economia experimental: um recurso didático

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Objetivos Motiva¸ ao Evidˆ encias Conclus˜oes Referˆ encias Economia Experimental Um Recurso Did´ atico Matheus Albergaria de Magalh˜ aes 11 de Abril de 2013 Palestrante: Matheus Albergaria de Magalh˜ aes Economia Experimental

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Apresentação para a Disciplina “Formação Econômica do Brasil” (Professor Vladimir Camillo). Curso de Graduação em Economia. Universidade São Judas Tadeu (USJT), Unidade Mooca, São Paulo, 11 de Abril de 2013.

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Page 1: Economia Experimental: um recurso didático

Objetivos Motivacao Evidencias Conclusoes Referencias

Economia ExperimentalUm Recurso Didatico

Matheus Albergaria de Magalhaes

11 de Abril de 2013

Palestrante: Matheus Albergaria de Magalhaes

Economia Experimental

Page 2: Economia Experimental: um recurso didático

Objetivos Motivacao Evidencias Conclusoes Referencias

Objetivos

I Apresentar breve introducao da area de EconomiaExperimental.

I Enfatizar importancia didatica de experimentos em sala deaula.

I Destacar potencial carater diferenciado da universidade para arealizacao de experimentos.

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Economia Experimental

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Objetivos Motivacao Evidencias Conclusoes Referencias

Motivacao

I Iniciamos esta palestra com a realizacao de um experimento.

I Experimentos podem revelar importantes informacoes sobrecomportamento humano.

I Adicionalmente, experimentos podem ter funcao didatica.

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Economia Experimental

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Objetivos Motivacao Evidencias Conclusoes Referencias

Motivacao

I Minha Meta: demonstrar que experimentos podemrepresentar importante recurso didatico nos dias de hoje.

I Vantagens:

1. Ha mais facilidade para aprendermos novos conceitos quandovivenciamos determinadas experiencias.

2. Utilizacao de experimentos em sala de aula pode ser umdiferencial da universidade no futuro.

3. Por incrıvel que pareca, aprender Economia pode ser divertido!

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Economia Experimental

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Evidencias

I Economistas vem desenvolvendo experimentos ha pelo menos60 anos (Edward Chamberlin na decada de 1940).

I Areas de Economia Experimental e Economia Comportamentalvem ganhando crescente destaque nas ultimas decadas

I Premios Nobel de Economia foram concedidos a economistastrabalhando nestas areas (em 2002 e 2012).

I Atualmente, experimentos sao utilizados tanto com finsdidaticos quanto academicos.

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Economia Experimental

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Evidencias

Pioneiro na Utilizacao de Experimentos

Edward Chamberlin (1899-1967)

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Evidencias

Premio Nobel de Economia de 2002

Daniel Kahneman Vernon Smith

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Evidencias

Premio Nobel de Economia de 2012

Alvin Roth Lloyd Shapley

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Economia Experimental

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Evidencias

I O experimento que realizamos hoje testa um comportamentoespecıfico.

I Experimento voltado para comportamentos oportunistas.

I Ha situacoes onde indivıduos querem usufruir dos benefıciosconjuntos de um bem sem ter de arcar com custos individuaisassociados.

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Evidencias

I Bens Publicos Puros: nao rivais e nao-excludentes.

I Exemplos Classicos: farol marıtimo, seguranca nacional(Stiglitz 2000, cap.6).

I Outros Exemplos: metro, vias urbanas, Parque do Ibirapuera,etc.

I Como, em muitos casos, iniciativa privada nao tem incentivospara prover bens publicos, esta acaba sendo uma justificativapara intervencao governamental na economia.

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Evidencias

I Problema: provisao de bens publicos exige que sociedadecontribua para seu financiamento.

I Questionamento em nıvel individual: ”por que eu deveriacontribuir se o bem sera ofertado de qualquer maneira?”.

I Em situacoes assim, pessoas tem incentivos a agir comofree-riders (”caronas”).

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Evidencias

I Insight: podemos testar a ocorrencia deste tipo decomportamento em um ambiente controlado.

I No caso, vamos simular uma situacao onde indivıduos tenhama oportunidade de contribuir voluntariamente para a provisaode um bem publico.

I Como fazer isto?

I Acabamos de faze-lo a partir de nosso experimento inicial.

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Evidencias

I Indice Free Rider (IFR) (Leuthold 1993):

IFR = (Investimento no Ativo A)/R$100

I Detalhe: IFR varia entre 0 e 1.

I Quanto mais proximo de 1, maior a ocorrencia decomportamentos do tipo free rider (”carona”).

I Vamos analisar resultados do mesmo experimento, emboraaplicado a outra turma de graduacao (curso de Economia).

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Evidencias

I Resultados do Experimento:

1. IFR Medio: 0,57.

2. IFR Mediano: 0,60.

3. Moda (IFR): 1,00.

I Conclusao: maior parte da turma exibiu comportamento freerider.

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Evidencias

Estatısticas Descritivas

Estatıstica Idade Sexo Educacao Polıtica

Media 20,00 0,60 0,70 1,38

Mediana 20,00 1,00 1,00 1,50

Moda 20,00 1,00 1,00 2,00

Maximo 21,00 1,00 1,00 2,00

Mınimo 19,00 0,00 0,00 0,00

Notas: foram utilizadas variaveis categoricas para as seguintes caracterısticas:

Sexo (F = 0; M = 1); Educacao (Escola Publica = 0; Escola Privada = 1);

Polıtica (Esquerda = 0; Centro = 1; Direita = 2).

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Evidencias

Estatısticas Descritivas

Estatıstica Ativo A Ativo B

Media 56,50 43,50

Mediana 60,00 40,00

Moda 100,00 0,00

Maximo 100,00 100,00

Mınimo 0,00 0,00

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Evidencias

Resultados: Idade

Notas: Idade (Eixo Horizontal); IFR (Eixo Vertical).

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Evidencias

Resultados: Sexo

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Evidencias

Resultados: Educacao

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Evidencias

Resultados: Orientacao Polıtica

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Objetivos Motivacao Evidencias Conclusoes Referencias

Conclusoes

I Nosso experimento de hoje disse muito sobre comportamentohumano.

I Adicionalmente, nos permitiu aprender conceitos economicosespecıficos em um dado intervalo de tempo.

I Mas, ainda ha diversas possibilidades relacionadas a utilizacaode experimentos na universidade.

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Conclusoes

I Possibilidades Futuras:

1. Refazer experimento atual com turmas maiores.

2. Realizar experimentos relacionados a outros conceitoseconomicos (e.g., mercados, leiloes, votacao, etc.).

3. Fazer experimentos de campo (field experiments),aproveitando vantagens estrategicas da universidade (e.g.,biblioteca, cantina, etc.).

4. Chamar profissionais (e.g., ex-alunos, CEOs, etc.) de distintasareas para participar de experimentos.

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Conclusoes

I Experimentos possuem clara funcao didatica.

I Alunos: aulas podem ser mais dinamicas e divertidas, comaprendizado passando a ter carater ativo.

I Professores: tendencia crescente a realizar experimentosdentro e fora de sala de aula no futuro.

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Referencias

ANDREONI, J. Why free ride? Strategies and learning in public goods

experiments. Journal of Public Economics, v.37, n.3, p.291-304,

Dec.1988.

LEUTHOLD, J.H. A free rider experiment for the large class. Journal of

Economic Education, v.24, n.3, p.353-363, 1993.

STIGLITZ, J.E. Economics of the public sector. 3 ed. New York: W. W.

Norton & Company, 2000.

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Obrigado!

Matheus Albergaria de Magalhaes

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