ed.4 ead em revista

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ENTREVISTA EXCLUSIVA Carlos Bielschowsky, Secretário SEED – MEC: “não estaremos fechando pólos legalmente constituídos e sim lugares de oferta ilegal” Ano I • Edição 04 • Outubro/Novembro 2008 • Distribuição Gratuita

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MEC afirma que vai fechar polos presenciais irregulares, e como ficam os estudantes?

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Page 1: Ed.4 EaD em Revista

ENTREVISTA EXCLUSIVACarlos Bielschowsky, Secretário SEED – MEC:

“não estaremos fechando pólos legalmente constituídos e sim lugares de oferta ilegal”

Ano I • Edição 04 • Outubro/Novembro 2008 • Distribuição Gratuita

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Caro leitor,

Nesta 4a edição da EaD em Revista trazemos uma polêmica, como deve funcionar a Educação a Distância no Brasil daqui pra frente. Para entender melhor o que acontece e que repercussões isto pode ter para os alunos, conversamos com o secretário de Ensino a Distância do MEC, Carlos Bielschowsky, numa entrevista exclusiva.

Mostramos também o resultado do IGC – Índice Geral de Cursos – que o MEC divulgou neste segundo semestre de 2008 para que você possa acompanhar a sua instituição de ensino superior.

E vamos falar sobre as possibilidades de fi nanciamento de estudos, em época de crise econômica, fi que de olho nas alternativas para não deixar de estudar por falta de recursos.

Isso e muito mais você vai encontrar nas páginas seguintes, que preparamos com muita dedicação pra você!

Boa leitura!

Cristiane Lebelemeditora

E D I T O R I A L E DI T O R I A L

ENTREVISTA EXCLUSIVACarlos Bielschowsky:

“não estaremos fechando pólos legalmente constituídos e sim lugares de oferta ilegal”

Ano I • Edição 04 • Outubro/Novembro 2008 • Distribuição Gratuita

Ano I • Edição 04 • Outubro/Novembro 2008

3Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 4: Ed.4 EaD em Revista

Í N D I C EÍ N D I C E

Estudantes de EaD em REVISTA é uma publicação da Associação Brasielira dos

Estudantes de Ensino a DistânciaEdição 04 – outubro/novembro 2008

Envie sua opinião e sugestões: [email protected]

Jornalista ResponsávelCristiane Lebelem

MTB 4547/18/187 –PR

Colaboraram nesta edição:Alex Sonia Luiza MartinsAline Campos de Barros

Eleni Aparecida Campos de BarrosRagi Gonçalves

Projeto Gráfi co:Suzy Suzuki

Diagramação:Suzy Suzuki

Impressão:DG Gráfi ca

Parceria:

Editada pela ABE-EADTiragem: 500.000 exemplares

ABE-EADRua 24 de maio, 188 – 3oandar – conj. 323

República – São Paulo-SP(11) 3224-1170

www.estudantesead.org.br

EXPEDIENTE3 Editorial5 Painel da Educação o que acontece no setor da educação no Brasil8 Pronunciamento ABED Fechamento de Pólos gera discussão em todo país13 Como usar a internet para estudar16 Financiamento de estudos20 Agenda de eventos 24 Dia nacional da EaD 25 Entrevista Cesumar Com a criação de Núcleo de EaD, a Cesumar desponta29 Entrevista Anhanguera a Instituição que mais cresce no país tem ações na Bovespa, e se interessa muito pelo futuro da EaD

Capa - Entrevista MECMEC acirra fi scalização da EaD no Brasil

6

IGC – Índice Geral de CursosMEC divulga avaliação nacional de

cursos e instituições de Ensino

9

Empregabilidade O Futuro dos Jovens no Mercado de Trabalho começa na escolha do curso

21

Congresso ABEDCongresso ABED – Congresso

Internacional de EaD reúne especialistas do mundo todo em Santos-SP

28

D E S T A Q U E S

4 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 5: Ed.4 EaD em Revista

E D U C A Ç Ã OE D U C A Ç Ã O

Educação deverá ter R$ 10 bilhões a mais para distribuirDistribuir de forma

homogênea os recursos previstos no orçamento para a Educação em 2009, que são da ordem de R$ 41, 5 bilhões, para os quatro eixos de atuação da pasta: educação básica, educação profi ssional, educação superior e alfabetização. O valor do orçamento de 2009 supera em R$ 10 bilhões o orçamento deste ano, que foi de R$ 31, 2 bilhões. (Agência Brasil)

Projeto do governo cria comissão para indenizar a UNE

O Projeto de Lei 3931/08, do Executivo, reconhece a responsabilidade

do Estado brasileiro pela destruição da sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1964, e cria uma comissão para estabelecer o valor e a forma da indenização a que a entidade estudantil terá direito. A UNE e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) dividiam a sede na Praia do Flamengo desde 1942. O local foi um dos primeiros alvos do golpe militar de 64 - foi incendiado e saqueado em 1º de abril daquele ano. Em 1980, a sede foi demolida. (Agência Câmara)

Novo sindicato pode reunir 80 mil professores universitários do paísCerca de 80 mil professores universitários da rede pública federal do país contam com um novo órgão representativo: o Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Federal. A fundação foi aprovada com 595 votos favoráveis, três contra e uma abstenção, em assembléia geral extraordinária, realizada na sede nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), com a participação de representantes de 22 estados. (Folha Online)

Analfabetismo se concentra entre pobres, negros e nordestinos, aponta UnescoO analfabeto brasileiro continua sendo em sua maioria nordestino, negro, de baixa renda e com idade entre 40 e 45 anos. A análise é do especialista em educação de jovens e adultos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil, Timothy Ireland. Dados de 2006 da Pesquisa Nacional por

Amostra de Domícilios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), apontam que 10,38% da população se declara analfabeta absoluta, ou seja, não sabe ler ou escrever um bilhete simples. O percentual representa 14,3 milhões de brasileiros. (Agência Brasil)

Mulheres brasileiras têm mesmas chances de educação que os homensO Brasil está entre os 24 países que dão as mesmas oportunidades de educação a ambos os sexos, segundo relatório divulgado pelo Fórum Econômico Mundial (FEM). Segundo o Fórum Econômico Mundial, a melhor aconteceu devido ao aumento no número de matrículas de mulheres na educação primária. O país também está entre os 36 países que promovem políticas de saúde que benefi ciam igualmente homens e mulheres. Apesar disso, o Brasil está apenas em 73º lugar no ranking que mede a igualdade entre os sexos. (BBC Brasil)

5Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 6: Ed.4 EaD em Revista

C A P A C A P A

MEC acirra fiscalização do ensino a distância no Brasil

O Ministério da Educação (MEC) determinou a desativação de 1.337 centros de EaD no país,

com a suspensão de vestibulares ou re-dução de novas vagas, e prazo de um ano para que as universidades promovam melhorias, sob ameaça de descredencia-mento. A ação atingiu as quatro maiores instituições no Brasil, que juntas somam quase 800 mil alunos. E o MEC afi rma que está medida é um freio na expan-são, com um choque de qualidade, diz o Secretário de Ensino a Distancia Carlos Bielschowsky, que concedeu entrevista à EaD em Revista sobre este assunto.

EaD em Revista: Como o senhor descreve a educação a distância no Brasil hoje?

Carlos Bielschowsky: O grande desa-fi o do momento é democratizar o acesso à de educação superior utilizando edu-cação a distância associada a uma ine-quívoca qualidade acadêmica, ou seja, crescer com qualidade.

EaD: Para um país com as dimen-sões do Brasil, a EaD representa um avanço no processo de educação do povo brasileiro?

CB: Sem dúvida nenhuma. A EaD é absolutamente fundamental na conquista do acesso não só ao do ensino superior como também para a formação conti-nuada no Brasil, a exemplo do que vem ocorrendo em todo mundo. No Brasil temos uma grande tradição na utiliza-ção de EaD para formação continuada, mas começamos tarde com o ensino

superior, apesar de sermos um país de dimensões continentais. O crescimento da utilização de EaD também na gradu-ação é um grande avanço na conquista da cidadania brasileira.

EaD: Como o MEC compara o en-sino presencial e a distância?

CB:Cada vez mais temos uma distân-cia menor entre a educação presencial e a educação a distância. A grande novi-dade que EaD traz não está na utilização de tecnologia de informação e comuni-cação, que são sem dúvida importantes, mas em reconhecer que o estudante deve ser autor do próprio conhecimen-to, ou seja, é pautada no fortalecimento da conquista da autonomia pelo estu-dante. Uma vez conquistada essa auto-

nomia, acaba-se criando um aprendiz para a vida inteira. E esta metodologia, inerente ao método de educação a dis-tância, vem se alastrando também para a educação presencial. Por outro lado, a educação presencial tem se utilizado cada vez mais das TIC´s. Concluindo, acredito que no futuro educação presen-cial e educação a distância se fundirão.

EaD: A EaD vai continuar apresen-

tando o mesmo ritmo de crescimento dos últimos anos? Por quanto tempo?

CB: Queremos que cresça sim, des-de que com qualidade. Como estamos regulando o setor para que apresente aceitáveis padrões de qualidade, possi-velmente teremos um período curto de adaptação com menor crescimento para, em seguida, continuar no mesmo ritmo.

EaD: Pesquisadores de EaD argu-mentam que o MEC possui “regras demais” para a educação a distância. Esta fi scalização realizada pelo Mi-nistério já começou a dar resultados?

CB: Com certeza, já estamos co-lhendo frutos que estarão sendo per-cebidos pelos alunos em seus cursos a partir do ano que vem. Sem dúvi-da nenhuma, é nosso papel proteger nossos alunos, o direito da população brasileira a uma boa educação supe-rior com EaD, coibindo práticas que apresentam um viés excessivamente mercantilista, que não oferecem aos alunos o necessário apoio a seus estu-dos. As opiniões expressas por alguns poucos especialistas não refletem o

Preocupação com a qualidade do ensino pela metodologia EaD colocou as maiores instituições do país na mira do Ministério.

“A EaD é

absolutamente

fundamental na

conquista do acesso não

só ao do ensino superior

como também para a

formação continuada no

Brasil, a exemplo do que

vem ocorrendo em todo

mundo.

6 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 7: Ed.4 EaD em Revista

universo da maioria que nos apóia e dos alunos que querem qualidade.

EaD: No caso do fechamento de pólo de apoio presencial, o que o aluno deve fazer se não existir em sua cidade nenhum outro pólo da mesma institui-ção de ensino ou de uma concorrente?

CB: Em primeiro lugar, não estare-mos fechando pólos legalmente consti-tuídos e sim lugares de oferta ilegal e que contam com uma infra-estrutura de apoio praticamente inexistente. Mesmo nestes casos, estaremos exigindo que as instituições ofereçam aos alunos já matriculados, em melhores condições, a oferta até a conclusão de seus cursos. Queremos oferecer aos nossos alunos o mínimo aceitável para um curso supe-rior, pólos presenciais que tenham uma boa biblioteca, laboratórios de informá-tica com número de computadores con-dizentes com o número de alunos e com acesso à internet com banda larga, salas para estudos com tutores qualifi cados e outros requisitos importantes para o de-senvolvimento de um curso de qualida-de. Trata-se de um mínimo de respeito ao estudante.

EaD: O aluno pode solicitar trans-ferência para um curso da Univer-sidade Aberta do Brasil? O que ele deve fazer? É preciso passar por pro-cesso seletivo?

CB: A Universidade Aberta do Brasil é uma iniciativa pública que já engloba 77 universidades públicas e de qualida-de em todo o território nacional. As uni-versidades públicas têm um processo seletivo de transferência para os cursos presenciais e a distância, que é de sua competência.

EaD: Um aluno de curso a distân-cia pode pedir transferência para um curso presencial? Há alguma difi cul-dade na questão de documentação, ou carga-horária?

CB: Há casos de alunos do curso a

distância pedir transferência para um presencial e vice-versa, do presencial para o curso a distância. São regras in-ternas das universidades no exercício de sua autonomia.

EaD: Existe algum plano de atua-ção do MEC para o caso de cidades que perdem totalmente seus cursos a distância devido ao fechamento de pó-los de apoio presencial? Uma alteração na prioridade de implantação de pólo da UAB ou a criação de um pólo onde ainda não havia sido planejado?

CB: Temos uma lista de 600 pólos que estão implementados ou em fase de implementação. E neste momento está sendo feito o planejamento de instala-ção de outros 250. Este plano está sendo realizado pelos secretários de educação, juntamente com os reitores das univer-sidades federais, estaduais e Cefets.

EaD: A UAB planeja criar 300 mil vagas até 2010, número esse já aten-dido pela iniciativa privada. Por que o crescimento da UAB ocorre de ma-neira tão conservadora?

CB: As universidades públicas são cuidadosas com a questão da qualidade do ensino. Estão implementando seus cursos oferecendo, inicialmente, um nú-mero limitado de vagas, mas conquistada a metodologia, avançarão rapidamente. Já temos universidades onde quase a metade de suas vagas é nesta modalida-de. Esta curva prevê chegar a 2012 com mais de 500 mil alunos em cursos de gra-duação e especialização.

EaD: Existe por parte do MEC uma visão de estatizar a EaD?

CB: Não, de forma alguma. É muito importante a contribuição de todos nes-te processo e gostaria de destacar, por exemplo, o papel das pontifícias uni-versidades católicas, das universidades católicas e de algumas universidades comunitárias neste processo de oferecer EaD com qualidade.

EaD: Em outros países, como o Equador, por exemplo, existem instituições de EaD que possuem modelos onde o pólo de apoio pre-sencial não tem um papel tão obri-gatório como aqui. Qual modelo de EaD o senhor considera ideal para nosso país?

CB: Conheço o modelo da Uni-versidade Católica do Equador, sou muito amigo de seu Reitor, o padre Manuel Corrales Pascual e já tive o prazer de visitar o campus desta uni-versidade na cidade de Loja. Eles têm pólos presenciais que são importan-tes no início do curso, oferecendo metodologia de EaD. Nós entende-mos que o pólo de apoio presencial deve ter um papel maior. Percebemos que enquanto alguns alunos podem prosseguir em seus estudos utilizan-do a internet, porque dispõem de ban-da larga em casa e estão adaptadas à metodologia, a grande maioria não dispõe deste recurso e necessita de interação presencial, apoio de cole-gas e da tutoria presencial.

EaD: O que acontecerá com os centros de apoio que não possuírem a infra-estrutura exigida para um pólo de apoio presencial?

CB: Não existe a fi gura de centro de apoio e sim de pólo de apoio presencial. E os pólos devem contar com a infra-estrutura que nossos alunos merecem. O aluno tem o direito de contar com livros na biblioteca dos pólos. Tem o direito de contar com laboratórios de informática com banda larga, laboratórios de biolo-gia, física e química nos cursos da área de ciência, salas de estudo climatizadas, apoio presencial em seus estudos, en-fi m, um conjunto de requisitos mínimos que mostram o respeito das instituições para com seus alunos.

EaD: O que um cidadão interes-sado em estudar a distância deve ob-servar antes de se matricular em um curso de EaD?

C A P AC A P A

7Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 8: Ed.4 EaD em Revista

A primeira coisa que deve observar é a qualidade da instituição que oferece o curso e, em especial, o corpo docente da instituição que cuida destes cursos. Deve também conversar com amigos que fazem o curso para buscar informações sobre o material didático, apoio ao estudante e o quanto eles estão se dedicando ao curso. E atenção, se seu amigo não reclamar que não tem ido tomar chope com os amigos, de que a namorada ou namorado recla-mam de falta de atenção e que não con-segue mais ir ao cinema, desconfi e. Um curso de educação superior requer muito estudo. Se eles não reclamarem do rigor das provas, do excesso de trabalho, des-confi e. Porque fazer um curso que não dá trabalho signifi ca gastar tempo e dinheiro em algo que não lhe dará conhecimento, e ter um diploma não basta para que você se coloque em uma boa posição no mercado de trabalho. Mais vale se dedicar agora e ser feliz no futuro.

Qual mensagem que o senhor dei-xa aos milhares de estudantes que hoje fazem EaD?

É uma mensagem muito positiva, pois essa modalidade oferece acesso a um sis-tema educacional que permite chegar a lugares que não se chegava antes, permi-te fl exibilidade em horários de estudos e, principalmente, permite um método de estudo centrado no estudante. Isso quer di-zer que ele será um estudante para a vida inteira, com autonomia de buscar conheci-mentos para sua carreira profi ssional, por toda a vida.

Cerca de 70% de centros de apoio não são credenciadas pelo MEC. Quais serão as decisões para esses centros?

Os centros não serão bruscamente interrompidos, apenas não serão admiti-dos novos alunos. Os alunos lá matricu-lados serão remanejados para pólos da mesma instituição, desde que existam pólos próximos, ou estes lugares que você chamou de centros de apoio serão mantidos pelas instituições até que os alunos hoje matriculados completem seus cursos. ■

C A P A C A P A

Tendo sido solicitada para manifestar sua opinião sobre as recentes decisões da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação quanto ao desempenho de algumas instituições de ensino superior, como Presidente da ABED-Asso-ciação Brasileira de Educação a Distância, sociedade científi ca sem fi ns lucrativos, aproveito esta oportunidade para fazer as seguintes observações: 1. É louvável a insistência do Ministério da Educação (MEC) em estabelecer critérios para a garantia de qualidade por parte das instituições credenciadas para oferecer cursos através da modalidade educação a distância (EAD). Essa função atribuída ao MEC pela Constituição do país deve ser um esforço de múl-tiplas etapas. A ABED espera continuar apoiando o MEC, sobre-tudo promovendo pesquisas e conclaves, nos quais os critérios de qualidade em EAD são debatidos por educadores e outros profi ssionais experientes. Quando entidades da sociedade civil e órgãos do Estado juntam suas energias em prol de uma meta comum, os resultados certamente são mais positivos. Nesse sentido, a ABED teve a honra de ser parceira da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados na realização de um se-minário internacional, em 16 de junho, sobre as “conquistas” da EAD nos últimos anos. 2. A EAD representa a mais apropriada solução para aumentar o acesso a estudos pós-secundários destinado a camadas da nossa população que não tiveram essa oportunidade no passa-do, ou por morarem longe dos centros urbanos (70% dos muni-cípios brasileiros não dispõem de qualquer instituição de ensino superior), ou por não terem condições econômicas para se dedi-car aos estudos. A fl exibilidade oferecida pela EAD é ideal para pessoas que têm de trabalhar para seu próprio sustento, que têm a motivação para progredir profi ssionalmente e a auto-dis-ciplina necessária para completar tarefas acadêmicas, mesmo quando não há um docente a seu lado auxiliando-as. É difícil imaginar uma preparação melhor para demandas profi ssionais cada vez mais exigentes.3. Seja na convencional opção presencial, seja na modalidade a distância, os critérios de qualidade no ensino superior devem ser iguais, levando o aluno aos mesmos propósitos: usar a in-formação com inteligência, aplicar o conhecimento adquirido na disciplina escolhida e em outras áreas, desenvolver espírito crítico e realizar pesquisa, além de comunicar-se com clareza. 4. As restrições do MEC a certas instituições por terem de-monstrado defi ciências, não implica penalização, mas preocupa-ção com o aperfeiçoamento continuado e sustentável—tal como as práticas esportivas que impõem obstáculos cada vez mais desafi adores. Por isso, achamos salutar que as instituições sem-pre tenham a oportunidade de corrigir suas atividades sujeitas a críticas justas.5. Consideramos oportuno que a mídia veicule comentários não somente a respeito das instituições que receberam uma “chamada de atenção” (por defi ciências no seu desempenho acadêmico), mas também sobre a grande maioria que oferece cursos a distância operando com sucesso e com qualidade equi-valente à dos mais destacados centros de ensino superior no exterior. A ABED, desde sua fundação, em 1995, vem defenden-do a idéia de que é contraproducente assumir que qualidade (no binômio ensino/aprendizagem) seja monopólio de instituições públicas—há exemplos de excelência e de mediocridade em ambos os universos, no convencional ou a distância.6. A intervenção do MEC nas instituições não está baseada nos resultados de avaliação da aprendizagem determinados pela Lei do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior), segundo a qual o maior peso da nota de avaliação da qualidade da aprendizagem na graduação está nos resulta-dos do ENADE. Esses resultados do ENADE são amplamente favoráveis à modalidade da EAD como parâmetro legal para o indicativo de qualidade. 7. Acreditamos que o MEC esteja equivocado ao estabe-lecer que há apenas um único modelo de qualidade na EAD,

e que é este o modelo adotado pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), importante projeto do próprio Ministério. O MEC diz que é apenas no formato da educação “semipresencial” (a mistura do presencial com a EAD), com atendimento regular de alunos em “pólos presenciais, é que existe “qualidade”. Essa visão diminui as possibilidades de experimentação, de inova-ção e de abordagens pluralistas, fatores altamente positivos, defendidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (No. 9394/1996) . Da mesma forma, representam uma atitude conservadora e fechada. Por exemplo, o MEC exige biblioteca presencial e específi ca para cada curso oferecida no pólo, e não aceita bibliotecas digitais online, ou a possibilidade de a bibliote-ca central da universidade enviar livros solicitados pelos alunos.8. As premissas de “estrutura física e de tutor presencial” ado-tadas pelo MEC representam, na prática, um entrave para a EAD no país. O que o MEC está propondo é um retorno à década de 1970 no Brasil, quando as grandes universidades públicas, que buscavam atender a uma ou outra região distante, criavam ali um “campus avançado”, que funcionava de forma semelhante ãquilo que o MEC está propondo para a UAB. Naquele “cam-pus avançado” era criado um ou outro curso, com uma pequena infra-estrutura de apoio e com o deslocamento temporário de professores da universidade para atender aquela localidade. Ou seja, a exigência do MEC de que todas as instituições devem seguir o modelo único dos pólos presenciais da UAB oprime a educação a distância e cria a “educação distante”. O MEC tem o direito e a liberdade de proceder assim no seu próprio progra-ma, mas não pode obrigar toda a sociedade a fazer o mesmo. 9. A ABED sempre defendeu uma EAD de qualidade, e sem-pre estimulou a pesquisa científi ca e a troca de saberes para a inovação tecnológica e o desenvolvimento de estratégias educacionais na modalidade. Mas, a atual política do MEC é restritiva ao uso das novas tecnologias, em especial às tecno-logias digitais que estão revolucionando a educação em todo o mundo. Pesquisa do INEP mostrou que 82,9% dos alunos da EAD estão conectados à Internet, e que o Brasil é o país com a maior taxa de crescimento da rede www no mundo. O MEC parece não reconhecer a validade dos fenômenos contemporâ-neos de aprendizado em rede, do “empowered student” (o aluno ‘fortalecido’ pelo apoio da tecnologia), de inteligência coletiva, de professores e de alunos interagindo on-line e off-line sem prejuí-zo para o resultado da aprendizagem, do uso de sistemas avan-çados de simulação e virtualidade, além de outros exemplos de sucesso em todo o mundo. É signifi cativa que a edição de 2008 (reportando a situação de 2007) do Anuário Estatístico Brasileiro da Educação a Distância demonstrou que, pela primeira vez, a forma de estudo mais utilizada na EAD no Brasil foi através da Internet, e não mais através de material impresso. 10. Nós não queremos acreditar que o Brasil esteja entrando numa fase de conservadorismo político e administrativo na edu-cação superior a distância, com a imposição de um modelo único e da ameaça de descredenciamento das instituições que tenta-rem fazer seu trabalho de outro modo. Temos certeza de que os responsáveis pela área de EAD no Ministério compartilham com os associados da ABED no que se refere a uma visão univer-sal de desenvolvimento científi co e tecnológico e de propostas educacionais, cujo conteúdo é a experimentação e a avaliação de resultados efetivos--o caminho para a modernização, para a conquista de novos patamares de conhecimento e a descoberta de novas ferramentas para o aprimoramento cognitivo. A ABED quer se unir ao MEC para desenvolver na EAD nacional um ambiente de práticas de qualidade que contribuam para o desenvolvimento geral do país. Com o reconhecimento de múltiplos modelos de atuação, além da aplicação de um alto nível de exigência acadêmica dos alu-nos, docentes e instituições envolvidos no processo, com certeza venceremos esta etapa de “dores de crescimento”.

Prof. Dr. Fredric M. LittoPresidente da ABED

www.abed.org.br

PRONUNCIAMENTO DA ABED – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

8 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 9: Ed.4 EaD em Revista

I G CI G C

MEC lança novo índice de cursos unificado

O Ministério da Educação (MEC) lançou no início de se-tembro o Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC), um novo método de avaliação da qualidade de cursos e institui-ções de ensino. Apresentado pelo ministro da Educação Fer-nando Haddad, o índice classifi ca as instituições com notas de 1 a 5, e também em valores contínuos de 0 a 500. Desse modo é possível verifi car o quão perto de uma nota maior ou menor a instituição está.

O IGC não apenas servirá para orientar a população na hora de escolher um curso ou uma instituição de ensino, como também passa a servir como base para as próximas avaliações feitas pelo MEC. De acordo com o ministro Fernando Ha-ddad, os resultados das visitas e desempenho dos estudantes eram muito discrepantes, o que deve mudar com a base de dados mais organizada e objetiva do índice.

“Ou sela um termo de compromisso de saneamento de de-fi ciência, ou, no limite, até o descredenciamento” – Fernando Haddad

Os problemas nas instituições de ensino, se detectados, se-rão abordados pelo MEC de duas maneiras: ou será feito um termo de compromisso entre o ministério e a instituição para sanar as difi culdades, ou em último caso a perda de autono-mia e até descredenciamento. O resultado no IGC também vai infl uenciar na abertura de novos cursos. Uma pontuação baixa em vários anos vai pesar negativamente na hora de obter um novo crédito para um curso novo.

Já podem ser consultados os resultados de 173 universida-des, 131 centros universitários e 1.444 instituições de ensino entre faculdades, institutos, escolas superiores e outras. Essas IES representam 78,8% do total de instituições do país.

IGC usa dados do Enade e do Censo de EducaçãoO Índice Geral de Cursos leva em consideração os cursos

de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) das instituições para ser calculado. As pós-graduações usam a

Uma nova ferramenta na hora de escolher um curso: o Índice Geral de Cursos -IGC ajuda o estudante a conhecer as instituições de Ensino Superior no Brasil

ENADEO Exame Nacional de Desempenho de Estudantes ava-lia anualmente alunos do primeiro e último ano de vá-rios cursos selecionados pelo Ministério da Educação. O objetivo do Enade é “avaliar o desempenho dos estu-dantes com relação aos conteúdos programáticos pre-vistos nas diretrizes curriculares dos cursos de gradua-ção, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profi ssional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial”, ou seja, avaliar o quanto do curso está sendo aproveitado pelos alunos. A nota do Enade vai de 1 a 5.

CONCEITO IDDO Indicador de Diferença Entre os Desempenhos Ob-servado e Esperado (IDD) compara o resultado dos de-sempenhos no Enade dos estudantes concluintes de um curso em relação aos alunos de outras instituições cujos estudantes ingressantes possuem perfi l seme-lhante. O IDD é a diferença entre o desempenho médio esperado pelos concluinte de um curso e o desempenho médio esperado dos concluintes desse mesmo curso, e representa o quanto cada curso se destaca da média. A nota do IDD vai de 1 a 5.

CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIORO Censo da Educação Superior coleta todos os anos dados das Instituições de Ensino Superior como número de vagas, candidatos, ingressos, matrículas e concluintes. Estas informações são compiladas e apresentadas como um panorama da situação do nível superior de ensino no Brasil.

POR RAGI GONÇALVES

9Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 10: Ed.4 EaD em Revista

I G CI G C

Universidades de São Paulo IGCIES Sigla Dep.

Adm. Faixa Contín.

Universidade Federal de São Paulo

UNIFESP

FEDERAL 5 439

Universidade Federal de São Carlos

UFSCAR

FEDERAL 4 390

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

PUC-SP PRIVADA 4 369

Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho

UNESP PRIVADA 4 365

Universidade Presbiteriana Mackenzie

MACKENZIE

PRIVADA 4 304

Centros Universitários de São Paulo IGCIES Sigla Dep.

Adm. Faixa Contín.

Centro Universitário Álvares Penteado

FECAP PRIVADA 4 346

Centro Universitário SENAC SENACSP

PRIVADA 4 320

Melhores instituições na categoria “Outros” de São Paulo IGCIES Sigla Dep.

Adm. Faixa Contín.

Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic

SLMANDIC

PRIVADA 5 482

Escola de Administração de Empresas de São Paulo

FGV-EAESP

PRIVADA 5 458

Instituto Tecnológico de Aeronáutica

ITA FEDERAL 5 453

Instituto Superior de Educação Vera Cruz

ISE Vera Cruz

PRIVADA 5 446

Faculdade Ibmec São Paulo Ibmec PRIVADA 5 431Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

FAMERP

ESTADUAL

5 430

Faculdade de Administração de Empresas

FACAMP

PRIVADA 5 418

Faculdade de São Bento FSB PRIVADA 5 396Faculdade de Ciências Econômicas

FACAMP

PRIVADA 5 396

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São Paulo

FCMSCSP

PRIVADA 4 375

Faculdade Doutor Francisco Maeda

FAFRAM

PRIVADA 4 370

Instituto Superior de Educação de São Paulo

SINGULARIDAD

ES / ISESP

PRIVADA 4 367

Escola Superior de Administração e Gestão

ESAGS PRIVADA 4 358

Faculdade de Administração da FAAP

FAE-FAAP

PRIVADA 4 351

Faculdade Autônoma de Direito FADISP PRIVADA 4 350Faculdade de Comunicação e Marketing da FAAP

FACOM-FAAP

PRIVADA 4 346

Faculdade de Ciências Humanas de Garça

FAHU PRIVADA 4 344

Faculdade de Economia da FAAP

FEC-FAAP

PRIVADA 4 331

Faculdade de Computação e Informática da FAAP

FCI-FAAP

PRIVADA 4 325

Trevisan Escola Superior de Negócios

FAT PRIVADA 4 320

Escola Superior de Propaganda e Marketing

ESPM PRIVADA 4 318

Faculdade Campos Elíseos FCE PRIVADA 4 316Faculdade de Direito de Franca FDF MUNICIP

AL4 315

Faculdade de Medicina de Marília

FAMEMA

ESTADUAL

4 313

Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Santos

ESAMCSantos

PRIVADA 4 312

Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo

FACIS PRIVADA 4 308

Faculdade Gennari e Peartree FGP PRIVADA 4 306Instituto Superior de Educação de Junqueirópolis

ISEJ PRIVADA 4 306

Faculdade Santa Rita FASAR PRIVADA 4 305Faculdade de Medicina do ABC FMABC PRIVADA 4 303Faculdades Integradas Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente

FIAETPP

PRIVADA 4 302

Nota Capes, enquanto a graduação é avaliada pelo Conceito Preliminar de Curso (CPC).

“Nós criamos uma cultura de avaliar cursos, e agora é a primeira vez que saltamos da avaliação de cursos para a ava-liação institucional” – Ronaldo Motta, Secretário de Educa-ção Superior em entrevista à Globo News.

A fórmula do CPC é composta pelo resultado do Enade (40%), o Conceito IDD (30%) e os dados variáveis de insumo (30%) obti-dos através do Censo da Educação Superior. Foi calculado o CPC dos cursos de graduação que fi zeram o Enade entre 2005 e 2007, enquanto a nota Capes é referente aos anos de 2004 a 2006.

Confi ra quais as melhores IES de São Paulo segundo o IGC

O Índice Geral de Cursos divulgado pelo MEC é dividido em três categorias, Universidades, Centros Universitários e Outros. As universidades possuem 30,1% das suas instituições com nota 4 e 5, os Centros Universitários 9% e a categoria Outros possui 5%.

A nota do IGC, dividida em faixas e nota contínua, vai de 1 a 5 e 0 a 500, respectivamente, sendo a nota mais alta melhor. Veja abaixo quais instituições do Estado de São Paulo se destacaram nas três categorias. ■

10 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 11: Ed.4 EaD em Revista

I G CI G C

Sua formação universitáriacada vez mais perto.

Educação a Distância

CESUMAR

É ótimoquando as coisas acontecem

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Graduação Superior

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Pós-graduaçãoPedagogiaAgronegócioGestão ComercialGestão FinanceiraGestão de Recursos HumanosProcessos GerenciaisAdministraçãoGestão de Negócios Imobiliários(Reconhecido pelo COFECI - Conselho Federal de Corretores Imobiliários)

Gestão em AgronegócioDocência no Ensino SuperiorMBA Executivo - Gestão EmpresarialDireito do TrabalhoDireito Civil

Informações no site do CESUMAR sobre as configurações mínimas necessárias ao acesso pela internet.*Matrerial didático incluso apenas para os cursos de graduação.

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Portaria MEC nº 1.772 - 01/11/2006

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Inscrições Abertas

Page 12: Ed.4 EaD em Revista

O seguro educacional que faltava

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Page 13: Ed.4 EaD em Revista

I N T E R N E TI N T E R N E T

Além dos sites de relacionamento e bate-papo

a internet pode ser o seu lugar de estudo!

Aos poucos a Internet vai ganhando espaço como ferramenta complementar de estudos, os

universitários encontram uma enorme variedade de materiais especializados, além da possibilidade

de interagir com estudantes de todos os níveis, aumentando ainda mais o seu campo de

conhecimento e adquirindo mais informações em menos tempo.

Especialistas garantem que a Internet usada corretamente dá aos alunos mais uma oportunidade de explorar e pesquisar assuntos que muitas vezes

jamais seriam encontrados nas bibliotecas das instituições de ensino. E para não comprometer os estudos e perder tempo, os alunos em geral devem

dar preferência à fontes de pesquisa confiáveis e de qualidade, por isso a nossa a Estudantes de SP em REVISTA selecionou pra você algumas dicas para

navegar pela rede mundial de computadores.

Confira a seguir algumas sugestões de sites.

para estudarInternet

DA REDAÇÃO

13Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 14: Ed.4 EaD em Revista

I N T E R N E TI N T E R N E T

ComunidadesAlgumas instituições de ensino têm seus próprios fóruns de discussão, salas de chat ou mesmo mural de recados on-line, mas esses geralmente são recursos pouco utilizados pelos alu-nos. Alguns sites específi cos de rede sociais, entretanto, são ótimos lugares para encontrar outros estudantes da mesma fa-culdade, tirar dúvidas ou conversar sobre as aulas.

Orkut – a mais popular rede social no Brasil, o Orkut já pas-sou de polêmica a unanimidade, mas ainda assim é a rede que possui mais usuários, logo, a com maiores chances de se encontrar quem se procura.

www.orkut.com

Facebook – muito popular nos EUA e em outros países, o Facebook está engatinhando por aqui. Seus pontos fortes são a interface simples de usar e vários aplicativos desenvolvidos dentro do próprio site.

www.facebook.com

Google Grupos – Grupos do Google, propriedade do Google Inc., conhecido mundialmente, permite que grupos de pesso-as se comuniquem através da Internet, formando grupos de discussão de diversos assuntos, trocando idéias on-line ou por e-mail, compartilhando arquivos e dados dos membros.

http://groups.google.com.br

E-mails gratuitosServidores, grandes portais e demais empresas de Internet hoje em dia oferecem e-mails como um produto básico, pos-sibilitando que qualquer pessoa tenha o seu próprio, ou mais de um. Resta ao aluno escolher então qual lhe oferece as me-lhores vantagens. Tanto o Yahoo quanto o Gmail oferecem vários gigabytes de espaço, e são apenas os mais conhecidos entre vários.

O Gmail, por exemplo, tem uma política de “nunca mais apa-gue seus e-mails” e oferece uma ferramenta de busca para localizar palavras-chave dentro apenas das suas mensagens.

Também estão disponíveis uma agenda, armazenamento de fotos e um editor de texto e de tabelas, similares aos progra-mas Word e Excel, mas totalmente on-line.

www.gmail.com

www.yahoo.com

Informações e notícias sobre educaçãoManter-se atualizado sobre o que está acontecendo em sua comunidade e em seu país é considerado um requisito impor-tante no mercado de trabalho. E informar-se sobre as novida-des da educação é prioridade na vida estudantil.

Nota 10 - Divulga notícias relativas a instituições de ensino, fundações e órgãos públicos. Além de novidades o visitante também pode consultar uma agenda de eventos e concursos.

www.nota10.com.br

Universia - Este portal centraliza informações sobre a vida universitária, e principalmente, sobre mercado de trabalho. Notícias, conselhos, dicas e várias ferramentas de interação também estão disponíveis para os usuários.

www.universia.com.br

Ministério da Educação - Além de regras, leis, editais e in-formações detalhadas sobre os vários programas do Ministé-rio da Educação relativos à Educação Superior, o site do MEC é atualizado quase diariamente com notícias da área.

www.mec.gov.br

14 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 15: Ed.4 EaD em Revista

Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacio-nais Anísio Teixeira é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), cuja missão é promover es-tudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e imple-mentação de políticas públicas para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e eqüidade, bem como produzir informações claras e confi áveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral.

www.inep.gov.br

Agência Educa Brasil – Uma agência de notícias para a educação. Disponibiliza serviços de notícias, incluindo en-trevistas, coberturas, reportagens, resenhas de livros, pes-quisas e outros textos jornalísticos, além de fotografi as, in-fografi as e gráfi cos para uso editorial. É uma aliança entre jornalismo e educação, ou seja, uma combinação de conteú-do, tecnologia e soluções integradas para a educação de um novo tempo.

www.educabrasil.com.br/eb

Bibliotecas virtuais O investimento em livros durante o curso superior é um conhecido problema, sempre presente na vida do universi-tário. Mas graças às bibliotecas virtuais, os alunos de vá-rios cursos encontram um certo alívio. De acordo com a lei brasileira, os livros entram em domínio público 70 anos após o dia 1º de janeiro seguinte à morte do autor (ou seja, em 2008 entraram em domínio público os livros de todos os autores falecidos em 1937). Após este tempo podem ser digitados ou scanneados e distribuídos pela internet livre-mente, contanto que a obra não seja alterada nem sua au-toria removida.Apesar de livros técnicos fi carem razoavelmente defasados após um período tão longo, obras literárias e clássicos não sofrem tanto. Confi ra alguns sites de e-books abaixo:

Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa – possui livros de literatura, biografi as, acadêmicos e tam-bém várias edições de periódicos voltados para o ensino superior. Vários livros em áudio e uma impressionante ga-

leria de imagens. Como diz o nome do site, tudo na língua portuguesa.

www.bibvirt.futuro.usp.br

Portal Domínio Público - site ofi cial do Governo Brasilei-ro para distribuição de obras digitais, o Domínio Público há anos aparece em um e-mail alertando para o seu possível fe-chamento, fato já desmentido pelo Ministério da Educação várias vezes. Possui mais de 50 mil obras cadastradas, entre textos, imagens, vídeos e arquivos de áudio. A seção de Teses e Dissertações exige que o usuário se cadastre antes de con-sultar os textos disponíveis.

www.dominiopublico.gov.br

Project Gutenberg – pioneiro na distribuição dos livros ele-trônicos, possui um acervo próprio de 20 mil títulos digitali-zados e conta com uma equipe de milhares de voluntários para comparar os textos originais impressos com as cópias virtuais. Através de parcerias com projetos semelhantes o site oferece aos visitantes mais de 100 mil livros eletrônicos gratuitos. Dis-ponibiliza literatura, ensaios e livros técnicos em vários forma-tos, inclusive áudio. A maioria dos livros está em inglês.

www.gutenberg.org

Manybooks – atualizado diariamente com livros de vários idiomas, conta principalmente com literatura e livros de his-tória. Oferece a maior variedade de formatos para download, permitindo inclusive que o usuário escolha as dimensões do arquivo antes de baixa-lo.

http://manybooks.net

I N T E R N E TI N T E R N E T

15Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 16: Ed.4 EaD em Revista

Falta de dinheiro não é motivo pra parar de estudar

Hoje existem vários tipos de bolsas e fi nanciamentos para dar um forcinha ao estudante

Bolsas escolares e fi nanciamentos estudantis aju-dam milhares de universitários a continuar estu-dando todos os anos. Através destes programas o aluno pode obter desconto parcial ou total da

mensalidade, ou crédito para pagar o curso apenas depois que se formar. Os principais benefi ciados são alunos de fa-mílias de baixa renda, que com este auxílio podem cursar uma faculdade particular de qualidade.

Um exemplo de atuação nesta área é o Instituto Bolsa Universidade, uma Organização Não-Governamental (ONG) que, através de parcerias com várias institui-ções de ensino superior, oferece bolsas de estudo par-ciais que variam de 5% a 70% das mensalidades, bol-sas de estudo integrais e também orientam os alunos sobre as diversas linhas de financiamento disponíveis no país.

F I N A N C I A M E N T OF I N A N C I A M E N T O

Da Redação

16 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 17: Ed.4 EaD em Revista

F I N A N C I A M E N T O D E E S T U D O SF I N A N C I A M E N T O D E E S T U D O S

MEC – O Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação é uma iniciativa criada pelo Gover-no Federal em 2004, para oferecer bolsas de estudo em insti-tuições de ensino privadas para alunos de baixa renda. O programa exige que os candidatos a uma bolsa cumpra uma série de pré-requisitos, entre eles ter cursado o ensino médio em escola pública, ter participado do Exame Nacio-nal do Ensino Médio (Enem) e obtido ao menos nota míni-ma, além de ter renda familiar de até três salários mínimos. A renda familiar do candidato na verdade determina qual bolsa ele pode requisitar, indo de bolsa integral até bolsa parcial de 25% de desconto na mensalidade.Já o Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Su-perior (FIES) é o programa federal do MEC para fi nanciar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação.

Advana de Fátima Silva (Arquitetura e Urbanismo –

Anhembi Morumbi)

“Eu sempre quis fazer uma gra-duação de Arquitetura em uma universidade conceituada, mas não tive uma boa base para pas-sar em uma universidade pública, onde as vagas são muito concor-ridas. A solução foi procurar uma universida-de privada e com a ajuda da Bolsa Universi-dade, este sonho se tornou real, e hoje faço parte de uma conceituada universidade, com um custo acessível.”

Josué da Silva Oliveira (Pedagogia Eadcon)

“O ProUni foi uma mudança de vida. Eu não tinha esperança de faculdade antes disso”

Para se candidatar a um fi nanciamento, o aluno deve estar matriculado em uma instituição privada, cadastrada no FIES e bem avaliada pelo MEC. Até 100% da mensalidade pode ser fi nanciada, e durante este período o aluno paga uma taxa de no máximo R$ 50 por trimestre. A taxa de juros anual é fi xa, e varia de 3,5% a 6,5%, dependendo do curso. Após se formar o aluno tem um prazo de seis meses de carência antes de começar a pagar as prestações do fi nanciamento.Privado – O Crédito Universitário PRAVALER, da empresa Ideal Invest, é um representante da atuação do setor privado na área de fi nanciamento estudantil. Através do PRAVALER o aluno que atende a certos pré-requisitos pode fi nanciar metade do valor das mensalidades, e pagar estes durante um período igual ao dobro do tempo em que os utilizou. Por exemplo, ao fi nanciar quatro anos de faculdade, o aluno irá pagar 50% da mensalidade por oito anos.O crédito está disponível em mais de 100 instituições de en-sino, num total de 5.900 opções de curso. Como não há limi-te de vagas, basta o aluno fazer uma proposta para verifi car se seu crédito será aprovado. No site da empresa é possível simular as condições de fi nanciamento e pagamento.Os alunos inscritos no Instituto também são incentivados a utilizar a internet, e podem participar de testes vocacionais, simulados e de palestras sobre profi ssões, através da rede de parcerias da ONG. ■

Ceciliane Batista Veloso (Direito – Faculdade

das Américas)

“Através do Bolsa Universidade obtenho desconto no meu curso, o que está ajudando muito. Fazer um curso superior não é fácil, pois custam caro, o que não condiz com a minha realidade e com a realida-de de muitos. Apoio plenamente o instituto, e espero que ele consiga aumentar ainda mais o número de participantes. A educação é a base de um país melhor em todos os sentidos.”

17Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 18: Ed.4 EaD em Revista

Seja um fi scal da EaD no Brasil

www.estudantesead.org.brFaça sua crítica, sugestão, reclamação ou elogio!

Conte como funciona o seu sistema de Educação a Distância

DENUNCIE, VAMOS JUNTOS MORALIZAR AEDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL.

Page 19: Ed.4 EaD em Revista

1. Não oferece cursos de graduação, mas sim viabiliza recursos à UNITINS e à FAEL, o que permite que essas ofereçam a alunos localizados nos mais diversos pontos do país seus cursos de graduação;

2. Para isso, a EADCON oferece salas, bibliotecas, acesso à internet e telessalas, as quais transmitem as aulas da UNITINS e FAEL. Essa estrutura abrange 1500 cidades e 27 estados brasileiros, benefi ciando milhares de alunos em todo o Brasil;

3. Através de seu sistema, a EADCON garante a inclusão aos moradores de cidades que fi cam distantes dos grandes centros urbanos;

4. De acordo com a Portaria Normativa n.º 40 de 12 de dezembro de 2007 e o Decreto nº 6.303 de 12 de dezembro de 2007, todos os alunos da parceria com UNITINS e FAEL estão vinculados aos Pólos Presenciais credenciados, conforme determina o Ministério, sendo que os Centros Associados não substituem os Pólos Presenciais, pois são instalações de apoio local para atividades acadêmicas adicionais ao programa pedagógico indicado pelo MEC;

5. Do mesmo modo, as referidas medidas não geram qualquer impacto sobre os Pólos Presenciais credenciados pelo MEC, nem sobre os cursos de pós-graduação e extensão;

A EADCON, empresa que oferece sistema de educação a distância desde 1999, em respeito aos milhares de alunos que freqüentam seus cursos de pós-graduação e aqueles de graduação realizados em parceria com a UNITINS e com a FAEL, sente-se na obrigação de informar, frente à divulgação recente do MEC sobre algumas novas diretrizes para o funcionamento do ensino a distância, que:

6. A EADCON reforça que não há qualquer alteração para os alunos já matriculados e que utilizam os Centros Associados;

7. A disposição do MEC se refere apenas a novos alunos que prestariam vestibular neste ano;

8. Encontra-se em estágio adiantado nas negociações com a UNITINS e com a FAEL o processo de saneamento junto ao MEC, o que permite operar sem qualquer restrição e de forma aderente às regras do ensino a distância. As portarias do MEC publicadas em Diário Ofi cial autorizam que a UNITINS e a FAEL ofereçam educação a distância em todo o território nacional em parceria com a EADCON;

9. Oferece ainda à comunidade o benefício do curso Pré-Vestibular Cidadão, em que alunos oriundos da rede pública podem se preparar, gratuitamente, para os processos seletivos de universidades de todo o país. Além das aulas, são oferecidas apostilas sem qualquer custo ao estudante;

10. A EADCON reafirma sua responsabilidade social para que o ensino de qualidade da UNITINS e da FAEL seja transmitido a todas as cidades do território nacional, especialmente àquelas regiões mais distantes dos centros urbanos.

COMUNICADO

Page 20: Ed.4 EaD em Revista

Encontro de Administração na BahiaAcontece nos dias 29 e 30 de novembro, a II Conferência de Administração (CONAD) na cidade de Livramento, na Bahia. O tema do evento é “Administrar Vencendo Desafi os”, e as palestras vão abordar temas como o mercado de ações, gestão empresarial, relacionamento com o cliente, administração pública e marketing pessoal. Prestigiam a II CONAD profi ssionais de instituições como o Sebrae, o Instituto Euvaldo Lodi, entre outras.

A G E N D A A G E N D A

29/1116h – Credenciamento16h 30min – Hino Nacional17h – Abertura17h 30min – Como Investir no Mercado de AçõesJosé Carlos Valle da Silva – IEL/BA18h 30min – Qualidade de Vida para Vencer Desafi osCarlene Brito – FIB19h 30min – Pedagogia Empreendedora José Walter Pires – SEBRAE/BA

30/1108h – Princípios Básicos da Gestão EmpresarialDr. Geraldo Nunes de Queiroz09h – Gerenciamento do Relacionamento com o ClienteAntônio Cordeiro – FIB10h – Coffee Break10h 30min – Administração Pública: Gestão Fiscal ResponsávelFernando Carlos Cardoso Almeida – CRC/BA

14h – Marketing Pessoal: Venda-se!José Francisco Vitarelli – Eadcon/SP16h – Eadcon: A Primeira em Educação a DistânciaJayme Villas Boas – Eadcon/BA17h – Motivação, Entusiasmo e Otimismo no planeta EadconEveraldo Lázaro – Braskem

Interessados podem se inscrever pela internet, no endereço www.intelectos.com.br . A taxa de inscrição é de R$ 30, e dá o direito a um certifi cado, além da participação no sorteio de brindes.

II Conferência de Administração – CONADData: 29 e 30 de NovembroLocal: Livramento – BAInformações: [email protected] (77) 3444-1956

AGENDA DE EVENTOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PROGRAMAÇÃO

PROGRAMAÇÃO 2008Seminário Unirede Data: 09 a 11 de DezembroLocal: Minas Geraishttp://www.nead.ufsj.edu.br/unirede/

Educação a Distância – Desafi os e PossibilidadesData: 11 de DezembroLocal: Vitória da Conquista – BAhttp://www.uesb.br/

I Congresso de Educação a Distância – RoraimaData: 12 a 14 de Dezembrohttp://www.univirr.rr.gov.br/congresso/

PROGRAMAÇÃO 2009

VII Congresso Brasileiro de Gestão EducacionalData: 25 a 27 de MarçoLocal: São Paulo - SPhttp://www.humus.com.br/geduc/

Congresso de Integração e Desenvolvimento em EaDData: 20 a 22 de Maiohttp://www.senacead.com.br/cidead/

20 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 21: Ed.4 EaD em Revista

E M P R E G A B I L I D A D EE M P R E G A B I L I D A D E

Emprego para o jovem brasileiro é um grande desafio Não basta mais ter vontade e força para trabalhar, o jovem brasileiro precisa traçar objetivos desde a escolha do curso e da instituição de ensino

Para muitos jovens a oportunidade de freqüentar um curso superior já é uma grande vitória. Mas está conquista nem sempre é reconhecida assim que se con-segue o diploma. Especialistas afi rmam que o grande desafi o da atualidade é con-seguir perceber qual é o caminho mais adequado para cada perfi l de estudante antes mesmo de escolher o curso supe-rior, a instituição, ou no caso de muitos brasileiros, a metodologia de estudo. E por conta deste último ponto, o Ensino a Distância pode ser a melhor alternativa para dar conta do recado. Para entender o caminho das pedras, conversamos com o Professor José Luiz Poli, especialista em empregabilidade de jovens.

EaD em Revista: Uma das grandes questões da atualidade é a difi culdade para se conseguir um emprego. O se-nhor é um especialista na análise da re-lação entre o estudo e a empregabilida-de, como podemos defi nir este cenário no Brasil atualmente?

José Luiz Poli: Todos nós, quando sa-ímos da faculdade, temos a esperança de conseguirmos um bom e lucrativo em-prego na área escolhida. Mas a maioria se depara com a falta de vagas nas empresas (que estão cada dia empregando menos).

O que o mercado de trabalho procura hoje é gente disposta a desempenhar bem todas as tarefas e funções – que muitas vezes variam e não são propriamente da área de sua formação – e atender às metas da empresa (o que não são neces-sariamente as suas). Se você consegue fazer tudo isso, você tem um alto grau de empregabilidade. É exatamente isso que faz a diferença no mercado de trabalho. O serviço do funcionário precisa agregar

valor. Valor quer dizer trabalho bem-fei-to, do modo que se espera que seja feito, racional, limpo, cuidadoso, sem erro. Não adianta pensar em “meios termos”, fazer as coisas mais ou menos! É preciso saber e saber fazer, para obter resultados! E resul-tado signifi ca valor para as empresas.

Foi-se o tempo em que as empresas contratavam por questões familiares, de amizade, de proximidade de moradia ou qualquer outro benefício aparente. Hoje contratam para que suas metas sejam al-cançadas em menos tempo, com menor custo e mais qualidade. Os jovens são as opções mais escolhidas, por causa da audácia e da vontade de ter um futuro melhor.

Diante da crise do desemprego, existe um caminho para o crescimento, espe-rança, motivação e confi ança! A resposta é: ALTA TAXA DE EMPREGABILIDA-DE, ou seja, aquele que possuir elevado nível de competência, estiver informado do mundo dos negócios, buscar novos conhecimentos e estiver apto a assumir responsabilidades, mudanças, desafi os e metas, será um profi ssional mais prepa-rado para o mercado de trabalho.

EaD: Na década de 90 já se fala em desemprego estrutural, ou seja, era a previsão de que iria ter mais gente pra trabalhar do que emprego, o que poderia ter sido feito para amenizar a escassez de postos de trabalho?

JLP: Uma pesquisa nacional sobre o desemprego nos últimos anos chegou à conclusão de que 60% das empresas brasileiras enxugaram seus quadros de funcionários e diminuíram os empregos oferecidos. Empresas-modelo foram in-corporadas para garantir a produtividade

(palavra tão em voga atualmente) e me-lhor aproveitamento da mão-de-obra.

Isso tudo está acontecendo graças à racionalização das funções, do aumento da competitividade e da necessidade de melhorar o desempenho nas tarefas. Em resumo, o que os empregadores querem é produtividade! Vale ressaltar que produ-tividade é uma fração onde o numerador (a parte de cima da fração) representa a produção de bens ou serviços (quantida-de produzida) e o denominador (a parte de baixo) representa a quantidade de tra-balhadores versus horas. Atualmente, o que os empregadores querem é que o nu-merador seja maior do que o denomina-dor. Isso quer dizer que as empresas têm muito mais interesse naquele que não fi ca fi xo em uma função, mas o que é versátil e competente para desempenhar todas as tarefas necessárias na empresa.

Aumentar a taxa de empregabilidade requer um planejamento pessoal e profi s-sional, ou seja, um Projeto de Vida! Um recente estudo revelou que existe uma re-lação direta entre o grau de instrução e o crescimento de remuneração.

As pessoas com maior grau de instru-ção apresentam menor taxa de desempre-go, principalmente aquelas vinculadas ao ensino superior, diferente daquelas com pouca instrução que acabam por aceitar qualquer tipo de emprego, até o subem-prego. De acordo com os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Do-micílio, do IBGE, fi ca evidente o cresci-mento salarial relacionado ao estudo. So-mente com uma graduação, diploma de um curso superior, seu salário já cresce 168%. Concluindo uma pós-graduação, seu salário aproxima-se dos 4 mil reais com mais 51% de aumento.

Da Redação

21Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 22: Ed.4 EaD em Revista

Esses números comprovam a neces-sidade de conhecimento e ensino. Isso infl uencia o aluno, mas numa visão ma-cro, também o seu país. “Essa defi ciên-cia provoca perda de competitividade do país em relação a economias com as quais disputa o mercado global. Ou seja, enquanto a educação brasileira não der um salto qualitativo, o país continuará patinando” diz Alberto Rodriguez, espe-cialista em educação do Banco Mundial a revista Exame de 27 de setembro de 2006. Então você se pergunta, por que o salário baixo?

Novamente a resposta: porque o brasileiro aprende pouco e se interessa pouco. Quem se interessar, estudar, pes-quisar e se desenvolver vai ganhar mais, vai se destacar.

O brasileiro estuda em média 5 anos, contra 11 do coreano, 9 do argentino e dez da maioria dos países desenvolvi-dos. Se o brasileiro estudasse 12 anos como os americanos, a renda nacional seria mais que o dobro da atual.

EaD: Na sua opinião existe um des-compasso entre o estudo e a qualifi ca-ção de mão-de-obra?

JLP: Existe em algumas situações um descompasso entre o que ensina e o que o mercado de trabalho exige. Alguns cur-rículos escolares apresentam defasagem em relação a demanda das empresas; al-guns professores não se atualizam com as necessidades impostas pelo mercado e, nesses casos quem sai prejudicado é o aluno que está aprendendo algo sem va-lor para as empresas. O foco hoje é aten-der a crescente necessidade de profi s-sionais qualifi cados e antecipar o futuro

elaborando grades curriculares inovado-ras; ajudando o aluno a ser pró-ativo e capaz de realiza a auto-aprendizagem; capacitando os professores para a nova realidade da educação e, fi nalmente estando próximo das empresas. Essas ações podem reduzir o descompasso en-tre o estudo e a qualifi cação de mão-de-obra quando essa situação existir.

EaD: O jovem brasileiro sabe esco-lher a profi ssão, ou este é mais um fa-tor que difi culta a empregabilidade?

JLP: O jovem brasileiro é um dos mais inteligentes do mundo e sabe fazer escolhas. Para as classes mais altas em que o estudante tem mais tempo para se preparar com apoio das escolas particu-lares, da família e até de profi ssionais especializados em orientação vocacio-nal a tarefa é um pouco mais estrutura-da. Já para os estudantes que não têm a mesma estrutura à disposição a missão é um pouco mais difícil. O que muitas vezes prejudica esse jovem trabalhador brasileiro são as bases para a escolha, ou seja, no ensino médio ele não recebe orientação alguma, suas famílias não po-dem ajudar pois ninguém fez uma facul-dade e nem tem intimidade com o assun-to e além disso ele tem pouco tempo e ambiente para se dedicar a uma pesquisa mais aprofundada. Quem tem contribu-ído com esse jovem é a empresa através de um superior que se preocupa com o desenvolvimento dos seus funcionários. Neste último caso a empresa orientando o jovem a fazer uma faculdade contribui para o aumento da empregabilidade des-se cidadão.

EaD: Por que o jovem é quem mais sofre com a falta de emprego e opor-tunidade?

JLP: Existem duas camadas da po-pulação que sofrem com a falta de em-prego, o jovem e o adulto acima de 50 anos. Nos dois casos existem uma série de fatores entre os quais a própria des-criminação. Para o jovem pois alegam falta de experiência, mas como o jovem

pode ter experiência se ele não tem a oportunidade de mostrar seu valor!? E, para o adulto numa idade mais avançada pois alegam que o salário é muito alto, que ele não está atualizado, etc. Os dois problemas só se resolvem com uma eco-nomia mais próspera e uma sociedade menos descriminadora.

EaD: Existe alguma forma do es-tudante garantir competitividade no mercado de trabalho?

JLP: A pessoa ao fazer um bom Cur-so Superior, coloca-se frente a um mer-cado, cujo salário inicial é em média o triplo do seu investimento em mensali-dades e materiais didáticos.

Além disso, existem benefícios adi-cionais para quem faz um curso superior como o networking, a inclusão social, a possibilidade de abrir um negócio pró-prio e a preparação para a vida de uma forma geral.

Ao fazer uma faculdade o aluno tem como benefício além do conhecimento adquirido, ampliar sua rede de amiza-des, o que lhe permite ter mais informa-ção sobre o que ocorre em outras em-presas tais como novidades de mercado, modernas técnicas de negócios, nível de salários, etc.

Vou citar alguns pontos que os es-tudantes precisam saber ao buscar sua oportunidade no mercado de trabalho:• Não há mais cargos para pessoas in-

gênuas, passageiros e turistas em ati-vidades profi ssionais. O que existe é um grande mercado competitivo de gente muito boa que acabou de entrar.

• No clima empresarial atual, infeliz-mente, o que importa é a versatili-dade, a competência e o profi ssiona-lismo. Pessoas que desempenhavam apenas o seu papel, mesmo que me-lhor possível, estão sendo trocadas por outras mais produtivas.

• As funções devem ser desempenha-das com rigor, critérios mais exatos, agilidade, com o objetivo de atingir metas com maior produtividade e, claro, com muita efi ciência.

E M P R E G A B I L I D A D EE M P R E G A B I L I D A D E

22 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 23: Ed.4 EaD em Revista

• Você contrataria alguém que não sabe informática, mal sabe escrever uma carta, tampouco entende uma pala-vra em outra língua a não ser o por-tuguês? Se seu currículo está como alguns problemas como os acima é hora de mudar.

EaD: Como se preparar para ser uma mão-de-obra interessante?

JLP: O primeiro preparo diz respeito a questão cultural, ou seja, o profissio-nal que deseja sucesso em sua carreira como empresário ou funcionário deve entender que o mercado requer pesso-as com alto grau de comprometimento com o negócio em todos os sentidos. Se o objetivo for ser empresário, você deve entender que seu funcionário é um parceiro de negócios. Por outro lado, o funcionário deve entender que deve desenvolver suas atividades como se fosse para sua própria empresa, isto é, deve ser preocupar em fazer suas tare-fas no menor prazo, com o menor custo e a melhor qualidade.

Para todos valem as regras univer-sais do mercado como estar atualizado com as últimas notícias, estabelecer uma excelente rede de relacionamen-tos, fazer cursos que atendam tecni-camente a demanda das organizações e ter muita iniciativa. Vou citar um exemplo interessante: outro dia estava conversando com um rapaz cujos avós eram italianos e ele tinha vontade de aprender essa língua. Conversando um pouco mais descobri que ele trabalha-va numa multinacional inglesa com fi-liais nos EUA, Brasil e cinco países da América Latina. Aprofundando o bate-papo percebi que ele tinha um inglês básico e não sabia nada de espanhol. Então pergunto: ele deve aprender ita-liano!? Preparar-se é estar pronto para o jogo antes dele começar, é isso que deve fazer o profissional com visão de negócios e futuro.

EaD: Qual a perspectiva de futuro para o emprego no Brasil?

JLP: A inclusão social é um processo

para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios mobiliário e meios de trans-porte) e na mentalidade de todas as pessoas e, portanto, também do próprio portador de necessidades especiais.

Na educação, a inclusão destaca-se na oportunidade do acesso ao ensino superior. Algumas instituições de en-sino tem dirigido seus programas para isso e, entre as que se destacam, pode-mos citar a Anhanguera Educacional que tem conseguido equilibrar de forma eficaz a relação entre o custo da mensa-lidade com a qualidade do ensino.

Hoje, devido a esse pioneirismo, inúmeros jovens e adultos tem conse-guido seus diplomas de cursos supe-riores e, com isso, incluir-se em gru-pos dos quais estavam distantes ante-riormente.

Também temos o empreendedoris-mo. Por vocação natural ou devido as dificuldades financeiras geradas pelo sistema econômico nacional, o negócio próprio é uma maneira que o profissio-nal encontra para garantir uma renda.

Possuir o ensino superior hoje signi-fica ter conhecimentos suficientes para o futuro empresário ingressar nesse mercado competitivo em um negócio próprio, com possibilidades reais de sucesso.

Como exemplo, temos o médico veterinário que pode abrir sua própria clínica, o advogado que pode ter seu escritório de advocacia, um bacharel em letras apto a lecionar com aulas par-ticulares, um fisioterapeuta que pode atender em sua clínica ou a domicílio entre outros casos.

O que se observa, portanto, é que o ensino superior abre um maior leque de oportunidades para pessoas que já tem vocação empreendedora, assim como para aqueles que por alguma circuns-tância específica se colocam frente a uma necessidade de ter seu próprio ne-gócio.

EaD: Quais as profissões que mais tem espaço atualmente?

JLP: Nos próximos anos uma série de profissões estarão em alta, princi-palmente no Brasil. No campo da en-genharia haverá uma demanda enorme de empresas no ramo de construção ci-vil, as petroquímicas, a área de design, o mercado sucro-alcooleiro e a área de saúde avançada entre outras. O cresci-mento da economia traz um fenônemo bastante positivo, pois naturalmente com a elevação do poder aquisitivo as pessoas tendem a consumir mais e isso gera oportunidades em todos os níveis. Se imaginarmos que teremos mais con-sumo, também teremos necessidade de mais administradores, profissionais de marketing e propgaganda, advogados, etc. Se o país também entender que a educação é vital para sua soberania, a necessidade de professores será gigante em todas as camadas do ensino, assim vejo grandes perspectivas para todas as profissões com maior vantagem para algumas como as citadas ante-riormente.

EaD: Qual é a sua dica para o es-tudante que vai escolher seu curso agora?

JLP: Escolher o curso com que te-nha afinidade em uma faculdade cuja relação custo-benefício atenda o seu perfil. Ler jornais impressos ou na in-ternet para saber sobre as novidades do mercado. Outro dia saiu uma matéria falando sobre a indústria do design re-latando os investimentos no setor nos próximos anos, isso é fundamental para quem está em dúvida entre algumas profissões da mesma área pois ajudam na definição da carreira a seguir. Exis-tem sites interessantes como o Ikwa com dicas de orientação profissional e vídeos com depoimentos de vários profissionais. Outra dica é para o can-didato visitar as faculdades, conversar com colegas, enfim tomar uma decisão consciente e inteligente. ■

E M P R E G A B I L I D A D EE M P R E G A B I L I D A D E

23Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 24: Ed.4 EaD em Revista

E V E N T O - E a DE V E N T O - E a D

27 de NovembroComemorações do Dia Nacional da EaD

No dia 27 de novembro é comemorado o Dia Nacional da Educação a Distância. A data foi instituída pela ABED há cinco anos. E por todo o país as instituições que oferecem esta metodologia de ensino programam comemorações com palestras e eventos.

SÃO PAULOSerá realizado o 3º Encontro CIEE-ABED de Educação a Distância, que terá diversas atividades e a transmissão, ao vivo pela web (15h de Brasília) pelo link http://webcast4.isat.com.br/abed/ciee2008/form.asp Além da palestra, os pólos da ABED também organizam programações locais para comemorar o Dia Nacional de EAD.

BELO HORIZONTECom o tema: “EaD: A Nova Imagem da Educação”, o Pólo Belo Horizonte tem uma série de atividades programadas na Puc Minas. O credenciamento dos participantes será feito das 8h30 às 9h. Logo após, serão realizadas as ofi cinas, ‘Vídeo Aula – PUC Minas’, ‘Material Gráfi co – PUC Minas’, ‘Material didático impresso – UFMG’, e ‘Andragogia: técnicas e vivências na aprendizagem do adulto - WR3EAD’, com duração de 3h cada. No período da tarde, no Auditório da Puc Minas Virtual, haverá a transmissão, ao vivo, das Palestras direto da ABED em São Paulo.Às 17h, acontece ‘Refl exões sobre o processo de acreditação e a capacitação profi ssional’. E o encerramento será às 17h40, com o coordenador do Pólo Belo Horizonte, Enilton Ferreira Rocha.Saiba mais pelo http://www.virtual.pucminas.br/default.htm

Ainda em Minas, a webAula também tem uma novidade para o dia da EAD, e oferece a campanha ‘Conhecimento não tem preço!’. Deste modo, serão disponibilizados, no dia 27 de novembro, os cursos do Shopping webAula gratuitamente! Acesse www.conhecimentonaotempreco.com.br faça seu cadastro, escolha um curso e faça um treinamento totalmente grátis.

RIO DE JANEIROA coordenação do Pólo ABED-RJ convida seus associados e amigos para participarem da webconferência ‘Qualifi cação a distância de profi ssionais ligados à gestão de projetos de investimentos na esfera pública: a experiência do Curso, Gestão de Projetos de Investimentos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz’, que será realizada pela especialista em Gestão de Projetos de Investimento, Profa. Dra. Luisa Regina Pessoa. A webconferência acontece no dia 28/11, às 14h, como parte dos eventos comemorativos ao Dia Nacional de Educação a Distância, e terá espaço no próprio ambiente virtual de interação para que os participantes possam tirar suas dúvidas. Link de acesso: www.redefi ocruz.fi ocruz.br

CURITIBAO pólo Curitiba terá a palestra “e-learning como diferencial competitivo para Indústria”, que será proferida pelo diretor de tecnologia da Digital SK, Romain Mallard. A palestra será realizada no auditório da Unindus – Universidade da Indústria, e acontece às 17h do dia 27 de novembro.Mais informações no endereço www.unindus.org.br

CAMPO GRANDEA coordenadora do pólo Campo Grande, Gilse T. Lazzari Perosa, participará do evento Webcasts do Portal Educação, na sede do Portal, e proferirá a palestra “A ABED e os Novos Rumos da EAD’, às 9h (horário de Brasília). Mais informações no site do Portal www.portaleducacao.com.br

SANTOSNo Pólo Santos, a palestra do momento interação será transmitida na Faculdade de Tecnologia da Baixada, onde será Projetada por datashow na sala 22 do Prédio Antigo, e estará disponível para Professores, Alunos e Associados.

PORTO ALEGREO Pólo ABED Porto Alegre, instalado no Senac/RS, tendo o compromisso de difundir a Educação a Distância, não podia deixar de comemorar o Dia Nacional da Educação a Distância. Por esta razão, decidiu realizar a IV Semana Virtual: discutindo a qualidade na educação a distância. Esta semana virtual visa congregar os profi ssionais dessa modalidade de educação para analisar e discutir os referenciais de qualidade na EaD e o compromisso das instituições em atender a estes referenciais.A programação está no link:http://www.senacead.com.br/index.

FLORIANÓPOLISÉ com satisfação que o Pólo ABED de Santa Catarina lhe convida para participar no dia 27 de novembro das comemorações do Dia Nacional da Educação a Distância. Neste dia, serão realizadas palestras no Laboratório de Ensino a Distância - LED/UFSC, com transmissão por streaming de vídeo.Para acompanhar a programação e o link para assistência. https://www.uaberta.unisul.br/web/webfolders/dianacionalead/index.html ARACAJU A coordenação do Pólo Aracaju da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED-Se) tem a satisfação de convidar seus associados e amigos para participarem da webconferência a ser realizada na próxima sexta-feira, 28, às 14h, no Campus UNIT Aracaju-Farolândia, auditório Padre Arnóbio, localizado no bloco D, como parte dos eventos comemorativos ao Dia Nacional de Educação a Distância.A webconferência, com o tema “Qualifi cação a distância de profi ssionais ligados à gestão de projetos de investimentos na esfera pública: a experiência do Curso Gestão de Projetos de Investimentos da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz.”, será realizada pela Especialista em Gestão de Projetos de Investimento, Profª. Drª. Luisa Regina Pessoa.

Fonte: www.abed.org.br

24 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 25: Ed.4 EaD em Revista

fi o porem é possível de ser concretizado por meio de ferramentas e tecnologias permitidas pela EaD.

EaD: Quando e como foi o primei-

ro contato do Cesumar com a Educa-ção a Distância (EaD) e a implemen-tação desta modalidade de ensino na instituição?

WMS: O Cesumar em sua estrutura organizacional apresenta uma Diretoria de Desenvolvimento Institucional que

EntrevistaEntrevista

Com a criação de Núcleo de EaD, Cesumar desponta no

cenário da educação brasileiraNum movimento forte e preciso o Centro Universitário de Maringá se

volta para a verticalização da EaD no Brasil

Desde 2009, o Cesumar vem aumen-tando extraordinariamente o número de alunos em cursos de Ensino a Distância. De lá pra cá foram criados 110 pólos em 19 estados brasileiros, e por causa do cres-cimento vertiginoso da metodologia EaD, o Cesumar criou o Núcleo de Ensino a Distância, responsável por dar toda a es-trutura de estúdios de TV e tecnologia ne-cessários para que os alunos tenham o que há de melhor e mais moderno na Educa-ção a Distância. E é sobre este crescimen-to que o diretor dão NEAD_- Cesumar, William Matos Silva fala nesta entrevista exclusiva para a EaD em Revista.

EaD em Revista: Em um país do tamanho do Brasil, a EaD é uma ne-cessidade para levar a educação até às localizações mais remotas. Mas como conciliar o avanço da EaD com a exclusão digital da maioria da po-pulação?

William Matos Silva: Em um país continental a preocupação com a equi-dade social está atrelada as políticas adotadas em especial a educacional. Assim, a EaD tem que ser estruturada para atender as demandas específi cas a exemplo das pessoas que são exclu-ídas digitalmente. Propor ferramentas de ensino-aprendizagem que permitam o acesso ao conhecimento é um desa-

veio, desde 2005, inserindo ações em EaD no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), culminando no Nú-cleo de Educação a Distância que ofere-ce cursos de graduação e pós-graduação de qualidade.

Com o objetivo de levar uma Educa-ção de Qualidade para todos os lugares do Brasil, o CESUMAR implantou a modalidade a Distância, de modo que os alunos que nele estudem, tenham no curso escolhido todos os conteúdos exigidos pelas Diretrizes Curriculares, avaliações de qualidade, professores capacitados, onde com este conjunto, a Educação a Distância permeie por ca-minhos onde a Educação Presencial não conseguiria alcançar.

“Entendemos

que o MEC vem

desenvolvendo ações

que visam a qualidade

do processo ensino

aprendizagem. O

Cesumar apóia toda

e qualquer iniciativa

que possibilite

melhoras no processo

educacional

William Matos Silva,Diretor do NEAD – CESUMAR

25Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 26: Ed.4 EaD em Revista

EaD: Como a Cesumar vê a pos-tura do MEC e as novas regulamen-tações da EaD no Brasil?

WMS: Entendemos que o MEC vem desenvolvendo ações que visam a quali-dade do processo ensino aprendizagem. O Cesumar apóia toda e qualquer inicia-tiva que possibilite melhorias no proces-so educacional brasileiro não temendo vistorias, supervisões ou demais ações.

Para isso, a EaD do CESUMAR se-gue os Referenciais de Qualidade do Mi-nistério de Educação e Cultura – MEC, concordando que é fundamental a defi -nição de princípios, diretrizes e critérios para as Instituições que oferecem esta modalidade de Ensino, apresentem uma Educação de Qualidade.

EaD: Em um primeiro momento a formação de professores foi o foco da EaD, e agora vemos o surgimento de cada vez mais cursos tecnólogos, de formação mais rápida e específi ca. Qual rumo a Cesumar pretende se-guir, e por quê?

WMS: O CESUMAR tem acompa-nhado o direcionamento que o mercado aponta para a EAD. Ao mesmo tempo se preocupa com a demanda que o mer-cado apresenta e oferece cada dia mais, novos cursos de formação tecnológica. Cursos estes de aproximadamente 2 anos de duração e que formam profi ssio-nais capacitados a atuarem no mercado de trabalho oferecendo à prática diária, fundamentos conceituais que poderão contribuir para a tomada de decisões na área de atuação escolhida.

Contudo, não nos desligamos, tam-bém, das crenças que temos com relação ao que é importante para contribuir com um país com menos desigualdades sociais e mais equilíbrio entre a demanda e o ofe-recimento de novos postos de trabalho, bem como o crescimento educacional.

EaD: Como é a relação entre os alunos presenciais e os alunos de EaD do Centro Universitário de Maringá? E qual o perfi l de ambos tipos de alu-nos?

WMS: A relação entre os alunos re-presenta a idéia de todo o CESUMAR, ou seja, não diferenciamos tratamento, cobrança pela qualidade, efi ciências dos processos internos dentre outros as-suntos. Assim, não só os alunos, como também os nossos colaboradores estão engajados no processo. É claro que pelas particularidades da EAD alguns alunos têm migrado do presencial, para esta modalidade, porém este fato não se torna preocupante para os gestores, mas sim, um orgulho por saber que a quali-dade consolidada do ensino presencial está presente, também, na EAD. Com relação ao perfi l do aluno posso afi r-mar que quem busca a EAD, tem, e sua maioria, um trabalho compatível com o curso escolhido, são mais velhos do que os alunos do presencial e têm pressa em obter uma titulação.

EaD: A Cesumar fi rmou algumas parcerias com empresas neste ano para oferecer cursos a distância . Em

que consistem exatamente estas par-cerias, como elas vão funcionar?

WMS: Diante dos dados oriundos do Setor de Acolhimento Estudantil do CE-SUMAR, que atua no monitoramento da evasão, trancamento e cancelamento de matrículas, muitos alunos não conse-guem se deslocar diariamente e em tem-po hábil do seu ambiente de trabalho para participar de aulas na modalidade presencial. Assim, sempre atento ás ne-cessidades do alunado, visando a manu-tenção do seu crescimento profi ssional e pessoal o CESUMAR fi rmou parce-rias com algumas empresas, levando-as a participar ativamente do processo de construção do conhecimento dos seus colaboradores seja provendo ajudas fi -nanceiras ou administrativas.

EaD: Como, na sua opinião, a EaD vai infl uenciar no futuro a educação brasileira, inclusive o atual modelo presencial?

WMS: Afi rmo que a EaD já está con-solidada em nosso pais. Esta caracterís-tica permite que as modalidades passem a desenvolver ferramentas que visem melhor o processo de aprendizagem, podendo, em breve, atuarem em conjun-to permitido que o aluno possa migrar de um sistema para outro de acordo com a sua condição de disponibilidade física ou adequação às ferramentas utilizadas. ■

“... pelas

particularidades da

EAD alguns alunos

têm migrado do

presencial, para esta

modalidade

Entrevista NEAD - CESUMAREntrevista NEAD - CESUMAR

“... a EaD do

CESUMAR segue

os Referenciais

de Qualidade do

MEC...

26 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 27: Ed.4 EaD em Revista

E V E N T OE V E N T O

CIEE E ABED realizam o 3º encontro de educação

a distânciaO Centro de Integração Empresa-

Escola (CIEE) e a Associação Brasi-leira de Educação a Distância (Abed) realizam no próximo dia 27, quinta-feira, o 3º Encontro CIEE – Abed de Educação a Distância. O evento, que comemora o Dia Nacional da Educa-ção a Distância (EaD), tem início às 8h e conta com palestras de educadores e especialistas durante todo o dia. O en-contro será realizado no Espaço Socio-cultural – Teatro CIEE (Rua Tabapuã, 445 – Itaim Bibi – São Paulo/SP).

A abertura será feita por Paulo Na-thanael Pereira de Souza e Luiz Gonza-ga Bertelli, respectivamente presidente do Conselho de Administração e execu-tivo do CIEE.

Pela manhã, estão programadas pa-lestras sobre O papel da EaD nas Uni-versidades Corporativas e Educação Continuada, com o presidente do Con-selho de Administração do CIEE; Edu-cação a Distância: Um Fenômeno em Mudança, com Fredric Michael Litto, presidente da ABED.

Após as palestras haverá uma mesa redonda sobre o tema Conhecendo a EaD da era do conhecimento, da qual participam Maria de Oliveira Gonçal-ves, da Pontifícia Universidade Católi-ca de Minas Gerais (PUC Minas Virtu-al); João Vianney Valle dos Santos, da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul Virtual-SC), e Marcelo de Car-

valho Borba, da União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp), que terá como moderadora Zélia Ribas Varajão Teixeira Soares, ge-rente Educacional do CIEE.

No período da tarde serão realizadas três palestras. Na primeira, Waldomiro Loyolla, das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) fará a Apresentação da UniVesp – Universidade Virtual do Es-tado de São Paulo. A segunda palestra tem como tema o Processo de acredita-ção: um caso de sucesso em auto-ava-liação institucional e será proferida por Harold Rizzo, representante do Conse-lho de Educação a Distância da Colôm-bia. A última abordará CIEE/EaD e a capacitação profi ssional, tema que será desenvolvido por Rosa Maria Simone, supervisora de Educação a Distância do CIEE.

“O Ensino a Distância tem se desen-volvido e crescido muito, tanto no meio acadêmico como corporativo, assim,

pretendemos promover debate, refl exão e mais conhecimento para pessoas que ainda não estejam familiarizadas com essa nova forma de ensino, bem como motivar a ampliação dos projetos exis-tentes”, pontua Luiz Gonzaga Bertelli, presidente executivo do CIEE. A enti-dade mantém atualmente 23 cursos de ensino a distância totalmente gratuitos no site www.ciee.org.br, voltados para estudantes e, até o fi nal deste ano, terá capacitado 400 mil jovens.

GRATUITOEvento : 3º Encontro CIEE – Abed de Educação à DistânciaData: 27 de novembro - terça-feiraHorário: das 8h às 17h15Local: Espaço Sociocultural Teatro CIEE - Rua Tabapuã, 445 Itaim Bibi, São Paulo, SPInscrições obrigatórias: Tel. (11) 3040-6541 / 6542 ou pelo site www.ciee.org.br.

SOBRE O CIEE

Fundado há 44 anos, o Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE é uma organização não governamental (ONG), fi lantrópica e sem fi ns lucrativos. Nessas quatro décadas, já inseriu por meio do estágio oito milhões de jovens estudantes no mercado de trabalho, contando com a parceria de 220 mil empresas e órgãos públicos. Mantido por empresas, sua atuação se pauta pela legislação específi ca para o estágio: a Lei 11.788 de 25/09/08.

Mais informações para a imprensaAssessoria de Comunicação do CIEEJacyra Octaviano ([email protected])

Roberto Mattus ([email protected])55 11 3040-6525/6526/6527

Novembro/2008

27Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 28: Ed.4 EaD em Revista

C O N G R E S O A B E D C O N G R E S O A B E D

14º Congresso Internacional de Educação a Distância

Aconteceu em Setembro a edi-ção anual do Congresso Internacional ABED de Educação a Distância (CIA-ED) na cidade de Santos, SP, entre os dias 14 a 17. Organizado pela Associa-ção Brasileira de Educação a Distância (ABED), com apoio e patrocínio de várias empresas do setor, o tema deste congresso foi “Mapeando o Impacto da EaD na Cultura do Ensino-Apren-dizagem”. Os organizadores do evento propuseram discutir meios de avaliar a efi cácia dos cursos a distância de modo mais concreto, ou seja conseguir da-dos que comprovem os bons resultados alardeados pelas instituições de ensino que utilizam a EaD. De acordo com o presidente da Abed, Frederic Litto, “A EaD no Brasil só será considerada “ma-dura” quando a prática da modalidade for acompanhada de informação sobre o impacto do curso, ou da atividade de aprendizagem, no aprendiz”. Através de informações como estas várias melho-rias poderiam ser feitas nos cursos, re-fl etindo as necessidades dos alunos.

O cenário geral da EaD pública bra-

sileira foi apresentado pelo secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielscho-wsky, que tratou da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Rede formada por uni-versidades federais e estaduais, a UAB possui cerca de 36 mil alunos em vários municípios, e é voltada principalmente para a formação e capacitação de novos professores. “Estamos em um momento muito importante. O número de alunos cresce, a produção de publicações au-menta, e o MEC está supervisionando a qualidade desses cursos. A comunidade tem de discutir os problemas para evo-luir e corrigir as defi ciências”, afi rmou Bielschowsky.

Da parte internacional do evento par-ticiparam com palestras e nas mesas re-dondas convidados dos Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, Moçambique, Es-panha, França e Noruega, apresentando a EaD em seus respectivos países ou discutindo suas diferentes realidades. Outras atrações do Congresso também

incluíram a exposição de projetos, apre-sentação de dezenas de Trabalhos Cien-tífi cos, palestras, lançamentos de livros e a realização de 11 mini-cursos, com temas como “Estratégias de Marketing na Educação a Distância” e “Planeja-mento, Estruturação e Gestão de Disci-plinas e Cursos a Distância”. ■

Com informações ABED e MEC.

CIAED 2008: por uma avaliação mais efi caz dos cursos de EaD

“Há muitas denúncias de problemas relacionados à comunicação entre alunos e instituições, muitas apostilas são mal elaboradas. Não são todas as instituições brasileiras que atuam dessa maneira. No entanto as iniciativas não tão bem sucedidas atrapalham o desenvolvimento do ensino a distância do país”

Ricardo Holz, presidente da Associação Brasileira dos

Estudantes de Educação a Distância (ABE-EAD)

“Na União Européia, os estudantes podem completar seus estudos em universidades de diferentes nacionalidades. Por que é que o mesmo não pode acontecer com os países de língua portuguesa? Há mais características que nos unem do que nos afastam.”

António Moreira Teixeira, pró-reitor para Inovação

em Educação a Distância da Universidade Aberta de Portugal

Legenda

Fredric M. Litto - presidente da ABED

Da Redação

28 Outubro/Novembro de 2008EaD

Page 29: Ed.4 EaD em Revista

E N T R E V I S T AE N T R E V I S T A

Anhanguera ultrapassa as fronteiras da educação

no BrasilA Instituição que mais cresce no país, tem ações na Bovespa, e se

interessa muito pelo futuro da EaD

A Anhanguera Educacional é a maior instituição de ensino profi ssio-nal das Américas, com cerca de 220 mil alunos em ensino superior e 500 mil alunos ao ano em ensino profi ssio-nalizante. Fundada em 1994, está pre-sente em todos os estados do Brasil, e não pára de crescer. A EaD em Revista entrevistou José Luiz Poli, diretor acadêmico da Anhanguera, para co-nhecer um pouco mais deste fenôme-no na educação do Brasil

EaD em Revista: A Anhanguera é uma instituição que reúne diversas faculdades em muitas cidades brasi-leiras, como vocês estão oferecendo o ensino superior no Brasil?

José Luiz Poli: Hoje oferecemos nossos cursos através de nossos pólos, faculdades, centros universitários e uni-versidade nas modalidades presenciais e a distância. Temos em nossos quadros professores doutores, mestres e especia-listas com o objetivo de capacitar nossos alunos para o sucesso profi ssional, assim como se tornarem cidadãos mais cons-cientes sobre o mundo em que vivem. Na oferta de nossos cursos buscamos a cada ano introduzir melhorias e inovações que estejam de acordo com as demandas da sociedade contemporânea.

como para a construção de unidades em locais carentes de uma Institui-ção de Ensino Superior e, finalmente para a incorporação de universida-des, centros universitários e facul-dades por todo o Brasil. Nosso ideal desde o início é levar mais educação através de um sistema de ensino e aprendizagem inovadores para todas as pessoas que querem e desejam ter mais conhecimento e realizar seus projetos de vida. Nós entendemos que os investimentos obtidos com a abertura de capital devem ser priori-tariamente destinados ao aumento de oportunidades para o jovem trabalha-dor brasileiro ter mais acesso ao en-sino superior.

EaD: Como começou a Anhangue-ra?

JLP: A Anhanguera iniciou suas ati-vidades na cidade de Leme, interior de São Paulo, no ano de 1994. No primeiro ano tínhamos cerca de 240 alunos em 5 cursos diferentes. Depois a nossa insti-tuição se expandiu para outras cidades do Estado de São Paulo e atualmente estamos em vários estados do Brasil, além do Distrito Federal com 55 unida-des de ensino presencial e mais de 200 pólos de ensino a distância, totalizando cerca de 220 mil alunos.

EaD: A Anhanguera foi a primei-ra instituição de ensino no Brasil a abrir capital e entrar na bolsa de va-lores, como separar o negócio lucra-tivo da oferta de um bem essencial ao cidadão – a educação?

JLP: Existe um equívoco de algu-mas pessoas em relação a essa ques-tão. A educação, assim como a saúde e a liberdade entre outros, são direitos essenciais à plenitude de um cidadão. A abertura do capital teve propósitos específicos de melhoria da infra-es-trutura das unidades existentes como por exemplo a compra de equipamen-tos mais modernos para os laborató-rios, salas de aulas e bibliotecas, bem

29Outubro/Novembro de 2008 EaD

Page 30: Ed.4 EaD em Revista

EaD: Com a expansão de várias instituições e abertura de tantas outras, o aluno tem muita opção na hora de escolher o curso superior, como a Anhanguera compete neste mercado?

JLP: A Anhanguera tem como foco principal fornecer uma educação de qualidade com mensalidades acessí-veis a um público específi co. Nossos alunos são pessoas que trabalham para poder estudar e melhorar de vida. A nossa estratégia baseia-se numa ofer-ta de cursos, localização e preços que nosso prospect procura. Além disso, dirigimos nossos esforços para fazer uma atendimento de qualidade e vol-tado para atender as necessidades do nosso público. No mercado existem várias instituições com diferentes posi-cionamentos, portanto entendemos que há espaço para todos os players.

EaD: O que existe de educação a distância na Anhanguera?

JLP: A Anhanguera acredita e tem investido muito no ensino a distância. Atualmente temos vários estúdios mo-dernos e estruturados para a produção

de aulas, professores treinados e qua-lifi cados nessa modalidade e capacita-ção constante de todos os profi ssionais envolvidos. Temos também material didático específi co e atendimento com tutoria eletrônica. Nossos cursos aten-dem hoje praticamente todas as regiões do país, levando o ensino superior a cida-des pequenas, médias e grandes. Nossos cursos atendem tanto a graduação quanto a pós-graduação e estamos iniciando ati-vidades para os cursos de extensão.

Temos os seguintes cursos ofereci-dos na modalidade interativa:

Administração, Ciências Contábeis, Pedagogia, Tecnologia em Logística, Serviço Social, Tecnologia em Ges-tão de Recursos Humanos, Superior de Tecnologia em Marketing, Letras – Licenciatura em Língua, Portuguesa e Língua Inglesa, Tecnologia em Ges-tão de Pequenas e Médias Empresas, e

Tecnologia em Gestão de Serviços de Saúde.

EaD: Qual é o projeto educacional para o futuro do Brasil?

JLP: Dados da UNESCO apontam que entre os jovens brasileiros de 18 a 24 anos, cerca de 20% estão cursando o ensino superior. Em países vizinhos como a Argentina e Chile, esse índice é de 60% e 40% respectivamente.

Nosso projeto é contribuir para que qualquer indivíduo que queira ter acesso ao ensino superior tenha essa oportunida-de disponível. Hoje a Anhanguera através de suas unidades e pólos já atende mais de 220 mil alunos nos cursos de graduação e cerca de 20 mil nos cursos de pós-gra-duação e extensão. Queremos que esses números se superem a cada ano e que em pouco tempo o Brasil tenham índices se-melhantes ao dos países desenvolvidos. ■

E N T R E V I S T AE N T R E V I S T A

“A Anhanguera

acredita e tem investido

muito no ensino a

distância. Atualmente

temos vários

estúdios modernos e

estruturado

HISTÓRICO DA ANHANGUERA

Em 1992, um grupo de professores universitários, Prof. Antonio Carbonari Netto, profª Maria Elisa E. Carbonari e profº Poli, idealizaram um modelo de Instituição de Ensino Superior diferente. A principal questão ideológica era: Como os jovens trabalhadores brasileiros poderiam ser inseridos no mundo universitário, uma vez que seus salários não comportavam o pagamento das altas mensalidades das instituições privadas e não existiam vagas no ensino superior público?

Em 1994, nascia a primeira instituição da Anhanguera Educacional, denominada, naquela época, de Faculdade de Direito de Leme. Sucesso em seu primeiro vestibular, a instituição, apesar de sofrer inúmeras críticas pelos baixos valores das mensalidades, continuou fi rme em sua principal visão: Oferecer ensino de qualidade com preços acessíveis.

A estratégia funcionou e o crescimento tornou-se uma conseqüência lógica. Até 2002, o grupo multiplicou suas unidades de ensino, diversifi cando as cidades, sempre em torno da Rodovia Anhanguera.

Em 2003, a instituição tornou-se uma S/A com a entrada de parceiros investidores. A operação trouxe fôlego para mais expansão, até que, em março de 2007, após quase três anos de preparo, a Anhanguera entra para a história ao ser a primeira instituição de ensino superior da América Latina a abrir capital na Bolsa de Valores.

Além do pioneirismo, a empresa bateu recorde de rendimento dos papéis em 2007, quando chegaram ao pico de 114% de valorização. O número de unidades subiu de oito para quarenta e duas, em seis diferentes estados, fazendo valer o ideal de oferecer ensino superior de qualidade a preços acessíveis a um número cada vez maior de pessoas.

Fonte: Assessoria de Imprensa

30 Outubro/Novembro de 2008EaD

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Graduação Superior

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Gestão em AgronegócioDocência no Ensino SuperiorMBA Executivo - Gestão EmpresarialDireito do TrabalhoDireito Civil

Informações no site do CESUMAR sobre as configurações mínimas necessárias ao acesso pela internet.*Matrerial didático incluso apenas para os cursos de graduação.

Material

Didático Incluso*

Informações

3 anos 1 ano

1 ano

1 ano

2 anos

2 anos

4 anos

2 anos

2 anos

2 anos

3,5 anos

Portaria MEC nº 1.772 - 01/11/2006

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