ebook gerenciamento de crise em mídias sociais
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CONCRETE SHOWImplementando um aplicativo em um dos maiores eventos de construção civil do mundo
ESTUDO DE CASO
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Sumário
Introdução............................................................................................. 03
1. Jamais subestime a lei de Murphy............................................ 05
2. Tenha um plano em mãos.......................................................... 06
3. Fique sempre atento................................................................... 07
4. Valide o problema....................................................................... 08
5. Deixe as ações programadas em stand-by.............................. 09
6. Reúna todos os fatos.................................................................. 10
7. Defina o tom da comunicação................................................... 11
8. Atente-se ao tempo.................................................................... 12
9. Preze pela transparência............................................................ 13
10. Considere uma abordagem off-line....................................... 14
11. Prepare-se para responder eventuais dúvidas..................... 15
12. Oriente a conversa de maneira positiva................................ 16
13. Saiba quando encerrar o assunto........................................... 17
14. Monitore as reações................................................................. 18
15. Bola pra frente........................................................................... 19
Conclusão............................................................................................... 20
Gerenciamento de crise em mídias sociais3
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Introdução
Todos nós, certamente, temos muito a opinar – e,
eventualmente, a reclamar. Sobre tudo e sobre
todos. Durante muito tempo, a maior parte dessas
opiniões eram expostas em monólogos internos,
em conversas com pessoas próximas ou no divã
de um analista. O fenômeno das mídias sociais, no
entanto, estabeleceu uma nova dinâmica para as
pequenas reclamações e opiniões do dia-a-dia.
De repente, cada um de nós se tornou um crítico
gastronômico, um colunista de política e economia
ou um comentarista esportivo em potencial.
O espaço de opinião adquiriu diversos formatos e
canais. Podem ser sentenças curtas e espirituosas
no Twitter; textões indignados e impositivos no
Facebook; ou ainda uma crítica ornada pelo tom
corporativo do LinkedIn. Tudo é válido, tudo
é opinião, e há muito não são apenas pessoas
físicas que compõem essa dinâmica, mas também
empresas, instituições e, claro, eventos!
Se na relação entre pessoas uma palavra mal
colocada em mídias sociais pode estremecer uma
amizade, na relação entre pessoas e empresas,
essa mesma palavra tem o poder de encerrar
negócios. Quando uma empresa se posiciona
publicamente, passa a não apenas representar
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sua marca, mas também seus colaboradores e
clientes. E aí a responsabilidade impressa nesses
canais assume novos contornos. Sobretudo quando
se está sob o olhar atento de milhares, às vezes
milhões de seguidores.
A despeito de qualquer precaução ou cuidado,
nem sempre será possível fugir daquela crise
de proporções midiáticas. Às vezes elas surgem
no próprio âmbito online, a partir de algum
posicionamento infeliz da empresa em suas mídias
sociais. No caso de eventos, é comum que um
problema operacional motive os participantes a
expressarem seu descontentamento. Isso pode
acontecer tanto sob a forma de um feedback
construtivo quanto sob a forma de gritaria online. É
aí que reside o problema e, por isso, reunimos neste
eBook 15 dicas para que você possa gerenciar a
crise e salvar a imagem do seu evento!
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1. Jamais subestime a lei de murphy
Se algo pode dar errado, dará! Pode parecer cruel
e até alarmista, mas essa é a lei de Murphy e,
qualquer organizador de eventos que se preze, sabe
que, em impótese alguma, se deve subestimá-la. O
acaso é implacável, então o melhor que você tem
a fazer é se prevenir. Fique especialmente atento
aos aspectos do seu evento que se relacionem
diretamente à experiência dos participantes. Filas
e atrasos estão entre os principais motivos de
incômodo em eventos. Adicione fome à mistura e
você terá uma receita para o desastre. Mapeie tudo
que for claramente passível de erro e trabalhe com
esmero para que as coisas ocorram razoavelmente
dentro dos conformes.
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2. Tenha um plano em mãos
Ok, você tomou todas as medidas de precaução
possíveis e agora nada pode dar errado, certo?
Bom, errado! Nenhum evento é à prova de falhas,
sobretudo quando consideramos os fatores
externos que não estão ao alcance da organização.
De um temporal a um participante brigão, tudo é
possível. No final das contas, independentemente
de qualquer acontecimento, você jamais
conseguirá prever qual o tipo de repercussão o
seu evento provocará nas mídias sociais.
Por isso, o ideal é manter uma plano de contingência,
protocolando algumas ações. Quem será o
responsável pelas tomadas de decisão? E se essa
pessoa não estiver disponível, qual o próximo
na lista? Quais serão os canais de comunicação
utilizados? Quem estará disponível para responder as
dúvidas que possam surgir? São questões que podem
ser acordadas facilmente e que, em um momento de
crise, reduzirão atritos e tempo desperdiçado.
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3. Fique sempre atento
Qualquer evento está sujeito a problemas. Não
são apenas os organizadores que estão cientes
disso, mas também boa parte dos participantes.
Portanto, existe uma certa tolerância aos erros
e, naturalmente, essa tolerância é finita. Fique
sempre atento, buscando compreender quando
um problema passa a se tornar, de fato, incômodo.
Se você não for capaz de resolver algo com a
agilidade necessária, uma mea-culpa seguida de um
compromisso pela melhoria pode ser o bastante
para evitar que críticas mais fervorosas sejam
levadas às mídias sociais.
Se, mesmo assim, isso acontecer, certifique-
se de manter alguém vigilante, checando o
comportamento e as interações dos participantes
com os seus canais de comunicação. Responda
as críticas com agilidade, respeito e empatia.
E, claro, humildade também é um componente
fundamental nessa equação.
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4. Valide o problema
Você se manteve atento e engajado na resolução
dos problemas e, mesmo assim, seus participantes se
mobilizaram em torno das mídias sociais do evento,
publicando duras críticas. O bafafá só aumenta e
você começa a se desesperar. Nesses momentos
de tensão, é comum que muitos organizadores
mantenham uma posição defensiva, enquanto
outros resolvem pedir logo desculpas. Aqueles
mais acuados evitam o confronto e apenas esperam
pelo arrefecer do momento.
No final das contas, antes tomar qualquer postura
pública, sente, respire e valide o problema. Talvez
ele seja menor do que parece, e o bafafá pode ser o
típico caso de histeria coletiva. Só aí decida se vale
realmente a pena se preocupar a ponto de iniciar um
processo de gerenciamento de crise. Eventualmente,
o silêncio poderá ser o suficiente como resposta, assim
como um simples pedido de desculpas, sem maiores
implicações. Respostas defensivas, no entanto, devem
sempre estar fora de cogitação.