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Economia Brasileira Recente e Crédito Imobiliário D YOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão São Paulo, Agosto/2017

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Economia Brasileira Recente e Crédito Imobiliário

DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA

Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

São Paulo, Agosto/2017

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1. Cenário macroeconômico

2. Reformas estruturantes

3. Letra Imobiliária Garantida e o setor imobiliário

FÓRUM LIG

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1. ESTABILIZAÇÃO FISCAL:

▪ Aprovação da Reforma da Previdência

▪ Crescimento do PIB e recuperação da arrecadação pública

▪ Controle da despesa pública com aplicação da regra do teto do gasto

2. GESTÃO DE POLÍTICA ECONÔMICA:

▪ Cumprimento da meta de inflação e redução dos juros reais de longo prazo

▪ Continuidade do ajuste do setor externo e reequilíbrio cambial

3. MELHORIA DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS

▪ Aprovação da Reforma Trabalhista

▪ Aperfeiçoamento do marco regulatório

4. MODERNIZAÇÃO DO ESTADO E EFICIÊNCIA PÚBLICA

▪ Enxugamento da estrutura e da máquina públicas

▪ Modernização da gestão na Administração Pública e desburocratização

▪ Governo Eletrônico

ESTRATÉGIA PARA O AVANÇO DA POLÍTICA ECONÔMICA

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A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2017 ESTÁ MELHOR DO QUE EM 2016

2016 2017 var. ref.

PIB* -1,00% 1,05% 2,05 pp 1º trim (t/t-1)

Indústria (PIM) -5,19% 0,46% 5,65 pp Junho (m/m-12)

Comércio (PMC) -8,99% 2,41% 11,40 pp Maio (m/m-12)

Serviços (PMS) -6,09% -1,87% 4,22 pp Maio (m/m-12)

Safra Agrícola (tons.) 184,7 240,3 30,1% previsão anual

Inflação IPCA (% aa) 9,32% 3,00% -5,85 pp Junho (ac.12m)

Postos de Trabalho Criados no Ano -531.765 67.358 jan-jun (ac. ano)

Massa Salarial Real (R$ milhões de mai/17) 180.896 185.096 2,32% junho

Renda Média Real (R$ de jun/17) 2.043 2.104 2,99% junho

Taxa de Juros Meta Selic (% aa) 14,25% 9,25% -5,00 pp agosto

Ibovespa (fim de período - pontos) 57.308 65.957 15,09% julho

Risco País (Embi+ em bp) 339 271 -20,06% julho

Fontes: IBGE, MTE/CAGED, BCB e Bloomberg.

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APÓS 8 TRIMESTRES DE QUEDA, O PIB TRIMESTRAL VOLTOU A CRESCER

0,33%

-1,26%

-2,27%

-1,36%-0,95% -1,00%

-0,32%-0,58% -0,55%

1,05%

-2,50%

-2,00%

-1,50%

-1,00%

-0,50%

0,00%

0,50%

1,00%

1,50%

IV - 2014 I - 2015 II - 2015 III - 2015 IV - 2015 I - 2016 II - 2016 III - 2016 IV - 2016 I - 2017

Fonte: IBGE/MP, Contas Nacionais

Var. T/T-1 (série com ajuste sazonal)

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COM ACELERAÇÃO DOS TRÊS COMPONENTES DA OFERTA

Var. série com ajuste sazonal

Var.4º trim 2016 Var.1º trim 2017 Aceleração var. T/T-1

Oferta Var. % Var. % Var. pp Contrib.

Agropecuária -0,20% 13,44% 13,64 pp 0,66 pp

Indústria -0,89% 0,87% 1,76 pp 0,33 pp

Serviços -0,73% 0,01% 0,74 pp 0,47 pp

PIB -0,55% 1,05% 1,60 pp

Demanda

Consumo -0,48% -0,15% 0,33 pp 0,21 pp

Governo -0,04% -0,62% -0,58 pp -0,12 pp

FBCF -1,55% -1,56% -0,01 pp 0,00 pp

Exportações -1,00% 4,79% 5,79 pp 0,71 pp

Importações 3,50% 1,77% -1,73 pp 0,20 pp

Fonte: IBGE. Elaboração: SPELAN/MP.

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9,1%

dez/121,4%

set/158,6%

jul/173,9%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

9,0%

10,0%

jul/0

8

no

v/08

mar/0

9

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9

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mar/1

0

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0

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v/10

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1

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1

no

v/11

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2

jul/1

2

no

v/12

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3

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3

no

v/13

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4

jul/1

4

no

v/14

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5

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5

no

v/15

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6

jul/1

6

no

v/16

mar/1

7

jul/1

7

Fonte: BCB e IBGE/MP.* Juros Reais ex-ante: razão CDI/IPCA esperada 12 meses à frente com base nos contratos de swap DI-Pré e na mediana Focus para o IPCA.

Taxa de Juros Reais (CDI/IPCA) ex-ante* (% aa)

INICIAMOS IMPORTANTE TRAJETÓRIA DE QUEDA DOS JUROS REAIS

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QUE CRIA CONDIÇÕES FAVORÁVEIS À RETOMADA DO INVESTIMENTO

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150

130

140

150

160

170

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200

210

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-17

Investimento (FBCF)

Indicador de Intenção de Investimento

Formação Bruta de Capital Fixo (Contas Nacionais)

Fonte: IBGE/MP e FGV.Nota: * O Indicador de Intenção de Investimentos é a diferença da proporção de respostas favoráveis e desfavoráveis mais 100.

Indicador de Intenção de Investimento*Sondagem de Investimentos IBRE-FGV

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INDICADORES ANTECEDENTES DO CONSUMO TÊM TIDO BOM DESEMPENHO

nov/15133

set/16142

137

141

132

134

136

138

140

142

144ju

n/1

5

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ago

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5

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16

mai

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ago

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set/

16

ou

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6

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6

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/16

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/17

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17

mar

/17

abr/

17

mai

/17

jun

/17

Fonte: ABRAS. *Ajuste sazonal da série: SEPLAN-MP. Série dessazonalizada pelo X-13Arima-Seats/X12-Arima.

Vendas de Supermercado

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O CRÉDITO ÀS FAMÍLIAS ESTÁ MELHORANDO, FAVORECENDO O CONSUMO

4,1%

11,6%

-14,6%

Crédito às Famílias1,5%

4,7%

7,14

Inadimplência das Famílias5,28

6,24

5,94

5,85

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

-20,0%

-15,0%

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

II - 20

12

III - 20

12

IV - 20

12

I - 201

3

II - 20

13

III - 20

13

IV - 20

13

I - 201

4

II - 20

14

III - 20

14

IV - 20

14

I - 201

5

II - 20

15

III - 20

15

IV - 20

15

I - 201

6

II - 20

16

III - 20

16

IV - 20

16

I - 201

7

II - 20

17

Fonte: Banco Central do Brasil. Nota: * Percentual da carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional com pelo menos uma parcela com atraso superior a 90 dias.

Novas Concessões de Crédito Livre à PF - Var. Real T/T-4 (%) Inadimplência do Crédito Livre à PF (%)*

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27,5 28,8 30,6 31,1 30,6 29,4 27,9 25,723,5 23,2 23,1

5,06,6

8,810,8 13,0 15,5 18,0

18,818,5 18,4 18,4

32,535,4

39,4 41,8 43,6 45,0 45,944,5

42,0 41,6 41,5

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 dez/16 abr/17 mai/17

Endividamento das Famílias - Outros Créditos

Endividamento das Famílias - Crédito Habitacional

Endividamento Total das Famílias

Endividamento* das Famílias% da Renda Acumulada em 12 Meses

Fonte: BCB. *Endividamento = relação entre o valor atual das dívidas das famílias com o Sistema Financeiro Nacional e a renda das famílias acumulada nos últimos doze meses.

O ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS ESTÁ CAINDO

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SETOR EXTERNO ESTÁ AJUDANDO: O SALDO COMERCIAL É RECORDE

25.198

60.816

918

806820

568

0

200

400

600

800

1.000

1.200

-10.000

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.0003

0/0

6/1

1

31

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/11

31

/10

/11

31

/12

/11

29

/02

/12

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/04

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30

/06

/12

31

/08

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31

/10

/12

31

/12

/12

28

/02

/13

30

/04

/13

30

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/13

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/10

/13

31

/12

/13

28

/02

/14

30

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/14

30

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/14

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31

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/14

28

/02

/15

30

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/15

30

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31

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/15

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/16

31

/12

/16

28

/02

/17

30

/04

/17

30

/06

/17

Saldo da Balança Comercial Exportações Importações

Saldo da Balança ComercialAcumulado em 52 SemanasUS$ milhões FOB

Fonte: SECEX/MDIC.

Exportações e ImportaçõesMédia Diária Móvel de 52 Semanas

US$ milhões FOB

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O SETOR EXTERNO BRASILEIRO TEM SE DESTACADO POSITIVAMENTE

-1,27%

-4,44%

-0,76%

-5,0%

-4,5%

-4,0%

-3,5%

-3,0%

-2,5%

-2,0%

-1,5%

-1,0%

-0,5%

0,0%ju

n/0

8

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13

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Valores Acumulados em 12 Meses

Fonte: BCB.

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ASSIM COMO O INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO

37,73 33,57

115,67

96,9080,61

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

jun

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Investimento Estrangeiro Direto - saldo acumulado em 12 meses - US$ bilhões

Fonte: Banco Central do Brasil.

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CONTROLAR A DESPESA PRIMÁRIA É UM DOS OBJETIVOS DO NOVO REGIME FISCAL

Despesa Primária do Governo Central (% PIB)

15,88%

15,14%

15,61%

16,35%

16,76% 16,87%

16,16%

17,37%

18,18%

16,72%

16,88%

17,26%

18,00%

19,31%

19,94%

19,50%

18,91%

18,33%

17,75%

15,0%

16,0%

17,0%

18,0%

19,0%

20,0%

21,0%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018** 2019** 2020**

Fontes: STN e SOF.* Relatório de Avaliação do 3º bimestre. **PLDO-2018. Até 2016, Resultado do Tesouro Nacional.

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Despesas Primárias 2010 % 2016 % 2017 %

Benefícios Previdenciários -Urbano 198.769 28,1% 396.561 31,9% 435.065 33,6%

Benefícios Previdenciários -Rural 56.089 7,9% 111.310 9,0% 124.705 9,6%

Pessoal e Encargos Sociais (Inativos e pensionistas) 74.046 10,5% 110.777 8,9% 122.088 9,4%

Benefícios de Prestação Continuada da LOAS/RMV 22.502 3,2% 48.990 3,9% 53.635 4,1%

Pessoal e Encargos Sociais (Ativos) 94.359 13,4% 147.094 11,8% 162.384 12,5%

Gasto da Saúde (exc.pessoal) 51.745 7,3% 99.804 8,0% 103.834 8,0%

Seguro Desemprego 20.779 2,9% 37.667 3,0% 41.880 3,2%

Gasto da Assistência Social (exceto pessoal e BPC) (inclui Bolsa Família) 16.565 2,3% 32.056 2,6% 30.854 2,4%

Gasto da Educação (exc.pessoal) 18.830 2,7% 34.543 2,8% 31.360 2,4%

PAC 22.082 3,1% 42.043 3,4% 26.776 2,1%

Subsídios, Subvenções e Proagro 4.742 0,7% 23.328 1,9% 24.874 1,9%

Abono 9.029 1,3% 18.347 1,5% 16.930 1,3%

Poder Legislativo, Judiciário e Ministério Público da União 6.665 0,9% 13.004 1,0% 14.224 1,1%

Compensação ao RGPS pelas Desonerações da Folha - 0,0% 17.593 1,4% 14.456 1,1%

FUNDEB (Complem. União) 5.353 0,8% 13.675 1,1% 13.037 1,0%

Sentenças Judiciais e Precatórios 2.095 0,3% 10.163 0,8% 11.273 0,9%

Demais Despesas Obrigatórias 24.535 3,5% 36.171 2,9% 22.956 1,8%

Demais Despesas Discricionárias do Executivo 78.202 11,1% 49.246 4,0% 44.146 3,4%

Despesa total 706.388 100,0% 1.242.373 100,0% 1.294.476 100,0%

COMPOSIÇÃO DA DESPESA PRIMÁRIA DA UNIÃO

53,7%49,7% 56,8%

Despesa paga. Para Inativos e pensionistas de 2010 e 2016, despesa empenhada.Fontes: até 2016, Resultado do Tesouro Nacional e Relatório Resumido de Execução Orçamentária. Para 2017, Relatório de Avaliação do 3º Bimestre.

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EVOLUÇÃO DO DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

-36,2-42,9 -42,9

-35,5 -40,8-49,9

-56,7

-85,8

-149,7

-185,8

-202,2-208,9

-225,3-250

-200

-150

-100

-50

0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018** 2019** 2020**

R$

bilh

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Fonte: STN/MF e SOF/MP. *Relatório de Avaliação do 3º bimestre. **PLDO-2018.

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O GOVERNO ESTÁ EMPENHADO EM REFORMAS ESTRUTURANTES

Novo Regime Fiscal: EC 95/2016 estabeleceu teto para a despesa primária.

Prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023.

Reforma da Previdência: busca por um sistema equilibrado e sustentável, alinhado

com a nova realidade demográfica da sociedade brasileira.

Reforma Trabalhista: modernização da legislação e flexibilização do contrato de

trabalho, fortalecendo os Acordos Coletivos.

Taxa de Longo Prazo (TLP – MP 777):

maior transparência nas contas públicas

maior potência da política monetária permitindo redução estrutural dos juros e

acréscimo de quase R$ 15 bilhões em receitas ao FAT, protegendo o trabalhador

Novo FIES: barateamento de juros dos financiamentos, redução de inadimplência

pelos formados e sustentabilidade do programa.

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MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA E EFICIÊNCIA DO GASTO

Revisão de Gasto: revisão de programas e políticas públicas para melhoria da qualidade do gasto:

Auxílio-Doença e Aposentadoria por Invalidez: redução de R$2,88 bilhões (até jun/17).

Redução de 11 ministérios.

Redução real de 7,2% das despesas de custeio administrativo no 1ºS/2017 face ao 1ºS/2016.

Redução de 4.184 Cargos, Funções e Gratificações com economia de R$ 193,5 milhões.

Programa de Desligamento Voluntário – PDV (MP 792/2017); jornada de trabalho reduzida, com

remuneração proporcional; licença sem remuneração, com pagamento de incentivo em pecúnia.

Redução no quadro de pessoal efetivo das estatais não dependentes em mais de 11 mil (2%)

colaboradores no primeiro semestre do ano.

Nova Lei das Estatais.

Indicador de Acompanhamento da Governança nas Estatais Federais (IAG): estabelecerá rating

que dará selos de governança para as empresas.

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MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA E EFICIÊNCIA DO GASTO

Restituição de créditos indevidamente transferidos (MP 788/2017): no âmbito do governo

federal, potencial de recuperação de até R$600 milhões e mais R$ 55 milhões por mês.

TáxiGov: 5 meses de operação, 12 ministérios utilizando o serviço com economia aferida de

61,24%. Potencial de economia de R$ 210 milhões com a ampliação para todo país;

Programa Nacional de Regularização Fundiária: simplificação do processo, afetando

diretamente mais de 150 mil família de baixa renda.

SPUnet - Sistema de Gestão Integrada dos Imóveis Públicos Federais, acessível via internet:

serviços financeiros, requerimentos específicos, declarações e certidões para imóveis dominiais.

Fundo de Investimento Imobiliário – SPU, BB e CEF: acordos de cooperação técnica firmados,

visando a criar um fundo lastreado na carteira de imóveis da SPU.

Alienação de imóveis da União: R$ 38 milhões em 2016; R$ 21 milhões até maio de 2017.

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MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA E EFICIÊNCIA DO GASTO

Painel de Preços: maior transparência e controle; média de 4.000 acessos/dia; pesquisa em 15

min (antes 45 dias); e economia de R$ 4 milhões/ano.

Processo Eletrônico Nacional (PEN): meta de 185 instituições até outubro de 2017; economia de

R$ 20 milhões pela cessão do sistema pelo TRF-4.

Nova Instrução Normativa de Serviços (IN 5/2017): 10 dias para editais e contratos (antes 45

dias); pagamento por resultado; e gestão por indicadores.

Aperfeiçoamento do sistema de transferências voluntárias para maior transparência,

governança e gestão de risco: Rede Siconv, Painel Siconv, Siconv Cidadão.

LEI Nº 13.463/2017: dispõe sobre os recursos destinados aos pagamentos decorrentes de

precatórios e de Requisições de Pequeno Valor (RPV) federais.

Portaria MP 234/2017: racionalização da despesa com novas aquisições de bens e prestação de

serviços, definindo limites para gastos em 2017.

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MEDIDAS DE TI EM ANDAMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

Plataforma que visa ao provimento de serviço de autenticação única do cidadão para interação e consumo de

serviços governamentais, em cumprimento ao Decreto da Plataforma da Cidadania Digital (Dec. 8.936/16).

Plataforma que visa à integração de cadastros de identificação dos cidadãos, desonerando-o da obrigação

de prestar informações já sob a custódia da Administração em todas as vezes que for consumir serviços públicos.

Plataforma que visa a facilitar o acesso a serviços públicos digitais, permitindo localizá-los numa base única,

solicitá-los, acompanhar seu trâmite e avaliar a qualidade do atendimento prestado.

Plataforma de visa ao compartilhamento e à integração de informações e serviços entre diferentes aplicações

de órgãos distintos de Governo, em cumprimento ao Decreto Cidadão (D6932/09).

Plataforma que visa a simplificar o acesso e o compartilhamento de diferentes bases de dados

governamentais, com o objetivo de aprimorar as políticas públicas de forma segura e pouco onerosa.

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CRÉDITO IMOBILIÁRIO

O financiamento imobiliário apresentou um contínuo e fortecrescimento de 2005 até 2014;

Crescimento resultou não apenas de fatores macroeconômicos,tais como redução das taxas de juros, inflação sob controle,aumento de emprego e renda;

Foi fundamental o aperfeiçoamento do marco regulatório dosetor que aumentou a segurança jurídica de mutuários,construção e instituições financeiras.

➢ CRESCIMENTO DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO

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CRÉDITO IMOBILIÁRIO

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100

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16

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6

mar

/17

Crédito Imobiliário/PIB (%) - eixo da esquerda Saldo do financiamento imobiliário (em R$ bilhões)

Fonte: BCB

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CRÉDITO IMOBILIÁRIO DE PAÍSES SELECIONADOS (% do PIB): 2007 e 2015

94,0 94,0

85,283,9

77,4

68,3

62,9

58,1

51,049,7

44,743,3

39,838,0 37,7

33,631,1

26,4

21,420,0

9,9 9,17,7 6,4 5,7 5,5 4,9 4,8

2,80,3

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33,8 33,3

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17,7 17,315,7

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4,8 4,22,7 2,3 2,2 1,8 1,7 0,9

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2007

Fonte: Housing Finance Information Network (HOFINET)

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MARCO REGULATÓRIO SETOR IMOBILIÁRIO: EVOLUÇÃO

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Maior segurança jurídica

Aperfeiçoamento SFI/SFH/FGTS/MCMV

Diversificação do Funding

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MARCO REGULATÓRIO SETOR IMOBILIÁRIO: EVOLUÇÃO

1997 Lei 9.514/1997Criação do SFISecuritização CRI Alienação Fiduciária

• Alienação fiduciária: manutenção do imóvel sob a propriedade do credor até a liquidação do financiamento

2001 MP nº 2.223/2001 Criação da LCI e CCI • Instrumentos de captação - SFI

2004 Lei nº 10.931/2004

Patrimônio de afetação

Incontroverso

• segrega o patrimônio de uma determinada incorporação dos demais bens da incorporadora.

• o valor incontroverso deve continuar sendo pago no tempo e modo contratados

2009 Lei nº 11.977/2009Liberdade escolha pelo mutuário: seguradora e sistema de amortizaçãoCapitalização mensal de juros

• Maior competição e transparência no crédito imobiliário

2013 Lei nº 12.810/2013 Portabilidade do crédito imobiliário • Maior competição e transparência no crédito imobiliário

2015Lei nº 13.097/2015 Concentração dos Atos na Matrícula do Imóvel

Criação da Letra Imobiliária Garantida - LIG

• Segurança jurídica.• Diversificação de funding

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MARCO REGULATÓRIO SETOR IMOBILIÁRIO: MEDIDAS RECENTES

Segurança jurídica - mais qualidade às garantias reais• Matrícula única de imóvel e aperfeiçoamento da Alienação Fiduciária (Lei 13.465/2017)• Regulamentação do distrato (em andamento)• Letra Imobiliária Garantida: consulta pública encerrada em 30/04/2017, analise de

questionamentos e sugestões para regulamentação.

Adequação das regras do SFH e FGTS às condições de mercado• Permissão de uso dos recursos do FGTS para o pagamento de dívidas imobiliárias em até

12 meses de atraso e para a compra de imóveis novos com limite máximo de valor de R$1,5 milhão, até 31 de dezembro de 2017.

Minha Casa Minha Vida• atualização das regras do MCMV, com ajuste do valor das faixas de renda e do valor

máximo dos imóveis por localidade do programa. Na faixa 1,5, o teto da renda mensalpassa de R$ 2.350 para R$ 2.600; na faixa 2, de R$ 3.600 para R$ 4.000; e na faixa 3, deR$ 6.500 para R$ 9.000.

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LETRA IMOBILIÁRIA GARANTIDA E O FUNDING DO SETOR

Financiamento imobiliário depende significativamente de recursos direcionados:recursos da poupança e do FGTS responsáveis por cerca de 80% do funding do setor.

Recursos livres (LCI e CRI) representam cerca de 20% das fontes de financiamento.

Necessidade de diversificação de fontes de recursos para o setor imobiliário:▪ melhor adequação de prazos▪ maior variedade de taxas de juros▪ ampliação e diversificação de base de investidores

Novo Instrumento: Letra Imobiliária Garantida – LIG

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LETRA IMOBILIÁRIA GARANTIDA E O FUNDING DO SETOR

• Com a recuperação da economia e a retomada do setor imobiliário, osistema de crédito imobiliário brasileiro precisa se desenvolver comnovas fontes de funding baseadas no mercado de capitais.

• Letra Imobiliária Garantida:• Maior segurança jurídica

▪ Dupla garantia (emissor e carteira de ativos)▪ Regime fiduciário com agente fiduciário identificado na emissão▪ Ativos da Carteira depositados ou registrados em entidade autorizada▪ Gestão dinâmica da carteira de ativos (manutenção da qualidade da

garantia)

• Diferentes combinações de prazos e taxas de juros

• Ampliação e diversificação da base de investidores

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DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA

Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

OBRIGADO!