serão usados para es-truturar as estradas vicinais daregião. A escolha dos municí-pios atende os requisitos esta-belecidos na segunda etapa doPrograma de Aceleração doCrescimento (PAC 2).

A solenidade de entregafoi realizada às 9h30, no

SALINAS

O delegado do MDA em Minas, Alcides Guedes e oprefeito Kinca, de Salinas

Prefeitos de municípios dosemiárido mineiro recebem

máquinas do PACCentro de Convenções An-tônio Olinto Paulino Santa-na, Bairro Cândido Village,em Salinas, e contou com aparticipação do delegado doMDA em Minas , AlcidesGuedes Filho, do prefeitoanfitrião, J oaqu im Neres(PT) de Salinas, de prefeitosdos municípios beneficiados,vereadores, lideranças regio-nais e os deputados federaisGabriel Guimarães, Leonar-do Monteiro e o deputadoestadual Paulo Guedes.

PAGINA 8

SALINASBaixou as

expectativascom 100 dias degoverno Kinca

CIDADES- Balanço do trimestre na Câmara de equilibrio e resultados para a cidade, avalia presidente- Justiça cassa mandato do prefeito de Ninheira

PAGINA 4

CULTURA- Coral Lavadeiras de Almenara recebe novas integrantes e grava disco inédito

PAGINA 7

POLITICA- ADENOR é certificada como OSCIP- Ministro dos Transportes anuncia data para edital de duplicação da BR-381

PÁGINA 5

Page 2: Edição 221 do Jornal Tribuna do Norte de Salinas

O P I N I Ã O2

Repensar a política noVale do Jequitinhonha

Um jornal a serviço do desenvolvimento da região

Fundado em 5 de junho de 1991 - 221ª edição - Salinas (MG), 15 a 31 de março de 2013

Diretor GeralValdeci Paulo de SouzaReportagem – Redação - EdiçãoTiburcimFotografiasArquivo / Tiburcim

Os art igos e maté ria s a ss inadas não r ef le t em ne c essar iament e a opinião do j or nal .

EditoraçãoMCI Comunicação

ColaboradoresJosé Dirceu, Apolo Heringer Lisboa, Márcio Metzker,Régis Gonçalves, Aluísio Pimenta ePetrônio Souza Gonçalves

E X P E D I E N T E

Falado Brasil aforae exterior pelo baixoIDH, pela beleza desua cultura popular, oVale do Jequitinhonhaamarga a falta de aten-ção do Governo de Mi-nas e Federal quantoas políticas de desen-volvimento e investi-mentos públicos e pri-vados na região.

Lembrado pelo ex-presidente Lula quenutre simpatia pela re-gião, o Vale do Jequiti-nhonha, formado por80 municípios, teve al-guns projetos imple-mentados, com desta-que no setor educacio-nal, a criação da Uni-versidade Federal doVale do Jequitinhonha eMucuri – UFVJM e ainstalação dos InstitutosFederais - IFET em Sa-linas, Araçuaí e Alme-nara, mas parou por ai.

A interligação entreos municipios e inte-gração de toda a regiãodepende da pavimenta-ção da malha rodoviá-ria regional, em especi-al, a conclusão dasobras da BR-367, nostrechos de Minas No-vas a Virgem da Lapa,no médio, e de Alme-nara a Salto da Divisa,no baixo jequitinhonha,cerca de 120 km, para-lisado há décadas, etambém de Virgem daLapa a Higicatu, tre-cho de 40 km, rodoviaestadual, são as maio-res demandas, cujasobras oprime uma re-gião sem força e presti-gio político, apesar desempre lembrada emdiscursos e visitas pro-selitistas de políticos“adotados”.

A presidente Dilma,mineira, o ministro Pi-mentel com força eprestigio, também mi-neiro, não podem fecharos olhos a região. Dilmaentão candidata assegu-

rou em praça pública aexecução da obra e, atéentão, nada fora feito. Énecessário e fundamen-tal para o efetivo desen-volvimento do Vale,além das obras de in-fra-estrutura, tambémo combate as agrurasda seca, que todo anodura cerca de 7 meses,uma política de inves-timentos, de incentivosf iscais para a geraçãode empregos, a im-plantação de pólos in-dust riais e apoio aagricultura, a grandevocação regional.

A novela da BR-367é um exemplo de des-caso e clara falta derepresentação políti-ca, de lideranças com-promet idas de fa tocom os cidadãos e aregião.

Essas eleiçõe s de2014 é mais uma opor-tunidade a região eseus habitantes, pararepensar a questão dofortalecimento políticodo Vale do Jequitinho-nha, da formação denovas lideranças políti-cas locais, de valoriza-ção do voto regional,de definitivamente pro-testar nas urnas repu-diando esse descaso efalta de vontade políti-ca, ou manter o “ca-bresto” do subdesen-volvimento apostandoem representantes pa-raquedistas eleitorais,que somente aparecemde quatro em quatroanos, sem compromis-so com a cidadania e odesenvolvimento soci-oeconômico de fato daregião.

Q ue as el eiçõ es2014 seja o marco re-gulatório para o povorepensar politicamen-te o Vale do Jequiti-nhonha, de ser ufanis-ta e fazer valer a auto-estima, direitos e vozregional. Talvez...

* FELISMINO FRANCISCO NETO

Dom Helder Câmaradisse que: “nenhum de nóspode programar a vidacomo linha reta imutável, acada instante as surpresasrebentam e temos que terhumildade e imaginaçãocriadora para ir salvando oessencial através do inespe-rado de cada instante”.

Essa frase inspiradorame fez pensar no papeldos verdadeiros petistasno atual PT. Não somosdescartáveis, mas fomosdescartados, pois, não te-mos as características, osrequisitos para participar,atuar, mil it ar(?) nesse

novo PT. Dar à cara atapa, ter coragem de ircontra “verdades” estabe-lecidas pelas elites ao lon-go da historia, ser solidá-rios e estar sempre dolado de quem sofre, dequem luta por justiça, dequem quer que estabeleçaos direitos iguais para to-dos. Quem quer mudan-ças, transformações, direi-tos humanos, cidadania,isso sim, é para o verda-deiro, o legitimo petista.Ser petista com um em-prego a tiracolo, salutar eagra dável , ser pet istaquando a elite vira as cos-tas, aí sim é difícil e cons-trangedor.

Graça s a Deus queexistem uns poucos quenão se preocupam com opoder, com cargos e quecontinuam na luta buscan-do e querendo garantiresse essencial que é a mar-ca autêntica do Partidodos Trabalhadores. As fi-liações em massa têm des-caracterizado o partidotrazendo pessoas de ou-tras ideologias completa-mente opostas. Essas pes-soas não vão contribuirpara a construção de umpartido forte e autêntico,com raras exceções, os no-vos partidários só queremlevar vantagem de perten-cer ao partido do presi-

Cultura Cervejeira x Cultura Cachaceira* GABRIEL ILÁRIO GOMES

Historiador e sommelierde cerveja traça um compa-rativo entre a cultura cerve-jeira e uma possível culturacachaceira no Brasil.

Sou um entusiasta dacachaça, professor de his-tória e sommelier de cer-vejas e fui convidado pelaequipe do Mapa da Ca-chaça para contribuir nadiscussão sobre a va lori-zação da cachaça e suacultura. Assim, me envol-vi na tarefa de tentar tra-çar um comparativo en-tre a cultura cervejeira euma possível cultura ca-chaceira. O texto a seguiré o resultado desta tenta-tiva e uma breve contri-buição ao debate:

Nos últ imos anos oBrasil tem vivenciado umcrescimento significativono mercado das chamadascervejas especia is. Sãocervejas que fogem àque-la ideia cristal izada emnossa memória da cerve-jinha gelada e refrescante,sem muito sabor, aromaou potencialidades gastro-nômicas. As chamadascervejas especiais se apre-sentam em uma enormevariedade de cores, sabo-res, aromas e estilos, pro-porcionando, inclusive,possibilidades de harmoni-zação gastronômica. Umdos aspectos mais curiososdeste crescimento do mer-cado de cervejas especiaisé a divulgação da chama-da cultura cervejeira.

Mas, afinal, o que é acultura cervejeira?

Existem várias respos-tas possíveis. Cada cerve-

jeiro ou apreciador podeter a sua. Mas, pode-se di-zer, em linhas gerais, quea cultura cervejeira é umconjunto de hábitos, práti-cas, costumes construídoshistoricamente, que envol-vem o consumo da cerve-ja. Se estamos habituadosa consumir a cerveja qua-se sempre como uma for-ma de se refrescar, algunspovos, l igados historica-mente à produção de cer-vejas, como os a lemães,os belgas ou os ingleses,por exemplo, possuemverdadeiros rituais para oconsumo da cerveja. Porexemplo: na Baviera, nosul da Alemanha, é tradi-cional o consumo de cer-vejas de trigo numa espé-cie de segundo café damanhã, acompanhandouma boa salsicha e brezel(um tipo de pão alemão).Também entre esses povosé costume a produção decervejas encorpadas e for-tes para o consumo duran-te o inverno ou em deter-minadas épocas do calen-dário religioso.

No sul da Alemanhabrezel e cerveja é umacombinação típica

Partindo daí, pode-serefletir a respeito da exis-tência, ou não, de umacultura cachaceira no Bra-sil. A cachaça está intima-mente ligada à nossa his-tória, sendo os primeirosregistros históricos data-dos do início do séculoXVII, figura entre nossagastronomia e marca pre-sença em grande partedos municípios brasi lei-ros. Mesmo assim, poucose ouve fa lar de uma cul-

tura cachaceira.Talvez pelo fato de a

própria expressão “cacha-ceira” tomar um significa-do pejorativo na maioriadas vezes. Acontece quepode estar, justamente, nadivulgação e na defesa deuma cultura cachaceirauma possibil idade de sesuperar esse preconceito.

A cerveja também car-rega certo estigma social.Mas a cultura cervejeiratrás consigo a defesa doseguinte lema: “beba me-nos, beba melhor”. Dentrodesse preceito, privilegia-seo consumo de cerveja pro-duzida na própria região.Isso significa consumir umproduto mais “fresco”,que viajou menos e, por-tanto, com melhores atri-butos sensoriais. Tambémse privilegiam as cervejasproduzidas com matérias-primas de boa qualidade,com zelo e cuidado, mui-tas vezes em escala redu-zida, nas chamadas micro-cervejarias. Ainda que issorepresente um custo umpouco maior, também sig-nifica um produto de me-lhor qualidade. Algo quese bebe para se apreciar,degustar, saborear e não,simplesmente, para “en-cher a cara”, como se dizem bom português.

Existem regiões noBrasi l que contam cominúmeros alambiques, porexemplo. São cachaças deótima qualidade, ligadas àeconomia local e que são,muitas vezes colocadas emsegundo plano, como umabebida de segunda classe.E isso é um comporta-mento tanto de consumi-

O PT na política de Salinas

dores finais como de esta-belecimentos e pontos devenda que, muitas vezes,privilegiam aquilo que nãoé do local e não é típico.

Além disso, há umcampo riquíssimo que sepode explorar, com rela-ção às harmonizações gas-tronômicas. Alguns pratostipicamente brasi leiroscombinam perfeitamentecom uma dose de cachaça.Talvez não qualquer ca-chaça, mas uma que tenhasido escolhida cuidadosa-mente, pensada e experi-mentada. Quando se pro-va de uma combinaçãoperfeita assim, a experiên-cia gastronômica é intensi-ficada, o prazer de se co-mer é muito maior. Pastelde Bobó harmonizadocom cachaça envelhecidaem carvalho

Acredit o, portan to,que já está mais do quena hora de defendermosa existência de uma cul-tu ra c ac ha ce ira , c omseus rituais, suas tradi-ções, suas novidades, es-timulando sim o consu-mo de ca chaç a. Nãocomo uma bebida bara-ta , sem muitas qualida-de s e qu e de ixa “defogo”, mas c omo umdos nossos a limentos t í-picos, tradicionais, quepode s er c onsu mi docom mais qualidade, deforma consciente e mui-to prazerosa.

* Gabriel Ilário Lopes é profes-sor de História, especiali sta emEducação: História, Cult ura eSociedade pela Universidade deTaubaté-SP. Caipira de nascen-ça , também é Sommelier deCervejas pelo Senac/SP e Do-emens Academy.

Filiado ao Sindicato dos Proprietários de Jornais e Revistasdo Interior de Minas Gerais – SINDJORI / MG.

RAZÃO SOCIALOrganização Tribuna do Norte Ltda

C N P J = 66 . 194 . 002 / 0001 – 77JORNALISTA RESPONSÁVEL

Valdeci Paulo de SouzaRegistro Jornalista Profissional MTb/DRT/MG - Nº 09666 JP

ADMINISTRAÇÃO - REDAÇÃORua Avelino de Almeida, 472-F

Fones: (38) 3841-2929 / 9950-6159 - Salinas / MGE-MAIL

[email protected] / [email protected]@bol.com.br

www.fuzuca.com.br/tribunadonorte

12 EDIÇÕES = R$35,00 – 24 EDIÇÕES = R$70,00

Tribuna do N orte / Edição nº 221Salinas (MG), 15 a 31 de março de 2013

dente LULA e da presi-dente DILMA, não estãopreocupados com as lutaspela transformação social.Pobreza não é insuficiên-cia de renda, mas insufici-ência de desenvolvimento,alem disso, Bertold Bretchjá disse que o pior analfa-beto é o analfabeto políti-co. Para que reuniões? Práque debater plano de ação?Prá que estabelecer metas?Pois temos o poder.

Este não é o PT que co-nheci há 20 anos.

* Felismino Francisco Neto é ser-vidor aposentado da Prefeitura deSalinas, militante do PT, vice-pre-sidente da Comunidade Terapêu-tica São Vicente de Paulo (HSVP)

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SALINAS 3

VICE-PREFEITONA MESA EM SESSÃO

DA CÂMARAA votação do projeto do

executivo municipal que doa-va R$500 mil ao SindicatoRural trouxe cenas curiosas naCâmara Municipal. A primei-ra foi a presença do vice-pre-feito, Tião de Olegário (PSD),na mesa da casa durante asessão, de forma constrange-dora e de clara pressão ao le-gislativo. Outro foi a posiçãode vereadores da base do pre-feito Kinca, como Vilmar Al-meida (PRP), que foi contra ecom argumentos. Afinal qual aidéia de planejamento que temum governo que começa falan-do em austeridade, e depoisabre a mão para um projetosem justificativa de nenhumaprioridade, e num momentode crise da saude pública e depoucos investimentos sociais?Ponto negativo.

MUSEU DA CACHAÇAUma grande conquista

para Salinas e a classe de pro-dutores de cachaça, o Museuda Cachaça, colocou definiti-vamente a cidade no roteiroturístico nacional e internaci-onal. Infelizmente, para a l-guns “sectários” e retrógradosna cidade nem teria , mas ochato é que a gestão do mu-seu, a cargo da Unimontes, tapolitizado e virou reduto ecabide de emprego do ex-pre-feito Zé Prates. Na gestãoKinca, que está intermedian-do melhorias turísticas e derecurso humanos, parece queo interesse é apenas de reto-mar o controle político domuseu. Sem esquecer aquelaabsurda campanha de quereracabar com o museu!?!?....Atenção ai APACS, afinal, omuseu é para mostrar tudo dacachaça, da cidade no setor, eprecisa que participem maisativamente para que os divi-dendos sejam para a cidade,pois, obras e investimentoscomo esse precisam ser zela-dos e preservados. Abaixo aspicuinhas políticas...

LIDER BRIGÃOO PT da era Kinca é mes-

mo muito diferente dos ideaisque marcaram a construção dopartido em Salinas. Primeiro assuas nomeações como auxilia-res diretos, a grande maioria,tinham ojeriza do partido, temsecretário que não podia nempassar perto do palanque quetirava votos. e o seu líder naCâmara Municipal, vereadorJoão de Deus (PP), tido comoda base, mas foi eleito na situ-ação. Para os petistas, não foiuma boa escolha, pois, no seuprimeiro mandato trocou departido numa negociação atéentão suspeita. Mas, o que vemchamando a atenção no líderna Câmara é o seu jeitão defalar na tribuna para os cole-gas, com rudeza e atirando emtodos num estilo brigão o que,naturalmente, não fica bempara o líder que deve ter espí-rito conciliador. Na votação doprojeto frankstein (que nadatem a ver com o objetivo do

projeto), aquele que destina-va R$500 mil ao Parque deExposições ou Sindicato Ru-ral), o vereador João de Deus,espalhou o verbo. Tá faltan-do mais jogo de cintura ouincompatibilidade?

VEREADORES DABASE NA RETRANCA

A atuação dos vereado-res Vilmar de Almeida(PRP), Edna Sar mento(PDT) e Thiago Durães(PT), vem chamando a aten-ção nas ultimas sessões. Asprimeiras posturas têm mos-trado que edis querem traba-lhar politicamente com inde-pendência, pela transparên-cia da gestão e no atendi-mento das reivindicações dapopulação. Comentários dãoconta que no Executivo taisações na estão sendo bemvistas, como frisa nos discur-sos o líder João Péla. A ve-readora Edna tem usado ví-deos para mostrar trabalho,como o caso dos restos docemitério abandonados amargem de estrada. O vere-ador Vilmar liderou a derru-bada do projeto de doaçãode recursos ao SindicatoRural. Será fogo de palha ouindependência mesmo?

SALÁRIOS DESECRETÁRIOSMUNICIPAIS

Em Salinas, pode-se di-zer que é um caso especialem todo o estado no caso desalários de secretários mu-nicipais. O plano aprovadona Câmara encaminhadopelo executivo prevê saláriodiferenciado para aquelesque tiverem curso superior.O piso do secretário é deR$5mil, com curso superioré R$7 mil. No estado, ossecretários tem o sa lárioigual, assim como os minis-tros do governo federal.Apenas 4 secretários forambeneficiados. A secretária degoverno Patrícia Guimarães,fiel escudeira do prefeitoKinca, pelo andar da carru-agem ta faturando muitocom salário e diárias, já queacompanha o chefe do exe-cutivo em todas agendas.Para o prefeito Kinca quedizia ser o salário de prefei-to questão secundária, o or-çamento do gabinete, a via-jação para BH e Brasília tademais para inicio de gover-no. Nos bastidores da pre-feitura e poder municipal,fala-se da secretária Patricia,em super-secretária, tal o po-der que apresenta.

ZE PRATESNA COPASA

O ex-prefeito Zé Pratesnão vai se aposentar tão cedoda política, como acreditavamuitos na cidade após a fra-gorosa derrota nas eleiçõesdo ano passado. Também háde concordar, que ele não es-queceria daquele anuncio dosenador Aécio Neves, de queseria secretário de Anastásia.Tai, noticias e especulaçõesde final de março sinalizamque ele poderá ser nomeadoassessor especial da presidên-cia da Copasa, em Belo Ho-rizonte. Um cargo importan-te e de peso político no Es-tado, e com o advento daseleições de 2014, pode seroutro trampolim para Prates,que tem circulado pela cida-de já com olhos para mais afrente. Será??

REFORMA DE PRAÇASUma das carências de Sali-

nas são praças públicas, muitopoucas para uma cidade já deporte médio, de mais de 40 milhabitantes. Na cidade de traça-do antigo observa-se a preocu-pação com o meio ambiente eespaços públicos, ou seja, a cadadois ou três quarteirões, umapraça. Atualmente, as poucaspraças, por sinal espaçosas emuito bonitas, estão abandona-das e sem cuidado devido. Nosloteamentos novos os espaçoscomunitários sumiram. E oplano diretor que diz estar pron-to ninguém conhece. A PraçaMoisés Ladeia, centro social deSalinas, continua as escurasmesmo na gestão Kinca. A ga-leria de arte, um espaço cultu-ral, que está sem uso e iniciati-vas. Uma reforma completacom volta das cascatas e fonteluminosa e tudo mais, aliás, nãoprecisa muita reunião, o custoé baixo, basta a criatividade.Olho lá pessoal....

OBRAS DEURBANIZAÇÃO

O grande mote da gestão

Zé Prates foi a pavimentaçãode ruas em todos os bairrosda cidade em bloquetes e as-falto, lembrando que duroutambém oito anos. Passadostrês meses de gestão kinca,nenhuma iniciativa ou anunciode algum projeto de urbaniza-ção foi sequer planejado. Abusca de recursos para obrasde urbanização e de infraes-trutura será uma tarefa traba-lhosa para o Executivo Muni-cipal, ainda sem o traquejo, depaciência e de articulação po-litica junto as secretarias deestado e ministérios. Pratesnesse quesito sabia onde ascobras malham e conquistoumais de R$60 milhões em re-cursos.

REFORMADO MERCADO

Uma das obras com priori-dade de reforma geral trata-sedo mercado municipal, que háanos é protelada. Um espaçopúblico importantíssimo no co-tidiano da cidade, cujos investi-mentos só trarão lucros a todos,mas falta nas gestões compro-misso e planejamento para a

cidade. Para a gestão Kinca, umgrande mote para deixar a suamarca, é o que esperamos.

PONTE DORIO SALINAS

Já passou de tempo de tro-car as velhas grades, colocarprotetor para segurança dospedestres, melhorar a ilumina-ção e sinalização da ponte so-bre o Rio Salinas que divide acidade. Agora com intensotransito de veículos seria im-portante observar esses deta-lhes. Atenção secretaria deObras e Sumutran....

SINALIZAÇÃODA CIDADE

Um projeto de sinalizaçãode transito para a cidade tam-bém já passou de tempo, comcasos especia is no centro,onde os carros se acumulamem dois lados das ruas, calça-das ocupadas por mercadori-as e mesas e o pedestre tendoque andar nas ruas sempreameaçado de atropelamento.Outra questão é a velocidadedos veículos e motos. Exem-plo disso é o cruzamento da

rua Bias Fortes com PraçaMoisés Ladeia e Rua AntonioBernardino, onde o trafego éperigoso para veículos e tran-seuntes. Primeiro ver a RuaBias Fortes (Câmara Munici-pal) que é estreitíssima, mas émão dupla. Encheram a idadede placas que não serem paranada, a não ser poluição visu-al. Cadê a Sumutram?

ARVORES NAS RUASO plantio de arvores nas

ruas, criação de espaços eco-lógicos e de um parque flores-tal em Salinas são ações quepodem ser consideradas inadi-áveis. Primeiramente pelas al-tas temperaturas na cidade,com média de 32º C, tambémpela ambientalização e urba-nismo, pela preservação doparque de águas que são asbarragens no município, doRio Salinas todo assoreado, epara garantir alguma reservaverde ainda nos arredores dacidade. Atenção ai secretáriode Agricultura e prefeito Kin-ca, governar é também cuidardo meio ambiente. Tai umaboa pedida e urgente!

Tribuna do N orte / Edição nº 221Salinas (MG), 15 a 31 de março de 2013

As primeiras ações admi-nistrativas do prefeito Kincanão foram bem assimiladaspela população como o au-mento de salários de chefia eo projeto de repasse deR$500 mil ao Sindicato Rural.

A polêmica ficou porconta do projeto de convê-nio e repasse de recursos aoSindicato Rural, o chamadoprojeto frankstein, que tratade uma coisa e faz outra,após pedido de vistas, so-brestamento e aprovação nacomissão permanente de fi-nanças, orçamento e tomadade conta, foi rejeitado, sendoaprovada emenda do verea-dor Eilton Santiago (PTB),reduzindo o valor para R$50mil, com voto de minerva dopresidente da casa.

“É um projeto de parceria

Projeto Frankstein doa R$50 mil ao Sindicato Rural

estranho, onde fala de comba-te a seca, mas querem é cons-truir espaço esportivo e refor-ma de currais, que em nadaajuda os agricultorese remediaa seca”, ressaltou Eilton.

Para o vereador VilmarAlmeida (PRP), da base doprefeito, que foi o relator ese opôs a aprovação, “nãopodemos concordar comabsurdos e projetos sem cla-

reza”, disse em seu discurso.A repercussão da iniciati-

va foi muito negativa na cida-de levando a Câmara dezenasde moradores nas sessões.“Falta dotação orçamentária,plano de execução e objetivosreais no projeto, e não dá paraadmitir esse modelo de parce-ria. Sabemos que o combatea seca precisa é de ações con-cretas como melhoria nas es-tradas, banco de sementes,construção de pequenos bar-ramentos e poços artesianos.Isso sem esquecer da saúdepública que é a reclamaçãogeral”, lembrou Eilton.

Para a maioria dos mora-dores presentes na sessão,“não justifica nem os R$50mil aprovado, a atenção de-vida seria para os pequenosagricultores”.

O vereador Eilton Santiago, autor da emenda de R$50 milaprovada

A euforia e expectativasda população nos 100 diasde gestão Kinca da Ciclo-dias (PT) a frente da prefei-tura baixou, segundo a mai-oria, pela paralisia e inope-rância na execução até depequenos serviços.

Numa rápida enquêtedo Tribuna do Norte pelaruas e bairros de Salinasjunto a moradores, perce-beu-se uma certa duvida einsatisfação as primeirasações administrativas e po-líticas do prefeito Kinca.

Apontam alguns entre-vistados, que preferem nãose identif icar, que a indaestá cedo para avaliar, ou-tros indicam que já deviater iniciado algum projeto,obra e reformas mostrandoa que veio, o que recebeu eo que vai fazer. “Parece quetá sem rumo”, acusa a opo-sição, que alega ainda tersido a prefeitura entregueregularizada e com dinhei-ro em caixa.

“Falta iniciativa, criati-v idade e capacidade dosecretariado para fazer an-dar a administração”, ci-tam obser vadores maisatentos e até correligioná-rios do prefeito.

Matérias polêmicasA apresentação de ma-

térias polêmicas a Câmara,como os projetos de au-mento de salário de cargos

de chefia na prefeitura, e a do-ação de recursos, cerca deR$500 mil, ao Sindicato Rurale a licitação das linhas de ôni-bus escolares, que foi cancela-da, provocou repercussão ne-gativa junto a população.

Citou o prefeito Kinca queoutras ações estão sendo rea-lizadas, ao contrário, estão me-lhorando os serviços de saú-de com plantões médicos, eque ainda estão arrumando aprefeitura, elaborando proje-tos e buscando recursos.

ContrataçõesO empreguismo e a aco-

modação de correligionáriospoliticos na prefeitura tambémfoi motivo de critica da popu-lação. “O dinheiro para obrasestá sendo gasto com salári-os”, citam.

Sobre as contratações nãofoi informado pela Secretaria

da Administração quantasforam feitas, sabe-se quepassam de 100 e que a filade espera é muito grande,sendo o prefeito alertadosobre o inchaço da folhade pagamento, que podeultrapassar o limite de 54%para as despesas com fun-cionalismo.

Ações do MPPara um governo pe-

tista que deve ser ancora-do na ética e transparên-cia , iniciar uma gestãocom ações do Ministér ioPúblico é preocupante emau sinal.

As licitações e dispen-sa de licitação da prefeitu-ra estão sendo alvo de in-vestigação judicial da Pro-motoria de Salinas, queapura suspeita de irregula-ridades em 11 processos.

Baixou as expectativas com100 dias de governo Kinca

O prefeito Kinca ainda não apresentou umainiciativa ou projeto de obras para a cidade

FALECIMENTOS+ MARCELO VILELA, em-presário, casado, natural de Cur-ral de Dentro, 41 anos, de infar-to. Em Salinas, 16.01.2013

+ D EGMARA ROD RI -GUES, 52 anos, natural de Sa-linas, filha de Luzinete e Salva-dor Rodrigues (Fiinho), deixa osfilhos Luiza e Samuel, de insu-ficiência generalizada, em BeloHorizonte - MG, dia 10.02.2013

+ EDUARDO MOREIRA,94 anos, natural de Salinas, ca-sado com Dona Carminha Mo-reira, deixa os filhos Milton,Maria Elisa, Cristiano, Ana Isa-bel, Geraldo, Marinez e Cristina,e m Be l o Ho ri zo nte , d i a19.02.2013

+ M I NIS -T RO S ÁL-VIO DE FI-GUEIREDOTEIXEIRAO ministro doSuperior Tribu-nal de Justiça –STJ, Sálvio de Figueiredo Teixei-ra, morreu na tarde de sexta-fei-ra, 15 de fevereiro, aos 73 anos,em Brasília. Sálvio de Figueire-do, ocupou a vice-presidênciado tribunal, se aposentou em2006 após 16 anos no STJ, e fezparte da 4ª Turma, da 2ª Seçãoe da Corte Especi al do STJ.Entre 2001 e 2003, ele foi minis-tro do Tribunal Superior Eleito-ral. e um dos fundadores daEscola Judiciária Eleitoral. O ve-lório e funeral foi no Cemité-rio Campo da Esperança, emBrasí lia (DF). Ele era c asadocom a salinense Simone Ribei-ro, filha de Osmânio Ribeiro, eneta do Cel. Idalino Ribeiro, lí-der politico de Salinas.

+ SANTOS COELHO DEOLIVEIRA, 83 anos, casado,natural de Comercinho-MG, paide Jandim da Contabilijan, deinsuficiência respiratória, dia 18de fevereiro, em Salinas-MG.

+ EDSON DIAS COSTA –“Pé de Boi”, 59 anos, conhecidonas ruas de SalInas por tomarumas e outras, foi açougueiro,jogador na seleção de futebolASA, filho do açougueiro “SeuEdison”. De morte súbita, dia 19de março, em Salinas-MG.

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CIDADES4

EDIZIO CRUZ*

O bananeiro doSão João do Pequi

*Funcionário público, fazendeiro, vice-prefeito de Salinas, (89/92), presi-dente do Sindicato Rural Patronal de Salinas, (92/94) [email protected]

A produção de bananasnas boas e férteis terras dosfundões das chapadas de: Ser-ra dos Bois, Novo Horizon-te, Indaiá, Entroncamento,São João do Pequi, Reta, Jan-ta, Caixão, Fruta de Leite euma boa parte de Vacaria; foina realidade um sucesso co-mercial naquela época dosanos 50, para o município deSalinas.

Essas regiões do nossomunicípio, faziam a diferen-ça econômica com a sua pro-dução de fruticultura nas fei-ras semanais das cidades de:Salinas, Taiobeiras e, princi-palmente, o comercio da ci-dade de Montes Claros.

Saiam semanalmente da-queles “boqueirões”, cami-nhões e mais caminhões car-regados de bananas para osmencionados mercados. Poisnaquela época ainda não ha-via as grandes plantações debananas de: Jaíba-Janauba,Porteir inha, Francisco Sá eoutros municípios do Nortede Minas.

Diante do exposto, sabí-amos da importância da-queles rincões na geraçãode empregos e rendas, paraos trabalhadores e produto-res rurais daquela época.

Dado a esse grande co-mercio, ocasionava um gran-de fluxo de negócios, princi-palmente nas compras e ven-das de veículos de cargas en-tre muitos dos produtores da-queles rincões.

Portanto, baseando na-quelas transações comerciaisdaqueles tempos áureos, queoriginou:

O causo de hoje: “O BA-NANEIRO DO SÃOJOÃO DO PEQUI”.

— Ele era um homemsimples e trabalhador, comoos demais daquela região.Mas de um “QI Formidável”na arte de negociar.

Tanto é a verdade, quecerta feita, ele vendeu umdos seus dois caminhões quepossuía, juntando então, ocapital daquela venda á ou-tras economias guardadas aolongo do tempo e, dias de-pois, partiu dali em seu se-gundo caminhão carregadode bananas para cidade deMontes Claros. Dali viajoucom uma passagem de “2ªClasse”, num “Trem de Fer-ro” para Belo Horizonte. Afim de comprar um novo ca-minhão. Na capital, hospe-dou-se na “Pensão Avenida”,ali mesmo perto da “EstaçãoCentral”.

Mas, o mais interessantedessa historia, é que ele comsua simplicidade, viajou somen-te com a roupa de trabalho.

Como todos nós sabemos,toda aquela região de nossomunicípio é constituída deuma terra vermelha escura,que com o tempo, ela impreg-na em tudo: nas roupas, noscorpos, mas, principalmentenos pés humanos, tornando-os sujos e encardidos.

E, foi assim, que nossopersonagem chegou numadas agências de caminhõesda capita l. Vestido de calçae camisa de brim de algo-dão, ambas bastante surra-das e sujas daquela terravermelha, com cabelos, bar-ba e dentes necessitandodos cuidados naturais. Comos pés sujos e calçados comum par de “precatas depneu”, com um inseparável“saco de estopa” sobre ascostas. E, assim, natural-mente ele foi barrado naport ar ia qu ando te ntouadentrar-se naquela agênciade carros.

Esbravejando ele reagiu:— Quero falar com o ge-

rente sobre a compra de umcaminhão novo.

Ele falou tão a lto que,imediatamente vieram algunshomens engravatados e bemvestidos para socorrer o por-teiro, pela investida daqueleintruso.

Foi quando nosso perso-nagem perguntou:

— Quem é o chefe da-qui?

Então um dos “fatiotas”,respondeu.

— Eu sou o gerente. Oque o senhor deseja?

— Eu quero compraraquele caminhão, disse onosso “Bananeiro”, apontan-do para o auto que ele que-ria.

— Quanto ele custa compagamento á vista? Pergun-tou esse.

Com desdém o declaradogerente respondeu:

— O preço de um cami-nhão novo como aquele,com todos os implementos,custa “tantos milhões de cru-zeiros”. Por acaso o senhorinteressa comprar um?

— Sim, eu interesso, re-torquiu nosso personagem.(E ainda de pé na entrada daagência e sob as vistas dosassustados engravatados, des-pejou do seu saco sujo sobrea primeira mesa que encon-trou, uma grande quantidadede dinheiro mal arrumados e,também, muito sujos). Orde-nando em seguida:

— Aí está o dinheiropara pagar o caminhão, po-dem contar e faturar um da-quele em meu nome.

Boquiabertos da surpresade ver todo aquele dinheirãosaindo de um velho saco deestopa, vindo daquele estra-nho maltrapilho, todos os“granfinotes” sem lugar práesconderem suas caras enver-gonhadas, não tiveram maisalternativas, senão, atenderemdali pra frente, todas as exi-gências do misterioso com-prador.

E, a inda atônitos, os“granfinos” sussurravam en-tre si: Ás vezes as aparênciasenganam...

Bem, vou f icando poraqui.

Até já minha gente.

NOTA DE ESCLARECIMETO

Venho por meio desta, esclarecer que houve equívoco na Edição220, 15 a 31 de janeiro de 2013, do Jornal Tribuna do Norte , aodivulgar o nome da empresa vencedora da licitação para linha deônibus escolar no município de Salinas. A empresa vencedorafoi: Êxito Transporte de Passageiros e Locação de Máquinas Ltda.- ME, e incorretamente, foi publicado a Êxito Transportes - Dias& Dante. Informo ainda que a empresa citada, Dias & Dante, eraconstituída pelos sócios: João dos Santos (Dandys) e JoaquimPereira Dias (Kinca), porém, em 20-11-2012, o sócio João dosSantos (Dandys) foi retirado def initivamente da soc iedade,passando a empresa a ser denominada Êxito Transpor te dePassageiros e Locação de Máquinas Ltda - ME, sendo avencedora da ref erida licitação. Portanto o Sr. João dos Santos(Dandys), não possui nenhum vínculo com a empresa vencedora.

Salinas, março de 2013

Trimestre na Câmara foi atuação de equilibrioe resultados para a cidade, avalia presidente

A Mesa Diretora da Câmara, Vice-presidente, Douglas,presidente Dorivaldo, e o secretário Eilton Santiago

As sessões plenárias tem sido significativa a participaçãoe acompanhaento da sociedade

A efetiva participaçãodo Poder Legislativo nasdecisões e promoção dodesenvolvimento do muni-cípio, a democratização efacilitar o acesso da popu-lação as discussões de in-teresse público, a harmoniaentre os poderes e o cum-primento das pautas regi-mentais, avalia o presiden-te Dorivaldo Ferreira deOliveira, “são metas e pro-grama de trabalho queadotamos nesse primeirotrimestre de atuação parla-mentar das bancadas naCâmara, até então, produ-tivas e de resultados para acidade”.

Com pautas cheias deprojetos do Executivo Mu-nicipal, de inúmeros reque-rimentos e indicações dasbancadas, e com expressi-va participação da socieda-de no acompanhamentodas sessões plenárias, re-força o presidente, que oobjetivo da mesa diretora émanter o equilíbr io nacondução dos debates dosvereadores, buscar o dialo-go e exercer os trabalhosadministrativos e legislati-

vos com transparência, deforma democrática semprevoltado para os interessesmaiores do povo e doMunicípio.

A realização de seminá-rios, de sessões itinerantesda Câmara são projetos,revela Dorivaldo, que inte-gram o plano de trabalhoda mesa diretora, “nossoobjetivo é manter o ritmode trabalho apreciando to-das as proposições apre-sentadas na casa, manter aintegração com o Executi-vo para que possamosatender as demandas e rei-vindicações da populaçãobuscando o crescimento emelhores condições devida no município, não hámistérios, e vamos cum-prir”, destacou.

Com perfil diferenciadoe bancadas renovadas,aponta ainda o presidenteDorivaldo, “podemos con-siderar que o resultado dostrabalhos na Câmara e aatuação das bancadas fo-ram de saldo positivo. Nãohouve polêmicas e somen-te surpresas com bom de-sempenho de todos”, citou.

NINHEIRA

Justiça afasta prefeito Dadáe vice Willian por abuso

econômico nas eleições 2012

O prefeito Narques Rocha (PT), teve omandato cassado, mas pode recorrer aoTribunal de Justiça de Minas

Uma ação de investigação judicial da promo-toria pública da Justiça Eleitoral da Comarca deRio Pardo de Minas, em 27 de março, determi-nou o afastamento e cassou o mandato do pre-feito de Ninheira, no norte de Minas, NarquesRocha, o popular Dada (PT), e do vice-prefeitoWillian Ferraz.

Eles são acusados e condenados por uso damáquina pública na campanha eleitoral e abuso depoder político e econômico nas eleições de 2012.Além de perda de mandato, ambos foram multa-dos em R$ 53 mil e ficaram inelegíveis por 8 anos.Os candidatos petistas tiveram o apoio do entãoprefeito Gilmar Mendes.

De acordo a sentença do juiz Alexandre deAlmeida Rocha, que julgou a Ação de Investiga-ção Judicial procedente, determinou ainda a anu-lação dos votos das eleições 2012 recebidos peloprefeito Dada, e imediatamente convocou o pre-sident e da Câmara Municipal, José RochaFilho(DEM), para assumir a chefia do executivomunicipal até o tramite judicial.

O prefei to Narques Rocha (PT), “Dada”,poderá protelar e recorrer da sentença no Tribu-nal de Justiça de Minas, mas afastado do cargo.

Ex-prefeito JuvêncioO ex-prefeito de Ninheira, norte de Minas,

Juvêncio Companheiro de Matos, foi condenadoa seis meses de prisão em regime aberto. Ele tam-bém está inelegível por cinco anos e impedido deexercer qualquer cargo ou função pública pelomesmo prazo. A decisão é do Juiz Federal CarlosHenrique Borlido Haddad, da 1ª Vara Federal deMontes claros.

Em 2002, o Ministério Público Federal (MPF)denunciou Juvêncio por “deixar de prestar contas”da aplicação de R$80 mil destinados ao Municípiopelo Ministério do Desenvolvimento Social e Com-bate à Fome para construção de Centro Múltiuso,no âmbito do Projeto Ações Sociais e Comunitá-rias  no enfrentamento à pobreza.

E D I T A LCONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL - PESSOA FÍSICA

EXERCICIO 2013

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, em conjunto com as Federações Estaduais de Agriculturae os Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais com base no Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de 1.971, quedispõe sobre a Contribuição Sindical Rural - CSR, em atendimento ao princípio da publicidade e ao espírito do quecontém o art. 605 da CLT, v êm NOTIFICAR e CONVOCAR os produtores rurais, pessoas f ísicas, que possuemimóv el rural ou empreendem, a qualquer título, ativ idade econômica rural, enquadrados como “Empresários” ou“Empregadores Rurais”, nos termos do artigo 1º, inciso II, alíneas a, b e c do citado Decreto-lei, para realizarem opagamento das Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical Rural do exercício de 2013, dev ida por f orça doque estabelecem o Decreto-lei 1.166/71 e os artigos 578 e seguintes da CLT, aplicáv eis à espécie. O seu recolhimentodev erá ser ef etuado impreteriv elmente até o dia 22 de maio de 2013, em qualquer estabelecimento integrante dosistema nacional de compensação bancária. A falta de recolhimento da Contribuição Sindical Rural até a data dev encimento acima indicada, constituirá o produtor rura l em mora e o sujeitará ao pagamento de juros, multa eatualização monetária prev istos no artigo 600 da CLT. As guias foram emitidas com base nas informações prestadaspelos contribuintes nas Declarações do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, repassadas à CNApela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com amparo no que estabelece o artigo 17 da Lei nº 9.393, de 19 dedezembro de 1.996, remetidas, por v ia postal, para os endereços indicados nas respectiv as Declarações. Em casode perda, de extrav io ou de não recebimento da Guia de Recolhimento pela v ia postal, o contribuinte dev erá solicitara emissão da 2ª v ia, diretamente, à Federação da Agricultura do Estado onde têm domicílio, até 5 (cinco) dias úteisantes da data do v encimento, podendo optar, ainda, pela sua retirada, diretamente, pela internet, no site da CNA:www.canaldoprodutor.com.br. Eventuais impugnações administrativas contra o lançamento e cobrança da contribuiçãodev erão ser f e itas, no prazo de 30 (trin ta) dias, contados do recebimento da guia, por escri to, perante a CNA,situada no SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA, Brasília - Distrito Federal, Cep: 70.830-903. O protocolodas impugnações poderá ser realizado pelo contribuinte na sede da CNA ou da Federação da Agricultura do Estado,podendo ainda, a impugnação ser env iada diretamente à CNA, por correio, no endereço acima mencionado. Osistema sindical rural é composto pela Conf ederação da Agricultura e Pecuária do Brasil–CNA, pelas FederaçõesEstaduais de Agricultura e/ou Pecuária e pelos Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais.

Brasília, 21 de Março de 2013.Kátia Regina de Abreu, Presidente

André questiona serviços e taxasde saneamento e água em Minas

A pedido do deputadoAndré Quintão, a Comis-são de Consti tuição e Jus-tiça (CCJ) realizou audiên-cia com os d iretores daARSAE/MG – AgênciaReguladora de Serviços deAbastecimento de Água ede Esgoto Sanitár io do Es-tado – antes de votar oProjeto de Lei (Nº 3668/13), do Governador, que al-tera a estrutura do órgão,com a criação de duas no-vas carreiras (analista fis-cal e gestor de regulamen-tação dos ser viços de águae esgoto). O debate foi na terça-fei-ra, 19 de março.

André questionou a cobrança,por par te das concessionár ias deágua e esgoto, de serviços que nãosão prestados aos municípios, con-for me diversas reclamações e de-núncias de prefei tos e consumido-res. “Um exemplo claro é a cobran-ça, nas contas da COPASA, por ser-viços de tratamento de esgoto, emmunicípios onde não há qualquertratamento”, citou.

O deputado pediu providências àagência fiscalizadora também em re-lação aos serviços prestados no semi-árido mineiro, onde é clara a falta deuma gestão integrada da política de

saneamento: “ao arrepio da lei, a CO-PANOR, subsidiár ia da COPASApara a Região, só atende comunida-des com mais de 200 habitantes”, ci-tou André, afirmando que a expecta-tiva de melhoria dos serviços geradacom a criação da ARSAE/MG frus-trou os mineiros.

O diretor da ARSAE/MG, Antô-nio Abraão Caram Filho, admitiu quea COPANOR enfrenta uma limitaçãooperacional e financeira para respon-der a todos os seus desafios. Disse,também, que a agência precisa demelhor estrutura e recursos para ori-entar os municípios no estabeleci-mento dos seus contratos com asconcessionárias.

O deputado André durante a audiência naAssembleia legislativa

Tribuna do N orte / Edição nº 221Salinas (MG), 15 a 31 de março de 2013

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5SALINAS

COLUNA DODIRCEU

JOSÉ DIRCEU *

* JOSÉ DIRCEU, 65, é advogado, ex-ministro da Casa Civil e membrodo Diretório Nacional do PT

Grande mídia nãoderruba o PT

A oposição e a grandemídia bem que se esfor-çam, mas não é tão sim-ples como pretendemdesconstruir o PT. Comoprova disso, pesquisa re-alizada pelo Ibope e pu-blicada recentemente nojornal O Estado de S.Paulo mostra que o Par-tido dos Trabalhadorescontinua sendo o preferi-do dos brasileiros, en-quanto o PSDB registrougrande queda no Sudeste,onde estão seus eleitoresmais fiéis.

O jornal exaltou comeuforia a queda na popu-laridade do PT, que com33% da preferência empesquisa semelhante reali-zada em 2010, aparecenesta última com 24% deapoiadores. Mas, de acor-do com os dados do le-vantamento, praticamentetodas as legendas perde-ram simpatizantes. OPSDB, cuja preferência naregião Sudeste, onde seconcentra sua base, já che-gou a 14%, hoje, não temmais de 7% de adeptos.

Além do mais, o fatode o PT continuar sendoo preferido dos brasilei-ros, mesmo no auge deuma campanha intensivada oposição e de setoresda imprensa para desmo-ralizar suas conquistas edesmerecer o projeto po-lítico iniciado há dez anoscom o ex-presidente Lula,não é pouca coisa. O par-tido não apenas se man-tém na liderança, comotambém se distancia dosdemais com índice deapoiadores quatro vezesmaior que o do PMDB,indicado por 6% dos en-trevistados, e quase cincovezes maior que o doPSDB, citado por 5%. 

Não coincidentemen-te, a pesquisa revela queo partido perdeu espaçoentre leitores de jornaise revistas, um dado degrande relevância, quan-do consideramos a co-bertura editorializada damídia sobre a Ação Pe-nal 470, exatamente apartir de 2005. Desde

então, buscam criminali-zar o partido, bombar-deando o público comfalsas denúncias e man-chetes mentirosas, quese multiplicam e repe-tem dia a dia.  

Ainda assim, o desgas-te que certamente gosta-riam de acarretar é menordo que aquele que, defato, produzem. A identi-ficação da grande maioriacom o PT é um sinal deque o partido continuacontando com a confian-ça dos brasileiros. 

Em artigo recente-mente publicado, o jorna-lista Luiz Carlos Azenhatoca em algo que é fun-damental para explicar aidentificação dos brasilei-ros com o PT. Hoje,grande parte da popula-ção brasileira compartilhauma sensação de perten-cimento que ?nenhumapesquisa de opinião é ca-paz de medir?.  E estasensação está associadaao PT. Afinal, o PT é opartido que tem conduzi-do o processo de mobili-dade social e redução dasdesigualdades que estámudando o nosso país. 

Os brasileiros que dei-xaram de pertencer a ummundo de exclusão, ondeseus direitos não eram re-conhecidos nem garanti-dos, hoje percebem a im-portância de um projetoque, combinando a reor-ganização do Estado, po-líticas sociais e fortes in-vestimentos em infraes-trutura, gera empregos,renda e oportunidades,devolvendo a milhões debrasileiros o sentimentode cidadania e dignidade.

O PT tem tudo a vercom a construção de umBrasil próspero, pujante,desenvolvido e que cres-ce incluindo, melhorandoconcretamente a vida deseu povo. O pertenci-mento dos brasileiros aesse novo Brasil é a razãode ser do PT e a explica-ção para que o partidocontinue surgindo comoa maior expressão políti-ca do país.

www.cachacasabordeminas.com.br38 3841-4050 - Salinas - MG

Na quinta-feira, 21 demarço, aconteceu audiên-cia com o Ministro dosTransportes, Paulo SérgioOliveira Passos, com abancada dos deputadosfederais de Minas Gerais,prefeitos e vereadores. Oencontro abriu mais umcanal de discussão acercada duplicação da rodoviaBR-381. Leonardo Mon-teiro, representando abancada do PT de Minas,abriu a audiência solici-tando explicações sobre amorosidade da obra equestionando a duplica-ção integral da rodoviaentre Belo Horizonte aGovernador Valadares.

O presidente venezuelanoHugo Chávez morreu na terça-feira, 5 de março, aos 58 anos,devido a complicações respira-tórias, após cirurgias para a re-tirada de tumores cancerígenos.Desde junho de 2011, ele luta-va contra um tumor maligno naregião pélvica. No d ia 11 denovembro de 2012, Chávez se-guiu para Havana, capital cuba-na, para su a quarta ciru rgia,após a qual desenvolveu algunsproblemas respiratórios. Regres-sou à Venezuela em 18 de feve-reiro, após um longo período detratamento em Cuba.

Hugo Rafael Chávez Fríasgovernava a Venezuela desde1999, quando foi eleito peloMovimento V República com56% dos votos , pondo fim aquatro décadas do dom ínio deapenas dois partidos. Com umdiscurso duro contra as elites dopaís, ele se apegava à imagem deSimón Bolívar, líder da indepen-dência venezuelana. O gover-nante declarava colocar em prá-t ica a Revolução Bolivariana,cujo ob jetivo seria construir o“socialismo do século XXI”.

Chávez gozava de alta po-pularidade e, em outubro, haviasido reeleito  para seu quartomandato com 54% dos votos.Antes de viajar para Cuba parasua última cirurgia, ele fez umpronunciamento pedindo à po-pulação venezuelana que apoi-asse o vice-presidente e chance-ler Nicolás Maduro. Pela Cons-tituição Venezuela, com a mor-

Ao com pletar três anosde fundação, a  Agência deDesenvolvimento da RegiãoNorte de Minas é certificadacomo OSCIP - Organizaçãoda Sociedade Civil de Inte-resse Público. Essa é umaqualificação fornecida peloMinistério da Justiça do Bra-sil , cu ja finalidade é, comobem retrata a Lei das OS-CIPS,  inaugurar um novomodelo de prestação de ser-viços públicos, a ser viabili-zado por meio de Termos deParcerias firmados entre oPoder Público, atuando a en-tidade privada sem fins

lucrativos de modo com-plementar ou suplementar aosserviços prestados pelo PoderPúblico, por meio da realiza-ção de projetos, programas eplanos de ações correlatas;  dasdoações de recursos físicos,humanos e financeiros; ou 

Ministro dos Transportes anuncia novadata para edital de duplicação da BR-381

Coordenador da Bancada do PT de Minas, deputado federal Leonardo Monteirocobra providências sobre a duplicação BR 381 e o inicio das obras na BR-367

“Precisamos de um grande empe-nho para acelerar as obras daBR-381, todos nós da bancadamineira estamos à disposição. Não

podemos mais aceitar tantas viti-mas nessa rodovia”, afirmou oparlamentar.

A novidade da audiência

foi o anúncio do minis-tro sobre novo editalpara licitação das obrasde duplicação da BR-381, que será publicadono dia 28 de março. Se-rão nove lotes pelo Regi-me Diferenciado deContratação, na modali-dade de contratação inte-grada, com preço global.As empresas vencedorasserão responsáveis portodo empreendimento enão poderá ser feito adi-tivo de contrato. Outrogrande anúncio foi que oprocesso licitatório jáesta concluído e prontopara a contratação deobras da BR-367.

O deputado Leonardo Monteiro, coordenador da bancada ecomitiva de parlamentares em audiência com o ministro dosTransportes, Paulo Sérgio Passos

Povo da Venezuela dá adeus ao presidente Hugo Chávez

te do presidente antes de suaposse, assumiria o atu al presi-dente da Assembleia Nacional enovas eleições deverão ser con-vocadas em até 30 dias. A dis-puta deve colocar como adver-sários Maduro e Henrique Ca-priles , que perdeu as ú lt im aseleições para Chávez.

PolarizaçãoAs decisões políticas e admi-

nistrativa tomadas por Chávezcausaram um a polarização naopinião da população do país eda comunidade in ternacional.Logo no seu prim eiro ano degoverno, Chávez organizou umreferendo que lhe permitiu con-vocar uma Assembleia Constitu-inte. Uma nova Constituição foielaborada, outorgando mais po-deres ao presidente e ao Estado,e criando espaços para manifes-tação popular. A proposta tam-bém previa a possib ilidade dereeleição indefinida e um plebis-

cito, no meio do mandato, paraque a população avaliasse e even-tualmente destituísse o presiden-te. Com o apoio de 71% da po-pulação, a carta magna foi apro-vada por meio de um referendo.

Com uma ampla base deapoio no Congresso, Chávezapostou no fortalecimento doEstado e na exploração do pe-tróleo para aquecer a economiado país, interrompendo o pro-cesso de privatização da estatalPetróleos de Venezuela (PDS-VA). Ao mesmo tempo, obteveapoio para aprovar uma nova leina qual todas as atividades daindústria pretro lífera deveriamcontar com a presença m ajori-tária da PDVSA e aumentou opercentual dos royalties do pe-tróleo destinados ao Estado.

A medida foi o estopim parauma reação da oposição. Articu-lada com militares de alta patentee com a mídia tradicional local,os adversário de Chávez realiza-

ram uma tentativa de golpe em2002. Após 48h, os aliados dopresidente conseguiram retomaro Palácio de Miraflores, sede dogoverno. Desde então, a disputaentre situação e oposição se tor-nou m ais pacífica, embora nãomenos acirrada, sobretudo nosperíodos eleitorais.

Desenvolvimento socialA principal po lítica social

para redução das desigualdadesgirou em torno das missõesbolivarianas, que levam saúde,educação e alim entos a regiõesmais pobres. Com essa iniciati-va, a Venezuela obteve m elho-rias nos índ ices de desenvolvi-mento social e fo i reconhecidaem 2005 pela Organização dasNações Unicas para a Educa-ção, a Ciência e a Cu ltu ra(Unesco) como um país livre deanalfabetismo.

Chávez fundou ainda o Par-tido Socialista Unido da Vene-zuela (PSUV) com o objetivo deaglutinar, em uma só s igla, asforças que apoiavam o governo.Na América do Sul, o l íder ve-nezuelano tinha como principaisaliados e parceiros Brasil, Bolí-via, Argentina, Uruguai e Equa-dor, num contexto em que es-ses países elegeram governos deesquerda e centro-esquerda.Atualmente, a Venezuela passapor um processo de incorpora-ção ao Mercosul.

* fonte: Leonardo Rodrigues,do Portal EBC

O presidente Hugo Chavez, um mito na história política daVenezuela

MONTES CLAROS

ADENOR é certificada como OSCIPAgência de Desenvolvimento é qualificada pelo  Ministério da Justiça e amplia possibilidades de executar projetos

mediante a prestação de serviçosintermediários de apoio a outrasorganizações sem fins lucrativos ea órgãos do setor público que atu-em em áreas afins.

De acordo com Márcia Versi-ani, Superintendente da ADE-NOR, a partir de agora, a agênciaterá maior legitimidade para cap-tar  recursos. “A credibilidade daqualificação do Ministério da Jus-tiça amplia as perspectivas e for-mas de atuação da agência, consi-derando seus princípios e finalida-des para as quais foi criada”.

“A ADENOR é uma inicia-t iva privada, por isso precisacumprir certos requisitos, espe-cialmente aqueles derivados denormas de transparência admi-nistrativas”, frisa  Elmar Santana,presidente da Agência. “Cabe aADENOR atrair e dar assistên-cia aos empreendedores; elabo-rar estudos e pesquisas; elaborarprogramas e projetos; organizar

tação institucional da região;realizar o marketing regional;elaborar propostas de políti-cas públicas voltadas para odesenvolvimento regional eart icular su a adoção entreoutros”

Para Pávilo Miranda, dire-tor da ADENOR, “a certifi-cação confere maior credibi-lidade e legitima as ações de-senvolvidas pela agência pe-rante a classe empresarial e asociedade de forma geral”.

Edilson Torquato, presi-dente da ACI e membro doConselho de Administraçãoda ADENOR, comemora acert ificação. “Este é umgrande ganho para o nortede Minas, pois teremos maisum órgão para defender aregião e ajudar na conquistade investimentos”.

Fonte: Nagila Almeida / ascom

Elmar Santana, presidente daADENOR, que agora é OSCIP

eventos e programas de capaci-tação profissional; identificar fontes alternativas de financia-mento, crédito e garantias; repre-sentar institucionalmente o nor-te de Minas; mobilizar o poderpúblico estadual para a represen-

Tribuna do N orte / Edição nº 221Salinas (MG), 15 a 31 de março de 2013

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CIDADES6SÃO JOÃO DO PARAÍSO

Disputa acirrada aponta eleiçãoindefinida no município

disseram não ter rejeiçãoa nenhum dos candida-tos, podendo eventual-mente votar em qualquerum deles, com 19,2%que se disseram indeci-sos quanto a rejeição,não sabendo informar aocerto se teriam rejeição aalgum dos candidatos.

A pesquisa anterior re-alizada pelo mesmo Ins-tituto nos dias 16 e 17 demarço, divulgada no dia19 de março no JornalFolha Regional, registradasob o protocolo n.º MG01255/ 2012, demonstra-va uma vantagem bastan-te confortável para Dr.Antônio (PSDB), com49,8% das intenções devoto na questão estimu-lada, ao passo que o can-didato Branquinho (PT),obteve apenas 19,4% dasintenções. Nesta pesqui-sa, no entanto, no inter-valo de duas semanas,houve uma visível mu-dança nos percentuaisdos candidatos.

O candidato Branqui-nho apresentou um acen-tuado crescimento. Con-forme os dados da pes-quisa realizada, entre osdias 29 e 31 de março, otucano Dr. Antônio con-tinua liderando contandocom 46,4% das inten-ções de voto na questãoestimulada, enquanto ocandidato Branquinho(PT), passou para 41,2%das intenções, num cres-cimento vertical. Nestaconfiguração apresenta-da pela pesquisa mostraos concorrentes ao plei-to bastante próximos, oque não permite afirmarcom segur ança quemserá eleito em 7 de abril.

Na analise dos votosválidos, não contando in-decisos, brancos e nulos eos que optaram por nãoresponder, verificase queDr. Antônio (PSDB),caiu de 72%, na pesquisaanterior para 53%. JáBranquinho (PT) passoude 28%, na pesquisa di-vulgada em 19 de março,para 47%, de intenção de

votos, apresentando umcrescimento de 28 pon-tos. A margem de errode ambas as pesquisas éde 4,4 pontos percentu-ais, para mais ou paramenos, desse mo do,pode-se dizer que oscandidatos estão virtual-mente empatados, o queé possível afirmar que areta final da campanha,nos primeiros dias da se-mana em São João do Pa-raíso, será decisiva paraeleição do novo chefe doExecutivo Municipal.

Os candidatos, Dr. Antonio e Branquinho, uma disputa acirrada num município onde três prefeitos já foram afastados do cargo pela justiça

* Fontes: Pesquisa Protocolo MG 01255/2012 - Jor-nal Folha Regional - ANO IX Nº 122 MARÇO/2013Circulação: Alto Rio Pardo Sede: Taiboeiras(MG) -Pesquisa Protocolo MG 01256/2012 - Dados transmi-tidos diretamente pela empresa APROVE Projetos ePequisas Ltda. (Instituto APROVE)

Tribuna do N orte / Edição nº 221Salinas (MG), 15 a 31 de março de 2013

Pesquisa realizadapela empresa AproveProjetos e PesquisasLtda., com base em500 entrevistas juntoaos eleitores de SãoJoão do Paraíso -MG, entre os dias 29e 31 de Março de2013. A margem deerro foi de 4,4 pon-tos percentuais paramais ou para menos,registrada no Tribu-nal Regional Eleitoralde Minas Gerais(TRE-MG), sob onúmero MG-01256/2012, contratada pelaOrganizacao Tribunado Norte Ltda.

A partir de entre-vistas realizadas noperimetro urbano ena zona rural do mu-nicípio de São Joãodo Paraíso, abordan-do pessoas aptas avotarem no municí-pio nas eleições su-plementares que se-rão realizadas, em 7de abril de 2013, fo-ram coletados os nú-meros que mostrama atual situação dadisputa entre os can-didatos, Dr. Antonio(PSDB) e o vereadorBranquinho (PT),atual prefeito interi-no, onde uma dispu-ta acirrada divide aopinião púbica, po-dendo o pleito serdefinido nos ultimasdias de campanha,na primera semanade abril.

Essas eleições su-plementar es visamapenas o pleito ma-joritário, e aconte-cem t amb ém emoutros três municípi-os mineiros, Cacho-eira Dourada, Biqui-nhas e Diamantina,no Vale do Jequiti-nhonha.

Branquinho sobe 28 pontos e pesquisa indica empate técnicoNa intenção de voto

espontâneo para prefeito,onde o entrevistado res-ponde em quem votariasem que sejam apresenta-das opções, verificou-seum percentual de 35,4%para o candidato Dr. An-tônio (PSDB), e de27,6% para o candidatoBranquinho (PT). Toda-via houve nesta questão,um número alto de pes-soas que se disseram in-decisas, indicando que20,4% do total de entre-vistados. Quando foramapresentadas as opçõesde nomes para a inten-ção de voto estimulada,obser vou-se um menornúmero de indecisos, de7,4%, e um aumento dopercentual de ambos oscandidatos., co m Dr.Antônio (PSDB), obten-do 46,4% das intençõesde vo to, e o pe tis taBranquinho com 41,2%das intenções.

A rejeição de votodos candidatos, ou seja,o candidato no qual oeleitor não votaria deforma alguma, Dr. Antô-nio (PSDB) atingiu17, 2% e Branquinho(PT) 26,2%. Notou-se,porém que uma parcelade 35% dos entrevistas

Page 7: Edição 221 do Jornal Tribuna do Norte de Salinas

7GERAL

do Jequitinhonha.Grupos de d iscussão, ple-

nária, debates , sarau cultural eoficinas marcaram as atividadese program ação do encontro,com destaque para as oficinasde Form atação de ProjetosCulturais, Fotojornalismo, Mí-d ias Sociais e Webjornalism oHiperlocal, Stop Motion, Vídeoe Mídias Táticas e Rádio e co-m unicação alternat iva, com oin icio de um pro jeto de capa-citação, de ampliação das ativi-dades do encontro e m elhoriado fazer com unicação regionale novas perspectivas para o de-senvolvimento regional, avali-zaram alguns participantes.

Uma mostra das oficinas eexposições das atividades desen-volvidas no encontro foramapresentadas no encerramentocom sarau cultural, na noite desábado, com mu ita m usica earte no Instituto Criasom, cen-tro da cidade.

Comemorando 22 anos dedestacada atuação no cenárioart ístico bras ileiro, o Coral dasLavadeiras está gravando o ter-ceiro CD.

Segundo Carlos Farias, can-tor e produtor cultural, “o novodisco completará a trilogia ini-ciada com “Batukim Brasileiro– o canto das lavadeiras” (2002)e “AQUA” – a música das lava-deiras do Jequitinhonha” (2005).Ele terá 12 canções inéditas, amaioria recolhida nos Vales doMucuri e Jequitinhonha.

De acordo Farias, os ritmospredom inantes serão o batu-que, afoxé, cabula e cantigas deroda, revelando influ ênciasafricanas e portuguesas . “Osincretismo afro-católico mar-cará presença em mais de umacanção. O sagrado e o lúdico seencontrarão, de uma m aneirafestiva, brincante”.

A Secretaria de Estado deCultu ra de Minas Gerais desti-

AGENDA SOCIAL

Tiburcim, o amigo Duruti e familiares em Matozinhos

O prefeitoHarley e

esposa, deVirgem da

Lapa, odeputadoLeonardo

Monteiro eo humorista

SauloLaranjeira

O recém-for mado emciênciacontábeis, ogente boa Jânio

O radiaista Junelmo

Depois de anos afastado do rá-dio, o relações pública e radialis taJunelmo Oliveira, da Copasa, estáde volta ao seu programa nas ma-drugadas da Rád io Alvorada FMem Salinas. J unelmo vo ltou porcima, agora diretor geral da emisso-ra. Profissional dedicado e apaixo-nado com o rádio, Batman, comoé conhecido entre os amigos, tam-bém faz assessoria de comunicaçãoe cerimonial para empresas e polí-ticos. Ele foi responsável pelo pro-grama de rádio do prefeito Kinca,e ficou marcado com o jargão decampanha, “olha o Kinca ai gente!”Bom profissional e gente boa....

FORMATURA DE JANIOCONTABILIJAN

Quem ta por cima e pronto para umanova carreira profiss ional é J ân io MárcioMoreira, Técn ico Contáb il e agora gradua-do em Ciências Contábeis pela Unimontes,campus Salinas. Jânio trabalha na Contabili-jan Assessoria Contáb il e Empresarial, dopopular amigo Jandin, no centro de Salinas.Moço trabalhador e da mais alta qualidade,já dizia o poeta Gonzaga Medeiros, já sina-liza novos planos com pós e mestrado naárea. Parabéns meu chapa, sucesso e sorte,você merece mais.

AMIGOS DE MATOZINHOSNuma rápida vis ita t ive-

mos por dois dias na aco lhe-dora Matozinhos, na grandebeagá, junto aos amigos Du-rut i e fam ília, Tó e Regina,aquela fam osa galera quesem pre m arca presença emtodos os festivales jequit inho-nha afora. Foi bacana rever os

am igos e conhecer a city queé m aneira e muito esportiva.Leandro, Apolo, Guilherm e,J onhoson, Rosa, o Dedé etoda a tu rm a da su a casa,aquele abração, fo i legal eaquele churrasco e prosa foibom demais, como diz aquino vale. Vale registrar...

50 ANOS DEBELISTA EM

SALINASO corretor de imóveis, Rô-

mulo Costa Guimarães, “Belis-ta”, completou “cinquentinhaprimaveras”, e não deixou pormenos, fez aquela festança noBuffet da Lilia em Salinas. Ad-mirador do carnaval carioca e in-tegrante da Escola Grande Rio,onde desfila todo ano, simples-mente, mandou ver e trouxe abateria da escola na sua festapara uma seleta galera de amigos,tudo na faixa, camiseta, conviteespecial, goles e rango, além dadiversão e sambão. Já dizia ossábios, que dinheiro somentepresta para gastar, e Belista nãopensou duas vezes, mandou comcategoria. Valeu Belistão e mui-tas e muitas primaveras, muitasaúde e outras farras, parabénsmeu chapa e sucesso.

CARBOARTETa chegando mais uma edi-

ção do Festival de cultura e artede Carbonita, no alto Jequiti-nhonha, XVagora no feriado de1º de maio, dia do trabalhador.Evento de destaque cultura doVale, o prefeito Marcos Lemos,de volta ao comando da cida-de depois de 8 anos, que resga-tar a cultura popular e o festi-val como marca de um novoprojeto de turismo e serviçospara o município. Agende aipessoal, de 17 de abril a 1º demaio de 2013, com destaquespar os shows de Almir Sater,28/04, Baião Tropical, Bat-Caver-na de Diamantina e Banda Calisto-nes 15º Carboarte, vale conferir.

PAULINHO ESAULO EM SALINAS

Duas das maiores expres-sões da musica e arte do Jequi-tinhonha, Paulinho Pedra Azule Saulo Laranjeira, fizeram sho-ws magistrais em Salinas, janei-ro e março, no cinema local,que foi reaberto. E importanteem toda a região programaçõesdesse nível, de valorização dacultura e arte regional, e prin-cipalmente de uso de espaçospúblicos inoperantes, que naverdade, são de grande valiapara a cultura local. Ainda faltafazer muito para cultura muni-cipal, mas já é um passo.

EXPOSIÇÃO DEARMANDO EMOURO PRETO

As obras dos art istas Ar-mando Ribeiro, escultor de Pa-dre Paraíso(MG), e GermanoNeto, fotógrafo de Santos (SP),que atualmente reside em OuroPreto, (MG), estiveram com ex-posição no Centro Cultural eTurísti co do Sistema FIEMGem Ouro Preto. A exposiçãoImagens do Jequitinhonha foivisitada de segunda a domingo,das 9h às 19h, até 17 de mar-ço, na Praça Tiradentes, emOuro Preto. É a arte regionalsuperando front eiras e mos-trando o Jequitinhonha na suamaior expressão.

FEIRA DEARTESANATO DOJEQUITINHONHA

NA UFMGA 14ª Feira de Artesanato

do Vale do Jequit inhonha naUFMG será realizada de 6 a 11de maio de 2013, em Belo Ho-rizonte, na Praça de Serviçosdo Campus Pampulha. O even-to divulga os artesãos e o arte-sanato do Vale, e durante a fei-ra haverá apresentações artísti-cas, lançamentos de DVDs so-bre os mestres artesãos do Valedo Jequitinhonha, rodas de con-versa e oficinas. Serão homena-geados dois mestres artesãos: amestra Lira Marques, ceramistae pesquisadora de Araçuaí, e omestre Antônio de Bastião, tam-borzeiro de Minas Novas.

Dr.Huguinho, o

jornalistaTiburcim e acarioca Rita

de Cássia,no 30º

Festivale

PÁSSAROS NAS PRAÇAS DE TURMALINAMédico e ativista cultural em

Turmalina, médio Jequitinho-nha, Dr. Huguinho teve presen-te no 30º Festivale e falou sobreo positivo projeto da volta doscanários chapinha e pardo, aque-les amarelinhos cantadores, as

praças da cidade. Huguinho fa-lou sobre a ação no festivale, etá a disposição de todos paraesse importante projeto de pre-servação ambiental e ecológicapara a região. Ponto positivo.Boa pedida doutor!

XII CANTORIA DE VIRGEM DA LAPAVem ai também pessoal

apreciador das artes e musicaregional, a XII Cantoria deVirgem da Lapa, que é roteiroturis tico do vale já carimbadocomo 3b – bacana, barato ebelo. A primeira da gestão har-

ley lopes (PT) prom ete agen-da cheia de novidades. Anoteai : dias 26 a 30 de abril, sho-ws musicais, feira de artesana-to, oficinas, palestras , mostrafo lclórica, exposição de artesplást icas etc... Que tal?

GERÊNCIA DO BB EM SALINASUma nova safra de

funcionários e cara parao atendimento gerenci-al do Banco do Bras ilt rouxe o gente fina,Geraldo Chaves, nossoconterrâneo regional deRio Pardo de Minas .Funcionário de carreira,com seu jeito de auten-tico mineiro do cerradovai despontando em Sa-linas, dinamizando as ações doBB na cidade e distribu indosimpatia na agencia. Junto comAlandio, salinense É de gente

assim que a cidade precisa edeve valorizar, uma prata exce-lente da região. Sempre bem-vindo grande Gera!

Os ser vidores do Banco do Brasil,Alandio e o gerente Geraldo Chaves

JUNELMO DE VOLTA A ALVORADA FM

Cerca de 100 participantes e20 representantes de municípi-os estiveram no II Encontro deComunicadores do Vale do Je-quitinhonha  onde os radialis-tas, blogueiros, jornalistas, asses-sores, agentes culturais e comu-nicadores discu tiram perspec-tivas, capacitação e novos ru-mos para a comunicação regio-nal, em Capelinha, nos d is 1º e 3 de março, sob a coorde-nação do Programa Polo deIntegração da UFMG no Valedo Jequitinhonha, da Pró-Reito-ria de Extensão da UFMG.

A abertura pelo professorSimeone abordou a questão doacesso à comunicação e trans-form ação social e cu ltural doVale, tendo ainda como pales-trantes, Tico Neves, assessor deComunicação da Prefeitura deCapelinha, professor e artesãoArm ando Pereira Ribeiro, dePadre Paraíso; Luciano Silveira,de Araçuaí; Hélio Souza, de

CAPELINHA

Debates e oficinas os destaquesdo II Encontro de Comunicadores

Capelinha; Bruno Vieira e J ana-ína Patrocín io, de ONGs deBelo Horizonte, todos comatuação sociocu ltural no Vale

O Jornalista Tiburcim e opresidente da Fundação deCultura de Sal inas,participantes do encontro

CULTURA POPULAR

Coral Lavadeiras de Almenara recebenovas integrantes e grava disco inédito

nou recursos para a gravação,através de emenda parlamentarda autoria do deputado AndréQuintão.

Outra novidade é a inclusãode duas novas in tegrantes aogrupo: Mayra Alves e MarianaGonçalves, netas de Mirian eAna Isabel, respectivam ente.Ambas estão com 16 anos ecresceram ouvindo as cançõesdo coral. Elas também partici-pam do disco.  Este é o elenco

atual: Adélia Barbosa Silva, AnaIsabel da Conceição, Em íliaMaria de Jesus, Juracy Lima Sil-va, Mayra Alves de Oliveira,Mariana Gonçalves da Concei-ção, Mírian Fernandes Pessoa,Santa de Lourdes Pereira, Se-bastiana Dias Silva, Tereza Fer-nandes de Souza Novais e Val-denice Ferreira Santos. O psicó-logo Carlos Farias é o regente ecoordenador dos pro jetos queenvolvem o coral. 

O Coral Lavadeiras de Almenara, tem agora novasintegrantes, Mayra e Mar iana

8 de Março – Dia Internacional da MulherMULHER... MULHER...

(Letra para musica de Roberto & Erasmo Carlos)

Ela chega com seus cremes, com seus emes, com seu lemeFaz um geme-geme, faz dengue, mas é uma BrastempE instala-se como a Rainha do lar. Com seus cosméticosE com um cartão de créditoEla, ela, ela, estrela da minha novelaDomina a cena. (Estou patético!...) Mulher... Mulher... Manda no terreiro feito galoFaz do homem,  gato e sapatoArreia , bota a selaMas não tem prá ela,Sou o macho quem cavalgo. Mulher... Mulher... Sua nécessaire é a caixa-preta de um  aviãoSeus desejos são a ordem da naçãoSua pose desmancha qualquer esquadrãoMulher, beijo teu chãoComo um papa, mulher! Mulher... Mulher... Vento na  vela que  segura ao mastroDessa nau sem rumo ou destino

Faz do homem um meninoQue se atrela à saia delaComo o poeta a uma estrela. Mulher... Mulher...,O que você quer? Eu sou  teu homem,Você, minha mulher!Liberta-me desse cativeiroQue me  prende a um fio de cabeloE  faz o mundo inteiroGirar em sentido contrário.Deixa-me escapar dessa teiaDe aranha, que  entranhaComo veneno na veia. Mulher... Mulher... Releve a culpa de  “adão e eva”E divinamente  humanaDê-me seu sorriso, fujamos do paraísoAmemos despudoradamente(Eu me rendo!)Simplesmente, como homem e mulher. E seja como Deus quiser,Porque assim o diabo quer,Amem.

* Enviado por Aníbal Oliveira Freire – São Sebastião das Águas Claras – Nova Lima – MG

Tribuna do N orte / Edição nº 221Salinas (MG), 15 a 31 de março de 2013

Page 8: Edição 221 do Jornal Tribuna do Norte de Salinas

REGIONAL8 Tribuna do N orte / Edição nº 221Salinas (MG), 15 a 31 de março de 2013

Apoio à maconha se espalhanos EUA com 18 Estadosem que a droga é liberada

*RAUL JUSTE LORES - DE NOVA YORK

O pr efeito deNova York, MichaelBloomberg, anunciouque a partir do mêsque vem nenhumusuário de maconhavai passar a noite nadelegacia, comoacontece a té agora.“Será registr ado,como uma infraçãono trânsito. Nossospoliciais poderão serremanejados para ati-vidades mais prioritá-rias”, afirmou.

Há dois meses, ogovernador de NovaYork, Andrew Cuo-mo, anunciou em seudiscurso anual sobre oEstado que apresenta-ria projeto para legali-zar a maconha.

Ambos a núnciosfor am acompanha-dos de polêmica qua-se zero, sem protes-tos, como tem acon-tecido no s ú ltim ostem pos nos cantosmais liberais dos Es-tados Unidos.

Segundo o institu-to Gallup, 49% dosamericanos aprovama legalização da ma-conha, quase o do-bro do que em 1995(25%). Assim comoo casamento gay, jáaprovado por 53%do s a mericanos, aaprov ação cre sce acada ano.

Em novembro, oseleitores do Coloradoe de Washington apro-varam em plebiscito ouso da maconha emcaráter “recreativo”.Os governos estaduaistêm até o final desteano para regulamentaro cultivo, a produção,a venda e a distribui-ção da erva.

Apesar de a lei fe-deral americana consi-derar a maconha ilegal,o presidente BarackObama falou à TV emdezembro que não era“prioridade” perseguirusuários de maconhanos dois Estados.

Em 18 Estados eno Distrito de Colum-bia, onde fica a capital,Washington, a maco-nha para uso medici-nal já é legalmente li-berada.

Por enquanto, sóa DEA, a agência decombate às drogas,pediu ao secretáriode Justiça e procura-dor-geral, Eric Hol-de r, p ara que nãodeixe de cumprir asle is f ede ra is p orcima das e sta dua isr ecém - a p r o v a d a s.Holder ainda não sepr onuncio u, m aspo uco s a cha m queele contrarie Obama.

Apoio republicanoJá há quem pense

em f atur ar com ono vo m omento dama co nha no p aí s.Denver, cap ital doCo lo ra do, ga nhou

seu primeir o clubepara degustadores daer va, o Club 64, queusa o núm er o daemenda 64, a da le-galização, e pode serfr equenta do p ormaiores de 21 anos.

O setor turísticodo Estado, que abrigaa famosa estação deesqui de Aspen, jáimagina um “maco-nha-tour” de simpati-zantes ao Colorado.

Uma associação lo-cal começou um cur-so prático de plantiode maconha na Uniãodos Estudantes de Ti-voli, na mesma cidade.

Ta mb ém há umcomponente econô-mico na vi rad a deum grande opositorà er va. O líder repu-blicano no Senado, osenador M itch Mc-Connell, do Kentu-cky, juntou-se a doissenadores democra-tas e a outro republi-cano para apresentaruma emenda que le-galiza o p lantio demaconha.

Até recentemente,McConnell dizia quea “m aconha podematar”.

Na semana, aoapresentar sua pro-posta, d isse que “osagricultores do Ken-tucky podem se be-neficiar enormemen-te das possibilidadesda produção de cana-bis.” Em Or ego n,uma lei esta dual jáper mite pla ntaçõesque ser virão para ademanda do vizinhoEstado de Washing-ton, onde o consumofoi liberado.

Ajuda popTambém como no

casamento gay, a cul-tura pop teve seu pa-pel em ampliar a acei-tação.

Depois do sucessodo seriado “Weeds”,onde uma dona de casavendia a erva, em umdos filmes de maior bi-lheteria do ano passadono país, “Ted”, o pro-tagonista e seu amigoursinho de pelúcia pas-savam fumando maco-nha em boa parte dahistória, chapados, semjulgamento. Sinal deprestígio, o d iretor,Seth McFarlane, foi oapresentador do últi-mo Oscar.

“Estamos vivendoenor me mudança decostumes e muita gen-te que jamais fumoumaconha acha injustoprender milhares depessoas que fumavamum baseado. Acabare-mos tratando comoálcool: taxando, regu-lando e impedindo oacesso a menores”,d iz Ethan Nadel-mann, diretor-executi-vo da Aliança para Po-líticas de Drogas.

Prefeitos de municípios do semiáridomineiro recebem máquinas do PAC

SALINAS

Foram beneficiadas 38 pre-feituras do sem iárido m ineiroque receberam, em 14 de julho,as chaves das retroescavadeirasdoadas pelo Min istério do De-senvolvimento Agrário (MDA).Os equipamentos serão usadospara estruturar as estradas vici-nais da região. A esco lha dosmunicípios atende os requisitosestabelecidos na segunda etapado Programa de Aceleração doCrescimento (PAC 2).

A solenidade de entrega foirealizada às 9h30, no Centro deConvenções Antônio OlintoPaulino Santana, Bairro Cândi-do Village, em Salinas, e con-tou com a participação do de-legado do MDA em Minas ,Alcides Guedes Filho, do pre-feito anfitrião, Joaquim Neres(PT) de Salinas , de prefeitosdos municíp ios beneficiados,vereadores, lideranças regionaise os deputados federais Gabri-el Guimarães, Leonardo Mon-teiro e o depu tado estadualPaulo Guedes.

A administração das máqui-nas será feita pelos própriosmunicípios. “Isso facilita o pro-cesso de estruturação dos muni-cípios, porque cada prefeituratem autonomia para priorizar asáreas mais prejudicadas e agir. Al-guns municípios fazem esse levan-tamento também com o auxílio doConselho Municipal de Desenvol-vimento Rural Sustentável”, salien-ta o delegado do MDA, AlcidesGuedes Filho.

Além de manter e recuperaras estradas vicinais, os equipa-mentos doados ajudarão ainda aconstruir reservatórios de águapara o período da seca. “As retro-escavadeiras são multiuso e fun-damentais para o desenvolvimen-to da agricultura familiar na re-gião”, defende Alcides.

A maior parte dos municípi-os beneficiados com a entregaestá em localizada nos Territó-

rios da Cidadania do Alto Jequi-tinhonha, do Alto Rio Pardo, doBaixo Jequitinhonha, do SerraGeral, do Vale do Mucuri e noTerritório Rural de Alto SuaçuíGrande. Apenas cinco municí-pios não integram os territórios.

A capacitação dos trabalha-

dores responsáveis pela opera-cionalização das m áqu inas foirealizada no dia 12. Cada muni-cípio teve dois funcionários trei-nados, durante todo o dia. Elesreceberam instru ções de segu-rança e de como usar as retro-escavadeiras.

As máquinas do PAC, 38 retroescavadeiras entregues aprefeituras pelo MDA

O delegado Alcides Guedes e o prefeito de Salinas, Kincada Ciclodias

Segunda etapanacional

Dentro da segunda etapa doPAC, o Ministério do Desenvol-vim ento Agrário entregou, noano passado, 1.275 retroescava-deiras a 1,3 mil municípios bra-sileiros. O investimento de cer-ca de R$ 211 milhões benefi-ciou mais de 8,8 m ilhões depessoas nas áreas rurais, entre asquais 1,5 milhão de famílias deagricultores. Com as doações de2013, serão entregues 6,7 m ilmáquinas, com um investimen-to de R$ 1,4 b ilhão do MDA.Para este ano, está prevista a en-trega de 3,4 mil retroescavadei-ras e duas mil motoniveladoras.

Confira a relação dos muni-cípios beneficiados com a entre-ga das retroescavadeiras; Terri-tório da Cidadania do Alto Je-quitinhonha: Diamantina,Gouveia, Presidente Kubitschek, Rio Verm elho, São Gonçalodo Rio Preto, Serra Azu l deMinas , Turm alina. Terri tór ioda Cidadania do Alto RioPardo: Berizal, Curral de Den-tro, Rubelita, Salinas, Santa Cruzde Salinas. Território da Cida-dania do Baixo Jequitinho-nha: Divisópolis, Joaíma, Pal-mópolis, Angelândia, Comerci-nho, Itinga, Jenipapo de Minas,Jose Gonçalves de Minas, PedraAzul, Ponto dos Volantes. Ter-ritório da Cidadania do SerraGeral: Nova Porteirinha, Portei-rinha, Riacho dos Machados,Terr itório da Cidadania doVale do Mucuri: Campanário,Machacalis. Território Rural deAlto Suaçuí Grande: Frei Lago-negro, José Raydan, Santa Mariado Suaçui, São Jose do Jacu ri,São Pedro do Suaçui, São Sebas-tião do Maranhão. Municípiosque não integram os territóri-os: Congonhas do Norte, Divi-sa Alegre, Grão Mogol, Itacam-bira e Itacarambi.

MANGASISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Codevasf, Copasa e Prefeitura realizam o maior investimento da história

Vista de Manga, as margens do São Francisco, no norte de Minas

* MANOEL FREITAS

Através de gestões junto aoMinistério da Integração Nacio-nal, a Prefeitura de Manga con-seguiu agilizar o processo de im-plantação do Sistem a de Esgota-m ento San itário, na verdade, omaior investimento dos 89 anosde história do m unicípio. Serãoexatos R$ 15.914.864.17, recu rsosgarantidos através da Codevasf,num a parceria com o poder pú-b lico municipal e a Copasa, aquem competirá admin istrar osser viços de instalação de 2.500interceptores, 3.570 ligações pre-diais de esgoto, 70 m il m2 de re-des coletoras, estações elevatóri-as e Estação de Tratam ento deEsgoto (ETE).

A obra, a ser execu tada em20 meses é, sem dúvida algumaa maior reivindicação da popu-lação de Manga, po is vai garan-t ir que as pessoas tenham emseus dom icílios acesso a águatratada e esgotam ento sanitárioadequado. Um avanço extraord i-nário na saúde, por se constitu irem uma im portante estratégiapara a redução de doenças deveicu lação h ídrica, redundando

em m elhor qualidade de vida.“Uma conquista m aiúscula”, nodizer do prefeito Anastácio Gue-des, que ressaltou a importânciado trabalho dos depu tados Ga-briel Guim arães e Paulo Guedesjunto ao Governo Federal e aoGoverno de Minas para que aobra saísse de fato do papel e o

canteiro de obras fosse im plan-tado na cidade pela ConstrutoraIntegral.  

Anastácio Guedes frisou que, adespeito de o edital de licitação daobra ter sido publicado no ano pas-sado, foi necessário muito empenhopara viabilizar o início dos trabalhos,“um passo importante no desenvol-vimento de Manga, principalmenteporque menos de 10% das cidadesbrasileiras tratam por completo seuesgoto sanitário, infraestrutura que,além de melhorar significativamen-te a qualidade de vida da população,reduz os gastos com a saúde, postoque de acordo com dados da Orga-nização Mundial de Saúde (OMS),a cada R$ 1,00 investido no Sanea-mento Ambiental, economizam-seR$ 4,00 na saúde”.

O prefeito d e Manga fezquestão de destacar a importân-cia do respaldo do Governo daPres identa Dilm a Russef, quenão mediu esforços para que aobra se tornasse realidade atra-vés do Program a de Aceleraçãodo Crescimento – PAC 2. Apro-veitando a oportunidade, o che-fe do Execu tivo argumentou quea implantação do Sistema de Es-gotamento San itário de Manga éum a prova incontestável de que– sobretudo através do trabalhodos deputados Gabriel Guim a-rães e Pau lo Guedes – ao longodos quatro anos de m andato“grandes investimentos serão re-alizados no município, tornandoManga uma cidade cada vez m e-lhor para se viver”.

Prefeito Anastácio Guedesquer avançar na questão dasaude pública no municipio