ecos da via-sacra ecos da via-sacra no dia 23 de maio, a tuna do colégio da via-sacra visitou o...

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Ecos da Via-Sacra Ano XCVIII - N.º 2 Junho/2006 Preço: 1 Mocho

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Ecos da Via-SacraAno XCVIII - N.º 2 Junho/2006 Preço: 1 Mocho

Ecos da Via-Sacra

Œndice página

Ano XCVIII – N.º 2 Junho/2006Periodicidade TrimestralDirector: P.e António Pereira FelisbertoDirector de Redacção: Prof. Nélson Marques

Redacção: Clube de Jornalismo5.º B: Jaime Sousa

5.º C: Miguel Areias

6.º A: Jorge Lopes

6.º B: Ana Assis, Mariana Mercatelli

6.º C: Ana Fernandes

7.º B: Ana Isabel, Bruna Matos, Inês Tavares, Jéssica

Henriques, Maria Inês, Maria Santos e Pedro

Carvalho

7.º B: Afonso Borges

Direcção Gráfica: Prof.ª Carla Pinto

ImpressãoNovelgráfica Rua Capitão Salomão,121-122 - Viseu

Tiragem 800 exemplares

17 de Junho“Marchas Populares de Viseu”Avenida da Europa, 21.00 horas23 de JunhoInauguração do PolidesportivoEspectáculo de Fim de Ano(ver programa na contracapa)

Agenda de Actividades

Editorial 3Notícias do Colégio 4Historiando 12Entrevista com... 13Espaço para a escrita 17Na Rota do Património 19Química Divertida 21Um Olhar sobre... 22Mergulhar nos Livros 259.º Ano ... e Agora? 27Sítio em Destaque 28Agora Falam os Pais 29“Echos” do Passado 31

EDITORIAL

ECOS da VIA-SACRA

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P.e António FelisbertoDirector do Colégio da Via-Sacra

“Para além da libertação e promoção da mulher e darenovação da família, Madre Rita trabalhou com grande paixãopela formação humana e cristã das jovens e das crianças.”

(Card. Saraiva Martins)

Chegámos ao final de mais um ano lectivo. Este ano, escolhemos como tema “Pobreza— Desafios”. Com certeza que, a partir de inúmeros momentos formativos, fomos sintonizandocom tantas situações de pobreza, que deixaram interrogações sérias e inquietaçõesprofundas. Se assim aconteceu, atingimos os nossos objectivos.

A Igreja, no dia 28 de Maio, apresentou-nos mais uma referência de vida e um modelode alguém que no seu tempo (sécs. XIX e XX) esteve atento a várias formas de pobreza(material, moral e espiritual), que clamavam por resposta urgente: crianças e jovens nolimite da sobrevivência, vítimas de maus-tratos ou de abandono e sem o direito à educação;mulheres exploradas, a quem não era reconhecida a mínima dignidade; famílias dilaceradaspor divisões, infidelidades, vícios.

Se estivermos atentos, hoje como no tempo de Madre Rita, estes problemas subsistem;alguns teimam mesmo em assumir o carácter de normalidade e de bem.

A aposta de Madre Rita foi a de não ficar nem calada, nem quieta. Foi antes uma vozque inquieta e um coração que ama, passa à acção e luta pela dignidade dos outros. A suaaposta foi precisamente na educação como fonte de promoção social e, contra ventos emarés, fundou em 1880, em Ribafeita (Viseu), o seu primeiro Colégio para meninas. Aomesmo tempo, fundou o Instituto Jesus Maria José, inspirada na Sagrada Família comomodelo da sua actuação.

A Beatificação de Madre Rita pode ser mais um momento de graça e uma interpelaçãoà nossa vida quotidiana, dando-nos pistas para uma resposta que concretize o tema desteano, que é para continuar nas férias, é um tema para a vida!

A toda a Comunidade Educativa desejamos Boas Férias!

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ECOS da VIA-SACRA

O programa deste dia seguiu oesquema já tradicional. Os alunos come-çaram logo de manhã com a realizaçãoda Prova de Cultura Geral. Seguiu-se aEucaristia na Igreja do Seminário Maiorde Viseu, que contou com uma drama-tização na qual participaram os delegadosde todas as turmas do Colégio. Esta breveencenação constituiu uma alegoria docrescimento da mensagem de Cristo emcada um de nós, à semelhança do trigoque se lança à terra, esperando que eledê fruto. À tarde, os alunos puderamparticipar em várias actividades des-portivas: o passeio de bicicleta peloparque do Fontelo, que constituiu umêxito e muito agradou aos amantes dasduas rodas; o tradicional jogo de futebolentre os professores e os alunos; e umdesafio de voleibol. O dia terminou como lanche. De realçar que durante a semanaesteve presente, na sala Mozart, aExposição de História; na sala Egas Moniz,a exposição de Geografia; e a Feira deMinerais, na sala de Educação Visual eTecnológica.

Festa da Páscoa

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ECOS da VIA-SACRA

NOTÍCIAS do COLÉGIO

Nesta sétima edição do festival de TeatroJovem, o nosso grupo de teatro levou ao palco,na noite de 19 de Maio, a comédia “Em Casado Mestre Belarmino”, uma adaptação de umafarsa do século XVI. Tudo começa quandoBelarmino, advogado, se dirige a uma loja defazendas com a pretensão de adquirir o melhorfato da vila. Seguem-se um conjunto de peri-pécias que vão colocar em destaque o maucarácter desta figura, um mestre na arte doengano. Apesar de recheada de momentos debom humor, não deixou de chamar a atençãopara alguns vícios sociais burgueses, como ogosto pelas aparências, a cobiça, a mentira ea vaidade. Parabéns ao elenco de actores, poistodos eles estiveram fabulosos: a Mafalda do7.º A (pastor); o Francisco do 8.º A (empregadoda loja); o Rafael do 8.º B (dono da loja defazendas); a Sabrina do 9.º A (mulher doMestre Belarmino); o Guilherme do 9.º A(Belarmino); a Carolina do 9.º B (juiz); e aJoana do 9.º B (criada de Belarmino).

O Clube de Teatro agradece o apoio detodos os presentes que encheram porcompleto o Auditório Mirita Casimiro.

ABC do Teatro

ABC do Teatro participou no VII Festival de Teatro Jovem com a peça “Em Casado Mestre Belarmino”

Entre os dias 8 e 12 de Maio, realizou-se a Feira do Livro,que levou todos os alunos do Colégio à Livraria Pretexto. Estavisita, organizada pelos professores de Língua Portuguesa,constitui uma actividade que visa promover a leitura juntodos seus alunos. Pela adesão e pelo entusiasmo que, princi-palmente os mais novos, manifestavam assim que começavama dedicar a sua atenção às prateleiras, a iniciativa valeu apena.

Clube de Jornalismo

Feira do Livro levou alunos do Col gio livraria

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ECOS da VIA-SACRA

No dia 23 de Maio, a TUNA do Colégio da Via-Sacra visitou o estúdio de gravação áudio EdiEstúdio.Os alunos tiveram a oportunidade de contactar coma realidade do contexto musical dos verdadeirosartistas.

Verificaram que, por detrás de um CD, está umtrabalho árduo e bastante demorado (3 a 6 mesespara uma gravação, segundo declaração do técnico).Foram-lhes também explicados os métodos deprodução de um trabalho deste jaez: 1.º preparaçãodo espaço; 2.º organização dos temas musicais emodelação dos ritmos no programa de software; 3.ºcaptação das vozes/sons; 4.º tratamento informáticodos sons – afinações, equilíbrio de volumes, efeitos;5.º verificação do resultado final. É claro que, duranteestas etapas, as repetições são muitas e é, por isso,necessário ser persistente e saber muito bem o quese quer como resultado final.

Para comprovar todo este processo, os elementosda TUNA gravaram a interpretação de um tema paraperceberem na prática as anteriores explicações dotécnico. E surpreendente foi, depois, ouvirem-se a simesmos como que na rádio!

Agora, com certeza, quando ouvirem um CD,perceberão todo o empenho e dedicação que énecessário para se atingir o resultado que aparecenum simples disco compacto.

Quem sabe se, tendo compreendido isto, opróximo passo não será um CD da TUNA…

Os professores de Ciênciasorganizaram uma visita deestudo ao Aterro Sanitário doPlanalto Beirão.

No dia da visita, partimos doColégio de autocarro por voltadas nove horas. Durante a via-gem, alguns alunos do oitavo anocantavam tão desafinados que osoutros alunos e os professoresriam às gargalhadas. Com estafesta toda, nem demos conta dotempo passar.

Quando chegámos, estavaum guia à nossa espera para nosorientar durante a visita. Entre-tanto, alguns camiões carregadosde lixo passavam sobre umabalança situada na entrada docomplexo. Dirigimo-nos para oaterro onde é depositado e tra-tado o lixo. Ficámos algo sur-preendidos, pois não cheiravatão mal como esperávamos. Olixo era tapado com terra edepois com plástico preto, sobreo qual eram colocados pneusvelhos, de modo a fixá-lo. Comoo lixo produz gás, eram colo-cadas chaminés. Este processoprovoca escorrência de líquidos(águas residuais) que sãoencaminhados para a estação detratamento das águas. Começam

Visita de estudo aoPlanalto BeirãoA Tuna em estúdio

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ECOS da VIA-SACRA

por ser depositados numgrande tanque onde sãointroduzidas bactérias, edepois segue-se um processode tratamento complexo. Nofinal, estas águas são trans-formadas e aproveitadas pararega e lavagens.

De seguida, dirigimo-nosa pé para um pavilhão ondeera feita a separação do lixorecolhido nos ecopontos.Havia diversos materiaismisturados: metais, plásticos,vidros e papel. Presenciámoso método de selecção dosmetais através de um íman.

Os vários materiais,depois de separados, são com-pactados em forma de para-lelepípedo. Depois, são trans-portados para os ecopontosgigantes, onde são ensacadose enviados para a reciclagem.No final da visita, fizemosuma breve passagem pelolaboratório. E assim regressá-mos a Viseu.

Gostei muito desta via-gem, porque percebi melhorcomo é tão importante sepa-rar o lixo e depositá-lo nosecopontos.

Pedro Costa, 5.º A

Nos dias 8 e 9 de Maio, decorreu, no Colégio da Via-Sacra, a primeira edição da Feira da Alimentação, cujoobjectivo era fomentar hábitos alimentares saudáveis.Tratou-se de uma actividade nova e original, que gerougrande entusiasmo junto de todos. A oferta era diversi-ficada e não faltaram clientes, durante os intervalos, àprocura dos batidos de fruta, dos sumos naturais, dosbolos caseiros e dos legumes. Mas não só de comidaviveu a feira. Havia ainda outros produtos: plantasaromáticas, rodas dos alimentos e uns aventais muitooriginais, especialmente elaborados para este evento.Além de tudo isto, contou ainda com a animação de ruado ABC do Teatro durante os intervalos e com aparticipação dos Trovadores da Via-Sacra, que encer-raram a feira.

Além de termos aprendido imenso sobre a impor-tância de alguns alimentos para o nosso bem-estar,também percebemos que estas actividades apenas sãopossíveis com o empenho de todos. Fica aqui o agrade-cimento a todos os familiares que acorreram à Feirados Alimentos. Depois do sucesso alcançado, apenaspretendemos perguntar: Podemos repetir?

Turma do 6.º C

Colégio realiza a primeira Feira da Alimentação

NOTÍCIAS do COLÉGIO

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ECOS da VIA-SACRA

Como surgiu apaixão pelobasquetebol?Surgiu ainda quandoera um miúdo, háuns sete ou oitoanos. Como? Naverdade, não seimuito bem. Lá emcasa ninguém sabeo que é um cesto de basquetebol. Estapaixão talvez tenha nascido através daexperiência de vários desportos. E aídescobri o amor que sinto por estamodalidade.

O que mais te atrai na práticada modalidade?A emoção… Como em qualquer desporto,atinge-se a emoção quando se atinge oobjectivo do mesmo. Neste capítulo, obasquetebol é das modalidades com maisemoção. Normalmente, em alta competição,é um desporto altamente intenso doprincípio até ao final. Quase sempre os jogossão decididos no último segundo.

Como capitão, qual o teu papeldentro de campo?Tento não só puxar pelos meus colegas, mastambém ser um segundo treinador eorganizar a equipa o melhor possível. Paramim, o capitão é como outro jogadorqualquer, que procura o mesmo que todosos outros jogadores: alcançar a vitória. Todosremamos para o mesmo lado.

Que características achas que são maisimportantes num jogador debasquetebol?

Como já deve ser do vossoconhecimento, as três turmas do 6.ºano do colégio da Via-Sacra par-tiram para Lisboa no dia 25 de Maio.

As três turmas saíram de Viseu às8:30h e chegaram a Lisboa às13:30h, onde, de seguida, fizeramuma pequena pausa no Jardim daEstrela, com o objectivo de come-rem alguma coisa antes da visita àAssembleia da República.

Já na Assembleia, vimos perso-nalidades que, até aqui, só conhe-cíamos através da televisão.

Tivemos, ainda, a possibilidadede conhecer o Dr. António JoaquimAlmeida Henriques, pai de umcolega, que nos guiou na nossavisita.

O Dr. Almeida Henriques levou-nos ao Senado e foi respondendo aalgumas perguntas que nós lhefomos fazendo acerca do funciona-mento da Assembleia.

Pedro Domingos eGonçalo Henriques, 6.º B

Basquetebol em destaqueIda à Assembleia da República

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ECOS da VIA-SACRA

Entrevista ao capitão de equipa,Tiago Filipe Marques Rodrigues, do 9.º A

Por Pedro Carvalho, 7.º B

Neste desporto é preciso teralguma precisão, pois o cestoé pequeno e a bola é relati-vamente grande. Acima detudo, o jogador de basque-tebol tem de ser inteligentee frio. O campo é pequeno ehá pouco espaço paragrandes movimentações.Uma outra qualidade é saberusar o corpo, independen-temente das característicasfísicas de cada um.

Fala-nos um pouco dorelacionamento dosjogadores com o treinador.O relacionamento com oProfessor João Mota é muitobom. Estamos todos àvontade e temos uma relaçãoaberta para com o nossotreinador. Todos respeitamosas suas decisões e todosestamos unidos na procurada vitória.

Como é o ambiente entreos jogadores?O balneário é muito animadoe descontraído. Todos osjogadores sabem estar.Quando é para jogar é parajogar e quando é paradescontrair…

Quais foram os objectivostraçados para esta épocano desporto escolar?Todos queríamos alcançaras provas nacionais e tentardisputar os primeiros luga-res. Infelizmente não vaihaver nacionais, por isso onosso objectivo é alcançaro 1.º lugar nas provas regio-nais que vão decorrer daquia umas semanas.

Como está a decorrer acompetição?Não sei se podemos falar emcompetição, pois, com todoo respeito, não há compe-titividade. O basquetebolainda é uma modalidademuito pouco praticada. Atéagora temos todas asvitórias possíveis. Cadajogo, cada vitória.

Tens algum ídolodesportivo?Ídolos, tenho muitos. TalvezKoba Bryant que alcançou asegunda melhor marca depontos marcados num sójogo, 81 pontos. Outro heróié Earl Boykins, que, comapenas 1,64m, joga namelhor liga do mundo. Nãopodia deixar de falar emVince Carte, que é paramim o rei do espectáculo.

Colégio da Via-Sacravence a Fase Regional

de basquetebol

A equipa de iniciados

de basquetebol sagrou-se

campeã da Zona Centro,

ao vencer a Fase Regional,

que teve lugar no Pavilhão

da Escola Secundária de

Alcains, nos dias 9, 10 e 11

de Junho. Esta fase reve-

lou-se bastante exigente,

quer pela qualidade dos

adversários, quer pelo

imenso calor que se fazia

sentir, condicionalismos

que obrigaram a nossa

equipa a usar todas as suas

potencialidades e capaci-

dade de sacrifício. Sob a

batuta do seu treinador,

fizeram um pleno em todos

os jogos, acabando por

vencer na final a Escola EB

de Aradas, Aveiro, por um

contundente 74 - 44.

Parabéns a todos!

NOTÍCIAS do COLÉGIO

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ECOS da VIA-SACRA

A aluna Beatriz Costa do 5.º B integrou aequipa infantil do Centro da Área Educativade Viseu que participou no Mega Sprintnacional, realizado em Vila Real de SantoAntónio, nos dias 5 e 6 de Maio. A equipa teveuma prestação honrosa, tendo ficado pela Fasede Apuramento.

Equipa de basquetebol vence otorneio “Compal Air”

No dia 8 de Abril, na Escola EB 2+3 do Sátão,

uma equipa de basquetebol do Colégio venceu o

torneio organizado pela marca Compal. A equipa

era constituída pelos seguintes alunos: Tiago

Rodrigues, João Lourenço e Gonçalo Coelho do

9.º A; Pedro Atanásio do 9.º B.

EquipasIniciados Masculinos: 1.º Lugar (apurados paraa Fase Regional)

Iniciados Femininos: 2.º Lugar

IndividuaisIniciados Masculinos1.º Lugar: Gonçalo Simões, 8.º B4.º Lugar: Bruno Costa, 8.º B5.º Lugar: Alexandre Monteiro, 8.º B8.º Lugar: Carlos Esteves, 7.º C

Iniciados Femininos4.º Lugar: Cristina Figueiredo, 9.º C (apuradapara a Fase Regional)6.º Lugar: Patrícia Rodrigues, 8.º B7.º Lugar: Joana Silveira, 9.º C

Resultados do Quadro Competitivo do Desporto Escolar Fase CAE

Futsal

Iniciados Masculinos: 2.º LugarIniciados Femininos: 3.º Lugar

Basquetebol

Iniciados Masculinos: 1.º Lugar da Fase��������������������������������Regional

Ténis de Mesa

Mega Sprint

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ECOS da VIA-SACRA

Esperanças do basquetebol do Colégio vencem Escola Infante D. Henriquede Repeses

Na tarde do dia 30 de Maio, a equipa de infantis de basquetebol defrontou a EscolaInfante D. Henrique, tendo em vista a preparação da futura equipa de basquetebol doColégio para o Desporto Escolar do próximo ano lectivo. O resultado foi positivo, pois a

nossa equipa venceu os seus homólogos por 24 -16. Salientamos a excelente recepção feita pelaequipa adversária e o espírito de fair-play ecamaradagem que rodeou este encontro. Osjogadores que alinharam pelo Colégio foram osseguintes: Jaime e Fernando Tavares do 5.º B;João Costa, Miguel e Gonçalo Sacramento do5.º C; Pedro Costa, Gonçalo Leandro e AndréAmaral do 6.º A; Gonçalo do 7.º C.

Desporto

Nesta fase já avançada da competição, aequipa de Iniciados Masculinos do Colégio obteveum prestigiante segundo lugar entre as seisequipas que disputaram o regional. No capítuloindividual, os nossos atletas obtiveram óptimasprestações. O Alexandre Monteiro, o GonçaloSimões e o Bruno Costa arrecadaram, respecti-vamente, o 3.º, 4.º e 6.º lugares. Foi por muitopouco que a equipa não se apurou para o QuadroCompetitivo Nacional. Força, para o ano vamoslá!…

Quadro Competitivo do Desporto Escolar Fase Regional

Ténis de Mesa

A Desportiva Viseense, Lda

Lojas:Av. Alberto Sampaio, 58-61Telef. 232 437 2083510-030 VISEU

DESPORTIVA IIRua Direita, 98

Telef. 232 435 1743500-115 VISEU

Artigos para Desporto

NOTÍCIAS do COLÉGIO

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ECOS da VIA-SACRA

Breve História do Campeonato doMundo de Futebol

A selecção portuguesa de futebolprepara-se para participar no Campeonatodo Mundo de Futebol que terá lugar naAlemanha. Com este artigo pretendemosque fiques a saber um poucomais acerca da história dofutebol e em particular destetorneio, que se realiza dequatro em quatro anos e quearrasta milhares de adeptosaos estádios.

O Exemplo OlímpicoEmbora o futebol tenha

nascido oficialmente em 1904com a fundação da FIFA, foisó em 1924, nos Jogos Olím-picos de Paris, que o desportose mostrou ao mundo. Otorneio foi um sucesso semigual, pois 50 mil especta-dores estiveram presentes nafinal, que terminou com avitória do Uruguai sobre aSuíça. O interesse destetorneio incitou a FIFA e o seuprimeiro presidente, JulesRimet, a realizar o primeirocampeonato de mundo. Em 28de Maio de 1928, na cidade deAmesterdão, o congresso da FIFA decidiuque o novo torneio, a Taça do Mundo deFutebol, seria realizada em 1930.

Hegemonia da Selecção do UruguaiO primeiro país organizador foi o

Uruguai, campeão olímpico em 1924 e1928, que celebrava em 1930 o centenárioda sua independência. A organização foifortemente disputada com a Espanha, aHungria, a Itália, a Suécia e a Holanda. A

Fair Play

final, disputada no Estádio do Centenário,em Montevideu, perante 90 mil espectadores,opôs dois grandes rivais: o Uruguai e a Argen-tina. O confronto foi entusiasmante e oUruguai venceu o seu opositor por 4 a 2,levantando a primeira Taça do Mundo.

Taça ou CampeonatoNa sua origem, o campeo-

nato do mundo disputou-se sobo nome de Taça do Mundo. Nasprimeiras edições, a competiçãofoi alternando entre o sistemade taça por eliminação directae o sistema de campeonato aospontos. Desde 1946, o torneio foioficialmente chamado de Cam-peonato do Mundo – Taça JulesRimet. Depois de alguma indefi-nição, o Campeonato do Mundode 1982, em Espanha, trouxeuma inovação. O número deequipas finalistas a disputar aprimeira fase passou de dezas-seis para vinte e quatro. Seguia-se uma segunda fase compostapor quatro grupos de trêsequipas, de onde saíam asselecções semifinalistas.

A Fórmula ActualO modelo actual tem-se

mantido estável. Foi introduzido para omundial de 1986, no México, e posterior-mente mantido em 1990, em Itália; virianovamente a ser adoptado no Mundial dosEstados Unidos. A primeira fase é compostapor seis grupos de quatro equipas, onde asduas melhores equipas de cada grupo e osmelhores quatro terceiros lugares passam àfase seguinte. De seguida, as dezasseisequipas qualificadas defrontam-se duas aduas, no sistema de eliminação directa, atéapurar o vencedor.

HISTORIANDO

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ECOS da VIA-SACRA

ENTREVISTA com...

O P.e António Pereira Felisberto

O Rev. P.e António Pereira Felisberto é Director do Colégioda Via-Sacra desde Janeiro de 2002.

Nasceu em S. João do Monte, concelho de Tondela, a 30de Dezembro de 1965.

Frequentou a escola primária e o primeiro ano do ciclopreparatório na sua terra natal. Deu, então, entrada noSeminário de S. José, em Fornos de Algodres, passando parao Seminário Maior de Viseu, tendo sido, nessa altura, alunoexterno do Colégio da Via-Sacra, nos anos de 1979 a 81.

Concluído o curso de Teologia, foi ordenado sacerdoteem 28 de Julho de 1991. Paroquiou Pinheiro de Ázere e Óvoa;S. João de Areias; Mouraz e Vila Nova da Rainha. LeccionouEMRC na Escola Secundária de Santa Comba Dão e na EscolaSecundária de Tondela.

De 1992 a 95, desempenhou, no Regimento de Infantaria14, em Viseu, as funções de Capelão Militar.

Nos dois anos seguintes, foi responsável diocesano pelo Departamento do 1.º Ciclo noSecretariado Diocesano da Educação Cristã e, posteriormente, responsável do Departamentoda Catequese da Infância e Adolescência e da Catequese de Adultos, no Secretariado Nacionalda Educação Cristã, em Lisboa.

Desde 2001 que é Reitor do Seminário Maior de Viseu.

Ecos da Via-Sacra – Durante muitos séculosa Igreja foi a principal referência educativaem Portugal. Face às grandes mudançassociais desde então, ainda se justifica hojea sua aposta na educação, em situaçõescomo a do Colégio?P.e António Felisberto – Apesar da cami-nhada de “democratização” do ensinolevada a cabo durante o séc. XX, primeirodo Ensino Primário (obrigatório a partir daConstituição de 33) e, depois de 1974, nosrestantes níveis de ensino, creio que sejustificará sempre a aposta da Igreja naEducação. Não num ensino propriamentesupletivo do Estado, mas como alternativa.

Uma alternativa que não hesite empartilhar com quem o desejar a mais-valiaque é um ensino a partir da visão cristã dohomem e do mundo, e a sabedoria e expe-riência de uma longa história, riquíssimaem termos de Educação. Ao mesmo tempo,a Igreja sente ser seu dever colaborar comas famílias cristãs na educação integral dosseus filhos, particularmente nos momentosde maiores dificuldades. E, hoje, a frag-mentação do mundo e a fragilização dafamília são um grito forte, embora porvezes inaudível, que reclama uma respostaadequada e pronta por parte da Igreja. Estaprecisa de redobrada atenção pastoral para

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ECOS da VIA-SACRA

continuar a perceber através de tantasformas e linguagens a firme insistência doMestre: “Ide e ensinai”.

EV – Que marcas diferenciam o Colégio daVia-Sacra das outras escolas?P.e António Felisberto – Os traços queidentificam a nossa Escola estão implícitosno que acabámos de dizer. Somos um Colégioparticular, embora façamosum serviço público de ensi-no. Uma escola com identi-dade própria de que nãoabdicamos – enquantoEscola Católica, referen-ciada nos documentos daIgreja – e é como tal quefazemos o Contrato deAssociação com o Estado.Ministramos por isso umaeducação não neutra(como nenhuma educaçãopode ser), mas referen-ciada no Evangelho deJesus Cristo. Tentamos, porisso, educar ao seu jeito,dentro de um quadro devalores humanos que levema uma educação integral deexcelência, que maximize,em todos os âmbitos, ascapacidades dos nossosalunos, de forma que lhes permita o saberser e saber estar, juntos, no nosso mundo.

EV – A aposta no desporto sempre fez parteda identidade da Instituição que dirige. Estefoi o único motivo que levou à construçãodo novo edifício?

P.e António Felisberto – Com certeza quea história do nosso Colégio e aspreocupações que herdámos do fundadorpor conseguir uma educação completa naqual não faltasse a presença das artes e dodesporto continuam a ser uma linhaeducativa orientadora. Para além disso, aaposta no desporto para conseguir “umaalma sã num corpo são” é incontornável

em educação. Ao mesmotempo, quisemos construirum espaço polivalente quedesse resposta a outrasnecessidades do Colégio,como um amplo espaço derecreio coberto, um ginásiomais adequado, um pa-vilhão que permitisse autilização em variadoseventos para toda a comu-nidade educativa e mesmopara a Igreja diocesana eainda com disponibilidadepara servir a sociedade civilem que nos inserimos.

EV – Quais as maioresdificuldades sentidas naconcretização deste pro-jecto?P.e António Felisberto –Foram diversas as dificul-

dades e de vária ordem. Em primeiro lugara dificuldade em elaborar um projecto querespondesse às nossas necessidadesactuais, enquadrando-o num mais amploprojecto de futuro. Superadas as dificul-dades burocráticas, tentámos minimizar osefeitos negativos das obras no bomfuncionamento do ano lectivo em curso.

ENTREVISTA com...

“a Igreja sente ser seu devercolaborar com as famílias cristãs naeducação integral dos seus filhos,particularmente nos momentos demaiores dificuldades.”

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ECOS da VIA-SACRA

Ao mesmo tempo, fomos fazendo o estudode viabilidade económica e financeira.

EV – De que apoios financeiros beneficiouo Colégio para a sua construção?P.e António Felisberto – Até ao momento,ainda não tivemos quaisquer apoios.Esperamos que apareçam ainda algumasajudas. No entanto, neste momento, conta-mos apenas com a nossa poupança, atravésde uma administração criteriosa, racionale rigorosa, e dos recursos próprios. Agra-decemos ainda a ajuda que os pais dosalunos decidiram dar, na medida das suaspossibilidades, e confiamos na ProvidênciaDivina. Para podermos assumir de imediatoas nossas responsabilidades perante aempresa construtora, recorremos à banca.

EV – Como avalia o Contrato de Associaçãoque o Colégio tem mantido com oMinistério da Educação, proporcionando,dessa forma, um ensino gratuito aos seusalunos?P.e António Felisberto – É um serviçopúblico que o Colégio, enquanto e semdeixar de ser escola particular, presta, nosentido de uma oferta a todos em igualdadede oportunidades (porque gratuito). Aexperiência do contrato de associaçãopoderá e deverá ser gérmen do cumpri-mento do direito (consignado na Consti-tuição) à liberdade de ensinar e aprender,e o respeito pelos direitos dos pais aescolher (em igualdade de circunstância)o projecto educativo (escola) para os seusfilhos. Apesar de o Estado nem semprereconhecer o valor destes contratos en-quanto economicamente vantajosos e

enquanto mais valia por um ensino de maiorqualidade, parece-me que tem vantagenspara ambas as partes. Permite-nos estarmais “no meio do Mundo”, mas com maioresresponsabilidades, não só no serviço, masainda no sentido da não perda de identidadepara ser fermento, sal e luz; permite umensino não elitista, sem perder de vista osobjectivos da qualidade e excelência;possibilita abranger mais gente, numprojecto que estará sempre a caminho. Oimportante é não perder o rumo, o ideal.

EV – Que balanço faz destes quatro anos àfrente do Colégio da Via-Sacra?P.e António Felisberto – Foram quatro anose meio de um esforço grande por continuaro trabalho dos que, desde o fundador, meprecederam neste serviço, no sentido deestabelecer orientações claras, rumos,metas e objectivos. A primeira grande preo-cupação foi refundar, não no sentido de umanacronismo estéril, mas de uma fecundaaproximação às intuições originais dofundador, sem deixarmos de nos situar nasnossas circunstâncias epocais. A partir daí,a descoberta e aprofundamento da nossaidentidade como Escola Católica levou-nosa explicitar o nosso quadro de valores, naelaboração do Regulamento Interno e noProjecto Educativo, de modo a permitir umreforço da formação e envolvimento decada um dos intervenientes do processoeducativo na implementação assumidadeste mesmo Projecto. Actualizámos aRevista “Ecos da Via-Sacra”, o uniforme eo símbolo do Colégio. A nível da renovaçãodas instalações, logo no primeiro ano,colocámos em funcionamento a cozinha,

O P.e António Pereira Felisberto

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ECOS da VIA-SACRA

melhorando significativamente as refeiçõesdos alunos; toda a instalação eléctrica dacasa foi renovada; dotámos o Colégio deaquecimento central e do sistema detecçãoe combate a incêndios, evacuação esegurança, para além de vários outrossignificativos benefícios no edifício donosso Colégio. Finalmente, temos em fasede acabamentos o novo pavilhão poli-desportivo.

EV – Que novos desafios se colocam àInstituição?P.e António Felisberto – Continuar semprepreparada para situações culturais, sociaise políticas diferentes, numa sociedade em

mudança; crescer em qualidade para poderser sempre alternativa apetecível deexcelência; manter um diálogo atento sobreo lugar deste Colégio como um serviço aoshomens de hoje, dentro da nossa realidadeeclesial e diocesana. Temos ainda um sonhoque é avançar com o primeiro ciclo.

Gostava de aproveitar o ensejo destaentrevista para duas últimas palavras. Umaprimeira como um sentido reconhecimentoe gratidão para com todos aqueles que parti-ciparam e colaboraram comigo, ao longodestes quatro anos, na missão educativadeste Colégio. Um bem-haja mais sentido àDirecção Pedagógica e particularmente aoSenhor Director Adjunto e Director Pedagó-gico, Dr. Paulo Machado, pela competênciae dedicação com que tem desempenhadoas suas funções. Aos caríssimos alunos ealunas dedicamos o trabalho que temosvindo a fazer. Faço votos para que aprovei-teis ao máximo tudo aquilo que o Colégiovos pode proporcionar, o quadro de valorese referências, e todo um conjunto desaberes, ferramentas e competências quevos permitirão valorizar a vossa vida eparticipar na construção de um mundomelhor.

O P.e António Pereira Felisberto

ENTREVISTA com...

“Faço votos para que aproveiteis aomáximo tudo aquilo que o Colégio vos podeproporcionar, o quadro de valores ereferências”

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ECOS da VIA-SACRA

ESPAÇO para a ESCRITA

Um amigo

Um amigo defende-nos quando temos razão.Um amigo é um coração que deve estar sempre aberto.Um amigo apoia-nos nas nossas decisões.Um amigo é um peixe dourado que nos ajuda a nadar contra a tristeza.Um amigo deve estar presente nos momentos de ânimo e de desânimo.Um amigo faz-nos sentir amados, úteis e seguros.Um amigo é como uma manhã de Primavera, com o sol lá no alto a sorrir-nos.Um amigo deve ser carinhoso, compreensivo e divertido.Um amigo é aquele que nos diz que devemos enfrentar a vida a sorrir.Um amigo tem de ser uma pessoa especial…

Os alunos do 7.º A

Noite

Noite, bela noite,Vejo o teu luar,E estrelas a cintilar.Noite, minha rosa,Que estás no meu coração.Noite, minha flor grandiosa,Eu dou-te a minha mão!

Cátia Nunes, 5.º A

A Primavera

Foi em 21 de MarçoQue surgiu a Primavera.E eu até já vi crescerMuitas flores e uma hera.

Agora que é Primavera,Vêem-se pássaros no ar.O sol já está quentinho,Vamos para a rua brincar.

É também na PrimaveraQue aparecem os bichinhos,Joaninhas, abelhas, caracóis…Mas também muitos grilinhos.

Mas esperem, não demora,A Primavera vai acabar.Preparem-se para o calor,O Verão vai começar.

Ana Fernandes, 6.º C

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ECOS da VIA-SACRA

ESPAÇO para a ESCRITA

Poesia Visual

Ana Isa, 6.º A

Daniela e Deolinda, 7.º A

Bernardo, 6.º AInês, 6.º C

Luísa, 6.º C

Diogo Melo, 6.º C

Maisie and the Dolphin

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ECOS da VIA-SACRA

NA ROTA DO PATRIMÓNIO

O monumento ao “Soldado Desconhecido”

levanta-se no Largo Mouzinho de Albuquer-

que e evoca todos aqueles que morreram,

anónimos e solidários, na Primeira Grande

Guerra. Levantado em 1928, é composto

por “um homem que o destino fez soldado”

e representa “um adeus a todos os nossos

mortos em combate”, sendo da autoria do

escultor Artur Anjos Teixeira (1880-1935).

cinema, que passa a ocupar a maior partedos programas do Teatro Viriato, comgrande projecção entre os viseenses. A salade espectáculos do Teatro Viriato torna-sea “sala de visitas” de Viseu, no que dizrespeito ao acolhimento de figuras públicas.O esplendor do Teatro Viriato começa asentir-se ameaçado com a construção doAvenida Teatro, que abre em 1921, apresen-tando uma capacidade superior. Este novoespaço contava com uma lotação de cercade 2000 lugares, jardins anexos e umailuminação magnificente constituída por1500 lâmpadas.Mais de setenta anos após a sua inau-guração, o Teatro Viriato encerrou as portascom a exibição do “Coro Harmonia”, grupovocal feminino, em 1960, sendo transfor-mado em armazém.Vinte e cinco anos passados desde o seuencerramento, o Teatro Viriato abre denovo as portas, numa tentativa de mostraro que ainda restava da sala de espectá-culos.� Os passos seguintes, entre 1989 e1997, foram dados pela Câmara Municipal

O Teatro Viriato foi inaugurado no dia 13de Junho de 1883, na altura com o nomede Theatro Boa União, passando a ter adesignação actual em 1889.O Teatro Viriato, nos seus primeiros tempos,foi essencialmente palco de representaçõesdramáticas e espectáculos de circo, ani-mando o público com enigmáticos ilusio-nismos e habilidosos trapézios.Alguns anos mais tarde, o teatro começa adar lugar a uma nova forma de arte, o

Soldado Desconhecido Teatro Viriato

Teatro Viriato

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ECOS da VIA-SACRA

A actual Escola Secundária Emídio Navarrofoi criada por Decreto Régio de 9 deDezembro de 1898, com o nome de Escolade Desenho Industrial de Viseu, tendoentrado em funcionamento no ano lectivode 1899/1900.�Ao longo de oito décadas, foi sofrendoalteração na sua estrutura e designação.

de Viseu, que adquiriu e reconstruiu oedifício, preparando-o para a suareutilização como sala de espectáculosmoderna, cómoda, acolhedora e commemória.Em 1996, a Companhia Paulo Ribeiroapresenta um projecto de dinamização doTeatro Viriato, mais tarde (1998) assumidoe apoiado pela Câmara Municipal de Viseue pelo Ministério da Cultura. Em�Janeirode 1999, o Teatro Viriato abre de novo asportas ao público, sob direcção de PauloRibeiro, com a peça Raízes Rurais, PaixõesUrbanas, de Ricardo Pais.

Num decreto de 4 de Setembro de 1916,traz já a designação de Escola Industrial eComercial Emídio Navarro de Viseu, pelofacto de ter sido introduzido o CursoElementar do Comércio. Por Decreto de 1de Dezembro de 1918, foi criada a EscolaComercial de Viseu. Entre 1914 e 1926funcionaram duas Escolas, na Casa doArco: a Escola Comercial de Viseu e a Esco-la de Carpintaria, Serralharia e TrabalhosFemininos de Emídio Navarro de Viseu. PorDecreto de 30 de Setembro de 1926, asduas Escolas são convertidas num só esta-belecimento de ensino, denominado EscolaIndustrial e Comercial de Viseu. Em 1930a Escola mudou de nome, passando achamar-se Escola Industrial e Comercial Dr.Azevedo Neves – Viseu, tendo em 25 deAgosto de 1948 retomado o nome de EscolaIndustrial e Comercial de Viseu e, em 29de Outubro de 1979, passou a designar-seEscola Secundária de Emídio Navarro –Viseu.

Escola Em dio Navarro

Escola Emídio Navarro

NA ROTA DO PATRIMÓNIO

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ECOS da VIA-SACRA

QUÍMICA DIVERTIDA

Material:Esparguete cozidoUma tijela de vidro funda ou um frasco largoUma chávena de vinagreUma chávena de águaCorante alimentar vermelho e azul (facultativo)Duas colheres de sopa de bicarbonato de sódio

O que fazer:Parte os fios de esparguete cozido em vários pedaçosde 5 cm de comprimento.A seguir, acrescenta à mistura 3 gotas de corantealimentar vermelho e 3 gotas de corante azul e mexepara obter a cor púrpura.Lentamente, acrescenta 2 colheres de sopa de bicar-bonato de sódio e a seguir deita lá dentro os pedaçosde esparguete cozido.

O que acontece:As “minhocas” de cor púrpura parece que ganham vida!Elas nadam para trás e para diante, vêm ao cimo daágua e depois voltam a descer para o fundo do reci-piente.

“Acho que vou comer minhocas”

Porquê?Quando se mistura vinagre e bicarbonato de sódio,formam-se minúsculas bolhas de gás. Estas bolhasagarram-se aos pedaços de esparguete, fazem-nos virao de cima e depois rebentam. Os bocados de espar-guete voltam a cair no fundo. Se mais bolhas se ligarema eles, darão origem a novos “vermes” quecontinuarão a nadar para cima e para baixo na tigela.

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ECOS da VIA-SACRA

UM OLHAR SOBRE ...

Como nós sabemos, os nãofumadores têm merecido menor atençãoque os fumadores. Mas, como iremosmostrar, tal não devia acontecer.Actualmente, não há dúvidas sobre o malque o tabaco provoca na saúde dos fuma-dores passivos. O tabagismo passivo étambém conhecido como o tabagismoem segunda mão, ambiental ou invo-luntário.

Cientistas já concluíram que há umelevado risco dos fumadores passivoscontraírem cancro do pulmão e doençascardíacas, bem como agravar outrasdoenças como a asma e as alergias. Alémdisso, existe também uma relação muitoforte entre morte súbita infantil e taba-gismo passivo.

O fumo do tabaco tem duascorrentes: a principal que é filtrada pelocigarro e inalada pelo fumador; asecundária sai directamente da extre-midade do cigarro para o meio ambiente.Como não é filtrada, contém os consti-tuintes mais tóxicos em grandes concen-trações. Este fumo possui numerososprodutos que podem inflamar os olhos eo aparelho respiratório, provocandoirritação ocular, nasal e faríngea, a parde crises de espirros e tosse. Mesmo emadultos saudáveis, por consequência dotabagismo passivo, podem aparecerdoenças como a bronquite e a asma, apar de um risco significativo de cancrodo pulmão.

Por estes motivos, começa-se a dar muitaimportância à exposição involuntária ao fumodo tabaco. A União Europeia tem vindo aanunciar medidas que limitam o consumo dotabaco em locais públicos para a protecçãodaqueles que não são fumadores.

Não fumes! Não só pela tua saúde,mas também pela saúde daqueles que te

rodeiam.

O tabaco não prejudica apenas a saúde de quem fuma

O Tabaco

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ECOS da VIA-SACRA

Área de Projecto

Os alunos do 9.º A entregaram-se durante o anolectivo a um projecto que teve como finalidade a visitaao lar Viscondessa de São Caetano. Pretendia-se passaralgum tempo com os idosos residentes nesta instituição,permitindo a troca de experiências e conhecimentos.

Foi na manhã do dia 19 de Maio que tudo começou…Acompanhados pelo professor João Modesto, os

alunos dirigiram-se ao lar onde foram recebidos com todoo amor e carinho pelo senhor Morais. Portador de umasimpatia inigualável, transmitiu-nos através de poucaspalavras toda a bonita história da sua vida. Começoupelas longas serenatas à sua amada e a sua vocação comofadista, passou pela carreira dos seus entes queridos efinalizou com as pequenas miniaturas artesanais que fazcom perfeição para passar o tempo. Deliciou-nos comtudo isto!

Para concluir este momento de convívio, mostrou oseu mais recente projecto, fruto de tantos anos deesforço e trabalho contínuo: o seu livro de recordações.

Ao fim destes escassos minutos, fizemos uma pequenavisita guiada a alguns dos compartimentos da instituição.

Seguidamente, cantámos algumas músicas popularesàs velhinhas do lar, com o acompanhamento de viola ecavaquinho: “Ó Rosa arredonda a saia”, “Tia Anica doLoulé”, “A saia da Carolina…” Foi um momento de grandealegria, pois naqueles rostos inocentes marcados pelaidade apareceram enormes sorrisos que a todos nossensibilizaram.

Para finalizar a manhã, deslocámo-nos para uma salaonde estabelecemos contacto com alguns idosos queforam autênticos adversários no jogo do “rapa”, “do-minó”, “moedinha”, entre outros.

Com a promessa de lá voltarmos, foi com grandeternura que nos despedimos com um pequeno… ADEUS !

Turma do 9.º A

A morte encerra o nascimento… uma vida!

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ECOS da VIA-SACRA

Deu-se início aos trabalhos com umapesquisa individual sobre as instituições decaridade e solidariedade social de Viseu.

Decidiu-se que o trabalho de turma iriaincidir sobre a Caritas Diocesana de Viseu eas suas múltiplas actividades.

O Sr. Eduardo Ferreira, representante daCaritas, visitou, a convite da turma, o Colé-gio e prestou todos os esclarecimentosnecessários ao desenvovimento dos traba-lhos em conformidade com as actividadesdesenvolvidas pela instituição.

Foi entrevistado o Sr. Borges Ferreira,presidente da Caritas Diocesana de Viseu,em conjunto com elementos da turma B donono ano.

No seguimento destas entrevistas, osalunos envolveram-se em algumas activi-dades desenvolvidas pela Caritas na cidadede Viseu, tais como visitas domiciliárias,doação de roupas, agasalhos, medica-mentos, produtos de higiene, livros ecomida. Nos dias 17, 18 e 19 de Março, aCaritas, a nível nacional, fez uma recolhade donativos. Os alunos participaram nestarecolha, começando pela comunidade esco-

O 8.º B do Colégio da Via-Sacra encontra-se a realizar um projecto no âmbito do temaproposto para este ano: “Pobreza”.

O produto final do projecto de turma vai consistir numa exposição interactiva em queos alunos irão apresentar um mapa gigante (relacionado com a problemática da injustadistribuição dos bens pelos países), uma árvore em três dimensões (onde irão serrepresentadas as grandes diferenças entre as vivências dos países ricos e dos países pobres),e as turmas que visitarem a exposição poderão ainda ouvir alguns testemunhos dramatizadospela turma.

Esperamos por ti!Turma do 8.º B

lar e alargando a sua acção ao exteriordo Colégio, em locais como a Casa deSaúde, o Rossio e a Câmara Municipal,alguns espaços comerciais.

No 3.º período, trabalharam na apre-sentação gráfica de histórias infantis, umteatro de sombras e teatro de figurascoloridas. As duas melhores históriasserão apresentadas num infantáriopertencente à Caritas, para que assimse possam divertir os mais pequenos,pertencentes à comunidade maiscarenciada de Viseu.

Todas as actividades foram regista-das em vídeo e/ou fotografias.

Turma do 7.º D

A pobreza não tem fim

UM OLHAR SOBRE ...

A Pobreza no Mundo

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ECOS da VIA-SACRA

A área de projecto do 7.º B baseia-se notestemunho de uma missionária que viveuem África durante 2 anos, e que visitou oColégio em Dezembro passado.

A nossa exposição recria o ambiente deuma cabana africana e conta a história deum menino angolano.

Para além dessa dramatização, os alunosque visitarem a exposição poderão ver aindamaquetes feitas pela turma sobre as grandesproblemáticas que explicam o porquê dasgrandes desigualdades do nosso mundo.

Aparece que vais gostar!!!

Alunos do 7.º B

Área de Projecto

Desigualdades

MERGULHAR nos LIVROS

Maria Teresa Maia Gonzalez escreveu olivro O Guarda da Praia. É um textointeressante, que conta a história de umaintensa relação de amizade que seestabelece entre uma escritora que procuraum lugar calmo e sossegado para escrevere um rapaz irrequieto e traquinas. Tudo sedesenrola no horizonte de uma casa juntoà praia, com vista para o mar.

Uma estranha e misteriosa atracção ligaDunas, o rapaz, à praia e ao mar onde todosos dias mergulha. Através das peripéciassimples do dia-a-dia da relação de amizadeentre Dunas e a escritora, O Guarda daPraia oferece-nos uma cativante lição deamizade e de amor à natureza.

Sofia Saldanha, 9.º B

O Guarda da Praia

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ECOS da VIA-SACRA

As Cr nicas de Spiderwick, o livro fant stico

Esta fantástica história de Tony Diterlizzi e Holly Black fala--nos de seres imaginários, descobertos pelos irmãos gémeosSimon e Jared e pela irmã mais velha, a Mallory. A aventuracomeça quando a família muda para uma velha casa, queviria a revelar-se muito misteriosa. Ao mesmo tempo que osperigos e o medo vão surgindo, esta família vai aprendendo arespeitar-se e a unir-se cada vez mais…

Diverte-te ao leres este conto maravilhoso. Não o deixesescapar!

Beatriz Cardoso, 5.º A

MERGULHAR nos LIVROS

“A maior parte das gaivotas não se quer incomodar aaprender mais que os rudimentos do voo, como ir dacosta à comida e voltar. Para a maior parte das gaivotas,o que importa não é saber voar, mas comer.Para esta gaivota, no entanto, o importante não eracomer, mas voar.”

“ Vê mais longe a gaivota que voa mais alto”.

“… tu tens a liberdade de ser tu próprio, o teu verdadeiro eu, Aqui e Agora; nada sepode interpor no teu caminho”.

Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach

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ECOS da VIA-SACRA

Percursos no Secund rio

9.º ANO... e AGORA ?

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O processo de Orientação Escolar e Profissional, além de possibilitar um conhecimentomais claro do jovem e dos seus interesses, permite também que ele adquira informaçãosobre o Ensino (Secundário).

Neste sentido, na tarde do dia 12 de Maio, no espaço do Colégio, decorreu umaacção destinada aos alunos do 9.º ano de escolaridade, tendo como objectivo dar-lhes aconhecer os “Percursos no Secundário”.

Os alunos passaram por três espaços diferentes:· No Ginásio, decorreu uma mostra de cursos, estando presentes Escolas Profissionais.

Ainda neste espaço, o Serviço de Psicologia e Orientação do Colégio organizou umexpositor mostrando os diferentes percursos noEnsino Secundário e a oferta educativa e formativadas escolas secundárias da cidade de Viseu.

· Na Biblioteca, sob orientação da Dr.a Con-ceição Matos, dois grupos de formandos do Centrode Formação Profissional de Viseu apresentaramo Centro de Formação e todos os cursos que láexistem.

· Na Sala de Informática, os alunos tiveram apossibilidade de conhecer a oferta educativa eformativa da Escola Secundária de Viriato, atravésda Dr.a Paula Mercier (psicóloga responsável pelosServiços de Psicologia e Orientação da referidaescola).

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ECOS da VIA-SACRA

Está disponível on-line, desde 21 de Abrilde 2006, a nova páginaoficial do Colégio da Via--Sacra. Será um espaço sempre emconstrução, que acompanhará a vida daInstituição ao serviço dos alunos, pais,professores e de toda a comunidadeeducativa.

SÍTIO em DESTAQUE

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w w w w w w

URL: http://colegiodaviasacra.net

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ECOS da VIA-SACRA

AGORA FALAM os PAIS

A de Alunos – Finalistas. A vida é feitade ciclos e já lá vão 5 anos, desde aqueleprimeiro dia no Colégio… De crianças pas-saram a adolescentes e aí temos os nossosFinalistas a enfrentarem novos desafios comvista ao seu futuro. Tiveram a sua Viagemde dois dias a Santiago de Compostela, oseu Baile com Jantar e preparam-se paraconcluir o 3.º ciclo com a realização dos exa-mes nacionais de Língua Portuguesa e deMatemática. Que sejam felizes!

P de Pavilhão. O presente ano lectivoficará para sempre assinalado como o dainauguração do multiusos do Colégio. Oespírito do verso de Pessoa (“Deus quer, oHomem sonha, a Obra nasce”) aqui referidohá um ano, afirmou-se na plenitude, com oempenho e determinação da Direcção, coma colaboração dos encarregados de edu-cação e com o sacrifício e compreensão detoda a comunidade escolar, perante oscondicionalismos impostos por uma obradesta envergadura. Mas valeu a pena (eressurge Pessoa: “Tudo vale a pena se a almanão é pequena”), pois a nova infra-estruturadignifica o Colégio e constituirá um grandeavanço em termos de qualidade da formaçãoproporcionada aos nossos educandos.

A de Adesão à Marchas Populares. Maisuma vez, o Colégio registou uma partici-pação condigna nas Marchas da cidade. Os

nossos alunos mais novos estiveram muitobem, numa participação que resultou demuitas horas de preparação e muita per-sistência.

V de Viseu, a nossa cidade, “onde GrãoVasco nasceu” e onde crescemos e fazemoscrescer os nossos filhos.

I de Informação. A APAVISA informa /lembra que irá realizar o seu I PasseioPedestre, conforme circular que seguiu nopassado dia 7, por todos os alunos. Nopróximo dia 25, pelas 16h00, traga a famí-lia e divirtam-se (programa em caixa)!

S do “site” do Colégio na Internet(www.colegiodaviasacra.net). Estreado emAbril último, apresenta-se bemestruturado, graficamente apelativo eatraente, bem recheado de informação,fácil de “navegar”. A “Ecos” tem mesmolugar de destaque. Parabéns aos seusmentores e à Direcção por mais este passona modernização. Será possível a inclusãode uma “portinha” da APAVISA?

A de Avaliação. O presente ano temsido fértil em mudanças no sistema educa-tivo do nosso País. O projecto do novoEstatuto da Carreira Docente prevê aparticipação dos encarregados deeducação na avaliação dos professores do

Eis-nos no final de mais um ano lectivo, com as férias a assomarem no nosso horizonte…Em jeito de balanço, optámos por organizar este texto em torno do acróstico APAVISA.

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ECOS da VIA-SACRA

AGORA FALAM os PAIS

respectivo educando, o que tem desen-cadeado reacções negativas em váriossectores.

Mais importante do que avaliar osprofessores, é estarmos ao seu lado naformação dos nossos filhos, é realizarmosuma auto-avaliação sobre o nosso desem-penho como pais / encarregados de edu-cação e, em caso de falhas, já que ninguém

é infalível, sabermos reconhecê-las e vencê-las.

Aproveitamos para felicitar a Direcçãoe os Corpos Docente e Não Docente por todoo trabalho despendido em prol dos nossosfilhos.

Boas férias para todos!

A Direcção da APAVISA

I PASSEIO PEDESTRE DA APAVISA

25 de Junho de 2006

O pedestrianismo é uma modalidade desportiva que tem registado uma grande expansãoentre as pessoas.

Para além dos benefícios para a saúde e bem-estar de cada um, destacam-se tambémas vertentes lúdico-cultural, em que os participantes têm oportunidade de conhecer ouredescobrir caminhos, paisagens, jóias do património que se nos escapam no dia-a-dia,num clima de descontracção, convívio e diálogo salutares.

É neste contexto que surge o I PASSEIO PEDESTRE da APAVISA, aberto à participaçãode todos os que integram a comunidade educativa do Colégio da Via-Sacra.

Será um percurso com cerca de 7 km, com início e fim no Colégio.O programa é o seguinte:- 15h45: concentração e confirmação das inscrições;- 16h00: início do Passeio;- pelas 19h30: lanche com sardinha assada, porco no espeto*, entre outras iguarias.Aconselhamos o uso de calçado e roupa apropriados, chapéu… Haverá água fresca em

vários pontos do percurso.Custo por adulto ou jovem externo ao Colégio (os alunos do Colégio não pagam): 5,00 euros.

* sujeito a um número mínimo de participantes.

ECOS da VIA-SACRA

“ECHOS do PASSADO”

In “Echos da Via-Sacra”, Ano VII, Viseu, 30 de Abril de 1915, N.º 16

Sr. Padre Barreiros

Por ter decorrido muito tempo sem lhe escrever, não pense que me esqueci dosmeus professores e amigos, a quem por descuido deixei de dar as minhas noticias.

No entanto, creia-me, sr. Padre Barreiros, que sempre lhe dediquei sinceraamizade, assim como aos meus íllustres professores e ex-condiscipulos.

Attendendo á sua muita benevolencia, peço-lhe desculpa por a minha falta.Scientifico-o que estou como guarda-livros na mesma casa, em que entrei, quando

vim para aqui.Uma soberba crise atravessa o Brazil no

actual momento, prejudicando muito, entreoutras coisas, a lavoura. Todos esperam comanciedade o proximo quatriennio, naespectativa de que a situação melhore.

Ainda não lhe contei nada a respeito destacidade : digo-lhe sómente que regula pormetade de Viseu; tem 2 grupos escolares, umdos quais acabado ha pouco, um liceu de artese oficios e dois teatros.

O assunto de todas as conversas é aguérra, cujas terriveisconsequencias se estãosentindo em todo o Brazil.

Devo dizer-lhe que osbrazileiros, em geral,anceiam pela victoria dos

alliados, que gosam de muita simpatia.Termino enviando-lhe muitas lembranças,

e peço para recomendar-me aos distintosprofessores e alunos do seu bom Colegio.

Aceite um saudoso abraço do seu muitodedicado amigo e ex-discipulo

Felicio Ferreira.

Amparo, 21 de outubro de 1914

Inauguração do Polidesportivo Cónego António Barreiros, por Sua Ex.ª

Rev.ma o Senhor D. António Marto, no próximo dia 23 de Junho.

Programa:

18:00 — Inauguração do Polidesportivo Cónego António Barreiros

18:15 — Eucaristia e Bênção das Instalações

19:15 — Sessão Solene

19:45 — Lanche/Jantar

21:30 — Apresentação do Espectáculo “Jesus Cristo” (Drama Musical)