ed.370 - dez/2011 - jornal comércio informativo

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COMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO MENSAL DO SISTEMA FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FECOMÉRCIO MINAS - SESC - SENAC / www.fecomerciomg.org.br TIRAGEM 143.500 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ AUDITORES SESC “BRASIL SEM CIGARRO” PASSA POR BH E AJUDA A PARAR DE FUMAR Dar presentes no Natal é uma tradição que se renova a cada ano, mas as preferências na hora de escolher o agrado para familiares e amigos vão mudando ao longo do tempo. Em 2011, a tecnologia ga- nhou ainda mais espaço, com tablets e smartphones lide- rando, com 56,5%, a lista dos produtos importados que o consumidor escolheu. A capi- talização com o 13º, o desejo de consumo e a desoneração do preço desses produtos por conta de uma menor taxação são alguns dos motivos para o crescimento deste mercado. PÁGINA 17 Responsável por todo o registro contábil, o plane- jamento tributário e o con- trole patrimonial de uma empresa, o contador é peça- chave dentro das organiza- ções, sendo o primeiro a ser procurado quando o empre- sário tem uma dificuldade. Assim, é importante ter atenção na escolha deste profissional, fundamental para a saúde financeira e jurídica de qualquer insti- tuição. Saiba como fazer a escolha certa. PÁGINA 4 TRADIÇÃO COM TECNOLOGIA A SAÚDE DE UMA EMPRESA COMEÇA NA ESCOLHA DE UM BOM CONTADOR BELO HORIZONTE - DEZEMBRO 2011 - EDIÇÃO 370 FINANCIAMENTO CRÉDITO CERTO REDES SOCIAIS CONTATO DIRETO BENEFÍCIOS ÓTIMO NEGÓCIO É preciso estar atento na hora de obter um empréstimo. Página 24 Sua empresa tem que estar conectada aos consumidores. Página 5 As vantagens de estar em dia com as contribuições. Páginas 13 a 15 1 2 3 TABLETS E SMARTPHONES REINAM NA LISTA DE PRESENTES SENAC APRENDIZAGEM COMERCIAL PREPARA JOVENS PARA O MERCADO SEBRAE INVESTIDORES FAZEM FILA PARA SE ASSOCIAREM A FRANQUIAS MINEIRAS

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Jornal Comércio Informativo da Fecomércio, SESC e SENAC, edição 370.

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  • comrcioinformativo

    Publicao mensal do sistema federao do comrcio de bens, servios e turismo do estado de minas gerais - fecomrcio minas - sesc - senac / www.fecomerciomg.org.br

    tiragem143.500exemPlarescomProvada Pela

    soltz auditores

    SESCBrasil sem cigarro passa por BH e ajuda a parar de fumar

    Dar presentes no Natal uma tradio que se renova a cada ano, mas as preferncias na hora de escolher o agrado para familiares e amigos vo mudando ao longo do tempo. Em 2011, a tecnologia ga-nhou ainda mais espao, com tablets e smartphones lide-rando, com 56,5%, a lista dos produtos importados que o consumidor escolheu. A capi-talizao com o 13, o desejo de consumo e a desonerao do preo desses produtos por conta de uma menor taxao so alguns dos motivos para o crescimento deste mercado. PGINA 17

    Responsvel por todo o registro contbil, o plane-jamento tributrio e o con-trole patrimonial de uma empresa, o contador pea-chave dentro das organiza-es, sendo o primeiro a ser procurado quando o empre-

    srio tem uma dificuldade. Assim, importante ter ateno na escolha deste profissional, fundamental para a sade financeira e jurdica de qualquer insti-tuio. Saiba como fazer a escolha certa. PGINA 4

    Tradio Com TECnologia

    a SadE dEuma EmprESa ComEa naESColha dE umbom ConTador

    belo Horizonte - dezembro 2011 - edio 370

    FINANCIAMENTOCrdito Certo

    REDES SOCIAISContato direto

    BENEFCIOStimo negCio

    preciso estar atento na hora de obter um emprstimo. Pgina 24

    Sua empresa tem que estar conectada aos consumidores. Pgina 5

    As vantagens de estar em dia com as contribuies. Pginas 13 a 15

    1 2 3

    TaBleTs e smarTpHones reinam na lisTa de presenTes

    SEnaCaprendizagem comercial prepara jovens para o mercado

    SEbraEinvesTidores fazem fila parase associarem a franquias mineiras

  • 2 comrcio informativo edio 370

    ano novo, SiSTEma CrESCEndo

    Neste momento de virada do ano, quando renovamos nossas esperanas, organizamos novos planos e fazemos um balano das ta-refas cumpridas durante os meses de 2011, temos que agradecer o crdito e prestar con-tas de nossas aes para o crescimento das empresas do comrcio de bens, servios e turismo, j que nossa obrigao trabalhar para o desenvolvimento de toda a sociedade mineira.

    Em 2011, o Sistema Fecomrcio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos se modificou, for-taleceu seus setores estruturais e aperfeioou suas entidades. Estamos preparados para de-fender e representar as empresas do comrcio de bens, servios e turismo, onde e quando se fizer necessrio.

    Investimos em pessoas, trazendo novos talentos e garantindo o aprendizado contnuo de nossos colaboradores, com o objetivo de prestar cada dia um melhor atendimento. Em nosso processo inovador, continuamos tendo o ser humano no centro das decises, priori-zando a circulao das informaes para que o crescimento do Sistema seja slido e con-tnuo. Tambm evolumos em nosso proces-so de internacionalizao, participamos de misses internacionais, que levaram o nome da Federao e do comrcio mineiro a outras partes do mundo e trouxeram para as nossas atividades os conhecimentos por l adquiri-dos.

    Estamos mais integrados, aproveitando a sinergia entre as entidades do Sistema, poten-cializando as aes conjuntas e compartilhan-do o alto grau de desenvolvimento do Sebrae-MG, em um processo valioso de cooperao.

    Temos um grande desafio pela frente em busca de ampliar o processo de interiorizao da atuao do Sistema Fecomrcio Minas, a fim de atingir de forma efetiva os 853 munic-pios mineiros, seja por meio de unidades fixas ou mveis.

    Em 2012, continuaremos caminhando jun-tos na misso de assegurar s empresas mi-neiras do setor de comrcio, bens, servios e turismo as melhores condies para gerar re-sultados positivos e promover o desenvolvi-mento social. A cada empresrio, contabilista, parceiro nesta caminhada, nossas saudaes e votos de boa sade e paz, extensivos aos fa-miliares. Desejamos que novos desafios sejam vencidos em 2012 e que os sonhos de cada um e de todos ns juntos sejam realizados.

    Feliz Natal e Prspero 2012!

    Positividade Divina Sempre!At breve,

    lzaro luiz gonzagapresidenTe do sisTema fecomrcio minas,

    sesc, senac e sindicaTos e do seBrae-mg

    oPinio doPresidente

    Deus, conceda-me se-renidade para aceitar as coisas que no posso mo-dificar, coragem para mo-dificar aquelas que posso e sabedoria para reconhe-cer a diferena entre umas e outras.

    PresidenteLzaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastio da Silva Andrade, Amncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Jnior, Lcio Emlio de Faria Jnior, Jos Maria Facundes, Herclio Arajo Diniz Filho, Iesser Anis LauarSecretriosAnelton Alves da Cunha, Afonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento Jos Oliveira, Vera Lcia Freitas Luzia, Idolindo Jos de Oliveira, Caio Mrcio GoulartTesoureirosMarcelo Carneiro rabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, Jos Donaldo Bittencourt Jnior, Jos Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho fiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeComrcio InformativoPublicao mensal do Sistema Fecomrcio, Sesc, Senac e Sindicatos e do Sebrae-MGProduo Fecomrcio MinasGerncia de Comunicao e MarketingAna Laura GuimaresCoordenao de ComunicaoRicardo CorraEdio:Etiene Egg Produo Editorial:Marketing Fecomrcio MinasProjeto Grfico:Prefcio ComunicaoImpresso: Sempre EditoraTiragem: 143.500 exemplaresComprovada por: Soultz AuditoresCaderno Sesc:Robnson Costa do Nascimento Assessor de ComunicaoCaderno Senac:Welington Vitarelli Assessor de Comunicao e MarketingCaderno Sebrae:Teresa Goulart Gerente de ComunicaoFecomrcio Minas:Rua Curitiba, 561Centro Belo Horizonte CEP: 30 170 120Contato: (31) 3279.3349Sesc Minas:Rua Tupinambs, 956Centro Belo Horizonte CEP: 30 120 070Senac Minas:Rua Tupinambs, 1086Centro Belo Horizonte CEP: 30 120 070Sebrae Minas:Av. Baro Homem de Melo, 329 Nova Suia Belo Horizonte CEP: 30 431 285

    Meu Deus, no consintas que eu seja um carrasco que dego-le ovelhas, nem uma ovelha nas mos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presena dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a for-a, no me tires a compaixo. No me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdo uma manifestao de fora, e a vingana, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratido e a incompreenso dos meus seme-lhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, no te esqueas de mim.

    Autor desconhecido

    exPediente

    orao da SErEnidadE

    prECE rabE

  • comrcio informativo edio 370 3

    paolo Xavier

    O ditado O cliente tem sempre razo no o nico a ser usado no dia a dia dos negcios. Em primei-ro lugar, vem a equipe. No Frum Empresarial Fecomrcio Minas, em Juiz de Fora, essa foi uma das gran-des lies dadas pelo economista Carlos Hilsdorf, um dos mais re-nomados conferencistas do Brasil. Hisldorf encantou o pblico presen-te no Cine Theatro Central na noite do dia 22 de novembro. Alm dessa palestra magna, o Frum Empresa-rial levou conhecimento em vrios temas relevantes para o comrcio de bens, servios e turismo, com pales-tras de profissionais com experin-cia de mercado. O Sesc e o Senac Minas ofereceram servios de sade e oficinas de gastronomia, com car-retas estacionadas no Parque Hal-feld, no Centro.

    Pode soar estranho no dar o foco no cliente. Mas, conforme diz

    Hisldorf, deve-se manter os cola-boradores motivados e satisfeitos por trabalhar na empresa. Assim, a satisfao do cliente vem por con-sequncia, com o bom atendimento. Voc j deu um presente ao seu funcionrio? Alimente os sonhos dele, reconhea um bom trabalho. Assim, ele ficar muito mais satis-feito, aconselha. A palestra magna do Frum Empresarial, realizada em parceria com o Sindicato do Comrcio de Juiz de Fora (Sindico-mrcio JF), foi aberta com a apre-sentao do msico Marcus Viana e de seu parceiro Vitor Monnerat, de 13 anos, que cantou o Hino Nacio-nal e a msica A miragem, tema da novela O Clone, composta por Viana.

    coneXoAps a palestra magna, o Sin-

    dicomrcio JF ofereceu um jantar para convidados no Victory Busi-ness Hotel. O presidente do Sistema Fecomrcio Minas, Sesc, Senac e

    Sindicatos, Lzaro Luiz Gonzaga, prestigiou o evento e falou sobre as aes do Sistema em prol das empresas do comrcio. Estamos organizando a terceira misso in-ternacional para intercmbio de conhecimento. Isso tem feito a di-ferena, exemplificou. O presiden-te do Sindicomrcio JF, Emerson Beloti, agradeceu a presena de Gonzaga, afirmando que ele vem atuando com determinao, dedica-o e inovao, fazendo, com suas aes, as mudanas necessrias para a modernidade do Sistema. O jan-tar marcou o lanamento da Revista Conexo Comrcio, publicao bi-mestral do sindicato com notcias de Juiz de Fora e do Sistema Fecomr-cio Minas.

    copaNo dia 21, no Auditrio do Ban-

    co do Brasil, o assessor de projetos especiais do Senac Minas, Hegler Machado Guimares, mostrou a sua experincia sobre a Copa do Mundo

    na frica do Sul, em 2010. Para isso, ele relatou o cronograma do projeto Senac em Campo, Minas no Mun-do, iniciado em 2009. No trabalho de campo, na frica do Sul, foi feito um mapeamento de potencialidades para os empresrios. Temos que fazer o melhor para que o turista venha para a Copa, e depois dela, alertou Guimares. Juiz de Fora cotada para se tornar centro de trei-namento para uma das selees do Mundial de 2014.

    No Parque Halfeld, centro da cidade, o Sesc Minas ofereceu gratuitamente testes de glicemia e acuidade visual, medio de presso arterial e dicas de sade. O Senac Minas, com sua unidade mvel, organizou oficinas de gas-tronomia. A presena das unidades mveis das duas entidades atraiu o pblico que passava pelo parque. O Frum Empresarial Fecomr-cio Minas teve ainda palestra de vrios temas nos dias 21 a 25 de novembro.

    institucional

    Carlos Hilsdorf encantou o pblico de Juiz de Fora com sua palestra

    Paol

    o Xa

    vier

    SISTEMA FECOMRCIO MINAS lEvA CONhECIMENTO E SERvIOS pARA JuIz DE FORA COM FRuM EMpRESARIAl

    ColoquE a Sua EquipE Em primEiro lugar

  • 4 comrcio informativo edio 370

    em foco

    THais oliveira

    No basta entender somente de clculos. Para ser um bom contador, preciso ter jogo de cintu-ra, ser informatizado e, por incrvel que parea, gostar de ler. o que afirma o diretor da Fede-rao dos Contabilistas de Minas Gerais (Fecon/MG), Orias Batista, que completa: importante se reciclar constantemente. Responsvel por todo registro contbil, pelo planejamento tributrio e pelo controle patrimonial de uma empresa, o con-tador pea-chave dentro das organizaes.

    Toda vez que o empresrio tem uma difi-culdade, o contador a primeira pessoa que ele procura. Esse profissional tem o papel de ser um

    consultor do empresrio, afirma o presidente do

    Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG), Walter Roosevelt. Somente no rgo existem 55 mil profissionais registrados, e

    no Conselho Federal de Contabilidade (CFC) so aproximadamente 460 mil. Segundo Roosevelt, a contabilidade a quinta profisso mais procura-da pelo mercado, devido formao ampla que o curso superior oferece. A formao de cincias contbeis permite que o profissional trabalhe em

    diversas reas, como auditoria, percia, controla-doria, contabilidade financeira e de custos, etc.

    So vrias possibilidades, o que torna esse mer-cado dinmico, garante o presidente do CRC.

    O mercado de contabilidade vem crescendo nos ltimos anos, devido ao grande avano da tecnologia e ao aumento das responsabilidades

    do profissional. Os

    rgos pblicos in-vestem cada dia mais em arquivos digitais que englobam infor-maes de interesse do fisco. Com isso,

    alguns empresrios tm dificuldades e re-ceio de lidar com es-tas inovaes e surge a necessidade do au-xlio da contabilida-de para execuo dos servios, acrescenta Orias Batista.

    escolHa cerTaO setor contbil tem a funo de deixar a

    empresa ciente da sua situao financeira e criar

    alternativas para reduo de custos. Assim, se o trabalho no for realizado com preciso, poder deixar o empresrio em maus lenis. O em-presrio estar mais exposto s fiscalizaes, a

    informaes errneas e truncadas, ficar passvel

    de multas decorrentes do descumprimento das obrigaes acessrias, podero surgir processos trabalhistas, cobranas de impostos em atraso e pagamento de impostos indevidos. Enfim, a em-presa fica como um navio sem o seu comandan-te, ressalta o diretor da Fecon.

    Antes da contratao importante se munir de informaes. Ento, a primeira coisa que o

    empresrio deve fazer verificar se o profissional

    est com o registro ativo no Conselho Regional de Contabilidade. A segunda buscar referncias e visitar o escritrio do contador para saber se realmente poder dar o suporte que sua empresa precisa, conclui Roosevelt.

    confraTernizaoSabendo da importncia dos contabilistas

    para as empresas do comrcio de bens, servios e turismo em Minas Gerais, o Sistema Fecomr-cio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos promoveu, no dia 24 de novembro, uma confraternizao entre os convidados das entidades representativas do setor. Na ocasio, foram sorteados cinco ta-blets para os contabilistas. O lbum de fotos da confraternizao est disponvel na fan page da Fecomrcio Minas no Facebook: http://www.fa-cebook.com/Fecomerciomg.

    Mais de uma centena de contabilistas participaramda confraternizao na sede da Federao do Comrcio

    Wan

    essa

    Vie

    gas

    Wan

    essa

    Vie

    gas

    ConTabiliSTa, SuporTE indiSpEnSvEl ESpECIAlISTAS FAlAM SOBRE O MERCADO DE CONTABIlIDADE E DO DICAS pARA CONTRATAR uM BOM pROFISSIONAl

    Rogrio No, presidente da Fecon/MG discursa, ao lado do presidente do Sindicato do Co-mrcio Varejista do Municpio de Lavras, Caio Mrcio Goulart (centro) e do superintendente

    Administrativo e Financeiro da Fecomrcio Minas, Nilo Marciano de Oliveira Jnior

  • comrcio informativo edio 370 5

    em foco

    priscila aBreu

    Todos j sabem que as mdias sociais criam ti-mas oportunidades de interao atravs do com-partilhamento de informaes, fotos e vdeos. O ideal agora saber como divulgar seu negcio de forma correta por meio das redes sociais, como o Facebook, Twitter, Youtube e Orkut. Com a tec-nologia em alta e a concorrncia entre empresas crescendo a cada dia, as redes possuem um papel imprescindvel no diferencial de servios. Os em-presrios, que antes divulgavam seu produto atra-vs da publicidade convencional, agora utilizam a fan page (pginas de fs) do Facebook para se aproximar de seus clientes e buscar, com criativi-

    dade, um espao na rede. Um exemplo o da esteticista Michelle Arajo,

    de Brumadinho. Michelle transformou seu perfil

    pessoal em um empresarial e, atualmente, j pos-sui mais de 2.000 amigos. Fao questo de res-ponder a todos os comentrios e questionamentos dos clientes e monitoro diariamente as interaes, como controle, explica. A esteticista tambm faz promoes e eventos, que atraem pessoas interes-sadas em beleza e aumentam sua renda diria. Se-gundo ela, as redes sociais ajudam na publicidade e no relacionamento com meus clientes. Em m-dia, 70% deles vieram atravs da internet.

    Se sua empresa ainda no possui uma conta nas redes sociais, no perca tempo. O ideal contratar um analista de mdias sociais, profissional especia-

    lizado em deixar sua marca presente na internet e de forma atrativa para o pblico. Alm disso, o analista ir recolher dados que verificam o crescimento da

    empresa atravs das aes. Daniela Toccafondo, analista do Sebrae-MG, explica que a empresa tambm deve dedicar tempo exclusivo ao cliente que est nas redes e atend-lo com a rapidez de um contato pessoal. importante que apresente seus produtos de forma interessante, mostrando primeiro os benefcios e depois a venda. Chama mais a aten-o do pblico interessado, afirmaou.

    A Fecomrcio Minas j possui endereos nas redes. Acesse e conhea o trabalho em nosso site (www.fecomerciomg.org.br), Facebook (www.facebook.com/FecomercioMg) e Twitter(@Feco-mercioMG).

    Michelle Arajo transformou seu perfil pessoal em empresarial e est colhendo bons frutos

    Paol

    o Xa

    vier

    o ComrCio naS rEdES SoCiaiS COM uMA ESTRATgIA BEM DEFINIDA, EMpRESRIOS uSAM REDES SOCIAIS pARA CONquISTAR ClIENTES FIIS E ExIgENTES

    dicas1. atingir o pblico-alvo atravs de ferramentas de busca.2. monitorar o que falado nas mdias sobre seus produtos.

    3. responder crticas e agradecer os elogios a tempo. 4. saber como utilizar promoes de uma forma bem estruturada e criativa.5. criar um blog no site de sua empresa, gerando contedo que

    ir direto para as mdias sociais, fazendo a interao de quem acessa.6. criar uma fan page no facebook, com promoes e contedos atrativos.

    Fonte: www.mestreseo.com.br

  • 6 comrcio informativo edio 370

    institucional

    Colaboradores participam do Encontro Geral no dia 8 de novembro, no Sesc Palladium

    Paol

    o Xa

    vier

    um lugar para Trabalhar E SEr fEliz

    Desde que a nova diretoria assumiu o comando do Sistema Fecomrcio Minas, em agosto de 2010, ne-nhum esforo tem sido poupado no investimento para valorizao da equipe da Fecomrcio Minas, Sesc e Senac. A orientao tem sido sempre: investimento em treinamentos e capacitao dos colaboradores. Em de-zembro de 2010, a consultora Milta Rocha fez palestra para todos os gestores da instituio, no auditrio da Fecomrcio Minas. Na ocasio, foram apresentadas as propostas para as seguintes aes prioritrias: 1) ma-peamento de perfil para identificao de potencial; 2)

    descrio e redesenho dos cargos; 3) pesquisa e cor-reo dos salrios de acordo com o mercado; 4) trei-namentos constantes; 5) padronizao das polticas de

    gesto de pessoas para as trs casas. Um ano depois, possvel constatar o que foi

    realizado: a partir da identificao dos potenciais,

    houve remanejamentos, desligamentos, contrataes de equipe altamente qualificada, redesenho dos car-gos e correo dos salrios. O Sistema Fecomrcio Minas oferece hoje salrios adequados e benefcios atraentes. A ideia valorizar as pessoas para conse-guir manter o mais alto padro de mo-de-obra, o que garantir excelncia na prestao dos servios.

    Para o desenvolvimento dos gestores, foram re-

    alizados seis mdulos de treinamento. Os principais temas abordados foram: autoconhecimento, trabalho em equipe, comunicao, inovao, estilos de lide-rana. O ltimo mdulo aconteceu no dia 8 de no-vembro, com 115 gestores presentes, no Sesc Palla-dium, em Belo Horizonte. Neste mdulo, o tema tratado foi: Lder Coach, com o palestrante Luiz Cludio Binato, do Instiad, de So Paulo. O prximo mdulo est sendo organizado para maro de 2012, nos Estados Unidos na Disney e na Universidade Kenesaw em Atlanta, Georgia.

    Os colaboradores da linha de frente de atendi-mento tambm esto participando de treinamentos, como o curso de Excelncia em Atendimento, com 8 horas de durao, realizado entre os dias 5 a 23 de

    dezembro de 2011. O fechamento do ano ser com chave de ouro, priorizando as reas mais importantes do Sistema Fecomrcio Minas, em que trabalham os funcionrios que recebem, diariamente, o comerci-rio, o empresrio do comrcio e a comunidade em geral.

    No mdulo do dia 8, no perodo da tarde, houve

    tambm o segundo Encontro Geral de Funcionrios, que foram recebidos com muita alegria, msica, um delicioso caf mineiro e bombons. Para falar aos fun-

    cionrios contamos com a presena do Juiz de Direi-to do Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais, Haroldo Dutra Dias, da comarca de Contagem, que emocionou os presentes, ao falar sobre vida e carreira. O palestrante fez a seguinte analogia: a vida como um barco que navega. No se sabe o fim da jornada,

    no se tem controle sobre o mar, mas pode-se ter con-trole sobre o barco, ou seja, sobre a prpria vida. O mais importante procurar fazer o que se ama para fazer com alegria, colocar a alma em tudo o que es-colher fazer. Segundo Haroldo, quem no ama o que faz age como medocre, ou seja, fica na mdia, o

    melhor entre os piores e o pior entre os melhores. O mercado no valoriza medocres! Pelo contrrio, as oportunidades chegam com mais facilidade at aque-les que so comprometidos com a excelncia. Estes no abrem mo da humildade e da vontade de apren-der sempre e usam seu potencial para fazer o bem e para fazer bem feito. Para descobrir qual nosso maior potencial, basta sondar o corao e identificar

    aquilo que fazemos com amor. Segundo o juiz, o que voc mais ama o seu dom natural. Voltando me-tfora, um dia nosso barco vai parar de navegar. Por isto, melhor viver cada dia como se fosse o ltimo, para que a viagem seja mais agradvel.

    sisTema fecomrcio valoriza a equipe e invesTe em capaciTao

  • comrcio informativo edio 370 7

    No contexto dinmico em que vivemos, cresce a necessidade de direcionamento e competncia das organizaes para se adaptarem s mudanas externas. Com o conceito de cidadania mais presente na vida da sociedade, as empresas precisam praticar maior transparncia e pres-tar contas de todas as suas aes. Por isso, no d mais para separar sua atuao interna da externa.

    No importa o tamanho ou se-tor da organizao, ela deve multi-plicar a ateno aos seus diversos pblicos de interesse (stakehol-ders) comunidade, colaborado-res, clientes, governo, mdia, sin-dicatos, acionistas, fornecedores e parceiros , todos com grande necessidade de dilogo. Na busca de relaes mais duradouras, a in-terface com cada um desses gru-pos exige aes especiais.

    A comunicao ajuda a empre-sa a promover esse relacionamen-to e assegura maior produtividade das equipes de trabalho. Ao pra-ticar um planejamento e projetos que envolvam as pontas institu-cional, mercadolgica, interna e administrativa, a empresa privi-legia a integrao de suas aes e se relaciona melhor com seus stakeholders.

    Assim, a comunicao adquire uma fora estratgica. Ela se tor-nou to importante que no pode mais ficar restrita direo da em-presa deve ser delegada a todos os colaboradores. Como ferramen-ta e suporte para as atividades em-presariais, tem papel fundamental na leitura do ambiente. tambm uma grande aliada da gesto, pois trabalha os valores da empresa e ajuda a transformar mudanas em resultados. Quando franca, aber-ta e autntica, aumenta as chances de sucesso na implementao de

    estratgias. Com a comunicao, a empre-

    sa expe seus planos e objetivos, cria aes voltadas para a comu-nidade, define o seu papel social e demonstra que entende as neces-sidades do meio em que est inse-rida. Tambm consolida e protege sua imagem (o que parece ser) e identidade corporativa (o que real-mente ). Quando executado de maneira eficiente, esse processo ajuda a formar uma marca forte e

    positiva.As empresas j passaram do

    simples ato de comunicar para informar atravs do dilogo e do compartilhamento praticando, assim, uma comunicao de rela-cionamento. Seus maiores desa-fios so executar aes estratgi-cas e ter os colaboradores como aliados.

    Segundo pesquisa da Michael Page, com 1.500 profissionais de diversos setores e nveis hierrqui-

    cos, mais da metade dos gestores brasileiros no atende s expec-tativas de seus liderados. Mesmo assim, a maioria dos lderes entre-vistados acredita que suas equipes esto satisfeitas, porque se acham preparados e aptos para coorden-las. Quando perguntados sobre o que pode ser feito para melhorar a gesto, os dois grupos chegaram a um consenso: a comunicao. Segundo os entrevistados, para equilibrar a relao chefe-subor-dinado fundamental aperfeioar o fluxo informativo nas empresas.

    A comunicao interna deve usar uma linguagem adequada, distribuindo informaes que re-almente engajem os funcionrios. Tambm necessrio entender o impacto da marca na gerao de valor para o negcio.

    Com os pblicos externos, a empresa precisa manter conduta tica, credibilidade, identidade e reputao, como bases de contato para o desenvolvimento das rela-es. Uma das formas de conso-lidar a reputao da empresa a prtica da sustentabilidade, cons-truda com aes que levem em considerao cada um dos seus pblicos e contribuam para o de-senvolvimento da sociedade. Em muitas organizaes, essa estrat-gia j est relacionada s aes de comunicao.

    Como a mudana um proces-so constante na vida empresarial, para atingir metas de competitivi-dade e resultados cada vez mais ambiciosos preciso tambm in-serir a comunicao no planeja-mento, levando em conta a anlise do clima e da cultura organizacio-nal. Todo esse processo precisa ser constantemente avaliado para corrigir, quando necessrio, os ru-mos das aes.

    ComuniCao:uma fErramEnTa ESTraTgiCa dE gESTo

    Teresa goularTgerenTe de comunicao do seBrae-mg

    artigo

  • 8 comrcio informativo edio 370

    A construo da Catedral Cristo Rei, que ser erguida na Av. Cristiano Machado, no chamado Ve-tor Norte de Belo Horizonte, j comeou. No local, foi instalada a Cruz de Cristo Rei de 20 metros de altura, doada por uma empresa mineira e produzida com nibio e ao, materiais tambm originrios de Minas Gerais. No ltimo dia 19, o smbolo foi ilumi-nado e a pedra fundamental da construo recebeu a bno presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo. A pedra fundamental, marco inicial da obra, veio do Santurio Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais. Esse projeto ser da Arquidiocese, do Estado e de ns todos, disse dom Walmor.

    A celebrao ocorreu no dia em que os catli-cos de Belo Horizonte receberam a visita da Cruz Peregrina e do cone de Nossa Senhora, presentes do Papa Joo Paulo II juventude. Os smbolos percorrem o mundo inteiro e agora chegaram ao Brasil, que em 2013 sediar a Jornada Mundial da Juventude.

    Na celebrao da bno, realizada no terreno que fica em frente estao Vilarinho do Metr,

    junto com milhares de fiis, estiveram presentes

    autoridades dos 28 municpios que integram a Ar-quidiocese de Belo Horizonte. Esta Catedral um

    smbolo de f para Minas e para a capital, avaliou o governador Antonio Augusto Anastasia.

    o projeToA Catedral Cristo Rei ter capacidade para 20

    mil pessoas e foi projetada por Oscar Niemeyer. O espao ser importante para a promoo da cultu-ra, educao e artes. O projeto foi apresentado pelo arcebispo em uma visita de cortesia Fecomrcio Minas, em outubro. Na ocasio, dom Walmor Oli-veira de Azevedo foi recebido pelo presidente do Sistema, Lzaro Luiz Gonzaga

    Firmar um convnio para propiciar o atendimento oftalmolgico e fornecer cu-los gratuitamente s crianas e adolescentes atendidos nas 50 obras de caridade do Sis-tema Divina Providncia. Este foi o motivo da visita do presidente da instituio, Jairo Siqueira Azevedo, ao presidente do Sistema Fecomrcio Minas Sesc, Senac e Sindicatos, Lzaro Luiz Gonzaga. O encontro, que ocor-reu no dia 8 de novembro na sede da Feco-mrcio, contou tambm com a presena do vice-presidente do Sindilojas-BH e proprie-trio da tica Tamoios, Paulo Canado, e do oftalmologista Rodrigo Hofman.

    Lzaro Gonzaga destacou a atuao dos braos sociais da entidade, ressaltando que o Sesc j promove aes nesse sentido, in-clusive atravs de suas unidades mveis. Acredito que podemos contribuir com esse projeto, por se tratar de uma causa nobre. Va-mos repassar a proposta ao Sesc e faremos o possvel para atender, afirmou. O Sistema

    Divina Providncia teve incio em 1973, com a construo do Lar dos Meninos, obra social referncia em Minas. De acordo com o presidente da instituio, atualmente so atendidos mais de 10 mil crianas e jovens nas 50 unidades que compem o sistema.

    institucional

    O encontro ocorreu no dia 8 de novembrona sede da Fecomrcio Minas

    Cruz de Cristo Rei de 20 metros de altura

    SolidariEdadE viSTa

    direToria da acomac visiTa fecomrcioO presidente do Sistema Fecomrcio

    Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, Lzaro Luiz Gonzaga, recebeu, na sede da en-tidade, diretores da Associao do Co-mrcio de Materiais de Construo de Minas Gerais (Acomac). No encontro, o presidente eleito da Acomac, Rui Fi-delis Junior, falou sobre futuras parce-rias e convidou o presidente do Sistema Fecomrcio Minas para a cerimnia de posse da diretoria, que estava progra-mada (at o fechamento desta edio) para o dia 24 de novembro. Mantemos um relacionamento muito saudvel com a Fecomrcio, que o verdadeiro repre-sentante de todo o comrcio do nosso Estado. Estou certo de que essa relao se manter forte na nossa gesto, re-forou Fidelis. O presidente da Acomac tambm elogiou a dedicao com que Lzaro Gonzaga vem dirigindo o Siste-ma Fecomrcio Minas. Tambm parti-ciparam da reunio Ricardo e Belmiro Fortuna Cus e Wagner Ferreira Mat-tos, representantes de empresas do setor de material de construo.

    CaTEdral CriSTo rEi: bno E Cruz no inCio da ConSTruo cruz de crisTo rei e pedra fundamenTal do incio realizao do sonHo

    Diretores da Acomac realaramatuao do Sistema Fecomrcio

    Etie

    ne E

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    Arquidiocese BH/Divulgao

    Paolo Xavier

  • comrcio informativo edio 370 9

    sindicatos

    SEr difErEnTEaumEnTa vEndaSiii seminrio de grupos da farmcia aTualTraTou de esTraTgias para elevar resulTados

    priscilla zara

    Voc espera alcanar melhores resultados nas vendas? Deseja que seus clientes comprem mais, que a meta seja alcanada mais facilmente e obte-nha lucro? Isso possvel, pois existem maneiras eficazes para aumentar as vendas da sua empresa. O

    primeiro passo criar uma estratgia competitiva e, para isso, preciso escolher um caminho: oferecer um preo baixo com grande volume de produtos, ou seja, uma empresa claramente focada em processos, ou optar pela diferenciao.

    Crie em seu estabelecimento a Proposta nica de Valor. uma promessa que voc faz com o cliente de ter uma postura e defend-la, ressaltou o consul-tor em vendas e marketing Ral Candeloro durante o III Seminrio de Grupos da Farmcia Atual, realiza-

    do no dia 23 de novembro, no auditrio do Sebrae-MG, para, aproximadamente, 100 empresrios do se-tor. Ele enfatiza que preciso ter foco, concentrar-se em ser melhor em algo, mesmo que tenha que dizer no para outras coisas. Se quiser ser diferente e ganhar destaque, voc no pode abraar o mundo. Dedique-se a uma atividade e trabalhe nela.

    Ser diferente , tambm, transformar caractersti-cas em benefcios. Nas drugstores possvel encon-trar, alm de medicamentos, utenslios para toda a famlia e alimentos. Quando esses estabelecimen-tos vo comear a realizar cursos? H muitos pais que no sabem como preparar a mamadeira e trocar as fraldas de seu primeiro filho. O espao da loja

    um item que tambm deve ser levado em considera-o. Sabem o que as mulheres fazem quando se de-param com duas pessoas vendo os produtos entre as gndolas? Elas do a volta e correm para o corredor

    mais vazio. E so vocs que perdem muito com isso, pois um cliente que deixou de levar algo a mais por falta de espao para transitar, enaltece Ral.

    O vendedor precisa fazer as perguntas corretas, usar tcnicas de vendas, conhecer os produtos e ser-vios que vende e os do concorrente e que vanta-gem competitiva tem sobre eles, alm de conhecer o cliente e suas necessidades.

    O III Seminrio tambm contou com a partici-pao da gerente sindical da Fecomrcio Minas, Tacianny Machado e da farmacutica e professora Vnia Regina de S. Elas trataram do descarte de medicamentos e da responsabilidade compartilhada prevista na Poltica Nacional de Resduos Slidos. A abertura foi realizada pelo presidente do Sistema Fecomrcio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos, do Sebrae-MG e do Sincofarma Minas, Lzaro Luiz Gonzaga.

    Auditrio do Sebrae-MG ficou lotado no Seminrio do Sincofarma Minas

    Cruz de Cristo Rei de 20 metros de altura

    Pris

    cilla

    za

    ra

    obraS do iapi So rETomadaSAs obras do tradicional Conjunto Residen-

    cial So Cristvo, conhecimento popularmente como IAPI, foram retomadas na segunda quin-zena de novembro. O reincio dos trabalhos de revitalizao dos prdios foi possvel por causa de uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Casa & Tinta, da AkzoNobel Tintas Coral, MRV Engenharia, Patrimar Enge-nharia, Direcional Engenharia, EPO Engenharia e PHV Engenharia e do Sindicato do Comrcio Varejista de Material de Construo, Tintas, Ferragens e Maquinismos de Belo Horizonte,

    Confins, Lagoa Santa, Nova Lima, Pedro Leo-poldo, Ribeiro das Neves, Sabar, So Jos da Lapa e Vespasiano (Sindimaco).

    O empresrio Jlio Gomes, presidente do Sindimaco, atravs da Casa & Tinta, junto a seus parceiros, viabilizou recursos para o paga-mento do dbito da Associao dos Moradores do IAPI (comunidade), motivo que levou sus-penso das obras em setembro. Mesmo sem o pagamento da dvida por parte dos moradores, vamos cumprir o contrato assinado, retomamos as obras e vamos entregar para Belo Horizonte a

    revitalizao dos prdios do conjunto, diz Jlio Gomes.

    Apesar da iniciativa de saldar a dvida e ga-rantir a retomada das obras, a comunidade ter que honrar com os dbitos futuros assumidos em contrato. Reforamos o compromisso com a responsabilidade social, com o desenvolvimento da sociedade e com a comunidade de morado-res do IAPI, que est ganhando qualidade de vida, ressaltou o presidente do Sindimaco.

  • 10 comrcio informativo edio 370

    institucional

    prazo para rEpaSSES ao fia vai aT 30/12

    Empresas e pessoas fsicas podem destinar parte do Imposto de Renda devido (lucro real) ao Fundo para a Infncia e Adolescncia (FIA). Trata-se de um recurso especial destinado ao aten-dimento de crianas e adolescentes, gerido pelos Conselhos dos Direitos das Crianas e dos Ado-lescentes (CDCAs). Neste ano, os repasses refe-rentes ao Imposto de Renda ano-base 2011 podem ser feitos at 30 de dezembro, atravs de depsito em conta bancria.

    O FIA, autorizado pela Lei Federal 8.242/91, foi criado para captar recursos destinados ao aten-dimento de polticas, programas e aes voltadas s crianas e adolescentes em situao de risco pessoal e social. Os recursos so aplicados em projetos de defesa aos direitos dessas crianas e adolescentes, que muitas vezes so vtimas de vio-lncia, esto desabrigados, sem apoio ou estrutura familiar e, tambm, em projetos de proteo ao trabalhador infantil, na profissionalizao de jo-vens e na orientao a apoio sociofamiliar.

    O presidente do Conselho Regional de Conta-bilidade de Minas Gerais (CRCMG), Walter Roo-sevelt Coutinho, destaca que a participao dos empresrios neste contexto muito importante. Eles podem destinar 1% do Imposto de Renda devido para o FIA e ainda atuar como multiplica-

    dores desta ao. A doao simples e o contador a pessoa indicada para auxiliar os empresrios nesse processo, ressalta.

    A lei permite que, do valor destinado, seja feito o desconto de at 6% do Imposto de Renda Devi-do. Para fazer uso da lei, preciso que a declara-o seja feita no formulrio completo e que a des-tinao seja feita no ano-base da declarao, isto , at o dia 31 de dezembro de cada ano. Se h resti-tuio a receber, imposto a pagar ou se o imposto pago durante o ano foi o valor exato devido, voc pode participar e destinar recursos beneficiando-se dessa lei. A deduo dos valores destinados ao FIA no prejudica outras dedues, como aquelas relativas a dependentes, sade, educao e penso alimentcia.

    como os empresrios podem parTicipar: Destinando 1% do Imposto de Renda Devido para o FIA. Divulgando e incentivando outras empresas a contribuir tambm. Divulgando, incentivando e orientando a partici-pao dos funcionrios da sua empresa.

    oBservaes: Todas as empresas tributadas pelo lucro real po-

    dem deduzir contribuies feitas ao FIA. Essa deduo limitada a 1% do Imposto de Renda Devido (no ms, trimestre ou ano). A soma dos valores de incentivos fiscais referen-tes destinao do FIA, Lei Rouanet e Audiovisu-al limitada a 4% do Imposto de Renda Devido. As empresas localizadas em Zonas de Processa-mento de Exportaes ZPEs, inscritas no Cadin, optantes pelo Simples, lucro presumido ou sujei-tas ao lucro arbitrado podem doar, mas no podem deduzir do Imposto de Renda.

    como os conTadores podem parTicipar: Destinando 6% do Imposto de Renda Devido (pessoa fsica) para o FIA. Destinando 1% do Imposto de Renda Devido (pessoa jurdica/escritrios) para o FIA. Conhecendo o detalhamento da legislao e os procedimentos, divulgando e incentivando empre-sas e empresrios clientes a contribuir tambm. Aderindo ao projeto Contabilista Solidrio.

    como as pessoas fsicas podem parTicipar: Contribuindo diretamente para o FIA. Divulgando e incentivando outras pessoas a con-tribuir tambm.

    parTe do imposTo de renda devido pode serdesTinada ao fundo para a infncia e adolescncia

    dirETorES da fECon/mg faro parTE do novo ConSElho do CrC

    A chapa 2 CRC para todos foi a grande vencedora da eleio para renovao de um tero dos membros que compem o plenrio do CRCMG. As eleies ocorreram nos dias 10 e 11 de novembro e foram realizadas via internet.

    A Chapa 2 foi eleita no processo eleitoral realizado pelo CFC/CRCMG com 43,41% da preferncia, totalizando 14.177 votos. A Fede-rao dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais estar bem representada no Conselho. Rogrio Marques No, presidente da Fecon/

    MG, e a diretoria composta por Simone Clau-dino e Jairo Bahia, alm dos presidentes dos Sindicatos de Varginha, Janilton Paiva, e de Uberlndia, Luiz Fanini, tambm fazem parte do Conselho eleito. Dos 29 sindicatos filiados

    Fecon/MG, 27 deram seu apoio Chapa 2, tornando-se um dos fatores primordiais para a vitria.

    A posse dos conselheiros acontecer na primeira reunio plenria de 2012, quando ser eleita a nova diretoria do CRCMG para o man-dato de janeiro de 2012 a dezembro de 2013. Chapa 2 venceu as eleies para o CRCMGcom 43,41% da preferncia dos eleitores

  • comrcio informativo edio 370 11

    institucional

    TErmina o mdulo2011 do CES promovido pEla fEComrCio minaS

    O primeiro mdu-lo do Centro de Estu-dos Sindicais (CES), criado para lderes sindicais com o intui-to de debater e anali-sar assuntos recorren-tes na esfera sindical patronal mineira, che-gou ao fim aps sete encontros de muita

    discusso e aprendizado. A ltima reu-nio entre participantes foi realizada no dia 28 de novembro, no Teatro de Bolso do Sesc Palladium, e contou com a pales-tra do consultor da CNC, Irani Cavagno-li, sobre a importncia de cada sindicato defender os interesses do comrcio como

    uma questo de sobrevivncia no merca-do globalizado.

    Para concluir o treinamento, os lderes sindicais participaram de uma dinmica em grupo aplicando os conceitos aprendi-dos durante o curso. Em seguida, cada um recebeu da equipe da Fecomrcio Minas o certificado de concluso. Contente com o sucesso do evento, a gerente sindical da Entidade, Tacianny Machado, ressaltou que o curso tambm foi um aprendizado para cada consultor e garantiu que o pr-ximo CES, em 2012, ser ainda melhor. Iniciativa pioneira nas organizaes sin-dicais patronais brasileiras, o CES visa fortalecer as entidades sindicais represen-tativas do comrcio de bens, servios e turismo de Minas Gerais.

    programa alimenTo seguroDepois de trs meses de trabalho

    intenso, o resultado que o Sindicato do Comrcio Varejista de Gneros Ali-mentcios de Belo Horizonte (Sinco-vaga BH) alcanou foi satisfatrio: a implementao do Programa Alimento Seguro (PAS) nos supermercados da ca-pital foi um sucesso. O Programa, com recurso alocado pelo Senac Minas no projeto do Sebrae-MG, foi implantado em dez supermercados e registrou um diagnstico de 18,4% de melhoria em apenas 90 dias de consultoria. O diagnstico inicial obteve um percentual de 58,6% de conformidade e, o fi-nal, 77%.

    O PAS, de acordo com a consultora do Senac Mi-nas, Tatiana Miranda, tem como intuito disseminar conhecimentos sobre segu-rana dos alimentos e a implantao das boas prticas e do sistema APPCC (Anlise de Perigos e Pontos Crticos de Controle) nos estabelecimentos que produzem alimentos. Tudo isso com vistas a garantir as condies de higie-ne e a qualidade dos alimentos a serem consumidos pela populao.

    caravana do saBer em 2012O Projeto Caravana do Saber, cria-

    do pela Federao dos Contabilistas de MG (Fecon/MG) e seus sindicatos filiados, em parceria com o Sistema Fecomrcio Minas, Sesc e Senac, e o Sebrae-MG encerrou sua segunda edi-o em dezembro de 2011. Somando-se primeira edio, a Caravana vem atingindo nmeros expressivos em seu objetivo de levar cursos de aperfeioa-mento e capacitao profissional para a classe contbil e empresarial no interior do Estado mineiro. Foram mais de 130 cursos realizados e mais de 4.500 profis-sionais assistidos em 27 cidades. Para a terceira edio, em 2012, o cronograma j est sendo planejado com previso de incio na segunda quinzena de maro.

    SindilojaS ajuda a ConquiSTar CliEnTES

    Na poca do ano em que as vendas do comrcio sobem consideravelmente, o Sindicato dos Lojistas do Comrcio de Belo Horizonte promoveu, no dia 21 de novembro, o Projeto Natal Sindilojas BH, que contou com trs palestras da psicloga do trabalho e practitioner em programao neurolingustica, Erica Rigueira. Motivao e vendas com foco nas grandes demandas do Natal, qualidade no atendimento e sa-ber falar melhor com os clientes foram os temas-chave, apresentados no auditrio da Fecomrcio Minas.

    Segundo ela, a motivao um elemento essencial para uma venda eficiente. No a motivao em dinheiro que impor-tante, mas, sim, aquela que surge pelo relacionamento interpessoal. Da vem a relevncia de se trabalhar em um ambiente propcio a um cresci-mento pessoal e profissional. Um funcionrio motivado sabe

    agradar o cliente, fazendo com que este sem-pre volte loja. E, com a chegada do Natal, preciso colocar a motivao em prtica. Fale com as pessoas, sorria para as pessoas, chame-as pelo nome, seja prestativo e, antes de tudo, procure apresentar um excelente servio, aconselha a profissional.

    Tratar o cliente como se ele fosse uma pessoa especial, envolvendo-se com suas necessidades e expectativas o objetivo, evidencia Erica. Fazendo isso, o cliente fica satisfeito e faz boas compras.

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    institucional

    eTiene egg

    Manter uma empresa nos dias de hoje no uma tarefa fcil. So tantos obstculos que o empresrio pre-cisa se desdobrar para resolver todas as coisas e ainda tentar fazer com seu empreendimento cresa. A falta de conhecimento tcnico e a impossibilidade de contratar profissionais para sanar estas necessidades, por incom-patibilidade oramentria ou escassez de mo-de-obra qualificada para tal, acaba contribuindo muito para a

    decadncia dos negcios. a que entra a Fecomrcio Minas, que oferece di-

    versos projetos e programas para orientar e coordenar a atividade comercial em todo o Estado. Isso se d por meio de assessorias empresariais e jurdicas, alm da pro-teo e defesas do setor. Por isso, a Federao desenvolve parcerias e firma convnios com empresas e instituies,

    pelas quais o empresrio obtm descontos e preos espe-ciais em planos de sade, ensino superior, entre outros, conforme destacado nas prximas pginas.

    Quer saber o melhor de tudo isso? Voc que em-

    presrio do comrcio de bens, servios e turismo no precisa pagar nada mais para ter acesso a esses benef-cios. Basta estar em dia com as contribuies Sindical e Confederativa, tributos anuais previstos em Lei. A pri-meira precisa ser paga at o dia 31 de janeiro. O venci-mento da segunda depende do cronograma de cada sin-dicato. uma forma de oferecer mais oportunidades de crescimento, retornando aos empresrios em benefcios o investimento feito.

    Veja abaixo o quanto sua empresa pode economizar com o pagamento das contribuies.

    SAIBA OS BENEFCIOS DE pAgAR A guIA AT 31 DE JANEIRO

    ConTribuio SindiCal um bom nEgCio

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    o naTal da TECnologiaTABlETS E SMARTphONES CAEM NO gOSTO DO CONSuMIDOR E SO OS pRODuTOS IMpORTADOS MAIS COTADOS pARA pRESENTEAR

    economia

    priscilla zara

    A praticidade oferecida pelo mun-do moderno tem conquistado cada vez mais o corao das pessoas. E a possibilidade de estar conectado ao mundo virtual a qualquer hora e lugar faz acreditar que os tablets e smartphones so os produtos que mais caram no gosto da popula-o nos ltimos meses, levando-os aos presentes mais cotados para este Natal. A Sondagem de Opinio do Consumidor: Expectativas para o Natal 2011 da Fecomrcio Minas mostra que esses produtos somam 56,5% da prefern-cia do consumidor entre os produtos importados como presente natalino.

    O desejo de compra, aliado ao crdito facili-tado e confiana com o emprego futuro so fatores que colaboram para eleger esses produtos como preferncia de compra. A tecnologia aten-de ao consumidor virtual que interage, cada vez mais, por meio das redes sociais. O Natal o mo-mento em que as pessoas esto mais capitalizadas por causa do 13 salrio, com desejo de consumo e a desonerao do preo desses produtos, princi-palmente por uma menor taxao, enfatiza a eco-nomista da Fecomrcio Minas, Silvnia Arajo. A pesquisa mostra o telefone celular, o computador e notebook e a cmera digital em seguida na preten-so de compra do consumidor sobre os produtos importados, registrando 6,5% cada.

    De acordo com a economista, os eletrnicos ganham nitidamente a preferncia do consumidor em termos do custo benefcio. Aqueles que prefe-rem comprar produtos importados esto elegendo os tablets e smartphones, j que vm agregados tecnologia, posio social e com o acesso facilitado pelo preo e crdito. A cada ano um produto cai na graa do consumidor, j houve o Natal das cmeras digitais, dos celulares, dos notebooks e das TVs de LCD. A disposio para a preferncia de produtos

    im-portados de-corre da percepo de diferencia-o da marca, segundo a pesquisa, com 45,2% das respostas. A qualidade melhor que a do produto nacional mereceu o segundo lugar, com 28,6%.

    Marcelo Alvarenga, proprietrio da loja de pro-dutos tecnolgicos Base Tecnologia, no bairro So Pedro, em Belo Horizonte, confirmou o aumento da procura pelos tablets. Como os preos desses produtos sofreram uma reduo em relao a 2010, ano em que os notebooks foram os produtos mais procurados, as pessoas esto bastante dispostas a compr-los para presentear no Natal. O empres-rio no acredita que as vendas sero melhores que as do mesmo perodo do ano anterior, mas afirma que a procura pelos produtos tecnolgicos est a todo vapor.

    promoes para aTrair clienTesO mercado tecnolgico conta com promoes

    diferenciadas para atrair o consumidor. Na Info 2,

    a s promoes so personalizadas dependendo da localizao das lojas. A promoo hoje em infor-mtica uma ferramenta indispensvel para atrair o consumidor e converter em vendas, e, como cada regio das nossas lojas tem um consumidor pr-prio, trabalhamos ponto a ponto, com estratgias diferenciadas, destaca o gerente de marketing da Info 2, Breno Koscky.

    De acordo com a sondagem, o Natal de 2011 conta com um consumidor feliz e confiante. 75,3% dos entrevistados esto mais otimistas neste ano do que em 2010. Em clima de confraternizao, 61% dos consumidores planejam presentear apenas a famlia, enquanto 19,6% desejam presentear fami-liares e amigos. O otimismo se estende at para o novo ano, j que 81% esto confiantes com a futu-ra situao do emprego em 2012.

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  • 18 comrcio informativo edio 370

    supermercados aBcSupermercadista que possui 21 lojas

    espalhadas pela regio Centro-Oeste de Minas, planejava inaugurar quatro lojas e ampliar outras duas at o incio de 2012. A loja de Divinpolis ser reformada e passar categoria de hipermercado, com aumento de 1 mil m para 3,5 mil m. J as unidades em construo esto sendo ergui-das nos municpios de Oliveira e Lavras, sendo uma loja de 2,8 mil m2 e a outra de

    3,4 mil m2, respectivamente. Ao todo, de-vem ser gerados 500 empregos diretos.

    supermercados BaHamasCom sede em Juiz de Fora (Zona da

    Mata) e 26 lojas no interior de Minas, comprou a antiga fbrica da Companhia Industrial Cataguases, no municpio de mesmo nome. Mediante investimentos de R$ 20 milhes, o antigo galpo ser transformado, at o fim deste ano, na

    27 unidade do grupo, a segunda na ci-dade. O empreendimento vai ocupar uma rea de quase 5.000 m, de um total de 13.000 m de rea adquirida da antiga indstria txtil, alm de estacionamento coberto para 200 carros. O local ter 15 check-outs, com padaria, aougue, setor de hortifruti, departamentos e bazar, e vai gerar 130 postos de trabalho diretos, com prioridade para a contratao de mo de obra local. O layout da loja vai dar gran-de espao rea de frios e congelados e priorizar a circulao de clientes e a ex-posio de mercadorias. A meta chegar a 50 lojas em cinco anos. Por isso, ainda neste semestre o Bahamas vai inaugurar um centro de distribuio, que est sendo erguido nas margens da BR-040, no trevo para o municpio de Lima Duarte.

    florenseAtuante no segmento de mveis, est

    inaugurando mais uma loja em Belo Ho-rizonte, R$ 1,2 mi. Localizada no bairro de Lourdes, na regio Centro-Sul de Belo Horizonte, a unidade recebeu aporte apro-ximado de R$ 1,2 milho. O imvel tem 750 metros quadrados e pode gerar cerca de 18 postos de trabalho. A empresa tra-balha em sistema de franquias e possui 72 pontos de venda: 60 no Brasil e 12 no exterior. Nos ltimos dois anos, a fbrica investiu R$ 40 milhes em um programa de reestruturao de todos os processos in-dustriais e modernizao da planta, com a instalao de mquinas e equipamentos de ltima gerao. O objetivo foi duplicar a capacidade produtiva.

    notas emPresariais

    ndices econmicos

    COMO ATUALIZAR SUA DVIDA PELO INPC: OUTUBRO / 2011

    MS/ANO 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

    JANEIRO 1,49301550 1,40673726 1,33914581 1,30250105 1,23864034 1,16324521 1,11728260 1,04943454

    FEVEREIRO 1,48072548 1,39876431 1,33407632 1,29614992 1,23015229 1,15584778 1,10753628 1,03966172

    MARO 1,47497308 1,39263670 1,33101498 1,29072886 1,22427576 1,15227573 1,09983742 1,03407770

    ABRIL 1,46661338 1,38254413 1,32743092 1,28507453 1,21806364 1,14997577 1,09208363 1,02729754

    MAIO 1,46062482 1,37007644 1,32583991 1,28174200 1,21031761 1,14368550 1,08416919 1,01995387

    JUNHO 1,45480560 1,36055257 1,32411856 1,27841811 1,19880904 1,13686432 1,07952722 1,01417308

    JULHO 1,44756776 1,36205082 1,32504609 1,27446726 1,18799826 1,13210946 1,08071601 1,01194680

    AGOSTO 1,43707710 1,36164233 1,32359014 1,27040198 1,18114760 1,12951158 1,08147304 1,01194680

    SETEMBRO 1,42992746 1,36164233 1,32385491 1,26295057 1,17867239 1,12860869 1,08223060 1,00771440

    OUTUBRO 1,42750071 1,35960293 1,32174013 1,25980107 1,17690703 1,12680581 1,07641795 1,00320000

    NOVEMBRO 1,42507808 1,35176270 1,31608098 1,25603297 1,17105177 1,12410795 1,06660518 1,00000000

    DEZEMBRO 1,41883520 1,34450239 1,31057656 1,25065515 1,16661862 1,11996408 1,05573115 -

    POUPANA / TR / SALRIO / SELIC

    2011

    DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV

    POUPANA (*) 0,5338 0,6413 0,5719 0,5527 0,6218 0,5371 0,6578 0,6120 0,6235 0,7086 0,6008 0,5623

    TR 0,1406 0,0715 0,0524 0,0121 0,0369 0,1570 0,1114 0,1229 0,2076 0,1003 0,0620 0,0645

    SALRIO MNIMO (R$) 510,00 540,00 540,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00 545,00

    SELIC (%) 0,9289 0,8623 0,8439 0,9205 0,8402 0,9880 0,9563 0,9679 1,0741 0,9417 0,8820 0,8605

    NDICES DE INFLAO %

    NDICES%2011

    NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT Acumulado12 meses (1)

    IGP-DI (FGV) 1,58 0,38 0,98 0,96 0,61 0,50 0,01 -0,13 -0,05 0,61 0,75 0,40 6,78

    INCC-DI (FGV) 0,37 0,67 0,41 0,28 0,43 1,06 2,94 0,37 0,45 0,13 0,14 0,23 7,72

    IGP-M (FGV) 1,45 0,69 0,79 1,00 0,62 0,45 0,43 -0,18 -0,12 0,44 0,65 0,53 6,95

    INPC (IBGE) 1,03 0,60 0,94 0,54 0,66 0,72 0,57 0,22 0,00 0,42 0,45 0,32 6,66

    IPCA (IBGE) 0,83 0,63 0,83 0,80 0,79 0,77 0,47 0,15 0,16 0,37 0,53 0,43 6,97

    IPCA-BH (IBGE) 0,63 0,33 2,17 0,77 0,63 0,84 0,58 -0,03 0,10 0,31 0,33 0,29 7,17

    Fonte: IBGE - Elaborao: Sistema Fecomrcio Minas/Departamento de EconomiaComo atualizar:1) Por exemplo, uma dvida de R$ 200,00 foi contratada em Janeiro de 2004.2) Na tabela o fator de atualizao referente a Janeiro/04 1,4930155.3) R$ 200,00 vezes 1,4930155 = R$ 298,60 que o valor em 01/11/2011.

    * Primeiro dia do ms.Fonte: Fecomrcio Minas | Departamento de Economia

    Fonte: FGV, IBGE, IPEADElaborao: Fecomrcio Minas | Departamento de Economia (1) Nov/10 - Out/11

  • comrcio informativo edio 370 19

    economia

    Finalizar um ano significa para os em-presrios fechar os balanos patrimoniais e confeccionar a agenda propositiva para o fu-turo, o que envolve gesto do conhecimento e avaliao crtica do ambiente econmico. Foi o primeiro ano do novo governo, cuja conduo da poltica econmica foi marca-da pelo combate presso inflacionria e pelos efeitos da crise financeira internacio-nal, levando ao desempenho mais moderado do PIB. A expectativa encerrar o ano com crescimento da ordem de 3,2%, contra os 4,5% previstos anteriormente, a taxa de ju-ros bsica de 11,0% ao ano, um desemprego de 6% e inflao de 6,5%, no teto da meta. No h como negar que os nmeros so sau-dveis, visto que a estabilidade macroeco-nmica prioridade, aliada ao crescimento da economia, com manuteno de emprego e renda. Confirma-se, mais uma vez, a fora do mercado interno, com as famlias respon-dendo por aproximadamente 62% do PIB, cujo consumo alavancado pela combina-o do aumento da massa salarial real, do emprego, do acesso ao crdito e, em espe-cial, pela confiana no futuro da economia, com destaque para a manuteno do trabalho formal.

    Para os empresrios no tem sido um ano fcil, dominado pelo desafio de conquistar um consumidor otimista com doses de pru-dncia em relao s expectativas econmi-cas e financeiras, alm de ter que adequar sua gesto em face da internalizao das tur-bulncias internacionais e do cenrio eco-nmico e poltico conturbado. O governo agiu, e vem agindo, no sentido de estimular investimentos, com a edio dos planos Bra-sil Sem Misria e Brasil Maior, desonerando impostos, ampliando a defesa comercial e o crdito, estimulando a inovao, aliado ao foco nas obras de infraestrutura de transpor-tes de carga e pessoas, com vistas a aten-der a demanda dos megaeventos esportivos. Alm da manuteno das polticas sociais, como o futuro aumento real do salrio m-nimo em janeiro de 2012, previsto na rbita de 14,26%.

    No curto prazo, todas as estimativas apontam para um Natal caloroso, mas de resultados moderados, com a totalizao do crescimento das vendas do varejo em 2011 em torno de 6,0%, o que dever garantir uma mdia de 8,2% de 2005-2011, nmero que re-trata a fora do comrcio interno nos ltimos anos. Tal movimento, sustentado pela combi-nao de emprego formal mais crdito e in-cluso social, o que representou 31 milhes de pessoas, com renda familiar de R$1.000 a R$4.000 mensais, compondo a classe m-dia de 91 milhes. O Brasil avanou e, nessa trajetria, o maior destaque foi a maturidade do varejo em responder aos incentivos, em modernizar seu formato e canais e estabele-cer relao mais estreita e profissional com a cadeia de negcios, fornecedores e consumi-dores. Um dos diferenciais a disseminao do uso da tecnologia atravs da expanso do comrcio eletrnico, das redes sociais, pela continua eficincia dos sistemas de fiscalizao e tributao, assim como do exponencial avano dos meios eletrnicos de pa-gamentos que reduzem os custos de transaes e tornam mais simtri-cas as relaes com os usurios, impos-tos por um mercado mais regulado. A interiorizao do capital varejista outro indica-tivo positivo, com abertura de novos ne-gcios espa-lhados pelo pas em busca do novo c o n s u m i d o r includo.

    Os prognsticos so favor-veis para a economia em 2012, ainda que sensveis s sbitas mudanas de conduo da polti-ca econmica, tendo em vista a crise das economias europeias, e ameaas de

    aumento da inflao. As projees sinalizam um crescimento moderado do PIB, da ordem de 3,2%, sustentado pelo consumo das fa-mlias e dos gastos do governo mais expan-sionistas, adicionado gradual retirada das medidas macroprudenciais e da elevao da massa de rendimentos de trabalho.

    Neste contexto, tudo indica que o am-biente de negcios ser positivo para o vare-jo em 2012. Todavia, espera-se um governo indutor de novas inverses privadas numa moldura de pas competitivo, sem perder os xitos obtidos com a estabilidade monetria, p a t r i m n i o de todos ns.

    2012: CEnrio favorvEl para o varEjo silvnia de arajogerenTe de economia, comrcio eXTerior e mpe

  • 20 comrcio informativo edio 370

    No de hoje que a preferncia pelo pa-gamento no crdito a forte alavanca dos negcios varejistas. O uso dos meios eletr-nicos ganha cada vez mais espao na vida das pessoas, independentemente de sua renda, faixa etria, ou localidade. o que aponta o Balano do crdito do comrcio lojista de Belo Horizonte, sondagem rea-lizada pelo Departamento de Economia da Fecomrcio Minas. A pesquisa, um com-parativo de agosto e setembro, aponta que o carto de crdito respondeu por 68% das vendas a prazo em setembro, ante 70% no ms de agosto.

    Mesmo com o recuo de 2%, h nti-da preferncia dos consumidores para os meios eletrnicos como forma de parcela-mento, j que apenas 30% deles optam pelo pagamento vista. A liderana dos cartes pode ser atribuda agilidade e praticidade do uso nas compras de rotinas, como, tam-bm, motivadas pelo apelo promocional e

    emocional. J o recuo pode ser causa da falta de data comemorativa em setembro, alm da busca da disciplina no uso do car-to como forma de atingir o equilbrio or-amentrio, garante a gerente do Departa-mento de Economia da Fecomrcio Minas, Silvnia Arajo.

    A Pesquisa de Endividamento do Con-sumidor (PEC), realizada pelo Departmento de Economia da Fecomrcio Minas, divul-gada em novembro e referente aos meses de setembro e outubro, aponta que 74,1% dos entrevistados esto com a renda comprome-tida para os prximos meses, ante os 69,4% registrados na sondagem anterior. O ndice o mais alto desde a sondagem de maro e abril de 2008, quando o nvel de endivida-mento do consumidor foi de 78%.

    Os dados da pesquisa mostram que os compromissos financeiros absorvem entre 10% e 30% da renda familiar de 55,4% dos entrevistados; e o carto de crdito o lder absoluto dos compromissos, com 47.7%. A facilidade de adiar e parcelar as compras, a liquidez imediata, a comodidade e agili-dade dos processos de compra so fatores que sustentam essa liderana de preferncia

    como meio de pagamento e financiamen-to, afirma a gerente do Departamento de Economia da Fecomrcio Minas, Silvnia Arajo.

    Apesar do alto ndice de endividamento, a sondagem revelou maior controle e cons-cincia dos consumidores. As contas em atraso registraram recuo para 46,1%, contra 49,3% da pesquisa anterior, referente aos meses de julho e agosto.

    RECEITA DE vENDAS

    mulHeres e carTesEstudo realizado pela Associao

    Brasileira das Empresas de Cartes de Crdito e Servios (ABECS) mostrou que 70% das mulheres que possuem al-gum meio de pagamento eletrnico cos-tumam usar o carto de crdito nas com-pras. J entre os homens, a proporo de 65%. De acordo com a pesquisa, 31% das mulheres brasileiras preferem o car-to de crdito como opo para as com-pras, contra 22% dos homens. No caso dos cartes de dbito, a situao opos-ta, ou seja, 23% das mulheres escolhem essa modalidade, enquanto 30% dos ho-mens responderam o mesmo. A pesquisa foi realizada em 11 capitais, entre os me-ses de junho e agosto de 2011.

    classe c avanaDe acordo com estudo do Instituto

    Data Popular, 58% da populao brasilei-ra pertencer classe C em 2014. Hoje, ela corresponde a 54% dos brasileiros, reunindo famlias com renda mdia de R$ 2.295. O aumento da escolaridade dos chefes de famlia contribuiu para a conquista de melhores condies de vida, alm de colocar os indivduos da classe C na pauta do consumo brasileiro, sendo a grande oportunidade dos empresrios do comrcio e servios. Trocar a TV, ge-ladeira ou comprar um novo computador j no so realidades to distantes para a Classe C. Segundo o Instituto, dos 3,2 milhes de computadores distribudos em todo pas, 52% pertencem Classe C, que movimentou R$ 20 bilhes na compra de eletrodomsticos em 2010.

    salrios suBiro 7,4%A pesquisa Tendncias Salariais,

    da consultoria ECA International mostra que as empresas brasileiras devem au-mentar, em mdia, 7,4% os salrios dos trabalhadores em 2012. Ser o terceiro maior reajuste das Amricas, inferior apenas ao previsto pelas companhias na Venezuela, de 30%, e na Argentina, de 20%. Em termos reais, o aumento sala-rial no Brasil ser de 2,2%, considerando a projeo de inflao (5,2% para o ano que vem) do Fundo Monetrio Interna-cional (FMI) para o pas. No mundo, a mdia de reajuste deve ser de 5,6% em 2012, ante 5,3% em 2011.

    giro econmicoConSumidor dE bhEST maiS Endividado

    CarTo dominaaS vEndaS a prazo

    vista

    30%

    A prazo70%

    vista (carto de dbito, dinheiro e cheque)

    A prazo (carto de crdito, cheque pr-datado, etc)

    ChEquE ESpECIAl

    12,8%

    CARTO DE CRDITO

    47,7%

    CompromissosfinanCeiros

    OuTROS

    27,9%

    CARTO DE lOJA

    11,6%

  • comrcio informativo edio 370 21

    Wanessa viegas

    Em um cenrio de instabilida-de econmica e poltica preciso enfrentar desafios, correr riscos e buscar oportunidades. tempo de crise e o comrcio precisa se des-tacar para garantir as exportaes brasileiras: vencer o objetivo, e atravessar esse momento de tur-bulncia de uma maneira mais suave o foco do Brasil. Hoje, o mundo assiste a uma decadn-cia dos Estados Unidos e a uma vertente tecnolgica que ganha evidncia em todo o continen-te asitico e, principalmente, na China. De acordo com dados de projeo da expanso chinesa, at 2020 o pas superar os EUA em tamanho e dimenso do seu PIB. Nesse contexto, a tendncia que o Brasil se encaixe como uma na-o que atenda s necessidades da China, obtendo um maior de-senvolvimento.

    Para o diretor de Negcios Internacionais do World Trade Center em Belo Horizonte (WTC BH), Leonardo Scarpelli, a sia depende de importaes para o seu mercado interno. Portanto, o grande lance que o Brasil apro-veite o seu potencial e oferea a sua cadeia de alimentos, tanto in-dustrializados quanto commodi-ties. A demanda grande por mi-nrio e exportao de servios, garante o diretor. E, apesar do momento de insegurana, pos-svel constatar que o Brasil passa por uma fase de estabilidade no comrcio internacional. Mesmo com o terremoto e o tsunami no Japo, a crise poltica na frica e a econmica em algumas naes europeias, o pas conseguiu man-ter os nveis de seu intercmbio comercial. De acordo com a ana-

    lista de Comrcio Exterior da Ple-na Alimentos, Marcela Marcenes, a empresa no foi afetada direta-mente pela crise. Alis, fomos favorecidos com a alta do dlar em setembro, conta.

    A Plena Alimentos, que est no mercado h mais de 20 anos, iniciou as exportaes em julho deste ano. Para a empresa, as ex-portaes marcam o incio de um bom relacionamento internacio-nal. De acordo com a analista de Comrcio Exterior, possvel en-xergar oportunidades em meio aos desafios e riscos da crise. Depois da crise de 2008, nos EUA, e ago-ra na Europa, houve uma queda na competitividade, tornando o

    mercado entre os pases emergen-tes mais intenso. Isso fortaleceu o nosso elo internacional, principal-mente com a China. Enxergamos como uma oportunidade de cresci-mento, salienta. O diretor de Ne-gcios Internacionais Leonardo Scarpelli acrescenta que muitas das empresas brasileiras tm um grande potencial para exportar. As empresas precisam ter uma viso de investimento e aumentar o seu mercado interno, diz o dire-tor da WTC.

    Diversificar o tipo de merca-do tambm uma sada para ven-cer em tempos de crise, revela Marcela. Alm disso, a analista aposta que uma gesto segura e

    contar com bons correspondentes primordial para o sucesso e para a sobrevivncia em um tempo de incertezas. Vale frisar, ainda, a importncia de preservar a infla-o estabilizada. O especialista em projees sobre cmbio Jim ONeill acredita que outro ponto que merece ateno o cmbio. A deciso poltica fundamental para o governo brasileiro est li-gada a uma reduo significativa dos gastos e dficits do governo, de modo a permitir taxas de juros mais baixas, aliviando a presso sobre o cmbio, endossa.

    J o economista e presiden-te do IPEA, Marcio Pochmann, salienta que um dos caminhos o Brasil optar por ser um pas fornecedor de bens primrios, ou buscar a exportao de produtos de maior valor agregado. Porm, enfatiza que o pas tem espao para uma poltica industrial mais agressiva. Somando-se a isso, ele acredita ser essencial manter a relao com a China. Mas com muito cuidado. Em 2020, nossas exportaes para l devem repre-sentar dois teros de nosso co-mrcio exterior.

    Apesar disso, os riscos tam-bm existem. Temos, mesmo, que ficar de olho no que se refere s formas de pagamento, devido ao crdito facilitado. Afinal, h o ris-co de o consumidor gastar mais do que deve, ocasionando a inadim-plncia, ressalta a profissional Marcela Marcenes. Outro cuidado que se deve ter com as exporta-es brasileiras o fator dlar. preciso ficar sempre atento quanto sua valorizao/desvalorizao, caso contrrio, pode ser prejudi-cial. O diretor de negcios Scar-pelli d a dica: O Brasil no deve fazer dvidas em dlar, como uma precauo.

    ESpECIAlISTAS DO DICAS DE COMO O BRASIl pODE SupERAR E SE DESTACAR EM MOMENTOS DE INSEguRANA MuNDIAl

    Como vEnCEr Em TEmpoS dE CriSE

    comrcio exterior

  • 22 comrcio informativo edio 370

    comrcio exterior

    As micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras registra-ram, em 2010, aumento de 7,6% no valor das exportaes em comparao a 2009. o que apresenta a pesquisa realizada pelo Sebrae, em parceria com a Fundao Centro de Estudos do Co-mrcio Exterior (Funcex). Em todo o ano de 2010, o total gerado por micro e pequenas empresas nos embarques internacionais foi US$ 2,03 bilhes. Em 2009, o volume de negcios alcanado foi US$ 1,88 bilho. Apesar disso, a participao das MPEs no valor exportado caiu de 1,2% para 1%.

    A pesquisa aponta, ainda, uma pequena reduo no nmero de empresas exportadoras (11.858 em 2010, contra 12.184 em 2009, representando uma variao negativa de 2,7%). Apesar do nmero de micro e pequenas empresas exportadoras ter apresen-tado relativa queda, elas ainda representam 61,6% dos estabele-cimentos que mantm negcios com outros pases, sendo que as microempresas so 27,7%, e as pequenas 33,9%. A valorizao do real, a alta do preo das commodities e o fortalecimento do mercado interno so alguns dos fatores que influenciaram na me-nor participao das MPE brasileiras no valor total exportado.

    Com relao aos setores, as MPEs exportadoras esto assim distribudas: 58,7% na indstria, 34,9% no comrcio, 4,7% na construo civil, 1,4% na agropecuria e 0,3% em servios.

    Os principais produtos exportados pelas microempresas so calados, vesturio, pedras preciosas ou semipreciosas, mveis e autopeas. Entre as pequenas, so mveis, madeira, mrmore e granito, calados e autopeas.

    Os pases da Amrica Latina tiveram participao importante nas vendas, respondendo por cerca de 42% do valor total expor-tado pelas MPEs; porm, nos ltimos anos, observa-se um leve crescimento das exportaes para novos mercados, como sia e frica.

    So Paulo e Rio Grande do Sul seguem liderando o ranking do nmero de micro e pequenas empresas exportadoras, com 5.906 e 1.655, respectivamente. Paran (1.082), Minas Gerais (1.055) e Santa Catarina (940) tambm so destaques.

    A pesquisa mostra, de maneira geral, que a grande maio-ria das empresas exportadoras se recuperou da crise, mas as mdias e grandes o fizeram com mais fora, devido a fatores conjunturais valorizao do real, alta do preo das commodities, fortalecimento do mercado interno e fatores internos s empresas problemas de gesto e alto custo da mo de obra. Tais fatores foram responsveis para a parti-cipao das MPEs no valor total exportado no pas ter sido reduzido.

    RElAO DAS MpEs ExpORTADORAS NO BRASIlquais?

    pESquiSa moSTraCrESCimEnTo naSExporTaES dE mpES

    FONTE: pESquISA SEBRAE/FuNCEx

    Indstria

    58,70%

    4,70%1,40%

    0,30%

    34,90%

    Comrcio

    Construo Civil

    Agropecuria

    Servios

  • comrcio informativo edio 370 23

    comrcio exterior

    plaTaforma ajuda ainTErnaCionalizar nEgCioS

    prEfErnCia para oS produToS naCionaiS

    Empresas nacionais sero beneficiadas nas compras do governo federal durante um perodo de seis meses. O Decreto n 7.601 publicado no dia 8 de novembro no Dirio Oficial da Unio (DOU) estabelece vantagem de 8% nos preos dos produtos nacionais em relao aos similares importados nas licitaes pblicas federais.

    Com a medida, os produtos nacionais podero vencer as licitaes mesmo sendo at 8% mais caros do que o menor preo ofertado do produ-to manufaturado pelo concorrente estrangeiro. O benefcio vale para as compras federais feitas a partir da publicao do decreto.

    Entre os produtos que passam a ter margem de preferncia, esto camisetas, bermudas, calas, saias, agasalhos, meias, bons, tnis e mochilas. A lista inclui ainda artigos de uso militar, como boinas, botinas de lona e sacos de dormir.

    O percentual de 8% s ser aplicado no preo final se o preo mais baixo ofertado for de origem estrangeira. O decreto foi assinado pela presiden-ta Dilma Rousseff e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

    A fim de conceder maior visibilidade aos exportadores de Minas Gerais peran-te o mercado internacional, o governo de Minas lanou o portal Exportaminas, www.exportaminas.net, gerenciado pela Central Exportaminas. A iniciativa indi-ta no pas visa possibilitar ao empresaria-do mineiro maior diversificao de mer-cados, bem como reduzir a dependncia dos mesmos ao mercado interno.

    A plataforma virtual tem como fun-o divulgar os servios e produtos mi-neiros, bem como auxiliar a prospeco de novos mercados para os exportadores de minas. O portal pode ser acessado em portugus ou ingls, fato que o torna acessvel a diferentes pblicos, e promo-

    ve ainda mais a divulgao das empresas mineiras, alm de assegurar a confiden-cialidade s informaes disponibiliza-das.

    O site tem como intuito auxiliar as em-presas mineiras nos processos de inter-nacionalizao, que est em crescimento no estado, Cada vez mais compradores internacionais se valem da internet para prospectar fornecedores. As empresas mineiras no podem continuar invisveis para esses compradores, avalia a coor-denadora especial de comrcio exterior Elisabete Serdio.

    A plataforma Exportaminas ainda uma via de mo dupla, uma vez que ao garantir visibilidade aos empresrios

    Ministro Guido Mantega assinou o decreto juntamente com a presidente Dilma Rousseff

    A secretria de Desenvolvimento Econmico, Dorothea Werneck, e o ento diretor da Central

    Exportaminas, Jorge Duarte Oliveira

    Fabi

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    De acordo com o decreto, a medida visa pro-moo do desenvolvimento nacional sustentvel. Ter direito ao benefcio apenas o fornecedor que enviar ao Ministrio do Desenvolvimento, Inds-

    tria e Comrcio Exterior (MDIC) uma declarao comprovando a origem dos insumos utilizados na fabricao. (Fonte: Ministrio do Desenvolvimen-to, Indstria e Comrcio Exterior).

    mineiros, tambm assegura aos mesmos acesso s oportunidades tanto de im-portao quanto exportao relativos ao mercado externo.

  • 24 comrcio informativo edio 370

    Pequenos negcios

    Como EviTarquE a Soluo virE problEma

    paolo Xavier

    As micro e pequenas empresas possuem v-rias opes de financiamento e crdito para al-canar diversos objetivos. As instituies finan-ceiras, como os bancos de fomento e os bancos comerciais, oferecem produtos especficos, entre

    crdito para capital de giro e financiamento para

    investimento fixos. Por isso, antes de adquirir o

    emprstimo, so fundamentais o conhecimento, a pesquisa e o planejamento para que a soluo no vire o problema.

    O empresrio Jos Luiz de Oliveira, do ramo de supermercados, frequentemente busca cr-dito para capital de giro para sua empresa. Para isso, ele recorre ao BNDES, Banco do Brasil e Ita para obter linhas de crdito, com prazos de pagamento de at 24 meses. Escolho esse pra-zo para no ficar muito tempo pagando mas, se

    quisesse, poderia ter at mais prazo, comenta. Segundo ele, os emprstimos para capital de giro,

    tm mantido o desenvolvimento da empresa. A exemplo de Oliveira, importante ter um

    bom planejamento financeiro e objetivo claro an-tes de se sentar na frente do gerente do banco. O alerta do analista da Unidade de Acesso ao Crdito do Sebrae-MG, Jos Martins. Tem em-presas que fazem emprstimo de capital de giro para comprar equipamentos. Isso no correto, tem que haver foco, comenta. De fato, a conces-so desse tipo de financiamento , em geral, mais

    fcil que os financiamentos para investimentos

    fixos, mais adequados para aquisio de equi-pamentos, veculos, construo e reforma, entre outras.

    A pesquisa pela melhor linha de financiamen-to tambm imprescindvel. Conforme recomen-da o analista do Sebrae, bom que o empresrio tenha relacionamento com mais de um banco, para estudar as melhores taxas, condies de fi-nanciamento etc. Com vrios produtos do merca-do de crdito, quanto maior a pesquisa, maiores as chances de tomar a deciso certa.

    BurocraciaEst decidido: o crdito a melhor alternativa

    para o projeto da empresa no momento e j se sabe qual tipo de financiamento requerer. At a,

    tudo bem. Mas, para o prximo passo, o empre-srio deve ficar atento para as garantias exigidas

    pelas instituies financeiras. Entre elas, esto o

    aval de terceiros ou algum bem, como veculos e imveis (exceto a moradia do prprio empre-srio). De acordo com o analista do Sebrae-MG, as micro e pequenas empresas tm apontado es-sas exigncias como entraves para a aquisio de crdito.

    Outro ponto que requer ateno o nome limpo da empresa. Por ser uma operao que envolve risco, os bancos tambm exigem com-provao de que a empresa cumpre com todos os compromissos. Isso pode ser encarado como burocracia, mas a maior parte das empresas est atenta e tem conscincia de que importante for-necer todos os dados. Isso d mais segurana na operao, afirma Martins.

    pESquISA E A MANuTENO DO NOME lIMpO SO AS MElhORES ESTRATgIAS NA hORA DE SOlICITAR FINANCIAMENTOS

  • comrcio informativo edio 370 25

    jurdico

    fEComrCio E SindiCaToS pEdEm adiamEnTo do SpEd fiSCal

    O Sistema Fecomrcio Mi-nas, Sesc, Senac e Sindicatos e a classe contbil mineira, re-presentada pela Federao dos Contabilistas de Minas Gerais (Fecon/MG) e pelo Sindicato dos Escritrios de Contabili-dade, Auditoria e Percias no Estado de Minas Gerais (Si-nescontbil), apresentaram Secretaria de Estado de Fazen-da novo pedido de adiamento do Sped Fiscal, para os contri-buintes obrigados sua apre-sentao para 31 de julho de 2012, em relao aos perodos do ano de 2011 e para 31 de dezembro de 2012 para os pero-

    dos relativos ao ano de 2012.

    O prazo atual, que se en-cerra no dia 25 de dezembro deste ano, resultado de plei-to da Fecomrcio Minas e seus Sindicatos. No entanto, apesar de propiciar aos contribuintes condies favorveis ao cum-primento da exigncia em pra-zo hbil, tambm foram identi-ficados gargalos, que, ao final, dificultam o cumprimento da norma pelos contribuintes. (Veja no quadro ao lado)

    Foi solicitado tambm que as eventuais multas a serem lanadas contra os contribuin-tes que, por algum motivo, cumpriram incorreta ou ina-dequadamente a obrigao, te-nham carter apenas pedag-gico em funo do alto valor que atualmente representam, e considerando que a gran-de maioria dos contribuintes obrigados ao seu cumprimen-to em 2011 constituda por empresas de pequeno e mdio porte.

    Diante da necessidade de qualificar os profissionais da rea contbil, responsveis pela elaborao das informa-

    es relativas ao Sped Fiscal, foi

    t a m b m s o l i -citado que o Governo disponi-bilize palestrante ou instrutor, que possa participar dos encon-tros a serem promovidos pelas Entidades em questo, junto classe contbil e empresarial, no sentido do esclarecimento e da orientao, segundo a tica da Fazenda Estadual, quanto ao correto atendimento exi-gncia.

    EnTravESdETECTadoS

    A ausncia de mo de obra qualificada para execuo dos trabalhos, visto que as empresas obrigadas ao SPED Fiscal nos perodos de 2009 e 2010, em sua maioria de grande porte, ab-sorveram a quase totalidade dos profissionais da rea, restando poucos no mercado dispostos a migrarem de trabalho;

    O alto nmero de contri-buintes de pequeno e mdio porte que ficaram obrigados a apresentar o SPED Fiscal em relao ao ano de 2011, difi-cultando ainda mais o cumpri-mento da obrigao no prazo estipulado;

    O desconhecimento pela maioria dos obrigados quanto s rotinas necessrias ao atendi-mento norma, o que demanda mais tempo de trabalho e pesso-al mais bem qualificado para a gerao dos arquivos;

    A necessidade da implan-tao de novos procedimentos e sistemas de controle para a gerao de informaes ne-cessrias ao atendi-mento

    norma, o alto custo cobrado pelas empresas desenvolve-doras de sistemas na gerao de softwares que permitam a gerao do SPED Fiscal, alm do custo de aquisio de novos equipamentos a que muitos esta-ro sujeitos, em decorrncia da obsolescncia dos atualmente em uso;

    O grande volume de obri-gaes e informaes a que esto sujeitos os contabilistas, sobretudo no primeiro semestre do ano, com prazos entre maro e junho de cada ano, alm do cumprimento das obrigaes mensais acessrias, federais, estaduais e municipais, cujo descumprimento cobrado com pesadas multas;

    A necessidade da criao, pelas entidades representativas da classe contbil e empresarial, de um amplo programa de qua-lificao e aperfeioamento de mo de obra, com vistas a suprir as carncias do setor contbil e das empresas, visando principal-mente o atendimento ao SPED

    Fiscal.

  • 26 comrcio informativo edio 370

    jurdico

    obrigaES SoCiaiS E fiSCaiS | jan. 2012

    PIS - DCT

    IR FONTE - SALRIOS,AUTNOMOS, ALUGUIS

    CARN LEO

    PIS/FATURAMENTO

    COFINS

    FGTS / GEFIP

    INSS - SALRIO SALRIOS

    CAGED

    IRPJ ESTIMATIVA/TRIMESTRAL CONTRIBUIO SOCIALESTIMATIVA/TRIMESTRAL

    SIMPLES NACIONAL - RecolhimentoOpo / Desenquadramento DCTF - MENSAL

    DACON - MENSAL

    RETENO PIS / COFINSCSLL ARTIGO 30 - LEI 10.833/03

    CONTRIBUIO SINDICAL PATRONAL

    DAPI Comrcio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes.

    Indstrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos.

    Demais indstrias

    Guia Nac. Informao Apurao ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

    Demais contribuintes

    ISS Imposto S/ Servios Belo Horizonte Outros Municpios

    IPTU Belo Horizonte Outros Municpios

    Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municpios

    DES Declarao Eletrnica de Servios - Mensal Belo Horizonte

    At o dia 05 (cinco)Ver legislao local

    At o dia 15 (quinze)Ver legislao local

    Fixado pelo municpioVer legislao local

    At o dia 20 (vinte)

    No ms de admisso

    At o ltimo dia do 2 decndio

    At o ltimo dia til do ms

    At o 25 dia do ms

    At o 25 dia do ms

    At o dia 7 (sete)

    At o dia 20 (vinte)

    At o 5 dia til

    At o dia 7 (sete)

    At o ltimo dia til do ms

    At o ltimo dia til do ms

    At o dia 20 (vinte)At o ltimo dia til do ms

    At o 15 dia til do ms At o 5 dia til do ms

    At o ltimo dia til da quinzena seguinte ao da reteno

    At o dia 31 de janeiro

    At o dia 09

    At o dia 04

    At o dia 15

    At o dia 10

    Ver Calendrio Fiscal

    agendamenTo do simplesAs micro e pequenas empresas interes-

    sadas em ingressar no Simples Nacional po-dem fazer o agendamento at 29 de dezem-bro. O agendamento realizado na pgina da Receita Federal na internet (www8.receita.

    fazenda.gov.br/simplesnacional).A medida visa facilitar o processo de in-

    gresso no Simples Nacional, possibilitando ao contribuinte manifestar o interesse pela opo para o ano seguinte, antecipando as verificaes de pendncias que impeam o

    ingresso no regime. Dessa maneira, o em-presrio poder dispor de mais tempo para regularizar as pendncias porventura identi-ficadas.

    Vale destacar que, no caso de no haver pendncias, a solicitao de opo para 2012 ser agendada, no havendo nenhum proce-dimento adicional a ser realizado pelo con-tribuinte. No dia 1 de janeiro de 2012 ser gerado o registro da opo pelo Simples Na-cional, automaticamente. Caso sejam identi-ficadas pendncias, o agendamento no ser

    aceito. (Fonte: InfoMoney)

    novas regras do dnrcNo ltimo ms, o Departamento Nacio-

    nal de Registro de Comrcio publicou novas regras sobre os atos sujeitos comprovao de quitao de tributos e contribuies so-ciais federais para fins de arquivamento do

    registro pblico de empresas mercantis e ati-vidades afins.

    A medida estabelece que os pedidos de arquivamento de atos de extino ou reduo de capital de empresrio, de Empresa Indi-vidual de Responsabilidade Limitada (Eireli) ou de sociedade empresria, bem como os de ciso total ou parcial, fuso, incorporao e transformao de sociedade empresria sero instrudos com os seguintes comprovantes de quitao de tributos e contribuies sociais federais: Certido Conjunta Negativa de D-bitos relativos a Tributos Federais e Dvida Ativa da Unio, emitida pela Receita Federal e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;

    Certido Especfica emitida pela Receita; e

    Certificado de Regularidade do FGTS, for-necido pela Caixa Econmica Federal.

    So dispensadas da apresentao dos do-cumentos de quitao, regularidade ou ine-xistncia de dbito o empresrio, a Eireli ou a sociedade empresria, enquadrados como microempresa ou empresa de pequeno porte;

    e os pedidos de arquivamento de atos relati-vos ao encerramento de atividade de filiais,

    sucursais e outras dependncias de socie-dades empresrias nacionais, de Eireli e de empresrios. (Fonte: www.administradores.com.br)

    notas

    mbito federal

    mbito estadual

    mbito municiPal

  • comrcio informativo edio 370 27

    lEi faz aTualizao no SimplES naCional lEI puBlICADA EM NOvEMBRO AlTERA O REgIME ESpECIAl DE TRIBuTAO

    jurdico

    A Lei Complementar 139, publica-da no Dirio Oficial da Unio do dia 11 de novembro/2011 alterou dispositivos da Lei Complementar 123/2006 de interesse dos em-preendedores individuais, dos microempres-rios e dos proprietrios das empresas de pe-queno porte.

    Entre as novidades trazi-das pela nova legislao

    est o reajuste dos li-mites de receita bruta, que passaram a ser de

    at R$ 60 mil/ano para o microempreendedor indivi-

    dual, de at R$ 360 mil/ano para microempresas e de at R$ 3,6 milhes/ano para empresas de pequeno porte.

    Alm disso, o texto traz a modificao no

    processo de abertura, registro, alterao e bai-xa do Micro Empreendedor Individual (MEI), bem como de qualquer exigncia para o incio de seu funcionamento, que dever ter trmi-te especial e simplificado, preferencialmen-te eletrnico, opcional para o empreendedor na forma a ser disciplinada pelo Comit para Gesto da Rede Nacional para Simplificao do Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios (CGSIM).

    As alteraes dos limites de receita bruta e do processo de abertura e baixa vigoraro a partir de 1 de janeiro de 2012, no entanto, o contribuinte que durante o ano de 2011 an-ferir receita bruna acima de R$ 2,4 milhes e at R$ 3,6 milhes, no ser desenquadrado do regime, continuando automaticamente no mesmo a partir de 01/01/2012.

    Dispensa o uso da firma, com a respectiva assinatura autgra-fra, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informaes rela-tivas ao Estado Civil e regime de bens;

    Cadastro fiscal estadual ou municipal poder ser simplifica-do ou ter sua exigncia postergada, sem prejuzo da possibili-dade de emisso de documentos fiscais de compra, venda ou prestao de servios;

    No caso de existncia de obrigaes tributrias, previdencirias ou traba-lhistas, o titular, o scio ou o adminis-trador da microempresa e da empresa de pequeno porte que se encontre sem movimento h mais de 12 me-ses poder solicitar a baixa nos registros dos rgos pblicos fe-derais, estaduais e municipais, in-dependentemente do pagamento de dbitos tributrios, taxas ou multas previstas pelo atraso na entrega das respectivas de-claraes;

    Aceitao pelo contribuinte do sistema de comu-nicao eletrnica, destinado, entre outras finalidades, a cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos, includos os relativos ao indeferimento da opo, a excluso do regime e as

    aes fiscais; encaminhar notificaes e intimaes e expedir avisos em geral;

    As comunicaes sero feitas por meio eletrnico, em por-tal prprio, dispensando a sua publicao no dirio oficial e o envio postal, sendo, neste caso, considerada pessoal para todos os efeitos legais. O texto diz que ser considerada realizada a comunicao no dia em que o sujeito passivo efetuar a consulta

    eletrnica ao teor da comunicao; A mudana tambm permite a conces-

    so do parcelamento em at 60 parcelas dos dbitos do Simples Nacional, que

    importa em confisso irretratvel do dbito e configura confisso extraju-dicial para os efeitos legais;

    A falta de pagamento de trs parcelas consecutivas ou no, ou de

    uma parcela, estando pagas todas as demais, implicar imediata resciso do parcelamento e

    remessa do dbito para inscrio em dvida ativa ou o prosseguimento da execuo;

    Nas hipteses de excluso previstas, a notifica-o ser efetuada pelo ente federativo que promoveu a excluso, e poder ser feita por meio eletrnico, observando a regulamentao do Comit Gestor do Simples Nacional.

    ouTras alTeraes comearam a valer na daTa de puBlicao da lei. so elas:

  • 28 comrcio informativo edio 370

    jurdico

    vENCEu EM 30 DE NOvEMBRO O pRAzO pARA OS EMpREgADORES quITAREM COM SEuS FuNCIONRIOS O pAgAMENTO DA 1 pARCElA DO 13 SAlRIO/2011, quE CORRESpONDE METADE DO SAlRIO RECEBIDO pElO EMpREgADO NO MS ANTERIOR E quE SER DEDuzIDA DO vAlOR TOTAl DEvIDO. CONSIDERADO COMO ADIANTAMENTO, O SEu pAgAMENTO NO SOFRE quAlquER DESCONTO Ou INCIDNCIA DE CONTRIBuIES, ENCARgOS E TRIBuTOS, quANDO DE SEu pAgAMENTO.empregados que perceBem salrio fiXo

    Para estes empregados, o valor total do 13 salrio corresponder ao somat-rio de 1/12 da remunerao devida, por ms de servio, do ano correspondente, sendo que a frao igual ou superior a 15 dias de trabalho ser considerada como ms integral.

    J a segunda parcela dever ser paga at o dia 20 de dezembro, quando ser de-duzido o valor do adiantamento efetuado at 30 de novembro, e dos encargos legais incidentes sobre o seu total.

    empregados comissionisTasAs regras aplicveis aos empregados

    comissionistas so as mesmas aplicveis queles que percebem salrio fixo, modi-ficando-se somente em relao ao paga-mento de diferena do clculo da mdia das comisses, em funo do prazo para pagamento da segunda parcela, que at o dia 20 de dezembro de cada ano, por-quanto nela no estar includo o valor total das comisses percebidas durante o ano.

    Desta feita, transcorrido o ms de de-zembro, deve-se refazer o clculo das m-dias das comisses recebidas, j com sua

    incluso, e, havendo diferena, o seu va-lor dever ser pago at o dia 10 de janeiro do ano seguinte.

    Para o clculo da mdia das comisses ou da parte comissionada da remunerao, para fins de pagamento da 1 parcela do 13 salrio, considera-se a somatria de 1/11 das importncias variveis devidas nos meses trabalhados at novembro de cada ano. Para o pagamento do restante, ou seja, da 2 parcela, ser computado na mdia, tambm, a comisso de dezembro, ficando o clculo definido em 1/12, por ms de servio do ano correspondente.

    Ressalvamos, no entanto, em relao ao clculo da mdia dos comissionistas, observar o que estabelece a Conveno Coletiva de Trabalho da categoria e local correspondentes, e