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Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt O CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e Comissão Europeia, através da Representação em Portugal. Iniciativa: Conceção e desenvolvimento: RESíDUOS

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A produção de resíduos urbanos em Portugal tem aumentado nas últimas décadas, sempre a uma taxa superior à do desenvolvimento económico (PIB). O objetivo de produzir pelo menos a mesma riqueza com menor utilização de recursos e menos resíduos não foi até agora alcançado. Neste Ebook, mostramos como cada cidadão pode, individualmente, contribuir para a diminuição da produção de resíduos. O CONCURSO ECOCIDADÃO WEBSÉRIES & WEBQUESTS é uma iniciativa da Comissão Europeia (CE), através do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD, na qualidade de Organismo Intermediário da CE), concebido e implementado pela DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor. www.ecocidadao.pt

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O CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e Comissão Europeia, através da Representação em Portugal.

Iniciativa: Conceção e desenvolvimento:

RESíDUOS

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Índice

O circuito dos resíduos 4Lixo, não: matéria-prima 6Poluido-pagador 8Reduzir 9O excesso de embalagem 12Reutilizar 15Reciclar 17O vidrão 20O papelão 21O rolinhas 26O oleão 26O pilhão 26O ecocentro 27Compostagem 28

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A produção de resíduos urbanos em Portugal

tem aumentado nas últimas décadas, sempre auma taxa superior à do desenvolvimento económico(PIB). O objetivo de produzir pelo menos a mesmariqueza com menor utilização de recursos e menosresíduos não foi até agora alcançado.

Em 2011, cada português produziu 487 quilos deresíduos urbanos, um pouco menos do que a médiaeuropeia de 502 quilos por pessoa, em 2010. Apesar dadiminuição face aos valores europeus, os 4894 milhõesde toneladas de resíduos produzidos em 2011 no paísultrapassaram em cerca de 126 mil toneladas a metaestabelecida no Plano Estratégico para os ResíduosSólidos Urbanos. Até 2016, o Programa de Prevenção deResíduos Urbanos 2009-2016 prevê ainda reduzir em dezpor cento a capitação média diária, relativamente aosvalores de 2007.

Embora a evolução do tratamento de resíduos seja,ainda assim, positiva, é evidente que, tendo em conta asmetas exigidas por lei, precisamos de passos mais largosdo que os registados. Neste Ebook, mostramos comocada cidadão pode, individualmente, contribuir para estepropósito.

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O circuito dos resíduosTodos os anos são produzidas quantidadesimpressionantes de resíduos: por ordem de volume,primeiro estão os agrícolas, depois os produzidos pelasatividades mineiras, os derivados da indústria, osurbanos e em último lugar os derivados da produção deenergia. Todas estas toneladas representam também umdesperdício enorme de recursos naturais.No que diz respeito aos resíduos urbanos, durante muitotempo estes foram depositados em lixeiras, no mar ouem cursos de água doce, e isto aconteceu mesmo comsubstâncias tóxicas! Até que se começou a reparar nasgraves repercussões destes atos na saúde das pessoas,além dos impactos negativos sobre o meio ambiente.

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SABIAS QUE?

Cada português produz oito a dez vezes o seu peso em resíduos por ano(cerca de 487 quilos). Quase tudo é passível de ser reciclado, compostadoou valorizado energeticamente. Separar o plástico, o papel e o vidroreduz em mais de um terço os resíduos enviados para aterro ouincinerados.

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Lixo, não: matéria-primaOs resíduos produzidos diariamente nos laresportugueses são compostos por uma fração maioritáriade resíduos orgânicos que podem ser compostados, istoé, submetidos a valorização orgânica com posteriorobtenção de composto. Cerca de 38 por cento sãomateriais recicláveis.

Atualmente, já existem alternativas à deposição ematerro para quase todo o tipo de resíduos produzidos,tais como:• a maioria das embalagens: garrafas de plástico, latas

de metal, embalagens de cartão para alimentoslíquidos, esferovite, papel, cartão, garrafas e frascosde vidro, etc.;

• os resíduos verdes e outros resíduos orgânicos;• equipamentos elétricos e eletrónicos: frigoríficos,

máquinas de lavar loiça, televisores, computadores,aparelhagens hi-fi, aspiradores, torradeiras,lâmpadas, telemóveis, etc.;

• mobiliário e outras madeiras;• resíduos de construção e de demolição;• resíduos perigosos (pilhas e baterias, óleos usados,

medicamentos, etc.) ;• rolhas de cortiça;• cápsulas de café;• tinteiros e tonners.

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SABIAS QUE?

Mais de metade dos resíduos urbanos produzidos em Portugal (cerca de2620 milhões de toneladas) são biodegradáveis. Contudo, apenas dez porcento são tratados por valorização orgânica e seis por cento sãoreciclados (papel e cartão).

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Poluidor-pagadorAlém dos resíduos biodegradáveis, os camiões do lixoindiferenciado só deveriam conter aqueles resíduos queainda não têm soluções específicas de reciclagem:fraldas usadas, cassetes, CD e DVD, tachos, panelas,talheres, pratos, copos e chávenas, janelas e espelhos,papel e cartão com gordura, papel de cozinha,guardanapos e lenços de papel sujos, entre outros.Contudo, esta não é ainda a realidade, e poderíamoscomprová-lo se tivéssemos acesso à maioria dos sacosde lixo que vemos depositados nos contentoresexistentes na via pública. Na verdade, há muitosmateriais que não são separados seletivamente peloconsumidor com vista à reciclagem ou à compostagem.

É sabido que o melhor resíduo é aquele que não seproduz. De facto, de cada vez que colocamos resíduos nolixo estamos a lançar um boomerang: a sua eliminaçãopode ser responsável por emissões perigosas, sobretudose não for tratado convenientemente, o seu transportepara os locais de tratamento ou reciclagem significaemissões de gases com efeito de estufa, e a própriareciclagem obriga a gastos energéticos e de águaconsideráveis, além de inevitáveis emissões gasosas oude líquidos. Por fim, todos estes custos acabam por ser,direta ou indiretamente, pagos pela saúde e pela carteirados consumidores. É a isto que se chama o princípio do˝poluidor-pagador˝ na sua aceção mais simples.

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ReduzirDeitar fora sai caro, para o ambiente e para oconsumidor. Por isso, porquê escolher produtos de usare deitar fora se existem equivalentes em versãoduradoura? Porquê consumir de forma exageradaquando pode consumir de forma criteriosa? Por outraspalavras, para quê desperdiçar quando podeperfeitamente poupar dinheiro contribuindo, semesforço, para o desenvolvimento sustentável do planeta?

Na verdade, à partida, aumentar o tempo de vida de umbem significa evitar gastos de recursos para o fabrico deoutro de substituição. É preciso, assim, evitar osprodutos com um tempo de vida curto, sempre queexistirem alternativas mais duradouras. Aliás, os queduram mais tempo acabam, muitas vezes, por se revelarmais baratos a longo prazo. Vejamos alguns exemplos:• Usar o rolo de papel de cozinha apenas para absorver

sujidade que custaria muito a limpar, como é casodas gorduras.

• Não usar máquinas de barbear descartáveis. Aquelasem que se substitui simplesmente a lâmina sãoigualmente práticas.

• Não usar toalhas de papel para as refeições. Além domais, outros materiais, como o tecido, ornamentambem melhor a mesa, mesmo em lanches ou festas deaniversário.

• Não utilizar pratos e copos descartáveis (de cartão,plástico, etc.). Optar por loiça inquebrável ereutilizável. Para as merendas fora de casa, usarcaixas de plástico em vez de sacos de plástico oufolhas de alumínio.

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• Os frascos de doces e compotas, de maionese, delegumes em conserva, etc., podem ser reutilizadospara arrumar pequenos objetos, como pregos eparafusos, botões ou clipes.

• Um balde partido pode ser enterrado no jardim, paraaí semear plantas que cresçam facilmente (salsa, porexemplo.

• Uma velha câmara de ar de bicicleta furada pode sercortada em tiras e usada para segurar os ramos deuma árvore recentemente plantada.

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SABIAS QUE?

Os sacos reutilizáveis (de pano, lona ou plástico reforçado, por exemplo)são a opção mais ecológica para transportar as compras, pois são muitoduráveis. Se recorrermos aos tradicionais sacos de plástico, devemos usá-los o maior número de vezes possível. Em fim de vida, não devem serencarados encare como um resíduo sem valor mas como ponto departida para fabricar novos produtos. Devemos portanto colocá-los noecoponto amarelo (embalão).

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O excesso de embalagemA embalagem tem um papel vital ao proteger e preservaro seu conteúdo, por exemplo, os alimentos. Mas a suautilidade acaba aí. Depois, é mais um resíduo a tratar.Excesso de embalagem e vários tipos de material porembalagem são, infelizmente, muito comuns. Além dedificultarem a separação e a reciclagem de resíduos,consomem muitas matérias-prima.

Como reduzir?• Em igualdade de circunstâncias, preferir os artigos

embrulhados num só tipo de material.• Verifique se existem recargas para os sabonetes

líquidos e outros produtos de limpeza.• Comprar em maiores quantidades somente os

alimentos com prazo de validade mais longo.• Escolher porções normais em vez de doses

demasiado pequenas.• Deixar na loja as embalagens supérfluas. Se o

fabricante decide usá-las e se o consumidorconsiderar que não precisa delas, a sua renúnciaconstitui um sinal evidente de que não concorda.

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SABIAS QUE?

O preço da embalagem representa cerca de 20 por cento do preço doproduto, ou mais, se pensarmos nos cosméticos e em produtos de luxo.Na verdade, o consumidor paga a produção, o transporte e a eliminaçãoda embalagem.

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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR!

Usa pilhas somente quando forem de necessidade absoluta. Se precisaresmesmo delas, opta por modelos recarregáveis, sobretudo indicados parabrinquedos, leitores portáteis de música, etc. As pilhas recarregáveispodem ser reutilizadas até mil vezes! Desta forma, estarás também adividir por mil a quantidade de pilhas a produzir e a tratar após autilização.

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Reutilizar

Cabe ao cidadão pensar sistematicamente se aquelacoisa que está a pensar deitar fora não poderá ser usadanovamente com este ou aquele fim – o que, por vezes,requer alguma criatividade. Assim, antes de deitarmosao lixo algo que possa ser usado novamente, devemospensar duas vezes.

Por outro lado, roupa e calçado, malas e mochilas,móveis, eletrodomésticos, material de informática(impressoras, monitores), brinquedos, livros, CD, loiça,bicicletas, corta-relvas, etc. serão seguramente bem-vindos a muitas pessoas ou instituições, particularmentese estiverem em bom estado. O material escolar e aroupa podem passar de uns irmãos para os outros, opapel da impressora pode ser usado também no verso eos tinteiros podem ser recarregados!

Ao dar-mos uso a um artigo que, de outro modo, não iriater mais utilidade, acabamos por prescindir de um novoe, assim, estamos a contribuir para reduzir o consumo dematéria-prima necessária ao fabrico dos bens deconsumo.

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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR!

Em casa ou na escola, imprime dos dois lados da folha ou, se tal não forpossível, recorre ao verso, por exemplo, para apontamentos. Estecomportamento permite poupar metade do papel que utilizarias e limitatambém a metade a emissão de poluentes.

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Reciclar

A quantidade anual de resíduos domésticos não pára deaumentar. Uma família média (um casal com dois filhos,por exemplo) é responsável por duas toneladas deresíduos por ano! Ora, metade destes resíduos pode serreciclada! Mas, para tal, é preciso que sejam entreguesou depositados no local certo e que não “escapem” parao lixo indiferenciado. Felizmente, a reciclagem tementrado cada vez mais nos hábitos das populações, e onúmero de cidadãos empenhados na triagem temaumentado.

Para que possam ser valorizados ou corretamenteeliminados, é preciso que separemos corretamente osresíduos que produzimos. Os serviços de recolha seletivapermitem que muitos materiais que entram nacomposição dos resíduos possam regressar ao ciclo deprodução de produtos novos.

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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR!

Não laves as embalagens antes de as colocares no ecoponto. Escorre bemo conteúdo, mas não gastes água para lavar lixo!

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SABIAS QUE?

Os veículos de recolha de resíduos têm muitas vezes o interior bipartidoou tripartido, mas, lá dentro, o lixo não se mistura. Daí que muitas vezesse vejam camiões a recolher dois ou três tipos de resíduos, mas quepermanecem separados até ao tratamento final ou até serem reciclados

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O vidrãoO vidro depositado no ecoponto verde (ou vidrão) érecolhido e encaminhado para um local dearmazenamento temporário, sendo posteriormenteentregue a entidades que fazem uma triagem adicional.O vidro é cem por cento reciclável: um quilo de vidrorecolhido pode transformar-se num quilo de novosmateriais. Além de poupar o uso de recursos naturais,este processo envolve menor consumo de energia emenores emissões de gases poluentes do que aprodução de vidro novo.Podemos depositar no vidrão todo o tipo embalagens devidro (garrafas, frascos, garrafões, boiões) para água,vinho, cerveja, sumo, néctar e refrigerante, azeite,vinagre, molhos, produtos de conserva, mel e compota,leite e iogurte.

NÃO depositar:• pratos, copos, chávenas e jarras de material

cerâmico;• azulejos, tijolos, pedra brita ou da calçada, materiais

de construção, etc.;• vidro farmacêutico, proveniente de hospitais e

laboratórios de análises clínicas;• vidros planos de janelas, vidraças e para-brisas, etc.;• vidros armados, de ecrãs de televisão, lâmpadas,

espelhos, pirex, cristais, vidros corados, cerâmicos,opacos, não transparentes;

• embalagens de cosmética e perfumes;• tampas e rolhas das embalagens de vidro.

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O papelãoDepois de depositados no ecoponto azul (ou papelão) ouainda no saco específico para a recolha porta a porta deresíduos recicláveis, o papel e o cartão são enviados paralocais de armazenamento temporário, onde sãoenfardados e encaminhados para uma primeira triagem.Aí, os agrafos, os clipes, os cordéis e outroscontaminantes do processo de reciclagem sãoremovidos, dando origem a lotes de papel com maiorpotencial de reciclagem. Segue-se a venda aosrecicladores, que utilizam as fibras de celulose existentesno papel usado.Podemos depositar no ecoponto azul jornais e revistas,papel de escrita, listas telefónicas, cadernos e livros,caixas de ovos (limpas), embalagens de cartão liso,compacto e canelado (como as de cereais e osinvólucros), embalagens de papel e papel de embalagem(sacos e papel de embrulho).

NÃO depositar:• papéis metalizados e plastificados ou sujeitos a

tratamento especial (lustro, celofane, vegetal,químico, autocolante, alumínio e fax);

• embalagens de resíduos orgânicos ou gorduras(papel de cozinha, guardanapos, lenços de papel,loiça de papel, toalhetes e fraldas, pacotes de batatasfritas e de aperitivos);

• embalagens de resíduos tóxicos e perigosos.

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O embalãoA produção de materiais plásticos constitui quatro porcento do total de petróleo e gás consumido na Europa.Estima-se que, para obter um quilo de plástico, sejamnecessários dois quilos de petróleo. De todas as formasde tratamento de resíduos de plástico, a reciclagem é acomponente com maior potencial de redução deemissões de dióxido de carbono: 0,41 toneladas dedióxido de carbono equivalente por tonelada reciclada.

É no ecoponto amarelo (ou embalão) que devem serdepositadas as embalagens de plástico e de metal.Depois de recolhidas, são encaminhadas para centros detriagem, onde se separam e enfardam os diferentes tipose de metal. Posteriormente, os fardos com os diferentestipos de plástico são enviados aos recicladores, que ostransformam em granulado apto para produzir novosprodutos.

O plástico reciclado pode ser usado no fabrico de têxteis,de sinais de trânsito, mobiliário de jardim ou para as viaspúblicas, de canalizações, caixas, componentes decarros, vedações, etc. Ao usarmos produtos feitos complástico reciclado, estamos assim a contribuir para umaredução do nível total de emissões de gases com efeitode estufa e do consumo de petróleo.

Já o metal que segue para reciclagem é fundido comvista à obtenção de novos lingotes, que sãotransformados em chapas de composições diferentes. Oaço e o alumínio são materiais cem por cento recicláveis,repetidamente, e sem perderem qualidade.

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SABIAS QUE?• Com cinco garrafas de água faz-se uma T-shirt;• Com 25 garrafas, uma camisola polar;• O forro de um anoraque pode ser fabricado com fibras de garrafas de

água;• Com 35 garrafas, obtém-se a quantidade suficiente de fibras para o

recheio de um saco-cama.

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ATENÇÃO!

É importante espalmar as embalagens vazias. As embalagens nãoespalmadas deixam menos espaço para os resíduos a depositar pelosoutros munícipes e tornam o sistema de recolha pouco eficiente.

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Podemos colocar no ecoponto amarelo:• garrafas e garrafões para água, sumo, néctar, óleo

alimentar, refrigerante, vinagre, detergente ouprodutos de higiene;

• filmes e sacos de plástico;• esferovite;• pacotes de massa e arroz, plástico que envolve os

pacotes de leite;• embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL),

do tipo Tetra Pak, como pacotes de sumo e leite.• embalagens de margarina, manteiga ou banha;• sacos de ráfia (para transporte de batatas e cebolas);• embalagens de iogurte líquido e sólido;• cabides de plástico;• caixas de plástico para alimentos;• latas de conserva de alimentos e bebidas;• embalagens take-away de alumínio;• sprays vazios;• sacos metalizados de batatas fritas e bolachas;• cápsulas de café, caso não tenha possibilidade de as

entregar nos locais específicos para a sua recolhaseletiva;

• cassetes, CD e DVD, pois poderão ser armazenadosaté existir uma entidade que os receba paratratamento adequado.

NÃO depositar:• embalagens de plástico de produtos tóxicos ou

perigosos (exemplo: combustíveis e óleo de motor);• eletrodomésticos;• pilhas e baterias;• outros objetos de metal que não sejam embalagens,

como tachos e panelas, talheres e ferramentas, etc.

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O rolhinhasAs rolhas de cortiça podem ser recicladas sedevidamente depositadas no rolhinhas. Estes depósitossurgiram no âmbito do programa de reciclagem derolhas de cortiça Green Cork, desenvolvido com opropósito de reaproveitar este material para outros fins,como a produção de material isolante, por exemplo.

O oleãoO óleo alimentar usado deve ser depositado em pontosde recolha designados por “oleões”. Estes contentoresencontram-se na via pública, em ecocentros, em grandessuperfícies comerciais, supermercados, restaurantes,escolas e juntas de freguesia. Depois de recolhido porentidades devidamente licenciadas, o óleo usado éfiltrado, decantado e entregue a empresas que ovalorizam, transformando-o em biodiesel ou em sabão.É importante não misturar o óleo alimentar com outrosóleos e nunca despejá-lo no sistema de saneamento.Uma pequena gota de óleo contamina cerca de mil litrosde água! Mesmo que se garanta o tratamento das águasresiduais, este fica seriamente comprometido.

O pilhãoAs pilhas contêm produtos nocivos e requerem umtratamento específico no fim de vida. As que sãodepositadas no caixote do lixo ou acabam no meio dosoutros resíduos por negligência poluem o ar, os solos eos cursos de água. Devemos guardar as pilhas em fim devida num recipiente de plástico ou de cartão e, quandocheio, colocá-las no pilhão.

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O ecocentroOs ecocentros recolhem uma grande variedade deresíduos para posterior valorização. Podemos entregarno ecocentro das nossa área:• pequenos e grandes eletrodomésticos e outros

aparelhos elétricos e eletrónicos;• ferramentas de plástico ou de metal danificadas;• resíduos verdes. Pode também combinar com a

autarquia a recolha;• pequenos entulhos. Pode também combinar com a

autarquia (o serviço é gratuito para quantidades atéum metro cúbico);

• óleos minerais;• madeiras e móveis, monos (sofás velhos ou outros).

Pode também solicitar a recolha junto da autarquia.

Nunca se devem abandonar eletrodomésticos na viapública. Se estiverem em bom estado, devemos entregá-los a uma instituição de solidariedade. Se não, o corretoserá depositá-los no ecocentro.

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CompostagemDos resíduos que produzimos diariamente, 43 por centosão materiais orgânicos. Ora, colocar estes resíduos ematerros contribui para o rápido esgotamento dacapacidade destes espaços, além de que os aterrospodem ser uma fonte de contaminação dos solos e daságuas subterrâneas e emitem gases com efeito deestufa.A compostagem caseira, que permite reaproveitar osresíduos biodegradáveis para a produção de fertilizante,pode ser um importante contributo por parte docidadão, caso tenha condições para o fazer (por exemplo,em zonas rurais ou em hortas urbanas). Existe tambémuma vantagem para a carteira: a compostagem permitegastar menos na compra de sacos do lixo.

Como proceder?• Para fazer composto, pode-se recorrer a:- resíduos verdes, como cascas e restos de fruta elegumes, restos de pão e de legumes cozidos, (saquetasde) chá, borras de café (mesmo com o filtro), cascas deovos trituradas, resíduos de jardim (flores secas, ervasdaninhas sem as sementes), relva cortada (em pequenaquantidade);- resíduos castanhos, como ramagens e resíduosresultantes de cortes de podas, folhas secas, palha,serradura e lascas de madeira não tratadas e cortadasem pequenos pedaços.• O composto deve ser diretamente disposto sobre o

solo, para facilitar a decomposição por contacto comorganismos (insetos, vermes, fungos, etc.).

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• O composto deve ter uma certa humidade, mas nãoexcessiva. Quando se comprime o composto nasmãos, deve sentir-se uma certa humidade, mas nãopode escorrer líquido. Se isso acontecer, devem seradicionados resíduos secos (folhas secas, ramostriturados, lascas de madeira, palha, etc.). Se estiverdemasiado seco, podemos regá-lo. Para isso, éimportante respeitar um certo equilíbrio entreresíduos verdes (húmidos e ricos em azoto) ecastanhos (secos e ricos em carbono). Casorecuperemos a relva cortada do jardim, mais valeadicionar pequenas quantidades de cada vez nocomposto, tendo o cuidado de a misturar com asmatérias castanhas. Poderemos, eventualmente,deixar secar a relva primeiro. Nunca deitar todas asaparas de relva de uma só vez no composto.

• No caso de resíduos volumosos (resultantes dapoda), devemos reduzi-los primeiro em pequenospedaços de um ou dois centímetros.

• A decomposição dos ingredientes dura cerca de seismeses, em média. O composto terá o belo aspeto daterra castanha. Deve peneirar-se o composto (comuma rede com furos de cerca de um centímetro) paraeliminar os pedaços maiores (como ramos). Estespodem servir para iniciar a ração seguinte ouacelerar a sua decomposição.

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ATENÇÃO!

Não utilizar restos de pão, de carne, de peixe e produtos no composto.São muito atrativos para os ratos e outros pequenos animais nocivos. Osexcrementos dos cães e dos gatos (e também a areia do gato) podemtambém conter germes patogénicos. O mesmo é válido para plantascontaminadas com doenças. Além disso, a madeira tratada, as cinzas e opapel impresso podem conter substâncias tóxicas, independentementedaquilo que foi queimado e da tinta utilizada. O conteúdo dos sacos doaspirador também não deve ser usado. A casca de limão, por sua vez, nãose decompõe facilmente e é, muitas vezes, tratada com pesticidas.

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Onde compostar?Em silos, caixas ou em pilha? Independentemente dasolução escolhida, é importante reservar um local paraarmazenar matérias secas, para depois ir introduzindo,progressivamente, no composto.• Nos pequenos jardins, os caixotes para compostagem

são simultaneamente mais práticos e têm umaaparência mais agradável.

• Num jardim de tamanho médio, uma caixa comvários compartimentos (eventualmente construídacom paletes de madeira) acaba por ser a soluçãomais prática. Começa-se por colocar as matériasorgânicas no primeiro compartimento. Uma vezcheio, remexe-se o conteúdo no segundocompartimento. O terceiro pode servir paraarmazenar as matérias secas, que incorporará aospoucos nas matérias frescas. Este procedimentopode também ser usado nos silos feitos de rede, depreferência revestidos com um plástico pretoperfurado.

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CONTEÚDOS ADAPTADOS DA PUBLICAÇÃO:CONSUMO ECOLÓGICO

Poupar o ambiente e a carteira© 2013 DECO PROTESTE, Editores, Lda.