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Papai Grande — Quero resignar e nâo posso I

AdlWô

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ARARA

ARARA Num. 28 SABBADO 19 DE AGOSTO DE 1905

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S. PAULO

Nada mais certo como um' dia depois do outro. Ainda não ha muitos dias, que o governo de S. Paulo mandava de- clarar, pelos seus órgãos officiaes e officiosos na imprensa, que o seu candidato á presidência da Republica era o sr. Bernar- dino de Campos e que esta attitude, além de obedecer a uma norma prestabelecida e definitivamente traçada pelo partido governista, era orientada pela posição franca e sem rebuço assumida pelo Cattete. Não contente com esta affirmação ca- thegorica e positiva, o governo de S. Paulo assoalhava que nenhuma outra personalidade política ou consideração de ordem material e moral poderia desvial-o da trajectoria, que a si mes- mo se marcara.

Era um desafio solenne á colligação dos governadores dos Estados, que tinham escolhido o sr. Affonso Penna seu candi- dato; era um preito da altíssima estima, da profunda veneração que dedicavam ao político paulista único, na opinião dos seus amigos, capaz de salvar a Republica da crise que ella atra- vessa.

O procedimento nobre e elevado dos governistas de S. Paulo causou a admiração de todos. E' que nesta época de egoísmo, a dedicação sem limites, a firmeza e constância de opinião são tão raras, que assumem as proporções do extraor- dinário.

Esses governistas de S. Paulo, deviam, aliás, ao sr. Bernar- dino de Campos essa prova suprema de abnegação.

Foram elles que lançaram a sua candidatura, contribuindo assim directamente para a campanha de descrédito, que se levantou contra elle

Deante da sanha terrível dos adversários, de nada valeram os serviços que o sr. Bernardino de Campos prestou á causa da Republica, no tempo em que era um crime nefando ser-se republicano.

Revolveram a sua vida intima, dilacerando-a com uma fúria insana de canibaes ; atiraram-lhe as mais grossas injurias; arremeçaram-lhe as mais torpes calumnias, esquecendo-se "fe que esse homem administrara duas vezes o Estado de S. Paulo, dando-lhe o impulso inicial do desenvolvimento e progresso, e que ninguém se lembrara até alli de lhe lançar a menor mancha, na sua reputação de homem publico.

Nada, pois, de mais nobre e elevado que o procedimento dos governistas de S. Paulo, sustentando a candidatura do sr. Bernardino de Campos, que nada pedira aos seus correligioná- rios políticos, antes aceitara constrangido a honra com que o queriam distinguir.

E toda esta attitude de um dia para outro mudou, sem que mudasse a situação política do paiz. Os amigos, que hontem se mantinham intransigentes, recuaram hoje vergonho- samente deante da certeza duma derrota ; toda a coragem da véspera desapparecera deante da perspectiva duma luta, que só podia ser gloriosa, porque representava uma firme corrente de opinião, forte ou fraca, pouco importa. A dedicação franca e altiva, que aconselhava o combate leal, transformou-se na hypo- crita e astuciosa conciliação, que insinuou a desistência.

Porque a verdade é que os governistas de S. Paulo ater- raram-se com a idéa de perder as commodas posições que occupam, de largar mão das sinecuras que desfructam, de se verem privados do prestigio que lhes dá a posse do poder. Mas diga-se também que, na precipitação soffrega com que se agarraram ao que julgam uma taboa de salvação, mostraram- se duma inhabilidade pouco vulgar.

Não se lembraram dos exemplos ainda bem recentes da política republicana, onde poderiam inspirar-se, harmonisando os seus interesses com a moralidade política.

Na eleição do sr. Campos Salles, o Estado do Paraná vc:ou no sr. Lauro Sodré, sabendo aliás que elle não seria eleito; o Estado do Rio de Janeiro, honrando o nome de Quintino Bocayuva, votou nelle, sabendo perfeitamente que não iria á presidência da Republica; o Estado do Rio Grande do Sul abs- teve-se de votar.

E nem por isso os governistas do Paraná, do Rio de Ja- neiro e do Rio Grande do Sul deixaram de collaborar na ad- ministração do sr. Campos Salles.

Os governistas de S. Paulo, pelo facto de sustentar a candidatura do sr. Bernardino de Campos, não ficavam inhibi- dos de governar com o futuro presidente da Republica; ao menos, abstivessem-se.

Adherir, porém, da maneira como o fizeram, não têm ex- plicação possível.

A estas horas, como não deve estar o sr. Bernardino de Campos, justamente, enojado de toda a babugem e egoísmo dos que se diziam seus amigos até o sacrifício 1

♦♦♦♦♦♦♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

ASTERISCOS —O Cattete adheriu, o Bernardino desistiu, o Herculano

sorriu... —E o Leopoldo embatucou.

* O sr. Almeida, Nogueira deante de reviravolta política,

olhando para o sr. Numa do Valle: —Agora que fazer ? Depois de sermos catnposalistas, fo-

mos ^bernardinistas... Hoje, o Tibiriçá adhere ao Penna! Que faremos ?

E o sr. Numa do Valle, com aquelle sorriso cabuloso, que o caracterisa:

—Pois, vamos adherir também I

Entre dois políticos opposicionistas, que andavam muito satisfeitos com a colligação:

—O Bernardino adheriu e com elle toda a grey gover- nista !

—Está certo. —Qual certo! Errado é que está. —Porquê ?

—Ora, porquê ? Se elles adherem, naturalmente que fi- carão nos seus logares; e nós...

E o outro, que sempre nada esperou da nova situação: —E nós ficaremos como estamos.

O sr. Ludgero de Castro, mettido entre autos, a costurar uma petição ao volumoso papelorio :

—Perdi o meu latim! Lá se foi por água abaixo a mi- nha conferência de Jundiahy e mais a minha candidatura á câmara dos deputados !...

BALZAC.

AíLtfo^ 2,$_0G

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ARARA

mente fez acto de penitencia e submissão, declarando quo podiam ex-

pulsal-o do partido, mas que o sen coração alaucoado ficava lá dentro.

Todos os peitos resfolegaram emfim, dosafogadamente; as physio-

mias voltaram â sua posição normal o inexpressiva.

A' sabida, porém, algnetn ouviu o sr. Brotcro murmurar, para-

phraseaudo Galileb Galilci:

E, todavia, é tropa demais para uma população tão pacata !

♦ Tomos uma rectificação a fazer, relativamente á selvagoria e

crueldade, praticadas no posto policial de Santa Ephigenia, e a que

nos referimos no numero precedente. Attribuimos, por engano, ao

subdelegado o que foi ordenado pelo terceiro delegado, o sr. Raul

Vicente. A este que não áquelle é que cabem todos os louvores

pela beroicidade da sua façanba.

O deputado Wasbington Luiz apresentou na Câmara estadoal

um projecto, autorisando o governo a gastar 350 contos com o serviço

do recenseamento da população do Estado de S. Paulo. Nada mais

justo e necessário que esse projecto : mas de que tem servido até

agora uma celebre Repartição do Estatística e Archivo do Estado,

que publica uns relatórios mais extensos e fastidiosos do que o dis-

curso do bacbarelando Reimão ?

O paragrapbo único do artigo primeiro do projecto, estabelece

que nesse recenseamento as pessoas serão discriminadas quanto a

nome, idade, sexo, profissão, filiação legitima ou illegitima, residên-

cia permanente ou não, saber ou não lêr e escrever, nacionalidade

brasileira ou estrangeira, distinguindo-se aquella em relação aos

Estados do Brasil, e esta em relação ao paiz de origem; e, neste

ultimo caso, será declarado se os recenseados vieram espontaneamente

ou não e ba quanto tempo. Ora, a averiguação de todos estes dados pertence á Repartição

de Estatística e Archivo do Estado. Se durante alguns annos de exer-

cício, esta repartição não conseguiu apresentar um trabalho que dis-

pense o projecto do sr. Washington Luiz, não comprehendemos o mo-

tivo por que se conserva essa repartição. Que a dificiencia dos meios

de que dispõe ou da orientação que preside a esses trabalhos não sir-

va de desculpa para a sua conservação.

A repartição á qual estão affectos esses trabalhos fez tão pouco,

são tão insignificantes os serviços por ella prestados, que se torne ne-

cessário crear uma commissão especial e abrir um credito de algumas

centenas de contos para sé obter a estatística do Estado?

Bem sabemos que tarefas dessa Índole proseguem constante-

mente; não podemos, portanto exigir da Repartição da Estatística e

do Archivo do Estado que nos apresente já um trabalho completo.

Mas também é licito reconhecer que se a repartição não pode fazer

isso, menos a commissão a que se refere implicitamente o projecto

apresentado na Câmara. E então de duas uma: ou essa repartiçãoé inútil, não passa duma

excrecencia administrativa e, nesse caso, será mais rasoavel supprimil-a;

ou o projecto do sr. Washington Luiz é o pretexto para a creação

de mais uma sinecura, e então será mais honesto regeital-o.

♦ E já que estamos na Câmara, não sahiremos delia sem registar

o incidente Brotoro. Este deputado escandalizou os seus companhei-

ros, votando contra o projecto da lei de fixação da força publica.

Apenas o joven e intemerato sr. Brotero acabou de dar o seu recado,

todos os collegas estremeceram nas cadeiras; as pbysionomias contor-

cionadas exprimiam mais do que o espanto: deixavam transparecer o

pavor; os olhos esbugalhados fixaram-se no rosto do leader, anciosos,

prescrutadores. Foi um momento terrível, cuja recordação não se apa-

gará tão cedo do espirito dos pais da pátria. Então o leader, levan-

tou-se e, em phrases, repassadas de sentida magua mas que deixavam

transparecer uma ameaça, chamou á ordem o revel. Este immediata-

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PELA ACADEMIA... Um discurso maravilhoso e supimpa foi o do bacharelando

Reimão pronunciado a 11 de agosto, quando a mocidade aca- dêmica commemorou sorridente e prasenteira a data da funda- ção dos cursos jurídicos, em nossa Pátria.

Assistência numerosa. Senhoritas e senhoras, cavalheiros da nossa sociedade, acadêmicos em massa, emfim, o salão nobre do velho Templo do Direito estava repleto.

Abre-se a sessão. Os lentes em tom de gravidade, ves- tidos das suas respectivas becas tomam assento.

Imponente o aspecto do salão. Fallou em primeiro lugar o dr. Reynaldo Porchat, que

prendeu a attenção do auditório com a sua eloqüência, por uma meia hora. Satisfez a todos. Palmas e applausos cobriram as ultimas palavras do excellente discurso do distineto mestre.

Começa o supplicio. Sobe á tribuna o bacharelando Reimão, orador do Centro

Com ar de sizudez, mede o auditório de alto a baixo. Tira um lenço do seu casaco á antiga e pucha do bolso a sua sciencia afim de despejal-a nos assistentes, em discurso enormissimo, escripto em uns cinco cadernos de papel.

Fallou, suou de tanto fallar... Só se viam os lentes bocejar, os acadêmicos rir e as se-

nhoritas perguntar se demorava muito o discurso... O auditório, pouco e pouco, ia-se esvasiando e o Reimão

fatiando cada vez mais. Fallou sobre a data de 11 de agosto e disse entre outras

cousas que o mestiço não era negro. Terminou depois de impingir ao auditório os seus cinco

cadernos de papel e recebeu uma ovação estrondosa, não pelo seu discurso, mas por haver terminado a sua longa leitura. O discurso do sr. Reimão despertou a musa acadêmica.

Por todas as paredes da Academia só se vêem quadrínhas referentes ao discurso do orador do Centro.

Lemos nma em que se dizia que só não dormiu com o tal discurso D. Pedro II, por estar em quadro...

LEITE MINEIRO.

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Um collega vespertino dá-nos a sensacional noticia de que na Allemanha o elemento feminino está tomando parte activa no commercio. E nós todos a pensar que a Allemanha, a douta e gloriosa Gennania do Topsius, caminhava na van- guarda do progresso! Dessa nos veiu tirar o collega; só agora é que na pátria de Goethe as mulheres se entregam ao com- mercio, quando noutros paizes ha tantos annos que ellas exer- cem a carreira commercial. Emfim, quanto mais se vive, mais se apprende. Mas não é tudo.

"Aproveitando as vantagens de uma lei recente, acerescenta a noticia, as mais importantes cidades da margem do Rheno estão attendendo aos meios de prover as mulheres com instru- cção profissional para a carreira do commercio."

Que virtude mysteriosa possuem as águas do Rheno, para que somente nas cidades por ellas banhadas se trate de edu- cação profissional das mulheres ? Já é levar longe a mania da especialisaçãol

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Revista da Semana Ecclipse da lua

A CommlSSao — No risco de ficarmos ás escuras, agarremo-nos ao Penna; delle é que vem a luz I

A diciplina do Congresso Largo do Rosário... no futuro

Leadcr —... e quem não quizer, rua I

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INSTANTÂNEOS

 P

Ser obrigado a adh O Seabra é muito molle

M»ry^ r

^eR^^giíi

Seja tudo pelo amor de Deus ! O toucinho tem muita força!

CO

Oue culpa tenho eu de ser bonito

Por emquanto, estamos nisto Café e lombo de porco,... quero este O Rosa quer assim...

«ifcl

E ninguém se [embra de mim [ Vou para um convento! m*

f-i K.

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ARARA

Psychologia de um neurastenico : O bello sol claro de domingo, com a pompa fulgente da

sua luz, seduzira-o de um modo extranho e, coisa que lhe não succedia ha muito tempo, veiu-lhe o desejo de sair, atraves- sar de bonde a cidade e afastar-se discretamente para os longes.

Os jornaes tinham annunciado para as três da tarde, no Parque da Antarctica, a ascensão de um balão tripulado por um commendador de Jacarehy. Lendo a noticia, elle achou na intimidade da sua pessoa qualquer coisa de patusco e de original na idéia desse sujeito, passeando a sua commenda por alturas infinitas. Rolou, pois, num bonde para a Antarctica; mas quando allí chegou já ia enfastiado da sua triste façanha, a façanha de ter saido do silencio da sua sala para o ruido do parque, onde as crianças e as senhoras em balances, com- boios e cavallinhcs de pau enchiam os ares com gritos de uma alegria irritante.

Mas agora era agüentar, pensava, catando os fios do bi- gode murcho. E enveredou ao acaso pelas ruas do parque, mas com uma idéia fixa-a de ver e admirar esse splenetico com- mendador de Jacarehy que tinha promettido subir em balão, fazendo coisas do arco da velha.

Andou uma meia hora por aqui e por alli, arrastando os seus passos molles, na descoberta do campeão dos ares. Mas não o encontrava. E, sem suspeitar sequer de que a noticia não passava de um canard americano, dirigiu-se a um sujeito gordo, de aspecto pouco agradável, pedindo-lhe noticias do balão.

O outro, que havia caido também no logro e estava por isso de mau humor, olhou-o dos pés á cabeça e limitou-se a dizer-lhe : " Não me amolle, faça favor!„

A resposta do homem indignou-o; mas apparencia de resignação respeitosa, pediu incommodado o cavalheiro, cumprimentou e baixos.

Só quando calculou estar fora do alcance das vistas do outro é que ergueu os olhos e com grande admiração sua reparou que estava em frente a um pequeno miradouro, er- guido entre um quadrilátero de verdura, cujas partes compo- nentes eram todas iguaes.

Em cima nos dois planos do miradouro, moços e moças, gentes de bons nervos e boa alegria, riam numa satisfacção es- tourante. Que diabo era aquillo, que risos tão impertinentes eram esses ? E as suas duas rugas cavavam-se, affundavam- se, dando-lhe um ar de desgosto.

Quando elle entrou, porque emfim era vergonhoso retro- ceder, nesse miradouro para alcançar a porta do qual se tor- nava preciso vencer os labyiintos de verdura, elle percebeu que estava sendo alvo de uma troça, sentiu a oppressão e o terror do ridículo. Mas, chegado ao cabo da primeira rua, no- tou que não tinha salda.

E do miradouro as risadas agora cairam do alto sobre a sua cabeça como uma saraivada.

Suava. Tremia. Retrocedeu com passo rápido, enveredou por outra rua. Mas elle viu com infinita amargura que na segunda rua também não havia saida e que na tecceira, na quarta, na décima, emfim, todas essas ruas não tinham escoa- douro.

O pobre neurastenico sentia-se amortalhado no seu des- gosto, na sua raiva.

conservando uma desculpa de ter seguiu, de olhos

Felizmente um italianito loiro, a mostrarâ gostosamente os dentes, disse-lhe que allf era o labyrínto. Elle comprehen- deu a cilada; e acompanhando o pequeno, viu-se cá fora, em- fim, respirando alto, catando os fios do bigode murcho.

Entretanto, as gargalhadas não cessavam e todas caiam nos seus ouvidos como uma musica infernal.

De uma das vezes voltou-se, olhou para o miradouro adornado daquella elegância risonha e rosnou por entre den- tes :

—Súcia de bebedos ! Tomou immediatamente o bonde, coseu-se de encontro

ao banco, ruminando idéias; só quando entrou na rua em que morava é que percebeu que havia feito a travessia da cidade.

Agora em casa, como alliviado de um grande peso, abei- rou-se da janella, olhou raivosamente os longes, na direcção do parque.

E como se até elle viesse a escarninha risada da gente alegre do miradouro do Parque, estendeu o braço, num gesto ameaçador e tetrico e exclamou raivoso:

—Malditos vocês todos e mais o commendador do- balão !

PASCHOAL.

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SanfAmia

As noites frias têm prejudicado um pouco todos os espectaculos

e diversões; por isso, não nos admiramos de que nem todas as casas

tenham sido tão boas durante a semana, como a de domingo em que,

tanto a matinée como o espectaculo da noite, foram outras tantas casas

cheias.

A companhia José Ricardo deu-nos uma peça de Gervasio Loba-

to, O testamento da velha, já muito nossa conhecida, mas que agra-

da sempre pelo imprevisto das situações cômicas, que attingem por

vezes o grotesco; Os caprichos do diabo, um arreglo da operetta fran-

ceza Babolin, também já aqui representada por uma companhia ita-

liana, noutra temporada; e os Sinos de Cornevüle, a popularissima

operetta de Planquette, que ha trinta annos faz a volta ao mundo

sem se cançar. Nesta peça, José Ricardo tem uma esplendida creação

no papel de Gaspar. As platéas do Rio e de S. Paulo estão habitua-

das ao typo feito pelo fallecido Guilherme de Aguiar e, qualquer artista que

se affaste desse typo não interessa, não agrada. Não queremos analysar

o trabalho de Guilherme de Aguiar; limitamo-nos a dizer que nunca

nos sentimos enthusiasmado por elle. Mas, seja como fôr, o publico

não admitte tio Gaspar sem ser tal qual o fazia Guilherme de Aguiar.

Ora, para que no Rio e S. Paulo, José Ricardo agradasse francamen-

te, sem imitar o seu fallecido collega, é necessário realmente que lhe

dê uma interpretação original, pelo menos, e que commova os espe-

ctadores. E assim foi, diga-se a verdade. José Ricardo não exaggera

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ARARA

a dramaticidade na celebre scena do castello, e conserva sempre a

mesma linha que o autor traçou ao personagem.

Como disse um dos collegas da manhã e um dos nossos melhores

amigos :

«O sou trabalho é completo nos detalhes e no conjunto. Encar-

na-se nesse typo da velho, que as circumstancias transformaram num

avareuto; dahi o seu máu humor, a desconfiança constante e os pla-

nos que acabam por lhe obscurecer completamentea razão, desvairada

pela desmedida ambição. Não é ura amor desordenado pelo ouro, tra-

dizido superiormente na scena capital do segundo acto; é mais do

que isso: é um estudo exacto dum iadividuo dominado por uma idéa

fixa, a que subordina todos os seus actos, todos os seus pensamentos,

mas que conserva o espirito lúcido, deixando transparecer sempre a

essência do seu temperamento. Basta ver a naturalidade com que elle

raciocina no dialogo com o bailio; e por fim, a ultima scena em que,

curado da loucura passageira, volta a ser o leal servidor de outro

tempo, o fiel depositário da confiança e da estima de seus amos.

Ora, todo esse typo, duma dramaticidade que, como já dissemos,

excede os limites traçados aos personagens de operetta, José Ricardo

traduziu, com notável sobriedade de mascara e de gosto, suggerindo

ao espectador a sua psychologia complexa.»

♦ Polvtheaina

A companhia AVatry não tem tido sorte. Os trabalhos se, realmente, não offereoem grande novidade, são,

«omtudo, interessantes e mereciam bem a benevolência do publico.

♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

Santos retalhado E' com esta eplgraphe que estreamos, procurando narrar

levemente e sem offensa factos e cousas desta terrinha que se move e vive no meio de certa intriga, como mulher frescalho- na que desanimada de galanteies, procura fazer-se lembrada com invenções e disques, provocando a ira de quem goza de

sympathias. Santos sem estes artifícios de regateira velha, nada tem

que encante aos que, como nós, apreciam os enredos da co- media de um povo. Aquelles, que por aqui transitam, longe eitão de calcular o que de feio e de engraçado se desenrola noutras espheras de sua vida : no fórum, nos cartórios, nos cafés, na dança macabra da advogada, no jornalismo, nos clubs, na política e em tantas outras partes menos freqüentadas...

E para não mais desperdiçar tempo, papel e tinta, retalhe-

Tnos os factos. O dr. Raul Vicente, no dia que tomou compromisso de

seu cargo em Commissão, teve uma estréa que não se faz cubiçar... Apaziguando um turumbamba de janotas afilhadados, além de desacatado, levou um piparote para a sua aprendiza- gem, que lhe custou um pequeno arranhão no rosto.

Olhem, cá para nós que ninguém nos ouça, isso é o ef- feito das camoecas e um dos attrativos da sociedade elegante, cá da rapaziada civilisada e escolhida do nosso meio.

O Raul que se console e... para a outra vez empregue mais «nergia com esses melros apelintrados.

Os nossos clubs náuticos continuam como sempre obede- cendo aos costumes da terra, alimentando-se de intrigas e •chicanas... Ainda agora, em reunião da União Paulista das Sociedades de Remo, se discute uma questiuncula de mesqui-

nhas dimensões, qual seja a dos resentimentos de passados factos.

Umas medalhas reclamadas e entregues, fazem com que um pires, transbordado de grande dose de emulsão de Scott, exija do Saldanha a annullação da eleição do director mo-queca.

O nosso general Maneco, commandante superior da guarda, esforça-se por organizar a sua milícia, fazendo apenas questão de que todos os commandados obedeçam a um palmo de nariz, tendo por bitola o seu e o do Dr. Passalacqua.

Será um batalhão original de narigudos! ANARCHISTA.

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— Você é bom companheiro; mas o Cyrano é que era o pendant que me servia.

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Celegrantmas BANHARãO, 16 O solitário chegou todo lépido e lampeiro com as mani-

festações. Declara que tão cedo não irá para ahi, com receios de

ser recebido pelo tenente Coutinho. BELLO HORIZONTE, 17. Appareceu aqui, vindo de S. Paulo, um mysterioso cava-

lheiro, que se hospedou no hotel Onça Brava. Desconfía-se que seja emissário Tibiriçá. Por esse motivo o sr. Francisco Salles mandou o capitão

Cotia averiguar o caso. JAHú, 18. Liga Democrática pede, com urgência, mandar dizer se

Cattete abandonou candidatura official. Rio, 18 Padre Valois perdeu as estribeiras. Garante que já não sabe a que freguezia pertence, para

pregar sermão laudatorio. Rio, 18. Pires Pereira está pesaroso por não ser o primeiro a des-

cobrir que governo também pode adherir á opposição. (Agencia Hovas).

/IíIISOS

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