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Prof. Cláudio Pagotto Ronchi Ecofisiologia: Relação Entre Nutrição e Fisiologia Vegetal UFV Junho/2016 Itupeva-SP

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Page 1: Ecofisiologia: Relação Entre Nutrição e Fisiologia Vegetal Cláudio Pagotto.pdf · Banana Musa spp. Regiões tropicais do sudeste asiático. Consórcios. Não suporta temp

Prof. Cláudio Pagotto Ronchi

Ecofisiologia:

Relação Entre Nutrição e

Fisiologia Vegetal

UFV

Junho/2016

Itupeva-SP

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P

L

A

N

T

A

S

P

E

R

E

N

E

S

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“Botânica: Organografia” (Vidal e Vidal, 2007)

Classificação das plantas quanto à longevidade:

Anual, bianual e perene:

“planta que perdura por mais de dois anos”.

Merriam-Webster´s Dictionary

(http://www.merriam-webster.com)

“planta que vive alguns ou muitos anos; planta

que tem ciclo de vida maior que dois anos.”

Planta Perene:

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Nome comum Nome

científico

origem/áreas de cultivo

Café arábica Coffea

arabica

Etiópia: florestas tropicais de altitude;

sombreadas; baixa UR

Café robusta Coffea

canephora

Florestas tropicais úmidas da base do

Congo/África; sombreadas

Laranja/toranja

/limão/limas

Citrus spp. obscura; regiões úmidas tropicais ou

subtropicais da China/sudeste asiático;

sombra

Banana Musa spp. Regiões tropicais do sudeste asiático.

Consórcios. Não suporta temp. < 15°C

Mamão Carica

papaya

Terras baixas da América Central e sul

mexicano; caribe

Manga Mangifera

indica

Florestas do sul e sudeste da Ásia

Caracterização da origem (DaMatta, 2007)

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Venda Nova do Imigrante-ES

Linhares-ESFonte: Incaper: http://hidrometeorologia.incaper.es.gov.br/

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• Altas irradiâncias (verão)

• Altas temperaturas (verão)

• Deficit hídrico estacional (inverno)

• Deficit hídrico ocasional (veranicos)

• Nebulosidade maior no verão

• Flutuações da umidade relativa

• Fotoperíodo menor no inverno

Características climáticas sazonais das

regiões onde são cultivadas?

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Elas têm suas respostas fisiológicas, de

crescimento, de desenvolvimento, e seu

ciclo de vida (que é longo) fortemente

associado a esse padrão sazonal climático,

respeitando suas origens evolutivas.

Culturas perenes:

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É um ramo da

Botânica que estuda

o funcionamento

das plantas“como elas capturam e

transformam a energia e como elas

crescem e se desenvolvem”

Fisiologia Vegetal:

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• São organismos do reino Plantae.

• São autótrofos, multicelulares, caracterizados

pela presença de clorofila e celulose.

Plantas

Autotofria (origem do grego):

autos = o próprio, sozinho

+

trophos = alimentar-se

Organismo capaz de sintetizar as substâncias

nutritivas por ele requeridas a partir de

substâncias inorgânicas obtidas do seu

ambiente, utilizando-se de uma fonte de energia

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Equação geral

H2O + CO2

clorofila

C6H12O6

O2

• Produção de carboidrato

• Liberação de O2

Fotossíntese:

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Qual a constituição

química de uma

planta?

Quais elementos

químicos formam a

matéria seca?

C - Carbono

H - Hidrogênio

O - Oxigênio

=

95%

Considerando-se

que 95% da

matéria seca das

plantas deriva da

fotossíntese,

conclui-se que a

produção depende,

direta ou

indiretamente, da

magnitude das

taxas fotossintéticas(KHANNA-CHOPRA, 2000)

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...mas 5% da matéria seca de uma planta

é formada por elementos minerais!

95,07%

4,93%

Ronchi (dados não publicados)

(33° MAT) (57° MAT)

Elem. Min.

% d

e C

HO

ou

Ele

m. M

in.

na

co

pa d

o c

afe

eir

o

Catuaí Vermelho IAC

144

Plantio: jan/2010

coleta 1: out/12

coleta 24: set/14

Análise química

Café arábica

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Ronchi et al. (dados não publicados)

Daqueles 4,93%, a participação de cada elemento é...

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A planta não pode ser capaz de completar seu ciclo

de vida na ausência de um dado elemento mineral;

A função do elemento mineral não pode ser

substituída por outro elemento mineral;

O elemento deve estar envolvido diretamente no

metabolismo da planta (ex.: componente de um

constituinte essencial) ou deve ser requerido para

uma etapa metabólica especifca (ex.: reação

enzimática).

Critérios de essencialidade (Arnon & Stout, 1939)

Elemento mineral

essencialNutriente mineral=

Se esses elementos minerais essenciais

forem fornecidos à planta, assim como a

energia solar e água, elas podem sintetizar

todos os compostos necessários para o seu

crescimento e completar o seu ciclo de vida.

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É o estudo de como as plantas obtêm

e utilizam os nutrientes minerais

• Intemperização de minerais

• Mineralização da M. orgânica

• Adubações suplementares

Funções

Absorção

Transporte

• Incorporados na estrutura, ou

• Armazenados no suco celular

Íons+ ou -

Nutrição mineral:

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É a ciência das interrelações entre a

fisiologia da planta e o ambiente no

qual ela está inserida.

Merriam-Webster´s Dictionary

(http://www.merriam-webster.com)

Água no solo; UR; nutrientes minerais;

O2; CO2, vento, luz, temperatura, etc.

Ecofisiologia:

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Plantas sob estresse temporátio vs permanente

Larcher, 2004

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Crescimento

Desenvolvimento

Acúmulo de

matéria seca

Produtividade

Da capacidade de

aclimatação às

mudanças do

ambiente, e,

sobretudo, aos

estresses abióticos

D

E

P

E

N

D

E

Fotossíntese

Respiração

Transpiração

Absorção

Translocação

Luz

Água

Elementos

mineraisTemperatura

UR

Oxigênio

CO2

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Fatores requeridos para o crescimento:

Luz CO2 Água Nutrientes minerais

O aumento de qualquer um desses fatores, a partir da zona de

deficiência, aumenta o crescimento e a produtividade.

(“Lei dos incrementos decrescentes” – Mitscherlich, 1954)

(Marschner, 1995)

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Há uma estreita relação entre o crescimento

e produção das culturas e o teor de

nutrientes minerais em seus tecidos.

Importância da análise foliar como

ferramenta do diagnóstico nutricional das

plantas (ela mostra a real capacidade das

plantas em absorver os nutrientes do solo).

(Dr. André Guarçoni/ Incaper-ES)

Nutrição mineral

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Aspectos quantitativos da absorção

Curva de resposta do crescimento em função da

concentração no tecido vegetal

(Larcher, 2004)

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Funções dos nutrientes na planta

(Componente estrutural, papel no metabolismo,

ativadores enzimáticos, reguladores osmóticos)

Sintoma visualFolha velha Folha nova

Suprimento inadequado

Desordem fisiológica

(deficiência ou toxidez): análise foliar!

Depende da capacidade de translocação ou mobilidade no floema

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Mobilidade dos elementos no floema (Fontes, 2001)

Alta (1) ou

Móvel (2)

Intermediária (1) ou

Variável (2)

Baixa (1) ou

Imóvel (2)

N (1,2)

P (1,2)

K (1,2)

Mg (1,2)

Na (1)

S (1)

Cl (1)

Zn (1,2)

Cu (1,2)

Mo (1,2)

Fe (1)

B (1)

S (2)

Ca (1,2)

Mn (1,2)

B (2)

Fe (2)

(1) Marchner (1995); (2) Smith e Loneragan (1997)

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Fotossíntese

Estrutura

foliar

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Célula

vegetal:

Fotossíntese

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Transformação energia luminosa em energia química

Etapas da fotossíntese:

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Tilacoides com clorofilas

Luz

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“O sintoma de deficiência está ligado à função fisiológica e à

mobilidade do nutriente”

Clorofilas a

C55H72N4O5Mg

C55H70N4O6Mg

Clorofilas b

Espectro de absorção das clorofilas

Absorve

azul e

violeta

Reflete o

verde

Absorve o

vermelho

Sintomas: clorose

N: generalizada em folhas velhas

Mg: clorose internerval folhavelha

Sintomas: clorose

Fe: reticulada em folha nova

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Etapas da fotossíntese:

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Etapa fotoquímica:PSII

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Etapa fotoquímica:

PSI

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Transformação energia luminosa em energia química

Etapas da fotossíntese:

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“Janela” de entrada

do CO2 = Estômato

Saída de

água

Entrada

de CO2

Transpiração

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Fábrica de

açúcar

Difusão do CO2 para interior da folha

• Deficit hídrico no solo

• Deficit hídrico na atmosfera (baixa UR)

Nos trópicos:

Alto DPV

Plantas perenes

têm baixa

condutividade

hidráulica

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Taxa de assimilação líquida do carbono

Trocas gasosas: IRGA

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am (-MPa)

0,04 0,65 1,43 1,96 2,82

gs

(mm

ol

H2O

m-2

s-1

)

0

5

10

15

20

25

30

A (

mol

CO

2 m

-2 s

-1)

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

B

A

am (-MPa)

0,0 0,7 1,4 2,0 2,8

E (

mm

ol

H2O

m-2

s-1

)

0,0

0,7

1,4

2,0

2,8

C

Taxa

fotossintéticaTaxa

transpiratória

Abertura

estomática

Horário DPV(kPa) UR(%) Tar(°C)08:00 2,79 30,65 29,0911:30 4,52 19,70 34,7015:00 4,61 18,25 35,00

Ronchi et al.

Aumento do déficit hídrico

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Fechamento

estomático

Déficit hídrico

Alta temperatura

Baixa UR do ar

Para reduzir a

transpiração(Castro et al., 2005)

Detalhe do estômato

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Movimento estomático:

http://simbiotica.org/transporteplanta.htm

Função do K e do Cl

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Movimento estomático:

Papel do K+ e da sacarose na abertura estomática

Abertura

estomática[sacarose]estômato

Ab

ert

ura

esto

máti

ca (

m)

Co

lora

çã

o d

e K

(% á

rea

)

[sacaro

se n

as c

élu

las g

uard

a)

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Importância do K+ e da água para as plantas

Permite crescimento devido à pressão de turgor

Disponibilidade hídrica

Expansão celular

Crescimento da planta

Déficit hídrico em café

K+

K+

K+

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Transformação energia luminosa em energia química

Etapas da fotossíntese:

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Ciclo de

Calvin

Enzima:

Rubisco

• 20 a 30% do N total da

folha;

• A Rubisco é a proteína

solúvel mais abundante

no cloroplasto e

representa mais de 50%

das proteínas de uma

folha.

Etapa bioquímica:

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“A concentração de N afeta a taxa

fotossintética”

Taxa fotossintética em resposta à luz, sob

deficiência de N (Marschner, 1995)

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Papel do Mg na ativação da Rubisco

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Em condições normais, a fotossíntese drena a energia absorvida

Etapas da fotossíntese:

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Escaldadura•Clorose: devido à

degradação da clorofila

•Necrose: devido à

morte celular

A folha absorve uma quantidade de energia

(solar) maior que a sua capacidade de utilizá-la.

Mesmo a folha tendo mecanismos de

fotoproteção, eles não conseguem dissipar o

excesso de energia, daí surge o dano oxidativo,

sobretudo naquelas plantas que recebem o sol da

tarde.

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Cultivo por 1,5

ano, sob três níveis

de N: 2N, 1N, 0N.

Depois expos à

alta Irradiância

A resposta de “curto-prazo” à alta irradiância depende

do estado nitrogenado do cafeeiro

Ramalho et al.,

1997

Taxa de

assimilação

líquida de

carbono

Fotossíntese

máxima

- gs, TRE, Fv/Fm e

FSII reduziram,

com maior efeito

nas plantas

deficientes em N.

- NPQ aumentou

em plantas com

bom suprimento de

N (fotoproteção).

Page 49: Ecofisiologia: Relação Entre Nutrição e Fisiologia Vegetal Cláudio Pagotto.pdf · Banana Musa spp. Regiões tropicais do sudeste asiático. Consórcios. Não suporta temp

(Ramalho et al., 2000)

A resposta de aclimatação “longo-prazo” à alta

irradiância depende do estado nitrogenado do cafeeiro

O nível nitrogenado determina a

aclimatação às altas irradiâncias em

café, a curto e longo prazo

(Ramalho et al., 1997; 2000).

Importância do N

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Suprimento inadequado de N (Carelli et al., 2006)

Redução na concentração de pigmentos

fotossintéticos, dos complexos protéicos da etapa

fotoquímica, das enzimas da fase bioquímica;

Redução nas taxa fotossintéticas;

Aumenta a sensibilidade à fotoinibição;

Baixa atividade da Rubisco;

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Suprimento adequado de N ao

cafeeiro (Carelli et al., 2006)

Crescimento rápido: número folhas e de ramos, número de nós/ramo e de

gemas por nó (maior produtividade);

Alta correlação entre as taxas fotossintéticas máximas sob luz saturante e os

teores foliares de N;

Melhor performance fotossintética, sobretudo sob estresse (temperatura, luz,

água), tanto a curto e longo prazo (aclimatação);

Proteção contra estresse oxidativo;

Permite recuperar mais rápido de condição estressante (toda a maquinaria

fotossintética);

Aumento na eficiência do uso da água.

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O equilíbrio nutricional ou o

estado nutricional adequado

seguramente determina o

desempenho fotossintético das

plantas, sobretudo em

condições de estresses.

Conclusão parcial:

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Fatores que afetam a absorção

Internos Externos

-Potencial genético

-Estado iônico interno

-Intensidade do crescimento

-Intensidade do metabolismo:

(fotossíntese e respiração)

-Intensidade da transpiração

-Morfologia de raízes

-Disponibilidade na solução

do solo (fórmula química e

concentração)

-pH (efeito direto e indireto)

-Aeração e umidade

-Temperatura

-Interações iônicas

Estado nutricional e

absorção de nutrientes:

O estado nutricional de uma planta está

intimamente ligado à absorção!

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Crescimento do caule do conilon

Taxa de crescimento varia com a época do ano

0.00.51.01.52.02.53.03.54.0

M J J A S O N D J F M AMeses

Cre

sc. ra

mo

(m

m d

ia-1

)

nao irrigado

irrigado

Taxa crescimento ramo plagiotrópico - Linhares

(Silveira et al., 1996)

Linhares-ESFonte: Incaper: http://hidrometeorologia.incaper.es.gov.br/

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Fases da frutificação do café conilon

2 4 6 8 10 12 14 16 18

20 22 24 26 28 30 32 34 36

2 4 6 8 10 12 14 16 18

20 22 24 26 28 30 32 34 36

1- chumbinho

Semanas após florada

3- Granação 4- Maturação

2 4 6 8 10 12 14 16 18

2- expansão rápida

20 22 24 26 28 30 32 34 36

Florada

Inicio Set. Final de OutFinal de Dez

Meados de Mar Maio

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Fatores que afetam a absorção

Internos Externos

-Potencial genético

-Estado iônico interno

-Intensidade do crescimento

-Intensidade do metabolismo:

(fotossíntese/translocação/respiração)

-Intensidade da transpiração

-Morfologia de raízes

-Disponibilidade na solução

do solo (fórmula química e

concentração)

-pH e umidade

-Temperatura

-Aeração

-Interações iônicas

Estado nutricional e

absorção de nutrientes:

O estado nutricional de uma planta está

intimamente ligado à absorção!

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Sistema

radicular

Parte aérea

Carboidrato

Translocação

“floema”

Carboidrato

Fotossíntese:

Translocação

“xilema”

Nutrientes

Energia = ATP

Absorção de

nutrientesRespiração

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FloemaDreno

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Translocação no floema

Dreno

água

sacarose

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Translocação no floema

Sentido do movimento: fonte para o dreno

Fonte

Fonte

raízes

Frutos

Folhas

novas

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Composição

química do

café (grão

verde)

Fonte: Encyclopedia

of Food Science,

Technology and

Nutrition - Academic

Press, 1993.

http://www.cafepoint.com.br/ca

deia-produtiva/cafe-saude/cafe-

e-composicao-quimica-

38703n.aspx

Glicose

CO2

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Fonte

Dreno

Transporte no floema

pressão

pressão

Gradiente

de

pressão

Respiração

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Fatores que afetam a absorção

Internos Externos

-Potencial genético

-Estado iônico interno

-Intensidade do crescimento

-Intensidade do metabolismo:

(fotossíntese/translocação/respiração)

-Intensidade da transpiração

-Morfologia de raízes

-Disponibilidade na solução

do solo (fórmula química e

concentração)

-pH e umidade

-Temperatura

-Aeração

-Interações iônicas

Estado nutricional e

absorção de nutrientes:

O estado nutricional de uma planta está

intimamente ligado à absorção!

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Fatores que afetam a

absorção: externos

Temperatura: aumenta a taxa respiratória

Tx respiratória

Tx absorção K+

Tx absorção H2PO4-

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Aeração:Para respiração mitocondrial (ATP):

(Marschner, 1995)

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Transporte de

solutos através

da membrana

A disponibilidade

de carboidrato

determina a taxa

de transporte

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Situação Fotossíntese Respiração Saldo de

carbono

Sem

estresse

Boa ou alta Normal +++++++

Estresse

moderado

Baixa Acima do

normal

+++

Estresse

severo

Muito baixa ou

nula

Alta ---------

Foto-

síntese

Respi-

ração

Fixa o

carbono

Libera o

carbono

Ganho de matéria seca = fotossíntese - respiração

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Fatores que afetam a absorção

Internos Externos

-Potencial genético

-Estado iônico interno

-Intensidade do crescimento

-Intensidade do metabolismo:

(fotossíntese e respiração)

-Intensidade da transpiração

-Morfologia de raízes

-Disponibilidade na solução

do solo (fórmula química e

concentração)

-pH (efeito direto e indireto)

-Aeração e umidade

-Temperatura

-Interações iônicas

Cinética da absorção de íons (cinética de saturação)

Disponibilidade na solução do solo

(mmol L-1)

Taxa d

e a

bsorç

ão

(µm

olg

-1h

-1)

Influxo

máximo

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Fatores que afetam a absorção

Internos Externos

-Potencial genético

-Estado iônico interno

-Intensidade do crescimento

-Intensidade do metabolismo:

(fotossíntese/translocação/respiração)

-Intensidade da transpiração

-Morfologia de raízes

-Disponibilidade na solução

do solo (fórmula química e

concentração)

-pH e umidade

-Temperatura

-Aeração

-Interações iônicas

Estado nutricional e

absorção de nutrientes:

O estado nutricional de uma planta está

intimamente ligado à absorção!

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Morfologia da raiz (ápice radicular)

(Zonta et al., 2006)Fonte: Willie

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Características morfofisiológicas da raiz

(Zonta et al., 2006)

Platô Azul

Tiros-MG

IAC 62 – 2010

Objetivo: investigar as

raízes de plantas

originadas de tubetes

Fevereiro

2015

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Fatores que afetam o sistema

radicular: plasticidade1. Idade da planta e carga pendente (BRAGANÇA, 2005)

2. Tipo de irrigação e do manejo nutricional adotados (BARRETO et al., 2006)

3. Relação entre fonte e dreno (ALVES et al., 2011)

4. Método de formação de mudas (JESUS; CARVALHO; SOARES, 2006; PARTELLI

et al., 2006, 2014b; SILVA et al., 2010)

5. Características químicas do solo (MOTA et al., 2006)

6. Calagem em subsuperfície (RODRIGUES et al., 2001)

7. Práticas culturais (RENA; GUIMARÃES, 2000; RENA; DaMATTA, 2002)

8. Competição e das espécies de plantas daninhas (RONCHI et al., 2007)

9. Material genético (ALFONSI et al., 2005; BRAGANÇA, 2005; PINHEIRO et al.,

2005; SILVA et al., 2010; COVRE et al., 2013).

10. Densidade de plantio (CASSIDY; KUMAR, 1984; Ronchi et al., 2015)

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linha de plantio

1

2

3

Projeção

da copa

Cultivares: IAC 144; IAC 62; IAC 32; IAC 1699-13

Espaçamentos: 0,4; 0,5; 0,6; 0,7; 0,8

Posições: entre plantas na linha; 0,25 e 0,5 m

Profundidades: 0,1; 0,2; 0,4 m

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Amostragem

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Coloração e digitalização

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Processamento (Safira)

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Massa de matéria seca (g cm-3)

Área total de raízes (mm2 cm-3)

Comprimento total (m cm-3)

Volume (mm3 cm-3)

Comprimento específico (m g-1)

Superfície específica (m2 kg-1)

Diâmetro médio ponderado (mm)

Quantidade

por volume

de solo

Qualidade

Características associadas à

morfologia

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Efeito do cultivar, posição e profundidade na

morfologia radicular do cafeeiro

(Ronchi et al., 2015)

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Efeito do espaçamento entre plantas

sobre morfologia radicular do cafeeiro

A redução do espaçamento aumenta a quantidade de raízes

por volume de solo, mas não altera sua qualidade

morfológica

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profundidade de 10 cm

0,4 m entre plantas 0,8 m entre plantas

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Fatores que afetam a absorção

Internos Externos

-Potencial genético

-Estado iônico interno

-Intensidade do crescimento

-Intensidade do metabolismo:

(fotossíntese/translocação/respiração)

-Intensidade da transpiração

-Morfologia de raízes

-Disponibilidade na solução

do solo (fórmula química e

concentração)

-pH e umidade

-Temperatura

-Aeração

-Interações iônicas

Estado nutricional e

absorção de nutrientes:

O estado nutricional de uma planta está

intimamente ligado à absorção!

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(Fernandes e Souza, 2006)

Fluxo radial de íons até o

xilema

Transpiração

(Tensão)

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Acúmulo de matéria seca

Catuaí Vermelho IAC 144

Terceira safra - fertirrigadoRonchi: dados não publicados

da parte aérea:

306 g/planta/mês

de frutos:

235 g/planta/mês

Taxa de crescimento

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Catuaí Vermelho IAC 144

Terceira safra - fertirrigado

Acúmulo de Nitrogênio

Ronchi: dados não publicados

Parte aérea

folhasFrutos

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Catuaí Vermelho IAC 144

Terceira safra - fertirrigado

Teor de Nitrogênio

Ronchi: dados não publicados

folhas

Frutos

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Catuaí Vermelho IAC 144

Terceira safra - fertirrigado

Acúmulo de Cálcio

Parte aérea

folhas

Frutos

Ronchi: dados não publicados

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folhas

Frutos

Teor de Cálcio

Catuaí Vermelho IAC 144

Terceira safra - fertirrigadoRonchi: dados não publicados

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Função do Ca?

• Constitui lamela média

• Rigidez da parede

• Estabiliza as membranas

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Consideração final

Atmosfera

Planta

Solo

N

Fotossíntese

Cu

P

Mn

K

SZn

Ca

Mg

Fe

B

Matéria

seca

I

N

T

E

R

A

Ç

Õ

E

S

E

C

O

F

I

S

I

O

L

Ó

G

I

C

A

S

Tempo

M

A

N

E

J

O

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Obrigado!

“Uma das causas do fracasso na vida é deixar para amanhã o que se

pode fazer hoje, e depois, fazer tudo apressadamente”

(Sabedoria popular)

Prof. Cláudio Pagotto Ronchi