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ECOPONTO Reciclagem de resíduos gera economia verde nas famílias Frei Airton explica origem e transformação das Festas Juninas Última Reunião Mensal do semestre, balanço e expectativas Apresentamos as Irmãs Franciscanas da Mãe Dolorosa pág. 4 pág. 3 pág. 7 T VOCAÇÃO ARQUIDIOCESE VIDA CRISTÃ semanal Edição 214ª - 24 de junho de 2018 www.arquidiocesedegoiania.org.br Siga-nos Foto: Reprodução / Enel pág. 5 EDICAO 214 - DIAGRAMACAO.indd 1 19/06/2018 19:17:46

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ECOPONTO Reciclagem de resíduos gera economia verde nas famílias

Frei Airton explicaorigem e transformação

das Festas Juninas

Última Reunião Mensaldo semestre, balanço

e expectativas

Apresentamos as IrmãsFranciscanas da

Mãe Dolorosapág. 4pág. 3 pág. 7

T VOCAÇÃOARQUIDIOCESE VIDA CRISTÃ

semanalEdição 214ª - 24 de junho de 2018 www.arquidiocesedegoiania.org.br Siga-nos

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Estamos no mês de junho, mês dedicado ao Coração de Jesus. A Igreja contempla o amor de Deus sem cessar, de forma sublime e particular no Calvário, durante a paixão de Cristo, sacrifício que se faz sacramental-

mente presente em cada Eucaristia. Desse coração entregue de Jesus procedem todos os sacramentos e, especialmente, o maior de todos, o sacramento do amor, por meio do qual Cristo quis ser o companheiro de nossa vida, o alimento de nossa alma e a fornalha ardente do amor que nos alivia e fortalece. As angústias, as fadigas, as circunstâncias doloro-sas e sofredoras de nossa vida são amortecidas e aliviadas por Cristo. Não estamos sozinhos e à deriva, estamos com um Amigo que nunca falha porque vive tudo o que é nosso como seu. Quanto amor generosamente derramado por toda a humanidade! Seu amor é infi nito e perpétuo.

O Coração de Cristo encarnado é o sinal do amor por exce-lência. Daí porque temos de dar a importância necessária para penetrar o mistério deste Coração transbordante de amor pelo gênero humano. Nas portas do terceiro milênio, dizia São João Paulo II, “o amor de Cristo nos impele” (2Cor 5,14) a fazer que seja conhecido e amado o Salvador, que derramou seu sangue por todos. “E por eles, a mim mesmo me santifi -co, para que sejam santifi cados na verdade” (Jo 17,19). Que aprendamos de Cristo que é manso e humilde de coração. Se assim o fi zermos, encontraremos o verdadeiro descanso.

“Vinde a mim todos os que estaiscansados sob o peso do vossofardo e eu vos darei descanso.Tomai sobre vós o meu jugo eaprendei de mim, porque soumanso e humilde de coração, eencontrareis descanso para asvossas almas” (Mt 11,28-29).

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PALAVRA DO ARCEBISPO2

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Arcebispo de Goiânia: Dom Washington CruzBispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes

Editorial

Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP)Consultor Teológico: Pe. Warlen MaxwellJornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF)Redação: Fúlvio CostaRevisão: Camila Di Assis e Jane GrecoDiagramação: Ana Paula Mota e Carlos HenriqueColaboração: Marcos Paulo Mota(Estudante de Jornalismo/PUC Goiás)

Estagiárias: Isabella Garcia e Claudia Cunha(Estudantes de Jornalismo/PUC Goiás)Fotogra� as: Roberto JúniorTiragem: 25.000 exemplaresImpressão: Grá� ca Moura

Contatos: [email protected] Fone: (62) 3229-2683/2673

Conteúdo é o que não falta na pre-sente edição do Encontro Semanal. Co-meçando pela reportagem de capa, trazemos uma matéria de serviço, que com certeza irá chamar a atenção de toda a população. O Santuário Sagra-da Família, em parceria com a Enel – distribuição de energia elétrica, instalou um Ecoponto, onde as pessoas podem deixar resíduos recicláveis e, em troca, recebem bônus que diminui o valor da conta mensal de energia. Saiba como participar e contribuir para a limpeza

e o cuidado com o meio ambiente. O papa Francisco, em sua Audiên-cia Semanal, dá início às catequeses sobre o sacramento da Crisma. Em Arquidiocese em Movimento, trazemos a cobertura da última Reunião Men-sal de Pastoral, que tratou do sacra-mento do Matrimônio. Em Vocação, apresentamos as Irmãs Franciscanas da Mãe Dolorosa, congregação pre-sente na Arquidiocese desde 1964.

Boa leitura!DOM WASHINGTON CRUZ, CPArcebispo Metropolitano de Goiânia

O CAMINHO DACARIDADE

A 1ª Reunião da Associação dos Universitários Católicos aconteceu no Oratório da Paróquia Universi-tária São João Evangelista, em Goiâ-nia. O encontro foi organizado pelo administrador paroquial, padre Luiz Henrique Brandão de Figueiredo, e contou com a participação de cerca de 80 estudantes universitários, pro-fessores, egressos, mestrandos, dou-torandos e demais pessoas ligadas ao meio acadêmico.

A associação é inspirada na Federa-ção dos Universitários Católicos Italia-nos (FUCI) e visa ser um espaço fecun-do de encontro, de oração, de refl exão e de empenho intelectual. O objetivo é também proporcionar um espaço em que os universitários semeiem a sua catolicidade e possam dar seu teste-munho na vida pessoal, com a família, na própria universidade e demais am-bientes profi ssionais e na sociedade de modo geral. Durante sua fala, padre Luiz Henrique disse que essa associa-ção será um espaço de encontro, de

apoio, de confi rmação, de vivência comunitária e fraterna e de empe-nho na transformação do país.

As atividades serão realizadas mensalmente, começando em agos-to deste ano. Serão reuniões divi-didas em três momentos: oração e formação a respeito da fé que norte-arão os critérios para entendimento do mundo; e de como viver neste mundo. Por último, divididos por área de formação, os participantes trabalharão as questões e especifi ci-dades de cada área.

O estatuto, com seus cargos e de-fi nições, está em fase de produção. E até que seja concluído, padre Luiz Henrique estará à frente, orientan-do essa associação de direito canô-nico que foi aprovada pelo arcebis-po metropolitano de Goiânia, Dom Washington Cruz. A entidade terá sede na Paróquia Universitária.

Por Pascom da Paróquia UniversitáriaSão João Evangelista

Fique por dentro

Associação dos Universitários Católicosrealiza primeira reunião

ProgramaEncontro Semanal

Assista pela PUC TV, todo sábado, às 8h30(Reprise aos domingos, 17h15, edição reduzida)

Marca da PUC TV

Canais: 24.1 HD / 22 Net / 324 SKY, Vivo e Claro HDTV

Marca da Arquidiocese

Muitos membros, um só corpo

Programa

ENCONTRO SEMANAL

Assista pela PUC TV,todo sábado, às 8h30

Canais: 24.1 HD / 22 Net324 SKY, Vivo e Claro HDTV

Reprise aos domingos, às 17h15

“Que aprendamos de Cristo que é manso e humilde de coração. Se assim o fi zermos, encontraremos o verdadeiro descanso”

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A última Reunião Mensal de Pastoral do primeiro semestre do ano acon-teceu no dia 9 de junho,

no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF). Após a oração das laudes e a bênção do arcebispo Dom Wa-shington Cruz, a pauta tratada foi o Matrimônio, um dos Sacramen-tos de serviço. O bispo auxiliar de Goiânia e coordenador arquidioce-sano de pastoral, Dom Moacir Silva Arantes, assessorou o encontro. Em sua fala, o bispo fez alguns comen-tários acerca da missão da Igreja. “A Igreja está no mundo para refl etir a luz de Cristo. Por isso, a partir dela estamos unidos ao Senhor”. Ele tam-bém explicou que a Igreja é o corpo sacramental pelo qual Deus quer aproximar-se de nós e salvar-nos.

Fazendo referência ao Documen-to Pós-Sinodal Parte III – A Liturgia na vida e na missão da Igreja particular de Goiânia, o bispo disse que a Igreja é o corpo visível que medeia a graça no mundo e, por meio do matrimô-nio, somos chamados a fortifi car a santidade na ação mútua e educa-ção dos fi lhos. Ele salientou quais são os principais objetivos da nossa ação pastoral, sobretudo da Pasto-ral Familiar. “Nosso cuidado pas-

Após a exposição de Dom Mo-acir (foto), o coordenador arqui-diocesano de Liturgia e Arte Sacra, padre Antônio Donizeth do Nas-cimento, falou sobre as normas para a preparação do Sacramento do Matrimônio que são priorida-des pastorais da paróquia para a família. Ele comentou que é fun-damental acreditar e utilizar sem-

Em entrevista, o coordenador da Reunião Mensal de Pastoral, pa-dre Vitor Simão dos Santos Freitas (foto), disse que o primeiro semes-tre foi bastante proveitoso por tra-tar da última parte do Documen-to Pós-Sinodal e ainda trazer para estudo alguns temas que foram solicitados pelos paroquianos no Secretariado Arquidiocesano para a Ação Evangelizadora, como foi o caso do Dízimo, tratado no mês de maio. Outro tema bastante per-tinente, na visão do coordenador, foi sobre a superação da violência, em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano. “Além de conseguir trazer esses temas, per-

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ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO 3

toral deve ser em vista também da salvação das pessoas, porque nosso tempo é breve. Por isso, nossa mis-são não é só trazer bem-estar físico e material”, afi rmou.

Especifi camente sobre o matri-mônio como sacramento de serviço, ele provocou: “Para que estamos no mundo? No matrimônio a pessoa acolhe o chamado de Deus para ser-vir”. A graça dos fi lhos, segundo ele, é um dom já pensado pelo criador muito antes de nós. Da mesma for-ma, o sinal dos sacramentos também é uma graça divina preparada por ele para todos nós. “Fomos criados

pre a preparação contínua, isto é, o acompanhamento dos casais na vivência da vida familiar. Comen-tou também que cada membro da família tem uma responsabilidade que contribui para o caminhar cris-tão de todos. Padre Antônio pediu que, nas paróquias, a Pastoral Fa-miliar desenvolva um trabalho que evidencie a vida pastoral em vez

cebemos no primeiro semestre um ganho na participação do povo de Deus que tem crescido e isso se deve à boa preparação dos temas, aos assessores escolhidos e ao tra-balho de comunicação do Vicariato para a Comunicação (Vicom), que tem sido fundamental para pro-vocar as pessoas a participarem”, disse.

Conforme padre Vitor, a expec-tativa para o segundo semestre é alcançar mais pessoas e trazer al-guns temas importantes para 2018, como é o caso do laicato, tema vi-vido pela Igreja no Brasil, neste ano, e a família, temática vivida no presente ano pela Igreja no Regio-

Reunião Mensal de PastoralPelo matrimônio acolhemos o chamado de Deus para servir

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para conhecer, amar e servir a Deus nesta vida e viver plenamente com Ele na vida eterna. O fi el pode viver essa realidade de formas diversas e em estados diversos de vida. Mas dois desses modos receberam de Cristo um olhar especial em vista do seu fi m: a Ordem e o Matrimônio. Nesta vida devemos ser capazes de amar, pois essa é a única coisa que não devemos deixar de fazer”.

As guerras, o ódio, a discórdia, a violência de modo geral, confor-me Dom Moacir, estão resumidos em uma palavra: desamor. Mas, por meio do Matrimônio, o homem

da abordagem baseada em normas. “Não é pelas normas que as pessoas conhecem a beleza do Cristo, mas mostrando que, vivendo a plena graça do Batismo, eles encontram caminhos que superam desafi os na vida matrimonial. Nosso papel é apresentar um modelo pastoral de cuidado e zelo e não de proibições e obstáculos”, explicou.

nal Centro-Oeste da CNBB (estado de Goiás e Distrito Federal). Com base no Documento Pós-Sinodal Parte III, o sacramento da Ordem também deverá ser tratado. “Que-remos apresentar na primeira reu-nião do segundo semestre, no mês de agosto, o ministério episcopal: carisma, função, o ministério na sa-grada escritura, doutrina da Igreja para que as pessoas compreendam de forma ampla o múnos do bis-po”, explicou.

A próxima Reunião Mensal de Pastoral deverá acontecer nodia 11 de agosto, no CPDF, das 8h30 às 12h.

e a mulher são chamados a rever-ter tudo aquilo que o pecado tenta destruir. “Nunca esqueçam que a existência do Matrimônio é coisa de Deus, pois Ele cria o homem e a mulher para viver o amor por meio da complementaridade em todos os aspectos, sobretudo da amiza-de. Vejamos que a primeira mulher vem de dentro do homem e o pri-meiro homem vem de dentro da mulher, portanto, desde o princí-pio, Ele nos fez complementares, e pelo amor somos chamados a criar. O Matrimônio é o sacramento a partir de Cristo”, completou.

Preparação e responsabilidade

Avaliação e planejamento

FÚLVIO COSTA

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CarismaMaria aos pés da cruz acolhendo a própria pobreza humana para ser instrumento de Deus e colaborar para salvação da dignidade dos mais pobres.

EspiritualidadeFranciscana

Casa RegionalConvento Mãe DolorosaAv. Anápolis, km 6, nº 1104Vila Matilde – Cx. Postal 557CEP: 74001-970 – Goiânia-GO

SuperioraIr. Anna Maria Buchini

Tel.: (62) 3208-1044

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VOCAÇÃO4

bém. Foi um episódio da nossa his-tória, saímos em missão para pedir e fi camos para doar, devido à pobreza extrema”, contou irmã Lucilda Bor-ges Cantuária.

Missão e vocaçãoAs 11 religiosas presentes no es-

tado de Goiás continuam atuando junto aos mais pobres. Em Goiânia, por meio do Núcleo Mãe Dolorosa, na Vila Matilde. O espaço atende 400 crianças e adolescentes no contratur-no escolar há 25 anos. “Aqui desen-volvemos um trabalho com crianças muito pobres. Muitas delas têm as mães como chefes de família”, co-mentou irmã Nair Alves da Silva.

Em Nova Xavantina (MT), as re-ligiosas atuam junto aos indígenas e em uma escola de ensino fundamen-tal e médio que tem cerca de 390 alu-nos. Desenvolvem ainda um traba-lho social com crianças carentes, por meio da fraternidade em ação. Já em Mineiros (GO), elas atuam mais na evangelização nas paróquias e bairros da periferia. “Nosso carisma visa atuar em todos os campos, seja na educação, na saúde, na pastoral, sempre com os mais pobres”, reafi r-mou irmã Anna Maria Buchini. Em Goiânia, há 13 jovens em processo de acompanhamento vocacional, sendo que duas devem começar o processo de caminhada interno, que é chamado de aspirantado, a pri-meira etapa da vida religiosa consa-grada. “Sempre procuramos desen-volver a Pastoral Vocacional Juvenil em nossas casas, de acordo com a paróquia e com a diocese”, disse irmã Lucilda.

Um trabalho muito dinâmico é desenvolvido também pelas irmãs por meio da internet, ambiente em que elas estão presentes, pelo site e pelas redes sociais (Youtube, Face-book, Instagram). “É um meio mui-to efi caz que tem nos ajudado na dimensão vocacional e em nossa co-municação interna e externa”, com-pletou a madre, irmã Anna Maria.

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Desde 1964, as Irmãs Fran-ciscanas da Mãe Dolorosa estão no Brasil a serviço da evangelização e da

promoção dos mais pobres. Foi nes-sa época, em plena ditadura militar, que as religiosas chegaram ao Brasil, em São Miguel do Araguaia, no es-tado de Goiás. Fundada pela alemã Madre Francisca Streitel, a congre-gação se estabeleceu primeiro em Roma, na Itália, onde ainda hoje está a casa-mãe.

A fundadora, apesar de ter in-gressado em outras congregações em sua juventude, inclusive no Carmelo, recebeu de Deus o cha-mado para servi-lo por meio da ação e da contemplação. Como Abraão, portanto, somente pela fé, ela partiu sem saber para onde iria (cf. Hb 11,8). A madre chegou também a colaborar na construção de uma nova obra com o padre Jor-dan, sacerdote alemão que vivia em Roma. Ele havia convidado a irmã Francisca para fundar o ramo feminino dos Salvatorianos (Socie-dade do Divino Salvador). “Por dois anos, Maria Francisca e pa-dre Jordan procuraram colaborar na construção da nova obra, mas experimentaram difi culdades e in-compreensões, fruto da respectiva fi delidade a dois carismas diver-sos” (Livro Madre Francisca Strei-tel, Fundadora da Congregação das Irmãs da Mãe Dolorosa, pág. 13). Em seguida, ela decidiu responder a Deus servindo aos mais pobres: “Oração e trabalho devem seguir em linhas paralelas e contribuir na mesma medida para a eliminação da miséria espiritual e social da hu-manidade”, eis o que ela escreveu a propósito do chamado a realizar um carisma que uniria a vida ativa e contemplativa.

Hoje, as Irmãs Franciscanas da Mãe Dolorosa são 265 religiosas no mundo.

Fundadas em 1883, elas estão presentes nos seguintes países: Itá-lia, Alemanha, Áustria, República Dominicana, Santa Lúcia, Trini-

dad Tobago, Granada, Tanzânia. No Brasil, elas estão no estado de Goiás, nos municípios de Mineiros (GO) e Nova Xavantina (MT). Em Goiânia, conforme relatou a madre superiora irmã Anna Maria Buchini em entrevista, as irmãs acolheram o pedido do primeiro arcebispo de Goiânia, Dom Fernando Gomes dos Santos, e abriram aqui uma casa de formação para o noviciado em junho de 1964. “O arcebispo nos concedeu a permissão para cons-truir uma casa que seria usada para a formação das jovens”.

Uma curiosidade marca a história da congregação. Certo período após a fundação, a obra cresceu e, como o carisma é Maria aos pés da cruz, acolhendo a própria pobreza huma-na para ser instrumento de Deus e colaborar para salvação da dignida-de dos mais pobres, elas decidiram ir aos Estados Unidos da América pedir esmolas pela causa. Chegan-do a New Jersey, depararam-se com a realidade dos lenhadores que era mais sofrida ainda. “Quando chega-ram lá para pedir esmola, viram a necessidade do lugar e o bispo soli-citou que elas fi cassem, pois o lugar muito pobre precisava delas tam-

CuriosidadeEm uma visão, Madre Fran-

cisca viu elevarem-se duas montanhas, a da direita um pouco mais alta que a da es-querda. Ambas dobravam-se em forma de arco, formando uma só. A mais alta repre-sentava o Carmelo ou a vida contemplativa e a outra, o Al-verne ou a vida ativa. Madre Francisca percebeu que era chamada a arriscar-se e deixar a segurança das duas ordens já existentes, para fundar as Irmãs da Mãe Dolorosa que uniam a vida ativa e a contem-plativa. (Livro Visão Francisca-na – Vida de Madre Francisca Streitel, fundadora das Irmãs da Mãe Dolorosa).

FÚLVIO COSTA

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vida consagrada aos mais pobres

Irmãs da Mãe Dolorosa

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CAPA

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FÚLVIO COSTA Em 2015, o papa Francisco escreveu a Carta Encíclica Laudato Si’ – sobre o cuida-do da casa comum. No do-

cumento, o pontífi ce pede a todas as pessoas de boa vontade que cui-dem do meio ambiente, a partir do seio familiar, colocando em prática todas as formas possíveis de ini-ciativas que colaboram para que o mundo, hoje e no futuro, possa ser habitável para todos. “Toda a pre-tensão de cuidar e melhorar o mun-do requer mudanças profundas ‘nos estilos de vida, nos modelos de

produção e de consumo, nas estru-turas consolidadas de poder, que hoje regem as sociedades’” (LS, 5).

Na Arquidiocese de Goiânia, o Santuário Sagrada Família abraçou uma parceria com a Enel e a Ecopel, com o objetivo de reciclar materiais, preservar o meio ambiente e promo-ver a economia de energia elétrica nas famílias. Para isso, o Ecoponto foi instalado no estacionamento do Santuário. Trata-se de um espaço em que qualquer pessoa, portando resíduos recicláveis (papel, plástico e alumínio), pode entregá-los e em

troca receber bônus no valor da sua conta de energia elétrica.

O reitor do Santuário Sagrada Família, padre Rodrigo de Cas-tro, recebeu a equipe do Jornal Encontro Semanal e explicou como funciona o projeto. “A pessoa, a fa-mília, a paróquia ou até empresa que deseja participar, basta trazer o material reciclável separado e a conta de energia que receberá o bônus. Estamos abertos em horá-rio comercial das 8h às 11h30 e das 12h30 às 18h”. O material levado já tem valor de mercado prefi xado.

O material separado e limpo e a conta de energia elétrica ou o número da unidade consumidora que receberá o bônus.

Todo o material é pesado na hora e o valor é descontado na con-ta de energia do mês seguinte. Para

o padre Rodrigo, além de con-tribuir para a limpeza do

meio ambiente, com essa iniciativa, a Arquidio-

cese de Goiânia, por meio do Santuário

Sagrada Família, promove mais uma Obra So-cial. “É uma res-posta concreta

à Laudato Si’, porque estamos cui-dando do meio ambiente e gerando economia verde, deixando de jogar tantos resíduos no lixo e nas ruas”.

Outro ponto positivo do projeto é que a pessoa pode doar o valor para qualquer instituição ou pes-soa no Brasil. “A iniciativa não é só para Goiânia ou o estado de Goiás. Se você quiser trazer seus resídu-os e doar o bônus para um fami-liar que mora em outro estado do país, pode fazê-lo tranquilamente. Ou se deseja ajudar a sua paró-quia, o Santuário Sagrada Família ou qualquer comunidade da Igreja, também é possível, tendo que levar apenas a conta da unidade consu-

midora que deseja receber o des-conto”, explicou.

A adesão das pessoas tem cres-cido. Em média, o local recebe cerca de 30 a 50 pessoas por dia. Padre Rodrigo disse ainda que há casos em que as famílias conse-guem zerar sua conta de energia. “É um caminho que as famílias decidem trilhar e que tem retorno garantido para si e para o meio ambiente e isso é o mais impor-tante”. No ato da primeira entre-ga de materiais, a pessoa recebe um cartão que contém seus dados e o acúmulo de bônus que serão descontados na próxima conta de energia elétrica.

Embora o Ecopon-to do Santuário Sagrada

Família seja o primeiro no estado de Goiás aberto ao público, padre Rodrigo in-centiva as demais paróquias

da Arquidiocese a também acolherem a iniciativa. “A Enel

quer abrir mais Ecopontos em Goiâ-nia e as paróquias podem acolher o

projeto, mas para isso elas precisam organizar a estrutura e se disponi-bilizar a participar. É importante que um projeto como esse seja ex-pandido, pois não há mais energia elétrica para a sociedade, estamos à beira de um caos e não estamos per-cebendo”, alertou.

Com a adesão das paróquias é possível também promover o dí-

zimo verde, conforme explicou o reitor do Santuário Sagrada Famí-lia. “Muitas pessoas estão doando o valor para o Santuário. Outras estão doando para sua paróquia, comunidade e até para hospitais e creches. Percebemos que assim cuidamos da casa comum e va-lorizamos nossas comunidades”, defende padre Rodrigo.

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NA CRISMACristo nos fortalece com o seu Espírito

Audiência Geral.Praça São Pedro, 23 de maio de 2018

Junho de 2018 Arquid iocese de Go iânia

6 CATEQUESE DO PAPA

O primeiro passo é renascer para a vida divina no Batismo; em segui-da, é preciso comportar-se como fi -lho de Deus, ou seja, conformar-se com Cristo que age na santa Igreja, deixando-se engajar na sua missão no mundo. Para isto provê a unção do Espírito Santo: “Sem a sua for-ça, nada existe no homem” (cf. Se-quência de Pentecostes). Sem a força do Espírito Santo, nada podemos fazer: é o Espírito que nos dá a força para ir em frente. Do mesmo modo como toda a vida de Jesus foi ani-mada pelo Espírito, assim também a vida da Igreja e de cada um dos seus membros está sob a guia do mesmo Espírito.

Concebido pela Virgem por obra do Espírito Santo, Jesus empreende a sua missão depois que, saindo da água do Jordão, é consagrado pelo Espírito que desce e paira sobre Ele (cf. Mc 1,10; Jo 1,32). Ele declara--o explicitamente na sinagoga de Nazaré: é bonito o modo como Je-sus se apresenta, qual é o bilhete de identidade de Jesus na sinagoga de Nazaré! Ouçamos como o faz: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me consagrou com a unção; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres” (Lc 4, 18). Jesus apresenta-se na sinagoga do seu po-

Estimados irmãos e irmãs!

Depois das catequeses so-bre o Batismo refl etiremos sobre o testemunho que o Espírito suscita nos bati-

zados, pondo em movimento a sua vida, abrindo-a para o bem dos ou-tros. Aos seus discípulos, Jesus con-fi ou uma grande missão: “Vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mun-do” (cf. Mt 5,13-16). Essas imagens fazem pensar no nosso comporta-mento, pois tanto a carência como o excesso de sal tornam desgostosa a comida, assim como a falta ou o excesso de luz impedem de ver. So-mente o Espírito de Cristo nos pode oferecer verdadeiramente o sal que dá sabor e preserva contra a corrup-ção, e a luz que ilumina o mundo! E esta é a dádiva que recebemos no Sacramento da Confi rmação, ou Crisma, sobre o qual desejo refl etir convosco. Chama-se “Confi rmação” porque confi rma o Batismo, fortale-cendo a sua graça (cf. Catecismo da Igreja Católica, 1289); assim como a “Crisma”, porque recebemos o Espí-rito mediante a unção com o “cris-ma” ‒ óleo misturado com o perfu-me consagrado pelo Bispo ‒ termo que remete para “Cristo”, o Ungido de Espírito Santo.

voado como o Ungido, Aquele que foi ungido pelo Espírito.

Jesus está cheio de Espírito San-to e é a fonte do Espírito prometido pelo Pai (cf. Jo 15,26; Lc 24,49; At 1,8; 2,33). Na realidade, na noite de Pás-coa o Ressuscitado sopra sobre os discípulos, dizendo-lhes: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22); e no dia de Pentecostes a força do Espírito desce sobre os Apóstolos de forma extraordinária (cf. At 2,1-4), como nós sabemos.

A “Respiração” de Cristo Ressus-citado enche de vida os pulmões da Igreja; e, com efeito, a boca dos dis-cípulos, “cheios de Espírito Santo”, abrem-se para proclamar a todos as grandes obras de Deus (cf. At 2,1-11).

O Pentecostes ‒ que celebra-mos no domingo passado ‒ é para a Igreja o que foi para Cristo a un-ção do Espírito recebida no Jordão, ou seja, o Pentecostes é o impul-so missionário a consumar a vida pela santifi cação dos homens, para a glória de Deus. Se o Espírito age em cada sacramento, é de modo es-pecial na Confi rmação que “os fi éis recebem como Dom o Espírito San-to” (Paulo VI, Const. Apost. Divinae consortium naturae). E no momento de fazer a unção, o bispo pronuncia estas palavras: “Recebe o Espírito

Santo, que te foi concedido como dom”: é a grande dádiva de Deus, o Espírito Santo. E todos nós temos o Espírito dentro. O Espírito está no nosso coração, na nossa alma. E o Espírito guia-nos na vida, a fi m de que nos tornemos bom sal e boa luz para os homens.

Se no Batismo é o Espírito Santo que nos imerge em Cristo, na Con-fi rmação é Cristo que nos enche com o seu Espírito, consagrando--nos suas testemunhas, partícipes do mesmo princípio de vida e de missão, segundo o desígnio do Pai celeste. O testemunho prestado pe-los confi rmados manifesta a recep-ção do Espírito Santo e a docilidade à sua inspiração criativa. Pergunto--me: como se vê que recebemos o Dom do Espírito? Se cumprirmos as obras do Espírito, se proferirmos palavras ensinadas pelo Espírito (cf. 1Cor 2,13). O testemunho cris-tão consiste em fazer unicamente e tudo aquilo que o Espírito de Cristo nos pede, concedendo-nos a força para o realizar.

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FESTAS JUNINASTradição herdada da Europa expressa fé, unidade e cultura popular

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As Festas Juninas que co-nhecemos hoje no Brasil têm uma história antiquís-sima e sua origem remon-

ta à Europa dos primeiros séculos da Era Cristã. Pesquisas dão conta de que até o século X as festas eram pagãs. Para mudar isso, a Igreja de-cidiu cristianizá-las.

Segundo frei Airton Sousa Gue-des, pároco da Paróquia Santo An-tônio, do Setor Pedro Ludovico, em Goiânia, a festa era dedicada a agradecer aos deuses pagãos pelas colheitas. No período (junho), acon-tece a passagem da primavera para o verão no hemisfério norte, mo-mento chamado de solstício de ve-rão. Por meio da festa, a sociedade da época acreditava afastar pragas das colheitas e os maus espíritos dos pequenos vilarejos.

Com São João Batista, as festivi-

dades passam a se chamar Joaninas e, posteriormente, Juninas por causa do mês de junho e dos outros santos que foram acrescentados por serem celebrados no mesmo mês: Santo Antônio, no dia 13, São Pedro e São Paulo, no dia 29. São João Batista é o único na liturgia da Igreja que tem seu nascimento celebrado. “O dia 24 de junho está bem próximo ao solstí-cio de verão quando o sol está mais alto, e o dia é maior. E a correlação é muito interessante, porque esse san-to é o grande anunciador do Reino, o precursor da missão, daquele que é a luz mais forte, que mais brilha: Jesus Cristo, nosso Senhor”, explicou.

No século XVI, as Festas Juninas foram trazidas pelos portugueses ao Brasil, onde recebeu infl uência dos indígenas também, inclusive com a

alimentação. Para frei Airton, a cele-bração é ainda um momento de con-fraternização e unidade. “É a opor-tunidade de celebrar os santos, as amizades, os casamentos. Em mui-tos lugares no Brasil, a Festa Junina é a única celebração que se faz nesta época do ano, por isso, a dimensão da unidade é muito expressiva. Por aqui, vários elementos ganharam força, como é o caso da fogueira que simboliza São João”. O padrinho de fogueira, segundo o frade, não é con-siderado profano pela Igreja, porque foi um elemento popular criado com o objetivo de unir as pessoas e criar vínculos familiares durante a festa.

A cada santo junino é atribuído um título especial. Isso foi o ponto--chave para cristianizar a festa. São Pedro, celebrado no dia 29, é o pa-

trono dos pescadores e das viúvas. Já São Paulo tem menos expressão, por-que a ele não é atribuído nenhuma proteção popular específi ca. “Em-bora seja um dos patriarcas e coluna da Igreja, São Paulo tem o título de anunciador do Evangelho e está mais ligado à dimensão missionária, no sentido de expansão”. Santo Antônio é querido pelas moças que rezam na madrugada do dia 13 pedindo um esposo e São João é o precursor da luz mais forte, que é Jesus Cristo.

A expressão caipira, o colorido das bandeirolas, a dança, a varieda-de de comidas derivadas do milho são características marcantes no Bra-sil. Muito disso, porém, foi herdado e sofreu mudanças ao longo do tempo, como é o caso da dança da quadrilha, que também tem origem europeia.

FÚLVIO COSTA

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Junho de 2018 Arquid iocese de Go iânia

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8 LEITURA ORANTE

ESPAÇO CULTURAL

Sugestão de leituraQuando chega o mês de junho é hora de começar a preparar uma verdadeira festa junina. No presente livro, os autores Fá-bio Sombra e Sérgio Penna apresentam de forma animada e colorida todos os detalhes de um arraial: as músicas, as comi-das típicas, as brincadeiras, o casamento e os enfeites. Os au-tores são violeiros de verdade e fazem um fascinante passeio pelo universo das tradições populares, relembrando, com ima-gens e versos bem rimados, as festas juninas de sua infância.

Livro: Mês de junho tem São JoãoAutora: Fábio Sombra e Sérgio PennaEditora: Zit Adquirir pelos sites: www.amazon.com.br www.travessa.com.br

DIÁC. MARCOS PAULO VILELA DE ASSIS (SEMINARISTA)Seminário São João Maria Vianney

No próximo domingo celebra-remos a festa dos grandiosos mártires, colunas da Igreja, os Apóstolos São Pedro e São Pau-

lo, testemunhas autênticas da mensagem de Cristo. No Evangelho, Jesus nos con-vida a uma adesão a ele e crer que Ele é o “Cristo, fi lho do Deus vivo”(Mt 16,16). Pedro e Paulo foram aqueles que, escu-tando esse apelo do Senhor, conduziram toda a sua vida tendo sempre como cri-tério a mensagem do Evangelho de Jesus.

Pedro, amigo de Jesus, caminhou com o mestre e se tornou a pedra da Igreja (cf. Mt 16,18). Ele é o discípulo da primeira hora, generoso, de personalidade for-te, que por vezes fraquejou. Chegou até mesmo a negar o Senhor (cf. Mt 26,69-75). Mas, depois da Ressurreição, renovou seu amor ao Senhor e é confi rmado como guia

Texto para a oração: Mt 16,13-19 (página 1222 – Bíblia das Edições CNBB)

É importante que se crie um clima e um ambiente de silên-cio, tranquilidade, calma e de paz. Assim, como que uma “es-cada” que nos conduz a Deus, faça este percurso espiritual.1. Primeiramente, faça uma LEITURA atenta. O que o texto diz? Leia com a convicção de que Deus lhe fala. Faça silên-cio interior para ouvir a Deus;2. Após, faça a MEDITAÇÃO livre. O que o texto diz para você? Refl ita, faça do texto um ruminar, repetindo as pala-vras ou frases mais signifi cativas. Aplique a mensagem no seu hoje;3. Em seguida, faça uma ORAÇÃO espontânea. O que o texto faz você dizer a Deus? A partir do texto, converse com sinceridade com Deus. Adore, louve, agradeça, peça per-dão, enfi m... dialogue com Deus, com proximidade;4. Passa-se agora à CONTEMPLAÇÃO. Saboreie Deus tão presente na sua realidade, em sua vida. Faça planos, proje-tos de crescimento espiritual para você;5. Por fi m, realize a AÇÃO. Busque realizar o amor de Deus em sua vida, amando-O acima de tudo e ao próximo como a si mesmo, e renove a sua fé no Senhor.

São Pedro e São Paulo Apóstolos, solenidade – Ano B. Liturgia da Palavra: At 12,1-11; Sl 33(34); 2Tm 4,6-.17-18; Mt 16,13-19.

do rebanho, sobre o qual Cristo edifi ca a sua Igreja (cf. Jo 21,18). Paulo, de algoz perseguidor converteu-se no maior segui-dor de Nosso Senhor. Apóstolo fi el, foi aquele que, com coragem, anunciou até mesmo inoportunamente (cf. 1Cor 9,16).

Olhemos para essas duas colunas da Igreja: o que podemos aprender com eles? Devemos olhar para a amizade que eles nutriam por Jesus, que refl etia nas suas vidas, de modo que, com coragem, foram fi éis até derramarem o próprio sangue, livremente, para serem teste-munhas da verdade. Foram aqueles que, pela experiência que fi zeram do Senhor, anunciaram, e, pregando, confessavam “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (cf. Mt 16,16). Busquemos renovar, hoje, a nossa fé em Cristo, para que a exemplo de São Pedro e São Paulo, seja para nós incentivo para vivermos o Evangelho e não nos cansemos de fazer sempre o bem (cf. Gl 6,6).

Testemunhas � éis de Cristo‘‘E vós, quem dizeis que eu sou?’’ (Mt 16,15)

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