eb1/pe da vila de são vicente...2016/02/18 · ^a dúvida é o principio da sabedoria. _ ^nós...
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EB1/PE da Vila de São Vicente
Agricultura
A agricultura na Madeira é baseada em três plataformas. A criação de gado é uma
delas e esta, por sua vez, fornece adubo em abundância para a terra. Isto é impor-
tante porque uma das partes mais intensivas da agricultura desenvolve-se no rico
solo vulcânico.
A segunda área é a plantação em socalcos, que produz um efeito deslumbrante na
paisagem, visível nas encostas abruptas das montanhas. Finalmente, o excelente
sistema de irrigação proporcionado pelas extensas levadas que permitem colhei-
tas mais produtivas. Até as áreas mais secas da ilha estão equipadas adequada-
mente com estes "canais" para assegurar colheitas abundantes.
As condições climáticas da Madeira, juntamente com o relevo montanhoso, per-
mitem uma grande diversidade na cultiva. As variedades dos produtos estão dire-
tamente relacionadas com a altitude. Nas zonas mais baixas encontramos produ-
tos mediterrânicos (figos, vinha e cereais tais como milho, trigo, centeio e ceva-
da).
Produtos fitofarmacêuticos:
Recolha de embalagens na RAM
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) dispôs a consulta pública até
ao passado dia 30 de abril de 2013, o documento Projeto de Plano de Ação Nacional
para o Uso Sustentável dos Produtos Fitofarmacêuticos.
O uso de produtos fitofarmacêuticos pode promover benefícios significativos para a
sociedade através do aumento da disponibilidade de géneros alimentícios de boa
qualidade, a preços razoáveis. No entanto, os produtos fitofarmacêuticos podem,
pela sua natureza, ser prejudiciais aos organismos vivos, havendo riscos associados
à sua utilização. É importante que esses riscos sejam avaliados com precisão e sejam
definidas as medidas adequadas para os minimizar.
JANEIRO
Se queres ser bom ervilheiro, semeia no crescente de janeiro.
“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no
dicionário.”
“Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco
o muito que temos.”
William Shakespeare
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 1
dia 30
dia 8 dia 16 dia 24
Incorporam-se na terra os
estrumes do curral. Inicia-
se a plantação da batata
precoce. Faz-se a semen-
teira de fava e ervilha de
variedade e crescimento
rápido.
Prepara-se o terreno para
as sementeiras de Prima-
vera. O pepino, o melão, o
pimento e a abóbora deve-
rão ser semeados em estu-
fa ou em cama quente. Em
local definitivo: o alho, as
acelgas, as cenouras cur-
tas, as cebolas precoces.
Colhem-se as plantas hortí-
colas semeadas em no-
vembro ou em dezembro.
Fazem-se cavas e estruma-
ções. Nos citrinos tratam-
se as árvores contra o míl-
dio ou o aguado, e faz-se a
monda química nas infes-
tantes. É altura de enxertar
os abacateiros, e podar as
árvores de folha caduca.
Nos campos Na horta No pomar
Efetuam-se calagens com
base em análises dos terre-
nos. Cortam-se os reben-
tos e faz-se a limpeza de
folhas e dos cachos.
É o início das cavas e adu-
bações. Deve aplicar-se
somente os adubos de
decomposição lenta, no-
meadamente os estrumes,
os adubos fosfatados e os
potássicos.
Semeiam-se as begónias,
ervilhas de cheiro, gipsofi-
las, girassóis, goivos e lí-
rios. É altura de podar as
roseiras.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
A Banana
A introdução da bananeira na Madeira, data de meados do século XVI. A espécie hoje mais
conhecida e cultivada, na Madeira é a “bananeira anã”, cuja introdução data de 1842, sendo
oriunda da China, mas transplantada para o Arquipélago, por meio de exemplares trazidos de
Demerara.
A seguir ao turismo a cultura de banana foi a atividade geradora de maiores receitas para a
RAM.
Produtos fitofarmacêuticos:
Recolha de embalagens na RAM
Recentemente foi publicada legislação comunitária inovadora no que respeita a
produtos fitofarmacêuticos, constituindo o que é vulgarmente conhecido pelo
"pacote pesticidas". Assim, a par da Diretiva 2009/128/CE, que estabelece um qua-
dro de ação a nível comunitário para uma utilização sustentável dos pesticidas, foi
publicado o Regulamento (CE) nº 1107/2009 relativo à colocação no mercado de
produtos fitofarmacêuticos, que veio reforçar o nível de exigência no que respeita à
proteção da saúde humana e animal e do ambiente e melhorar o funcionamento
do mercado interno através da harmonização das normas de colocação no mercado
dos produtos fitofarmacêuticos, aplicando como base das suas disposições o refor-
ço pelo princípio da precaução, a fim de garantir que as substâncias ativas ou os
produtos colocados no mercado não afetem negativamente a saúde humana ou
animal ou o ambiente.
Para operacionalizar a aplicação da Diretiva nº 128/2009/CE e, em particular, o seu
artigo 4º, os Estados Membros têm de elaborar Planos de Ação Nacionais que vi-
sem a redução dos riscos e dos efeitos da utilização de produtos fitofarmacêuticos
na saúde humana e no ambiente e, ainda, a promoção do desenvolvimento da Pro-
teção Integrada e de abordagens ou técnicas alternativas com vista à redução da
dependência do uso de produtos fitofarmacêuticos.
É o mês de proceder às
últimas lavouras e semear
pinheiros bravos. Regam-
se os campos para comba-
ter as geadas ou atrasa-se
a sementeira. Começam as
sementeiras de primavera
e nos terrenos quentes e
secos semeia-se o milho e
alguns legumes.
Semeia-se a alface, a cou-
ve, nabos e nabiças, pi-
mentos, alho-porro, repo-
lho, feijões e tomate, nas
zonas a norte. Transplan-
tam-se as cebolas a colher
em maio-junho, e as cou-
ves semeadas em dezem-
bro.
Faz-se a adubação das
fruteiras. Nos citrinos tra-
tam-se as árvores contra o
míldio ou aguado, a antrac-
nose e queimado.
Faz-se a monda química
das infestantes anuais dos
citrinos.
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 6 dia 14 dia 22
Nos campos Na horta No pomar
FEVEREIRO
Quando a candeia chora, já o inverno vai
fora, quando a candeia ri, ainda o
inverno está para vir.
Frases de Aristóteles
“O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre
tudo o que diz.”
“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.”
“A dúvida é o principio da sabedoria.”
“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência,
então, não é um modo de agir, mas um hábito.”
Fazem-se as mesmas práti-
cas culturais indicadas para
o mês de janeiro.
Continua-se a plantação de
árvores e arbustos orna-
mentais. Semeiam-se to-
das as flores anuais, ervi-
lhas-de-cheiro, espargos,
gipsofilas, crisântemos e
paciências.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
O Tabaibo
Da família das Cactáceas. As tabaibeiras são arbustos, de 2 a 4 metros de altura, com tronco
lenhoso de 20 a 30 cm de diâmetro. Caule carnudo, subdividido em segmentos com espi-
nhos, formando a copa. Os frutos são verde amarelado ou amarelo avermelhados, revestidos
de pelos, que se libertam facilmente quando a planta é tocada, e ficam então alojados na
pele de onde são dificilmente removidos, causando um considerável desconforto. O tabaibo
é um fruto doce e fresco.
Na Madeira e Porto Santo, a tabaibeira é espontânea. É comum encontra-las nas beiras das
estradas, em lugares pedregosos e secos das zonas mais baixas e quentes.
Frutifica entre julho e outubro, sendo comercializado nos mercados da Região durante este
período. A colheita é realizada com luvas ou com um pau em forma de pinça. O fruto deve
ser descascado com cuidado, cortando em primeiro lugar as extremidades, dando-se de se-
guida um corte longitudinal. Deste modo poderá retirar a casca com segurança. Pode ser
consumido às refeições como sobremesa, sendo muito apreciado o seu consumo em fresco.
Plano de Ação Nacional para
o uso Sustentável dos
produtos Fitofarmacêuticos
Volume 1 - Estabelecimento e
implementação
Produtos fitofarmacêuticos:
Recolha de embalagens
Em Portugal, para a elaboração do Plano de Ação Nacional para o uso sustentável de
produtos fitofarmacêuticos foi incumbido um Grupo de Trabalho constituído por
representantes dos serviços da administração direta e indireta do Estado, das Regi-
ões Autónomas da Madeira e dos Açores, por entidades privadas e do sector agrícola
e da indústria de proteção de plantas, bem como figuras de reconhecido mérito na
área da proteção das plantas.
Plano de Ação Nacional para
o uso Sustentável dos
produtos Fitofarmacêuticos
Volume 2 - Contexto Nacional
da Utilização de Produtos
Fitofarmacêuticos.
Lei 26/2013, publicado no
Diário da República n.º 71, 1ª
série
Regula as atividades de distri-
buição, venda e aplicação de
produtos fitofarmacêuticos
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 1
dia 30
dia 8 dia 16 dia 24
MARÇO
Temporã é a
castanha que em março
arreganha.
Frases de Confúcio
“A preguiça anda tão devagar, que a pobreza facilmente a alcança.”
“O silêncio é um amigo que nunca trai.”
“Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha.”
“Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem?”
“A humildade é a única base sólida de todas as virtudes.”
“De nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos.”
“Aprender sem pensar é tempo perdido.”
“Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.”
Iniciam-se as transplanta-
ções para o ar livre dos
tomateiros, repolhos, me-
lões, abóboras, pepinos e
beringelas.
Preparam-se as terras para
a cultura do milho e da
batata de regadio. Comba-
tem-se as lesmas e os cara-
cóis.
Semeia-se abóbora, agrião,
aipo, alface, alho-francês,
beterraba, bróculos, cebo-
la, cenoura, couves de
diversa qualidade, melan-
cia, melão, nabo, moran-
gos, pepino. Na semilha
combate-se o míldio.
Começa a poda dos pesse-
gueiros. Terminam-se as
plantações e as adubações.
Nos citrinos combate-se o
ácaro. Procede-se à enxer-
tia das pereiras, ameixeiras,
macieiras e anoneiras. De-
vem-se controlar as enxer-
tias efetuadas nos meses
anteriores. No pessegueiro
combate-se a lepra.
Nos campos Na horta No pomar
Aplicação de herbicida, se
necessário. Limpam-se as
folhas e os cachos.
Neste mês, continuam as
enxertias, as podas e as
plantações.
Semeiam-se os amores-
perfeitos, chagas, papoilas,
perpétuas, cravos, crisân-
temos, além das plantas
indicadas nos meses ante-
riores. Plantam-se amarilis,
anémonas, begónias, dá-
lias, rainúnculos e trevo de
quatro folhas.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
A Abacate
A árvore que dá a pera abacate é o abacateiro. O abacateiro é uma árvore grande e bonita.
Tem uma altura entre os 8 e os 15 metros. Proveniente da América Tropical, foi introduzida
na Madeira, no século XIX, como planta ornamental.
A polpa da pera abacate de cor verde amarelada foi usada desde tempos muito antigos, pe-
los Astecas e Maias como substituição da carne. Descobriu-se, depois, que o abacate tem
propriedades nutritivas e calóricas muito semelhantes à carne e sem os inconvenientes des-
ta.
A sua gordura é boa, como a do azeite. É um fruto legume de fácil digestão. Possui proteínas ,
sais minerais, vitaminas e ferro. Come-se em saladas, patês, sobremesas… é recomendado
em casos de convalescença, crescimento, anemia, esgotamento, hipertensão, etc.
Produtos fitofarmacêuticos: Localização, construção e outras medidas
de segurança.
As instalações destinadas à armazenagem de produtos fitofarmacêuticos nas explorações agrícolas
e florestais devem:
a) Estar em local isolado, em espaço fechado e exclusivamente dedicado ao armazenamento de pro-
dutos fitofarmacêuticos, devidamente sinalizado, com piso impermeável, ventilação adequada e que,
sem prejuízo da demais legislação aplicável, cumpra, cumulativamente,
as seguintes condições:
i) Situar -se a, pelo menos, 10 m de cursos de água, valas e nascentes;
ii) Situar -se a, pelo menos, 15 m de captações de água;
iii) Não estar situado em zonas inundáveis ou ameaçadas pelas cheias;
iv) Não estar situado na zona terrestre de proteção das albufeiras, lagoas e lagos de águas públicas;
b) Situar -se em local que permita um acesso ao fornecimento de água;
c) Ser de acesso reservado a utilizadores profissionais e dispor, no mínimo, de um EPI completo e
acessível;
d) Dispor de mecanismos de fecho seguros que impeçam o acesso, nomeadamente a crianças;
e) Estar construídas com materiais resistentes e não combustíveis e, se adequado, dispor de sistemas
de ventilação natural ou forçada;
f) Dispor de meios adequados para conter derrames acidentais, preferencialmente, bacias de reten-
ção;
g) Dispor, no mínimo, de um extintor de incêndio;
h) Situar -se ao nível do solo;
i) Estar, pelo menos, à distância de 2 m de quaisquer alimentos para pessoas e animais;
j) Dispor de informação com conselhos de segurança e procedimentos em caso de emergência, bem
como contactos de emergência.
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 29 dia 7 dia 15 dia 22
ABRIL
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Organize-se
Abriu? Feche.
Sujou? Limpe.
Deve? Pague.
Falou? Assuma.
Prometeu? Cumpra.
Quebrou? Conserte.
Desarrumou? Arrume.
Ofendeu? Peça desculpa.
Pediu emprestado?. Devolva.
É de graça? Não desperdice.
Não veio ajudar? Não atrapalhe.
Não sabe fazer melhor? Não critique.
Está usando algo? Trate com carinho.
Não sabe consertar? Chame quem o faça.
Não lhe diz respeito? Não se intrometa.
Para usar o que não lhe pertence? Peça licença
Está fazendo algo? Faça com atenção. E bem feito.
Dê bons exemplos, e viverá muito e bem.
Colocam-se os tutores nas
ervilhas, feijão verde e
pepinos.
Semeiam-se em local defi-
nitivo: abóboras, agrião,
aipo, alface, alhos, semi-
lhas, grão-de-bico, nabos,
salsa, soja. As sementeiras
efetuadas no mês anterior
devem ser sachadas. Semei-
am-se as culturas de vivei-
ro, nomeadamente, alho-
porro, beringela. Na semi-
lha combate-se o míldio.
Devem-se controlar as
enxertias efetuadas nos
meses anteriores. Faz-se a
poda dos citrinos e das
anoneiras. Nos pesseguei-
ros, macieiras e pereiras
devem ser feitos os trata-
mentos contra o apareci-
mento do bicho da fruta.
Nos campos Na horta No pomar
Limpam-se folhas secas e
os cachos. Aplicam-se adu-
bos químicos.
É o começo da rebentação.
É conveniente a aplicação
de adubos azotados. É
feito o tratamento contra o
míldio ou “doença preta” e
o oídio, “manga” ou cinzei-
ro.
Semear girassóis, malme-
queres, abóboras orna-
mentais, amores-perfeitos,
cóleos, etc..
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
O Mango
A árvore que dá o mango é a mangueira. A mangueira é da família das Anacardiaceas e é
cultivada nas zonas da Madeira de fraca altitude. É uma planta originária da Índia, que pode
crescer à altura dos 8 metros, estendendo, contudo os seus ramos longamente para os lados.
A mangueira propaga-se por semente, embora seja geralmente enxertada.
As árvores dão flor de novembro a abril e frutificam de agosto a outubro. As folhas da man-
gueira são lanceoladas lustrosas. São verde escuras, viscosas e rijas.
O fruto que sucede à flor é oval de pele lisa. Mede de 6 a 10 cm e tem a cor amarela averme-
lhada. Há duas variedades. Uma de frutos fiapentos e outra desprovida de fiapos. Qualquer
deles é aromático e tem um sabor picante um pouco a terebintina, sendo agradáveis ao pala-
dar.
Produtos fitofarmacêuticos: Princípios gerais da proteção integrada
A prevenção e o controlo dos inimigos das culturas devem ser obtidos ou apoiados, nomeadamente,
através de:
— Rotação de culturas;
— Utilização de técnicas culturais adequadas, por exemplo, técnica de sementeira diferida, datas e densi-
dades das sementeiras, enrelvamento, mobilização mínima, sementeira direta e poda;
— Utilização, sempre que adequado, de cultivares resistentes ou tolerantes e de sementes e material de
propagação vegetativa de categoria normalizada ou certificada;
— Utilização equilibrada de práticas de fertilização, de calagem e de irrigação e de drenagem;
— Prevenção da propagação dos inimigos das culturas através de medidas de higiene, por exemplo, atra-
vés da limpeza regular das máquinas e do equipamento;
— Proteção e reforço de organismos úteis importantes, por exemplo, através de medidas fitossanitárias
adequadas ou da utilização de infraestruturas ecológicas no interior e no exterior dos locais de produção.
— Os inimigos das culturas devem ser monitorizados através de métodos e instrumentos adequados,
sempre que estejam disponíveis, os quais incluem observações no terreno e, sempre que possível, siste-
mas de aviso e de diagnóstico precoce assentes em bases científicas consolidadas, bem como através de
informações de técnicos oficialmente reconhecidos.
— Com base nos resultados da estimativa de risco, o utilizador profissional deve decidir se aplica ou não
medidas fitossanitárias, e em que momento, devendo, antes de realizar os tratamentos, recorrer a níveis
económicos de ataque como componentes essenciais da tomada de decisão e, se possível, aos que se
encontrem definidos para a região, para zonas específicas, para as culturas e para condições climáticas
específicas.
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 28 dia 7 dia 14 dia 21
MAIO
Maio frio, junho quente,
bom pão, vinho valente.
Provérbio Árabe
- Quem não sabe, e não sabe que não sabe, é um louco: Evitai-o!
- Quem não sabe, e sabe que não sabe, é um ignorante: Instruí-o!
- Quem sabe, e não sabe que sabe, é um dormente: Acordai-o
- Quem sabe, e sabe que não sabe, é um sábio: Segui-o!
Cortam-se cevada e centei-
os para a alimentação do
gado, procede-se à aduba-
ção de cobertura nos cam-
pos de batata, milho e
trigo. Regam-se as culturas
necessitadas.
Semeiam-se em local defi-
nitivo: abóbora, agriões,
alface, beterraba. Devem-
se ser feitos os tratamen-
tos contra o piolho preto
do feijão e da fava. No final
do mês semeiam-se alfaces
para colher em julho e
agosto.
Regam-se e sacham-se as
fruteiras. Continuam os
tratamentos contra a mos-
ca do Mediterrâneo.
Nos campos Na horta No pomar
Aplicação de herbicidas se
necessário. Realizam-se
novas plantações. Limpam-
se folhas secas e cachos.
Colhem-se as flores para
semente. Semeiam-se
cravos, manjericos, trepa-
deiras e algumas plantas
anuais de jardim. As rosei-
ras devem ser enxofradas
para o combate ao oídio.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
O Tomate Arbóreo
Esta planta é da Família das Solanaceae e é conhecida cientificamente como Cyphomandra
betaceae. O tomateiro arbóreo é uma planta rústica, que entra em produção no primeiro ano
após a plantação.
Na Madeira é uma cultura importante em pomares novos de outras fruteiras, pois permite ao
agricultor algum lucro no período em que as outras árvores de fruto estão em fase formação.
As plantações têm uma vida útil de 4 anos.
O tomate arbóreo, também é conhecido como tomarilho, é um fruto suculento, aromático de
sabor similar ao do tomate. Apresenta-se com a forma e o tamanho de um ovo e de cor ama-
relo-avermelhado ou púrpura. O fruto tem uma ligeira acidez e elevado valor vitamínico
(especialmente vitamina C).
Na região existem duas variedades: o tomate “vermelho” e o “amarelo”, que se diferenciam
principalmente pela cor.
Pode ser consumido em fresco, misturado com queijo e pimenta, sobre uma tosta de pão,
em saladas de frutas ou usado no fabrico de doces, bolos e gelados.
Adapta-se às zonas médias e altas da RAM, onde as temperaturas são relativamente frescas
(15 a 18 ºC). Desenvolve-se numa ampla gama de solos, mas prefere solos neutros, de textu-
ra franca e ricos em matéria orgânica.
Produtos fitofarmacêuticos: Princípios gerais da proteção integrada
— Os meios de luta biológicos, físicos e outros meios não químicos sustentáveis devem ser
preferidos aos meios químicos, se permitirem o controlo dos inimigos das culturas de uma
forma satisfatória.
— Os produtos fitofarmacêuticos aplicados devem ser tão seletivos quanto possível para o
fim em vista e ter o mínimo de efeitos secundários para a saúde humana, os organismos não
visados e o ambiente.
— O utilizador profissional deve manter a utilização de produtos fitofarmacêuticos e outras
formas de intervenção nos níveis necessários, por exemplo, respeitando a dose mínima eficaz
constante do rótulo, reduzindo a frequência de aplicação ou recorrendo a aplicações parciais,
tendo em conta que o nível de risco para a vegetação deve ser aceitável e que essas interven-
ções não aumentem o risco de desenvolvimento de resistência nas populações dos inimigos
das culturas.
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 27 dia 5 dia 13 dia 19
JUNHO
Se o vento bailar, em noite de S. João, vai
tardar o Verão
“O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas
inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair.”
Bill Gates
Procede-se à ceifa e debu-
lha do trigo, centeio e ce-
vada. Arranca-se a semilha
e a cebola. Secam-se os
fenos e ensilam-se as for-
ragens. Trata-se do moran-
gal e continua a sementei-
ra do feijão.
Semeiam-se em local defi-
nitivo: acelga, aipo, alface,
beterraba, cenoura, favas,
nabo, rabanete. Semeiam-
se em viveiro: alface, alho-
porro, bróculos, cebolas,
favas, etc.. Efetuam-se as
regas e as adubações. Cor-
tam-se os estolhos do mo-
rangueiro. Faz-se a des-
ponta dos melões, melan-
cias e abóboras.
Deve ser feita uma sacha
em volta das fruteiras
plantadas na primavera.
Devem-se controlar as
enxertias efetuadas nos
meses anteriores. Nas
árvores com excesso de
produção deve-se mondar
os frutos. Combater os
parasitas na nogueira.
Nos campos Na horta No pomar
Aplicam-se adubos quími-
cos e herbicidas. Efetuam-
se novas plantações. Deve
regar-se com frequência.
É o mês que requer maio-
res cuidados fitossanitá-
rios, nomeadamente con-
tra o oídio, mangra ou
cinzeiro. É recomendável a
utilização de enxofre.
Alporcar os cravos depois
de darem flor. Semear
begónias sempre em flor,
calêndulas, erva-
pombinha, espargos e
gipsofilas.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
A Anona
O cultivo da anoneira é muito antigo na Ilha da Madeira. Remonta a 1897. A produção espon-
tânea, por semente, e as condições excepcionais do clima deram origem a diversidade de
sabores, formas e cores, que vão de encontro aos mais variados paladares e tornam a anona
da Madeira diferente das demais. Efetivamente, a anona produzida na Madeira distingue-se
das restantes, no mercado pelas suas insuperáveis e inconfundíveis características, pelas suas
qualidades organolépicas resultantes das técnicas do agricultor madeirense e do próprio
meio em que é cultivada.
A polpa da anona é branca, cremosa e sumarenta. Ao sabor agridoce alia-se um perfume
agradável e acentuado, que levam a anona a ser considerada “o melhor fruto do mundo”.
Por ser rica em cálcio, fósforo, vitamina C, complexo Be hidratos de carbono e ainda por ser
pobre em gordura e altamente digestiva, a anona é um fruto ímpar e ideal para todas as ida-
des.
Para além do consumo fresco, a anona tem vindo a ser utilizada na culinária e na Indústria
Regional na forma de bolo, pudim, gelado, batido, compota, sumo concentrado e licor.
A “Anona da Madeira” é atualmente o primeiro produto agrícola regional a obter a denomi-
nação de origem protegida.
Produtos fitofarmacêuticos: Princípios gerais da proteção integrada
— Quando o risco de resistência a uma medida fitossanitária for conhecido e os estragos cau-
sados pelos inimigos das culturas exigirem a aplicação repetida de produtos fitofarmacêuticos
nas culturas, deve recorrer-se às estratégias antirresistência disponíveis para manter a eficá-
cia dos produtos, incluindo a utilização de vários produtos fitofarmacêuticos com diferentes
modos de ação.
— Com base nos registos relativos à utilização de produtos fitofarmacêuticos e ao controlo
dos inimigos das culturas, o utilizador profissional deve verificar o êxito das medidas fitossani-
tárias aplicadas.
A Horta Biológica é + Pedagógica Manual de boas práticas para hortas escolares
Edição: Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
26 dia 5 dia 12 dia 19
JULHO
Julho quente, seco e ventoso, trabalho sem
repouso.
“Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e
motivos para ficar.”
“Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres são tão
contraditórios que é impossível atender às suas demandas,
satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico
e verdadeiro…”
Dalai Lama
Mês da ceifa e da debulha.
Sacham-se e regam-se os
meloais e milheirais. Ro-
çam-se matas para estru-
me. As regas devem ser
frequentes e repetidas.
Semear ao ar livre: agriões,
alface de outono e inverno,
cenoura, favas, nabo, raba-
nete. Plantam-se tomatei-
ros, couves, couve-flor.
Regam-se e sacham-se
frequentemente as cultu-
ras de horta.
Regam-se as fruteiras.
Combatem-se as infestan-
tes vivazes com produtos
adequados.
Nos campos Na horta No pomar
Aplicam-se adubos quími-
cos. Efetuar regas frequen-
tes. Limpam-se as folhas
secas, rebentos e cachos.
Efetuam-se os tratamentos
contra o aranhiço e tripse
com acaricidas e insetici-
das.
São feitas as mesmas ope-
rações culturais indicadas
para o mês anterior. Reali-
zação do primeiro trata-
mento contra a podridão.
Combatem-se as infestan-
tes.
Semear: amores perfeitos,
calêndulas, bem como as
plantas bienais e vivazes
de demorada germinação,
para serem plantadas no
outono. As relvas devem
ser aparadas e regadas. O
jardim deve ser bastante
regado no verão.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
A Pitanga
A pitanga pertence à família das mirtaceaes, de seu nome científico: Eugenia uniflora L..
Conhecida como a melhor das Eugenias a pitangueira é uma árvore ou arbusto normalmente
de pequeno porte, podendo no entanto, sob determinadas condições climáticas e de cultivo,
atingir alturas superiores a 7 metros quando adulta. Na forma mais comum surge como ar-
busto glabro e compacto , com cerca de 2 metros de altura e ramificado desde a base.
O fruto é uma baga de forma oblonga a elítica, com 1,5 a 5 cm de diâmetro, com 7 a 10 sul-
cos profundos verticais que lhe conferem a aparência de uma lanterna chinesa.
As bagas têm uma coloração esverdeada quando imatura passando progressivamente de
verde claro a amarelo e por último a laranja, avermelhado ou roxo quase negro. A cor da
polpa e do fruto são semelhantes. A epiderme é muito fina e a polpa do fruto é macia, sucu-
lenta, doce ou agridoce e aromática. No fruto maduro, a acides tende a ser moderada e a
mistura com o sabor doce resulta muito agradável.
A planta adapta-se a climas tropicais e subtropicais. Tolera geadas e períodos de seca e cres-
ce em condições semiáridas, desde que dotada de uma quantidade mínima de água.
As pitangas usam-se frescas, em saladas, sumos, gelados, na preparação de doces e geleias e
no fabrico de vinhos, xaropes e licores.
Produtos fitofarmacêuticos:
Requisitos de segurança
1. No manuseamento ou preparação de caldas de produtos fitofarmacêuticos, os aplicadores devem
respeitar os seguintes requisitos de segurança:
a) Utilizar EPI adequado;
b) Escolher um local com tomada de água e afastado, pelo menos 10 m, dos cursos de água, poços, valas
ou nascentes;
c) O local deve estar preferencialmente sob cobertura, não dispor de paredes laterais e deve permitir a
instalação de uma bacia de retenção, amovível ou não, concebida de forma a não ser suscetível de inun-
dação e a facilitar a limpeza de eventuais derrames e recolha de efluentes, de modo a evitar a contami-
nação do solo, águas subterrâneas ou superficiais da área circundante, devendo:
i) Os efluentes ser recolhidos num tanque coletor estanque, depósito ou aterro construído com material
biologicamente ativo, de modo a promover a degradação dos resíduos do produto fitofarmacêutico ou a
sua concentração, por via da evaporação da componente líquida do efluente; ou
ii) Os efluentes ser recolhidos em recipiente próprio para o efeito e encaminhados para um sistema de
tratamento, como previsto na subalínea anterior, de modo a promover a sua degradação biótica ou
abiótica;
iii) Em alternativa ao previsto na subalínea anterior, os efluentes provenientes de eventuais derrames e
outros resíduos podem, ainda, ser encaminhados para um sistema de tratamento de efluentes licenciado
para a gestão e valorização de resíduos perigosos;
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 25 dia 4 dia 10 dia 17
Agosto
Agosto madura, setembro vindima.
“Não viva para que a sua presença seja notada,
mas para que a sua falta seja sentida…”
“Não ligo que me olhem da cabeça aos pés… porque nunca
farão minha cabeça e nunca chegarão aos meus pés.”
Bob Marley
Continuam os trabalhos
indicados para julho. Debu-
lham-se os cereais. São
cavados e preparados os
terrenos para novas se-
menteiras.
Semeiam-se ao ar livre e
em local definitivo: agriões,
alface, cebolas, couves,
ervilhas, favas, nabo e
rabanetes. Semeia-se fei-
jão, vaginha de primeira
estação e tomateiros para
colher frutos em dezembro
e janeiro.
Continua a colheita e ven-
da da fruta. Prosseguem as
regas e as sachas dps po-
mares e citrinos. Combater
as cochonilas.
Nos campos Na horta No pomar
Aplica-se adubos químicos.
Efetuar regras frequentes.
Limpam-se folhas secas,
rebentos e cachos. Ter
atenção aos ataques do
aranhiço e tripse.
Realização de tratamentos
fitossanitários contra o
míldio ou doença preta,
oídio, mangra ou cinzeiro.
Mudam-se as cinerárias e
amores perfeitos. Regam-
se as roseiras para darem
melhores flores no outono.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
O Araçá
O araçá é um fruto produzido por uma árvore de pequeno porte, que na Madeira é vulgar-
mente apelidado de araçaleiro e que aparece em diversas quintas e jardins.
O fruto, uma baga pequena, amarela ou roxa tem um sabor agridoce. Os araçás amarelos
frutificam de junho a setembro. Os roxos de julho a outubro. As sementes do araçá conser-
vam o seu poder germinativo mesmo depois de atravessar os intestinos dos animais que as
ingerem e daí a grande propagação destas árvores.
A infusão das folhas do “araçaleiro” especialmente o que dá os frutos roxos, é usada no trata-
mento de diarreias. É que as folhas deste araçaleiro contêm grande quantidade de tanino.
Produtos fitofarmacêuticos:
Requisitos de segurança (cont.)
d) Caso não seja possível dispor de um local nos termos previstos na alínea anterior, o local a
utilizar deve ter coberto vegetal e ser concebido de modo a poder reter e degradar biótica ou
abioticamente quaisquer efluentes ou resíduos provenientes das operações com produtos
fitofarmacêuticos;
e) Deve ser realizado um correto cálculo do volume de calda a aplicar, de modo a minimizar
os volumes de calda excedentes;~
f) Assegurar a instalação, no ponto de tomada de água, de um dispositivo de segurança desti-
nado a impedir o retorno da água do depósito do pulverizador ao circuito de alimentação da
água;
g) Tomar as medidas adequadas de modo a evitar o transbordo da calda do pulverizador,
quando se proceda ao seu enchimento.
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 24 dia 2 dia 9 dia 16
SETEMBRO
Setembro molhado, figo estragado.
“Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um
se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje
é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente
viver.” Dalai Lama
Setembro é o mês das
vindimas. Estrumam-se as
terras para as próximas
sementeiras. Continua-se a
semear e a plantar tudo o
que pode ser consumido
antes do inverno.
Com as primeiras chuvas e
com o terreno bem estru-
mado e adubado, plantam-
se morangueiros, regando
abundantemente até pega-
rem. Semearem ao ar livre
e em local definitivo: acel-
gas, agriões, alface, cebola,
cenoura, nabos e rabane-
tes.
Colhem-se as uvas de me-
sa, os figos, peras e maçãs,
pêssegos e ameixas. Come-
ça a colheita dos abacates.
Nos campos Na horta No pomar
Aplicam-se adubos quími-
cos e aplicam-se herbicidas
se necessário. Efetuar re-
gas frequentes.
Preparativos da vindima.
Começam as vindimas e é
aconselhável marcar as
cepas mais produtivas para
a fim de fornecerem boas
varas para as enxertias.
Semeiam-se: amores per-
feitos, begónias, cravos,
gipsofilas, goivos, margari-
das e todas as flores que
florescerão na primavera.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
O Maracujá
O maracujá é um fruto que se encontra na Madeira quase todo ao ano.
A planta que o produz, o maracujazeiro, a que os madeirenses designam vulgarmente de
maracujaleiro é uma trepadeira de caules lenhosos da família das Passifloráceas cujas flores
brancas ou avermelhadas se evidenciam pela sua grande beleza.
Há várias espécies, todas originárias das Regiões Tropicais do norte ou do sul da América. As
mais comuns na Madeira são: o maracujá-roxo, meio doce e ácido; o maracujá-inglês, amare-
lo, maior que o roxo e muito doce, cuja frutificação de faz de maio a agosto; o maracujá-
banana, alongado, também amarelo, pouco doce e de todos é o menos saboroso.
Do maracujazeiro extrai-se a passiflora, uma droga que serve para acalmar os nervos e para
certas doenças do coração.
Com a polpa gelatinosa do maracujá-roxo preparam-se deliciosos refrescos e “gelados” e
confecionam-se pudins, bolos, servindo também, muitas vezes, de acompanhamento em
diversos pratos de peixe-espada, por exemplo. O óleo das suas sementes é comestível.
Produtos fitofarmacêuticos:
Requisitos de segurança (cont.)
2. Os excedentes de calda, quando existam:
a) Devem ser aplicados, após diluição com água, sobre coberto vegetal não tratado de ou-
tras áreas não visadas pelo tratamento e afastadas de poços, cursos ou outras fontes de
água;
b) Não sendo possível aplicá-los num coberto vegetal, devem ser eliminados sem diluição
nas instalações e condições referidas na alínea c) do número anterior, aplicando -se
os respetivos procedimentos.
3. Na limpeza dos equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos, os aplicadores
devem respeitar os seguintes requisitos mínimos de segurança:
a) Utilizar EPI adequado;
b) Proceder à lavagem exterior e interior do equipamento junto à área tratada e sobre uma
superfície com coberto vegetal não destinado ao consumo humano ou animal, devendo a
mesma ser realizada com o mínimo de volume de água possível;
c) Não sendo possível proceder à lavagem do equipamento junto à área tratada, deve ser
utilizado um local que obedeça ao disposto na alínea c) do n.º 1, aplicando -se os respetivos
procedimentos.
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 23 dia 1
dia 31
dia 8 dia 15
OUTUBRO
Quando o outubro for ervilheiro, guarda
para março o palheiro.
“A verdade é que todo mundo vai te machucar. Você
apenas tem que encontrar aqueles pelo qual vale a pena
sofrer.”
“A vida não é medida pelo número de vezes que você
respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o
fôlego.”
Bob Marley
Prepara-se a horta para a
produção de hortaliças no
inverno. Podam-se as árvo-
res, apanham-se as casta-
nhas, nozes e avelãs.
Semeiam-se ao ar livre e
em local definitivo: agriões,
cebolas, cenouras, ervilhas,
espinafres, favas e rabane-
tes. Colhem-se as hortali-
ças. Semeiam-se tomatei-
ros para colher em janeiro-
fevereiro.
Podam-se as árvores de
caroço, como os pesse-
gueiros e as ameixeiras.
Nos campos Na horta No pomar
Solicitar ao laboratório
agrícola a realização de
análises a solos. Aplicação
de adubos químicos.
Continuação das vindimas
com todos os trabalhos de
verificação.
Continuam-se as sementei-
ras das espécies do mês
anterior. Plantam-se açu-
cenas, amarilis, anémonas,
jacintos, junquilhos. Come-
ça-se a poda das roseiras,
dos lilases e de outros
arbustos de ornamenta-
ção.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
A Papaia
A papaia de nome botânico Carica papaya L., é uma deliciosa fruteira, originária do sul do
México e norte da América Central, atualmente está dispersa por todo o mundo tropical e
subtropical.
Na ilha da Madeira esta cultura data há mais de 80 anos, existindo variedades cujos frutos
variam em tamanho, cor, forma e sabor: resultado da propagação por via seminal.
A cultura localiza-se principalmente na costa sul, a altitudes inferiores a 150m e em algumas
Fajãs a norte da ilha. A papaieira é viável desde que as plantações estejam protegidas dos
ventos fortes e frios.
A polpa contem aproximadamente 10% de açúcar, vitamina A, vitamina C e potássio. Este
fruto apresenta baixo teor em calorias e é rico em papaína, substância importante na diges-
tão dos alimentos. Tem ainda propriedades desintoxicantes, laxativas e diuréticas no organis-
mo.
Produtos fitofarmacêuticos:
Recolha de embalagens - RAM
A utilização dos pesticidas gera uma categoria específica de resíduos, ou seja, as embalagens vazias dos
mesmos. Por terem contido aqueles produtos de maior ou menor toxicidade podem constituir-se tam-
bém elas próprias uma fonte de contaminação direta ou indireta tanto do homem, de animais, como do
ambiente em geral.
Estes resíduos são, assim, considerados perigosos e não podem ser incluídos nos fluxos de gestão de
resíduos urbanos, tendo de ser integrados num sistema de gestão especial, que funcione sumariamente,
no caso específico da Região Autónoma da Madeira, como em seguida se descreve:
1- o agricultor vai armazenando para dentro de sacos adequados as embalagens vazias, depositando-os
no local próprio da exploração agrícola (aquele onde armazena os pesticidas em uso), sem deixar de reter
o que é referido nos pontos tripla lavagem e acondicionamento nos sacos;
2- uma ou duas vezes por ano o agricultor é atempadamente informado que pode proceder à entrega
daquele vasilhame em determinados pontos de recepção que lhe serão indicados (Centros de Abasteci-
mento Agrícola da Madeira (CA's), armazéns de banana da GESBA e outros a selecionar oportunamente);
3- daqueles postos de recepção intermédios os sacos com as embalagens vazias são deslocados por enti-
dade responsável para um centro de concentração geral;
4- deste mega ponto de concentração, depois de novamente triadas, os resíduos de embalagens são
finalmente contentorizados e expedidos por via marítima para o exterior da Região, para entrega em
central de tratamento que procederá à sua valorização ou eliminação.
(Continua)
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 22 dia 29 dia 6 dia 14
NOVEMBRO
Lavra fundo em novembro,
para plantares em janeiro.
10 concelhos para melhorar a tua vida. (Thomas Jefferson)
Nunca deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
Nunca pressiones os outros para que te ajudem no que podes fazer
sozinho.
Não gastes o dinheiro que ainda não gastaste.
Não compres o que não precisas só porque está barato - isso sai caro.
O orgulho sai mais caro do que a fome, a sede e o frio.
Nunca te arrependas de ter comido pouco.
Tudo dá certo, quando é feito de boa vontade.
Os mais dolorosos são os males que nunca acontecem.
Toma tudo pelo lado mais suave.
Com raiva conta até 10, com muita raiva conta até 100.
Iniciam-se os cortes de
madeira e os tratamentos
fitossanitários nos poma-
res, semeiam-se os cereais
de inverno. Lavram-se os
canteiros que ficaram li-
vres.
Semeiam-se ao ar livre:
agrião, alface, ervilhas de
outono, favas e rabanetes.
Colhem-se as hortaliças.
Plantam-se semilhas para
arrancar em janeiro-março.
Plantam-se cerejeiras,
pereiras e macieiras. Nas
plantações de fruteiras
devem ser escolhidas plan-
tas sãs, certificadas, jo-
vens, para pegarem com
facilidade. Colhem-se aba-
cates, mangas e intensifica
-se a colheita de laranjas e
anonas.
Nos campos Na horta No pomar
Aplicam-se adubos quími-
cos e herbicidas se neces-
sário. Limpam-se os ca-
chos.
Verificação das vasilhas
que contêm vinho novo. Se
a borra já estiver bem as-
sente procede-se à transfe-
ga. A borra é aproveitada
para a obtenção de aguar-
dente.
Plantam-se bolbos de vá-
rias flores e roseiras. Ar-
rancam-se as plantas que
já deram flores.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Frutos na Madeira
A Goiaba
A goiabeira é uma árvore muito aromática que já era cultivada pelos nativos mexicanos antes
da chegada dos espanhóis.
A goiabeira é uma árvore da família das Mirtáceas que atinge até 6 metros de altura. De
casca lisa e parda, tem folhas elípticas e opostas. Dá flores brancas e uns frutos carnudos,
com forma esférica e polpa branca ou rosada. A goiaba contém mucilagens, pectina, peque-
nas quantidades de prótidos e lípidos, minerais e vitaminas A e B e especialmente C. é um
dos frutos mais ricos em vitamina C. Nalgumas espécies é cinco vezes mais abundante do que
na laranja.
Os frutos da goiabeira comem-se frescos, em geleia ou em doce e aparecem geralmente de
novembro a março.
Produtos fitofarmacêuticos:
Recolha de embalagens - RAM
(continuação)
Enquanto este sistema está em implementação, dada a sua acrescida complexidade de adap-
tação a um território insular, ultraperiférico e de agricultura com características muito pró-
prias (neste aspeto assumem importância sublinhada o grande número de explorações agrí-
colas e a da dispersão das mesmas), os agricultores, até por força das Boas Práticas Agrícolas
a que estão obrigados, vêm armazenando temporariamente este tipo de resíduos nas suas
explorações agrícolas.
Porém, é de esperar que a capacidade de armazenamento temporário das embalagens vazias
de pesticidas pelos agricultores seja mais ou menos limitada.
Assim, enquanto não esteja estabelecido o sistema próprio e com rotinas estabelecidas, a
Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, através da Direção Regional de
Agricultura e Desenvolvimento Rural, vai promover uma campanha especial de recolha das
embalagens vazias de pesticidas e, em sinergia com esta retirada, se for ainda tecnicamente
possível, dos resíduos de produtos fitofarmacêuticos (produtos obsoletos ou já proibidos de
aplicar) que os agricultores tenham armazenados nas suas explorações agrícolas.
Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia Quarto Minguante
dia 22 dia 28 dia 6 dia 14
DEZEMBRO
Em dezembro descansa, em
janeiro trabalha.
“O que mais surpreende é o homem, pois perde a saúde para juntar
dinheiro, depois perde o dinheiro para recuperar a saúde. Vive pensan-
do ansiosamente no futuro, de tal forma que acaba por não viver nem o
presente, nem o futuro. Vive como se nunca fosse morrer e morre
como se nunca tivesse vivido.”
Dalai Lama
Continuam-se as cavas, a
estrumação, as adubações
e novas plantações. Cor-
tam-se madeiras para le-
nha. Preparam-se as terras
de cultivo para as semen-
teiras. Fazem-se sementei-
ras de cereais e de algumas
forragens verdes.
Semeia-se ao ar livre: agri-
ões, alface, espinafres,
favas e salsa. Colhem-se as
hortaliças.
Continuam-se as planta-
ções de fruteiras com co-
vas abertas. Começam as
podas. Inicia-se a enxertia
de abacateiros. Fazem-se
cavas e estrumações.
Nos campos Na horta No pomar
Aplicam-se herbicidas se
necessário. Limpeza dos
cachos e do bananal.
Na generalidade não há
necessidade de práticas
nas vinhas instaladas. Para
novas plantações devem
preparar-se os terrenos.
Semear ervilhas de cheiro,
entre outras espécies.
Podam-se roseiras e arbus-
tos ornamentais.
Nas bananeiras Na vinha No jardim
Como funciona o sistema Valorfito?
Quais são as embalagens abrangidas pelo sistema? Embalagens primárias: as que estão em contato direto com o produto;
Todos os materiais de embalagem: incluindo os sacos de papel (ex. enxofre);
Embalagens de capacidade até 250 l ou Kg: para embalagens de capacidade superior são os respetivos
fabricantes dos produtos os responsáveis pela sua gestão.
Produtos cuja finalidade é a proteção das culturas contra vários tipos de problemas
fitossanitários responsáveis por quebras significativas de produtividade:
Só as embalagens com este símbolo no rótulo São abrangidas pelo Valorfito. Estes produtos são homologados pela DGAV.
A Região Autónoma da Madeira, neste momento não tem nenhum ponto de
retoma Valorfito.
Empresas aderentes
VALORFITO
Kit de formação
VALORFITO
Funcionamento do sistema
VALORFITO
O VALORFITO é responsável pela gestão de:
Resíduos de Embalagens de Produtos Fitofarmacêuticos
LEMBRE-SE, AS EMBALAGENS VAZIAS DOS PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS SÃO
RESÍDUOS PERIGOSOS, POR ISSO:
NÃO REUTILIZE
NÃO COLOQUE NO LIXO DOMÉSTICO
NÃO COLOQUE NO ECOPONTO
NÃO ENTERRE OU QUEIME
NÃO AS DEIXE ABANDONADAS.
1 - Após a utilização dos fitofármacos, lave as embalagens de acordo com as
indicações do rótulo.
2 - Após a lavagem, sempre que possível, inutilize-as.
3 - Coloque-as no saco Valorfito que lhe foi entregue quando comprou os pro-
dutos..
4 - Guarde o saco com as embalagens vazias no mesmo local onde guarda os
produtos fitofarmacêuticos.
5 - Quando está cheio, vá até ao Ponto de Retoma da Sua zona, entregue o
saco Valorfito com as embalagens vazias e receba um novo.
Se se encontra em Portugal Continental ou na Região Autónoma dos
Açores, entregue as embalagens vazias de produtos fitofarmacêuticos
num Ponto de Retoma Valorfito.
Se se encontra na Região Autónoma da Madeira, entregue as embalagens
às entidades competentes.
Bibliografia:
Sistema Integrado de gestão de embalagens e resíduos em agricultura:
http://www.valorfito.com/
Secretaria Regional do Ambiente:
http://www.sra.pt/
Direção Regional de Agricultura:
http://www.sra.pt/dradr/
QR droid permite usar a sua câmara do telemóvel para digitalizar códigos QR de um
documento e ver os anexos associados imediatamente. Esta aplicação pode ser
usada com o seu smatphone e para tal basta instalar o QR code reader e apontar
para a imagem codificada.
Reciclar as embalagens vazias dos fitofármacos,
entregando-as num Ponto de Retoma Valorfito é
um ato de amor.
Pela sua terra e pela terra de todos nós.
Cumpra as boas práticas agrícolas e ambientais.
Colabore connosco e seja responsável.
Trabalho realizado pelos alunos:
Filipe Gregório, Rui, Lara, Jason, Kevin, Joana, Ana Beatriz e André do 3.º ano da
EB1/PE da Vila de São Vicente
Sítio do Poiso
9240-218 São Vicente - Madeira
Telefone: 291 842 620