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Boletim eletrônico da PNH

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Page 1: E pnh147

da em 2008 pela Política Nacio-

nal de Humanização, como es-

paço virtual de debate, troca de

experiências e apresentação de

diferentes iniciativas de humani-

zação pelo Brasil.

Atualmente, mais de 10.700

pessoas estão cadastradas, den-

tre usuários, gestores e traba-

lhadores do SUS, pesquisadores

e estudantes das diferentes

áreas de saúde e também inte-

ressados no tema da humaniza-

ção. Ao todo, foram realizadas

mais de 3600 postagens e mais

de 12 mil comentários.

Como não poderia deixar de

ser, os editores divulgaram o

“antes e depois” do V Encontro

de Editores da RHS, na própria

RHS, bem como os textos de

apoio (texto 1 e texto 2).

Acesse os links (acima indica-

dos) e participe dos movimen-

tos desse grupo conectado

afetiva, virtual e presencialmen-

te!

Formação/intervenção sobre as

novas funcionalidades da Rede

HumanizaSUS (RHS).

Esta foi uma das motivações que

levou os editores da RHS a

uma jornada de três dias em São

Paulo – SP. De 2 a 4 de agosto,

os editores puderam refletir

sobre inteligência coletiva e

trabalho imaterial, a partir de

textos propostos por dois pes-

quisadores do Laboratório de

Inteligência Coletiva, Tuto Sou-

za e Rogério da Costa, parcei-

ros da RHS.

A programação contou também

com uma importante apresenta-

ção da tese da pesquisadora

Lilian Weber, que estudou a

Rede HumanizaSUS em seu

doutorado na Universidade

Federal do Rio Grande do Sul

(disponível online em breve).

A discussão também trouxe a

tona as competências e habilida-

des do grupo de editores, que

ampliaram a análise do que se

passa na experiência da RHS,

conheceram a sua nova plata-

forma, que será lançada em

breve, e explicitaram as priori-

dades de trabalho de cada edi-

tor. Esta formação/intervenção

está prevista para continuar por

outros dois encontros, o próxi-

mo previsto ainda para o fim do

ano. O grupo de editores da

RHS é composto por consulto-

res da PNH, membros do Labo-

ratório de Inteligência Coletiva

e voluntários que, a partir de

sua participação intensa na RHS,

foram “promovidos” à tarefa de

editores.

Os editores trabalham como

mediadores das diferentes rela-

ções que acontecem na RHS,

exercendo funções que vão

desde a acolhida aos novos

participantes da RHS, estímulo

ao compartilhamento de sabe-

res e experiências, até o incenti-

vo da função apoio entre os

profissionais de saúde cadastra-

dos.

A Rede HumanizaSUS foi lança

V Encontro de Editores da Rede HumanizaSUS

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Formação 2

Cogestão 2

Rede Cego-

nha

3

Ouvidoria 3

Apoio 4

Formação e

pesquisa

4

P O L Í T I C A N A C I O N A L

D E H U M A N I Z A Ç Ã O

e-PNH 1 0 D E A G O S T O D E 2 0 1 2 E D I Ç Ã O 1 4 7

B O L E T I M

E L E T R Ô N I C O

S E M A N A L

Cláudia Matthes, Rejane Gue-

des, Maria Luiza Sardemberg,

Luciane Régio, Max Alvim,

Emília Alves, Ricardo Teixeira,

Shirley Monteiro, Jaqueline

Abrantes, Erasmo Ruiz (de pé).

André Benedito, Thiago Rocha,

Dani Matielo, Mariella Oliveira,

Tuto Souza, Patrícia Campos e

Lilian Weber.

Page 2: E pnh147

P Á G I N A 2

“Mobilizamos

importantes

parceiros”

Novos formadores e Seminário de Humanização em Alagoas

O mês de julho foi marcado

por importantes conquistas

da PNH em Alagoas!

O estado conta agora com 47

trabalhadores da saúde forma-

dos no I Curso da PNH no

estado, que se encerrou no

dia 23, em Maceió - AL. Os

formadores são trabalhadores

da atenção básica e hospitalar

da capital e interior do esta-

do, gestores, professores e

alunos de instituições de ensi-

no superior. Eles relembra-

ram todo o aprendizado ao

longo do curso que começou

em setembro do ano passado

e contou com sete diferentes

módulos que discutiram a

PNH, suas diretrizes e dispo-

sitivos, e o apoio institucional.

No dia seguinte, os formados

apresentaram suas experiên-

cias de humanização durante

o I Seminário Estadual de

Humanização da Saúde de

Alagoas, com participação de

mais de 120 trabalhadores do

SUS.

A consultora Simone Paulon

debateu as contribuições da

PNH para a superação dos

desafios atuais do SUS. A

coordenadora do grupo con-

dutor da Rede Cegonha no

estado e médica Sirlene Patri-

ota afirmou a importância da

PNH e dos formandos do

curso na melhoria da atenção

à saúde materna e infantil em

Alagoas.

Para a coordenadora estadual

de humanização Luzia Maria

Prata, o seminário foi impor-

tante não só para marcar o

encerramento da formação de

formadores, mas também

para disseminar a humaniza-

ção para os trabalhadores da

saúde. “Mobilizamos impor-

tantes parceiros “, afirmou.

O Seminário foi conduzido

pela Secretarial Estadual de

Saúde (SES), em parceria com

o Ministério da Saúde (MS),

Universidade Estadual de

Ciências da Saúde de Alagoas,

e Conselho de Secretarias

Municipais de Saúde. Está

previsto que, em outubro , se

inicie a formação de 100 apoi-

adores da PNH, que serão

acompanhados pelos consul-

tores e também por dez dos

47 trabalhadores formados.

O estado possui importantes

iniciativas da PNH, como o

acolhimento com classificação

de risco, implantado no Hos-

pital Geral, em várias unida-

des de saúde e também na

Maternidade Escola Santa

Mônica, que participou do

Plano de Qualificação das

Maternidades.

Outras fotos do evento e

comentários dos participantes

estão disponíveis na Rede

HumanizaSUS ! Entre na con-

versa clicando aqui.

E - P N H

Formadores da PNH em Alagoas

Colegiado estadual no interior de Santa Catarina Onze diferentes municípios

participaram em julho do

colegiado estadual de humani-

zação da SES, que se reuniu

em seu III Encontro Itineran-

te, divulgado na Rede Huma-

nizaSUS.

Com participação de 113

gestores e trabalhadores da

saúde, o evento contou com

visita técnica à Maternidade

Dona Catarina Kuss para

conhecer suas ações de hu-

manização.

No evento, foi apresentado o

novo consultor da PNH para

o estado, o psicólogo Carlos

Garcia, que fará apoio ao

grupo. Para a enfermeira e

membro do GTH Fernanda

Vandersen, o evento mobili-

zou gestores e a rede básica e

a expectativa é que se consiga

difundir a humanização entre

os municípios, para motivar a

implantação de dispositivos da

PNH .

Page 3: E pnh147

Ouvidoria e PNH são tema de oficina no Rio de Janeiro

P Á G I N A 3 E D I Ç Ã O 1 4 7

Integrar e incentivar estratégias de

ação para as unidades da SES. Este

foi o objetivo da Oficina de Huma-

nização e Ouvidoria, nos dias 16 e

17 de julho em Friburgo – RJ.

A ouvidora Geral da SES, Márcia

Lopes Silva, a assessora técnica de

humanização no estado Monica da

Costa Guedes, abriram o evento,

com representantes da Subsecre-

taria de Unidades Próprias, Supe-

rintendência de Unidades Próprias,

apoiadores e ouvidores.

Os 55 participantes debateram

temas referentes à PNH e Ouvi-

doria, e discutiram os problemas

enfrentados nas unidades de saúde

em que atuam.

No segundo dia de atividades,

foram elaborados projetos de

intervenção com estratégias de

ação e cronogramas definidos

para os serviços de saúde do esta-

do.

O encontro foi a primeira oportu-

nidade de construir ações entre

PNH e ouvidoria no estado, com

discussão do processo de traba

lho, tendo como principal produ-

to, a integração das áreas envolvi-

das .

O Hospital tem experimentado

também o Acolhimento com

Classificação de Risco, para redu-

zir o tempo de espera, priorizan-

do os casos mais graves. O primei-

ro contato da paciente na unidade

é realizado por um técnico de

enfermagem que a encaminha para

a Classificação em salas individuais

e equipadas, com total privacidade.

Gestantes de alto risco passam

pelo acolhimento, são referencia-

das a outra instituição e encami-

nhadas de ambulância com a equi-

pe de saúde.

Existe uma área para deambulação

dentro do centro obstétrico, onde

as gestantes em trabalho de parto

têm acesso a medidas não farma-

cológicas para alívio da dor, como

por exemplo, a bola de Bobath e a

escada de Ling. Elas podem ainda

optar por aplicação de anestesia

local. Assim que o parto é realiza-

do, a mãe já tem oportunidade de

contato pele a pele com o recém-

nascido, que em seguida é enca-

minhado para higienização e devol-

vido à mãe para a primeira ama-

mentação, permanecendo então

sempre junto da mãe.

Durante todo atendimento a pre-

sença do acompanhante, é incenti-

vada se a paciente quiser, tanto

nas consultas ambulatoriais, no

acolhimento, no parto e finalmen-

te no alojamento conjunto. Os

quartos para alojamento conjunto

possuem uma poltrona reclinável,

para cada leito, destinada ao

acompanhante.

Toda puérpera que der à luz no

Hospital da Mãe recebe um kit de

higiene pessoal, bem como o re-

cém-nascido, a puérpera recebe

também uma bolsa com um pe-

queno enxoval para o bebê.

Gestantes de baixo e médio risco

da Baixada Fluminense contam

com uma nova instituição constru-

ída de acordo com a PNH e Rede

Cegonha.

É o Hospital da Mãe, inaugurado

em Mesquita – RJ e que possui

capacidade para até 700 partos e

9000 consultas ao mês. Em sua

estrutura, 70 leitos de internação,

oito leitos de UTI Neonatal e 12

quartos PPP (pré-parto, parto e

pós parto realizados no mesmo

ambiente, e possuem um leito

cirúrgico que se adapta e permite

que a gestante assuma a posição

que julgar mais confortável duran-

te o parto) .

O Hospital também conta com um

ambulatório para interconsultas

de pré-natal, em parceria com a

atenção básica, que faz o agenda-

mento e vinculação da gestante.

Essas consultas ocorrem na 22°

semana de gestação, quando são

realizados exames como cardioto-

cografia e ultrassonografia, além

de uma visita ao Hospital para que

as gestantes conheçam o local

onde ocorrerá o parto e se sintam

mais seguras.

Novo hospital experimenta dispositivos da humanização

Sala de parto normal

Oficina Ouvidoria e PNH

Page 4: E pnh147

prevê palestra dialogada sobre apoio

institucional e intervenção nos pro-

cessos de trabalho, com o coorde-

nador nacional da PNH e médico

sanitarista Gustavo Nunes de Oli-

veira, discussão sobre redes com o

consultor da PNH e médico sanita-

rista Ricardo Teixeira, além de apre-

sentação de experiências exitosas

em humanização do SUS.

“Espera-se que os apoiadores te-

nham subsídios para intensificar a

intervenção nos processos de traba-

lho, incentivar a criação de Grupos

de Trabalho de Humanização, e

fortalecer os coletivos envolvidos

De 20 a 21 de setembro a Universi-

dade Federal do Tocantins vai sediar

o I Encontro de Apoiadores de Hu-

manização do Tocantins, para 120

trabalhadores da saúde.

O evento é destinado aos apoiado-

res formados pela PNH em 2009 e

2010, gestores de unidades de saúde

da SES e trabalhadores formados no

curso de Residência Multiprofissio-

nal em Saúde da Família e Comuni-

dade (com base na PNH). Os coor-

denadores de humanização da região

norte também são esperados para

fortalecer o trabalho em rede na

região. A programação do evento

com a humanização, incentivando o

protagonismo dos trabalhadores e a

produção de autonomia no trabalho

para a efetivação dos princípios do

SUS”, finalizou a representante de

humanização na SES Goiamara Bor-

ges.

Política Nacional de Humanização

SAF SUL Trecho 2, Bloco F, 1º andar, sala 102,

Ed. Premium, Torre II, Brasília - DF

61 3315 9130

[email protected]

www.saude.gov.br/humanizasus

Expediente — Colaboradores: Goiamara Borges,

Marcelle Braga, Sérgio Aragaki, Simone Paulon.

Edição: Mariella Oliveira

Vem aí o I Encontro de Apoiadores em Tocantins

A PNH busca efetivar os princípios do SUS no

dia a dia da saúde pública brasileira, incentivan-

do trocas entre gestores, trabalhadores e usuá-

rios. Informe-se e participe desta rede de inovações

em saúde.

Câmara Técnica de Formação e Pesquisa é apresentada em evento da SGTES

avalia o andamento dos programas

Pró e Pet– Saúde em todas as uni-

versidades do país, mas com a parti-

cipação da PNH, houveram propos-

tas mais ousadas, como a formação

de um Grupo de Trabalho, com

integrantes da Comissão, SGTES e

PNH para elaborar indicadores de

avaliação e acompanhamento dos

programas, especificamente associa-

dos a indicadores de humanização

nos serviços.

.A PNH participou a convite da

SGTES, organizadora do evento, e

quer contribuir com a formação

orientada pelos princípios do SUS,

desde a graduação, desenvolvendo

atividades junto aos participantes

do Pró-Saúde e do PET-Saúde por

meio de oficinas específicas e oferta

Desde 2010 , a PNH planeja se inse-

rir no contexto das universidades da

área da saúde.

Uma reunião realizada nesta sexta-

feira, 10 de agosto, representa um

passo considerável na operacionali-

zação destas atividades.

Durante o Seminário Nacional da

Comissão Assessora do Programa

de Reorientação da Formação Pro-

fissional em Saúde (Pró-Saúde e Pet-

Saúde), a consultora da PNH Simo-

ne Paulon apresentou a Política de

Formação da PNH, seu histórico e o

arranjo da Câmara Técnica de For-

mação e Pesquisa, para que, junto

com o grupo, possam pensar estra-

tégias de inserção.

A finalidade do evento era a capaci-

tação da Comissão Assessora que

da Mostra HumanizaSUS, remodelada

para um “Ambiente HumanizaSUS”,

mais compacto e focado às necessida-

des e possibilidade locais .

O Pró-Saúde e o PET-Saúde vem subs-

tituir o modelo tradicional de organi-

zação do cuidado em saúde, por uma

abordagem integral do processo saúde

-doença, promovendo a qualidade de

vida, e propõem a reorientação da

formação profissional, utilizando

metodologias inovadoras e ativas de

formação, com consequente melhoria

na prestação de serviços do SUS.