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É POSSÍVEL EVITAR O É POSSÍVEL EVITAR O APAGÃO LOGÍSTICO?” APAGÃO LOGÍSTICO?” Engº. Carlos Rosemberg Engº. Carlos Rosemberg Presidente da AGETOP Presidente da AGETOP O EXEMPLO DE GOIÁS O EXEMPLO DE GOIÁS

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Page 1: É POSSÍVEL EVITAR O APAGÃO LOGÍSTICO? Engº. Carlos Rosemberg Presidente da AGETOP O EXEMPLO DE GOIÁS

““É POSSÍVEL EVITAR É POSSÍVEL EVITAR O APAGÃO O APAGÃO

LOGÍSTICO?”LOGÍSTICO?”

Engº. Carlos RosembergEngº. Carlos RosembergPresidente da AGETOPPresidente da AGETOP

O EXEMPLO DE GOIÁSO EXEMPLO DE GOIÁS

Page 2: É POSSÍVEL EVITAR O APAGÃO LOGÍSTICO? Engº. Carlos Rosemberg Presidente da AGETOP O EXEMPLO DE GOIÁS

O “CENÁRIO” RODOVIÁRIO O “CENÁRIO” RODOVIÁRIO NACIONALNACIONAL • A infra-estrutura de transportes no

Brasil apresenta um quadro de extrema gravidade

• O setor rodoviário aproxima-se do colapso total do sistema.

As rodovias são responsáveis por 63%

do transporte de cargas e de 96% do

transporte de passageiros no país.

BR-364

BR-364

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Investimentos federais nas rodovias vêm sendo reduzidos em mais de 50% desde 1975.

A geração de prejuízos crescentes no modal rodoviário contribui para:

• a inibição de investimentos privados

• reduz a competitividade dos produtos brasileiros, principalmente dos setores primário e secundário, que possuem destacada importância na pauta de exportações.

O “CENÁRIO” RODOVIÁRIO O “CENÁRIO” RODOVIÁRIO NACIONALNACIONAL

Investimento público federal no setor rodoviárioFonte: “A CIDE e o Financiamento do Setor Federal de Transportes”, José de Serra Pereira Jr., Consultor Legislativo

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O “CENÁRIO” RODOVIÁRIO O “CENÁRIO” RODOVIÁRIO NACIONALNACIONAL

A solução desse problema deve focar três aspectos:A solução desse problema deve focar três aspectos:

USUÁRIO DE RODOVIAS

• A política federal traduz uma visão de futuro equivocada para a malha rodoviária.

• Metas como a priorização de superávits primários vem trazendo prejuízos exponenciais de demorada reversibilidade.

• Os recursos mínimos necessários à conservação da malha não são aplicados.

• Falta de regulamentação do SNV, conforme estabelece a Constituição Federal.

Participação dos Usuários

Financiamentosuficiente e permanente

Reforma Institucional

Efetiva - Descentralização

Gestão erecuperação da infra-estrutura

rodoviária

Setor Rodoviário

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GOIÁS NO CONTEXTO GOIÁS NO CONTEXTO ECONÔMICOECONÔMICO

• Índice de crescimento econômico três vezes acima da média nacional (4,32 %)

• Participação em 2001 pulou de 12o para 10o lugar no PIB brasileiro (2,09%)

• Economia baseada no agro-negócio e voltada para o mercado externo.

• A produção agrícola goiana dobrou e diversificou-se nos últimos cinco anos (11% da produção nacional de grãos).

• O precário estado das rodovias federais em Goiás significa elevado custo de logística e perda de competitividade.

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RODOVIAS FEDERAIS EM GOIÁSRODOVIAS FEDERAIS EM GOIÁS

• Há mais de 20 anos não existem recursos suficientes e regulares.

• As Rodovias Federais em Goiás são Rotas de Integração Nacional

• 36% das Rodovias Federais em Goiás estão em mau estado.

• Necessário restaurar imediatamente 1.277 km.

• A malha viária federal pavimentada no território goiano é de 3.500 km.

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DESAFIO:DESAFIO:INTEGRAR O TRANSPORTE INTEGRAR O TRANSPORTE RODOVIÁRIORODOVIÁRIO

RodoviasRodovias FederaisFederais

Rodovias Rodovias MunicipaisMunicipais

Rodovias Rodovias EstaduaisEstaduais

AGETOPAGETOP

PREFEITURASPREFEITURAS

DNITDNIT

??

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Em 1998, no início Em 1998, no início do do Governo Marconi Perillo,Governo Marconi Perillo, a situação da área de obras a situação da área de obras e transportes do estado exigia e transportes do estado exigia um tratamento um tratamento austero e corajosoaustero e corajosodiante de mais de R$ 180 milhões dediante de mais de R$ 180 milhões dedívida com empreiteiros e ações dívida com empreiteiros e ações trabalhistas.trabalhistas.Surgiu então em 1999 a reforma Surgiu então em 1999 a reforma administrativa que criou a administrativa que criou a AgetopAgetop absorvendo as absorvendo as atividades do atividades do DergoDergo e do e do CrisaCrisa, eliminando , eliminando o paralelismo de atividades e buscando o paralelismo de atividades e buscando uma estrutura mais ágil, funcional e uma estrutura mais ágil, funcional e moderna. .moderna. .

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GOIÁS EVITANDO O APAGÃO EM GOIÁS EVITANDO O APAGÃO EM SUA MALHA RODOVIÁRIASUA MALHA RODOVIÁRIA

• Novo Modelo de Gestão Rodoviária.

• Terceirização da Conservação Rodoviária por Níveis de Qualidade - Programa 3a Via

• Descentralização das Ações - CIMO’s

• Planejamento das Intervenções Necessárias (Restaurações e Ampliação) - Pró-Melhor

• Garantia de Recursos - Criação e Implantação do Fundo de Transportes.

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Conservação Efetiva da malha rodoviáriaConservação Efetiva da malha rodoviária• 8.9113,30km pavimentados8.9113,30km pavimentados• 11.248,00 km não pavimentados11.248,00 km não pavimentados

Estrutura física menor e mais eficienteEstrutura física menor e mais eficiente31 empresas de Engenharia atuando com estruturas mais ágeis e otimizadas.31 empresas de Engenharia atuando com estruturas mais ágeis e otimizadas.

PROGRAMA 3PROGRAMA 3AA VIA VIA ((CONSERVAÇÃOCONSERVAÇÃO))

VantagensVantagens• Os serviços são executados de forma continuada e permanente.Os serviços são executados de forma continuada e permanente.• Defeitos corrigidos imediatamente. Defeitos corrigidos imediatamente. • Incentiva a produtividade dos prestadores de serviços.Incentiva a produtividade dos prestadores de serviços.• Os recursos são aplicados efetivamente na conservação.Os recursos são aplicados efetivamente na conservação.• Maior eficiência e melhor qualidade significa maior lucro das empresas.Maior eficiência e melhor qualidade significa maior lucro das empresas.

Economia mensal significativaEconomia mensal significativa• Custo fixo mensal da estrutura anterior: R$9.500.000,00 (2001)Custo fixo mensal da estrutura anterior: R$9.500.000,00 (2001)• Desembolso mensal atual: R$ 4.200.000,00.Desembolso mensal atual: R$ 4.200.000,00.

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Fase-1(U$ 130 milhões) – até 2004Fase-1(U$ 130 milhões) – até 2004• 1.500 km de reabilitação. 1.500 km de reabilitação. • 300 km de pavimentação.300 km de pavimentação.

• É um dos maiores programas de restauração e pavimentação de É um dos maiores programas de restauração e pavimentação de rodovias em andamento no Brasil, financiado por 50% recursos do rodovias em andamento no Brasil, financiado por 50% recursos do BIRD e 50% Fundo de Transportes Estadual.BIRD e 50% Fundo de Transportes Estadual.

• Recuperação de estradas com idade média entre 15 a 20 anos em más Recuperação de estradas com idade média entre 15 a 20 anos em más condiçõescondições

• Pavimentação de trechos prioritários para o desenvolvimento regional.Pavimentação de trechos prioritários para o desenvolvimento regional.

PRÓ – MELHOR PRÓ – MELHOR ((RESTAURAÇÃO E RESTAURAÇÃO E

PAVIMENTAÇÃOPAVIMENTAÇÃO))

OBJETIVOSOBJETIVOS• MELHORAMENTO – rejuvenescer a malha viária desgastada, viabilizando MELHORAMENTO – rejuvenescer a malha viária desgastada, viabilizando

os serviços de conservação terceirizadosos serviços de conservação terceirizados• GERENCIAMENTO – monitorar as necessidades de renovação de trechos GERENCIAMENTO – monitorar as necessidades de renovação de trechos

pavimentados, reduzindo os custos da restauração e dos usuários.pavimentados, reduzindo os custos da restauração e dos usuários.

Fase-2(U$ 130 mihões) – até 2008Fase-2(U$ 130 mihões) – até 2008 500 km de reabilitação.500 km de reabilitação. 700 km de pavimentação.700 km de pavimentação.

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CIMO’sCIMO’s

C0NSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE C0NSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE OBRASOBRAS

Os CIMO’s tem o objetivo de promover a União e a Parceria entre Os CIMO’s tem o objetivo de promover a União e a Parceria entre o Governo Estadual e as Prefeituras, na solução dos problemas o Governo Estadual e as Prefeituras, na solução dos problemas da infra-estrutura regional.da infra-estrutura regional.

DiretrizesDiretrizes • A associação das municipalidades regionais fortalece e facilita a A associação das municipalidades regionais fortalece e facilita a

solução dos problemas.solução dos problemas.• A criação de um fundo comum otimiza a aplicação dos recursos e reduz A criação de um fundo comum otimiza a aplicação dos recursos e reduz

os custos de cada participante. os custos de cada participante. • A associação é facultativa e independe de compromissos políticos ou A associação é facultativa e independe de compromissos políticos ou

diversos aos objetivos dos consórcios.diversos aos objetivos dos consórcios.• A AGETOP presta apoio técnico e supervisiona o planejamento e a A AGETOP presta apoio técnico e supervisiona o planejamento e a

execução dos trabalhos.execução dos trabalhos.• É uma estrutura adequada e transparente para a aplicação dos recursos É uma estrutura adequada e transparente para a aplicação dos recursos

da CIDE na parcela municipal.da CIDE na parcela municipal.

Page 13: É POSSÍVEL EVITAR O APAGÃO LOGÍSTICO? Engº. Carlos Rosemberg Presidente da AGETOP O EXEMPLO DE GOIÁS

Acréscimo:Acréscimo:I.P.V.A. - 25 % I.P.V.A. - 25 %

I.C.M.S. - Combustíveis - 1%I.C.M.S. - Combustíveis - 1%I.C.M.S. - Telecomunicações - 1%I.C.M.S. - Telecomunicações - 1%

SECRETARIA DA FAZENDASECRETARIA DA FAZENDA

RODOVIARODOVIAFUNDOFUNDO

AGETOPAGETOP

FUNDO DE FUNDO DE TRANSPORTESTRANSPORTES

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RODOVIAS FEDERAIS: RODOVIAS FEDERAIS: UM DILEMA EM GOIÁSUM DILEMA EM GOIÁS

A má condição da malha federal traz prejuízo dobrado:

1.1. Os usuários do Estado evitam utilizar as Rodovias Federais Os usuários do Estado evitam utilizar as Rodovias Federais existentes no Estado;existentes no Estado;

2.2. Os usuários que passam pelo estado, também não as utilizam, Os usuários que passam pelo estado, também não as utilizam, escolhendo uma Rodovia Estadual como rota alternativa. Isso escolhendo uma Rodovia Estadual como rota alternativa. Isso reduz a vida útil dos pavimentos e sobrecarrega o financiamento reduz a vida útil dos pavimentos e sobrecarrega o financiamento da Gestão da Malha Rodoviária Estadual.da Gestão da Malha Rodoviária Estadual.

Page 15: É POSSÍVEL EVITAR O APAGÃO LOGÍSTICO? Engº. Carlos Rosemberg Presidente da AGETOP O EXEMPLO DE GOIÁS

• O Planejamento da Rede Rodoviária Estadual deve ser ancorado O Planejamento da Rede Rodoviária Estadual deve ser ancorado na estrutura da Rede Rodoviária Federal se queremos um Brasil na estrutura da Rede Rodoviária Federal se queremos um Brasil integrado.integrado.

• A inserção do Distrito Federal no território Goiano traz maior A inserção do Distrito Federal no território Goiano traz maior interdependência entre as Rodovias Federais e Estaduais.interdependência entre as Rodovias Federais e Estaduais.

• A falta de Planejamento na malha arterial principal (federal) A falta de Planejamento na malha arterial principal (federal) provoca danos imensos na malha secundária (estadual)provoca danos imensos na malha secundária (estadual)

Rodovias Estaduais danificadas por desvio de tráfego – 2004

523 km totalmente comprometidos

703 km parcialmente danificados

Custo estimado para recuperação – R$ 139,75 milhões

RODOVIAS FEDERAIS: UM DILEMA EM GOIÁSRODOVIAS FEDERAIS: UM DILEMA EM GOIÁS

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IDÉIAS E SOLUÇÕESIDÉIAS E SOLUÇÕES• Desvinculação dos investimentos em infra-estrutura das metas Desvinculação dos investimentos em infra-estrutura das metas

de Superávit Primário.de Superávit Primário.

• Aprovação da Lei que revisa o Sistema Nacional de Viação Aprovação da Lei que revisa o Sistema Nacional de Viação (Rodoviário – Ferroviário – Hidroviário) e o estabelecimento de (Rodoviário – Ferroviário – Hidroviário) e o estabelecimento de uma política de planejamento.uma política de planejamento.

• Descentralização da Gestão da Rede Federal, transferindo para Descentralização da Gestão da Rede Federal, transferindo para os Estados com a totalidade dos recursos da CIDE previstos os Estados com a totalidade dos recursos da CIDE previstos para a malha rodoviária, ficando as atividades de planejamento, para a malha rodoviária, ficando as atividades de planejamento, regulamentação e normatização sob responsabilidade da União, regulamentação e normatização sob responsabilidade da União, conforme estabelecido pela Constituição Federal (Art. 174). conforme estabelecido pela Constituição Federal (Art. 174).

• Aprovação da Lei que institui as Parcerias Público-Privadas Aprovação da Lei que institui as Parcerias Público-Privadas como alternativa de reforço para investimentos e gestão no como alternativa de reforço para investimentos e gestão no Sistema de Transportes.Sistema de Transportes.

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Obrigado,Obrigado,Carlos RosembergCarlos Rosemberg

E-mail: E-mail: [email protected]@agetop.go.gov.br

Goiânia-GoiásGoiânia-Goiás