dr. bob utley - panorama do antigo testamento

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  • 7/22/2019 Dr. Bob Utley - Panorama Do Antigo Testamento

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    PESQUISA DO ANTIGO TESTAMENTO

    GNESIS MALAQUIAS

    DR. BOB UTLEY

    Bible Lessons International

    NDICE

    I. UM GUIA PARA BOA LEITURA DA BBLIA 3II. DISCURSO DE ABERTURA

    A. TERMOS USADOS 10B. POR QUE ESTUDAR O ANTIGO TESTAMENTO 10C. COMO ESTUDAR O ANTIGO TESTAMENTO 11D.

    MAPA BSICO 12E. LINHA DE TEMPO BSICA 12

    III. A TORA. GNESIS 19B. XODO 32C. LEVTICO 43D. NMEROS 57E. DEUTERONMIO 62

    IV. OS PROFETAS ANTIGOSA. JOSU 71B. JUZES 79C. RUTE (ESCRITOS) 86D. SAMUEL 91E. REIS 101

    V. GRFICO REIS DO REINO DIVIDIDOVI. OS ESCRITOS

    A. CRNICAS 122B. ESDRAS 128C. NEEMIAS 135D. ESTER 142

    VII. LITERATURA DE SABEDORIA 149A. POESIA HEBRAICA 153B. OS LIVROS

    J 156SALMOS 164

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    PROVRBIOS 173ECLESIASTES 179CANTARES 186

    VIII. PROFETAS MAIORESA. INTRODUO PROFECIA DO ANTIGO TESTAMENTO 193B. OS LIVROS

    ISAAS 198JEREMIAS 219LAMENTAES 227EZEQUIEL 233DANIEL 240

    IX. PROFETAS MENORESOSIAS 246JOEL 252AMS 259OBADIAS 268

    JONAS 275MIQUIAS 281NAUM 287HABACUQUE 293SOFONIAS 298AGEU 303ZACARIAS 309MALAQUIAS 316

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    UM GUIA PARA BOA LEITURA DA BBLIA

    UMA BUSCA PESSOAL PELA VERDADE VERIFICVEL

    Podemos conhecer a verdade? Onde ela encontrada? Podemos verific-la logicamente? H umaautoridade final? H absolutos que podem guiar nossas vidas, nosso mundo? H significado para a vida? Porque estamos aqui? Aonde estamos indo? Estas perguntas perguntas que todas as pessoas racionais

    contemplam tm atormentado o intelecto humano desde o princpio do tempo (Ec 1.13-18; 3.9-11).Eu posso lembrar minha busca pessoal por um centro de integrao para minha vida. Eu me tornei um

    crente em Cristo numa idade jovem, baseado principalmente no testemunho de outros significativos emminha famlia. Enquanto eu crescia idade adulta, perguntas sobre mim mesmo e meu mundo tambmcresciam. Simples clichs culturais e religiosos no trouxeram significado para as experincias sobre asquais eu lia ou me deparava. Foi um tempo de confuso, procura, desejo e freqentemente um sentimento dedesesperana na face do mundo insensvel, difcil em que eu vivia.

    Muitos afirmavam ter respostas para estas perguntas fundamentais, mas depois de pesquisa e reflexoeu descobri que suas repostas estavam baseadas em: (1) filosofias pessoais, (2) mitos antigos, (3)experincias pessoais, ou (4) projees psicolgicas. Eu precisava de algum grau de verificao, algumaevidncia, alguma racionalidade em que basear minha viso de mundo, meu centro de integrao, minharazo para viver.

    Estas eu encontrei em meu estudo da Bblia. Eu comecei a buscar pela evidncia de sua confiabilidade,que eu encontrei em: (1) a confiabilidade histrica da Bblia a partir da arqueologia, (2) a preciso das

    profecias do Velho Testamento, (3) a unidade da mensagem da Bblia durante os mil e seiscentos anos desua produo, e (4) os testemunhos pessoais de pessoas cujas vidas tinham sido permanentemente mudadas

    pelo contato com a Bblia. O cristianismo, enquanto um sistema unificado de f e crena, tem a habilidadepara lidar com questes complexas da vida humana. Isto no s forneceu uma estrutura racional, mas oaspecto experimental da f bblica trouxe-me alegria e estabilidade emocional.

    Eu pensei que tinha encontrado o centro de integrao para minha vida a Bblia. Foi uma experinciaemocionante, uma libertao emocional. Eu posso ainda lembrar o choque e a dor quando comecei acompreender quantas interpretaes diferentes deste livro eram defendidas, s vezes mesmo dentro dasmesmas igrejas e escolas de pensamento. Afirmar a inspirao e confiabilidade da Bblia no era o fim, masapenas o comeo. Como eu verifico ou rejeito as interpretaes variadas e conflitantes das muitas passagensdifceis na Escritura por aqueles que estavam afirmando sua autoridade e confiabilidade?

    Esta tarefa tornou-se a meta de minha vida e peregrinao da f. Eu sabia que minha f em Cristo tinhame trazido grande paz e alegria. Minha mente ansiava por absolutos no meio da relatividade de minhacultura e o dogmatismo de sistemas religiosos conflitantes e arrogncia denominacional. Em minha busca

    por abordagens vlidas para a interpretao de literatura antiga, eu fui surpreendido ao descobrir meusprprios preconceitos histrico, cultural, denominacional e experimental. Eu tinha freqentemente lido aBblia simplesmente para reforar minhas prprias opinies. Eu a usava como um banco de dados paraatacar outros enquanto afirmando minhas prprias inseguranas e impropriedades. Quo dolorosa estacompreenso foi para mim!

    Embora eu nunca possa ser totalmente objetivo, eu posso me tornar um leitor melhor da Bblia. Euposso limitar meus preconceitos identificando-os e reconhecendo a presena deles. Eu no estou ainda livre

    deles, mas eu tenho confrontado minha prpria debilidade. O intrprete freqentemente o pior inimigo daboa leitura da Bblia!Portanto, deixe-me listar algumas pressuposies que eu trago para meu estudo da Bblia para que voc,

    o leitor, possa examin-las junto comigo:(1)Eu acredito que a Bblia a nica auto-revelao inspirada do nico Deus verdadeiro. Portanto, ela

    deve ser interpretada luz da inteno do autor divino original atravs de um escritor humano numcenrio histrico especfico.

    (2)Eu acredito que a Bblia foi escrita para o homem comum para todos os homens! Deus acomodou-Se para falar-nos claramente dentro de um contexto histrico e cultural. Deus no esconde a

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    O EspritoSanto

    verdade Ele quer que ns compreendamos! Portanto, ela deve ser interpretada luz da sua poca,no da nossa. A Bblia no pode significar para ns o que ela nunca significou para aqueles que

    primeiro leram ou ouviram-na. compreensvel pela mente humana comum e usa formas e tcnicasde comunicao humana normal.

    (3)Eu acredito que a Bblia tem uma mensagem e propsito unificado. Ela no se contradiz, embora elarealmente contenha passagens difceis e paradoxais. Assim, o melhor intrprete da Bblia a Bbliamesma.

    (4)Eu acredito que cada passagem (excluindo profecias) tem um e somente um significado baseado nainteno do autor original, inspirado. Embora nunca possamos estar absolutamente certos queconhecemos a inteno do autor original, muitos indicadores apontam em sua direo:

    (a) o gnero (tipo literrio) escolhido para expressar a mensagem(b) o cenrio histrico e/ou a ocasio especfica que trouxe tona a escrita(c) o contexto literrio do livro todo assim como cada unidade literria(d) o plano textual (esboo) das unidades literrias tal como elas se relacionam com a mensagem

    toda(e) as caractersticas gramaticais especficas empregadas para comunicar a mensagem(f) as palavras escolhidas para apresentar a mensagem

    O estudo de cada uma destas reas torna-se o objeto de nosso estudo de uma passagem. Antes de euexplicar minha metodologia para a boa leitura da Bblia, deixe-me delinear alguns dos mtodosinapropriados sendo usados hoje que tm causado tanta diversidade de interpretao e que

    conseqentemente deveriam ser evitados:(1)Ignorar o contexto literrio dos livros da Bblia e usar cada sentena, orao, ou mesmo palavrasindividuais como declaraes da verdade sem relao com a inteno do autor ou o contexto maior.Isto freqentemente chamado texto-prova.

    (2)Ignorar o cenrio histrico dos livros da Bblia substituindo por um suposto cenrio histrico quetem pouco ou nenhum apoio do texto mesmo.

    (3)Ignorar o cenrio histrico dos livros da Bblia e l-la como um jornal matutino da cidade natalescrito primariamente para cristos modernos distintos.

    (4)Ignorar o cenrio histrico dos livros da Bblia alegorizando o texto numa mensagemfilosfica/teolgica totalmente sem relao como os primeiros ouvintes e a inteno do autororiginal.

    (5)Ignorar a mensagem original substituindo pelo prprio sistema de teologia de algum, doutrinapredileta, ou questo contempornea sem relao com o propsito e mensagem declarada do autororiginal. Este fenmeno freqentemente segue a leitura inicial da Bblia como um meio deestabelecer a autoridade de um orador. Isto freqentemente referido como resposta do leitor(interpretao o-que-o-texto-significa-para-mim).

    Pelo menos componentes relacionados podem ser encontrados em toda comunicao humana escrita:

    No passado, tcnicas diferentes de leitura tm focado em um dos trs componentes. Mas paraverdadeiramente afirmar a inspirao nica da Bblia, um diagrama modificado mais apropriado:

    Os

    Destinatrios

    Originais

    O

    Texto

    Escrito

    AIntenodo AutorOriginal

    Variantes doManuscrito

    CrentesPosteriores

    O

    Texto

    Escrito

    AIntenodo AutorOriginal

    Os

    Destinatrios

    Originais

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    Na verdade todos os trs componentes devem ser includos no processo interpretativo. Para o propsitode verificao, minha interpretao foca nos dois primeiros componentes: o autor original e o texto. Estou

    provavelmente reagindo aos abusos que tenho observado: (1) alegorizar ou espiritualizar textos e (2) ainterpretao resposta do leitor (o-que-siginifca-para-mim). Abuso pode ocorrer em cada estgio.Devemos sempre examinar nossos motivos, preconceitos, tcnicas e aplicaes. Mas como examin-los seno h fronteira para interpretaes, nenhum limite, nenhum critrio? Isto onde a inteno autoral e aestrutura textual fornecem-me alguns critrios para limitar o escopo de possveis interpretaes vlidas.

    luz dessas tcnicas de leitura inapropriadas, quais so algumas abordagens para boa leitura da Bblia einterpretao que oferecem um grau de verificao e consistncia?

    Neste ponto, no estou discutindo as nicas tcnicas de interpretar gneros especficos, mas princpioshermenuticos gerais vlidos para todos os tipos de textos bblicos. Um bom livro para abordagens degneros especficos Entendes o que ls?, de Gordon Fee e Douglas Stuart, publicado por Edies Vida

    Nova.Minha metodologia foca inicialmente no leitor permitir o Esprito Santo iluminar a Bblia atravs de

    quatro ciclos de leitura pessoal. Isto torna o Esprito Santo, o leitor e o texto primrios, no secundrios. Istotambm protege o leitor de ser excessivamente influenciado pelos comentaristas. Tenho ouvido isso dito: ABblia lana muita luz nos comentrios. Isto no deve ser considerado um comentrio depreciador sobreauxlios de estudo, mas antes um apelo para um momento apropriado para o uso deles.

    Devemos poder do texto mesmo apoiar nossas interpretaes. Cinco reas fornecem pelo menosverificao limitada:(1)cenrio histrico(2)contexto literrio(3)estruturas gramaticais (sintaxe)(4)uso contemporneo de palavra(5)passagens paralelas relevantes

    Precisamos poder fornecer as razes e lgica por trs de nossas interpretaes. A Bblia a nossa nicafonte para f e prtica. Infelizmente, os cristos com freqncia discordam sobre o que ela ensina ou afirma.

    Quatro ciclos de leitura so idealizados para fornecer as seguintes percepes interpretativas:(1)O primeiro ciclo de leitura

    (a) Leia o livro durante uma sesso. Leia-o novamente numa traduo diferente, com sorte de umateoria de traduo diferente:(i) palavra-por-palavra (NKJV, NASB, NRSV)(ii) equivalente dinmico (TEV, JB)(iii)parfrase (Bblia Viva, Amplified Bible)

    (b) Procure o propsito central do escrito inteiro. Identifique seu tema.(c) Isole (se possvel) uma unidade literria, um captulo, um pargrafo ou uma sentena que

    claramente expresse esse propsito central ou tema.(d) Identifique o gnero literrio predominante:

    (i) Antigo Testamento1)Narrativa hebraica2)Poesia hebraica (literatura de sabedoria, salmo)3)Profecia hebraica (prosa, poesia)4)Cdigos de lei(ii)Novo Testamento1)Narrativas (Evangelhos, Atos)2)Cartas/epstolas3)Literatura apocalptica

    (2)O segundo ciclo de leitura(a) Leia o livro todo novamente, buscando identificar os tpicos ou assuntos principais.(b) Esboce os tpicos principais e em poucas palavras resuma seus contedos numa afirmao

    declarativa.

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    (c) Examine sua declarao de propsito e esboo geral com auxlios de estudo.(3)O terceiro ciclo de leitura

    (a) Leia o livro todo novamente, buscando identificar o cenrio histrico e a ocasio especficapara o escrito.

    (b) Liste os itens histricos:(i) o autor(ii) a data(iii)os destinatrios(iv)a razo especfica para escrever(v) aspectos do cenrio cultural que se relacionam com o propsito do escrito.

    (c) expanda seu esboo para nvel de pargrafo para aquela parte do livro bblico que voc estinterpretando. Sempre identifique e esboce a unidade literria. Isto pode ser vrios captulos ou

    pargrafos. Isto lhe possibilita a seguir a lgica do autor original e o projeto textual.(d) Examine seu cenrio histrico usando auxlios de estudo.

    (4)O quarto ciclo de leitura(a) Leia a unidade literria especfica novamente em vrias tradues.(b) Procure as estruturas literrias e gramaticais:

    (i) frases repetidas(ii) estruturas gramaticais repetidas(iii)conceitos contrastantes

    (c)

    Liste os seguintes itens:(i) termos significantes(ii) termos incomuns(iii)estruturas gramaticais importantes(iv)palavras, oraes e sentenas particularmente difceis

    (d) Procure passagens paralelas relevantes:(i) procure a passagem de ensino mais clara sobre seu uso do assunto:

    a) livros de teologia sistemticab)Bblias de refernciac)concordncias

    (ii)procure um possvel par paradoxo dentro do seu assunto; muitas verdades bblicas soapresentadas em pares dialticos; muitos conflitos denominacionais vm de metade do

    texto-prova de uma tenso bblica. Tudo da Bblia inspirado, e devemos buscar suamensagem completa a fim de fornecer um balano escriturstico para nossa interpretao.(iii)procure paralelos no mesmo livro, mesmo autor ou mesmo gnero; a Bblia seu melhor

    intrprete porque tem um autor, o Esprito.(e) Use auxlios de estudo para examinar suas observaes de cenrio e ocasio histrica

    (i) Bblias de estudo(ii) Enciclopdias, manuais e dicionrios bblicos(iii)Introdues bblicas(iv)Comentrios bblicos (neste ponto em seu estudo, permita a comunidade crente, passada e

    presente, auxiliar e corrigir seu estudo pessoal).

    Neste ponto nos dirigimos para aplicao. Voc pagou o preo para compreender o texto em seu cenrio

    original; agora deve ser aplicado sua vida, sua cultura. Eu defino autoridade bblica como compreender oque o autor bblico original estava dizendo para seu tempo e aplicar essa verdade ao nosso tempo.

    A aplicao deve seguir a interpretao da inteno do autor original tanto no tempo quanto na lgica.Ningum pode aplicar uma passagem da Bblia ao seu prprio tempo at que ele saiba o que ela estavadizendo para o seu tempo! Uma passagem bblica no pode significar o que ela nunca significou!

    Seu esboo detalhado, ao nvel de pargrafo (ciclo de leitura no3), ser seu guia. A aplicao deveriaser feita no nvel de pargrafo, no nvel de palavra. Palavras s tm significado no contexto; oraes s tmsignificado no contexto; sentenas s tm significado no contexto. A nica pessoa inspirada envolvida no

    processo interpretativo o autor original. Ns somente seguimos sua direo pela iluminao do Esprito

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    Santo. Mas iluminao no inspirao. Para dizer assim diz o Senhor, ns devemos permanecer nainteno do autor original. Aplicao deve relacionar-se especificamente com a inteno geral do escritotodo, a unidade literria especfica e desenvolvimento de pensamento do nvel de pargrafo.

    No deixe as questes de nossa poca interpretar a Bblia; deixe a Bblia falar! Isto pode exigir-nosbuscar o princpio do texto. Isto vlido se o texto apia um princpio. Infelizmente, muitas vezes nossosprincpios so apenas isso, nossos princpios no os princpios do texto.

    Ao aplicar a Bblia, importante lembrar que (exceto na profecia) um e somente um significado podeser vlido para um texto da Bblia em particular. Esse significado est relacionado com a inteno do autororiginal como ele se dirigiu a uma crise ou necessidade em sua poca. Muitas aplicaes possveis podemser derivadas deste nico significado. A aplicao estar baseada nas necessidades dos destinatrios masdeve estar relacionada com o significado do autor original.

    At agora eu tenho discutido o processo lgico envolvido na interpretao e aplicao. Agora deixe-mediscutir em poucas palavras o aspecto espiritual da interpretao. A lista seguinte tem sido til para mim:

    1. Ore pela ajuda do Esprito (cf. I Co 1.26-2.16).2. Ore por perdo e purificao pessoal do pecado conhecido (cf. I Jo 1.9).3. Ore por um desejo maior de conhecer Deus (cf. Sl 19.7-14; 42.1 ss.; 119.1 ss).4. Aplique qualquer nova percepo imediatamente a sua prpria vida.5. Permanea humilde e ensinvel. difcil manter o equilbrio entre o processo lgico e a liderana espiritual do Esprito Santo. As

    seguintes citaes tm me ajudado a equilibrar os dois:

    (1)de James W. Sire, Scripture Twisting [Distoro da Escritura],IVP, p. 17, 18:A iluminao vem s mentes do povo de Deus no s elite espiritual. No h nenhuma

    classe de guru no cristianismo bblico, nenhum iluminado, nenhuma pessoa atravs de quem todainterpretao adequada deve vir. E assim, enquanto o Esprito Santo concede dons especiais desabedoria, conhecimento e discernimento espiritual, Ele no designa esses cristos talentosos paraserem os nicos intrpretes autoritrios de Sua Palavra. Depende de cada um de Seu povo aprender,

    julgar e discernir pela referncia Bblia que permanece como a autoridade mesmo para aqueles aquem Deus tem dado habilidades especiais. Para resumir, a suposio que estou fazendo pelo livrotodo que a Bblia a revelao verdadeira de Deus para toda humanidade, que ela a nossaautoridade final em todas as matrias sobre o que ela fala, que ela no um mistrio total mas podeser adequadamente compreendida pelas pessoas comuns em cada cultura.

    (2)em Kiekegaard, encontrado em Bernard Ramm, Protestant Biblical Interpretation [InterpretaoBblica Protestante], (Grand Rapids, Mich.: Baker Book House, 1970), p. 75:De acordo com Kiekegaard, o estudo gramatical, lexical e histrico da Bblia era necessrio, mas

    preliminar para a verdadeira leitura da Bblia. Para ler a Bblia como palavra de Deusalgum devel-la com seu corao em sua boca, na ponta dos ps, com ansiosa expectativa, em conversaocom Deus. Ler a Bblia desatenciosamente ou descuidadamente ou academicamente ou

    profissionalmente no ler a Bblia como Palavra de Deus. Quando voc a l como uma carta deamor lida, ento voc a l como a Palavra de Deus.

    (3)H. H. Rowley em The Relevance of the Bible [A Relevncia da Bblia], p. 19:Nenhuma compreenso meramente intelectual da Bblia, por mais que completa, pode possuir

    todos os seus tesouros. Ela no despreza tal compreenso, pois essencial para uma compreensocompleta. Mas deve levar a uma compreenso espiritual dos tesouros espirituais desse livro se ela

    deve ser completa. E para essa compreenso espiritual algo mais do que agilidade intelectual necessrio. Coisas espirituais so discernidas espiritualmente, e o estudante da Bblia precisa deuma atitude de receptividade espiritual, uma nsia para encontrar Deus que ele possa render-se aEle, se ele deve ir alm de seu estudo cientfico para a herana mais rica deste maior de todos oslivros.

    O Comentrio Guia de Estudo designado para auxiliar seus procedimentos interpretativos dasseguintes maneiras:

    1. Um breve esboo histrico introduz cada livro. Depois que voc tiver feito ciclo de leitura n 3

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    verifique sua informao.2. Percepes contextuais so encontradas no comeo de cada captulo. Isto lhe ajudar a ver como a

    unidade literria est estruturada.3. Divises de pargrafo e seus ttulos so fornecidos de vrias tradues modernas:

    a. Texto grego da Sociedade BBlica Unida, quarta edio revisada (UBS4)b. The New American Standard Bible, 1995 atualizada (NASB)c. The New King James Version (NKJV)d. The New Revised Standard Version (NRSV)e. Todays English Version (TEV)f. A Bblia de Jerusalm (BJ)Divises de pargrafos no so inspiradas. Elas devem ser averiguadas do contexto. Comparandovrias tradues modernas de teorias de traduo e perspectivas teolgicas distintas, voc podeanalisar a estrutura suposta do pensamento do autor original.Cada pargrafo tem uma verdade importante. Isto tem sido chamado a sentena tpica ou idiacentral do texto. Este pensamento unificador a chave para interpretao histrica, gramaticaladequada. Voc nunca deveria interpretar, pregar ou ensinar em menos que um pargrafo! Tambmlembre que cada pargrafo est relacionado com seus pargrafos circundantes. por isso que umesboo de nvel de pargrafo do livro todo to importante. Voc deve ser capaz de seguir o fluxolgico do assunto sendo dirigido pelo autor original inspirado.

    4. As notas seguem uma abordagem verso-por-verso para interpretao. Isto nos fora a seguir opensamento do autor original. As notas fornecem informao de vrias reas:a. contexto literriob. percepes histricas, culturaisc. informao culturald. estudos de palavrae. passagens paralelas relevantes

    5. Em certos pontos no comentrio, o texto da New American Standard Version, atualizada, sersuplementado pelas tradues de varias outras verses modernas:a. A New King James Version (NKJV), que segue os manuscritos textuais do Textus Receptus.

    b. A New Revised Standard Version (NRSV), que uma reviso palavra-por-palavra do ConselhoNacional de Igrejas da Revised Standard Version.

    c. A Todays English Version (TEV), que uma traduo dinmica equivalente da SociedadeBblica Americana.d. A Bblia de Jerusalm (BJ), que uma traduo portuguesa baseada numa traduo francesacatlica dinmica equivalente.

    6. Para aqueles que no lem grego fluentemente, comparar tradues portuguesas ajuda a identificarproblemas no texto:a. variaes de manuscrito

    b. significados de palavra alternadosc. textos e estrutura gramaticalmente difceisd. textos ambguos

    7.No final de cada captulo questes de discusso relevantes so fornecidas, que tentam dirigir-se aquestes interpretativas importantes desse captulo.

    Volumes do Comentrio Guia de Estudoagora disponveis:

    Vol. 0 You Can Understand the Bible Seminar [Seminrio Voc Pode Entender a Bblia]Vol. 1 The First Christian Primer: Matthew [A Primeira Cartilha Crist: Mateus]Vol.2 The Gospel According to Mark: Mark and I and II Peter [O Evangelho Segundo Marcos:

    Marcos e I e II Pedro]Vol. 3A Luke the Historian: The Gopel of Luke [Lucas o Historiador: O Evangelho de Lucas]

    (disponvel em 2003)Vol. 3B Luke the Historian: The Book of Acts [Lucas o Historiador: O Livro de Atos] (disponvel em

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    2003)Vol. 4 The Beloved Disciples Memoirs and Letters: The Gopsel of John, I, II and III John [As

    Memrias e Cartas do Discpulo Amado: O Evangelho de Joo, I, II e II Joo]Vol. 5 The Gospel According to Paul: Romans [O Evangelho Segundo Paulo]Vol. 6 Pauls Letters to a Troubled Church: I and II Corinthians [Cartas de Paulo para uma Igreja

    Conturbada: I e II Corntios] (disponvel em 2002)Vol. 7 Pauls First Letters: Galatians and I & II Thessalonians [Primeiras Cartas de Paulo: Glatas e

    I & II Tessalonicenses]Vol. 8 Pauls Prison Letters: Colossians, Ephesians, Philemon and Philippians [Cartas da Priso de

    Paulo: Colossenses, Efsios, Filemom e Filipenses]Vol. 9 Pauls Fourth Missionary Journey: I Timothy, Titus, and II Timothy [Quarta Viagem

    Missionria de Paulo: I Timteo, Tito e II Timteo]Vol. 10 The Superiority of the New Convenant: Hebrews [A Superioridade da Nova Aliana:

    Hebreus]Vol. 11 Jesus Half-Brothers Speak: James and Jude [Os Meio-Irmos de Jesus Falam: Tiago e Judas]Vol. 12 Hope in Hard Times The Final Curtain: Revelation [Esperana em Tempos Difceis A

    Cortina Final: Apocalipse]Vol. 1AOT How It All Began: Genesis 1-11 [Como Tudo Comeou: Gnesis 1-11]

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    DISCURSO DE ABERTURA

    I. DEFINIO DE TERMOS COMUMENTE USADOSA.NOMES DE DEUS

    1. El2. Elohim3. YHWH4. Adonai5. El Shadai

    B.NOME DE TEXTOS E TRADUES1. Texto Massortico (MT)2. Septuaginta (LXX)3. Vulgata4. Misdrash

    a.

    Halakah comentrio sobre a Torb. Haggada histrias e parbolas sobre o AT todo5. Talmude

    a. Mishn tradies orais sobre a Tor de rabinos famosos mais antigosb. Gemara comentrio sobre a Mishn por rabinos mais recentes

    6. Targuns7. Rolos do Mar Morto

    II. POR QUE ESTUDAR O ANTIGO TESTAMENTOA.Era a nica escritura que Jesus e os Apstolos tinham. Eles citavam dele com freqncia.B. a auto-revelao de Deus. inspirado.

    1. Mateus 5.17ss2. II Timteo 3.15-17 5. I Pedro 1.23-256. II Pedro 1.20,21

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    3. I Corntios 2.9-134. I Tessalonicenses 2.13 7. II Pedro 3.15,16

    C.Foi escrito para ns.1. Romanos 4.23,24; 15.42. I Corntios 9.9,10; 10.6,11

    D.Como os cristos deveriam reagir a ele?1. Vrias abordagens histricas2. observ-lo completamente3. ignor-lo completamente4. respeit-lo como revelao mas no obrigatrio5. No um meio de salvao

    a. Romanos 4b. Atos 15; Glatas 3

    6. Hebreus7. a revelao de Deus ao homem. Tem um propsito em nossas vidas. Forma a base para o

    Novo Testamento (promessa a cumprimento)

    III. COMO NS ESTUDAMOS O ANTIGO TESTAMENTO (BBLIA) Alguns princpios interpretativosbsicos:

    A.A Bblia est escrita em linguagem humana normal:1. Deus no est ocultando a verdade.2. Deus Se ajustou a nossa habilidade de compreender

    B.A chave para interpretao adequada a inteno do autor original inspirado. Isto encontrado nosignificado claro dos termos como usados pelo autor e compreendidos pelos ouvintes originais.Portanto, para interpretar uma passagem adequadamente voc deve levar em conta a seguinte

    informao:1. o cenrio histrico;2. o contexto literrio;3. o gnero (tipo de literatura);4. a gramtica (sintaxe)5. o significado contemporneo de palavras;6. o plano textual do autor

    C.Toda a Bblia inspirada (II Tm 3.16), portanto, o melhor intrprete da Bblia a Bblia. Nschamamos isto a analogia da f ou passagens paralelas:1. procuramos a passagem mais clara;2. procuramos a inteno global de Deus;3. procuramos a verdade apresentada em pares paradoxais.

    D.Como algum distingue o cultural e transitrio da verdade transcultural e eterna?:1. A verdade do AT confirmada pelo autor do NT?2. A Bblia uniforme em sua apresentao dessa verdade?3. A verdade est revestida de termos culturais bvios?

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    IV. O MAPA BSICO DO ORIENTE PRXIMO ANTIGO COMO ELE SE RELACIONA COM O ATA.Extenses de gua (do oeste para leste)

    1. Mar Mediterrneo(Mar Grande ou Superior)

    2. Rio Nilo3. Mar Vermelho4. Golfo de caba5. Rio (ou ribeiro) do Egito6. Mar Salgado (Mar Morto)7. Rio Jordo

    8. Rio Jaboque9. Rio Arnom10.Mar da Galilia

    (Mar de Quinerete)11.Rio Eufrates12.Rio Tigre13.Golfo Prsico

    (Mar Baixo)

    B.Pases que impactam o Povo de Deus no AT (oeste para leste)1. Roma2. Grcia3. Caftor (Creta)4. Quitim (Chipre)5. Egito

    6. Filstia7. Jud8. Israel9. Edom10. Moabe

    11. Amom12. Fencia (Lbano)13. Sria14. Hitita (Anatlia)15. Arbia

    16. Assria17. Babilnia18. Prsia19. Mdia20. Elo

    C.As capitais dos pases importantes [segundo teste]1. Mnfis (Egito)2. Jerusalm (Jud)3. Samaria (Israel)4. Tiro (Fencia)

    5. Damasco (Sria)6. Nnive (Assria)7. Babilnia (Babilnia)8. Sus (Prsia)

    D.Outras cidades importantes1. Ur2. Har3. Megido4. Siqum5. Jeric

    6. Belm7. Hebrom8. Berseba9. Avaris/Zo/Tanis10.Tebas

    E.Montanhas [terceiro teste]1. Ararate2. Hemom3. Tabor4. Ebal ou Gerizim (Siqum)

    5. Carmelo6. Nebo/Pisga7. Sio/Mori (Jerusalm)8. Sinai/Horebe

    V. A LINHA DE TEMPO BSICA DO ANTIGO TESTAMENTOA.Eventos sem data (Gn 1-11)

    1. criao2. a queda 3. o dilvio4. a torre de Babel

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    B.Dez datas e eventos:1. o Perodo Patriarcal (Gn 12-50 e J) 2000 a.C.2. o xodo (xodo) 1445/1290 a.C.3. a conquista (Josu) 1400/1250 a.C.4. a monarquia unida (Saul, Davi, Salomo) 1000 a.C.5. a monarquia divida (Reoboo, Jeroboo I) 922 a.C.6. a queda de Samaria (Israel) 722 a.C.7. a queda de Jerusalm (Jud) 586 a.C.8. o decreto de Ciro (Prsia) 538 a.C.9. o segundo templo 516 a.C.10.a concluso do AT (Malaquias) 430 a.C.

    C.Os inimigos importantes do Povo de Deus:1. Egito2. Cana3. Filstia4. Sria5. Assria

    6. Babilnia7. Prsia8. Grcia9. Roma

    D.Reis na linha de tempo1. Monarquia Unida

    a. Saulb. Davic. Salomo

    2. Israela. Jeroboo I

    b. Acabec. Jeroboo IId. Osias

    3. Juda.

    Reoboob. Uzias

    c. Ezequiasd. Manassse. Josias

    f. Jeoacaz (3 meses)g. Jeioaquimh. Joaquim (3 meses)i. Zedequias

    j. Gedalias (Governador Persa)4. Prsia

    a. Ciro (550-530 a.C.)b. Cambises (530-522 a.C.)c. Dario I (522-486 a.C.)d. Xerxes I (486-465 a.C.)e. Artaxerxes I (465-424 a.C.)

    5. Veja lista completa dos reis de Jud e Israel assim como da Assria, Babilnia, Prsia e Grciano final de I e II Reis.

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    INTRODUO A GNESIS

    I. O NOME DO LIVROA. Em Hebraico (TM) a primeira palavra do livro,Bereshith, no comeo ou por meio de comeo.B. Da Septuaginta a traduo Gnesis que significa princpio ou origem que foi tirado de 2.4a.

    Esta pode ser a frase delimitadora chave do autor ou clofon para unir as biografias teolgicasdiferentes como os escritores cuneiformes babilnicos faziam. A frase esboo chave olha para trsem vez de para frente.

    II. CANONIZAOA.Esta a parte da primeira seo do cnon hebraico chamado A Tor ou ensinos ou Lei.B.Esta seo na Septuaginta conhecida como o Pentateuco (cinco rolos).C. s vezes chamada Os Cinco Livros de Moiss em portugus.D.Gnesis-Deuteronmio um relato contnuo de Moiss a respeito da criao at a vida de Moiss.

    III. GNERO - O livro de Gnesis fundamentalmente narrativa teolgica, histrica mas tambm incluioutros tipos de gnero literrio:

    A.Poesia, exemplo, 2.23; 4.23 (possivelmente 1-2)B.Profecia, exemplo, 3.15; 49.1ss (tambm potica)

    IV. AUTORIAA. A Bblia mesma no menciona o autor. Gnesis no tem sees eu como Esdras, Neemias ou

    sees ns como Atos.

    B. Tradio judaica:1. Antigos escritores judeus dizem que Moiss escreveu-o:

    a. Eclesistico de Ben Siraque 24.23, escrito aproximadamente 185 a.C.b. O Baba Bathra 14b, uma parte do Talmudec. Filo de Alexandria, Egito, um filsofo judeu, escrevendo pouco antes do ministrio de Jesusd. Flvio Josefo, um historiador judeu, escrevendo pouco depois do ministrio de Jesus.

    2. A Tor um relato histrico unificado. Depois de Gnesis, cada livro comea com a conjunoe (exceto Nmeros).

    3. Este foi uma revelao a Moissa. dito que Moiss escreveu:

    (1)xodo 17.14

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    (2)xodo 24.4,7(3)xodo 34.27,28(4)Nmeros 33.2(5)Deuteronmio 31.9, 22, 24-26

    b. dito que Deus falou atravs de Moiss:(1)Deuteronmio 5.4,5, 22(2)Deuteronmio 6.1(3)Deuteronmio 10.1

    c. dito que Moiss falou as palavras da Tor ao povo:(1)Deuteronmio 1.1, 3(2)Deuteronmio 5.1(3)Deuteronmio 27.1(4)Deuteronmio 29.2(5)Deuteronmio 31.1, 30(6)Deuteronmio 32.44(7)Deuteronmio 33.1

    4. Autores do AT atribuem-no a Moiss:a. Josu 8.31

    b. II Reis 14.6c. Esdras 6.18d.Neemias 8.1; 13.1,2e. II Crnicas 25.4; 34.12; 35.12f. Daniel 9.11g. Malaquias 4.4

    C. Tradio crist1. Jesus atribui citaes da Tor a Moiss:

    a. Mateus 8.4; 19.8b. Marcos 1.44; 7.10; 10.5; 12.26c. Lucas 5.14; 16.31; 20.37; 24.27, 44d. Joo 5.46, 47; 7.19, 23

    2. Outros autores do NT atribuem citaes da Tor a Moiss:a. Lucas 2.22

    b. Atos 3.22; 13.39; 15.1, 15-21; 26.22; 28.23c. Romanos 10.5, 19d. I Corntios 9.9e. II Corntios 3.15f. Hebreus 10.28g. Apocalipse 15.33. A maioria dos Pais da Igreja primitiva aceitou a autoria mosaica. Irineu, Clemente de Alexandria,Orgenes e Tertuliano todos tinham dvidas sobre o relacionamento de Moiss com a formacannica atual de Gnesis.

    D. Erudio Moderna1. Houve obviamente algumas adies editoriais Tor (aparentemente para tornar o trabalho

    antigo mais compreensvel para leitores contemporneos):

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    a. Gnesis 12.6; 13.7; 14.14; 21.34; 32.32; 36.31; 47.11b. xodo 11.3; 16.36c. Nmeros 12.3; 13.22; 15.22,23; 21.14,15; 32.33ssd. Deuteronmio 3.14; 34.6e. Escribas antigos eram altamente treinados e educados. Suas tcnicas diferiam de pas para

    pas:(1)na Mesopotmia eles eram muito cuidadosos para no mudar nada, e at revisavam seus

    trabalhos para exatido. Aqui est uma nota de rodap de escriba sumrio, (o trabalhoest completo do comeo ao fim, tem sido copiado, revisado, comparado e verificadosinal por sinal de aproximadamente 1400 a.C.)

    (2)no Egito eles revisavam livremente textos antigos para atualiz-los para os leitorescontemporneos. Os escribas em Qumran seguiam essa abordagem.

    2. Estudiosos do sculo 19 teorizaram que a Tor um documento composto de muitas fontesdurante um perodo prolongado de tempo (Graft-Wellhausen). Isto foi baseado em:a. os diferentes nomes para Deus,

    b. aparentes parelhas no texto,c. as forma dos relatosd. a teologia dos relatos.

    3. Supostas fontes e datas:a. fonte J (uso de YHWH) 950 a.C.

    b. fonte E (uso de Elohim) 850 a.C.c. JE combinadas 7 50 a.C.d. fonte D (O Livro da Lei, II Reis 22.8, descoberto durante a reforma de Josias enquanto

    remodelando o Templo foi supostamente o livro de Deuteronmio, escrito por um sacerdotedesconhecido do tempo de Josias para apoiar sua reforma.) 621 a.C.

    e. fonte P (todo material sacerdotal especialmente ritual e procedimento) 400 a.C.f. Houve obviamente adies editoriais Tor. Os judeus afirmam que foi:

    (1)O Sumo Sacerdote no tempo do escrito,(2)Jeremias o Profeta,(3)Esdras o Escriba IV Esdras diz que ele a reescreveu porque os originais foram

    destrudos na Queda de Jerusalm em 586 a.C.g. Contudo, a teoria J. E. P. D. diz mais sobre nossas modernas teorias e categorias literrias do

    que evidncia da Tor (R. K. Harrison, Introduction to the Old Testament [Introduo aoAntigo Testamento], pp. 495-541 e Tyndales Commentaries Leviticus [Comentrios doTyndale Levtico, pp. 15-25).

    h. Caractersticas da literatura hebraica(1)Parelhas, como Gn 1&2, so comuns em hebraico. Geralmente uma descrio geral

    dada e ento seguida por um relato especfico. Isto pode ter sido uma maneira para

    acentuar verdades ou ajudar memria oral.(2)Os rabinos antigos diziam que os dois nomes mais comuns para Deus tm significnciateolgica:a) YHWH o nome da Aliana para Divindade como Deus se relaciona com Israel

    como Salvador e Redentor (cf. Sl 103).b) Elohim Divindade como Criador, Provedor e Sustentador de toda vida na terra (cf.

    Sl 104).(3) comum na literatura no-bblica do Oriente Prximo para uma variedade de estilos e

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    vocabulrio ocorrer em obras literrias unificadas (Harrison, pp. 522-526).E. A evidncia da literatura do Oriente Prximo Antigo implica que Moiss usou documentos

    cuneiformes escritos ou tradies orais de estilo mesopotmico para escrever Gnesis. Isto demaneira nenhuma significa implicar um diminuir da inspirao mais uma tentativa para explicar ofenmeno literrio do livro de Gnesis. Comeando em Gn 37 uma influncia egpcia marcante deestilo, forma e vocabulrio parece indicar que Moiss usou ou produes literrias ou tradies oraisdos dias dos israelitas no Egito. A educao formal de Moiss foi completamente egpcia! Aformao literria exata do Pentateuco incerta. Eu acredito que Moiss o compilador e autor davasta maioria do Pentateuco, embora ele possa ter usado escribas e/ou tradies escritas e orais. Ahistoricidade e confiabilidade destes primeiros poucos livros do AT certa.

    V. DATAA. Gnesis cobre o perodo da criao do cosmos famlia de Abrao. possvel datar a vida de

    Abrao a partir de literatura secular do perodo. A data aproximada seria 2000 a.C., o segundomilnio a.C. A base para isto :a. o pai atuava como sacerdote para a famlia (como J),

    b. vida nmade seguindo manadas e rebanhos,c. migrao de povos semticos durante este perodo.

    B. Os eventos primitivos de Gn 1-11 so eventos histricos verdadeiros (possivelmente dramahistrico) mas que no podem ser datados pelo conhecimento atual disponvel.

    C. Deve ser lembrado quando estudar Gnesis que os eventos histricos so registrados por Moiss queconduziu o povo de Deus para fora do Egito em tanto: (1) 1445 a.C., baseado em I Reis 6.1; ou (2)1290 a.C., baseado na arqueologia. Portanto, ou pela tradio oral, fontes escritas desconhecidas ourevelao divina direta, Moiss registra como tudo comeou e por que.

    VI. FONTES PARA CORROBORAR O CENRIO HISTRICOA.Outros livros bblicos

    1. Criao Salmos 8, 19, 50 & 1042. Tempo de Abrao - J

    B.Fontes arqueolgicas seculares1. O paralelo literrio conhecido mais antigo do cenrio cultural de Gnesis 1-11 os tabletes

    cuneiformes de Ebla do norte da Sria aproximadamente 2500 a.C., escritos em acdio.2. Criao

    a. O relato mesopotmico mais prximo tratando da criao, Enuma Elish, datando deaproximadamente 1900-1700 a.C., foi encontrado na biblioteca de Assurbanipal em Nnive evrios outros lugares. H sete tabletes cuneiformes escritos em acdio que descrevem acriao de Marduque.(1)Os deuses,Apsu(macho de gua doce) e Tiamat (fmea de gua salgada) tinham filhos

    indisciplinados e barulhentos. Estes dois deuses tentaram silenciar os deuses mais jovens.(2)Um dos filhos do deus, Marduque, ajudou derrotar Tiamat. Ele formou a terra do corpo

    dela.(3)Marduque formou a humanidade de um outro deus derrotado, Kingu, que era o macho

    consorte de Tiamatdepois da morte deApsu. A humanidade veio do sangue deKingu.

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    (4)Marduque foi feito o chefe do panteo babilnico.b. O selo da criao um tablete cuneiforme que uma figura de um homem e uma mulher

    nus detrs de uma rvore frutfera com uma cobra enrolada ao redor do tronco da rvore esituada sobre o ombro da mulher como se falando com ela.

    3. Criao e dilvio O pico de Atrahasisregistra a rebelio dos deuses menores por causa dotrabalho excessivo e a criao de sete casais humanos para realizar as obrigaes desses deusesmenores.Por causa de: (1) superpopulao e (2) barulho. Os seres humanos foram reduzidos em nmeros

    por uma praga, duas fomes e finalmente um dilvio, planejado por Enlil. Esses eventosimportantes so vistos na mesma ordem em Gnesis 1-8. Esta composio cuneiforme data deaproximadamente o mesmo tempo quanto Enuma Elish e o pico de Gilgamesh,aproximadamente 1900-1700 a.C. Todos esto em acdio.

    4. O dilvio de Noa. Um tablete sumrio de Nippur, chamado Gnesis de Eridu, datando de aproximadamente

    1600 a.C., conta sobreZiusudrae um dilvio prximo.(1)Enkio deus da gua, avisou de um dilvio prximo.(2)Ziusudra, um rei-sacerdote, salvo num barco enorme.(3) O dilvio durou sete dias.(4)Ziusudra abriu uma janela no barco e libertou vrios pssaros para ver se a terra seca

    tinha aparecido.

    (5)Ele tambm ofereceu um sacrifcio de um boi e ovelha quando ele deixou o barco.b. Um relato de dilvio babilnico composto de quatro contos sumrios, conhecido como o

    pico de Gilgameshoriginalmente datando de aproximadamente 2500-2400 a.C., embora aforma composta escrita fosse acdia cuneiforme, muito mais recente. Conta sobre umsobrevivente de dilvio, Utnapihstim, que conta a Gilgamesh, o rei de Uruk como elesobreviveu ao grande dilvio e foi concedido vida eterna.(1)Ea, o deus da gua, avisa de um dilvio e diz a Utnapihstim (forma babilnica de

    Ziusudra) para construir um barco.(2)Utnapihstime sua famlia, junto com plantas medicinais selecionadas, sobreviveram ao

    dilvio.(3)O dilvio durou sete dias.(4)O barco veio repousar no nordeste da Prsia, no monte Nisir.(5)Ele enviou 3 pssaros diferentes para ver se a terra seca tinha aparecido.5. A literatura mesopotmica que descreve um dilvio antigo so todas traadas da mesma fonte.

    Os nomes com freqncia variam, mas a trama a mesma. Um exemplo que Ziuudra,Atrahasise Utnapihstimso todos o mesmo rei humano.

    6. Os paralelos histricos aos eventos primitivos de Gnesis podem ser explicados luz doconhecimento e experincia de Deus da pr-disperso da humanidade (Gn 10-11). Essasmemrias centrais histricas verdadeiras tm sido elaboradas e mitologizadas nos relatos atuaisde dilvios comuns pelo mundo. O mesmo pode ser dito de: criao (Gn 1-2) e unies humana eanglica (Gnesis 6).

    7. Era dos Patriarcas (Idade do Bronze Mdia)a. Tabletes de Mari textos legais (cultura amonita) e pessoais cuneiformes escritos em acdio

    de aproximadamente 1700 a.C.

    b. Tabletes de Nuzi arquivos cuneiformes de certas famlias (cultura horeu e hurrita) escritosem acdio de cerca de 160 quilmetros SE de Nnive aproximadamente 1500-1300 a.C. Elesregistram procedimentos de famlia e negcios. Para mais exemplos especficos, vejaWalton, pp. 52-58.

    c. Tabletes de Alalakh textos cuneiformes do norte da Sria de aproximadamente 2000 a.C.d. Alguns dos nomes encontrados em Gnesis so nomeados como nomes de lugar nos tabletes

    de Mari: Serugue, Pelegue, Ter, Naor. Outros nomes bblicos eram tambm comuns:Abrao, Isaque, Jac, Labo e Jos.

    8. Estudos historiogrficos comparativos tm mostrado que, junto com os hititas, os hebreus

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    antigos eram os registradores mais exatos, objetivos e responsveis da histria do OrientePrximo, R. K. Harrison emBiblical Cristicism [Crtica Bblica] p. 5.

    9. A arqueologia tem provado ser to til em estabelecer a historicidade da Bblia. Contudo, umapalavra de cautela necessria. Arqueologia no um guia absolutamente digno de confianapor causa de:a. tcnicas deficientes em escavaes primitivas,

    b. vrias interpretaes muito subjetivas dos artefatos que tm sido descobertos,c. cronologia no acordada do Oriente Prximo Antigo (embora uma esteja sendo desenvolvida

    a partir de trs crculos).C.Relatos de criao egpcios podem ser encontrados em Ancient Israelite Literature in Its Cultural

    Context [Literatura Israelita Antiga em Seu Contexto Cultural]. Grand Rapids, MI: Zondervan,1990. Pp. 23-34, 32-34.1. Na literatura egpcia a criao comeou com uma gua primitiva, catica e desestruturada. A

    criao era vista como uma estrutura em desenvolvimento do caos aquoso.2. Na literatura egpcia de Mnfis, a criao ocorreu pela palavra falada de Ptah.

    D.Os endereos de grupos evanglicos sobre cosmologia:1. Instituto para Pesquisa da Criao (Terra Jovem)

    P. O. Box 2667El Cajon, CA 92021-0667

    2. Razes para crer (Terra Antiga)P. O. Box 5978Pasadena, CA 91117

    VII.UNIDADES LITERRIAS (CONTEXTO)A. Esboo baseado no uso de Moiss da frase as geraes de (toledoth):

    1. origens do cu & terra, 1.1-2.32. origens da humanidade, 2.4-4.263. geraes de Ado, 5.1-6.84. geraes de No, 6.9-9.175. geraes dos filhos de No, 10.1-11.96. geraes de Sem, 11.10-267. geraes de Ter (Abrao), 11.27-25.118. geraes de Ismael, 25.12-189. geraes de Isaque, 25.19-35.2910.geraes de Esa, 36.1-811.geraes dos filhos de Esa, 36.9-4312.geraes de Jac, 37.1-50.26 (#1-11 tm um pano de fundo literrio mesopotmico mas #12 tem

    uma impresso literria egpcia).

    B. Esboo de propsito1. criao do homem e da mulher, 1-22. humanidade e criao caram, 3.1-11.263. um homem para todos os homens (3.15), 12-50

    a. Abrao (12.1-3), 11.27-23.20b. Isaque, 24.1-26.35c. Jac, 27.1-36.4

    (1)Jud (a linha do Messias)

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    (2)Jos (dupla herana de terra), 37.1-50.26VIII. VERDADES PRINCIPAIS

    A. Como tudo comeou?1. Deus (1-2). A viso de mundo da Bblia no politesmo mas monotesmo. Ela no foca no

    como da criao mas no quem. Ela foi totalmente nica em sua poca.2. Deus quis comunho. A criao somente um estgio para Deus ter comunho com o

    homem.3.No h nenhuma possibilidade de entender o resto da Bblia sem Gnesis 1-3 e 12.4. O ser humano deve responder por f ao que ele compreende da vontade de Deus (Gn 15.6 &

    Rm 4).

    B. Por que o mundo to mal e injusto? Era muito bom (1.31), mas o homem pecou (3). Osresultados terrveis so bvios:1. Caim mata Abel (4)2. vingana de Lameque (4.23)3. maldade do homem (6.5,11,12; 8.21)4. a embriaguez de No (9)5. a torre de Babel (11)6. o politesmo de Ur

    C. Como Deus vai consert-lo?1. Messias vir (3.15)2. Deus chama um para chamar todos (Gn 12.1-3 & x 19.5,6)3. Deus est disposto a trabalhar com o homem cado (Ado, Eva, Caim, No, Abrao, os

    judeus e gentios) por Suas provises de graa:a. promessas

    b. pactos (incondicionais e condicionais)c. sacrifciod. adorao

    IX. TERMOS E/OU FRASES E PESSOAS PARA DEFINIR SUCINTAMENTEA.Termos e Frases

    1. disse Deus... 1.3,6,9,14,20,24 (ARC & NVI)2. Vamos... 1.26; 3.22; 11.7 (NTLH)3. nossa imagem 1.26,27; 5.1,3; 9.6 (ARC & NVI)4. Senhor Deus, que andava (antropomorfismo) 3.8 (ARA & NVI)5. Nefilins 6.4 (NVI)6. Aliana 6.18; 9.9-17 (ARA & NVI)7. E creu ele no SENHOR, e foi-lhe imputado isto por justia 15.6 (NVI, Abrao creu no

    Senhor, e isso lhe foi creditado como justia)8. Beneficncia (hesed) 24.12; 32.10 (NVI, bondade)9. dolos do lar (teraphim) 31.19,30,34 (NVI, dolos do cl)10.Adivinhaes 44.5 (ARA & NVI)

    B.Pessoas para identificar sucintamente

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    1. Sete, 4.252. Enoque, 5.21-243. Metusel, 5.22,25-274. Sem, 9.18; 10.27-315. Cana, 9.20-276. Ninrode, 10.8-107. Ter, 11.24-328. L, 11.319. Abrao, 12.1810.Melquisedeque, 14.18

    11.Hagar, 16.112.Ismael, 15.15; 25.12-1913.Isaque, 21.314.Labo, 24.2915.Quetura, 25.116.Jac (Israel), 25.26; 32.2817.Din, 30.2118.Potifar, 37.3619.Tamar, 3820.Manasses & Efraim, 41.51,52

    X. LOCAIS DO MAPAA.Primeiro mapa Gnesis 1-11 (por nmero)

    1. Jardim do den, 2.82. Rio Tigre, 2.143. Rio Eufrates, 2.144. Mts. de Ararate, 8.45. Sinar, 10.10; 11.26. Babel, 10.10; 11.9

    7. Nnive, 10.128. Jebus, 10.169. Sodoma, 10.19; 13.1010.Ur dos caldeus, 11.2811.Har, 11.31,32

    B.Primeiro mapa Gnesis 1-11 (por nmero)1. Siqum, 12.6; 33.182. Betel, 12.83. Neguebe, 12.9; 13.14. Rio Jordo, 13.10,115. Hebrom, 13.18; 23.26. Mar Salgado, 14.37. Cades, 14.7; 16.148. Damasco, 14.159. Salm, 14.1810.Rio do Egito, 15.1811.Deserto de Sur, 16.7

    12.Moabe, 19.3713.Amom, 19.3814.Berseba, 21.14; 26.3315.Terra dos Filisteus, 21.3216.Deserto de Par, 21.2117.Terra de Mori, 22.218.Ar, 24.1019.Edom, 25.30; 36.1;8,9,1920.Rio Jaboque, 32.2221.Belm, 35.1922.Terra de Gsen, 45.10; 46.34

    XI. QUESTES DE CONTEDO DO ESTUDANTEQUESTES SOBRE GNESIS 1-11

    1. A Bblia discute a origem de Deus?2. A Bblia conflita com a cincia sobre a criao?3. Como Gnesis 1 est relacionado com outros relatos de criao do Oriente Prximo?4. Defina os termosfiate ex nihilo.5. Por que h dois nomes diferentes para a Divindade nos caps. 1 e 2?6. H dois relatos diferentes da criao do homem?7. O que significa que o homem e a mulher foram feitos imagem de Deus?8. Por que o plural usado em relao ao nico Deus? 1.26, 27; 3.22; 11.7

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    9. Por que o captulo 3 crucial em entender o resto da Bblia?10.Animais falantes (3.1) provam que este relato mitolgico?11.Por que 3.15 to importante?12.Como 3.16 se aplica vida moderna?13.H duas rvores especiais ou uma no Jardim do den?14.Liste os desenvolvimentos na sociedade que vm da linha de Caim, 4.16-24.15.Qual foi o propsito do Dilvio?16.Qual foi o propsito do homem construir a torre de Babel?QUESTES SOBRE GNESIS 12-50

    1. Como so os pactos entre No e Abrao diferentes?2. Como o pacto de Abrao se relaciona com os no-judeus?3. Quais dois sinais de fraqueza e falta de f so vistos em Abro no captulo 12?4. Quem Melquisedeque e por que Abro deu o dizimo a ele?5. Por que 15.12-21 to significante?6. Quem so os trs homens do captulo 18? (por que e onde)7. Por que Abrao mentiu sobre ser casado com Sara? Para quem ele mentiu?8. Por que Rebeca e Jac enganaram Isaque? (27)9. Explique por que Rben, Levi e Simeo foram rejeitados no que se refere a linhagem do Messias?

    (34 & 49).10.Descreva os sonhos de Jos em suas prprias palavras. (37)11.Por que Jos fingiu que ele no tinha reconhecido seus irmaos?12.Por que cada um dos filhos de Jos herdam igualmente com os outros filhos de Jac?

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    Gnesis12-50

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    INTRODUO A XODO

    I. NOME DO LIVROA. Em hebraico (MT) a primeira palavra do livro, e estas so as palavras (nomes).B.Na traduo da LXX ek odosque significa um caminho para fora ou uma estrada para fora.C.Na Vulgata latina de Jernimo exodus.

    II. CANONIZAOA. parte da primeira seo do Cnon hebraico chamado A Tor ou ensinos ou Lei.B.A seo conhecida como o Pentateuco (cinco rolos) na LXX.C. s vezes chamada Os Cinco Livros de Moiss em portugus.D.Inclui um relato histrico contnuo de Moiss da criao at a vida de Moiss, Gnesis-

    Deuteronmio

    III. GNERO - O livro de xodo inclui trs tipos de gnero literrioA.Narrativa histrica, x 1-19; 32-34B.Poesia, x 15

    C.Especificaes para o Tabernculo, x 25-31, e suas construo, 35-40

    IV. AUTORIAA.A Tor um relato unificado. xodo comea com a conjuno e. Veja discusso demorada no

    esboo de Gnesis.B.H vrios lugares em xodo onde diz que Moiss:

    1. 17.14; 2. 24.4,12 3. 34.27,28C.Josu 8.31 cita xodo 20.25 e o atribui a Moiss. Jesus cita x 2.12,17 e o atribui a Moiss, Mc 7.10.

    V. DATA DO XODOA.H duas opinies de eruditos sobre a data do xodo:

    1. de I Reis 6.1, que diz, 480 anos do xodo construo do Templo de Salomo:a. Salomo comeou a reinar em 970 a.C. Isso calculado usando a batalha de Qarqar (853

    a.C.) como uma data de partida certa.b. O Templo foi construdo em seu quarto ano (965 a.C.), e o xodo ocorreu cerca de 1445/6

    a.C.2. Isso o faria ocorrer na 18 Dinastia Egpcia.

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    a. O Fara da opresso seria Tutms III(1490-1436 a.C.).b. O Fara do xodo seriaAmenotep II(1436-1407 a.C.).

    (1)Alguns acreditam na evidncia de Jeric baseados no fato que nenhuma correspondnciadiplomtica ocorreu entre Jeric e Egito durante o reinado de Amenotep III(1413-1377a.C.).

    (2)Os textos deAmarnaregistram correspondncia diplomtica escrita em ostracas sobre osHabiru invadindo a terra de Cana no reinado de Amenotep III. Portanto, o xodoocorreu no reinado deAmenotep II.

    (3)O perodo dos Juzes no longo o bastante se a sculo 13 for a data do xodo.3. Os problemas com essas datas so:

    a. A Septuaginta (LXX) tem 440 anos no 480.b. possvel que 480 anos sejam representativos de 12 geraes de 40 anos cada, portanto, um

    nmero figurado.c. H 12 geraes de sacerdotes de Aro a Salomo (cf. I Cr 6), ento 12 de Salomo aoSegundo Templo. Os judeus, como os gregos, calculam uma gerao como quarenta anos.Assim, h um perodo de 480 anos para trs e para frente (uso simblico de nmeros) (cf.Redating the Exodus and Conquest[Redatando o xodo e a Conquista] de Bimson).

    4. H trs outros textos que mencionam datas:a. Gnesis 15.13,16 (cf. Atos 7.6), 400 anos de escravido;

    b. xodo 12.40,41 (cf. Gl 3.17);(1)MT 430 anos de permanncia no Egito(2)LXX 215 anos de permanncia no Egito

    c. Juzes 11.26 300 anos entre o tempo de Jeft e a conquista (apia a data de 1445)d. Atos 13.20, xodo, peregrinao e conquista 450 anos

    5. O autor de Reis usou referncias histricas especficas e no arredondou nmeros (EdwinThiele,A Chronology of the Hebrew Kings[Uma Cronologia dos Reis Hebreus], pp. 83-85])

    B.A evidncia conjetural da arqueologia parece apontar para uma data de 1290 a.C., ou 19 DinastiaEgpcia.1. Jos pde visitar seu pai e o Fara nesse mesmo dia. O primeiro Fara nativo que comeou a

    mudar a capital do Egito de Tebes de volta para o Delta do Nilo, para um lugar chamadoAvaris/Zo/Tanis que foi a antiga capital dos Hicsos, foi Seti I (1309-1290). Ele seria o Fara daopresso.a. Isto parece ajustar duas informaes sobre o reinado dos hicsos do Egito.

    (1)Uma estela foi encontrada do tempo de Ramesss II que comemora a fundao de Avarisquatrocentos anos antes (anos de 1700 a.C. pelos hicsos)

    (2)A profecia de 15.23 fala de uma opresso de 400 anosb. Isto implica que a ascenso de Jos ao poder foi sob um Fara dos hicsos (semtico). A nova

    dinastia egpcia referida em x 1.8.2. Os hicsos, uma palavra egpcia que significa governantes de terras estrangeiras, que foram umgrupo de governantes semticos no-egpcios, controlou o Egito durante as 15 e 16 Dinastias(1720-1570 a.C.). Alguns querem relacion-los a ascenso de Jos ao poder. Se ns subtrairmosos 430 anos de x 12.40 de 1720 a.C., ns obtemos a data de cerca de 1290 a.C.

    3. O filho de Seti foi Ramessss II (1290-1224). Este nome mencionado como uma das cidades-celeiros construda pelos escravos hebreus, x 1.11. Tambm este mesmo distrito no Egito pertode Gsen chamado de Ramesss, Gn 41.11. Avaris/Zo/Tanis foi conhecida como Casa de

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    Ramesss de 1300-1100 a.C.4. Tutms III era conhecido como um grande construtor, como era Ramesss II.5. Ramesss II teve 47 filhas vivendo em palcios separados.6. A arqueologia tem mostrado que a maioria das grandes cidades muradas de Cana (Hazor,

    Debir, Laquis) foram destrudas e reconstrudas rapidamente por volta de 1250 a.C. Ao levar emconta um perodo de 38 anos de peregrinao do deserto isto a justa uma data de 1290 a.C.

    7. A arqueologia encontrou uma referncia aos israelitas estando no sul de Cana numa estelamemorial do sucessor de RamesssMernept (1224-1214 a.C. [cf. A Estela de Mernept, datadade 1220 a.C.]).

    8. Edom e Moabe parece ter conseguido uma forte identidade nacional no fim dos anos de 1300a.C. Estes pases no foram organizados no sculo 15 (Glueck).

    9. O livro intitulado Redating the Exodus and Conquest [Redatando o xodo e a Conquista] deJohn J. Bimson, publicado pela Universidade de Sheffield, 1978, argumenta contra toda aevidncia arqueolgica para uma data mais cedo.

    VI. OUTRAS INCERTEZAS RELACIONADAS AO XODOA.O nmero de pessoas a sair no xodo duvidoso

    1. Nmeros 1.46; 26.51 registra que havia 600.000 homens da idade de guerra (20-50 anos deidade, cf. x 38.26). Portanto, se voc estimar as mulheres, crianas e homens idosos, umnmero de 1,5 a 2,5 milhes possvel.

    2. Contudo, o termo hebraico para mil,Eleph, pode significar:a. uma famlia ou unidade de cl, Josu 22.14; Juzes 6.15; I Samuel 23.23, Zc 9.7

    b. uma unidade militar, x 18.21,25; Dt 1.15c. mil literal, Gn 20.16; x 32.28d. usado simbolicamente, Gn 24.60; x 20.6 (Dt 7.9); 34.7; Jr 32.18e. do ugartico (uma cognata lngua semtica), as mesmas consoantes so alluphque significa

    chefe (cf. Gn 36.15). Isto significaria que para Nm 1.39 havia 60 chefes e 2700 de D. O

    problema vem quando h obviamente chefes demasiados para o nmero de homens emalgumas tribos.

    f. H uma boa discusso na Bblia de Estudo NVI, p. 203 e 204.3. A arqueologia tem estimado o tamanho dos exrcitos do Egito e Assria durante este perodo nas

    dezenas de milhares. Algumas passagens em Josu parecem implicar que Israel tinha umexrcito de aproximadamente 40.000, (cf. Js 4.13; 7.3; 8.3, 11, 12).

    B.A rota do xodo duvidosa1. A localizao de: (1) as cidades egpcias; (2) extenses de gua, e (3) locais de acampamento

    hebreu anteriores so todos incertos.2. O termo Mar Vermelho literalmente Yam Suph, que:

    a. significa mar de algas ou mar de juncos. Pode referir-se a gua salgada, Jonas 2.5; I Rs9.26 ou gua doce, x 2.3; Is 19.26. A LXX primeiro traduziu-o como Mar Vermelho,seguida pela Vulgata e ento pela Verso King James.

    b. referia ao mar ao sul ou mar no fim (da terra). Poderia ter referido ao Mar Vermelho,Oceano ndico ou Golfo Prsico modernos.

    c. teve vrios usos no AT (cf. Nm 33.8,10).3. H trs rotas possveis envolvendo trs extenses de gua diferentes:

    a. Uma rota do norte esta era ao longo da costa mediterrnea, seguindo a estrada comercial

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    conhecida como a via dos Filisteus. Este teria sido o caminho mais curto para a TerraPrometia. A extenso de gua que eles teriam encontrados teria sido uma das reas rasas,

    pantanosas chamada: Lago Sirbonis ou Lago Menzalch. Contudo, voc deve levar em contax 13.17 que parece negar esta opo.

    b. Uma rota central esta envolveria os locais centrais: (1) Os Lagos Amargos; (2) LagoBal; (3) Lago Timsah. Esta teria tambm seguido uma rota de caravana pelo deserto deSur.

    c. Uma rota do sul esta envolveria a grande extenso de gua salgada que ns chamamos oMar Vermelho hoje. Havia tambm uma rota de caravana desta rea que se unia com aEstrada do Rei (a estrada transjordaniana para Damasco) em Eziom-Geber.(1)Militando contra isto est a ausncia de juncos nesta extenso de gua.(2)Apontando para isto est que I Rs 9.26 diz que Eziom-Geber fica no Yam-Suph. Este

    seria o Golfo de caba ou parte do Mar Vermelho (cf. Nm 21.4; Dt 27; Jz 11.16; Jr49.12).

    d.Nmeros 33 claramente mostra o problema. Em v. 8a eles passaram pelo meio do mar,ento no v. 10m eles acamparam junto ao Mar Vermelho, uma extenso diferente de gua.

    e. Qualquer extenso de gua que foi atravessada, foi um milagre de Deus. Israel foi provido dearmamento dos soldados egpcios mortos que boiaram ao deles da extenso de gua, um

    outro milagre, x 14.30; 15.4,5.f. possvel de outra literatura que o yom suph fosse a extenso de gua desconhecida,

    misteriosa ao sul. Em alguma literatura o Oceano ndico ou a baa de Bengala chamadoyom suph.

    4. A localizao do Mt. Sinai tambm duvidosaa. Se Moiss estava falando literalmente e no figuradamente da jornada de trs dias que ele

    solicitou do Fara (3.18; 5.3; 8.27), que no era um tempo de durao suficiente para chegarao local no sul da pennsula do Sinai. Portanto, alguns estudiosos situam a montanha

    prxima do osis de Cades-Barnia.b. O local tradicional chamado Jebel Musa, no Deserto de Sim, tem vrias coisas a seu favor:

    (1)uma grande plancie diante da montanha,(2)Dt 1.2 diz que era uma jornada de onze dias do Mt. Sinai a Cades-Barnia,(3)O termo Sinai um termo no-hebraico. Pode estar relacionado ao Deserto de Sim,

    que se refere a um pequeno arbusto de deserto. O nome hebraico para a montanha Horebe (deserto).

    (4)Mt. Sinai tem sido o local tradicional desde o 4 sculo AD. Fica na terra de Midi queinclua uma grande rea da pennsula do Sinai e Arbia.

    (5)Parece que a arqueologia tem confirmado a localizao de algumas das cidadesmencionadas no relato de xodo (Elim, Dofca, Refidim) como sendo o lado ocidental daPennsula do Sinai.

    VII.FONTES QUE CORROBORAM O CENRIO HISTRICO:A.No h nenhuma evidncia escrita do Egito em absoluto sobre o xodo. Isto incomum luz derrota

    total de YHWH dos deuses egpcios.

    B.H alguns exemplos de leis similares aoDeclogo:

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    1. AsLeis de Lipit-Ishtar(sumrio), do rei de Isin (1934-1924 a.C.)2. AsLeis de Eshnunna (babilnio antigo), datando de aproximadamente 1800 a.C. do reinado de

    Daducha, rei de Eshnunna3. O Cdigo de Hamurbi (Babilnia antiga) do rei da Babilnia, Hamurbi (1728-1686 a.C.)4. Os cdigos de lei dos reis hititas Mupsilis I ou Hattusilis I, de cerca de 1650 a.C.5. Os cdigos de lei mesopotmicos focam fundamentalmente nas leis civis enquanto as leis

    bblicas focam principalmente nas leis religiosas/clticas. ...ns poderamos sugerir umapredisposio civil em toda lei cuneiforme e uma predisposio cltica na lei israelita..., naMesopotmia, a ofensa fundamentalmente vista em relao sociedade; enquanto em Israel,toda ofensa fundamentalmente contra Deus. Walton, p. 80.

    6. Albrect Alt em Essays on Old Testament History and Religion [Ensaios sobre a Histria eReligio do Antigo Testamento], Oxford, 1966, pp. 81-132, identifica dois tipos de leis:a. casustica, que usa oraes condicionais. caracterizada por uma estrutura se...ento. No

    apela para normas religiosas ou sociais mas declara uma proibio a conseqncia.b. apodtica, que no usa oraes condicionais.

    (1)x 21 e Dt 27.15-26 usam a terceira pessoa e esto relacionados com casos individuais,especficos

    (2)Lv 18.7-17 e x 20/Dt 5 usam a segunda pessoa e so mais gerais no alcance.c. A lei mesopotmica fundamentalmente casustica enquanto a lei israelita

    fundamentalmente apodtica.C.Quanto ao argumento liberal que Moiss no poderia ter sabido escrever, a arqueologia tem

    confirmado a existncia de um alfabeto cananeu antigo que era usado no Egito no tempo de Moiss.1. Correspondncia de 1400 a.C. tem sido encontrada a respeito dos escravos semticos nas minas

    egpcias do Sinai (cf. Albright, BASOR, n 110 [1948], p 12-13).2. A ostraca (cermica quebrada usada para receber escrita) do Vale das Rainhas tem sido

    encontrada em Tebes, Albright, BASOR, n 110 (1948), p 12.

    VIII. UNIDADES LITERRIAS (CONTEXTO)A.Breve esboo

    1. Israel no Egito, 1-112. Israel deixa o Egito, 12-183. Israel no Mt. Sinai, 19-40

    a. Leis de vida no Mt. Sinai, 19-24b. Leis de adorao no Mt. Sinai, 25-40

    (1)Projeto do Tabernculo, 25-31(2)Rebelio e renovao do pacto, 32-40(3)Tabernculo construdo, 35-40

    B. As pragas1. Elas mostram os juzos de Deus sobre os deuses do Egito. Elas parecem ter ocorrido durante um

    perodo de 18 meses. Envolveram eventos naturais, contudo com:a. regulao sobrenatural

    b. intensidade sobrenaturalc. localizao sobrenatural

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    2. Breve esboo das 10 pragasa. Nilo transformado em sangue, 7.14-25

    b. rs, 8.1-15c. piolhos, 8.16-19d. moscas, 8.20-32e. doena do gado, 9.1-7f. lceras, 9.8-12g. saraiva, 9.13-35h. gafanhotos, 10.1-20i. trevas, 10.21-29

    j. anjo da morte, morte do primognito, 11.1-8C. Lista de dias festa/jejum do captulo 23 (Levtico):

    1. O Sbado semanal, 23.32. Pscoa (14 de Nis), 23.3; x 123. Pes Asmos (15-21 de Nis), 23.5; Dt 16.1-84. As Primcias (22 de Nis), 23.9-145. Pentecostes ou Festa das Semanas (50 dias depois de 21 de Nis, 6 de Siv), 23.15-21; Dt 16.9-

    126. Festa das Trombetas (1 de Tishri), 23.23-25; Nm 29.1-67. Dia da Expiao (10 de Tishri), 23.26-32; Nm 29.7-118. Festa dos Tabernculos (15 de Tishri), 23.33-44; Nm 29.12-40; Dt 16.13-17

    D. Esboo detalhado1. veja R. K. Harrison,Introduction to the OT[Introduo ao AT], p 560-5622. veja E. J. Young,An Introduction to the OT[Uma Introduo ao AT], p 63-723. veja Bblia de Estudo NVI, p 92-94

    IX. VERDADES PRINCIPAISA.Continua a histria iniciada em Gnesis. Documenta o desenvolvimento da famlia escolhida numa

    nao escolhida. Embora sejam escravizados no Egito, eles possuiro a Terra Prometida (Gn 12.2-3;15.16).

    B.Registra as leis do pacto no Mt. Sinai (Horebe)1. Como ns deveramos viver! (Declogo e suplementos)2. Como nos deveramos adorar! (Tabernculo, sacerdotes, procedimentos, tempo e rituais)3. um manual como para o tabernculo (Levtico)

    C.Documenta os grandes atos de amor e misericrdia de Deus para Israel que foram profetizados paraAbrao, Gn 15.16

    D.O tratamento de Deus com Fara mostra o equilbrio entre a soberania de Deus e o livre-arbtrio dohomem:1. Deus endureceu o corao de Fara

    a. 7.3, 13

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    b. 9.12c. 10.1, 20, 27d. 11.10e. 14.4,8

    2. Fara endureceu seu prprio coraoa. 8.15, 32

    b. 9.34X. TERMOS E/OU FRASES E PESSOAS PARA DEFINIR SUCINTAMENTE

    A.Termos e frases1. assentos, 1.162. tira as sandlias, 3.5 (ARA & NVI)3. caminho de trs dias, 3.18; 5.3; 8.27 (ARC & ARA)4. eu endurecerei seu corao, 4.21; 7.3, 13; 9.12, 35; 10.1, 20, 27 (ARC)5. magos, 7.11 22 (ARC & NVI)6. sem mcula, 12.5, (NVI, sem defeito)7. coluna de nuvem, 13.21,22 (ARC & NVI)8. profetisa, 15.20 (ARC & NVI)9. po (man), 16.4, 8, 14, 15, 31 (ARC & NVI)10.reino de sacerdotes, 19.4-6 (ARA & NVI)11.destruir totalmente, (herem), 22.20 (NVI, destrudo)12.pilares sagrados, 23.24 (NVI, colunas sagradas)13.fode, 25.7 (ARC)14.lugar da misericrdia, 25.17 (NVI, tampa de ouro)15.Urim e Tumim, 28.30 (ARC & NVI)16.o livro, 32.32, 33 (ARC & NVI)17.pes da Presena, 35.13 (NVI)

    B.Pessoas para identificar sucintamente1. Hicsos, 1.82. anjo do Senhor, 3.1,43. Eu Sou (YHWH), 3.14; 6.3

    (NVI, Eu Sou o que Sou)4. Reuel, 2.18; Jetro, 3.1; 18.11, 12

    5. Finias, 6.256. o destruidor, 12.237. Nadabe & Abi, 24.18. Amaleque, 17.8-169. querubim, 25.19

    XI. LOCAIS DO MAPA (por nmero)1. Pitom, 1.112. Ramesss, 1.113. Midi, 2.154. Mt. Horebe, 3.15. Gsen, 8.226. Yam Suph, 10.19 (NVI, mar Vermelho)

    7. Deserto de Sur8. Deserto de Sim9. Deserto de Par10.O Caminho do Mar (Filisteus), 13.1711.Golfo de caba

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    XII.QUESTES DE CONTEDO DO ESTUDANTE1. Por que o Fara teve medo dos hebreus? 1.7-102. Por que os meninos deviam ser jogados no Nilo? Por que a famlia do Fara banhava no Nilo? Por

    que a transformao em sangue foi to significante?3. Por que Moiss fugiu para Midi?4. Por que Deus revelar Seu nome para Moiss foi to importante? (3.13-16)5. O que 3.22 diz sobre o conflito entre YHWHe os deuses do Egito?6. Como explicamos x 6.3 luz do aparecimento de YHWHem Gnesis 4.26?7. Como as pragas impactam a religio do Egito?8. Deus endurecendo o corao de Fara tira o livre-arbtrio dele?9. Qual a significncia da morte do primognito?10.Onde os hebreus conseguiram suas armas militares?11.De que maneira a ao de Moiss para Jetro no captulo 18 implica que ele um crente em YHWH?12.Qual a implicao de Israel ser um reino de sacerdotes?13.Liste os Dez Mandamentos.14.Liste os dias de festa do captulo 23.15.Desenhe uma figura do Tabernculo e sua moblia.16.O que o Bezerro de Ouro do captulo 32 representava?

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    INTRODUO A LEVTICO

    I. NOME DO LIVROA.No Texto Hebraico (MT) a primeira palavra do livro, e Ele (YHWH) chamou.B.O Talmude (Mishn) chamou-o a lei dos Sacerdotes.C.Da traduo da LXX Livro Levtico.D.A Vulgata Latina de Jernimo intitulou-o Levtico.

    II. CANONIZAOA. parte da primeira seo do Cnon hebraico chamado A Tor ou ensinos ou Lei.B.A seo conhecida como o Pentateuco (cinco rolos) na LXX.C. s vezes chamada Os Cinco Livros de Moiss em portugus.D.Inclui um relato histrico contnuo de Moiss da criao at a vida de Moiss, Gnesis-

    Deuteronmio

    III. GNERO O livro principalmente legislao, exceto pela narrativa histrica dos captulos 8-10.IV. AUTORIA Captulo 1.1 estabelece o padro freqentemente repetido (35 vezes) YHWH disse a

    Moiss.

    V. DATA Compare x 40.2, 17 com Nm 1.1. Isto mostra que foi dado a Moiss por Deus no 1 ms do2 ano depois do xodo. Veja a discusso detalhada no esboo do xodo.

    VI. FONTES PARA CORROBORAR O CENRIO HISTRICOA.Leis rituais na Mesopotmia

    1. O sacrifcio era fundamentalmente uma refeio oferecida a um deus. O altar era a mesa do deusonde a refeio era colocada. Ao lado do altar estava o braseiro de incenso que era para atrair aateno do deus. No havia nenhuma implicao ritual no sangue. O que carregava a espada

    cortava a garganta do animal. A comida era compartilhada entre os deuses, o sacerdote-rei e osacompanhantes. O ofertante no recebia nada.2. No havia sacrifcio expiatrio.3. Doena ou dor era punio dos deuses. Um animal era trazido e destrudo; este atuava como um

    substituto para o ofertante.4. O ritual de Israel era diferente e distinto. Parece ter originado numa pessoa devolvendo a Deus

    parte de seu trabalho pela comida necessria (cf. Gn 4.1-4; 8.20-22).

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    B.Leis rituais em Cana (muito similares s de Israel)1. Fontes

    a. relatos bblicosb. literatura fenciac. Tabletes de Ras Shamra do ugartico no que se refere s divindades e mitologias cananias de

    aproximadamente 1400 a.C.2. Os sacrifcios de Israel e Cana so muitssimo parecidos. Contudo, no h nenhuma nfase

    colocada no sangue da vtima nos sacrifcios de Cana.

    C.Leis rituais no Egito1. Sacrifcios eram oferecidos, mas no enfatizados2. O sacrifcio no era importante, mas a atitude do sacrificador era3. Os sacrifcios eram feitos para parar a ira dos deuses4. O ofertante esperava por salvao e perdo.

    D.Sistema Sacrificial de Israel os sacrifcios de Israel estavam mais prximos aos de Cana emborano necessariamente relacionados com eles em tudo.1. Frases Descritivas

    a. O sacrifcio era uma expresso espontnea da necessidade da humanidade por Deusb. As leis do AT que regulamentavam o sacrifcio no podem ser ditas que iniciaram o sacrifcio

    (cf. Gn 7.8; 8.20)c. O sacrifcio era uma oferta (animal ou vegetal)d. Deve ser uma oferta que era totalmente ou parcialmente destruda sobre o altar em

    homenagem a Deuse. O altar era o lugar do sacrifcio e simbolizava a presena Divinaf. O sacrifcio era um ato de adorao externa (uma orao que era representada)g. A definio de sacrifcio oraes representadas ou oraes ritualizadas. A significncia

    do ritual e nosso preconceito contra ele revelado em Gordon J. Wenham (Tyndale,

    Numbers [Nmeros], p. 25-39). Levtico e Nmeros ambos contm grandes quantidadesdeste tipo de material que mostram sua importncia para Moiss e Israel.

    2. O sacrifcio envolviaa. Presentes para Deus

    (1)evolvem reconhecimento que tudo da terra do Senhor(2)tudo que um homem tem, ele deve a Deus(3)portanto, justo que o homem traga tributo a Deus(4)era um tipo especial de tributo ou presente. Era algo que o homem necessitava para

    manter sua prpria existncia. Era mais do que apenas dar algo, era algo que eleprecisava. Era dar uma parte de si mesmo para Deus.

    (5)destruindo o presente ele no pode ser recuperado.(6)uma oferta queimada se torna invisvel e sobe para o domnio de Deus(7)altares mais antigos eram erigidos em lugares onde Deus aparecia. O altar veio a ser

    considerado como um lugar santo, portanto, a oferta era levada l.b. Expressar consagrao da vida inteira de algum a Deus

    (1)A oferta queimada era um dos trs sacrifcios voluntrios.(2)O animal inteiro era queimado para expressar a Deus nossa profunda homenagem

    sentida.

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    (3)Isto era um presente muito expressivo para Deus.c. Comunho com Deus

    (1)aspecto de comunho do sacrifcio(2)um exemplo seria a oferta pacfica que simbolizava Deus e o homem em comunho(3)o sacrifcio era feito para obter ou recuperar esta comunho

    d. Expiao do pecado(1)quando o homem pecava ele tinha que pedir a Deus para restaurar o relacionamento

    (pacto) que o homem tinha quebrado(2)no havia refeio comunal com a oferta do pecado por causa do relacionamento

    quebrado(3)a significncia do sangue

    (a)colocado no altar para o homem(b)colocado no vu para o sacerdote(c)colocado no lugar de misericrdia para o Sumo Sacerdote e a nao (Lv 16)

    (4)havia dois tipos de ofertas do pecado. A segunda chamada a oferta pela culpa ou ofertapela transgresso. Nela o ofensor devia devolver a seu companheiro israelita aquilo quefoi tomado ou danificado junto com o sacrifcio animal.

    (5)no havia sacrifcio para pecado premeditado ou intencional, 4.1, 22, 27; 5.15-18; 22.14E.PROCEDIMENTOS PARA OS DIFERENTES SACRIFCIOS

    1. CAPTULO 1a. Frmula Introdutria, O Senhor falou a Moiss, 1.1,2; 4.1; 5.14; 6.1, 19; 7.22, 28

    (1)Do gado ou rebanho(2)Quando, v. mostra que isto no era mandatrio mas voluntrio

    b. Oferta Queimada(1)Altar

    (a)O altar de bronze, que era tambm chamado altar da oferta queimada, altar junto porta do Tabernculo, ou altar de madeira de cetim, coberto com bronze (cf. x 27)

    (b)Isto o distinguia do altar do incenso (altar de ouro) no Lugar Santo (cf. x 30)(c)brasas do altar de bronze eram levadas para o altar do incenso(d)o altar de bronze ficava exatamente no meio da entrada do Tabernculo(e)o altar tinha pontas que eram sua parte mais sagrada. O sangue era aplicado s pontas

    (cf. x 30.10).(f)As pontas eram possivelmente por:

    i. smbolo das mos para levantar a ofertaii. smbolo de fora ou poder dominante (Dt 33.17; II Sm 22.3)

    iii. mais tarde, qualquer que agarrasse as pontas do altar estava seguro at que seucaso era decido pela corte (I Rs 1.50, 51; 2.28)

    (2)A Oferta(a)novilho sem manha que foi mencionado primeiro por causa de sua importncia ecusto, v. 3

    (b)bode ou carneiro, v. 10(c)rolas ou pombinhos, v. 14 (proviso para o pobre)

    (3)Lugar da Oferta Queimada era na porta da Tenda da Congregao(4)Pr as Mos isto era somente para os touros, no para bodes, ovelhas ou pssaros, v. 4

    (a)o ofertante fazia isso ele mesmo (no o sacerdote)

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    (b)muitos acham que era uma ao simblica da transferncia da culpa(c)alguns acreditam que significava que:

    i. esse animal vem deste indivduo particularii. o sacrifcio era para ser apresentado no nome do ofertante

    iii. o fruto deste sacrifcio pertence ao que colocava suas mos sobre o animal(5)Degolar

    (a)bezerro perante o Senhor pelo homem que fazia o sacrifcio. O ofertante tinha quematar, tirar a pele e cortar o animal em pedaos. O papel do sacerdote (exceto nocaso de sacrifcios pblicos) comeava quando o homem trazia o animal para o altar.

    (b)carneiro ou bode, v. 11 ao lado do altar, para a banda do norte, perante o Senhor.Isto designava um lugar especfico para esses animais menores.

    (c)pssaro O sacerdote matava e oferecia este sacrifcio. O ofertante tinha que removero papo do pssaro.

    (6) Cuidando do Sangue(a)animais

    i. O sacerdote jogava o sangue contra o altar, e o aspergia ao redor do altar.ii. A vida do animal estava no sangue (cf. Gn 9.4; Lv 17.11). A vida j pertencia a

    Deus, portanto, o sangue no representava nenhuma parte do presente do homem.

    iii. O sangue do pssaro era drenado no lado do altar e no consumido no fogo.(7)Cuidando da Carne

    (a)Bezerro, v. 6i. O ofertante tirava a pele da oferta. O sacerdote poderia ficar com a pele (cf. 7.8)

    ii. O ofertante cortava-o em pedaosiii. O sacerdote colocava a oferta sobre o altar num arranjo com estava quando vivoiv. As pernas e entranhas eram lavados com gua da piav. O sacerdote queimava a coisa toda no altar

    c. Ocasio das Ofertas Queimadas(1)Festa dos Tabernculos, Tendas(2)Dia da Expiao(3)Festa das Semanas, Primeiros Frutos ou Pentecostes(4)Festa das Trombetas(5)Mover o Molho (Lv 23)(6)Festa dos Pes Asmos, Pscoa(7)Comeo dos meses, Lua Nova(8)Sbado

    d. Significncia da Oferta Queimada(1)Um presente a Deus(2)Vista como o tipo mais valioso de sacrifcio(3)Parece tratar com o conceito de pecado em geral ou ao de graas(4)A mais perfeita representao da idia sacrificial(5)Oferta simblica da vida de algum(6)Representa consagrao completa da vida de um individuo ao servio de Deus(7)Valor graduado da oferta

    (a)bezerro(b)carneiro bode(c)pssaros

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    (8)Isto mostra que qualquer consciente da necessidade espiritual poderia se aproximar deDeus. Deus fez proviso para todos os homens.

    e. Instrues especiais para o Sacerdote, 6.8-12(1)A oferta queimada permanecia toda a noite na lareira do altar(2)O fogo devia permanecer queimando continuamente debaixo de uma oferta queimada(3)Instrues envolvendo a roupa do Sacerdote(4)Instrues envolvendo eliminao das cinzas

    2. CAPTULO 2a. Introduo

    (1)Este captulo trata com a oferta de gro(2)Oferta de gro era da raiz que significa presente. Tornou-se um termo tcnico para

    presentes no-animal ou vegetal.(3)Depois do Exlio a oferta de gro aparece como um suplemento oferta queimada e

    oferta pacfica e os rabinos dizem que ela poderia ser oferecida sozinha pelos muitopobres.

    (4)Pacto de sal foi tambm mencionado em Nm 18.19 e II Cr 13.5. O sal era o oposto defermento. Era usado como um smbolo do pacto de Deus porque era no-corruptvel e

    duradouro.b. A Oferta de Gro envolvia o trabalho de algum sendo dado a Deus.

    (1)Era um presente a Deus da comida diria do povo.(2)Era geralmente um suplemento (especialmente nos dias ps-exlicos) oferta queimada

    ou pacfica.(3)O sacrifcio era a proviso de Deus para o sacerdote. Somente uma pequena parte era

    queimada como um memorial do todo.(4)A palavra memorial descreve a poro oferecida, ou aquela parte que traz o todo diante

    do SENHOR.(5)O conceito do Novo Testamento da Ceia do Senhor como memorial expressa este

    conceito do Antigo Testamento.(6)A distino entre os termos santos e santssimo so:

    (a)santo- o sacerdote e famlia poderiam com-lo em qualquer lugar limpo(b)santssimo poderia somente ser comido pelos sacerdotes no trio da Tenda da

    Congregaoc. Tipos

    (1)Farinha no cozida (para os ricos), 2.1-3(2)Paes ou bolos assados, 2.4-11(3)Espigas verdes de milho ou trigo (para os pobres), 2.12-16

    (a)Farinha no cozida era a oferta mais elevada. Era exatamente o melhor da farinha detrigo.(b)Bolos assados

    i. leo era um ingredienteii. preparados em forno, v. 4.

    iii. numa assadeira, v. 5.iv. numa frigideira de barro, v. 7.

    (c)Espigas verdes de milho ou trigoi. devem ser ressecadas

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    ii. quebradas em gros gradosiii. arrumados como uma refeio colada diante de convidados.

    d. Ingredientes(1)Farinha Fina correspondia a animal sem mancha(2)leo era um smbolo de prosperidade e portanto um smbolo da presena de Deus

    (a)Usado para comida, sacrificar, medicina e ungir(b)Possivelmente o uso de leo era para substituir oferta de leo

    (3)Olbano era da ndia ou Arbia(a)Visto como uma coisa muito pura com uma fragrncia maravilhosa(b)Simbolizava a orao e louvor

    (4)Sal(a)Revigorante assim como qualidades preservadoras(b)Possivelmente mais para comunho da mesa do que para preservar

    (5)Elementos excludos(a)Fermento excludo, v. 11

    i. possivelmente por causa da fermentaoii. fermento associado com corrupo

    iii. poderia ser oferecido com os primeiros frutos e para o sacerdote(b)Mel excluido

    i. xarope era de fruta no mel de abelhaii. possivelmente por causa de seu uso no ritual cananeu

    e. Ritual de Oferta(1)Era trazida ao sacerdote. Ele cuidava da cerimnia toda (2.2. 9. 16)(2)Parte da oferta era para ser comida pelo sacerdote no santurio. Era a mais santa.

    f. Significncia(1)Presente do inferior para o superior(2)O queimar de uma poro dela representava a consagrao de uma poro do trabalho de

    algum a Deus

    (3)Significado aparente(a)Oferta queimada consagrao da vida de algum(b)Oferta de Manjares dedicao do trabalho dirio de algum

    g. Instrues Especiais para Oferta de Gro, 6.14-23(1)Oferta na frente do altar(2)O trabalho oferecia o presente a Deus mas na realidade sustentava o sacerdcio

    3. CAPTULO 3.1-17 (7.13-34) OFERTA PACFICAa. Introduo

    (1)Por que(a)oferta de comunho(b)sacrifcio do pacto(c)oferta coletiva(d)sacrifcio final

    (2)Expressava gratido a Deus por causa da comunho com Deus, famlia e amigos.(3)Era geralmente o ato final numa srie de sacrifcios em que a reconciliao tinha sido

    estabelecida.

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    (4)A oferta queimada expressava o custo elevado da obedincia enquanto a oferta pacficaexpressava a alegria e felicidade da comunho com Deus.

    (5)Macho ou fmea mas sem mancha(6)Variedades de oferta

    (a)de gado; macho ou fmea(b)a distino que era feita entre a ovelha e o bode era por causa da gordura da cauda da

    ovelhai. cordeiro do rebanho macho ou fmea

    ii. bode do rebanho macho ou fmeab. Ritual

    (1)Apresentao da oferta(a)Colocava mos postas sobre a oferta(b)Matava-o na porta da Tenda da congregao(c)Identificao do sacrifcio era a mesma quanto a oferta queimada(d)Asperso do sangue ao redor do altar(e)Queima das partes escolhidas sobre o altar para Deus

    i. gordura (cauda gorduroso de ovelha) simbolizava prosperidadeii. rins, redenho do fgado simbolizavam o lugar da vontade e emoes

    (2)Oferta de ao de graas inclua (7.11-14)(a)Bolo no-fermentado misturado com leo(b)Biscoitos no-fermentados untados com leo(c)Farinha fina misturada com leo

    c. Poro do Sacerdote, 7.28-34(1)Peito pertencia ao sacerdote como uma oferta movida(2)Mover envolvia o colocar a oferta sobre as mos do ofertante e as mos do sacerdote.

    Mostrava a oferta oferecida pelo ofertante a Deus, e ento sua recepo de volta pelosacerdote.

    (3)A coxa direita pertencia ao sacerdote oficiante(4)A oferta alada era levantada para Deus e recebida de volta pelo sacerdote

    d. Poro do Ofertante, 7.15-18(1)Uma Oferta de Oferta de Ao de Graas deve ser comida no dia de oferecimento, v. 15(2)Uma oferta Votiva (voto) ou de livre vontade deve ser comida no dia de oferecimento ou

    no dia seguinte, v. 16(3)Esta poro era tudo que no era dado a Deus e por Deus para o sacerdote(4)Deus simbolicamente come com o ofertante e sua famlia e amigos nesta oferta(5)Esta oferta enfatiza que os relacionamentos de comunho tem sido restaurada

    4. CAPTULO 4.1-5 OFERTA PELO PECADOa. Introduo(1)Esta a primeira oferta em que a expiao era o elemento dominante.(2)Este sacrifcio restabelece o pacto entre o homem e Deus. Restaura a comunho.(3)Esta oferta envolve:

    (a)Pecados de ignorncia(b)Pecados de inadvertncia(c)Pecados de paixo

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    (d)Pecados de omisso(e)No expiava por pecados cometidos intencionalmente em rebelio soberba contra

    Deus. No havia nenhum sacrifcio para pecado intencional, de mo levantada,premeditado (cf. Nm 15.27-31).

    b. Significado(1)Esta oferta expiava a culpa e punio pelos pecados.(2)Isto envolvia graa da parte de Deus e f da parte do homem.(3)Nenhum sacrifcio realiza nada pela mera oferta ritual. Era a f do ofertante por trs do

    ato.(4)Contudo, o sacrifcio era mais do que uma mera expresso do ofertante. Fazia alguma

    coisa por ele. Restabelecia o relacionamento com Deus.(5)O ritual era um meio dado de Deus da restituio, no um substituto para f pessoal.(6)Deus aborrece qualquer ao religiosa sem uma f acompanhante, Is 1.10-20; Ams

    5.21-24; Miquias 6.6-8.c. Ritual

    (1)Para o Sumo Sacerdote, vv. 3-12(a)Sumo sacerdote sacerdote ungido

    i. Pecado, ao liderar o povo erroneamenteii. Pecado, de uma natural pessoal

    iii. O sumo sacerdote, sendo o representante espiritual da comunidade. Se ele pecar,todos pecaram nele. Esta era a compreenso judaica de corporalidade (cf. Josu 7;Romanos 5.12ss).

    (b)Procedimentosi. O Sumo Sacerdote trazia um novilho sem mancha ao altar.

    ii. Ele colocava a mo sobre sua cabeaiii. O Sumo Sacerdote degolava o animaliv. O Sumo Sacerdote aspergia o sangue diante do vu 7 vezes

    a) isto purificava o Tabernculob)simbolicamente abria o caminho a Deusc) sangue colocado nas pontas do altar do incensod)sangue restante derramado na base do altar de oferta queimada

    v. Colocava toda gordura queimada sobre o altarvi. Todo o resto do animal ser lavado fora do acampamento a um lugar limpo, v. 12,

    onde as cinzas so derramadas do altar. L, o restante do animal queimado.(2)Pela nao, vs. 13-21

    (a)Eles pecaram quando os mandamentos da lei no foram satisfeitos, vv. 13-21(b)Procedimentos

    i. Os ancios traziam um novilho sem mancha ao altar.ii. Os ancios colocavam suas mos sobre a cabea.iii. Os ancios degolavam o animal.iv. O Sumo Sacerdote aspergia o sangue diante do vu 7 vezes.

    a) isto purificava o Tabernculob)simbolicamente abria o caminho a Deusc) sangue colocado nas pontas do altar do incensod) resto derramado na base do altar de sacrifcio

    v. Tudo dele oferecido sobre o altar

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    vi. Todo o resto do animal era levado fora do acampamento a um lugar limpo, v. 12,onde as cinzas eram derramadas do altar. L o restante do animal era queimado.

    (3)Pelo Lder(a)Lder (governante) vv. 22-26

    i. Lder de triboii. Pessoa responsvel na comunidade

    iii. Ancio(b)Procedimentos

    i. O lder trazia um bode (bode velho, peludo) ao altar.ii. O lder colocava mos sobre sua cabea.

    iii. O lder degolava o animal.iv. O Sumo Sacerdote colocava sangue nas pontas do altar de oferta queimada o

    resto do sangue derramado na base do altar de sacrifcio.v. Toda gordura queimada sobre o altar.

    vi. Sacerdotes comiam o resto da carne.(4)Pelo individuo, vv. 27-35

    (a)Pelo indivduo quando ele ficou sabendo que tinha pecado ele devia fazer esta oferta(b)Procedimentos

    i. O indivduo trazia uma cabra ou cordeira.ii. O indivduo colocava mos sobre sua cabea.

    iii. O indivduo degolava o animal.iv. Um sacerdote colocava sangue nas pontas do altar de sacrifcio resto derramado

    na base do altar.v. Toda gordura colocada sobre o altar e queimada.

    vi. Sacerdotes comiam o resto da carne.(5)Casos especiais envolvendo a oferta pelo pecado, 5.1-13 (Estes parecem envolver pecado

    intencional contra um parceiro do pacto)(a)Se uma testemunhava no vier para frente e testificar (falha para dar informao), 5.1(b)Tocar animal imundo, 5.2(c)Tocar homem imundo, 5.3(d)Falar impensadamente com um voto, 5.4(e)oferta pelos pecados acima:

    i. cabra ou cordeiraii. duas rolas ou dois pombos

    iii. 1/10 de efa de farinha fina(6)Ritual da oferta pelo pecado, 6.24-30

    (a)Sacerdote poderia comer o que era deixado.(b)Se sangue espargisse em vestes, as vestes devem ser lavadas.(c)Se sangue aspergisse em vaso de barro, o vaso era quebrado.(d)Se sangue aspergisse em vaso de cobre, o vaso era lavado.(e)Se sangue da oferta queimada era trazido para o Lugar Santo ento a carne deve ser

    queimada e no comida pelo sacerdote.(7)Significncia da oferta pelo pecado

    (a)No h oferta pelo pecado premeditado-somente pecado inadvertido ou pecados deignorncia, 5.15-18

    (b)O que o perdo envolve:

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    i. A parte do homem fii. A parte de Deus misericrdia

    5. CAPTULO 5.14-19 OFERTA DA CULPA OU TRANSGRESSOa. Introduo

    (1)Enquanto a Oferta pelo Pecado trata com o pecado cometido, a oferta da culpa tinha aver com o dano que era feito a um parceiro do pacto e que a restituio era possvel.

    (2)As ofertas pelo pecado e transgresso eram muito similares.(3)Os direitos do indivduo eram expresso nos Dez Mandamentos (x 20; D