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\e de Direito Milton Campos Primeira avaliação semestral de Antropologia (3-. Período - Dia 12/9/15 - Professor Lucas de Alvarenga Gontijo Aluna fo" Orientações para fazer a prova: apenas uma alternativa a ser escolhida em cada questão, contudo, se ela não for encontrada, o aluno deve escolher a alternativa que diz "não alternativa que completa ao anunciado da questão". Não obstante, a prova deve ser feita à caneta e sem consulta. | 1-. - Questão: Axel Honneth, no 4Q. Capítulo do livro A Luta pelo Reconhecimento analisa profundamente a proposta do psicólogo social Georg Mead. Seria incorreto a partir das observações de Honneth sobre Mead afirmar que: a) [ ) Mead percebe que a conscientização da vida em grupo passa pela percepção de subjetividade partilhada, isto é, umajnte^sjobietiyidade. O motor dialético entre o "eu" e o "me" produz a expansão do 'me" para criador, a redefinir seus espaços polítícosesta"~fõ7mã(^ "rne" aperfeiçoa-se, transforma-se para configurar-se em um oaradigma rnais_evojujrip ou mais adaptado à realidade que enfrenta, b) ( ) Mead, a partir de seus estudos, chega á uma concepção intersubjetívista da consciência humana. Ele propõe que um sujeito poderia adquirir consciência de si mesmo na medida em que ele aprende a perceber sua própria a çaõ~~fta~15er s p e ctrvã^sTmb oli carne nt e r ej^s^rrtada_de__uma._ segunda pessoa. Os sujeitos não enxergam o seu próprio "eu" (o "eu" é o ponto cego); enxergamos apenas o "me", todavia pelos olhos dos outros. c) ( ) Mead descobre que os mecanismos da intersubjetividade humana se revelam a partir de jogos mteratívospísto é, ele concebe que a capacidade de rjerceber Tem si mêsmò\ reação do companheiro de interação consiste em compreender e usaF da nossa capacidade de intersubjetividade. Saber o que o gesto significa para o outro é reproduzir jemsi^mesmoj a expectativa de sua resposta e portanto tornar-se capaz de participar dos jogos interativos da vida social. lossibilidade de ) Através da capacidade de suscitar em si o significado que a própria ação íbn tem para o outro para o sujeito, ao mesi considerara si mçsmo importante para_o desenvolvimento das relações sociais^ BèstãTrjrrnãTa auto-estima é a base da estima alheia, isto é, a exigênda^dejresrjeitp a si mesmo é a fonte do respeito ao outro. e) (Y) Mead coloca que a^cpmpaix^ô é o sentimento inicial para que se construa a interatividade solidária humana. O homem é um ser gregário, por natureza. A essência humana revela-se no/processo de percepção filosófica através da investigação antropológica,^ k

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Page 1: e de Direito Milton Campos - lucin.files.wordpress.com · Axel Honneth, no 4Q. Capítulo do livro A Luta pelo Reconhecimento analisa profundamente a proposta do psicólogo social

\e de Direito Milton Campos

Primeira avaliação semestral de Antropologia (3-. Período -

Dia 12/9/15 - Professor Lucas de Alvarenga Gontijo

Aluna fo"

Orientações para fazer a prova: Há apenas uma alternativa a serescolhida em cada questão, contudo, se ela não for encontrada, oaluno deve escolher a alternativa que diz "não há alternativa quecompleta ao anunciado da questão". Não obstante, a prova deveser feita à caneta e sem consulta.

| 1-. - Questão:

Axel Honneth, no 4Q. Capítulo do livro A Luta pelo Reconhecimento analisaprofundamente a proposta do psicólogo social Georg Mead. Seria incorreto a partirdas observações de Honneth sobre Mead afirmar que:

a) [ ) Mead percebe que a conscientização da vida em grupo passa pela percepçãode subjetividade partilhada, isto é, umajnte^sjobietiyidade. O motor dialético entreo "eu" e o "me" produz a expansão do 'me" paracriador, a redefinir seus espaços polí t ícosesta"~fõ7mã(^ "rne" aperfeiçoa-se,transforma-se para configurar-se em um oaradigma rnais_evojujrip ou maisadaptado à realidade que enfrenta,

b) ( ) Mead, a partir de seus estudos, chega á uma concepção intersubjetívista daconsciência humana. Ele propõe que um sujeito só poderia adquirirconsciência de si mesmo na medida em que ele aprende a perceber sua própriaa çaõ~~fta~15er s p e ctrvã^sTmb oli carne nt e r ej^s^rrtada_de__uma._ segunda pessoa. Ossujeitos não enxergam o seu próprio "eu" (o "eu" é o ponto cego); enxergamosapenas o "me", todavia pelos olhos dos outros.

c) ( ) Mead descobre que os mecanismos da intersubjetividade humana serevelam a partir de jogos mteratívospísto é, ele concebe que a capacidade derjerceber Tem si mêsmò\ reação do companheiro de interação consiste emcompreender e usaF da nossa capacidade de intersubjetividade. Saber o que ogesto significa para o outro é reproduzir jemsi^mesmoj a expectativa de suaresposta e portanto tornar-se capaz de participar dos jogos interativos da vidasocial.

lossibilidade de) Através da capacidade de suscitar em si o significado que a própria ação

íbntem para o outro para o sujeito, ao mesiconsiderara si mçsmo importante para_o desenvolvimento das relações sociais^BèstãTrjrrnãTa auto-estima é a base da estima alheia, isto é, a exigênda^dejresrjeitpa si mesmo é a fonte do respeito ao outro.

e) (Y) Mead coloca que a^cpmpaix^ô é o sentimento inicial para que se construa ainteratividade solidária humana. O homem é um ser gregário, por natureza. Aessência humana revela-se no/processo de percepção filosófica através dainvestigação antropológica,^ k

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f) ( ) Nenhuma das respostas é incompatível com a proposta de Mead. Não há,portanto, resposta a ser marcada senão que dizer que não há resposta.

2-. Questão:

A teoria do reconhecimento propõe a possibilidade de se reverter a perspectivaautocentrada de cunho privatista que suporta e justifica os usos da liberdade comoalgo egocêntrico para uma diversa concepção que tem como foco a comunidade e,portanto, reverte a concepção de liberdade para algo fundado na consciência decoletividade, por meio da solidariedade. Marque a alternativa dissonante com ospressupostos da teoria do reconhecimento.

a] [ ) Os teóricos do reconhecimento acreditam/na possibilidade de uma espiralascendente progressiva no sentido de maximizarão dos direitos sociais, melhoradas condições de possibilidade de defesa e ex/gência dedireitos humanos, pois asociedade tende a superar suas limitações e oej>ejiyj>k7er- se/Contudo, o processode evolução depende dos conflitcís^confrorítos) sociais e políticos porque elesfazem parte da dinâmica da vií&^stfàal/A linguagem é o meio pelo qual asconquistas éticas se constróem, pois a criação e articulação dos conceitosengendram novas perspectivas de luta social"

b] [ ) A teoria do reconhecimento eífã\fundada na possibilidade de construirregras pela capacidade humana de «Jtabelacer intersubjetividade. Haveria, pois,uma rede interativa capaz de definir ospapéis sociais, exigir o cumprimento deregras, modificá-las, redefini-las. |É por meip^ da intersubjetívidade que osindivíduos se reconhecem, pois é reoQnhec^HÚo a si mesmo pelos ollv6s\do outroque se constrói a padronização das regras e auto inserção nas mesmas] >

c] ( ) A teoria do reconhecimento supõe que os humanos agem em função devalores morais, superiores à dimensão egoísta e atomista do contratualismo. Atendência à auto conservação de fundo individual representaria apenas uma faseprecária da interatividade humana. E a partir da linguagem que_o_homem criaconinlexidades^ética^e constrói uma dimensão de~comportamento regrado nacomunhão de valores. Os vínculos humanos se estabelecem pela assimilação devalores.

) O plano teórico do jovem Hegel^ consistia em oferecer uma possibilidadecrtfca de superação do paradigma atomista da tradição contratual i s ta. Mas paraque isso fosse possível seria preciso que se desenvolvesse o pressuposto dareciprocidade. A reciprocidade consiste na passagem do momento dos sentimentosobscurecidos e confusos paráTím momento de consciência dos problemas.

e) C ) A proposta da teoria do reconhecimento é pára-liberal, de cunhocomunitário e contra a reificação dos humanos pelos próprios humanos. Contudo,ela não se limita a manutenção de práticas afirmativas (como a política do bolsafamília, por exemplo), mas envolve práticas transformativas, com a finalidade de

definir a percepção do outro como igual.

Nenhuma das alternativas responde ao demandando no enunciado, portantoapenas dizer que não há alternativa a ser marcada.

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3g. - Questão:

Sobre o processo de construção das esferas do "me" e do "eu", segundo Mead, éincorreto afirmar que:

a) ( ) Mead acredita que o "me" é a ideia quê a pessoaf tem de si mesma. Assim,através da consciência do "me" o sujeito adqyrpe uma compreensão normativa desi mesmo como um determinado género cfe pessoa, submetido a uma determinadaj^gama de normas, daí se forma, então, a idemid^de prático-moral do sujeito.

b) ( ) A ação dos indivíduos se padronizarem certa unidade e é essa organizaçãoque controla as reações dos indivíduos^submetendo-os às normas aceitas ou

-construídas como padrão normativo demma^ertiedade.

c) ( ) No processo de formação do indivíduo, Mead nos fala de uma fasedenominada "píay" (brincar) em que o indivíduo imita o parceiro e reage aoscódigos de comunicação simulad<(s/Depois o indivíduo instaura um£ segtonda fasedenominada de^game" (jogo) quando ele reage aos processos cjé Expectativas einteração social: A partir da fase do "game", encontrar-se-a então o otítrogeneralizado. Ppis assim se dá_a_Jnteriorízacão das atitude^ norrnXÍvas econsequentemepte^condiçãoje participação na_vida social. Entãoe possívelmodelar seu próprio comportamento, fazendo-se inserir-.se na comunidade. Pois secompreende as expectativas e pretensões dos parceiros de uma comunidade.

O "rjíe" e não o "eu" se incorpora a esfera normativa intersubjetiva de umasociedade. Tanto o "me" quanto o^eu" podem ser captados pela consciência n

do-sujeito, que generaliza o seu "eu" nós outros e os torna, então, moralmente mais Aevoluídos. A evolução moral dos sujeitos se dáf então, pela ação do "eu coletivo",^isto é, no processo de e'spêlhanlento de umjjgii forte" para os outros membros deuma comunidade. Ao_se colocar no papel do parceiro, o "me" sê percebêpelospadrões do outro generalizado e se sujeita às normas queo outro_se sujeita.

e) [ ) No "play^s crianças brincam recriando as relações humanas. No "game" já épreciso uma interação dos agentes que coordenam suas ações conforme seestabelece as reações humanas. Nos jogos tecnológicos os humanos jogam commáquinas que têm reações programáveis e não humanas.

f) [ ) Nenhuma das respostas atende ao enunciado.

4a. - Questão:

É compreendido que a formação de o outro idealizado pode alargar o quadro deliberdade individual dentro das comunidades quando alguém ^jrustni,propositalmente, o hábito quotidiano para forçar uma mudança. Porque os direitossão inicialmente idealizados por alguém que antecipa, de modo idealizado, umasituação que não é, mas pode vir a ser. Todas as alternativas que seguem sugeremisso ou são compatíveis com essa assertiva. Há contudo, uma alternativa que emnada se relaciona com a proposta da teoria do reconhecimento, identifique-a.

a) ( ) O "caput" da questão explica a maneira pela qual a sociedade se desenvolve.Mudamos constantemente e podemos direcionar esta mudança para melhor, poispodemos fazê-lo por meio da inteligência. Mas a mudança só se concretiza quando

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a ação do /'eu forte" é compreendida sistematicamente pela comunidade que ocerca.

írocesso de civilização seguiu, como diz Mead, uma tendência àb) ("libe/açãfilosofia (/inconsciência, a um procggsoje auto percepção da autonomlã7êxigmdo"o

s individualidades". Pois o desenvolvimento humano está ligado à

respeito ,<e pacto social em prol de que é inerente a cada indivíduo.

c] ( J Sé há um processo evolutivo, como propõe Mead, ele se deu no contexto deque uma,sociedade dita cjaolizada é aquela que, a partir da primitiva, protege maisa identidade individual/íem maiordiversídade como efeito da sua possibilidade derespeito às individualidades. _*-, f)'^-^ V i \ju

d) ( ) Estamos^alando de ampliação gradual dos conteúdos do reconhecimentojurídico. Ampliar a extensão dos direitos que lhes são intersubjetivamentegarantidos e, nesse sentido, elevar o grau de autonomia pessoal.

e) ( ) As comunidades jurídicas expandem o reconhecimento das liberdadesindividuais a partir do momento que se expande e se generaliza uma novaconcepção de sujeito. Há, portanto, um processo de idealização que se consolida,decorrente dos influxos da criatividade do "Eu". O assentimento da coletividadegeraria, pois, um maior e melhor contexto para exercícios das liberdadesindividuais.

f) ( ) Nenhuma das alternativas responde ao enunciado. Capciosa é a questão, maseu sigo coletando meus pontos!

5-. - Questão:

Ao reconhecerem-se reciprocamente como p^essoas^de^djrejto ambos os sujeitosincluem em sua própria acão, com efeito de controle, a vontade comunitáriaincorporada nas normas intersubjetivamente reconhecidas de uma sociedade.Neste sentido, é possível fazer uma série de inferências, exceto:

^conhecimento tem início quando um membro desta sociedade gozadeitos e reconhece seus deveres.

b] f/Y) Na perspectiva de Honneth e de Mead, os direitos ou as regras decomportamento moral são efeitos da consciência humana, da reflexão, daCapacidade se perceber as necessidades humanas. jA_expressão reconhecimentoqu£r dizer exatamente ísso^-coafeeèer—gjn si_jnesmo os direitos que lhe sãofundamentais.

( A ) As redes de comunicaçáq<ais)ciplinam Vs relações humanas pelainteratividade, pelo pressuposto do reco^eííÍHento/ecrproco. (\f 7w*} è f~^^L^Q

d) ( ) O processo de reconhecimento Começa a ser elaborado a partir do momentoem que uma pessoa reconhece a^re^ras (assumir normas], pois quer jogar,participar, interagir.

e) ( J Os direitos evoluem ou, ainda, há uma evquanto uma sociedade compreende sistematicfrustram as expectativas (os hábitos) com a int

ao moral de uma sociedadete a ação de sujeitos que

produzir esta evolução.

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Estes sujeitos antecipam uma realidade que ainda não é, mas agem como se fosse,de maneira idealizada, forçando a evolução.

f) [ ) Nenhuma das alternativas-responde ao enunciado. Quando a alternativa é atal "nenhuma das alternativas" a questão fica muito mais difícil, mas eu ganharei ospontos da questão assinalando essa alternativa aqui!

6-.- Questão:

Marque "V" quando verdadeiro, "F" quando falso e "N" quando^ieutro ou nãosouber. Mas observe: se você errar a marcação do "V" ou "F" a questacTTOntarámenos um ponto, isto é: errar o "V" ou "F" implica a penalidade de perda de umponto. Usando o "N" você não marca ponto, mas também não perde.

1) (faliste atrito interno entre "eu" e "me" representa, para Mead, as linhas geraisdo conflito que deve explicar o desenvolvimento moral tanto dos indivíduos comodas sociedades: o "me" incorpora, em defesa da respectiva coletividade, as normasconvencionais que o sujeito prnrnra constantemente ampliar por si mesmo, a

poder conferir expressão social à impulsividade e criatividade do seu "eu", /k a

(\/) É a existência do "me" que força o^sujeitoa engajar-se, no interesse de seu', por novas formas de reconhecimento social. Õ~mõTõTcfíãíético entre o eu" e o" expande os direitos da coletividade para cumprir as exigências do "eu".

3) (W) É preciso o recriar para superar a falta do senso, superar as crises. A nossaevolução vem de uma tentativa de reinterpretar as práticas sociais para

construir a interação. Nós crescemos com a insatisfação ou com a perda daestabilidade.

4) ($• ) A jição) interativajé uma prática de^iccirjhecimento de si^jnesmo^ Eexatamente o voltar-se para si mesmo a procura da interioridade cõmo~êxpÕeHonneth ao tratar de Georg Mead em seu texto, quando sustenta a fonte dajntersubietividade humana. E o voltar-se para dentro (a base das ações funcionais)que forja as ações quais valem a pena lutar por elas.

5) ( p- ) Honneth escreve que os processos de reconhecimento dependem dapossibilidade de se firmar a auto conservação. A liberdade concebida na primeiraModernidade [entre os séculos XVI e XVIII) consubstanciara o princípio dautonomia da vontade, pedra angular da_teojla_daxecctnhec_imento instaurada poregel.

6) ( ) A auto responsabilidade constitui um dos pressupostos básicos da teoriado reconhecimento. Nossas ações se baseiam em dimejisõe^ranlratuajs tácitas quedelimitam os espaços de liberdade, responsabilidade e cooperação mútua.

7) (\ Pode-se afirmar que uma crise entre os implicados formulará, no contexto dainteração, uma recriação das regras existentes entre eles. O interativo força ossujeitos a tomar consciência de sua própria identidade e, desta forma, o mundo semovimenta. Honneth acredita que a filosofia da consciência está superada pelasfilosofia da interatividade.

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8] (y ) As pessoas só podem lutar pelos direitos que acreditam ter. Isso explicaporque Mead explicita que podemos "idealizar o outro generalizado" e, destaforma, expandir os espaços do "me". Isso se dá pela dialética entre o potencialriativo e a assimilação de experiências.

9) (v) O "me" é uma imagem internalizada que o outro teria de mim. Já o "eu" é ogir e não o vemos; é a sombra de nós mesmos. O "me" é o passado porque ele éesUltadoTÕ "eu"~como fonte das ações é presente e é futuro.

10) (\/~) O "eu" responde criativamente aos problemas práticos. Desta forma Meadcjjega a uma concepção empírica da consciência, porque posso dizer que "eu mevejo, mas o "me" não vê ninguém". O "me" é uma importação das relações externas.

4- - Questão:

A partir de suas impressões do longa-metragem A vida dos Outros, explique, sob aperspectiva da teoria do reconhecimento, as razões do fracasso pessoal dapersonagem Crista Maria (a atriz de teatro, companheira do escritor Dreyam).