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Esta apresentação eletrônica não pode (e não deve) ser avaliada,

interpretada ou julgada fora do seu contexto de sua explanação

oral, que a acompanha.

Este material é destinado a disseminação de informação.

Reprodução e utilização permitida desde que citada a fonte.

Dr. Oswaldo Alves Bastos NetoMédico intervencionistaSAMU 192 – Metropolitano Salvador

AGRADECIMENTOSMarcelo Tubis Ludovico

Clariant S/A

BU ICS – ESHA Site Suzano

Willian Matsuo

Yáskara Barrilli

ABIQUIM

Assessores de Assuntos Técnicos

Daiane Becker CarliAssessora de Eventos

CAPACITAÇÃO E OS DESAFIOS DOS

PROFISSIONAIS DE EMERGÊNCIAS

FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS

TEMA

Atendimento pré-hospitalar em

emergências químicas:

disseminando conhecimentos

ASSUNTO

• Emergências

• Emergências produtos perigosos

• Novas tecnologias

• Disseminação de conhecimentos

• Desafios

PlanejamentoOs processos de trabalho usuais

baseiam-se na leitura temporal de

ocorrências contínuas e/ou regulares,

lineares ou cíclicas, mas as crises

ocorrem nas descontinuides ou fora

das curvas conhecidas.

Emergência

Súbito aumento de atividade, em

resposta a um evento

não planejado/agendado.

Emergência

Descontinuidade em determinado

processo, que exige uma resposta

apropriada.

Emergência

Súbito aumento de atividade, em resposta a

um evento (descontinuidade de processo)

não planejado/agendado, que exige uma

resposta apropriada.

APH no MUNDO1949 - criação do SAMDU – São Paulo

1965 - Belfast – UTI móvel

1964 - Prof Lareng propõe o 1o Projeto SAMU

1964 - decreto de 02 de dezembro, obriga 240

hospitais a possuírem ambulâncias de reanimação

tripuladas (SMUR) por médico e enfermeiro

1968 - ativada a 1a UTI móvel em Nova Iorque

1969 - iniciado 1o programa de paramédicos dos

EUA

APH no MUNDO1986 - criação do GSE – CB RJ

1990 - serviços de APH direcionados para o trauma

nos Corpos de Bombeiros - moldados a partir do

modelo americano

06/1995 – SAMU Campinas

11/1995 - SAMU Porto Alegre

1996 - SAMU de Ribeirão Preto

2003 – SAMU 192

EMERGÊNCIA no MUNDO

1975 - Medicina de Emergência é reconhecida

como especialidade nos EUA

2008/2010 – Atividades curriculares em APH

2016 - Medicina de Emergência é reconhecida

como especialidade no Brasil

Educação em Saúde (Simulação)• 20 a 30 anos de atraso em relação à indústria aeronáutica.

Implantação do APH• 30 a 40 anos de atraso a outros países

• Emergências

• Emergências produtos perigosos

• Novas tecnologias

• Disseminação de conhecimentos

• Desafios

Educação em SaúdeGrade curricular

• Produtos perigosos - ausente

• Bio-segurança – pobre

• Intoxicações – pobre

• Gerenciamento de emergências – ausente

• Atendimento pré hospitalar – pobre / ausente

• Emergências

• Emergências produtos perigosos

• Novas tecnologias

• Disseminação de conhecimentos

• Desafios

FONTES DE INFORMAÇÃOSoftware e App

• ERG 2016

• CANUTEC

• CAMEO

• ALOHA

• MARPLOT

• CAMEO chemicals

• SpillCalc

• Tank Calc

• WISER

• PEAC-WMD

• Hazmaster G3

• Outros

Desafios em SaúdeFormação

• Inclusão de conteúdos nas universidades

• Certificação dos profissionais

• Processo de educação continuada

Desafios em SaúdeProcessos de trabalho

• Certificação das instituições de ensino

• Certificação das instituições de saúde

• Certificação dos programas de emergência

Desafios em SaúdeProcessos de trabalho

• Inter-relação positiva com outras esferas

de atuação (Policia, Bombeiros,

Concessionárias, Rede privada, etc)

Desafios em

Atendimentos de Emergência

• Combate aos mitos

• MITO 1 – O isolamento inicial da área afetada deve ser feito

precocemente pelos órgãos públicos e/ou outros órgãos responsáveis.

• FATO 1 – O isolamento raramente é feito e os órgãos responsáveis

geralmente desconhecem as informações mínimas necessárias.

MITOS e FATOS

• MITO 2 - Os planos de emergência são acionados precocemente

para resguardar a integridade das pessoas e animais.

• FATO 2 – Raramente existem planos de emergência;

• FATO 2.1 – Quando existem, são inexeqüíveis ou não são

suficientes para garantir a integridade da população atingida, ou

são desconhecidos pelos órgãos responsáveis e/ou pela

população alvo.

MITOS e FATOS

•MITO 3 - Os hospitais devem ser notificados antecipadamente

sobre a chegada de vítimas potencialmente contaminadas;

•FATO 3 - As primeiras vítimas a chegarem às unidades de

saúde muito provavelmente chegarão por meios próprios, sem

aviso e contaminadas ; os franceses denominam de

“REGULAÇÃO SELVAGEM”

MITOS e FATOS

• MITO 4 – Nos eventos HAZMAT/QBRNe a central de regulação (SAMU

192) efetuará o envio de equipes treinadas com as unidades preparadas,

encapsuladas, com lonas e cartões para esta finalidade;

• FATO 4 – As equipes de resposta raramente possuem recursos

suficientes, técnicos e/ou materiais, para efetuar a abordagem inicial de

forma apropriada, triagem e transporte das vítimas de forma organizada

principalmente se envolver HAZMAT/QBRNe

MITOS e FATOS

• MITO 5 - O agente causador (químico, físico ou biológico) é

rapidamente identificado e possibilita informação às equipes

de campo e as unidades hospitalares;

• FATO 5 - O pessoal médico, pré e intra- hospitalar, atuam às

cegas, muitas vezes sem conseguir identificar o causador

das anormalidades nos estágios iniciais do atendimento;

• FATO 5.1 – O agente causador, químico ou biológico, pode

permanecer sem identificação por horas e até mesmo dias;

MITOS e FATOS

• MITO 6 – Todos os pacientes serão transportados pelas ambulâncias,

prioritariamente os mais graves e já devidamente descontaminados e

estabilizados.

• FATO 6 - O comportamento do público afetado usualmente não é compatível

com os planos de emergência, comprometendo a efetividade da resposta;

• FATO 6.1 - Os últimos eventos QBRNe internacionais tem demonstrado a

necessidade de total liberação da área pelas unidades especializadas antes do

atendimento ideal das vítimas, devido aos artefatos de retardo (2º protocolo).

MITOS e FATOS

•MITO 7 - Os pacientes devem ser encaminhados para os hospitais de referência com capacidade de atendimento compatível com a complexidade dos casos, em especial com capacidade de atendimento para eventos HAZMAT/QBRNe e intoxicações;

•FATO 7 – Muitas vezes as unidades se deslocam para o hospital mais próximo ou para o hospital com maior facilidade de acolhimento independente do perfil .

•FATO 7.1 - O comportamento do público afetado usualmente não é compatível com os planos de emergência, erodindo a efetividade da resposta e comprometendo o atendimento massivo de vítimas de eventos HAZMAT/QBRNe.

MITOS e FATOS

•MITO 8 – Os médicos reguladores terão conhecimento de todos os casos e definirão o destino dos pacientes para a rede assistencial com comunicação às unidades da quantidade e complexidade dos casos;

•FATO 8 – Por questões de incapacidade de treinamento as equipes se envolvem no processo de atendimento e muitas vezes no transporte dos pacientes sem informar à regulação o dimensionamento da cena e deixar a regulação sem coordenar o destino dos pacientes da cena.

MITOS e FATOS

•MITO 9 – As simulações auxiliam no treinamento e na capacitação de resposta às emergências;

•FATO 9 – As simulações, quando são executadas como uma encenação, nada contribuem para a melhoria da resposta;

•FATO 9.1 – As simulações raramente são executadas alinhadas com os planos de emergência de níveis hierárquicos superiores existentes;

•FATO 9.2 – As simulações executadas sem um desenho claro e definido, sem um briefing, um debriefing, uma avaliação estruturada e implementação de melhorias são somente um fato gerador de custos, sem impactos na melhoria da resposta.

MITOS e FATOS

Cenário FuturoCOMO CAPACITAR OS PROFISSIONAIS DE EMERGÊNCIAS

FRENTE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS ?

Integrando as novas tecnologias à mais antiga

Formação em Emergências

Estruturação das Emergências

Pensar ≠ Receita de bolo

DIFICULDADES

EstruturaisCenário (físico)

Cenário (politico administrativo)

Arquitetura

OperacionaisCapacitação

Equipamentos

Institucionais

Existência

Comunicação

Relacionamento

PessoaisCapacitação

Atitude

Slide 41/63

“Perfeição nos Meios e

Confusão nos Objetivos

é o que parece caracterizar a nossa era”

Albert Einstein

Slide 42/19

“90% do que chamamos de

“gerenciamento”

consiste em dificultar a

execução através de pessoas”

“Um bom chefe faz com que homens comuns façam coisas incomuns”

Peter F. Drucker (Nov. 19, 1909 – Nov. 11, 2005)

Perguntas ?

Dr. Oswaldo Alves Bastos NetoCREMEB – 13.035 ; CREMESP – 44.532

Médico Formado pela Escola Paulista de Medicina –1982

EspecializaçõesOrtopedia e Traumatologista; Medicina de Emergência

Formações adicionaisHAZMAT Responder - Operational Level HAZMAT Responder - Technichian Level HAZMAT Responder – Specialist Level HAZMAT Responder - Incident Command System Level

Participações em EventosMembro do CBRN Track Planning Committee no WADEM 2017 Congress - World Association for Disaster and Emergency Medicine

Dr. Oswaldo Alves Bastos NetoCREMEB – 13.035 ; CREMESP – 44.532

Atividades Didáticas AtuaisProfessor da FTC e UNIFACS em SalvadorInstrutor BLS; ACLS; TECA A; PHTLS; ATLS; AHLS; Instrutor HAZMAT – International Multimodal Training Center -SUATRANS COTECInstrutor de Emergências HAZMAT/ WMD do curso AP OPCW/APAQ – 2015/2016/2017Instrutor no Curso de QBRNe, promovido pela Coordenação Geral da Força Nacional do SUS – SAS- Ministério da Saúde, para a preparação da Copa do Mundo - FIFA 2014

Dr. Oswaldo Alves Bastos NetoE-mail regular : [email protected] de emergência : [email protected] +55 71 98219 2882

Contato Profissional: http://br.linkedin.com/pub/oswaldo-alves-bastos-neto/1/a19/bba

GRATO POR SUA ATENÇÃO