economia global (3)

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  • 8/18/2019 Economia Global (3)

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    Economia Global

    Economia Global

    Uma abordagem do fenómeno da globalização

    Docente: Alcides marques

    Alcides Marques 0

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    Economia Global

     Introdução histórica

     A globalização da economia tem o primeiro momento importante na década de 50,quando se formam as empresas multinacionais - actores económicos com estratégia

    global que ão progressiamente saindo do controlo dos estados-naç!es e que na

    década de "0 se transformam em empresas transnacionais, cu#o processo decisório

    gan$a uma dimensão global% &ambém nesta década in'meras empresas médias

    transformam-se em transnacionais% A produtiidade económica cresce fabulosamente

    como produto da combinação de reoluç!es tecnológicas (robótica, noos materiais,

    efici)ncia energética, reciclagem,%%%* e de gestão (qualidade total, reengen$aria,%%%*%

    +o#e os pases-n'cleo da globalização (os integrantes do -., composto pelos

    /A, rã- 1ertan$a, Aleman$a, 2rança, 3anad4, t4lia, e 6apão* distam, em qualquer 

    campo do con$ecimento, anos-luz dos pases do &erceiro 7undo%

     Actualmente os pólos estratégicos da economia mundial são os /stados nidos

    da América, a nião /uropeia, e os pases da 8sia do 9acifico, nomeadamente o

    6apão e a 3$ina, para além dos outros pases periféricos e ultra periféricos% A nel

    institucional a economia é regulada atraés de um sistema nem sempre o mais

    coerente e eplicito, recorrendo a instituiç!es mais ou menos formalizadas, de onde se

    destaca o 27, o 1anco 7undial, ou a ;73%

    Alcides Marques 1

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     Definição segundo Mário Murteira

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    De forma resumida, os factores que tornam esta globalização num processo noo

    são (ao nel económico, #4 que é este ponto que diz respeito ao nosso curso*:

    〈 &ransnacionalização das empresas (as empresas crescem transnancionalizando-

    se, apropriando-se do alor da cadeia atraés da propriedade ou do controlo dessa

    mesma cadeiaL de outra forma poder-se-4 referir a tend)ncia de generalização e

    deslocalização das cadeias produtias e a sua automação e informatização*L

    〈 @oa aga de inoaç!es tecnológicas (especialmente com a generalização das

    tecnologias da informação e da comunicação, que permitem o encurtar de

    distMncias temporais e espaciais*L

    〈 lobalização financeira (com um r4pido crescimento dos fluos financeiros e a sua

    lire circulação de uma forma quase instantMnea, sem qualquer tipo de obst4culos,

    escala global*L

    〈 m marNeting analisado e operacionalizado escala global (os mesmos produtos

    difundidos globalmente originam os mesmo padr!es de consumo, deido ao facto

    de as empresas procurarem globalizar as prefer)ncias ao nel da satisfação das

    necessidades?dese#os dos consumidoresL  como eemplo poder-se-4 atentar nas

    estratégias da 3oca-3ola ou da 7acDonalds, apesar de também estas empresas

    seguirem actualmente uma estratégia de introdução de produtos locais, com

    caractersticas que os aproimam dos $4bitos e costumes regionais*L

    〈 m sistema mundial organizado por patamares, onde a mega economia domina os

    outros%

    9odemos ainda acrescentar alguns outros contributos deste autor que permitem

    uma definição mais alargada de globalização e pontos acrescidos para a

    problematização deste processo%

     A desregulamentação (ao nel dos /stados-naçãoL tend)ncia que implica uma

    reduzida participação do /stado na actiidade económica, inclusie no que toca a

    normas e regulação* é uma constante que eplica, em parte, o crescente poder das

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    empresas% A regulação deste mercado global é incipiente% As regras e normas

    eistentes (por eemplo, de organismos internacionais como o 27, o 1anco 7undial,

    ou a ;73* são descon$ecidos de grande parte dos actores económicos% A questãopoder4 colocar-se do seguinte modo: estas instituiç!es a nel mundial t)m poder real

    sobre a economia e capacidade de influenci4-laHO Até que pontoHO

     A globalização surge, em termos culturais, como um fenómeno de

    americanização% Deido resist)ncia que esta possel tend)ncia, de Binculturação

    forçadaC, regista especialmente na /uropa, a discussão sobre este BflageloC prolifera%

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    económicos, financeiros, tecnológicos, polticos e sociais que ocorrem na sociedade

    mundial% A informação circula de uma forma r4pida e eficaz, deido s noas

    tecnologias, apoiadas em equipamentos, sistemas e seriços poderosos de onde sedestaca a nternet% ; mercado do con$ecimento dee ser entendido de uma forma

    sistémica e dinMmica, abrangendo muito mais do que mera informação, onde interagem

    4rios actores, uns do lado da oferta, outros do lado da procura, apoiados num

    processo contnuo de inoação% Ainda neste ponto gan$a grande importMncia o Qndice

    de Desenolimento +umano (D+*, como factor aglutinador do crescimento económico

    a longo prazo e do con$ecimento como inestimento%

     A inoação dee ser encarada de forma contnua, sistem4tica e dinMmica e cu#aess)ncia é fundamental para a sobrei)ncia das organizaç!es% As formas como se

    desenrola o processo são diersas e podem ser realizadas no interior ou no eterior da

    organização, assumindo a forma imitatia, adaptatia ou inoadora

    Ruanto aos seriços informacionais erificamos um r4pido crescimento de uma

    noa rede de ind'stria de seriços de informação, qual podemos c$amar sociedade

    da informação, cu#o contributo é bastante importante para as organizaç!es e economia

    mundial%

    @a transnacionalização estabelecem-se relaç!es de competitiidade entre

    diersos estados e naç!es% A competição entre os diersos pases agudizou-se e, para

    esta constatação, basta atentar na luta pela localização no seu território de empresas

    transnacionais que directa ou indirectamente inestem em determinado pas%

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    Outros pontos de reflexão

     As quest!es que poderão leantar-se acerca da globalização são ariadas%

    &alez a primeira ser4 referente ao próprio conceito% /nquanto que o termo

    BglobalC é mais pacfico, é o processo da globalização que encontra mais discórdias% A

    globalização é um fenómeno que se tornou discussão nos anos T0 do passado século

    e ainda suporta ariadissmas controérsias% Ali4s o emprego do termo BglobalizaçãoC

    só surge a partir dos anos K0%

    Selatiamente ao conceito, empregue no Mmbito da economia, ele oscila entre a

    mundialização que para alguns se iniciou desde o princpio das ciilizaç!es, até a um

    fenómeno recente associado a profundas mutaç!es ao nel económico e social%

     Alguns perspectiam a globalização como a mundialização inerente ao processo do

    capitalismo%

    9ara outros, a globalização representa o fim da tradição como a con$ecemos% A

    diferença a reter seria da ordem cultural, com uma uniformização dos gostos,

    tend)ncias, usos, escala global%

    ;utra discussão é de ordem poltica% &rata-se de discutir e aticinar a ideologia

    que sustenta e sustentar4 o processo de globalização% mporta também considerar os

    problemas de ordem social, agudizados pelo menor poder de interenção dos estados%

    Uigada a esta questão, encontra-se ainda a desregulação das economias nacionais e o

    decréscimo do sector p'blico%

    ;utra questão em debate trata das consequ)ncias deste processo na c$amada

    economia baseada no con$ecimento e, noamente, nas desigualdades criadas pela

    globalização também nesta dita noa economia% ;s pases oriundos do 1loco de Ueste,

    pases africanos, 8sia ou da América do

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    &alez a discussão mais acesa se#a em torno da própria postura face

    globalização% 50, a $umanidade ie o ciclo do capitalismo

    mundial*L a partir de T>5, assistimos a um ciclo tpico de Pondratieff% 9ara este autor,

    encontramo-nos numa época de transiçãoL uma transição que inclui todo o sistema

    mundial% A questão ser4 então fazer as opç!es que conduzam a esse futuro, pois ele é

    impreisel e ainda est4 pode definir% 9ara 74rio 7urteira, ainda que a ideia do futuro

    impreisel não se#a posta em causa, o processo da cena económica internacional dos

    'ltimos 50 anos apresenta noas caractersticas e a sua an4lise, enquanto tal, é

    essencial para uma mel$or compreensão da economia actual%

    2inalmente, ainda se poderia leantar a discussão%%% 3omo medir a globalizaçãoH

    Rual o seu impactoH Ruais as diferenças entre pasesH

    Alcides Marques 7

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    1. Abordagens da globalização e diferentes textos

     Mário Murteira! "#ransição $ara a %conoia do &onheciento e $ortugal' 

    @este teto, o autor procura eplicar o crescimento económico de 9ortugal nos

    'ltimos 50 anos, incidindo particularmente nos 'ltimos =0 anos, perodo de transição

    para a economia do con$ecimento%

    @este crescimento económico, o autor aponta para a importMncia do processo em

    curso de globalização% lobalização que d4 origem a um cen4rio mundial caracterizado

    apenas por um sistema económico, com as empresas transnacionais como principaisactores e formando o espaço da mega-economiaL fluos de capitais numa dimensão

    mundialL desenolimento tecnológico e de estratégias de marNeting escala global%

     Acrescenta, na definição deste processo, a americanização a nel cultural%

    ; autor acentua o perigo das perturbaç!es con#unturais, #4 que esta noa

    economia carece de uma macro regulação% Defende que não são apenas as empresas

    que competem, também as naç!es o fazem (atraés do seu espaço e das suas

    empresas nacionais*% /sta competitiidade pode fazer perigar a possibilidade deinterenção atraés das polticas que fomentam a coesão social%

    Selatiamente s consequ)ncias deste processo, o autor refere a criação da

    c$amada Bsociedade civil globalC, como resposta e defesa s consequ)ncias nocias

    deste processo%

    7as o mais importante neste teto, é a eplicação da noa economia do

    con$ecimento, caracterizada pela própria aquisição e gestão do con$ecimento,

    determinado pelas necessidades da economia global% ; con$ecimento passa a estar disseminado e organizado em rede, e também ele se distribui de forma desigual pelo

    globo% A rede de empresas de seriços que se dedicam recol$a, tratamento e difusão

    da informação, passam, assim, a eplicar a competitiidade a nel global% /ste

    diferente con$ecimento origina um outro fosso a nel mundial: no mundo do trabal$o e

    no tipo de inoação que permite a diferenciação%

    /m suma, a globalização gera noas realidades ao nel do con$ecimento: o

    próprio con$ecimento que eplica a competitiidade é diferenteL as noas empresa e a

    Alcides Marques 8

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    constituição de redes dessas mesmas empresasL a necessidade de uma noa

    categoria de trabal$ador, o trabal$ador do con$ecimentoL a noa definição de inoação%

    (rupo de )isboa! ")iites * &opetição' 

    @este teto, os autores, o rupo de Uisboa=, tratam do lugar da competição, força

    motriz para resoler os crescentes problemas económicos, sociais, polticos e culturais,

    apontam uma possel solução que passa por Bum sistema de goerno cooperatioC

    escala mundial, goerno que se materializar4 atraés da firmação de > Bcontratos

    sociais globaisC (contrato para as necessidades b4sicas, contrato cultural, contrato

    democr4tico, contrato do planeta &erra*% /ste rupo é constitudo por membros da

    &rade (8sia do 9acficoL /uropa ;cidental e América do @orte*, que prop!e que esse

    pacto a nel mundial se#a encabeçado pelos pases dessa mesma &rade%

     A globalização é apresentada como um noo processo, genericamente

    semel$ança do conceito de globalização apresentado por 74rio 7urteira% A diferença

    fundamental, e óbia, reside no Mmbito do processo de globalização% I4rias dimens!es

    deste processo são abordadas: cultural, desenolimento tecnológico e informacional,

    crise de Blegitimação do estadoC, %%%

     A globalização é tratada como processo quase que irreersel de Breconfiguração

    do mundoC% Assim, a globalização em termos económicos é um dos 4rios aspectos

    abordados neste liroL ainda que sendo aquele que é considerado o mais importanteL a

    globalização económica não é tratada como fenómeno singular, mas sim como um

    con#unto de processos%

    Depois de descritas as principais caractersticas destes processos, são

    apresentadas as consequ)ncias mais iseis como o desmantelamento do estado

    proid)ncia, a noa paisagem na economia do trabal$o, as modificaç!es nas relaç!es

    entre as 4rias partes do globo% 9erante as 4rias transformaç!es apresentadas, o

    teto segue fazendo uma descrição do mundo actual: a empresa surge como principal

    actor da sociedadeL os fenómenos como a triadização e a desarticulação, são centrais

    3 V constituido por dezanoe membros, proenientes do 6apão, /uropa ;cidental e América do @orte%

    Alcides Marques 9

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    para eplicar a cena mundial%  Apesar da

    competitiidade das empresas e das economias nacionais ser a realidade dominante,

    os autores defendem que assim não ser4 possel resoler os crescentes problemas a

    nel económico, poltico ou cultural% sto é, BA competição não pode goernar o

    planeta%C5  Assim, prop!e-se um processo de contratos globais, que permita o

    estabelecimento de entidades e regras que passam, por um lado, pela regionalização,e por outro, pela globalização% &rata-se, genericamente, de definir um pacto

    cooperatio pela c$amada &rade%

    4

     rupo de Uisboa, Limites à Competição, 9ublicaç!es /uropa-América, JW edição, 9ortugal, TT>, p% J55 rupo de Uisboa, Uimites 3ompetição, 9ublicaç!es /uropa-América, JW edição, 9ortugal, TT>, p% 55

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    +. &onclusão

    9arece quase inquestion4el de que é um esforço in'til a discussão se aglobalização pode ser traada (por uma terceira grande guerra mundialHO*% /sta d'ida

    metódica (quase parece apenas um eerccio mental para aqueles que mais gostam de

    especular sobre factos consumados* só traz mais preconceitos e desconfianças das

    quais ninguém, eceptuando os oportunistas, poder4 beneficiar%

    ;s esforços deerão ser colocados na obtenção de acordos polticos de forma a

    serem combatidos eficazmente os posseis efeitos nocios trazidos pela globalização%

     A globalização deer4 ser encarada como uma grande oportunidade para a

    $umanidade: ao nel económico, nas relaç!es de paz, no desenolimento de todos

    os poos sem ecepção, no enriquecimento do con$ecimento e das culturas locais%

    @o seguimento do eposto, também não podemos afirmar de que a globalização

    de trata de um fenómeno bom ou mau% ; que é bom e o que é mauH Ali4s, facilmente

    se obseram oportunidades e ameaças nos dois tetos analisados% /m alguns

    pensadores apenas o negatio é realçado% &udo depende da forma como o processo é

    iido e transformado pelos diersos actores em cena: o que é bom é que cada poo

    se#a respeitado e alorizado na sua diferença, que ten$a os meios para que todos

    possam desfrutar de uma ida com dignidade, e que se ia um ambiente intencional

    de #ustiça e solidariedade%

     A questão sub#acente necessidade de #ustiça e solidariedade, prende-se com a

    el$a questão económica incendiada a partir do séc% XX: a repartição dos

    rendimentos% Apesar da globalização colocar outros desafios (a nel cultural,

    demogr4fico, recursos naturais*, sempre ser4 esta questão a mais polémica% 7as aqui

    a utopia é claramente necess4ria% &ambém Eilli 1randt pretendeu uma redistribuição

    do rendimento escala mundial, apontando uma noa forma de operacionalizar a

    teoria de PeYnes, desta ez escala mundial%

     As maneiras posseis de enfrentar este processo são: tentar combat)-lo, aceit4-

    lo incondicionalmente, aceit4-lo mas com uma goernação (globalH* que o oriente para

    o seriço do mundo inteiro% /sta 'ltima ia implica aceitar a globalização mas de forma

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    responsabilizante, um processo capaz de ser gerido e que redunde num maior bem-

    estar para toda a $umanidade%

    ; desenolimento das tecnologias da informação cria grandes possibilidades:

    noas empresas e possibilidades para gente com capacidade empresarialL noas

    oportunidades no mercado de trabal$oL epansão do comércio internacionalL discussão

    de ariados temas a nel mundial com uma maior consciencialização e pr4tica de

    medidas que tragam uma maior #ustiça escala mundial%

     Ainda se dee referir algumas preocupaç!es e pontos de ista indiiduais%

    m dos membros do grupo assinala com grande entusiasmo a recém criada

    nião Africana, isto é, os /stados nidos de 8frica, um pro#ecto federal que em dar 

    resposta s pretens!es de muitos lderes africanos% /ste pro#ecto imenso surge como

    resposta aos crescentes desafios que enfrenta o continente negro% 9ases com graes

    desentendimentos e confrontos (internos e eternos* como Angola, Suanda, /tiópia,

    Ubia, Argélia ou /gipto, uniram-se para fazer face aos imensos problemas (da miséria

    paz e aos genocdios* que estes pases enfrentam no século XX, confessando que

    sozin$os não atingirão qualquer ob#ectio%

    +4 quem aticine que esta recém criada nião ($erdeira da ;rganização de

    nidade Africana com quase 50 anos* poder4 ser mais ambiciosa nas suas propostas

    federais que a própria nião /uropeia% @ão ser4 esta BreoluçãoC, e num continente

    frequentemente acusado da depend)ncia do eterior, incapaz de desen$ar e seguir o

    seu tril$o sem fortes a#udas da diplomacia internacional, um claro sinal para o futuroH

    m ponteiro que indica as uni!es (económicas, polticas e sociais* ao nel de uma

    plataforma continental (uma economia macro regional*, como sendo a 'nica resposta

    para um possel Bcatc$ing-upC%

    +4 que ter em conta, também, a necessidade de acordos globais que d)em

    respostas concretas e eequeis aos problemas demogr4ficos e ambientais% Ruando a

    população mundial ultrapassar os . bili!es (com imensas cliagens entre pases de

    $abitante?mJ*, os recursos energéticos (fontes de energia utilizadas actualmente* forem

    cada ez mais escassos e a consci)ncia da #usta repartição de bens e oportunidades

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    BalastrarC ao Bterceiro mundoC, que respostas ou que consequ)ncias se podem

    esperarH

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    pessoal, o brutal desenolimento das tecnologias de informação e comunicação que

    tornou o fenómeno mais próimo de todos nós%

     A dinMmica da globalização é impar4el estando, na opinião própria, num patamar intermédio com a formação de tr)s blocos regionais, nião /uropeia, 8sia do 9acfico e

     América do @orte, que indubitaelmente, num cen4rio optimista, ão conduzir

    globalização total atraés da criação de noos blocos regionais como por eemplo um

    bloco Africano% /ste ser4 um processo compleo que só atingir4 a sua plenitude se for 

    possel enoler a totalidade das zonas geogr4ficas do mundo, nomeadamente a

    /uropa de Ueste e 8frica%

    @o entanto, como #4 foi dito, est4-se perante um processo compleo e que nãogera consenso, da que se#a necess4rio, como defende o rupo de Uisboa, o

    estabelecimento de alguns contratos globais7,  com respeito por alguns princpios8, de

    forma a ser possel ter-se uma economia mundial eficiente, garantir-se uma #ustiça

    social uniersal, liberdade e diersidade cultural e uma aançada democracia poltica%

     Assim, é conicção profunda que sem o respeito integral desses princpios uniersais

    não ser4 possel a globalização%