duração do trabalho - rodrigo fonseca

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SABER DIREITO – FORMULÁRIO TÍTULO DO CURSO Duração do trabalho PROFESSOR Rodrigo Dias da Fonseca QUALIFICAÇÃO Graduado em Direito e pós-graduado em Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho pela Universidade Federal de Goiás. Aprovado em 2º lugar para o cargo de Analista Judiciário junto ao TRT da 18ª Região em 1998. Aprovado em 3º lugar no VII Concurso para Juiz do Trabalho do TRT da 23ª Região (Mato Grosso), onde exerceu a magistratura de 2000 a 2004. Aprovado em 1º lugar no IX Concurso para Juiz do Trabalho do TRT da 18ª Região (Goiás), em 2004, onde exerce a magistratura. Professor da Universidade Salgado de Oliveira, das cadeiras de Direito do Trabalho e Teoria Geral do Processo. Professor e Coordenador no Curso de Ciências e Legislação do Trabalho do IPOG e de cursos preparatórios para concursos. Ex-Professor da Universidade Federal de Goiás, Universidade de Cuiabá, Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Centro Universitário Anhanguera. Ex-Presidente da AMATRA XVIII - Associação dos Magistrados do Trabalho da 18ª Região. Ex-Conselheiro Fiscal da ANAMATRA - Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho. Ex- articulista do jornal Diário da Manhã. AULA 01 TÍTULO Jornada de trabalho ROTEIRO DE ESTUDO Jornada de trabalho. Mensuração. Tempo à disposição. - CLT, arts. 2 o , caput e 4 o , caput:

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Page 1: Duração do Trabalho - Rodrigo Fonseca

SABER DIREITO – FORMULÁRIOTÍTULO DO CURSO

Duração do trabalho

PROFESSOR

Rodrigo Dias da FonsecaQUALIFICAÇÃO Graduado em Direito e pós-graduado em Direito do Trabalho e

Direito Processual do Trabalho pela Universidade Federal de Goiás. Aprovado em 2º lugar para o cargo de Analista Judiciário junto ao TRT da 18ª Região em 1998. Aprovado em 3º lugar no VII Concurso para Juiz do Trabalho do TRT da 23ª Região (Mato Grosso), onde exerceu a magistratura de 2000 a 2004. Aprovado em 1º lugar no IX Concurso para Juiz do Trabalho do TRT da 18ª Região (Goiás), em 2004, onde exerce a magistratura. Professor da Universidade Salgado de Oliveira, das cadeiras de Direito do Trabalho e Teoria Geral do Processo. Professor e Coordenador no Curso de Ciências e Legislação do Trabalho do IPOG e de  cursos preparatórios para concursos. Ex-Professor da Universidade Federal de Goiás, Universidade de Cuiabá, Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Centro Universitário Anhanguera. Ex-Presidente da AMATRA XVIII - Associação dos Magistrados do Trabalho da 18ª Região. Ex-Conselheiro Fiscal da ANAMATRA - Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho. Ex- articulista do jornal Diário da Manhã.

AULA 01TÍTULO Jornada de trabalho

  

ROTEIRO DE ESTUDO Jornada de trabalho. Mensuração.

Tempo à disposição.

- CLT, arts. 2o , caput e 4o, caput:

“Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.”

“Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.”

- Tempo à disposição – Súmula n. 429 do TST e Súmula n. 17 do TRT da 18ª

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Região. 429. TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. ART. 4º DA CLT. PERÍODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários.

1.2. Tempo de deslocamento.

- De ordinário, tem-se entendido que tal tempo de deslocamento não se insere no cômputo da jornada (CLT, art. 4o, caput)

- Ferroviários - CLT, art. 238, § 3º:

“§3º. No caso das turmas de conservação da via permanente, o tempo efetivo do trabalho será contado desde a hora da saída da casa da turma até a hora em que cessar o serviço em qualquer ponto compreendido dentro dos limites da respectiva turma. Quando o empregado trabalhar fora dos limites da sua turma, ser-lhe-á também computado como de trabalho efetivo o tempo gasto no percurso da volta a esses limites.”

- Há acolhimento na legislação previdenciária desse critério - Lei n. 8.213/91, art. 21, IV, d:

“Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: (...)    IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: (...)   a) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.”

Jornada ordinária e extraordinária.

Jornada ordinária.

a) Regra geral .

- CF, art. 7º, XIII

“XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

- CLT, art. 58, caput: “Art. 58. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.”

“Os termos da garantia constitucional mínima e genérica deixam liberdade ao legislador ordinário para fixar qualquer outra duração, inferior e específica em atividades particularmente desgastantes.” (José A. R. Pinto)

2.1. Jornada extraordinária.- Remuneração do serviço extraordinário ou suplementar. CF, art. 7o, XVI:

“XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no

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mínimo, em cinqüenta por cento à do normal”.

- Natureza jurídica salarial: reflexos sobre o repouso semanal remunerado (Súmula n. 172), as gratificações natalinas (Súmula n. 45, do C. TST), aviso prévio indenizado (CLT, art. 487, § 5º), FGTS acrescido da indenização compensatória de 40% (Súmula n. 63) e férias com adicional de 1/3 (CLT, art. 142, § 5º).

- Limitação. CLT, Art. 59, caput

- Princípio protecionista – Nulidade com efeitos ex nunc – Súmula n. 376 do TST:

“HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS.

I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT.”

- Supressão do serviço suplementar habitual. Art. 468 da CLT e Súmula n. 291 do TST:

“Horas extras. A supressão, pelo empregador, do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos 12 (doze) meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.”

- Empregado comissionista. Direito à remuneração do serviço extraordinário - Súmula n. 340 do TST e OJ n. 325, I, da SDI-1/TST:

“340. COMISSIONISTA. HORAS EXTRAS. O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas.” (Súmula n. 340)

“325. HORAS EXTRAS. SALÁRIO POR PRODUÇÃO. O empregado que recebe salário por produção e trabalha em sobrejornada faz jus à percepção apenas do adicional de horas extras.” (OJ n. 325)

- Divisor para cálculo de horas extras: Regra geral – CF, art. 7º, XIII _ Divisor 220; Súmulas n. 431 e 124 do TST

431. SALÁRIO-HORA. EMPREGADO SUJEITO AO REGIME GERAL DE TRABALHO (ART.. 58, CAPUT, DA CLT). 40 HORAS SEMANAIS. CÁLCULO. APLICAÇÃO DO DIVISOR 200. Para os empregados a que alude o ART.. 58, caput, da CLT, quando sujeitos a 40 horas semanais de trabalho, aplica-se o divisor 200 (duzentos) para o cálculo do valor do salário-hora.

124. BANCÁRIO. SALÁRIO-HORA. DIVISOR.

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I – O divisor aplicável para o cálculo das horas extras do bancário, se houver ajuste individual expresso ou coletivo no sentido de considerar o sábado como dia de descanso remunerado, será:a) 150, para os empregados submetidos à jornada de seis horas, prevista no caput do art. 224 da CLT;b) 200, para os empregados submetidos à jornada de oito horas, nos termos do § 2º do art. 224 da CLT. II – Nas demais hipóteses, aplicar-se-á o divisor:a)180, para os empregados submetidos à jornada de seis horas prevista no caput do art. 224 da CLT;b) 220, para os empregados submetidos à jornada  de oito horas, nos termos do § 2º do art. 224 da CLT.

Controle da jornada.- Poder de direção do empregador – Fixação do horário de trabalho. CLT, art. 74, caput:

“Art. 74. O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministro do Trabalho e afixado em lugar bem visível. Esse quadro será discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os empregados de uma mesma seção ou turma.”

Obrigatoriedade de registro do horário de trabalho. - CLT, art. 74, § 2º

“§2º. Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso.”

- Efeitos sobre o ônus da prova – Súmula n. 338 do TST“JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA

I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário.

II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário.

III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir.”

a) Registro de ponto – Marcação de horários e integração à jornada.

- CLT, art. 58, § 1º: “Art. 58,§ 2º. Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.”

- Súmula n 366 do TST:

Page 5: Duração do Trabalho - Rodrigo Fonseca

“366. Cartão de ponto. Registro. Horas extras. Minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho. Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal.”

- Súmula n 449 do TST:

“449.MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO. LEI Nº 10.243, DE 19.06.2001. NORMA COLETIVA. FLEXIBILIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.A partir da vigência da Lei nº 10.243, de 19.06.2001, que acrescentou o § 1º ao art. 58 da CLT, não mais prevalece cláusula prevista em convenção ou acordo coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho para fins de apuração das horas extras.”

RESUMO FINAL Conceito de jornada de trabalho

Tempo à disposição e tempo de deslocamento.

Jornada ordinária e extraordinária

Remuneração e limitação do trabalho extraordinário.

Supressão do serviço suplementar habitual.

Registro do horário de trabalho.

AULA 02TÍTULO Compensação da jornada

ROTEIRO DE ESTUDO Empregados não sujeitos a controle da jornada.

- CLT, art. 62:

“Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).”

a) Trabalhadores em atividade externa .

- Se, a despeito da atividade externa, o trabalhador sujeitar-se a controle direto ou indireto da jornada, não se aplica a regra restritiva.

- Atividade externa pode ou não sujeitar o empregado ao regime de duração do trabalho.

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- Motorista de caminhão/ônibus

“Motorista. Horas extras. Atividade externa. Controle de jornada por tacógrafo. Resolução nº 816/1986 do CONTRAN. O tacógrafo, por si só, sem a existência de outros elementos, não serve para controlar a jornada de trabalho de empregado que exerce atividade externa.” (OJ n. 332 da SDI-1/TST).

- Nova legislação dos motoristas – Lei n. 12.619/2012

b) Função de confiança .

“JORNADA DE TRABALHO. GERENTE BANCÁRIO. A jornada de trabalho do empregado de banco gerente de agência é regida pelo art. 224, § 2º, da CLT. Quanto ao gerente-geral de agência bancária, presume-se o exercício de encargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT.” (Súmula n. 287 do TST)

“FUNÇÃO DE CONFIANÇA - HORAS EXTRAS - ART. 62, II, DA CLT - Para configuração da função de confiança pressupõe-se a outorga de poder de mando, expressivo e evidente, ao empregado que pode, então, dispor de autonomia para tomar importantes decisões em substituição ao empregador. Não restando configurado o poder de gestão, devidas são as horas extras.” (TRT 9ª R. - RO 14.980/96 - 5ª T. - Ac. 13.309/97 - Rel. Juiz Luiz Felipe Haj Mussi - DJPR 23.05.1997)

Compensação de jornada.

- CF, art. 7o, XIII: “XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”

- Existência de ajuste formal, individual ou coletivo - Súmula n. 85 do TST, I e II:

“COMPENSAÇÃO DE JORNADA. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário.”

Incompatibilidade com a prestação de horas extraordinárias.- Súmula n. 85, III, do TST:

“A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário.”

Banco de horas. - CLT, art. 59, § 2º

“§ 2º - Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja

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ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.” (Alterado pela MP n.º 2.164-41, de 24-08-01)

- Não admite a pactuação individual, mesmo escrita, em vista do potencial danoso ao empregado, nos termos da Súmula n. 85, V, do TST

“As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva.”

- Irregularidade na pactuação – Devido o adicional de horas extras (Súmula n 85 do TST)

- Extinção do vínculo- CLT, art. 59, § 3º:

“§3º. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.”

Jornada de 12X36.

- Sistema fundado no regime de compensação de jornada, fixado por norma coletiva – Súmula n. 444 do TST:

“444. JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. LEI. ESCALA DE 12 POR 36. VALIDADE. É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas.”

- Legalidade/Constitucionalidade. CF, art. 7o, XIII e XXVI:

“XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;”

“XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;”

- Direitos vinculados à jornada de trabalho - OJ n. 388 da SADI-1/TST

“388. JORNADA 12X36. JORNADA MISTA QUE COMPREENDA A TOTALIDADE DO PERÍODO NOTURNO. ADICIONAL NOTURNO. DEVIDO. O empregado submetido à jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, que compreenda a totalidade do período noturno, tem direito ao adicional noturno, relativo às horas trabalhadas após as 5 horas da manhã.”

RESUMO FINAL Empregados não sujeitos a controle da jornada.

Compensação de jornada e banco de horas

Jornada 12X36

AULA 03

Page 8: Duração do Trabalho - Rodrigo Fonseca

TÍTULO Horas in itinere

ROTEIRO DE ESTUDO Horas in itinere .

- A expressão refere-se ao tempo gasto no itinerário entre a residência do empregado e o local de trabalho, e vice-versa.

- Não se insere, a princípio, no cômputo da jornada (CLT, art. 4º, caput)

“Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.”

- Integração das chamadas horas in itinere no tempo de serviço do empregado - Súmula 90, I:

“Horas 'in itinere'. Tempo de serviço. I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho.”

- CLT, art. 58, § 2º

“O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.”

a) Difícil acesso.

- Normalmente, tem-se considerado de difícil acesso o local de trabalho situado em zona rural.

“(...) cabe notar-se que a jurisprudência tem considerado, de maneira geral, que sítios estritamente urbanos (espaços situados em cidades, portanto) não tendem a configurar local de trabalho de difícil acesso. É que a urbanização se caracteriza pela socialização e democratização do acesso geográfico às pessoas integrantes do respectivo grupo populacional” (Maurício Godinho Delgado)

b) Incompatibilidade de horários.

- Súmula n. 90, II: “A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas “in itinere”.”

c) Insuficiência de transporte.

- Súmula n. 90, III: “A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere”.

d) Trajeto parcialmente servido por transporte público.

- Súmula n. 90, IV: “Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere"

Page 9: Duração do Trabalho - Rodrigo Fonseca

remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.”

e) Integração à jornada e horas extras.

- Súmula n. 90, V: “Considerando que as horas “in itinere” são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo.”

f) Onerosidade no transporte.

- Súmula n. 320 do TST: “Horas "in itinere". Obrigatoriedade de cômputo na jornada de trabalho. O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas ‘in itinere’”.

RESUMO FINAL - Definição de horas in itinere.

- Conceito de local de difícil acesso.

- Hipóteses de incidência das horas in itinere.

- Insuficiência de transporte e incompatibilidade de horários.

AULA 04TÍTULO Trabalho noturno e em sobreaviso

ROTEIRO DE ESTUDO Jornada noturna.

- CF, art. 7o, IX: “remuneração do trabalho noturno superior à do diurno”.- Restrição ao menor – CF/88, art. 7º, XXXIII; CLT, art. 404; Lei n.

5.889/73, art. 8º

“XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.”

“Art. 404 - Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno, considerado este o que for executado no período compreendido entre as 22 (vinte e duas) e as 5 (cinco) horas.”

“Art. 8º Ao menor de 18 anos é vedado o trabalho noturno.”

Horário noturno.- CLT, art. 73, § 2º:

“§2º. Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.”

- Prorrogações do trabalho noturno – CLT, art. 73, §§ 4º e 5º: § 4º - Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.

Page 10: Duração do Trabalho - Rodrigo Fonseca

§ 5º - Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo.”

- Súmula n. 60, II, do TST:

“Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT.”

Redução da hora noturna.

- CLT, art. 73, § 1º - Sistema mais benéfico ao empregado.

§ 1º - A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

Remuneração superior.- CLT, art. 73, caput:

“Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.”

- Exceções não recepcionadas pela CF/88 – CLT, art. 73, § 3º“§ 3º - O acréscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem.

Alteração de turno de trabalho – Noturno para diurno.- Licitude da alteração. Súmula n. 265 do TST:

“Adicional noturno. alteração de turno de trabalho. Possibilidade de supressão. A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.”

Adicional noturno e turno ininterrupto de revezamento.- Compatibilidade – OJ n. 395 do TST

“TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. HORA NOTURNA REDUZIDA. INCIDÊNCIA. O trabalho em regime de turnos ininterruptos de revezamento não retira o direito à hora noturna reduzida, não havendo incompatibilidade entre as disposições contidas nos arts. 73, § 1º, da CLT e 7º, XIV, da Constituição Federal.

Horário e adicional noturno do trabalhador rural. - Lei n. 5.889/73, art. 7º, caput e parágrafo único.

“Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária.Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25%

Page 11: Duração do Trabalho - Rodrigo Fonseca

(vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal.”

Adicional de sobreaviso.

- Previsão legal – CLT, art. 244, § 2º - Aplicação restrita aos ferroviários

§ 2º Considera-se de "sobreaviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de sobreaviso será, no máximo, de vinte e quatro horas, As horas de "sobreaviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário normal.

- Extensão analógica a outras categorias. Súmula n. 229 do TST.

“244. SOBREAVISO. ELETRICITÁRIOS. Por aplicação analógica do art. 244, § 2º, da CLT, as horas de sobreaviso dos eletricitários são remuneradas à base de 1/3 sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial.”

- Contornos legais. Interpretação histórica. Evolução jurisprudencial. Súmula n. 428 do TST.

“428. SOBREAVISO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, § 2º DA CLTI - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso. II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso.”

- Adicional de periculosidade e insalubridade. Indevidos reflexos sobre o adicional de sobreaviso. Súmula n. 132, II do TST:

“II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas.”

RESUMO FINAL - Jornada noturna – Caracterização.

- Remuneração superior do trabalho noturno.

- Horário noturno de trabalho.

- Configuração do trabalho em sobreaviso e adicional.

AULA 05TÍTULO Intervalos

ROTEIRO DE ESTUDOIntervalo intrajornada.

- CLT, art. 71, caput e §§1º e 2o.

Page 12: Duração do Trabalho - Rodrigo Fonseca

“Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.”

- Prorrogação habitual em jornadas de até seis horas.

“Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.” (Súmula n. 437, IV, do TST)

Não computação na jornada.- CLT, art. 71, § 2º: “Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.”- Intervalos concedidos fora das hipóteses legais computam-se na jornada

“Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada.” (Súmula n. 118 do TST)

Possibilidade de redução. Requisitosa) Necessária autorização do Ministério do Trabalhob) Existência de refeitórios; ec) Empregados não sujeitos a labor extraordinário

- CLT, art. 71, § 3º:

“O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho e Previdência Social, quando, ouvido o Departamento Nacional de Higiene e Segurança do Trabalho (DNHST), se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares”.

- Impossibilidade de redução ou supressão do intervalo por norma coletiva e caso especial dos trabalhadores em transporte público coletivo urbano – Súmula n. 347, II,TST:

“II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.”

Ausência de concessão do intervalo.- CLT, art. 71, § 4º:

“Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no

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mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.923, de 27.7.1994)”

Concessão parcial equiparada à falta de concessão.- Súmula n. 337, I, do TST

“I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urba-nos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.”

Natureza salarial do pagamento do intervalo não concedido - Súmula n. 337, III, do TST

“III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.”

Prorrogação de jornada e intervalo intrajornada. - Súmula n. 337, IV, do TST

“IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.”

Trabalhador rural.- Lei n. 5.889/73, art. 5o:

“Em qualquer trabalho contínuo de duração superior a seis horas, será obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação observados os usos e costumes da região, não se computando este intervalo na duração do trabalho. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso.”

- Dec. n. 73.626/74, arts. 5º e 6º

“Art. 5º Os contratos de trabalho, individuais ou coletivos, estipularão, conforme os usos, praxes e costumes, de cada região, o início e o término normal da jornada de trabalho, que não poderá exceder de 8 (oito) horas por dia.§ 1º Será obrigatória, em qualquer trabalho contínuo de duração superior a 6 (seis) horas, a concessão de um intervalo mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou alimentação, observados os usos e costumes da região.§ 2º Os intervalos para repouso ou alimentação não serão computados na duração do trabalho.Art. 6º Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.”

“INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT. I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e

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alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.”

Casos especiais.a) Datilógrafo / Digitador

- CLT, art. 72 e Súmula n 346 do TST:

“Art. 72. Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho.”

“Digitador. Intervalos intrajornada. Aplicação analógica do art. 72 da CLT. Os digitadores, por aplicação analógica do art. 72 da CLT, equiparam-se aos trabalhadores nos serviços de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), razão pela qual têm direito a intervalos de descanso de 10 (dez) minutos a cada 90 (noventa) de trabalho consecutivo.” (Súmula n. 346 do C. TST)

b) Trabalho em serviços frigoríficos.

- CLT, art. 253

Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).

d) Trabalho da mulher.

- CLT, art. 384 (Normas de proteção ao trabalho da mulher)

“Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.”

- Constitucionalidade e destinatários – RE 658312

Intervalo interjornada.- CLT, art. 66: “Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.”- CLT, art. 308 – Jornalistas – Intervalo intrajornada de dez horas

- Desobediência da regra legal“INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO

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ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT. O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que fo-ram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.” (OJ n. 355 da SDI-1/TST).

RESUMO FINAL - Definição e duração do intervalo intrajornada

- Redução e não concessão do intervalo intrajornada

- Casos especiais de intervalo intrajornada

- Definição e não concessão integral do intervalo interjornada.