dr. vinícius moreira gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na...

31
Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Mestre em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Professor Assistente de Pediatria da UERJ Médico da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Instituto Nacional do Câncer (INCa) RJ Dr. Vinícius Moreira Gonçalves Infecções das Vias Aéreas Superiores ( IVAS ) Dr. Vinícius Gonçalves Resfriado comum Sintomas predominantes: _ Rinorréia _ Obstrução nasal _ Mialgia _ Febre Qual é o principal agente infeccioso associado ao Resfriado comum? A) Rinovírus B) Coronavírus C) Adenovírus D) Influenza E) Parainfluenza Resfriado ETIOLOGIA Rinovírus ++++++ Coronavírus +++ VSR +++ Influenza + Parainfluenza + Adenovírus + Enterovírus + Resfriado EPIDEMIOLOGIA Crianças pequenas (até 3 anos) têm quantos resfriados por ano ?

Upload: vodang

Post on 29-May-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Mestre em Pediatria pela Universidade Federal do

Rio de Janeiro (UFRJ) Professor Assistente de Pediatria da UERJ Médico da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Instituto Nacional do Câncer (INCa) ­ RJ

Dr. Vinícius Moreira Gonçalves

Infecções das Vias Aéreas Superiores ( IVAS )

Dr. Vinícius Gonçalves

Resfriado comum

Sintomas predominantes:

_ Rinorréia _ Obstrução nasal

_ Mialgia

_ Febre

Qual é o principal agente infeccioso associado ao

Resfriado comum?

A) Rinovírus B) Coronavírus C) Adenovírus D) Influenza E) Parainfluenza

Resfriado ETIOLOGIA

Rinovírus ++++++ Coronavírus +++ VSR +++

Influenza + Parainfluenza + Adenovírus + Enterovírus +

Resfriado EPIDEMIOLOGIA

Crianças pequenas (até 3 anos) têm quantos resfriados por ano ?

Page 2: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Resfriado EPIDEMIOLOGIA

Crianças pequenas (até 3 anos) têm quantos resfriados por ano ?

6 a 7 por ano

Resfriado EPIDEMIOLOGIA

Crianças pequenas (até 3 anos) têm quantos resfriados por ano ?

_ 6 a 7 por ano

OBS: Creche no 1º ano de vida : + 50%

Transmissão

Contato direto

Aerossol

Resfriado Quadro Clínico

INCUBAÇÃO:

Resfriado Quadro Clínico

INCUBAÇÃO: 1 a 3 dias

Resfriado Quadro Clínico

1º sintoma : odinofagia

Seguida de : obstrução nasal e rinorréia

Tosse (30%)

Page 3: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Resfriado Quadro Clínico

Febre : Influenza, VSR, adenovírus

Resfriado Quadro Clínico

Duração:____________

_O que significa mudança na cor e na consistência da secreção nasal ?

Sinusite ↓

NÃO

Superinfecção bacteriana ↓NÃO

IVAS / viral

Wald E R et al. Pediatrics 2013;132:e262­e280

©2013 by American Academy of Pediatrics

Tratamento SINTOMÁTICO

Antipiréticos / analgésicos

Obstrução nasal : oximetazolina _ Risco de intoxicação _ Rinite medicamentosa _ Não usar < 2 a

Page 4: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Tratamento SINTOMÁTICO

Rinorréia:

_Anti­histamínicos de 1ª geração Efeito anti­colinérgico

_ Brometo de Ipratrópio Atrovent nasal ®

Evitar AAS :

_ Influenza ⇒ Sd. Reye

Tratamento SINTOMÁTICO

Tratamento SINTOMÁTICO

TOSSE persistente :

_ Hiperreatividade ⇒ β2

Tratamento específico

Influenza:

_ OSELTAMIVIR

2011 – UFMS: Um lactente de 10 meses é levado ao ambulatório pela avó devido à febre, obstrução nasal e tosse há 1 dia. Ao exame, apresenta hiperemia de faringe, FR normal e ausência de tiragem intercostal . A conduta mais adequada é:

a) prescrever amoxici l ina imediatamente devido à baixa idade

b) prescrever sulfametoxazol + trimetoprim pela faci l idade de posologia

c) prescrever penici l ina benzatina devido à melhor aderência ao tratamento

d) agendar consulta de retorno para reaval iação em 24 a 48 horas e orientações gerais

e) encaminhar ao pronto­socorro para real izar raio x de tórax

2011 – UFMS: Um lactente de 10 meses é levado ao ambulatório pela avó devido à febre, obstrução nasal e tosse há 1 dia. Ao exame, apresenta hiperemia de faringe, FR normal e ausência de tiragem intercostal . A conduta mais adequada é:

a) prescrever amoxici l ina imediatamente devido à baixa idade

b) prescrever sulfametoxazol + trimetoprim pela faci l idade de posologia

c) prescrever penici l ina benzatina devido à melhor aderência ao tratamento

d) agendar consulta de retorno para reaval iação em 24 a 48 horas e orientações gerais

e) encaminhar ao pronto­socorro para real izar raio x de tórax

Page 5: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

TEP 2005 Lactente de 18 meses é atendido com quadro de infecção respiratória aguda. Segundo relato da mãe, o quadro teve início há 2 dias, com tosse, coriza e febre baixa. Evoluiu com recusa parcial dos al imentos e irri tabilidade, mantendo tosse produtiva, febre e coriza hial ina. Exame físico: bom estado geral ; ativo; hidratado; FR: 36 irpm; FC: 108 bpm; sem tiragem; roncos esparsos; Hiperemia de orofaringe; otoscopia com membrana timpânica hiperemiada, translúcida e com movimentos. A conduta indicada é:

(A) amoxicilina (B) miringotomia (C) soro fisiológico nasal (D) descongestionante tópico (E) descongestionante sistêmico

TEP 2005 Lactente de 18 meses é atendido com quadro de infecção respiratória aguda. Segundo relato da mãe, o quadro teve início há 2 dias, com tosse, coriza e febre baixa. Evoluiu com recusa parcial dos al imentos e irri tabilidade, mantendo tosse produtiva, febre e coriza hial ina. Exame físico: bom estado geral ; ativo; hidratado; FR: 36 irpm; FC: 108 bpm; sem tiragem; roncos esparsos; Hiperemia de orofaringe; otoscopia com membrana timpânica hiperemiada, translúcida e com movimentos. A conduta indicada é:

(A) amoxicilina (B) miringotomia (C) soro fisiológico nasal (D) descongestionante tópico (E) descongestionante sistêmico

TEP 2007 Lactente de 18 meses é atendido com história de febre e coriza há 72 horas. Exame físico: eupnéico, hidratado, afebri l ; FR: 38 irpm; FC: 88 bpm; MV com roncos difusos. Radiografia de tórax: hipotransparência triangular na região paratraqueal direi ta do tipo vela de barco. Neste caso indica­se:

(A) amoxici l ina (B) broncoscopia (C) ecocardiograma (D) conduta expectante (E) tomografia computadorizada

TEP 2007 Lactente de 18 meses é atendido com história de febre e coriza há 72 horas. Exame físico: eupnéico, hidratado, afebri l ; FR: 38 irpm; FC: 88 bpm; MV com roncos difusos. Radiografia de tórax: hipotransparência triangular na região paratraqueal direi ta do tipo vela de barco. Neste caso indica­se:

(A) amoxici l ina (B) broncoscopia (C) ecocardiograma (D) conduta expectante (E) tomografia computadorizada

TIMO

Page 6: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Qual é a complicação mais comum do Resfriado na infância?

A) OMA

B) SINUSITE

C) DESENCADEAR ASMA

D) PNEUMONIA

Qual é a complicação mais comum do Resfriado na infância?

A) OMA

B) SINUSITE

C) DESENCADEAR ASMA

D) PNEUMONIA

PREVENÇÃO

LAVAR AS MÃOS

USO DE MÁSCARAS

VACINA Influenza

SINUSITE

VIRAL – RESFRIADO 2% ­ Bacteriana

Seios da Face

Etmoidal (ao nascimento)

Maxilar (aerado aos 4 anos)

Frontal (a partir de 7 anos – adolescência)

Seios da Face

Page 7: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Sinusite Bacteriana ­ Etiologia

Pneumococo (30%)

Hemófilos não tipável (20%)

Moraxella catarrhalis (20%)

Hemófilos ­ 50%

Moraxella catarrhalis ­ 100%

B­ lactamase +

_ Resistência aos ATB beta­lactâmicos

Pneumococo

25% : resistência à penicilina

Mecanismo de resistência: ___________________________

SINUSITE Condições

Predisponentes

IVAS Creche Rinite alérgica Exposição ao cigarro

Patogênese Patogênese

Rinosinusite viral

Edema e Inflamação

Bloqueio da drenagem dos seios

Proliferação bacteriana

Page 8: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Sinusite – Quadro Clínico

Congestão e descarga nasal +++ Tosse +++

Sinusite Diagnóstico Clínico

História ⇒ IVAS por 10 ­ 14 dias

ou ⇒ Febre + Descarga nasal purulenta por 3­ 4 dias

Sinusite Diagnóstico

Cultura do aspirado dos seios da face

RX (Inflamação)

TC (Inflamação)

RX

TC

Sinusite Tratamento

Amoxicilina

Cefuroxima

Alérgicos: Azitromicina

Page 9: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Sinusite Tratamento

Duração

Falha após 72h de tratamento

Fatores de risco ­ ATB nos últimos 3 meses ­ Creche ­ < 2 anos

Falha Terapêutica

Produção de β­lactamase ­ Hemófilos 50% ­ Moraxella 100%

Pneumococo resistente ­ Alteração nas proteínas onde

ligam­se as penicilinas

Falha após 72h de tratamento

Amoxicilina + Clavulanato (dose dobrada)

TEP 2002 Pré­escolar, após episódio de rinofaringite viral, persiste com alguns episódios de febre baixa e várias crises diárias de tosse pouco produtiva que se intensificam ao deitar. Ao exame observa­se secreção nasal amarelada também presente na retrofaringe. O tratamento mais indicado é:

(A) cefuroximaoral por 15 dias + descongestionante oral sistêmico

(B) azitromicina oral por 6 dias + irrigação nasal com soro fisiológico

(C) amoxicilina oral por 15 dias + irrigação nasal com soro fisiológico (D) ceftriaxona parenteral por 7 dias +descongestionante oral sistêmico

(E) sulfametoxazol­trimetoprim oral por15 dias + irrigação nasal com soro fisiológico

TEP 2002 Pré­escolar, após episódio de rinofaringite viral, persiste com alguns episódios de febre baixa e várias crises diárias de tosse pouco produtiva que se intensificam ao deitar. Ao exame observa­se secreção nasal amarelada também presente na retrofaringe. O tratamento mais indicado é:

(A) cefuroximaoral por 15 dias + descongestionante oral sistêmico

(B) azitromicina oral por 6 dias + irrigação nasal com soro fisiológico

(C) amoxicilina oral por 15 dias + irrigação nasal com soro fisiológico (D) ceftriaxona parenteral por 7 dias +descongestionante oral sistêmico

(E) sulfametoxazol­trimetoprim oral por15 dias + irrigação nasal com soro fisiológico

Page 10: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

TEP 2005 Pré­escolar de três anos é atendido com tosse produtiva, principalmente noturna, e obstrução nasal há 15 dias. A mãe refere infecção de vias aéreas superiores no início do quadro. O diagnóstico provável é:

(A) asma (B) sinusite (C) laringite (D) traqueíte (E) epigloti te

TEP 2005 Pré­escolar de três anos é atendido com tosse produtiva, principalmente noturna, e obstrução nasal há 15 dias. A mãe refere infecção de vias aéreas superiores no início do quadro. O diagnóstico provável é:

(A) asma (B) sinusite (C) laringite (D) traqueíte (E) epigloti te

TEP 2005 Escolar de oito anos, sexo mascul ino, dá entrada na emergência com quadro de início há quatro dias de edema e eri tema palpebral , dor à movimentação ocular e hiperemia conjuntival . A conduta inicial deve ser:

(A) prescrição de antibioticoterapiaVO (B) internação hospitalar para antibioticoterapia IV (C) prescrição de anti inflamatório não esteróide VO (D) prescrição de anti­histamínico VO e lavagem ocular com solução sal ina (E) prescrição de colírio de antihistamínico e lavagem ocular com solução sal ina

TEP 2005 Escolar de oito anos, sexo mascul ino, dá entrada na emergência com quadro de início há quatro dias de edema e eri tema palpebral , dor à movimentação ocular e hiperemia conjuntival . A conduta inicial deve ser:

(A) prescrição de antibioticoterapiaVO (B) internação hospitalar para antibioticoterapia IV (C) prescrição de anti inflamatório não esteróide VO (D) prescrição de anti­histamínico VO e lavagem ocular com solução sal ina (E) prescrição de colírio de antihistamínico e lavagem ocular com solução sal ina

Faringite bacteriana aguda

Estreptococo B hemolítico do grupo A

_ Epidemiologia: rara < 2 ­ 3 anos

Faringite Quadro Clínico

Início súbito Odinofagia e febre Faringe vermelha Amígdalas com exsudato

Page 11: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Quadro Clínico

Início súbito Odinofagia e febre Faringe vermelha Amígdalas com exsudato Petéquias no palato mole

Quadro Clínico Início súbito Odinofagia e febre Faringe vermelha Amígdalas com exsudato Petéquias no palato mole Linfonodos cervicais aumentados Sinais de escarlatina

Sinal de Filatow Linhas de Pastia

Page 12: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Diagnóstico

Cultura

Teste rápido

Hemograma _ diagnóstico diferencial c/ a Mononucleose

Tratamento

Resolução espontânea: alguns dias

ATB: resolução 12h – 24h

Estreptococo

Universalmente sensível à Penicilina

Alérgicos: ­ Eritromicina ­ Azitromicina

Faringite Recorrente

Checar aderência ao tratamento

Indicações de amigdalectomia X

Infecções de repetição

Complicações na Infecção Estreptocócica

Supurativas: Abscesso amigdaliano

Não supurativas: Febre reumática GNDA

Abscesso Amigdaliano

Adolescentes Dor de garganta

Febre

Trismo Disfagia

Page 13: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Abscesso Amigdaliano Exame da orofaringe

­ Abaulamento tonsilar ­ Desvio da úvula

Dificuldade de examinar orofaringe _ TC

Abscesso Amigdaliano

Etiologia ­ Estrepto do grupo A + Anaeróbio

Abscesso Amigdaliano

Tratamento

­ Antibiótico

­ Drenagem cirúrgica (agulha)

_ Amigdalectomia

Amigdalite Viral

Início gradual

Rinorréia

Tosse

Faringite Adenovírus

Conjuntivite

Febre

Faringite

Febre faringoconjuntival

Page 14: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

TEP 2006 Escolar de sete anos é levado ao ambulatório por apresentar dor à deglutição, lacrimejamento e sensação de corpo estranho em olho direi to. Exame físico: hiperemia de orofaringe, hiperemia conjuntival direi ta e l infadenopatia pré­auricular direi ta. O quadro clínico apresentado sugere:

(A) Dacrioadenite (B) ceratoconjuntivi te alérgica (C) conjuntivi te papi lar gigante (D) conjuntivi te purulenta aguda (E) ceratoconjuntivi te epidêmica

TEP 2006 Escolar de sete anos é levado ao ambulatório por apresentar dor à deglutição, lacrimejamento e sensação de corpo estranho em olho direi to. Exame físico: hiperemia de orofaringe, hiperemia conjuntival direi ta e l infadenopatia pré­auricular direi ta. O quadro clínico apresentado sugere:

(A) Dacrioadenite (B) ceratoconjuntivi te alérgica (C) conjuntivi te papi lar gigante (D) conjuntivi te purulenta aguda (E) ceratoconjuntivi te epidêmica

Coxsakievirus

Vesículas

Úlceras

HERPANGINA

Faringite ­ EBV

Mononucleose infecciosa

Page 15: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Mononucleose infecciosa Diagnóstico

Pesquisa de estreptococos negativa

Hemograma característico

TEP 2010 Lactente de 20 meses é levado à Emergência com febre al ta e vômitos há 48 h. Exame físico: orofaringe hiperemiada apresentando úlceras no palato mole e lojas amigdal ianas. A conduta indicada , além da orientação dos pais, consiste na prescrição de :

A) Aciclovir

B) Ganciclovir

C) Azitromicina

D) Sintomáticos

E) Penici l ina benzatina

TEP 2010 Lactente de 20 meses é levado à Emergência com febre al ta e vômitos há 48 h. Exame físico: orofaringe hiperemiada apresentando úlceras no palato mole e lojas amigdal ianas. A conduta indicada , além da orientação dos pais, consiste na prescrição de :

A) Aciclovir

B) Ganciclovir

C) Azitromicina

D) Sintomáticos

E) Penici l ina benzatina

TEP 2003 Pré­escolar de quatro anos é atendido na emergência com história de faringite de início há cinco dias, com melhora da febre no terceiro dia de evolução. Há mais ou menos 24 h apresentou febre de 40° C, com dor de garganta intensa, trismo e dificuldade de deglutir, recusando todo al imento oferecido.

Ao exame da orofaringe, apresenta hiperemia e hipertrofia de amígdalas, mais intensa à direi ta, com desvio da úvula para o lado oposto.

A conduta indicada no caso é:

(A)clindamicina + drenagem

(B) penicilina + drenagem

(C) amoxicilina­clavulanato

(D) oxacilina + drenagem

(E) azitromicina

(A)clindamicina + drenagem

(B) penicilina + drenagem

(C) amoxicilina­clavulanato

(D) oxacilina + drenagem

(E) azitromicina

Page 16: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

TEP 2005 Adolescente de 15 anos apresenta quadro de febre não aferida, intensa dor de garganta e dificuldade de deglutir até mesmo l íquidos há 3 dias. Não é possível visual izar a orofaringe devido à presença de trismo.

Considerando a hipótese diagnóstica mais provável, a conduta, neste caso, deverá incluir, além da internação hospitalar :

(A) drenagem e prescrição de penici l ina cristal ina (B) punção lombar e apl icação de soro anti­rábico (C) dosagem sérica e reposição intravenosa de cálcio (D) anál ise toxicológica e prescrição de clorpromazina (E) prescrição de soro anti tetânico e penici l ina cristal ina

TEP 2005 Adolescente de 15 anos apresenta quadro de febre não aferida, intensa dor de garganta e dificuldade de deglutir até mesmo l íquidos há 3 dias. Não é possível visual izar a orofaringe devido à presença de trismo.

Considerando a hipótese diagnóstica mais provável, a conduta, neste caso, deverá incluir, além da internação hospitalar :

(A) drenagem e prescrição de penici l ina cristal ina (B) punção lombar e apl icação de soro anti­rábico (C) dosagem sérica e reposição intravenosa de cálcio (D) anál ise toxicológica e prescrição de clorpromazina (E) prescrição de soro anti tetânico e penici l ina cristal ina

TEP 2007 Adolescente de 13 anos, sexo mascul ino, é levado ao pediatra com queixas de mau hál i to intenso e dificuldade para se al imentar há 3 dias. Nega febre ou outros sintomas. Exame oral : gengivas com focos necróticos e ulcerados entre os dentes, presença de pseudomembrana acinzentada aderida às gengivas, diversas cáries dentárias, acentuada hal i tose e l infadenopatia cervical . Para o tratamento do processo agudo, além de higiene oral com água oxigenada, a conduta é prescrever:

(A) flúor tópico (B) nistatina oral (C) antibiótico oral (D) aciclovir tópico (E) corticosteróide tópico

TEP 2007 Adolescente de 13 anos, sexo mascul ino, é levado ao pediatra com queixas de mau hál i to intenso e dificuldade para se al imentar há 3 dias. Nega febre ou outros sintomas. Exame oral : gengivas com focos necróticos e ulcerados entre os dentes, presença de pseudomembrana acinzentada aderida às gengivas, diversas cáries dentárias, acentuada hal i tose e l infadenopatia cervical . Para o tratamento do processo agudo, além de higiene oral com água oxigenada, a conduta é prescrever:

(A) flúor tópico (B) nistatina oral (C) antibiótico oral (D) aciclovir tópico (E) corticosteróide tópico

Pré­escolar é trazido ao ambulatório e sua mãe relata que esta é a 4ª vez neste ano que ele apresenta febre, mal estar, dores articulares, amigdalite purulenta e queimação em vários pontos da mucosa oral.

Exame físico: inflamação das amígdalas , aftas ulceradas na mucosa oral e linfadenomegalia cervical anterior bilateral.

Swab amigdaliano foi negativo para bactérias. Hemograma: discreta leucocitose sem desvios e proteína C reativa elevada.

Fez uso de antibióticos nas vezes anteriores sem modificação do curso da doença que se resolve espontaneamente entre quatro e seis dias.

O pediatra optou por usar 1mg/kg/dia de prednisona,dose única, sem outros medicamentos. A principal hipótese diagnóstica é:

(A) doença de Kawasaki (B) artri te idiopática juveni l (AIJ) (C) lúpus eri tematoso sistêmico (D) síndrome semelhante à síndrome de Reye (E) febre periódica, adenite, faringite, estomatite aftosa (PFAPA)

Page 17: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Fez uso de antibióticos nas vezes anteriores sem modificação do curso da doença que se resolve espontaneamente entre quatro e seis dias.

O pediatra optou por usar 1mg/kg/dia de prednisona,dose única, sem outros medicamentos. A principal hipótese diagnóstica é:

(A) doença de Kawasaki (B) artri te idiopática juveni l (AIJ) (C) lúpus eri tematoso sistêmico (D) síndrome semelhante à síndrome de Reye (E) febre periódica, adenite, faringite, estomatite aftosa (PFAPA)

PERIODIC FEVER, APHTHOUS STOMATITIS, PHARYNGITIS, AND ADENITIS (PFAPA)

Febre periódica, aftas, faringite e adenite

(PFAPA ou Sd. Marshall)

PFAPA

Ocorre esporadicamente

Sintomas começam entre 2 ­ 6 anos

PFAPA

Febre , cansaço

Amigdalite purulenta com culturas negativas

Linfadenopatia cervical

Aftas

PFAPA

Leucocitose

Elevação de reagentes de fase aguda

PFAPA

Periodicidade e intensidade reduzem com o passar do tempo

Page 18: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

PFAPA

Episódios duram 4­6 dias a despeito de antibióticos ou antipiréticos

PFAPA

_ Frequência de 8 a 12 / ano

PFAPA

Etiologia desconhecida

PFAPA

Respondem dramaticamente a _ uma única dose de prednisona (1­2 mg/Kg) ou betametasona com resolução dos sintomas em 24 h

PFAPA

Relatada resolução completa após amigdalectomia

Resolução espontânea em 4­8 anos , sem sequelas

2011 ­ UERJ Um lactente de 8 meses, com febre alta há 4 dias, apresenta conjuntivite não purulenta, rinorreia, hiperemia de orofaringe, linfoadenopatia pré­ auricular e cervical, evoluindo com tosse, dispneia e sibilância. O provável agente etiológico do quadro descrito é:

a) adenovírus

b) Mycoplasma

c) metapneumovírus

d) vírus sincicial respiratório

Page 19: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

2011 ­ UERJ Um lactente de 8 meses, com febre alta há 4 dias, apresenta conjuntivite não purulenta, rinorreia, hiperemia de orofaringe, linfoadenopatia pré­ auricular e cervical, evoluindo com tosse, dispneia e sibilância. O provável agente etiológico do quadro descrito é:

a) adenovírus

b) Mycoplasma

c) metapneumovírus

d) vírus sincicial respiratório

2011 ­ UFSC

No diagnóstico da faringoamigdalite viral em uma criança, o dado mais importante é:

a) febre alta (39 a 40°C)

b) idade < 2 anos

c) idade > 2 anos

d) adenomegalia cervical dolorosa

e) presença de dor abdominal e vômitos

2011 ­ UFSC

No diagnóstico da faringoamigdalite viral em uma criança, o dado mais importante é:

a) febre alta (39 a 40°C)

b) idade < 2 anos

c) idade > 2 anos

d) adenomegalia cervical dolorosa

e) presença de dor abdominal e vômitos

2011 – UFMS

Uma escolar de 9 anos, no percentil 25 de peso, é atendida no ambulatório com quadro de febre há 3 dias e odinofagia importante. Ao exame físico, apresenta placas purulentas em amígdalas. Qual o tratamento mais apropriado?

a) amoxicilina 70mg/kg/dia por 7 dias

b) amoxicilina 50mg/kg/dia por 10 dias

c) penicilina benzatina 600.000U em dose única

d) penicilina benzatina 1.200.000U de 21/21 dias

e) cefalexina 50mg/kg/dia por 10 dias

2011 – UFMS

Uma escolar de 9 anos, no percentil 25 de peso, é atendida no ambulatório com quadro de febre há 3 dias e odinofagia importante. Ao exame físico, apresenta placas purulentas em amígdalas. Qual o tratamento mais apropriado?

a) amoxicilina 70mg/kg/dia por 7 dias

b) amoxicilina 50mg/kg/dia por 10 dias

c) penicilina benzatina 600.000U em dose única

d) penicilina benzatina 1.200.000U de 21/21 dias

e) cefalexina 50mg/kg/dia por 10 dias

2009 ­ HSPM Uma menina com 7 anos de idade, é levada ao consultório médico e recebe o diagnóstico de faringite aguda. Os principais agentes envolvidos são:

a) Vírus; Streptococcus viridans

b) Vírus, Streptococcus pyogenes

c) Streptococcus viridans; vírus

d) Streptococcus pyogenes; Streptococcus viridans

Page 20: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

2009 ­ HSPM Uma menina com 7 anos de idade, é levada ao consultório médico e recebe o diagnóstico de faringite aguda. Os principais agentes envolvidos são:

a) Vírus; Streptococcus viridans

b) Vírus, Streptococcus pyogenes

c) Streptococcus viridans; vírus

d) Streptococcus pyogenes; Streptococcus viridans

Otite Média

80% das crianças terão ao menos 1 episódio até a idade de 3 anos

Pico de Incidência: 6 – 20 meses

Otite Média

Doença bacteriana mais prevalente na infância nos EUA

Otite Média

Causa mais comum de

prescrição de antibiótico para crianças

Otoscopia difícil (lactente): doença sub e superdiagnosticada

Característica importante:

_ propensão à recorrência ou à cronicidade

Otite Média

Quanto mais precoce na vida o 1º episódio,

maior o risco de recorrência

ou doença crônica

Otite Média

Page 21: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Qual é o principal fator de risco para otite média aguda?

A) Idade < 2 anos

B) Sexo masculino

C) Pobreza

D) Exposição ao fumo

Qual é o principal fator de risco para otite média aguda?

A) Idade < 2 anos

B) Sexo masculino

C) Pobreza

D) Exposição ao fumo

Otite Média – Fatores de Risco

Idade: < 2 anos _ Menor resposta imunológica

_ Tecido linfóide mais abundante

_ Fatores da trompa de Eustáquio

_ Muito tempo na posição horizontal

Otite Média – Fatores de Risco

Sexo_ Masculino > Feminino

Otite Média – Fatores de Risco

Fator Sócio­econômico

_ Aglomeração

_ Desnutrição

_ Assistência médica precária

_ Falta de medicamentos

Otite Média – Fatores de Risco

Exposição ao fumo

Page 22: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Otite Média – Fatores de Risco

Leite Materno X Fórmula

Otite Média – Fatores de Risco

Creche (exposição a outras crianças) ­ Muito importante! ­ Maior número de resfriados

Fatores de risco mais importantes

Pobreza

Exposição a outras crianças

_ São os 2 fatores mais importantes

Anormalidades congênitas X

Risco de Otite Média

Universal em lactentes com fenda palatina não corrigida

Alta prevalência em pacientes com Anomalias crânio­faciais e em pacientes com Sd. de Down

OMA ­ Etiologia

Pneumococo 40%

Hemófilos não tipável 25% – 30%

Moraxella Catarrhalis 10% ­ 15%

OMA ­ Etiologia

Com a maior cobertura vacinal contra o Pneumococo, o agente mais comum pode estar mudando

Page 23: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

OMA – Etiologia Novas estatísticas

Hemófilos não tipável : 40 ­ 50%

Pneumococo : 30 ­ 50%

Moraxella Catarrhalis : 5 ­ 15%

OMA ­ Patogênese

Trompa de Eustáquio

OMA ­ Patogênese

Trompa de Eustáquio ­ 3 funções relacionadas ao ouvido médio :

Ventilação (+ importante) Proteção Limpeza

Obstrução da Trompa de Eustáquio

Causas

­ IVAS (principal)

­ Hipertrofia de adenóide

­ Tumor

Obstrução da Trompa de Eustáquio

Resposta inflamatória

Comprometimento do transporte mucociliar

Efusão líquida na cavidade timpânica

Page 24: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Lactentes

Trompa menor e mais horizontalizada ↓

Refluxo de secreção de nasofaringe

Trompa de Eustáquio

OMA – Quadro Clínico Diagnóstico

Febre

Irritabilidade

Otalgia

Otorréia purulenta

OMA – Otoscopia Avaliação da membrana timpânica

­ Contorno

­ Cor

­ Eritema

­ Abaulamentos

Membrana timpânica Membrana Timpânica

_ O Eritema isolado é insuficiente

para o diagnóstico de Otite Média

(o choro pode ser a causa)

Page 25: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Membrana timpânica

_ Abaulamento

Membrana Timpânica

_ Eritema + Abaulamento

Otite Média com efusão OMA – Quadro Clínico Diagnóstico

Meringite bolhosa é um sinal de Otite média

OMA – Otoscopia

Avaliação da mobilidade da membrana timpânica

Mais sensível e específico para determinar efusão no ouvido médio

Sd. Otite média + Conjuntivite

Conjuntivite purulenta + OMA ipsilateral _ Etiologia: Hemófilos não tipável

⇒ Colírios são insuficientes Há necessidade de Antibiótico oral

Page 26: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

OMA – Tratamento

Alguns recomendam observar por 2 a 3 dias sem Antibiótico !

Três fatores em defesa do pronto início de Antibióticos na OMA

1) Provocada por bactérias patogênicas

2) Melhora mais rápida e definitiva com antibióticos

3) O antibiótico diminui o risco de complicações supurativas

Academia Americana de Pediatria

< 6 meses : _ Tratar com diagnóstico ou suspeita

6 meses a 2 anos : _ Tratar todos com diagnóstico

Academia Americana de Pediatria

6 meses a 24 meses: _ Quando houver dúvida do diagnóstico , tratar

com antibióticos se a doença é mais grave

Academia Americana de Pediatria

6 meses a 24 meses: _ Quando houver dúvida do diagnóstico , tratar

com antibióticos se a doença é mais grave

_ Tax. > 39 ºC _ Otalgia significativa _ Criança toxêmica

Academia Americana de Pediatria

> 2 anos: _ Antibióticos para os casos confirmados e com gravidade

Page 27: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

Três fatores em defesa do pronto início de Antibióticos na OMA

1) Provocada por bactérias patogênicas

2) Melhora mais rápida e definitiva com antibióticos

3) O antibiótico diminui o risco de complicações supurativas

OMA – Tratamento Primeira linha: Amoxicilina

_ Fazer dose dobrada (80 a 90 mg/ Kg) quando < 2 anos Tratamento recente com antibióticos Criança de creche

OMA – Tratamento

Primeira linha: Amoxicilina Alérgicos: Azitromicina Duração: 10 dias

TMP + SMZ: NÃO DEVE SER USADO

Falha após 72h de tratamento

OMA – Falha Terapêutica

Produção de β­lactamase ­ Hemófilos 50% ­ Moraxella 100%

Pneumococo resistente _ Alteração nas proteínas onde ligam­se

as penicilinas

OMA – Tratamento Segunda linha:

_ Amoxicilina + Clavulanato

_ Axetil Cefuroxima

_ Ceftriaxone IM

Page 28: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

OMA – Tratamento

Segunda linha

Clindamicina :

_ Útil contra o Pneumococo resistente

_ Não é ativa contra Hemófilos ou Moraxella

OMA – Tratamento

Otorréia através de tubo de timpanostomia: _ Ototópico Ciprofloxacino + dexametasona

( além dos germes comuns funciona contra S.aureus e Pseudomonas aeruginosa)

OMA – Tratamento Meringotomia : Indicações _ Dor intensa e grave _ Hiperpirexia _ Paralisia facial _ Mastoidite _ Labirintite _ Infecção do SNC

OMA – Complicações

Cronicidade

Infecção de tecidos adjacentes

Otite Média Crônica Supurativa

Agentes: ____________ ____________

Otite Média Crônica Supurativa

Agentes: Pseudomonas aeruginosa S. aureus

Tratamento: Antibiótico parenteral

Page 29: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

OMA – Complicações

Mastoidite com periostite ­ Inflamação da área pós­auricular

Tratamento _ Drenagem cirúrgica + Antibiótico venoso

OMA – Seqüelas

Timpanoesclerose

Atelectasia

Perfuração crônica

→ Surdez de condução

OMA ­ Prevenção

Vacina contra o Pneumococo

Vacina anual contra o Influenza

OMA ­ Prevenção

Profilaxia com antibiótico (criança fora da creche)

Tubo de timpanostomia

Tubos de Timpanostomia

OMA recorrente:

_ 3 ­ 4 em 6 meses

_ 5 ­ 6 em 12 meses

OMA ­ Prevenção

Adenoidectomia

Adenóide

Page 30: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

TEP 2006 Pré­escolar de dois anos é levado ao pronto­socorro com otalgia, febre não aferida, irri tabilidade e mal­estar. Exame físico: regular estado geral ; eupneico; hidratado; hiperemia de orofaringe e membrana timpânica com opacidade e perda do movimento. A conduta adequada é prescrever por via oral :

(A) amoxici l ina (B) corticosteróide (C) anti inflamatório (D) descongestionante (E) amoxici l ina­clavulanato

TEP 2006 Pré­escolar de dois anos é levado ao pronto­socorro com otalgia, febre não aferida, irri tabilidade e mal­estar. Exame físico: regular estado geral ; eupneico; hidratado; hiperemia de orofaringe e membrana timpânica com opacidade e perda do movimento. A conduta adequada é prescrever por via oral :

(A) amoxici l ina (B) corticosteróide (C) anti inflamatório (D) descongestionante (E) amoxici l ina­clavulanato

TEP 2007 Pré­escolar de cinco anos, sexo mascul ino, é levado à emergêcia devido a otalgia bi lateral aguda e intenso prurido nos ouvidos. Mãe relata que o quadro teve início há três dias, após ter ido à praia. Otoscopia: manipulação dolorosa dos pavi lhões auriculares, canal auditivo externo com edema, hiperemia e discreto exsudato purulento. O tratamento indicado é prescrever:

(A) antibiótico IM (B) antibiótico por via oral (C) gotas otológicas de álcool a 70% (D) gotas otológicas de cetoconazol (E) gotas otológicas de antibiótico e corticosteróide

TEP 2007 Pré­escolar de cinco anos, sexo mascul ino, é levado à emergêcia devido a otalgia bi lateral aguda e intenso prurido nos ouvidos. Mãe relata que o quadro teve início há três dias, após ter ido à praia. Otoscopia: manipulação dolorosa dos pavi lhões auriculares, canal auditivo externo com edema, hiperemia e discreto exsudato purulento. O tratamento indicado é prescrever:

(A) antibiótico IM (B) antibiótico por via oral (C) gotas otológicas de álcool a 70% (D) gotas otológicas de cetoconazol (E) gotas otológicas de antibiótico e corticosteróide

TEP 2004 Pré­escolar de quatro anos apresenta à otoscopia opacificação da membrana timpânica e presença de nível l íquido no ouvido médio. Tem história de alergia respiratória. Radiografia de cavum: hipertrofia de adenóides.

A conduta inicial é:

(A) tratamento da alergia respiratória e posterior reaval iação (B) miringotomia com colocação de tubo de venti lação (C) tratamento com descongestionante sistêmico (D) real ização de adenoidectomia (E) prescrição de antibiótico

TEP 2004 Pré­escolar de quatro anos apresenta à otoscopia opacificação da membrana timpânica e presença de nível l íquido no ouvido médio. Tem história de alergia respiratória. Radiografia de cavum: hipertrofia de adenóides.

A conduta inicial é:

(A) tratamento da alergia respiratória e posterior reaval iação (B) miringotomia com colocação de tubo de venti lação (C) tratamento com descongestionante sistêmico (D) real ização de adenoidectomia (E) prescrição de antibiótico

Page 31: Dr. Vinícius Moreira Gonçalvescrm.cbbw.com.br/anexoagenda/17979.pdf ·  · 2018-01-09na cor e na consistência da ... do Resfriado na infância? A) OMA B) SINUSITE ... Faringite

A característica da membrana timpânica que confere maior especificidade para o diagnóstico de otite media aguda é:

a) Abaulamento b) Aumento da vascularização c) Hiperemia

d) Opacidade

e) Perda do triângulo luminoso

A característica da membrana timpânica que confere maior especificidade para o diagnóstico de otite media aguda é:

a) Abaulamento b) Aumento da vascularização c) Hiperemia

d) Opacidade

e) Perda do triângulo luminoso

DÚVIDAS

Na área restrita do aluno no item Dúvidas