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Dia 7 de janeiro marcou a volta oficial da
Defensoria. E a primeira semana foi de muito traba-
lho. A unidade atendeu cerca de 300 assistidos. O
chefe do atendimento da DPU/CE, Leonardo Elói,
explica que no começo do ano é comum haver
esse aumento da demanda. “Como é um perío-
do de retorno da Justiça, recebemos muita gente
Jornalista Responsável Mônica Marli Gomes Registro Profissional:
25842 RJ Siape 1685654
EDITORIAL
Feliz 2013!
Defensoria Pública da União no Ceará
Rua Costa Barros 1227 - Aldeota - Fortaleza Tel: (85) 3474 8750 / e-mail: [email protected]
EXPEDIENTE
Estagiárias: Juliana Marques e Waleska Mesquita
Sugestões de pauta, críticas e elogios : [email protected]
O DPU em foco começa 2013 com um visual renovado e mostra,
em Destaque, como foi a volta do recesso
na unidade.
Mudando do papel de jornalista para en-trevistada, a servidora
Mônica Marli é a personagem da coluna
A gente lá fora.
Como Dica de leitura, um livro que vai ajudar
você a economizar.
Na seção Nossos Números,
vamos saber quantas pessoas já “curtiram” a página da DPU/CE no
Facebook.
Caça-palavras é o Passatempo Legal
dessa edição.
E Com a palavra... Lara Teles. A estagiária
fala sobre Tráfico de órgãos e tecidos.
Boa leitura!
Destaque
facebook/dpuceara
twitter/dpuceara
Defensor Público-Chefe: Sérgio Luís Marques da Silveira Defensor Público-Chefe Substituto: Karla Maria M.Timbó Pinheiro
DPU em Foco Janeiro, 2013 - Ano 3 - nº 12
querendo voltar a acompanhar o andamento dos proces-
sos”, conta. O servidor comenta que maioria dos atendi-
mentos está relacionada a problemas previdenciários.
Este é justamente o caso do assistido João Batista
de Albuquerque, que veio até a DPU para saber sobre seu
processo de aposentadoria. “O INSS aceitou que eu me
aposentasse por idade, mas quero por tempo de trabalho. Então resolvi entrar na Justi-
ça.E a Defensoria está me ajudando nisso”, diz.
Para dar conta de tudo isso, a equipe da unidade ganhou o reforço da servidora
Katíuscia Vasconcelos e de aproximada-
mente 15 novos estagiários, que inicia-
ram suas atividades nessa primeira se-
mana de 2013. “Minha expectativa é
que eles continuem o trabalho de exce-
lência apresentado por seus antecesso-
res em 2012”, ressalta Leonardo.
Se depender da vontade do Pedro
Emanuel Barreto, estagiário do 2º ofício
Cível, o bom trabalho está garantido. “Estou muito empolgado com os desafios que vou
encontrar pela frente. Acredito que o estágio é a maneira do estudante perceber como
será o dia-a-dia de sua profissão, na Defensoria poderei pôr em prática tudo que apren-
di, além de ajudar a quem precisa”, comenta.
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A torcida de todos é para que 2013
seja tão cheio de conquistas e pontos posi-
tivos como foi ano passado. Por falar nisso,
vamos relembrar fatos marcantes que
aconteceram na DPU/CE em 2012? No
quadro da página ao lado, textos e fotos
mostram alguns desses momentos.
Leonardo Elói no atendimento
O assistido João Batista de Albuquerque
Pedro Emanuel na sala dos estagiários do 3º andar
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10 de agosto: Tomaram posse no Conselho Superior da Defensoria Pública da União, em Brasília, os defensores Carlos Eduardo Paz e Dinarte Páscoa. Os dois cearenses passaram a compor o Conselho Superior no biênio 2012/2014, órgão colegiado de âm-bito nacional da Instituição.
ACONTECEU EM 2012
21 de novembro: O defensor público-geral federal, Haman Tabosa de Moraes e Córdova visitou a DPU/CE.
14 de Maio: A DPU/CE pa
rticipou de um
a
manhã de atendi
mentos na Praça
do Ferreira,
no Centro de F
ortaleza. A iniciat
iva teve co-
mo objetivo com
emorar o Dia da D
efensoria
Pública, celeb
rado em 19 de
maio.
28 de Junho: A última etapa do Projeto DPU nas Escolas da unidade levou 60 estudantes da Escola Municipal Joaquim Alves à sede da DPU/CE. Os alunos vi-ram de perto como funciona o dia a dia nos gabinetes e setores da Defensoria, esclareceram dúvidas sobre assuntos referentes à Justiça e, ainda, apresen-taram os trabalhos que produziram du-rante as etapas anteriores do projeto.
Entre os dias 22 e 26 de outubro: Aconte-
ceu a primeira Semana do Servidor Público
da DPU/CE, que teve palestras e atividades
dedicadas a equipe da unidade.
Após conduzir entrevistas, pautas e edições do DPU em foco, desta vez, a servi-
dora Monica Marli está do outro lado da notícia. A jornalista nos conta um pouco sobre
a paixão pelo samba que trouxe na bagagem do Rio de Janeiro, sua cidade natal.
Desde que chegou ao Ceará, em 2010, quando veio atuar na DPU/CE, a carioca
da Tijuca faz parte do bloco de pré-carnaval Bons Amigos. Lá, ela já tocou surdo, agogô
e agora está no chocalho. “Ainda não aprendi a tocar direito, só engano muito bem
(risos). Mas o chocalho é o instrumento que mais gostei”, confessa.
Segundo a servidora, a ideia de participar dos ensaios do Bons Amigos surgiu ao
ler uma notícia sobre o grupo no jornal O Povo. A vontade foi reforçada pelo defensor
Carlos Eduardo Paz, que falou sobre a tradição dos blocos na cidade.
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A carioca que se encantou pelo samba do Ceará
A gente lá fora
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“Eu não poderia ter feito uma escolha melhor! É um lugar perfeito para matar a
saudade da cultura carioca e, como sugere o nome, para fazer novos bons amigos”,
afirma a ritmista.
Entre os momentos divertidos que passou desde que se uniu ao grupo, Mônica
relembra o dia em que seus amigos do Rio vieram visitar Fortaleza e aproveitaram a
oportunidade para prestigiar uma de suas apresentações. “Eles levaram vários carta-
zes com meu nome e gritaram o todo tempo que vieram do Rio só para me ver. Real-
mente chamaram a atenção! Foi muito engraçado e, além disso, tive a chance de mos-
trar um pouco do que faço aqui, no Ceará”, comenta.
Além dos ensaios abertos ao público que acontecem no Dragão do Mar nas noi-
tes de quinta-feira e nas tarde de sábado, o bloco faz algumas apresentações durante
o ano e, claro, desfilam no já conhecido pré-carnaval de Fortaleza.
O Pré-Carnaval de Fortaleza desse
ano começou dia 11 de janeiro e
segue até 03 de fevereiro.
Além do Bons Amigos, desfilam no
Dragão do Mar, a partir das 15h,
Unidos da Cachorra,
Baqueta e Vila Camaleão.
50 100
“Eu indico esse livro porque ele me ajudou a
gastar o dinheiro de forma mais
consciente e planejada.
É uma ótima dica para quem deseja fazer o mesmo!”
Amanda Freitas (Assessora Regional)
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O Segredo dos Casais Inteligentes Gustavo Cerbasi
Esse é o número de curtidas
da página da DPU/CE no Facebook.
Informativa e atualizada, é mais uma
ferramenta para nos ajudar na tarefa
diária de garantir o acesso à justiça a
todos os brasileiros.
Nossas postagens abordam
assuntos referentes ao dia a dia da instituição, assim como questões ligadas ao Direito
e a Cidadania. A página é também um espaço para a sociedade interagir com a Defen-
soria. Vamos, então, fazer com que mais gente participe dessa iniciativa?
Curta, compartilhe e convide seus amigos!
www.facebook.com/dpuceara
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Dica de Leitura
Nossos Números
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c o n x v a b e r s o i m i u r i t f o n t u s s e t a n o t e r r a o s t i e m e n s g a c a r d i n f i c a c a t r c o n h e c i m e n t o t r a j u s t f i n ç a a e n u u t o n t m a n s a r t r v r m u d e f i t r i u t l h z n e t i c o s s u r g u o l u t n e n f r s o j r i r n a r o t r s t a r d e f e s a s t p o r t e r o x c a f o n t m a r e a l h a x o n e t o g u s r n s o ã u n s r a t h n i a g s m o d r s o t i p e t a t r a l e r i t f g o i n i s s a t a s t o r l o r e i r e o t r i n s t e e g r a r a o t u e d v p l a c i e m a r p s f f n e n u s o a t i a u s o r z u u r e i b o l o v ç a n a u m u n t i u s g t s ã ã h t a s s d i r e r r o t o c o u
Passatempo Legal Caça-Palavras
Missão: Garantir aos necessitados o conhecimento e a defesa de seus
direitos.
Visão: Defender os direitos de todos que necessitem, onde quer que se
encontrem, firmando-se como instrumento de transformação
social e referência mundial em
prestação de assistência jurídica
gratuita.
Encontre no quadro abaixo as palavras que destacamos na missão e na visão da DPU.
Você sabe o que é a missão e a visão de uma organização?
Missão: é uma declaração que contém os propósi-tos e as responsabilidades da organização perante seus clientes Visão: é a descrição do futuro que a organização deseja alcançar.
Resposta::
Eu e minha colega de Faculdade, Lia Martins, elaboramos esse texto no sen-
tido de pleitear o ingresso na diretoria da Simulação das Organizações das Nações
Unidas (SONU), projeto de extensão da Universidade Federal do Ceará, o qual terá como enfoque este
ano, em um dos comitês simulados, o tráfico internacional de órgãos de tecidos, tema de suma rele-
vância no cenário brasileiro e internacional, em decorrência de sua frequência e alta reprovabilidade.
A disponibilização de órgãos para transplante foi possibilitada graças aos avanços da medicina
moderna atinentes a medidas terapêuticas. Entretanto, a escassez de doadores sempre foi um entra-
ve para efetividade desse setor das políticas de saúde, sendo consequências disso as imensas filas
de pessoas que estão esperando por órgãos.
Destarte, a lei natural da oferta e da procura propiciou o surgimento do comércio de órgãos e
tecidos, vedado no Brasil e em diversos países, já que a demanda sempre foi e é maior do que a ofer-
ta. O tráfico internacional de órgãos e tecidos é, portanto, uma espécie do gênero tráfico internacional
de pessoas, que envolve uma rede de organização criminosa responsável por fazer a ligação entre
aqueles que necessitam de órgãos e estão dispostos a pagar por eles e aqueles que dispõem de par-
tes do seu organismo normalmente por precisarem de dinheiro.
Dentro desse tema surge a calorosa discussão acerca do direito de dispor do próprio corpo
como consequência do direito fundamental à liberdade. Quem defende esse comércio utiliza o argu-
mento de que qualquer pessoa é livre para dispor do próprio corpo, usando como exemplificação para
tanto a falta de punição para a prostituição e para o suicídio, situações na qual a pessoa dispõe do
corpo e da própria vida.
Não está errado usar o argumento que utiliza o direito à liberdade como alicerce para a dispo-
nibilidade do próprio corpo, até porque a pessoa capaz e instruída é livre para doar órgãos. O proble-
ma consiste quando agentes do tráfico internacional se utilizam da situação de pobreza e da falta de
instrução de pessoas que são marginalizadas socialmente para obtenção dos órgãos. Desse modo, a
disponibilidade do corpo perde o fundamento quando há ausência do livre consentimento informado,
pois a autonomia reduzida implica em diminuição da capacidade de decidir validamente.
Assim, essas pessoas são vítimas da manipulação dessa verdadeira máfia transnacional e certamen-
te não têm consciência dos prejuízos e riscos da cirurgia. A miserabilidade na qual estão inseridas
contribui para que o transplante só ocorra em virtude da promessa de recompensa, pois, de outra
maneira, as vítimas não retirariam os órgãos.
É importantíssimo, pois, impedir a proliferação, principalmente em países menos desenvolvidos, da
venda de órgãos, do turismo de transplante e do tráfico de doadores de órgãos, cerceando esse ma-
cabro balcão de negócios envolvendo duas classes de desesperados a lutar pela vida: o excluído soci-
al e o paciente terminal.
Com a palavra...
Tráfico internacional de órgãos e tecidos Lara Teles (estagiária do 1º Ofício Criminal)