com vias longas pra achar que no IrmãoMenor tem via de 17 enfiadas!!• Pois é, o Dengoso anda meio esquisi-to... Outro dia ele disse que, agora queestá guiando como os outros escaladoresdo clube, se sentia como um pônei nomeio de cavalos grandes (?!?)• Bemvindo foi urinar e pede para o VictorHugo ficar olhando. O Victor respondeindignado: - Pô Bemvindo, eu sou ma-cho. - Calma! É só para me avisar quan-do vier alguém...• Uma sócia estava sacaneando um guiado clube e ele responde: - Na verdade vcestá doida para me ter como guia na pe-dra! (se falar rápido, compromete)

• Chega a Adriana mostrando o croquide uma via do André no Irmão Menor e aPatty chega com a pergunta: “Estes 17são de 17 enfiadas?”, sem entender nadaa Adri responde: “Não Patty, são 17grampos”. Patricinha tá mal acostumada

nn Festa da FEMERJ 2003!

Informativo do Clube Excursionista Carioca

C.E.C.É notíciaAno 57 - No 6 -Setembro/2003

8 - C.E.C. C.E.C. É notícia

Clube Excursionista CariocaFundado em 21 de fevereiro de 1946

Rua Hilário de Gouveia, 71 / 206Copacabana - Rio de Janeiro

CEP: 22040-020 Tel: 2255-1348Internet: www.carioca.org.br

Reuniões sociais às quintas a partir de 20:30hs

44Alta Sociedade

Primeira reunião social na quinta feira!Encontro de gerações na sede do clube

Dia Evento Tipo Grau Local Organização

5 Sex Curinga escalada 3° IV Pão de Açucar Alfredo Neto

6 Sab Agulha Encantada escalada 6° A2+Torres deBonsucesso

Bernardo

7 Dom Diedro Pegaso escalada 4° Babilonia Adrian

7 Dom Lionel Terray escalada 3° IV+ A1 PNT Cris Jorge

9 Ter IV Centenario escalada 4° Babilonia Alfredo Neto

13 Sab Pedra Roxa invasão varios Petropolis Bernardo

14 Dom Pedra do Cone caminhada Petropolis Alfredo Neto

20 Sab Fissura São João escalada 4° VI Chacrinha Claudio

21 Dom Travessia dos Olhos escalada 3° III Pedra da Gavea Miguel Freitas

27 Sab Torres de Bonsucesso caminhadaTorres deBonsucesso

Alfredo Neto

30 Ter Vermelho escalada 2° IV Morro da Urca Alfredo Neto

2 - C.E.C. C.E.C. É notícia

C.E.C. C.E.C. É notíciaUma publicação do Clube Excursionista Carioca

Editor: Cláudio MartinsColaboradores:Miguel FreitasKate Benedict

Capa: CEC, 7 agosto 2003Charge: Cristiano Requião

C.E.C. C.E.C. É notícia - 7

• Comunicamos que a partir do mês deagosto as reuniões sociais ocorrerão to-das as quinta-feiras a partir de 20:30.• Próxima reunião de diretoria: 9/09/03• O CEC agradece ao Frederico Noritomipelas excelentes aulas de Orientação e Ma-pas ministradas no Curso de Formação deGuias do clube durante o mês de agosto.• No dia 5 de setembro um grupo de vete-ranos do CEC fez uma caminhada ao Picodo Itaguaré (2308m) em Passa Quatro -MG. Os participantes foram Tadeusz eCyonira Hollup, Carlo e Celeste Costa, Roye Clotilde Englander, Sergio e Maria ClaraMenescal, Pierre e Pedro Wolff, Henry eRose Occhioni e Patrick White.• Agradecemos ao Guilherme Piu-Piu peladoação do novo quadro branco do clube.Seus amigos do CEC desejam sorte e quetudo dê certo nos próximos 4 anos que elevai passar nos Estados Unidos.• Ranking dos guias:1-Alfredo Neto (146), 2 - Piu-Piu (53), 3 -Cris Jorge (52), 4 - Bernardo (51), 5 -Adrian (51)• Ranking dos participantes:1-Dengoso (55), 2-Mariana (28), 3-Jorginho (27), 4-Ricardo (26), 5-Claudão(23)

CHARGE

A outra versão para o peixe que caiuem cima da Aninha...

44Editorial

Como a mudança do dia da reuniãosocial teve bastante destaque nos últi-mos informativos, acabamos esquecen-do o tradicional editorial de boas vin-das aos ex-alunos do CBM. Pois bem...

Em junho encerramos o CBM/2003.É mais um grupo que chega ao ClubeExcursionista Carioca. Esse grupo iráaos poucos gostar da “ralação”, pas-sando os finais de semana acordandode madrugada, encontrar com a galerae ir para mais uma excursão. Passar odia todo caminhando e/ou escalando,com pouca água e pouca comida, aquelesol, aquela chuva e aquele vento e, aofinal do dia, quando a excursão estiverterminada, e estiverem completamenteesgotados, um vai falar para o outro:“foi muito bom, precisamos fazer issomais vezes”.

 O CEC agradece a todos que, en-

tendendo o espírito da coisa, ajudaramna realização de mais esse CBM e de-seja a esse novo grupo as boas vindase que, dentro do possível, ajudem a fa-zer o montanhismo cada vez mais bo-nito, seguro, organizado, limpo, tornan-do-o  cada vez melhor para nós e,principalmente, para as montanhas.

 Bernardo Collares

44Por dentro do CECFesta Anual da FEMERJ - Participe!

Em 27 de setembro de 2003 - sábado, vaiacontecer a grande festa anual da FEMERJ,em sua segunda edição. Para quem não foiano passado, não precisa nem dizer queesse ano é imperdível! A festa, entitulada‘Rock no Cume’ pretende homenageartodas as nossa montanhas!

Mantemos o local, a sede da SEAERJ -Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos doEstado do Rio de Janeiro, em razão dasimplicidade, facilidade de localização esucesso da vez passada. Fica na Rua doRussel, no. 1, em frente ao Outeiro daGlória. No local tem estacionamento eseguranças. O convite individual, no valorde R$ 23,00, inclui salgados e bebidasliberados. O DJ Zé Carlos, vai garantirmuito rock’n roll, a partir das 22 h, comprevisão de término às 3 h da madrugada.

Os convites estão a venda, e devem serantecipados, na sede dos clubes demontanhismo.

C.E.C. C.E.C. É notícia - 3

te, começou a fotografar um monólito quehavia em frente e que o impressionara enor-memente: a Pedra da Gávea. Com o apoio dobinóculo, observou todos os detalhes, inclu-sive um que o deixou intrigado; na cabeça doque parecia ser a cara de um imperador, loca-lizou estranhos riscos, que pareciam ser umaescrita.

Voltando à “civilização”, procurou em livrose em bibliotecas uma explicação para aquelestraços. Procura daqui, fuça dali e decidiu queaquilo era uma escrita fenícia, que significa-va “Baldezir”, nome de um antigo Imperadorfenício.

A partir dai, foi fácil para ele inventar umahistoria: milhares de anos atras os fenícioshaviam aportado na Barra da Tijuca, exatamen-te no lugar onde hoje se espraia uma das nos-sa maiores “belezas”, a favela da Rocinha. Àbordo de uma das embarcações vinha o Impe-rador Baldezir, muito doente ou provavelmen-

6 - C.E.C. C.E.C. É notícia

Oi, gente! Já sei, estavam com saudades deminhas historinhas. Pois aqui vai uma, a de um“mico” (ou orangotango) que paguei ao darouvidos à ambição de um nosso amigo do CECque vivia sonhando em descobrir montanhasde ouro.

Há muuuitos anos atras um repórter, desse quevivem a cata de “furos” sensacionais que lhestragam prestigio (de preferencia internacio-nal), resolveu fazer uma escalada, esporte“arriscadíssimo” na época; em contato comum guia de um Clube (não me lembro qual,mas não era o CEC), escolheu “escalar”... aPedra Bonita! Depois de mais ou menos 3horas de “escalada” (o cara era ruim...) che-gou ao cume, levando uma baita maquina fo-tográfica e um enorme binóculo.

Quando conseguiu fechar a boca, aberta nãosó pelo cansaço como pela vista deslumbran-

44Histórias de Antigamente X44Por Dentro da Montanha

• Segunda etapa do Ranking EstadualJá é possível conferir no site da FEMERJos resultados da segunda etapa do rankingde escalada e o ranking geral. Parabéns aDaniel "Coçada" Hans e Raquel Guilhon,os primeiros colocados até agora.• Uso do abrigo em ItatiaiaComo parte do acordo das federações como Parque Nacional do Itatiaia, já está emvigor o acesso ao abrigo rebouças por par-te de excursões dos clubes federados. Mai-ores informações podem ser obtidas peloinfo@femerj.org ou no seu clube.• A Declaração do Tirol sobre a BoaPrática nos Esportes de Montanha A Declaração do Tirol sobre a Melhor Prá-tica em Esportes de Montanha, promulga-da pela Conferência sobre o Futuro dosEsportes de Montanha em Innsbruck, em8 de setembro de 2002, contém um con-junto de valores e máximas que proporcio-nam uma orientação sobre a melhor práti-ca em esportes de montanha.Não são regras ou instruções detalhadas –no lugar disso, elas: 1. Definem os valores fundamentais atu-

ais nos esportes de montanha 2. Contêm princípios e padrões de con-duta 3. Formulam os critérios de ética paratomada de decisões em situações incertas 4. Apresentam princípios éticos pelosquais o público pode julgar os esportes demontanha 5. Introduzem a iniciantes os valores eprincípios morais de seu esporte.A tradução da Declaração do Tirol foi feitapelo Frederico Noritomi, DT da FEMERJ,e pode ser encontrada, na integra, no siteda mesma.• Voluntários ambientais do ParqueNacional da TijucaEstão sendo desenvolvidas atividadessemanais em agosto:- Terças feiras - Manutenção de trilhas, de9 às 13 (ponto de encontro no Barracão)- Quartas feiras - Manejo de Flora de 9 às13 (ponto de encontro no Barracão)- Sábados e Domingos - Grupo deVoluntários e Atendimento ao Público àpartir das 9h (PE no Centro de Visitantes)Para participar de uma atividade você podeligar para o Parque 2492 2252 r.28 e falarcom a Graziela ou o Fernando.

4 - C.E.C. C.E.C. É notícia

te já morto; o repórter não podia dizer comcerteza o estado de saúde de S. Majestade, seele havia morrido à bordo antes da chegadaou já em terra, pois não era daquele tempo,“mas que o imperador morreu, lá isso mor-reu”!

À procura de um lugar para enterrar devida-mente seu Imperador, os fenícios encontra-ram na Pedra da Gávea uma gruta , dentro daqual depositaram o esquife com o ilustremorto coberto de jóias e de ouro: diademas,colares com pedras preciosas, pulseiras deouro maciço, cálices e pratos de ouro e todosos apetrechos usados pelo Imperador. Depoisde selarem e fecharem devidamente a gruta,para que ninguém perturbasse o sono eternodo grande chefe, foram embora, não sem an-tes gravarem na Cabeça do Imperador o nomedo próprio: Baldezir.

O que ele não explicou foi o que os fenícios,que só se preocupavam em comprar e ven-der azeite, vinho, trigo e carneirinhos noMediterrâneo e no Mar Egeu vieram fazerno Brasil. Vender suas mercadorias paranossos índios? Afinal, os fenícios não eramaventureiros ou navegadores, eram apenascomerciantes. E como conseguiram, semferramentas adequadas, gravar o nome

C.E.C.C.E.C. É notícia - 5pórter por algum tempo sabia que historias repórteresinventam para vender jornal e revista quando faltamatéria. E na minha opinião aquela era a balela maisimbecil que alguém já inventara. Mas como era parasubir a Pedra da Gávea, que eu adorava, lá fomosnós.

Subimos a Pedra e descemos a Orelha. Lá, no fundoda gruta da Orelha, o pateta retirou uma pedra quetampava a entrada de um buraco, realmente fundo,que se abria horizontalmente no chão. Aí descobriporque ele nos escolhera para partilhar o tesouro: eutinha 1.52 cm, pesava 42 quilo (magrinha, magrinha)e era a pessoa ideal para entrar naquele buraco, onde,ele confessou em seguida, ele tentara entrar e ficouentalado.

Depois de relutar um pouco, pois achava aquilo tudouma imbecilidade, para não desapontar o amigo e tam-bém porque estava curiosa, resolvi entrar. Munida deuma lanterna, arrastei-me dentro do buraco por quase3 metros; aí então vi que o buraco se fechava à minhafrente. Agoniada com falta de ar, a poeira e o súbitopensamento de que aquela poderia ser a “residência”de uma cobra, uma aranha ou um escorpião, arrastei-me depressa para fora, furiosa comigo mesma porestar pagando aquele “mico”. Eu que me consideravauma pessoa inteligente, indo atrás dos sonhos idiotasde um pateta ambicioso e crédulo.

Voltamos no mesmo dia e na volta não pude deixar dedar boas gargalhadas lembrando o episódio, especial-mente da cara desapontada do infeliz que, acreditem:durante toda a volta repetia, quase sem parar: “Aindavou achar esse tesouro, ainda vou achar esse tesou-ro”. Vai ser burro assim nos quintos dos infernos!

Até a próxima, e espero que vocês não tenham ne-nhuma idéia de jerico igual à daquele nosso amigo,tentando encontrar “o tesouro de Baldezir”.

Cionyra Ceres Hollup

Baldezir no granito duro da Gávea? Emmatéria, de historias da carochinha, aindaprefiro “Alice no Pais das Maravilhas”. Hajaimaginação!

Reportagem devidamente publicada e,como o repórter esperava, com grande re-percussão, começou a correria de bandosde aventureiros loucos atras do tesouro. Parinicio de conversa, devo dizer que algumtempo mais tarde um grupo de escaladoresresolveu descer ate os caracteres, desco-brindo que aquilo nada mais era que ra-chaduras resultantes de erosão dos ventose das chuvas.

Aí entra o meu “mico”. Um Guia do CEC,cujos olhos quase saltavam das orbitas asimples menção da palavra ouro, chegouao Clube um dia querendo falar “em parti-cular” comigo e com o Tadeusz. Disse quehavia encontrado a entrada do que pareciaser uma gruta para o interior da Pedra, masprecisava de duas pessoas de sua total con-fiança para ajuda-lo a entrar na gruta ondeele tinha certeza, estaria o tesouro do Im-perador fenício. Sua proposta: dividirmoso “tesouro”’ meio a meio.

Ri da ingenuidade dela, pois tendo sido re-