é possível que todas as religiões sejam verdadeiras

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Apologética

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POSSVEL QUE TODAS AS RELIGIES SEJAM VERDADEIRAS?Viva a verdade e no seja levado pela iluso!

A moral da histria do EE (evangelismo expositivo) que o agnosticismo e o ceticismo como um todo so afirmaes falsas em si mesmas. Agnsticos e cticos fazem a afirmao verdadeira de que, na verdade, no se pode fazer afirmaes verdadeiras. Dizem quea verdade no pode ser conhecida mas, ento, afirmam que sua viso verdadeira.No possvel ter as duas coisas ao mesmo tempo.Assim, estabelecemos que a verdade pode ser conhecida. De fato, ela inegvel. Mas e da? Todas as religies podem ser verdadeiras? Infelizmente no apenas o mundo secular que est confuso sobre essa questo. At mesmo alguns pastores de igrejas tm problemas com isso.Ronald Nash, professor de seminrio, ouviu um bom exemplo disso. Ele nos contou sobre um aluno dele que foi para casa na cidade de Bowling Green, Kentucky, Estados Unidos, no feriado de Natal h alguns anos. Durante aquele feriado, esse aluno, que acreditava na Bblia, criou coragem e, num domingo, foi a uma igreja na qual nunca estivera. Mas to logo o pastor pronunciou a primeira frase de seu sermo, o aluno percebeu que cometera um erro: o pastor estava contradizendo a Bblia. O tema do meu sermo nesta manh disse o pastor que todas as crenas religiosas so verdadeiras!O aluno se contorcia no banco medida que o pastor prosseguia, assegurando a cada membro de sua congregao que todas as crenas religiosas que eles tinham eram "verdadeiras"!Quando acabou o sermo, o aluno queria sair rapidamente sem ser notado, mas o pastor, todo empertigado, estava esperando porta para abraar todas as pessoas da congregao. Filho disse o pastor com uma voz estrondosa, saudando aquele aluno -, de onde voc ? Na verdade, sou daqui mesmo, senhor. Voltei para casa durante as frias do seminrio. Seminrio? Que bom! E ento? Que crenas religiosas voc tem, filho? Eu preferiria no dizer, senhor. Por que no, filho? Porque no quero ofend-lo. Ah, meu filho, voc no vai me ofender. Alm do mais, no importa quais sejam as suas crenas, elas so verdadeiras. Ento, no que voc acredita? Tudo bem relaxou o aluno. Ele se inclinou na direo do pastor, cobriu a boca com a mo e sussurrou: Senhor, creio que o senhor vai para o inferno!O rosto do pastor ficou vermelho enquanto ele tentava responder. Bem, eu, ah, acho que cometi um erro! No possvel que todas as crenas religiosas sejam verdadeiras, porque a sua certamente no !O fato que o pastor percebeu no ser possvel toda a crena religiosa serem verdadeiras, porque muitas crenas religiosas so contraditrias: elas ensinam realidades opostas. Os cristos conservadores, por exemplo, acreditam que aqueles que no aceitaram Cristo como Salvador optaram pelo inferno como seu destino final. Esse aspecto muitas vezes desprezado, mas muitos muulmanosacreditam o mesmo sobre os no-muulmanos ou seja, que as pessoas que professam uma f diferente da deles iro para o inferno tambm. Os hindus geralmente acreditam que todo o mundo, independentemente de suas crenas, est preso a um ciclo infinito de reencarnao baseada nas obras. Essas crenas contraditrias no podem ser verdadeiras ao mesmo tempo.O fato que as religies mundiais possuem mais crenas contraditrias do que complementares. A noo de que todas as religies ensinam basicamente a mesma coisa que devemos amar uns aos outros demonstra um srio mal entendido das religies mundiais. Embora a maioria das religies tenha algum tipo de cdigo moral semelhante porque Deus implantou o certo e o errado em nossa conscincia, elas discordam em quase todas as questes principais, incluindo a natureza de Deus, a natureza do homem, pecado, salvao, cu, inferno e criao!Pense nisto: a natureza de Deus, a natureza do homem, pecado, salvao, cu, inferno e criao. Essas so as maiores! Veja a seguir algumas dessas principais diferenas:Judeus, cristos e muulmanos acreditam em diferentes verses de um Deus testa, enquanto a maioria dos hindus e dos adeptos da Nova Era acreditam que tudo o que existe parte de uma fora impessoal e pantesta chamam de Deus.Muitos hindus acreditam que o mal uma total iluso, enquanto cristos, muulmanos e judeus acreditam que o mal real.Os cristos acreditam que as. Pessoas so salvas pela graa, enquanto todas as outras religies, se que acreditam em salvao, ensinam algum tipo de salvao por meio das boas obras (a definio de "boa e daquilo do que se salvo varia grandemente).Essas so apenas algumas das muitas diferenas essenciais. J prova suficiente para refutar a idia de que todas as religies ensinam basicamente as mesmas coisas.Verdade versus tolernciaEnquanto a maioria das religies tem algumas crenas que so verdadeiras, nem todas as crenas religiosas podem ser verdadeiras porque elas so mutuamente excludentes, ou seja, ensinam coisas opostas. Em outras palavras, algumas crenas religiosas devem estar erradas. Mas no conveniente dizer isso no mundo atual. Voc deve ser "tolerante" com todas as crenas religiosas. Em nossa cultura atual, a tolerncia no significa mais suportar alguma coisa que voc acha que falsa (alm do mais, voc no tolera coisas com as quais concorda). Hoje em dia, tolerncia significa aceitar que toda a crena verdadeira! Em um contexto religioso, isso conhecido como pluralismo religioso a crena de que todas as religies so verdadeiras. Existe um grande nmero de problemas com essa novadefinio de tolerncia.Em primeiro lugar, digamos que somos gratos por termos liberdade religiosa em nosso pas e que no acreditamos na imposio legislativa de uma religio (consulte nosso livro Legislating Morality [Legislando sobre a moralidade]).Estamos bastante conscientes dos perigos da intolerncia religiosa e acreditamos que devemos aceitar e respeitar as pessoas que tm diferentes crenas. Mas isso no significa que devamos abraar pessoalmente a impossvel noo de que todas as crenas religiosas sejam verdadeiras. Uma vez que crenas religiosas mutuamente excludentes no podem ser verdadeiras, no faz sentido fingir quesejam. O fato que, no nvel individual, pode ser muito perigoso fazer isso. Se o cristianismo verdadeiro, ento no ser cristo arriscar seu destino eterno. Do mesmo modo, se o isl verdadeiro, ento perigoso no ser muulmano se o assunto o seu destino final.Em segundo lugar, a afirmao de que "voc no deve questionar as crenas religiosas de uma pessoa e, e a prpria, uma crena religiosa para o pluralista. Mas essa crena apenas to exclusiva e "intolerante" como qualquer outra crena religiosa de um cristo ou de um muulmano. Em outras palavras, os pluralistas acham que as crenas no pluralistas esto erradas. Desse modo, os pluralistas so to dogmticos e possuem uma mente fechada tanto quanto qualquer outra pessoa que faz declaraes em praa pblica. Eles querem que todo mundo que discorda deles veja as coisas da maneira deles.Em terceiro lugar, a proibio contra o questionamento das crenas religiosas tambm uma posio moral absoluta. Por que no devemos questionar as crenas religiosas? Seria imoral fazer isso? Se , em quais padres estamos nos baseando?Por acaso os moralistas tm alguma boa razo que apie sua crena de que ns no devemos questionar suas crenas religiosas, ou apenas sua opinio que querem impor sobre todos ns? A no ser que eles possam nos dar boas razes para tal padro moral, por que deveramos permitir que o impusessem sobre ns? E por que os pluralistas esto tentando impor essa posio moral sobre ns dequalquer maneira? Isso no muito "tolerante" da parte deles.Em quarto lugar, a Bblia ordena aos cristos que questionem as crenas religiosas (e.g., Dt 13.1-5; 1]04.1; Gl1.8; 2Co 11.13 etc.). Uma vez que os cristos tm uma crena religiosa que diz que devem questionar as crenas religiosas, ento os pluralistas de acordo com seu prprio padro deveriam aceitar a crena crist tambm. Mas, naturalmente, no fazem isso. Ironicamente, os pluralistas defensores da nova tolerncia no so nem um pouco tolerantes. Eles apenas "toleram" aqueles com os quais j concordam, o que, por definio, no tolerncia.Em quinto lugar, a afirmao dos pluralistas de que no devemos questionar as crenas religiosas um derivativo da falsa proibio cultural em relao a se fazer julgamentos. A proibio contra julgamentos falsa porque ela no satisfaz o seu prprio padro: "Voc no deve julgar" , em si mesmo, um julgamento! (Os pluralistas interpretam erradamente a ordem de Jesus quanto a no julgar,conforme apresentada em Mateus 7.1-5. (Jesus no proibiu um julgamento como esse, mas sim o julgamento hipcrita.) O fato que todo mundo pluralistas, cristos, ateus, agnsticos faz julgamentos. Portanto, a questo no se fazemos ou no julgamentos, mas se fazemos ou no o julgamento correto.Em ltimo lugar, ser que os pluralistas esto prontos para aceitar como verdadeiras as crenas religiosas dos terroristas muulmanos, especialmente quando essas crenas dizem que todos os no-muulmanos (incluindo os pluralistas) devem ser mortos? Esto prontos para aceitar como verdadeiras as crenas religiosas daqueles que acreditam no sacrifcio de crianas ou na realizao de outros atos hediondos? Esperamos que no.Embora devamos respeitar os direitos que os outros tm de acreditarem na Bblia se quiserem, seremos tolos e, talvez, at no amorosos, se aceitarmos tacitamente todas as crenas religiosas como verdadeiras. Por que isso no seria amoroso? Porque se o cristianismo verdadeiro, ento no seria amoroso sugerir a algum que sua crena religiosa oposta tambm verdadeira. Afirmar tal erro seria manter a outra pessoa no seu caminho rumo destruio. Em vez disso, se o cristianismo verdadeiro, devemos gentilmente lhes dizer a verdade, porque somente a verdade pode libert-los.Eu era cego e agora vejo. O que a enorme pluralidade das crenas religiosas nos diz sobre a verdade na religio? Num primeiro olhar, pode parecer que a existncia de tantas crenas contraditrias simplesmente refora a parbola ou seja, que a verdade na religio no pode ser conhecida. Mas o que se mostra exatamente o oposto.Para refrescar a sua memria, nessa parbola um elefante est sendo examinado por seis homens cegos. Cada um sente uma parte diferente do elefante e assim chega a concluses diferentes sobre o objeto que est diante de si. Um deles toca as presas e diz: " uma lana!". Outro segura a tromba e diz: " uma cobra!".Outro abraa a perna e diz: " uma rvore!". O homem cego que est segurando a cauda pensa: " uma corda!". Aquele que toca nas orelhas conclui:" uma ventarola!". Por fim, aquele que est ao lado do elefante est certo de que " uma parede"! Diz-se que esses homens representam as religies mundiais porque cada um vem com uma diferente concluso sobre aquilo que est sentindo.Tal como cada um desses homens cegos, dizem alguns, nenhuma religio tem a verdade. A verdade religiosa relativa para cada indivduo. Ela subjetiva, e no objetiva.Isso pode parecer bastante persuasivo at que voc faa a si mesmo a seguinte pergunta: "Qual a perspectiva daquele que est contando a parbola?". Hummm, vejamos, aquele que est contando a parbola ... Ele parece ter uma perspectiva objetiva de todo o procedimento porque pode ver que os homens cegos esto errados. Exatamente! Na verdade, a pessoa no saberia que os homens cegos estavam errados, a no ser que tivesse uma perspectiva objetiva daquilo que era certo!Portanto, se a pessoa que est contando a parbola pode ter uma perspectiva objetiva, por que os homens cegos no podem t-la? Eles podem se os cegos repentinamente pudessem ver, eles tambm perceberiam que estavam originalmente errados. O que est diante deles realmente um elefante, e no uma parede, uma ventarola ou uma corda.Ns tambm podemos ver a verdade na religio. Infelizmente, muitos dos que negam existir verdade na religio no so verdadeiramente cegos, mas apenas propositadamente cegos. possvel que no queiram admitir existir uma verdade nareligio porque essa verdade vai convenc-los. Mas se abrirem os olhos e pararem de esconder-se atrs do absurdo falso em si mesmo de que a verdade no pode ser conhecida, ento tambm sero capazes de ver a verdade. No apenas a verdade nas reas em que a exigimos finanas, relacionamentos, sade, lei etc. mas tambm a verdade da religio. Como disse o homem cego curado por Jesus, "eu era cego e agora vejo".O ctico pode dizer: "Espere um pouco! A parbola do elefante pode ser uma parbola ruim, mas isso ainda no prova que se pode conhecer a verdade na religio. Voc provou que a verdade pode ser conhecida, mas no necessariamente a verdade na religio. No fato que David Hume e Immanuel Kant contestaram a idia de verdade na religio?".Apesar do relativismo que emana de nossa cultura, a verdade absoluta, exclusiva e passvel de conhecimento. Negar a verdade absoluta e sua cognoscibilidade uma afirmao falsa em si mesma.A "ttica do Papa-lguas (aquele momento que o coyote depois de planejar tudo surpreendido e fica suspenso no ar por alguns segundos antes de cair) estabelece o princpio da no-contradio e ajuda a expor uma afirmao falsa em si mesma, to comum nos dias de hoje. Isso inclui afirmaes como "No existe verdade!" (isso verdade?); "Toda verdade relativa!" (essa verdade relativa?) e "Voc no pode conhecer a verdade!" (ento como voc sabe isso?). Basicamente, qualquer declarao que no possa ser afirmada (porque contradiz a si mesma) deve ser falsa. Os relativistas so derrotados por sua prpria lgica.A verdade no depende de nossos sentimentos ou preferncias. Uma coisa verdadeira quer gostemos dela quer no.Ao contrrio do que diz a opinio popular, as principais religies mundiais no "ensinam as mesmas coisas". Elas possuem diferenas essenciais e concordncia apenas superficial. No possvel que todas as religies sejam verdadeiras, porque ensinam coisas opostas.Analisando logicamente, uma vez que no possvel todas as religies serem verdadeiras, no podemos defender a nova definio de tolerncia que exige aceitarmos a impossvel idia de que todas as crenas religiosas so verdadeiras.Devemos respeitar as crenas dos outros, mas amorosamente dizer a verdade. Alm do mais, se voc realmente ama e respeita as pessoas, sabiamente lhes dir a verdade sobre informaes que podem ter conseqncias eternas