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ETAPAS EMPRESARIAIS Cada etapa da empresa possui necessidades específicas. Conheça como o design possibilita o crescimento em cada fase www.etapasempresariais.com.br

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ETAPAS EMPRESARIAISCada etapa da empresa possui necessidades específicas. Conheça como o design possibilita o crescimento em cada fase

www.etapasempresariais.com.br

INTRODUÇÃOAssim como as pessoas, as empresas têm diversas etapas ao longo do seu desenvolvimento. Nos primeiros anos, iniciamos uma busca por auto-descobertas: buscamos conhecer melhor quem somos, nossa personalidade e pessoas com as quais te-mos afinidades. No caso da empresa, definir suas características principais, seus valores e visão do mercado determinará quais segmentos de clientes serão atendidos e funcionários e forne-cedores que se identificam com esta cultura corporativa.

Na etapa seguinte, mais “consciente de si”, a empresa relacio-na-se com seus clientes e fornecedores, pois há a identificação de atitudes e interesses mútuos. O próximo passo é melhorar a forma como a qualidade dos serviços é percebida. Caso con-trário, todos os esforços na criação de valor para o cliente se perderão. Aqui, a empresa deve considerar de que forma cada ponto de contato com o cliente ajuda ou a distancia de seu objetivo.

Por fim, um novo começo. Inovar, inventar o futuro é uma cons-tante nas empresas líderes. Analisar tendências e impactos no seu público alvo e mercado de atuação é essencial para manter-se à frente da concorrência.

O Etapas Empresariais foi elaborado para auxiliar empresários e executivos a tornarem suas empresas mais competitivas. A oferta de produtos ou serviços com valor agregado é o caminho para construirmos corporações e, conseqüentemente, um país melhor.

Concepção: Leonardo AlmeidaRedação: André Luiz de Andrade/AL Andrade Comunicação EmpresarialDesign: Leonardo Almeida, Ricardo BarbinSetembro/2009

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VISÃO E POSICIONAMENTO

A primeira fase da existência de toda empresa está pautada em três questões fundamentais: o que faz, para quem e por que deve ser contratada. São con-ceitos que precisam estar totalmente claros e defi-nidos, pois darão suporte à uma gestão estratégica, permitindo o perfeito posicionamento do produto ou serviço no mercado. Ou seja, são pilares básicos que consolidam a visão do negócio.

Caberá ao designer ‘tirar do papel’ esses conceitos, tornando-os tangíveis. Por isso, a importância do empresário conhecer a sua empresa e definir bem visão e posicionamento. São esses elementos que vão fornecer os ingredientes criativos essenciais para que o designer possa construir todo o padrão visual da empresa.

A função do designer será captar esses conceitos corporativos e transformá-los em experiências sen-soriais (visual, tátil) para que possam ser facilmente percebidos pelo cliente. Para isso, são usadas cores, formas, texturas e ícones. Uma vez estabelecida a identificação entre cliente e empresa, abre-se ca-minho para a fidelização e constrói-se um ambiente quase imune a investidas da concorrência.

Algumas dicasDefinir em poucas palavras o que a empresa faz e para quem. Isso econo-mizará muito tempo e será essencial para direcionar os rumos nos próxi-mos anos. Use uma linguagem prá-tica, direta e focada em benefícios. Lembre-se: para o cliente o mais im-portante não é se a empresa “possui sede própria ou tem 70 funcioná-rios”, mas quais vantagens ela obterá com seus serviços.

Esta etapa é essencial, pois é a base que sustentará a empresa, a semen-te, seu DNA. Coloque nela sua visão de mundo, quais tipos de clientes a empresa deve atender, diferenciais do negócio e como ela resolve os pro-blemas do público-alvo. Isto defini-rá o perfil dos clientes, das pessoas que trabalharão na empresa, a forma como a identidade visual será estru-turada etc.

Outro conceito interessante é o de Unique Selling Proposal (USP), ou proposição única de venda. Ela su-gere que, dentre todos os benefícios oferecidos pela empresa, seja sele-cionado um, que deve ser priorizado e comunicado em todos os contatos com o cliente. Uma espécie de vanta-gem (conceito central), que vai mo-tivar o consumidor a escolher a sua empresa dentre as opções existentes no mercado.

Até 2 anos

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ESCOLHA E REGISTRO DO NOME E DA MARCA

O primeiro passo da caminhada começa com a escolha do nome e a criação da marca (representação gráfica do nome). Ambos terão a função de transmitir a essência da empresa e torná-la única na mente do consumidor. Um cuidado muito importante é o registro da marca – afinal, ela poderá vir a ser, no futuro, o maior ativo da empresa.

O registro de nome ou marca formaliza a propriedade e exclusividade sobre uso do nome e/ou logotipo. É impor-tante distinguir sobre duas formas de registro que causam muita confusão: a abertura da empresa no cartório não assegura propriedade do nome escolhido. Para tal, deve-se buscar o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). É possível solicitar o registro diretamente ou com auxílio de um escritório especializado em patentes. Aspectos jurídicos a parte, o nome da empresa deve transmitir a visão definida inicialmente e ser facilmente pronunciável. Uma dica: imagine falar o nome ao telefo-ne “Zippac: Zê-Í-dois PÊS-À-CÊ, não cá”. Sobre palavras em outros idiomas, analise antes se o seu público tem este repertório e o compreende corretamente.

Até 2 anos

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CONHECER E SEGMENTAR PÚBLICOS

As empresas possuem objetivos, missão, valores, os quais indicam o caminho que escolheram seguir e mostram de que forma seus produtos atendem aos interesses dos consumidores. Em contrapartida, as pessoas possuem necessidades, desejos, sonhos, expectativas e também querem ser tratadas de for-ma exclusiva.

A aproximação desses dois interesses vai depender da forma como a empresa se posiciona no merca-do. Ou seja, de como ela quer ser percebida pelo cliente, dos atributos que traz para si, etc. Para conseguir essa aproximação, seja obcecado por seu público. Procure ver o mundo por seus olhos: quais são suas necessidades, os principais problemas que enfrenta.

Com base nisso, você obterá alguns padrões em co-mum e pode criar categorias de segmentação. Para o mercado B2C, procure misturar dados numéricos (idade, filhos, etc) com aspectos comportamentais (possui tatuagem, trabalha em casa, é sedentário, gosta de arte, de animais de estimação etc.). Já no mercado B2B, identifique as aspirações da empresa, sua visão de futuro, estilo administrativo.

No alvoCom as categorias estabelecidas, o próximo passo é dividir grupos ainda menores. Seja o mais es-pecifico possível. O livro ‘Micro-tendências – as pequenas forças por trás das grandes mudanças de amanhã’ (Mark J. Penn / Editora Best Seller) detalha uma série de padrões de comportamento que representam 1% da população dos EUA.

Na obra, o autor aponta pequenos nichos da população que podem determinar o sucesso de empre-sas, campanhas políticas e mo-vimentos sociais e explica como 75 pequenas mudanças de com-portamento estão determinando silenciosamente as transforma-ções culturais. Vale lembrar que, no exemplo dos Estados Unidos, com mais de 300 milhões de pes-soas, 1% representa um mercado potencial bastante atraente.

Outro ponto a ser observado são os papéis de compra. Ou seja, an-tes de decidir por seu produto ou serviço, há diversas personas que podem influenciar. O iniciador é aquele que reconhece determi-nada necessidade e busca formas de saná-la. O influenciador é quem reforça essas necessida-des e aconselha sobre a melhor alternativa. O decisor faz a esco-lha efetivamente. O comprador é quem possui os recursos para aquisição. Por fim, há o usuário, que efetivamente faz uso do pro-duto ou serviço.

Até 2 anos

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CRIAR E ALIMENTAR RELACIONAMENTOS

Relacionamentos existem quando há atitudes e interesses mútuos. Com o posicionamento de mercado e visão con-solidados, é hora de construir uma ‘ponte de confiança’ entre cliente e empresa. Mais do que oferecer o produto adequado e atender bem o cliente, a empresa precisa, nessa fase, estabelecer uma comunicação permanente e eficaz com o seu mercado.

Nesse processo, o designer atua com base em informa-ções sobre o ambiente mercadológico da organização. São diretrizes que incluem desde as estratégias de ma-rketing até a definição do posicionamento competitivo da empresa. Como ferramenta de gestão, o design deve estar, portanto, alinhado às estratégias de negócio da empresa, envolvendo o cliente, valorizando a marca e aumentando a lucratividade.

Ao aprimorar a forma como a empresa, seus produtos ou serviços são percebidos pelo cliente, o design, junto às estratégias de negócio, cria um diferencial competitivo indispensável para o fortalecimento da marca e a manu-tenção e conquista de novos mercados.

Entre 2 e 5 anos

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Setor de serviçosEmpresas que prestam serviços pos-suem um desafio peculiar: construir valor para algo imaterial. É o caso de escolas, universidades, escritórios de contabilidade, engenharia, arquite-tura, paisagismo, consultorias, labo-ratórios, hospitais, clínicas médicas, assessorias de comunicação, acade-mias de esporte, agências de turismo, recursos humanos, cursos de idiomas, empresas de tecnologia...

Em todos esses casos, os atributos do design tornam-se imprescindíveis, pois serão, perante o cliente, uma representação da empresa. Tomemos como exemplo um escritório de ad-vocacia. Logotipo, identidade visual, impressos (cartão de visita, papelaria, folders de apresentação da empresa, pastas personalizadas), web site etc. deverão, não só traduzir, mas também ajudar a perpetuar a identidade da empresa. Uma simples mala direta de feliz aniversário e todos esses concei-tos estarão ali representados e serão imediatamente associados à imagem da empresa.

Além disso, uma boa apresentação conquista a credibilidade e a con-fiança do cliente. Vale ressaltar ain-da que uma das principais armas do designer é a criatividade. Devido à sua especialização e por estar fora da empresa-cliente, ou seja, ‘enxer-gando’ com distanciamento, consegue propor soluções inovadoras e sair do lugar comum.

AUMENTAR A PERCEPÇÃO DE VALOR

Para os empreendedores, aumentar a percepção de valor do produto ou serviço ganha novos contor-nos no cenário competitivo atual. Afinal, o acesso à tecnologia e à informação está mais fácil. Não há novidade lançada hoje que já não esteja massificada amanhã. Essa comoditização torna produtos e servi-ços cada vez mais parecidos.

Para disputar mercado, algumas empresas aceitam entrar na ‘guerra’ dos preços, reduzindo a margem de lucro ou a qualidade do produto ou serviço – um péssimo negócio a médio e longo prazos. Outras buscam a diferenciação. Ou seja, através do design, ‘personalizam’ os aspectos intangíveis da marca, aumentando o valor e diferenciando o produto da concorrência.

No caso de uma livraria, o design poderá atender às necessidades de criação da identidade visual (lo-gotipo, padrão de cores etc.), web site, sistema de sinalização (indicação das seções de livros, caixas, toaletes), fachada da loja, material promocional (convites, folhetos com novos lançamentos). Para uma cafeteria, desenvolver cardápio, uniformes, displays, brindes.

Entre 2 e 5 anos

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DIFERENCIAR E APARECER

Estatísticas do instituto de empreendedorismo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostram que as empre-sas precisam, em média, de 42 meses para maturação (http://www.gemconsortium.org/). É o tempo necessário para consolidar efetivamente a qualidade dos produtos. Para isso, todos os elementos materiais que compõem a empresa devem representar, reforçar e disseminar essa percepção de qualidade. Isso inclui o cuidado com a iden-tidade visual, embalagens até a sinalização e uniformes.

Um bom exemplo são os produtos e serviços para a Clas-se A. Para conquistar o máximo em percepção de valor, o mercado de luxo consegue, com grande êxito, alçar produtos (e serviços) ao topo da excelência. Através do design, itens como carros, barcos, aviões, jóias, relógios, vinhos, alimentos e roupas passam a ser símbolos da qualidade, da beleza, do bom gosto, da personalização e da exclusividade, tornando-se verdadeiros objetos do desejo.

Entre 2 e 5 anos

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FIDELIZAÇÃO

Cada interação com o cliente é uma oportunidade para adicionar valor a produtos e serviços. Essas interações acontecem por diversas formas (embalagens, formulários, cartões, catálogo, páginas na internet etc.) e ajudam a orientar as decisões de compra do cliente. Por isso, a em-presa deve construir uma percepção positiva, que trans-mita os diferenciais do negócio, fidelizando e mantendo o cliente a longo prazo.”

Uma livraria que dá benefícios ou vantagens exclusivas para os seus associados, por exemplo, consegue criar um vínculo extremamente precioso, além de possibilitar co-nhecer melhor o cliente. Esse relacionamento pode ser estabelecido através de material promocional (malas di-retas, brindes) e editorial (informativos impressos, sites, newsletters eletrônicas), comunicando descontos espe-ciais, convites para eventos, atendimento preferencial para clientes cadastrados etc.

Mais de 5 anos

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INOVAÇÃO

Com mais de cincos anos de mercado, a empresa, pro-vavelmente, não atua mais apenas no seu bairro. Já ex-pandiu seu atendimento a clientes de outras regiões da cidade, outros Estados, criou filiais e pode ter se tornado até exportadora. O empreendedor precisa nesse momento ter uma visão de futuro mais apurada do que nunca e ficar atento a todos os temas que possam influenciar seu negócio.

Com mais de cincos anos de mercado, tão importante quanto conquistar é manter a empresa competitiva. O empreendedor precisa nesse momento ter uma visão de futuro mais apurada do que nunca e ficar atento a todas as tendências que possam influenciar seu negócio.

Nessa fase, o design continua sendo um importante alia-do, pois as marcas da empresa, como identidade visual, embalagens, catálogos de produtos etc. poderão ter que se adaptar ou até mesmo se antecipar às tendências do mercado que atua, às mudanças no consumidor, aos im-pactos do macroambiente... Sempre mantendo fidelidade à visão organizacional da organização.

Mais de 5 anos

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DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS E SERVIÇOS

Ninguém melhor do que o dono para conhecer o seu pró-prio negócio. Conversar com os clientes, fazer pesquisas de satisfação, ouvir solicitações, perceber necessidades. Aí entra a criatividade do empreendedor, oferecendo no-vidades que vão além do esperado. Um café pode ter serviços agregados, disponibilizar acesso à Internet, ma-terial para leitura, etc. Uma loja de roupas masculinas, pequenos serviços de alfaiataria, delivery de camisas, gravatas, ‘personal’ stylist’.

Pesquisa em alguns minutosConhecer o que motivou o cliente a comprar de sua empresa, quais as-pectos do serviços/produto ele mais valoriza e como ele busca por seus serviços são a base para construir uma pesquisa em alguns minutos. Ao elaborar essas questões, você pode aplicá-las formalmente em um formu-lário de pesquisa ou durante uma reunião de negócios.

Diversos conceitos subjetivos ajudam a formar os ‘pilares básicos’ de uma empresa, tais como: tradição, solidez, confiabilidade, expertise, credibi-lidade, agilidade, modernidade... A marca deverá ser construída de modo a representar esses valores intrínsecos. Mas nada impede que a empresa busque ir além, inovar. A ANAUÊ cria marcas e sistemas de identidade visual que conectam a empresa ao seu público, com estratégica, foco e criatividade, tornando-a referência em seu segmento.

Mais de 5 anos

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A ANAUÊ presta consultoria em design

para pequenas e médias empresas.

Costumamos dizer que as empresas podem ser

pequenas, mas não devem parecer pequenas. Por

isso, fazemos a gestão do design, do planejamento

à criação, para tornar seus serviços ainda mais

competitivos.

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