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Economia Criativa DIANE SIRE FEA-USP EAD-5864 13 junho 2012

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Evolução histórica das teorias da economia criativa no tempo. Com exemplos de initiativas e cidades criativas. Presentação feita no contexto da pós graduação da FEA na USP.

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Page 1: Economia criativa

Economia Criativa

DIANE SIREFEA-USP

EAD-586413 junho 2012

Page 2: Economia criativa

DEFINIÇÃO DA ECONOMIA CRIATIVA

Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos.

Page 3: Economia criativa

DEFINIÇÃO DA ECONOMIA CRIATIVA

Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos.

3 palavras-chave: imaginação, criatividade e inovação.

Page 4: Economia criativa

EMERGENCIA HISTÓRICA

Sociedade tradicional : agricultura, artesanato

Sociedade tradicional

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EMERGENCIA HISTÓRICA

Sociedade tradicional : agricultura, artesanato

Sociedade industrial : depois da segunda Guerra Mundial es-tandardisação, reproduçao e difusao massiva da criaçao cultural. Modelo de tipo capitalista, que favorece o desenvolvimento do setor do cinema, da televisão.(Adorno e Horkheimer)

Sociedade tradicional

Revolução Industrial

Sociedade industrial

Page 6: Economia criativa

EMERGENCIA HISTÓRICA

Sociedade tradicional : agricultura, artesanato

Sociedade industrial : depois da segunda Guerra Mundial es-tandardisação, reproduçao e difusao massiva da criaçao cultural. Modelo de tipo capitalista, que favorece o desenvolvimento do setor do cinema, da televisão.(Adorno e Horkheimer)

Sociedade pós-industrial : Nos anos 50 nos USA, Japão e Europa Occidental : sociólogo francês (A. Tourraine) observa 4 ten-dências : terceirização, conhecimento e informação, produtividade devida à inovação, nova estratificação social.

Sociedade tradicional

Sociedade industrial

Sociedade pós-industrial

Terceirização

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EMERGENCIA HISTÓRICA

Sociedade tradicional : agricultura, artesanato

Sociedade industrial : depois da segunda Guerra Mundial es-tandardisação, reproduçao e difusao massiva da criaçao cultural. Modelo de tipo capitalista, que favorece o desenvolvimento do setor do cinema, da televisão.(Adorno e Horkheimer)

Sociedade pós-industrial : Nos anos 50 nos USA, Japão e Europa Occidental : sociólogo francês (A. Tourraine) observa 4 ten-dências : terceirização, conhecimento e informação, produtividade devida à inovação, nova estratificação social.

Sociedade da informação : se baseou num núcleo de valores que constroem o seu modelo : a horizontalidade das relações de uma organização em rede, o potencial da tecnologia numérica, a liberdade de criação e acesso, a tendência de internacionalização, o compartilhamento, a democratização, a diversidade das culturas.

Sociedade tradicional

Revolução da Internet

Sociedade industrial

Sociedade pós-industrial

Sociedade da informação

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EMERGENCIA HISTÓRICA

Sociedade tradicional : agricultura, artesanato

Sociedade industrial : depois da segunda Guerra Mundial es-tandardisação, reproduçao e difusao massiva da criaçao cultural. Modelo de tipo capitalista, que favorece o desenvolvimento do setor do cinema, da televisão.(Adorno e Horkheimer)

Sociedade pós-industrial : Nos anos 50 nos USA, Japão e Europa Occidental : sociólogo francês (A. Tourraine) observa 4 ten-dências : terceirização, conhecimento e informação, produtividade devida à inovação, nova estratificação social.

Sociedade da informação : se baseou num núcleo de valores que constroem o seu modelo : a horizontalidade das relações de uma organização em rede, o potencial da tecnologia numérica, a liberdade de criação e acesso, a tendência de internacionalização, o compartilhamento, a democratização, a diversidade das culturas.

Alguns dizem que o « conhecer »substituiu os recursos naturais e o trabalho físico.

Sociedade tradicional

Revolução da Internet

Sociedade industrial

Sociedade pós-industrial

Sociedade da informação

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EMERGENCIA HISTÓRICA

Economia criativa é uma noção na continuidade disso. Encarna um objetivo de desenvolvimento. Promove as melhorias tecnologi-cas, as redes, a partilha do conhecimento, e a formação ao longo de toda a vida, num formato multidisciplinar onde os serviços e o conteudo criativo predominam. Sociedade tradicional

Sociedade industrial

Sociedade pós-industrial

Sociedade da informação

Economia Criativa

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EMERGENCIA HISTÓRICA

Economia criativa é uma noção na continuidade disso. Encarna um objetivo de desenvolvimento. Promove as melhorias tecnologi-cas, as redes, a partilha do conhecimento, e a formação ao longo de toda a vida, num formato multidisciplinar onde os serviços e o conteudo criativo predominam.

Mostra o esforço do setor criativo pra justificar seu valor eco-nômico, evidenciado pelas NTIC (Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação).

Sociedade tradicional

Sociedade industrial

Sociedade pós-industrial

Sociedade da informação

Economia Criativa

Page 11: Economia criativa

EMERGENCIA HISTÓRICA

Economia criativa é uma noção na continuidade disso. Encarna um objetivo de desenvolvimento. Promove as melhorias tecnologi-cas, as redes, a partilha do conhecimento, e a formação ao longo de toda a vida, num formato multidisciplinar onde os serviços e o conteudo criativo predominam.

Mostra o esforço do setor criativo pra justificar seu valor eco-nômico, evidenciado pelas NTIC (Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação).

Vai também na mesma direção que a vontade de relocalizar: evitar as transferências das nossas atividades, para revalorizar os nossos territórios e a nossa cultura.

Sociedade tradicional

Sociedade industrial

Sociedade post-industrial

Sociedade da informação

Economia Criativa

Page 12: Economia criativa

OBJETIVO

Emergência do conceito no RU, ao fim dos anos 90, pelo partido trabalhista de Tony Blair. Razão política :

Page 13: Economia criativa

OBJETIVO

Emergência do conceito no RU, ao fim dos anos 90, pelo partido trabalhista de Tony Blair. Razão política :

Achar os setores onde desenvolver uma nova competitividadepromover um pais valorizando a cultura dele, a diversidade cultu-ral. Tendência que se opõe à uniformização cultural que provocou o excesso de globalização.

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OBJETIVO

Emergência do conceito no RU, ao fim dos anos 90, pelo partido trabalhista de Tony Blair. Razão política :

Achar os setores onde desenvolver uma nova competitividadepromover um pais valorizando a cultura dele, a diversidade cultu-ral. Tendência que se opõe à uniformização cultural que provocou o excesso de globalização.sob o nome de «industria criativa», em reação ao problema de de-sindustrialização do RU, e se difundiu logo como «économia cria-tiva».

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OBJETIVO

Emergência do conceito no RU, ao fim dos anos 90, pelo partido trabalhista de Tony Blair. Razão política :

Achar os setores onde desenvolver uma nova competitividadepromover um pais valorizando a cultura dele, a diversidade cultu-ral. Tendência que se opõe à uniformização cultural que provocou o excesso de globalização.sob o nome de «industria criativa», em reação ao problema de de-sindustrialização do RU, e se difundiu logo como «économia cria-tiva».

Daria uma nova divisão internacional do trabalho baseada nas especifidades culturais de cada pais ou até de cada região. No mesmo sentido do que a politica cultural da diversidade.

Page 16: Economia criativa

A ECONOMIA CRIATIVA

Tornar uma ideai negócio. Foi o John Howkins que publicou en 2001 The Creative Economy, com a perspectiva de se questionar sobre :

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A ECONOMIA CRIATIVA

Tornar uma ideai negócio. Foi o John Howkins que publicou en 2001 The Creative Economy, com a perspectiva de se questionar sobre :

« How people make money from ideas?»

Page 18: Economia criativa

A ECONOMIA CRIATIVA

Tornar uma ideai negócio. Foi o John Howkins que publicou en 2001 The Creative Economy, com a perspectiva de se questionar sobre :

« How people make money from ideas?»

Segundo ele, as pessoas da nova economia querem lucrar usando seus cérebros, não precisam de capital ou terra, não há barreiras de entrada iguais às que podem existir nos outros setores para quem quiser começar o seu negocio.

Page 19: Economia criativa

A ECONOMIA CRIATIVA

Tornar uma ideai negócio. Foi o John Howkins que publicou en 2001 The Creative Economy, com a perspectiva de se questionar sobre :

« How people make money from ideas?»

Segundo ele, as pessoas da nova economia querem lucrar usando seus cérebros, não precisam de capital ou terra, não há barreiras de entrada iguais às que podem existir nos outros setores para quem quiser começar o seu negocio.

Logo escreveu Creative Ecologies: Where Thinking is a Proper Job (2010). Monstra a abordagem pelo capital humano dele, com um acento na ecologia.

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SETORES ENVOLVIDOS

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SETORES ENVOLVIDOS

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ESCADAS DA ECONOMIA CRIATIVA

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ESCADAS DA ECONOMIA CRIATIVA

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ESCADAS DA ECONOMIA CRIATIVA

Economia criativa

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ESCADAS DA ECONOMIA CRIATIVA

Economia criativa

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VALORES DA ECONOMIA CRIATIVA

De ai virou sendo uma noção pra representar um conjunto de valores e preocupações sociais.

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DIFICULDADES DE MENSURAÇÃO

Conceito não faz consenso, cada país seu jeito : difícil comparar estatisticas entre paises.

Diferenciar o trabalho criativo, de conceção, da execução, ou da imitação. Se não faz a China chegar primeira no ranking das expor-tações de produtos criativos. Tem que precisar os critérios.

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PADRÃO UNIVERSAL

Evolução geral nos paises que conheceram a Revolução Industrial.

Mas também para os outros. Pelo valor que tem hoje a criativi-dade, o capital humano, o «saber-fazer» sem transferir.

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PADRÃO UNIVERSAL

Evolução geral nos paises que conheceram a Revolução Industrial.

Mas também para os outros. Pelo valor que tem hoje a criativi-dade, o capital humano, o «saber-fazer» sem transferir.

A CHINA hoje quer lutar contra o preconceito que nós temos do «Made in China» e torná-lo «Designed in China».

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PADRÃO UNIVERSAL

Evolução geral nos paises que conheceram a Revolução Industrial.

Mas também para os outros. Pelo valor que tem hoje a criativi-dade, o capital humano, o «saber-fazer» sem transferir.

A CHINA hoje quer lutar contra o preconceito que nós temos do «Made in China» e torná-lo «Designed in China».

Tambem os USA acharam importante porém depositaram a marca «Designed in USA».

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PADRÃO UNIVERSAL

Evolução geral nos paises que conheceram a Revolução Industrial.

Mas também para os outros. Pelo valor que tem hoje a criativi-dade, o capital humano, o «saber-fazer» sem transferir.

A CHINA hoje quer lutar contra o preconceito que nós temos do «Made in China» e torná-lo «Designed in China».

Tambem os USA acharam importante porém depositaram a marca «Designed in USA».

Quer dizer essa evolução tornada à criatividade todos têm inte-resse. Embora tem desigualdes ainda nos equipamentos que per-mitem os acessos à informação = a fratura numérica.

Page 32: Economia criativa

PADRÃO UNIVERSAL

Page 33: Economia criativa

PADRÃO UNIVERSAL

Todos os paises têm interesse em desenvolver sua economia cria-tiva. Não é algo para ser focalizado logo de ter priorizado as pri-meiras necessidades (pirâmide do Maslow). Porque permite sair da relação desequilibrada de ser fornecedor de matéria prima, quando os outros criam com essa matéria.

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IMPACTO ECONOMICO NO BRASIL

A Indústria Textil é a segunda mais empreendedora do Brasil, com mão de obra principalmente feminina. O interesse dessa indústria é enorme pra o desenvolvimento do país : em lugar de ser só um exportador de matéria prima, o Brasil reivindica sua capacidade a transformar a matéria prima em um produto acabado com valor acrescentada muito maior:

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IMPACTO ECONOMICO NO BRASIL

A Indústria Textil é a segunda mais empreendedora do Brasil, com mão de obra principalmente feminina. O interesse dessa indústria é enorme pra o desenvolvimento do país : em lugar de ser só um exportador de matéria prima, o Brasil reivindica sua capacidade a transformar a matéria prima em um produto acabado com valor acrescentada muito maior:

Enquanto o Brasil exporta 1 kg. de algodão a US$1 e 1 kg. de ves-tuário a US$20, já 1 kg. de moda exportada chega a US$80.

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IMPACTO ECONOMICO NO BRASIL

A Indústria Textil é a segunda mais empreendedora do Brasil, com mão de obra principalmente feminina. O interesse dessa indústria é enorme pra o desenvolvimento do país : em lugar de ser só um exportador de matéria prima, o Brasil reivindica sua capacidade a transformar a matéria prima em um produto acabado com valor acrescentada muito maior:

Enquanto o Brasil exporta 1 kg. de algodão a US$1 e 1 kg. de ves-tuário a US$20, já 1 kg. de moda exportada chega a US$80.

Exemplo da São Paulo Fashion Week, entre as 5 maiores semanas de moda do mundo, responsável pela geração de mais de 5 mil empregos diretos e indiretos e R$ 350 milhões anuais em mídia espontânea.

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IMPACTO ECONOMICO NO BRASIL

Em 2008 contribuiu pra 8% do PIB brasileiro.

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IMPACTO ECONOMICO NO BRASIL

Em 2008 contribuiu pra 8% do PIB brasileiro.

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IMPACTO ECONOMICO NO BRASIL

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IMPACTO ECONOMICO NO BRASIL

Principalmente setor do Design que inclue arquitetura aqui. Logo a edição. Parte do audiovisual ainda bem pequena.

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IMPACTO ECONOMICO

Muito positivo pelo crescimento, fator atractivo pra o turismo. O dynamismo artistico e cultural permite uma aumentação do em-prego e da demografia da cidade.

Gera fluxos de receitos ao multiple, diretos ou indiretos.Um festival é financiado pelo governo : costa tipo 2 milhões de euros (festival d’Avignon) mais gera 3,9 milhões. É um gasto que faz o papel de alavanca de receitas e desenvolvimento econômico. Cria receitas fiscais logo no consumo, e empregos.

MULTIPLICADOR DO KEYNES

Page 42: Economia criativa

IMPACTO ECONOMICO NO BRASIL

Em 2009 o setor criativo emprego 4,5% da mão de ovra formada no Brasil.

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IMPACTO ECONOMICO NO BRASIL

Em 2009 o setor criativo emprego 4,5% da mão de obra formada no Brasil.

efeito multiplicador

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PADRÃO UNIVERSAL

Saída da CRISIS pra Europa?o emprego baixo em tuda europa entre 2002-2004 salvo no setor cultural que cresciu de 2%.

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PADRÃO UNIVERSAL

Saída da CRISIS pra Europa?o emprego baixo em tuda europa entre 2002-2004 salvo no setor cultural que cresciu de 2%. Já temos observado que a crisis dimi-nue o poder adquisitivo mas mão diminue o consumo de bens e serviços culturais.

Page 46: Economia criativa

INDICE DE CRIATIVIDADE

Autor americano Richard Florida publicou um “ranking criativo” dos países segundo o critério de medição do seu índice de criativi-dade.

1. Suécia 2. Japão 3. Finlândia 4. Estados Unidos 5. Suíça 6. Dinamarca 7. Islândia 8. Holanda 9. Noruega 10. Alemanha

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INDICE DE CRIATIVIDADE

Autor americano Richard Florida publicou um “ranking criativo” dos países segundo o critério de medição do seu índice de criativi-dade.

Se repara a forte presença da Europa do Norte, que tem um qua-dro de vida e qualidade de produção criativa forte : a Suécia muito conhecida por sua produção de design de móveis.

1. Suécia 2. Japão 3. Finlândia 4. Estados Unidos 5. Suíça 6. Dinamarca 7. Islândia 8. Holanda 9. Noruega 10. Alemanha

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INDICE DE CRIATIVIDADE

Autor americano Richard Florida publicou um “ranking criativo” dos países segundo o critério de medição do seu índice de criativi-dade.

Se repara a forte presença da Europa do Norte, que tem um qua-dro de vida e qualidade de produção criativa forte : a Suécia muito conhecida por sua produção de design de móveis.

O Brasil, nessa classificação, figura na posição 43 dum total de 45 paises.

1. Suécia 2. Japão 3. Finlândia 4. Estados Unidos 5. Suíça 6. Dinamarca 7. Islândia 8. Holanda 9. Noruega 10. Alemanha

Page 49: Economia criativa

PROGRAMA DAS INITIATIVASGOVERNAMENTAIS NO BRASIL

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PROGRAMA DAS INITIATIVASGOVERNAMENTAIS NO BRASIL

Page 51: Economia criativa

ORGÃOS DE APOIOo Estado

Criar uma vantagem competitiva :

pelas condições de produção favoráveis.

Page 52: Economia criativa

ORGÃOS DE APOIOo Estado

Criar uma vantagem competitiva :

pelas condições de produção favoráveis. pela complementaridade e interdependência dos setores da produ-ção e da cultura.

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ORGÃOS DE APOIOo Estado

Criar uma vantagem competitiva :

pelas condições de produção favoráveis. pela complementaridade e interdependência dos setores da produ-ção e da cultura.

pelo meio de uma especialização territorial = os atores se reagru-pam num mesmo lugar, por “cacho” criando um cluster/hub e uma identidade do território à traves de uma nova organização do es-paço.

Page 54: Economia criativa

ORGÃOS DE APOIOo sistema Educativo

J. Ruskin : formar crianças a ser criadores, à traves de experiên-cias de aprendiz artesão.

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ORGÃOS DE APOIOo sistema Educativo

J. Ruskin : formar crianças a ser criadores, à traves de experiên-cias de aprendiz artesão.

Amartya Sen : a capacitação. «O conjunto de modos de funcio-namento humanos que são potencialmente accessiveis a uma pes-soa, mesmo se não os exercita. »

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ORGÃOS DE APOIOo sistema Educativo

J. Ruskin : formar crianças a ser criadores, à traves de experiên-cias de aprendiz artesão.

Amartya Sen : a capacitação. «O conjunto de modos de funcio-namento humanos que são potencialmente accessiveis a uma pes-soa, mesmo se não os exercita. »

Participam da mudança : pôle de institutos, transversalidade entre as formações, diversificação do ensino com abertura mais amplia, possibilidades de intercambios pra os estudantes, de doble forma-ção, , de projetos multidisciplinares, pra formar os jovens ao em-preendedorismo.

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ORGÃOS DE APOIOo sistema Educativo

J. Ruskin : formar crianças a ser criadores, à traves de experiên-cias de aprendiz artesão.

Amartya Sen : a capacitação. «O conjunto de modos de funcio-namento humanos que são potencialmente accessiveis a uma pes-soa, mesmo se não os exercita. »

Participam da mudança : pôle de institutos, transversalidade entre as formações, diversificação do ensino com abertura mais amplia, possibilidades de intercambios pra os estudantes, de doble forma-ção, , de projetos multidisciplinares, pra formar os jovens ao em-preendedorismo.Diminuir a aversão ao risco e aumentar a abertura às outras áreas para criar conexões.

Page 58: Economia criativa

ORGÃOS DE APOIOno Brasil

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ORGÃOS DE APOIOa Rentabilidade

Como se rentabilizam essas atividades? Importança da liquidez pra o negocio sobreviver.Nos casos que precisam de investimentos no inicio : achar investi-dores, públicos ou privados?

Page 60: Economia criativa

ORGÃOS DE APOIOa Rentabilidade

- Privados : complicado pela taxa de juros alta.

Page 61: Economia criativa

ORGÃOS DE APOIOa Rentabilidade

- Privados : complicado pela taxa de juros alta.

- Bancos : não preparadas a confiar para investir em setores intan-giveis.Risco e imprecisão dos estudos.

Page 62: Economia criativa

ORGÃOS DE APOIOa Rentabilidade

- Privados : complicado pela taxa de juros alta.

- Bancos : não preparadas a confiar para investir em sectores in-tangiveis.Risco e imprecisão dos estudos.

- Públicos : mas tambem tem que convencer que tenha interes.

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ORGÃOS DE APOIOa Rentabilidade

- Privados : complicado pela taxa de juros alta.

- Bancos : não preparadas a confiar para investir em sectores in-tangiveis.Risco e imprecisão dos estudos.

- Públicos : mas tambem tem que convencer que tenha interes.

Estudo americanos em 1965 no assunto da gestão dos teatros de NY. Aí apareciu a Ley de Baumol dos custos de exploração crescentes pela falta de ganhos de produtividade tecnológicos. Não tem econo-mia de escada. Em paralelo, os custos de produção subem com os salarios, parte maiora e incompressivel do custos. Demanda inélasti-ca, aumento do preço. Aí conclue na necesidade de investidores exte-riores, porque é um gasto perigroso nas subvenções públicas.

Page 64: Economia criativa

IMPORTANÇA DA PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL

Amplia os setores relacionados à propriedade intelectual : jogos videos, informática... Apoia a luta pra a defensa do copyright. Alianças das industrias com os criadores.

O individuo tem como reproduzir ele mesmo a obra : gravar CD, compartilhar por pendrive...

Consumo desmaterializado.

Page 65: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Demanda

- Se vende o acesso : não ha apropriação material nem destrução da obra quando conumida. O consumo se faz pelo acesso e o com-partilhamento da obra, permitidos pelas NTIC.

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CARACTERÍSTICAS DO SETORa Demanda

- Se vende o acesso : não ha apropriação material nem destrução da obra quando conumida. O consumo se faz pelo acesso e o com-partilhamento da obra, permitidos pelas NTIC.

- Inelástica : o consumo depende da renda e do tempo livre. O tempo consacrado ao lazer, jà plafonou. Quer dizer que baixar o preço não provoca necesaramente um aumento da demanda, porque mesmo se a pessoa quiser não pode por falta de tempo. Se uma empresa amplia a oferta dela, não vai provocar um aumento do tempo total do consumo cultural, só vai intensificar a concor-rência com os seus competidores.

renda

tempo livre

Demanda de bens e serviços criativos

Page 67: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Demanda

- Se vende o acesso : não ha apropriação material nem destrução da obra quando conumida. O consumo se faz pelo acesso e o com-partilhamento da obra, permitidos pelas NTIC.

- Inelástica : o consumo depende da renda e do tempo livre. O tempo consacrado ao lazer, jà plafonou. Quer dizer que baixar o preço não provoca necesaramente um aumento da demanda, porque mesmo se a pessoa quiser não pode por falta de tempo. Se uma empresa amplia a oferta dela, não vai provocar um aumento do tempo total do consumo cultural, só vai intensificar a concor-rência com os seus competidores.

- Consumo simbólico quando referente a bens e serviços criativos. A pessoa se identifica, compartilha os valores do que compra. Ai vai ser menos sensivel às variações de preço também.

renda

tempo livre

Demanda de bens e serviços criativos

Page 68: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Demanda

- Se vende o acesso : não ha apropriação material nem destrução da obra quando conumida. O consumo se faz pelo acesso e o com-partilhamento da obra, permitidos pelas NTIC.

- Inelástica : o consumo depende da renda e do tempo livre. O tempo consacrado ao lazer, jà plafonou. Quer dizer que baixar o preço não provoca necesaramente um aumento da demanda, porque mesmo se a pessoa quiser não pode por falta de tempo. Se uma empresa amplia a oferta dela, não vai provocar um aumento do tempo total do consumo cultural, só vai intensificar a concor-rência com os seus competidores.

- Consumo simbólico quando referente a bens e serviços criativos. A pessoa se identifica, compartilha os valores do que compra. Ai vai ser menos sensivel às variações de preço também.

- Caracter aleatório da demanda : dificil saber se a oferta vai ser sucedida ou não. Consumo pouco previsivel pelas ferramentas de estudo de mercado tradicionais. Para diminuir o risco : emissões pilote, star system ou reprodução de formulas sucedidas.

renda

tempo livre

Demanda de bens e serviços criativos

Page 69: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Organização

COMO ORGANIZAR A CRIATIVIDADE?

Nas empresas : modelo transversal, organicista, projetizado. Flexi-bilidade da hierarquia, processos de estimulo de ideias, de bottom-up, de feedback. Conexões entre as áreas da empresa. Inovações pode ser achar um uso para uma invenção que já existia.

Nas initiativas outras : ONG, individuais, unipessoais. Organizar reuniões, encontros num tema. Favorecer o levantamento de fun-dos de investimento. Papel principal dos orgãos de apoio, exemplo da SEBRAE no Brasil.

Page 70: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Remuneração

Contratos flexiveis : de prazo determinado, independente, a tempo parcial, subcontratação.

Forma da remuneração : não é mais o modelo salarial que apare-ciu com o fordismo. Ai é mais por projeto, licitações, por empresas publicas ou privadas. Tambem os direitos autorais.

Mostra uma precaridade e dependencia do criativo a organizações mais grandes : o Estado, os investidores, as empresas de produ-ção...

Page 71: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Oferta

Obsolescência rápida dos produtos : necessidade de um renova-mento constante da oferta.

Page 72: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Oferta

Obsolescência rápida dos produtos : necessidade de um renova-mento constante da oferta.

Indústria do conteúdo/Inudstria do suporte : os progessos tecnoló-gicos dos suportes vão enriquecer as inovações de conteúdo. Mas as vezes são as atividades de suporte que captam a maior parte do benefício.

Page 73: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Oferta

Obsolescência rápida dos produtos : necessidade de um renova-mento constante da oferta.

Indústria do conteúdo/Inudstria do suporte : os progessos tecnoló-gicos dos suportes vão enriquecer as inovações de conteúdo. Mas as vezes são as atividades de suporte que captam a maior parte do benefício.

Trabalho de criação, que não foi mecanizado, nem automatizado.Que se faz baixo normas especiais, dificil de incluir num processo de produção e controle internamente à empresa. Então geralmente externalizado pra estructuras mais pequenas tipo agencias. Ai construe uma relação de cliente/fornecedor B2B.

Page 74: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Oferta

Iniqüidade na repartição dos beneficios criados :ezemplo do México, analisado num relatorio da Sebrae.

Page 75: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Oferta

Tamanho da empresa : micros e pequenas participam muito do dinamismo do sector da cultura, mas a rendo por trabalhador é menos do que a mitade da renda por trabalhador nas grandes.

Page 76: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Oferta

Tamanho da empresa : micros e pequenas participam muito do dinamismo do sector da cultura, mas a rendo por trabalhador é menos do que a mitade da renda por trabalhador nas grandes.

Page 77: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Oferta

Tamanho da empresa : micros e pequenas participam muito do dinamismo do sector da cultura, mas a rendo por trabalhador é menos do que a mitade da renda por trabalhador nas grandes.

Page 78: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Oferta

Tamanho da empresa : micros e pequenas participam muito do dinamismo do sector da cultura, mas a rendo por trabalhador é menos do que a mitade da renda por trabalhador nas grandes.

Page 79: Economia criativa

CARACTERÍSTICAS DO SETORa Oferta

O processo criativo é dificil de incluir na lógica de uma empresa grande, com processos bem definidos. Condições especiais quepodem apresentar risco pra empresa. Deixam essa responsabilidade a unidades mais pequenas, mais flexiveis : agencias, intermadiarios tipo casa de produção, de edição. Aceitam o risco mas captam a mior parte da receita. Ex : edição de livro.

Page 80: Economia criativa

ESCTRUTURA DA CADEIA DE PRODUÇÃOEconomia Industrial

Structura da economia schéma via interview J. Howkins

Criação Produção Distribuição Consumo

Page 81: Economia criativa

ESCTRUTURA DA CADEIA DE PRODUÇÃOEconomia Criativa

Structura da economia schéma via interview J. Howkins

Criação Produção Distribuição Consumo

Page 82: Economia criativa

ESCTRUTURA DA CADEIA DE PRODUÇÃO

Structura da economia schéma via interview J. Howkins

Criação Produção Distribuição Consumição Criação Produção Distribuição Consumição

Page 83: Economia criativa

MUDANÇAS SOCIOCULTURAIS

Nova competitividade baseado na criatividade. Só que ela se desenvolve em condições muito especificas.

Page 84: Economia criativa

MUDANÇAS SOCIOCULTURAIS

Nova competitividade baseado na criatividade. Só que ela se desenvolve em condições muito especificas.

Sera que ela vai ser pouco a pouco ganhada pelos paradigmos capitalistas?

ECONOMIACRIATIVA

ECONOMIACAPITALISTA

Page 85: Economia criativa

MUDANÇAS SOCIOCULTURAIS

Nova competitividade baseado na criatividade. Só que ela se desenvolve em condições muito especificas.

Sera que ela vai ser pouco a pouco ganhada pelos paradigmos capitalistas?

O sera que a economia capitalista se está transformando diante do crescimento desse setor, difundindo as características dele aos outros setores?

ECONOMIACRIATIVA

ECONOMIACAPITALISTA

Page 86: Economia criativa

LIMITES

Eschema economico tradicional não presta : noção de valor dife-rente, transformação da relação cliente/oferta. Entram os stakehol-ders. Otras formas de se financiar.

Page 87: Economia criativa

LIMITES

Eschema economico tradicional não presta : noção de valor dife-rente, transformação da relação cliente/oferta. Entram os stakehol-ders. Otras formas de se financiar.

Mas sera bom se esses casos se comunicam aos outros setores?Ajuda pública não é ilimitada, é não é um modelo sostenável. Deve ficar a exeção. Risco de ampliar de mais, provocar inveja, acabar reduzindo as ajudas que recibem os sectores criativos nucleares : arte, cultura...

Page 88: Economia criativa

LIMITES

Eschema econômico tradicional não presta : noção de valor dife-rente, transformação da relação cliente/oferta. Entram os stakehol-ders. Otras formas de se financiar.

Mas sera bom se esses casos se comunicam aos outros setores?Ajuda pública não é ilimitada, é não é um modelo sostenável. Deve ficar a exeção. Risco de ampliar de mais, provocar inveja, acabar reduzindo as ajudas que recibem os sectores criativos nucleares : arte, cultura...

Definir normas para mensurar os setores elegíveis a ajuda : risco de estandardizar a criação. Jà é o caso : as quotas pra músicas nas radios, obras de teatro têm criterios a respeitar...

Page 89: Economia criativa

LIMITES

Eschema econômico tradicional não presta : noção de valor dife-rente, transformação da relação cliente/oferta. Entram os stakehol-ders. Otras formas de se financiar.

Mas sera bom se esses casos se comunicam aos outros setores?Ajuda pública não é ilimitada, é não é um modelo sostenável. Deve ficar a exeção. Risco de ampliar de mais, provocar inveja, acabar reduzindo as ajudas que recibem os sectores criativos nucleares : arte, cultura...

Definir normas para mensurar os setores elegíveis a ajuda : risco de estandardizar a criação. Jà é o caso : as quotas pra músicas nas radios, obras de teatro têm criterios a respeitar...

Risco de tornar uma politica defensiva proteccionista nacional.

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LIMITES

Favorecendo a geralização do modelo criativo pra a economia entera, quer dizer aceitar a perspectiva de estatutos mais precarios pra trabalhadores.

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LIMITES

Favorecendo a geralização do modelo criativo pra a economia entera, quer dizer aceitar a perspectiva de estatutos mais precarios pra trabalhadores.

Pode responder a uma esperança dos jovens hoje : a geração Y, evolução da percepção do futuro, desejo de mudança, renovo.

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LIMITES

Favorecendo a geralização do modelo criativo pra a economia entera, quer dizer aceitar a perspectiva de estatutos mais precarios pra trabalhadores.

Pode responder a uma esperança dos jovens hoje : a geração Y, evolução da percepção do futuro, desejo de mudança, renovo.

Só que precisaria de estruturas de acompanhamento nas transi-ções, tambem a questão de ter uma aposentadoria. Como fazer quando se trabalha puntualmente, por projeto. Ai de novo risco de tornar a ajuda governemental estrutural.

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LIMITES

Favorecendo a geralização do modelo criativo pra a economia entera, quer dizer aceitar a perspectiva de estatutos mais precarios pra trabalhadores.

Pode responder a uma esperança dos jovens hoje : a geração Y, evolução da percepção do futuro, desejo de mudança, renovo.

Só que precisaria de estruturas de acompanhamento nas transi-ções, tambem a questão de contribuir ao aposentamento. Como fazer quando se trabalha puntualmente, por projeto. Ai de novo risco de tornar a ajuda governemental estrutural.

Apoiar a classe criativa, que jà parece ser mais educada e com mais renda do que a media, não seria defavorecer os que são me-nos educados, e que precisariam seguramente mais?

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CIDADES CRIATIVAS

O termo Cidade Criativa deriva de Economia Criativa, expressão que representa produção de riquezas derivada de atividades que utilizam a cultura, a criatividade e a tecnologia.

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CIDADES CRIATIVAS

Ao longo do tempo, as reflexões à voltada das cidades focou te-mas da atualidade:no siglo XIX foi a saude públicano começo do XXI está sendo a mudança climática e o convívio das pessoas. Aí as cidades criativas é uma noção recem que abarca essos dois temas.

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CIDADES CRIATIVAS

Não tem receita milagrosa, mas tem reflexões acerca de eixos tipo: os equipametos culturais icônicos pra gerar orgulho civîco

Bom pra o Turismo, aumenta o valor da cidade, mas não só. A ideia não é tornar tudo para o turista, fazendo os moradores fugir. Ex: Venezia

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CIDADES CRIATIVAS

Não tem receita milagrosa, mas tem reflexões acerca de eixos tipo: os equipametos culturais icônicos pra gerar orgulho civîco

Bom pra o Turismo, aumenta o valor da cidade, mas não só. A ideia não é tornar tudo para o turista, fazendo os moradores fugir. Ex: VeneziaMas aproveitar do pretexto do turimso para favorecer uma consciencia do valor do patrimonio local. Novo olhar do morador pelos olhos dos turistas.

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CIDADES CRIATIVAS

O conceito começou com 2 conferências internacionais em 1988:

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CIDADES CRIATIVAS

O conceito começou com 2 conferências internacionais em 1988:

em Glasgow : reflexões voltadas às artes e a cultura no espaço urbano. C. Laundry escriveu Glasgow - a cidade criativa e sua economia criativa

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CIDADES CRIATIVAS

O conceito começou com 2 conferências internacionais em 1988:

em Glasgow : reflexões voltadas às artes e a cultura no espaço urbano. C. Laundry escriveu Glasgow - a cidade criativa e sua economia criativa

em Melbourne : conferência Cidade criativa para agendar a rege-neração urbana.

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CIDADES CRIATIVAS

O conceito começou com 2 conferências internacionais em 1988:

em Glasgow : reflexões voltadas às artes e a cultura no espaço urbano. C. Laundry escriveu Glasgow - a cidade criativa e sua economia criativa

em Melbourne : conferência Cidade criativa para agendar a rege-neração urbana. Logo na Australia o primeiro ministro P. Keating implantou uma política cultural chamada «Nação criativa».

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CIDADES CRIATIVAS

Se considera que tem dois paradigmas nas cidades :

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CIDADES CRIATIVAS

Se considera que tem dois paradigmas nas cidades :

o hardware : os edificios, as ruas, a urbanização mesmo

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CIDADES CRIATIVAS

Se considera que tem dois paradigmas nas cidades :

o hardware : os edificios, as ruas, a urbanização mesmoo software : as infraestruturas mentais, as condições ambientais, a abertura mental.

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CIDADES CRIATIVAS

3 cidades criativas de maneira mais integrada seriam :LondresNova IorqueAmsterdâ

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CIDADES CRIATIVAS

3 cidades criativas de maneira mais integrada seriam :LondresNova IorqueAmsterdâ

A Unesco atribuiu o nome de cidade criativa a 10 cidades : Berlin Séoul SévilleMontréalLyonSaint Etienne...

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CIDADES CRIATIVAS

3 cidades criativas de maneira mais integrada seriam :LondresNova IorqueAmsterdâ

A Unesco atribuiu o nome de cidade criativa a 10 cidades : Berlin Séoul SévilleMontréalLyonSaint Etienne...

Ajuda a inclusão dessas reflexões nas políticas locais, também le-vou a favorecer os criativos locais nas licitações.

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CIDADES CRIATIVAS

Na economia industrial : competitividade baseada nas :infraestruturas de transportecustos de produção : terreno, mão de obra, vantagens fiscais, ma-teria prima

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CIDADES CRIATIVAS

Na economia industrial : competitividade baseada nas :infraestruturas de transportecustos de produção : terreno, mão de obra, vantagens fiscais, ma-teria prima

Na economia criativa : competitividade baseada nos talentos : o capital humano especializado e altamente qualitativo

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CIDADES CRIATIVAS

Na economia industrial : competitividade baseada nas :infraestruturas de transportecustos de produção : terreno, mão de obra, vantagens fiscais, ma-teria prima

Na economia criativa : competitividade baseada nos talentos : o capital humano especializado e altamente qualitativo

Como ele é uma riqueza móvel, supõe ou produzi-lo, ou atrai-lo e retê-lo. As cidades fazem a diferença pelo marco urbano que pro-poem, a qualidade de vida, o dinamismo.

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CIDADES CRIATIVAS

Sacco, autor italiano, fala também dessa importância que a popu-lação da cidade seja receptiva às novidades para fazer delas novas orientações no estilo de vida deles.

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CIDADES CRIATIVAS

Sacco, autor italiano, fala também dessa importância que a popu-lação da cidade seja receptiva às novidades para fazer delas novas orientações no estilo de vida deles.

Jacobs fala da importança da diversidade como fonte de inova-ção, da diferenças étnicas como vantagem para a comunidade. O princípio de learning by doing favorece a contagio e imitação para as ideias novas ser sucedidas.

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CIDADES CRIATIVAS

Sacco, autor italiano, fala também dessa importância que a popu-lação da cidade seja receptiva às novidades para fazer delas novas orientações no estilo de vida deles.

Jacobs fala da importança da diversidade como fonte de inova-ção, da diferenças étnicas como vantagem para a comunidade. O princípio de learning by doing favorece a contagio e imitação para as ideias novas ser sucedidas.

Creativity Index do Florida é baseado em três T, mas não contabi-liza nos estatisticas o racismo e outras coisas.

ToleranciaTalento

Tecnologia

3T

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CIDADES CRIATIVAS

Sacco, autor italiano, fala também dessa importância que a popu-lação da cidade seja receptiva às novidades para fazer delas novas orientações no estilo de vida deles.

Jacobs fala da importança da diversidade como fonte de inova-ção, da diferenças étnicas como vantagem para a comunidade. O princípio de learning by doing favorece a contagio e imitação para as ideias novas ser sucedidas.

Creativity Index do Florida é baseado em três T, mas não contabi-liza nos estatisticas o racismo e outras coisas. A abertura multi-cultural e importante, com forte tolerância para os homossexuais.

ToleranciaTalento

Tecnologia

3T

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CIDADES CRIATIVAS

3 classes : Modernistas, Tracionalistas e Criativos (24%). Grupo muito diversificado, de todos os níveis sociais de todas as edades. Classe que vem dos Bobos (Burguesia Bohemia).

CriativosModernistas Tradicionalistas

SOCIEDADE

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CIDADES CRIATIVAS

3 classes : Modernistas, Tracionalistas e Criativos (24%). Grupo muito diversificado, de todos os níveis sociais de todas as edades. Classe que vem dos Bobos (Burguesia Bohemia).São os primeiros a se apropriar zonas abandonadas, de maneira illegal as vezes, para começar ou accelerar a reflexão de conversão territorial.

CriativosModernistas Tradicionalistas

SOCIEDADE

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CIDADES CRIATIVAS

O anônima nas cidades pode ser favoravel à dynamica de ino-vação. Nos povos uma pessoa se pode sentir presa do olhar dos outros. Pra isso a cidade pode ser uma área mais propria pra o desenvolvimento pessoal.

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CIDADES CRIATIVAS

O anônima nas cidades pode ser favoravel à dynamica de ino-vação. Nos povos uma pessoa se pode sentir presa do olhar dos outros. Pra isso a cidade pode ser uma área mais propria pra o desenvolvimento pessoal.

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CIDADES CRIATIVAS

Tendência de deshumanização das grandes cidades : o autor Gladwell fala das consequências do anônima da vida urbana e do sentimento de alienação transformam as pessoas em seres insensíveis. O que é ruin pra o bem ser deles e a seguridade. Se as pessoas tem oportunidades de viver experienças juntais, se encon-tram, confiam mais dos outros.

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CIDADES CRIATIVAS

Encontros fortuitos = sentimento de pertença, personalidade co-lectiva, climate de respeito e de confiança pela mistura.

Papel das associações, importança do agenda de eventos

Planificação urbana não deve ser de cima para baixo, deve ser par-ticipativo, num processo dinamico. Empoderamento do cidadão : se torna ator, não vítima.

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CIDADES CRIATIVASSAO PAULO

Cidade com muitas initiativas

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CIDADES CRIATIVASSAO PAULO

Cidade com muitas initiativas - quotidianais : passeios a pé tipo city tour do centro, miocão pe-destre,

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CIDADES CRIATIVASSAO PAULO

Cidade com muitas initiativas - quotidianais : passeios a pé tipo city tour do centro, miocão pe-destre, os museos de graça, os SESC : modelo de organização mui-to bom e inovador

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CIDADES CRIATIVASSAO PAULO

Cidade com muitas initiativas - quotidianais : passeios a pé tipo city tour do centro, miocão pe-destre, os museos de graça, os SESC : modelo de organização mui-to bom e inovador

- puntuais : Chefs na Rua,

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CIDADES CRIATIVASSAO PAULO

Cidade com muitas initiativas - quotidianais : passeios a pé tipo city tour do centro, miocão pe-destre, os museos de graça, os SESC : modelo de organização mui-to bom e inovador

- puntuais : Chefs na Rua, Virada Cultural

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CIDADES CRIATIVASSAO PAULO

Cidade com muitas initiativas - quotidianais : passeios a pé tipo city tour do centro, miocão pe-destre, os museos de graça, os SESC : modelo de organização mui-to bom e inovador

- puntuais : Chefs na Rua, Virada Cultural

Initiativas em colaboração, simplificadas pelas novas formas de comunicar : forum, twitter, facebook.

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CIDADES CRIATIVASFRANÇA

Promoção da cultura local, das tradições por eventos, ao nivel :- da gastronomia local

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CIDADES CRIATIVASFRANÇA

Promoção da cultura local por eventos, aos niveis :- da gastronomia local- da raíces das tradições

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CIDADES CRIATIVASFRANÇA

Promoção da cultura local por eventos, aos niveis :- da gastronomia local- da raíces das tradições- da música : conceito de uma festa que da a sua chança a tudos pra se tornar músico

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CIDADES CRIATIVASFRANÇA

Lyon : projeto de urbanismo das margens do rio.

Antes

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CIDADES CRIATIVASFRANÇA

Lyon : projeto de urbanismo das margens do rio.

Antes Depois

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CIDADES CRIATIVASFRANÇA

- Nantes : rehabilitação de zonas industriais, uma garagem desa-fectada se tornou centro cultural : le Hangar à Bananes. Com uma ovra luminar do artista Buren.

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CIDADES CRIATIVASFRANÇA

- Nantes : rehabilitação de zonas industriais, uma garagem desa-fectada se tornou centro cultural : le Hangar à Bananes. Com uma ovra luminar do artista Buren.

- Saint Etienne : antigua cidade de minas, ai foi criadou o Centro do Design do pais, com o evento internacional mais importante referente ao Design.

Page 134: Economia criativa

BIBILIOGRAFÍA

- The Rise of the Creative Class. And How It’s Transforming Work, Leisure and Everyday Life; 2002 R. Florida. Basic Books. - Industries culturelles, économie créative et société de l’information 2008 G. Tremblay.- Creative Economy Report 2008. The challenge of assessing the creative economy : towards informed policy making.- From cultural to creative industries : An analysis of the implications of the «creative industries» approach to arts and media policy making in the UK, 2005. N. Garnham. International Journal of Cultural Policy. - Creativity, from discourse to doctrine? 2007 P. Schlesinger.- La raison dialectique, 1947-1974 T. Adorno & M. Horkheimer. Paris : Gallimard.- Economía de la communicación y la cultura, 1998 Z. Ramon. Madrid : Ediciones Akal.- Capitalisme et industries culturelles, 1978-1991 A. Huet, J. Ion, A. Lebebvre, B. Miège & R. Peron. Presses Universitaires de Grenoble. - L’Economie culturelle et créative, 2009 M. Dondey.- Cité créative et District culturel; une analyse des thèses en présence, 2007 T. Pilati & D.-G. Artigo em Géographie, Economie, Société.- Le point de bascule, 2003 M. Gladwell. Montréal : Les éditions transcontinental Inc. - The Creative City, a toolkin for urban innovation; 2000 C. Laundry.- L’émergence des créatifs culturels. Enquête sur les acteurs d’un changement de société; 2001 P. Ray & S.-R. Anderson. Editions Yves Michel.- Il distretto culturale evoluto : competenze per l’innovazione, la crescita e l’occupazione; 2006 P.-L. Sacco. Bologna : Goodwill.- Un nouveau modèle économique. Développement, justice, liberté; 1999 A. Sen. Editions Odile Jacob.- Relatorio SEBRAE- Relatorio 2011 do Ministério da cultura brasileiro : Plano da Secretaria da Economia Criativa Políticas, diretrizes e ações 2011 a 2014. - Relatorio 2008 Itau : Economia Criativa como estrategia de desenvolvimento : uma visão dos paises em desenvolvimento. - Cidades Criativas - Perspectivas, 2011 A.-C. Fronseca Reis & P. Kageyama. São Paulo.

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SÚMARIO

1.........................................................................................................Definição2.........................................................................................................Emergência histórica3.........................................................................................................Objetivo4.........................................................................................................Setores envolvidos5.........................................................................................................Escadas da economia criativa6.........................................................................................................Valores7.........................................................................................................Dificuldades de mensuração8.........................................................................................................Padrão universal9.........................................................................................................Impacto económico10.......................................................................................................Indice de criatividade11.......................................................................................................Programa das initiativas governementais no Brasil12.......................................................................................................Orgãoes de apoio : Estado, Sistema educativo, Rentabilidade13.......................................................................................................Importança da proteção da propriedade intelectual14.......................................................................................................Características do setor : a Demanda, a Organização, ........................................................................................................... a Remuneração, a Oferta15.......................................................................................................Estrutura da cadeia de produção16.......................................................................................................Mudanças socioculturais17.......................................................................................................Limites18.......................................................................................................Cidades criativas : São Paulo, Exemplos franceses