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Módulo: STC5 - Redes e Comunicação Unidade: DR1 Comunicações Rádio Formandas: Carla Rego; Data: 12/03/09 Lina Luz; Neide Correia; Vera Vieira.

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Unidade: DR1 – Comunicações Rádio Módulo: STC5 - Redes e Comunicação componentes de um telemóvel, impacto dos meios de comunicação junto da população, os Nele vamos dar a conhecer as vantagens e as desvantagens dos meios de comunicação, dos meios de comunicação, história dos Meios de Comunicação, as comunicações rádio, desenvolvendo os seguintes tópicos: os meios de Comunicação, alguns aspectos da evolução telemóveis e o futuro, os telemóveis e o impacto na infância. Com o objectivo de alertar a 1

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Page 1: DR1 - Comunicações Rádio

Módulo: STC5 - Redes e Comunicação

Unidade: DR1 – Comunicações Rádio

Formandas: Carla Rego; Data: 12/03/09 Lina Luz; Neide Correia; Vera Vieira.

Page 2: DR1 - Comunicações Rádio

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Introdução

Este trabalho foi desenvolvido no módulo de STC5, Redes e comunicação.

Nele vamos dar a conhecer as vantagens e as desvantagens dos meios de comunicação,

desenvolvendo os seguintes tópicos: os meios de Comunicação, alguns aspectos da evolução

dos meios de comunicação, história dos Meios de Comunicação, as comunicações rádio,

componentes de um telemóvel, impacto dos meios de comunicação junto da população, os

telemóveis e o futuro, os telemóveis e o impacto na infância. Com o objectivo de alertar a

população para os vários perigos das comunicações e que os telemóveis não têm só outras

funcionalidades, mas como também servem para comunicar.

Page 3: DR1 - Comunicações Rádio

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As comunicações rádio

Receptor – Tem como componentes principais: a antena para captar as ondas elec-

tromagnéticas e convertê-las em oscilações eléctricas; amplificadores que aumentam a inten-

sidade dessas oscilações; um auto falante para converter os impulsos em ondas sonoras e na

maior parte dos receptores osciladores para gerar ondas de radiofrequência que possam se

misturar com as ondas recebidas O rádio é um sistema de comunicação através de ondas elec-

tromagnéticas propagadas no espaço, que por serem de comprimento diferente são classifica-

das em ondas curtas de alta frequência e ondas longas de baixa frequência, assim, utilizadas

para fins diversos.

Os sistemas de radiocomunicação normais são formados por dois

componentes básicos:

Transmissor – composto por um gerador de oscilações, que

converte a corrente eléctrica em oscilações de uma determinada frequên-

cia de rádio; um transdutor que converte a informação a ser transmitida em impulsos eléctri-

cos equivalentes a cada valor e um modulador, que controla as variações na intensidade de

oscilação ou na frequência da onda portadora, sendo efectuada em níveis baixo ou alto. Quan-

do a amplitude da onda portadora varia segundo as variações da frequência e da intensidade

de um sinal sonoro, denomina-se modulação AM. Já quando a frequência da onda portadora

varia dentro de um nível estabelecido a um ritmo igual à frequência de um sinal sonoro,

denomina-se modulação FM.

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Componentes de telemóvel

Altifalantes

Gomas

Antenas

Leds

Buzzers

Leitor SIM

Capas

Microfones

Chips

Diversos

Conectores

Parafusos

Displays

Teclados

Flex

Vibradores

Ecrãs

Auriculares

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Impacto dos meios de comunicação junto da população

Com o aparecimento da TV, o impacto da comunicação social cresceu imenso. Passou

então a falar-se da “caixa que transformou o mundo” e da “aldeia global.

De facto, o impacto dos meios de comunicação social impressos foi sempre muito menor do

que os electrónicos. Atingiram sempre, e ainda acontece assim na actualidade, uma fracção

bastante pequena das populações (em geral mais pequena quanto menos desenvolvido do pon-

to de vista económico é o país que se estiver a considerar). Com a rádio, e mais tarde com a

televisão, a situação alterou-se radicalmente. Já nem era necessário saber ler!

Mas foi com a introdução da imagem, do audiovisual, com a expansão da televisão, que

o panorama acabou por ser alterado completamente: não é o mesmo ouvir um relato de fute-

bol ou estar a assistir ao jogo pela televisão.

Aí esteve uma mutação primeira do panorama da comunicação no século XX – devida

às mudanças que foram sucessivamente entrando na área da comunicação social –, que é a

que ainda hoje impregna profundamente o nosso viver. Até se diz que aquilo que não vem na

televisão não existe. As realidades que vivemos seriam, pois, a hiper-realidade que nos é dada

pelos meios de comunicação social e, em particular, pela televisão.

Por outro lado, os meios de comunicação interpessoal sempre tiveram um impacto mui-

to mais limitado junto das populações do que os meios de comunicação social electrónicos (a

rádio e a televisão).

Nomeadamente o telefone, só muito recentemente é que atingiu em Portugal uma cober-

tura que pode ser classificada de aproximadamente “universal”. Mas, se considerarmos a

cobertura de serviço telefónico no Mundo, pode facilmente concluir-se como ainda se está

bem longe de uma penetração significativa deste meio de comunicação no seio do conjunto da

Humanidade. E a principal razão para esta situação tem a ver com os custos elevados que o

desenvolvimento do serviço telefónico tem representado para a maior parte das sociedades.

Pelo contrário, as cartas, o serviço de correio clássico, sempre foram um meio “mais em

conta”, portanto relativamente difundido... desde que o remetente saiba escrever e

que o destinatário saiba ler! Ou então desde que estes encontrem quem o saiba

fazer por eles. Contudo, neste caso, é uma das características principais deste

meio de comunicação que não é respeitada: a privacidade.

Page 6: DR1 - Comunicações Rádio

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Os telemóveis e o impacto na infância

Actualmente os nossos filhos têm acesso às tecnologias de uma forma cada vez mais

prematura. O Telemóvel vulgarizou-se e hoje as crianças já não pedem só uns ténis, um jogo

de computador, também querem ter um telemóvel para poderem falar com os amigos e para

que os pais também possam estar em contacto com elas.

Efeitos negativos são ainda desconhecidos, mas hiper-excitabilidade é uma das possí-

veis consequências nas crianças, alerta de uma especialista.

São muitos os pais que fazem do telemóvel um brinquedo para distrair ou entreter as

crianças, apesar dos alertas dos especialistas. Nos adultos, os efeitos das radiofrequências e

dos campos electromagnéticos podem ser menores devido à resistência do crânio, mas nas

crianças a sensibilidade é maior, pelo que as consequências podem ser proporcionais.

Luciana Couto, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, diz que "não há

nada descrito em termos de literatura de revisão internacional que indique que o uso dos tele-

móveis cause tumores ou malformações cerebrais". Há, no entanto, recomendações para que

os pais tenham em atenção o uso dos telemóveis pelas crianças, refere.

A Food and Drug Administration, agência norte-americana responsável pela regulação

dos aparelhos que emitem radiações, tem divulgado conselhos aos fabricantes de telemóveis

para terem em atenção o menor impacto possível da rádio frequência nos seres humanos, em

especial nas crianças.

Também a profissional Luciana Couto, acrescenta que há recomendações para que os

pais não habituem desde muito cedo as crianças a usarem os telemóveis, nem que seja por

brincadeira. Cuidado e atenção são palavras que Luciana Couto sublinha. As consequências

podem vir a ser conhecidas a médio ou longo prazo.

Hoje fala-se da problemática da radiação electromagnética absorvida pelo nosso corpo,

se virmos isto na perspectiva de uma criança, o problema é ainda mais grave. Devido à multi-

plicação de antenas, as crianças vão estar mais tempo expostas à radiação electromagnética do

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que os adultos e com a agravante de que o seu desenvolvimento vai decorrer em exposição a

este tipo de radiações a começar pela fase em que ainda se encontram dentro da barriga da

mãe. Este é outro enigma que os cientistas debatem, os efeitos a longo prazo nas crianças.

Como é que os nossos filhos estarão quando chegarem à nossa idade?

As crianças correm um risco acrescido na medida em que o seu sistema nervoso ainda

se encontra em desenvolvimento, as suas células dividem-se de uma forma mais rápida que

num adulto fazendo aumentar o risco de danos no seu ADN e por outro lado o seu sistema

imunitário não está ainda completamente desenvolvido, limitando assim as suas defesas.

O facto de uma criança ainda estar em desenvolvimento, a espessura do seu crânio é

inferior à de um adulto pelo que a sua protecção a este tipo de radiação é igualmente inferior.

Ou seja, os cérebros das crianças acabam por estar expostas a maiores doses de radiação do

que os adultos e por outro lado as crianças têm mais fluido cerebral permitindo uma melhor

condução das radiofrequências pelo cérebro.

As imagens a seguir, representam a quantidade de radiação que penetra no cérebro

durante a utilização do telemóvel, da direita para a direita pode ver-se o crânio de um adulto,

de uma criança de 10 anos e de uma criança de 5 anos. Rapidamente se constata que o cérebro

das crianças é mais afectado que dos adultos.

Existem já muitos estudos feitos no impacto das radiações electromagnéticas nas crian-

ças e os alertas não param de aumentar.

Um estudo nos Estados Unidos que associa os efeitos da exposição à radiação electro-

magnética a doenças do cérebro conclui que as crianças autistas passaram de 1 em cada 10000

crianças em 1970 para 1 em cada 150 nos dias de hoje, identificando o desenvolvimento das

telecomunicações como uma das causas que contribuiu para este fenómeno.

Page 8: DR1 - Comunicações Rádio

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Hoje, as empresas de Telemóveis em Portugal lucram 2.7 mil milhões de Euros por ano.

A concorrência é enorme e as empresas lutam para que as pessoas comprem e usufruam ao

máximo do telemóvel porque eles precisam de facturar. Os planos de marketing são eficientes

o suficiente para atrair adultos e crianças, sem que alguém imponha regras que salvaguardem

aqueles que em tenra idade poderão estar a comprometer o seu futuro. Mas numa sociedade

em que os Bancos oferecem dinheiro para que as pessoas se endividem, onde as tabaqueiras

puderam publicitar os seus cigarros durante dezenas de anos, onde as operadoras instalam as

antenas no meio das habitações e onde muitas outras aberrações são permitidas não é portanto

de estranhar que ninguém proteja as crianças.

Os pais têm uma tarefa complicadíssima pela frente, mas são eles que têm de fazer fren-

te à propaganda feroz que cativa os mais jovens a agarrarem-se a esta dependência que não

escolhe idades. Cabe aos pais zelarem pela segurança dos seus filhos e educá-los quanto à

utilização dos telemóveis sendo esta a única forma de minimizar o impacto que estes terão nas

suas vidas.

Níveis de radiação máximos, permitidos por lei

Quanto mais baixo o valor, mais seguros estão os cidadãos

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Uso do telemóvel mundialmente

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Telemóveis – Uso ou Abuso

Estudo revela que mais de 50% dos alunos não têm o hábito de desligar o telemó-

vel nas aulas. Técnicos garantem que a proibição total nos recintos escolares não é solu-

ção.

Os dados foram recolhidos e analisados para se compreender comportamentos específi-

cos dos consumidores mais novos dos media em Portugal: 40,8% dos alunos asseguram que

desligam o telemóvel nas aulas, 84,2% dos 9 aos 12 anos têm telemóvel, 72,1% tiveram o

primeiro telemóvel com 13 anos ou menos, 80,3% garantem que são os amigos o principal

alvo da comunicação, 28,6% revela que a vida mudaria para pior se ficassem sem telemóvel

durante duas semanas. Estes são apenas alguns dos resultados do estudo "E-Generation: Os

usos dos media pelas crianças e jovens em Portugal", pesquisa com data de 2007, orientado

por Gustavo Cardoso e Rita Espanha do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.

Os jovens inquiridos fazem, em média, 3,56 chamadas por dia e enviam habitualmente

25,72 mensagens através do telemóvel. "A forma como o telemóvel se introduz na vida dos

indivíduos é bem patente em situações em que se sentem desconfortáveis quando não têm

consigo o seu telemóvel, ou quando estão impossibilitados de o usar (porque não há rede ou

porque não têm bateria, por exemplo)", lê-se na conclusão do estudo. E acrescenta-se: "A sen-

sação de estar contactável ou poder contactar alguém em qualquer lugar é reconfortante e os

nossos dados são indicadores dessa situação: uma parte bastante significativa dos jovens, cor-

respondente a 85,2%, concorda ou concorda totalmente que se sentem muito mais tranquilos

quando têm o telemóvel consigo. Além disso, 74,3% concordam ou concordam totalmente

que o seu telemóvel só lhes é útil se estiver constantemente ligado."

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História

Entrei na loja “Tele-Futuro” no dia 25/07/2056.

- Boa tarde, queria comprar um telemóvel da 50ª geração.

O Vendedor responde:

- Tenho este Nokia 566298 que é uma maravilha.

- E que características tem?

- São óptimas! Leitor de mp20 com 25 Tb (TetraBites) de memória, envio de TTS, 500

jogos incluindo o clássico Snake 35 e o Bantumi. Tem como dimensões 3x5 cm e 1 cm de

espessura e ainda vem com GPS incorporado pois às vezes, torna-se difícil encontrá-lo. Incor-

pora também uma Câmara fotográfica profissional com 33 Megapixels, Câmara de filmar

ideal para casamentos (grava automaticamente em LRD – Long and Revolutionary Disc),

máquina depiladora RC32, escova de dentes e pasta automática, isqueiro e até um taser para a

sua protecção… O que acha?

Ao que eu respondi:

- Ah… vou ter que pensar melhor…

O dono da loja diz-me muito apressadamente:

- Esqueci-me de lhe dizer uma outra característica que apesar de não ser muito impor-

tante, às vezes até dá jeito…

- Então diga lá…

- Este telemóvel também tem a capacidade de fazer chamadas e de as receber. Não sei

se isto lhe interessa…?

Ao que eu retorqui:

- Até não estou muito interessada, mas se não o tornar muito mais caro, até levo…

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Conclusão

Perante a realização desta ficha de trabalho, verificámos o aparecimento dos vários tipos

comunicativos (rádio, telefone, imprensa, etc.) e a evolução dos mesmos.

Também verificámos que num pequeno telemóvel, existem vários componentes que nos

possibilita utilizar o mesmo para um infindável número de acções.

Concluímos perante os tópicos anteriormente mencionados e devido ao uso diário, os

perigos inerentes às comunicações e o impacto que tem na vida dos adultos e nas crianças.

Factos não comprovados mas que nos desperta uma certa atenção.

Em suma, detectámos as vantagens e desvantagens que a comunicação nos faculta assim

como nos conduzirá futuramente.

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Bibliografia

http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=4D32C1E24

D5058FAE04400144F16FAAE&schemaid=&opsel=1 (telemóveis – uso e abuso)

www.google.pt (imagens)

http://www.pcp.pt/publica/militant/237/p52.html (Impacto na população)

http://www.youtube.com/watch?v=JA-LaiIlWFE (vídeo)

http://www.portaldacrianca.com.pt/noticiasn.php?id=239 (Impactos na infância)

http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1dio_(comunica%C3%A7%C3%A3o)

(Comunicação rádio)

http://antenasaquinao.blogspot.com/2007/10/os-perigos-da-radiao-

electromagntica.html (Impactos na infância)

http://www.celinf.com/index.php?cPath=119&osCsid=38ba9478017ee3439dcf75

7f9a14df80 (Componentes do telemóvel)

Índice

Introdução ............................................................................................................................................... 1

As comunicações rádio .......................................................................................................................... 2

Componentes de telemóvel ................................................................................................................... 3

Impacto dos meios de comunicação junto da população ...................................................................... 4

Os telemóveis e o impacto na infância ................................................................................................. 5

Níveis de radiação máximos, permitidos por lei ................................................................................. 7

Uso do telemóvel mundialmente ......................................................................................................... 8

Telemóveis – Uso ou Abuso ................................................................................................................. 9

História ................................................................................................................................................ 10

Conclusão ............................................................................................................................................ 11

Bibliografia ........................................................................................................................................... 12

Índice ..................................................................................................................................................... 12