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Economia Brasileira em PERSPECTIVA Ministério da Fazenda 14 a Edição Especial | Fevereiro | 2012

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

14aEdição Especial | Fevereiro | 2012

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

Sumário Executivo

Atividade Econômica

Emprego e Renda

Inflação

Juros e Crédito

Política Fiscal

Setor Externo

Panorama Internacional

Especial – Brasil: Avanços de uma Década

Glossário

Índice

7

9

33

45

57

75

91

109

135

154

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NOTA

O relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. Nesta edição, os dados estão atualizados até 2 de fevereiro de 2012.O documento é resultado do trabalho conjunto dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria de Política Econômica (SPE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

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Ministério da Fazenda

Sumário Executivo

Do ajuste à aceleração

Em 2011, a economia mundial foi afetada pelo agravamento da crise financeira global iniciada em 2008. Particularmente devido aos problemas de solvência fiscal na Zona do Euro e conflitos políticos nos EUA, os países desenvolvidos tiveram forte desaceleração no nível de atividade econômica. Com o prolongamento da crise, o mundo assiste a uma “guerra cambial”, promovida pelas economias avançadas para tentar restaurar sua competitividade industrial.

A política de afrouxamento monetário promovida pelos Estados Unidos e Europa acabou por pressionar para cima os preços das commodities entre o quarto trimestre de 2010 e o início de 2011. Isso alimentou o processo inflacionário global e levou ao descumprimento das metas de inflação na maioria dos países que as adotam. O Governo brasileiro agiu tempestivamente, combatendo a aceleração dos preços com medidas monetárias convencionais e com importante auxílio de medidas fiscais e macroprudenciais. Digno de destaque foi o programa de consolidação fiscal adotado logo no começo de 2011, que culminou com a obtenção de meta cheia de superávit primário. Esse esforço de contenção fiscal teve decisivo papel no processo de flexibilização da política monetária iniciado em agosto do ano passado para enfrentar os efeitos da crise externa na economia brasileira.

A adoção de medidas de política cambial também foi necessário. As políticas de administração de fluxos de capitais implementadas ao longo de 2011 foram motivos de elogios de organismos e especialistas internacionais e auxiliaram também na política de estabilização de preços, além do importante papel na promoção da estabilidade financeira e corporativa.

O sucesso do modelo de crescimento econômico adotado pelo Governo brasileiro continuou em 2011. Diversas medidas importantes foram tomadas, tais como: novas etapas do “PAC” e do “Minha Casa Minha Vida”; ampliação do Programa de Bolsa Família com o “Brasil sem Miséria”; uma nova política industrial (“Plano Brasil Maior”); ampliação do “Simples Nacional” e do Microempreendedor Individual; o Programa “Pronatec” de qualificação técnico-profissional de trabalhadores; o Programa “Crescer” de microcrédito produtivo orientado. Além disso, houve diversas medidas de simplificação, desburocratização e modernização da Receita Federal do Brasil e do Tesouro Nacional. Os efeitos dessas iniciativas atingem 2012 e se estendem para os anos seguintes. Vale ainda destacar a consolidação da política de

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Sumário Executivo

valorização de longo prazo do salário mínimo, com aumento real de 66% desde 2003, chegando a R$622,00 em janeiro de 2012, que ajudará no processo de retomada da atividade econômica neste início de ano.

Como consequência deste modelo de crescimento, o Brasil se tornou a 6ª maior economia do mundo em 2011. Entramos em 2012 com uma taxa de câmbio mais competitiva, taxas de juros menores, solidez fiscal e das instituições financeiras, baixas taxas de desemprego, inflação sob controle, elevada confiança dos consumidores e empresários, e uma forte carteira de investimentos públicos e privados para os próximos anos em diversos setores de atividade econômica.

Para 2012, o Governo Federal vai trabalhar para sustentar esse exitoso modelo de crescimento, estimulando investimentos públicos e privados em infra-estrutura e na indústria, aumentando a qualificação profissional e reduzindo de modo substancial a população em extrema pobreza e ampliando a classe média e o bem estar da população. A economia brasileira vai crescer mais em 2012 do que no ano passado, destoando de um mundo em desaceleração.

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Ministério daFazenda

Atividade Econômica

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Atividade Econômica

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Até o terceiro trimestre de 2011, a economia brasileira esteve em processo de acomodação, fruto das medidas governamentais e da deterioração da crise global. Após isso, as iniciativas que visavam moderar o ritmo da economia começaram a ser gradualmente retiradas. Nos últimos meses do ano, a atividade econômica do País deu início a seu processo de recuperação mesmo diante da piora no cenário internacional. Esta visão é corroborada pela elevação do Indicador de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), pelo comportamento da produção industrial e pelo aumento no consumo de energia elétrica.

Mais importante que a expansão observada no PIB em 2011 é sua qualidade. O investimento vem crescendo mais do que o consumo das famílias e do Governo, o que indica ampliação da capacidade produtiva para além da ampliação da demanda, ao longo dos próximos anos. Nesse sentido, o Governo anunciou um conjunto de medidas em 2011, sintetizadas no Plano Brasil Maior, para fortalecer a indústria nacional. As ações estão direcionadas à desoneração e à simplificação tributária, às medidas de defesa comercial e à qualificação da mão-de-obra. Além disso, o PAC cresceu vigorosamente e apresentou, em 2011, valores empenhados da ordem de R$ 35 bilhões ante R$ 29,7 bilhões em 2010. Adicionalmente, o Programa “Minha Casa, Minha Vida” apresentou desembolsos da ordem de R$ 41,4 bilhões, alta de 11,3% sobre os R$ 37,2 bilhões em 2010.

Crescimento econômico mesmo sob agravamento da crise internacional

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Atividade Econômica

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Crescimento do PIB (% a.a.)

Dados em: % anual* Para 2011: dados do IBGE acumulados nos três primeiros trimestres em relação ao mesmo período em 2010 ** Estimativas do Ministério da Fazenda

Fonte: IBGE e Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Brasil: crescimento econômico sustentável

O ano de 2011 foi importante para consolidar a trajetória de crescimento de longo prazo em um ambiente internacional de franca desaceleração. Depois da acomodação em 2011, a economia brasileira vai se acelerar. Com investimentos tanto do setor privado, como do setor público, a média de expansão do PIB até 2014 deve ser superior à dos quatro anos anteriores.

5.2

2014**

2013**

2012**

2011*2010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

Média 3,5%

Média 4,6%

Média 4,8%

1,1

5,7

3,24,0

6,1

5,2

-0,3

7,5

0,00,3

4,3

1,3

2,73,2

CriseInternacional

CriseInternacional

CriseInternacional

CriseInternacional

4,5 5,5 6,0

Média1,7%

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Atividade Econômica

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Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (número-índice, com ajuste sazonal)

Dados em: número-índice (2002=100)

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Índice aponta crescimento da atividade econômica

Segundo o Indicador do Banco Central do Brasil (IBC-Br), a atividade econômica do País mostrou crescimento dessazonalizado de 1,15% em novembro de 2011, em comparação com o mês anterior. Dessa maneira, o PIB deve ter variação positiva entre o terceiro e o quarto trimestre de 2011.

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Nov 2011

Abr 2011

Mai 2010

Jun 2009

Jul 2

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Ago 2007

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Out 2005

Nov 2004

Dez 2003

Jan 2003

140,19

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Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

Índice de Produção Industrial (número-índice, com ajuste sazonal)

Dados em: número-índice (média 2002=100)

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Produção industrial se acomoda

A variação acumulada da produção industrial em 2011 apresentou crescimento de 0,3%, resultado bem abaixo do verificado em 2010 (10,5%). Houve elevação generalizada do nível de produção nos três primeiros meses do ano devido à expansão em 2010. A indústria de bens de capital foi o destaque positivo: alta de 3,3% em 2011, em especial para a categoria de transportes. Ampliar o ritmo da indústria é um desafio importante para o Governo.

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124

135

Dez 20112011

20102009

Out 2008

20082007

2006

127,7

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Atividade Econômica

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Volume de Vendas no Comércio Varejista (% acum. 12 meses)

PMC PMC Ampliada * PMC Setorial

Dados em: % acumulado em 12 meses até novembro de 2011* Inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Vendas no comércio varejista em acomodação

No acumulado em 12 meses até novembro, o comércio varejista registrou crescimento de 7,0% e o comércio varejista ampliado cresceu 7,7%. No ano, o desempenho do setor deverá ser inferior ao ocorrido em 2010, quando, devido à recuperação da crise de 2008, acumulou altas respectivas de 10,9% e de 12,2%. Mesmo assim, os números são expressivos e atestam o dinamismo doméstico do País.

7,0

7,7

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Nov 2011

Ago 2011

Mar 2011

Set 2010

Mar 2010

Set 2009

Abr 2009

Nov 2008

Combustíveis E Lubrif.

Hipermercados E Supermercados

Hip., Super. Prod. Alim., Bebidas E Fumo

Outros Art.De Uso Pessoal E Doméstico

Tecidos, Vestuário E Calçados

Veículos, Motos, Partes E Peças

Livros, Jornais, Revistas E Papelaria

Material De Construção

Art. Farm., Médicos, Ort., De Perf. E Cosm.

Móveis E Eletrodomésticos

Equip. E Mat. Para Esc., Inf. E Comunic. 18,6

16,9

10,4

10,0

9,0

8,4

5,0

4,8

4,2

4,2

2,1

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Atividade Econômica

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Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria - NUCI (%, com ajuste sazonal)

NUCI - CNI* NUCI - FIESP* NUCI - FGV

Dados em: %, com ajuste sazonal

* Abrange apenas a indústria do Estado de São Paulo

Fonte: CNI, Fiesp e FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Utilização da Capacidade Instalada recua ao longo de 2011

Em consonância com o arrefecimento da atividade industrial ocorrido ao longo do ano, os indicadores do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) indicaram recuo em 2011. A tendência é que números mais positivos de atividade econômica em 2012 se reflitam também numa maior utilização da capacidade instalada da indústria brasileira.

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Dez 2011

Nov 2011

Mai 2011

Jan 2011

Set 2010

Mai 2010

Jan 2010

Set 2009

Mai 2009

Jan 2009

Set 2008

Mai 2008

Jan 2008

Set 2007

Mai 2007

Jan 2007

Set 2006

81,5 80,9

83,4

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Atividade Econômica

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Nível Setorial de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria - NUCI Setorial (%, com ajuste sazonal)

Dados em: %, com ajuste sazonal* Período: 2000-2011

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Utilização da Capacidade Instalada Setorial

O processo de acomodação da economia impacta na utilização da capacidade instalada que apresentou leve queda. Contudo, os níveis setoriais estão dentro de condições normais da atividade econômica.

Dez 2010 Dez 2011 Média*NUCI por Setor84,9 83,4 82,6Indústria Geral90,3 88,6 84,6Material de Construção91,2 87,1 84,5Minerais não metálicos90,1 86,6 81,5Material de Transporte85,2 86,3 84,7Vestuário e Calçados89,2 85,9 80,8Duráveis de Consumo78,3 85,0 76,7Material Elétrico85,2 84,5 82,0Mecânica88,8 84,4 83,7Produtos de matérias plásticas84,5 83,3 80,4Bens de Capital83,1 83,0 82,1Produtos Alimentares85,0 82,9 80,3Bens de Consumo80,2 81,5 78,2Outros Produtos74,5 69,9 69,5Produtos Farmacêuticos92,1 91,7 92,3Celulose e papel85,0 84,1 84,5Química85,9 83,8 86,2Bens Intermediários89,3 83,6 88,5Metalurgia86,4 83,1 86,5Têxtil82,0 79,8 79,9Não duráveis de consumo75,1 75,8 77,8Mobiliário

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Atividade Econômica

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Índices de Confiança: Indústria e Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)

Índice de confiança do consumidor Índice de confiança da indústria

Dados em: pontos, com ajuste sazonal

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Confiança na economia brasileira

O índice de confiança da indústria estabilizou-se a partir de novembro, fechando 2011 em 101,8 pontos. Houve desempenho ainda melhor em janeiro de 2012 (102,3 pontos). A expectativa é recuperação gradual da indústria para o ano de 2012. Por outro lado, a confiança dos consumidores encerrou o ano em 119,6 pontos e abriu janeiro com 116,0 pontos. Apesar do recuo marginal, o indicador ainda se encontra em patamares bem otimistas.

80

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Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

Fev 2010

Jan 2010

Otimista

Pessimista

102,3

116,0

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Atividade Econômica

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Safra Brasileira de Grãos - Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (milhões de toneladas)

Dados em: milhões de toneladas

Fonte: CONAB/MAPAElaboração: Ministério da Fazenda

Novo recorde de safra em 2011

A produção agrícola do Brasil alcançou em 2011 o número recorde de 163 milhões de toneladas de grãos, superando em 9,2% o percentual do ano anterior. O resultado consolida o Brasil como um dos principais celeiros do mundo.

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200

2010/11

2009/10

2008/09

2007/08

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2004/05

2003/04

2002/03

2001/02

96,8

123,2 119,1 114,7122,5

131,8144,1

135,1

149,3

163,0

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Atividade Econômica

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Programação do Financiamento Rural (R$ bilhões)

Total Agricultura Familiar Agricultura Empresarial

Dados em: R$ bilhões* Inclui linhas FAT de Giro Rural e Banco do Brasil em “Outros Créditos”

Fonte: CONAB/MAPAElaboração: Ministério da Fazenda

Plano Safra fomenta dinamismo agropecuário

O Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 conta com recursos de R$123,2 bi, um aumento de 6,2% em relação à safra passada. Deste total, R$107,2 bi são da agricultura empresarial e R$16 bi da agricultura familiar. Os recursos serão destinados ao financiamento de operações de custeio, investimento, comercialização, subvenção ao prêmio de seguro rural e apoio à utilização de práticas agronômicas sustentáveis.

0

30

60

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2010/11

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2008/09

2007/08

2006/07*

2005/06*

2004/05

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2002/03

24,732,6

46,556,9

63,070,0

78,0

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123,2

4,25,4

7,09,0

20,5 27,2 39,5 44,4 50,0 58,0

10,012,0

13,0

65,0

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100,0

16,0

107,2

15,0

93,0

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Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

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PIB e Investimento - FBCF (% a.a.)

Investimento PIB

Dados em: % anual* Para 2011: dados do IBGE acumulados nos três primeiros trimestres em relação ao mesmo período em 2010 ** Estimativas do Ministério da Fazenda

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Investimento apresenta crescimento maior do que o PIB

Desde 2004, as taxas de crescimento do investimento têm sido superiores ao crescimento do PIB, com exceção do ano de 2009. Isso garante que a maior capacidade produtiva do País seja revertida para o atendimento da demanda doméstica crescente. Para os próximos anos, o modelo de crescimento adotado pelo Governo Federal dará ainda maior ênfase ao investimento em todos os setores da economia.

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2012**

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2007 2006

20052004

2003

1,1

5,7 3,

2 4,0

6,1

5,2

-0,3

7,5 3,

2

4,5

-4,6

9,1 3,

6

9,8

13,9

13,6

-6,7

21,3

5,3

10,8

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Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

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Investimento - FBCF (% do PIB)

Dados em: % do PIB* Estimativas do Ministério da Fazenda

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Participação dos investimentos no PIB em trajetória ascendente

As oportunidades da economia brasileira, em conjunto com as medidas tomadas a fim de encorajar o investimento de longo prazo, aumentarão a contribuição do investimento para o crescimento econômico, devendo alcançar 20,8% do PIB em 2012.

0

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25

2012*

2011*2010

20092008

20072006

20052004

20032002

16,4 15,3 16,1 15,9 16,4 17,4 19,1 18,1 19,5 19,6 20,8

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Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

PAC 2 (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões

Fonte: MPOGElaboração: Ministério da Fazenda

Programa de Aceleração do Crescimento

A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) visa dotar o País com infraestrutura em 6 eixos principais, com investimentos próximos de 1 trilhão de reais no período 2011-2014. Aproximadamente 50% deste montante será direcionado a investimentos em Energia e 30% ao Programa Minha Casa, Minha Vida. Após 2014, já há investimentos definidos para os setores de energia e transportes.

PAC 2

Eixos 2011-2014 Pós-2014 Total

PAC Comunidade Cidadã 23,0 23,0

PAC Água e Luz para Todos 30,6 30,6

PAC Cidade Melhor 57,1 57,1

PAC Transportes 104,5 109,0

PAC Minha Casa Minha Vida 278,2

4,5

PAC Energia 461,6 626,9 1.088,5

Total 955,0 631,4 1.586,4

278,2

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Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

PAC: Valores Nominais Empenhados (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões* LOA 2012

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Valores empenhados do PAC crescerão 20% em 2012

Os valores empenhados do PAC do Governo Federal apresentaram grande crescimento, alcançando R$35,4 bilhões em 2011. Este valor representa aumento de quase 20% em relação a 2010 e de 121,3% entre 2007 e 2011. Em linha com o modelo de crescimento econômico sustentado no investimento, para 2012, estima-se crescimento de 20,3%, alcançando R$42,6 bilhões.

0

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40

50

2012*20112010200920082007

16,0 17,0 27,1 29,7 35,4 42,6

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Edição Especial | Ano 2011

24

Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

Desembolsos do Programa “Minha Casa Minha Vida” pela Caixa (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões

* Estimativas da Caixa Econômica Federal

Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Minha Casa, Minha Vida: crescimento com inclusão social

Desde 2009, os desembolsos para o Programa “Minha Casa Minha Vida” apresentaram crescimento de 431%, alcançando R$ 37,2 bilhões em 2011, o equivalente a 480 mil novas moradias só em 2011. No período de 2011-2014, espera-se a construção de 2 milhões de novas moradias em um total de R$ 142,3 bilhões investidos.

0

10

20

30

40

50

2014*2013*2012*201120102009

7,0 30,4 37,2 31,6 32,241,3

Meta 2011 - 2014 (MCMV 2): 2 milhões de moradias

Realizado 2011: 480 mil moradias

Minha Casa Minha Vida 2

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Edição Especial | Ano 2011

25

Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

Investimentos para a Copa do Mundo 2014 (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos: Copa do Mundo de 2014

Nos próximos anos, o País contará com investimentos em diversos setores, incluindo o esportivo. Um total de R$ 33 bilhões será destinado à realização da infraestrutura da Copa do Mundo em 2014. A maior parte será direcionada para projetos de transporte, sendo R$ 11,6 bilhões para mobilidade urbana e R$ 5,5 bilhões para portos e aeroportos.

Total Infra

Hotelaria

Segurança e saúde

Telecom e energia

Total Infra Civil

Portos e Aeroportos

Mobilidade Urbana

Estádios 5,7

11,6

5,5

22,8

3,8

4,6

1,9

33,1

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Edição Especial | Ano 2011

26

Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

Nove Maiores Projetos de Portos do Mundo* (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões* Em fase final de preparação ou em andamento

Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Brasil se destaca em investimentos portuários

Entre os maiores projetos de investimentos em portos do mundo, o Brasil conta com a expansão do Porto de Santos e a construção do Superporto de Açu no Rio de Janeiro, o maior empreendimento portuário da América Latina.

Expansão do porto de SoharOmã

Superporto do Açu (RJ)Brasil

Expansão do porto Ras La�anCatar

Porto London GatewayReino Unido

Expansão do porto de Santos (SP)Brasil

Dragagem do rio YangtzeChina

Expansão do porto de RoterdãHolanda

Expansão do Canal do PanamáPanamá

Porto YangshanChina 8,06,5

4,03,6

2,92,5

2,01,8

1,0

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Edição Especial | Ano 2011

27

Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

Dez Maiores Projetos no Setor de Petróleo e Gás do Mundo* (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões* Em fase final de preparação ou em andamento

Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Destaque para os investimentos no setor de Petróleo e Gás

Os investimentos da Petrobras na construção de plataformas e navios-plataformas de petróleo também são destaques no Setor de Petróleo e Gás. Juntos eles somam 40 bilhões de dólares.

Campo de gás AbadiIndonésia

Gasoduto NabuccoTurquia

Navios Plataforma da Petrobras (ES-RJ-SP)Brasil

Gasoduto TranssaarianoNigéria

Oleoduto Keystone XLCanadá

Plataformas da Petrobras (RJ-ES-SP)Brasil

Campo de gás IchthysAustrália

Campo de gás WheatstoneAustrália

Campo de gás PilbaraAustrália

Campo de gás GorgonAustrália 44,035,0

30,030,0

25,020,020,0

15,011,3

10,0

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Edição Especial | Ano 2011

28

Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

Dezesseis Maiores Projetos em Transportes do Mundo* (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões* Em fase final de preparação ou em andamento

Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Brasil dispõe de amplo programa de investimentos em transportes

Entre os 16 maiores projetos de investimentos relacionados a transportes do mundo, o Brasil possui quatro: dois relacionados à ampliação da malha ferroviária, um ao sistema metroviário e outro à construção de rodovias pelo País.

Ferrovia Transnordestina (CE-PE-PI)BrasilRodoanel de Ho Chi Minh CityVietnãTrecho Norte do RodoanelBrasilFerrovia subterrânea do rio HauVietnã

Linha 5 do metrô paulistanoBrasilTrem Xangai-HangzhouChina

Ponte Detroit River InternationalEUAFerrovia Nha TrangVietnã

Ferrovia Norte-Sul (GO-MA-MG-MS-PA-SP-TO)BrasilTransporte Ferroviário (Colorado)EUA

Ferrovia Kuala Lumpur-Vale KlangMalásiaPonte Hong Kong-Zhuhai-MacauChinaFerrovia Harbin-DalianChinaModernização do aeroporto O´HareEUANovo aeroporto KunmingChina 23,1

15,014,0

10,710,3

6,96,7

5,75,3

5,04,3

4,03,83,7

3,4

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Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

Quinze Maiores Projetos no Setor de Energia Elétrica do Mundo* (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões* Em fase final de preparação ou em andamento

Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos expressivos no setor de energia elétrica

O setor energético também é prioridade para o Governo Brasileiro. Entre os quinze maiores projetos do setor no mundo, seis estão localizados no Brasil, com destaque para a construção da Usina de Belo Monte.

Brasil ColômbiaÍndia Brasil ChinaCanadáCanadáChinaBrasilBrasilChinaEUABrasilBrasilChina Campo eólico Jiuquan

Hidrelétrica Teles Pires (MT-PA)Hidrelétrica Pescadero

Termelétrica MundraUsina nuclear Angra 3Hidrelétrica de XiangjiabaHidrelétrica RomaineHidrelétrica de Pace RiverHidrelétrica de XiluoduHidrelétrica de Jirau (RO)Hidrelétrica de Santo Antônio (RO)Usina nuclear de YangjiangTransmissão Green Power ExpressHidrelétrica São Luiz do Tapajós (PA)Hidrelétrica de Belo Monte (PA)

18,216,0

12,612,0

10,210,0

8,26,8

6,66,5

6,36,3

4,23,0

2,5

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Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

Trem de Alta Velocidade: Investimentos e Composição do Investimento (R$ bilhões e % do total)

Dados em: R$ bilhões e % do total* Valores estimados sujeitos a modificações

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos: trem de alta velocidade

Os investimentos para a construção do trem de alta velocidade ligando as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas somarão aproximadamente R$ 35 bilhões. Este modelo de transporte beneficiará a todos.

Total: R$ 34,6 bilhões*

Fase 1

Trem de AltaVelocidade

Fase 2

6,7 bilhões 27,9 bilhões

11,3% Desapropriações9,8% Sistemas e Equipamentos

7,9% Material Rodante71% Obras Civis

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Ministério da Fazenda

Atividade Econômica

Edição Especial | Ano 2011

Concessão de Aeroportos: Investimentos Planejados (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Concessões de aeroportos geram maiores investimentos no setor

Os investimentos planejados para o transporte aeroportuário no Brasil aproximam-se de três bilhões de reais, somente com as concessões dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos. Esse sistema de concessões será importante para que a iniciativa privada também invista no crescimento do setor. O leilão bem sucedido mostrou o grande interesse do setor privado e o potencial de lucro aeroportuário.

GuarulhosAmpliação do terminal de passageiros,pátio, sistema viário e embarque.

2012 - 2014

R$ 627 milhões

2012 - 2014

R$ 1,38 bilhão

2012 - 2014

R$ 873 milhões

Construção do terceiro terminal, expansão do embarque e construçãoda pista de táxi.

ViracoposConstrução do terminal(1ª fase) e expansão do embarque.

Brasília

Investimentos Planejados

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Emprego e Renda

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

34

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

34

A taxa de desemprego atingiu o menor nível registrado pelo IBGE, em dezembro de 2011, alcançando 4,7%. Não menos importante é o crescimento da formalização no mercado de trabalho brasileiro. Desde 2003, o País criou quase 17,3 milhões postos formais de trabalho. Esse desempenho é ainda mais substancial quando contrastado com o cenário adverso do mercado laboral das maiores economias do mundo. Ainda merece destaque a continuação do aumento na renda real dos trabalhadores, fator determinante para uma sensação de maior bem estar e otimismo dos cidadãos brasileiros.

O crescimento econômico com inclusão social e produtiva tem direcionado as políticas governamentais. Com o advento do Busca Ativa, estratégia do Governo Federal para incluir a população extremamente pobre no Plano Brasil Sem Miséria, 325 mil novas famílias passaram a receber os benefícios pagos pelo Bolsa Família em 2011, alcançando 13,35 milhões de beneficiários em 2011.

Inclusão social e geração de empregos são destaques

Page 35: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

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Coeficiente de Gini* (média móvel em 12 meses)

Dados em: média móvel em 12 meses

* Pessoas de 10 anos ou mais de idade com base na renda per capita de todos os trabalhos efetivamente recebida

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Desigualdade de renda diminui

O Índice de Gini, usado para medir a desigualdade de renda, tem caído continuamente nos últimos anos. A explicação vem da redução da desigualdade na renda do trabalho, da política de valorização do salário mínimo, ao lado dos programas de transferência de renda e da estabilidade macroeconômica.

0,540

0,545

0,550

0,555

0,560

0,565

Nov 2011

Ago 2011

Jun 2011

Abr 2011

Fev 2011

Dez 2010

Out 2010

Ago 2010

Jun 2010

Abr 2010

Fev 2010

Dez 2009

Out 2009

Ago 2009

Jun 2009

0,541

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

36

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

36

Programa de Transferência de Renda: Bolsa Família (% do PIB, R$ bilhões e milhões de famílias)

Bolsa Família (% do PIB) Bolsa Família (R$ bilhões) Nº de famílias (em milhões)

Dados em: % do PIB, R$ bilhões e milhões de famílias

Fonte: MDSElaboração: Ministério da Fazenda

Programa Bolsa Família ajuda a combater a desigualdade

O “Bolsa Família” é reconhecido como um dos programas mais eficientes em reduzir a pobreza focado nas camadas mais pobres da população. O programa tem contribuído significativamente para a redução da desigualdade, abrangendo, com custo relativamente baixo, 13,3 milhões de famílias em dezembro de 2011.

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

2011*2010200920082007200620052004

0,20 0,27 0,32 0,34 0,35 0,38 0,38 0,410

5

10

15

20

13,3

17,0

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

37

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

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Evolução do Salário Mínimo Real (R$, média anual a preços de 2011)

Salário mínimo real cresceu mais de 66% nos últimos 10 anos

A aceleração do crescimento nos últimos anos causou uma expansão significativa da renda per capita. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo teve um aumento ainda mais significativo, tendo crescido 66% de 2002 a 2012. Em janeiro de 2012, o sálario mínimo passou de R$ 545 para R$ 622, o que poderá injetar mais de R$ 50 bilhões no nosso mercado interno.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Jan 2012

Mar 2011

Jan 2011

Jan 2010

Fev 2009

Mar 2008

Abr 2007

Abr 2006

Mai 2005

Mai 2004

Abr 2002

Abr 2003

200 260 300 350 380 415 465 510 540 545 622240

Reajuste Nominal 211% Aumento Real 66%

Dados em: R$, salário nominal

Fonte: DIEESEElaboração: Ministério da Fazenda

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38

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

38

Taxa de Desemprego (% da população economicamente ativa)

Dados em: % da população economicamente ativa

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Queda acentuada do desemprego

Mesmo em cenário de menor crescimento da economia, o mercado de trabalho mostrou bom desempenho. Houve declínio da desocupação, que atingiu 4,7% no final do ano. Isto evidencia o dinamismo da economia brasileira em um cenário distinto daquele vivido pelas economias avançadas.

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

Dez 2011

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Jan 2003

Dez 2002 4,70

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

39

Desemprego Regional (% da população economicamente ativa)

Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre

Dados em: % da população economicamente ativa

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

O desemprego cai de forma disseminada regionalmente

No que concerne à análise regional, é importante destacar as taxas de desemprego atingidas por Porto Alegre (3,1%) e Belo Horizonte (3,8%) em dezembro de 2011. Digno de destaque é a queda de 2,2 p.p da taxa de desemprego de Recife em relação ao ano passado, fruto do novo ciclo de investimentos que vive Pernambuco.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Dez 20112011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

7,7

4,74,74,9

3,83,1

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

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Taxa de Formalização (%)

População Ocupada com Carteira em relação à População Ocupada Contribuintes para Previdência Social em qualquer trabalho em relação à População Ocupada

Dados em: %

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Melhora qualitativa do mercado de trabalho

Uma melhora qualitativa do emprego no Brasil pode ser constatada pelo aumento do grau de formalização do mercado de trabalho. Segundo o IBGE, a proporção de pessoas ocupadas com carteira assinada em relação ao contingente de ocupados saltou para 53,6% em 2011 (média anual). No mesmo sentido, a proporção de contribuintes para a previdência social em relação à população ocupada atingiu 71,9% nessa mesma base de comparação, o que revela maior proteção social para mais trabalhadores.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

63,0

60,1

60,1

62,8

63,2

64,8

66,4

66,1

69,2

71,9

45,5

43,5

43,8

45,5

46,1

47,6

49,2

49,3

51,6

53,6

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

41

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

41

Geração de Empregos Celetistas* (milhares de postos de trabalho)

Dados em: milhares de postos de trabalho regidos pela CLT

* Não inclui informações declaradas fora do prazo

Fonte: TEMElaboração: Ministério da Fazenda

Emprego formal registra terceiro melhor desempenho da série

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego registraram a geração de 1,5 milhão de postos de trabalho celetistas em 2011. Esse é um dos melhores desempenhos da série histórica. Incluindo-se as vagas geradas no serviço público, desde 2003, já foram gerados cerca de 17,3 milhões de postos de trabalho no Brasil.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2011

2010

2009

2008'

2007

2006

2005

2004

2003

645 1.523 1.254 1.229 1.617 1.452 995 2.137 1.566

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Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

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Escolarização da População Ocupada (% do total)

2003 2011

Dados em: % do total

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Crescimento do nível de escolaridade do trabalhador brasileiro

O aumento da escolaridade da população ocupada fornece uma importante explicação para o incremento da produtividade, o que reduz os custos de produção, aumenta os salários e a lucratividade dos negócios. Em 2003, a população ocupada com 11 anos ou mais de estudo representava 46,7% do total. Este percentual saltou para 60,7% em 2011.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

11 anos ou mais

de estudo

8 a 10 anos

de estudo

4 a 7 anos

de estudo

1 a 3 anos

de estudo

Sem instru

ção e com

menos de 1 ano

de estudo

1,6 3,4 17,3 17,0 60,73,0 6,3 24,7 19,1 46,7

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

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Composição das Classes Sociais Brasileiras (milhões de pessoas)

Dados em: milhões de pessoas

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Um País de classe média

Além de fortalecer o mercado interno e potencializar o crescimento das regiões mais pobres do País, o novo ciclo de desenvolvimento econômico promove a expansão da nova classe média. O crescimento da classe média é resultado da melhoria da renda dos mais pobres desde 2003.

Classe A

Classe B

Classe C

Classe D

Classe E

2002 2009

9,6

10,4

95,0

44,5

28,9

7,2

7,3

67,5

46,1

46,6

Total: 175 milhões Total: 188 milhões

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Emprego e Renda

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Taxa de Crescimento Médio da Renda Domiciliar per Capita - 2001 a 2009 (%)

Dados em: taxa de crescimento médio da renda domiciliar per capita por décimos da distribuição nos últimos 8 anos (2001 a 2009)

* Estimativas produzidas com base na PNAD de 2001 a 2009

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Crescimento econômico com distribuição de renda

O crescimento econômico registrado nos últimos anos permitiu que todos os extratos da renda familiar per capita registrassem crescimento substancial. Destaque para a taxa de crescimento da renda domiciliar per capita de 7,2% dos 10% mais pobres.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Décimo

Nono

Oitavo

Sétimo

Sexto

Quinto

Quarto

Terceiro

Segundo

Primeiro

7,2 6,3 5,9 5,4 4,9 4,6 4,0 3,3 2,5 1,4

10% mais pobres

10% mais ricos

Média Nacional

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

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Inflação

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Inflação

Por sete anos consecutivos, a inflação brasileira, medida pelo IPCA, encerrou o ano dentro das metas fixadas pelo Conselho Monetário Nacional. As pressões inflacionárias em 2011 tiveram causas predominantemente externas, sobretudo em decorrência de choques de preços de commodities, no fim de 2010 e o início de 2011. Com isso, diversos países que adotam o sistema de metas de inflação registraram variações de preços acima dos limites estabelecidos.

Ciente da pressão de alta de preços, o Governo Federal agiu tempestivamente por meio de alta na taxa de juros, medidas macroprudenciais de contenção do crédito e um decisivo programa de consolidação fiscal. Como consequência, diversos indicadores mostram que os preços estão bem mais comportados desde meados de 2011. A expectativa é que a inflação brasileira ao consumidor prossiga em trajetória de declínio, caminhando em direção ao centro da meta para 2012.

Meta de inflação é cumprida novamente em 2011

Page 47: Economia Brasileira em Perspectiva

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Inflação

Inflação: IPCA (% a.a.)

Inflação IPCA Meta de inflação Limites superior e inferior

Dados em: % anual* Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (dezembro de 2011)

Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Inflação dentro do intervalo das metas

Depois de um período de alta, as pressões de preços observadas no primeiro semestre de 2011 começaram a se dissipar, com recuo da taxa acumulada em 12 meses a partir de outubro. De acordo com Estimativas do Banco Central do Brasil*, a variação do IPCA deverá ficar em torno de 4,7% em 2012, indicando a convergência para o centro da meta (4,5%).

0

2

4

6

8

10

12

14

2012*

2011*2010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

1999

8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 4,7

Page 48: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação IPCA: Índice Cheio, Preços Livres e Preços Monitorados (% a.a., acum. 12 m.)

Monitorados Livres IPCA: Índice Cheio

Dados em: % anual, acumulado em 12 meses

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Preços livres e monitorados desaceleram

A variação dos preços livres (6,63%) começou a cair a partir de agosto, contribuindo para a queda do índice geral (6,50%). A tendência de queda dos preços monitorados observada levemente a partir de outubro deve prosseguir em 2012. Isso porque a concentração de reajustes de tarifas de ônibus urbano no início de 2011 não deve se repetir neste ano.

0

2

4

6

8

10

Dez 2011

Jul 2

011

Mar 2011

Nov 2010

Jul 2

010

Mar 2010

Nov 2009

Jul 2

009

Mar 2009

Nov 2008

Jul 2

008

Mar 2008

Nov 2007

Jul 2

007

6,506,20

6,63

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Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação: IPCA (% a.m.)

2011 2010 2009

Dados em: % mensal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

IPCA mensal menor desde outubro

A inflação medida pelo IPCA apresentou desaceleração significativa a partir de maio de 2011 em relação aos resultados verificados no início do ano. A elevação do índice mensal no segundo semestre não alcançou os patamares elevados de 2010.

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

0,37

0,63

0,50

201120102009

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Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação: IPCA (% a.m.)

IPCA Média do período

Dados em: % mensal

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Patamar inflacionário do IPCA em declínio

O início de 2011 registrou elevado patamar inflacionário, impulsionado pela alta de commodities. Esta pressão esvaziou-se durante o ano, com o segundo semestre registrando patamar significativamente mais baixo nos resultados do IPCA.

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

0,750,83

0,63

0,83 0,80 0,79 0,77

0,47

0,15 0,16

0,37

0,530,43

0,52 0,50

Média mensal: 0,77%

Média mensal: 0,39%

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Edição Especial | Ano 2011

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Inflação

Inflação IPCA: Maiores Contribuições em 2011 (p.p.)

Dados em: pontos percentuais

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Principais fatores de pressão na inflação IPCA em 2011

O grupo “Alimentação e Bebidas” foi a principal fonte de pressão sobre o IPCA em 2011, sobretudo em função de “Alimentação Fora do Domícílio”. Em seguida, o item “Transportes” surgem em função do aumento de “Transporte Público” (especialmente “Ônibus Urbano” e “Passagem Aérea”), além de “Combustíveis”. Destacam-se ainda “Despesas Pessoais”, devido a aumentos em “Empregado Doméstico” e “Recreação”, e “Habitação”, pressionada por “Aluguel e Taxas” (em razão de “Aluguel Residencial” e “Água e Esgoto”). Os dez itens de maior contribuição somam 4,28 p.p. dos 6,5% registrados em 2011.

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0

Artigos de residência

Comunicação

Vestuário

Educação

Saúde e cuidados pessoais

Habitação

Despesas pessoais

Transportes

Alimentação e bebidas 1,68

1,14

0,89

0,89

0,68

0,58

0,56

0,08

Page 52: Economia Brasileira em Perspectiva

52

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

52

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação IPCA: Preços de Alimentos (% a.m.)

2009 2010 2011

Dados em: % mensal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Inflação de alimentos

A inflação do grupo “Alimentação e Bebidas” fechou 2011 em 7,19%. O último trimestre do ano registrou pressões tanto do componente de “Alimentação Fora do Domícilio” quanto do item “Carnes”. Mesmo assim, as variações mensais nos últimos meses do ano ficaram bem abaixo das verificadas em 2010, o que contribuiu de forma decisiva para a convergência do IPCA para a banda estabelecida pelo CMN.

-1,5

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

1,32

0,24

1,23

2011

2010

2009

Page 53: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

53

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação: IGP-DI e Componentes (% a.a., acum. 12 m.)

IGP-DI IPA-DI INCC-DI IPC-Br

Dados em: % anual, acumulado em 12 meses* Posição em dezembro de 2011

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

IGP-DI desacelera

O IGP-DI assumiu trajetória de queda ao longo de 2011 e encerrou o ano com inflação de 5,00%. Essa dinâmica deve-se principalmente ao comportamento dos preços ao produtor (IPA), que acumulou variação de 4,12%, e explica-se pelo comportamento do câmbio e dos preços de commodities no ano. Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) refletiu o dinamismo do setor e subiu 7,49% no ano, com reflexos principalmente sobre o custo da mão-de-obra. O IGP mais comportado traz boa perspectiva para a inflação do consumidor.

-6

-3

0

3

6

9

12

15

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

Fev 2010

Jan 2010

Dez 2009

Nov 2009

Out 2009

Set 2009

Ago 2009

Jul 2

009

7,496,365,004,12

Page 54: Economia Brasileira em Perspectiva

54

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

54

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação IPCA: Expectativas de Mercado (% acum. 12 m.)

Dados em: % anual, acumulado em 12 meses* Dados realizados até dezembro de 2011. A partir de então, expectativas para as variações mensais do IPCA coletadas pela Pesquisa Focus do Banco Central do Brasil em 20/1/2012.

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Expectativa de queda da inflação ao consumidor nos próximos meses

Seguindo a tendência de declínio iniciada em outubro de 2011, as expectativas de mercado para a inflação, de acordo com os dados levantados pela Pesquisa Focus do Banco Central do Brasil, apontam para uma queda significativa na variação acumulada em 12 meses do IPCA durante a primeira metade de 2012.

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

8,0

Mai 2012

Abr 2012

Dez 2011

Ago 2011

Abr 2011

Dez 2010

Ago 2010

Abr 2010

Dez 2009

Ago 2009

Abr 2009

Dez 2008

5,34

Page 55: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

55

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação IPCA: Estrutura de Ponderação e Classificações (p.p.)

Anterior Atual

Dados em: pontos percentuais

Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Serviços ganham peso na nova estrutura de ponderação do IPCA

A partir da nova estrutura do IPCA, os subitens de “Serviços” ganharam peso. A principal razão foi a reclassificação promovida pelo Banco Central do Brasil, seguindo critérios internacionais recomendados pela ONU. Destaca-se a reclassificação de “Alimentação Fora do Domicílio” (antes classificado como “Bens Não-duráveis”, com 7,97 p.p. na ponderação atual) na rubrica “Serviços”, assim como de “Telefone Celular” e “Passagem Aérea” (antes classificados como “Monitorados”, com pesos atuais de 1,52p.p. e 0,57p.p., respectivamente).

0

5

10

15

20

25

30

35

Não-DuráveisSemi-DuráveisDuráveisServiçosMonitorados

24,5 33,7 10,5 8,7 22,628,9 24,8 7,9 9,2 29,2

Page 56: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação IPCA: Resultados Oficiais e Reponderados (% a.a.)

Resultados oficiais Resultados reponderados

Dados em: % anual

* Reponderação considera pesos com base na POF 2008-2009, base de dezembro de 2011. Cálculo em nível de subitem atribui variação zero aos subitens não considerados na ponderação original.

Fonte: IBGE e Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Nova ponderação do IPCA traria resultados mais baixos no passado

Simulações considerando a nova estrutura de ponderação do IPCA (POF 2008/09) aplicada às variações de preços coletadas de 2006 a 2011 indicam resultados mais baixos que os oficiais (POF 2002/03) para todos os anos.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

201120102009200820072006

2,64

3,92

5,48

3,82

5,42

6,15

3,14

4,46

5,90

4,31

5,91

6,50

Page 57: Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Juros e Crédito

Page 58: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

58

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

A expansão recente das operações de crédito, reflexo da estabilidade econômica, da evolução positiva do mercado de trabalho e da maior bancarização da população brasileira, tem contribuído de forma significativa para impulsionar a atividade econômica doméstica. Nesse contexto, novas pessoas foram inseridas no mercado de consumo sem que se comprometesse a solvência das instituições financeiras brasileiras. Em dezembro de 2011, o crédito como proporção do PIB atingiu 49,1%, um aumento de 3,9 p.p. em relação a dezembro de 2010.

O saldo do crédito em proporção do PIB em 2011 é condizente com um ambiente de expansão da atividade econômica. O segmento de pessoas jurídicas apresentou crescimento de 17,4% em relação a 2010. Já o segmento de pessoas físicas apresentou uma elevação de 20,8% em relação a 2010. Importante salientar que o ciclo de flexibilização monetária e as medidas creditícias, assim como a redução da exigência de capital para operações de crédito com até 60 meses, adotadas no 2º semestre de 2011, devem impulsionar o crescimento das operações de crédito ao longo de 2012.

Expansão do crédito em linha com o grau de desenvolvimento do País

Page 59: Economia Brasileira em Perspectiva

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Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxa Selic-Meta e Taxa Real de Juros ex-ante* (% a.a.)

Taxa SELIC Taxa real ex-ante de juros

Dados em: % anual* Taxa real deflacionada pela mediana das expectativas de inflação acumuladas para os próximos 12 meses

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Juros reais e nominais no Brasil

Após um ciclo de alta, o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 2,0 p.p., para 10,50% a.a., com três reduções de 0,5 p.p. em 2011 e uma redução adicional de 0,5 p.p. em janeiro de 2012. Essa decisão levou em consideração as condições macroeconômicas vigentes e a deterioração do cenário internacional. A taxa de juros real ex-ante chegou a 4,35% em janeiro de 2012. Em sua última ata, o Banco Central indicou que a Selic pode cair abaixo de 10%.

0

5

10

15

20

25

30

Jan 2012

4,35

10,50

Nov 2011

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Jan 2003

Jan 2002

Page 60: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Contratos DI de 1 dia (% a.a.)

Jan 2013 Jan 2014 Jan 2016

Dados em: % anual* DI - Depósito Interfinanceiro de 1 dia - Futuro

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Comportamento recente das curvas de juros

No segundo semestre de 2011 houve uma queda generalizada das taxas dos contratos DI, após a decisão do Banco Central do Brasil de iniciar o ciclo de redução da taxa básica de juros.

9,5

10,3

11,1

11,9

12,7

Jan 2012

Nov 2011

Out 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

Fev 2010

Jan 2010

11,1

10,810,4

13,5

Page 61: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Empréstimos do BNDES no Sistema Financeiro Nacional (% do total)

Dados em: % do total

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Participação do BNDES no crédito total

No ano de 2011 a participação do BNDES no crédito total atingiu 20,8%, patamar semelhante ao do ano de 2010 (21,0%). Os desembolsos encontram-se em linha com a média histórica (período de 2000 a 2011) de 20,6% do estoque de crédito do País.

0

5

10

15

20

25

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

18,9 21,0 24,3 24,0 22,1 20,4 19,0 17,1 17,1 20,0 21,0 21,0

Page 62: Economia Brasileira em Perspectiva

62

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Evolução do Saldo de Crédito à Pessoa Jurídica (% acum. no período)

2008 2009 2010 2011 Média 2008 a 2011 Saldo acumulado no período

Dados em: % acumulado no período

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Evolução do saldo das operações de crédito à Pessoa Jurídica

O crédito destinado às pessoas jurídicas também cresceu em ritmo mais moderado, com elevação de 17,4% em 2011 (ante 19,2% em 2010). Essa desaceleração é condizente com a redução na taxa de crescimento da atividade econômica ocorrida nos últimos 12 meses. Operações como o hot money e o desconto de duplicatas chegaram a apresentar queda. Por outro lado, o financiamento associado à aquisição de bens apresentou elevação de 42,5% no ano.

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

35

DezNov

OutSet

AgoJul

Jun

MaiAbr

MarFev

Jan

19,42

7,16 6,40

23,57

0

5

10

15

20

25

30

35

40

20112010

20092008

Média 21,2

36,1

12,0

19,2

17,4

Taxa de crescimento do saldo (% a.a.) Evolução do saldo ao longo do ano (% do total)

Page 63: Economia Brasileira em Perspectiva

63

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

63

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Evolução do Saldo de Crédito à Pessoa Física (% acum. no período)

2008 2009 2010 2011 Média 2008 a 2011

Saldo acumulado no período

Dados em: % acumulado no período

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Evolução do saldo das operações de crédito à Pessoa Física

O saldo das operações de crédito às pessoas físicas aumentou 20,8% no ano de 2011, contra 22,4% em 2010. Este aumento em 2011 é condizente com um ambiente de expansão moderada da atividade econômica. Destaque para as operações de financiamento imobiliário, que apresentaram crescimento expressivo, da ordem de 44,5% no ano.

0

3

6

9

12

15

DezNov

OutSet

AgoJul

Jun

MaiAbr

MarFev

Jan

8,33

6,195,37

12,23

0

5

10

15

20

25

30

20112010

20092008

25,1

19,5

22,4

20,8

Taxa de crescimento do saldo (% a.a.) Evolução do saldo ao longo do ano (% do total)

Média 21,9

Page 64: Economia Brasileira em Perspectiva

64

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

64

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Média Diária de Concessões de Crédito à Pessoa Jurídica* (R$ bilhões, a preços de dezembro de 2011)

2009 2010 2011

Dados em: R$ bilhões, a preços de dezembro de 2011 (IPCA)

* Refere-se a créditos regulamentados pela Circular do Banco Central do Brasil nº 3.445, de 2009

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Média diária de concessões de crédito à Pessoa Jurídica

As médias diárias de concessões de crédito às pessoas jurídicas, a preços constantes, registradas no ano de 2011 (R$ 5,76 bilhões) foram similares às concessões do ano de 2010 (R$ 5,44 bilhões). A pequena elevação é um reflexo da moderação na atividade econômica nos últimos 12 meses.

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

5,765,445,41

Page 65: Economia Brasileira em Perspectiva

65

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

65

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Média diária de concessões de crédito à Pessoa Física* (R$ bilhões, a preços de dezembro de 2011)

2009 2010 2011

Dados em: R$ bilhões, a preços de dezembro de 2011 (IPCA)

* Refere-se a créditos regulamentados pela Circular do Banco Central do Brasil nº 3.445, de 2009

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Média diária de concessões de crédito à Pessoa Física

Em 2011, a trajetória da média diária das concessões de crédito às pessoas físicas mostrou relativa estabilidade. A flexibilização monetária e as medidas creditícias adotadas no segundo semestre de 2011 devem exercer um impacto maior no volume das operações de crédito ao longo de 2012.

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

3,6

3,3 3,1

Page 66: Economia Brasileira em Perspectiva

66

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (R$ bilhões e % do PIB)

Total (% do PIB) Direcionado (R$ bilhões) Livre (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões e % do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Crédito livre cresceu, mas direcionado liderou avanço

O crédito no segmento livre alcançou R$ 1,3 trilhão em dezembro, com crescimento de 16,7% em 2011. A modalidade de crédito direcionado, por sua vez, apresentou crescimento ainda mais robusto, atingindo um total de R$ 727 bilhões, elevação de 23,2% em relação ao ano anterior. Os bancos públicos no último trimestre do ano deram apoio maior para a retomada da atividade econômica.

0

500

1000

1500

2000

2500

Dez 2011

Dez 2010

Dez 2009

Dez 2008

Dez 2007

Dez 2006

Dez 2005

Dez 2004

Dez 2003

Dez 2002

49,1%

45,2%

43,7%

40,5%

35,2%30,9%

28,3%25,7%24,6%26,0%

144,2 162,6 180,8203,3

234,3275,2

356,1459,8

589,8

726,6

240,2 255,6 317,9 403,7 498,3 660,8 871,2 954,5 1.116,1 1.303,1

Page 67: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Spread Bancário Pessoa Física (% a.a.)

Taxa de Operação Ativa Taxa de Operação Passiva

Dados em: % anual

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Spread para Pessoa Física

O spread bancário para pessoas físicas, apesar de ainda elevado na comparação com outras economias, permanece em nível historicamente baixo. Nos últimos 6 anos, o spread recuou 9 p.p. e atingiu, em dezembro de 2011, o nível de 34 p.p.. A expectativa para 2012 é de continuidade de redução do spread para pessoas físicas devido ao ciclo de queda dos juros e flexibilização parcial das medidas macroprudencias anunciadas em novembro de 2011.

0

20

40

60

80

100

Dez 2011

Set 2011

Dez 2010

Mar 2010

Jun 2009

Set 2008

Dez 2007

Mar 2007

Jun 2006

Set 2005

Dez 2004

Mar 2004

Jun 2003

Set 2002

Dez 2001

Mar 2001

Jun 2000

43,75

10,07

SpreadSpread34 p.p

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

Page 68: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Spread Bancário Pessoa Jurídica (% a.a.)

Taxa de Operação Ativa Taxa de Operação Passiva

Dados em: % anual

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Spread para Pessoa Jurídica ainda é muito alto

O spread bancário para o segmento corporativo ainda se encontra em patamar historicamente elevado. Nos últimos 2 anos o spread bancário para Pessoa Jurídica apresentou leve recuo. Houve em 2010 uma redução de 0,2 p.p. e em 2011 uma redução de 0,4 p.p.. O spread incentiva a realização de captações externas por empresas brasileiras que possuem acesso ao mercado internacional.

5

10

15

20

25

30

35

40

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

28,23

10,28

Spread18 p.p

Page 69: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

69

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Prazo Médio das Operações de Crédito (número de dias)

Pessoa Física Pessoa Jurídica

Dados em: número de dias

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Prazo médio de crédito para Pessoa Física avança

Em 2011, confirmou-se a tendência de crescimento do prazo médio das operações de crédito para pessoa física que aumentou de 559 para 600 dias (+ 41 dias). Nos últimos 6 anos, o prazo médio para pessoa física cresceu 311 dias, reflexo de uma evolução favorável do mercado de trabalho. No entanto, o prazo médio no segmento de pessoa jurídica em 2011 se manteve relativamente estável.

100

200

300

400

500

600 600

403

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

Page 70: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxas de Inadimplência (% do total)

Pessoa Jurídica Pessoa Física

Dados em: % do total

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Taxas de inadimplência dentro dos patamares históricos

A taxa de inadimplência do segmento Pessoa Física encontra-se dentro de sua média histórica, apesar do recente movimento de alta. Já a inadimplência do segmento Pessoa Jurídica encontra-se estacionada próxima a 4% desde meados de 2009.

0

2

4

6

8

10

7,26

3,88

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

Page 71: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

71

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Crédito ao Setor Privado em 2010* (% do PIB)Dados em: % do PIB* Recursos financeiros fornecidos ao setor privado, tais como empréstimos, compras de títulos (exceto ações), créditos comerciais e outros recebíveis ** Os dados divulgados pelo Banco Mundial contemplam categorias de ativos do setor financeiro que não são considerados como crédito ao setor privado pelo Banco Central do Brasil em sua Nota de Imprensa “Política Monetária e Operações de Crédito”

Fonte: Banco Mundial e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Espaço para o crescimento prudente do crédito

A participação do Sistema Financeiro Nacional no financiamento do setor privado brasileiro tem crescido nos últimos anos, embora continue baixa, quando comparada a outros países. Na China e na África do Sul, essa participação encontra-se acima de 120%. Isso sugere que há espaço para a expansão do saldo de crédito ao setor privado ao longo dos próximos anos, que acontecerá de forma prudente e sem aumento de riscos.

2,09 5,88 1,54 48,46 105,743 7,76

0

50

100

150

200

250

Brasil *

*

Argentin

a

México

Turquia

América Latin

a

e Caribe

RússiaÍndia

Alemanha

China

Zona do Euro

Leste Asiátic

o

África do Sul

OCDEJa

pão

Estados

Unidos

202 169 162 145 136 134 130 108 49 45 44 44 25 15

57

Page 72: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito para Pessoa Física (R$ bilhões)

Automotivo Habitacional Consignado

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Crédito habitacional se destaca

O crédito habitacional tem apresentado excelente desempenho nos últimos anos, fomentando os investimentos, a expansão e o emprego no setor da construção civil e em outros segmentos da economia. Somente em 2011, o montante alocado para financiamenteo habitacional cresceu R$ 58 bilhões, bem superior às demais modalidades.

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Dez 20112011

20102009

2008

200,5200,6

158,6

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Crédito Habitacional: Fonte Principal de Recursos (R$ bilhões)

Desembolsos 2010 Desembolsos 2011

Dados em: R$ bilhões

* SBPE: Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo; FAR: Fundo de Arrendamento Residencial; OGU: Orçamento Geral da União

Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Fundo de Garantia e da Poupança alcançam o crédito habitacional

A ampliação da oferta de novas moradias tem beneficiado milhões de brasileiros ao longo dos últimos anos. As principais fontes de crédito têm sido os recursos do Fundo de Garantia (cujos desembolsos passaram de R$ 24,4 bi em 2010 para R$ 33,4 bi) e os recursos da caderneta de poupança, com elevação de desembolso próximo de R$ 5 bi entre 2010 e 2011.

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Total geralSBPEFGTS **FAR0

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Total geralSBPEFGTS **FAR

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33,4

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Programa Crescer: Números Gerais e Regiões Beneficiadas (R$ milhões)

Dados em: R$ milhões

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Programa de microcrédito beneficia 600 mil brasileiros

O Programa Crescer de microcrédito produtivo orientado foi lançado no fim de agosto de 2011, com intuito de estimular a criação de trabalho e renda entre os microempreendedores. Em apenas 4 meses, foram contratadas mais de 600 mil operações, com valor médio de R$ 1,2 mil, gerando desembolso total de R$ 745 milhões.

Realizado em 2011

Quantidade de Operações Valor Contratado Valor Médio Contratado

606.638 R$ 745,5 milhões R$ 1.229

Percentutal do Valor Contratado por Região

Nordeste79%

Sudeste12%

Sul6%

Centro-oeste2%

Norte1%

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Política Fiscal

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Em 2011 a condução da política fiscal no Brasil foi repleta de sucessos. Já no início do ano havia a necessidade de se retirar os estímulos dados durante a crise financeira para moderar o ritmo da economia. A estratégia de incrementar o resultado primário diminuiu a carga sobre a política monetária no combate à inflação e diferenciou o Brasil no cenário internacional. Tudo isso sem compromenter as conquistas sociais obtidas nos últimos anos.

Ao longo de 2011, com o bom desempenho da receita, a redução do déficit da Previdência e a contenção do gasto com pessoal, foi possível acomodar algumas despesas fortemente contigenciadas no início do ano e, principalmente, ampliar a meta de superávit primário para o Governo central, em R$ 10 bilhões, numa clara demonstração de comprometimento com a solidez fiscal.

Os resultados fiscais se refletiram não só na melhoria da sustentabilidade das contas públicas, mas também no reconhecimento da política econômica pelo mercado, expresso nas taxas mínimas históricas pagas nas emissões externas dos títulos soberanos e no fato de o País ter recebido upgrade de todas as principais agências de classificação de risco, quando países avançados estavam sendo rebaixados.

Solidez da política fiscal brasileira é destaque no ambiente internacional

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Cumprimento da Meta de Resultado Primário do Governo Central (R$ bilhões e % da meta no ano)

Superávit primário realizado no ano (R$ bilhões)

Superávit primário realizado no ano (% da meta no ano)

Dados em: R$ bilhões e % da meta no anoNão inclui as empresas estatais federais, nem as deduções do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) autorizados na LDO

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Resultado primário robusto

O cenário para 2011 apresentava vários desafios para a política fiscal e o principal deles era dar robustez ao resultado primário, contribuindo para suavizar o crescimento econômico e reduzir as pressões inflacionárias. Este objetivo foi plenamente alcançado, pois o Governo Central foi capaz de superar a meta de superávit primário (que havia sido ampliada em R$ 10 bilhões em agosto) em R$ 1,27 bilhões. Para 2012, o Governo trabalha para cumprir novamente a meta cheia de superávit de R$ 139,7 bilhões.

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20112010

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38,7 52,4 55,7 51,4 59,4 71,3 78,7 93,0

42,4

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125,9119,4

95,6

112,1 114,3

63,8

106,0101,3

Page 78: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado fiscal do Setor Público (% do PIB)

Primário Total Primário Governo Central Primário Governos Regionais Primário Estatais Nominal Total

Dados em: % do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Déficit nominal estável em 2011

O reforço do superávit primário viabilizou a relativa estabilidade do déficit nominal em 2011. Para 2012, esperamos substancial queda no déficit nominal em relação ao PIB.

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20112010

20092008

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20052004

2003 2002

3,3

PrimárioTotal

2,16

2,28

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2,60

2,17

2,23

2,35

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2,09

2,25

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3,2 3,3 3,7 3,83,2 3,3 3,4

2,02,7

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-4,4-5,2

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-3,3

-2,5 -2,6

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Contração Fiscal de 2011: Componentes dos Gastos (R$ milhões, a preços constantes)

Dados em: R$ milhões a preços constantes (IPCA)

* Não inclui despesas com sentenças judiciais, depósitos judiciais, indenizações, restituições e outros encargos

** Transferências para Estados, Municípios e instituições privadas

Fonte: SIAFIElaboração: Ministério da Fazenda

Consolidação fiscal

Após o anúncio da consolidação fiscal em fevereiro, o Governo reduziu significativamente algumas despesas de custeio, com destaque para as despesas com diárias, passagens e locomoção. Houve decréscimo real de 2% no conjunto do custeio direto e indireto.

R$ Milhões - Preços Constantes (IPCA) 2010 2011 Var. %

Custeio direto* 47.104 46.293 -1,70%

Material de consumo 11.369 11.338 -0,30%

Material de distribuição gratuita 1.478 1.934 30,90%

Premiações cult., art., cient., desp. e outr. 124 79 -36,40%

Passagens e despesas com locomoção 1.062 653 -38,50%

Diárias pessoal 1.377 836 -39,30%

Contratação por tempo determinado 1.216 515 -57,60%

Locação de mão-de-obra e contratos terceiriz. 4.163 4.750 14,10%

Serviços de terceiros - pessoa física 1.827 1.649 -9,70%

Serviços de terceiros – Pessoa Jurídica (inclui SUP´s) 24.259 24.273 0,10%

Serviços de consultoria 228 265 16,30%

Custeio indireto** 58.488 57.144 -2,30%

Contribuições 55.530 53.459 -3,70%

Despesas de exercícios anteriores 2.957 3.685 24,60%

Total 105.591 103.437 -2,00%

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado do Governo Central: Acima da Linha (% do PIB)

Dados em: % do PIB* Compreende benefícios previdenciários, abono, seguro desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família ** Compreende a constituição do FSB (2008) e a operação de capitalização da Petrobras (2010)

Fonte: STN/Ministério da Fazenda; Siga-Brasil/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Melhoria do perfil dos gastos públicos

O resultado do Governo Central passa por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização da economia e ao foco na redução da desigualdades. Como ocorreu até 2011, em 2012 o incremento da receita líquida deverá ser alocado para transferências de renda às famílias e para investimento público.

Em % PIB 2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Receita Bruta 21,7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 22,8 22,4 24,0Transferências para Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2Receita Líquida Total 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 18,9 18,7 19,8

DESPESAS PRIMÁRIAS 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 17,7 17,4 17,5 - Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 - Transferência de Renda às Famílias* 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 - Investimentos 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0 - Custeio com saúde e educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0 - Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5

RESULTADO PRIMÁRIO sem FSB e Cessão Onerosa 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,2 2,3

Impacto do FSB e da Cessão Onerosa** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,8 0,0RESULTADO PRIMÁRIO (acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,3

Receita Líquida menos Transferências de Renda às Famílias 11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,2 10,2 11,1

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Despesas Públicas Selecionadas (% do PIB, acum. 12 m.)

Investimentos Transferências de renda à família Pessoal e Encargos Sociais

Dados em: % do PIB, acumulado em 12 meses

Fonte: STN/Ministério da Fazenda; Siga-Brasil/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Programa de consolidação fiscal

A política de valorização do funcionário público não impediu que as despesas de pessoal fechassem 2011 abaixo da média dos últimos 10 anos, em 4,3% do PIB. Essa contenção foi importante para a consolidação fiscal no ano passado.

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8.1

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4.54.4

4.3

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20112010

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20072006

20052004

20032002

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8,78,5 8,6

4,84,5 4,3 4,3

4,5 4,4 4,34,7

4,4 4,3

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0,5

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Previdência Social por Contribuintes da Previdência Social (% do PIB e % da população ocupada)

Receitas da Previdência Social Benefícios Pevidenciários Déficit Contribuintes por População Ocupada

Dados em: % do PIB

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Criação de emprego melhora contas da previdência social

O déficit decrescente da previdência social foi fundamental para a boa performance fiscal em 2011. O saldo negativo desse grupo atingiu o menor nível dos últimos 10 anos, 0,86% do PIB. Em parte, esse desempenho ocorre devido à concessão mais criteriosa de aposentadorias e de auxílio-doença, mas o aumento da arrecadação e a formalização do mercado de trabalho também foram determinantes. A quantidade de contribuintes da Previdência Social registrou percentual recorde de 71% da população ocupada ao final de 2011.

4,0

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2011*2010

20092008

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2005

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Dez 2011

Dez 2010

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Composição da Despesa Primária do Governo Central (% do PIB)

Dados em: % do PIB* LOAS - Lei Orgânica da Assistência Social, RMV - Renda Mensal Vitalícia

Fonte: STN/Ministério da Fazenda; Siga-Brasil/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Consolidação fiscal com transferências de renda

De 2002 a 2011, o gasto primário elevou-se de 15,7% do PIB para 17,5% do PIB. Esse aumento pode ser explicado principalmente pelo comportamento das transferências de renda que se elevaram 1,8 p.p. no período, e deverão se elevar mais em 2012 com o aumento do salário mínimo. O investimento e o custeio em educação também cresceram respectivamente em 0,2p.p. e 0,3p.p. do PIB desde 2002. Já as despesas com pessoal e outras despesas de custeio foram reduzidas em % do PIB.

Em % do PIB 2002 (% do IPB)

2011 (% do PIB)

Variação 2011 -2002 (p.p. do PIB)

Contribuição para o crescimento (% do Total)

Despesas Primárias 15,7 17,5 1,8 -

Pessoal e Encargos Sociais 4,8 4,3 -0,5 -26,4

Transferências de Renda 6,8 8,6 1,8 102,0

Benefícios Previdenciários 6,0 6,8 0,9 47,3

Abono e Seguro Desemprego 0,5 0,8 0,3 18,9

Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV)* 0,2 0,6 0,4 20,6

Bolsa Família 0,1 0,4 0,3 15,2

Investimentos 0,8 1,0 0,2 10,2

Custeio 3,3 3,5 0,3 14,2

Saúde 1,4 1,4 0,0 0,9

Educação 0,3 0,6 0,3 16,0

Outros 1,6 1,5 0,1 -2,7

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Dívida Bruta do Governo Geral e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

Dívida Bruta do Governo Geral* Dívida Líquida do Setor Público**

Dados em: % do PIB* Metodologia utilizada a partir de outubro de 2008** Exclui os ativos e passivos da Petrobras e Eletrobras

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Dívida Pública cai para os menores patamares da série histórica

Em 2011, a política fiscal no Brasil manteve o endividamento público fortemente declinante como proporção do PIB, com destaque para o período pós-crise. Por exemplo, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 63,1% do PIB, em outubro de 2009, para 54,3%, em dezembro de 2011. Já a Dívida Líquida do Setor Público reduziu de 42,9% do PIB para 36,5% no mesmo período, o menor valor da série histórica iniciada em 2001.

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Dez 2011

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Out 2009

Set 2009

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Out 2008

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Jan 2008

Out 2007

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Abr 2007

Jan 2007

57,1

46,7

36,5

54,3

63,4

43,3

Page 85: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Perfil da Dívida Pública Federal (% do total da dívida)

Prefixado Índice de Preços Taxa Flutuante* Câmbio

Dados em: % do total da dívida

* Inclui SELIC, TR e outras** Inclui dívidas interna e externa administradas pela Secretaria do Tesouro Nacional

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Melhoria do perfil da Dívida Pública Federal

A Dívida Pública Federal registrou aumento da participação dos títulos prefixados (de 33,1%, em janeiro de 2011, para 37,2%, em dezembro de 2011) e declínio dos títulos indexados à taxa de juros (de 33,5% para 30,1% no mesmo período). Os riscos de refinanciamento e de mercado também estão sendo diminuídos pelo alongamento da maturidade média da dívida e pela redução do percentual vincendo em 12 meses.

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Dez 20112011

20102009

20082007

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2004

37,2

30,1

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28,2

Indicadores 2004 2006 2009 2010 2011Estoque da DPF** em Mercado (R$ bilhões)

1.013,9 1.237,0 1.497,4 1.694,0 1.866,4

DPF: Prazo Médio (anos) 2,9 3,0 3,5 3,5 3,6DPF: Vincendo em 12 meses 39,3% 32,4% 23,6% 23,9% 21,9%

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Detentores da Dívida Pública Federal* (% do total, por título)

Prefixados Taxa Flutuante Indice de Preços Outros

Dados em: % do total

* Posição de dezembro de 2011** Inclui fundos e recursos administrados pela União tais como FAT, FGTS, fundos extramercado, Fundo Soberano do Brasil, fundos garantidores

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Base de investidores diversificada ajuda a reduzir riscos

Uma base de investidores diversificada em relação ao horizonte de investimentos, preferência por risco e motivação para comercializar os ativos, é vital para estimular transações, aumentar a liquidez dos títulos públicos e obter financiamentos em vários cenários econômicos. Os dados mostram que os investidores não-residentes demandam muito mais títulos prefixados, ao passo que os fundos de pensão, por exemplo, preferem papéis indexados a índices de preços.

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Seguradora

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Previdência

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1,5

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Participação de Não-Residentes na Dívida Pública Federal (% do total da DPMFi*)

Dados em: % do total da DPMFi** Dívida Pública Mobiliária Federal Interna

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Investidores não-residentes na dívida pública brasileira

Em 2011, os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuaram atrativos para os investidores estrangeiros, mesmo com o aumento da aversão ao risco causado pelo agravamento da crise financeira internacional. O típico investidor não-residente demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a melhora do perfil da Dívida Pública. A introdução do IOF de 6% sobre o capital externo reforçou o perfil de mais longo prazo dos investidores estrangeiros.

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Dez 2011

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Out 2011

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Mar 2011

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Mar 2010

Nov 2009

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Mar 2009

Out 2008

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Mar 2008

Nov 2007

Jul 2

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Mar 2007

IOF: 1,5% imposto sobre entrada de Investimento Estrangeiro

IOF : 2,0% imposto sobre entrada de Investimento Estrangeiro

IOF: 6,0% imposto sobre entrada de Investimento Estrangeiro

11,3511,80

Page 88: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Taxa de Emissão dos Títulos Brasileiros com Prazo de 10 anos (% a.a.)

Data da Emissão ou Reabertura

Dados em: % anual

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Sucesso na emissão dos títulos brasileiros com prazo de 10 anos

O Tesouro Nacional reemitiu, em 3 de janeiro de 2011, seu título de referência de 10 anos: o bônus Global 2021, no valor de US$ 825 milhões. O bônus foi vendido ao preço de 110,997% do seu valor de face, resultando em taxa de retorno para o investidor de 3,449% a.a., a menor taxa dentre as emissões de bônus da dívida externa já realizadas pelo País.

03 Jan 2012

07 Jul 2

011

27 Jul 2

010

15 Abr 2010

15 Dez 2009

07 Mai 2

009

06 Jan 2009

07 Mai 2

008

03 Abr 2007

07 Nov 2006

09 Nov 2005

21 Jun 2005

28 Fev 2005

08 Dez 2004

14 Jul 2

004

17 Jun 2003

11 Jan 2002

25 Out 1

999

Global2009

Global2012

Global2013

Global2014

Global2014 Global

2015Global2015 Global

2015Global2017 Global

2017 Global2017

Global2019N

Global2019N

Global2019N

Global2021 Global

2021 Global2021 Global

2021

0

3

6

9

12

15

18

5,314,6 12,6 10,6 10,8 8,2 7,9 7,7 7,8 6,2 5,9 6,1 5,8 4,8 5,0 4,6 4,2 3,5

Page 89: Economia Brasileira em Perspectiva

89

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

89

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Classificação de Risco Soberano Brasileiro (rating)

Dados em: classificação de risco

Fonte: Agência de classificação de riscoElaboração: Ministério da Fazenda

Agências classificadoras melhoram avaliação de risco do País

O grau de investimento brasileiro é o resultado de fundamentos macroeconômicos sólidos, que incluem melhorias no perfil da dívida pública federal, manutenção de uma política fiscal responsável e credibilidade da política monetária crível. Essa política, mantida em contexto de alta volatidade, garantiu upgrades por todas as principais agências de classificação de risco.

20112011

DCCCCCC

B-BB+BB-BBBB+BBB-BBBBBB+

A-AA+AA-AAAA+AAA

DCCCCCC

B-BB+BB-BBBB+BBB-BBBBBB+

A-AA+AA-AAAA+AAA

CCaCaa3Caa2Caa1

B3B2B1Ba3Ba2Ba1

Baa3Baa2Baa1

A3A2A1Aa3Aa2Aa1Aaa

Fitch Ratings Standard & Poor’s Moody’s Signicado na escala

Grau de investimentocom qualidadealta e baixo risco

Grau de investimento comqualidade média

Categoria deespeculação e baixaclassicação

Risco alto deinadimplência e baixo interesse

2011

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Page 91: Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Setor Externo

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

92

Setor Externo

Os resultados do setor externo brasileiro em 2011 evidenciaram bom direcionamento das medidas de política cambial e também a boa percepção dos investidores estrangeiros quanto à solidez macroeconômica do País e à capacidade de gerenciar e absorver choques externos.

O saldo comercial fechou o ano em US$ 29,8 bilhões, praticamente US$ 10 bilhões a mais que o saldo de 2010. Esse resultado robusto compensou o aumento das despesas líquidas com serviços e remessas de lucros, gerando uma queda do déficit em transações correntes em 2011, 2,12% do PIB, ante 2,21% do PIB em 2010.

Apostando em um mercado doméstico dinâmico e sustentável, os investidores aportaram recorde de investimentos no País em 2011. O Investimento Estrangeiro Direto atingiu US$ 66,7 bilhões, mais que suficiente para financiar o déficit em conta corrente (US$ 52,6 bilhões).

Balança comercial e investimento estrangeiro com resultados ainda melhores

Page 93: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Balança Comercial (US$ bilhões, acum. ano)

Exportação Importação Saldo Comercial

Dados em: US$ bilhões, acumulado no ano

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Recorde de exportações

A balança comercial brasileira em 2011 registrou o maior valor já exportado pelo Brasil: US$ 256 bilhões, aumento de 26,8% em relação a 2010. As importações somaram US$ 226 bilhões e a corrente de comércio ficou em US$ 482 bilhões. Em relação ao saldo comercial, o País obteve superávit de US$ 29,8 bilhões, aumento de 46,9% em relação ao ano anterior. O incremento das exportações está relacionado à contínua diversificação de mercados compradores e à elevação dos preços das commodities.

0

60

120

180

240

300

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

19971996

19951994

-10

2

14

26

38

50

Importações

29,8

33 50

53 60

58 49 56 56 47 48 63 74 91 121

173

128

182

226

44 46

48 53

51 48 55 58 60 73 97 118

138

161

198

153

202

256

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Participação Percentual dos Maiores Parceiros Comerciais (% do total exportado)

1990 1998 2004 2011

Dados em: % do total exportado

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Maior diversificação das exportações

A diversificação de mercados compradores tem sido crucial para o aumento das exportações do Brasil. A participação percentual das exportações feitas para a China e para o Mercosul têm crescido em importância nos últimos anos. Nos últimos vinte anos, a participação chinesa passou de 1,22% do total para 17,31%, ao passo que parceiros do Mercosul passaram de 4,20% para 10,88%.

0

5

10

15

20

25

30

35

MercosulUnião EuropeiaEstados UnidosChina

17,3

1

10,0

8

20,6

8

10,8

85,63

20,7

9

25,5

2

9,24

1,77

19,0

6

29,8

3

17,3

6

1,22

24,1

7

33,7

3

4,20

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Balança Comercial de Serviços (US$ bilhões, acum. 12 m.)

Serviços Aluguel de equipamentos Viagens internacionais

Dados em: US$ bilhões, acumulado em 12 meses

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Serviços pressionaram o déficit em transações correntes

As importações líquidas de serviços chegaram a US$38 bilhões em 2011, o maior resultado da série. Esse fenômeno é compatível com a rota de crescimento trilhada pelo País nos últimos anos. Aluguel de equipamentos e viagens internacionais pressionaram as despesas líquidas devido ao aumento dos investimentos e da renda do País.

-14,5-16,7

-40

-35

-30

-25

-20

-15

-10

-5

0

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

-37,9

Page 96: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

96

Setor Externo

Composição do Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões)

Investimento estrangeiro direto participação no capital empréstimo intercompanhia

Dados em: US$ bilhões

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Fluxos recordes de Investimento Direto Estrangeiro

O aumento no investimento estrangeiro direto em 2011 decorreu, principalmente, do grande aumento nas operações de participação no capital. Isso mostra que as medidas do Governo foram eficazes em melhorar o perfil do capital estrangeiro no País, ao ampliar o IED e também alongar o prazo das captações de empréstimos e títulos no mercado externo.

0

10

-10

20

30

40

50

60

70

80

15.0

11.2

20112010200920082007200620052004

18,1

34,618,8

15,1

25,9

45,1

66,7

48,4

0,0

3,58,5

15,0

6,0

8,3

11,9

18,615,0

15,4 26,1 30,1 19,9 40,1 54,8

-0,4

Page 97: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Balança Comercial de Manufaturados (US$ bilhões)

Exportação manufaturados Importação manufaturados Saldo Comercial manufaturados

Dados em: US$ bilhões

Fonte: FuncexElaboração: Ministério da Fazenda

Crise externa e guerra cambial prejudicam os manufaturados

Condutas anticompetitivas e políticas monetárias que subvalorizaram moedas para aumentar os ganhos com as exportações influenciaram a deterioração da balança comercial de produtos manufaturados . De 2005 a 2011, o Brasil passou de um saldo no setor manufatureiro de US$ 8,5 bilhões para um déficit de US$ 92 bilhões. Com o intuito de reverter esse cenário, o Governo brasileiro busca adotar medidas, a exemplo do Plano Brasil Maior, que visem abrandar esses efeitos e promover o emprego, a produção e a inovação tecnológica local.

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

1997-200

-150

-100

-50

0

50

100

150

-92,1

91,8

-183,9

Page 98: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Saldo em Conta Corrente (US$ bilhões e % do PIB)

Saldo na conta de transações correntes Transações correntes/PIB em 12 meses (%)

Dados em: US$ bilhões e % do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Déficit em Transações Correntes estável como proporção do PIB

O déficit em transações correntes como % do PIB de 2011 manteve o mesmo patamar de 2010. O desempenho do comércio de bens compensou parcialmente os déficits das contas serviços e rendas. Destaque para a ampliação das transferências de renda, especialmente para as remessas de lucros e dividendos, reflexo da participação crescente e preponderante do investimento direto (IED) entre as opções de investimentos estrangeiros.

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

19971996

4,21,6

-23,5 -30,5 -33,4 -25,3 -24,2 -23,2 -7,611,7 14,0 13,6

-28,2 -24,3 -47,3 -52,6

-2,8

-3,5-4,0

-4,3-3,8

-4,2

-1,5

0,8

1,8 1,61,3

0,1

-1,7 -1,5

-2,2 -2,1

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Investimento Estrangeiro Direto em 2011: Países Selecionados (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões* Global Investments Trend Monitor, Janeiro de 2012 ** Inclui Hong Kong

Fonte: UnctadElaboração: Ministério da Fazenda

Brasil atrai muito IED

Dados consolidados pela Unctad* mostram que o Brasil figura entre as economias que mais receberam investimentos diretos em 2011. O Brasil ocupa o 4º lugar, atrás apenas de EUA, China e Reino Unido.

0

50

100

150

200

250

Suécia

Espanha

Luxemburgo

AlemanhaItá

liaÍndia

França

Cingapura

Bélgica

Rússia

Irlanda

Brasil

Reino

UnidoChina**

Estados

Unidos

210,

7

202,

4

77,1

65,5

53,0

50,8

41,1

41,0

40,0

34,0

33,1

32,3

27,2

25,0

22,0

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Ministério da Fazenda

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Principais Destinos de IED: 2010 a 2012 (número de citações)

Dados em: número de citações* World Investment Prospects Survey, 2010-2012

Fonte: UnctadElaboração: Ministério da Fazenda

E deve continuar atraindo fluxos elevados de IED

Pesquisa da Unctad* mostra que, pela primeira vez, as quatro principais economias emergentes estão entre as cinco mais citadas como destinos atrativos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) pelas principais empresas transnacionais, no período de 2010 a 2012. O Brasil ocupa atualmente o terceiro lugar no ranking, atrás apenas de China e Índia.

0

20

40

60

80

100

120

Peru

Espanha

África do Sul

Chile

CanadáJa

pão

Malásia

França

Austrália

Polônia

Tailândia

Alemanha

Indonésia

Vietnã

Reino Unido

México

RússiaEUA

Brasil

ÍndiaChina

24,0

23,0

20,0

19,0

18,0

17,0

16,0

16,0

15,0

15,0

14,0

13,0

11,0

110,

0

70,0

67,0

66,0

35,0

30,0

28,0

26,0

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Investimento Estrangeiro Direto e em Carteira e Transações Correntes (% do PIB)

Investimento Estrangeiro Direto Investimento em Carteira Transações Correntes

Dados em: % do PIB* Posição em dezembro de 2011

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Investimento direto e em carteira com dinâmicas diferentes

Em 2011, o perfil dos investimentos estrangeiros no Brasil sofreu alteração: os investimentos em carteira diminuíram substantivamente, atingindo 0,7% do PIB no final de 2011, e os investimentos estrangeiros diretos cresceram, chegando a 3,2% do PIB em outubro, encerrando o ano em 2,7%. Esse montante serve como contrapartida ao déficit de 2,1% do PIB em transações correntes.

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

Dez 2011

Set 2011

Dez 2010

Mai 2010

Out 2009

Mar 2009

Ago 2008

Jan 2008

-2,1

0,7

2,7

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Ministério da Fazenda

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Fluxos de Capitais Privados para Países Emergentes (US$ bilhões)

Ásia Emergente Europa Emergente Brasil América Latina África / Oriente Médio

Dados em: US$ bilhões* IIF Research Note, de 24 de janeiro de 2012

Fonte: IIFElaboração: Ministério da Fazenda

Brasil recebe mais capital, enquanto demais emergentes perdem

Segundo Estimativas do Instituto de Finanças Internacionais (IIF)*, o fluxo de capitais privados para os emergentes deverá cair, de US$910 bilhões, em 2011, para US$ 746 bilhões, em 2012. No entanto, para o Brasil, o volume de capitais privados deve passar de US$ 137 bilhões, em 2011, para US$ 142 bilhões em 2012, mantendo a tendência de alta desde 2009.

0

100

200

300

400

500

2013*

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

Page 103: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

103

Setor Externo

Reservas Internacionais (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões, conceito liquidez anual* Posição de dezembro de 2011

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Alta das reservas internacionais

A acumulação de reservas internacionais tem sido um dos pilares da política econômica brasileira para reduzir a vulnerabilidade externa. Em dezembro de 2011, as reservas somaram US$ 352 bilhões (cerca de 14,2% do PIB). O saldo das reservas continuou a superar o total da dívida externa, mantendo o País como credor externo líquido.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

19971996

19951994

38,8 51

,8

60,1

52,2

44,6

36,3

33,0

35,9

37,8

49,3

52,9

53,8

85,8

180,

3

193,

8

238,

5

288,

6

352,

0

Page 104: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Dívida Externa e Reservas Internacionais (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões* Posição estimada para dezembro de 2011

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

O perfil da dívida externa

A relação dívida externa total sobre reservas caiu, de 89%, em 2010, para 84,5%, em 2011, e a razão dívida líquida/PIB, de -2,4% para -3,2%. Acompanhando a queda, houve aumento da participação da dívida de longo prazo em relação à dívida total, de 77,7% para 86,9%, respectivamente. Observa-se, ainda, o crescimento das reservas, preservando as condições de solvência do País. Além disso, a dívida externa é predominantemente privada, cerca de 2/3 do total. O perfil torna o País muito menos vulnerável a crises externas, ainda que não seja imune.

Dívida Externa e Reservas Internacionais

US$ bilhões2010 2011

Reservas 288,6 352,0Dívida total 256,8 297,3Dívida de longo prazo 77,7% 86,9%Dívida de curto prazo 22,3% 13,1%Dívida pública 36,9% 34,5%Dívida privada 63,1% 65,5%

Indicadores de endividamento (%)Dívida total/reservas 89,0% 84,5%Dívida de longo prazo/reservas 69,1% 73,4%

Dívida de curto prazo/reservas 19,9% 11,1%

Dívida externa líquida/PIB -2,4% -3,2%

Page 105: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Setor Externo

Composição do Passivo Externo (%)

Outros Passivos Renda Fixa Ações Investimento Direto

Dados em: %

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Passivo externo concentra-se em Investimento Estrangeiro Direto

Entre as modalidades de investimentos estrangeiros, as participações (IED e ações) predominam no passivo externo, superando a parcela referente à dívida. Esse perfil do passivo confere mais flexibilidade às transferências de renda para o exterior e reforça o caráter pró-cíclico da conta de transações correntes.

0

20

40

60

80

100

26.4 26.4 30.6 26.5 22.4 14.2 13.4 11.0 16.8 10.9 11.0 13.9

30.4 30.9 32.1 27.8 24.121.5 18.0 15.8

19.917.2 15.0 16.1

11.6 9.97.9

13.117.3

25.1 30.739.6

21.634.9 29.1 23.9

36.1 39.2 37.9 41.637.1

44.9 46.0

201120102009200820072006200520042003200220012000

31,6 32,8 29,4 32,7 36,1 39,2 37,9 33,6 41,6 37,1 44,9 46,0

11,6 9,97,9 13,1

17,325,1

30,739,6

21,634,9 29,1

23,930,4 30,9

32,127,8

24,121,5 18,0 15,8

19,917,2 15,0 16,1

26,4 26,4 30,6 26,5 22,4 14,2 13,4 11,0 16,8 10,9 11,0 13,9

Page 106: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

106

Setor Externo

Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB)

Dívida externa total Reservas internacionais Transações Correntes

Dados em: % do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Indicadores apontam baixa vulnerabilidade externa

O Brasil manteve em 2011 as condições de baixa vulnerabilidade externa. O volume de reservas internacionais supera consideravelmente a dívida externa. E, ainda, o déficit em transações correntes permanece estável em patamar que pode ser financiado com segurança, ou seja, com investimentos de longa maturação. Este cenário é bem diferente do observado em momentos anteriores, quando a fragilidade externa imperava na economia brasileira.

Crise da dívida

externa

Moratória da dívida

externa

Antes do regimede câmbio utuante

Crise �nanceira mundial

(subprime)

Situação atual

-10

0

10

20

30

40

50

201120081998198719821974

18,1 31,5 42,9 26,5 12,0 12,04,8 1,5 2,6 5,3 11,7 14,2

-6,8 -6,0 -0,5 -4,0 -1,7 -2,1

Impacto do 1˚ choque do

petróleo

Page 107: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

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Ministério da Fazenda

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Setor Externo

Investimento Estrangeiro Direto por País* (% do total)

Dados em: % do total* Censo de Capitais Estrangeiros no País 2011, ano base 2010

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Estados Unidos e Espanha lideram investimentos diretos no Brasil

O censo de capitais estrangeiros no País mostra que, no critério investidor final, os Estados Unidos e Espanha são os principais investidores no Brasil, com estoques de US$ 104,7 bilhões (18% do total) e US$ 85,3 bilhões (15% do total), respectivamente. Por setor de atividade, constata-se relativa diversificação, com destaque para investimentos em serviços financeiros, bebidas, extração de petróleo e gás natural e telecomunicações.

28%18%

15%

9%

7%5%

5%5%

3%3%

2%Holanda

México

ItáliaJapão

Alemanha FrançaReino Unido

Bélgica

Espanha

Estados Unidos

Demais

Page 108: Economia Brasileira em Perspectiva

108

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

108

Ministério da Fazenda

108

Setor Externo

Taxa de Câmbio Nominal (R$/US$)

Dados em: R$/US$

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

O comportamento da taxa de câmbio em 2011

Em 2011, após um período de apreciação do Real, o dólar voltou ao patamar de R$/US$ 1,8, encerrando o ano em R$/US$1,87. As medidas macroprudenciais e a política de acumulação de reservas internacionais contribuíram para a redução da volatilidade da taxa de câmbio, a despeito da crise de expectativas provocada pelas incertezas financeiras na Europa. Sem abandonar o regime flutuante, o Governo tem atuado para garantir uma taxa de câmbio competitiva para o País.

1,40

1,63

1,86

2,09

2,32

2,55

1,76

2,50

Compulsório sobre câmbio

IOF sobreempréstimosno exterior

Reduçãoda taxaSelic

Aumento do IOF

Aumento do IOF

Aumento do IOF

Anúnciomedidas derivativos

1,70

24 Jan 2012

Dez 2011

Out 2011

31 Ago 2011

26 Jul 2

011

29 Mar 2

011

Mar 2011

7 Jan 2011

Nov 2010

19 Out 2

010

5 Out 2

010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

19 Out 2

009

Set 2009

Jul 2

009

Mai 2009

Mar 2009

Jan 2009

Nov 2008

Set 2008

Jul 2

008

Mai 2008

Mar 2008

Jan 2008

Jan 2011

1,53

Page 109: Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Panorama Internacional

Page 110: Economia Brasileira em Perspectiva

110

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

110

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

O fato econômico que marcou o cenário global em 2011 foi o novo enfraquecimento das economias avançadas e a constatação de que a recuperação permanecerá lenta por mais alguns anos, dada a complexidade dos desequilíbrios financeiro e fiscal europeus. Como consequência, o FMI reduziu a projeção de crescimento econômico mundial para 3,3%, em 2012, contra projeção anterior de 4%. Com expectativa de contração do PIB da Zona do Euro (-0,5% em 2012) e crescimento baixo nos EUA (1,8%), estima-se um avanço de somente 1,2% nos países avançados, contra 5,4% nas economias emergentes.

No curto prazo, ainda que exista a alta concentração de vencimento da dívida em importantes economias europeias no primeiro semestre de 2012, a situação vai se acomodando. No médio prazo, o cenário é de crescimento econômico mundial guiado pelo dinamismo de alguns mercados emergentes, entre eles o Brasil.

Mundo à espera de solução para a crise nos países avançados

Page 111: Economia Brasileira em Perspectiva

111

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

111

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Perspectiva de crescimento dos países do G20

2011

2012

PIB % a.a.

Arábia Saudita

Brasil**

Rússia

Argentina*

Índia

China

Indonésia*

Coreiado Sul

Itália

França

Alemanha

Austrália*

Japão Estados Unidos

África do Sul

Turquia

México

CanadáReinoUnido

0,6

4,5

4,6

3,5

2,5

3,67,0

2,2-2,2

0,2 3,3

4,4

6,3

8,2

3,3

1,71,8

1,7 0,30,9

3,2

3,1

6,60,4

1,6

6,57,4

4,1

-0,9

3,9

9,2

6,4

1,88,0

4,1

1,8

2,33,0

Dados em: %* WEO/FMI, setembro de 2011** Para 2011, dados do IBGE acumulados nos três primeiros trimestres em relação ao mesmo período em 2010 e, para 2012, estimativas do Ministério da Fazenda

Fonte: FMI, IBGE e Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 112: Economia Brasileira em Perspectiva

112

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

112

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Dados em: % do PIB

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Perspectivas de resultado fiscal para os países do G20

20112012

Resultado Fiscal(% do PIB)

Arábia Saudita

Brasil*

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreiado Sul

Itália

França

Alemanha

Austrália

Japão Estados Unidos

África do Sul

Turquia

México

CanadáReinoUnido

-4,7

-2,7

-2,5

3,6

-3,4

3,6-8,0

-1,5-1,1

-2,8 -1,8

2,4

-1,3

-0,9

-1,8

-7,6-5,0

-1,9 -0,9

-2,9

-3,7

-2,1-2,6

-3,8

6,5-8,3

-0,3

-8,1

2,1

-1,8

-1,7

-3,7-2,9

3,8

-6,4

-3,0-1,4

-6,3

Page 113: Economia Brasileira em Perspectiva

113

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

113

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Dados em: % do PIB

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

Perspectiva para o saldo em conta corrente dos países do G20

2011

2012

Conta corrente (percentual do PIB)

Arábia Saudita

Brasil*

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreiado Sul

Itália

França

Alemanha

Austrália

Japão Estados Unidos

África do Sul

Turquia

México

CanadáReinoUnido

-2,3

-2,5

-0,9

-0,9

-3,7

14,2-2,2

-7,4-3,0

-2,5 3,5

1,4

-0,4

5,6

-4,7

2,8-2,1

-3,8 4,9

-2,1

-2,8

-10,3-3,5

-2,7

20,6-2,2

5,5

2,5

1,5

5,2

0,2

-2,2-0,3

-1,0

-3,1

-3,35,0

-2,7

Page 114: Economia Brasileira em Perspectiva

114

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

114

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Perspectiva de inflação dos países do G20

20112012

Inflação(% a.a.)

Arábia Saudita

Brasil

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreiado Sul

Itália

França

Alemanha

Austrália

Japão Estados Unidos

África do Sul

Turquia

México

CanadáReinoUnido

4,7

11,8

3,1

5,0

5,38,6

6,91,6

1,4 7,3

3,5

6,5

3,3

3,3

-0,51,2

2,1 1,32,4

6,5

6,1

10,53,3-2,5

5,39,1**

6,1

-0,5**

4,2

4,1

3,8

3,5*9,5

3,8

3,0

2,32,1

4,2

Dados em: %* Posição em setembro de 2011 ** Posição de novembro de 2011

Fonte: FMI e Bancos CentraisElaboração: Ministério da Fazenda

Page 115: Economia Brasileira em Perspectiva

115

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

115

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Diferença entre o Centro da Meta de Inflação e a Inflação Observada em 2011 (p.p.)

Dados em: pontos percentuais

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Elevação inflacionária em 2011 foi um fenômeno global

Em 2011, o contágio da inflação mundial dos preços das commodities contribuiu para o descumprimento das metas de inflação por parte da maioria dos países que as adotam. Destaques para os casos de Turquia e Peru. No Brasil, o Governo agiu tempestivamente, reprimindo a aceleração de preços e sua difusão, e mantendo o IPCA dentro dos intervalos da meta.

TurquiaIslândia

PeruReino Unido

PolôniaBrasil

África Do SulChile

Coréia Do SulHungria

TailândiaMéxico

ColômbiaÁustralia 0,6

0,70,80,91,11,21,41,62,02,12,22,22,85,0

Centro

Meta

2,53,03,01,83,03,03,04,54,52,52,02,02,55,5

Pontos percentuais acima do centro da meta da in�ação

Page 116: Economia Brasileira em Perspectiva

116

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

116

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

PIB 2011* e 2012** (US$ trilhões e % a.a.)

Dados em: 2011: US$ trilhões, 2012: % a.a.* PIB de 2011: FMI ** Crescimento do PIB em 2012: WEO/FMI atualizado em janeiro de 2012. Para o Brasil, estimativas do Ministério da Fazenda

Fonte: FMI e The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda

Brasil entre as maiores economias do planeta

As economias emergentes de destaque (Brasil, China, Índia, Rússia) estão entre os países mais dinâmicos do mundo. Recentemente, o Brasil ultrapassou o Reino Unido e agora ocupa o 6º lugar entre as maiores economias do globo.

Índia

Rússia

Itália

Reino Unido

Brasil

França

Alemanha

Japão

China

Estados Unidos

PIB de 2011*, em US$ trilhões Crescimento do PIB em 2012**, em % a.a.

15,1

7,0

5,9

3,6

2,8

2,6

2,5

2,2

1,9

1,8

1,8

8,2

1,7

0,3

0,2

4,5

0,6

-2,2

3,3

7,0

Page 117: Economia Brasileira em Perspectiva

117

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

117

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Taxa de Desemprego: Países Selecionados: Dezembro de 2011 (% da PEA)

Dados em: % da PEA

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Taxa de desemprego brasileira entre as menores do mundo

A taxa de desemprego de 4,7%, registrada em dezembro de 2011, figura entre as menores do mundo. Países avançados como França, EUA, Reino Unido e Canadá, estão com taxas de desemprego superiores à brasileira.

0

5

10

15

20

25

Coreia

SuiçaChina

Japão

Brasil

Holanda

México

Austrália

Alemanha

Rússia

Canadá

Reino Unido*

EUAItá

lia

Turquia

Índia

França

Espanha

22,9

9,9

9,4

9,3

8,9

8,5

8,4

7,5

6,1

5,5

5,2

5,0

4,9

4,7

4,6

4,1

3,3

3,1

Page 118: Economia Brasileira em Perspectiva

118

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

118

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Indicadores PMI e ISM (pontos)

PMI China PMI Global Índice ISM

Dados em: pontos* Valores acima de 50 indicam crescimento

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Atividade global se estabiliza

Os indicadores PMI (Purchasing Managers Index) e ISM (Institute of Supply Management) são importantes para a mensuração das condições econômicas de países e regiões. Nos primeiros meses de 2011, os índices apresentaram declínio nos EUA e na China, além do índice global. Recentemente, parece ocorrer algum movimento de estabilização da atividade global.

30

35

40

45

50

55

60

65

Dez 2011

Out 2011

Mai 2011

Dez 2010

Jul 2

010

Fev 2010

Set 2009

Abr 2009

Nov 2008

Jun 2008

Jan 2008

50,3050,00

50,80

Page 119: Economia Brasileira em Perspectiva

119

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

119

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Índices de Confiança: EUA e Zona do Euro (pontos)

Indicador de Confiança do Consumidor nos EUA Indicador de Sentimento Econômico na Zona do Euro

Dados em: pontos

Fonte: Eurostat e Conference BoardElaboração: Ministério da Fazenda

Confiança cai na Europa, mas começa a se recuperar nos EUA

Os indicadores de confiança dos EUA e Europa começam a mostrar sinais distintos. Na Europa, o sentimento do consumidor está em declínio desde o início de 2011. Já nos EUA, a confiança do consumidor norte-americano mostra sinais de recuperação nos dois últimos meses de 2011.

20

40

60

80

100

120

Dez 2011

Jul 2

011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Jul 2

009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

64,5

93,3

Page 120: Economia Brasileira em Perspectiva

120

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

120

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Atividade Econômica (índice)

Fed Chicago Fed Philadelphia Fed Richmond

Dados em: índice

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Números da atividade econômica nos Estados Unidos

A atividade econômica nos Estados Unidos dá sinais de recuperação. O setor manufatureiro da região da Filadélfia fechou dezembro em 6,8 e marca 7,3 em janeiro de 2012. A região de Richmond fechou janeiro em 12 pontos, uma alta de 9 pontos em relação ao mês anterior. O Índice Nacional de Atividade do FED Chicago registrou 0,17 em dezembro de 2011.

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

Jan 2012

Dez 2011

Mai 2011

Dez 2010

Jul 2

010

Fev 2010

Set 2009

Abr 2009

Nov 2008

Jun 2008

Jan 2008

7,312

-5

-4

-3

-2

0

10,17

Page 121: Economia Brasileira em Perspectiva

121

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

121

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Taxa de Desemprego (% da PEA)

Dados em: % da PEA

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

EUA: taxa de desemprego em declínio

Houve recuo na taxa de desemprego nos útimos meses. Mas o percentual de desocupação nos EUA continua bem acima do verificado no passado. Estimativas do Federal Reserve apontam que, pelo menos até 2014, a taxa de desemprego ainda ficará acima da tendência de longo prazo.

2

4

6

8

10

Dez 2011

Dez 2010

Ago 2009

Abr 2008

Dez 2006

Ago 2005

Mar 2004

Out 2002

Jun 2001

Jan 2000

8,50

Page 122: Economia Brasileira em Perspectiva

122

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

122

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Taxa de Desemprego: Zona do Euro e Países Selecionados da Região (% da PEA)

Dados em: % da pea* Posição de outubro de 2011

Fonte: EurostatElaboração: Ministério da Fazenda

Desemprego na Zona do Euro

Uma das consequências mais perversas da crise econômica europeia tem sido a constante elevação das taxas de desemprego da região, que alcançam 10,4% na Zona do Euro como um todo. No desagregado, destaque para os números de dezembro da Espanha (22,9%) e da Grécia (19,2%).

10,4

7,0

7,5

8,0

8,5

9,0

9,5

10,0

10,5

Dez 2011

Set 2011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Jul 2

009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

Jul 2

007

Jan 2007

Jul 2

006

Jan 2006

Jul 2

005

Jan 2005

Espanha

Grécia*

Irlanda

Portugal

Zona do Euro

França

Itália

Finlândia

Bélgica

Alemanha

Luxemburgo

Holanda

Áustria

Desemprego Zona do Euro

4,1

4,9

5,2

5,5

7,2

7,6

8,9

9,9

10,4

13,6

14,5

19,2

22,9

Page 123: Economia Brasileira em Perspectiva

123

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

123

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

China: Taxa de Crescimento do PIB e Taxa de Inflação ao Consumidor (% a.a.)

PIB Crescimento Real Inflação

Dados em: % anual* Estimativas FMI/WEO, janeiro de 2012 ** Estimativas FMI/WEO, setembro de 2011

Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda

O papel da China

A China tem importante papel na atividade econômica global. Embora o País tenha crescido acima de 9% em 2011, houve desaceleração em 2012 que deve ser mantida, pois as previsões de fraco crescimento para as economias avançadas afetarão o desempenho das exportações chinesas. A trajetória inflacionária do País também apresenta previsão de arrefecimento, fechando 2011 em 4,1%.

4,1

0

3

6

9

12

15

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

2000-1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

8,4

8,3

9,1

10,0

10,1

11,3

12,7

14,2

9,6

9,2

10,4

9,2

8,5

Page 124: Economia Brasileira em Perspectiva

124

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

124

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Spread de CDS de 5 anos: Países Selecionados do G20 (pontos-base)

Dados em: pontos-base* Posição em 25/10/2011

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Risco de default dos países do G20

O Credit Default Swap (CDS) constitui-se proteção contra possível moratória por parte de um País e, por isso, indica a percepção dos agentes financeiros em relação ao risco soberano. Comparando-se o risco de calote dos países do G20 entre 2008 e janeiro de 2012, nota-se elevação do risco das nações europeias e retração nos emergente.

CDS 5 anos dia 31/12/2008

AustraliaReino Unido

IndonésiaJapão

África do SulRússia

ItáliaÍndia

CoréiaFrança

MéxicoAlemanha

Estados Unidos*China

TurquiaBrasil

AustraliaReino Unido

IndonésiaJapão

África do SulRússia

ItáliaÍndia***Coréia**

FrançaMéxico

AlemanhaEstados Unidos

China*Turquia

Brasil

CDS 5 anos dia 16/01/2012

300,5

408,7

201,2

46,8

292,6

55,7

333,0

360,6

164,0

741,2

393,6

46,4

691,4

106,0

127,7

20,1

164,3

323,1

146,7

48,9

103,9

155,3

217,8

164,7

283,5

519,6

259,8

210,4

147,9

214,0

93,0

83,0

Page 125: Economia Brasileira em Perspectiva

125

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

125

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Classificação de Risco: Standard and Poor’s (rating)

Dados em: classificação de risco

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Países avançados sofrem rebaixamento de rating

Uma das consequências da grave crise econômica atual é a maior desconfiança dos agentes econômicos. Isso está refletido nas recentes mudanças de classificação de risco de grande parte dos países da Zona do Euro, além dos EUA. Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha sofreram os maiores rebaixamentos, que também atingiu a França. Em direção contrária, o Brasil tem obtido constantes upgrades por parte das agências de classificação de risco.

Jan 2012Ago a Nov 2011

Jul 2011Mar 2011Dez 2010Dez 2009Dez 2004Dez 2003

Alta Qualidadee Baixo Risco

Grau deInvestimento

GrauEspeculativo

Alto Riscode Default

Irlanda

Espanha

Grécia

Portugal

Brasil

FrançaAAAAA+

AAAA-A+

AA-

BBB+BBB

BBB-BB+

BBBB-B+

BB-

CCCCC

CD

Itália

EUA

Page 126: Economia Brasileira em Perspectiva

126

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

126

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Índice do Mercado de commodities - CRB (número-índice, 1951=100)

CRB Spot CRB Alimentos CRB Metais

Dados em: número-índice, base 1951=100

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Comportamento dos preços das commodities

A evolução dos preços das commodities caracterizou-se pelo descolamento das metálicas desde 2004 até a crise de 2008, quando os metais sofreram forte desvalorização. A recuperação econômica mundial provocou novo descolamento, apesar de acompanhar os preços das demais commodities. Os desdobramentos da recente crise voltam a influenciar os preços das commodities metálicas.

0

200

400

600

800

1000

1200

Jan 2012

Set 2011

Fev 2011

Jul 2

010

Dez 2009

Mai 2009

Out 2008

Mar 2008

Ago 2007

Jan 2007

Jun 2006

Nov 2005

Abr 2005

Set 2004

Fev 2004

Jul 2

003

Dez 2002

Mai 2002

Out 2001

Mar 2001

Ago 2000

Jan 2000

908,81

433,20

312,85

Page 127: Economia Brasileira em Perspectiva

127

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

127

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Índice VIX - EUA e Índice ITRAXX (pontos e pontos-base)

ITRAXX VIX

Dados em: pontos e pontos-base

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Comportamento das bolsas nos EUA e do risco na Europa

O índice VIX mede a expectativa de volatilidade de 30 dias no mercado bursátil, com base na volatilidade dos preços de opções do índice S&P 500. Itraxx é um índice médio de risco cobrindo regiões como Europa, Austrália e Japão. Os patamares mais recentes denotam que houve uma piora na percepção de mercado em meados de 2011 relacionada à questão fiscal nos EUA e à crise na Europa. Mas, desde o fim de 2011, observa-se uma melhora.

0

20

40

60

80

100

Jan 2012

20112010

20092008

2007 50

100

150

200

250

19,8

151,1

Page 128: Economia Brasileira em Perspectiva

128

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

128

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Preço do Petróleo Tipo Brent (US$/barril)

Preços constantes (US$ de dezembro de 2011) Preços correntes (US$)

Dados em: US$/barril

Fonte: U.S Energy Information Administration e BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Panorama do preço internacional do petróleo

Os movimentos de preço de petróleo estão quase sempre ligados ao processo de atividade econômica mundial e às tensões políticas existentes nos principais países produtores, localizados no Oriente Médio, além da liquidez internacional. Desde meados de 2011, o preço de petróleo tem se mantido em patamar elevado justificado pela falta de investimentos, por crises no Oriente Médio e pela demanda de alguns países.

102030405060708090

100110120130140150

2011 2010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

19971996

1995 1994

19931992

19911990

19891988

19871986

19851984

19831982

19811980

107,8

107,8

Current Prices (US$)

Page 129: Economia Brasileira em Perspectiva

129

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

129

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Países do G20: Variação das Bolsas de Valores em 2011 (%, acum. no período)

Dados em: % acumulada no período

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Comportamento das bolsas de valores nos países do G20

As bolsas de valores ao redor do mundo também têm sofrido impactos da crise financeira europeia. Nos países do G20, as perdas do início de 2011 ao início de 2012 foram grandes, com destaque para os acontecimentos dos últimos meses do ano passado, onde as perdas estão concentradas. Mas, desde novembro de 2011, verifica-se certa valorização dos índices das bolsas de valores, em especial, na Alemanha, França e Brasil.

Variação de 3/1/2011 a 20/1/2012

ItáliaArgentina

TurquiaÍndia

RússiaFrança

Zona do EuroJapão

China (Hong Kong)Austrália

BrasilAlemanha

CanadáCoréia

A. SauditaMéxico

InglaterraEUA - S&P500EUA - Nasdaq

Á�ca do SulIndonésia

EUA - Dow Jones

AlemanhaFrança

BrasilEuro

IndonésiaEua - Dow Jones

Arábia SauditaÁfrica Do SulEua - S&p500

InglaterraArgentina

CoréiaChina (Hong Kong)

Eua - NasdaqJapão

MéxicoItália

CanadáAustrália

TurquiaÍndia

Rússia

Variação de 08/11/2011 a 20/1/2012

-2,9-3,2-3,4-5,8-7,8-8,4

-10,9-11,2-14,2-14,3-14,5-14,9-15,5-18,6-18,8-21,0-23,5

9,06,94,33,53,4

-5,3-4,7-2,3-1,2

-0,7-0,2

0,11,32,22,22,52,72,93,13,23,84,54,85,45,65,77,4

Page 130: Economia Brasileira em Perspectiva

130

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

130

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Taxa de Câmbio Real Efetiva* (número-índice, 2010=100)

Estados Unidos Zona do Euro China Brasil

Dados em: número-índice, base 2010=100* Deflator: índices de preços ao consumidor dos respectivos países. Variações positivas (negativas) significam depreciação (apreciação)

Fonte: BISElaboração: Ministério da Fazenda

Guerra cambial

A taxa de câmbio real efetiva é relevante na medida em que influencia o nível de investimentos e de comércio entre um país e os parceiros comerciais. O dólar norte-americano apresenta tendência contínua de queda, trazendo sobressaltos à perspectiva econômica internacional, tanto do ponto de vista do comércio, quanto do ponto de vista financeiro.

60

70

80

90

100

110

120

Dez 2011

Jul 2

011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Jul 2

009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

Jul 2

007

Jan 2007

Jul 2

006

Jan 2006

Jul 2

005

Jan 2005

98,597,5397,56

107,97

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

131

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Países do G20: Variação Cambial*(%)

Dados em: %

* Variações positivas (negativas) significam depreciação (apreciação)

Fonte: Thomson ReutersElaboração: Ministério da Fazenda

Reversão recente muda dinâmica cambial

O comportamento da taxa de câmbio em 2011 nos países do G20 mostrou variação acentuada devido ao agravamento da crise financeira da Zona do Euro. Mais recentemente, desde meados de dezembro de 2011 até meados de janeiro de 2012, a dinâmica cambial reverteu. Não só o Brasil, mas vários outros países estão passando por processo de valorização da taxa de câmbio.

ÍndiaAustrália

BrasilÁfrica do Sul

MéxicoCoreia do Sul

CanadáRússia

IndonésiaJapãoChina

Reino UnidoEuro

Argentina

Variação de 15/12/2011 a 20/01/2012

0,89

0,65

-0,40

-0,58

-1,09

-1,57

-1,64

-2,12

-2,47

-5,27

-5,55

-5,64

-5,66

-6,17

Variação de 20/01/2011a 20/01/2012

8,614,022,02-3,79-7,23-1,274,391,591,169,39

12,294,88-6,2110,54

Page 132: Economia Brasileira em Perspectiva

132

Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

132

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Estrutura de Vencimento da Dívida: Países Europeus em Crise (€ milhões)

Dados em: € milhões

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Acordo europeu visa conter desequilíbrios fiscais

Em janeiro de 2012, foi finalizado um novo acordo europeu para conter desequilíbrios fiscais. Isso será alcançado por meio da manutenção de déficit governamental estrutural abaixo de 0,5% do PIB nominal. Se um estado-membro quebrar a regra, um mecanismo automático de correção será acionado. Há também previsão de multa para descumprimento.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

22.9

69

74.0

99

77.0

31

72.3

38

38.2

61

38.6

13

52.8

26

34.2

90

26.5

80

55.8

08

21.1

10

48.8

74

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

133

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Balanço do Banco Central Europeu (€ bilhões)

Dados em: € bilhões

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Balanço do Banco Central Europeu

O balanço do BCE atingiu um valor recorde no final do ano passado (2,7 trilhões de euros), por conta do incremento de empréstimos para instituições bancárias no continente europeu. Isso mostra atuação de último provedor de recursos de uma região em crise. Essa reação já tinha ocorrido durante a crise de 2008.

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

Jan 2012

Dez 2011

Jul 2

011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Jul 2

009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

Jul 2

007

Jan 2007

Jul 2

006

Jan 2006

Jul 2

005

Out 2004

2.706,2

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Page 135: Economia Brasileira em Perspectiva

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

SEÇÃO ESPECIAL

Page 136: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

136

Ministério da Fazenda

Seção Especial

Após histórico de baixo dinamismo econômico, os avanços alcançados pelo Brasil nessa última década são consideráveis. O País entrou numa fase de expansão econômica vigorosa, baseado em um modelo de desenvolvimento com foco no fortalecimento do mercado doméstico, com geração de empregos e distribuição de renda, fomento aos investimentos e ampliação do mercado de crédito, com inflação sob controle, além de destacada solidez fiscal e do sistema financeiro nacional. Assim, o Brasil vem atingindo níveis elevados de crescimento, combinados, de forma inédita, com justiça e desenvolvimento social.

Muito diferente das crises financeiras e cambiais do passado, o País vem enfrentando com muita robustez uma das mais graves e profundas crises mundiais. No passado, crises dessa dimensão eram sentidas com desequilíbrios no balanço de pagamentos, na dívida pública e no risco-país, inibindo novos investimentos e problematizando o crescimento econômico. Agora, os resultados macroeconômicos aqui reportados são dignos de registro. De 2002 para 2012, a inflação média caiu de 15% para menos de 5% a.a., a dívida pública em razão do PIB foi reduzida quase pela metade, as exportações subiram mais de cinco vezes, a pobreza encolheu em mais de 50% e o País cresce o dobro do que experimentava nas décadas anteriores.

Para o período 2011 a 2014, o Governo Federal está determinado a estimular a economia rumo a um crescimento médio de 4,8% a.a., com taxa de investimento alcançando 24% do PIB, em ambiente de inflação sob controle e risco de insolvência desprezível. Organismos internacionais já antecipam que o País poderá ser a 5ª maior potência mundial em 2016. Até lá, mais de 8 milhões de trabalhadores passarão por treinamento profissional e outros 16 milhões de brasileiros terão saído da pobreza extrema.

Brasil: avanços de uma década

Page 137: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

137

Ministério da Fazenda

137

Especial

* Estimativas FMI

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Economia brasileira se destaca no cenário internacional

2002

2012*

US$ 500 bilhões

US$ 2,6 trilhões

6ª maioreconomia

do mundo

2002

2012*

US$ 2,8 mil

US$ 13,3 mil

Produto Interno Bruto (PIB)

PIB per Capita

Page 138: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

138

Ministério da Fazenda

138

Especial

Elaboração: Ministério da Fazenda

Produção de automóveis e produção agrícola são destaques

Fonte: MDA

Produção de Automóveis ANFAVEA Plano Safra: Programação do nanciamento rural, em R$ bilhões

2011/20122002/2003

R$ 123,2 bilhões

R$ 24,7 bilhões

Fonte: MDA, FAO, 2009

163,0 milhões de toneladas

1o

Campeão mundial na produção de cana. Vice-campeão na produção de soja.

20112002

96,8 milhões de toneladas

Fonte: ANFAVEA: Anuário da Indústria Automobilística Brasileira, 2011

20112002

3,4 milhões de unidades

6ªMaiorprodutor de automóveis do mundo em 2011

1,8 milhão de unidades

Safra brasileira em milhões de toneladas de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas)

Page 139: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

139

Ministério da Fazenda

139

Especial

Evolução do investimento é crucial para o crescimento do País

2002

2012*

16,4% do PIB

20,8% do PIB

Fonte: IBGE

2011 US$ 66,6 bilhões

2002 US$ 16,5 bilhõesLugar em ingressosde Investimento Estrangeiro Direto Fonte: UNCTADFonte: Banco Central do Brasil

Taxa de investimento (% do PIB)

Investimento Estrangeiro Direto (em US$ bilhões)

* Estimativas do Ministério da Fazenda** Relatório Focus do Banco Central do Brasil de 27/01/2012

Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 140: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

140

Ministério da Fazenda

140

Especial

Em uma década, a queda da inflação é verificada em todos os índices considerados

Fonte: IBGE Fonte: IBGE

12,5%

4,7%

2002

2012*

Fonte: FGV

25,3%

5,0%

2002

2012**

Administrados

15,32%

4,0%

2002

2012**

* Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil de dezembro de 2011** Relatório Focus do Banco Central do Brasil de 27/01/2012

Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 141: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

141

Ministério da Fazenda

141

Especial

Elaboração: Ministério da Fazenda

Milhões de brasileiros ingressaram no mercado de trabalho formal

Taxa de desemprego(% da PEA)

Taxa de desemprego veri�cada em dezembro de 2011 é a menor da história

Fonte: IBGE/PME

Março 2002Dez 2011

12,9%

4,7%

Taxa de Formalização (% empregados com carteira de trabalho

sobre total de ocupados)

Fonte: IBGE/PME

20022011

45,5%

53,2%

Mais de 18 milhões de postos de trabalho criados entre 2002 e 2011

Fonte: CAGED/MTE

20022011

1,49 milhão de postos de trabalho

1,94 milhão de postos de trabalho

Variação de novos postos a cada ano(milhares de postos de trabalho)

Page 142: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

142

Ministério da Fazenda

142

Especial

Maior renda do brasileiro diminuiu incidência de pobreza

Salário Mínimo Nominal

2002

2012

R$ 200

R$ 622Fonte: MTE Ganho real 66%

Taxa de pobreza*

2002

2012

26,7%

12,8%Fonte: FGV

2002

2011

0,589

0,541Fonte: IPEA Queda de 8,9%

Queda de 52%

* Proporção de indivíduos pertencentes à classe E no total da população

Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 143: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

143

Ministério da Fazenda

143

Especial

Elaboração: Ministério da Fazenda

Na última década, o percentual de brasileiros pertencentes à classe média saltou de 37% para 50% da população total

2002

2009

Classe C37% da população total

Classe C50% da população total

Page 144: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

144

Especial

Elaboração: Ministério da Fazenda

A forte ênfase na ampliação do acesso ao ensino técnico e ao ensino superior tem sido prioridade no Governo, sem que a educação básica seja esquecida

20122002Fonte: MEC

Número de matrículas

565 mil

924 mil

20122002Fonte: MEC

Número de vagas oferecidas em IES Federais

124 mil

248 mil

20122002Fonte: IBGE

Percentual da força de trabalho com 11 ou mais anos de estudo

44,7 %

60,5 %

CapacitaçãoCapacitação

Page 145: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

145

Especial

* Estimativas PNPG 2011-2020 CAPES (dados anuais)

Elaboração: Ministério da Fazenda

Concessão de bolsas de estudos para pós-graduação triplica, propiciando o aumento de mestres e doutores no País

Capacitação

2012* 41.396

2002 23.445

Fonte: PNPG 2011-2020 CAPES

Titulados em mestrado acadêmico

Número de bolsas de Mestrado e Doutorado concedidas pela Capes e CNPq

2010

2013*

74 mil bolsas

2002 35 mil bolsas

105 mil bolsas Fonte: CNPQ, CAPES PNPG 2011-2020

2012* 13.304

2002 6.894

Fonte: PNPG 2011-2020 CAPES

Titulados em doutorado

Page 146: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

146

Ministério da Fazenda

146

Especial

Brasil se consolida como local seguro e promissor para investimentos

Nov 2011 BBB (Grau de Investimento)

Julho 2002 B+ (Grau Especulativo)

Agência S&P

2011 R$ 1.605 bilhões

2002 R$ 136 bilhões

Fonte: BM&F Bovespa

BM&F Bovespa

Fonte: S&P

Média 2012* 220 pontos

Média 2002 1.372 pontos

Risco País (EMBI+)

Fonte: JP Morgan

Média 2012* 157 pontos

Média 2002 1.910 pontos

Risco País (Credit Default Swap – CDS)

Fonte: Bloomberg

* Média de Janeiro de 2012

Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 147: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

147

Especial

Elaboração: Ministério da Fazenda

Na última década, o Brasil passou a credor internacional

Dívida Externa Total Líquida

Reservas internacionais

Fonte: BC

Fonte: Banco Central do Brasil

Dívida total líquida= Dívida de curto prazo + Dívida de longo prazo - Reservas internacionais - Créditos brasileiros no exterior - Haveres de bancos comerciais

2002 US$ 165 bilhõesDez 2011 US$ -79,1 bilhões

Jan 2002 US$ 36 bi

Jan 2012 US$ 353 bilhões

Page 148: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

148

Especial

Mesmo com guerra cambial recente, exportações brasileiras quadruplicaram em uma década

2011

US$ 60 bilhões

2002

US$ 256 bilhões

Fonte: Banco Central do Brasil

Exportações

US$ 29,8 bilhões

2011

US$ 13,1 bilhões

2002

Fonte: Banco Central do Brasil

2011

US$ 108 bilhões

2002

US$ 482 bilhões

Fonte: MDIC

Corrente de comércio*Saldo da balança comercial

* Exportações + Importações

Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 149: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Especial

Juros reais domésticos e juros pagos no exterior atingem mínimos históricos

Fonte: Banco Central do Brasil

Jan 2002 10,99% a.a.

Dez 2011 4,14% a.a.

Taxa Selic real ex-post

31 Dez 2002 25% a.a.

31 Jan 2012 10,50% a.a.Fonte: Banco Central do Brasil

Taxa Selic Nominal

Jan 2002 12,6% a.a.

Jan 2012 3,5% a.a.Fonte: STN/MF

Taxa de emissão externa de títulos soberanos com prazo de 10 anos

* A taxa de juros real ex-post é dada pela razão entre a taxa Selic e o IPCA, ambos anualizados

Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 150: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

150

Especial

Em uma década, crédito duplica em relação ao PIB. Já o crédito habitacional atinge valores recordes a cada ano

Operações de crédito do Sistema Financeiro

Desembolsos em créditos habitacionais da CAIXA

R$ 4,4 bi

R$ 84,3 bilhões

Fonte: Caixa Econômica Federal

2012*2002

26,0% PIB

49,1% PIB20112002

Desembolsos do BNDES

R$ 37,4 bi

R$ 103,4 bilhões 20112002

Fonte: Banco Central do Brasil

Fonte: Banco Central do Brasil

* Estimativas CAIXA

Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 151: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Especial

Solvência fiscal é garantida pela queda contínua do endividamento público e pela melhoria no perfil da dívida pública federal

Percentual da dívida indexada à taxa de juros Selic, TR e outras

Dez 2002Dez 2011

Fonte: STN/MF

43,89%

30,14%

20022012

Fonte: Banco Central do Brasil

Percentual da DPF vincendo em 12 meses

Percentual da dívida indexada à taxa de câmbio

Dívida líquida do setor público, em % do PIB

Dez 2002Dez 2011

Fonte: STN/MF

Fonte: STN/MF

Percentual da dívida pre�xada + índices de preços

60,4%

45,83%Dez 2002Dez 2011 65,50%

Fonte: STN/MF

10,28%

Dez 2006*Dez 2011

32,42%

4,37%

21,89% 36,9%

* Metodologia atual não retroage para anos anteriores a 2006

Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 152: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

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Especial

Aumento maior das despesas, em relação às receitas, se justifica pelos gastos com transferências de renda, saúde e educação

Receita Líquida Total (% PIB) Despesas Primárias (% PIB)

Fonte: STN/Ministério da Fazenda e Siga-Brasil/Senado Federal

15,7% do PIB

17,5% do PIB

Fonte: STN/Ministério da Fazenda e Siga-Brasil/Senado Federal

20122002

Transferências de renda às famílias

6,8% do PIB

8,6% do PIB

Fonte: STN/Ministério da Fazenda e Siga-Brasil/Senado Federal

20112002

17,9% do PIB

19,8% do PIB 20112002

Despesas executadas do Governo Federal na função orçamentária educação, em

R$ bilhões,a preços de janeiro 2012

Despesas executadas do Governo Federal na função orçamentária saúde, emR$ bilhões, a preço de janeiro 2012

222% em termos reais

Fonte: STN e Lei nº 12.595 de 19/01/2012

R$ 36,0 bilhões

R$ 85,4 bilhões

107% em termos reaisFonte: STN e Lei nº 12.595 de 19/01/2012

2012*2002

R$ 18,7 bilhões

R$ 68,6 bilhões 2012*

2002

* LOA 2012

Elaboração: Ministério da Fazenda

Page 153: Economia Brasileira em Perspectiva

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

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Ministério da Fazenda

153

Especial

Por outro lado, diminuem os gastos com pessoal  e encargos

Despesas com pessoal e encargos

2012*2002

4,8% PIB

4,4% PIB

Fonte: STN/Ministério da Fazenda e Siga-Brasil/Senado Federal

* LOA 2012

Elaboração: Ministério da Fazenda

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

Glossário - Instituições

ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

BC Banco Cental do Brasil

BIS Banco de Compensações Internacionais

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CNI Confederação Nacional da Indústria

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

FED Banco Central dos EUA

FGV Fundação Getúlio Vargas

FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

FMI Fundo Monetário Internacional

IBGE Instituto Brasileiro de Georgrafia e Estatística

MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário

MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

MEC Ministério da Educação

MPOG Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

MTE Ministério do Trabalho e Emprego

NASDAQ National Association of Security Dealers Automated Quotation

RFB Receita Federal do Brasil

SAE/PR Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República

SAIN Secretaria de Assuntos Internacionais

SEAE Secretaria de Acompanhamento Econômico

SPE Secretaria de Política Econômica

STN Secretaria do Tesouro Nacional

S&P Standard & Poor's

UNCTAD Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

Glossário - Termos

CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CDS Credit Default Swap

CLT Consolidação das Leis do Trabalho

CRB Commodity Research Bureau

DI Depósito Interbancário

DPMFi Dívida Pública Mobiliária Federal Interna

EMBI+ Emerging Markets Bond Index Plus

FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador

FBCF Formação Bruta de Capital Fixo

FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

FSB Fundo Soberano do Brasil

IBC-Br Índice de Atividade Econômica do Banco Central

IED Investimento Estrangeiro Direto

IGP-DI Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna

IGP-M Índice geral de preços do Mercado

INCC-DI Índice Nacional de Custo da Construção Civil - Disponibilidade Interna

IOF Imposto Sobre Operações Financeiras

IPA-DI Índice de Preços ao Produtor - Disponibilidade Interna

IPC Índice de Preços ao Consumidor

IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo

ISM Institute of Supply Management

LDO Lei de diretrizes orçamentárias

LOAS Lei Orgânica de Assistência Social

NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada

PAC Programa de Aceleração do Crescimento

PIB Produto Interno Bruto

PMC Pesquisa Mensal do Comércio

PME Pesquisa Mensal de Emprego

PMI Purchasing Managers Index

PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios

PNPG Plano Nacional de Pós-Graduação

PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

RMV Renda Mensal Vitalícia

Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia

SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

TR Taxa de Referência

WEO World Economic Outlook/FMI

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Ministério da Fazenda

Edição Especial | Ano 2011

Presidente da República: Dilma Vana RousseffMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário Executivo: Nelson BarbosaSecretário de Política Econômica: Márcio Holland Chefe de Gabinete: Marcelo Fiche

Produção e ExecuçãoSecretaria de Política Econômica

Conselho EditorialAdriano SeabraCleomar GomesFabio GranerJosé Gilberto Scandiucci FilhoLígia Ourives

Suporte TécnicoAssessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do MinistroAssessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro - ACSSecretaria de Assuntos Internacionais - SAIN Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAESecretaria do Tesouro Nacional - STNServiço Federal de Processamento de Dados - SERPRO

www.fazenda.gov.brFinalizado em 8 de Fevereiro de 2012

Ministério daFazenda

ArteProjeto Gráfico: Viviane BarrosArte da capa e entre capítulos: André NóbregaDiagramação: Alline Luz e Viviane BarrosEstagiários de Design: Letícia Lopes e Weslei LopesEstagiária de Economia: Andrea Motta