economia internacional ceav parte 6 prof. antonio carlos assumpção

66
Economia Internacional CEAV Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Upload: tanith

Post on 11-Feb-2016

33 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Economia Internacional CEAV Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção. O Sistema Monetário Internacional. Objetivos da Política Macroeconômica em uma Economia Aberta Política Macroeconômica Internacional sob o Padrão Ouro, 1870-1914 Os Anos Entre Guerras, 1918-1939 - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Economia Internacional

CEAV

Parte 6

Prof. Antonio Carlos Assumpção

Page 2: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Objetivos da Política Macroeconômica em uma Economia Aberta

Política Macroeconômica Internacional sob o Padrão Ouro, 1870-1914

Os Anos Entre Guerras, 1918-1939 Sistema Bretton Woods e o Fundo Monetário

Internacional Câmbio fixo x Flexível A experiência Brasileira

O Sistema Monetário Internacional

Page 3: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A interdependência inerente entre as economias nacionais abertas tem deixado mais difícil, para os governos, atingir o pleno emprego e a estabilidade do nível de preços.◦Os canais de interdependência variam

conforme os arranjos monetários e cambiais que os países adotam.

Examinaremos a evolução do sistema monetário internacional e sua influência na política macroeconômica.

Introdução

Page 4: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Nas economias abertas, os formuladores de políticas são motivados por dois objetivos:◦ Equilíbrio interno Ponto em que os recursos do país estão

plenamente empregados e o nível de preços local está estável.

◦ Equilíbrio externo É alcançado quando as transações correntes do

país não estão em um déficit tão profundo que o país não possa pagar sua dívida externa no futuro, nem com um superávit tão grande que sejam os estrangeiros os prováveis inadimplentes.

Objetivos da Política Macroeconômica

Page 5: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Equilíbrio Interno: Pleno Emprego e Estabilidade do Nível de Preços◦ Tanto o subemprego quanto o sobre emprego

também fazem com que os movimentos no nível geral de preços reduzam a eficiência da economia.

◦ Para evitar a instabilidade do nível de preços, o governo precisa: Evitar movimentos substanciais na demanda

agregada em relação ao seu nível de pleno emprego.

Assegurar que a oferta de moeda doméstica não cresça muito rápida ou lentamente.

Objetivos da Política Macroeconômica

Page 6: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Equilíbrio Externo: Nível Ótimo das Transações Correntes◦ O equilíbrio externo não tem o pleno emprego

ou preços estáveis para aplicar às transações externas de uma economia.

◦ O comércio de uma economia pode apresentar problemas macroeconômicos, dependendo de vários fatores: Circunstâncias particulares da economia Condições no mundo exterior Arranjos institucionais que governam suas

relações econômicas com países estrangeiros

Objetivos da Política Macroeconômica

Page 7: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

◦Problemas com Déficits Excessivos em Transações Correntes: Às vezes, representam um consumo

temporariamente alto, resultante de políticas do governo mal conduzidas.

Podem minar a confiança dos investidores e contribuir para uma crise de crédito.

Objetivos da Política Macroeconômica

Page 8: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

◦Problemas com Superávits Excessivos em Transações Correntes: Implicam menos investimento em fábricas e

equipamentos domésticos. Pode haver inconvenientes por razões

políticas.

Objetivos da Política Macroeconômica

Page 9: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Origens do Padrão Ouro◦ O padrão ouro teve sua origem no uso de moedas

de ouro como meio de troca, unidade de conta e reserva de valor.

◦ A Resumption Act (Lei da Retomada) de 1819 marca a primeira adoção de um verdadeiro padrão ouro. A lei ao mesmo tempo superou antigas

restrições sobre as exportações de moedas e lingotes de ouro britânicos.

◦ A U.S. Gold Standard Act (Lei do Padrão Ouro dos Estados) de 1900 institucionalizou a relação dólar-ouro.

Política Macroeconômica Internacional sob o Padrão Ouro, 1870-1914

Page 10: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Equilíbrio Externo sob o Padrão Ouro◦ Bancos centrais Sua responsabilidade principal era

preservar a paridade oficial entre sua moeda e o ouro.

Adotaram políticas que levaram o componente do superávit (ou déficit) da conta financeira exclusive reservas a se comportar no mesmo ritmo do déficit (ou superávit) total das transações correntes e da conta capital.

Política Macroeconômica Internacional sob o Padrão Ouro, 1870-1914

Page 11: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

O equilíbrio do balanço de pagamentos de um país ocorre quando a soma de suas transações correntes, de sua conta capital e de sua conta financeira exclusive reservas é igual a zero.

Muitos governos adotaram a atitude do laissez-faire em relação às transações correntes.

Política Macroeconômica Internacional sob o Padrão Ouro, 1870-1914

Page 12: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Mecanismo de Fluxo Preço-Espécie (David Hume)◦Mecanismo automático poderoso que contribui

para que todos os países alcancem, simultaneamente, o equilíbrio do balanço de pagamentos. Como a oferta monetária de cada Nação consistia

em ouro (ou papel moeda lastreado em ouro) a mesma se reduziria na nação deficitária e se tornaria mais elevada na nação superavitária (TQM). Com isso, as exportações da Nação deficitária seriam estimuladas e as importações desestimuladas, até que o balanço de pagamentos retornasse ao equilíbrio.

Política Macroeconômica Internacional sob o Padrão Ouro, 1870-1914

Page 13: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

As ‘Regras do Jogo’ do Padrão Ouro: Mito e Realidade

◦ Para que o mecanismo funcionasse, as Nações não poderiam esterilizar os efeitos de um déficit ou superávit no balanço de pagamentos sobre a oferta monetária.

A eficiência dos processos de ajuste automático inerente ao padrão ouro aumentou com essas regras.

Na prática, houve pouco incentivo para os países com reservas de ouro em expansão seguirem essas regras.

Os países freqüentemente revertiam as regras e esterilizavam os fluxos de ouro.

Política Macroeconômica Internacional sob o Padrão Ouro, 1870-1914

Page 14: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914), o padrão ouro foi suspenso.◦Os anos entre guerras foram marcados por

severa instabilidade econômica.◦Os gastos para a reconstrução levaram a

episódios de hiperinflação na Europa. A Hiperinflação Alemã

◦O índice de preços da Alemanha aumentou de 262, em janeiro de 1919, para 126.160.000.000.000 em dezembro de 1923 (um fator de 481,5 bilhões).

Os Anos entre Guerras:1918-1939

Page 15: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

O Retorno Transitório ao Ouro◦1919 Os Estados Unidos voltaram para o padrão

ouro◦1922 Um grupo de nações (Grã-Bretanha, França,

Itália e Japão) firmou um acordo que incluía o retorno geral ao padrão ouro e a cooperação entre os bancos centrais visando a objetivos internos e externos.

Os Anos entre Guerras:1918-1939

Page 16: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

◦1925 A Grã-Bretanha voltou ao padrão ouro

◦1929 A Grande Depressão foi acompanhada por

falências de bancos em todo o mundo.◦1931 A Grã-Bretanha foi forçada a entregar seu

ouro quando os detentores de libras perderam a confiança no compromisso britânico de manter o valor de sua moeda.

Os Anos entre Guerras:1918-1939

Page 17: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Desintegração Econômica Internacional◦ Muitos países sofreram durante a Grande

Depressão.◦ A maior parte do prejuízo econômico deveu-se às

restrições ao comércio e aos pagamentos internacionais.

◦ Políticas do tipo empobreça-seu-vizinho provocaram a retaliação estrangeira e levaram à desintegração da economia mundial.

◦ A situação de todos os países poderia ter sido melhorada através da cooperação internacional Acordo Bretton Woods

Os Anos entre Guerras:1918-1939

Page 18: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Fundo Monetário Internacional (FMI)◦ Em julho de 1944, representantes de 44 países se

reuniram em Bretton Woods, New Hampshire, para planejar um sistema monetário internacional.

Todas as moedas tinham taxas de câmbio semi-fixas (+1% ou -1%) em relação ao dólar americano e um preço do ouro em dólar invariável (US$ 35 por onça).

◦ A intenção era fornecer empréstimos aos países com déficits em suas transações correntes.

◦ Era necessária a conversibilidade da moeda.

Sistema Bretton Woods e o FMI

Page 19: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Objetivos e Estrutura do FMI◦O acordo do FMI procurou ser flexível o

suficiente para permitir aos países alcançar o equilíbrio externo sem sacrificar seus objetivos internos ou as taxas de câmbio fixas.

◦Duas características principais dos Artigos do Acordo do FMI ajudaram a promover essa flexibilidade no ajuste externo: As facilidades de crédito do FMI

Condicionalidade do FMI é o nome dado à supervisão feita sobre as políticas dos países membros que são grandes tomadores de empréstimos do Fundo.

Paridades ajustáveis

Sistema Bretton Woods e o FMI

Page 20: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Conversibilidade◦Moeda conversível Moeda que pode ser livremente trocada por

moedas estrangeiras. Exemplo: Os dólares norte-americanos e

canadenses tornaram-se conversíveis em 1945. Um canadense que adquirisse dólares norte-americanos poderia usá-los para fazer compras nos Estados Unidos ou poderia vendê-los ao Bank of Canada.

◦Os artigos do FMI exigiam a conversibilidade apenas dos itens das transações correntes.

Sistema Bretton Woods e o FMI

Page 21: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A Mudança de Significado do Equilíbrio Externo◦O período de “escassez de dólares” (primeira

década do sistema Bretton Woods) O principal problema externo era conseguir

dólares suficientes para financiar as compras necessárias dos Estados Unidos.

◦Plano Marshall (1948) Programa de doação de dólares dos EUA aos

países europeus. O plano ajudou a limitar a severidade da

escassez do dólar.

Equilíbrios Interno e Externo sob o Sistema Bretton Woods

Page 22: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Fluxos de Capitais Especulativos e Crises◦ Sob as novas condições de mobilidade do capital

privado, os déficits e superávits em transações correntes tiveram um significado a mais. Um país com um déficit grande e persistente

nas transações correntes poderia ser suspeito de estar em “desequilíbrio fundamental”, nos termos dos Artigos do Acordo do FMI.

Países com superávits grandes nas transações correntes poderiam ser vistos pelo mercado como candidatos à valorização.

Equilíbrios Interno e Externo sob o Sistema Bretton Woods

Page 23: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Para descrever o problema que um país qualquer (exceto os Estados Unidos) enfrentava em busca de seu equilíbrio interno e externo sob o sistema Bretton Woods de taxas de câmbio fixas, pressuponha que:

i= i*

Analisando as Opções de Política Econômica no Sistema Bretton Woods

Page 24: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Os Estados Unidos eram responsáveis por manter o preço do ouro em dólar a US$ 35 a onça e garantir que os bancos centrais estrangeiros pudessem converter seus saldos em dólar em ouro àquele preço.◦Os bancos centrais estrangeiros pretendiam

reter os dólares que haviam acumulado, uma vez que estes rendiam juros e representavam uma moeda internacional, por excelência.

O Problema do Equilíbrio Externo dos Estados Unidos

Page 25: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

O problema da confiança◦ Os saldos estrangeiros em dólares cresceriam até que

excedessem os estoques de ouro norte-americano, e os Estados Unidos não poderiam resgatá-los.

Direito Especial de Saque (DES)◦ Um ativo artificial de reserva ◦ Os DES são usados em transações entre os bancos

centrais, mas sua criação teve relativamente pouco impacto sobre o funcionamento do sistema monetário internacional.

O Problema do Equilíbrio Externo dos Estados Unidos

Page 26: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A disparada da inflação norte-americana no final da década de 1960 foi um fenômeno mundial.◦ A inflação também havia disparado nas economias

européias. Quando o país da moeda reserva acelera seu

crescimento monetário, um dos efeitos é um aumento automático das taxas de crescimento da moeda e da inflação nos outros países.

As políticas macroeconômicas dos Estados Unidos, no final da década de 1960, contribuíram para o colapso do sistema Bretton Woods no início de 1973.

A Inflação Mundial e a Transição para as Taxas Flutuantes

Page 27: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

18-

27

A Inflação Mundial e a Transição para as Taxas Flutuantes

Page 28: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Colapso Do Sistema de BW A expectativa, em 1970 e início de 1971, de que os EUA, devido aos seus elevados

déficits no BP não tardariam a desvalorizar o dólar levou a uma maciça fuga de

capitais dos EUA, induzindo o Presidente Nixon a suspender a conversibilidade do

dólar em ouro em 15 de agosto de 1971.Ainda foi tentado um acordo com a desvalorização do dólar em 9% (ouro US$ 35

para US$ 38), mas com um novo grande déficit no BP americanoem1972,concluiu-

se que o acordo já não fazia sentido.A partir de então, cada país escolheu seu arranjo cambial.

Page 29: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

CâmbioFlexívelO Banco Central não compra nem vende

moeda estrangeira, sendo a demanda exercida pelos importadores e pelos que remetem capitais ao exterior, enquanto a oferta é suprida pelos exportadores e pelos que recebem capitais.

O balanço de pagamentos se equilibra automaticamente, via variações na taxa de câmbio, não havendo a necessidade do Banco Central possuir reservas internacionais.

Regimes Cambiais : Algumas Considerações

Page 30: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Isola a política monetária das transações com o exterior. Absorção pela taxa de câmbio dos choques externos,

evitando movimentos bruscos da taxa de juros.Exige disciplina fiscal, pois de outra forma, teríamos

uma elevada taxa de juros e uma taxa de câmbio valorizada; ambos os fatores deteriorando as condições de crescimento econômico e o último deteriorando as contas externas.

Regimes Cambiais : Algumas Considerações

Page 31: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Câmbio FixoO Banco Central compra e vende divisas a uma taxa

predeterminada. Portanto fica obrigado a possuir um elevado nível de reservas internacionais.

Garante maior estabilidade da taxa de câmbio no curto prazo incrementando o comércio.

Funciona como âncora nominal (PPC).O Banco Central banca o risco dos especuladores.Existe a necessidade de uma taxa de inflação

compatível com a de seus parceiros comerciais, para evitar a sobrevalorização cambial.

Regimes Cambiais : Algumas Considerações

Page 32: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Juntamente com uma perfeita mobilidade de capitais torna a oferta monetária endógena, pressionando os preços domésticos e valorizando ainda mais a taxa de câmbio se não existirem controles de capitais e intervenções esterilizadoras por parte do Banco Central, com o país em questão perdendo a política monetária como instrumento para alterar os níveis de renda e emprego, sendo possível a ela alterar somente o nível de reservas internacionais.

Torna o país em questão incapaz de importar ciclos econômicos que ocorrem em outros países e vulnerável a ataques especulativos.

Regimes Cambiais : Algumas Considerações

Page 33: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Quanto mais das seis características seguintes um país possuir, mais vantajosas serão as taxas de câmbio fixas:◦má reputação no controle da inflação;◦níveis significativos de comércio com um país

cuja taxa de câmbio está sendo tomada como meta;

◦choques econômicos similares aos do país cuja taxa de câmbio é tomada como meta;

◦envolvimento relativamente pequeno nos mercados globais de capital;

◦mercados de trabalho flexíveis;◦altos níveis de reservas de moeda estrangeira.

Então, quem deve fixar a taxa de câmbio ?

Page 34: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Prêmio de Risco e Política Monetária no Brasil

Page 35: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Câmbio Fixo e a Maior Volatilidade dos Juros

Selic

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1997

Jan Mai

Set

1998

Jan Mai

Set

1999

Jan Mai Set

2000

Jan Mai Set

2001

Jan Mai Set

(% a

.a.)

Crise Asiática

Moratória Russa

Desvalorização do Real

Page 36: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Observamos um comportamento similar entre o prêmio de risco e a taxa de juros doméstica. Tal comportamento se deve ao fato do governo precisar respeitar a paridade descoberta de juros para controlar a taxa de câmbio.

Câmbio Fixo e a Maior Volatilidade dos Juros

Page 37: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A Resposta Brasileira aos Choques Externos

0000

eEii

iLM

A

Y

BP=0

Y0

IS

LM1

Y1

BBP1=01001

eEii

Page 38: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

O aumento do grau de risco levou o governo a elevar a taxa de juros para evitar o abandono do regime cambial. O custo de tal política é representado pelo desaquecimento da economia e pelo aumento da relação dívida/PIB.

A Resposta Brasileira aos Choques Externos

Page 39: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Dívida Total Líquida (Dados Mensais - 1994-1 - 2001-8)

26283032343638404244464850525456

1994

01

1994

05

1994

09

1995

01

1995

05

1995

09

1996

01

1996

05

1996

09

1997

01

1997

05

1997

09

1998

01

1998

05

1998

09

1999

01

1999

05

1999

09

2000

01

2000

05

2000

09

2001

01

2001

05

(% d

o PI

B)

A Resposta Brasileira aos Choques Externos

Page 40: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Observe como a relação dívida/PIB aumenta consideravelmente no primeiro mês após a desvalorização cambial e depois se estabiliza.

A Resposta Brasileira aos Choques Externos

Page 41: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A Resposta Brasileira aos Choques Externos

Dívida Pública Indexada ao Câmbio (% do Total)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

(%)

Janeiro de 1999

Page 42: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A maior expectativa de desvalorização obrigou o governo a aumentar a participação de títulos indexados ao câmbio na dívida pública, aumentando o custo da desvalorização.

A Resposta Brasileira aos Choques Externos

Page 43: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Até agora trabalhamos com a hipótese de que a expectativa de desvalorização cambial é constante. Entretanto, a desvalorização cambial tende a reduzir a expectativa de desvalorização cambial, dada uma taxa de câmbio esperada.

Trabalharemos agora com esta hipótese, para explicarmos, no contexto do modelo IS-LM-BP, o motivo da redução da taxa de juros no Brasil após a desvalorização cambial de jneiro de 1999.

Efeitos da Desvalorização Cambial

Page 44: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

LM

IS

BP=00000

eEii

i

Y0

A

Y

LM1

BP1=0

Y1

1101

eEii

IS1

C

Efeitos da Desvalorização Cambial

Page 45: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A flexibilização do regime cambial, com a consequente desvalorização, permite a redução da taxa de juros, pois reduzem-se o risco e a expectativa de desvalorização cambial. Com isso, consumo, investimento e exportações líquidas (IS-IS1) aumentam.

Efeitos da Desvalorização Cambial

Page 46: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

UNIÃO EUROPÉIA A União Européia ( UE ) foi oficializada no ano de 1992,

através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países:◦ Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países

Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal,Luxemburgo,Grécia, Áustria,  Finlândia e Suécia.

◦ Este bloco possui uma moeda única (exceção – Reino Unido) que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Européia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Europeia.

Blocos Econômicos

Page 47: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A União Europeia tem 28 Estados-membros desde 1 de julho de 2013, quando a Croácia aderiu. Há negociações em curso com outros Estados (Montenegro, Islândia e Turquia) e outros países são pré-candidatos (Sérvia e República da Macedônia), enquanto a Bósnia e Herzegovina e o Kosovo manifestaram intenção de futuramente iniciar o processo de candidatura.

Três países europeus não são candidatos à adesão mas mantêm com a União Europeia acordos de livre comércio: a Noruega, o Liechtenstein e a Suíça.

Para aderir à União Europeia, um estado precisa de satisfazer as critérios econômicos e políticos. De acordo com o Tratado da União Europeia, cada estado membro e o Parlamento Europeu têm de estar em acordo com qualquer alargamento.

Page 48: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

União Europeia (2013)

◦Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Suécia.

Page 49: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

◦ A União Européia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos : Comissão Européia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.

Blocos Econômicos

Page 50: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

NAFTA◦ Fazem parte do NAFTA ( Tratado Norte-Americano de

Livre Comércio ) os seguintes países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagens no acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.

Blocos Econômicos

Page 51: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

MERCOSUL◦ O Mercosul ( Mercado Comum do Sul ) foi oficialmente

estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul : Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia. O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.

Blocos Econômicos

Page 52: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

PACTO ANDINO◦ Outro bloco econômico da América do Sul é formado

por: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.

Blocos Econômicos

Page 53: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

APEC◦ A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico)

foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômicos os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Taiwan, Coréia do Sul, Hong Kong  (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile. Somadas as produções industriais de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial (previsão para 2020:será o maior bloco econômico do mundo)

Blocos Econômicos

Page 54: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Organização das Nações Unidas (ONU)

A ONU foi criada pelos vencedores da Segunda Guerra Mundial e tem como principal objetivo manter a paz e a segurança internacional.

Esta organização foi criada por uma acordo, ou seja, a Carta de São Francisco, em 1945 e proíbe o uso unilateral da força, prevendo contudo sua utilização individual ou coletiva destinada ao interesse comum da organização.

Organismos Internacionais

Page 55: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A ONU tem como objetivo número um manter a segurança internacional e esta intervém não só para restaurar a paz, mas também para prevenir possíveis conflitos que lhe imponham uma ruptura.

Além disto, a referida organização salienta as relações amistosas entre Estados-membros e a cooperação internacional.

Page 56: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Organização Internacional do Trabalho (OIT)

A Organização Internacional do Trabalho, como organização especializada da ONU, foi a primeira de caráter universal.

Dentre os princípios da organização estão pleno emprego, remuneração digna, formação profissional, aumento do nível de vida, possibilidade de negociação coletiva de contratos de trabalho e de elaboração de medidas sócio-econômicas, proteção da infância e da maternidade, sistema de saúde, entre vários outros propósitos.

Organismos Internacionais

Page 57: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A OIT busca proteção internacional dos trabalhadores, de forma a estabelecer níveis comuns de proteção laboral.

Page 58: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Organização Mundial da Saúde (OMS)

A Organização Mundial da Saúde surgiu após a Segunda Grande Guerra e foi formalizada em 1946.

A OMS tem como objetivo principal o alcance do mais alto grau possível de saúde por todos os povos, para isto, elabora estudos acerca do combate de epidemias, além de normas internacionais para produtos alimentícios e farmacêuticos, coordena questões sanitárias internacionais, tente conseguir avanços nas áreas de nutrição, higiene, habitação, saneamento básico, etc.

Organismos Internacionais

Page 59: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Organização das Nações Unidas para educação, ciência e cultura (UNESCO)

A Organização das Nações Unidas para educação, ciência e cultura foi criada em 1945 pela Conferência de Londres e tem como objetivo contribuir para a paz através da educação, ciência e cultura, fazendo com que uma colaboração internacional faça respeitar a justiça, a lei, os direitos humanos e as liberdades fundamentais.

Organismos Internacionais

Page 60: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

A UNESCO visa, com sua atuação, eliminar o analfabetismo, melhorar o ensino básico, além de promover publicações de livros, revistas e participar de debates científicos.

Desde 1960, começou atuar também na preservação e restauração de sítios de valor cultural e histórico.

Page 61: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Fundo Monetário Internacional (FMI)

O Fundo Monetário Internacional foi criada em 1944 com os acordos de Bretton Woods e tem com objetivo conceder empréstimos de recursos financeiros aos países membros sob determinadas condições.

O FMI presta auxílio financeiro aos países membros visando reduzir desequilíbrios na balança de pagamentos do tomador, propiciando maior estabilidade ao sistema monetário.

Organismos Internacionais

Page 62: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD)

O Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento foi criado ao mesmo tempo que o FMI, em 1944, com os acordos de Bretton Woods e tem basicamente o mesmo objetivo do FMI, ou seja, conceder empréstimos de recursos financeiros aos países membros.

O BIRD, também conhecido como Banco Mundial, financia projetos de retorno a médio e longo prazo com a finalidade de reconstrução e desenvolvimento, onde se diferencia da primeira que tem um caráter mais emergencial.

Organismos Internacionais

Page 63: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Organização Mundial do Comércio (OMC)

A Organização Mundial do Comércio foi criada bem mais recente que as demais organizações, em 1994, no final da Rodada Uruguai, e foi formalizada pelo acordo de Marrakesch.

A OMC foi a primeira organização internacional pós Guerra Fria, de vocação universal.

Organismos Internacionais

Page 64: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Esta organização tem como precursor o Acordo geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), um acordo comercial que se caracterizava pela multilateralidade e pelo dinamismo, onde países buscavam impulsionar a liberalização comercial e combater práticas protecionistas, criando assim um fórum de negociações tarifárias.

A OMC tem como objetivo desenvolver a produção e o comércio de bens e serviços entre países membros, além de aumentar o nível de vida nos Estados-membros.

Page 65: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

Banco de Compensações Internacionais (BIS)

organização internacional responsável pela supervisão bancária. Ele visa "promover a cooperação entre os bancos centrais e outras agências na busca de estabilidade monetária e financeira". Sediado em Basiléia, na Suíça, reúne 55 bancos centrais de todo o mundo.

Organismos Internacionais

Page 66: Economia Internacional CEAV  Parte 6 Prof. Antonio Carlos Assumpção

O BIS organiza reuniões periódicas entre os altos funcionários de seus membros, para discussões sobre a economia global, política monetária e o sistema financeiro. Além disso, há encontros freqüentes entre técnicos onde são tratadas questões mais operacionais, como questões judiciais, gestão de reservas, TI, auditoria interna e cooperação técnica.

O BIS é responsável por publicar estatísticas e relatórios sobre os bancos centrais e o sistema financeiro global. Em sua sede, estão abrigadas várias secretarias de comitês como o Comitê dos Mercados, o Comitê do Sistema Financeiro Global e o Comitê da Basiléia, fundados pelo G-10, em 1962, 1971 e 1974, respectivamente.