ds 03 12 2015

12
Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) Rossio - Évora PERIODICIDADE DIÁRIA QUINTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2015 ANO: 46.º NÚMERO: 12.662 Alentejo Pessoas a viverem sozinhas triplicam na região .... PÁG. 2 Hoje Évora assinala o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência .... PÁG. 8 Mostra de Doçaria abre amanhã Alcáçovas XVI Edição do certame presta homenagem aos chocalheiros .... PÁGS. 5 e 7 A partir de amanhã, dia 4, os doces conventuais e palacianos vão ser as “estrelas” da Mostra de Doçaria que abre as portas ao público, em Alcáçovas, a partir das 18h3o, numa organização do Município de Viana do Alen- tejo e da Junta de Freguesia de Alcáçovas. Vinte e quatro doceiras e doceiros oriundos de vários pontos do país vão mostrar durante o certame diversas iguarias de fazer crescer água na boca. .... ÚLTIMA PÁG. Portel promoveu Jornadas Ibéricas sobre o Montado Iniciativa juntou investigadores e especialistas do sector

Upload: diario-do-sul

Post on 24-Jul-2016

213 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Edição Diário do SUL - dia 03 Dezembro 2015

TRANSCRIPT

Page 1: Ds 03 12 2015

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIAQUINTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2015

ANO: 46.ºNÚMERO: 12.662

Alentejo

Pessoasa viveremsozinhastriplicamna região

.... PÁG. 2

Hoje

Évoraassinala o

Dia Internacionalda Pessoa

com Deficiência.... PÁG. 8

Mostra de Doçariaabre amanhãAlcáçovas

XVI Ediçãodo certame

presta homenagem aos

chocalheiros

.... PÁGS. 5 e 7

A partir de amanhã, dia 4, os doces conventuais e palacianos vão ser as “estrelas” da Mostra de Doçaria que abre as portas ao público, em Alcáçovas, a partir das 18h3o, numa organização do Município de Viana do Alen-tejo e da Junta de Freguesia de Alcáçovas.

Vinte e quatro doceiras e doceiros oriundos de vários pontos do país vão mostrar durante o certame diversas iguarias de fazer crescer água na boca.

.... ÚLTIMA PÁG.

Portel promoveu Jornadas Ibéricas sobre o MontadoIniciativa juntou investigadores e especialistas do sector

Page 2: Ds 03 12 2015

2 Tema de AberturaQUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015 diário do SUL

O

Tendência

n Roberto Dores

DIRECTORMADEIRA PIÇARRA

NOTA DO DIANOTA DO DIA

diár

io d

o SU

L DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: PIÇARRA - DISTRIBUIÇÃO DE JORNAIS, LDA.

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

EDITORES EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214)JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216)e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZe-mail: [email protected]

CONTACTOS (geral): Tels: 266 730 410 * 266 741 341 • Fax: 266 730 411

ASSINATURAS:ÉVORA: Trav.ª de St.º André, 6-8 — Apart.: 2037 — 7001-951 ÉVORA CodexTels. 266 730 410 • 266 741 341 • 266 744 444 e-mail: [email protected]

REDACÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva(Cart. Prof. N.º 4479); Marina Pardal (Cart. Prof. N.º 9157) e-mail: [email protected]

COLABORADORES:A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Mário Simões; João Aranha; J. Correia; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; Dr. Bravo Nico; Dr.ª Lurdes Pratas Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Henrique Lopes; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; José Palma Rita; Diamantino Dias; Carlos Cupeto.

ESTATUTO EDITORIAL:ver em www.diariodosul.com.pt

Impressão Rotativa: Grafi alentejo - ÉVORATIRAGEM: 4.500/EdiçãoN.º Registo: 100262 NIPC: 506 754 413 • ISSN: 1647-6816

MEMBRO: NOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGAL

SIGA-NOS EM:

.com/diariodosulevora

.com/DiarioSul/webtvalentejo

/diariodosul/diariodosul

videos.sapo.pt/diariodosulvideos.sapo.pt/diariodosul

www.diariodosul.com.pt

/plus.google.com/106894821106265898002

Piçarra - Distribuição de Jornais, Lda.

CAPITAL SOCIALManuel José Madeira ..................... 8,12%Manuel José S.M. Piçarra ............ 22,97%Paulo Jorge S. M. Piçarra ............ 22,97%Maria da Conceição Piçarra ......... 22,97%José Miguel S.M. Piçarra.............. 22,97%

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

(porta a porta)(porta a porta)

Agora também na TV

Canal 502 e escolha Rádios Nacionais

Pub.

Um casal do Norte do País a quem saiu o prémio elevado do Euromilhões passada a surpresa e emoção pelo sucedido, vieram dizer que tencionam investir boa parte desse Prémio numa Instituição Social de apoio a crianças e idosos.

Nunca percebi a razão pela qual os prémios dos Euromilhões são tão elevados melhor parecendo que fossem divididos por mais apostadores. Em vez de um milionário podiam ser dez e isso dava mais apetência.

Mas o que interessa nesta nota é referir que os premiados lá do Norte têm a vontade de ser solidários criando uma Instituição que dará

trabalho a várias pessoas e será um meio de ajuda permanente aos que irão precisar.

É um exemplo que deveria acontecer mais vezes já que desse modo a consciência dos beneméritos servirá de memória a quem os conhece.

E a verdade é que isso também os alivia de milhentos espertalhões que nestes casos estão atentos com propostas habilidosas para iludir os premiados.

Oxalá venham a fazer aquilo que anunciaram pois isso é um destino que alegra a condição humana.

(...)É um exemplo

que deveria acontecer mais

vezes já que desse modo a

consciência dos beneméritos

servirá de memória a quem

os conhece.(...)

número de pessoas que vivem sozinhas tem vindo a aumentar na região

desde 1960, mas com especial incidência ao longo das duas últimas décadas. O Alentejo

Pessoas que vivem sozinhas no Alentejotriplicaram nos últimos 50 anos

registava uma média de 23,7% famílias unipessoais em 2011, contra 8,8% em 1960, tratando-se de uma evolução que pode ser atribuída ao envelhecimento da população, “mas também a mudanças na vida privada de indivíduos em idades mais jovens, sobretudo solteiros e divorciados”, segundo avançam

os especialistas do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Comparando 2011 com 1991 verifi ca-se que o número de famílias unipessoais nos três distritos alentejanos disparou, quase duplicando, com um aumento de 13,8 para 23,7, tra-duzindo um peso superior aos 8% no conjunto da população

residente na região. Esta evolu-ção é também evidente no peso crescente que as pessoas que vivem sós têm vindo a assumir no total das famílias.

Por sub-regiões e voltando a recuar até 1960 para alcançar-mos a referência ao longo do último meio século, o Litoral Alentejano tinha 12 famílias clássicas unipessoais para cada cem famílias, passando a 26 em 2011. Já o Baixo Alentejo tinha 11% vindo a passar para 24%, enquanto o Alto Alentejo subiu de 9,5 para 24 e o Alentejo Cen-tral de 7,6 para 23,6.

Olhando para a evolução isolada das capitais de distrito nos últimos 50 anos, Évora co-nheceu um aumento de 8 para 24,7, Portalegre foi de 9,5 para 23,7 e Beja de 7,8 para 24,5.

Odemira, Mértola e Alvito (por esta ordem) são os mu-nicípios onde o fenómeno ultrapassa a média alentejana, fi xada nos 23,7%. Assim sendo, Odemira assistiu a um aumento de 14,6 para 30,2, seguindo-se Mértola (de 9,6 para 30,1) e Alvito (de 7,5 para 29). No sen-

tido oposto está Campo Maior, onde menos aumentaram as pessoas que vivem sós, subindo de 12,5% para 18,9. Mais atrás vêm Vendas Novas e Monforte, onde o aumento se estende dos 7,4 para 20,3.

Ainda segundo o INE, após a atualização de dados este ano, o sentido deste crescimento tem sido similar para mulheres e ho-mens, mas a população do sexo feminino regista valores mais elevados de famílias unipesso-ais. Em 2011, 5,2% das mulhe-res e 3% dos homens viviam em famílias unipessoais, o que re-presenta um acréscimo face aos valores registados em 2001 (4% e 2,1%, respetivamente) e 1991 (3,1% e 1,3%, respetivamente).

Esta evolução acompanha os principais padrões de distribui-ção das famílias unipessoais na Europa. A população portugue-sa regista, no entanto, uma pro-porção de famílias unipessoais no total da população residente (8,2%) abaixo da média euro-peia (UE27), que se situa nos 14,5%, sendo que cerca de 8% são mulheres e 6% são homens

(Eurostat, EU-SILC, 2011).A distribuição das pessoas

que vivem em famílias unipes-soais em Portugal é variável consoante o sexo, mas também de acordo com a estrutura etá-ria. Perto de metade das pessoas neste tipo de famílias tem 65 e mais anos de idade (46,9%), distribuindo-se em proporções similares nas diferentes faixas etárias até aos 84 anos.

Se a este valor for acresci-da a proporção de quem tem idade compreendida entre os 50 e os 64 anos (21,6%), a percentagem de indivíduos em famílias unipessoais com 50 ou mais anos de idade aumenta para 68,5%. A proporção de pessoas com idade até aos 49 anos é substancialmente inferior: 7,4% têm entre 15-29 anos e 24% têm idades com-preendidas entre30 e 49 anos. A análise comparativa desta dis-tribuição face aos dados censi-tários de 1991 demonstra que a população adulta (com mais de 20 anos) a residir numa fa-mília unipessoal aumentou em todos os grupos etários.

Page 3: Ds 03 12 2015

20 anos da comunidade “Fé e Luz” em Évora

H

3RegionalQUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

n Maria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

Pub.

A coordenadora da comuni-dade “Fé e Luz” salientou que, passados 20 anos, é preciso olhar para a história desta as-sociação e perceber para que é que está vocacionada, bem como perceber o que não foi alcançado. “Não conseguimos muitos dos objetivos que tínhamos e que era que hou-vesse outras comunidades, ter pais que se juntassem a nós. A nossa comunidade está a ficar um bocadinho envelhecida e com poucas famílias, por isso,

Coordenadora afirma que “há um longo caminho a percorrer até à inclusão”oje, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, falar-se de inclusão na sociedade ainda é uma utopia. As barreiras arquitetónicas têm sido mais fáceis de derrubar que as mentalidades. “Há ainda um longo

caminho a percorrer”. A afirmação é feita por Alice Caldeira Cabral, uma das fundadoras e coordenadora da comunidade “Fé e Luz” em Évora que assinalou, no passado sábado, duas décadas de existência. Na festa promovida pela associação foi possível criar uma sociedade mais justa, onde as pessoas com deficiência conviveram de forma natural com todas as outras ditas normais. A alegria e a fé em Deus, sendo esta uma comunidade cristã, estiveram sempre presentes em todos os momentos. No final da festa, Alice Caldeira Cabral apelou à participação de mais famílias neste movimento com vista a ajudar a uma verdadeira integração de todos na comunidade em que vivemos.

precisamos de famílias novas que estejam na disposição de se juntarem a nós”, frisou.

A mesma responsável lamen-tou dois factos. O primeiro que assenta nas famílias estarem muito centradas sobre si mes-mas, “sendo difícil deixar que os filhos convivam com pessoas com deficiência”. Por outro lado, o problema das próprias famí-lias que têm descendentes com problemas que “não partilham connosco as suas vivências, op-tando por viverem sós”. E acres-centou: “Temos, atualmente, seis famílias e precisamos mais e famílias com capacidade de levar isto para a frente”.

Alice Caldeira Cabral afirmou

que a “Fé e Luz” quer quebrar esse isolamento, quer ter mais jovens, “como estes que estão aqui e que gostam dos nossos fi-lhos como eles são. Daí que esta festa ajuda-nos muito e dá-nos muita força”, sustentou.

Contudo, lamentou que o caminho “ainda é muito lon-go”. A seu ver, a sociedade vê a deficiência ainda como um estigma, algo que torna menor uma pessoa. “O desafio é que olhe para as pessoas com defici-ência, sim, como um desafio de todos e não só daquela pessoa que tem uma limitação. Temos que ver como é que desfazemos aquelas barreiras que tornam as limitações pesadas e difíceis de viver”, asseverou.

Padres devem ser sensibilizados à par-ticipação das pesso-as com deficiência

nas eucaristias

Sendo este um movimento que visa a inclusão das pesso-as na sociedade, mas muito especificamente na igreja, a coordenadora criticou o facto da maioria dos padres não per-ceberem a vantagem destas pes-soas participarem ativamente na eucaristia. “Não é ficarem ali no seu cantinho sossegadinhas. A participação delas vale a pena porque cada uma destas pes-soas tem um dom”, reforçou. E

prosseguiu: “Há atividades pon-tuais em que eles aceitam bem e temos tido experiências muito interessantes, mas não está nada organizado.

“Por exemplo, se uma cate-quista tem uma criança surda ou com uma deficiência intelectual mais importante, onde é que ela vai buscar orientações? Como é que um surdo se confessa?”, questionou Alice Caldeira Ca-bral, afirmando que não há pa-dres com conhecimento de lín-gua gestual. “Em alguns pontos do país já começa a haver missas também em língua gestual, mas ainda é vista como algo acessó-rio”, reiterou.

A responsável pela comuni-dade “Fé e Luz” disse estar cons-

ciente de que a acessibilidade do ponto de vista das barreiras arquitetónicas “já começou a en-trar um bocadinho na conversa, mas não se trata somente disso, é preciso uma verdadeira inclu-são a todos os níveis”.

Uma inclusão como foi a festa de aniversário dos 20 anos de existência da associação que começou com uma concentra-ção na Praça do Giraldo, uma arruada pelo Gigabombos – Do Imaginário e a festa no auditó-rio Mateus de Aranda com um espetáculo de dança inclusiva e com um teatro sobre a história de um movimento que não desiste de mostrar que todos somos diferentes, todos somos iguais.

Page 4: Ds 03 12 2015

diário do SUL4 OpiniãoQUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015

Pub.

Pub.

Tive a oportunidade de assistir, nos Paços do Concelho, à comemoração dos 29 anos da classificação de Évora como Património da Humanidade (UNESCO). A oportuna alusão do Presidente da Câmara não só historiou como apontou o caminho. Évora assume o seu património e tem uma estratégia. Apenas ouvi os tópicos que o Presidente entendeu transmitir e não conheço a dita estratégia. Seja como for, no limite, qualquer coisa é melhor que nada, como aconteceu nos últimos anos, anos de mais. Durante muito tempo, Évora esqueceu-se do que é, esqueceu e perdeu muito da sua identidade. Perdeu muitos anos de oportunidade. Vamos em frente e recupe-remos o possível desse tempo perdido.

O governo local (Câmara Municipal), como entidade liderante, deve ser ambicioso, sair da Praça do Sertório e exigir que o pró-prio país assuma o património de Évora como seu e estrategicamente essencial, designada-mente para a atividade turística. Portugal não pode prescindir de Évora patrimonial; Évora Património é, inequivocamente, um recurso nacional. Este estatuto adquire-se e conquis-ta-se em Lisboa, junto do governo central, sem politiquices, com cabeças abertas, como

Património da Humanidadeotros mundos www.otrosmundos.cc

n Carlos A. Cupeto*

Apontamento Semanal

J. Ventura Trindade

Eles não são culpados!

Os recentes e trágicos acontecimentos em França vieram “complicar” a situação, já de si própria complicada da integração dos refugiados que chegam à Europa, fugidos das guerras, da fome e das perseguições nos seus países.

Uns resquícios de racismo e de xeno-fobia que, um pouco por todo o lado, em vários países, tinham surgido no início deste acolhimento aos largos milhares de refugiados, agravaram-se agora de forma mais notória.

Acontece que os acontecimentos trá-gicos de Paris vieram acirrar os ânimos anti-refugiados, como se aquelas pobres famílias — pais, crianças e idosos — sofrendo intempéries quase invernosas nas suas lon-gas caminhadas a pé ou correndo os riscos

de morte nos mares por onde se arriscam a fugir em busca de paz e liberdade, tives-sem algo a ver com os actos tresloucados de fanáticos criminosos do Estado Islâmico que apostaram em espalhar o terror e a morte no Mundo, de forma especial na Europa, como vimos há dias em Paris.

Importa lembrar que a Europa está a pagar os erros Bush (pai e filho), dos Esta-dos Unidos da América, quando atacaram e mataram gente inocente no Iraque e mataram Sadam Hussein sem nunca terem descoberto quaisquer espaços com armas com que justificaram o mal que fizeram e também Kadafi acusado de estar a apoiar o terrorismo. Afinal com aquilo que então eles acusaram os 2 líderes árabes sem concreti-zarem as acusações, acabaram por semear ódios que agora estão a resultar na barbárie que por aí vai e não se sabe, ao certo, como e quando acabará.

Os americanos semearam os ventos e nós, na Europa estamos agora a colher as tempestades.

Os milhares largos de refugiados são, ao fim e ao cabo, as vítimas que se juntam aos também largos milhares de vítimas que os americanos fizeram no Iraque e na Líbia anos atrás.

os para-quedas para poderem voar, e bem cientes dos atuais tempos.

A sessão nos Paços do Concelho mostrou uma grande fragilidade, a sala estava a um terço. Isto é, atrevo-me a escrever que quase uma mão chegava para contar os que esta-vam para além dos obrigatórios – entidades oficiais e dirigentes da Câmara Municipal de Évora (CME). Na prática, os poucos eborenses que vão existindo (bem sei que nunca houve muitos) estão completamente afastados da cidade e do seu património. Muito provavel-mente, esta é a maior fragilidade de Évora e da sua marca. Os portugueses emgeral, e os ebo-renses em particular, não sabem, não querem saber e ninguém lhes exige que saibam que têm deveres. Um desses deveres chama-se participar e participar é estar presente e dar. Isto é, na prática e objetivamente, Évora será aquilo que todos fizermos, e cada um de nós tem o direito de exigir que cada parte faça o que deve. Não há volta a dar, é só isto.

Todavia, como é natural, uns têm mais deveres e responsabilidades que outros. À ca-beça destes está a CME. A esta, exige-se “visão estratégica”, exigem-se rasgos “out ofthe box”. Évora Património é vulgar e muito pouco, não acrescenta nada, é óbvio e natural. Évora é muito mais do que o património que a UNES-CO distingue. O conjunto de patrimónios de Évora e envolvente são invulgares, únicos e ri-

cos. Sem grande esforço, lembro, desde logo, cultura, tradição, artes, gastronomia, religião (alguma cidade em Portugal tem a densidade de edifícios religiosos de Évora?), natureza, etc. Daqui se infere, obviamente, que a marca Évora não deve ser Évora Património mas antes Évora Patrimónios. Um passo em frente, sem custos e com grande valor acrescentado.

Do outro lado, o que não é bom, Évora é igualmente exemplar, um pacote de maus exemplos e de péssima governança que sal-tam à vista mesmo dos mais distraídos. Uma das notas estratégicas que o Presidente apon-tou respeita ao comércio no centro histórico, a aposta no comércio. Não será a altura para questionar que comércio? Vale a pena pegar num “bom” exemplo cuja propriedade e gestão são autárquicas: o mercado da Praça 1º de Maio. Desde logo, o comentário dos co-merciantes ali instalados é inequívoco e claro: “o relacionamento com a Câmara é péssimo”. Como é possível, pergunto? O resto, o edifí-cio, as suas funcionalidades, a sua gestão, etc., está à vista de um cego: vale a pena escrever? Aproveito para deixar uma última questão, in-dependentemente de todas as razões técnicas que se possam evocar: para quando o fecho ao tráfegoda via que passa mesmo em frente à igreja de S. Francisco, criando um espaço pedonal que integre as três estruturas,jardim/Palácio de D. Manuel-igreja- mercado?

Page 5: Ds 03 12 2015

5RegionalQUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

A Mostra de Doçaria tornou-se um dos principais eventos de inverno da região. O que tem de especial esta mostra?

A Mostra de Doçaria tem vindo a afi r-mar-se como um dos principais eventos da região nesta altura do ano pela quali-dade a que já nos habituou e aos muitos visitantes que todos os anos passam pelo certame. Este evento tornou-se ainda um local privilegiado de encontro para mui-tas famílias que aproveitam para se reunir e conviver. O êxito da mostra deve-se sobretudo às doceiras e doceiros que todos os anos participam no certame, muitos deles desde a primeira hora, e que com a sua arte e sabor nos deliciam com as melhores iguarias.

Com cerca de 24 expositores, com particular destaque para os expositores do Concelho, reconhecidos pela quali-dade dos seus produtos, os visitantes vão ter a oportunidade de apreciar não só a doçaria característica do concelho, como o Bolo Real, o Bolo Conde de Alcáçovas, as afamadas Sardinhas Albardadas e os Amores de Viana, mas também doçaria oriunda de outros pontos do país.

O que é que os visitantes podem ver na Mostra de Doçaria?

Queria destacar nesta edição da Mostra de Doçaria, que pretende ser um espelho da doçaria local e regional, a homena-gem que a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas vão prestar, no domingo, pelas 17h30, aos chocalheiros da vila, na semana em que a UNESCO classi-fi cou o fabrico dos chocalhos como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente. Na cerimónia vai ser entregue a cada chocalheiro, a medalha alusiva à salva-guarda das artes chocalheira e esqui-laneira, especialmente concebida para este fi m, e que muito nos orgulha.

Pelo 4º ano consecutivo vai decorrer

também o Concurso de Doçaria Con-ventual e Palaciana que pretende preservar e promover receitas tradicio-nais e impulsionar a doçaria característica do Concelho. Pretende-se ainda com este concurso incentivar a criatividade e inova-ção, o empreendedorismo, e quem sabe, a criação de um novo produto que possa ter sucesso no mercado.

No sábado, crianças e adultos podem participar num showcooking com a participação do formador Pedro Rolim, da Escola Profi ssional de Alvito.

Outro dos atrativos da Mostra de Doçaria é o programa cultural que inclui a dança e muita música. Pelo palco vão passar, ao longo do fi m de semana, a Banda da Sociedade União Alcaçovense, José Liaça e Carlos Coincas, o grupo de dança da Junta de Freguesia de Alcáçovas, a Orquestra Royal, o Grupo Soul Gospel Project, os Cavaquinhos do Alentejo e as Vozes de Alqueva. A encerrar a Mostra de Doçaria, no domingo, vai estar o projeto A Monda.

À semelhança de anos anteriores, o cante alentejano, classifi cado o ano passado como Património Cultural Ima-terial da Humanidade pela UNESCO, está presente no certame mostrando as nos-sas raízes e identidade nas vozes dos grupos corais da freguesia de Alcáço-vas.

Para ver ou participar há ainda ativi-dades desportivas como a “Doce Camin-hada” organizada pelo Alcáçovas Out-door Trails/Associação dos Amigos das Alcáçovas, e o XVII Critério de Corta Mato Paulo Guerra, organizado pela Associa-ção de Atletismo de Évora, CIMAC, Câmara Municipal de Viana do Alentejo e Junta de Freguesia de Alcáçovas.

Destaca-se ainda o Passeio Fotográ-fi co Alcáçovas e para os mais jovens o programa Altas Horas que, a partir das ooh00, promete muita animação e música pela noite dentro, no pavilhão da

XVI Mostra de Doçaria de Alcáçovas presta homenagem aos chocalheiros

A partir de amanhã e até domingo, abre as portas ao público, em Alcáçovas, a 16ª edição da Mostra de Doçaria.

Um fi m de semana que promete adoçar a boca aos muitos visitantes esperados. Até 6 de dezembro, Alcáçovas reúne doceiros de todo o país, numa mostra organizada pela Câmara Municipal de Viana do Alentejo e Junta de Freguesia de Alcáçovas e que vai prestar homenagem aos chocalheiros da vila.[ [

Gamita. A UNESCO classifi cou esta semana

o Fabrico dos Chocalhos como Pa-trimónio Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente. Em que é que esta distinção irá ben-efi ciar a arte chocalheira?

Em todo o país existem apenas 13 mestres chocalheiros, sendo Alcáçovas o local com maior número de chocalheiros em atividade. Tendo em conta que esta arte corre o risco de se extinguir, a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas têm vindo, desde 2009, a apoiar a construção de um projeto que levasse à salvaguarda do fabrico dos chocalhos em Alcáçovas. Neste caminho, o Município de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáço-vas encontraram a Turismo do Alentejo e Ribatejo e o antropólogo Paulo Lima, o rosto da candidatura do Cante Alente-jano, classifi cado no ano passado como

património da humanidade. Esta parceria concretizou-se em maio de 2014, com a apresentação da candidatura do fabrico dos chocalhos a Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salva-guarda Urgente à UNESCO.

Paralelamente à candidatura, está, igualmente, a ser desenvolvido um Plano de Salvaguarda com o objetivo de garan-tir a sustentabilidade e transmissão de uma arte que faz parte da identidade e da genuinidade do nosso concelho, em particular, e do Alentejo, em geral.

O fabrico do chocalho está enraizado nas nossas tradições, constituindo uma marca identitária não apenas de Alcáço-vas, mas de todo o Alentejo.

O selo agora atribuído pela UNESCO ajudará a valorizar este património único e a salvaguardar uma arte que nos iden-tifi ca como comunidade e que, ao mesmo tempo, pode constituir um importante fator de atração turística e desenvolvim-ento local, associado a uma enorme riqueza patrimonial que o Concelho de Viana do Alentejo já detém.

Esperamos, obviamente, que a con-quista desta distinção facilite a preserva-ção e proteção desta arte secular, apos-tando em medidas de salvaguarda e promoção turística da mesma.

No ano passado a Mostra de Doçaria mudou de local. Foi uma aposta ganha?

Sem dúvida. A mudança de local prendeu-se essencialmente com o facto de ser mais acessível e haver mais espaço para o estacionamento. No ano passado

tivemos um feedback muito positivo quer dos visitantes quer dos próprios doceiros que fi caram agradados com a mudança de local.

Qual o impacto que a Mostra de Doçaria tem no concelho e na sua economia?

A Mostra de Doçaria gera um impacto direto bastante positivo a vários níveis. Desde logo, na economia loca, ao nível da venda direta na Mostra de Doçaria, mas também ao nível dos negócios que se perspetivam ao longo do ano. Depois, ao nível do turismo, restauração e aloja-mento local, que por estes dias tem uma maior procura.

Mas, o impacto indireto também tem grande importância através da promoção do que o concelho tem para oferecer, nomeadamente, a nossa cultura, a nossa identidade, os nossos produtos e que é difícil quantifi car.

O Município pretende com a Mostra de Doçaria, à semelhança de outros eventos, apoiar todos os seus agentes económicos no desenvolvimento ou manutenção dos seus negócios, pro-mover e preservar as tradições e cultura das suas gentes, onde a doçaria palaciana e conventual adquire particular relevo. Para além disso, fomentar ainda o turismo local e o desenvolvimento económico.

Quer deixar uma mensagem para que visitem a Mostra de Doçaria em Alcáçovas?

Quero deixar um apelo para que se desloquem até Alcáçovas nos dias 4, 5 e 6 de dezembro e apreciem a doçaria, um dos cartões-de-visita do nosso concelho, e desfrutem da programação cultural que vai decorrer ao longo do fi m de semana e que é gratuita. Para além da doçaria, temos muito mais para oferecer: a gas-tronomia, o artesanato, o património e as nossas tradições. Aproveitem também para conhecer o fabrico dos chocalhos, classifi cado esta semana como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente, o mais recente selo da UNESCO atribuído à região Alentejo, deixando o convite para a homenagem que vai ser feita a todos os chocalheiros e esquilaneiros da freguesia de Alcáçovas, no dia 6 de dezembro, a partir das 17h30, no espaço da Mostra.

Vai-se prestar homenagem, no domingo, pelas 17h30, aos

chocalheiros da vila, na semana em que a UNESCO

classifi cou o fabrico dos chocalhos como Património

Cultural Imaterial com Neces-sidade de Salvaguarda

Urgente

João Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo

Page 6: Ds 03 12 2015

Portalegre

diário do SUL6 RegionalQUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015

n João Trindade

Pub.

Dia 5 de dezembro, sábado, às 18h, inaugura na Igreja do Salvador, em Évora, a exposição ‘Nasceu Jesus – Presépios de Delfim Manuel’, organizada pela Direção Regional de Cultura do Alentejo e Cabido da Sé de Évora.

Sob a invocação “NASCEU JESUS”, Delfim Manuel, reconhecido como o melhor ceramista português, na a t u a l i d a d e , apresenta, em Évora, uma exposição dos seus presépios,

celebrando com os seus amigos, admiradores e o público em geral, mais uma quadra natalícia.

No dia da inauguração será apresentado um breve apontamento musical proporcionado com a gentileza do Coral Évora.

Natural de Vila Nova de Famalicão, Delfim Manuel tinha 10 anos de idade quando tomou pela primeira vez contacto com o barro, matéria – prima que lhe moldou a vocação artística, cuja criativida-de se tem orientado para variados temas religiosos e profanos. Um misto de cultura popular e voluptuosidade barroca caracterizam a cenografia dos seus presépios, principalmente daqueles que eviden-ciam uma maior complexidade figurativa, partilhando histórias que povoam o nosso imaginário.

Patente até 30 de janeiro de 2016, a exposição poderá ser visi-tada de terça a sexta – feira das 9h30 às 12h30 e das 14h às 18h e,

Igreja do Salvadorrecebe ‘Nasceu Jesus

– Presépios de Delfim Manuel’

Entre os dias 23 e 29 de Novembro o Clube de Vólei de Évora (CVE) esteve representado num projecto Internacional intitulado “Connecting Cultures” na localidade de Kandersteg, na Suíça. Este projecto teve como propósitos principais a multiculturalidade, o conceito de estereótipos e a imigração de modo desenvolver o diálogo sobre problemas interculturais patentes na sociedade. De forma a dotar os participantes de conhecimentos e competências relacionados com estes temas, a metodologia utilizada passou por exercícios que exploraram as questões multiculturais e de diálogo, com base no trabalho em grupo.

Estiveram presentes neste projecto dois membros do CVE e representantes associativos de Portugal, Espanha, Roménia, Reino Unido, Itália, Bulgária, Tunísia, Israel, Palestina, Kosovo, Irlanda e Suíça.

O Clube de Vólei de Évora aproveita este meio de comunicação para projectar o que é feito a nível internacional e agradecer à or-ganização de acolhimento em Kandersteg, pela oportunidade da participação de dois dos seus membros neste projecto, assim como por todo o trabalho de cooperação desenvolvido entre as diversas entidades participantes. Esta foi uma experiência Internacional bas-tante enriquecedora que no futuro se pode tornar palco de diversas práticas.

Clube de Vólei de Évoraesteve representadonum Projecto Internacional na Suíça

A Guarda N a c i o n a l R e p u b l i c a n a Comando de Portalegre na comemoração do “Dia Internacional para a Eliminação da Violência sobre a Mulher”, levou a efeito em todo o distrito diversas

acções de sensibilização, pelos militares das Secções de Programas Especiais e por efectivos da estrutura de apoio a vítimas específicas dos vários Destacamentos Territoriais. Além de visar temáticas alusivas à violência sobre a mulher, foram ainda abordados temas sobre outros comportamentos violentos, como violência no namoro, violência doméstica, bullying.

Banda Musical na Quina das BeatasO regresso

dos Anderskor à Quina das Beatas faz-se com a apresentação de novas composições e o lançamento do seu primeiro EP de originais, mas sempre com a mesma energia habitual de concertos inesquecíveis. Banda de Portalegre, fundada e lançada no ano de 2005, os Anderskor provêm do caráter “_”, com um estilo bastante alternativo, que funde a música tribal com o new metal, a banda apresentou em 2013 uma reestruturação quase completa da sua antiga formação, e é atualmente composta por Bruno Azeitona, no baixo e didgeridoo, Luís Reis, nas teclas e percussão, Miguel Vintém, na guitarra, Hugo Correia, na voz e

GNR “STOP” à violência doméstica

Page 7: Ds 03 12 2015

7PublicidadeQUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

Pub.

Page 8: Ds 03 12 2015

diário do SUL8 PublicidadeQUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015

A Câmara Municipal de Évora em conjunto com as associações ligadas à temática da deficiência assinala esta semana o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, com uma exposição e uma feira de produtos e tra-balhos das instituições. Esta ce-lebração realiza-se desde 1998, ano em que a Organização das Nações Unidas avançou com a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. O tema deste ano centra-se na necessi-dade de dar mais visibilidade às capacidades das pessoas com deficiência, nomeadamente através de mais poder de deci-são, autonomia e participação.

Deste modo, hoje, dia 3 de Dezembro, é inaugurada a ex-posição Incluarte no Museu de Évora, onde são apresentados trabalhos realizados pelos clien-tes destas instituições, orienta-dos por artistas plásticos. Esta mostra insere-se no âmbito do programa ECID.

Évora, Cidade Educadora desde 2000, procura investir

Évora assinala o Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência

na educação de cada pessoa, de maneira a que esta seja cada vez mais capaz de exprimir, afirmar e desenvolver o seu potencial humano, a sua singularidade, a sua criatividade e a sua respon-sabilidade.

A exposição “Incluarte” é um testemunho de uma verdadeira sociedade sem exclusões, que nasceu da participação ativa da totalidade das instituições de apoio às pessoas com deficiên-

cia do concelho, sendo a prova de que as pessoas com deficiên-cia não querem continuar a ser protagonistas passivos da vida

social. É preciso encontrar o lu-gar que na realidade lhes cabe, sendo que esta exposição repre-senta uma experiência de con-solidação de plena cidadania, valorizando e reconhecendo os seus conhecimentos, capacida-des e papel social.

Esta exposição foi possí-vel porque desde o primeiro momento foi delineada, cons-truída, discutida com todos os intervenientes, num efetivo processo de trabalho em rede. Contou-se com a experiência e criatividade de seis artistas plásticos: Joaquim Tavares, Be-atriz Agria, Inês Gomes, Beatriz Pereira, Nazaré Almandamin, Maria Leitão e Tiago Costa, que num ambiente de forte cumpli-

cidade, ajudaram a exteriorizar “um pedaço de mundo” das po-tencialidades da Teresa Romão, Filomena Borges, Luís Rebocho, Valentina Pardal, David Mar-ques, Alexandra Pinto, David Vareta, Sara Roque, Daniela Direitinho, Sara Caeiro, Ana Canhoto e Marta Ruivo.

Uma Feira da Solidariedade

está agendada durante todo o dia 4, na Praça de Giraldo, na qual participam sete institui-ções do concelho ligadas à área da deficiência.

De salientar ainda a realiza-ção de mais uma edição da Feira Solidária dos Salesianos, este sábado, dia 5, também na Praça de Giraldo.

Page 9: Ds 03 12 2015

��������

������

����������������������������

�������������������

������������������������������

��������������������������

������������������������

�����������������������������

������������������������������

������������������

�������������������������������

������������������

����������������

�������

�����������������

���������������������������������

����������������������������

����������������������������

��������������������������������

���������������������������������

���������������������������������

�������

�������

��������������������������������

�������������������������������

�������������������������

�������

�������

������������

����������������

���������������������

�������

�������������

���������������������������

������������

�������

����������

�����������������������������

������������������������������

����������������������

�������

�����������������

������

���������������������������������

�����������������������

������������

�������

��������������������

����������������������

��������������������������������

��������������������������

����������

�������

�������

���������������������������������

�����������������������

��������������������������������

��������������������������������

�������������

�������

��������������������

����������������������

�����������������������������

�����������������������

�����������������

���������������������

�������

��������

��������������������������������

������������������������������

�����������������������������

�����������������������������

���������������������������������

�������������������

�����������������������

�������

9PublicidadeQUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

��������

������

����������������������������

�������������������

������������������������������

��������������������������

������������������������

�����������������������������

������������������������������

������������������

�������������������������������

������������������

����������������

�������

�����������������

���������������������������������

����������������������������

����������������������������

��������������������������������

���������������������������������

���������������������������������

�������

�������

��������������������������������

�������������������������������

�������������������������

�������

�������

������������

����������������

���������������������

�������

�������������

���������������������������

������������

�������

����������

�����������������������������

������������������������������

����������������������

�������

�����������������

������

���������������������������������

�����������������������

������������

�������

��������������������

����������������������

��������������������������������

��������������������������

����������

�������

�������

���������������������������������

�����������������������

��������������������������������

��������������������������������

�������������

�������

��������������������

����������������������

�����������������������������

�����������������������

�����������������

���������������������

�������

��������

��������������������������������

������������������������������

�����������������������������

�����������������������������

���������������������������������

�������������������

�����������������������

�������

��������

������

����������������������������

�������������������

������������������������������

��������������������������

������������������������

�����������������������������

������������������������������

������������������

�������������������������������

������������������

����������������

�������

�����������������

���������������������������������

����������������������������

����������������������������

��������������������������������

���������������������������������

���������������������������������

�������

�������

��������������������������������

�������������������������������

�������������������������

�������

�������

������������

����������������

���������������������

�������

�������������

���������������������������

������������

�������

����������

�����������������������������

������������������������������

����������������������

�������

�����������������

������

���������������������������������

�����������������������

������������

�������

��������������������

����������������������

��������������������������������

��������������������������

����������

�������

�������

���������������������������������

�����������������������

��������������������������������

��������������������������������

�������������

�������

��������������������

����������������������

�����������������������������

�����������������������

�����������������

���������������������

�������

��������

��������������������������������

������������������������������

�����������������������������

�����������������������������

���������������������������������

�������������������

�����������������������

�������

Page 10: Ds 03 12 2015

diário do SUL10 SociedadeQUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015

NECROLOGIAANTÓNIO RUI CANELAS AZINHAIS

Faleceu no dia 29 de novembro de 2015, em Badajoz, António Rui Canelas Azinhais, de 77 anos, casado com Maria Clementina Cipriano Caeiro Azinhais, natural e residente em Campo Maior.

Dia 02-12-2015, no convento de Campo Maior, pelas 09:30 horas, foi celebrada missa de corpo presente, seguindo-se o préstito funebre para o cemitério de Campo Maior.

Agência Funerária Campo Maior - Servilusa

JOAQUIM ANTÓNIO FIGUEIRAS FRANCOFaleceu no dia 01 de dezembro de 2015, na Amadora, Joaquim

António Figueiras Franco, de 72 anos, casado com Perpétua Bernardina Pontes Franco, natural de Arraiolos e residente na Venteira - Amadora.

Dia 02-12-2015, na capela de Arraiolos, pelas 15:30 horas, foi celebrada encomendação de corpo presente, seguindo-se o préstito funebre para o cemitério de Arraiolos.

Agência Funerária Pestana - Évora – Servilusa

MANUEL JOÃO GAMITOFaleceu dia 02/12/2015 em Évora, o senhor Manuel João Gamito,

de 92 anos de idade natural de Évora, viúvo da senhora D. Mariana da Conceição Sodinho Gamito, e que residia em Évora.

Dia 03/12/2015 na Igreja da Sagrada Família (Álamos), será celebrada encomendação de corpo às 10 horas, seguindo o seu funeral para o cemitério do Espinheiro em Évora.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

Sua esposa, fi lha, genro, netos e bisnetos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade a forma como lhes manifestaram o seu pesar aquando do falecimento do seu ente querido.

Aproveitam para participar que será celebrada Missa pelo seu eterno descanso no dia 6 de Dezembro (domingo), pelas 18h00m, na Igreja do Convento Novo, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.

JOSÉ ABEL ELISEU NUNESAgradecimento e Missa de 7.º Dia A Santa Casa da Misericórdia de Évora de harmonia com o Art.º 8º A Santa Casa da Misericórdia de Évora de harmonia com o Art.º 8º A Santa Casa da Misericórdia de Évora

no seu n.º 5. do Compromisso, manda celebrar na Igreja da Misericórdia nos Sábados 05/12/2015, 12/12/2015 e 19/12/2015 pelas 17,00 horasMissas por Alma do Irmão Paulo Luís Cary de Potes Cordovil.

Agradecemos desde já a quem participar nestes piedosos Actos.

O Provedor

(Francisco Lopes Figueira)

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ÉVORA

Suas fi lhas, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como seria seu desejo, vêm por este meio participar a todas as pessoas das suas relações e amizade que será celebrada Missa pelo eterno descanso do seu ente querido, dia 5 de Dezembro, pelas 18h30m, na Igreja dos Salesianos, agradecendo desde já a quem se dignar assistir a tão piedoso acto.

ANTÓNIO JOÃOPASSÃO LOPES

Missa de 1.º Aniversário

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

Grande Abertura6.ª feira - 4 Dezembro

NOVO BARDesassossego

Travessa do Janeiro, 15c/ gerência de Vasco e Lisranber

A PARTIR DAS 22H30

Page 11: Ds 03 12 2015

11SociedadeQUINTA-FEIRA , 3 DE DEZEMBRO DE 2015diário do SUL

06:30 Diário da Manhã10:10 Você na TV!13:00 Jornal da Uma14:30 Mundo Meu 16:00 A Tarde é Sua19:15 A Quinta: Diário da Tarde20:00 Jornal das 821:45 A Única Mulher 22:45 Santa Bárbara 23:45 A Quinta: Extra01:00 Delete 02:00 Autores03:00 Fascínios 04:00 Sonhos Traídos05:00 Televendas

07:00 Zig Zag11:16 DOP12:07 Desalinhado14:00 Sociedade Civil15:07 A Fé dos Homens15:39 Euronews15:59 Zig Zag20:09 Pais Desesperados21:00 Jornal 2 21:50 Página 222:05 Os Homens da Fé23:00 Super Diva - Ópera para Todos 23:42 Lisboa Vista do Rio 00:41 Janela Indiscreta VII 01:18 Universidade Aberta 01:48 Um Crime, Um Castigo 02:46 Sociedade Civil03:50 Euronews 06:32 Repórter África

06:00 Violetta 07:00 Edição Da Manhã08:45 A Vida Nas Cartas: O Dilema 10:00 Queridas Manhãs 13:00 Primeiro Jornal14:30 Dancin’ Days15:30 Grande Tarde 18:30 Babilónia 20:00 Jornal Da Noite21:30 Coração D’Ouro22:30 Poderosas23:30 A Regra Do Jogo 00:30 Ray Donovan01:30 Cartaz Cultural 02:15 Podia Acabar O Mundo03:00 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 A Praça13:00 Jornal da Tarde 14:21 Os Nossos Dias15:54 Agora Nós 18:00 Portugal em Direto19:05 O Preço Certo 19:50 Direito de Antena20:00 Telejornal20:50 As Palavras e os Atos21:41 Fatura da Sorte 21:56 Bem-vindos a Beirais22:52 Quem Quer Ser Milionário - Alta Pressão 23:51 5 Para a Meia-Noite - Pedro Fernandes 01:01 Gotham 01:51 Os Mosqueteiros 02:48 Ainda Bem Que Vieste!03:34 Os Nossos Dias04:56 Televendas05:57 Manchetes 3

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

DISTRITO DE ÉVORAALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – Carapeta e IrmãoÉVORA - TeixeiraMONTEMOR-O-NOVO – SepúlvedaMORA – FalcãoMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Casa do PovoREGUENGOS MONSARAZ – ModernaVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – NovaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJAALJUSTREL – PereiraALMODÔVAR – RamosALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – CentralCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Singa; MOURA – Rodrigues;SERPA – Oliveira Carrasco; VIDIGUEIRA – Pulido Suc.

DISTRITO DE PORTALEGREALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de Aviz

CAMPO MAIOR – Campo MaiorCASTELO DE VIDE – FreixedasCRATO – Misericórdia; MatosELVAS – Rosado e SilvaFRONTEIRA – Vaz; GAVIÃO – Mendes; Pimentel; MONFORTE – JardimNISA – Ferreira Pinto; Moderna; PONTE DE SÔR – Cruz Bucho; PORTALEGRE – PortalegrenseSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOALCÁCER DO SAL – AlcarenseGRÂNDOLA – Moderna; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – JerónimoSINES (Porto Covo) – Monteiro Telhada

Farmácia de Serviço Tempo

ÉvoraSol Máx.: 20º C Min.: 6º C

Quinta-feira, 3

BejaSol Máx.: 21º C Min.: 9º C

PortalegreSol Máx.: 19º C Min.: 10º C

Évora - PSP- 266760450- GNR - 266748400- Protecção Civil- 266777150- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 707210220- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Piscinas Municipais- 266 777 186

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320- PSP - 268639470- GNR - 268637730- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 707210220- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800- Serv. Protecção Civil - 284311814- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- Táxis de Beja - 284 322 474- Gare Rodoviária - 284313620- Caminhos de Ferro CP - 707210220

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203- Bombeiros Voluntários - 245300120

meo 643891meo 7000

Faça Like na nossa página do facebook

Évora Concelho do Mundo: Muralhas

Arte ChocalheiraPatrimónio Cultural Imaterial

Page 12: Ds 03 12 2015

I

Iniciativa juntou investigadores e especialistas do sector

n Marina Pardal

ANO: 46.º NÚMERO: 12.662 PVP: 0,75€ QUINTA-FEIRA, 3 DE DEZEMBRO DE 2015

Procure a nossa Galeria./diariodosulPartilhe a 1.ª Página do jornal.

Pub.

ntegradas na XVI Feira do Montado, realizada em Portel entre os dias 26 e 29 de novembro, decorreu

a 12.ª edição das Jornadas Ibéricas do Montado.

A iniciativa teve lugar no segundo dia do certame e o objetivo foi “dar relevância a muitas das ameaças ao ecossis-tema do montado, colocando em destaque a importância da sua defesa e valorização, bem como da necessidade de boas práticas e políticas adequadas para o setor”, segundo adiantou o Município de Portel, a enti-dade organizadora.

O programa incluiu interven-ções cientificas de especialistas e investigadores de Portugal e Espanha, ligados ao ensino e investigação universitária, ins-titutos públicos e associações privadas.

Segundo José Manuel Grilo, presidente da Câmara de Portel, “para além de toda a animação e da própria exposição da Feira do Montado, estas jornadas são uma das iniciativas que também

Portel promoveu jornadas ibéricas sobre o montado

Guilherme Santos, em representação do diretor do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo; José Manuel

Grilo, presidente da Câmara de Portel; e Ramón SantiagoBeltrán, em representação do Cicytex.

diferenciam o certame”.Referiu ainda que “foram

apresentados estudos e refle-xões sobre alguns problemas relacionados com o uso dos montados, a sua sustentabili-dade ou a maneira de os defen-der”, evidenciando que “estes estudos são uma grande ajuda para os produtores florestais, para que usem os montados de uma melhor forma”.

O autarca recordou que “o sobreiro é uma árvore que demora muito tempo a dar rentabilidade e é importante não perdermos esta riqueza por um mau uso dos solos ou por utilizar uma pecuária que não é muito consistente com o montado, por exemplo”.

Garantiu ainda que “estas jor-nadas têm por hábito ser muito informais, nas quais todos podem intervir, havendo parti-lha de ideias e de experiências”.

Quanto a uma possível candi-datura do montado a Património da Humanidade da UNESCO, José Grilo precisou que “esta é uma área complexa o que exige um estudo sobre todo o ecossis-tema do montado”, adiantando que “no próximo dia 16 deste

mês vai decorrer em Portel uma reunião da comissão executiva para aferir em que ponto esta-mos”.

De acordo com o presidente do Município de Portel, “são várias autarquias e entidades envolvidas na candidatura, num conjunto de 50 parceiros”, assegurando que “queríamos, e é vontade da Entidade Regional

de Turismo do Alentejo e Riba-tejo, que a candidatura fosse apresentada no próximo ano, mas ainda está tudo em aberto”.

Mecanizaçãodo descortiçamento

Na sessão de abertura destas jornadas interveio também

Ramón Santiago Beltrán, em representação do Cicytex - Centro de Investigaciones Científicas y Tecnológicas de Extremadura, que falou sobre “o estado de arte das novas tec-nologias na tiragem da cortiça, o que foi feito até agora e quais são os desafios para o futuro próximo”.

Revelou que “o desafio passa por mecanizar todo o descorti-çamento que atualmente se faz, sobretudo, com o machado”, reforçando que “todo o pro-cesso até chegar à indústria preparadora da cortiça deve ser mais tecnológico”.

O investigador salientou que com este avanço, “em primeiro lugar, são os tiradores de cor-tiça que vão sair beneficiados porque os machados são peri-gosos e este é um trabalho que exige muito esforço”, esclare-cendo que “as novas máquinas e ferramentas vão permitir que tenham um trabalho menos penoso”.

Além disso, Ramón Santiago Beltrán frisou que “com a meca-nização vão poder trabalhar no montado durante seis meses ao longo do ano, enquanto que

agora o período de descortiça-mento ronda os três meses, o que poderá contribuir para a profissionalização dos operá-rios”.

Em relação às próprias jor-nadas evidenciou a sua impor-tância, pois é “uma maneira de transmitir os avanços respeitan-tes à silvicultura, produções do montado ou aspetos relaciona-dos com a cortiça”, lembrando que “estão incluídas naquela que penso ser a única feira temática do montado da Penín-sula Ibérica”.

No ato inaugural participou ainda Guilherme Santos, em representação de Pedro Azenha Rocha, diretor do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo.

Relativamente a esta ini-ciativa, Guilherme Santos sublinhou que “como entidade responsável em termos da apli-cação da legislação no âmbito do setor florestal, temos todo o interesse nestas jornadas e nas suas conclusões, até porque o montado está a atravessar algu-mas dificuldades, em termos sanitários, bem como alguns desafios em termos de gestão”.

Fotos Exclusivas