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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIAINSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICASDEPARTAMENTO DE BOTÂNICA
ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE SEIS ESPÉCIES NATIVAS DE
MATA DE GALERIA: Bauhinia rufa (Bong.) S!"#.$ Calophyllum
brasiliense C%&'.$ Copaifera langsdorffii D!.$ Inga laurina (S*.) +,--#.$
Piper arboreum A"'-. ! Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn.
Dissertação apresentada ao Departamento de Botânica do Instituto de Ciências
Biológicas, da Universidade de Brasília, como parte dos requisitos para a obtenção do
título de !estre em Botânica"#
MAR NAVES DA SILVA
$%I&'()D$%* Dr# +$- .&/I0& %IB&I%$
Brasília, 1 de de2embro de 1334#
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TRABAL/O REALIZADO 0UNTO AO DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA DO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA$ SOB A ORIENTA12O DO D3. 0OSÉ 4ELIPE RIBEIRO$ COM
SUPORTE 4INANCEIRO DA CAPES$ EMBRAPA CERRADOS E DO SUB5
PRO0ETO 6CONSERVA12O E RECUPERA12O DA BIODIVERSIDADE DE
MATAS DE GALERIA DO BIOMA CERRADO7 EM CONVÊNIO COM A
4INATEC8MMA8CNP98BIRD.
APROVADO POR:
0OSÉ 4ELIPE RIBEIRO$ D3.$ EMBRAPA8CPAC
(ORIENTADOR)
LINDA STER CALDAS$ D3%.$ UnB
M!&'3o #% B%n% E;%&,n%#o3%
CONCEI12O ENEIDA S. SILVEIRA$ D3%. UnBM!&'3o #% B%n% E;%&,n%#o3%
5
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)os meus pais, )c6cio 7in memorian8 e $vidia#)os meus 9il:os, Carolina e %odrigo#
)o meu marido ;uil:erme#
AGRADECIMENTOS
<
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)o meu orientador, +os= .elipe %ibeiro, pela valiosa orientação, incentivo,
ami2ade e sugest>es recebidas durante a reali2ação deste trabal:o#
?s pro9essoras !arilu2a de ;ran@a e Barros e /inda Caldas pela ami2ade e
orientação valiosas para a min:a 9ormação acadêmica#
)os pro9essores !anoel Cl6udio, +eanine .el9ile, %osana, Dalva, CarolAn e
ilma pelo auílio na eecução deste trabal:o#
)o 'eton pelo auílio na identi9icação e locali2ação das esp=cies# )o &lias,
Eelena e aos demais 9uncion6rios do Departamento de Botânica#
)o Dr# &u2=bio e )ntFnio Eumberto pelas orientaç>es e auílio com relação G
casa de vegetação#
)o '=lson pela ami2ade, sugest>es e auílio desde o início dos trabal:os de
campo e de laboratório#
)o +os= Carlos, /a2arine, )mabílio, )ntFnio Carlos, .6bio, :erne, ellington,
&lvira, /uciene, /eonardo, 'H2ia, 'at6lia, +oaquim, !6rcio, +oão, 0aião, anderlei,
.rancisco e aos demais 9uncion6rios, estagi6rios e bolsistas do Centro de 0esquisas do
Cerrado 7C0)C8J&!B%)0) pelo apoio de grande importância para o desenvolvimento
e concreti2ação deste#
K
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? Carmem, &lis %egina, &duardo, C6ssia e aos demais amigos e colegas do
Departamento de Botânica#
? Coordenação de )per9eiçoamento de 0essoal de 'ível uperior 7C)0&8 pela
concessão de bolsa de estudos#
? min:a mãe pela 9ormação e apoio#
)o ;uil:erme, r# ebastião, Ione e !aria do Carmo pelo apoio 9amiliar durante
a reali2ação deste trabal:o e aos meus queridos 9il:os, Carolina e %odrigo, pelo carin:o
e paciência#
R!"&o
L
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(=cnicas de propagação por meio de enrai2amento de estacas têm sidoamplamente empregadas na 9ruticultura, 9loricultura e silvicultura# 'o entanto, no Brasil, poucos estudos têm sido 9eitos com esp=cies nativas# 'este estudo 9oi testado oenrai2amento de estacas caulinares de seis esp=cies nativas de !ata de ;aleria do biomaCerrado* Copaifera langsdorffii Des9# 7copaíba8, Tibouchina stenocarpa 7DC#8 Cogn#
7quaresmeira8, Piper arboreum )ubl# 7pimentaMdeMmacaco8, Inga laurina 7#8 illd#7ing68, Calophyllum brasiliense Camb# 7landim8 e Bauhinia rufa 7Bong#8 teud# 7un:aMdeMvaca8# .oi estudada a in9luência de di9erentes concentraç>es de 6cido indolbutírico,)IB 7N, 1NNN, 5NNN e KNNN ppm8, em talco, e tratamento com 6gua sob gote@amento noenrai2amento de estacas basais eJou apicais, con9orme a esp=cie, em duas =pocas do ano,9inal das c:uvas 7marçoMmaioJ348 e início da seca 7@un:oJ348# Com P. arboreum tamb=m9oi 9eito um tratamento onde as estacas 9oram enrai2adas usando 6gua como substrato#$s resultados mostraram que as esp=cies apresentaram di9erentes :abilidades para9ormar raí2es adventícias em estacas . )s estacas de C. langsdorffii e T. stenocarpa não9ormaram raí2es em qualquer das =pocas reali2adas, enquanto P. Arboreum e I. laurina9ormaram raí2es nas estacas apicais coletadas nas duas =pocas 7c:uvosa e seca8# 0or=m,as estacas basais de P. arboreum 9ormaram menos raí2es do que as apicais e as estacas basais de I. laurina não enrai2aram# +6 em C. brasiliense observaramMse altas taas desobrevivência das estacas coletadas nas duas =pocas 79inal das c:uvas e início da seca8,mas não :ouve enrai2amento# 0or Hltimo, as estacas de B. rufa enrai2aram somente nascoletas reali2adas na estação c:uvosa# $s tratamentos auínicos 7)IB8 não tiverame9eitos sobre a percentagem 9inal de enrai2amento das estacas de P. arboreum 7apicais e basais8, de I. laurina 7apicais8 e de B. rufa, bem como sobre a porcentagem 9inal desobrevivência das estacas de C. brasiliense# &ntre as esp=cies estudadas, as estacasapicais de P. arboreum apresentaram os percentuais de enrai2amento mais elevados* deO<P a 4<P no período c:uvoso e de O<P a 3NP no período seco# 'as estacas basais oenrai2amento 9oi menor, variando de QP a 5NP, no período c:uvoso, e de N a 1<P, no período seco# ) =poca de coleta a9etou a sobrevivência e o peso seco das estacas apicaisde P. arboreum, mas não o nHmero de estacas enrai2adas# +6 nas estacas basais, onde acapacidade de enrai2amento 9oi menor, a =poca de coleta a9etou o enrai2amento dasestacas, mas não a sobrevivência# 'as estacas basais :ouve uma grande mortalidade dasestacas nas duas =pocas estudadas 7c:uva e seca8# &m geral, os mel:ores resultados deenrai2amento ocorreram na =poca seca para as estacas apicais e na =poca c:uvosa paraas estacas basais# ) utili2ação de 6gua de torneira como substrato proporcionouresultados satis9atórios no enrai2amento das estacas basais de P. arboreum tanto emcopos 75NN ml8 com 6gua colocados na casa de vegetação 74QP8 quanto no tanque com6gua corrente 7QQP8# &m I. laurina a =poca de coleta in9luenciou a sobrevivência dasestacas apicais# )s estacas coletadas na estação c:uvosa apresentaram mel:oresresultados sobrevivência do que aquelas coletadas na estação seca# 'as coletas 9eitas no9inal da =poca c:uvosa obteveMse uma m=dia de 1LP de enrai2amento e uma variação de< a 5<P de estacas enrai2adas con9orme os tratamentos# 'a seca a m=dia 9oi de QP e avariação 9oi de N a 1<P# 'o período seco as medidas de peso seco das raí2es 9oram maisin9eriores do que na =poca c:uvosa# ) maioria das estacas vivas de I. laurina que nãoenrai2aram 9ormaram calos, sugerindo que um período maior de observação pode levar Gmaiores percentuais de enrai2amento# &m C. brasiliense a =poca de coleta in9luenciou asobrevivência das estacas, de 9orma que no período c:uvoso a porcentagem m=dia desobrevivência 741P8 9oi maior do que na =poca seca 7Q1P8# Bauhinia rufa teve uma
O
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baia capacidade de enrai2amento por meio de estacas coletadas nas duas =pocas do ano*apenas <P das estacas enrai2aram quando tratadas com 1NNN e KNNN ppm de )IBR nosoutros tratamentos não ocorreu enrai2amento# 0elos resultados, sugereMse que P.arboreum = uma esp=cie de 96cil enrai2amento por meio de estacas apicais, nas duasdatas estudadas 7no 9inal das c:uvas e início da seca8, mas o uso de estacas basais nestas
datas = invi6vel# ugereMse tamb=m que, devido aos baios percentuais de enrai2amento,nas duas =pocas 7c:uva e seca8, I. laurina e B. rufa são esp=cies de di9ícil enrai2amento por meio de estacas apicais e basais com 9ol:as# +6 C. Brasiliense, C. langsdorffii e T.
stenocarpa não enrai2aram e podem ser consideradas esp=cies de di9ícil enrai2amento,nestas duas =pocas estudadas 7c:uvosa e seca8#
A'3%
Q
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Cuttings :ave been used etensivelA in arboriculture, :orticulture and 9orestsciences as a means o9 propagation# Eoever, 9e studies :ave been made it: nativespecies in Bra2il# (:e e99ectiveness o9 stem cuttings as a means o9 propagation astested 9or si native ;allerA .orest species* Copaifera langsdorffii Des9# 7copaíba8,Tibouchina stenocarpa 7DC#8 Cogn# 7quaresmeira8, Piper. arboreum 7pimentaMdeM
macaco8, Inga laurina 7ing68, Calophyllum brasiliense Camb# 7landim8 and Bauhiniarufa 7Bong#8 teud# 7un:aMdeMvaca8# (:e in9luence o9 di99erent concentrations o9indolbutAric acid, )IB 7N, 1NNN, 5NNN and KNNN ppm8 on rooting as investigated, it:cuttings taSen 9rom eit:er branc: apices andJor older branc: material# )IB as appliedin poder 9orm# $ne sample as treated it: running ater and )IB# (:e studA asrepeated at to times o9 t:e Aear, at t:e end o9 t:e rainA season 7!arc:M!aA 13348 andat t:e beginning o9 t:e drA season 7+une 13348# P. arboreum cuttings ere also treatedusing ater as rooting media# (:e results s:oed t:at t:e species :ad di99erent abilitiesto propagate 9rom cuttings# /east success9ul ere t:e cuttings o9 C. langsdorffii and T.
stenocarpa :ic: did not root eit:er at t:e end o9 t:e rainA season nor t:e beginning o9t:e drA season# P. arboreum and I. laurina bot: success9ullA produced roots 9romAounger apical cuttings bot: during t:e et season and t:e drA season# (:e older basal branc: cuttings o9 P. arboreum produced 9eer roots t:an t:e Aounger apical cuttings#(:e basal branc: cuttings o9 I. laurina did not root# Eig: survival rates ere observed9or cuttings o9 C. brasiliense collected at bot: studA times, alt:oug: roots ere not produced# Cuttings o9 B. rufa onlA rooted during t:e rainA season# (reatment it: auin7)IB8 did not :ave anA signi9icant e99ect on rooting success 70TN#NL8 9or cuttings o9 P.arboreum 7eit:er apical or basal cuttings8, I. laurina 7apical cuttings8, or B. rufa 7basalcuttings8, nor did it a99ect t:e survival o9 cuttings o9 C. brasiliense# )pical cuttings o9 P.
arboreum gave t:e :ig:est incidence o9 rooting, varAing beteen O<P to 4<P in t:erainA season depending on t:e treatment, and 9rom O<P to 3NP in t:e drA season#%ooting o9 t:e basal cuttings varied 9rom QP to 5NP in t:e rainA season, and 9rom N to1<P in t:e drA season# (:e time o9 cutting collection a99ected bot: t:e survival and t:edrA eig:t o9 t:e apical cuttings o9 P. arboreum, but not t:e number o9 cuttings t:atrooted# .or basal cuttings, :ere t:e rooting capacitA as loer, t:e collection timea99ected t:e percentage o9 t:e cuttings :ic: rooted, but not t:eir survival# (:ere as:ig: mortalitA o9 t:e basal cuttings in bot: studA times, alt:oug: in general, t:e bestrooting occurred during t:e drA season 9or apical cuttings and during t:e rainA season 9or basal cuttings# %ooting o9 P. arboreum stem cuttings on tap ater resulted in :ig:rooting rates on bot:, in small plastic container 75NN ml8 inside a green:ouse 74QP8 andin ater tanSs outside 7QQP8# .or I. laurina, t:e results also s:oed t:at t:e collectiontime in9luenced t:e survival rates o9 apical cuttings# Cuttings collected in t:e rainAseason s:oed greater survival t:an t:ose collected in t:e drA season# In t:e collectionsmade during t:e rainA season t:e average percentage o9 rooting as 1LP and varied9rom <P to 5<P# During t:e drA season t:is value decreased to QP and varied 9rom NPto 1<P# In t:e drA season t:e drA eig:t o9 t:e roots as loer t:an during t:e rainAseason# !ost o9 t:e surviving cuttings o9 I. laurina t:at did not root did 9orm callus,suggesting t:at i9 t:ese ere observed 9or longer, t:eA mig:t s:o some o9 t:e :ig:est percentages o9 rooting# In C. brasiliense t:e collection time in9luenced t:e survival o9t:e cuttings, so t:at during t:e rainA season, t:e average percentage survival 741P8 as:ig:er t:an during t:e drA season# B. rufa s:oed a lo rooting capacitA bA means o9cuttings collected at bot: studA times* onlA <P o9 t:e staSes tooS root :en treated it:
4
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1NNN and KNNN ppm o9 )IBR t:ere as no rooting it: t:e ot:er treatments# (:e resultssuggest t:at P. arboreum roots easilA bA means o9 apical cuttings taSen during bot: t:eet and drA seasons, but t:at t:e use o9 more basal cuttings is not viable# $n t:e ot:er:and, I. laurina and B. rufa are species t:at do not easilA root, eit:er bA apical cuttingsit: leaves, or basal cuttings# C. brasiliense Camb#, C. langsdorffii and T. stenocarpa
are also s:on to be species :ose cuttings do not root easilA, eit:er during t:e et ordrA season#
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ÍNDICE
1 M Introdução 1O5 M %evisão bibliogr69ica 13
5#1 .atores que a9etam o enrai2amento 13
5#5 .atores relacionados G planta matri2 5N 5#5#1 M Idade da planta matri2 5N 5#5#5 (eor de reservas e de nutrientes 55
5#5#< M &stado :ídrico 5K 5#5#K /uminosidade 5K 5#5#L M (emperatura 5O5#< M (ipo de estaca 5Q 5#<#1 M 0osição dos ramos na copa 54 5#<#5 M 0osição das estacas nos ramos 53 5#<#< M Consistência das estacas <N 5#<#K M (aman:o da estaca <N
5#<#LM 0resença de 9ol:as e gemas <15#K M -poca de coleta <K 5#L M Uso de substâncias promotoras de enrai2amento, nutrientes
ou outras substâncias químicas<Q
5#L#1 )uinas <Q 5#L#5 Citocininas KN 5#L#< ;iberelinas K1 5#L#K &tileno K5 5#L#L M Vcido abscísico K< 5#L#O Boro K< 5#L#Q Inibidores endógenos KK
5#O ubstrato KK5#Q )mbiente de enrai2amento KO 5#Q#1 Umidade KO 5#Q#5 /uminosidade KQ 5#Q#< (emperatura K4
< !aterial e !=todos K3 <#1 M &sp=cies estudadas e suas características K3
<#5 M /ocal de coleta e ambiente de enrai2amento LL<#< -poca e m=todo de coleta LQ<#K 0reparo das estacas L4<#L M (ratamento das estacas L3
<#O 0lantio, substrato e irrigação ON<#Q M Delineamento estatístico O1<#4 M )valiação do eperimento O<<#3 M 0eso das raí2es, caule e 9ol:as OK
K M %esultados e Discussão OKK#1 Copaifera langsdorffii Des9# OOK#5 M Tibouchina stenocarpa 7DC#8 Cogn# OO
K#< M Piper arboreum )ubl# # O4
1N
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K#K 5 Inga laurina 7#8 illd# 43K#L M Calophyllum brasiliense Camb# 1NO
K#O M Bauhinia rufa 7Bong#8 teud# 111L Conclus>es 11OBibliogra9ia 113
11
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L,% #! 4,g"3%
4,g"3% P<g,n%K#N &stacas de Tibouchina stenocarpa 7DC#8 Cogn# em casa de vegetação
com sistema de nebuli2ação#OQ
K#1 &stacas de Copaifera langsdorffii Des9# em casa de vegetação comsistema de nebuli2ação# OQK#5 &nrai2amento de estacas apicais de Piper arboreum )ubl# aos dois
meses do tratamento com talco neutro 7a8, 1NNN ppm de )IB 7b8, 5NNN ppm de )IB 7c8, KNNN ppm de )IB 7d8 e 1NNN ppm de )IB e 6guacorrente 7e8 de ramos coletados na estação c:uvosa#
O3
K#< &nrai2amento de estacas apicais de Piper arboreum )ubl# aos doismeses do tratamento com talco neutro 7a8, 1NNN ppm de )IB 7b8, 5NNN ppm de )IB 7c8, KNNN ppm de )IB 7d8 e 1NNN ppm de )IB e com 6guacorrente 7e8 e 9oto mostrando raí2es 798 de ramos coletados no períodoseco#
QN
K#K &nrai2amento de estacas basais de Piper arboreum )ubl# aos doismeses do tratamento com talco neutro 7a8, 1NNN ppm de )IB 7b8, 5NNN ppm de )IB 7c8, KNNN ppm de )IB 7d8 e 1NNN ppm de )IB e com 6guacorrente 7e8 de ramos coletados na estação c:uvosa#
Q1
K#L &nrai2amento de estacas basais de Piper arboreum )ubl# aos doismeses do tratamento com talco neutro 7a8, 1NNN ppm de )IB 7b8, 5NNN ppm de )IB 7c8, KNNN ppm de )IB 7d8 e 1NNN ppm de )IB e com 6guacorrente 7e8 de ramos coletados no período seco#
Q5
K#O 0orcentagem de enrai2amento, sobrevivência e 9ormação de brotos @untamente com raí2es em estacas apicais de Piper arboreum )ubl#dois meses após o tratamento com )IB 7ppm8 de ramos coletados no período c:uvoso#
QK
K#Q 0orcentagem de enrai2amento, sobrevivência e 9ormação de brotos @untamente com raí2es em estacas estacas apicais de Piper arboreum
)ubl# dois meses após o tratamento com di9erentes concentraç>es de)IB 7ppm8 de ramos coletados no período seco#
QK
K#4 0eso seco m=dio 7g8 de raí2es de estacas apicais de Piper arboreum
)ubl#, dois meses após o tratamento com )IB 7ppm8 de ramoscoletados em duas =pocas 7c:uva e seca8#
QO
K#3 0orcentagem de enrai2amento e mortalidade de estacas basais de Piper
arboreum )ubl#, dois meses após o tratamento com )IB 7ppm8 deramos coletados no período c:uvoso#
Q3
K#1N 0orcentagem de enrai2amento e mortalidade de estacas basais de Piperarboreum )ubl#, dois meses após o tratamento com )IB 7ppm8 deramos coletados no período seco#
Q3
K#11 &nrai2amento de estacas basais de Piper arboreum )ubl# em 6gua emum tanque com 6gua corrente 7a e b8 e em recipientes pl6sticos com6gua na casa de vegetação 7c e d8#
44
K#15 &nrai2amento de estacas apicais de Inga laurina 7#8 illd# aos doismeses do tratamento com talco neutro 7a8, 1NNN ppm de )IB 7b8, 5NNN ppm de )IB 7c8, KNNN ppm de )IB 7d8 e 1NNN ppm de )IB e com 6gua
31
15
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corrente 7e8 de ramos coletados na =poca c:uvosa#K#1< &nrai2amento de estacas apicais de Inga laurina 7#8 illd# aos dois
meses do tratamento com talco neutro 7a8, 1NNN ppm de )IB 7b8, 5NNN ppm de )IB 7c8, KNNN ppm de )IB 7d8 e 1NNN ppm de )IB e 6guacorrente 7e8 de ramos coletados na estação seca#
35
K#1K 0orcentagem de sobrevivência 7P8 de estacas apicais de Inga laurina7#8 illd# dois meses após o tratamento com di9erentesconcentraç>es de )IB 7ppm8 de ramos coletados em duas =pocas do ano7c:uva e seca8#
3K
K#1L 0orcentagem de enrai2amento de estacas apicais de Inga laurina 7#8illd# dois meses após o tratamento com di9erentes concentraç>es de)IB 7ppm8 de ramos coletados em duas =pocas do ano 7c:uva e seca8#
3O
K#1O 0eso seco m=dio 7g8 de raí2es de estacas apicais de Inga laurina 7#8illd# dois meses após o tratamento com di9erentes concentraç>es de)IB de ramos coletados em duas =pocas do ano 7c:uva e seca8#
1N<
K#1Q &stacas de Calophyllum brasiliense Camb#, coletadas na estaçãoc:uvosa, em casa de vegetação com sistema de nebuli2ação#
1NQ
K#14 obrevivência 7P8 de estacas de Calophyllum brasiliense Camb#coletadas em duas =pocas do ano 7c:uva e seca8 e tratadas comdi9erentes concentraç>es de )IB#
1N4
K#13 &nrai2amento de estacas de Bauhinia rufa 7Bong#8 teud# coletadas naestação c:uvosa, aos dois meses do tratamento com 1NNN e KNNN ppm)IB 7a8 e brotaç>es em estaca coletada na estação seca 7e8#
111
1<
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L,% #! T%'!-%
T%'!-% P<g,n%<#N /ista das esp=cies estudadas indicandoMse a 9amília e 9orma de vida# LN<#1 'Hmero de plantas matri2es, altura estimada e local de coleta dos
ramos para cada esp=cie estudadaLO
<#5 Datas de coleta de ramos para o preparo de estacas con9orme a =poca eo tipo de estaca para as di9erentes esp=cies em estudo
LQ
<#< (ipo de estaca usada para cada esp=cie L3K#N 0orcentagem m=dia de enrai2amento de dois tipos de estacas
caulinares coletadas em duas =pocas do ano 79inal das c:uvas e inícioda seca8 em seis esp=cies de !ata de ;aleria#
OL
K#1 )n6lise de variância do enrai2amento de estacas apicais de Piper
arboreum )ubl#Q<
K#5 )n6lise de variância da sobrevivência de estacas apicais de Piperarboreum )ubl#
Q<
K#< )n6lise de variância do peso seco de raí2es de estacas apicais de Piper arboreum )ubl#
QO
K#K )n6lise de variância do enrai2amento de estacas basais de Piper
arboreum )ub#lQ4
K#L )n6lise de variância da sobrevivência de estacas basais de Piper
arboreum )ubl#Q3
K#O !=dias de enrai2amento e sobrevivência de estacas apicais e basais de Piper arboreum )ubl# coletadas no 9inal das c:uvas e início da seca
4N
K#Q !=dias de enrai2amento 7P8 de estacas de Piper arboreum )ubl#coletadas em duas =pocas do ano
4N
K#4 !=dias de enrai2amento e sobrevivência de dois tipos de estacas de Inga laurina 7#8 illd#, coletadas no período c:uvoso
3N
K#3 !=dias de enrai2amento, sobrevivência e peso seco das raí2es deestacas de Inga laurina 7#8 illd# coletadas em duas =pocas#
3N
K#1N )n6lise de variância do enrai2amento de estacas apicais de Ingalaurina
3K
K#11 )n6lise de variância da sobrevivência de estacas apicais de Inga
laurina
3K
K#15 Comparação entre as m=dias de sobrevivência de estacas deCalophyllum brasiliense Camb#, con9orme tratamentos, em duas=pocas
1N4
K#1< )n6lise de variância da sobrevivência de estacas apicais deCalophyllum brasiliense Camb#
1N4
K#1K )n6lise de variância do enrai2amento de estacas basais de Bauhiniarufa 7Bong#8 teud#
11<
K#1L )n6lise de variância da sobrevivência de estacas basais de Bauhinia
rufa 7Bong#8 teud#11K
1K
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= 5 INTRODU12O
0lantas se reprodu2em tanto por via seual quanto asseual, com algumas
esp=cies se reprodu2indo apenas asseuadamente 7%aven et al., 134L8# ) propagação
asseual, ou vegetativa, signi9ica a multiplicação de um ser vivo sem a participação dos
órgãos seuais 7Brune, 13458 e com a reprodução de toda a in9ormação gen=tica do
organismo materno, salvo raras mutaç>es 7astano +r# W Barbosa, 134<8#
) propagação vegetativa pode ocorrer naturalmente ou por meios arti9iciais
7/opes W Barbosa, 133K8# $s processos naturais se utili2am de estruturas vegetativas
produ2idas pela planta e englobam a propagação por meio de bulbos 7escamosos,
tunicados, sólidos, compostos8, ri2omas, tub=rculos, raí2es tuberosas, estol>es ou
estol:os, bulbil:os a=reos, rebentos e 9il:otes, 9ol:as e esporos 7/opes W Barbosa, 133KR
.ac:inello et al , 133L8# $s processos arti9iciais são compreendidos pelas t=cnicas
desenvolvidas para 9acilitar a multiplicação das plantas utili2andoMse da capacidade
regeneradora dos tecidos vegetais e podem ser desenvolvidos por meio de t=cnicas como
estaquia, mergul:ia, alporquia, enertia e cultura de tecidos 7/opes W Barbosa, 133K8#
) propagação vegetativa atrav=s da estaquia = amplamente utili2ada na
9loricultura, 9ruticultura e, mais recentemente, na silvicultura 7$no et al., 133<8# )s
t=cnicas utili2adas para propagação vegetativa são importantes para a produção de
:íbridos, determinação da variação gen=tica total, controle da polini2ação e indução
precoce da 9ruti9icação e produção de sementes 7rig:t, 13QO, in* astano +r# W
Barbosa, 134<8# ão valiosas para v6rias esp=cies de importância econFmica 7Iritani et
1L
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al., 134Oab8, pois permitem a produção em grande escala de uma planta individual em
tantas plantas separadas quanto permitir o material materno# )l=m disso, possibilitam o
uso, principalmente, em esp=cies com di9iculdades para obtenção de sementes ou que
não produ2em sementes vi6veis 7Eartmann et al., 133Q8, tornando di9ícil a produção de
mudas 9ora do período de disseminação# 0ermitem, ainda, a manutenção das
características da plantaMmãe, a redução da 9ase @uvenil e a combinação de clones
7.ac:inello et al , 133L8# $ uso de propagação vegetativa, por meio da estaquia, tem
9acilitado a multiplicação de esp=cies, tais como, a ameieira 7 Prunus salicina /indl#8,
em que a propagação por sementes, al=m de proporcionar grande variabilidade gen=tica,
não = uma pr6tica utili2ada devido ao baio índice de germinação das sementes, cerca de
5P 7Xersten et al., 133K8# &studos com esta 9rutí9era mostraram que o emprego da
estaquia = vi6vel, sendo que a cultivar .rontier" apresenta capacidade para enrai2ar
mesmo sem o uso de reguladores de crescimento#
) estaquia = o processo de propagação vegetativa que utili2a segmentos
destacados da plantaMmãe 7caules, 9ol:as ou raí2es8 que, uma ve2 submetidos a
condiç>es 9avor6veis, indu2em o enrai2amento adventício e originam uma nova planta
7ilva, 134LR .ac:inello et al , 133L8# )s mudas propagadas por estacas não apresentam
rai2 pivotante 706dua, 134<8# $s m=todos de estaquia são aplicados, de um modo geral,
para a multiplicação de variedades ou esp=cies que possuem aptidão para emitir raí2es
adventícias, produção de portaMenerto e perpetuação de novas variedades oriundas de
processos de mel:oramento gen=tico 7.ac:inello et al , 133L8#
1O
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) disponibilidade de material vegetal nativo para coloni2ar, em um curto período
de tempo, 6reas degradadas em locais outrora ocupados por !atas de ;aleria = muito
importante# )lternativas para este problema seriam o plantio direto de sementes de
germinação r6pida ou mesmo a utili2ação de estacas enrai2adas ou de r6pido
enrai2amento# In9eli2mente, a quantidade de trabal:os relacionados G propagação
vegetativa por enrai2amento de estacas de esp=cies nativas = insatis9atório, al=m das
di9iculdades para obtenção de sementes de algumas esp=cies, se@a pela eistência de
sementes recalcitrantes ou de esp=cies que não 9ruti9icam anualmente# $s resultados
deste trabal:o são de grande valor cientí9ico, especialmente, para a recoloni2ação de
6reas degradadas, devido G 9acilidade de obtenção de material vegetativo das esp=cies
que enrai2aram, e tamb=m porque 9ornecem in9ormaç>es sobre a propagação vegetativa
por meio de estacas de seis esp=cies nativas#
Desta 9orma, este trabal:o teve como ob@etivos testar t=cnicas para a obtenção de
mudas de esp=cies nativas de !ata de ;aleria atrav=s de propagação vegetativa por
estaquia para utili2ação na recuperação de 6reas degradadas Gs margens de rios# 0ara isto
9oi analisado o e9eito de uma auina, o )IB, em di9erentes concentraç>es 7N, 1NNN e
5NNN ppm8 para o enrai2amento de estacas caulinares coletadas em dois períodos do ano
79inal das c:uvas e início da seca8, em O 7seis8 esp=cies de !ata de ;aleria, locali2adas
no Distrito .ederal* Copaifera langsdorffii Des9#, Tibouchina stenocarpa 7Dc#8 Cogn#,
Piper arboreum )ubl#, Inga laurina 7#8 illd#, Calophyllum brasiliense Camb# e
Bauhinia rufa 7Bong#8 teud## &m # P. arboreum 9oram veri9icados, ainda, os e9eitos de
dois tipos de estacas 7basais e apicais8 nas duas =pocas 7c:uva e seca8 e em I. laurina 9oi
1Q
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veri9icado o e9eito da posição 7apical e basal8 da estaca no ramo no período c:uvoso do
ano#
5 M R!>,?o ','-,og3<,%
5#1 4%o3! 9"! %!%& o !n3%,@%&!no
$s estudos com enrai2amento de estacas têm sido 9eitos, pre9erencialmente, com
plantas de importância econFmica# ) estaquia = um dos m=todos usados na silvicultura
7+obling, 13QNR /eaSeA et al., 133NR o@tusiS et al., 133KR .ries W XaAa, 133O8,
9ruticultura 7.ac:inello et al., 133L8, 9loricultura, :orticultura 7$no et al., 133K8, assim
como para a multiplicação de v6rias esp=cies ornamentais 7/opes W Barbosa, 133KR
EanrA W 0reece, 133Q8# ) produção comercial de mudas por meio de estacas = vi6vel,
mas depende da 9acilidade de enrai2amento de cada esp=cie eJou cultivar, da qualidade
do sistema radicular 9ormado e do desenvolvimento posterior da planta 7.ac:inello et
al., 133L8#
$ m=todo de enrai2amento utili2ado pode ser lento ou mesmo invi6vel para
algumas esp=cies 7$no et al., 133K8, onde muitas esp=cies e variedades não enrai2am a
partir de estacas em nen:uma circunstância 7Eartmann et al., 133Q8# 0or outro lado,
estacas de caule de algumas variedades enrai2am com tanta 9acilidade que, com as
instalaç>es e cuidados mais simples, podemMse obter altas porcentagens de enrai2amento
7.ac:inello et al., 133L8# (emMse observado que o enrai2amento de estacas de algumas
esp=cies di9íceis de enrai2ar pode ser conseguido se 9orem considerados os diversos
14
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9atores que in9luenciam o enrai2amento, bem como, se 9orem mantidas algumas
condiç>es ótimas 7Eartmann et al., 133NR .ac:inello et al., 133L8#
Dentre os 9atores que in9luenciam o enrai2amento de estacas, podem ser
mencionados, a condição 9isiológica da planta matri2 7conteHdo de 6gua, nutrientes, teor
de reservas, nível :ormonal, etc#8, a origem e a idade da planta matri2, a presença de
en9ermidades, o tipo de madeira escol:ido para estacas, a =poca do ano da col:eita, o
tratamento com reguladores de crescimento, nutrientes ou outras substâncias químicas, a
9requência de umidade, luminosidade, a temperatura do ambiente e o meio de
enrai2amento 7C:ong, 1341R Eartmann et al., 133N8#
5#5 M 4%o3! 3!-%,on%#o -%n% &%3,@
'o processo de propagação por estacas, não apenas o ambiente de enrai2amento,
mas tamb=m as condiç>es de crescimento da planta matri2 in9luenciam 9ortemente a
:abilidade de enrai2amento das estacas 7iersSov, et al., 13458# ) condição 9isiológica
da planta matri2 est6 relacionada ao con@unto de características internas da planta, tais
como o conteHdo de 6gua, teor de reservas e de nutrientes 7!oe W )ndersen, 1344R
.ac:inello et al., 133L8 e o nível :ormonal na ocasião da coleta das estacas 7Eartmann
et al., 133Q8#
5#5#1 M I#%#! #% -%n% &%3,@
13
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De um modo geral, as estacas provenientes de plantas @ovens enrai2am com mais
9acilidade 7.ac:inello et al., 133L8# ) idade 9isiológica da planta não coincide com a
cronológicaR a idade em que determinada esp=cie conserva a capacidade ri2ogênica =
muito vari6vel 70aiva et al., 133OR Eartmann et al., 133Q8# ) capacidade de
enrai2amento de Abies fraseri, por meio de estacas, decresceu com o aumento da idade
das plantas matri2es de L, 15 at= 55 anos 7EinesleA W Bla2ic:, 134N8# &m ensaios 9eitos
com Juniperus virginiana /# observouMse que a percentagem de enrai2amento 74<P
versus KLP8 e o nHmero de raí2es 7K,5 versus 5,O8 9oram signi9icativamente maiores em
6rvores de 1N anos do que naquelas de KN anos de idade 7EenrA et al., 13358#
&perimentos reali2ados com andiroba, Carapa guianensis )ubl# 7%osa, 133<8 e com o
piqui6, Caryocar villosum 0ers# 7astano +r# W Barbosa, 134<8 mostraram que a
produção de mudas por estacas = vi6vel por meio de material @uvenil#
? medida em que a planta avança na idade se e9etua nas c=lulas som6ticas uma
troca ontogen=tica de @uvenil a adulto produ2indo di9erenças no meristema apical de
di9erentes partes da planta que se encontram em períodos distintos de desenvolvimento,
por isso, = comum veremMse partes @ovens e adultas em um mesmo indivíduo 7Eartmann
et al., 133Q8# !uitas plantas têm mel:or enrai2amento nas estacas 9ormadas de partes
@uvenis, produ2indo brotos e raí2es com mais 9acilidade do que as estacas 9ormadas de
partes adultas da planta# &studos com Croton urucurana Baill mostraram di9erença
signi9icativa entre os resultados de enrai2amento de estacas de ramos novos 7L3P8 e de
ramos vel:os 71QP8 7)ssadM/udeigs et al , 13438# &, no caso do marmeleiro 7Cydonia
vulgaris !ills8, as estacas mais utili2adas são provenientes de ramos do Hltimo
5N
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lançamento 71 ano de idade8, aproveitandoMse aqueles retirados por ocasião da poda
7%e2ende e ilva, 134<b8#
5#5#5 M T!o3 #! 3!!3>% ! #! n"3,!n!
$ estado nutricional da planta matri2 e do material usado para estacas = um dos
9atores que in9luenciam grandemente o enrai2amento adventício em estacas 7Bla2ic:,
13448# 0lantas 9racas, nutricionalmente de9icientes não são boas 9ontes de estacas
7.erri, 133Q8#
$ conteHdo de carboidratos nas plantas matri2es = de grande importância para o
enrai2amento de estacas e isto se re9ere ao 9ato de que a auina requer uma 9onte de
carbono para a biossíntese dos 6cidos nucl=icos e proteínas e consequentemente, para a
9ormação de raí2es, as estacas necessitam de energia e carbono 7.ac:inello et al., 133L8#
) relação CJ' tamb=m = importante# &studos com segmentos de caule de plantas de
tomate com uma alta taa de CJ' levaram G :ipótese de que estacas com relaç>es de CJ
' elevadas condu2em a 9ormação de raí2es adventícias ao passo que aquelas com baias
taas de CJ' redu2em a capacidade de enrai2amento 7iersSov, 13448#
$ teor de carboidratos varia con9orme a =poca do ano, a condição 9itossanit6ria
da planta, o grau de ligni9icação e a maturidade nas plantas 7Eartmann et al., 133N8#
(emMse observado que ramos com crescimento ativo apresentam conteHdo de
carboidrato mais baio, ramos maduros e mais ligni9icados tendem a apresentar mais
carboidrato e estacas com maior diâmetro apresentam maior quantidade de substâncias
51
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de reservas e, geralmente, têm maior capacidade de enrai2amento 7.ac:inello et al.,
133L8#
$utro 9ator importante re9ereMse G composição nutricional# ) in9luência do estado
nutricional de plantas matri2es 9ertili2adas e nãoM9ertili2adas 9oi estudado com Prosopis
alba clone B5LN e observouMse que a m=dia de enrai2amento para as plantas matri2es
9ertili2adas 9oi de L4P enquanto para as nãoM9ertili2adas 9oi de KKP 7ou2a W .elSer,
134O8# $ signi9icado do conteHdo de elementos minerais no crescimento e
desenvolvimento de raí2es = recon:ecido, sendo que alguns elementos são ativos na
indução de raí2es incluindo o ', 0, Ca, !g, !n, B e Yn 7Bla2ic:, 13448# 0ara a
iniciação de raí2es são requisitados maiores níveis de auina endógena do que para o
desenvolvimento posterior das raí2es 7Eartmann et al., 133Q8# $ Yn, !n e B in9luenciam
o estado metabólico do 6cido indolM<Mac=tico, )I), 7+arvis et al., 134K, in* venson W
Davies, 133L8 e o estado de .e nas plantas pode ser regulado parcialmente pelas auinas
7!engel e XirbA, 1345R in* venson W Davies, 133L8# $ Yn pode promover a 9ormação
do precursor da auina, o tripto9ano, e, assim, a 9ormação de auina a partir de tripto9ano
e, inversamente, o !n age como um ativador do sistema en2ima da )I)Moidase e B
pode aumentar a atividade da )I)Moidase 7venson W Davies, 133L8# )s 9ol:as de
plantas de9icientes em boro apresentam, comparativamente, maiores concentraç>es de
açHcar e amido, contudo a concentração nos ramos = baia e isto indica que a presença
de boro em quantidade adequada = necess6ria na translocação dos açHcares das 9ol:as
para os ramos 7Xersten et al., 13318#
55
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5#5#< M E%#o #3,o
6rios estudos têm demonstrado que o sucesso do enrai2amento de estacas
depende de um balanço :ídrico satis9atório nos tecidos 7/oac:, 13448 e que aquelas
estacas provenientes de plantas matri2es com d=9icit :ídrico tenderão G enrai2ar menos
do que aquelas coletadas de plantas com um adequado suprimento de 6gua 7.ac:inello
et al., 133L8#
5#5#K M L"&,no,#%#!
) duração da lu2 79otoperíodo8, irradiação 7Jm58 e qualidade da lu2 in9luenciam
a condição da plantaMmãe e o subsequente enrai2amento de estacas 7!oe W )ndersen,
13448# )s di9erentes respostas G irradiação podem ser atribuídas G uma interação entre
genótipo e irradiação ou outros 9atores ambientais, tais como, 9otoperíodo, temperatura,
C$5 e umidade relativa 7!oe W )ndersen, 13448#
$ e9eito do 9otoperíodo da planta matri2 no enrai2amento de estacas tem sido
relacionado G resposta 9otoperíodica de 9loração, dormência eJou senescência 7!oe W
)ndersen, 13448# 'o enrai2amento de estacas com 9ol:as os produtos da 9otossíntese são
importantes para o início e crescimento das raí2es# e o 9otoperíodo in9luencia a
9otossíntese, pode estar relacionado ao acHmulo de carboidrato, com mel:or
enrai2amento obtido em 9otoperíodos promotores do aumento de carboidrato 7Eartmann
et al., 133Q8# &m geral, os dias longos ou a iluminação contínua são mais e9etivos para o
enrai2amento do que os dias curtos, ainda que em muitas esp=cies o 9otoperíodo não
5<
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in9luencia# $ tratamento de plantas matri2es de ornamentais len:osas com dias curtos
inibiu o enrai2amento enquanto dias longos o promoveram 7!oe W )ndersen, 13448#
0ara uma variedade de esp=cies demonstrouMse que a redução da irradiação da
planta matri2 tra2 bene9ícios para a :abilidade de enrai2amento 7/eaSeA W toretonM
est, 13358# 0lantas matri2es de ervil:a 7 Pisum sativum8 submetidas a altos níveis de
irradiação 7<4 Jm58 tiveram a capacidade de enrai2amento redu2ida, quando
comparado G tratamentos com níveis mais baios 71OJm58 7iersSov et al., 13458#
&studos com Triplichiton scleroxylon X# c:um# !ostraram que as estacas preparadas a
partir de plantas matri2es crescidas em baios níveis de irradiação tiveram um aumento
na :abilidade de enrai2amento 7/eaSeA W toretonMest, 13358#
) eclusão da lu2 tem sido empregada como 9orma de um pr=Mtratamento das
estacas e consiste no crescimento da planta matri2 no escuro 7un W BassuS, 13318# &ste
processo pode ser 9eito por meio do estiolamento, en9aiamento de caule ou
sombreamento e pode estender a estação de propagação por meio de estacas atrav=s do
aumento das respostas de enrai2amento e do aumento da sensibilidade das estacas
caulinares G aplicação eógena de auinas 7!aAnard W BassuS, 13358# &m um estudo
reali2ado para veri9icar os e9eitos do estiolamento, sombreamento e en9aiamento de
plantas matri2es para a propagação por meio de estacas de Carpinus betulus /# var#
Fastigiata, !aAnard W BassuS 713358 encontraram que o enrai2amento aumentou com o
decr=scimo do nível de irradiação da planta matri2# $ estiolamento e o en9aiamento do
caule aumentaram a porcentagem de enrai2amento e o nHmero de raí2es, e a combinação
destes tratamentos produ2iu os mel:ores resultados# &m Acer griseum 0a# o
5K
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estiolamento de plantas matri2es e o en9aiamento de caules com velcro tamb=m têm
sido empregados para estimular o enrai2amento de estacas :erb6ceas 9eitas a partir de
plantas matri2es @ovens e maduras 7!aAnard W BassuS, 133N8# $ en9aiamento com
velcro, de ramos :erb6ceos, tamb=m mel:orou a porcentagem de enrai2amento e o
nHmero de raí2es por estaca dos cultivares !#3 e !!#1NO de alus domestica BorS:#
7un W BassuS , 13318#
0ouco se sabe sobre os e9eitos da qualidade da lu2 sobre o enrai2amento de
estacas 7/eaSeA W toretonMest, 13358, mas os seus e9eitos são compleos 7&liasson,
13Q48# $s relatos con9litantes da in9luência da qualidade da lu2 sobre a planta matri2 e
subsequente enrai2amento de estacas = atribuído, principalmente, ao e9eito da lu2
vermel:a e in9ravermel:a no enrai2amento 7!oe W )ndersen, 13448#
5#5#L T!&!3%"3%
0oucos trabal:os tratam das interaç>es da temperatura com as relaç>es :ídricas,
irradiação e C$5#, mas algumas pesquisas apontam para uma menor 9unção da
temperatura do ar do ambiente de crescimento da planta matri2 no subsequente
enrai2amento de estacas de esp=cies 96ceis de enrai2ar 7)ndersen, 134OR !oe W
)ndersen, 13448# )ppelgren W Eeide 713Q58 encontraram que plantas matri2es de
!treptocarpus hybridus Constant 'Amp:" crescidas em temperaturas baias 715 e
14°C8 produ2iram estacas que 9ormaram mais raí2es do que aquelas crescidas em
temperatura ambiental maior 75K, 5Q e <N°C8# Com esp=cies len:osas decíduas, as
5L
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temperaturas do ar mais altas podem produ2ir plantas crescidas mais rapidamente e a
produção de estacas retiradas de caules mais delgados, maior enrai2amento 7Eartmann
et al., 133Q8#
5#< M T,o #! !%%
0ara que se obten:am mel:ores resultados de enrai2amento a escol:a do tipo de
estaca = de grande importância para a propagação de plantas por meio de estacas,
principalmente para aquelas com di9iculdade para 9ormar raí2es adventícias# )s estacas
de caule de plantas len:osas podem ser 9eitas a partir de di9erentes regi>es da planta de
origem e, então, deveMse observar se as estacas são origin6rias de ramos laterais ou
terminais, de diversas partes do ramo, de ramos vegetativos ou suportando 9lores eJou
9rutos, bem como de estacas com ou sem talão 7/opes W Barbosa, 133KR .ac:inello et
al., 133LR Eartmann et al., 133Q8#
Com relação G posição ocupada no ramo de origem, as estacas podem ser
apicais ou terminais, medianas ou basais 7/opes W Barbosa, 133K8# ) posição da estaca
no ramo proporciona resultados de enrai2amento vari6veis con9orme a esp=cie# &m
eperimentos com !chefflera arboricola EaA# :ouve um aumento no nHmero de raí2es
por estaca com o aumento da posição da estaca na planta matri2, medida do 6pice G base
do caule 7Eansen W Xristensen, 133N8#
)s estacas tamb=m podem ser procedentes de ramos com di9erentes
consistências, podendo ser classi9icadas em estacas :erb6ceas, semilen:osas e len:osas,
5O
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sendo que as estacas de caule podem ser len:osas ou :erb6ceas ao passo que as
radiculares são somente len:osas 7ilva, 134LR .ac:inello et al., 133LR 0aiva et al.,
133O8#
5#<#1 M Po,?o #o 3%&o n% o%
%amos bem epostos G plena lu2 e situados na parte mediana da planta,
geralmente, enrai2am mais 9acilmente, devido ao teor de carboidratos mais alto 706dua,
134<8# )s estacas provenientes de ramos laterais de plantas matri2es de L anos de idade
de Abies fraseri 70urs:8 0oir# 7!iller et al., 13458 tiveram maior porcentagem de
enrai2amento do que aquelas provenientes de ramos terminais# 'o entanto, estudos
indicaram que as estacas provenientes de ramos laterais têm a desvantagem de serem
plagiotrópicas após o enrai2amento e, em contraste, as estacas de ramos terminais
crescem ortotropicamente e produ2em 6rvores sim=tricas 7!iller et al., 13458# )s
estacas provenientes de ramos laterais de Casuarina e"uisetifolia /# tamb=m
proporcionaram mel:ores resultados de enrai2amento do que aquelas de ramos terminais
7%out et al., 133O8#
) idade da planta matri2 parece in9luenciar os e9eitos da procedência dos ramos#
&studos 9eitos com agnolia grandiflora 7/#8, uma esp=cie de di9ícil enrai2amento,
mostraram que a idade da planta matri2 tamb=m in9luenciou no enrai2amento de estacas
provenientes de ramos laterais ou terminais, de 9orma que, em tecidos @ovens, os ramos
terminais produ2iram uma maior porcentagem de estacas enrai2adas do que os ramos
laterais, enquanto em tecidos mais vel:os ocorreu o oposto 70errA +r# W ines, 13Q58#
5Q
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&m Juniperus virginiana /# o enrai2amento tamb=m variou con9orme a idade da planta
matri2 e a procedência dos ramos# )s estacas 9eitas a partir de 6rvores com <N anos de
idade e do terço mais baio da copa enrai2aram com uma porcentagem
signi9icativamente maior 7OQP8 do que aquelas 9eitas a partir do terço superior 7LOP8 e
do terço do meio 7K<P8, no entanto, nas 6rvores matri2es com KN anos de idade a
posição na copa não teve e9eito signi9icativo no enrai2amento 7O4 a Q4P8 7EenrA et al.,
13358#
5#<#5 M Po,?o #% !%% no 3%&o
Com relação G posição ocupada no ramo de origem, as estacas podem ser
classi9icadas em apicais ou terminais, medianas e basais 7/opes W Barbosa, 133K8#
&istem di9erenças marcantes na composição química da base ao 6pice dos ramos e,
assim, são observadas variaç>es na produção de raí2es de estacas 9eitas a partir das
di9erentes partes dos ramos 7.ac:inello et al., 133LR Eartmann et al., 133Q8# &m estudos
com goiabeira 7 Psidium gua#ava /#8 demonstrouMse que o teor de amino6cidos totais
aumentou da posição basal da estaca para a posição medianaR a parte apical dos ramos
possuía o menor teor de amino6cidos totais 7Xersten W IbaZe2, 133<8#
0ara algumas esp=cies a posição das estacas no ramo de origem a9eta
signi9icativamente o enrai2amento, no entanto, para outras esp=cies este 9ator não
in9luencia o enrai2amento# )s estacas de 9igueira 7 Ficus carica /#8, por eemplo,
produ2em mudas mais vigorosas quando são oriundas da parte basal 7%e2ende e ilva,
134<a8 e mediana dos ramos 7alente et al., 134<8# &studos com Prosopis #uliflora
54
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7/eaSeA et al., 133N8 e $itis rotundifolia 7Castro et al., 133K8 mostraram que as estacas
basais enrai2am mel:or do que as apicais# 0or outro lado, Xersten W IbaZe2 7133<8,
trabal:ando com goiabeira 7 Psidium gua#ava /#8, veri9icaram que a posição mediana e
apical da estaca não in9luenciou na percentagem de enrai2amento de estacas#
5#<#< M Con,Fn,% #% !%%
[uanto G consistência as estacas podem ser classi9icadas em :erb6ceas,
semilen:osas e len:osas 7/opes W Barbosa, 133K8#
Com relação G consistência, o tipo de estaca que proporciona os mel:ores
resultados varia con9orme a esp=cie# 0ara algumas esp=cies a consistência = de grande
importância, mas para outras não a9eta o enrai2amento# &stacas de material @uvenil de
piqui6 7Caryocar villosum 0ers#8 mostratam os mel:ores resultados de enrai2amento
quando 9oram preparadas das partes mais len:osas 7astano +r#, W Barbosa, 134<8# &m
acerola 7 alpighia glabra /#8 as estacas semilen:osas apresentaram mel:ores condiç>es
para a estaquia do que as estacas :erb6ceas 7/ima et al., 13358# )o contr6rio, em
%ucalyptus spp#, quanto mais :erb6cea e mais nova 9or a estaca maior ser6 a capacidade
de enrai2amento 70aiva et al., 133O8# +6 em testes com estacas de Chamaecyparis
thyoides 76rvoreMdeMnatal8 observouMse que tanto as estacas caulinares len:osas como as
:erb6ceas enrai2aram bem 7EinesleA et al., 133K8#
5#<#K T%&%no #% !%%
$ enrai2amento de estacas de caule tamb=m pode ser in9luenciado pelo taman:o
e diâmetro das estacas# ) :abilidade de enrai2amento de estacas de Triplochiton
53
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scleroxylon X# c:um#, uma esp=cie len:osa relativamente 96cil de enrai2ar, est6
relacionada, dentre outros 9atores, com o comprimento das estacas 7/eaSeA, 13358#
&stacas longas de Prosopis #uliflora, uma esp=cie arbórea, tenderam a enrai2ar mel:or
do que as estacas curtas 7/eaSeA et al., 133N8# )s estacas longas 75K cm8, len:osas, de
Chamaecyparis thyoides 7/#8 B##0# tiveram mel:or sobrevivência e enrai2amento do
que as estacas curtas 715 cm8, no entanto, para as estacas :erb6ceas a sobrevivência e o
enrai2amento 9oram indi9erentes do comprimento da estaca 7EinesleA et al., 133K8#
&m eperimentos com romã2eira 7 Punica granatum /#8, onde 9oi testada a
in9luência de três di9erentes diâmetros 75, < e K,L mm8 sobre o enrai2amento de estacas
medianas, %ibeiro W ão +os= 713318 constataram que as mel:ores percentagens de
enrai2amento 9oram obtidas quando se utili2aram estacas com os diâmetros maiores que
< mm# $s autores sugeriram, a partir dos resultados, que o maior enrai2amento, obtido
com estacas de maior diâmetro, se deve G maior quantidade de reservas presentes em
seus tecidos#
5#<#L M P3!!n% #! o-% ! g!&%
6rios trabal:os têm demonstrado que a presença de 9ol:as e gemas em estacas
têm 9ortes in9luências estimuladoras da 9ormação de raí2es# )s 9ol:as são um requisito
essencial para o enrai2amento de estacas :erb6ceas 7an $verbeeS et al., 13KO, in
/eaSeA et al., 13458# )s estacas len:osas possuem maiores quantidades de açHcares
estocados do que as estacas :erb6ceas e por isto, pre9erencialmente, deiamMse 9ol:as
presas Gs estacas :erb6ceas 7(uSeA +r#, 13QQ8# ) presença de 9ol:as = um 9ator
<N
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importante para a 9ormação de raí2es em estacas de @aqueira, Artocarpus heterophyllus
/am# 7/ederman et al., 133N8, ca@ueiro \anãoMprecoce], Anacardium occidentale /#
7ou2a et al., 13358, eucalipto, %ucalyptus spp# 70aiva et al., 133O8, pessegueiro, Prunus
persica 7/#8 Batsc:# 7.ac:inello W Xersten, 13418 e para a 9ormação de calos em estacas
de lic:ieira 7 &itchi chinensis onn#8 7/eonel W %odrigues, 133<8#
(emMse demonstrado que em algumas esp=cies a 6rea 9oliar eerce uma
in9luência marcante na capacidade de enrai2amento de estacas 9ol:osas# Vrea 9oliar
ampla pode ser delet=ria para a estaca, uma ve2 que a transpiração pode levar G um
ecessivo d=9icit :ídrico que impede o enrai2amento ou causa mortalidade antes de
ocorrer a 9ormação de raí2es 7;aA W /oac:, 13QQ, in* )mina: et al., 133Q8, desta 9orma,
as 9ol:as das estacas, geralmente, são cortadas para minimi2ar este e9eito# 0or outro
lado, grandes aparas podem redu2ir a 9otossíntese e limitar o enrai2amento 7)mina: et
al., 133Q8# 0or eemplo, em testes com ilicia excelsa 7el#8 C#C# Berg 7$9ori et al.,
133O8, Triplochiton !cleroxylon X# :um 7/eaSeA et al., 13458, !horea leprosula
7)mina: et al., 133Q8 e Irvingia gaborensis 7:iembo et al., 133O8 observouMse que a
variação na 6rea 9oliar por estaca tem um pronunciado e9eito na porcentagem 9inal do
enrai2amento# 'as estacas caulinares de ilicia excelsa 7el#8 C#C# Berg a
porcentagem de enrai2amento e o nHmero de raí2es estiveram positivamente
relacionados com a 6rea 9oliar, enquanto que a produção de brotos, abscisão 9oliar e
mortalidade decresceram signi9icativamente com a 6rea# 'os ensaios com Triplochiton
!cleroxylon X# :um# as mel:ores porcentagens de enrai2amento 9oram conseguidas
quando se deiou uma 6rea 9oliar de LNP# +6 em !horea leprosula as maiores
<1
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porcentagens de enrai2amento 9oram obtidas em estacas com uma 6rea 9oliar de 1L e <N
cm5 e em Irvingia gaborensis com 6rea 9oliar de 4N cm5 #
$ e9eito estimulatório da presença de 9ol:as na iniciação de raí2es tem,
geralmente, sido atribuído G produção de carboidratos na 9otossíntese, auina endógena e
co9atores de enrai2amento sinteti2ados pelas 9ol:as 7+arvis, 134OR 0aiva et al., 133OR
Eartmann et al., 133Q8 e G regulação do estado :ídrico na estaca 7:iembo et al., 133O8#
$s e9eitos dos carboidratos são maiores no desenvolvimento do que na iniciação de
raí2es 7(uSeA +r#, 13QQ8# $s carboidratos acumulamMse nas estacas com 9ol:as, durante a
propagação, ocasionalmente, após um decr=scimo inicial# &ntretanto, a concentração de
carboidratos especí9icos nas estacas com 9ol:as pode não variar uni9ormemente entre os
tecidos ou com o tempo e, talve2, as mudanças na concentração este@am ligadas ao
controle direto da 9ormação de raí2es 7Eaissig, 133N8# &m Triplochiton scleroxylon o
enrai2amento m6imo, ocorrido em estacas com uma retenção de LNP da lâmina 9oliar,
9oi devido ao aumento nas concentraç>es de carboidratos no caule e a inabilidade das
estacas sem 9ol:as enrai2arem esteve associado ao r6pido esgotamento de todos os
carboidratos nos tecidos do caule 7/eaSeA et al., 13458#
) presença de nós, o nHmero de nós e o comprimento do caule abaio do nó
in9luenciam o enrai2amento, apresentando resultados variados con9orme a esp=cie# $
primórdio radicial est6 associado, usualmente, com nós em plantas intactas, mas aparece
em uma maior diversidade de pontos de locali2ação em estacas# ) iniciação do
primórdio radicial em nós pode ser uma consequência de 9atores anatFmicos e
9isiológicos característicos dos nós 7/ovell W :ite, 134O8# &perimentos com
<5
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!chefflera demonstratam que o nHmero de raí2es por estaca = in9luenciado pelo
comprimento do caule abaio do nóR um aumento no nHmero de raí2es 9oi conseguido
aumentando o comprimento do caule abaio do nó 7Eansen, 134O8# &m testes reali2ados
por /eaSeA et al. 7133N8 as estacas com dois nós de Prosopis #uliflora tiveram um
enrai2amento relativamente 96cil#
5#K M Éo% #! o-!%
$ período do ano em que as estacas são preparadas pode ter uma importante
9unção no enrai2amento# $s e9eitos sa2onais estão, geralmente, relacionados com as
condiç>es clim6ticas, especialmente no que se re9ere G temperatura e G disponibilidade
de 6gua 7%odrigues, 133NR .ac:inello et al., 133LR Eartmann et al., 133Q8, com a 9ase de
crescimento 7%oberts W .uc:igami, 13Q<R B:attac:arAa, 1344R !oe W )ndersen, 1344R
Carval:o W Yaidan, 133L8, condição 9isiológica 7!oe W )ndersen, 1344R $no et al.,
133K8 e 9enológica da planta matri2 7Biran W EalevA, 13Q<R De:gan et al., 1344aR
Eartmann et al., 13QQ8#
$ clima parece in9luenciar a capacidade das plantas enrai2arem 7%odrigues,
133N8# &m algumas esp=cies de ca9= 7Coffea spp#8 as estacas coletadas durante a estação
c:uvosa, com elevadas taas de preciptação, apresentaram maiores porcentagens de
enrai2amento quando comparado com as estacas coletadas em =pocas com taas de
preciptação menores 7$no et al., 13358#
<<
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)lgumas esp=cies, tais como !tyrax americana 7De:gan et al., 1344b8, podem
enrai2ar sem di9iculdade ao longo do ano# 0or=m, estacas de algumas esp=cies di9íceis
de enrai2ar apresentam variação nas respostas de enrai2amento eJou não enrai2am bem
ao longo do ano# &m agnolia virginiana, por eemplo, os ensaios 9eitos durante o
inverno não tiveram sucesso 7De:gan et al., 1344b8 e em Platanus acerifolia não 9oram
observadas respostas satis9atórias de enrai2amento nas estacas coletadas no verão,
outono e primavera 7$no et al., 133K8#
;eralmente, as esp=cies de di9ícil enrai2amento mostram maior capacidade de
enrai2amento quando são 9eitas a partir de estacas coletadas em um período de
crescimento vegetativo intenso 7primaveraJverão8, quando estão mais :erb6ceas
7.ac:inello et al., 133L8# &stacas :erb6ceas e semilen:osas podem ser preparadas
durante a estação de crescimento, usandoMse madeira suculenta e parcialmente madura,
respectivamente 7Eartmann et al., 133Q8# &m !tevia rebaudiana, por eemplo, as
maiores porcentagens de enrai2amento ocorreram no período de crescimento vegetativo
intenso dos ramos das plantas matri2es 7Carval:o W Yaidan, 133L8#
&stacas coletadas em plantas matri2es no período reprodutivo, geralmente,
enrai2am menos do que aquelas provenientes de ramos vegetativos em 9ase de
crescimento ativo 7De:gan et al., 1344bR .ac:inello et al., 133L8# &stacas de esp=cies de
d6lia 9eitas a partir de plantas suportando gemas 9lorais não enrai2aram tão bem quanto
aquelas suportando somente gemas vegetativas 7Biran W EalevA, 13Q<8# & os ensaios
com cinco esp=cies de Ilex 7 I. cassine, I. glabra, I. myrtifolia, I. opaca e I. sp#8
<K
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mostraram que todas as esp=cies enrai2aram relativamente menos no início da
primavera, durante o período de 9loração 7De:gan et al., 1344a8#
)s mudanças sa2onais na :abilidade de enrai2amento podem estar relacionadas
com a mudança no balanço entre promotores e inibidores do enrai2amento 7!oe W
)ndersen, 1344R Dutra W Xersten, 133O8# Con9orme De:gan et al. 71344b8 eiste,
provavelmente, uma produção e consumo anuais de :ormFnios e carboidratos que
diretamente in9luenciam a iniciação de raí2es em Acer rubrum# &ste autor menciona que
os carboidratos e auinas endógenas, reservados, são esgotados pelo início do
desenvolvimento de 9lores e 9rutos e que, com a intensa atividade das gemas vegetativas
e epansão das 9ol:as, temMse um aumento na porcentagem de enrai2amento devido aos
níveis mais elevados de auina endógena# ) estação do ano, dentre outros 9atores,
parece estar relacionada com o nível endógeno de auina e, al=m disso, pode in9luenciar
a e9etividade das auinas aplicadas, podendo ser estimuladora em uma e tóica em outra
7Iritani et al., 134Ob8#
) =poca de coleta tamb=m pode in9luenciar a 9ormação das mudas# 'o
umbu2eiro 7!pondias lutea )rr# Cam#8, por eemplo, as estacas col:idas em maio
9ormaram ilopódios on2e meses após o plantio e quando col:idas em novembro
9ormaram ilopódios antes dos seis meses após o plantio 7'ascimento et al , 133<8#
<L
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5#L M Uo #! "'n,% 3o&oo3% #! !n3%,@%&!no$ n"3,!n! o" o"3%
"'n,% 9"&,%:
$s reguladores de crescimento têm sido bastante empregados em testes de
enrai2amento de estacas# 0ara algumas esp=cies temMse observado que o enrai2amento só
= possível quando as estacas são imersas em reguladores de crescimento 7%osa, 133<8,
por=m eistem casos onde a aplicação de :ormFnios pode inibir o enrai2amento 70:ipps
et al., 13QQ8# $ sucesso do uso de reguladores de crescimento depende da interação entre
v6rios 9atores endógenos e ambientais, portanto, o seu uso deve levar em consideração o
emprego de pr6ticas, tais como a seleção do material para propagação, seleção de um
substrato adequado, manutenção dos níveis de umidade su9icientes, luminosidade,
aeração e temperatura adequadas 7Cuquel W !inami, 133K8#
$ tratamento das estacas com reguladores de crescimento e outros materiais tem
como ob@etivo aumentar a porcentagem de estacas enrai2adas, acelerar a 9ormação de
raí2es, aumentar o nHmero e a qualidade das raí2es em cada estaca e uni9ormi2ar o
enrai2amento 7Eartmann W Xester, 13418#
5#L#1 M A";,n%
)s auinas abrangem o Hnico grupo de produtos químicos que, consistentemente,
intensi9icam a 9ormação de raí2es em estacas naturalmente suscetíveis, ou assim
c:amadas 96ceis para enrai2ar 7+arvis, 134O8# )s auinas são de grande importância para
<O
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o enrai2amento de estacas e atuam, @untamente com outros 9atores, tais como, umidade
relativa, lu2, temperatura, aspectos nutricionais, nível endógeno de auinas, =poca de
coleta e plantio e idade dos ortets" 7Iritani et al #, 134OaR B:attac:arAa, 13448#
) 9orma de tratamento auínico varia de acordo com o veículo utili2ado, que
pode ser líquido ou sólido, sendo que para a 9orma sólida o produto 9ica aderido G base
da estaca e o tempo do tratamento = muito menos prolongado quando comparado com as
9ormas líquidas, onde a base da estaca = imersa na solução por um determinado período
7Cuquel W !inami, 133K8#
)s auinas apresentaram e9eitos ben=9icos na promoção do enrai2amento em
v6rias esp=cies 7%osa, 133<8, por=m, estes podem ser vari6veis, inibitórios ou
pre@udiciais 7C:ong W Daigneaut,134Q8# &m alguns casos o uso de auinas não teve
e9eitos sobre o enrai2amento 7Be2erra et al #, 13318# &m estacas :erb6ceas, que são
grandes produtoras de auinas, as aplicaç>es adicionais de auinas podem ser Hteis, mas
nem sempre necess6rias, entretanto, em estacas len:osas, nas quais os níveis de auina
podem ser mais baios, as aplicaç>es eógenas podem ser vanta@osas 7(uSeA +r#, 13QQ8#
) aplicação eógena de auina pode proporcionar uma maior porcentagem de estacas
enrai2adas, aumentar o nHmero de raí2es, o peso total de raí2es por estaca 7Carpenter W
Cornell, 13358, a velocidade, qualidade e uni9ormidade de enrai2amento 7Eartmann et
al #, 133Q8#
$s e9eitos da aplicação auínica variam com a esp=cie# ) aplicação de )IB
proporcionou mel:ores resultados de enrai2amento em estacas de algumas esp=cies, tais
<Q
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como !horea leprosula 7)mina: et al #, 133L8, &itchi chinensis onn# 7/eonel et al.,
133K8 e 'oodfordia fruticosa Xur2# 7Ba:uguna et al #, 13448# (ratamentos auínicos
estimularam a iniciação de raí2es em estacas de ussaenda erythrophylla /# c:um W
(:onn# 7Eilaire et al., 133O8 e de ervaMmate, Ilex paraguariensis 7Iritani, oares W
;omes, 134Ob8 mas, por outro lado, inibiram o enrai2amento adventício de estacas
len:osas de clones de Populus 70:ipps et al #, 13QQ8, bem como, não propiciaram o
enrai2amento de estacas semilen:osas de guabi@u 7 yrcianthes pungens Berg#8,
cere@eiraMdoMmato 7 %ugenia involucrata DC#8 e pitangueira 7 %ugenia uniflora /#8
7Coutin:o et al., 13318#
)pesar de algumas esp=cies não enrai2arem mesmo com a aplicação de altas
concentraç>es de )IB, como = o caso de estacas len:osas de (uercus rubra /# e de
Juglans nigra /# 7mAers W till, 13Q48, o uso de altas concentraç>es de )IB são
indicadas para estimular a regeneração de raí2es de algumas esp=cies de di9ícil
enrai2amento 7C:ong, 13418# 0or eemplo, estacas de alus \Biten9older], (uercus
rubra, Prunus serrulata \Xan2an], Tilia cordata \;lenleven] tiveram a m6ima
percentagem de enrai2amento quando imersas em 5LNN ppm de )IB, estacas de
Chaemomeles speciosa \%ubra], Prunus domestica \eritA], Acer platanoides \Crimson
Xing], alus \%oAaltA], Tilia ^ europaea \0allida], Betula pendula \;racilis] tiveram
m6imo enrai2amento quando imersas em soluç>es compreendidas nas concentraç>es
entre LNNN e 1NNNN ppm de )IB, e Prunus triloba \!ultiple], agnolia stellata,
Amelanchier laevis, %laeagnus angustifolia, !orbus alnifolia, Prunus domestica
\tanleA], Prunus domestica \alor] enrai2aram mel:or nas concentraç>es entre 5NNNN e
KNNNN ppm 7C:ong W Daigneaut, 134Q8#
<4
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&m alguns casos os tratamentos das estacas com o )IB podem mel:orar a
qualidade das mudas pelo aumento do nHmero eJou do peso das raí2es, mas tamb=m
podem redu2ir o nHmero de raí2es por estaca e consequentemente o peso m=dio das
raí2es por estaca# $ )IB promoveu a 9ormação de um maior nHmero de raí2es em
estacas de !tevia rebaudiana 7Carval:o W Yaidan, 133L8# +6 em estacas de )ibiscus
rosa*sinensis /# o nHmero de raí2es por estacas aumentou com a concentração de )IB,
por=m, concentraç>es ecessivamente altas ou tratamentos de longa duração redu2iram a
produção de raí2es 7Carpenter W Cornell, 13358# ) aplicação de )IB em estacas de quivi
7 Actnidia deliciosa8 = indicada para mel:orar o processo de obtenção de mudas, uma ve2
que os tratamentos com este 6cido não in9lui na porcentagem de enrai2amento de
estacas, mas eleva o peso seco m=dio das raí2es das estacas enrai2adas, o comprimento e
peso seco m=dio dos brotos, bem como, 9avorece uma maior 9ormação de calos 7!an9roi
et al., 133Q8#
5#L#5 M C,o,n,n%
) aplicação eógena de citocinina imediatamente após o preparo das estacas
geralmente inibe a 9ormação de raí2es adventícias 7Eartmann et al., 1331, in* venson,
1331R +arvis, 134O8, enquanto a aplicação após a 9ormação do primórdio radicial tem
pouca in9luência sobre a 9ormação de raí2es adventícias 7venson, 13318# $ e9eito
inibitório das citocininas tem sido observado em v6rias esp=cies, entretanto, a resposta G
aplicação em estacas de ervil:a depende do tipo de estaca usada e da =poca em que a
aplicação 9oi 9eita 7+arvis, 134O8# ) aplicação de OMben2ilaminopurina 7B)8, em estacas
<3
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de $erbena 7$erbena hybrida oss8, não inibiu a 9ormação de raí2es, sendo que a
aplicação 9oliar de B), em baias concentraç>es 7<N mgJl8, produ2iu mais raí2es quando
aplicado imediatamente do que quando aplicado 15 :oras após o preparo das estacas e a
aplicação de B) em <N ou 1NN mgJl não inibiu a 9ormação do primódio radicial
7venson, 13318#
5#L#< M G,'!3!-,n%
$ 6cido giber=lico 7;)<8 tem sido mencionado como um inibidor da 9ormação de
raí2es adventícias em estacas de uma variedade de esp=cies# (al inibição = evidente,
particularmente, quando se 9a2em suplementos com giberelina antes ou logo depois que
as estacas 9oram preparadas 7+arvis, 134O8# )s giberelinas têm uma 9unção na regulação
do 6cido nucleico e síntese de proteína e pode suprimir a inciação radicular inter9erindo
nestes processos, particularmente, transcrição 7Eatmann et al., 133Q8#
) 9ormação de raí2es tamb=m pode ser estimulada com a aplicação de ;)< e este
estímulo depende das condiç>es de irradiação durante o crescimento da planta matri2 da
qual a estaca 9oi 9eita 7+arvis, 134O8#
)s giberelinas 9requentemente estão associadas com @uvenilidade e a sua
aplicação em v6rias esp=cies, na 9ase madura, indu2 G algumas características @uvenis#
Uma ve2 que o enrai2amento de estacas de (uercus ithaburensis Dec:e decresce
signi9icativamente com a idade da planta matri2, 9oram 9eitos ensaios para testar os
e9eitos de ;)< sobre o enrai2amento de estacas e veri9icouMse que o tratamento com
KN
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giberelina de plantas matri2es de três anos de idade não apenas restaurou a :abilidade de
enrai2amento, mas tamb=m aumentou signi9icativamente a taa de enrai2amento acima
do controle 7&s:ed et al., 133O8#
5#L#K M E,-!no
$ etileno pode aumentar, redu2ir ou at= mesmo não ter e9eitos sobre a 9ormação
de raí2es adventícias 7Eartmann et al., 133Q8# $ seu e9eito = altamente vari6vel
con9orme a esp=cie e as condiç>es ambientais e 9isiológicas, sendo que a promoção do
enrai2amento tem sido relatada mais 9requentemente em plantas intactas do que em
estacas, em plantas :erb6ceas do que len:osas e mais em plantas com iniciais de raí2es
pr=M9ormadas 7!udge, 13448# $bservouMse, em eperimentos com tomate 7 &ycopersicon
esculentum !ill#8, que a aplicação de etileno ou \et:ep:on] em discos 9oliares não
estimulou o enrai2amento 7Coleman et al., 134N8# 'o entanto, Yimmerman W Eitc:cocS,
em 13<<, demonstraram que a aplicação de etileno causou a 9ormação de raí2es em
tecidos de caule e 9ol:a, bem como o desenvolvimento de raí2es pr=Meistentes em
caules 7Eartmann et al., 133Q8#
$ e9eito do etileno = dependente mais de interaç>es compleas do que da
concentração deste regulador de crescimento 7.ac:inello et al., 133L8# )lgumas
evidências têm demonstrado que o etileno endógeno não est6 diretamente envolvido no
enrai2amento de estacas indu2ido por auinas 7!udge, 13448# &m $igna radiata, por
eemplo, os tratamentos com quatro di9erentes auinas 7)'), )IB, )I) e 5,KMD8
mostraram que não :ouve correlação entre o nHmero de raí2es 9ormadas e o etileno
K1
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liberado, o quê argumenta contra a proposta de que as auinas podem promover a
iniciação de raí2es atrav=s de um etileno intermedi6rio 7;eneve W Eeuser, 13458#
5#L#L M H,#o %',o
$s estudos sobre o e9eito do 6cido abscísico na 9ormação de raí2es adventícias
são contraditórios e aparentemente depende da esp=cie, da concentração e do estado
ambiental e nutricional da plantaMmãe da qual a estaca 9oi 9eita 7+arvis, 134OR .ac:inello
et al., 133LR Eartmann et al., 133Q8#
$ e9eito estimulador do suplemento de )B) pode ser interpretado como uma
promoção direta da divisão celular ou via interação com outros reguladores de
crescimento, que podem ser por si mesmos inibidores da iniciação de raí2es e, portanto,
podem incluir giberilinas ou citocininas 7+arvis, 134O8#
5#L#O M Bo3o
$ boro = essencial para a sustentação da divisão celular e organi2ação necess6ria
para a 9ormação do primórdio radicular, bem como, seu subsequente crescimentoR ele
in9luencia o nHmero de primórdios desenvolvidos quer o enrai2amento se@a em resposta
ao tratamento com auina ou devido somente a 9atores endógenos 7+arvis, 134O8# )s
estacas 9eitas de material crescido na lu2 são mais dependentes do suplemento de boro
para o desenvolvimento do primórdio do que aquelas 9eitas a partir do material originado
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no escuroR o borato pode ser necess6rio para a regulação dos níveis de auina 7+arvis,
134O8#
&m estudos com cam=lia 7Camellia #aponica /#8 $no et al. 713358 constataram
que a adição de boro G solução auínica teve e9eito ben=9ico no enrai2amento de estacas#
$s tratamentos das estacas com auinas mais boro apresentaram um maior nHmero de
estacas enrai2adas e um maior nHmero de raí2es por estaca do que aqueles tratamentos
que utili2aram apenas auina#
5#L#Q M In,',#o3! !n#g!no
$s inibidores endógenos são substâncias que retardam os processos de
crescimento e desenvolvimento das plantas# !uitas estacas de di9ícil enrai2amento não
9ormam raí2es imediatamente, devido G presença de inibidores químicos que atuam em
antagonismo Gs auinas 7)lvarenga W Carval:o, 134<8# &stacas maduras, di9íceis de
enrai2ar, de eucalipto 7 %ucalyptus sp#8 e cultivares de d6lia têm maior quantidade de
inibidores de enrai2amento do que as 9ormas 96ceis de enrai2ar 7Eartmann et al., 133Q8#
5#O M S"'3%o
$ tipo de substrato utili2ado = um dos 9atores de maior in9luência no
enrai2amento das estacas, especialmente nos casos de esp=cies de di9ícil enrai2amento
7.ac:inello et al , 133L8# 6rios substratos são utili2ados para o enrai2amento, dentre
eles podem ser citados solo, areia, tur9a, perlita, vermiculita, composto orgânico, casca
K<
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de arro2 7cin2a ou carboni2ada8, musgo tur9oso e 6gua, dentre outros 7)ndersen, 134OR
.ac:inello et al , 133LR Eartmann et al #, 133Q8#
) porosidade, o taman:o da partícula e as características de retenção :ídrica do
meio de propagação determinam o aproveitamento de 6gua pela estaca e o pE do meio
pode tamb=m in9luenciar nas respostas de enrai2amento 7:iembo et al., 133O8# &m
geral, um meio de enrai2amento apropriado deve ter um volume ótimo de espaços
porosos preenc:idos com g6s, uma taa de di9usão de oigênio adequada para a
respiração necess6ria e provisão de 6gua su9iciente para prevenir o murc:amento
7)ndersen, 134OR !=sen et al., 133Q8# De uma 9orma geral, os meios com altos
conteHdos de 6gua, como serragem, estão associados com maiores taas de absorção de
6gua na estaca e consequentemente maiores porcentagens de enrai2amento, no entanto,
a 6gua pode apresentar uma barreira para a maior di9usão do oigênio e o ecesso de
6gua pode, assim, resultar em anoia dentro da base da estaca 7!=sen et al., 133Q8# &m
Cordia alliodora a porcentagem de enrai2amento e o nHmero de raí2es por estaca 9oram
redu2idos quando se utili2ou serragem, como substrato, portanto, areia e cascal:o
mostraram mel:ores resultados indicando que para esta esp=cie o uso de substratos para
enrai2amento com capacidade relativamente baia de retenção de 6gua pode ser
apropriado 7!=sen et al., 133Q8# +6 em Irvingia gaborensis a maior porcentagem de
estacas enrai2adas 9oi registrado em serragem e areia 9ina, o quê pode ser atribuído Gs
suas características relativamente altas de taas de ar*6gua, embora a alta capacidade de
retenção de 6gua tamb=m possa ter in9luenciado 7:iembo et al., 133O8#
KK
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$ mel:or substrato para o enrai2amento de estacas varia con9orme a esp=cie# &m
estacas de 9igueira 7 Ficus carica /#8 e araça2eiro 7 Psidium cattleyanum abine8 o
substrato teve e9eito sobre o enrai2amento de estacas, sendo que nas estacas de 9igueira
os maiores percentuais de enrai2amento ocorreram quando se utili2aram vermiculita,
areia ou a mistura de ambas e no caso do araça2eiro, os maiores percentuais de
enrai2amento 9oram encontrados na vermiculita e em di9erentes misturas com areia,
cin2a e vermiculita 7Eo99mann et al., 133K8# &m ameieira 7 Prunus salicina /indl#8 os
substratos areia, vermiculita, cin2a, serragem e combinaç>es entre eles e a mistura de
areia mais serragem proporcionaram os maiores percentuais de estacas enrai2adas 7Dutra
W Xersten, 133O8#
5#Q M A&',!n! #! !n3%,@%&!no
5#Q#1 M U&,#%#!
(êm sido apresentadas evidências de que o sucesso do enrai2amento de estacas
depende, em uma proporção consider6vel, da manutenção de um balanço :ídrico
satis9atório nos tecidos 7/oac:, 13448# )lguns 9atores, ambos internos e ambientais,
in9luenciam o estado :ídrico das plantas matri2es# Desta 9orma, algumas pr6ticas são
importantes e devem ser consideradas para o sucesso do enrai2amento, tais como, o
controle da irradiação e da temperatura atrav=s de sombreamento e da umidade
ambiental pelo uso de nebuli2adores 7/oac:, 13448# $ uso de sombreamento em
estruturas de propagação redu2 as temperaturas 9oliares e diminui a pressão de vapor na
9ol:a 7/oac:, 13QQ8 e o sistema de nebuli2ação = comumente empregado com o ob@etivo
KL
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de redu2ir a perda :ídrica das estacas durante a propagação 7%ein et al., 1331R Cuquel et
al., 13358, proporcionar a 9ormação de uma 9ina película na super9ície da 9ol:a 70aiva et
al., 133O8, bem como, 9avorecer a :idratação do substrato 7Cuquel et al #, 13358#
0ara a propagação de plantas por meio de estacas 9ol:osas = necess6rio que as
estacas manten:am sua turgide2 at= que as raí2es se@am 9ormadas 7/oac:, 13QQ8# )ssim,
um regime de nebuli2ação ine9iciente pode redu2ir o enrai2amento# &studos com !horea
macrophylla 7De r#8 )s:ton mostraram que o regime de nebuli2ação 7nebuli2ação
contínua, nebuli2ação com :oras alternadas e com nebuli2ação noturna, e nebuli2ação
com :oras alternadas e sem nebuli2ação G noite8 in9luenciou na porcentagem de
enrai2amento de estacas, de 9orma que a ausência de nebuli2ação G noite resultou em
aumento na mortalidade das estacas e subsequente redução do enrai2amento 7/o, 134L8#
$ nível de umidade no meio de propagação tamb=m in9luencia a :abilidade das
estacas absorverem 6gua e produ2irem raí2es adventícias# $s meios de propagação com
maiores níveis de umidade proporcionaram maiores porcentagens de enrai2amento de
estacas de Juniperus hori+ontalis !oenc: \iltonii], ,hododendron 7lindl#8 0lanc:
\EinoMCrimson] e Ilex crenata (:unb# \Eelleri] 7%ein et al #, 13318#
5#Q#5 M L"&,no,#%#!
$s níveis de irradiação em que as estacas enrai2am in9luenciam capacidade de
enrai2amento 7!oe W )ndersen, 13448# &stacas de algumas plantas :erb6ceas enrai2am
mel:or sobre irradiação, relativamente, baia# ) redução da radiação natural por meio de
KO
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sombreamento tem demonstrado promover o enrai2amento de estacas# 0ara Pisum
sativum e v6rios outros gêneros encontrouMse um nHmero decrescente de raí2es com o
aumento da irradiação 7Eansen, 134Q8, no entanto, um nHmero de plantas tamb=m têm
mostrado resposta oposta 7Eartmann et al., 133Q8#
&m algumas esp=cies, o 9otoperíodo em que as estacas são enrai2adas pode a9etar
a iniciação de raí2es 7)ndersen, 134OR !oe W )ndersen, 13448# - mais 9requentemente
observado que as condiç>es de dia curto promovem a subsequente 9ormação de raí2es,
enquanto as condiç>es de dias longos suprimem a 9ormação de raí2es# 0ossivelmente, a
diversidade de respostas de enrai2amento com o 9otoperíodo re9lete que as di9erentes
esp=cies têm reaç>es basicamente di9erentes# 0rovavelmente, eiste um 9otoperíodo
ótimo para uma dada esp=cie 7Eansen, 134Q8#
5#Q#< M T!&!3%"3%
) temperatura = um 9ator importante para a regulação do metabolismo das
estacas e deve 9ornecer as condiç>es não só para que :a@a indução, desenvolvimento e
crescimento de raí2es, na base das estacas, como tamb=m as condiç>es para a
manutenção e sobrevivência das 9ol:as, gemas e ramos 70aiva et al., 133O8#
0ara a 9ormação de raí2es, o aumento da temperatura 9avorece a divisão celular,
no entanto, principalmente em estacas :erb6ceas e semilen:osas, estimula a
transpiração, indu2indo o murc:amento da estaca, e tamb=m pode 9avorecer o
desenvolvimento de brotaç>es antes que o enrai2amento ocorra 7.ac:inello et al., 133L8#
KQ
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&m esp=cies tropicais o esperado = que o enrai2amento se@a 9avorecido por
temperaturas do meio de propagação entre 5<M<4_C, temperaturas mais altas do que
aquelas recomendadas para esp=cies de clima temperado 7Xomissarov, 13O3, in* /eaSeA
et al., 13458# 0or eemplo, para as estacas de Triplochiton scleroxylon X# c:um, uma
esp=cie len:osa tropical, a temperatura do meio de propagação a9etou signi9icativamente
o enrai2amento, que 9oi 9avorecido quando a temperatura do meio de propagação estava
entre 5N e <4_C e a temperatura do ar mais 9ria 7/eaSeA et al., 13458# ) temperatura do
substrato tamb=m a9etou o enrai2amento de estacas de dois cultivares de Acer 7 Acer
rubrum /# e Acer freemanii &# !urraA8# $s resultados indicaram di9erenças de cultivar
em resistência ao calor, sendo que Acer rubrum mostrouMse mais resistente Gs
temperaturas mais elevadas do que Acer freemanii &# !urraA 7Y:ang et al., 133Q8#
<# M M%!3,%- ! MJo#o
'este estudo 9oram 9eitos testes de enrai2amento em dois tipos de estacas
caulinares 7apical e basal8 de esp=cies de !ata de ;aleria# .oram 9eitas coletas de ramos
em duas estaç>es do ano 79inal das c:uvas e início da seca8#
<#1 M EJ,! !"#%#% ! "% %3%!3,%
$s ensaios de propagação vegetativa 9oram reali2ados com seis esp=cies de
di9erentes 9ormas de vida# .a2em parte deste estudo esp=cies que :abitam em locais
alagados, locais nãoMalagados e nos dois ambientes 7(abela <#N8#
K4
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(abela <#N 5 L,% #% !J,! !"#%#% ,n#,%n#o5! % %&-,% ! o3&% #! >,#% #
EJ,! 4%&-,%4o3&%#! >,#%
N
#!!3'<3,o
A&',!n!#!
oo33Fn,% Bauhinia rufa 7Bong#8 teud# Caesalpiniaceae Vrvore 5 ')
Calophyllum brasiliense Camb# Clusiaceae Vrvore L )Copaifera langsdorffii Des9# Caesalpinaceae Vrvore K ' Inga laurina 7#8 illd# !imosaceae Vrvore O ' Piper arboreum )ubl# 0iperaceae )rbusto 1 )Tibouchina stenocarpa 7DC#8 Cogn. !elastomataceae )rbusto < '
• ) ` local alagadoR ') ` local não alagado e ' ` dois ambientes#
Bauhinia rufa (Bong.) S!"#.
Con:ecida vulgarmente como un:aMdeMboiMdoMcampo, un:aMdeMvaca roa,
catingaMdeMtamandu6 7Corrêa, 134K8# - subarbusto, arbusto ou 6rvore de ramos
cilíndricos a quadrangulares, inermes, pruinosos, verrucosos, :irsutos a glabrescentesR
9ol:as bilobadas, rígidoMcori6ceasR 9ruto legume 7a2 W !arquete, 133Q8#
0ode ser empregada como ornamental 70ereira, 13458 e medicinal 7Corrêa,
134K8# $corre na 9loresta, caatinga e cerrado, nos &stados da Ba:ia, !inas ;erais, ão
0aulo, 0aran6, ;oi6s, !ato ;rosso 7Corrêa, 134KR 0ott W 0ott, 133K8 e Distrito .ederal
7alter, 133L8#
.loresce mais 9requentemente nos meses de @ul:o a de2embro, com um Hnico
registro para o mês de maio, e 9ruti9ica a partir de setembro a @ul:oJagosto, período de
9loração seguinte 7a2 W !arquete, 133<8#
K3
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Calophyllum brasiliense C%&'.
&sp=cie denominada popularmente de landim, guanandi, olandi, @acareHba e
outros 7/oren2i, 13358, = 6rvore de grande porte e copa redu2ida quando vegeta no
ambiente natural ou em maciços densosR possui 9ol:as simples, opostas cru2adas, glabras
e bril:osasR os 9rutos são globosos 7!ac:ado et al #, 13358# - ornamental 70ereira, 13458,
medicinal 7Balbac:, 1345R Brandão, 13318 e = indicado para re9lorestamento ambiental
7/oren2i, 13358# ua madeira = usada em construção civil, naval e construção pesada,
bem como para produção de celulose e papel, dentre outros 7/oren2i, 1335R Carval:o,
133K8#
'o Distrito .ederal 9loresce de setembro a @aneiro 70ereira, 1345R !ac:ado et al #,
133<R Carval:o, 133K8R em ão 0aulo de novembro a @un:oR na 0araíba em de2embro e
no 0aran6 de @aneiro a março 7Carval:o, 133K8# ) maturação dos 9rutos ocorre de maio a
@ul:o no Distrito .ederal 70ereira, 1345R Carval:o, 133K8R de @un:o a outubro em ão
0aulo, de @ul:o a 9evereiro no 0aran6 e de @ul:o a novembro em anta Catarina
7Carval:o, 133K8#
)s sementes apresentam dormência causada por substância inibidora, sendo
recomendadas escari9icação mecânica ou estrati9icação em areia Hmida por ON dias# )s
sementes despolpadas por morcego não necessitam de tratamento germinativo
7Carval:o, 133K8# ) emergência ocorre cerca de KN dias após a semeadura, com um
percentual de germinação em torno de QNP 7!ac:ado et al #, 133<8#
LN
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Copaifera langsdorffii D!.
Con:ecida vulgarmente como copaíba, pauMd]óleo, b6lsamo, cupiHva e óleoMdeM
copaíba 7Corrêa, 134K8# - uma 6rvore pereni9ólia a semicaduci9ólia, comumente com L a
1L m de altura e 5N cm a ON cm de D)0, podendo atingir <L m de altura e 1NN cm de
D)0 na 9loresta pluvial# 0ossui copa globosa densa, 9ol:as compostas pinatí9idas, com
<ML @ugos 7/oren2i, 13358, 9ruto c6psula, rica em óleo 70aula W )lves, 133Q8# (em
emprego na construção civil 7/oren2i, 13358, como medicinal 7Balbac:, 1341R ;ran@a W
Barros, 13458, ornamental 70ereira, 13458 e para re9lorestamento ambiental dentre outros
7Carval:o, 133K8#
$corre desde o 'ordeste da )rgentina at= a ene2uela e = encontrada em todo o
território brasileiro 7!ac:ado, 133N8# 'a região dos cerrados = encontrada em cerrado,
cerradão, mata ciliar 70aula W )lves, 133Q8, mata meso9ítica e mata seca de a9loramento
calc6rio, onde = mais rara 7!ac:ado, 133N8#
.loresce de outubro a abril em ão 0aulo, de novembro a @aneiro em !inas
;erais, de de2embro a @aneiro em ;oi6s e no Distrito .ederal, de @aneiro a março no
0aran6, de março a abril no %io de +aneiro e de @un:o a @ul:o no Cear6 e em 0ernambuco
7Carval:o, 133K8# $s 9rutos se encontram maduros de @un:o a agosto no Distrito .ederal
e no &spírito anto, de agosto a outubro em ão 0aulo, no mês de @ul:o em !inas
;erais, de @ul:o a setembro no 0aran6, de agosto a setembro no %io de +aneiro e de
agosto a outubro em ão 0aulo 7Carval:o, 133K8#
L1
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)s sementes têm taa de germinação superior a ONP 7/oren2i, 13358 e
apresentam dormência ocasional, causada pela deposição de cumarina no tegumento,
necessitando de tratamento pr=Mgerminativo 70ere2 W 0rado, 133<R Carval:o, 133K8#
Inga laurina (S*.) +,--#.
Con:ecido popularmente como ing6, ing6MdaMpraia, ing6Mmirim, ingaí, = arvore
de pequeno a m=dio porte, com 9ol:as alternas dísticas, compostas pinadas 7!ac:ado et
al., 13358, 9olíolos 5M<7MK8 pares, par terminal elíptico a obovado, 6pice agudo a obtuso a
curtamente e estreitamente atenuado, base aguda, assim=tricaR par basal da mesma 9orma
do terminalR glabros com nect6rio 9oliar quase sempre s=ssilR pecíolo marginado,
9requentemente canelado acima, glabrosR raquis 1,LMK cm de comprimento, marginada ou
raramente alada acima, canelada acima, glabras 70ennington, 133Q8#
&sp=cie própria para sombreamento e arbori2ação urbana 7!ac:ado et al #, 133<8#
eus 9rutos são comestíveis 7Cavalcante, 13318# 0ossui ampla distribuição no país,
ocorrendo desde a )ma2Fnia at= o 'ordeste e daí para o sul at= o 0aran6, em quase
todas as 9ormaç>es vegetais 7/oren2i, 13348# &ncontraMse tamb=m nas matas ciliares do
Distrito .ederal, pre9erindo as margens de córregos 7!ac:ado et al #, 133<8, na 9aia
litorânea 7restinga8 e nos demais países da )m=rica /atina, Central e Caribe 7/oren2i,
13348#
L5
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0ode 9lorescer durante os meses de abril a de2embro 7Cavalcante, 1331R
!ac:ado et al #, 133<R /oren2i, 13348 e 9ruti9icar de setembro a 9evereiro 7Cavalcanti,
1331R !ac:ado et al #, 133<R /oren2i, 13348#
0rodu2 anualmente uma grande quantidade de sementes vi6veis 7/oren2i, 13348,
que perdem o poder germinativo rapidamente e germinam em 15M1L dias após a
semeadura, com uma taa de germinação de QNM4NP 7!ac:ado et al #, 133<8#
Piper arboreum A"'-.
Con:ecido popularmente como pimentaMdeMmacaco# - um arbusto multicaulinar,
de subMbosque, de 5 a O m de altura e uma amplitude de 1,L a < m 7Bi2erril W %a,
133Q8, nodoso, glabro, com ramos, Gs ve2es, com lenticelas conspícuasR 9ol:as
etremamente vari6veis em taman:o 7uncSer, 13Q<8# )s plantas possuem uma m=dia
de 4 caules, K5 9rutos e KQ5 pequenas sementes por 9ruto 7Bi2erril W %a, 133Q8#
$corre no $este das ndias, 0anam6 e )m=rica do ul# 'o Brasil tem uma ampla
distribuição geogr69ica, podendo ser encontrado no )ma2onas, )map6, 0ar6, Cear6,
0ernambuco, Ba:ia, !ato ;rosso, !inas ;erais, %io de +aneiro, ão 0aulo, 0aran6,
anta Catarina, %io ;rande do ul 7uncSer, 13Q<8 e no Distrito .ederal 7alter, 133L8#
)s sementes começam a germinar a partir do 15° dia, podendo c:egar a cerca de
3NP de germinação no KL° dia# 'ão :6 di9erenças entre a porcentagem de germinação
L<
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das sementes retiradas de 9rutos maduros e daquelas removidas das 9e2es de morcegos
7Bi2erril W %a, 13348#
Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn.
&sp=cie con:ecida popularmente como 9lorMdeMquaresma, quaresmeira 7Corrêa,
134K8# 0ode ser uma arvoreta ou 6rvore de 1,L a L m de altura 7;uimarães W !artins,
133Q8# 0ossui ramos tetr6gonos ou subMalados, 9errugíneos ou escuros, revestidos de
pêlos set6ceos, rígidos 7Corrêa, 134K8R 9ol:as breveMpecioladas, rígidas, muitas ve2es
oblongasR panículas terminais, multi9lorais, 9lores breveMpediceladas, bracteadas
7Cogneu, 144L8#
0lanta de valor ornamental, que 9loresce de março a @ul:o 70ereira, 13458# (em
ampla distribuição no Brasil, ocorrendo na Ba:ia, Distrito .ederal, ;oi6s, !ato ;rosso,
0ar6, %io de +aneiro e %ondFnia etendendoMse ao 0araguai e Bolívia 7;uimarães e
!artins, 133Q8#
<#5# M Lo%- #! o-!% ! %&',!n! #! !n3%,@%&!no
$ material usado para estaqueamento 9oi coletado na !ata do Córrego da $nça e
do Córrego do ;ama na .a2enda Vgua /impa da Universidade de Brasília e na !ata do
Córrego arandi locali2ada no C0)CJ&!B%)0)# 'a (abela <#1 = apresentado o
nHmero de plantas matri2es selecionadas para o estudo, a amplitude da altura dos
indivíduos selecionados e o local de coleta de cada esp=cie#
LK
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(abela <#1 5 NK&!3o #! -%n% &%3,@!$ %-"3% !,&%#% ! -o%- #! o-!% #o3%&o %3% %#% !J,! !"#%#%.
EJ,! N
#!
,n#,>#"o
A-"3% (&) Lo%- #! o-!%
B. rufa 5N 1,LM<,N !ata do córrego do ;amaC. brasiliense K O,NMQ,N !ata do córrego arandiC. langsdorffii < Q,NM4,N !ata do córrego do ;ama I. laurina 4 5,NML,N !ata do córrego arandi P. arboreum 5N 1,NM<,N !ata do córrego da $nçaT. stenocarpa 4 1,LM<,N !ata do córrego do ;ama
$ eperimento 9oi instalado em casa de vegetação no Centro de 0esquisas
)grícolas para o CerradoMC0)CJ&!B%)0)# 'o entanto, no tratamento das estacas
basais de P. arboreum usando 6gua de torneira como meio de enrai2amento 7substrato8
9oram usados dois ambientes de enrai2amento* um tanque com 6gua corrente e coberto
com sombrite 7<NP8 e a casa de vegetação, locali2ados no C0)CJ&!B%)0)
'a casa de vegetação, a intensidade luminosa, a temperatura e a umidade 9oram
controlados# ) casa de vegetação 9oi coberta com sombrite <NP de 9orma que 9osse
redu2ida a incidência solar sobre as estacas# $ controle da umidade 9oi 9eita por meio de
um sistema de nebuli2ação intermitente, em que o sistema era acionado sempre que a
umidade 9icasse abaio de 4NP e de 9orma que a temperatura não ultrapassasse os <N_C#
<#< M Éo% ! &Jo#o #! o-!%
LL
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0ara as esp=cies estudadas as estacas 9oram coletadas em duas =pocas* no 9inal da
estação c:uvosa e no início da estação seca, em datas di9erentes para cada esp=cie
7(abela <#58# T. stenocarpa 9oi coletada somente na =poca c:uvosa#
(abela <#5 5 D%% #! o-!% #! 3%&o %3% o 3!%3o #! !%% ono3&! % Jo% !o ,o #! !%% %3% % #,!3!n! !J,! !& !"#o.
EJ,! Éo% ">o% Éo% !%
A,%- B%%- A,%- B%%-
Copaifera langsdorffii Des9# 5<JN<J1334 M 5NJNOJ1334 M
Tibouchina stenocarpa 7DC#8Cogn# M 5LJN<J1334 M M
Piper arboreum )ubl# 1<JNLJ1334 <NJN<J1334 1LJNOJ1334 N3JNOJ1334
Inga laurina 7#8 illd# 51JNLJ1334 <1JN<J1334 1QJNOJ1334 M
Bauhinia rufa 7Bong#8 teud# M N1JKJ1334 M 5OJNOJ1334
Calophyllum brasiliense
Camb#5OJN<J1334 M 5LJNOJ1334 M
&m todas as esp=cies os ramos 9oram cortados de indivíduos adultos# Durante a
coleta do material 9oram 9eitas as anotaç>es com relação aos aspectos 9enológicos de
cada esp=cie#
)s estacas 9oram semiMpreparadas no campo, sendo que, após isto, 9oram
acondicionadas em sacos de pano previamente umedecidos e depois colocados em sacos
pl6sticos com 6gua, individuais para cada esp=cie, e em caia de isopor# $ preparo 9inal
das estacas 9oi 9eito na casa de vegetação#
LO
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0ara os tratamentos usandoMse 6gua de torneira como meio de enrai2amento, das
estacas basais de P. Arboreum, as estacas 9oram coletadas somente na estação seca, em
@un:o de 1334#
<#K M P3!%3o #% !%%
$ tipo de estaca 9oi padroni2ado de 9orma di9erenciada para cada esp=cie# !as
para todas elas a base das estacas 9oi cortada em bi2el para aumentar a super9ície de
contato com o regulador de crescimento#
) (abela <#< mostra, para cada esp=cie, a parte do ramo usada para preparar as
estacas, bem como o nHmero de 9ol:as, o comprimento e o diâmetro de cada estaca#
(abela <#< T,o #! !%% "%#% %3% %#% !J,!.
EJ,!T,o #!
!%%N. #! o-%
H3!% o-,%3
()=
Co&3,&!no
#% !%% (&)
D,&!3o #%
!%% (&)
C. langsdorffii apical 5 pares de 9olíolos 1NN 5N N,K
T. stenocarpa basal 5 9ol:as LN 5N N,<MN,O
P. arboreum apical 5 9ol:as KN 1L N,<MN,L
basal N N 5N758 e 5L N,<MN,L
LQ
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I. laurina apical 5 pares de 9olíolos LN 15 N,K
basal N N 55 N,<MN,O
C. brasiliense apical 5 9ol:as LN 1L N,<MN,O
B. rufa basal 5 9ol:as KN 5N N,<MN,O• 1 6rea 9oliar por 9ol:a ou 9olíolo para cada estaca#• 5 M comprimento das estacas usadas para enrai2ar em 6gua 7substrato8#
<#L M T3%%&!no #% !%%
$ material coletado, para as di9erentes esp=cies, 9oi levado para o laboratório no
C0)C# 'as seis esp=cies estudadas 9oram 9eitos tratamentos com )IB 76cido
indolilbutírico8 e plantio em tubetes usandoMse 0/)'(!)^ como substrato# 0ara isto,
uma parte do material coletado 9oi tratada com )IB, na 9orma de pó, em di9erentes
concentraç>es# Uma outra parte do material 9oi colocada em um recipiente e deiada sob
6gua de torneira 7gote@amento8, durante 55 :oras, antes do tratamento com )IB# 0ara
este tratamento, para cada esp=cie, as estacas 9oram colocadas em um vasil:ame de
pl6stico com 9uros G uma altura de 1N cm e, então, deiadas sob 6gua de torneira#
.oram 9eitos os seguintes tratamentos das estacas para todas as esp=cies*
1 M testemun:a talco neutro
5 M 1NNN ppm de )IB
< M 5NNN ppm de )IB
K M KNNN ppm de )IB
L M 1NNN ppm após tratamento em 6gua#
'o tratamento das estacas basais de P. arboreum, usando 6gua de torneira como
substrato, não 9oi aplicado )IB na base das estacas#
L4
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$ 6cido indolilbutírico 9oi preparado con9orme .ac:inello et al. 7133L8# .oram
preparadas 1LN gramas de cada concentração usandoMse talco industrial e 6lcool etílico
para :omogenei2ação da mistura# Di9erentes pesos de )IB 9oram adicionados ao talco
71LN g8, con9orme a concentração* N,1L, N,<N e N,ON gramas para 1NNN ppm, 5NNN ppm
e KNNN ppm, respectivamente# $ 6lcool etílico 9oi adicionado e misturado at= 9ormar
uma pasta# )pós a :omogenei2ação a pasta 9oi colocada em uma estu9a G temperatura de
cerca de KN_C at= a evaporação de quase todo solvente# ) total evaporação 9oi 9eita 9ora
da estu9a após um período de cerca de K4 :oras#
<#O M P-%n,o$ "'3%o ! ,33,g%?o
0ara todas as esp=cies utili2ouMse o substrato comercial 0/)'(!)^, um
composto orgânico com vermiculita e casca de pinus, dentre outros materiais# 0ara o
plantio com este substrato 9oram utili2ados tubetes nas dimens>es de ON mm 7diâmetro
interno8 1<N mm 7altura8#
)s estacas 9oram plantadas enterrandoMse cerca de OM4 cm de sua base no
substrato e 9oram mantidas em casa de vegetação sob sistema de nebuli2ação
intermitente durante dois meses#
'os ensaios usandoMse a 6gua como meio de enrai2amento 7substrato8 das estacas
basais de P. arboreum uma parte do material 7<N estacas8 9oi colocada em copos de
pl6stico 75NN ml8 com 6gua na casa de vegetação e a outra parte 7<N estacas8 9oi
L3
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colocada em tubetes e deiada em um tanque com 6gua corrente e coberto com sombrite
<NP# 'as estacas deiadas em copos de pl6stico, 9oi 9eita a troca da 6gua duas ve2es por
semana#
<#Q M D!-,n!%&!no !%,o
$ delineamento estatístico utili2ado nos testes de enrai2amento 9oi inteiramente
ao acaso, para todas as esp=cies, em esquema 9atorial combinando níveis de )IB com <
repetiç>es 7Ban2atto W XronSa, 133L8# 0ara cada tratamento 9oram usadas 1N estacas,
totali2ando 1LN estacas para cada esp=cie e em cada =poca da instalação dos
eperimentos#
)s características com relação G porcentagem de enrai2amento e peso seco 9oram
submetidas G an6lise de variância 7)'$)8 para cada =poca, esp=cie e tipo de estaca#
0ara a an6lise de variância e comparação das m=dias os dados 9oram trans9ormados em
arco seno da rai2 quadrada de ^J1NN, onde ^ 9oi o percentual de enrai2amento obtido#
)trav=s da an6lise de variância 9oram 9eitas as comparaç>es entre as m=dias dos
tratamentos pelo teste de (uSeA a LP de probabilidade de erro#
) an6lise da in9luência da esp=cie no enrai2amento de estacas 9oi 9eita para cada
=poca e tipo de estaca, con9orme o esquema abaio*
T%'!-% #! ANOVA %3% #!-,n!%&!no ,n!,3%&!no %"%-,@%#o.4on! #! >%3,%?o G3%" #! -,'!3#%#!
(ratamento 7(8 ( M 1
ON
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&sp=cie7e8 e M1(ratesp=cie 7(M18 7eM18&rro te7r M 18(otal (er M 1
) an6lise da in9luência do tipo de estaca no enrai2amento 9oi 9eita para cada
esp=cie e =poca e seguiu o esquema abaio*
T%'!-% #! ANOVA %3% #!-,n!%&!no ,n!,3%&!no %"%-,@%#o.
4on! #! >%3,%?o G3%" #! -,'!3#%#!
(ratamentos 7(8 ( M 1
(ipo 7t8 t M1
(rattipo 7(M18 7tM18
&rro (t7r M 18
(otal (tr M 1
) an6lise da =poca de coleta dos ramos 9oi 9eita para cada esp=cie e tipo de
estaca e seguiu o esquema de )'$) abaio*
T%'!-% #! ANOVA %3% #!-,n!%&!no ,n!,3%&!no %"%-,@%#o.
4on! #! >%3,%?o G3%" #! -,'!3#%#!
(ratamentos7(8 t M 1
-poca 7&8 & 1
(rat=poca 7(M187&M18
&rro (&7r M 18
(otal (&r M 1
)dicionalmente, no tratamento onde as estacas basais de P. Arboreum 9oram
colocadas para enrai2ar em 6gua de torneira como substrato e sem tratamento com )IB
O1
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9oram 9eitas < repetiç>es e 1N estacas por parcela, totali2ando <N estacas em cada
ambiente de enrai2amento, casa de vegetação e tanque com 6gua corrente# 'estes
tratamentos 9oram medidas as proporç>es de estacas vivas e enrai2adas e a m=dia de
peso seco das raí2es e 9ol:as por estaca#
<#4 M A>%-,%?o #o !;!3,&!no
.oram 9eitas observaç>es constantes dos tratamentos anotandoMse as brotaç>es,
queda de 9ol:as e mortalidade das estacas#
)pós dois meses 9oi 9eita a avaliação 9inal do eperimento# .oram quanti9icadas
as estacas enrai2adas, mortas, vivas com rai2 e sem rai2, com brotos e com calos#
) avaliação do eperimento com 6gua, como meio de enrai2amento das estacas
basais da P. arboreum, 9oi 9eita, para o material colocado no tanque, após QN dias# &ste
período não 9oi su9iciente para a 9ormação de raí2es nas estacas colocadas em recipientes
pl6sticos com 6gua na casa de vegetação# )ssim, a avaliação para estas estacas 9oi
reali2ada após 1NN dias#
. P!o #% 3%@!$ %"-! ! o-%
)pós a retirada das estacas do substrato 9oi 9eita a lavagem das raí2es e medido o
peso verde do caule, 9ol:as e raí2es# 0ara medir o peso seco este material 9oi
acondicionado em sacos de papel, separadamente para 9ol:as, raí2es e caule, e colocado
O5
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em estu9a a OL_C por Q5 :oras# )pós este período 9oram pesadas as 9ol:as, raí2es e caule
usandoMse uma balança#
K M R!"-%#o ! D,"?o
$s resultados mostraram di9erenças no enrai2amento de estacas caulinares entre
as esp=cies nas duas =pocas estudadas 7(abela K#N8# )lgumas esp=cies não 9oram
capa2es de 9ormar raí2es adventícias# )s estacas de Copaifera langsdorffii Des9 .,
Tibouchina stenocarpa 7DC#8 Cogn# morreram antes dos dois meses do plantio e não
9oram incluídas na an6lise estatística# )s estacas de Calophyllum brasiliense Camb. não
enrai2aram em qualquer das =pocas, mas tiveram percentuais elevados de sobreviência#
)s estacas basais de Bauhinia rufa 7Bong#8 teud. apresentaram enrai2amento somente
nas coletas 9eitas durante o período c:uvosoR apenas <P das estacas tratadas com )IB
71NNN e KNNN ppm8 enrai2aram#
T%'!-% .Q 0orcentagem m=dia de enrai2amento de dois tipos de estacas caulinares coletadas em duas=pocas do ano 79inal das c:uvas e início da seca8 em O seis esp=cies#
EJ,! Éo% ">o% Éo% !%
A,%- B%%- A,%- B%%-
C. langsdorffii 718 N M N
T. stenocarpa718 M N M M
P. %3'o3!"& QK 1< Q3 L
I. laurina 1L N Q M
C. brasiliense N M N M B. rufa M 1 M N
V%-o3 #! 4 1<<,N3 5O,51 5NL,NL <,ON '
• 718 &sp=cies que tiveram 1NNP de mortalidade das estacas aos dois meses do plantio e não 9oram incluídas na an6liseestatística#
• '`não signi9icativo e ` signi9icativo, ao nível de LP de probabilidade#
O<
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'as esp=cies que enrai2aram, os mel:ores resultados 9oram observados nas
estacas apicais# 0ara Piper arboreum )ubl# o enrai2amento 9oi veri9icado em estacas
apicais e basais, com percentagens de enrai2amento maiores nas estacas apicais, nas
duas =pocas de coleta 7(abela K#N8# 'o caso de I. laurina o enrai2amento ocorreu nas
estacas apicais, mas não 9oi observado em estacas basais, que morreram antes de dois
meses do plantio#
'este estudo 9oi 9eita a comparação entre os dois tipos de estacas, apicais e
basais, de P. arboreum e I. laurina, mas deveMse levar em consideração que as estacas
não 9oram coletadas na mesma data 7(abela <#58 e que características como
comprimento das estacas e presença ou não de 9ol:as variou nos dois tipos de estacas#
'as duas esp=cies as estacas basais não possuíam 9ol:as, enquanto as estacas apicais
permaneceram com duas 9ol:as com a lâmina 9oliar redu2ida#
K#1 M Copaifera langsdorffii D! #
)s estacas apicais de Copaifera langsdorffii Des9# 9oram plantadas no 9inal das
c:uvas e início da estação seca e não enrai2aram 7.igura K#N8# )pós um mês as estacas @6
:aviam perdido suas 9ol:as e, aos dois meses do estaqueamento, todas @6 se encontravam
mortas# &m nen:uma das estacas ocorreu o surgimento de brotaç>es tanto na estação
c:uvosa quanto na seca#
K#5 M Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn .
OK
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)s estacas basais de T. stenocarpa 9oram coletadas somente no 9inal da =poca
c:uvosa, em março de 1334 7.igura K#18# 'esta =poca os indivíduos estavam em plena
loração e apresentavam algumas 9ol:as vel:as# 'as condiç>es do eperimento as estacas
não tiveram respostas de brotação ou enrai2amento e morreram antes dos dois meses da
instalação do eperimento# )os quin2e dias do plantio, as estacas @6 :aviam perdido as
9ol:as e, logo, morreram#
OL
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OO
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K#< M Piper arboreum A"'-.
)s estacas de Piper arboreum )ubl# tiveram capacidade de enrai2amento
variando con9orme o tipo de estaca e a =poca e mostraram enrai2amento satis9atório
mesmo sem a aplicação de auinas 7.iguras K#5, K#<, K#K e K#L8# ) =poca de coleta
in9luenciou o enrai2amento das estacas basais e a sobrevivência das estacas apicais de P.
arboreum# &m todos os tratamentos, nas duas =pocas, uma pequena porcentagem das
estacas apicais que sobreviveram não enrai2aram#
'as estacas apicais de P. arboreum o nHmero de estacas enrai2adas não teve
in9luência nem da =poca de coleta, nem dos tratamentos com a auina sint=tica, o )IB#
)s maiores porcentagens de enrai2amento das estacas apicais de P. arboreum ocorreram
nos tratamentos com KNNN ppm 74<P8, na estação das c:uvas 7marçoMmaioJ348, e com
5NNN ppm 73NP8, no período seco, ou se@a, em @un:oJ1334 7.iguras K#O e K#Q8, por=m,
não 9oram signi9icativamente di9erentes da testemun:a ao nível de LP de probabilidade
7(abela K#18# $ sucesso no enrai2amento sem a aplicação de auina tamb=m 9oi
registrado em outras esp=cies tropicais, tais como $ochysia hondurensis 7/eaSeA et al.,
133N8 e !horea macrophylla 7/o, 134L8# &m ilicia excelsa o )IB tamb=m não teve
e9eito signi9icativo sobre a percentagem 9inal de enrai2amento 70TN,NL8, mas os valores
declinaram com sucessivos aumentos na concentração de )IB 7$9ori et al., 133O8#
OQ
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O3
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QN
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Q1
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'a estação das c:uvas 9oram observados menores percentuais de sobrevivência,
9ormação de brotos e enrai2amento das estacas apicais de P. arboreum do que na estação
seca, sendo que os tratamentos com )IB proporcionaram porcentagens de enrai2amento
maiores do que a testemun:a# $s tratamentos com )IB não mostraram e9eitos
signi9icativos sobre a sobrevivência das estacas, ao nível de L P de probabilidade
7(abela K#58# 'a avaliação 9inal, as estacas apicais sem tratamento 7controle8 e coletadas
na =poca c:uvosa apresentaram QNP de estacas enrai2adas e 5<P de estacas com brotos
e raí2es# +6 os tratamentos com KNNN ppm c:egaram a obter cerca de 4QP de estacas
vivas, 4<P de estacas enrai2adas e KNP de estacas com brotos e raí2es 7.igura K#O8# 'a
=poca seca, os tratamentos das estacas apicais com 1NNN e 5NNN ppm proporcionaram
3QP de estacas vivas e a testemun:a 4QP 7.igura K#Q8#
(abela K#1 M )n6lise de variância do enrai2amento de estacas apicais de Piper arboreum )ubl##.onte de variação . 0rT.(ratamento 7(8 N#K< N,Q4L5-poca 7&8 N#O4 N,K134(& 1#1O N,<LO<C 5N#QK4• Dados convertidos em arc sen da rai2 quadrada da porcentagem de enrai2amentoJ1NN#
(abela K#5 M )n6lise de variância da sobrevivência de estacas apicais de Piper arboreum )ubl#4on! #! >%3,%?o 4 P34(ratamento 7(8 N,Q1 N,L3<L-poca 7&8 Q,QQ N,N11K
(& 5,<1 N,3<KC 1Q,L5• Dados convertidos em arc sen da rai2 quadrada da porcentagem de enrai2amentoJ1NN#• ` signi9icativo ao nível de LP de probabilidade#
Q5
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.igura K#O M 0orcentagem de enrai2amento, sobrevivência e 9ormação de brotos @untamente com raí2es emestacas apicais de Piper arboreum )ubl# dois meses após o tratamento com )IB 7ppm8 deramos coletados no período c:uvoso 7maioJ348#
.igura K#Q# M 0orcentagem de enrai2amento, sobrevivência e 9ormação de brotos @untamente com raí2es emestacas apicais de Piper arboreum )ubl# dois meses após o tratamento com di9erentesconcentraç>es de )IB 7ppm8 de ramos coletados no período seco 7@un:oJ348#
Q<
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
P o 3 : ! n % g ! & #
% ( ! ( % : % (
0 1000 2000 4000 1000 +água
AIB (&)
Vivas
En3%,@%#%
brotos e raízes
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
P o 3 : ! n % g ! & #
% ( ! ( % : % (
0 1000 2000 4000 1000 +água
AIB (&)
Vivas
Enraizadas
brotos e raízes
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$s tratamentos com )IB não a9etaram o peso seco m=dio das raí2es das estacas
apicais de P. arboreum, tanto na =poca seca quanto na c:uvosa 7(abela K#<8# %esultados
semel:antes 9oram observados em estacas :erb6ceas de alpighia glabra /# tratadas
com 1NNN e 5NNN ppm de )IB 7Be2erra et al., 13318# 'a estação c:uvosa 9oram
observados os menores valores de peso seco das raí2es das estacas apicais de P.
arboreum# 'esta =poca o peso seco m=dio das raí2es no tratamento controle 9oi de cerca
de N,NL g e com a aplicação de KNNN ppm de )IB 9oi de cerca de N,N3 g# 'a estação
seca, 9oram obtidos valores maiores em todos os tratamentos quando comparado com a
=poca seca 7.igura K#48, de 9orma que o tratamento controle e com 5NNN ppm
proporcionaram um peso seco m=dio de raí2es de cerca de N,5 gramas por estaca e o
tratamento com KNNN ppm de )IB cerca de N,1 grama por estaca# &ste 9ato evidencia a
in9luência da =poca de coleta dos ramos sobre a e9etividade do )IB no enrai2amento
adventício de estacas 7Iritani et al., 1344b8# 0rovavelmente, no 9inal das c:uvas os ramos
das plantas matri2es estavam menos suplementados com substâncias necess6rias ao
enrai2amento 7$9ori et al., 133O8# 'o período seco o conteHdo destas substâncias
possivelmente aumentou# )pesar dos tratamentos com auina não terem mostrado
e9eitos signi9icativos na porcentagem de enrai2amento de estacas apicais de P.
arboreum, o emprego de )IB pode ser vi6vel para mel:orar a qualidade das mudas pelo
aumento no nHmero de estacas com 9ormação de brotos usandoMse KNNN ppm de )IB na
=poca c:uvosa e 1NNN ppm na =poca seca#
QK
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T%'!-% . M )n6lise de variância do peso seco m=dio de raí2es de estacas apicais de Piper arboreum )ubl#.onte de variação 4 P34(ratamento 7(8 N,5Q N,43K<-poca 7&8 <<,5Q N,NNN1
(& 1,1K N,<OQOC K4,4NQ• Dados convertidos em arc sen da rai2 quadrada da porcentagem de enrai2amentoJ1NN#• ` signi9icativo ao nível de LP de probabilidade#
.igura K#4 0eso seco m=dio 7g8 de raí2es de estacas apicais de Piper arboreum )ubl# dois meses após otratamento com )IB de ramos coletados em duas =pocas 7c:uva e seca8#
'as estacas os primórdios radiculares podem aparecer em uma diversidade de
locais 7.ac:inello et al #, 133L8# 'os dois tipos de estacas de P. arboreum veri9icouMse
que as raí2es surgiram principalmente na região dos nós 7.iguras K#5 a K#L8, mas
ocasionalmente podem aparecer na região dos internós# ) iniciação dos primórdios
radiciais nos nós pode ser uma consequência de 9atores anatFmicos e 9isiológicos dos
nós, que 9requentemente são sítios onde a di9erenciação do ilema = iniciada e tamb=m
podem ser regi>es de alta concentração de auina 7/ovell W :ite, 134O8# 'a .igura
QL
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
P ! o ! : o & J # , o ( g )
0 1000 2000 4000 1000 +água
AIB (&)
!uva "13#05$%ea "15#06$
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K#4# percebeMse que :ouve uma grande variação no peso seco das raí2es nas estacas
apicais de P. arboreum para cada =poca# Isto tamb=m pode ter sido uma consequência de
9atores que inicialmente não 9oram considerados como a variabilidade no nHmero de nós
por estaca e o comprimento do caule abaio do Hltimo nó na base da estaca# )
9requência relativa dos primórdios nos nós ou internós, provavelmente, = in9luenciada
pelo comprimento do internó abaio do nó mais basal de uma estaca 7/ovell W :ite,
134O8# &m estacas de !chefflera arboricola 7Eansen, 134O8, de ervil:a 7iersSov, 13Q48
e )edera helix 70ousen W )ndersen, 134N8, os mel:ores resultados na 9ormação de
raí2es ocorreram nas estacas com o comprimento do caule abaio do Hltimo nó maior do
que naquelas com este comprimento menor# )lguns eperimentos relacionaram o e9eito
do comprimento do caule abaio do Hltimo nó com o acHmulo de carboidratos na base
da estaca após o corte e com os níveis de auina nos nós 7iersSov, 13Q48# 'o presente
estudo :ouve uma grande variabilidade nas mudas, originadas tanto de estacas apicais
como das estacas basais de P. arboreum, assim, para que se obten:am mel:ores
resultados na qualidade do enrai2amento, = necess6rio que as estacas apicais se@am
mel:or padroni2adas, principalmente, com relação ao nHmero de nós por estaca e ao
comprimento do caule abaio do nó mais basal da estaca#
'as estacas basais :ouve uma grande mortalidade de estacas 7.iguras K#3# e
K#1N8, poucas estacas enrai2aram, mas todas as estacas vivas 9ormaram novos brotos# )
=poca in9luenciou o enrai2amento, mas não a sobrevivência das estacas 7(abela K#K e
K#L8# 'a estação das c:uvas 7marçoMmaioJ348 obteveMse o maior nHmero de estacas
enrai2adas* a testemun:a proporcionou um percentual de estacas enrai2adas de cerca de
QP e o uso de 5NNN ppm de )IB cerca de 5NP# 'a =poca seca 7@un:oJ348, a testemun:a
QO
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apresentou cerca de 1<P de estacas enrai2adas e com a aplicação de KNNN ppm não
:ouve enrai2amento e todas as estacas morreram# 0elas di9erenças no enrai2amento e
sobrevivência das estacas basais, nas duas =pocas, sup>eMse que, na segunda =poca
7seca8, estas estacas encontravamMse mel:or suplementadas com substâncias promotoras
de enrai2amento do que na =poca das c:uvas, mas o emprego de auina sint=tica não
conseguiu superar a de9iciência dos co9atores do enrai2amento e aumentar o nHmero de
estacas enrai2adas# 'a segunda =poca 7seca8 percebeMse um declínio do nHmero de
estacas enrai2adas com o aumento da concentração de )IB de 1NNN at= KNNN ppm,
por=m a an6lise estatística mostrou que não ocorreram di9erenças signi9icativas entre os
tratamentos com )IB 7.igura K#1N8#
(abela K#K M An<-,! #! >%3,n,% #o !n3%,@%&!no #! !%% '%%, #! Piper arboreum A"'-.4on! #! >%3,%?o 4 P34(ratamento 7(8 N,LN N,Q<3<-poca 7&8 O,1N N#N55O
(& N,4L N,L111C 1NN,LKK• Dados convertidos em arc sen da rai2 quadrada da porcentagem de enrai2amentoJ1NN#• ` signi9icativo ao nível de LP de probabilidade#
(abela K#L M An<-,! #! >%3,n,% #! o'3!>,>Fn,% #! !%% '%%, #! Piper arboreum A"'-.4on! #! >%3,%?o 4 P34(ratamento 7(8 N,QL N,LO4L-poca 7&8 1,N3 N,<N3K(& 1,Q< N,145<C 41,35O Dados convertidos em arc sen da rai2 quadrada da porcentagem de enrai2amentoJ1NN#
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.igura K#3 0orcentagem de enrai2amento e mortalidade de estacas basais de Piper arboreum )ubl#, doismeses após o tratamento com )IB 7ppm8 de ramos coletados no período c:uvoso 7marçoJ348#
.igura K#1N 0orcentagem de enrai2amento e mortalidade de estacas basais de Piper arboreum )ubl#,dois meses após tratamento com )IB 7ppm8 de ramos coletados no período seco7@un:oJ348#
.oram observadas di9erenças signi9icativas na porcentagem m=dia de
enrai2amento e sobrevivência entre as estacas apicais e basais de P. arboreum 7(abela
K#O8# Uma ve2 que as estacas 9oram coletadas em datas di9erentes, as di9erenças no
enrai2amento entre os dois tipos de estacas tamb=m pode ser uma consequência da data
de coleta# )s estacas apicais apresentaram os mel:ores resultados m=dios de
Q4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
P o 3 : ! n %
g ! & #
% ( ! ( % : % (
0 1000 2000 4000 1000 + água
AIB (&)
Mo3%
En3%,@%#%
Q
=Q
Q
NQ
PQ
TQ
UQ
VQ
WQ
OQ
P o 3 : ! n % g ! & #
% ( ! ( % : % (
Q =QQQ QQQ PQQQ =QQQ X <g"%
AIB (&)
Mo3%En3%,@%#%
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enrai2amento, sobrevivência e 9ormação de brotaç>es novas @untamente com raí2es
7.iguras K#5 at= K#1N8# )s estacas apicais de P. arboreum tiveram um enrai2amento
m=dio de QKP, na =poca c:uvosa, e Q3P, na =poca secaR nas estacas basais a m=dia 9oi
de 1<P e LP, na =poca c:uvosa e seca, respectivamente# )s porcentagens de
sobrevivência m=dia 9oram de QQP e 43P nas estacas apicais e de 1<P e 11P nas
estacas basais, para a =poca c:uvosa e seca, respectivamente 7(abela K#Q8#
(abela K#O MJ#,% #! !n3%,@%&!no ! o'3!>,>Fn,% #! !%% %,%, ! '%%, #! P. Arboreum
o-!%#% no ,n%- #% ">% ! ,n,o #% Jo% !%.T,o #! !%% Éo% ">o% Éo% S!%
En3%,@%&!no()
So'3!>,>Fn,%()
En3%,@%&!no()
So'3!>,>Fn,%()
)pical QK QQ Q3 43Basal 1< 1< L 11C <N,5< 5O,41 <L,45 <N,<1. 11,KO 1K,O3 5N,LL 5<,O1
• ' ` não signi9icativo e ` signi9icativo, ao nível de LP de probabilidade#
(abela K#Q 5 MJ#,% #! !n3%,@%&!no #! !%% #! P. arboreum o-!%#% !& #"% Jo%.T,o #!
!%%8Éo% #!o-!% En3%,@%&!no () So'3!>,>Fn,% () P!o !o (g)
A,%- C:uva 7maioJ348 QK QQ N,NOQ
eca 7@un:oJ348 Q3 43 N,1QN4 N,O4 ' Q,QQ <<,5Q
B%%- C:uva 7marçoJ348 1< 1< M eca 7@un:oJ348 L 11 M
4 O,1N 1,N3 '
• ' ` não signi9icativo e ` signi9icativo, ao nível de LP de probabilidade#
'este estudo as estacas apicais proporcionaram os mel:ores resultados de
enrai2amento, mas, por eemplo, em Prosopis #uliflora 7/eaSeA et al., 133N8, $itis
rotundifolia !ic:# 7Castro et al., 133K8 e ,osa multiflora 7EambricS et al., 134L8, o
enrai2amento de estacas caulinares basais, len:osas, 9oi mais e9iciente do que o das
Q3
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estacas apicais# ) posição da estaca no ramo tamb=m teve e9eitos marcantes na
:abilidade de enrai2amento de estacas de um Hnico nó de !horea macrophylla 7/o,
134L8, sendo que as estacas 9eitas a partir do nó mais superior, que incluíram o 6pice em
desenvolvimento, enrai2aram menosR aquelas 9eitas a partir do segundo nó abaio do
6pice enrai2aram mel:or e a :abilidade de enrai2amento daquelas 9eitas a partir do < °, K°
e L° nós 9oi progressivamente menor, com a mortalidade aumentando com a distância do
nó a partir do 6pice# 0or=m, em estudos com %pipremnum aureum 7ang W Boog:er,
13448, o enrai2amento de estacas mostrou, da mesma 9orma que P. arboreum, bons
resultados quando se utili2aram estacas apicais# Com %. aureum o acelerado crescimento
de brotos e o aumento do nHmero de 9ol:as, comprimento do caule, 6rea 9oliar e peso
seco do ramo estiveram associados com as estacas oriundas das posiç>es mais apicais
dos ramos# &m P. arboreum tamb=m se observaram bons resultados de 9ormação de
brotos e nHmero de estacas enrai2adas nas estacas apicais 7.igura K#18#
$ maior estímulo ao enrai2amento na parte mais apical dos ramos de P. arboreum e
os baios percentuais de enrai2amento das estacas basais podem ser eplicados pelas
mudanças na 9ase de crescimento que ocorrem gradualmente ao longo do caule da planta
7Eartmann et al., 133Q8, pelas condiç>es ambientais onde as plantas matri2es cresceram
7iersSov, 13Q4R 0ousen W )ndersen, 134NR Eansen, 134O8, pelo nível endógeno de
substâncias promotoras e inibidoras do enrai2amento adventício 7/o, 134LR De:gan et
al., 1344 aR Duarte et al., 13358 e pela presença de 9ol:as 7(uSeA +r#, 13QQR .ac:inello W
Xersten, 1341R ou2a et al#, 13358#
4N
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;eralmente, as estacas mais ligni9icadas apresentam maior di9iculdade de
enrai2amento do que as estacas de consistência mais :erb6cea 7.ac:inello et al#, 133L8#
&m algumas esp=cies di9íceis de enrai2ar, caules maduros ou mais vel:os apresentam
um anel contínuo de esclerênquima entre o 9loema e o corte que pode agir como uma
barreira para a emergência radicular, enquanto tipos 96ceis de enrai2ar caracteri2amMse
por uma descontinuidade ou poucas camadas de c=lulas deste anel de esclerênquima
7Eartmann et al #, 133Q8# )s estacas menos ligni9icadas apresentam uma menor
di9erenciação dos tecidos, resultando em maior 9acilidade das c=lulas voltarem a ser
meristem6ticas, originar primórdios radiculares e iniciar a 9ormação de raí2es
adventícias 7.ac:inello et al #, 133L8# &m P. arboreum não 9oram 9eitas an6lises
anatFmicas caulinares, portanto não se sabe se 9atores anatFmicos 9oram uma barreira
para a 9ormação de raí2es nas estacas basais, de consistência mais len:osa# &m estacas
:erb6ceas e len:osas de Chamaecyparis thyoides 7/#8 B##0# 9oi observado o
enrai2amento adventício, no entanto, os maiores valores de sobrevivência e percentual
de enrai2amento ocorreram nas estacas :erb6ceas independente do taman:o das estacas
7EinesleA et al., 133K8#
$ e9eito da eposição das plantas matri2es a di9erentes níveis de irradiação tem
sido estudado em v6rias esp=cies e muitas ve2es est6 relacionado com o tipo de estaca
usado 7iersSov, 13Q4R 0ousen W )ndersen, 134NR iersSov, 1345R Eansen, 134O8# De
9orma di9erente de P. Arboreum, !chefflera arboricola apresentou um aumento no
nHmero de raí2es em estacas preparadas a partir da porção mais basal dos ramos e
con9orme Eansen 7134O8 o maior estímulo de enrai2amento nestas estacas,
provavelmente esteve relacionado com a redução da irradiação associada com um
41
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aumento da distância do 6pice G base no dossel da planta# 0ousen W )ndersen 7134N8
mostraram que o comprimento do caule na base da estaca de )edera helix a9eta a
9ormação de raí2es e que os e9eitos da irradiação estão correlacionados com o
comprimento do caule abaio do Hltimo nó da base das estacas# ) irradiação = um 9ator
importante para algumas esp=cies, mas as respostas de enrai2amento em di9erentes
níveis de irradiação variam com as esp=cies# 0lantas matri2es crescidas em locais com
baios níveis de irradiação podem limitar o enrai2amento em consequência da
de9iciência de carboidratos e suplementos de auina na base da estaca durante o
enrai2amento# 0or outro lado, altas irradiaç>es podem resultar em alteraç>es nas
características anatFmicas e mor9ológicas no tecido da planta matri2 onde as raí2es
posteriormente aparecerão 7!oe W )ndersen, 13448# 'os trabal:os com P. arboreum a
coleta de material para o preparo das estacas 9oi 9eita em indivíduos no seu ambiente
natural, de 9orma que as condiç>es ambientais do local de crescimento das plantas
matri2es não 9oram controladas# )ssim, provavelmente as plantas matri2es receberam
di9erentes níveis de irradiação @6 que P. arboreum = uma esp=cie de subMbosque, mas
alguns indivíduos estavam locali2ados em clareiras dentro da mata#
'as estacas basais de P. arboreum todas as 9ol:as 9oram eliminadas, sabeMse,
contudo, que a presença de 9ol:as em estacas = um 9ator que auilia o enrai2amento em
muitas esp=cies 7Breen W !uraoSa, 13QKR !eletti W 'agai, 1335R $9ori et al., 133O8# $
estímulo G iniciação de raí2es pela presença de 9ol:as tem sido, geralmente, atribuído G
produção de carboidratos via 9otossíntese 7/eaSeA et al., 1345R :iembo et al., 133O8,
por=m, a auina endógena e co9atores de enrai2amento sinteti2ados pelas 9ol:as podem
promover a iniciação de raí2es 7Breen W !uraoSa, 13QKR )mina: et al., 133QR Eartmann
45
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et al l#, 133Q8# $ 9ato de que uma pequena porcentagem de estacas sem 9ol:as de P.
arboreum enrai2aram sugere que, como @6 9oi observado por $9ori et al. 7133O8,
carboidratos e assimilados comuns produ2idos na pr=Mcol:eita e arma2enados no caule
podem ter in9luenciado o enrai2amento desta esp=cie#
&m P. arboreum a 9ormação de brotaç>es novas 9oi observada tanto nas estacas
apicais quanto nas basais# &m algumas estacas apicais, coletadas na estação c:uvosa, as
9ol:as se tornaram amareladas em uma semana# &m seguida as 9ol:as caíram e as estacas
morreram# &m todos os tratamentos ocorreu uma pequena porcentagem de mortalidade
deste tipo de estaca# &m algumas estacas basais ocorreu a abscisão do caule acima do nó
mais apical, por=m nem todas morreram# 'estas estacas, as brotaç>es apareceram duas
semanas após o plantio# &m três semanas, algumas brotaç>es tin:am perdido o vigor, e,
após um mês, aproimadamente, v6rias estacas @6 :aviam morrido# )os dois meses
poucas estacas estavam vivas# $ mecanismo que controla o crescimento relativo de
brotos e raí2es parece envolver a :abilidade da planta para distribuir os recursos
utili2ados para o crescimento de brotos e raí2es 7&liassom, 13Q18# )ssim, para algumas
esp=cies, as estacas com gemas em crescimento ativo são relativamente mais di9íceis de
enrai2ar quando comparadas com aquelas com gemas que não este@am em crescimento
ou inibidas 7Biran W EalevA, 13Q<8, como uma consequência da competição por
assimilados entre os brotos e raí2es em desenvolvimento 7Davis, 13448# &m P.
arboreum o r6pido desenvolvimento das gemas nas estacas basais parece ter pre@udicado
o desenvolvimento das raí2es, talve2 levando ao esgotamento dos metabólitos
necess6rios para a sobrevivência e enrai2amento das estacas#
4<
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$s resultados de enrai2amento com P. arboreum mostraram di9erenças
signi9icativas no enrai2amento nas duas =pocas em estudo 7(abela K#Q8# )s estacas
apicais mostraram di9erenças signi9icativas na sobrevivência das estacas e no peso seco
das raí2es, por=m, a =poca não apresentou e9eitos sobre o nHmero de estacas apicais
enrai2adas# 'as estacas basais a =poca de coleta a9etou o enrai2amento das estacas, mas
não a sobrevivência# ) in9luência da estação na porcentagem de estacas enrai2adas
demonstra a importância das condiç>es de crescimento das plantas matri2es 7Eansen W
&rnstsen, 13458# &m algumas esp=cies as variaç>es sa2onais nas respostas de
enrai2amento geralmente estão associadas com o estado 9isiológico 7'eto, 1343R $no et
al #, 133KR $no et al #, 13348 e com as 9ases de crescimento da planta matri2 7Eansen W
&rnstsen, 1345R De:gan et al., 1344abR /eonel W %odrigues, 133<8 na =poca de coleta
das estacas# De:gan et al. 71344a8 relacionou as irregularidades no comportamento de
enrai2amento de esp=cies de Ilex spp# com as variaç>es sa2onais nos níveis de auina e
reservas de carboidratos nas plantas# &m estacas de Platanus acerifolia- $no et al #
7133<8 in9eriram que o baio nHmero de estacas enrai2adas, de ramos retirados na
primavera, 9oi uma consequência do alto nível de 6cido giber=lico eistente nas plantas
neste período que inibiu a 9ormação de raí2es# )s di9erenças nas respostas de
enrai2amento nos dois tipos de estacas de P. arboreum em relação Gs duas =pocas,
provavelmente, são, tamb=m, uma consequência da variação na concentração de
substâncias promotoras e inibidoras do enrai2amento ao longo dos ramos das plantas
matri2es e nas duas =pocas em estudo 7mit: W areing, 13Q5R Duarte et al #, 1335R $no
et al #, 13358# 'a segunda =poca, possivelmente, :avia uma maior proporção de
substâncias promotoras do enrai2amento nas partes mais apicais dos ramos das plantas
matri2es, levando G produção de mudas com mais brotaç>es e mais raí2es#
4K
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)lguns trabal:os mencionam que as estacas são mais di9íceis de enrai2ar quando
possuem gemas 9lorí9eras ou quando são coletadas durante a 9ase reprodutiva do que
aquelas provenientes de ramos vegetativos em 9ase de crescimento ativo 7Biran W
EalevA, 13Q<R De:gan et al., 1344bR .ac:inello et al., 133L8# 'as duas =pocas de coleta
do material 7marçoMmaio e @un:oJ348, a maioria dos indivíduos selecionados estava na
9ase de 9ruti9icação e, mesmo estando no período de 9ruti9icação, as porcentagens de
enrai2amento das estacas apicais de P. arboreum 9oram altas nas duas =pocas, mas as
estacas basais tiveram uma baia :abilidade de enrai2amento nas duas =pocas em
estudo# ) remoção das gemas 9lorais pode, em muitos casos, acelerar o desenvolvimento
das raí2es e antecipar o crescimento vegetativo 7Eartmann et al., 133Q8# 'este estudo os
9rutos de P. arboreum 9oram removidos, mas o seu e9eito não 9oi analisado e
provavelmente a 9ruti9icação não 9oi o 9ator que mais in9luenciou no enrai2amento de
estacas, uma ve2 que as estacas apicais alcançaram at= 3NP de enrai2amento#
) utili2ação de 6gua como meio de enrai2amento 7substrato8 de estacas basais
proporcionou bons resultados de enrai2amento tanto em recipintes pl6sticos de 5NN ml
com 6gua como no tanque com 6gua corrente 7.igura K#118# $ material colocado para
enrai2ar no tanque 9orneceu, após QN dias, QQP de estacas enrai2adas e um peso seco
m=dio das raí2es de N,N5 gramas, enquanto o material deiado em copos pl6sticos na
casa de vegetação 9orneceu 4QP de estacas enrai2adas e peso seco m=dio de N,N5
gramas, após 1NN dias#
4L
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$ desenvolvimento das raí2es em recipientes pl6sticos, na casa de vegetação,
ocorreu mais lentamente do que nas estacas que permaneceram no tanque# ) avaliação
9inal do enrai2amento das estacas colocadas no tanque 9oi 9eita após QN dias, no entanto,
o enrai2amento iniciou antes mesmo deste pra2o# 'a casa de vegetação, após QN dias,
ainda não :avia sinais visíveis do início do desenvolvimento radicular em todas as
estacasR as raí2es começaram a aparecer por volta dos 4N dias# 'os dois ambientes de
propagação, a 9ormação de brotaç>es ocorreu após cerca de um mês da inserção das
estacas na 6gua# $ peso seco m=dio das brotaç>es das estacas no tanque 9oi de N,15
gramas e na casa de vegetação 9oi de N,5N gramas#
4O
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&m malvaMsanta 7Coleus basbatus Bent:#8 tamb=m 9oram obtidas altas
porcentagens de enrai2amento usandoMse solução :idropFnica, sendo que as maiores
porcentagens 73QP8 9oram alcançadas quando se usaram estacas apicais, com 9ol:as
7/ima et al., 13318# $ uso de sistemas :idropFnicos no enrai2amento têm a vantagem de
controlar e 9acilitar a contagem das raí2es durante o período de propagação, mas eistem
alguns problemas, mais notavelmente relacionados G de9iciência de oigênio 7)ndersen,
134O8# ) 6gua pode apresentar uma barreira para a maior di9usão do oigênio e o
4Q
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ecesso pode, assim, resultar em anoia dentro da estaca 7!es=n et al., 133Q8# 0ara o
uso de 6gua como meio de enrai2amento = necess6rio que se ten:a um bom sistema de
oigenação para permitir que as raí2es se desenvolvam 7.ac:inello et al., 133L8# 'este
trabal:o, o enrai2amento das estacas em recipientes pl6sticos na casa de vegetação 9oi
mais demorado do que no tanque, provavelmente, devido Gs de9iciências na oigenação
do meio# $s dois locais 9oram e9icientes para o desenvolvimento das raí2es nas estacas
de P. arboreum procedentes de ramos coletados no período seco 7@un:o de 13348, por=m
o uso de tanque com 6gua corrente pode se tornar invi6vel pela utili2ação de uma grande
quantidade de 6gua, o que pode aumentar muito o custo da produção de mudas#
K#K M Inga laurina (S*.) +,--#.
$s resultados de an6lise de variância indicaram que a =poca de coleta dos ramos
e o tipo de estacas, apical ou basal, tiveram grande in9luência no enrai2amento
adventício de I. laurina 7(abelas K#4 e K#3 e .iguras K#15 e K#1<8# 'as estacas apicais
coletadas durante o período das c:uvas 9oram observados os mel:ores resultados de
sobrevivência, de enrai2amento e de estacas com calo, quando comparados com aqueles
da =poca seca 7@un:oJ348# )s estacas basais, coletadas na estação c:uvosa 7marçoJ348,
não enrai2aram# )s respostas de enrai2amento dos dois tipos de estacas podem ter sido
in9luenciadas pela data de coleta, @6 que as estacas 9oram coletadas na mesma estação
7c:uvas8, por=m em dias di9erentes#
44
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(abela K#4 M MJ#,% #! !n3%,@%&!no ! o'3!>,>Fn,% #! #o, ,o #! !%% #! I. laurina o-!%#%no !3o#o ">oo.
T,o #! !%% Po3!n%g!& #! !n3%,@%&!no()
Po3!n%g!& #! o'3!>,>Fn,%()
A,%- 1L <NB%%- N N
C 3L,5N K5,4<. K,45 14,O5
• ` signi9icativo ao nível de LP de probabilidade#
(abela K#3 5 MJ#,% #! !n3%,@%&!no$ o'3!>,>Fn,% ! !o !o #% 3%@! #% !%% #! I. laurina
o-!%#% !& #"% Jo%.Éo% #! o-!% En3%,@%&!no () So'3!>,>Fn,% () P!o !o (g)
.inal das c:uvas 71<JNL8 1L <N N,NK5
Início da seca 71LJNO8 Q 1< N,N<N
. 5,4Q '
15,NL
N,N1 '
• ' ` não signi9icativo e ` signi9icativo, ao nível de LP de probabilidade#
43
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3N
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31
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&m algumas esp=cies arbóreas, tais como !pondias tuberosa 7'eto, 13438 e
Cordia alliodora 7!=sen et al., 133Q8, o uso de auinas sint=ticas tem mostrado e9eitos
signi9icativos sobre o enrai2amento de estacas# 0ara I. laurina as concentraç>es de 1NNN
ppm, 5NNN ppm e KNNN ppm de )IB não aumentaram, de 9orma signi9icativa 70TN,NL8, o
enrai2amento nem a sobrevivência das estacas coletadas nas duas =pocas do ano, 9inal
das c:uvas e início da seca 7(abelas K#1N e K#118# %esultados semel:antes 9oram
encontrados em ordonia lasianthus 7De:gan et al., 1344b8 e Chamaecyparis thyoides
7/#8 B##0# 7EinesleA et al., 133K8, em que o )IB não aumentou a porcentagem de
enrai2amento# 'estas esp=cies os tratamentos com )IB variaram con9orme a =poca do
ano e aumentaram a qualidade do enrai2amento# &m I. laurina, o uso de 5NNN ppm
proporcionou KNP de estacas vivas em coletas 9eitas no período seco e cerca de 1QP
para coletas durante a seca 7(abela K#3 e .igura K#1K8# &m quase todas as estacas que
não enrai2aram :ouve a 9ormação de calos ao longo do caule# ) 9ormação do calo nas
plantas len:osas nem sempre tem relação com a 9ormação de raí2es, mas serve para
indicar a 9avorabilidade das condiç>es ambientais, e principalmente do substrato,
proporcionadas para o enrai2amento, uma ve2 que suas eigências são similares 7Iritani
et al., 134Ob8# )os dois meses do plantio, algumas estacas ainda estavam vivas e não
enrai2aram# Isto pode ser um indicativo de que, se as estacas permanecessem por um
período de tempo maior no meio de enrai2amento, os percentuais de enrai2amento,
talve2 pudessem ser aumentados#
35
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(abela K#1N M An<-,! #! >%3,n,% #! !n3%,@%&!no #! !%% %,%, #! Inga laurina (S*.) +,--#...onte de variação 4 P34(ratamento 7(8 1,QN N,13NO-poca 7&8 5,4Q N,1NLO(& 1,K3 N,5KKNC Q1,KQ<•
Dados convertidos em arc sen da rai2 quadrada da porcentagem de enrai2amentoJ1NN#
(abela K#11 M An<-,! #! >%3,n,% #! o'3!>,>Fn,% #! !%% %,%, #! Inga laurina (S*.) +,--#..onte de variação 4 P34(ratamento 7(8 1,N4 N,<31N-poca 7&8 15,NL N,NN5K
(& N,N4 N,344QC K5,Q<N3Q• Dados convertidos em arc sen da rai2 quadrada da porcentagem de enrai2amentoJ1NN#• ` signi9icativo ao nível de LP de probabilidade#
.igura K#1K M 0orcentagem de sobrevivência de estacas apicais de Inga laurina 7#8 illd# dois mesesapós o tratamento com di9erentes concentraç>es de )IB 7ppm8 de ramos coletados em duas=pocas do ano 7c:uva e seca8#
) =poca de coleta dos ramos não in9luenciou o nHmero de estacas enrai2adas de
I. laurina 7(abela K#38 e, provavelmente, a e9etividade do )IB nas concentraç>es usadas#
Comparando os tratamentos nas duas =pocas percebeMse que :ouve uma variação dos
percentuais de enrai2amento nos tratamentos com 5NNN ppm, KNNN ppm e 1NNN ppm de
)IB 6gua 7.igura K#1L8# ) an6lise de variância não mostrou interação entre os
3<
0
5
10
15
20
25
30
35
40
P o 3 : ! n % g ! &
# % ( ! ( % : % (
0 1000 2000 4000 água + 1000
AIB (&)
C">% (=N8QT)
S!:% (=T8QU)
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tratamentos e a 6poca de coleta dos ramos# $ tratamento controle proporcionou 5NP de
enrai2amento em ramos coletados durante a c:uva e 1NP durante a seca# +6 a aplicação
de 1NNN ppm de )IB proporcionou o enrai2amento de 1NP das estacas nas duas =pocas#
$ uso de 5NNN ppm de )IB proporcionou maiores porcentagens de enrai2amento 75< e
1<P8# $s tratamentos com KNNN ppm de )IB levaram ao enrai2amento de cerca de <P,
nas c:uvas, e de cerca de QP, na seca# 'os tratamentos das estacas com 6gua corrente e
1NNN ppm de )IB ocorreu cerca de 1QP de enrai2amento das estacas coletadas na
c:uva, por=m, nos ramos coletados na seca, todas as estacas morreram# Como I. laurina
9ormou raí2es nas estacas apicais, provavelmente, na seca, algumas substâncias
endógenas necess6rias ao enrai2amento se encontravam em baia concentração e o
tratamento das estacas com 6gua corrente pode ter redu2ido o conteHdo destas
substâncias e, consequentemente, o enrai2amento adventício#
3K
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.igura K#1L M 0orcentagem de enrai2amento de estacas apicais de Inga laurina 7#8 illd# dois mesesapós o tratamento com di9erentes concentraç>es de )IB 7ppm8 de ramos coletados em duas=pocas do ano 7c:uva e seca8#
$ emprego de concentraç>es altas de )IB tem aumentado o enrai2amento de
estacas de algumas esp=cies de di9ícil enrai2amento 7C:ong, 134Q8# $ emprego de )IB
na base das estacas de I. laurina 9oi pouco e9etivo para aumentar o nHmero de estacas
enrai2adas# 'o entanto, a aplicação de )IB pode ter uma in9luência indireta no
enrai2amento atrav=s do aumento da velocidade de translocação e movimento de açHcar
para a base das estacas e, consequentemente, estímulo do enrai2amento 7Eaissig, 13Q5R
)mina: et al., 133L8# ) avaliação do enrai2amento das estacas de I. laurina 9oi 9eita
somente após dois meses do plantio e a aplicação do )IB pode ter tido e9eitos indiretos
no enrai2amento, tais como, a aceleração do enrai2amento, que não 9oi analisada neste
estudo#
3L
Q
T
=Q
=T
Q
T
P o 3 : ! n % g ! & #
% ! % :
%
Q =QQQ QQQ PQQQ <g"% X =QQQ
AIB (&)
C">% (=N8QT)
S!:% (=T8QU)
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) posição das estacas nos ramos encontraMse estreitamente relacionada com a
:abilidade de enrai2amento em um nHmero de esp=cies 7EambricS et al., 134LR /o,
134LR /eaSeA et al., 133NR Castro et al., 133K8# 'as esp=cies de 96cil enrai2amento o tipo
de estaca tem pouca in9luência sobre o enrai2amento adventício, no entanto, nas esp=cies
de di9ícil enrai2amento, temMse encontrado resultados variando con9orme o tipo de
estaca 7Eartmann et al., 133Q8# &m I. laurina o enrai2amento das estacas 9oi observado
apenas nas estacas originadas da posição apical dos ramos 7(abela K#< e .iguras K#15 e
K#1<8#
$s resultados registrados com I. laurina contrastam com os obtidos com outras
esp=cies, tais como Ficus carica /# 7%e2ende W ilva, 134<a8, Prosopis #uliflora
7/eaSeA et al., 133N8, Artocarpus heterophyllus /am# 7/ederman et al., 133N8,
c:e99lera arboricola e $itis rotundifolia 7Castro et al., 133K8, em que as estacas basais
proporcionaram os mel:ores resultados# ) in9luência da posição da estaca na 9ormação
de raí2es pode ser causada pelas mudanças no grau de @uvenilidade ao longo do caule
7Eartmann et al., 133Q8, pelas mudanças graduais nas condiç>es ambientais, tais como
irradiação e qualidade de lu2 que ocorre ao longo do caule em uma população de plantas
matri2es 7Eansen, 13438 ou pelas concentraç>es endógenas de substâncias necess6rias
ao enrai2amento na =poca de coleta 7/o, 134LR !oe W )ndersen, 1344R Duarte et al.,
13358#
)s estacas apicais de I. laurina apresentavamMse com uma consistência mais
:erb6cea do que as basais# De uma 9orma geral, as estacas mais :erb6ceas,
principalmente em esp=cies de di9ícil enrai2amento, mostram maior capacidade de
3O
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enrai2amento do que as estacas len:osas 7.ac:inello et al., 133L8, por=m, as estacas
mais :erb6ceas são mais propícias G desidratação e G morte 7Dutra W Xersten, 133O8# &m
%ucalyptus spp#, por eemplo, quanto mais :erb6cea 9or a estaca maior a capacidade de
enrai2amento 70aiva et al., 133O8# 0ereira et al. 7134<8 encontraram, em estacas 9ol:osas
de goiabeira 7 Psidium guayava /#8, que as estacas :erb6ceas 9oram mais capa2es em
9ormar raí2es do que as len:osas# ) consistência da estaca em esp=cies len:osas est6
9ortemente relacionada com a =poca de coleta# &stacas 9ol:osas :erb6ceas e
semilen:osas 7sempre verdes8 podem ser preparadas durante a estação de crescimento,
usandoMse madeira suculenta e parcialmente madura, respectivamente, e as estacas
:erb6ceas de algumas esp=cies len:osas decíduas 9eitas durante a primavera ou verão,
geralmente, apresentam mel:ores resultados de enrai2amento do que as estacas len:osas
procuradas no inverno 7Eartmann et al., 133Q8#
$ 9ato das estacas apicais com 9ol:as enrai2arem e das basais sem 9ol:as não
enrai2arem en9ati2a a importância da 9ol:a no processo de enrai2amento# ) presença de
9ol:as parece ter eercido uma 9orte in9luência estimuladora no enrai2amento das estacas
de I. laurina# $ e9eito das 9ol:as tem sido, geralmente, atribuído G produção de
carboidratos via 9otossíntese 7Davis, 1344R 'ascimento, 133<R Eartmann et al., 133Q8,
mas, tamb=m, a auina endógena e co9atores de enrai2amento sinteti2ados pelas 9ol:as
podem tamb=m promover o início de raí2es 7Breen W !uraoSa, 13QKR Eartmann et al.,
133Q8# &m algumas esp=cies as estacas sem 9ol:as não enrai2am mesmo quando tratadas
com auinas 7Breen W !uraoSa, 13QKR ou2a et al., 1335R .ac:inello W Xersten, 13418#
) inabilidade das estacas sem 9ol:as de Triplochiton scleroxylon X# c:um# enrai2arem
esteve associado com o r6pido esgotamento de todos os carboidratos nos tecidos do
3Q
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caule, enquanto em estacas com 9ol:as estes tenderam a aumentar 7/eaSeA et al., 13458#
) variação na 6rea 9oliar teve um substancial e9eito na porcentagem de enrai2amento de
estacas relativamente di9íceis de enrai2ar como ilicia excelsa 7$9ori et al., 133O8,
Triplochiton scleroxylon 7/eaSeA et al., 13458, Calliandra calothyrsus 7DicS et al.,
133O8 e Irvingia gaborensis 7:iembo et al., 133O8# 'as estacas apicais com 9ol:as de I.
laurina ocorreu um ressecamento 9oliar com abscisão 9oliar em algumas estacas em
todos os tratamentos, e a consequente morte de algumas estacas antes dos dois meses,
provavelmente em decorrência da 6rea 9oliar não ter sido a mais adequada para
minimi2ar o \stress] :ídrico durante a sua propagação# Uma 6rea da lâmina 9oliar ótima
re9lete o balanço entre a 9otossíntese e transpiração, subsequentemente a retenção de
grandes 6reas 9oliares nas estacas pode resultar no aumento da perda :ídrica e uma
consequente redução na atividade 9otossint=tica 7$9ori et al., 133OR /eaSeA et al., 1345R
/oac:, 13QQ8# ) propagação de plantas por estacas com 9ol:as requer, geralmente, que
as estacas reten:am sua turgide2 at= que as novas raí2es ten:am se desenvolvido 7/oac:,
13QQ8#
'as estacas apicais não :ouve 9ormação de brotaç>es, provavelmente devido ao
uso dos assimilados para a 9ormação de raí2es# 0or outro lado, as estacas basais tiveram
uma reação mais r6pida G 9ormação de brotaç>es novas, que surgiram após cerca de três
semanas do plantio# $s primórdios caulinares 9oram observados em todos os
tratamentos, por=m, mesmo antes dos dois meses, os brotos de algumas estacas
começaram a perder o vigor e entraram em declínio vegetativo, morrendo em seguida#
'o 9inal do período de observação, aos dois meses, todas as estacas tin:am morrido# $
crescimento dos brotos 9a2 com que carboidratos e outros metabólitos se@am desviados
34
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das bases das estacas, resultando em uma redução na :abilidade de 9ormação de raí2es
adventícias 7&liasson, 13Q4R iersSov et al., 13458, em consequência da competição por
assimilados entre o desenvolvimento de raí2es e brotos durante a propagação 7Davis,
13448, como 9oi registrado em Populus tremula 7&liasson, 13Q18# 'as estacas basais de
I. laurina, provavelmente, as substâncias necess6rias para a 9ormação de raí2es e brotos
não 9oram su9icientes para a iniciação das raí2es e o crescimento dos brotos levou a um
r6pido esgotamento destas substâncias#
$ diâmetro e o taman:o das estacas in9luenciaram o enrai2amento de estacas de
v6rias esp=cies 7/eaSeA et al., 133NR Be2erra et al., 1331R %ibeiro W ão +os=, 1331R
EinesleA et al., 133K8# )lguns trabal:os sugerem que o volume da estaca caulinar,
in9luenciado pelos gradientes basípetos no comprimento e diâmetro do caule, pode ter
uma pronunciada in9luência no enrai2amento pela capacidade de estoque de carboidratos
produ2idos pr= e pósMcol:eita 7!=sen et al., 133Q8# Con9orme /o 7134L8, as respostas de
enrai2amento não são, geralmente, similares nas estacas 9eitas sequencialmente ao longo
de um caule, provavelmente devido aos gradientes em reguladores de crescimento,
níveis de assimilados, atividade celular e ligni9icação e espessamento secund6rio# &m I.
laurina, as estacas basais, com um maior diâmetro caulinar, não enrai2aram, sugerindo
que outros 9atores in9uenciaram, tais como conteHdo endógeno de reguladores de
crescimento de plantas e outras substâncias# 0elos resultados de enrai2amento no
tratamento controle, nos períodos c:uvoso e seco estudados, podeMse supor que as
estacas apicais de I. laurina estavam suplementadas com auinas endógenas e outros
co9atores do enrai2amento 7!oe e )ndersen, 1344R Duarte et al., 1335R $no et al.,
133K8, mas, possivelmente, não estavam em um nível su9iciente para promover o
33
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enrai2amento em um maior nHmero de estacas# ) variação no conteHdo endógeno de
auina na =poca do corte dos ramos pode re9letir no enrai2amento 7!=sen et al., 133NR
Iritani et al., 1344aR Eartmann et al., 133Q8# Um alto nível de auina endógena tem sido,
em alguns casos, correlacionado com a iniciação de primórdio de raí2es adventícias 7/o,
134LR ;aspar W Eo9inger, 1344R Castro et al., 133K8# Cuquel W !inami 7133K8
consideraram que, nas estacas de cultivares de di9ícil enrai2amento de crisântemo,
/endranthena morifolium 7%amat#8(2velev, provavelmente a auina endógena eJou
co9atores de enrai2amento estavam abaio do limite mínimo para indu2ir a di9erenciação
e o nível de auina endógena 9oi insu9iciente, necessitando ser complementado# &m
estacas de goiabeira serrana 7 Fei#oa sello0iana8, assim como em I. laurina, Duarte et al.
713358 encontraram uma oscilação no percentual de estacas enrai2adas em relação G
concentração de )IB e a =poca do ano# $s mel:ores resultados de enrai2amento das
estacas de goiabeira serrana estavam relacionados Gs maiores reservas de nutrientes, com
uma variação no conteHdo dos co9atores e na 9ormação e acHmulo de inibidores de
enrai2amento#
)s raí2es, nas estacas apicais de I. laurina, se 9ormaram a poucos milímetros da
base da estaca 7.iguras K#15 e K#1<8# $bservando as .iguras K#1K, K#1L e K#1O, percebeM
se uma grande variação na porcentagem de estacas enrai2adas e no peso seco m=dio das
raí2es das estacas# ) an6lise estatística mostrou que não :ouve di9erenças signi9icativas
70 T N,NL8 entre o peso seco das raí2es nos di9erentes tratamentos e nas duas =pocas# )s
maiores m=dias de peso seco de raí2es ocorreram na estação c:uvosa, onde, no controle
e no tratamento com 5NNN ppm de )IB 9oi de cerca de N,N< gramas e no tratamento com
6gua e )IB 9oi de N,NQL gramas# )parentemente, não ocorreram mel:orias na qualidade
1NN
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das estacas com o uso de )IB# ) variação nos resultados de enrai2amento pode ter sido
uma consequência da não padroni2ação das estacas com relação G quantidade de nós
7/eaSeA et al., 133N8, ao comprimento do caule abaio do Hltimo nó 7iersSov, 13Q4R
0ousen W )ndersen, 134NR Eansen, 134O8 ou devido Gs condiç>es de crescimento da
planta matri2 7Eansen W &riSsen, 13QKR Eansen et al., 13Q4R Eansen W Xristensen,
133N8, que não 9oram controladas# ) irradiação pode alterar as características
mor9ológicas 70ousen W )ndersen, 134N8 e anatFmicas da planta matri2 7!oe W
)ndersen, 13448# $s e9eitos da irradiação na planta matri2 9oram investigados para
v6rias esp=cies# ;eralmente, o decr=scimo dos níveis de irradiação, durante o est6gio de
planta matri2, resultou em aumento no nHmero de raí2es por estaca 7Eansen W &rnstsen,
13458, no entanto, os resultados eperimentais para di9erentes esp=cies, mostraram que o
aumento da irradiação pode inibir, atrasar, promover ou não ter e9eitos sobre o
enrai2amento 7!oe W )ndersen, 13448# )s plantas matri2es de I. laurina encontravamM
se no seu :abitat natural, em condiç>es ambientais naturais, portanto, os 9atores
ambientais que podem in9luenciar a condição 9isiológica dos indivíduos selecionados
não 9oram controlados#
1N1
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.igura K#1O 0eso seco m=dio 7g8 de raí2es de estacas apicais de Inga laurina 7#8 illd# dois mesesapós o tratamento com di9erentes concentraç>es de )IB 7ppm8 de ramos coletados em duas=pocas do ano 7c:uva e seca8#
) estação do ano tem um pronunciado e9eito sobre o enrai2amento de estacas
7Iritani et al., 134ObR Eansen, 134QR 'ascimento et al., 133<8# ) =poca de coleta
in9luenciou a sobrevivência das estacas de I. laurina# $s resultados de enrai2amento
mostraram baios percentuais de enrai2amento nas coletas 9eitas nas duas =pocas e uma
maior mortalidade das estacas na =poca seca# )s di9erenças de enrai2amento con9orme a
=poca de coleta dos ramos podem estar correlacionadas com a consistência das estacas
7.ac:inello et al., 133L8, com o período de 9loração e 9ruti9icação 7De:gan et al.,
1344abR $no et al., 133KR Eartmann et al., 133Q8 em que alguns indivíduos se
encontraram, com o balanço entre promotores e inibidores do enrai2amento nas estacas
7!oe W )ndersen, 1344R Duarte et al., 1335R Dutra W Xersten, 133O8, bem como com as
condiç>es de crescimento da planta matri2 7iersSov et al., 1345R !oe W )ndersen,
13448# 'as duas =pocas de coleta 9oram coletados ramos apicais com consistência
semel:ante, portanto este 9ator, provavelmente, não a9etou o enrai2amento#
1N5
Q
Q$Q=
Q$Q
Q$QN
Q$QP
Q$QT
Q$QU
Q$QV
Q$QW
P ! o ! : o ( g )
Q =QQQ QQQ PQQQ =QQQ X <g"%
AIB (&)
C">% (=N8QT)
S!:% (=T8QU)
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)lgumas plantas matri2es selecionadas para o eperimento encontravamMse, na
=poca de coleta, na 9ase de 9loração e início da 9ruti9icação e isto pode ter des9avorecido
o enrai2amento# $ tipo de gema presente nos ramos pode a9etar o enrai2amento de
estacas, sendo que as estacas com gemas 9lorí9eras ou coletadas durante a 9loração
tendem a enrai2ar menos do que aquelas provenientes de ramos vegetativos em 9ase de
crescimento ativo, mostrando, assim, que eiste um antagonismo entre a 9loração e o
enrai2amento 7De:gan et al., 1344aR .ac:inello et al., 133L8# 'o período em que as
plantas se encontram em 9loração eJou 9ruti9icação temMse o desvio de metabólitos para a
9ormação de 9lores e 9rutos, assim, os assimilados necess6rios para o enrai2amento de
estacas encontramMse, nos caules usados nas estacas, em uma concentração mais
redu2ida quando comparado com outros períodos do ano 7Biran W EalevA, 13Q<R
De:gan et al., 1344aR Eartmann et al., 133Q8# &m $accinium atrococcum, por eemplo,
as estacas len:osas preparadas de ramos suportando gemas 9lorais não enrai2aram tanto
quanto aquelas com apenas gemas vegetativas 7Eartmann et al., 133Q8# )s estacas
:erb6ceas de /ahlia com gemas reprodutivas tamb=m são mais di9íceis de enrai2ar do
que aquelas com apenas gemas vegetativas 7BAran W EalevA, 13Q<8#
) coleta das estacas de I. laurina durante a estação seca 7@un:oJ348 9oi menos
e9etiva sobre o enrai2amento do que a coleta durante o período c:uvoso 7marçoM
maioJ348# 'as duas =pocas ocorreu uma alta porcentagem de mortalidade das estacas e
baios percentuais de enrai2amento 7.igura K#1K e K#1L8# )s estacas não enrai2adas são
vulner6veis ao \stress1 :ídrico, uma ve2 que a reidratação dos tecidos = di9icultada sem o
sistema radicular 7Eartmann et al., 133Q8# $ clima mais seco na segunda =poca 7seca8 da
coleta pode ter 9avorecido o stress :ídrico e a abscisão 9oliar das estacas na casa de
1N<
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vegetação# (endo em vista que as condiç>es dentro da casa de vegetação 9oram
controladas deveMse descartar a possibilidade de perda :ídrica das estacas em
consequência do ambiente dentro do local de propagação# 'ão 9oram 9eitos estudos para
veri9icar se as plantas matri2es de I. laurina estavam com de9iciência :ídrica ou
nutricional# abeMse, por=m, que o clima em que as plantas matri2es crescem ecerce
uma 9orte in9luência no enrai2amento de estacas 7iersSov et al., 1345R %odrigues,
133NR $no et al., 1335b8, assim, na segunda =poca, quando tín:amos uma baia umidade
relativa do ar 7Dias, 133O8, provavelmente, este e outros 9atores ambientais 7lu2,
temperatura8 podem ter in9luenciado as condiç>es 9isiológicas 7)ndersen, 134OR !oe W
)ndersen, 13448 dos indivíduos selecionados e, consequentemente, a concentração dos
metabólitos no período de coleta das estacas 7%a@agopal W )ndersen, 134N8# 'a =poca
seca, algumas estacas perderam suas 9ol:as mais rapidamente do que na estação c:uvosa
e logo secaram e morreram# )s eigências clim6ticas 9avor6veis ao enrai2amento variam
con9orme a esp=cie# )lgumas evidências mostraram que as estacas 9eitas a partir de
plantas matri2es na estação Hmida enrai2am mel:or do que aquelas 9eitas na estação seca
7/oac:, 13448# $no et al. 7133<8 determinaram que o inverno 9oi a =poca que 9avoreceu
a maior porcentagem de enrai2amento de estacas de ca9= 7Coffea arabica /#8 e
atribuíram este 9ato G maior precipitação pluvial deste período# +6 em estacas de Ilex sp#,
as temperaturas mais quentes diminuíram o esgotamento ou a degradação do estoque de
carboidratos, 9acilitando assim o enrai2amento das estacas 7De:gan et al., 1344 a8#
)s estacas apicais de I. laurina não 9ormaram brotaç>es em nen:uma das =pocas
estudadas e mostraram percentuais de enrai2amento variando de N a 5<P dependendo do
tratamento auínico e da =poca de coleta dos ramosR as estacas basais não enrai2aram#
1NK
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0elos resultados de enrai2amento e 9ormação das mudas, I. laurina pode ser considerada
uma esp=cie de di9ícil multiplicação por meio de estacas, de ramos coletados no 9inal das
c:uvas 7marçoMmaioJ348 e início da estação seca 7@un:oJ348# 0ara esta esp=cie,
possivelmente o uso de outras t=cnicas de estaquia e a coleta dos ramos em outras
=pocas do ano poderão proporcionar mel:ores resultados de enrai2amento#
K#L Calophyllum brasiliense C%&'.
'as duas =pocas, as estacas basais de Calophyllum brasiliense Camb. não
enrai2aram# $s resultados mostraram, no entanto, altos percentuais de sobrevivência das
estacas 7.igura K#1Q e K#148# 'a =poca seca a abscisão 9oliar ocorreu em um maior
nHmero de estacas do que na =poca c:uvosa e a mortalidade das estacas tamb=m
aumentou nesta =poca#
'esta esp=cie a an6lise de variância limitouMse G comparar a sobrevivência das
estacas # $s resultados de an6lise de variância indicaram que :ouve di9erença
signi9icativa nas respostas de sobrevivência das estacas entre as duas =pocas, ao nível de
LP 7(abela K#15 e K#1<8# 'a primeira =poca 7marçoJ348 a sobrevivência m=dia 9oi de
41P e na segunda =poca 7@un:oJ348 9oi de Q1P 7.igura K#148#
) =poca de coleta dos ramos, provavelmente, a9etou a e9etividade do )IB 7Iritani
et al., 1344b8 sobre as estacas de C. brasiliense, como, uma consequência das variaç>es
na condição 9isiológica da planta matri2 ao longo do ano 7Duarte et al., 13358#) coleta
durante o período c:uvoso apresentou alta porcentagem de sobrevivência das estacas nos
1NL
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tratamentos sem )IB 73QP8 e com KNNN ppm de )IB 73QP8# &m geral, a sobrevivência
das estacas coletadas no 9inal das c:uvas 9oi maior do que naquelas coletadas no período
secoR pois :ouve uma maior persistência das 9ol:as nas estacas e isto pode ter 9avorecido
G sua maior sobrevivência# 'a =poca das c:uvas 7marçoJ348 não 9oi observada 9ormação
de brotaç>es novas, provavelmente, nesta =poca as gemas ainda estavam dormentes#
1NO
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(abela K#15 M Co&%3%?o !n3! % &J#,% #! o'3!>,>Fn,% #! !%% #! Calophyllum brasiliense
C%&'.$ ono3&! 3%%&!no$ !& #"% Jo% #o %no.Éo%83%%&!no(AIB)
!!&"n% =QQQ & QQQ & QQQ & =QQQ & X<g"%
C">o%(&%3o8W)
3Q )a OQ )b 3N )ab 3Q )a LQ )b
S!%(Y"no8W)
QN Ba OQ )a Q< )a ON Ba 4Q )a
!=dias seguidas da mesma letra minHscula na :ori2ontal e da mesma letra maiHscula na vertical nãodi9erem entre si, ao nível de LP de probabilidade, pelo teste de (uSeA#
(abela K#1< M An<-,! #! >%3,n,% #! o'3!>,>Fn,% #! !%% %,%, #! Calophyllum brasiliense
C%&'#4on! #! >%3,%?o 4 P34(ratamento 7(8 1,34 N,1<L4-poca 7&8 Q,3< N,N1NQ
(& L,NN N,NNL3C 14,1K3• Dados convertidos em arc sen da rai2 quadrada da porcentagem de enrai2amentoJ1NN#• ` signi9icativo ao nível de LP de probabilidade#
'as estacas coletadas no período seco 7@un:oJ348 não :ouve di9erença
signi9icativa entre os tratamentos para sobrevivência das estacas 7(abela K#158# )lgumas
estacas coletadas neste período perderam suas 9ol:as, que, inicialmente, começaram a
1NQ
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9icar ressecadas e, em seguida, ocorreu abscisão 9oliar# 0rovavelmente, o clima
característico da região, com baia umidade relativa do ar, durante o período de inverno
seco 7Dias, 133O8, in9luenciou o estado 9isiológico das plantas matri2es 7!oe W
)ndersen, 1344R $no et al., 133K8 e consequentemente a sobrevivência das estacas# )
abscisão 9oliar, o ressecamento e o esgotamento das reservas nutricionais nas estacas
ocorreram mais rapidamente na =poca seca quando comparado com o período c:uvoso#
&m algumas estacas ocorreu a 9ormação de brotaç>es e isto pode ter eercido alguma
in9luência na mortalidade de um maior nHmero de estacas# ) 9ormação de brotos antes
da 9ormação de raí2es tornaMse pre@udicial para a sobrevivência das estacas devido G
competição por metabólitos e ao esgotamento das reservas das estacas necess6rios para a
sobrevivência e enrai2amento 7&liasson, 13Q1R &liasson, 13Q4R iersSov et al., 1345R
Davis, 13448#
$ emprego de auinas eógenas para 9avorecer ou acelerar o enrai2amento de
estacas @6 9oi comprovado em v6rias 9rutí9eras e ornamentais, no entanto, este e9eito não
9oi observado nesta esp=cie# &sse comportamento pode estar relacionado Gs condiç>es
internas da planta matri2 na ocasião da coleta# 0ara a @abuticabeira, yrciaria cauliflora
Berg# 7/eonel et al.- 13318 e lic:ieira, &itchi chinensis onn# 7/eonel W %odrigues,
133<8, esp=cies consideradas de di9ícil enrai2amento, 9oram obtidos resultados
semel:antes onde os tratamentos com auina não 9oram e9etivos na 9ormação de raí2es e
a =poca de retirada das estacas in9luenciou na porcentagem de estacas que
permaneceram vivas#
1N4
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$ tempo de observação do enrai2amento das estacas de C. brasiliense pode não
ter sido su9iciente para o início e desenvolvimento de raí2es# &m algumas esp=cies, os
eperimentos utili2aram um tempo maior para avaliar o enrai2amento, como ocorreu
com aroeira, !chinus terebinthifolius, 7%odrigues, 133N8 e Sii, Actinidia chinensis
7$no et al., 13348, em que a avaliação 9oi 9eita após 15N dias e para ca9=, Coffea
arabica, após 3N dias do plantio 7$no et al., 1335ab8# 0or outro lado, estacas caulinares
de canelaMsassa9r6s brotaram e não enrai2aram quando plantadas em duas =pocas do ano
7outonoJinverno e primaveraJverão8 mesmo após K meses do plantio 7%odrigues et al.,
133N8# $ período necess6rio para o enrai2amento tamb=m pode ser a9etado pela =poca
em que as estacas 9oram 9eitas# &stacas de Ilex sp#, por eemplo, quando 9eitas em
@aneiro, necessitaram de L meses para iniciar e desenvolver raí2es enquanto aquelas
9eitas em março precisaram da metade do tempo e tiveram mel:ores m=dias na
qualidade das raí2es 7De:gan et al., 1344a8# Con9orme /opes W Barbosa 7133K8, as
estacas len:osas e semilen:osas demoram mais para enrai2ar do que as :erb6ceas e o
menor crescimento, com menos consumo de reservas, permite G estaca manterMse viva
por mais tempo#
)s =pocas avaliadas nos eperimentos podem não ter sido 9avor6veis para o
enrai2amento, de 9orma que as estacas não responderam ao enrai2amento# !as a 9alta de
enrai2amento tamb=m pode ser uma característica gen=tica da própria esp=cie 7ieite2 W
0eZa, 13O4R Eaissig, 134OR Eaissig, 13448#
K#O M Bauhinia rufa (Bong.) S!"#.
1N3
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)s estacas de Bauhinia rufa 7Bong#8 teud# plantadas a partir de ramos coletados
no período c:uvoso 7marçoJ348 tiveram um baio percentual de enrai2amento, <P, para
tratamentos com 1NNN e KNNN ppm de )IB 7.igura K#138# 'os outros tratamentos não 9oi
observado enrai2amento# (odas as estacas, com eceção daquelas que enrai2aram,
perderam suas 9ol:as em menos de 1 mês após o plantio, e morreram antes do período de
5 meses# 'esta =poca, não 9oram observadas brotaç>es# 'as estacas que enrai2aram
:ouve a 9ormação de calos na base das mesmas com um aumento de volume e 9ormação
de nódulos#
.igura K#13 &nrai2amento de estacas de Bau:inia ru9a 7Bong#8 teud coletadas na estação c:uvosa e aosdois meses do tratamento com 1NNN e KNNN ppm de )IB 7a8 e estaca coletada na estaçãoseca com brotos 7b8#
$ material coletado na =poca seca 7@un:oJ348 apresentou 9ormação de brotaç>es
novas# 'esta =poca não :ouve enrai2amento# $s primórdios caulinares surgiram em
todos os tratamentos aos quin2e dias após o plantio# 0ara algumas estacas, os brotos
começaram a perder o vigor após <N dias, quando :ouve a perda das 9ol:as e a morte de
v6rias estacas# %odrigues 7133N8 tamb=m observou resultados semel:antes com estacas
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caulinares de cedro 7Cedrela fissilis el#8, que não enrai2aram na =poca da
primaveraJverão, com temperaturas mais altas e baia umidade relativa do ar#
0ara a propagação de plantas por estaquia, = 9undamental que as estacas se@am
mantidas sem que ocorra o apodrecimento ou murc:amento das mesmas, at= que :a@a a
regeneração de um novo indivíduo 7Cuquel W !inami, 133K8# Con9orme Xersten 7134Q8
quando a concentração de auinas = relativamente alta ocorre um 9avorecimento na
9ormação de raí2es adventícias, impedindo a 9ormação de gemas, por=m, quando outros
constituintes da planta encontramMse em níveis relativamente altos acontece a 9ormação
de gemas, inibindo a 9ormação de raí2es, e quando se tem proporç>es quase iguais,
ocorre a proli9eração de c=lulas sem a 9ormação de órgãos 7/eonel W %odrigues, 133<8#
'o caso de B. rufa, nas estacas vivas, após um mês do plantio na =poca seca, não
ocorreu a 9ormação de raí2es, mas a 9ormação de brotos em algumas destas estacas#
)s plantas matri2es 9oram selecionadas a partir de indivíduos adultos que,
provavelmente, possuíam idades di9erentes# De modo geral, as estacas provenientes de
plantas @ovens enrai2am com mais 9acilidade 70oulsen W )ndersen, 134NR Dumberg et
al., 1341R Eartmann et al., 133Q8# )lgumas esp=cies perdem a sua :abilidade para
enrai2ar assim que elas começam a envel:ecer 7ieite2 W 0ena, 13O48, possivelmente,
devido ao aumento no conteHdo de inibidores e G diminuição no conteHdo de co9atores
7compostos 9enólicos8 G medida que aumenta a idade da planta 7.ac:inello et al., 133Q8#
) variabilidade na idade das plantas matri2es de B. rufa pode ter a9etado o
enrai2amento, por=m, 9atores como a consistência da estaca, posição da estaca no ramo e
a =poca de coleta podem tamb=m ter redu2ido a capacidade de enrai2amento# $s
111
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resultados de an6lise de variância e teste de m=dias, pelo teste de (uSeA, mostraram que
não :ouve di9erenças signi9icativas, ao nível de LP, entre as m=dias de enrai2amento e
sobrevivência nas duas =pocas em estudo 7(abelas K#1K e K#1L8# Contudo, a coleta do
material 9oi 9eita apenas em dois meses do ano e as respostas de enrai2amento não 9oram
satis9atórias# $s estudos com o enrai2amento de estacas de B. rufa devem ser 9eitos em
outros meses do ano e usandoMse outras partes do ramo das plantas matri2es# 0ois, sabeM
se que, em algumas esp=cies de di9ícil enrai2amento, as estacas coletadas em um período
de crescimento vegetativo intenso apresentamMse mais :erb6ceas e mostram maior
capacidade de enrai2amento 7.ac:inello et al., 133LR Dutra W Xersten, 133OR Eartmann
et al., 133Q8# (amb=m devem ser estudadas outras t=cnicas, pois algumas esp=cies, tanto
len:osas quanto :erb6ceas, podem apresentar camadas de tecidos bastante resistentes G
passagem dos primórdios radiculares, di9icultando a emergência das raí2es, como
acontece com a magnólia, em que a remoção de pequena camada da casca e no caso do
cravo, o 9endil:amento leve da base da estaca proporcionam mel:or enrai2amento
7/opes W Barbosa, 133K8#
(abela K#1K 5 An<-,! #! >%3,n,% #o !n3%,@%&!no #! !%% '%%, #! Bauhinia rufa (Bong.)S!"#..
4on! #! >%3,%?o 4 P34(ratamento 7(8 N,QL N,LO3O-poca 7&8 5,NN N,1Q5Q(& N,QL N,LO3OC Dados convertidos em arc sen da rai2 quadrada da porcentagem de enrai2amentoJ1NN#
(abela K#1L 5 An<-,! #! >%3,n,% #% o'3!>,>Fn,% #! !%% '%%, #! Bauhinia rufa (Bong.)
S!"#..4on! #! >%3,%?o 4 P34
(ratamento 7(8 1,L3 N,51LO-poca 7&8 1,55 N,5453(& N,31 N,KQ4QC 5NK,K5 Dados convertidos em arc sen da rai2 quadrada da porcentagem de enrai2amentoJ1NN#
115
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) 9ormação de raí2es em estacas = um 9enFmeno compleo in9luenciado por
v6rios 9atores, tais como, a condição 9isiológica, origem gen=tica da planta, =poca em
que as estacas 9oram 9eitas, os tratamentos utili2ados, o ambiente de enrai2amento, o
meio de enrai2amento, o taman:o e o tipo de estaca, dentre outros 7.ac:inello et al.,
133LR Eartmann et al., 133Q8# &sp=cies de 96cil enrai2amento, muitas ve2es, enrai2am
mesmo que não se@am tomados os cuidados com relação aos 9atores que podem a9etar o
enrai2amento# 'o entanto, em esp=cies de di9ícil enrai2amento, o con:ecimento destes
9atores e a aplicação de t=cnicas especí9icas são importantes para o sucesso na produção
de mudas por estaquia#
eri9icouMse, pelos resultados, uma variação na capacidade de enrai2amento de
estacas entre as O 7seis8 esp=cies estudadas# )s estacas de Tibouchina stenocarpa 7DC#8
Cogn. e de Copaifera langsdorffii Des9# não 9oram capa2es de 9ormar novos brotos eJou
raí2es devendoMse estudar outros m=todos de se propagar estas esp=cies por meio de
estacas# ) propagação por meio de enrai2amento de estacas apresentouMse vi6vel para
estacas apicais de Piper arboreum )ubl# e de Inga laurina 7#8 illd#, mesmo sem o
uso de reguladores de crescimento# )s estacas basais sem 9ol:as de Piper arboreum
)ubl# e de Inga laurina 7#8 illd# não devem ser usadas, ao menos nas duas =pocas
em estudo e com as t=cnicas empregadas# 0ara o Inga laurina 7#8 illd# e Bauhinia
rufa 7Bong#8 teud# devem ser estudadas outras t=cnicas para tentar aumentar a
porcentagem de enrai2amento que 9oi considerada baia# $s testes tamb=m devem ser
9eitos em outras =pocas do ano, uma ve2 que este 9ator, aparentemente, in9luenciou o
enrai2amento de estacas destas esp=cies#
11<
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&ste estudo 9oi condu2ido utili2ando material coletado de plantas matri2es
adultas# 6rios estudos sugerem que o aumento da idade ou a perda da @uvenilidade =
um dos 9atores mais importantes que limitam a :abilidade de enrai2amento de algumas
esp=cies di9íceis de se propagar por meio de estacas 7C:ong, 1341R Eartmann et al.,
133Q8# $ uso de material procedente de plantas @ovens, de um modo geral, pode 9acilitar
o enrai2amento de estacas de di9ícil enrai2amento 7.ac:inello et al., 133L8# )ssim, neste
estudo, o emprego de material procedente de plantas @uvenis pode ser uma alternativa
para aumentar as c:ances de propagação das esp=cies que não enrai2aram ou que
tiveram baios percentuais de enrai2amento, ou se@a, T. stenocarpa- C. langsdorffii- C.
brasiliense e B. rufa.
'as estacas de C. langsdorffii, T. stenocarpa, C. brasiliense e B. rufa ocorreu
abscisão 9oliar# ) queda das 9ol:as pode ter in9luenciado a :abilidade das estacas
9ormarem raí2es# ) presença de 9ol:as, bem como a 6rea 9oliar, = determinante para o
sucesso do enrai2amento de v6rias esp=cies 7DicS et al., 133OR /eaSeA et al., 1345R
/eaSeA et al., 133N8# 6rios estudos determinaram eperimentalmente a 6rea 9oliar
ótima nas estacas para um dado sistema de propagação# Con9orme DicS et al. 7133O8,
eiste uma 6rea 9oliar ótima, que se@a grande o su9iciente para produ2ir assimilados e
pequena o su9iciente para minimi2ar a perda :ídrica# &m seus trabal:os com Calliandra
calothyrsus poucas estacas que perderam suas 9ol:as produ2iram raí2es e a maioria não
produ2iu raí2es e morreu em L semanas#
5 Con-"!
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)s seis esp=cies estudadas mostraram di9erenças na capacidade de enrai2amento#
Delas, três tiveram capacidade de se propagar vegetativamente por meio de estacas
caulinares* pimentaMdeMmacaco 7 Piper arboreum8, ing6 7 Inga laurina8 e un:aMdeMvaca
7 Bauhinia rufa8# )s estacas de B. rufa tiveram a :abilidade de enrai2ar somente na
estação c:uvosa, nas estacas tratadas com 1NNN ppm e com KNNN ppm de )IB # 0ara o
landim 7Calophyllum brasiliense8 as estacas não enrai2aram, mas tiveram uma alta
porcentagem de sobrevivência nas duas =pocas estudadas# )s estacas de copaíba
7Copaifera langsdorffii8 e quaresmeira 7Tibouchina stenocarpa8 não 9oram capa2es de
iniciar e desenvolver raí2es# 'estas esp=cies todas as estacas perderam as suas 9ol:as e
morreram antes dos dois meses do plantio#
'as esp=cies que 9ormaram raí2es adventícias o uso do 6cido indolbutírico não
proporcionou e9eitos signi9icativos sobre o enrai2amento# 'o entanto, o emprego de )IB
a9etou a sobrevivência das estacas de C. brasiliense, na =poca c:uvosa #
) posição das estacas nos ramos de origem teve e9eitos signi9icativos sobre os
resultados de enrai2amento das estacas de P. arboreum# e de I. laurina , nas duas =pocas#
&m P. arboreum as estacas apicais proporcionaram mel:ores resultados de enrai2amento
do que as estacas basais, mesmo sem o uso de reguladores de crescimento# &m I.
laurina# os resultados de enrai2amento tamb=m 9oram mel:ores nas estacas apicais, de
9orma que as estacas basais não enrai2aram#
) =poca de coleta dos ramos 7c:uva e seca8 teve um 9orte e9eito sobre o
enrai2amento das estacas de Piper arboreum )ubl# e de Inga laurina 7#8 illd# e
11L
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sobre a sobrevivência das estacas de C. brasiliense## &m P. arboreum a =poca de coleta
a9etou a sobrevivência e o peso seco das raí2es das estacas apicais e o enrai2amento das
estacas basais# 'as estacas apicais os mel:ores resultados de enrai2amento,
sobrevivência e peso seco 9oram obtidos para o material coletado na =poca seca# 'as
estacas basais os mel:ores resultados de enrai2amento e sobrevivência 9oram alcançados
com o material coletado no período das c:uvas# &m I. laurina# a =poca de coleta
in9luenciou o enrai2amento das estacas apicais, mas não a sobrevivência e o peso seco
das raí2es# &m C. brasiliense os mel:ores resultados de sobrevivência das estacas
ocorreram nas estacas coletadas na estação c:uvosa#
) utili2ação de 6gua como substrato para o enrai2amento das estacas basais de P.
arboreum mostrou bons resultados de enrai2amento tanto em copos pl6sticos com 6gua
quanto no tanque com 6gua corrente#
P. arboreum pode ser considerada uma esp=cie de 96cil enrai2amento por meio
de estacas apicais, uma ve2 que 9oram obtidas percentagens satis9atórias mesmo sem o
uso de reguladores de crescimento# +6 I. laurina, B. rufa, C. brasiliense, C. langsdorffii e
T. stenocarpa podem ser consideradas de di9ícil enrai2amento, devendoMse testar outras
t=cnicas de propagação por estaquia#
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B,'-,og3%,%
)/0&;%&', !# W E&ID&, $#!# %egeneration in !treptocarpus lea9 discs and its
regulation bA temperature and grot: substances# 0:Asiol# 0lant#, 5Q*K1QMK5<, 13Q5#
)/)%&';), /# %# W C)%)/E$, #D# Uso de substâncias promotoras de
enrai2amento de estacas de 9rutí9eras# In9# )gropec#, Belo Eori2onte, 371N18*KQMLL,
134<#
)!I')E, E#R DICX, +#!# W ;%)C&, +# %ooting o9 !horea leprosula stem cuttings
decreases it: increasing lea9 area# .or# &col# and !anag#, 3175,<8*5KQM5LK, 133Q#
11Q
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)'D&%&', )## &nvironmental in9luences on adventitious rooting in cuttings o9 nonM
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a rel`license :re9`:ttp*JJcreativecommons#orgJlicensesJbAMncMndJ<#NJbrJTimgalt`Creative Commons /icense stAle`borderMidt:*Nsrc`:ttp*JJi#creativecommons#orgJlJbAMncMndJ<#NJbrJ44<1#png JTJaTbr JTspanmlns*dc`:ttp*JJpurl#orgJdcJelementsJ1#1J :re9`:ttp*JJpurl#orgJdcJdcmitApeJ(et propertA`dc*title rel`dc*tApeT&'%)IY)!&'($ D& &()C) D& &I&0W5N1RCI& ')(I) D& !)() D& ;)/&%I)* Bau:inia ru9a 7Bong#8 teud#,Calop:Allum brasiliense Camb#, Copai9era langsdor99ii Des9#, Inga laurina 7#8 illd#,0iper arboreum )ubl# e (ibouc:ina stenocarpa 7DC#8 Cogn# JspanT bA span
1<5