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Você está recebendo nosso resumo do Sine Salvador!

www.bfeventos.com.br

Você acabou de participar do SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE

NUTRIÇÃO ESPORTIVA em Salvador. Em agradecimento à sua

presença, a BF Eventos preparou este e-book com os resumos

práticos de todos os conteúdos que foram ministrados durante o

evento, realizado entre os dias 23 a 25 de Agosto de 2019.

Obrigado e boa leitura!

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SEXTA-FEIRA | 23/08 - 18h às 22h

PRÉ - CONGRESSO

Andréia NavesPeriodização nutricional para o esporte

No pré-congresso do SINE Salvador, a nutricionista Andréia Naves abordou so-bre a periodização nutricional para atle-tas. Abrindo sua aula, a nutricionista di-ferenciou a nutrição que visa a mudança de composição corporal e a nutrição que visa a melhora do rendimento es-portivo. Além disso, a definição de perio-dização diz a respeito do planejamento

nutricional, de acordo com diferentes fa-ses de treinamento físico, almejando-se a melhora das respostas adaptativas ao treinamento e a melhora da performan-ce esportiva. Contudo, periodizar o trei-namento do indivíduo não é tão simples quanto parece, existem diferentes tipos de periodização e de treinamento, que são elaborados segundo o objetivo de performance principal.

Para que haja a otimização da perfor-mance do atleta, o aumento progressivo e adequado de cargas é buscado e des-se modo, a melhora de seus resultados, porém, é essencial que haja a devida recuperação através do descanso ou até mesmo, por períodos programados de alguns dias com cargas menores. No que se refere a nutrição, sua periodiza-ção deve ir de encontro ao treinamento do atleta. Mais detalhadamente, grande parte das estratégias nutricionais estão relacionadas ao manejo dos carboidra-tos, podendo-se ser com as denomina-ções high carb ou low carb. No caso do alto consumo dos carboidratos, os níveis de glicogênio muscular e hepático de-vem estar elevados no início do exercí-cio, e ainda pode ocorrer a suplementa-ção de carboidratos durante a atividade. Tal estratégia é difundida na literatura a partir de dois conceitos principais: car-boidratos são essenciais para reduzir os sintomas da fadiga e para aperfeiçoar o funcionamento intestinal.

Por outro lado, até o momento, não há trabalhos consistentes que apontem a aerobiose em jejum ou o training low como uma prática capaz de melhorar significativamente a perda de gordura,

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porém, tal método pode promover res-postas metabólicas favoráveis a perfor-mance esportiva, no que tange principal-mente o funcionamento mitocondrial. O embasamento dessa prática, está na hipótese de que a superior atividade mi-tocondrial, e a maior oxidação de ácidos graxos e o aproveitamento dos corpos cetônicos durante o exercício, poderiam melhorar a performance. Dentre as práti-cas que podem ser adotadas com a táti-ca do training low, podem ser adotados dois treinos diários, treino em jejum, die-ta cetogênica, sleep low.

Outra estratégia que há ainda poucos trabalhos sobre é o treinamento sob desidratação. Acerca da mesma, enten-de-se no estudo de se o praticante rea-lizar o treinamento sob hipohidratação, seria capaz de otimizar seu desempenho quando desidratado durante a competi-ção. Um estudo conduzido por Fleming & James (2014) analisou que indivíduos recreacionalmente ativos, nos quais rea-lizaram seu treinamento desidratados, apresentaram uma menor queda em sua performance durante situações de hipohidratação, como ao longo de uma prova. Contudo, dado que esse é o único trabalho investigando tal prática, mais pesquisas são necessárias.

Andréia abordou no final de sua aula so-bre a suplementação do atleta, que mui-tas vezes também está presente dentre uma das táticas mais aplicada na prática clínica, com destaque aos suplementos considerados nível A de evidências, que são a creatina, a cafeína, o bicarbonato de sódio, o nitrato e a beta-alanina.

SÁBADO - 9h às 18h

Andréia Naves | 9h às 10h20Intestino, músculo esquelético, sistema imune e as interconexões nutricionais associadas com a performance esportiva

Os microorganismos que habitam o in-testino tem um pacto na saúde metabóli-ca como um todo, na qual a colonização de bactérias gram + e gram - que vivem no ambiente intestinal, é chamada de microbiota intestinal. O desequilíbrio na composição da microbiota intestinal denominado disbiose, está relacionado a ocorrência de diversas doenças silen-ciosas, como as doenças cardiovascula-res e as doenças autoimunes, sendo que segundo estudos mais recentes, a dieta do indivíduo é o principal fator modular do microbioma intestinal.

No que se refere a performance esporti-va, atletas adeptos de várias modalida-des adotam uma dieta hiperproteica, na qual a fermentação de proteínas de ori-gem animal pode ser associada a uma maior inflamação do indivíduo e prejuí-zo da integridade da barreira intestinal, a partir da produção de TMAO e da re-dução da geração de ácidos graxos de cadeia curta. Em contrapartida, pesqui-sas relatam que as proteínas de origem vegetal estão associadas a maior dispo-nibilidade para as células intestinais de ácidos graxos de cadeia curta, melhor regulação das células T e superior inte-gridade da mucosa intestinal. Além das proteínas, o tipo de lipídio, carboidrato

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e o consumo de prebióticos e probióti-cos, também estão diretamente ligados a composição da microbiota e suas di-versas implicações.

Outro fator dietético que impacta indi-retamente sobre a diversidade da mi-crobiota intestinal são os polifenóis, nos quais são aptos a propiciar diversos benefícios à saúde de modo geral do atleta, porém, pesquisas mais recentes apontam que seu consumo no pós-trei-no pode acarretar em prejuízos na infla-mação decorrente do exercício físico.

Rita Castro | 11h às 11h50Modulação circadiana baseada na epigenética

O entendimento dos genes do ritmo cir-cadiano e a regulação epigenética afe-tam diretamente os ritmos biológicos. Mais detalhadamente, tal regulação é mediada pela sincronização do CLOCK periférico via Núcleo Supraquiasmático (SCN), sendo que nesse processo, nosso corpo “entende” que o estado alimen-tado e o jejum servem como sinais para os genes do ritmo circadiano. Um dos impactos disso é que a célula reconhe-cendo se é dia ou noite, há variações na atuação da Sirtuína-1 que impactam so-bre o metabolismo.

Quando o ritmo circadiano é disrupta-do, algumas das alterações observadas são no que se referem ao tecido adipo-so marrom e branco, como na secreção de citocinas pelos adipócitos. Além do mais, a cronodisrupção advém de muta-ções dos genes CLOCK, desregulação do ciclo de luz, sono insuficiente, trabalho noturno e/ou do jet lag social, sendo tais práticas impactantes em polimorfismos e fatores ligadas à resistência insulínica, como o metabolismo glicídico e a sensi-bilidade à insulina.

Para que haja a melhor regulação do ritmo circadiano, estudos apontam que o restri-ção do período alimentar pode influenciar positivamente na expressão dos genes CLOCK, nos quais controlam a expressão gênica de acordo com o tecido. A respeito de como melhorar sua modulação, a últi-ma refeição sendo consumida as 18 horas, seguida de um jejum até aproximadamen-te as 6 horas do dia seguinte, pode ser uma estratégias eficiente segundo pesquisas recentes.

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Daniel Cady | 11h50 às 12h40Nutrição esportiva para esportes aquáticos.

A nutrição esportiva deve ser basea-da prioritariamente na comida, porém, como uma segunda opção para pessoas que necessitem de um maior aporte de algum micro ou macronutriente, a su-plementação esportiva pode ser efetua-da. Para que o plano alimentar do indiví-duo seja devidamente prescrito, devem ser estudadas as vias metabólicas e as zonas de treinamento que envolvem a modalidade esportiva do paciente, para que assim, haja a otimização de seus re-sultados e a redução da imunossupres-são.

Além disso, a distribuição da alimenta-ção do atleta deve seguir uma periodiza-ção nutricional específica para o mesmo, na qual refere-se a manipulação dos su-

plementos e dos carboidratos conforme o treinamento e os objetivos do indiví-duo. Por exemplo, há atletas de modali-dades em que a melhora da performan-ce esportiva é o objetivo principal, como o atletismo e a natação, e por outro lado, modalidades nas quais a composição corporal do mesmo é o que é almejado, como o fisiculturismo.

Alguns dos conceitos que impactam na prática esportiva é a eficiência metabó-lica e o nutrient timing, que são relacio-nados pelo aproveitamento aperfeiçoa-do dos nutrientes, que assim possuem dentre uma de suas consequências, a melhora da performance do indivíduo. Mais detalhadamente, estratégias pré, intra e pós-treino devem ser seguidas pelo atleta, a partir da prescrição do pla-no alimentar pelo nutricionista, porém, além da manipulação dos nutrientes, a reposição hídrica jamais deve ser negli-genciada.

Pedro Perim | 14h20 às 15h10 Nutrição esportiva na terceira idade.

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Para que seja observado um envelheci-mento saudável, é essencial que haja a associação adequada entre sua alimen-tação, prática regular da atividade física, sua vida social e seu sono. No que se re-fere a nutrição, um dos aspectos que de-vem ser priorizados é o aporte proteico da dieta, no qual estudos mais recentes apontam que 0,8 g/kg/dia é uma quantia pequena para essa população, devendo tal aporte ser de no mínimo 1,2 g/kg/dia para a melhora de sua saúde muscular.

Sobre esse tema, a origem da proteína exerce pouca influência sobre o pacien-te no momento em que os aminoácidos essenciais como a leucina, são oferta-dos em níveis adequados. Mais detalha-damente no que diz respeito a leucina, cerca de 3 g desse aminoácido já é capaz de sinalizar devidamente a síntese pro-teica. Porém, as proteínas vegetais apre-sentam uma vantagem no que se refere a diminuição da inflamação crônica.

Com o passar dos anos, o aumento da inflamação decorrente do envelheci-mento conhecido como inflammaging, é cada vez mais presente. Para atenuar esse processo natural do organismo, fitoquímicos, macronutrientes e mi-cronutrientes consumidos segundo as necessidades diárias do paciente, além de metabólitos, podem retardar tal infla-mação crônica que acomete o paciente.

Outro fator fundamental para o envelhe-cimento adequado é o sono, no qual sua privação está relacionada a inúmeras desordens metabólicas, como a maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis. Para melhorar a quali-

dade do sono, alguns alimentos como a banana e o chocolate rico em cacau, além da conhecida higiene do sono, são aspectos que podem otimizar o sono do paciente. Já no que tange o exercício fí-sico, é esperado que haja a melhora da saúde muscular, saúde mitocondrial, composição corporal, além da diminui-ção da ocorrência de doenças, sendo o exercício o melhor tratamento não far-macológico disponível para retardar o envelhecimento.

Denise de Carvalho | 15h10 às 16hGatilhos nutricionais e médicos para doenças auto-imune.

As doenças autoimunes podem ter cau-sas genéticas e/ou ambientais, que são decorrentes de um processo imunológi-co de combate ao antígeno, no qual não

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se encerra após a eliminação do agen-te estressor inicial e desse modo, pode acarretar em danos aos tecidos. Tais da-nos são associados a inflamação persis-tente lesiva e destrutiva, na qual é liga-da a autoimunidade iniciada com uma cascata inflamatória advinda do maior recrutamento de células imunológicas e atividade de citocinas.

Um fator influente sobre a ocorrência das doenças autoimunes é a microbiota in-testinal, na qual as bactérias comensais e simbiontes são aptas a exercerem uma atividade protetora, via competição com as bactérias patogênicas. Quando há uma maior população de bactérias pa-togênicas, estresse excessivo e polimor-fismos genéticos, uma das consequên-cias é a disrupção da barreira intestinal. O que se sabe mais especificamente a respeito, é que há uma proteína cha-mada zonulina que é responsável pelo aumento da permeabilidade intestinal denominado leaky gut e é uma possibili-tadora da maior passagem de bactérias, toxinas e antígenos do lúmen intestinal para a corrente sanguínea. No momen-to em que tais microrganismos chegam

a circulação, podem atingir tecidos mais distantes e assim, doenças autoimunes são mais suscetíveis de ocorrerem.

Daniel Coimbra | 16h40 às 18hSaúde e performance da mulher desportiva

O aumento da ingestão alimentar em mulheres na fase fase folicular e pré-ovu-latória, é um fator que frequentemente é observado na prática clínica. Pesquisas apontam que a intervenção nutricional no ciclo menstrual, pode acarretar no ganho ou perda de peso de acordo com os objetivos da paciente. Após a meno-pausa, a mulher pode começar a apre-sentar a osteopenia, além do surgimen-to das rugas e marcas de expressão.

Ao pensar na mulher desportista, deve-mos levar minimamente em considera-ção as variáveis da energia, que ao se calcular a necessidade energética diária, deve ser levado em consideração o gas-to energético de repouso, gasto energé-tico em atividade física e termogênese

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alimentar, evitando um quadro de RED--s, ou anteriormente denominado, Tría-de da Mulher Atleta. No que se refere a dieta, cada nutriente requer manejos nutricionais específicos, nos quais os carboidratos devem acompanhar a in-tensidade do exercício físico, evitando a necessidade da supercompensação de glicogênio para esforços em períodos menores que 90 minutos. No que diz res-peito as proteínas, devem ser ajustadas para níveis ótimos de proteína, uma vez que em relação aos homens, a síntese proteicas é inferior. Já as gorduras, de-vem apresentar predominância no con-sumo do tipo mono e poliinsaturadas, além de ômega-3 e 6.

Outros componentes da dieta que de-vem ser estudados são os micronutrien-tes, que requerem ajustes, como no caso do ferro, no qual pode acarretar em de-sordens como por exemplo, a anemia. Porém, além da manipulação dos micro e macronutrientes, o cuidado com os anticoncepcionais deve ser efetuado, tendo em mente que seu consumo pode afetar negativamente o desempenho da atleta, advindo da diminuição da função ovariana, que acomete a queda de tes-tosterona e maiores níveis de CPK, rela-cionados ao dano muscular.

Domingo - 9h às 18h

Sérgio Veloso | 9h às 10h20Consequências metabólicas das dietas restritivas

É difundido que para observar-se a perda de peso, um ponto essencial é o déficit calórico. Porém, a restrição energética acarreta em alterações com-portamentais, hormonais e metabólicas, como por exemplo na secreção dos hor-mônios reguladores do apetite leptina e grelina. Sobre a leptina, esse hormônio é capaz de aumentar o gasto energético e reduzir o apetite, possuindo inclusive um potencial de incrementar a atividade biológica dos hormônios tireoidianos.

Muitas vezes, com a busca exacerbada pela perda de peso, como no caso obser-vado em praticantes do fisiculturismo e de atletas de MMA, algumas alterações meta-bólicas decorrentes da restrição energéti-ca severa prolongada são de difícil repa-ração, como por exemplo nas mulheres, que podem sofrer uma disfunção hipo-talâmica e amenorréia funcional. No caso dos homens, também há implicações ne-gativas em sua saúde e qualidade de vida, advindas de um hipogonadismo funcional causado pelo stress físico, emocional e do déficit calórico por si.

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Dentre as dietas que podem ser adota-das para a perda de peso, a restrição de carboidratos é a mais frequentemente seguida na prática, porém, quando efe-tuada sem a devida necessidade, pode gerar um mecanismo contra-regulatório mediado pelo aumento da secreção do cortisol e pelo hipotiroidismo De forma sucinta, o cortisol desempenha esse me-canismo através do aumento do apetite e do déficit de serotonina e dopamina.

No que diz respeito a métodos com o intuito de que haja a prevenção dessas alterações maléficas advindas da restri-ção calórica, é conhecido que a restrição leve/moderada pode propiciar a atenua-ção dessas consequências.

Felipe Donatto | 11h às 11h50Manipulações de carboidratos para o emagrecimento: aplicações práticas

Cada paciente se adequa melhor a uma

certa estratégia dietética, porém, algu-mas práticas são adotadas frequente-mente na prática clínica, como no que se refere a performance esportiva, na qual a manipulação dos carboidratos é uma das táticas disponíveis para a perio-dização nutricional do atleta. Dentre tais estratégias, períodos de alto, moderado ou baixo consumo de carboidratos, se-gundo o estágio de treinamento, a indi-vidualidade biológica, e as especificida-des da modalidade esportiva praticada, são prescritos.

No que diz respeito ao emagrecimento, é fundamental que o balanço energético do indivíduo seja negativo, e após essa estratégia, deve-se estudar qual o apor-te proteico ideal para seu paciente, além da distribuição dos macronutrientes na dieta. Contudo, uma restrição exacerba-da pode gerar uma compulsão alimen-tar no mesmo, mas, quando necessária, algumas estratégias que podem ser usa-das para atenuar a compulsão alimentar, são a “refeição lixo” e/ou a dieta flexível.

Valden Capistrano | 11h50 às 12h40Nutrição no crossfit: do amador ao atleta.

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Primeiramente, é essencial entender o que é prescrito pelo profissional de educação física, compreendendo-se as variáveis volume, intensidade e técnica de treinamento. O exercício por si, pode demandar um gasto energético de mais de 1000 kcal, no qual quando somado a taxa metabólica basal e aos gastos em atividades cotidianas do indivíduo, pode ultrapassar as 4000 kcal. Para atender tal demanda, quando almeja-se a melhora da performance, a dieta prescrita ao pa-ciente deve dispor de um superávit ca-lórico. Já no momento em que é visada a perda de peso, deve-se ter em mente que provavelmente, haverá uma queda na performance do indivíduo.

Independentemente do objetivo do pa-ciente, o casamento entre a nutrição e o treinamento esportivo é requerido para otimizar os resultados do paciente, sendo a perda de peso ou a melhora do desempenho esportivo. Mais detalhada-mente, no momento em que a melhora do desempenho esportivo é buscado, um dos aspectos que devem ser levados em consideração é a diminuição da imu-nossupressão induzida pelo exercício, na qual pode ser por meio de uma inter-venção nutricional rica em carboidratos. A justificativa para essa prática está no fato de que, os carboidratos são armaze-nados no músculo esquelético e no fíga-do como glicogênio, no qual durante o exercício físico é usado como substrato energético, e com essa maior disponi-bilidade energética, um menor estresse fisiológico é observado no atleta.

Vale a ressalva que, para atletas de eli-te, algumas estratégias como o exercí-

cio físico em jejum, ou seja, sob a baixa disponibilidade de glicogênio visando a melhora da biogênese mitocondrial, po-dem proporcionar benefício adicionais ao atleta.

Omar de Faria | 14h20 às 15h10Repercussões bioquímicas e metabólicas da privação do sono.

O ciclo circadiano é o que regula as di-versas vias e secreções do nosso orga-nismo, sendo tudo isso orquestrado por um relógio central e outros relógios pe-riféricos presentes em nossos tecidos, sendo que por outro lado, o rompimen-to deste ciclo pode gerar problemas en-dócrinos, como a hipercortisolemia.

Mais detalhadamente, o sono é classifi-cado em fases que são NREMI, NREMII, NREMII, sendo que alguns fatores afetam o alcance ou não dessas fases do sono,

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sendo eles o estilo de vida, estresse, an-siedade, depressão, doenças, fármacos, jetlag e o shiftwork, ou seja, deixam o sono intermitente e privam o indivíduo de uma noite de sono constante. Tal privação prejudica a recuperação física, recomposição dos tecidos, manutenção da massa muscular, além de provocar alterações na secreção de hormônios, como o cortisol.

Acerca do cortisol, esse hormônio é au-mentado e induz um efeito imunossu-pressor, no qual pode ser associado à menor recuperação muscular por dimi-nuir o processo inflamatório necessário nesta situação. Diversas doenças já são relacionadas ao débito de sono crônico, como DM2, hipertensão e até mesmo o crescimento tumoral. O nutricionista pode intervir com diversos alimentos que contém fitomelatoninas, como pis-tache e levedura nutricional, a fim de otimizar a latência do sono do paciente. Vale lembrar que cerca de 11 milhões de brasileiros utilizam algum medicamento para melhora do sono, mas estratégias simples na alimentação e estilo de vida podem ser eficientes para aumentar a qualidade desta fase do dia.

Sérgio Veloso | 15h10 às 16hEstresse e mudança da composição corporal.

A maior secreção do cortisol é um dos fatores ligado ao estresse, no qual é um hormônio que acarreta em várias impli-cações, como a maior atividade simpá-tica, aumento do apetite e a redução da resposta inflamatória. O organismo está

em constante estado de adaptação, po-rém, buscando sempre a homeostasia. Existem fatores externos e modificáveis que podem nos desviar e interferir a efi-ciência deste processo, como é o caso da falta de sono e do excesso de exercí-cio físico.

Nos últimos anos, a ciência deixa claro que o desenvolvimento de doenças crô-nicas não transmissíveis é resultado de um status oxidante do organismo, e que este estado é adquirido com a má ali-mentação e falta de um sono reparador. Acerca do tema, atingir o sono REM per-mite o melhor funcionamento do eixo endócrino, e está associado com a me-lhor recuperação muscular, prevenindo que o corpo chegue em um estado de fadiga. Isto se mostra importante não só para a saúde de pessoas fisicamente ativas, mas também para o desempenho de atletas e prevenção de lesões. Além do sono, alguns casos do dia a dia como a ausência de objetivos e metas pela pessoa, podem relacionar-se a menor secreção de dopamina e assim, ao au-mento do estresse.

No que se refere a mudança da com-posição corporal, o estresse acarreta também em alterações hormonais, nas quais há estudos que apontam a maior probabilidade de desenvolvimento da obesidade e de demais doenças crôni-cas não transmissíveis, em pessoas que apresentam o estresse crônico.

Marcelo Carvalho | 16h40 às 18hA interface entre mitocôndrias, hormônios e vitalidade

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As mitocôndrias são mais do que uma simples usina de energia. Essa organela sofre uma sensibilização advinda de fa-tores como o estresse, no qual é um es-tado ligado a mudanças fisiológicas ou comportamentais ligadas a quebra da homeostasia. Dentre essas mudanças, a fadiga conceituada como uma incapa-cidade de sustentar a vigília, decorrente de um esforço prolongado e excessivo de cunho fisiológico e/ou mental, é um dos aspectos que estão ligados ao dis-funcionamento mitocondrial.

Com mais detalhes, o estresse gera re-percussões oriundas da fadiga sobre o organismo, porém, buscamos sempre a alostase, que é o processo de alcançar a estabilidade através de mudanças fisio-lógicas ou comportamentais. Em indiví-duos com um estresse excessivo, pode ser observada a incapacidade daquela pessoa em suportar dificuldades devi-do a esse estímulo crônico, sendo esse conceito denominado carga alostática.

Acerca do tema, a glândula adrenal que faz parte do eixo HPA, é responsável pela síntese de diversas substâncias, sendo uma delas o cortisol oriundo da comuni-cação do ACTH com a adrenal A partir da ativação deste eixo, permitimos nosso corpo enfrentar a situação que nos está estimulando, e assim aumentando, por exemplo, processos catabólicos do nos-so organismo.

O exercício físico, o estresse emocional e o excesso de tarefas são exemplos de situa-ções que ativam a amígdala de maneira si-milar, e sabendo que esses estímulos são comuns no dia a dia do ser humano, sur-ge a teoria da fadiga adrenal. No entanto, desde que essa teoria foi criada, nenhum estudo provou a existência da fadiga adre-nal, isto devido à capacidade da glândula em hipertrofiar e sofrer hiperplasia, a fim de se adaptar ao estímulo crônico sobre ela. Portanto, a crença de que toda e qual-quer síndrome é oriunda da fadiga adrenal é um mito.

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