economia global (3)
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Economia Global
Economia Global
Uma abordagem do fenómeno da globalização
Docente: Alcides marques
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Introdução histórica
A globalização da economia tem o primeiro momento importante na década de 50,quando se formam as empresas multinacionais - actores económicos com estratégia
global que ão progressiamente saindo do controlo dos estados-naç!es e que na
década de "0 se transformam em empresas transnacionais, cu#o processo decisório
gan$a uma dimensão global% &ambém nesta década in'meras empresas médias
transformam-se em transnacionais% A produtiidade económica cresce fabulosamente
como produto da combinação de reoluç!es tecnológicas (robótica, noos materiais,
efici)ncia energética, reciclagem,%%%* e de gestão (qualidade total, reengen$aria,%%%*%
+o#e os pases-n'cleo da globalização (os integrantes do -., composto pelos
/A, rã- 1ertan$a, Aleman$a, 2rança, 3anad4, t4lia, e 6apão* distam, em qualquer
campo do con$ecimento, anos-luz dos pases do &erceiro 7undo%
Actualmente os pólos estratégicos da economia mundial são os /stados nidos
da América, a nião /uropeia, e os pases da 8sia do 9acifico, nomeadamente o
6apão e a 3$ina, para além dos outros pases periféricos e ultra periféricos% A nel
institucional a economia é regulada atraés de um sistema nem sempre o mais
coerente e eplicito, recorrendo a instituiç!es mais ou menos formalizadas, de onde se
destaca o 27, o 1anco 7undial, ou a ;73%
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Definição segundo Mário Murteira
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De forma resumida, os factores que tornam esta globalização num processo noo
são (ao nel económico, #4 que é este ponto que diz respeito ao nosso curso*:
〈 &ransnacionalização das empresas (as empresas crescem transnancionalizando-
se, apropriando-se do alor da cadeia atraés da propriedade ou do controlo dessa
mesma cadeiaL de outra forma poder-se-4 referir a tend)ncia de generalização e
deslocalização das cadeias produtias e a sua automação e informatização*L
〈 @oa aga de inoaç!es tecnológicas (especialmente com a generalização das
tecnologias da informação e da comunicação, que permitem o encurtar de
distMncias temporais e espaciais*L
〈 lobalização financeira (com um r4pido crescimento dos fluos financeiros e a sua
lire circulação de uma forma quase instantMnea, sem qualquer tipo de obst4culos,
escala global*L
〈 m marNeting analisado e operacionalizado escala global (os mesmos produtos
difundidos globalmente originam os mesmo padr!es de consumo, deido ao facto
de as empresas procurarem globalizar as prefer)ncias ao nel da satisfação das
necessidades?dese#os dos consumidoresL como eemplo poder-se-4 atentar nas
estratégias da 3oca-3ola ou da 7acDonalds, apesar de também estas empresas
seguirem actualmente uma estratégia de introdução de produtos locais, com
caractersticas que os aproimam dos $4bitos e costumes regionais*L
〈 m sistema mundial organizado por patamares, onde a mega economia domina os
outros%
9odemos ainda acrescentar alguns outros contributos deste autor que permitem
uma definição mais alargada de globalização e pontos acrescidos para a
problematização deste processo%
A desregulamentação (ao nel dos /stados-naçãoL tend)ncia que implica uma
reduzida participação do /stado na actiidade económica, inclusie no que toca a
normas e regulação* é uma constante que eplica, em parte, o crescente poder das
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empresas% A regulação deste mercado global é incipiente% As regras e normas
eistentes (por eemplo, de organismos internacionais como o 27, o 1anco 7undial,
ou a ;73* são descon$ecidos de grande parte dos actores económicos% A questãopoder4 colocar-se do seguinte modo: estas instituiç!es a nel mundial t)m poder real
sobre a economia e capacidade de influenci4-laHO Até que pontoHO
A globalização surge, em termos culturais, como um fenómeno de
americanização% Deido resist)ncia que esta possel tend)ncia, de Binculturação
forçadaC, regista especialmente na /uropa, a discussão sobre este BflageloC prolifera%
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económicos, financeiros, tecnológicos, polticos e sociais que ocorrem na sociedade
mundial% A informação circula de uma forma r4pida e eficaz, deido s noas
tecnologias, apoiadas em equipamentos, sistemas e seriços poderosos de onde sedestaca a nternet% ; mercado do con$ecimento dee ser entendido de uma forma
sistémica e dinMmica, abrangendo muito mais do que mera informação, onde interagem
4rios actores, uns do lado da oferta, outros do lado da procura, apoiados num
processo contnuo de inoação% Ainda neste ponto gan$a grande importMncia o Qndice
de Desenolimento +umano (D+*, como factor aglutinador do crescimento económico
a longo prazo e do con$ecimento como inestimento%
A inoação dee ser encarada de forma contnua, sistem4tica e dinMmica e cu#aess)ncia é fundamental para a sobrei)ncia das organizaç!es% As formas como se
desenrola o processo são diersas e podem ser realizadas no interior ou no eterior da
organização, assumindo a forma imitatia, adaptatia ou inoadora
Ruanto aos seriços informacionais erificamos um r4pido crescimento de uma
noa rede de ind'stria de seriços de informação, qual podemos c$amar sociedade
da informação, cu#o contributo é bastante importante para as organizaç!es e economia
mundial%
@a transnacionalização estabelecem-se relaç!es de competitiidade entre
diersos estados e naç!es% A competição entre os diersos pases agudizou-se e, para
esta constatação, basta atentar na luta pela localização no seu território de empresas
transnacionais que directa ou indirectamente inestem em determinado pas%
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Outros pontos de reflexão
As quest!es que poderão leantar-se acerca da globalização são ariadas%
&alez a primeira ser4 referente ao próprio conceito% /nquanto que o termo
BglobalC é mais pacfico, é o processo da globalização que encontra mais discórdias% A
globalização é um fenómeno que se tornou discussão nos anos T0 do passado século
e ainda suporta ariadissmas controérsias% Ali4s o emprego do termo BglobalizaçãoC
só surge a partir dos anos K0%
Selatiamente ao conceito, empregue no Mmbito da economia, ele oscila entre a
mundialização que para alguns se iniciou desde o princpio das ciilizaç!es, até a um
fenómeno recente associado a profundas mutaç!es ao nel económico e social%
Alguns perspectiam a globalização como a mundialização inerente ao processo do
capitalismo%
9ara outros, a globalização representa o fim da tradição como a con$ecemos% A
diferença a reter seria da ordem cultural, com uma uniformização dos gostos,
tend)ncias, usos, escala global%
;utra discussão é de ordem poltica% &rata-se de discutir e aticinar a ideologia
que sustenta e sustentar4 o processo de globalização% mporta também considerar os
problemas de ordem social, agudizados pelo menor poder de interenção dos estados%
Uigada a esta questão, encontra-se ainda a desregulação das economias nacionais e o
decréscimo do sector p'blico%
;utra questão em debate trata das consequ)ncias deste processo na c$amada
economia baseada no con$ecimento e, noamente, nas desigualdades criadas pela
globalização também nesta dita noa economia% ;s pases oriundos do 1loco de Ueste,
pases africanos, 8sia ou da América do
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&alez a discussão mais acesa se#a em torno da própria postura face
globalização% 50, a $umanidade ie o ciclo do capitalismo
mundial*L a partir de T>5, assistimos a um ciclo tpico de Pondratieff% 9ara este autor,
encontramo-nos numa época de transiçãoL uma transição que inclui todo o sistema
mundial% A questão ser4 então fazer as opç!es que conduzam a esse futuro, pois ele é
impreisel e ainda est4 pode definir% 9ara 74rio 7urteira, ainda que a ideia do futuro
impreisel não se#a posta em causa, o processo da cena económica internacional dos
'ltimos 50 anos apresenta noas caractersticas e a sua an4lise, enquanto tal, é
essencial para uma mel$or compreensão da economia actual%
2inalmente, ainda se poderia leantar a discussão%%% 3omo medir a globalizaçãoH
Rual o seu impactoH Ruais as diferenças entre pasesH
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1. Abordagens da globalização e diferentes textos
Mário Murteira! "#ransição $ara a %conoia do &onheciento e $ortugal'
@este teto, o autor procura eplicar o crescimento económico de 9ortugal nos
'ltimos 50 anos, incidindo particularmente nos 'ltimos =0 anos, perodo de transição
para a economia do con$ecimento%
@este crescimento económico, o autor aponta para a importMncia do processo em
curso de globalização% lobalização que d4 origem a um cen4rio mundial caracterizado
apenas por um sistema económico, com as empresas transnacionais como principaisactores e formando o espaço da mega-economiaL fluos de capitais numa dimensão
mundialL desenolimento tecnológico e de estratégias de marNeting escala global%
Acrescenta, na definição deste processo, a americanização a nel cultural%
; autor acentua o perigo das perturbaç!es con#unturais, #4 que esta noa
economia carece de uma macro regulação% Defende que não são apenas as empresas
que competem, também as naç!es o fazem (atraés do seu espaço e das suas
empresas nacionais*% /sta competitiidade pode fazer perigar a possibilidade deinterenção atraés das polticas que fomentam a coesão social%
Selatiamente s consequ)ncias deste processo, o autor refere a criação da
c$amada Bsociedade civil globalC, como resposta e defesa s consequ)ncias nocias
deste processo%
7as o mais importante neste teto, é a eplicação da noa economia do
con$ecimento, caracterizada pela própria aquisição e gestão do con$ecimento,
determinado pelas necessidades da economia global% ; con$ecimento passa a estar disseminado e organizado em rede, e também ele se distribui de forma desigual pelo
globo% A rede de empresas de seriços que se dedicam recol$a, tratamento e difusão
da informação, passam, assim, a eplicar a competitiidade a nel global% /ste
diferente con$ecimento origina um outro fosso a nel mundial: no mundo do trabal$o e
no tipo de inoação que permite a diferenciação%
/m suma, a globalização gera noas realidades ao nel do con$ecimento: o
próprio con$ecimento que eplica a competitiidade é diferenteL as noas empresa e a
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constituição de redes dessas mesmas empresasL a necessidade de uma noa
categoria de trabal$ador, o trabal$ador do con$ecimentoL a noa definição de inoação%
(rupo de )isboa! ")iites * &opetição'
@este teto, os autores, o rupo de Uisboa=, tratam do lugar da competição, força
motriz para resoler os crescentes problemas económicos, sociais, polticos e culturais,
apontam uma possel solução que passa por Bum sistema de goerno cooperatioC
escala mundial, goerno que se materializar4 atraés da firmação de > Bcontratos
sociais globaisC (contrato para as necessidades b4sicas, contrato cultural, contrato
democr4tico, contrato do planeta &erra*% /ste rupo é constitudo por membros da
&rade (8sia do 9acficoL /uropa ;cidental e América do @orte*, que prop!e que esse
pacto a nel mundial se#a encabeçado pelos pases dessa mesma &rade%
A globalização é apresentada como um noo processo, genericamente
semel$ança do conceito de globalização apresentado por 74rio 7urteira% A diferença
fundamental, e óbia, reside no Mmbito do processo de globalização% I4rias dimens!es
deste processo são abordadas: cultural, desenolimento tecnológico e informacional,
crise de Blegitimação do estadoC, %%%
A globalização é tratada como processo quase que irreersel de Breconfiguração
do mundoC% Assim, a globalização em termos económicos é um dos 4rios aspectos
abordados neste liroL ainda que sendo aquele que é considerado o mais importanteL a
globalização económica não é tratada como fenómeno singular, mas sim como um
con#unto de processos%
Depois de descritas as principais caractersticas destes processos, são
apresentadas as consequ)ncias mais iseis como o desmantelamento do estado
proid)ncia, a noa paisagem na economia do trabal$o, as modificaç!es nas relaç!es
entre as 4rias partes do globo% 9erante as 4rias transformaç!es apresentadas, o
teto segue fazendo uma descrição do mundo actual: a empresa surge como principal
actor da sociedadeL os fenómenos como a triadização e a desarticulação, são centrais
3 V constituido por dezanoe membros, proenientes do 6apão, /uropa ;cidental e América do @orte%
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para eplicar a cena mundial% Apesar da
competitiidade das empresas e das economias nacionais ser a realidade dominante,
os autores defendem que assim não ser4 possel resoler os crescentes problemas a
nel económico, poltico ou cultural% sto é, BA competição não pode goernar o
planeta%C5 Assim, prop!e-se um processo de contratos globais, que permita o
estabelecimento de entidades e regras que passam, por um lado, pela regionalização,e por outro, pela globalização% &rata-se, genericamente, de definir um pacto
cooperatio pela c$amada &rade%
4
rupo de Uisboa, Limites à Competição, 9ublicaç!es /uropa-América, JW edição, 9ortugal, TT>, p% J55 rupo de Uisboa, Uimites 3ompetição, 9ublicaç!es /uropa-América, JW edição, 9ortugal, TT>, p% 55
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+. &onclusão
9arece quase inquestion4el de que é um esforço in'til a discussão se aglobalização pode ser traada (por uma terceira grande guerra mundialHO*% /sta d'ida
metódica (quase parece apenas um eerccio mental para aqueles que mais gostam de
especular sobre factos consumados* só traz mais preconceitos e desconfianças das
quais ninguém, eceptuando os oportunistas, poder4 beneficiar%
;s esforços deerão ser colocados na obtenção de acordos polticos de forma a
serem combatidos eficazmente os posseis efeitos nocios trazidos pela globalização%
A globalização deer4 ser encarada como uma grande oportunidade para a
$umanidade: ao nel económico, nas relaç!es de paz, no desenolimento de todos
os poos sem ecepção, no enriquecimento do con$ecimento e das culturas locais%
@o seguimento do eposto, também não podemos afirmar de que a globalização
de trata de um fenómeno bom ou mau% ; que é bom e o que é mauH Ali4s, facilmente
se obseram oportunidades e ameaças nos dois tetos analisados% /m alguns
pensadores apenas o negatio é realçado% &udo depende da forma como o processo é
iido e transformado pelos diersos actores em cena: o que é bom é que cada poo
se#a respeitado e alorizado na sua diferença, que ten$a os meios para que todos
possam desfrutar de uma ida com dignidade, e que se ia um ambiente intencional
de #ustiça e solidariedade%
A questão sub#acente necessidade de #ustiça e solidariedade, prende-se com a
el$a questão económica incendiada a partir do séc% XX: a repartição dos
rendimentos% Apesar da globalização colocar outros desafios (a nel cultural,
demogr4fico, recursos naturais*, sempre ser4 esta questão a mais polémica% 7as aqui
a utopia é claramente necess4ria% &ambém Eilli 1randt pretendeu uma redistribuição
do rendimento escala mundial, apontando uma noa forma de operacionalizar a
teoria de PeYnes, desta ez escala mundial%
As maneiras posseis de enfrentar este processo são: tentar combat)-lo, aceit4-
lo incondicionalmente, aceit4-lo mas com uma goernação (globalH* que o oriente para
o seriço do mundo inteiro% /sta 'ltima ia implica aceitar a globalização mas de forma
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responsabilizante, um processo capaz de ser gerido e que redunde num maior bem-
estar para toda a $umanidade%
; desenolimento das tecnologias da informação cria grandes possibilidades:
noas empresas e possibilidades para gente com capacidade empresarialL noas
oportunidades no mercado de trabal$oL epansão do comércio internacionalL discussão
de ariados temas a nel mundial com uma maior consciencialização e pr4tica de
medidas que tragam uma maior #ustiça escala mundial%
Ainda se dee referir algumas preocupaç!es e pontos de ista indiiduais%
m dos membros do grupo assinala com grande entusiasmo a recém criada
nião Africana, isto é, os /stados nidos de 8frica, um pro#ecto federal que em dar
resposta s pretens!es de muitos lderes africanos% /ste pro#ecto imenso surge como
resposta aos crescentes desafios que enfrenta o continente negro% 9ases com graes
desentendimentos e confrontos (internos e eternos* como Angola, Suanda, /tiópia,
Ubia, Argélia ou /gipto, uniram-se para fazer face aos imensos problemas (da miséria
paz e aos genocdios* que estes pases enfrentam no século XX, confessando que
sozin$os não atingirão qualquer ob#ectio%
+4 quem aticine que esta recém criada nião ($erdeira da ;rganização de
nidade Africana com quase 50 anos* poder4 ser mais ambiciosa nas suas propostas
federais que a própria nião /uropeia% @ão ser4 esta BreoluçãoC, e num continente
frequentemente acusado da depend)ncia do eterior, incapaz de desen$ar e seguir o
seu tril$o sem fortes a#udas da diplomacia internacional, um claro sinal para o futuroH
m ponteiro que indica as uni!es (económicas, polticas e sociais* ao nel de uma
plataforma continental (uma economia macro regional*, como sendo a 'nica resposta
para um possel Bcatc$ing-upC%
+4 que ter em conta, também, a necessidade de acordos globais que d)em
respostas concretas e eequeis aos problemas demogr4ficos e ambientais% Ruando a
população mundial ultrapassar os . bili!es (com imensas cliagens entre pases de
$abitante?mJ*, os recursos energéticos (fontes de energia utilizadas actualmente* forem
cada ez mais escassos e a consci)ncia da #usta repartição de bens e oportunidades
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BalastrarC ao Bterceiro mundoC, que respostas ou que consequ)ncias se podem
esperarH
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pessoal, o brutal desenolimento das tecnologias de informação e comunicação que
tornou o fenómeno mais próimo de todos nós%
A dinMmica da globalização é impar4el estando, na opinião própria, num patamar intermédio com a formação de tr)s blocos regionais, nião /uropeia, 8sia do 9acfico e
América do @orte, que indubitaelmente, num cen4rio optimista, ão conduzir
globalização total atraés da criação de noos blocos regionais como por eemplo um
bloco Africano% /ste ser4 um processo compleo que só atingir4 a sua plenitude se for
possel enoler a totalidade das zonas geogr4ficas do mundo, nomeadamente a
/uropa de Ueste e 8frica%
@o entanto, como #4 foi dito, est4-se perante um processo compleo e que nãogera consenso, da que se#a necess4rio, como defende o rupo de Uisboa, o
estabelecimento de alguns contratos globais7, com respeito por alguns princpios8, de
forma a ser possel ter-se uma economia mundial eficiente, garantir-se uma #ustiça
social uniersal, liberdade e diersidade cultural e uma aançada democracia poltica%
Assim, é conicção profunda que sem o respeito integral desses princpios uniersais
não ser4 possel a globalização%