ecologia de riachos curso de verÃo em limnologia
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• Ecol ogi a:Estudo de como os organismos se relacionam com o meio e com outros organismos.
• Ecol ogi a de r i achos:
ECOLOGIA DE RIACHOSECOLOGIA DE RIACHOS????????
RI OS E RI ACHOSRI OS E RI ACHOSFor ma l i near , f l uxo For ma l i near , f l uxo
uni di r eci onal , vazão uni di r eci onal , vazão osci l ant e e l ei t os osci l ant e e l ei t os
i nst ávei s.i nst ávei s.I nt i mament e l i gados ao I nt i mament e l i gados ao ambi ent e t er r est r e do ambi ent e t er r est r e do
ent or noent or no( ecossi st ema aber t o)( ecossi st ema aber t o)
stivenart.wordpress.com
Riacho, Córrego, Ribeirão, Arroio, Regato, Ribeira???
• Rio de pequena ordem, canalizado durante a estação chuvosa e com áreas de inundação não persistentes
• Curso de água de porte relativamente pequeno, incluindo os trechos de água corrente de suas cabeceiras
gire3.com ferias.tur.br
Gentedeopiniao.com.brJie.itaipu.com.brI mpact os desde o i ní ci o da I mpact os desde o i ní ci o da ci v i l i zação. . .c i v i l i zação. . .
INFLUÊNCIAS
Característica do entorno que pode influenciar o ciclo da água nos rios:
•Topografia•Cobertura vegetal•Estrutura do solo
INFLUÊNCIAS
• COBERTURA VEGETAL
DESMATAMENTODESMATAMENTOEscoamento, infiltração e retençãoEscoamento, infiltração e retenção
FORMAÇÕES FLORESTAISFORMAÇÕES FLORESTAISPenetração de raízesPenetração de raízes+Penetra = + Retenção de Água+Penetra = + Retenção de Água
Zona RipáriaZona de transição do ecótono terra-água, ocupada por mata ciliares Abastecimento do corpo d’água com material orgânico (fonte de alimento, substrato para fixação de perifíton, material para a formação de microhabitats);Atenuação da radiação solar,
favorecendo o equilíbrio térmico.Estabilização das margens... ENTRE OUTRAS FUNÇÕES...
Características FISÍCASCorrenteza
Tamanho das partículas do substratoDisponibilidade de recursos alimentaresAdaptações morfológicas e comportamentais
SubstratoCaracterísticas granulométricasPresença de detritos e matéria orgânica
TemperaturaLimites de ocorrência da espécie (distribuição)
Oxigênio
Características QUIMÍCAS
Variação espacial em função da: precipitação, geologia do terreno, vegetação circundante, tipo de uso da terra, áreas urbanas.
Variação sazonal
Materiais transportadosMatéria inorgânica em suspensão;Matéria orgânica em suspensão e dissolvida;Íons e nutrientes dissolvidos;Gases (oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio);Metais
Cl assi f i cação Hi dr ol ógi caCl assi f i cação Hi dr ol ógi caSt hr al er , 1963 St hr al er , 1963
Classificação dos Habitats Aquáticos
• Curso superior = “rios de montanha”alta declividade e correnteza
forte força de erosão
vale em “V” ou em “garganta”
• Curso inferior = “rios de planície” redução na declividade e correnteza
aumento na acumulação
formação de vales de fundo chato ou côncavo
MONTANHA• > declividade; • > velocidade da corrente; • > teor de oxigênio; • > transparência da água; • < temperatura; • substrato de fundo grosseiro
• < declividade; • < velocidade da corrente; • < transparência da água; • substrato de fundo menos irregular; • retirada da mata de galeria (pastagem e agricultura).
PLANICIE
TEORIAS ECOLÓGICASDE RIOS
Os estudos em ecossistemas lóticos têm como objetivos entender os processos que regem o movimento e as transformações de energia e materiais dentro dos diferentes sistemas.
As teorias ecológicas visam construir uma estrutura sintética para descrever o ambiente lótico da nascente à foz, além de ajustar as variações entre áreas com diferentes características.
No entanto, retratar a realidade de um rio é difícil
Apesar disso, as teorias ecológicas devem ser consideradas porque são conceitos estruturais úteis para descrever ecologicamente como funcionam as variáveis ao longo do ecossistema lótico.
• TEORIA DO RIO CONTINUO (RCC)
• TEORIA DA DESCONTINUIDADE SERIAL
• TEORIA DO PULSO DE INUNDAÇÃO
• TEORIA DO DOMÍNIO DE PROCESSOS
• TEORIA DA IMPARIDADE COM O DESCONTÍNUO FLUVIAL
TEORIAS ECOLÓGICASDE RIOS
Teor i as Ecol ógi cas de Ri achosTeor i as Ecol ógi cas de Ri achosVanot t e et al . , 1980Vanot t e et al . , 1980
http://files.dnr.state.mn.us/
Vanot t e et al . , 1980Vanot t e et al . , 1980Ri os de Cabecei r aRi os de Cabecei r a
( 1ª - 3ª or dem)( 1ª - 3ª or dem)
•Sombreado
•Pouca luz solar atinge a água
•Energia derivada da matéria orgânica
terrestre
•Muitos insetos aquáticos que podem
quebrar e digerir a matéria orgânica terrestre.
FRAG
•A água é fria e tem + oxigênio.
• Inclinação mais acentuada, com as
corredeiras, corredeiras e quedas.
Vanot t e et al . , 1980Vanot t e et al . , 1980Médi o cur sosMédi o cur sos
( 4ª - 6ª or dem)( 4ª - 6ª or dem)• Menos corredeiras e quedas
• A luz solar atinge a água
• A queda de folhas é proporcionalmente
menos importante como fonte de energia.
• Insetos se alimentam de algas e plantas
vivas.
• As temperaturas são mais quentes de fluxo,
com maiores flutuações diárias e sazonais.
• À medida que o tamanho do fluxo
aumenta, o mesmo acontece com a
diversidade de invertebrados e peixes
Vanot t e et al . , 1980Vanot t e et al . , 1980Bai xo cur soBai xo cur so
( Aci ma de 6ª or dem)( Aci ma de 6ª or dem)• Matéria orgânica terrestre é insignificante;
• Turbidez;
• A energia é fornecida por material orgânico
dissolvido e ultrafino deriva de trechos a
montante.
• Acumulação de fitoplâncton e zooplâncton
contribuem para a base alimentar;
• Energia também é fornecido durante pulso de
inundação que trazem matéria orgânica da
várzea para o canal principal;
• Peixes são onívoros.
Teoria da Descontinuidade Serial• Ward & Stanford, 1983• Alterações no (RCC) provocadas por
fatores naturais ou antrópicos• Represamentos, alagamentos, charcos,
queda d’água (cachoeira) ou fontes de poluição rompem o gradiente proposto pela teoria anterior produzindo mudanças longitudinais e determinando novos comportamentos em trechos específicos dos rios, originando novos gradientes.
• Bacias hidrográficas impactadas resultando na perda de heterogeneidade espacial e temporal do curso d’água.
Teoria do Pulso de Inundação• Junk et al. (1989)• Interações laterais entre o canal e as planícies de inundação
condicionam a estrutura e o funcionamento desses sistemas. • O pulso de inundação constitui a principal força responsável
pela existência, produtividade e interações da maior parte da biota em sistemas lóticos de planícies de inundação.
• Esta teoria é particularmente útil em muitos ecossistemas tropicais.
Teoria do Domínio de Processos• Montgomery (1999)• Alternativa à RCC • Considera a influência dos processos
geomorfológicos na variação espacial e temporal que existe nos ecossistemas aquáticos.
• Baseia-se na importância destas condições locais e nos distúrbios da paisagem, sendo aplicável em bacias hidrográficas localizadas em regiões com relevo íngreme, clima variável e geologia complexa.
Teoria da Imparidade com o Descontínuo Fluvial
•Poole (2002)•Baseia-se no fato de que os rios são sistemas ímpares.•Uma bacia é formada por manchas que são características da vegetação, sedimentos, fluxo, solo, etc., e a dinâmica dessas manchas ao longo do sistema é que caracteriza o rio. •Assim cada bacia possui seu próprio mosaico de manchas denominadas de meta estrutura e elas se comportam de modo bastante desigual no contexto.