e portÃo nazoni ex-libris de sa n ta cruz do bis p o...

12
Jornal Mensal 3.ª Série Ano 38 Número 207 Junho 2018 0,50€ Sede: Largo Viscondessa, 76 4455-860 Santa Cruz do Bispo Tel. 229 951 026 DIRETOR: João Matias Valente Azevedo www.centrobispo.pt EDITORIAL O Portão Nazoni não assinala apenas a entrada monumental a Colónia Penal - antiga Quinta dos Bispos, agora fora de utilização habitual, mas decora o Largo da Viscondessa, o Centro da Freguesia, sendo um Monumento de referência, de deleite arquitetónico e estético. Até há pouco tempo estava ladeado de frondosas e centenárias árvores, que abruptamente fo- ram dizimadas, a eito, deixando o interior e traseiras despido, em desleixo, a merecer reparos negativos pelo abandono a que está a ser votado. Tem a ver com o Património do Estado. A chamada de atenção pode ser para os seus proprietários e usufrutuários que deveriam ter sensibilidade e meios para “ordenar” melhor a zona que circunda um Monumento tão impor- tante, como este, o Portão Nazoni, do famoso Arquiteto que construiu a Torre dos Clérigos no Porto 1731 e que deixou, este e outros belos monumentos, em Matosinhos e em Santa Cruz do Bispo. A Colónia Penal deve fazer algo para requalificar o espaço. Deve replantar árvores e fazer ressuscitar outras, se é que as antigas estavam doentes. Deve-se por os olhos num lugar tão belo e nobre, que mesmo de fora, é usufruído pela população em geral, olha, pára e admira o bonito Portão Nasoni, ex-libris de Santa Cruz do Bispo. Assim como está agora dá pena, faltam-lhe os adornos que lhe façam companhia e que lhe ressaltem a importância. O chavão de liberdade, direito de cada qual decidir sobre si e a sua vida, voltou a ser aproveitado como valor supremo. A ele está subjacente a mentalidade que têm a ver com a conceção da própria vida e da socie- dade. Esquece-se que somos livres, mas não somos sós, sem qualquer re- lação com os outros. Também é abusi- vo e pretensioso clamar por avanço civilizacional, quando se invoca o direito a morrer com dignidade, es- condendo o mais cruel “descarte” daqueles em quem se está interessado e se gasta mais energias e dedicação. Será avanço civilizacional abrir portas para “a morte a pedido” ou para a der- rapagem de “suicídio assistido”? “O que mais deveria preocupar os dirigentes sociais é o desaparecimen- to da ética, estrutura estabilizadora da sociedade com o consequente con- fiar ao direito toda a força de regu- lamentação… o direito é bom, mas desde que não se torna exclusivo” (D. Manuel Linda, Bispo do Porto, in Crescen- do Maio de 2017, pág. 11). “O tema de eutanásia, explaneia ainda D. Manuel Linda, sobrepassa, portanto, a mero reducionismo ao costumado chavão do “quem não concorda não é obrigado a fazer”: ex- prime a mentalidade que tem a ver com a própria conceção da pessoa e da sociedade.” Este e outros temas fraturantes, que a ética republicana gosta de in- corporar, são, em vez de progresso civilizacional e humanista, retrocessos e desfocagem dos mais profundos problemas (sem resolver) de uma so- ciedade cada vez mais desigual, de débeis, de velhos, jovens sem empre- go, tantas famílias que sobrevivem em condições precárias. Modernida- de, no caso vertente, no sentir do atual Bispo do Porto, outro caso não é de que o regresso ao pior dos passados. AINDA SOBRE A EUTANÁSIA: CONQUISTA DE LIBERDADE OU RETROCESSO CIVILIZACIONAL? PORTÃO NAZONI EX-LIBRIS DE SANTA CRUZ DO BISPO DESGUARNECIDO João Matias V. Azevedo Antes... Agora...

Upload: truongtruc

Post on 02-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Jornal Mensal • 3.ª Série • Ano 38 Número 207 • Junho 2018 • 0,50€

Sede: Largo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

Tel. 229 951 026

DIRETOR: João Matias Valente Azevedo

www.centrobispo.pt

Editorial

O Portão Nazoni não assinala apenas a entrada monumental a Colónia Penal - antiga Quinta dos Bispos, agora fora de utilização habitual, mas decora o Largo da Viscondessa, o Centro da Freguesia, sendo um Monumento de referência, de deleite arquitetónico e estético. Até há pouco tempo estava ladeado de frondosas e centenárias árvores, que abruptamente fo-ram dizimadas, a eito, deixando o interior e traseiras despido, em desleixo, a merecer reparos negativos pelo abandono a que está a ser votado. Tem a ver com o Património do Estado. A chamada de atenção pode ser para os seus proprietários e usufrutuários que deveriam ter sensibilidade e meios para “ordenar” melhor a zona que circunda um Monumento tão impor-tante, como este, o Portão Nazoni, do famoso Arquiteto que construiu a Torre dos Clérigos no Porto 1731 e que deixou, este e outros belos monumentos, em Matosinhos e em Santa Cruz do Bispo. A Colónia Penal deve fazer algo para requalificar o espaço. Deve replantar árvores e fazer ressuscitar outras, se é que as antigas estavam doentes. Deve-se por os olhos num lugar tão belo e nobre, que mesmo de fora, é usufruído pela população em geral, olha, pára e admira o bonito Portão Nasoni, ex-libris de Santa Cruz do Bispo. Assim como está agora dá pena, faltam-lhe os adornos que lhe façam companhia e que lhe ressaltem a importância.

O chavão de liberdade, direito de cada qual decidir sobre si e a sua vida, voltou a ser aproveitado como valor supremo. A ele está subjacente a mentalidade que têm a ver com a conceção da própria vida e da socie-dade. Esquece-se que somos livres, mas não somos sós, sem qualquer re-lação com os outros. Também é abusi-vo e pretensioso clamar por avanço civilizacional, quando se invoca o direito a morrer com dignidade, es-condendo o mais cruel “descarte” daqueles em quem se está interessado e se gasta mais energias e dedicação. Será avanço civilizacional abrir portas para “a morte a pedido” ou para a der-rapagem de “suicídio assistido”?

“O que mais deveria preocupar os dirigentes sociais é o desaparecimen-to da ética, estrutura estabilizadora da sociedade com o consequente con-fiar ao direito toda a força de regu-lamentação… o direito é bom, mas desde que não se torna exclusivo” (D. Manuel Linda, Bispo do Porto, in Crescen-do Maio de 2017, pág. 11).

“O tema de eutanásia, explaneia ainda D. Manuel Linda, sobrepassa, portanto, a mero reducionismo ao costumado chavão do “quem não concorda não é obrigado a fazer”: ex-prime a mentalidade que tem a ver com a própria conceção da pessoa e da sociedade.”

Este e outros temas fraturantes, que a ética republicana gosta de in-corporar, são, em vez de progresso civilizacional e humanista, retrocessos e desfocagem dos mais profundos problemas (sem resolver) de uma so-ciedade cada vez mais desigual, de débeis, de velhos, jovens sem empre-go, tantas famílias que sobrevivem em condições precárias. Modernida-de, no caso vertente, no sentir do atual Bispo do Porto, outro caso não é de que o regresso ao pior dos passados.

AINDA SOBRE A EUTANÁSIA:

Conquista de liberdade ou retroCesso CivilizaCional?

PortÃo nazoniex-libris de santa Cruz do bisPo desguarneCido

João Matias V. Azevedo

Antes... Agora...

Visite a nossa página em htt p://www.facebook.com/centro.scruzbispo

2

Jornal Crescendo - MensalActualidade/InformaçãoLocal/Regional/Opinião

Propriedade:F. I. de Santa Cruz do Bispo

Pessoa Colectiva N.º: 501 865 101 Registado desde 6/12/1986 nos Serviços de Imprensa sob o n.º 209 764

Número ERC: 109 765Editor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz do BispoLargo da Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

E-mail: [email protected]

Site: www.centrobispo.pt (onde consta o Estatuto Editorial) Sede: Administração e RedacçãoLargo da Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do BispoTel.: 229 951 026 / 229 999 605

Director:João Matias V. AzevedoRedacção: Patrícia Vilas Boas (Dr.ª)Alexandrina Moura (Dr.ª)

Apoio à Redacção: Maria da Graça RodriguesApoio Administrativo:António RamosColaboradores:Adelino Martins (Dr.), Agostinho Fer-nandes (Dr.), Alfredo Barros (Prof.), Artur Amorim, Carlos Venâncio, Jorge Reis (Dr.), M.ª da Glória, Ricardo Le-mos (Prof.), Rui Costa (Dr.)

Assinatura Anual: 6€Preço por número: 0,50€Tiragem: 1 500 exemplaresImpressão: Tipografi a Lessa Praceta dos Mogos, 1574470-343 Maia

Associado de AIC e APIR

notÍCias e aConteCiMentosPe. João Matias

CrescendoJunho 2018

RESTAURANTE

MALHEIRO

COZINHA REGIONAL

Junto à feira de Pedras Rubras

4470 Moreira - Maia229 421 243

Freixieiro - MatosinhosTel.: 229 951 240

Telm.: 919 031 930E-mail: ricardoduar-

[email protected]á n.º: 59130

RIcARDO DUARTE, Lda.

Construção - Pinturas - Restauros

ESTÚDIO FOTOGRÁFICOFOTO CONTRASTE

Reportagens de Banquetes,Casamentos e Baptizados

KRua Gonçalves Zarco, 3411

Tel.: 229 950 7024455-827 Santa Cruz do Bispo

24h 917 826 916 Número Verde 800 309 132

LOJA 1Rua Conselheiro Luís de Magalhães, 214Moreira - 4470-616 MaiaLOJA 2Rua de S. Romão, 1570Vermoim - 4470-175 MaiaLOJA 3Largo da Igreja, 114Perafi ta - 4455-469 Matosinhos Tel. 229 449 132 Fax: 229 419 507E-mail: [email protected]

Tel.: 229 955 558 - Fax: 229 964 251Telm.: 917 530 331 - 919 438 246

Rua Dr. Albano S. Lima, 614450-602 Leça da Palmeira

Residência: Rua Óscar da Silva, 494

Funerais Trasladações no

País e EstrangeiroCremações

Merecia um encerramento festivo o ano de Catequese, assinalado a 16 de Junho em tarde de convívio no Salão Pa-roquial.

As Festas da Catequese, com todo o itinerário pedagó-gico para fazer crescer a fé na comunidade, chegou assim ao tempo de férias, mas não qui-sera o Pároco que fosse de “de-bandada”. Assim, espera-se que a semente germine e que o outro ano, a iniciar em Outu-bro, seja esperançoso.

No dia 17 de Junho - pelas 15h - reúnem os Conselhos Per-manentes dos Conselhos da Paroquiais das Paróquias de Matosinhos, em São Mamede Infesta. Estes organismos têm a missão de animar nas diferen-tes comunidades cristãs a pas-toral paroquial.

A Conferência Vicentina promoveu uma festa de solida-riedade, no Salão Paroquial, animada pelo Grupo de Teatro e Cavaquinhos da Universidade Sénior do Rotary de Matosi-nhos. Os géneros alimentares

ASSEmBLEIA VIcARIAL DE LEIGOS

ENcERRAmENTO DO ANO cATEQUÉTIcO

cONFERÊNcIA VIcENTINA DE SANTA cRUZ DO BISPO

Esta importante obra ainda não esgotou. O Autor é o Prof. Ricardo Lemos, com edição limitada feita pela Paróquia de Santa Cruz do Bispo. Para aquisição contactar a Secreta-ria do Centro Social Paroquial: 229 999 605.

A União de Freguesias sub-sidiou as Marchas de S. João, em que algumas coletividades apresentaram as suas criações. Primeiro exibiram-se em Pera-fi ta, no dia 9 de Junho em San-ta Cruz do Bispo e no dia 16 de Junho encerram o espetácu-lo em Lavra.

mONOGRAFIA DE SANTA cRUZ DO BISPO

mARcHAS DOS SANTOS POPULARES

Rua Veloso Salgado, 5454450-801 Leça da PalmeiraTel.: 229 942 213E-mail: [email protected]

Música ao vivo à 6ª e ao Sábado

cARPINTARIA PARQUE, Lda.

José Maria Pereira Duarte

Móveis de cozinha, Lacagens, Empreitadas gerais de construção, Montagens de stands para feiras

Rua do Bairro, 397 | 4485-010 Aveleda | Vila do Conde | [email protected]: 229 962 236 | F: 229 962 021 | T: 939 852 826

CabeleireirosLOLITA BASTOS

Manicure, pedicure, depilações e limpeza de pele

Rua Gonçalves Zarco, 3102Tel.: 229 965 661

4455-826 Santa Cruz do Bispo

A Funerária de MATOSINHOS

de IRMÃOS TEIXEIRA, Lda.

Funerais, transladações, transporte para todo o país e estrangeiro

Rua Álvaro Castelões, 5584450-043 Matosinhos

Tel.: 229 380 946/229 384 383

angariados, como aliás está a acontecer no primeiro Domin-go de cada mês na Paróquia, destinam-se aos carenciados da Freguesia. Por sua vez, a Conferência Vicentina está aten-ta às necessidades da Comuni-dade, embora com meios es-cassos.

www.centrobispo.pt

3CrescendoJunho 2018

CulinÁriaDr.ª Alexandrina Martins

agriCultura na nossa terraCarlos Venâncio

Usada na cozinha como acompanhamento de alguns pratos, a alcaparra é uma planta com origem nas margens do mediterrâ-neo. Pertencente a família das caparidáceas, o arbusto tem como nome científi co Capparis spinosa e tem crescimento favorável em regiões quentes e ambientes áridos.

De toda a planta, apenas os botões da fl or são utilizados e a partir deles são preparados molhos, vinagretes e saladas. É um alimento rico em vitaminas, minerais e outros nutrientes.

A planta exerce diversos benefícios no organismo, começando pelo auxílio na formação e manutenção dos ossos e dentes, devi-do à presença de cálcio. Além disso, a alcaparra também é benéfi -ca para os diabéticos, pois possui poucas quantidades de carboi-dratos, ajudando a controlar os índices glicémicos do corpo.

Outro grande benefício deste alimento diz respeito ao funcio-namento do sistema digestivo. Isto porque, a planta é rica em fi -bras, o que elimina a sensação de inchaço abdominal, promoven-do a saciedade, estimulando o funcionamento intestinal.

Normalmente são vendidas em conserva. Devem escolher-se as mais pequenas, e dado o seu sabor intenso e poderoso, con-vém usar-se com moderação. São um ingrediente indispensável no molho tártaro ou bife à tártaro.

PatÊ de SalmãoIngredientes:1 cebola 1 cravinho salsa qb1 folha de louro 1 cenoura ½ alho francês 1dl de vinho branco sal qb4 postas fi nas de salmão (± 400g) 30g de margarina derretida 3 folhas de gelatina 1 iogurte natural 2 claras sumo de limão cebolinho qbalcaparrasColocar num tacho a cebola, o cravinho, um raminho de salsa,

o louro, a cenoura, o alho francês cortado em pedaços, o vinho branco, sal e água para cozer o salmão. Cozinhar por cerca de 10 minutos.

Entretanto, colocar a gelatina de molho em água fria. Introduzir as postas de salmão no caldo anterior e deixar fer-

ver mais 5 a 10. Retirar o salmão, limpá-lo de peles e espinhas e triturá-lo na picadora, juntamente com a margarina. Misturar com o iogurte e a gelatina dissolvida num pouquinho do caldo da cozedura. Entretanto, bater as claras em castelo com uma pita-dinha de sal e envolvê-las na pasta de salmão. Temperar com su-mo de limão. Juntar um pouco de cebolinho picado e as alcapar-ras picadas. Deitar o patê numa taça e deixar ganhar consistência no frigorífi co, por cerca de 3 horas.

Pode ser servida como patê ou como uma mouse, acompanha-da de uma boa salada.

ALcAPARRAAs hortas biológicas têm proliferado com grande expansão,

nomeadamente nas proximidades das grandes cidades. O Con-celho de Matosinhos não foge à regra, e ultimamente, já se contam dezenas de superfícies de terrenos, muitas vezes abandonados, transformados em talhões com dimensões diversas com a maioria a rondar os 30m2. Bem delineados com água nos locais certos para se proceder à rega, e ainda, na maioria dos terrenos para este fi m, foi construído um anexo pela Lipor, para os utentes armazenarem os utensílios que utilizam na manutenção da horta, ao longo do ano. E assim, as pessoas a quem lhes foi distribuído um talhão destes, podem plantar várias hortaliças, plantas aromáticas e outras, que se integram no programa estabelecido neste enquadramento. Com a certeza que, se souberem aproveitar bem o terreno, poderão colher pimentos, tomates, feijão-verde, alfaces, sendo que estes produtos são biológicos, bons para a saúde e aliviam a carteira, uma vez que não precisam de comprar estas culturas. Contudo, os pedidos continuam, e a resposta vai tardando, o que nos leva a sugerir algumas alternativas. Poderá portanto, transformar um pequeno espaço numa horta junta à residência, como também na própria varanda.

Para tal, deve ser criado um local com exposição solar durante várias horas ao longo do dia, para garantir que os legumes cres-cem saudáveis e no período desejado. Tanto num, como noutro caso, devem aplicar terra fértil com uma profundidade de 20 a 30 centímetros, para as plantas poderem desenvolver.

Deverá escolher recipientes furados, mas se quiser aproveitar algo existente, faça um furo na base para garantir o escoamento da água da rega e da chuva.

O material dos recipientes pode ser variado: madeira, plástico, zinco, entre outros. Se a escolha recair sobre a madeira, tenha cons-ciência que a duração deste material é inferior ao do recipiente de plástico. Pode proteger a madeira com plástico, mantendo assim o aspeto estético exterior desejado.

Se a sua varanda é pequena para o que pretende cultivar, po-de sempre aproveitar o espaço vertical de uma parede com boa exposição solar. Pode utilizar “kits” de jardim verticais de fácil aquisição nas grandes superfícies. Porém, nesta situação só pode-rá utilizar, plantas de pequeno porte, como salsa, hortelã, e outras aromáticas. Outra ideia, talvez mais económica, fazer o seu pró-prio canteiro com tábuas de madeira, aproveitando as gavetas de um móvel antigo, ou até um velho carrinho de mão, caso tenha espaço para isso, ou ainda meia pipa de vinho, ou até um pote de barro, que confere um lado rústico e fi ca bem nestes locais

Em qualquer dos casos, coloque gravilha, seixo ou bolas de ar-gila no fundo do recipiente para facilitar a drenagem. Para manter a horta saudável é necessário regar e fertilizar regularmente. Na rega poderá montar um sistema automático de gota a gota, de fácil aplicação ou o tradicional regador, procurando sempre, regar nas horas de menos calor. Na fertilização, convém aplicar turfa, com mistura de terra fértil e aplicada, com o terreno húmido.

E assim, pode optar por uma mini-horta de plantas aromáti-cas com outros legumes, podendo ainda plantar fl ores, entre os legumes para obter mais cor e atrair alguns insetos, como as bor-boletas. A pequena horta junto à residência ou na varanda, pode ser uma solução útil, para produzir alimentos para consumo, ao mesmo tempo, reduzindo a fatura do supermercado e criando a comodidade de ter sempre à mão o que precisa para os seus cozi-nhados. Pode, ainda, aproveitar para proporcionar aos seus fi lhos uma experiência interessante, desenvolvendo um projeto em fa-mília. Experimente este conceito e verá que irá dar mais vida à sua varanda, ao espaço com beleza e, sobretudo, com prazer de cultivar e consumir produtos cultivados por si ou pela família!

HORTA FAmILIAR

Visite a nossa página em htt p://www.facebook.com/centro.scruzbispo

4 CrescendoJunho 2018

TOPONÍMIAProf. Ricardo Lemos

oPiniÃoJorge Reis

ALDEIA DE BAIXO, rua da(Continuação do número anterior)

Recentemente (2017), foi colocada, junto à an-tiga placa, uma nova placa toponímica feita em metal e colocada num poste de madeira que lhe serve de suporte:

Calcorreamos a Rua Aldeia de Baixo, desde o Largo do Pa-drão.

Poucos metros à frente surge-nos a Travessa da Aldeia de Baixo. Depois, e no lado direito, en-contramos a “Quin-ta” pertencente ao falecido Dr. Robore-do e Castro. Depois a rua Aldeia de Baixo “passa a viela”, conforme se pode visualizar na fi gura abaixo:

Fica assim intransitável a veículos de 4 rodas, neste trecho, devi-do a este estreito com largura de 1,90 metros. Em pleno século XXI, esta situação já não deveria existir, para bem de todos os moradores desta antiga localidade e para que a rua Aldeia de Baixo tivesse um pouco mais de nobreza.

Mais à frente, existe ainda as ruínas de um antigo Lavadouro, pouco profundo, e construído à base de pedra granítica. Visualiza-se ainda o início da antiga mina que fornecia a água para o lavadouro (cerrada com um portão de ferro pintado a azul) e o poço com base saliente e quadrangular.

Depois, a rua Aldeia de Baixo é interrompida pela “Rotunda do Cemitério”.

Termina em asfalto de pouca qualidade, com diminuição de lar-gura constante, numa extensão aproximada de 100 metros. Tudo is-to confi nando com o cemitério n.º 2, pelo lado Norte. O término da rua confunde-se com o caminho de terra batida que segue para a Minhoteira.

Nota Histórica:Este Largo é mencionado em muitas das actas da Junta de Fre-

guesia de Santa Cruz do Bispo. Na acta de 15 de Agosto de 1880 é feita a descrição de alguns terrenos pertencentes à Paróquia: “o ter-reno do Padrão d’Aldeia de Baixo para circular as procissões em volta do Padrão que lá existe…”.

Informação do Departamento de Administração do Território, Divisão de Gestão Urbanística, dada pelo Sr. Hugo Pereira (Assis-tente Técnico), sobre a Rua Aldeia de Baixo:

Após diligências nos fi chei-ros toponímicos da Câmara Municipal de Matosinhos dis-poníveis, informo de que a rua Aldeia de Baixo, da extinta fre-guesia de Santa Cruz do Bispo, actual União das freguesias de Perafi ta, Lavra e Santa Cruz do Bispo, foi aprovada em delibera-ção de Câmara, em sua reunião de 1983/07/20. A rua Aldeia de Baixo passa a viela

Antigo Lavadouro Largo do Padrão

Não iremos certamente abordar o conteúdo do fi lme “Guerra das Estrelas”, por muito boa que tenha sido esta saga, mas sim a hipocrisia e falsidade no que se refere à permanente e contínua alteração da postura de um qualquer partido, quando oposição e quando Governo. Esta dicotomia de posições que, muitas vezes, an-tagónicas refl etem a desfaçatez de quem habitualmente as profere.

É relativamente simples prometer, nas campanhas eleitorais, mas mentir propositadamente, sabendo que se está a praticar esse acto, é muito grave.

Estarão certamente recordados que o Partido Socialista, no tempo da Coligação de Direita que governou Portugal no perío-do da “troika”,defendeu acintosamente a reposição imediata do tempo de serviço de todas as classes profi ssionais, ligadas ao Estado. No que concerne aos professores, a sua postura foi sem-pre nesse sentido. Este mesmo Partido Socialista, chefi ado por António Costa, inclusive inscreveu no Orçamento do Estado para 2019, esta reposição após negociação com os demais partidos representados na Assembleia da República.

Agora, desdizendo o que repetidamente anunciou e nego-ciou, informou os sindicatos representativos dos professores que apenas seria reposto uma parte diminuta do tempo de serviço congelado anteriormente.

Será que os professores, neste caso, não trabalharam nesse pe-ríodo? Será que uma promessa não deverá ser cumprida? A pala-vra deixou de valer? Segundo o Governo a explicação é simples, não existe dinheiro para satisfazer tal desiderato. É incomportável pagar, segundo o Governo, uma importância de 600 milhões de euros aos professores.

Entendamo-nos. Esta é uma outra falácia, demagógica e falsa. Este montante que o Governo refere (acredito que exata) não se destina a ser paga de uma só vez, é faseada no tempo e diluída em diversos orçamentos.

O cerne da questão não é a classe. Neste caso são os professores, mas poderiam ser médicos, cantoneiros, lixeiros, ou outros, todos eles com direito à sua dignidade como pessoas e não à mentira para ganhar votos. Só seremos livres se existir verdade.

Sinceramente, acredito que até ao próximo ano, este proble-ma irá ser resolvido, pois é ano de Eleições e o Governo está a guardar-se para realizar a “benesse” de ser justo. Os votos con-tam, que aborrecimento, e eles são tantos…

Curiosamente, ou talvez não, os deputados, esses estoicos de-fensores do nosso povo, não viram o tempo de serviço ser con-gelado nem os benefícios retirados. Antes pelo contrário, con-tinuam a receber as mordomias para exercerem um cargo que deveria ser um exemplo para aos demais. Veja-se como exemplo o duplo pagamento de viagens aos “deputados voadores” bem como demais subsídios.

A velha estória de fi lhos e enteados.

A SAGA cONTINUA

MARISCOS FRESCOS

VIVEIROS PRÓPRIOS

Rua Roberto Ivens, 7174450-225 MatosinhosTel.: 229 381 763 Fax: 229 374 157

A Marisqueira de Matosinhos

Desde 1978

ENCERRA À QUARTA-FEIRA

[email protected] www.amarisqueiradematosinhos.com

www.centrobispo.pt

5CrescendoJunho 2018

no rasto de 52 estrelas Maiores...Dr. Agostinho Fernandes

Terá nascido provavelmente em Lisboa em 1524 e é exacto que estudou em Coimbra em cuja Universidade esteve matricu-lado até 1542 quando aparece na Corte de D. João III. Por razões amorosas é desterrado para Ceuta onde perde o olho direito. Re-gressado a Lisboa em 1553 encontra-se de novo em difi culdades por ter ferido um jovem cortesão e oferece-se para ir para a Índia ao serviço do Rei, estando em Goa onde levou também uma vida apertada, acabando por chegar a Moçambique em 1567. Regres-sou a Lisboa em 1569 e aí vive pobremente de uma pequena ren-da com a qual publica os Lusíadas em 1572, acabando por morrer no ano de 1580.

Os Lusíadas são a maior obra da literatura portuguesa de to-dos os tempos e quase a única grande epopeia de tema moderno que o Renascimento produziu: a história de Portugal e das suas conquistas, exposta através da narração da viagem de Vasco da Gama à Índia. A obra manifesta a infl uência de Ariosto no emprego da oitava rima enquanto a infl uência de Virgílio se percebe na própria estrutura versifi catória. Nos Lusíadas mistu-rava-se o histórico com o lendário, o pagão com o religioso cristão no propósito de fazer do imperialismo português o tema de Virgílio e dos grandes ideais heroicos do renascimento europeu a transposição da virtus antiga.

Principia o I canto por declarar os intentos do autor, invoca as ninfas do Tejo e dirige-se a D. Sebastião, exortando-o a que se torne o terror dos Mouros. Entretanto as deusas do Olimpo vêem os aventureiros lusitanos a aproximar-se de Moçambique e então Júpiter dirige-se aos outros deuses dos quais Vénus e Marte favore-cem a iniciativa dos Portugueses e Baco lhe é hostil. Vasco da Fama, de ânimo forte e altivo, chega à ilha de Moçambique onde expõe a sua missão e pede pilotos para a Ín-dia, mas os naturais atacam os portugueses e só depois obrigados a fazerem a paz mandam um piloto embora ainda com intuitos traiçoeiros. Em Mombaça as fraudes de Baco, o piloto e os indíge-nas são vencidos pela previdência de Vénus. Esta, depois de pedir o seu salvamento, atende uma súplica de Vasco da Gama e sobe ao Olimpo para dispor Júpiter em favor deles. Este responde-lhe profetizando os feitos dos portugueses que lançarão no esqueci-mento os dos Gregos e dos Romanos: as vitórias sobre os Turcos e reis da Índia, os triunfos no mar vermelho, em Ormuz, Diu, Goa, Cananor, Calecut, Cochim e Malaca, até aos remotos confi ns da China. Manda então Mercúrio para guiar os navegantes ao porto de Melinde, onde são hospitaleiramente recebidos pelo Rei, que visita Vasco da Gama a bordo e pede que lhe conte a história de Portugal. Os heroicos feitos de Viriato e dos primeiros Reis de Portugal, são então narrados, a vitória de Ourique e do Salado. A morte de Inês é contada em melancólicas estâncias e segue-se-lhe a magnífi ca narração da batalha de Aljubarrota. D. João II manda mensageiros ao Oriente e D. Manuel é visitado em sonhos pelo Ganges e pelo Hindu, prometendo-lhe tributo. Investe o Gama no comando de expedição, que parte de Lisboa na presença de muito povo reunido, mas um velho de memorável aspecto em dez estâncias bem sentidas, invectiva-os pela arrojada em-presa, fazendo-se eco das opiniões dos ingleses daquele tempo. A viagem do Gama até Moçambique é agora narrada com uma admirável descrição da aparição do Cabo da Boa Esperança sob

OS LUSÍADAS DE LUÍS VAZ DE cAmÕES

a forma do gigante Adamastor. O Gama dirige-se de Melinde à Índia com um piloto fi el, mas Baco desce a visitar os deuses do mar e incita-os contra os audaciosos navegantes. A história do Magriço, contratada para entreter a viagem, é interrompida por uma violenta tempestade, depois de acalmada a qual chegam, à vista da Índia. O poeta faz aqui uma pausa para vituperar a teimosa perversidade dos alemães, censurar Henrique VIII da Inglaterra e o Rei da França, cristianismo apenas de nome. Volta depois aos feitos dos portugueses, sua chegada a Calecut, onde tem a alegria de encontrar um amigo, maometano Berbere, que falava Castelhano e descreve a recepção do Gama pelo Governa-dor (Catual) e pelo Rei (Samorim). Aqui detém-se Camões para lamentar as suas próprias desgraças. O Catual, enquanto Vasco da Gama está em terra, visita a bordo seu irmão Paulo. A visita não é histórica, mas deu a Paulo ocasião para explicar as fi guras e

as cenas guerreiras das bandeiras e toldos, desde Luso e Ulisses até Meneses que ganhou fama no Norte de África. Entretanto os Maometanos ou Mouros incitam o Rei contra os recém-vindos e o Gama tem difi culdade em regressar aos na-vios. Depois de posteriores negociações pouco satisfatórias o Gama empreende a viagem de regresso, trazendo alguns indígenas e amostras de especiarias. Vénus prepara para eles uma ilha de delícias, onde as Nereidas os recebem. A ilha e as frutas são descritas com brilhantes cores - todo o canto parece um quadro de Ru-bens. A missão dos marinheiros e das ninfas marinhas simboliza a glória de Portugal e o domínio sobre o oceano.

Tétis canta os futuros feitos dos portugueses na Índia, Duarte Pacheco, Francisco de Almei-

da, Albuquerque e outros governadores até D. João de Castro. Mostra-lhe ela então um globo fantástico e explica-lhes o mundo e o sistema do universo, em que ela bem como os outros deuses não intervinham: - somos fabulosos, simples brinquedos do poe-ta para amenizar o poema e dar vida à narrativa. Mostra-lhes então as várias regiões da terra e profetiza novas proezas dos Portugueses. Estes deixam a ilha e regressam a Lisboa e a obra termina com 12 estâncias dirigidas a D. Sebastião.

FACOTIL PortugalFábrica de Colas e Tintas, Lda.R. da Cavada, 550 - S. Cosme - Aprt. 254424-909 GondomarTel.: 224 649 665 - Fax: 224 660 697/8E-mail: [email protected]

FACOTIL AngolaFábrica de Colas e Tintas, Vernizes e Produtos Industriais, Lda.Bairro Palanca - R. Deolinda Rodrigues, lote A6 LuandaTel.: 00244 222 262 582 - Fax: 00244 222 263 745

tintas triunfantedescubra a verdade da cor

Esmaltes

Ceras

Diluentes

Tapa Poros

Colas

Primários

Velaturas

Tintas

Vernizes

Distribuidor:

Sociedade Portuense de DrogasArmazenista, Importadores e Exportadores

Produtos químicos para a insdústria - Reagentes para análise laboratorial - PigmentosSede: R. da Cavada, 550 - S. Cosme - Apt. 25

4424-909 GondomarTel.: 224 660 600 / Fax: 224 660 697/8E-mail: [email protected]

Filiais: P. Gonçalo Trancoso, 3 - D1700-220 LisboaTel.: 217 978 322 / Fax: 217 956 819

Lugar da Igreja, Apt. 32468135-903 AlmancilTel.: 289 395 827 / Fax: 289 391 295

Visite a nossa página em htt p://www.facebook.com/centro.scruzbispo

6 CrescendoJunho 2018

MisCelÂnea de teMasJoão Matias Azevedo

RESPIGANDO TEmAS DE cREScENDO

Durante alguns números, na década de 90, um dos temas mensais de Crescendo era Perfi l de Leitores de Crescendo. Nesta crónica eram entrevistadas várias pessoas conhecidas da Freguesia e não só, também pessoas infl uentes do Concelho. Traçava-se o perfi l das pessoas que na altura liam o nosso jornal e ao mesmo tempo, fi cava-se a conhecer melhor alguns destes leitores. Aqui fi cam alguns desses perfi s.

7CrescendoJunho 2017

www.centrobispo.pt

diCas sobre saúdeBranca Oliveira e Filipa Magalhães

O direito à saúde assiste a todos os cidadãos. É um poder-dever do Estado de Direito garantir o acesso aos serviços médi-cos a todos.

“Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários” (Artigo 25.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948).

Segundo a Constituição da República Portuguesa, todos os cidadãos - incluindo estrangeiros - têm direito à prestação de cui-dados globais de saúde e, por isso, todos os meios de saúde exis-tentes devem ser disponibilizados e adequados às necessidades de cada um, independentemente das suas condições económi-cas, sociais e culturais.

Se o direito à saúde é um direito de todos os cidadãos, a ver-dade é que os provenientes de meios económicos mais favoreci-dos continuam a beneficiar de um acesso a maior diversidade de serviços de saúde.

Plano Nacional de SaúdeO Plano Nacional de Saúde foi definido pelo Governo Portu-

guês com o objetivo de garantir o acesso de todos aos cuidados de saúde ajustados às suas necessidades. Este plano tem como valores e princípios:

• O envolvimento e participação de todos os intervenientes nos processos de criação de saúde.

• A redução das desigualdades em saúde, como base para a promoção da equidade e justiça social.

• A integração e continuidade dos cuidados prestados aos cidadãos.

• Um sistema de saúde que responda com rapidez às necessi-dades, utilizando da melhor forma os recursos disponíveis para evitar o desperdício.

• A sustentabilidade.Sabia que…Tem livre acesso às estruturas do Serviço Nacional de

Saúde?Atualmente, está estabelecido o Livre Acesso e Circulação do

Cidadão no Serviço Nacional de Saúde. Tal significa que, quando necessita de uma primeira consulta de especialidade hospitalar, pode, em articulação com o seu médico de família, optar por qualquer uma das instituições hospitalares do Serviço Nacional de Saúde onde exista a especialidade que procura.

A referenciação é efetuada com base em critérios como o inte-resse do utente, a proximidade geográfica e os tempos médios de resposta, acessíveis através do Portal do SNS, para a primeira con-sulta de especialidade hospitalar nas várias instituições do SNS.

Saúde 24 - Informações sobre a sua saúde à distân-cia de um telefonema

Na linha Saúde 24 (808 24 24 24), será atendido por pessoal especializado que esclarecerá as suas dúvidas acerca da sua con-dição de saúde, a qualquer hora do dia ou da noite. Nos casos mais simples, o profissional recomendará o tratamento a fazer, e nos casos que exijam observação direta por parte de um médico, assim o recomendarão.

Os utentes que tenham recorrido à Saúde 24 terão acesso prio-ritário ao atendimento nas unidades locais de saúde.

Mobilidade de doentes - Direito a cuidados de saúdeTambém no estrangeiro, pode ter acesso a assistência médica

no país visitado, nas mesmas condições que os nacionais desse

país. O seu direito de acesso vai depender se se desloca para um país da UE, do Espaço Económico Europeu (EEE) ou para outra parte do mundo.

No caso de se deslocar no espaço da UE (Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Estó-nia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, Roménia e Suécia.), EEE (Islândia, Listenstaina e Noruega) e Suíça, é lhe as-segurado o acesso aos cuidados de saúde, nomeadamente nas seguintes situações:

• Cartão Europeu de Seguro de Doença.• Cuidados de saúde programados, através da emissão do

Documento Portátil S2, antigo Formulário E112.• Diretiva dos Cuidados de Saúde Transfronteiriços.Cartão Europeu Saúde DoençaSe estiver com intenção de fazer uma viagem deve solicitar

junto do sistema de segurança social que se encontra inscrito, o Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD), que lhe garante acesso aos cuidados de saúde no Estado-Membro de destino, por forma a facilitar o acesso ao sistema de saúde desse Estado-Mem-bro, na eventualidade de ter um episódio súbito de doença.

O CESD permite-lhe que tenha acesso aos cuidados de saúde necessários em todo o espaço da UE, EEE e Suíça a um custo re-duzido (eventualmente terá que pagar as taxas moderadora em vigor no Estado-Membro) ou às vezes gratuitamente.

Apresentando o CESD, o mesmo garante-lhe o acesso aos tra-tamentos que sejam necessários durante a sua viagem de férias ou em trabalho, mas não assegura a cobertura dos cuidados nas situações de deslocação a um outro Estado-Membro especifica-mente para receber cuidados médicos.

No entanto, nas situações de maternidade, tratamento de diá-lise renal e vigilância de sintomas e ou em situações de doença crónica, em que necessita de continuar a fazer um determinado tratamento (por exemplo de efetuar sessões de diálise), o CESD garante o acesso e a cobertura destes cuidados de saúde num outro Estado-Membro.

No Portal da Mobilidade Internacional de Doentes irá encon-trar informação mais detalhada sobre o acesso de cidadãos na-cionais que necessitem de receber cuidados de saúde no estran-geiro (dentro ou fora do espaço da União Europeia), bem como disponibiliza informação sobre o acesso de cidadãos estrangei-ros que necessitem de receber cuidados de saúde no Sistema de Saúde Português.

E não se esqueça…“A saúde é um direito humano. Ninguém deve ficar doente ou

morrer apenas porque não tem acesso aos serviços de que neces-sita.” - Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde

AcESSO à SAúDE, Um DIREITO HUmANO

Visite a nossa página em htt p://www.facebook.com/centro.scruzbispo

8 CrescendoJunho 2018

rePÓrter de ruaJoão Azevedo

resPigos da terCeira idadePatrícia Vilas Boas

MATRIZSOCIEDADE DE

CONSTRUÇÕES Lda.

Rua do Monte, 151Tel.: 229 411 472 - 229 425 074

Fax: 229 413 221Vila Nova da Telha - 4470 MAIA

Eng. Fernando DiasSócio-Gerente

Direcção Técnica:Dr.ª Maria de Fátima Caetano

HORÁRIOSegunda a Sexta-feira:

9h - 20hSábados: 9h - 13h

Rua Gonçalves Zarco, 3435Tel.: 229 969 749

FERNANDO MIGUEL da SILVA VINHAS

UNIPESSOAL, Lda.

Pedreiro • Trolha • Pintor • Plador • capoto • Outros

Sede: Rua do Convento, 168 • 4485-662 Vila do CondeCom delegação: Santa cruz do Bispo Telem.: 918 786 090 • 919 377 728

e-mail: [email protected]

Entramos em Junho, mês dos Santos Populares, e no Centro Social já se ouvem as músicas das marchas populares e começam a surgir alguns manjericos. A data é todos os anos assinalada com a tradicional sardinhada, que decorrerá, como habitual-mente, entre o S. João e o S. Pedro.

No dia 5 de Junho o Grupo Coral deslocou-se até ao Lar e ani-mou, com bonitas músicas tradicionais portuguesas a tarde dos nossos Utentes.

No dia 11 de Junho os nossos Utentes e algumas pessoas da Freguesia, foram até Ponte Lima. Visitaram a Igreja Matriz, os lindos jardins desta Vila Minhota, passearam na feira semanal junto ao rio e saborearam os rojões e o sarrabulho, tão típicos des-ta zona.

Aproveitamos para desejar um feliz aniversário aos nossos Utentes que completam mais um ano de vida, a saber: Rosa Sou-sa - 02-06-1936; Américo Manuel Moreira da Cunha - 08-06-1963; Luís António Ferreira - 10-06-1934; Maria Clotilde da Silva Ra-mos - 23-06-1944; Quirino Dias Barbosa - 24-06-1929; Ana Paes de Almeida Leonardo - 27-06-1921

A proximidade do Aeropor-to Francisco Sá Carneiro - Pedras Rubras - traz-nos os incómodos habituais de ruído a que nos va-mos habituando, mas não só. Já tem acontecido que aparecem al-guns “bicharocos” de carga que voam mais baixo e parece rasar o telhado da Igreja Paroquial e habitações circundantes e na rua da Telheira, mais perto da aterragem, já tem acontecido os telhados estremecerem e mexe-

A FATALIDADE DE ESTARmOS NA ROTA DOS AVIÕES

O Monte de S. Brás zona verde e pequeno refúgio de con-vívio, de lazer e de visitas, um pequeno paraíso ambiental de Santa Cruz do Bispo, agora que está a ser cuidado e limpo pela Câmara e pela Irmandade de S. Brás, continua a ser poluído, es-poradicamente, por pessoas sem consciência, que deixam por lá lixo, de qualquer maneira. Chamamos a atenção das autoridades ambientais, para a necessária vigilância, já que a sensibilidade para os crimes ambientais ainda falta nalgumas pessoas. Estes despejos ilegais são casos de polícia.

LIXO NO mONTE DE S. BRÁS

rem. Parece que houve um caso em que a ANA se prontifi cou a reparar os estragos.

Há quinze dias, sem a precisão da data, já que deixamos de anotá-la, foi a vez de um avião mexer com o telhado da Igreja Paro-quial. A deslocação de ar levantou uma enfi ada de telha de um lado ao outro. Foi preciso chamar a Firma do Sr. Miguel Vinhas, que reparou a zona acidentada, felizmente sem consequências de maior. Só no local, durante a reparação das telhas, se fez a consta-tação da causa, que foi a passagem a baixa altitude de um avião. O impacto ainda é maior agora que deixou de existir a amortização da deslocação do ar, que as grandes árvores da Colónia Penal fa-ziam. Cortaram-se a eito, deixando a zona desprotegida e o efeito foi esse, como se de um pequeno ciclone se tratasse. Ficamo-nos por aqui, não acionando qualquer participação ao Aeroporto já que o próprio empreiteiro, Sr. Miguel Vinhas, paroquiano amigo, não quis debitar o tempo do seu trabalho. Mas fi ca o alerta sobre estes e outros incómodos dos aviões, que voam rasntes em Santa Cruz do Bispo.

www.centrobispo.pt

9CrescendoJunho 2018

SEDE:ALAMEDA INFANTA D. MAFALDA, 1184455-652 SANTA CRUZ DO BISPOT.: 229 990 600 / 917 328 003 F: 229 990 697E-MAIL: [email protected]: www.sardao.pt

22 944 90 2122 960 53 68Atendimento permanente 91 727 42 14

Gerência: Domingos Moreira

[email protected]

MAIA MOREIRA GUEIFÃES NOGUEIRAPrestação de serviços para os Sócios de TODAS as Associações Fúnebres

Rua António Porto, 42 - 4460-353 Senhora da HoraTel.: 229 578 350 - Fax: 229 578 356 - www.setebicas.com

Consultadoria e Serviços, Lda.

Uma Empresa Cooperativa

Rua Roberto Ivens, 826 4450-255 Matosinhos

Tel.: 229 378 796

[email protected]

facebook.com/res-tauranteogaveto

cozinha tradicional portuguesa especializada em peixe fresco e mariscos

Porque é que Deus quer que nós vivamos em família?Porque Deus não queria que cada Homem vivesse sozinho

para si, criou-nos como seres comunitários. Portanto, os Homens são naturalmente criados para a comunidade, para a família. Isto é claro desde as primeiras páginas da Bíblia no relato da Cria-ção: Adão recebe de Deus Eva como companheira colocada ao seu lado. «O homem deu então um nome a todos os animais, às aves do céu e a todas as feras. Mas o homem não encontrou uma auxiliar que lhe fosse semelhante. [...] Depois, da costela que tinha retirado do ho-mem, o Senhor Deus modelou uma mulher e apresentou-a ao homem. En-tão o homem exclamou: “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!”» (GN 2,20.22-23a)

Que significado tem a família na Bíblia?

A Bíblia refere muitas vezes a vida na família. No Antigo Testamento, os pais devem passar aos fi-lhos as experiências do amor e da fidelidade de Deus, e trans-mitir-lhes as primeiras e mais importantes sabedorias da vida. O Novo Testamento relata que também Jesus nasceu numa família concreta. Os seus pais deram-Lhe afeto, amor e educação. Porque Deus procurou para Si uma família totalmente “normal” para nela nascer como homem e nela crescer, fez da família um lugar muito especial e deu-lhe como comunidade um valor único. (...)

Qual o papel dos mais velhos na família?A presença de pessoas mais velhas na família pode revelar-se

muito valiosa. Elas são um exemplo para a ligação entre as gera-ções e, graças à riqueza da sua experiência, podem contribuir de-

NÃO É BOm QUE O HOmEm ESTEJA SOZINHOcididamente para o bem-estar da família e da sociedade em geral. Elas podem transmitir valores e tradições e apoiar os mais jovens. Deste modo, estes aprendem a não se preocuparem apenas consi-go mesmos mas também a olharem para os outros. Quando os mais idosos estão doentes ou necessitam de ajuda, não estão de-pendentes apenas de cuidados médicos e das respetivas atenções, mas igualmente de um ambiente e de um tratamento amoroso.

Porque é que as crianças precisam de particular proteção?

As crianças têm de ser em todos os sentidos fortalecidas e defendidas. «A criança é o maior dom de Deus para a família, para um povo e para o mun-do.» (Santa Teresa de Calcutá) As crian-ças são o futuro da Humanidade. Elas são, por natureza, carentes de ajuda. Além disso, crescem frequentemente em condições exteriores que bradam ao céu. Em muitos lugares do mundo

há falta de cuidados médicos, de uma alimentação adequada, de um mínimo de oferta de formação escolar ou até mesmo de habitação. Por outro lado, há permanentes escândalos como trá-fico de crianças, trabalho infantil, o fenómeno das “crianças da rua”, o recrutamento de crianças para a guerra, o casamento e o abuso (sexual) de crianças. Por isso, deve lutar-se decididamente a nível nacional e internacional contra o atentado à dignidade de rapazes e de raparigas que acontece através da exploração sexual e de todas as formas de violência, e pelo respeito pela dignidade e pelos direitos de cada criança. (...)

In Docat - Como agir? (pág. 116)

Um bêbado passa junto ao rio, onde estão a batizar adultos. - Estamos a ser batizados! Tam-bém quer encontrar Jesus?- Pode ser…- O bêbado mete-se na fi la, quando chega a sua vez, o ho-mem que realiza os batismos empurra-o para debaixo de água, puxa-o e diz:- Irmão, viste Jesus?- Não…O homem torna a meter-lhe a cabeça debaixo de água, tira-o novamente e pergunta:- Viste Jesus irmão?- Não…Novamente debaixo de água, e pergunta:- Então? Já viste Jesus?- Não, pá… Vocês têm a certe-za que Ele caiu aqui?

Chega uma loira a um café e pergunta ao empregado:- Tem pastéis de nata quentinhos?E o empregado responde: - Está com sorte acabaram mes-mo agora de sair!E a loira decepcionada diz: - Oh que pena!

Numa festa uma madame é apresentada a um eminente político. - Muito prazer! - Diz ele. - Prazer! Saiba que já ouvi falar muito do senhor!- É possível, minha senhora, mas ninguém tem provas!

Um comandante, achando que os seus subordinados não estavam a respeitar a sua li-derança, resolveu colocar a seguinte placa na porta do seu gabinete, logo que chegou pela manhã:“Aqui quem manda sou eu!”Ao voltar de uma reunião, en-controu o seguinte bilhete jun-to à placa:“A sua esposa ligou e disse pa-ra o senhor levar a placa dela para casa.”

Visite a nossa página em htt p://www.facebook.com/centro.scruzbispo

10 CrescendoJunho 2018

sorriaM.ª da Glória

Madureira

galeria de leitores e aMigos de “CresCendo”

vida na ParÓquiaM.ª da Graça

Rodrigues

vida na ParÓquiavida na ParÓquia

SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO, Lda.Rua do Chouso, 513 - r/c 4455-806 Santa Cruz do Bispo

Matosinhos - Tel.: 229 965 639 / Fax: 229 958 838E-mail: [email protected]

Sede: Rua da Arroteia, 8944465-586 Leça do Balio - Tel.: 229 059 000 Showroom: Avenida da Boavista, 84

4050-112 Porto - Tel.: 226 098 932Lisboa: Av. Estados Unidos da América, 10

1700-175 Lisboa - Tel.: 218 429 950

[email protected]. casadaslampadas.com

FisioteraPia GeriátricaNeurológicaRespiratória Ortopédica

beM-estarEstética corporal Massagens de relaxamentoAcompanhamento nutricionalReiki

APOIO DOMICILIÁRIOFisioterapiaEnfermagem

914 464 276 • 917 920 867Avenida de Xanana Gusmão, 4014460-084 Custóias - Matosinhos

Alberto Lamas - 40€ - MaiaAlbina Ferreira Vieira de Car-valho - 20€ - MaiaAna Rita Catarino - 10€ - MaiaAntónio Carneiro Lima - 10€ - St.ª Cruz do BispoAntónio Fernando Amorim Cos-ta - 20€ - Leça da PalmeiraAntónio Manuel Sousa Amo-rim - 10€ - Leça da PalmeiraAntónio Moreira de Sá - 10€ - St.ª Cruz do BispoAuxilia Lima Macedo - 10€ - St.ª Cruz do BispoDomingos Teixeira Soares - 10€ - St.ª Cruz do BispoEmília Conceição Sousa Macha-do Araújo - 10€ - St.ª Cruz do BispoEurico Silva Moreira - 10€ - St.ª Cruz do BispoFernando Ramalho da Silva - 20€ - LavraJorge Manuel Leite Morais - 10€ - St.ª Cruz do BispoJosé Moreira dos Santos - Zé da São - 20€ - LavraJosé Santos Nogueira Augusto - 20€ - Sr.ª da HoraLeonel Almeida Reis - 10€ - Tro-faManuel Fernando Alves Figuei-ras - 10€ - St.ª Cruz do BispoManuel Inácio Sousa Amorim - 10€ - Leça da PalmeiraManuel Martins da Luz Silva - 20€ - MatosinhosManuel Moreira dos Santos Conceição - 10€ - Sr.ª da HoraMaria Alexandra da Costa Mo-reno (Prof.ª) - 15€ - Viana do Cas-teloMaria da Conceição Jesus Al-ves - 20€ - St.ª Cruz do BispoMaria de Lurdes Teixeira - 10€ - Perafi ta Maria Madalena Maia Sousa - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Martins da Silva Reina - 20€ - Leça da Palmeira Maria Rosa Ribeiro Silva - 10€ - St.ª Cruz do BispoMarílio Alves Pimenta - 55€ - GuifõesMário Vieira Nunes - 10€ - St.ª Cruz do BispoSerafi m Dias Pereira - 50€ - Pe-rafi taSerafi m Sousa - Padaria de San-ta Cruz - 20€ - St.ª Cruz do Bispo

HORÁCIO TORRE, Lda.

Horácio Gomes da TorreAvaliador - Peritagens

Edífi cio D. NunoR. D. Nuno Álvares Pereira, 290

4450-214 Matosinhos Tel.: 229 387 604 / Fax: 229 381 179

EscritórioRua Alfredo Cunha, 297 - S/Y

4450-025 MatosinhosTel.: 229 378 429 / 229 373 760

Fax: 229 373 760

BATIZADOS:Rita Leonor Sousa de Oliveira

ÓBITOS:António Silva Lopes (65 anos)Maria Isabel Sousa Oliveira (79 anos)Maria José Pereira da Silva (48 anos)Manuel Alexandre da Silva Azevedo (72 anos)Maria Alzira Monteiro da Silva (77 anos)Raul Nogueira Soares (78 anos)Francisco Maria Borges da Cos-ta (81 anos)

www.centrobispo.pt

11CrescendoJunho 2018

Encontramos no distinto biblista Pe. Armindo Vaz, car-melita, uma reflexão que nos dá pistas em modo de respos-ta. O tema é “A leitura sacra-mental da palavra”, in Revista da Espiritualidade, de Junho 2018.

Pe. Armindo Vaz (O.C.D.) escreve: “A Palavra de Deus torna-se percetível através do “sinal”, que são as palavras e gestos humanos. A escritura é

A BÍBLIA TEm RESPOSTAS PARA OS PROBLEmAS HUmANOS,PARA OS PROBLEmAS cANDENTES

DO III mILÉNIO? Certamente, que terá sido a Câmara Municipal, como lhe com-pete. Também o matagal ao lado da Capela do Mártir S. Sebastião foi cortado e removido. Vimos um grande caterpillar a fazer o serviço.

Por sua vez, o recinto das Capelas está protegido e limpo, este da responsabilidade da Irmandade de S. Brás. Só é pena que, em tempo oportuno, não se terem podado as grandes árvores que “invadem” os telhados da Capela. Cortá-las não, como se fez noutros sítios da Freguesia, mas podá-las convenientemente, ampará-las e defende-las para mão causarem prejuízos maiores.

Esperamos que os frequentadores da noite deparem com mais dificuldades para ocupar o Monte de S. Brás para “encontros” duvidosos. Vemos, no entanto, ainda como “utilizadores”, sem escrúpulos, continuam a conspurcar os acessos ao Monte, despe-jando nas bermas e no Monte lixo. Nisto já entra um grave desres-peito ambiental, que deve ser caso de polícia.

LImPEZAS NO mONTE DE S. BRÁS

(Continuação da última página)

sacramento da comunicação de Deus…”“Que a Bíblia não tenha soluções imediatas para os proble-

mas candentes do III milénio, como as manifestações genéticas, a inseminação artificial, a ameaça nuclear, os detritos industriais, os conflitos laborais… não significa que o seu testemunho seja desfasado. Ela fala para o homem de hoje, não abrindo-a ao calha, à procura daquilo que se quer encontrar ou para encontrar magi-camente a solução a todos os desafios da atualidade: ela não é um livro de receitas em jeito de manual de sobrevivência, nem contém a palavra de Deus como um cofre encerra tesouros ou um ficheiro classifica temas. Essa forma de leitura, praticada até há pouco por grupos cristãos que pretendiam fazer coincidir situações antigas com as atuais e desejavam confirmar no texto sagrado as convicções que já tinham na cabeça, converte a Bíblia num ídolo (objeto representativo que tem a pretensão de subs-tituir Deus) como se Deus estivesse nela à disposição dos hu-manos para dar respostas automáticas a cada problema. Não se encerra Deus nas páginas de um livro.

A Bíblia tem respostas para os problemas humanos, sim, quando pela leitura assídua, continuada, o Espírito que a inspi-rou gera uma espécie de segunda natureza no espírito humano. Então o leitor torna-se “homem de Deus”… perfeito e equipado para realizar toda a espécie de boas obras (2 Tim 3,14-17).

O dinamismo da inteira Bíblia inspirada vai abrindo cami-nhos de realização humana. Não é uma realidade estática que repousa no escrito: dotou-o de uma força que pela fé transforma a vida (…)

Então a Bíblia dá respostas às interrogações humanas: tem a incontornável vocação para ser motor da vida e para lhe infundir frescura.

O crente lê a Bíblia como palavra que apela à sua consciência, ao seu coração, diz-se em termos bíblicos. Palavra de Deus, cons-ciência e sentido último do viver, estão juntos ou caem juntos.

Visite a nossa página em http://www.facebook.com/centro.scruzbispo

12 CrescendoJunho 2018

No Monte de S. Brás as limpezas da mata e a proteção do antigo espaço Raf Park já denotam como a zona está ser protegida. O que vimos é um primeiro passo para corrigir os desleixos do passado. O ex-Raf Park foi devidamente vedado, de modo a ser obstáculo ao vandalismo, e todo o espaço ficou minimamente limpo. Do lado traseiro da Capela de S. Brás também se procedeu à limpeza da mata.

(Continua na página 11)

LImPEZAS NO mONTE DE S. BRÁS

Sentimos que o nosso Jor-nal é apreciado.

Assim vivemos e sobrevi-vemos desde há 38 anos.

Mas precisamos dos estí-mulos e apoio dos leitores e assinantes. O nosso estimado leitor faz ideia de quanto custa por mês o nosso pequeno jor-nal e a sua expedição por cor-reio?

Colabore e ajude nas despe-sas. Como somos pequenos não temos cobradores, nem fa-zemos bem as contas de quem paga ou não paga.

Resta-nos pedir e aguardar que seja cada leitor e cada pu-blicitário a tomar a iniciativa de enviar o seu donativo.

Por transferência bancária NIB: 0010 0000 45557220001 48 (BPI)

Por cheque: Fábrica da Igre-ja Paroquial de Santa Cruz do Bispo

Por dinheiro, entregue a qualquer colaborador ou na Paróquia.

Obrigado.

aJude o CrESCENdo