edicao 17 07 15

www.tribunafeirense.com.br R$ 1ANO XVI - Nº 2.542FeIRA de SANtANA, SeXtA-FeIRA 17 de JULHO de 2015

AteNdIMeNtO (75)3225-7500

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epidemias lotam unidades de Saúde

NOTA PÚBLICA

Mulher mostra os braços vermelhos e empolados, apenas um dos muitos sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito

Chikungunya, zika e dengue lotam as unidades de saúde, públicas e particulares. Mais de mil casos foram confirmados este ano, mesmo sem o registro das clínicas e hospitais particulares, que não notificam a Vigilância Epidemiológica e prejudicam as estatísticas.

Município descumpre a lei, segundo juiz

MP acusa empresas de estelionato

Ao acatar ação da Defensoria Pública para suspender as obras do BRT, o juiz Roque Araújo avaliou que o município descumpre as normas legais que tratam do conteúdo e da forma de elaboração de um plano diretor, como a ampla discussão com a sociedade. Ele também atacou a falta de um plano direcionado ao transporte.

As empresas de ônibus 18 de setembro e Princesinha têm a tarifa calculada com base em uma quilometragem que não cumprem, acusa o promotor Sávio Damasceno, do Ministério Público Estadual. Veículos não completam o trajeto ou ficam nas garagens, para que as empresas possam lucrar mais. Elas dizem que provarão que não é verdade.

2 Feira de Santana, sexta-feira 17 de julho de 2015

@Tudo que Collor faz não cheira bem

@Imprensa aguarda com ansiedade deserção de atletas de países capitalistas para Cuba

@Temer é a cumplicidade oportunista, em bons ternos.

@Apenas no Brasil um senador que recebeu R$20 milhões em propina por um contrato ainda se julga indignado por ser investigado pela Polícia

@Como bem sabe o PT, impeachment no mandato dos outros é refresco

@Meu temor é que com tanto processo e prisão estes caras acabem criando o Estatuto do Político

@Boletim informa que o governo segue bem: respirando por propinas

@ Governo do PT começou desviando tapioca no cartão corporativo e acabou roubando refinaria em conta secreta no exterior

@Aedes Aegypit causa dengue, chicungunya e zika. A crise tá tão grande que até mosquito tá tendo de se virar em 3 empregos

@Aroldo Cedraz não tem mais condições morais de fiscalizar nem torneio de dama quanto mais presidir o TCU

@Perplexidade dos Senadores não deveria ser com a PF investigar um senador ladrão, mas a existência de um ladrão entre os senadores

@Acho invasivo e desrespeitoso o que Collor fez com os cofres da BR Distribuidora

@Futebol era grandioso quando praticado por jogadores em estádios; quando passou a ser jogado por heróis em arenas ficou medíocre

@A persistência de Collor na política é uma prova incontestável de nossa miséria eleitoral e jurídica

@Roubar é pecado, mas frei Leonardo Boff, prefere defender os ladrões e atacar Moro, que expulsa os vendilhões do templo!

@Anotem, antes que seja gregamente tarde: não existe este mundo de vantagens trabalhistas e benefícios sociais grátis

@Bahia assume posição de destaque nas operações da PF: o que escasseia em recursos nos farta em ladrões

@Dinheiro desviado da Petrobras também foi usado em vaginoduto!

@Os gregos cavaram e merecem, mas o capitalismo selvagem de Angela Merckel foi genocida

@Mais vale um mandado de busca e apreensão do que aquilo roxo, como aprendeu Collor

@A permanência de Beto Richa(PSDB) no poder é a prova que nem todo corrupto tem o Sergio Moro que merece

@Com as condições de trânsito em certos bairros da cidade a Prefeitura poderia trocar o sistema de ônibus pela volta da tração animal.

Reforma Política A prometida reforma da Câmara dos Deputados

deu xabú e o projeto saiu com alterações mínimas detectáveis, recuando até do que já tinha sido aprovado. Ou povo cobras nas ruas, ou nada mudará. Quem cala, consente. E paga. Lembre-se disso prezado leitor.

Fora da leiCom a República nos calcanhares a Monarquia fez um

último baile na Ilha Fiscal. A festa ficou como símbolo. O encontro, às escondidas, de Dilma e o Presidente do STF, Lewandowski, em Portugal, para discutir a Operação Lava Jato, é uma espécie de baile da ilha fiscal da moral institucional. Se a liturgia não mais existe, tudo é permitido.

escolas de MedicinaAbertura indiscriminada de escolas de Medicina é um

projeto criminoso do governo. Repito: criminoso. Ao abrir escolas sem profissionais adequados para ensino, sem campos de estágio, sem hospitais, resultará em médicos sem o preparo adequado e que custarão muitas vidas e seqüelas. A escolha dos médicos como “inimigo externo” pelo governo e a decisão política de enfrentamento está levando-o a atitudes absolutamente irresponsáveis. As vítimas, infelizmente, serão os pacientes.

táxiIndo a Conquista observo que o serviço de táxi- como

nas grandes cidades-, é padronizado. Aqui, não sei a razão, tem táxi de toda cor e de todo jeito. É preciso rever porque a padronização facilita identificação e traz ideia de segurança e organização para o usuário.

SinalizaçãoParece pouco importante, mas é essencial ter

uma cidade sinalizada. Facilita a vida de carteiros, entregadores, visitantes e mesmo de moradores. Em Feira, até o centro tem placas degradadas ou ruas sem indicação. A cidade precisa ser afetiva para seu “consumidor.” Organização, limpeza, sinalização, beleza, não são itens menos importantes que os itens clássicos para a qualidade de vida do cidadão urbano.

Salve o BecoO Comendador Targino é pequeno. Liga a Marechal

a Senhor dos Passos, bem em frente à Receita Federal, onde acaba em um buraco. Nele tem de tudo: ponto de taxi, estacionamento dos dois lados, ponto de Van, banca de frutas. Falta: recapeamento asfáltico, sinalização, recuperação da sumida faixa de pedestre. Ao que parece, no entanto, é mais fácil fazer o BRT que o Secretário de Obras recuperar o beco.

CulturalDifícil crer que os eventos com os patrocínios que

recebe cheguem a custar R$170 mil a UEFS. Com as parcerias com Prefeituras, SESC, entre outros, a Caminhada do Folclore e Festival de Sanfoneiros tem a maior parte dos seus custos cobertos. Tem sido assim nos anos anteriores o que sugere que o cancelamento foi apressado. Parece, no entanto, que sob apoio do deputado Zé Neto, o evento será mantido. Do Secretário Estadual de Cultura, se existente, não se tem notícias.

Cedraz e a podridão nacional Uma demolidora matéria do Estadão mostra que o

filho do Presidente do TCU, advogado Tiago Cedraz, 33 anos, tem patrimônio de R$13 milhões, inclusive uma casa que pertenceu aos Emirados Árabes, que o próprio Ministro, aliás, foi buscar as chaves. Além disso, Ricardo Pessoa, da UTC, na sua delação, disse que deu R$ 1 milhão a Tiago. Aroldo Cedraz é aquele nada que na época em que era deputado fez o projeto que retirou o nome do Aeroporto de 2 Julho para colocar Luís Eduardo, em asquerosa bajulação a ACM. Aroldo Cedraz não tem a menor condição moral de permanecer no poder, fiscalizando nem a venda de galeota de banana quanto mais o Tribunal de Contas da União. Aproveite e mande um mail pedindo a renúncia dele.([email protected])

Lá como cáSe no TCU pontua o Cedraz, aqui na Bahia o

Negromonte vai se fazendo de morto no TCM enquanto a operação Lava-Jato investiga e prende seu irmão. Tem de renunciar, pois lhe falta a condição de ilibada reputação para fiscalizar até banca de acarajé quanto mais as contas dos municípios.

Senado A operação da PF na casa de Collor, nada tem de

espantoso, afinal ele foi acusado de receber R$20 milhões de apenas um contrato na BR Distribuidora. Os carros, fora da declaração de renda, e com mais de R$300 mil de IPVA vencido são o retrato da sua biografia enviesada.

Adilson Simas

Feira Ontem

Comprado não é roubado

discurso e aparte do comunista

Pode viver, não pode crescer

@cesaroliveira10

Nas eleições de 1982, que marcaram a volta da disputa direta para governo, o carlismo foi impiedoso com os peemedebistas locais comandados por Pinto e Colbert. Além de ganhar a disputa para prefeito com José Falcão que aderiu ao grupo, o líder Antonio Carlos Magalhães elegeu o feirense João Durval governador, que assumiu a campanha no lugar de Clériston Andrade, morto em acidente aéreo.

Conhecidos os resultados, outros liderados da dupla Pinto/Colbert também se atiraram nos braços de ACM, entre eles o deputado Gerson Gomes e o secretário de Educação, Nilton Vieira, que na disputa

municipal foram os candidatos a prefeito e vice respectivamente do PMDB.

Na primeira reunião dos derrotados, dona Tereza, que cuidava da sede do partido foi incisiva: “Doutor Pinto, por que toda essa gente foi pro lado de lá?”. Pinto explicou:

- Eles acham que oposição é como grama de jardim: tem direito de viver, mas sem direito de crescer.

João Serafim de Lima ficou em primeiro lugar entre os vereadores eleitos pelo PMDB na disputa municipal de 1982. Além da expressiva votação que sempre obteve na colônia pernambucana, basicamente localizada na Chácara São Cosme, o falecido João do Ouro, como era mais conhecido, passou sebo nas canelas e foi buscar votos na zona rural.

Priorizou Jaguara e Maria Quitéria onde tirou votos de Celso Daltro, Rubens Carvalho, Aloísio Lima e Hermes Sodré que eram representantes dos dois distritos. Por conta do fato, espalhou-se ainda nos corredores do Fórum Filinto Bastos

(onde ocorria a apuração), que João do Ouro seria o mais votado porque saiu comprando votos nos distritos. Procurado pelos repórteres que cobriam a apuração e indagado se sua atitude não seria um atraso político, João desmentiu os boatos, mas opinou sobre voto comprado:

- Voto comprado não é atraso, é progresso. Se o voto é comprado é porque tem valor.

Messias Gonzaga foi um vereador atuante que quando usava o microfone da câmara levava silêncio ao plenário e galerias, pois todos queriam ouvi-lo. Discursando numa das primeiras sessões de maio de 1995 o comunista do PCdoB bateu no prefeito José Raimundo Azevedo, por conta da grande quantidade de arroz, que, armazenado num depósito da prefeitura, estava apodrecendo.

Inscrito para falar no horário da liderança, o vereador Osvaldo Ventura, além de fazer a defesa do Executivo, citou várias ações priorizadas

pelo prefeito, incluindo a atualização dos vencimentos dos servidores municipais. O comunista não resistiu, abriu os braços e sem pedir apartes bradou para delírio da platéia:

- Vossa excelência está se contentando com muito pouco...

Feira de Santana, sexta-feira 17 de julho de 2015 3

Glauco Wanderley [email protected]

NOTA PÚBLICA O SINCOL – SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE URBANO DE FEIRA DE SANTANA, tendo em vista as últimas notícias veiculadas pela imprensa e prezando pelo respeito aos usuários do sistema de transporte urbano desta Cidade, bem assim aos trabalhadores diretos das Empresas Viação 18 de Setembro Ltda e Viação Princesinha do Sertão Ltda, tem a esclarecer o seguinte:

1. As Empresas que operam há mais de uma década o serviço de transporte urbano neste Município de Feira de Santana, nos últimos 2 (dois) anos, vêm sendo vítima de uma política agressiva de desgaste e grande desmanche moral, ocasionada pelo desequilíbrio econômico-financeiro, que foi agravada ainda mais a partir da redução arbitrária da tarifa de ônibus por ordem do poder público, gestor do sistema.

2. À época da redução da tarifa, representante do Ministério Público Estadual chamou a atenção para o fato de inexistir planilha técnica que desse azo à redução do preço da tarifa de ônibus urbano que, naquele momento, por inspiração ainda inexplicável, foi fixada em R$ 0,15 (quinze) centavos, suficiente para aprofundar a crise do setor de transporte que, há anos, nunca mereceu a devida atenção dos gestores locais, prova disso, a opção de ser imposta a chamada “tarifa política” em detrimento da tarifa técnica, aquela que é apontada a partir dos insumos que formam o valor a ser cobrado dos usuários.

3. Independentemente dessa dura realidade experimentada pelo transporte urbano de Feira de Santana, seja do ponto de vista financeiro, seja do ponto de vista da imagem das Empresas Concessionárias, o SINCOL vem buscando de todas as formas possíveis e que estão ao seu alcance, contribuir para que seja encontrada melhor solução para o fim da maior e mais grave exposição do sistema de transporte deste Município, a exemplo da orientação que deu aos gestores das Concessionárias, Viação Princesinha e Viação 18 de Setembro, no sentido de que fosse concedido o aumento de salários aos seus empregados, o que ocorreu a partir do mês de junho próximo passado, além dos demais benefícios que estão diretamente relacionados aos seus colaboradores.

4. Tramitam em Juízo, dois processos de desequilíbrio econômico-financeiro, em função dos prejuízos causados às empresas e indiretamente aos seus colaboradores, fornecedores e prestadores de serviços. Além das empresas, por força de tais arbitrariedades do Município, encontrarem-se em Recuperação Judicial.

5. Inobstante toda essa imperiosa necessidade de preservação dos postos de trabalho, o SINCOL chama a atenção da Prefeitura Municipal de Feira de Santana para sua responsabilidade subsidiária no caso de mudança brusca das Empresas que operam o sistema de transporte coletivo urbano. Há que ser lembrado que não se pode desejar, como segue anunciado de forma velada, a contratação dos empregados das Empresas de ônibus deste Município sem que todas as obrigações fiscais e trabalhistas aos obreiros relacionadas sejam, de fato, quitadas em sua integralidade.

6. O SINCOL não pode deixar de advertir, na forma da lei, que o contrato das Empresas Concessionárias segue em pleno vigor, prorrogado que foi pelo Município de Feira de Santana, prorrogação que vincula as partes e impõe o reconhecimento pelos Órgãos de Controle e pelo Estado-Juiz do princípio da moralidade administrativa.

7. Nenhuma mudança pretendida no atual sistema de transporte pode deixar de reconhecer que a Concessão em vigor foi operada em favor das Empresas de ônibus que exploram o serviço de transporte público na Cidade, a partir de um contrato formal cujas cláusulas impõem obrigações de parte a parte, não só para as Empresas Concessionárias.

8. Por fim, o SINCOL e as Empresas de Ônibus Urbano que atualmente exploram o serviço de transporte urbano em Feira de Santana, reafirmam sua inteira disposição em colaborar com o Município de Feira de Santana e seus órgãos de gestão, com o fito de ser encontrada melhor e mais adequada solução para o fim desse sensível problema que deixou de ser exclusivamente das Empresas de Transporte, passando a ser de todos os envolvidos, inclusive do Sindicato dos Trabalhadores.

SINCOL – SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE URBANO DE FEIRA DE SANTANA

PAIS na guerra (eleitoral)

Inferno judicialNa semana do aniversário do prefeito, a justiça

suspendeu as obras do BRT e a licitação da Zona Azul, o Ministério Público processou empresas de ônibus e prefeitura e pediu que esta assuma suas responsabilidades no transporte coletivo e foi ao SAMU buscar documentos para subsidiar investigações em curso sobre o órgão. É o chamado inferno astral.

Proteção para o dinheiro públicoSabe aquela prática do político indicar verba pública

para uma ONG amiga, tão amiga que talvez seja dele, tão amiga que um parente é quem comanda? Está ameaçada pela lei 13.019/2014, que começa a valer em 27 de julho.

Por ela, só poderão ocorrer parcerias entre a administração pública e entidades do terceiro setor firmadas por meio de chamamento público para a seleção. Não é mais uma decisão isolada de um vereador ou deputado, que faz a indicação ao Executivo. A estrutura de fiscalização também será aumentada.

Os representantes de entidades em Feira de Santana foram avisados pela prefeitura esta semana. Há 217 organizações não governamentais cadastradas no município.

Você provavelmente nunca ouviu falar, mas o PAIS tem 15 diretórios estaduais e 265 municipais. O que é o PAIS? Partido pela Acessibilidade e Inclusão Social.

É o próximo na fila para obter registro no Brasil. O pedido foi protocolado em 18 de junho no TSE.

Risco da Zona Azul Há comerciantes

que apostam na Zona Azul como fator de melhoria das condições do comércio no sentido de atrair o consumidor, que hoje reclama do caos no Centro. Mas a falta de estacionamento é só uma pequena parte do problema, que nem de longe será resolvido se as demais frentes continuarem sem ser

atacadas. No entanto, a crise

deflagrada pela cobrança de estacionamento nos shoppings trouxe à luz um outro problema da Zona Azul que não tinha sido lembrado: como ficarão os comerciários que se deslocam para o trabalho em veículo próprio? Como farão para absorver no bolso o peso de pagar

estacionamento? Numa cidade com transporte público tão precário, ter uma moto de baixa cilindrada não é capricho. Pode ser até questão de sobrevivência, porque sem ela não tem pontualidade nem emprego. Mas se tiver que pagar para estacionar, talvez o dinheiro não dê.

Nada de Jhonatas x Kim KataguiriO debate pretendido por Eduardo Leite no I Fórum de Conscientização Política,

entre o liberal Kim Kataguiri e o socialista Jhonatas Monteiro, não vai acontecer. Jhonatas saiu da lista de debatedores. Como o evento é pago (R$ 10 para estudantes, R$ 20 para os demais), ele não aceitou participar. Acha que não combina com a proposta de conscientização política. Nem concorda com a limitação de perguntas terem que ser feitas por escrito. “Nunca participei de evento com esse tipo de restrição ou dei palestra paga”, assinalou o Rasta.

Iluminai os governantes, MPFNão é só em Feira de Santana que o governo do estado inaugura obras faltando

coisas fundamentais (tipo viaduto na Nóide Cerqueira). Em Barreiras, foram criados voos noturnos no aeroporto regional. Mas a estrada que liga a BR 242 à pista tem nove quilômetros de extensão, sem luz, o que torna o trajeto um perigo para quem se arrisca nele.

O Ministério Público Federal na cidade fez recomendação ao governo estadual para que em no máximo 60 dias providencie começar a resolver o problema.

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SÁVIO dAMASCeNO, promotor

“Os ônibus de Feira de Santana não atrasam. O que ocorre é que eles não estão nas ruas, mas sim, recolhidos nas garagens, o que gera grande economia aos empresários”.na ação movida contra empresas e prefeitura

WALteR PINHeIRO, senador petista por enquanto

“Não vou ficar esperando o violino tocar ali em cima para afundar com o Titanic”


A bióloga Síntia Sacramento avisa que a população não pode descansar na prevenção do foco, mas admite que fatores importantes para a proliferação do mosquito têm sido as mudanças climáticas e a adaptação do animal ao meio ambiente. “O mosquito tem se adaptado ao meio ambiente, como por exemplo, tem criado resistência a alguns inseticidas, tem se reproduzido em água suja e com um certo nível de cloração. Mas o mais importante é que ele precisa de um clima quente e da água para

epidemia de dengue, zika e chikungunya é pior do que parece

3.108 casos de chikungunya notificados e 1.169 confirmados, em Feira de Santana, de janeiro a 13 de julho. Média de 16 por dia. E mesmo assim, ainda é bem menos do que a realidade. As emergências dos hospitais particulares também estão lotadas, mas só a rede pública faz a notificação dos casos, informa a coordenadora da Vigilância Epidemiológica (Viep), Francisca Oliveira.

Junto com a chikungunya (e a dengue) a cidade é assolada também por outra doença, a zika. Todas causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Policlínicas, UPAs e postos de saúde da cidade estão sobrecarregadas pelo atendimento às vítimas. É tanta gente doente

que já provoca um gasto elevado com pessoal para atendimento, equipamentos e medicação. Entretanto, a coordenadora da Viep disse à Tribuna Feirense que não podia passar essa informação.

A Vigilância Epidemiológica se reuniu, em vão, com representantes de hospitais e clínicas para dar a orientação sobre a notificação dos casos de suspeita das doenças. “Nós demos esta orientação, mas até hoje não recebemos notificação da rede particular”.

O que causa dificuldades no combate aos possíveis focos do mosquito. “É importante que o paciente saiba que ele mesmo pode vir até a Viep ou solicitar a visita de um

agente de saúde em sua casa para realizar a notificação”, avisa Francisca.

Os primeiros casos surgiram em setembro do ano passado, quando moradores de uma mesma rua no George Américo foram identificados na policlínica do bairro com os sintomas da chikungunya. Em 2014, foram notificados 1.440 casos e 1.119 confirmados.

Destas vítimas pioneiras, algumas ainda sofrem, principalmente com dores nas articulações. “Temos muitos casos em que idosos foram contaminados no ano passado, e até hoje sentem muitas dores. Estão na fase crônica da doença, em que as dores voltam e acabam limitando os movimentos. Há muitos abatidos por essa

limitação, que ficaram inclusive deprimidos”, comenta Francisca.

Diante do crescimento exponencial da doença, Francisca assegura que tem feito tudo que é possível no combate (“Estamos trabalhando de domingo a domingo”) e cobra participação da sociedade. “Sabemos que o cidadão tem um papel importante na prevenção e no combate ao foco, mas sabemos também que a demanda tem sido grande para darmos conta”, afirma.

O mal se agravou a partir do surgimento do vírus zica, o que tem trazido complicações como a síndrome de Guillain-Barré, da qual

Feira já teve pelo menos três casos. “A pessoa pode ter mais de um vírus associado. A zica e a chikungunya. Pode também contrair dengue e chikungunya, ou dengue e zica. Isso agrava mais ainda o quadro”, comenta.

A Vigilância Epidemiológica, bem como o Centro de Endemias, tem encontrado dificuldades no combate ao foco do mosquito por causa do grande número de casas fechadas. Em 30 dias, os agentes de endemias notificaram 11 mil imóveis fechados, onde não foi possível realizar a verificação. “Estes casos de imóveis e terrenos fechados, nós levamos ao Ministério Público, pois nós não

podemos entrar em nenhuma propriedade sem a autorização do proprietário. Temos recebido muitas denúncias, inclusive, de locais fechados com potencial foco do mosquito, mas só podemos entrar para agir com autorização judicial”, relata.

Há um canal de comunicação para que as pessoas liguem e tirem dúvidas sobre como proceder em casos de aparecimento dos sintomas, como também denunciar locais com o foco do mosquito. O telefone é 0800 284 6656 e recebe as ligações em horário comercial.

(reportagem de Juliana Vital)

Quem é contaminado normalmente passa por vários dias de limitação física, causada pelas dores fortes, febre alta, mal estar como náuseas, diarréias, além de coceiras. Os sintomas são bem parecidos para as duas doenças, mas para a enfermeira Luciane Brito Vieira, coordenadora da policlínica do bairro Parque Ipê, o importante tem sido orientar os pacientes sobre os sintomas de cada vírus para que a pessoa possa enfrentar a doença sabendo como lidar com ela.

“Nós atendemos diariamente aqui na policlínica cerca de 500 pessoas. Destas, seguramente 50% tem chegado com sintomas das viroses. Através de uma avaliação clínica tentamos identificar qual delas a pessoa está acometida e também tentamos fazer uma triagem, a fim de identificar o estágio. Quando é inicial encaminhamos para os postos de saúde onde há enfermeiros que já passaram por cursos de formação no manejo clínico, e têm toda a capacidade para orientar este paciente. Quando

Mosquito ficou mais resistentePoliclínicas atendem centenas de pacientes por dia

O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.

Modo de transmissãoA fêmea pica a pessoa

infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre na fêmea um período de incubação.

se reproduzir, então no inverno deveríamos ter uma diminuição na reprodução deles, porém com a mudança climática, temos tido um outono e um inverno cada vez menos rigorosos. Além disso, o clima em nossa cidade é bastante instável, no mesmo dia podemos ter chuva e sol e isso é muito favorável à reprodução do mosquito. Isso com certeza influenciou bastante na proliferação em pleno outono e inverno, consequentemente aumentando o número de casos das doenças”, explica.

Além disso, os ovos do

mosquito podem resistir até dois anos no meio ambiente, à espera de água e calor para eclodirem. “Sempre orientamos que mais importante do que evitar armazenar água parada em locais abertos, onde o mosquito possa colocar ovos, é limpar estes locais a fim de eliminar estes ovos. Mesmo que as pessoas utilizem a água ou a joguem fora, o ovo fica grudado na parede dos recipientes e é só ter água novamente, e calor, que eles eclodem. Ou seja, são detalhes importantes que não podemos desprezar”, alerta Síntia.

Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem por fontes de água ou alimento.

Período de incubaçãoVaria de 3 a 15 dias, mas

tem como média de cinco a seis dias.

O Ciclo do Mosquito O ciclo do Aedes aegypti

é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.

O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação. Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto.

O único modo possível de impedir a transmissão da dengue, da febre chikungunya e da zica é a eliminação do mosquito transmissor.

A melhor forma de evitar é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. fonte: http://www.dengue.org.br/mosquito_aedes.html

Sobre o mosquito

estão na fase crônica, eles normalmente voltam para cá para que possamos medicá-los e orientá-los sobre os sintomas”, comenta.

A comerciária Viviane Souza Ribeiro, de 30 anos, teve os primeiros sintomas no sábado, (11), sentindo muitas dores e febre alta. Na segunda feira ela não conseguiu trabalhar e foi na UPA do bairro Mangabeira, onde mora. “Não fui bem atendida pela médica da UPA. Ela não fez nenhum exame. Muito menos me forneceu atestado para os demais dias, quando ela mesma me diagnosticou com chikungunya e disse que um fator importante para a recuperação é repouso, além de hidratação e boa alimentação. Hoje, dois dias depois eu saí do trabalho e resolvi vir aqui na policlínica do Parque Ipê porque eu estou totalmente empolada, me coçando muito e com muito mal estar. Espero que aqui eles me avaliem melhor e me dêem atestado, porque eu não estou aguentando”, reclama.

A coordenadora da

policlínica afirma que hoje tem sido padrão dar atestado aos pacientes diagnosticados com os vírus, sendo que somente um médico poderá avaliar a quantidade de dias de afastamento.

A dona de casa Maria José Alves de 60 anos está há 8 dias com febre, dores articulares e vômito constante. Procurou a policlínica do Parque Ipê onde foi diagnosticada a chikungunya. “Eu estou sem poder fazer minhas tarefas de casa, estou muito abatida, mal consigo me levantar da cama, por isso voltei aqui pra tentar ser medicada. Estou sofrendo muito”, comenta.

Fez exame para tentar descartar a possibilidade de dengue. Ainda não existe um exame específico para identificar a chikungunya e a zica. Por isso um grupo de agentes da Fiocruz - Fundação Osvaldo Cruz, ligada ao Ministério da Saúde, está na cidade desde o dia 10 de julho, para coletar material como também exemplares de mosquitos na cidade, a fim de realizar pesquisa e elaborar um teste rápido para o diagnóstico.

A policlínica do Parque Ipê está sempre cheia de pacientes com os sintomas das doenças provocadas pelo mosquito


Juiz avalia que projeto do BRt desobedece a leiGlauco Wanderley

“Pelo que dos autos consta, a implantação do sistema de transporte BRT do município de Feira de Santana, sistema de transporte de grande magnitude, está se desenvolvendo sem observância do cumprimento de obrigações impostas em lei”.

Baseado neste entendimento, após analisar a ação inicial movida pela Defensoria Pública do Estado da Bahia, o juiz Roque Araújo

acatou o pedido de liminar e mandou suspender as obras de construção do sistema de transporte em Feira de Santana, que começaram a ser executadas pela prefeitura no dia 30 de junho, quando se deu a ordem de serviço e os tratores passaram a preparar o terreno para construção da estação de transbordo da Pampalona.

A decisão do juiz não leva em conta ainda a defesa da prefeitura, que não foi apresentada. A Defensoria entrou com a ação no início do mês e a

primeira decisão judicial foi que se deveria esperar a defesa do município antes de conceder ou negar a liminar. Foi o entendimento, na semana passada, da juíza Ana Guimarães, segunda substituta na Vara. A Defensoria recorreu, por entender que o caso requer pressa. O processo está na 2ª Vara, onde o titular Gustavo Hungria está de férias. O primeiro substituto, juiz Roque Araújo, retornou das férias e teve entendimento diferente.

Em entrevistas, o procurador Cleudson Almeida se disse surpreso, justamente porque esperava que o município fosse ouvido primeiro. “Nada mais legítimo. Ouvir as partes deve ser sempre uma preocupação do Poder Judiciário, para formar seu veredito”, registrou a nota pública divulgada pelo governo, acusado no processo exatamente de não ouvir a população na elaboração das leis e nas decisões relacionadas à obra que pretende executar.

De acordo com a análise preliminar do juiz Roque Araújo, está demonstrado que não houve, previamente à decisão de construir o BRT, “a elaboração de um plano de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor”, ou fazendo parte dele. Nem poderia, porque além de não haver o plano de transporte, o próprio plano diretor não atende o que determina a lei, conforme a acusação da Defensoria.

Concordando com os defensores, o juiz observa que a lei do plano diretor em vigor, de 1992, não atende disposições legais e não é participativa, como deveria, e nem inclui “conteúdo mínimo que deve ter o plano diretor”. Sem contar que este requer revisões a cada

decisão apontou falta de planos e de debate

dez anos e lá se vão 23, desde a lei 1614/92.

O município alega que diversas leis relacionadas aos temas que devem constar de um plano diretor foram aprovadas separadamente. Mesmo que este argumento fosse admitido como válido, o juiz ressalta que “não consta dos autos comprovação de que, na elaboração de tais leis, houve utilização de mecanismos de gestão democrática e controle social (...) através de audiências públicas, debates com a participação da população e associações representativas e publicidade dos atos”.

A liminar estabeleceu multa de R$ 50 mil (cinquenta mil reais) por dia em caso de descumprimento, ou seja, em caso de continuidade da obra.

A prefeitura considera que discutiu o suficiente o projeto do BRT, quando promoveu reuniões com representantes de associações de classe e Rotary Club, participou como convidada de uma audiência na Câmara Municipal, realizou duas audiências públicas em dezembro (sob pressão do Ministério Público Estadual e Federal) e quando colocou o projeto disponível na internet para recebimento de sugestões pelo período de um mês.

Entretanto, em todos estes momentos, na prática

Prefeitura se limitou a apresentar o projeto

Árvores foram removidas no canteiro central

Governo questiona necessidade de plano diretor

não havia discussão, porque o projeto estava pronto e tratava-se tão somente de uma apresentação.

O trajeto do BRT foi proposto no último ano do governo Tarcízio Pimenta. O governo federal abriu um pequeno prazo para apresentação de uma carta-consulta, para cidades que se encaixavam nos critérios para recebimento de incentivos para investimentos em projetos de mobilidade.

A participação do governo federal é oferecer financiamento subsidiado por meio da Caixa. É

um empréstimo, para o município pagar. Feira de Santana foi aprovada e a continuidade dos trâmites ficou para 2013, já sob a nova administração.

O BRT foi promessa de campanha tanto de Tarcízio quanto de Ronaldo em 2012 (Zé Neto prometia o “trivia”, uma versão tresloucada de BRT suspenso, ali mesmo, na Getúlio Vargas).

Se em 2012 não se fez a discussão, pela exigüidade do prazo, depois muito menos. A empresa Prisma foi contratada para fazer o projeto dentro

Salvador tem um projeto de BRT aprovado. E um metrô em construção. Mas o plano diretor da capital está em discussão e sua desatualização não foi motivo para que estas obras de grande porte ocorressem.

Este é um dos pontos da defesa do município. Segundo o procurador, Cleudson Almeida, há outras cidades na mesma condição – sem plano diretor atualizado – executando intervenções urbanas de grande porte.

O governo alega também que se houvesse qualquer coisa de errado não teria conseguido aprovação do projeto no Ministério das Cidades e na Caixa. E acrescenta que o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal, que em 2014 vinham questionando a forma como o BRT era encaminhado, deram aval ao processo. Foi em fevereiro que o procurador Edson Peixoto Filho arquivou o inquérito civil aberto, opinando

que o município tinha cumprido as exigências feitas.

Novo atraso Inicialmente estava

marcada para o dia 13 a licitação para escolha da empresa que terá a responsabilidade de elaborar o projeto do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal (PDDM). Mas na sexta-feira (10), a prefeitura publicou aviso no Diário Oficial Eletrônico informando que ela foi remarcada para 05 de agosto.

Desde o início do terceiro mandato de José Ronaldo o Plano Diretor é anunciado e adiado por razões diversas. A licitação a ocorrer em 5 de agosto é para “contratação de empresa especializada em serviços técnicos de consultoria para realização de estudos sobre planejamento socioambiental, desenvolvimento socioeconômico e elaboração dos demais instrumentos que integrarão o PDDM”.

A prefeitura removeu na tarde de terça-feira duas sibipirunas e um turco do canteiro central da avenida Getúlio Vargas, na altura da Rua Frei Aureliano, de um lado e da Campos Sales do outro.

Segundo o diretor de Áreas Verdes do município, Deodato Peixinho, trata-se de serviço semelhante ao que foi feito na rua Juracy Magalhães com avenida Getúlio Vargas, onde o cruzamento foi aberto em outubro do ano passado. Em relação ao BRT, Deodato afirma que são “arrumações preliminares”.

As sibipirunas foram transplantadas para o parque Erivaldo Cerqueira, como a prefeitura informa que ocorreu em relação à de grande porte retirada na altura da Juraci Magalhães. O turco, de acordo com Deodato,

estava podre. A ação da prefeitura

foi registrada por pessoas que passaram pela área e divulgaram fotos em redes sociais, acompanhadas de protestos contra a intervenção na Getúlio Vargas.

A remoção de árvores

do roteiro traçado pela administração municipal.

O engenheiro José Marcone, que foi secretário de Planejamento de Tarcízio no curto período em que o núcleo duro ronaldista (Carlos Brito, José Pinheiro e João Marinho) deixou o governo, disse à Tribuna Feirense que o projeto inicial previa ir até o Tomba com as vias exclusivas para ônibus, que são a essência do BRT. Entretanto, o custo com desapropriações seria alto e esta parte acabou posteriormente excluída.

Caminhão recolhe árvore retirada para transplantar no parque Erivaldo Cerqueira

na Getúlio Vargas é um dos pontos que gera maior rejeição ao projeto. Mesmo sendo previstas a retirada de pouco mais de cem árvores, e o governo prometendo que vai plantar outras, em

quantidade maior, parte da população acredita em há boatos de que o canteiro central vai acabar. O governo promete que, ao contrário, ele será revitalizado, com a construção de pista de Cooper sob as ávores.


TOS

Demonstrativo de Receitas e Despesas da construção da sede da Associação Feirense de Sindrome de Down‐Cromossomos 21

SALDO BANCARIO ANTERIOR 862,30 RECEBIMENTOS PAGAMEN

SUBVENÇÃO PREFEITURA DATA VALOR DESCRIÇÃO VALOR DESCRICAO VALOR1 ª PARCELA 23/12/2013 19.000,00 FERRO 5 .137,34 CONTA DE ENERGIA 155,23 2 ª PARCELA 26/3/2014 18.000,00 CIMENTO 10 .598,87 CONTA DE AGUA 435,10 3 ª PARCELA 20/6/2014 18.000,00 MAT. HIDRAULICO/LOUÇAS 5 .074,80 DESPESAS BANCARIAS 830,44 4 ª PARCELA 5/9/2014 18.000,00 MAT.ELETRICO 2 .688,28 CORREIOS 10,40 5 ª PARCELA 20/1/2015 18.000,00 MADEIRAS 6 .339,11 MATERIAL DE LIMPEZA 63,546 ª PARCELA 13/4/2015 18.000,00 BLOCOS 5 .912,58 CREA 167,68 TOTAL 109.000,00 MATERIAL DIVERSOS 1 .088,75 LIMPEZA SEDE 350,00

SUA NOTA E UM SHOW GRAVILHAOGRAVILHAO 5 BEBEDOURO.199,82 BEBEDOURO 309,77 29ª DA 2ª FASE 2/12/2013 3.000,00 AREIA 1 .350,00 TOTAL 146.372,24 30ª DA 2ª FASE 20/3/2014 3.000,00 MAO DE OBRA - GERAL 55.880,00 31ª DA 2ª FASE 29/5/2014 3.500,00 LAJE/TELHADO/RUF 7 .200,00 SALDO 1.092,02 33ª DA 2ª FASE 18/3/2015 3.500,00 LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 1.125,00 TOTAL 13.000,00 PISOS 9.170,73

PARCEIROS GESSO/MAO DE OBRA 5.313,00 SUSTENTARE 9/5/2014 17.500,00 VIDROS 15.513,00 STAND PRO 9/5/2014 542,50 PINTOR 2.600,00 CSO ENGENHARIA 10/3/2015 3.000,00 FRETES E CARRETOS 795,00 CUMPRIDORES ‐ CEAPA DIVERSAS 3.559,46 MARMORES 2.200,00 TOTAL 24.601,96 PIGMENTAÇÃO / TEXTURA 863,80 TOTAL GERAL 146.601,96

Maria Lucia Lima Ferreira Hamilton Figueiredo TelesDiretora Financeira Presidente

Endereço: Rua Boa Vista de Goias s/nº ‐ Santa Monica II ‐Feira de Santana‐Ba Tel: (75)3225‐9359 e‐mail: [email protected]

Nuvens densas encobrem o Brasil. Vendavais nefastos varrem o País de norte a sul, assanhando a poeira tóxica do passado, que hibernava. O ar torna-se, paulatinamente, mais pesado, mais pestilento, visivelmente irrespirável. Sombras densas, ameaçadoras, afastam a luz do sol, tangem quaisquer resquícios de luz. Tempestades insinuam-se, tornando ainda mais deprimentes as expectativas em relação aos próximos dias. Há riscos de enchente e inundação e o iminente refluxo dos esgotos assusta a população.

Assim, caricata, essa previsão do tempo resume bem o cenário que se desenha para o Brasil na quadra vindoura. Sobretudo depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ambos do PMDB, uniram-se a José Sarney – também do PMDB – para sacar da algibeira uma proposta de parlamentarismo para “salvar” a democracia e “assegurar” a estabilidade institucional do País, ameaçada pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, do PT.

Repetem, literalmente, a fórmula empregada em 1961 para esvaziar o mandato de João Goulart, à época presidente da República. Aquilo, a partir de 1964, desembestou em 21 anos de Ditadura Militar. Se vai dar certo, é outra coisa. Mas o simples fato dessa gente estar se mexendo sinaliza que o flerte recente do país com

As sombrias perspectivas políticas para o Brasil

André Pomponet economia em crô[email protected]

o abismo pode evoluir para um salto definitivo.

É óbvio que Dilma Rousseff faz um governo desastroso sob quaisquer pontos de vista. Inflação ascendente, desemprego em alta, arrocho salarial, elevação de impostos e das taxas de juros, infindável crise política, clientelismo e fisiologismo despudorados e descontrole crescente das contas públicas transformaram o alvorecer de um segundo mandato num trágico epílogo que, na melhor das hipóteses, vai se arrastar por quatro longos anos.

Essa situação, todavia, não justifica o golpe rasteiro do parlamentarismo. Ainda mais arquitetado por figuras que, há tempos, figuram como destacados protagonistas de escândalos de corrupção. E – pior ainda – escoram-se na mais lastimável composição parlamentar desde que o país emergiu da prolongada ditadura.

ParlamentoRedução da maioridade

penal, terceirização e precarização do mercado de trabalho, anistia de dívidas de igrejas e uma reforma política que reforça o insulamento e os privilégios da casta política integraram a agenda parlamentar no primeiro semestre. Tudo isso foi arquitetado pelo presidente da Câmara, que, sob os holofotes, não perde a pose de Senhor dos Exércitos.

O vácuo político e o apagão gerencial desse primeiro semestre permitiram até uma incursão internacional de Eduardo Cunha. Foi a Israel e à Palestina. Quem se fiou no noticiário ficou com a sensação que ele é o homem certo para resolver o conflito que se arrasta há décadas. Pior: os líderes daqueles países é quem pediram sua intervenção. Noutros tempos, essa tragicomédia faria rir. Hoje, assusta.

Porém, não restam

dúvidas que Eduardo Cunha e sua trupe permanecerão protagonistas da crise política que pode resultar, até mesmo, no tão almejado impeachment de Dilma Rousseff. O impedimento, a propósito, transitou da esfera da hipótese para o patamar da possibilidade. Resta saber o que se pretende colocar no lugar: um parlamentarismo vaquejado por Renan e Cunha, secundado pelas bancadas da Bíblia, da Bala e do Boi?

Nas ruas, o povo padece com a escassez de oportunidades de trabalho, enfrenta uma severa carestia – para usar uma expressão de outros tempos – sobretudo em relação às tarifas públicas e se depara com a imensa precariedade de serviços essenciais como saúde, educação, segurança pública e transportes. Ainda assim, deve se acautelar. Afinal, tudo pode ficar pior do que já está...

MP acusa empresas de ônibus de estelionatoGlauco Wanderley

Após inspecionar o registro de um mês dos tacógrafos de 13 linhas e comparar com as ordens de serviço determinadas pela prefeitura, o promotor Sávio Damasceno, com apoio de técnicos do Ministério Público Estadual, concluiu que as empresas estão deixando de rodar o trajeto completo, mas recebem por ele, porque a tarifa é calculada com base na quilometragem definida pelo governo. Ou seja, as empresas cometem estelionato. Apenas nestas 13 linhas, em um mês, ganharam com a fraude o

valor de R$ 1.075.348,04 (um milhão, setenta e cinco mil, trezentos e quarenta e oito reais e quatro centavos).

Por conta disto, o promotor entrou na justiça com uma ação pedindo que o contrato entre o município e as empresas seja imediatamente rompido e o secretário municipal de transportes seja nomeado interventor. Na ação pede-se ainda punições financeiras diversas, sendo a principal delas uma multa de R$ 10 milhões por danos morais coletivos. Os valores podem ser aumentados se ao final do processo judicial ficar provado que

a prática vinha sendo adotada sistematicamente e nas demais linhas.

SINCOL NeGA“Isso não

existiu e vamos provar”, diz o advogado das empresas, Ronaldo Mendes. Ele afirma que o cálculo da tarifa não é feito como diz o MP na ação, com base numa quilometragem presumida e sim sobre a efetivamente realizada.

Em nota pública divulgada na terça-feira, o sindicato dos rodoviários de Feira de Santana (Sintrafs), defende que a prefeitura faça uma intervenção nas empresas de ônibus e assuma o comando delas. O presidente do sindicato, Alberto Nery, que também é vereador do PT, assina a nota.

A intervenção é também solicitada à Justiça na ação judicial aberta pelo Ministério Público Estadual (MPE) na semana passada, contra as empresas e a prefeitura.

Nery lembra que na

Rodoviários apóiam intervenção nas empresasgreve dos rodoviários, no Natal do ano passado, a intervenção era a proposta dos trabalhadores, “já que as empresas declararam não ter mais condições de operar o sistema”.

Esta medida é prevista no contrato, quando as empresas concessionárias deixam de cumprir as obrigações determinadas no compromisso firmado com o município. Os rodoviários defendem a intervenção porque além do serviço de má qualidade prestado aos usuários, os próprios funcionários das empresas estão sofrendo prejuízos.

“O FGTS dos rodoviários continua sem ser depositado há 36 meses, muitos deles estão com férias vencidas há dois anos, além da eminência de perderem o plano de saúde”, diz o texto assinado por Nery.

A situação leva o sindicato a encerrar a nota cobrando de forma contundente um posicionamento do governo municipal: “Esperamos que dessa vez, a prefeitura assuma seu papel e as suas responsabilidades sobre o problema criado por ela própria no sistema de transporte”.

Recuperação judicial impede intervenção, diz advogado

As empresas de ônibus 18 de setembro e Princesinha estão protegidas pelo processo de recuperação judicial, homologado pela Justiça.

Este é o entendimento do advogado Ronaldo Mendes, que as defende.

Para ele, uma intervenção contraria a lógica da lei que criou a recuperação judicial, que afirma ter por objetivo “viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores”.

No entendimento do advogado, se os funcionários começarem a mover ações trabalhistas e as empresas não tiverem como pagar, o município será cobrado.

“O município será responsável solidário nas reclamações trabalhistas que virão muito em

breve, caso não se encontre uma saída razoável para esse momento cruel vivido pelo sistema, cuja culpa não pode ser atribuída somente às empresas”, alega Ronaldo.

Para tanto, ele se baseia em decisões tomadas na justiça trabalhista contra a prefeitura, em processos movidos por trabalhadores das cooperativas de saúde, em que o município acabou arcando com pagamentos.

As empresas de ônibus alegam sempre que estão em situação falimentar porque não tiveram os reajustes previstos nos cálculos anuais dos técnicos e dizem que chegaram à insolvência depois que o valor da passagem foi reduzido em 2013, permanecendo congelado até o início deste ano, quando subiu de R$ 2,35 para R$ 2,70.

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Cultura e Lazer

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Arcebispo Metropolitano

Itamar Vian

Com o objetivo de promover a cultura e difundir a produção musical dos trabalhadores das indústrias da Bahia, o SESI e Sistema FIEB realizam a 15ª Edição do Festival SESI de Música. Serão oferecidas oficinas formativas gratuitas, apresentações musicais e prêmios em dinheiro. A apresentação final dos vencedores acontece dia 27 de setembro, em Feira de Santana, e podem concorrer colaboradores da indústria, cônjuges e dependentes, além de estudantes do Ensino Médio da Rede SESI de

Bando Anunciador sai no domingo

Inscrições abertas para o 15º Festival Sesi de Música

Neste domingo, dia 19, acontece mais um “Bando Anunciador” da festa de Santana, com saída a partir das 07 horas, do Centro Universitário de Cultura e Arte. O cortejo

irá percorrer as principais ruas do centro da cidade, com a presença de grupos de vários bairros de Feira.

Vale lembrar que durante algum tempo o bando foi proibido

pela Igreja, mas depois terminou sendo resgatado pela Universidade Estadual de Feira de Santana, mantendo viva uma de nossas melhores tradições.

Ensino. As inscrições seguem até 24 de julho.

O encerramento do evento, com as apresentações musicais dos candidatos selecionados, será realizado em Feira de Santana, no Centro Cultural Amélio Amorim, nos dias 25, 26 e 27 de setembro. Uma das metas deste ano é interiorizar as ações formativas e promover a cultura para o público-alvo do SESI. São duas as categorias para inscrições: a) músicas inéditas. b) músicas não-inéditas. Ambas contemplam qualquer gênero ou estilo da música popular brasileira. Serão selecionados vinte participantes, sendo 10 de cada categoria.

Haverá dois dias de ensaios até a apresentação final, com show aberto ao público. Os vencedores serão contemplados com R$ 2mil (1º colocado), R$ 1mil (2º) e R$ 700,00 (3º), em dinheiro.

O regulamento e ficha de inscrição estão disponíveis no site www.fieb.org.br/sesi, nas Unidades de Negócios dos SESI/DR/BA, em Salvador e região metropolitana, Juazeiro, Vitória da Conquista, Ilhéus, Feira de Santana e Valença.

SEXTA-FEIRA 17/07ATRAÇÃO LOCAL HORA ENDEREÇO

CELLY NOBLAT Quiosque dos Amigos 18 Praça Duque de CaxiasALAN EMANOEL Boteco Vip 21 Av. Getúlio VargasNUNO BAIA Filozophia 21 Rua São Domingos

ALAN OLIVEIRAArpoador 22 Capuchinhos

RAFAEL COUTINHOCidade da Cultura 21 Conjunto João Paulo

URI BECHENElias Drinks 20 Praça de Alimentação

GELIVAR SAMPAIO E SEU GRUPO

Bengos Bar 21 Estação NovaMÁRCIO MIRANDA

Paradinha Pastelaria 21 Rua São DomingosMARCOS HEYNNA E PÉTALA Seu Zé Lounge Bar 22 Ponto Central

Mais dicas culturais em: www.infcultural.blogspot.com

Amigo de verdade Nos últimos anos surgiram datas alusivas aos mais diferentes acontecimentos e

formas de relacionamento humano. Além de festas religiosas, temos festas sociais. E hoje são tantos os dias de festejar alguma coisa que muitos passam até despercebidos. Entre eles está o Dia do Amigo, 20 de julho.

VOCÊ tem muitos amigos? Quais são seus verdadeiros amigos e amigas? A amizade surge na vida da gente em momentos até inesperados: numa viagem, num comércio, numa fila de hospital ou num momento de dor, de acidente, de morte ou de grande necessidade.

UM AMIGO verdadeiro compreende, perdoa, aceita, acolhe. Está sempre presente. Não há tempo, distância, circunstância e contratempos que possam impedir a verdadeira amizade. O amigo verdadeiro oferece o ombro para você chorar, ouvidos para lhe escutar. Os amigos não tem segredos um para o outro. Partilham dores e alegrias. Eles se entendem e se aceitam como são. Os amigos se inspiram e se estimulam mutuamente a realizarem o bem.

RESGATAR o sentido da amizade é um dos grandes desafios da vida humana. A amizade, hoje, volta a ser a aspiração mais forte do coração humano. Certamente, o dom da amizade é o mais necessário para que se crie uma nova humanidade. Ter um amigo – seja para estudar, brincar, conversar, cantar ou chorar – é ter a certeza de que temos alguém ao nosso lado, sem interesses. É ter uma pessoa compreensível e verdadeira.

ARISTÓTELES dizia: “Um amigo “é uma alma em dois corpos”. Sócrates esclarece: “Somente uma pessoa de bem é amiga de outra de bem; o malvado não pode chegar á verdadeira amizade”. Paul T. D’Olbahc afirma: “Afim de ser sólida e duradoura, a amizade requer homens habitualmente dispostos a fazer o bem, e são estes que chamamos virtuosos”.

COM ESTES conceitos laicos, de autores antigos e novos, julgamos-nos dispensados de citar o que disseram da amizade, os santos. Já que, se são santos, é porque suas vidas foram a expressão da mais pura amizade com Deus e com o próximo. Cabe a eles o mesmo elogio de Jesus aos seus apóstolos: “Não chamo vocês de escravos porque o escravo não sabe o que o seu dono faz, mas chamo de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai” (Jo 15,15). “O maior amor que alguém pode ter pelos seus amigos é dar a vida por eles. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando” (Jo 15, 12-14).

SÁBADO 18/07ATRAÇÃO LOCAL HORA ENDEREÇO

GRUPO AUDÁCIA PURA Bar Novo Arte 17 Serraria Brasil

ELIOMAR SANTOS Quiosque dos Amigos 18 Praça Duque de Caxias

GENIVAN DE LEDA Quiosque do Mazinho 21 Praça Gilson Pedreira – Av. Getúlio Vargas

BANDA PHD, GABI FREITAS E BRAYAN HEYDDAN Radiola Cultural 21 Av. Maria Quitéria

GELIVAR SAMPAIO E SEU GRUPO Bengos Bar 21 Estação Nova

ADRIANO OLIVEIRA Cafofo 21 Caseb

SANDRO PENELÚ Saigon Restaurante 21Rua José Pereira de Mascarenhas – Próximo ao Cortiço

LENO PEIXOTO Cidade da Cultura 21 Conjunto João PauloBANDAS OGIVAS ELOQUENTES, CALAFRIO, PAPO RETO E AWAKING

Botekim 21 Av. João Durval

ALAN OLIVEIRA Boteco Vip 21 Av. Getúlio Vargas


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Enquanto a ambição humana existir, os grandes roubos acontecerão. Não são poucos os casos em que um grupo de pessoas executou algum plano mirabolante para alcançar a riqueza imediata. No Brasil, lembremos do Assalto ao Trem Pagador, em 1960, que virou filme de Roberto Farias, ou do recente assalto ao Banco Central em Fortaleza (2005), onde foram roubados mais de R$164.000 mil reais em notas, o equivalente a 3,5 toneladas de papel-moeda.

O que ocorre é que, de uns tempos para cá, temos visto a ambição humana se manifestar de maneira mais frequente, principalmente nos estados do norte-nordeste brasileiro, com uma incidência muito grande de

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Sobre roubos a bancoroubos a agências bancárias ou a terminais eletrônicos de auto-atendimento. Deu-se até um nome a essa cultura do roubo a banco, o “novo cangaço”, em referência às ações terroristas perpetradas por Lampião e seus semelhantes no início do século passado.

Essas quadrilhas se caracterizam por ter acesso a farto material bélico: fuzis, pistolas, explosivos etc. Possuem relativo conhecimento técnico e tático, e planejam suas ações após observarem vias de fuga, dispositivos de segurança nos bancos, além do contingente e rotina policial. Usam possantes veículos, quase todos fruto de roubo, sendo descartados após a ação.

Dessas características gerais

podemos extrair possibilidades de atuação para combater essas investidas criminosas:

1. É fundamental que o acesso a armas de grosso calibre e explosivos seja estancado. Isso envolve a atuação da Polícia Federal e das Forças Armadas, responsáveis pelo controle e fiscalização desses suprimentos bélicos no Brasil, que muitas vezes chegam ao país via fronteira;

2. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os prejuízos que essas instituições têm com roubos presenciais está em torno de 5%, contra 95% de fraudes eletrônicas. Naturalmente, o investimento em dispositivos de segurança tende a ser proporcional aos

prejuízos. 3. A presença policial

sempre será um fator intimidador, mas nunca é possível garantir permanência constante em todos os pontos vulneráveis – nem em países desenvolvidos. Mas ter efetivo policial suficiente para o policiamento ordinário, principalmente em pequenos municípios, é o básico.

4. Por fim, é preciso atuar para reduzir a capacidade de organização das quadrilhas. Isso passa pela segurança da informação policial (horários de serviço e efetivo disponível, por exemplo), pelo rastreamento dos recursos das quadrilhas, além de escutas telefônicas e outros tipos de monitoramento. Rastreados

e identificados os suspeitos, chega-se ao encaminhamento legal necessário.

Como se vê, combater roubo a banco vai além da simples lógica de “ter polícia” na rua. Envolve

esforço coordenado de muitas instituições, trabalho de inteligência e investimento em dispositivos de segurança. Qualquer “solução mágica” sustentada por apenas um desses fatores não será suficiente.

edicao 17 07 15

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