drug delivery

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Bruno Otilio Helen Ferreira Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia

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O que é, e quais suas principais características?

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Page 1: Drug Delivery

Bruno Otilio

Helen Ferreira

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia

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Page 3: Drug Delivery

[1]

Page 4: Drug Delivery

Figura 2 – Países com a maior prevalência de Diabetes [1].

Page 5: Drug Delivery

Figura 3 – Ilhotas de Langerhans [2].

O sistema imunológico do paciente destrói progressivamente as células Beta, responsáveis pela produção da insulina.

Page 6: Drug Delivery

Diabetes Tipo 2 [glicemia]

Tempo

70 -

120 -

Figura 4 – Em preto mostra a variação da glicemia de uma pessoa saudável, enquanto em laranja mostra o nível de glicemia em pessoas que sobrecarregam o organismo com carboidratos

Page 7: Drug Delivery

Glut4

Receptor da insulina

Membrana plasmática

Diminuição dos receptores de insulina.

Page 8: Drug Delivery

Liberação de insulina, devido a falência das células Beta

Figura 5 – Pâncreas [3].

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Figura 6 – Glicômetro, agulha, e insulina NPH (ação tardia) e Regular (ação imediata).

Page 10: Drug Delivery

Figura 7 – Aplicação da insulina [4]

Dependendo do avanço e tratamento da Diabetes, é necessária a aplicação intravenosa de 4 a 6 vezes ao dia.

Page 11: Drug Delivery

Figura 8 – Uma solução seria “tomar” a insulina, mas será que é possível a insulina ser administrada oralmente e manter suas propriedades bioquímicas? Infelizmente não, pois é um hormônio proteico e seria metabolizada no TGI. [5].

Page 12: Drug Delivery

São sistemas que permitem a liberação de fármaco, em local específico e controlado. Aumentando a eficácia do tratamento e diminuindo efeitos colaterais.

Page 13: Drug Delivery

Resposta no final da apresentação!!!!

Page 14: Drug Delivery

Figura 9 – Administração de fármaco sem o uso de Drug Delivery

Page 15: Drug Delivery

Figura 10 - Aplicação de fármaco utilizando a técnica de Drug Delivery.

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O bacteriologista alemão Paul Ehrlich (1854 – 1915) criou o termo “bala mágica”. Iniciou estudos sobre receptores específicos.

Como podemos “direcionar” o fármaco?

Page 17: Drug Delivery

Figura 11 – Exemplos de Carriers utilizados no sistema de Drug Delivery [7].

Page 18: Drug Delivery

Figura 12 – Exemplos polímeros utilizados na fabricação de Drug Delivery, na esquerda Poly(glycolic acid) (PGA) e a figura da direita Quitosana.

Page 19: Drug Delivery

Requisitos para uso de Drug Carriers

Biocompatibilidade Biofuncionalidade

Não tóxico Física Fácil manuseio

Não Carcinogênico

Química Não incomodo ao paciente

Não imunogênico Mecânica

Não trombogênico Térmica

Reabsorvível

Tabela 1 – Principais caracteristicas para utilização de Drug Carriers [8].

Page 20: Drug Delivery

Fármacos

DNA / RNA

Proteínas bioativas

Agentes antivirais

As características do fármaco, como

hidrofobicidade, e o local de tratamento determinam o Carrier a ser utilizado.

Substâncias ativas para liberação

Page 21: Drug Delivery

Diversos fatores devem ser analisados na escolha da via de administração:

Propriedades bioquímicas do fármaco;

Propriedades bioquímicas do Carrier;

Tempo desejado de duração do efeito;

Idade, Peso, Gênero;

Page 22: Drug Delivery

Vantagens: Fácil manuseio, barato, seguro, diferentes doses podem ser ministradas.

Desvantagens: Baixa absorção comparado a outros métodos, o paciente pode estar impossibilitado (glote inchada).

Figura 13 – Administração via oral [9].

Page 23: Drug Delivery

Figura 14 – Administração bocal de Drug Delivery [8].

Vantagens: • Rápida absorção; • No Liver (metabolismo

de 1° passagem e Sistema Porta Hepática);

• pH salivar neutro; Desvantagens: • Incomodo; • Drogas em testes;

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Figura 15 – Administração ocular, método conhecido como Ocular Iontophoresis [10].

Vantagens: • Rápida absorção; Desvantagens: • Processo que exige pessoas qualificadas; • Caro, pois utiliza anestesia local;

Page 25: Drug Delivery

Figura 16 – Administração via nasal [8].

Vantagens: • Rápida absorção; Desvantagens: • Fagocitose pelos macrófagos alveolares;

Page 26: Drug Delivery

Figura 17 – Administração parental, pode ser intramuscular, subcutânea ou intravenosa [8].

Page 27: Drug Delivery

Vantagens:

• Rápida distribuição;

• Ação imediata;

Desvantagens:

• Achar veia em pacientes idosos, obesos e recém nascidos;

Page 28: Drug Delivery

Figura 18 – Administração epitelial [8].

Vantagens: • Fácil manuseio; Desvantagens: • Absorção lenta; • Pode causar irritação;

Page 29: Drug Delivery

Figura 19 – Representação de método de preparo de nanopartículas por dispersão (Solvent displacement ). [11].

• Diversos métodos; O fármaco geralmente é assimilado ao Carrier durante o processo de fabricação, porém pode sofrer avarias ocasionado por: • Temperatura • Pressão • Agitação

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Passive Targeting

Figura 20 – Liberação através da corrente sanguínea, o principal objetivo é liberação controlada do fármaco, sem interação especifica com um órgão.

Page 31: Drug Delivery

Active Targeting

Figura 21 – Right Kidney, em azul está representado os receptores específicos que permitem a interação do Drug Carrier com o órgão, ou seja, liberação controlada e local [12].

Page 32: Drug Delivery

Primeira ordem: Liberação de fármaco em um órgão específico;

Segunda ordem: Liberação de fármaco em células específicas;

Terceira ordem: Liberação de fármaco no citoplasma celular;

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Cientistas comprovaram, na década de 70 e 80, que a angiogênese é fator fundamental para a sobrevivência de células tumorais, os VEGF são citocinas que permitem o crescimento dos vasos sanguíneos.

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Figura 22 – Representação do EPR – Effect [13].

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Aumento da concentração de moléculas na região do tumor, o que pode influenciar no seu tratamento. O EPR – Effect pode ser um aliado quando os Drug Carrier ministrados levarem fármacos para combater o câncer.

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Dificuldades

Tamanho;

Estabilidade, estrutura delicada;

Enzimas e substâncias de degradação;

Solução

Incluindo a modificação química;

co-administração com promotores de absorção e/ou inibidores de enzimas;

Dispositivos de liberação controlada – carregadores [15];

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Nanopartículas poliméricas – nanoesferas e nanocápsulas;

Nanovesículas;

Nanopartículas lipídicas sólidas;

Figura 23: Tipos de nanocarregadores [7]

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Polímeros sintéticos biodegradáveis, tais como poli ɛ-caprolactona (PCL), poli (ácido láctico-co-glicólico) (PLGA) e polilactidos (PLA).

Polímeros naturais como caseína e gelatina formada por polissacáridos ou proteínas como quitosana, hialuronano, dextrano, celulose, pululano, sulfato de condroitina e alginato.

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Utilização de um polímero pré-formado

Emulsificação/evaporação do solvente, o deslocamento de solvente e deposição interfacial, emulsificação/difusão de solvente, salga com polímeros sintéticos, entre outros.

Nanopartículas durante reação de polimerização.

Polimerização em emulsão, polimerização interfacial e policondensação interfacial.

Page 40: Drug Delivery

As vesículas têm um núcleo hidrófilo e bicamadas hidrofóbicos. Feitas de lipossomos.

Desenvolvidas por auto-montagem de moléculas numa solução aquosa de fosfolípidios.

Vesículas poliméricas foram preparadas a partir de polímeros anfifílicos que formam agregados em soluções aquosas.

Polímero anfifílico - Poli (ácido lático)-b-Pluronic-b-poli (ácido lático).

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Transportadores coloidais preparadas a partir de lípidios sólidos, tais como os triacilgliceróis, misturas complexas de acilglicerol ou de ceras, e dispersos na água ou numa solução aquosa de surfactante.

Nanopartículas lipídicas de cetylpalmitate. A insulina foi solubilizada em micelas reversas mistas de colato de sódio e fosfatidilcolina de soja. A superfície das nanopartículas de quitosana foram modificadas para melhorar a sua penetração através do TGI.

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Visualização do tumor – ressonância magnética

Obtenção de imagens com associação de anticorpos monoclonais à microesferas de nanopartículas supraparamagnéticas, possibilitando que metástases sejam localizadas de forma mais eficiente e precoce.

Page 43: Drug Delivery

Nanopartículas magnéticas como nanovetores de liberação de drogas com os lipossomos.

Figura 24: Nanoparticulas magnéticas [14].

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Podem ser guiadas até o tumor por um campo magnético externo, ou mesmo injetadas diretamente em uma região específica.

Além da liberação de fármacos antineoplásicos, pode-se fazer a hipertermia do tumor a fim de promover a lise (destruição) das células do mesmo submetendo-as a uma frequência alternada.

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Os materiais granulares que compõem as nanopartículas devem apresentar baixos níveis de toxicidade, assim como um elevado momento de saturação que permita minimizar as doses requeridas.

Neste contexto, a magnetita (Fe3O4) aparece como um candidato promissor.

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O estudo e aplicação de Drug Delivery permite ampliar e melhorar a eficácia de diversos tratamentos.

Page 47: Drug Delivery

[1] – International Diabetes Federation , 2009.

[2] - farmaciaminhavida.blogspot.com.br/2013/03/tipos-de-hormonios-insulina-glucagon

[3] - atlas.centralx.com.br/p/imagem/sistema-digestorio/pancreas/

[4] - www.mundodastribos.com/diabetes-tipo-1-sintomas

[5] - www.terrazul.com.br/avaliacaofisica/perca-peso-tomando-agua/

[6] - fazendoaminhafestacolorir.blogspot.com.br/2012/05/corpo-humano-imagens-para-colorir

[7] – JYOTHIRMAI C., MOBINA M.; An overview na Drug Delivey to the brain – St. Mary’s College of Pharmacy. Disponível em: www.authorstream.com/Presentation/aSGuest130588-1371258-drug-delivery/

[8] - ADAM M. K.; Drug Deleivery – Larpm. Disponível em: www.authorstream.com/Presentation/neetaTanajiJare-1070247-microspheres-drug-delivery-system/

Page 48: Drug Delivery

[9] - paraisomodabebe.com.br/blog/ze-gotinha/

[10] – SUJIT R. P.; Ocular Drug Delevery System - Maratha Mandal College of Pharmacy. Disponível em: www.slideshare.net/sujitpatel11/ocular-drug-delivery-system

[11] - HENELYTA S. R., BOON-SEANG C., SOSAKU I., MITSUTOSHI N.; Preparation of nanodispersions containing β-carotene by solvent displacement method; Food Hydrocolloides – 2008.

[12] - KUMAR V. S.; Kidney Cancer – Risks, Symptoms, Treatment, and Preventions Tips. Disponível em: www.steadyhealth.com/articles/Kidney_Cancer___Risks__Symptoms__Treatment__and_Prevention_Tips_a918

[13] - www.biooncology.com/research-education/vegf/ligand

[14] - PAVON, L.S.; OKAMOTO, O.K. Aplicações de recursos nanobiotecnológicos em câncer. Revendo Ciências Básicas, p. 74-77, 2007.

[15] – ELSAYED A. M.; Oral Delivery of Insulin: Novel Approaches, Chapter 11.

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richardwiseman.wordpress.com/2009/10/01/time-to-say-thank-you/