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2º Domingo da Páscoa é dedicado à Divina Misericórdia Deixemos a força da ressurreição transformar nossas vidas Abertas as inscrições para o Mestrado em Direito Canônico pág. 3 pág. 2 pág. 7 T ARQUIDIOCESE PALAVRA DO ARCEBISPO VIDA CRISTÃ págs. 4 e 5 Capa: Ana Paula Mota semanal Edição 203ª - 8 de abril de 2018 www.arquidiocesedegoiania.org.br Siga-nos EDICAO 203 DIAGRAMACAO.indd 1 04/04/2018 19:09:55

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2º Domingo da Páscoaé dedicado à Divina

Misericórdia

Deixemos a força daressurreição transformar

nossas vidas

Abertas as inscriçõespara o Mestrado em

Direito Canônicopág. 3pág. 2 pág. 7

T ARQUIDIOCESEPALAVRA DO ARCEBISPO VIDA CRISTÃ

págs. 4 e 5

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Inaugura-se um novo modo da presença de Jesus. “Ressusci-tou. Não está aqui” (Mc 16,6). Não o podem ter ou reter com

suas mãos. Terão agora de meter pés a caminho, de ir sempre em busca, sempre mais adiante, porque essa presença na ausência só o amor lhes pode revelar, porque só o amor vê o invisível. Diz o Evangelho que “as mulheres saíram, fugindo do sepul-cro, pois estavam a tremer e fora de

si. E não disseram nada a ninguém” (Mc 16,8). E, com essa nota, compreendemos que o caminho do amor, iluminado pela luz da Páscoa, é luz nas trevas que ainda persistem, é esperança na angústia que não desaparece de todo, é ale-gria no medo, que todos os dias precisamos vencer.

Irmãos e irmãs, a luz da Páscoa é chamada a aquecer o coração onde o amor esfriou, a iluminar as trevas que per-sistem neste mundo cercado pelo medo do outro, dilace-rado pelo comércio e violência das armas, inseguro pelas fragilidades da internet e das redes sociais, tão cruel com os fracos e permissivo com os poderosos. É nesse cenário “de hospital do campo” que a notícia da ressurreição nos per-mite avançar, sem vacilar, no caminho do amor. A notícia da ressurreição dá-nos sempre a esperança da nossa lenta e paciente mudança.

Movidos pelo amor que se entrega na Cruz, anunciemos a Ressurreição, sem pôr de lado o Crucifi cado, porque n’Ele se refl ete o rosto da nossa dor e da nossa esperança, na luz do amor que tudo vence. Essa Cruz, no anúncio pascal, vem dizer-nos que é interminável a nossa busca do Senhor, pelo caminho do amor. Ora, se a morte de Jesus é motivo de dispersão, a sua ressurreição e encontro com os discípulos junta-os, não mais com o profeta de Nazaré, mas Aquele a quem passam a chamar o Senhor. Juntamo-nos nesta noite porque foi Cristo ressuscitado quem nos convocou. “Ele é a luz que acompanha o nosso caminhar como Igreja. Ele é a Palavra que nos toca, o Deus da promessa. Não o Deus das promessas do passado, mas o Deus das viagens ou o Deus dos caminhos por fazer” (frei José Augusto Mourão).

Páscoa signifi ca passagem, e nós somos os passageiros. Páscoa signifi ca caminho, e nós somos os peregrinos. Pás-coa signifi ca vida nova, e nós somos os rebentos que brota-ram da árvore da Cruz.

Eis o convite que vos fazemos: acolhamos a graça da Ressurreição de Cristo! Deixemos que a força do Seu amor transforme a nossa vida, tornando-nos canais humildes, por meio dos quais Deus possa irrigar a nossa terra e nela fazer fl orir a civilização do amor. “Só o amor jamais aca-bará” (1Cor 13,8). E, por isso, só no Amor está contida e escondida a promessa da vida eterna. Tende essa certeza, queridos irmãos e irmãs: “Quem ama já passou da morte para a vida” (1Jo 3,14), porque “o amor é mais forte do que a morte” (Ct 8,6).

Abril de 2018 Arquid iocese de Go iânia

PALAVRA DO ARCEBISPO2 PALAVRA DO ARCEBISPO2 PALAVRA DO ARCEBISPO2

Arcebispo de Goiânia: Dom Washington CruzBispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes

DOM WASHINGTON CRUZ, CPArcebispo Metropolitano de Goiânia

EditorialACOLHAMOS A GRAÇADA RESSURREIÇÃODE CRISTO

Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP)Consultor Teológico: Pe. Warlen MaxwellJornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF)Redação: Fúlvio CostaRevisão: Thais de Oliveira e Jane GrecoDiagramação: Ana Paula Mota e Carlos HenriqueColaboração: Marcos Paulo Mota(Estudante de Jornalismo/PUC Goiás)

Estagiárias: Isabella Garcia e Claudia Cunha(Estudantes de Jornalismo/PUC Goiás)Fotogra� as: Rudger RemígioTiragem: 25.000 exemplaresImpressão: Grá� ca Moura

Contatos: [email protected] Fone: (62) 3229-2683/2673

O amor que levou as mulheres a vi-sitarem o sepulcro de Jesus e as fi zeram encontrar vida em vez de morte é o mes-mo que deve nos mover hoje, em nosso dia a dia, em todos os âmbitos. A litur-gia se entrelaça com a vida, por isso é importante. Não há liturgia sem sua vi-vência em nossas relações, no encontro pessoal, na prática da caridade fraterna. Nesta edição do Encontro Semanal, traze-mos a cobertura dos principais momen-tos da Semana Santa vivida na Arqui-diocese de Goiânia, a partir das celebra-ções presididas pelo nosso pastor Dom

Washington Cruz. Foram momentos intensos com refl exões profundas que nos prepararam para seguir adiante animados pela Boa-Nova da Ressur-reição. Ainda neste número, mais uma Catequese Semanal do papa Francisco sobre a Santa Missa. Des-ta vez ele explica sobre a Oração do Pai-Nosso. É novidade também, neste número, o Curso de Mestrado em Di-reito Canônico, cujas aulas começam no próximo mês.

Boa leitura!

O 1º Retiro da Equipe de Noivos da Paróquia N. Sra. Rosa Mística, do Setor Bueno, aconteceu no dia 24 de março, na Creche Anjo da Guarda, no Setor Independência Mansões, em Apare-cida de Goiânia. O retiro ofereceu co-nhecimento aos participantes e trou-xe espiritualidade aos missionários da Equipe e de convidados de outras pastorais. Dom Moacir Silva Arantes, bispo auxiliar da Arquidiocese, parti-cipou e proferiu palestra sobre o tema

“Ser cristão, discípulo missionário, em todo o tempo e lugar”. Já o pro-fessor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Leosmar Aparecido, falou sobre as “Relações entre pen-samento, linguagem e ação”. Na ocasião foi apresentado ao bispo o trabalho desenvolvido pela paró-quia junto àquela comunidade: 88 crianças entre 2 e 5 anos assistidas em tempo integral, com educação escolar e quatro refeições diárias.

AconteceuParóquia N. Sra. Rosa Mística realiza

1º Retiro da Equipe de Noivos

ProgramaEncontro Semanal

Assista pela PUC TV, todo sábado, às 8h30(Reprise aos domingos, 17h15, edição reduzida)

Marca da PUC TV

Canais: 24.1 HD / 22 Net / 324 SKY, Vivo e Claro HDTV

Marca da Arquidiocese

Muitos membros, um só corpo

Programa

ENCONTRO SEMANAL

Assista pela PUC TV,todo sábado, às 8h30

Canais: 24.1 HD / 22 Net324 SKY, Vivo e Claro HDTV

Reprise aos domingos, às 17h15

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“Só o amor jamais acabará” (1Cor 13,8).E, por isso, só no Amor está contida eescondida a promessa da vida eterna

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No próximo dia 14, das 8h30 às 12h, acontecerá a Reunião Mensal de Pastoral, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), com o tema “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5), que irá tratar sobre a “A ora-ção e a pastoral”. A assessoria do encontro fi cará sob responsabilida-de do formador do Seminário Me-nor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão, que antecipou ao Encontro Semanal alguns aspec-tos que ele irá abordar. “É comum pensarmos na oração mais como algo pessoal, de cunho estritamen-te espiritual. Certamente a oração

Abril de 2018Arquid iocese de Go iânia

ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO 3

Aulas da primeira turma doMestrado em Direito Canônico começam no � m de abril

Nos próximos dias 28 de abril a 4 de maio, tem iní-cio, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF),

em Goiânia, o Primeiro Módulo do Curso de Mestrado em Direito Ca-nônico. A formação é fruto de um convênio com o Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro, que é conveniado com a Pontifícia Universidade Gregoriana. A forma-ção, que tem reconhecimento eclesi-ástico, sem titulação civil, é direcio-nada a clérigos, religiosos e leigos que tenham concluído o bacharela-do em Teologia (curso eclesiástico ou reconhecido pelo MEC). Os alu-nos que não tiverem formação teoló-

gica poderão fazer complementação acadêmica e ingressar no curso.

Com duração de três anos, as au-las serão ministradas em módulos semanais. Até dezembro, o crono-grama deverá contemplar oito mó-dulos. Não há prova para ingressar no mestrado, mas o candidato deve-rá apresentar um memorial, isto é, um documento produzido por ele que deverá explanar sobre a traje-tória acadêmico-profi ssional do alu-no, com base nos dados do Currículo Latt es. O coordenador da Instituição, padre Cristiano Faria dos Santos, também irá entrevistar o candidato em data a ser marcada logo após a inscrição.

também inclui esses elementos. Po-rém, esse tema da vida cristã tem um alcance muito maior do que se imagina, de modo que nossa vida pessoal como discípulos de Jesus e nossa ação missionária, feita em seu nome, só são verdadeiras se partirem da oração e nos levarem para ela. Foi Cristo mesmo quem disse: ‘Sem mim, nada podeis fa-zer’ (Jo 15,5). Tendo em vista a es-trita necessidade da oração para a vida do cristão, nossa reunião de pastoral versará sobre esse tema, visto pela perspectiva pessoal e o seu alcance pastoral”.

Reunião Mensal de Pastoral

Baixe o leitor de QR Code em seu smartphone e leia amatéria na íntegra.

FÚLVIO COSTA

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INVESTIMENTO A inscrição no mestrado custa R$

650,00 e a mensalidade (dez parcelas em 2018), R$ 1.300,00. Nos demais anos serão 12 mensalidades. A hospedagem mais alimentação no CPDF (por módu-lo) custa R$ 580,00. Só a alimentação, R$ 350,00. A mensalidade do mestra-do pode � car em R$ 910,00 aos alunos que solicitarem o desconto, desde que efetuem o pagamento via boleto ban-cário até o dia 5 de cada mês.

Com a conclusão do curso, o di-ploma de Mestre em Direito Canônico será emitido pelo Pontifício Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro/Pontifícia Universidade Grego-riana. Mais informações com o padre

Cristiano Faria dos Santos (Coordena-dor do Curso), ou Ir. Delma Mesquita, RC (Secretária), por meio dos seguin-tes telefones: (62) 3567-9060 (período da manhã) ou (62) 3208-1063 (perío-do da tarde), bem como pelo e-mail: [email protected].

As inscrições estão abertas até o dia 28 de abril, por meio do site da Arqui-diocese. A � cha cadastral pode ser bai-xada no link ou acessada pelo Código QR Code abaixo.

Pe. Cristiano (coordenador do curso), Dom Levi Bonatto (bispo auxiliar de Goiânia), Mons. José Gomes Moraes (diretor do Pontifício Instituto de Direito Canônico doRio de Janeiro) e Cardeal Dom Orani João Tempesta (arcebispo do Rio de Janeiro), em encontro para a instalação do Mestrado no Regional Centro-Oeste

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Abril de 2018 Arquid iocese de Go iânia

444 CAPA

FÚLVIO COSTA

Na última sema-na, em comu-nhão com a Igreja em todo o

mundo, a Arquidiocese de Goiânia viveu a grande Se-mana Santa. Grande porque com Cristo vivemos seus últimos dias, os mistérios da fé, por meio de sua Pai-xão, Morte e Ressurreição, e por ser o coração do Ano Litúrgico. Do Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa, o Encontro Semanal acompanhou as celebrações presididas pelo arcebispo Dom Washington Cruz, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Auxiliadora e no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trin-dade, com a Missa do Cris-ma, na Quinta-feira Santa, e outras celebrações na Ca-tedral. Nesta reportagem trazemos, em fotos e nas palavras do nosso pastor, os principais momentos da Semana Santa.

Na manhã do dia 28 de março, Dom Washington presidiu o Rito de Bênção das Estradas e abençoou os viajantes, por ocasião da 12ª edição da Operação Semana Santa, da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A cerimônia aconteceu no Posto da PRF, no km 132, da BR 060, saída para Aná-polis. “Rezamos e pedimos a Deus que os viajantes tenham cuidado com suas vidas e a do próximo. Via-gem, mas com responsabi-lidade”, deixou o arcebispo sua mensagem. Depois da sua fala, ele se dirigiu à ro-dovia, aspergiu os viajan-tes e banhou o asfalto com água benta. Após a Sema-na Santa, a PRF divulgou o balanço da operação, que aconteceu de 29 de março a 1º de abril. Foram registra-dos 27 acidentes, 35 feridos e três mortes e houve 3.418

autuações. Foram registra-dos ainda 173 motoristas dirigindo sem o uso do cin-to de segurança, 122 usan-do o celular e 18 veículos que transportavam crian-ças sem o uso da cadeiri-nha. Os motoristas alcooli-zados somaram 42 e 12 pes-soas foram detidas. Houve queda nesses números em relação ao ano anterior, que teve 50 acidentes, 51 feridos e duas mortes. As autuações foram 4.408. Em 2017 foram detidas ainda 20 pessoas; autuadas 83 alcoolizadas e 38 usando o celular enquanto dirigiam. Na Semana Santa aconte-ce o maior número de aci-dentes e mortes, conforme o inspetor da corporação, Newton Morais. Esse perí-odo é considerado o mais violento nas rodovias bra-sileiras, junto com o Car-naval.

O episódio da entrada triunfal de Jesus em Je-rusalém, conforme narra o Evangelho de Marcos (11,1-10), é repleto de sim-bolismo. Ao subir à cidade que era o centro do poder político da época, o Mestre tem uma mensagem mui-to importante para todos nós: é um percurso para o alto a ser feito pela fé cris-tã. O Domingo de Ramos (25 de março) foi celebra-do na Catedral Metropo-litana em seis missas. Às 11h30, Dom Washington presidiu e disse que aque-le dia é o grande portal de entrada da Semana Santa,

a semana em que o Senhor Jesus caminha até o ponto culminante da sua exis-tência terrena. “Ele sobe a Jerusalém para dar pleno cumprimento às Escrituras e ser pregado no lenho da cruz, o trono donde reina-rá para sempre, atraindo a si a humanidade de todos os tempos e oferecendo a todos o dom da redenção. Sabemos, pelos Evange-lhos, que Jesus se enca-minhara para Jerusalém juntamente com os Doze e que, pouco a pouco, foi unindo-se a eles uma mul-tidão cada vez maior de peregrinos”.

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CAPA

Abril de 2018Arquid iocese de Go iânia

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Dia de jejum e abstinência. Foi celebrada a Paixão de Cristo e adoração da Santa Cruz às 15h. Neste dia, o único em que não há missa durante o ano litúrgico, a Igreja curva-se ao mistério da Santa Cruz. O sacrário foi esvaziado, o altar desnudado, aconteceu a procissão até a capela da Catedral para adoração, sem solenidade,

pois já era o dia da Paixão do Senhor. A simbologia deste dia tem o intuito de causar o impacto da morte de Jesus no povo de Deus. Dom Washington proferiu uma bela homilia enriquecida com a profundidade da

liturgia. “Sem Jesus Cristo Crucifi cado não saberíamos o que é a nossa vida, nem nossa morte, nem quem é Deus, nem quem somos nós mesmos. Por isso, como cantaremos na noite de Páscoa, ‘de que nos serviria ter nascido, se não tivéssemos sido resgatados?’ A Cruz nos abre à esperança e a escuridão de sua dor nos abre à luz”.

Com o Domingo de Páscoa, inicia o perí-odo de recomeçar, regenerar, rebrotar. É o dia mais importante do ano litúrgico, em que os cristãos deixam para trás o homem velho e começam uma nova vida em Nosso Senhor, que venceu a morte para nos dar a vida. Dom Washington, porém, deixou uma mensagem para continuarmos atentos: “O acontecimento e o anúncio da Ressurreição iluminam a vida inteira, mas não eliminam

da nossa vida a cruz nem erra-dicam do mundo todo o mal. A feliz notícia da Ressurreição não é delírio a alimentar a ilu-são de um paraíso a baixo cus-to. O amor vencedor da Pás-coa é, sobretudo, uma força de esperança precisamente onde o perdão e a reconciliação são tão necessários como difíceis”. O caminho da salvação, enfa-tizou o arcebispo, é o mesmo

que trilhou Jesus. “Aquele que descera pela escada da Cruz, até o abismo da morte, en-trou defi nitivamente na vida gloriosa de Deus e foi exaltado pelo Pai. Esta é a estrada que leva à glória. Somente quem desce e se humilha pode ascender a Deus e às “coisas do alto” (cf. Cl 3,1-4). O cristão sabe agora que não chega ao Céu senão pela escada da Cruz, pela qual se sobe descendo e se desce subindo!”.

Dia propício para rezar a Nossa Senhora até a Vigília Pascal, porque nesse dia ela se recolheu, sentiu a soli-dão, após ter testemunhado a morte e o sepultamento do seu Filho, embora a centra-lidade da Semana Santa não seja a dor de Nossa Senhora, mas, sim, a Paixão e Morte de Cristo, que também ven-ceu a dor de Nossa Senhora e a dor da humanidade inteira. Essa celebração começou às 20h, na Catedral Metropo-litana, presidida por Dom Washington. “Esta noite de Páscoa é uma noite de festa. Festejamos a Ressurreição de Cristo, aquela noite do terceiro dia, em que Jesus, como tinha prometido, vence a morte, ressuscitando e trazendo consigo todos os que estavam nas sombrias regiões da morte. Celebramos não como um sinal de vingança: mataram Jesus, mas ele é mais forte. Celebramos uma presença viva, uma

luz que não se apaga, simbolizada neste círio pascal, que hoje consagramos e será um dos sinais da presença de Cristo na sua Igreja”, destacou o presidente da celebra-ção. Antes, houve a bênção do Fogo Novo na Liturgia da Luz, que simboliza a Luz da Páscoa, que é Cristo, Luz do Mundo. Du-rante a celebração, houve a Bênção do Círio e o jovem Pedro foi batizado e crismado.

Essa missa, que deu início ao Tríduo Pascal e na qual é celebrada a ins-tituição da Eucaristia, a instituição do sacerdócio e o mandamento do Senhor sobre a caridade frater-na, aconteceu na noite da Quinta-feira Santa, dia 29, na Catedral de Goiânia. Na mesma celebração, foi realizado também o Rito do Lava-pés, que signifi -ca a dimensão do serviço. “Na Páscoa de 2018, nes-ta catedral e em todas as famílias e comunidades cristãs, nós somos e só po-demos ser um povo dis-posto a partir – não como emigrantes geográficos,

mas como gente converti-da a um Deus que nos faz estar ainda mais aqui, em doação e serviço”, afi rmou o arcebispo. Ele ainda nos convidou a partir como os hebreus, com o essencial do que somos e havemos de oferecer, e a praticar o serviço, como o fez o Cris-to. “Se Eu vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei--vos o exemplo, para que, assim como Eu o fi z, vós façais também”. Após a Missa da Ceia, o Santíssi-mo foi levado para adora-ção na capela da Catedral, em procissão conduzida pelo arcebispo.

Como acontece tradicio-nalmente, a Missa do Cris-ma ou dos Santos Óleos, como é conhecida, foi cele-brada no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, com a presença de todos os sacerdotes da Arquidiocese de Goiânia. Na celebração, que tem um rico simbolismo, o bispo abençoou também os óleos dos catecúmenos e dos en-fermos, e consagrou o óleo do Santo Crisma, que serão usados nos ritos sacramen-tais nas paróquias durante todo o ano. “Quinta-feira Santa é a nossa festa: o dia

da Eucaristia e do Sacerdó-cio, o dia por excelência do presbitério e de cada sacer-dote. Numa expressão cla-ra de comunhão dos pres-bíteros com o seu Bispo e entre si, aqui estamos todos participando, também, da bênção dos santos óleos, que levareis para as vossas paróquias e lá permanece-rão, ao longo de todo o ano, como elementos de referên-cia à unidade da pastoral arquidiocesana”, destacou Dom Washington em sua homilia. Na celebração ele também lembrou dos pa-dres e religiosas jubilares.

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Fração do Pão: gesto revelador de Jesus

PAI-NOSSOOração que nos prepara para a Comunhão

suplica-o: “Tende piedade de nós... dai-nos a paz”.

“Tende piedade de nós”, “dai--nos a paz” são invocações que, da oração do “Pai-Nosso” à fração do Pão, ajudam-nos a predispor a alma a participar no banquete eucarístico, fonte de comunhão com Deus e com os irmãos.

Não nos esqueçamos da grande oração: a que Jesus nos ensinou, e que é a oração com a qual Ele reza-va ao Pai. E essa oração nos prepara para a Comunhão.

revelador que permitiu aos discípu-los reconhecê-lo depois da sua res-surreição. Recordemos os discípulos de Emaús, os quais, falando do en-contro com o Ressuscitado, narram “como o tinham reconhecido ao par-tir o pão” (cf. Lc 24, 30-31.35).

A fração do Pão eucarístico é acompanhada pela invocação do “Cordeiro de Deus”, fi gura com a qual João Batista indicou em Jesus “aquele que tira o pecado do mun-do” (Jo 1,29). A imagem bíblica do cordeiro fala da redenção (cf. Ex 12,1-14; Is 53,7; 1Pd 1,19; Ap 7,14). No Pão eucarístico, partido pela vida do mundo, a assembleia oran-te reconhece o verdadeiro Cordeiro de Deus, ou seja, Cristo Redentor, e

Com efeito, quanto pedimos no “Pai-Nosso” é prolongado pela ora-ção do sacerdote que, em nome de todos, suplica: “Livrai-nos de to-dos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz”. E depois recebe uma espécie de selo no rito da paz: em primeiro lugar, invoca-se de Cristo que o dom da sua paz (cf. Jo 14,27) – tão diferente da paz do mundo – faça crescer a Igreja na unidade e na paz, segundo a sua vontade; portan-to, com o gesto concreto trocado en-tre nós, expressamos “a comunhão eclesial e o amor recíproco, antes de receber o Sacramento” (OGMR, 82).

No Rito romano, a troca do sinal de paz, colocado desde a antiguida-de antes da Comunhão, visa a Comu-

nhão eucarística. Segundo a admo-estação de São Paulo, não é possível comungar o único Pão que nos torna um só Corpo em Cristo, sem nos re-conhecermos pacifi cados pelo amor fraterno (cf. 1Cor 10,16-17;11,29). A paz de Cristo não pode enraizar-se num coração incapaz de viver a fra-ternidade e de a reparar depois de a ter ferido. É o Senhor quem concede a paz: Ele nos dá a graça de perdoar a quem nos tem ofendido.

O gesto da paz é seguido pela fra-ção do Pão, que, desde o tempo dos apóstolos, conferiu o nome a toda a celebração da Eucaristia (cf. OGMR, 83; Catecismo da Igreja Católica, 1329). Cumprido por Jesus durante a última Ceia, partir o Pão é o gesto

Audiência Geral.Praça São Pedro, 14 de março de 2018

to. Quando rezamos o “Pai-Nosso”, oramos como Jesus. Foi a oração que Jesus proferiu e que nos ensinou; quando os discípulos lhe disseram: “Mestre, ensina-nos a rezar como tu rezas”. E Jesus rezava desse modo. É tão bonito rezar como Jesus! For-mados pelo seu divino ensinamen-to, ousamos dirigir-nos a Deus cha-mando-o “Pai” porque renascemos como seus fi lhos por meio da água e do Espírito Santo (cf. Ef 1,5). Na verdade, ninguém poderia chamá-lo familiarmente “Abbá” – “Pai” – sem ter sido gerado por Deus, sem a ins-piração do Espírito, como ensina São Paulo (cf. Rm 8,15). Devemos pensar: ninguém pode chamá-lo “Pai” sem a inspiração do Espírito.

Quantas vezes as pessoas dizem “Pai Nosso”, mas não sabem o que estão dizendo. Porque sim, é o Pai, mas será que quando dizes “Pai”

Queridos irmãos e irmãs!

Continuemos com a Cateque-se sobre a Santa Missa. Na última Ceia, depois de ter tomado o pão e o cálice do

vinho, e de ter dado graças a Deus, sabemos que Jesus “partiu o pão”. A essa ação corresponde, na Liturgia eucarística da Missa, a fração do Pão, precedida pela oração que o Senhor nos ensinou, ou seja, o “Pai-Nosso”.

E assim começam os ritos de Co-munhão, prolongando o louvor e a súplica da Oração eucarística com a recitação comunitária do “Pai--Nosso”. Essa não é uma das tantas orações cristãs, mas é a oração dos fi lhos de Deus: é a grande oração que Jesus nos ensinou. Com efeito, entre-gue a nós no dia do nosso Batismo, o “Pai-Nosso” faz ressoar em nós os mesmos sentimentos de Jesus Cris-

sentes que Ele é o Pai, o teu Pai, o Pai da humanidade, o Pai de Jesus Cris-to? Tens uma relação com este Pai? Quando rezamos o “Pai-Nosso”, en-tramos em relação com o Pai que nos ama, mas é o Espírito quem nos con-fere essa relação, esse sentimento de sermos fi lhos de Deus. Que oração melhor do que aquela que Jesus nos ensinou pode predispor-nos para a Comunhão sacramental com Ele? Além da Missa, o “Pai-Nosso” é re-zado, durante a manhã e à noite, nas Laudes e nas Vésperas; desse modo, a atitude fi lial em relação a Deus e de fraternidade para com o próximo contribuem para dar forma cristã aos nossos dias.

Na Oração do Senhor – no “Pai--Nosso” – pedimos o “pão de cada dia”, no qual entrevemos uma espe-cial referência ao Pão eucarístico, do qual necessitamos para viver como

fi lhos de Deus. Imploramos também “o perdão dos nossos pecados”, e para sermos dignos de receber o per-dão de Deus comprometemo-nos a perdoar a quem nos tem ofendido. E isso não é fácil. Perdoar as pesso-as que nos ofenderam não é fácil; é uma graça que devemos pedir: “Se-nhor, ensina-me a perdoar como tu me perdoaste”. É uma graça. Com as nossas forças não podemos: perdoar é uma graça do Espírito Santo. As-sim, enquanto nos abre o coração a Deus, o “Pai-Nosso” dispõe-nos tam-bém ao amor fraterno. Por fi m, peça-mos ainda a Deus para “nos libertar do mal” que nos separa d’Ele e nos divide dos nossos irmãos. Compre-endemos bem que essas são exigên-cias muito adequadas para nos pre-pararmos para a Sagrada Comunhão (cf. Ordenamento Geral do Missal Romano, 81).

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Abril de 2018 Arquid iocese de Go iânia

6 CATEQUESE DO PAPA

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Abril de 2018Arquid iocese de Go iânia

7VIDA CRISTÃ

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discursos e encíclicas e ainda no ato de perdoar Mehmet Ali Ağca, que tentou assassinar o pontífi ce.

Em 1993, São João Paulo II beati-fi cou irmã Faustina, considerando-a uma apóstola da divina misericór-dia. Na canonização de Santa Faus-tina, no dia 30 de abril de 2000, o papa acolheu a mensagem de Deus e declarou que aquele Segundo Do-mingo de Páscoa seria, posterior-mente, conhecido como o Domingo da Misericórdia. A partir disso, deu--se início à Festa da Divina Miseri-córdia em toda a Igreja, que foi pro-mulgada no decreto de 23 de maio daquele ano.

No Brasil, comemora-se essa fes-ta em diversas comunidades, com destaque para o Santuário da Mise-ricórdia, em Curitiba-PR. Durante a festa, celebram-se missas, reza-se o terço da divina misericórdia e se fazem pregações focadas no tema, a fi m de fortalecer ainda mais a devo-ção pedida por Jesus a Santa Faus-tina e enaltecer as graças recebidas por aqueles que creem na infi nita misericórdia de Jesus.

Neste dia, com todos os devotos, digamos: “Pela Sua dolorosa paixão, tende misericórdia de nós e do mun-do inteiro”. E ainda: Santa Faustina e São João Paulo II, roguem por nós.

ria Faustina residia. Dessa forma, Hyla produziu um menor, com um fundo escuro, que se tornou famo-so, por causa das graças que os fi éis recebiam ao venerarem o ícone. Em 1954, Eugenio Kazimirwoski pintou um terceiro ícone, que não agradou à freira. Mas o Senhor revelou à Faustina: “O valor da Imagem não está na beleza da tinta nem na ha-bilidade do pintor, mas na Minha graça” (Ibidem, n. 313).

Além do mais, Cristo pediu à Faustina que se abençoasse tal ima-gem e que fosse realizada uma Festa em honra à Divina Misericórdia (Ib., n. 49). Ele ainda pediu que a devoção começasse no convento e se espa-lhasse pelo mundo inteiro, a fi m de mergulhar as almas dos pecadores na Sua infi nita misericórdia (Ib., 206).

Dentre aqueles que foram atin-gidos pelos raios dessa devoção, destaca-se Karol Wojtyla (São João Paulo II), que conheceu as mensa-gens a Santa Faustina diretamente com um dos confessores da santa, Andrew Deskur. Quando foi bispo na Polônia, Wojtyla visitou frequen-temente o túmulo de Faustina e par-ticipou ativamente do processo de canonização da freira. E, após ser eleito papa, São João Paulo II se fez um arauto de misericórdia em seus

Neste 2º Domingo de Pás-coa, a Igreja celebra a Fes-ta da Divina Misericór-dia, que está estreitamen-

te ligada a dois santos poloneses: Santa Maria Faustina Kowalska e o papa São João Paulo II.

A ligação de Santa Faustina com a misericórdia divina se solidifi cou no ano de 1931, quando, após passar por diversas provações, ela foi agra-ciada com a visão do próprio Cristo, na qual, do lado de Jesus, jorravam dois raios: um pálido e um vermelho, que, segundo o seu diário, signifi ca-vam o sangue e a água que jorraram do lado aberto do Crucifi cado.

Durante a Aparição, Jesus Miseri-cordioso lhe pediu que se confeccio-nasse uma imagem, a fi m de que o ícone fosse venerado. E o Senhor lhe disse: “Prometo que a alma que vene-rar esta Imagem não perecerá.” (Faus-tina Maria Kowalska, Diário, n. 48).

O artista Estanislao Batowski pintou a imagem pela primeira vez, mas o fogo a destruiu durante a in-surreição de Varsóvia, em 1942. Na segunda pintura, em 1943, Adolfo Hyla desenhou um quadro grande, que não coube na capela onde Ma-

Festa da Divina MisericórdiaMANOEL RODRIGUES DE SOUSA NETOSeminarista da Arquidiocese de Goiânia – 2º ano de Teologia

Um legado de Faustina Kowalska e Karol Wojtyla

“Durante a festa, celebram-se missas, reza-se oterço da divina misericórdia e se fazem pregaçõesfocadas no tema, a fi m de fortalecer aindamais a devoção pedida por Jesus”

A imagem retrata a passagem do Evangelhodeste domingo, em que São Tomé toca o

lado aberto de Jesus (Jo 20,27)

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Page 8: EDICAO 203 DIAGRAMACAO...Marca da PUC TV Canais: 24.1 HD / 22 Net / 324 SKY, Vivo e Claro HDTV Marca da Arquidiocese Muitos membros, um só corpo Programa ENCONTRO SEMANAL …

Abril de 2018 Arquid iocese de Go iânia

Siga os passos para a leitura orante:

8 LEITURA ORANTE

RÁRISON MILHOMENS GUEDES (SEMINARISTA)Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney

No próximo domingo, o Evan-gelho nos apresenta a partilha sobre o encontro com o Ressus-citado por parte dos discípulos

de Emaús. Eles, voltando a Jerusalém, en-contraram a comunidade reunida e com-partilharam a experiência que tiveram. Mesmo ouvindo alguns testemunhos, o povo reunido ainda tinha medo e difi cul-dade de compreender.

Com a saudação “A paz esteja con-vosco!”, Jesus busca acalmar os corações dos discípulos. Além de saudá-los, ele faz duas coisas para ajudá-los a superar o medo e a descrença. Jesus mostra-lhes as mãos e os pés, dizendo “Sou eu!”, e assim eles veem as marcas das chagas. E sobre o corpo diz: “Um espírito não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu te-nho”. Ele ordenou que o seu corpo fosse

ESPAÇO CULTURAL

tocado, porque a ressurreição é da pessoa como um todo, corpo e alma.

Uma das maiores difi culdades dos pri-meiros cristãos foi aceitar a crucifi xão da-quele que era o Messias prometido, pois, segundo a lei, um crucifi cado é uma maldi-ção de Deus. Mas o próprio Cristo já havia exortado os seus a respeito de sua Paixão e Ressurreição e que a conversão pelo perdão dos pecados seria pregada a todas as na-ções, em seu nome. Portanto, não deixemos a descrença, a dúvida e o medo enfraque-cerem a fé de que o Ressuscitado sempre se fará presente em nossas vidas, nas comu-nidades onde celebramos, em nossas famí-lias. Confi emos, acreditemos, é Ele mesmo!

Texto para oração: Lc 24,35-48 (página 1308 – Bíblia das Edições CNBB)

1. Procure um lugar tranquilo e agradável que favoreça a oração. Faça o sinal da Cruz e invoque o Espírito Santo.

2. Leia o texto bíblico quantas vezes for necessário, bus-cando saborear as palavras que mais chamaram sua atenção e identifi cando os elementos importantes.

3. Medite a Palavra de Deus. Busque descobrir o que o texto diz. Que frase ou palavra tocou o seu coração? O que o texto diz a você?

4. Reze com a Palavra de Deus. A meditação deve nos levar à oração. É o momento de responder a Deus com orações de pedido, de louvor, de agradecimento.

5. Contemple a Palavra. Esse é o momento que pertence a Deus. Basta apenas permanecer em silêncio diante da sua presença misteriosa, deixar-se abandonar em Deus e deixá-Lo agir. Mas sempre louvando-O.

6. Pergunte-se: o que Deus me propõe nesse texto? Qual atitude, ação devo tomar?

(3º Domingo da Páscoa – Ano B. Liturgia da Palavra: At 3, 13-15.17-19; Sl 4,2.4.7.9; 1Jo 2,1-5a; Lc 24,35-48)

Sugestão de leituraO presente livro aborda um tema que instiga a curiosidade de todos,

independentemente de crença ou ideologia. Os milagres constituem assunto sempre atual. Os organizadores destacam dados bíblicos, ter-minologias utilizadas, linhas teológicas mais importantes, e esclarecem que o milagre revela a gratuidade de Deus, embora também possa ser o ponto de partida para a astúcia de muitos líderes religiosos. Apesar de “os milagres fáceis” evidenciados pelas tecnologias da modernidade não se-rem tema deste livro, eles são citados apenas para nos fazer re� etir sobre os verdadeiros milagres, que nesta obra são apresentados na Palavra de Deus, seja no Antigo Testamento, como também nos Evangelhos.

Organização: Luiz Alexandre Solano Rossi (PUC-PR) Valmor da Silva (PUC Goiás)Onde encontrar: Paulus Livraria de Goiânia – Rua 6, n. 201, CentroTelefone: (62) 3223-6860

Con� e, acredite, é Ele mesmo!“Sou Eu mesmo!” (Lc 24,39)

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