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Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão Machado ESEDJTMM – Modelo 24 1 REGULAMENTO DOS REGIMES DE REINGRESSO E MUDANÇA DE PAR INSTITUIÇÃO/CURSO Capítulo I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto e âmbito 1. O presente regulamento estabelece as normas a obedecer nos regimes de reingresso e de mudança de par instituição/curso, na Escola Superior de Enfermagem Doutor José Timóteo Montalvão Machado (ESEDJTMM), nos termos do disposto na Portaria n.º 181-D/2015, de 19 de junho, alterada pela Portaria n.º 305/2016, de 6 de dezembro, que revoga, a Portaria n.º 401/2007, de 5 de abril, alterada pela Portaria n.º 232-A/2013, de 22 de julho e pelo Decreto- Lei n.º113/2014, de 16 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 63/2016, de 13 de setembro. 2. O disposto no presente regulamento aplica-se aos estudantes que estejam ou tenham estado matriculados e inscritos em estabelecimentos de ensino superior nacionais ou estrangeiros reconhecidos pelas autoridades competentes. 3. O disposto no presente regulamento aplica-se ao Curso de Licenciatura em Enfermagem (CLE) em funcionamento na ESEDJTMM. Artigo 2.º Conceitos 1. Reingresso é o ato pelo qual um estudante, após a interrupção dos estudos num dos cursos em funcionamento na ESEDJTMM, se matricula na mesma instituição e se inscreve no mesmo curso ou em curso que lhe tenha sucedido. 2. Mudança de par instituição/curso é o ato pelo qual um estudante se matricula na ESEDJTMM e se inscreve no CLE, sendo proveniente de outro par instituição/curso.

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Page 1: Dr. José Timóteo Montalvão Machado - esechaves.pt · Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão Machado ESEDJTMM – Modelo 242 Artigo 3.º Requerimento 1. O Reingresso,

Escola Superior de Enfermagem

Dr. José Timóteo Montalvão Machado

ESEDJTMM – Modelo 24

1

REGULAMENTO DOS REGIMES DE REINGRESSO E MUDANÇA DE PAR INSTITUIÇÃO/CURSO

Capítulo I

Disposições gerais

Artigo 1.º

Objeto e âmbito

1. O presente regulamento estabelece as normas a obedecer nos regimes de reingresso e de

mudança de par instituição/curso, na Escola Superior de Enfermagem Doutor José Timóteo

Montalvão Machado (ESEDJTMM), nos termos do disposto na Portaria n.º 181-D/2015, de 19 de

junho, alterada pela Portaria n.º 305/2016, de 6 de dezembro, que revoga, a Portaria n.º

401/2007, de 5 de abril, alterada pela Portaria n.º 232-A/2013, de 22 de julho e pelo Decreto-

Lei n.º113/2014, de 16 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 63/2016, de 13 de setembro.

2. O disposto no presente regulamento aplica-se aos estudantes que estejam ou tenham estado

matriculados e inscritos em estabelecimentos de ensino superior nacionais ou estrangeiros

reconhecidos pelas autoridades competentes.

3. O disposto no presente regulamento aplica-se ao Curso de Licenciatura em Enfermagem (CLE)

em funcionamento na ESEDJTMM.

Artigo 2.º

Conceitos

1. Reingresso é o ato pelo qual um estudante, após a interrupção dos estudos num dos cursos

em funcionamento na ESEDJTMM, se matricula na mesma instituição e se inscreve no mesmo

curso ou em curso que lhe tenha sucedido.

2. Mudança de par instituição/curso é o ato pelo qual um estudante se matricula na ESEDJTMM

e se inscreve no CLE, sendo proveniente de outro par instituição/curso.

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Artigo 3.º

Requerimento

1. O Reingresso, Mudança de Par Instituição/Curso são requeridos à Presidente do Conselho de

Direção da ESEDJTMM.

2. Os requerimentos de candidatura a Reingresso, Mudança de Par Instituição/Curso e os

documentos referidos no artigo 5.º devem ser entregues pessoalmente nos Serviços

Académicos (SA) da escola.

Reingresso

3. Podem requerer o Reingresso os estudantes que cumulativamente:

a) Tenham estado matriculados e inscritos na ESEDJTMM;

b) Não tenham estado inscritos no ano letivo anterior àquele em que pretendem reingressar.

Mudança de Par Instituição/Curso

4. Podem requerer a Mudança de Par Instituição/Curso os estudantes que cumulativamente:

a) Tenham estado matriculados e inscritos noutro par instituição/curso e não o tenham

concluído.

b) Tenham realizado os exames nacionais do ensino secundário correspondentes às provas de

ingresso fixadas para a ESEDJTMM, para o ano em que se candidatam, no âmbito do regime local

de acesso.

c) Tenham, nesses exames, a classificação mínima exigida pela ESEDJTMM, nesse ano, no âmbito

do regime local de acesso.

d) Os exames a que se refere a alínea b) podem ter sido realizados em qualquer ano letivo.

5. O regime de mudança de par instituição/curso aplica-se de igual forma, aos estudantes que

tenham estado matriculados e inscritos em instituições de ensino superior estrangeiras em

curso designado como superior pela legislação do país de origem e não o tenham concluído.

6. Para os estudantes internacionais, a condição estabelecida pelas alíneas b) e c) do ponto 4

pode ser substituída pela aplicação do disposto nos artigos 5.º e 6.º do Decreto -Lei n.º 36/2014,

de 10 de março, alterado pelo Decreto -Lei n.º 113/2014, de 16 de julho.

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7. Os candidatos que ingressaram na instituição de origem como titulares das provas

especialmente adequadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior (maiores

de 23), poderão substituir a condição prevista na alínea b) do n.º 4 pela apresentação de

comprovativo da aprovação nas provas realizadas na ESEDJTMM.

8. Não é permitida a mudança de par instituição/curso no ano letivo em que o estudante tenha

sido colocado ao abrigo de qualquer regime de acesso e ingresso e se tenha matriculado e

inscrito.

Artigo 4.º

Pré-requisito

Para a matrícula e inscrição na ESEDJTMM é obrigatória a satisfação do pré-requisito exigido

para o ingresso no CLE, nos termos da deliberação aprovada anualmente pela Comissão Nacional

de Acesso ao Ensino Superior.

Capítulo II

Regime geral de admissão por reingresso e mudança de par instituição/curso

Artigo 5.º

Abertura de concurso

1. Anualmente, a escola abrirá um concurso de admissão ao CLE pelos regimes de reingresso e

mudança de par instituição/curso, para inscrição e matrícula no ano letivo seguinte.

2. A abertura do concurso é feito por despacho da presidente do conselho de direção, através

de edital, a afixar nos locais de estilo da ESEDJTMM e a publicar no sítio na Internet, do qual

consta a informação dos atos a praticar, as vagas a atribuir, o júri, a instrução das candidaturas

e os critérios de seriação.

Artigo 6.º

Júri do concurso

1. O júri do concurso é nomeado por despacho da presidente do conselho de direção.

2. Cabe ao júri a seleção das candidaturas, sendo o conselho de direção, o órgão competente

para a decisão final dos requerimentos.

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Artigo 7.º

Vagas

1. O reingresso não está sujeito a limitações quantitativas.

2. As vagas para mudança de par instituição/curso são fixadas anualmente, por despacho da

presidente do conselho de direção, sob proposta CTC.

3. As vagas fixadas nos termos do número anterior são comunicadas à Direção-Geral do Ensino

Superior e ao Observatório da Ciência e do Ensino Superior, pelos serviços académicos da

ESEDJTMM.

Artigo 8.º

Candidatura

1. A candidatura deve ser apresentada nos SA, através do preenchimento do boletim de

candidatura a fornecer, acompanhado obrigatoriamente, dos seguintes documentos:

Reingresso

a) Fotocópia do Bilhete de Identidade e do N.º de Identificação Fiscal ou Cartão de Cidadão;

b) Procuração, se a candidatura não for apresentada pelo próprio.

Mudança de Par Instituição/Curso

a) Fotocópia do Bilhete de Identidade e do N.º de Identificação Fiscal ou Cartão de Cidadão;

b) Historial de candidatura ou Ficha ENES — Documento comprovativo da aprovação nos

exames nacionais do ensino secundário, correspondentes às provas de ingresso fixadas pela

ESEDJTMM no âmbito do regime local de acesso e ingresso ao ensino superior, com as respetivas

classificações e classificação final do ensino secundário, com indicação da média obtida

(aplicável apenas aos candidatos a mudança do par instituição/curso);

c) Documento, emitido por instituição de ensino superior, em que conste o curso a partir do

qual se candidata e o respetivo ano de ingresso;

d) Entrega do pré -requisito exigido na escola;

e) Para os candidatos oriundos de Instituições estrangeiras:

i) Documento que possa ser substituto do Historial de candidatura/Ficha ENES;

ii) Declaração de matrícula e inscrição do estabelecimento de ensino em que esteve inscrito;

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iii) Declaração do NARIC “National Academic Recognition Information Centre” (na Direção Geral

do Ensino Superior) de que a instituição de ensino em que se encontra inscrito é de nível superior

no sistema educativo do respetivo país.

f) Declaração, sob compromisso de honra, devidamente datada e assinada, de que não concluiu

o curso a partir do qual se candidata;

g) Procuração, se a candidatura não for apresentada pelo próprio;

Na instrução do processo de candidatura de estudantes estrangeiros, o candidato deve

apresentar os documentos originais autenticados pelos serviços oficiais de educação do

respetivo país e traduzidos para português, por tradutor reconhecido por autoridade

diplomática ou consular portuguesa.

2. Os candidatos deverão, ainda apresentar, os documentos que permitam verificar o

cumprimento dos critérios de seriação previstos no artigo 11.º, bem como outros documentos

referidos no edital de abertura do concurso.

3. A candidatura está sujeita ao pagamento dos emolumentos em vigor na ESEDJTMM.

4. A candidatura é válida apenas para a matrícula e inscrição no ano letivo a que a mesma se

refere.

Artigo 9º

Indeferimento liminar

1. São liminarmente indeferidas as candidaturas que se encontrem numa das seguintes

situações:

a) tenham sido apresentadas fora de prazo;

b) não sejam acompanhadas de toda a documentação necessária à instrução do processo, nos

termos do artigo anterior;

c) infrinjam expressamente alguma das regras fixadas pelo presente regulamento.

2. O indeferimento é da competência da presidente do conselho de direção, por proposta

fundamentada do júri do concurso.

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Artigo 10.º

Exclusão de candidatura

1. Serão excluídos do processo de candidatura, em qualquer momento do mesmo, não podendo

matricular-se e ou inscrever-se nesse ano letivo em qualquer estabelecimento e curso de ensino

superior, os candidatos que prestem falsas declarações ou que incorram em situação de fraude.

2. Confirmando-se posteriormente à realização da matrícula, a situação referida no número

anterior, a matrícula e inscrição bem como, os atos praticados ao abrigo da mesma, serão nulos.

3. Nas situações referidas nos números anteriores, não haverá lugar a ressarcir o candidato de

quaisquer emolumentos pagos.

4. A decisão relativa à exclusão do processo de candidatura é proferida pela presidente do

conselho de direção, por proposta fundamentada do presidente do júri do concurso.

Artigo 11.º

Seleção e seriação dos candidatos

1. A seleção das candidaturas será realizada pelo júri referido no artigo 6.º que procede à

seriação dos candidatos admitidos, se necessário.

2. A seleção dos candidatos em cada um dos regimes do concurso será efetuada através da

verificação dos requisitos exigidos.

3. Caso os candidatos selecionados para o regime de mudança de par instituição/curso sejam

em número superior ao número de vagas disponíveis proceder-se-á à seriação dos mesmos pela

aplicação sucessiva dos seguintes critérios:

Reingresso

a) O reingresso não está sujeito a limitações quantitativas, conforme o previsto no artigo 6.º

da Portaria n.º 181 -D/2015, de 19 de junho.

Mudança de Par Instituição/Curso

a) Melhor classificação no exame nacional do ensino secundário (prova de ingresso) de entre

as exigidas na ESEDJTMM no concurso nacional de acesso ao Ensino Superior.

b) Melhor classificação final do ensino secundário.

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Artigo 12.º

Decisão

1. A lista final do concurso é homologada pela presidente do conselho de direção da ESEDJTMM.

2. A lista referida no número anterior será publicitada nos locais de estilo e no sítio da internet

da ESEDJTMM, nos prazos fixados.

3. O resultado final exprime-se através de uma das seguintes menções, com a indicação, da

seriação no respetivo contingente:

a) colocado;

b) não colocado;

c) excluído.

4. A menção da situação de excluído será acompanhada da respetiva fundamentação.

5. Nos casos de indeferimento liminar de exclusão da candidatura ou de não colocação, o

candidato deverá requisitar a devolução da documentação entregue no prazo de trinta dias

seguintes à notificação da decisão, findo o qual a mesma será eliminada.

Artigo 13.º

Reclamações

1. Da lista referida no artigo anterior, podem os interessados apresentar reclamação, dirigida à

presidente do conselho de direção, devidamente fundamentada, a ser entregue nos SA da

ESEDJTMM no prazo de 2 dias úteis, a partir da data de afixação da lista.

2. A decisão sobre a reclamação será proferida ao reclamante, no prazo de 2 dias após a sua

receção, sendo comunicada pela presidente do conselho de direção da ESEDJTMM por correio

eletrónico.

Artigo 14.º

Matrícula e inscrição

1. Os candidatos colocados devem proceder à matrícula e inscrição no CLE, presencialmente nos

SA da ESEDJTMM, nos prazos fixados em edital.

a) A colocação é válida apenas para a matrícula e inscrição no ano letivo para o qual se candidata.

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2. Sempre que o candidato não efetue a matrícula e inscrição no prazo fixado, os SA da

ESEDJTMM convocarão o candidato seguinte da lista, até à efetiva ocupação das vagas ou dos

candidatos não colocados.

Artigo 15.º

Integração curricular

1. Os estudantes colocados, que concretizem a matrícula e inscrição nos termos do artigo 14.º,

integram-se nos planos curriculares e organização de estudos em vigor na ESEDJTMM no ano

letivo a que o concurso se refere.

2. A integração curricular é assegurada através do sistema europeu de transferência e

acumulação de créditos (ECTS), aplicando-se as normas em vigor na ESEDJTMM.

3. A ESEDJTMM não garante a compatibilidade de horários aos estudantes que, em resultado do

processo de integração curricular, se inscrevam em unidades curriculares de anos curriculares

diferentes.

Artigo 16.º

Disposições finais

1. Os casos omissos e as dúvidas de interpretação serão resolvidos pelo conselho de direção,

ouvido o conselho técnico-científico.

Artigo 17.º

Entrada em vigor

1. O presente regulamento entra em vigor após a sua aprovação.

Chaves, ESEDJTMM 7 de abril 2017

A presidente do conselho de direção