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Tiquatira: “A Avenida da Copa”Comerciante da avenida pretende transformar via em ponto turístico.

A Copa do Mundo é, ine-gavelmente, o maior even-to mundial da atualidade. Um mês em que todas as atenções se voltam aos ti-mes que representam suas nações. Apitos, vuvuzelas, bandeiras, fogos de artifí-cios… Tudo vale para ce-lebrar essa grande festa!Em 2014 o Brasil vai se-diar esse espetáculo e os preparativos estão a todo vapor. Novos hotéis estão sendo construídos, está-dio, complexo viário. A animação é total. A Zona Leste de São Paulo se tor-nou o foco da cidade, to-dos os olhares estão volta-dos para esta direção.De acordo com o gover-nador, Geraldo Alckmin, obras estas que trarão be-nefícios permanentes para a população. “O legado para a região vai ser mui-to grande porque essas obras todas de complexo viário são para a cidade. São novas avenidas, pas-sarelas, todas obras per-manentes”, afirmou. O go-vernador anunciou ainda investimentos no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a implantação do Pólo Tecnológico Etec/Fatec, mais policiamento e segurança para a região.Empresários de todos os

segmentos estão apostando as suas fichas nesse evento que vai invadir a zona les-te no próximo ano, como é o caso de Johnny Soares, do Restaurante Tiquatirão. Ele é idealizador de um projeto que visa transfor-mar a Avenida Tiquatira, em a “Avenida da Copa”. Johnny falou sobre esse projeto que ainda está no papel. Confira:Como surgiu essa ideia de transformar a Avenida Ti-quatira em a “Avenida da Copa”?Bom, aproveitando o gan-cho da Copa do Mundo, meu intuito é fazer com que a Avenida Tiquatira se torne conhecida entre os turistas que irão circular pela nossa cidade. Além disso, a ideia é trazer me-lhorias aqui para nossa região, já que se trata de uma avenida com muitas opções de lazer.O governador Geraldo Alckmin apresentou pro-postas, que já começaram a serem executadas, como o Complexo Viário, onde novas avenidas de fácil acesso para a Arena Corin-thians serão construídas. Você acha que isso pode atrapalhar de alguma for-ma a sua idealização?É claro que São Paulo ne-cessita de mais avenidas,

pois o fluxo nessa época será ainda mais caótico. Porém, a Avenida Tiqua-tira sai de frente ao Metrô Itaquera, que fica ao lado do estádio, e minha inten-ção é mostrar os benefí-cios que os torcedores te-rão ao passarem por aqui. Até mesmo para aqueles que não tem ingressos, os jogos poderão ser assisti-dos nos estabelecimentos que rodeiam a avenida. São diversos bares e res-taurantes bem estrutura-dos, com telões, excelente gastronomia e serviços de qualidade, prontos para re-ceberem esses visitantes.Você já apresentou esse projeto para alguma auto-ridade?Por enquanto levei a pro-posta para o Secretário Municipal de Esporte, Cel-so Jatene, que elogiou o projeto e se colocou à dis-posição para ajudar no que preciso for. Agora estou entrando em contato com outras pessoas influentes e espero, em breve, poder marcar um encontro com o nosso prefeito, Fernando Haddad.Como será feita a divulga-ção da “Avenida da Copa” entre os visitantes?Serão feitos mapas com a Avenida Tiquatira em destaque e todos os prin-

cipais pontos turísticos da região, até a chegada na Arena Corinthians. Esses mapas serão distribuídos nos aeroportos e comér-cios. No meu restaurante, por exemplo, serão feitos lugares americanos e no-vos cardápios com a divul-gação, tabelinhas com as datas e horários dos jogos, banners… Vamos montar também um site e criar um concurso de pintura de rua em que todas as travessas da avenida irão participar, vamos gerar expectativa de um querer ver a rua do outro e com isso, vamos tornar ainda mais conhe-cidos os comércios da re-gião, vai melhorar para todos de uma maneira em geral.No início da Avenida Ti-quatira existem uns barra-cões que agridem o visual do lugar, existe alguma ideia para melhorá-los?A ideia é transformar esses barracos em “Pelourinho Paulista”. Vamos entrar em contato com grandes empresas de tinta imobi-liária e tentar o patrocí-nio para as pinturas. Até os próprios comerciantes da avenida podem dar um “tapa” nas fachadas de seus estabelecimentos.O que você acha que será um grande desafio na exe-

cução desse projeto?O maior desafio será o Plano Diretor, que proíbe que os comércios fiquem virados para a avenida e a construção de novos pré-dios, que também é proibi-do, vamos tentar reavaliar essa situação.E os maiores benefícios?Sem dúvida, o enriqueci-mento da nossa avenida, a divulgação do nosso co-

mércio e criação de novos estabelecimentos.Após a Copa do Mundo, que dura apenas 1 mês, o que sobrará disso tudo?Meu projeto visa fomentar outros eventos importan-tes, como o Natal e a Fes-ta Junina. Vamos mostrar nossa cultura brasileira para o mundo.Reportagem: Renata Lan-cioni. Foto: Divulgação.

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Andrés Sanchez

Ano II

Edição17

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PSB pode romper com PSDB e Alckmin em São Paulo, diz Feldman

Principal aliado de Marina Silva na costura do acordo com Eduardo Campos, o deputado federal Walter Feldman diz que inicia hoje a negociação com o PSB para o possível lan-çamento de uma chapa ao governo de São Paulo con-tra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o mi-nistro Alexandre Padilha (PT).“Do ponto de vista teórico, hoje Rede e PSB, leia-se Eduardo e Marina, consti-tuem uma terceira via para Brasil, consistente, com-petitiva. Sendo São Paulo o Estado que é, é eviden-te que tem que haver uma avaliação dessa dimensão no Estado”, diz.Fundador do PSDB, par-tido que abandonou na

semana passada para, ao lado de Marina, ingressar no PSB após o fracasso da criação da Rede Susten-tabilidade, ele fala até em renunciar ao mandato de deputado federal que con-seguiu pelo PSDB caso assuma posição de antago-nismo eleitoral ao partido.Hoje, ele se reúne com o deputado Márcio França, presidente da seção pau-lista do PSB, que antes do acordo com Marina Svila caminhava para apoiar a reeleição de Geraldo Al-ckmin.Folha - O sr. pretende se candidatar ao governo de São Paulo contra o Alck-min?Walter Feldman - Eu sei que o Eduardo e a Marina têm conversado um pouco sobre as candidaturas re-gionais. E, quando falam em candidatura em São Paulo, é natural o meu nome aparecer. Eu estou ali, sou político, e partici-pamos de todo o processo.

Agora, não conversei ain-da nada sobre isso com o Márcio França. Não pode-ria dizer uma coisa qual-quer que não passasse pelo Márcio.A própria Marina disse que o sr. é um possível candidato ao governo.Não nego que já conversa-mos, ela me perguntou o que eu achava e eu aí disse a ela que achava bom que a gente começasse a con-versar sobre isso depois da criação da Rede.O sr. sente algum cons-trangimento em eventual-mente disputar contra seu ex-partido e seu governa-dor?A minha relação com o Alckmin é muito tranquila porque ela é muita sincera. Eu já fui presidente da As-sembleia na gestão do Al-ckmin, assumi o governo no Estado na licença dele, mas nós também já diver-gimos. Em 2008 discordei intensamente da decisão dele de sair candidato [a

prefeito de São Paulo, con-tra vontade de boa parte da sigla, que apoiava a reelei-ção de Gilberto Kassab]. A única coisa que sincera-mente me incomoda é que, em uma posição antagôni-ca, eu tenha que manter o meu mandato. Isso me constrange. Eu reconheço que o mandato que hoje eu tenho no PSB é um man-dato do PSDB.A tendência da Rede e do PSB é ter uma candidatura própria?Eu prefiro falar do ponto de vista teórico. Hoje Rede e PSB, leia-se Eduardo e Marina, constituem uma terceira via para Brasil, consistente, competitiva. Sendo São Paulo o Estado que é, é evidente que tem que haver uma avaliação dessa dimensão no Estado. Evidente que o caminho que estava sendo trilhado antes dessa aliança [apoio a Alckmin] tem que ser aprofundado, refletido.

Editorial

Muita gente acha que é difícil começar uma ca-minhada. Pessoalmente penso diferente. Para mim, mas difícil que iniciar é continuar... De começos o mundo está cheio: os que começam um casamento, os que começam a aban-donar um vício, os que iniciam o aprendizado de uma língua e por ai vai. Ir em frente é mais compli-cado. Exige persistência e muita força de vontade. Requer que nós olhemos para trás com sentimento de satisfação pela experi-ência adquirida e não com remorso ou sensação de arrependimento. Que nós tenhamos sonhos, mas que não vivamos de sonhos. Que choremos, mas não deixemos as lágrimas tur-varem nossa visão. Que

escutemos os outros, mas que não desistamos de fa-zer o que julguemos certo, por causa deles. Tudo isso de tão simples parece coi-sa de criança. E é mesmo! Antes de aprendermos a andar precisamos: cair muitas vezes, nos machu-car, chorar, ser motivo de riso, e nem por isso tudo desistimos ou deixamos de levantar. Nisso temos muito que aprender com as crianças. Elas “sabem” que antes de dar os pri-meiros passos, é preciso ficar de pé, e antes disso é preciso engatinhar. Que precisamos das pessoas para servir de apoio, mas, que elas não são bengalas e nós não somos aleija-dos. Se todas as pessoas soubessem disso teríamos bem menos fracassados no mundo. Gente que pode-ria atingir grandes coisas, mas que desiste no meio do caminho. Diante dis-so só temos a agradecer a predisposição para certos aprendizados na infância. Se fosse o contrário, mui-ta gente hoje estaria numa cadeira de rodas.

São Paulo, 16 de Outubro de 2013 - Ano 02 - N. 17 Redação: Rua Vilma 600 - Fone: 2037-1871

Site: www.jornalvitrineemnoticias.comExpedienteDiretora Executiva:Talma Cristina Mtb: 43110Diretores Comercial:Débora Margaret NonakaRicardo BenavidesJornalista (FL):Renata Lancioni Mtb: 56942Produtora Executiva:Claudia Cristina Macedo Drt: 29260Núcleo de arte e diagramação:Adílio Albarran

Revisão:Renata LanicioniClaudia Cristina Depto Jurídico:Dra. Daniela GilDistribuição Zona Leste:Controle de Distribuição TLS CiaTiragem:15.000 exemplaresCentral Atendimento:(11) 2037-1871 (11) [email protected]

Talma Cristina

A CONQUISTA DO ESPAÇO CINEMATOGRÁFICO NA ZONA LESTE DE SP

Fomos buscar o motivo do crescimento do projeto Cinema na Zona Leste e o visível reconhecimento da sociedade largamente difundida pela mídia regional.

De acordo com a empresa-ria e atriz GiGi Maravilha, fundadora da Cia Nacional de Produções Culturais GiGi Maravilha que revelou em uma frase, um dos seus se-gredos desse sucesso - “faço tudo com uma dose exces-siva de amor...”. A grande dificuldade principalmente financeira, não foi motivo para impedir o avanço des-

te projeto que nasceu com objetivos concretos e bem definidos visando promover a zona leste, mostrando suas belas paisagens, os talentos e as grandes histórias da re-gião. “Este filme está sendo produzido com recursos pró-prios e o apoio de parceiros como a subprefeitura de São Miguel Paulista, que gentil-mente cede o espaço da Casa de Cultura Antonio Marcos para a realização de diversos encontros com nosso elen-co. Esse apoio local é mui-to importante para o nosso desenvolvimento” - afirma o jornalista Marcelo Bento. Vamos aproveitar para desta-car outras duas grandes feras do meio artístico que serão protagonistas do filme”UM VOO PARA A LIBERDA-DE”: Raquel Agricio, fi-

lha de GiGi Maravilha, que mostrou seu grande talento e brilhou no último filme “O ALCOÓLATRA” nesta produção de 2011, que teve a participação de sua mãe (GiGi Maravilha) como Di-retora de Elenco e seu irmão (Jornalista Marcelo Bento) como diretor de Marke-ting, mais uma vez promete emocionar o público com seu papel emocionante no filme “UM VOO PARA A LIBERDADE” onde tem o prazer de ser dirigida por sua mãe e a amiga Iara LourSi. Outro grande artista é o es-panhol Juan Martyn, que é ator, locutor e apresentador, amigo de GiGi Maravilha, este profissional multitalen-tos, grava comerciais de TV aberta, e participa de grandes filmes. Recentemente, con-

tracenou com o ator global Tony Ramos, ao participar do elenco do filme “Os últi-mos dias de Getúlio Vargas”, e diversos comerciais de TV estão atualmente sendo vei-culados com a participação dele. Alguns deles são: Ál-bum de figurinhas Chiqui-titas, Potencil Energéticos e Banco do Nordeste. Sem dúvidas, este forte elenco formado por grandes profis-sionais como eles, além de outros talentos que transfor-marão esta grande história em mais um grande sucesso de público. Encontre estes atores no Facebook: www.facebook.com/juanmartyn.pedrotercero e www.face-book.com/raquel.agricio. O Filme “UM VOO PARA A LIBERDADE” terá a dire-ção geral de GiGi Maravilha

e Iara LourSi, a História e Roteiro de Laercio José e a Direção Executiva & Marke-ting do Jornalista Marcelo

Bento. Acompanhe essas ati-vidades no Facebook: www.facebook.com/ProjetoCine-maNaZona Leste.

Texto/Foto: Marcelo Bento

Juan Martyn e Raquel Agricio

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A sua melhor opção Página 03Vtrine em Notícias

Estabelecimentos que Engrandecem a “Avenida Tiquatira”

Restaurante Tiquatirão completa 16 anos de muito sucesso!

O Restaurante Tiquatirão – especializado em frutos do mar, localizado na Ave-nida Tiquatira, região da Penha, está completando 16 anos de muito suces-so. À frente do restaurante está o empresário Johnny Soares, um empreendedor cheio de ideias que está sempre atrás de novos projetos, visando cada vez mais atrair novos clientes e manter os que hoje já se tornaram amigos. Nesta edição, o Jornal Vitrine em Notícias parabeniza Johnny Soares e o Restau-rante Tiquatirão pelo su-cesso e que venham mui-tos outros anos por ai... Em entrevista exclusiva, conheça mais dessa histó-ria fantástica! Vitrine em Notícias – O Restaurante Tiquatirão está 16 anos no mercado e é sinônimo de qualidade e excelência no atendimen-to. Sabemos também que a concorrência é grande. O que você tem feito para manter o diferencial e a qualidade do restaurante por todos esses anos?Johnny Soares – Apri-morando o atendimento, investindo na decoração da casa, incluindo novos pratos no cardápio e o ca-rinho de atender clientes e amigos.Vitrine em Notícias – A que você atribui o sucesso da casa?Johnny Soares – Ao com-promisso de atender todas as expectativas do nosso cliente.Vitrine em Notícias – Como é o Johnny Soares empreendedor?Johnny Soares – Total-mente dedicado aos negó-cios, estou sempre à frente das decisões importantes com compromisso e res-ponsabilidades.Vitrine em Notícias – Você tem novos planos para o estabelecimento? Alguma novidade por aí...?Johnny Soares – Claro. Em breve o Restauran-te Tiquatirão estará com

uma ampla área de lazer ‘Tiqua Kids’ – uma área totalmente voltada para a diversão das crianças. Vai ser um sucesso!Vitrine em Notícias – A região em o que o res-taurante está localizado é de fácil acesso e bastante frequentada. O que tal-vez ajude na divulgação e indicação da casa. Mas, ano que vem, a zona leste da cidade vai receber um evento muito importante, a Copa do Mundo. Você acha que esse evento tão grandioso pode ajudar na visibilidade do estabele-cimento? Quais são seus planos, o que tem pensado para divulgar ainda mais o Tiquatirão em ano de Copa do Mundo?Johnny Soares – Acho que pode ajudar na visibi-lidade sim, mas não tenho certeza que nosso restau-rante, assim como outros comércios vizinhos se-rão favorecidos com esse evento grandioso, meus planos começam no pro-jeto ‘Tiquatira – A Ave-nida da Copa”, pensando melhor o caminho que liga os aeroportos de São Paulo ao Estádio Arena Corinthians. Pensamos na Avenida que tem uma pai-sagem maravilhosa com maior Parque Linear de São Paulo com excelentes bares, restaurantes e em-presas de vários segmen-tos, para realizar projetos como: a melhor rua pin-tada e decorada, além de criação de uma praça de entretenimento nos dias de jogos, gerando assim, um turismo cultural na região da Penha até Itaquera. E o nosso restaurante também vai proporcionar telões e músicas ao vivo no perío-do da copa, além de muita alegria e torcida para que a taça da Copa do Mundo não saia do Brasil!

_____________________Texto:Por Renata Lancioni

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Uma arma letal chamada “auto de resistência”

Paulo Teixeira (deputado federal pelo PT-SP)Apesar de todas as con-quistas democráticas, o Brasil convive ainda hoje com um instrumento utili-zado pelas ditaduras para encobrir suas ações de extermínio. Chamado de “auto de resistência” ou “resistência seguida de morte”, esse entulho auto-ritário vem legitimando o assassinato de milhares de

jovens da periferia, sobre-tudo negros.O auto de resistência ser-ve de álibi para execuções cometidas por agentes do Estado. Inquéritos relati-vos a ações policiais que resultam na morte de sus-peitos apresentam defici-ências graves, entre elas a falha na busca por tes-temunhas independentes e até a ausência de perícias básicas, como análise da

cena do crime.Entre janeiro de 2010 e junho de 2012, apenas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, nada menos que 2.882 pessoas foram mortas em ações registradas como “auto de resistência”. O equivalente a mais de três execuções por dia.“Centenas de milhares de familiares seguiram (e se-guem) a padecer com as mortes de seus entes que-ridos, as quais, decorren-tes de ações policiais, não são, na maioria das vezes, investigadas”, destaca nota pública assinada por mais de 50 organizações e movimentos da sociedade civil, em apoio ao Projeto de Lei 4471/12, de minha

autoria, em parceria com os deputados Fábio Trad, Protógenes Queiroz e Miro Teixeira.De acordo com o Conse-lho Nacional de Juven-tude, a maioria desses crimes é praticada contra jovens negros. Estudos da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presi-dência da República con-firmam as estatísticas.Não por acaso, entre os signatários da nota pública em apoio ao PL 4471/12 está o Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra.Aprovado em três comis-sões da Câmara e à espera de votação em Plenário, o PL determina que mortes e lesões corporais decorren-

tes das ações de agentes do Estado sejam investi-gadas por meio de inquéri-to policial específico, com imediata comunicação ao Ministério Público e à De-fensoria Pública.No início deste ano, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo viu-se forçada a ex-tinguir o auto de resistên-cia. A decisão foi tomada após ampla mobilização da sociedade civil e de or-ganizações de defesa dos direitos humanos, indig-nadas com as constantes execuções cometidas pela Polícia Militar. A indigna-ção atingiu o auge diante da declaração do governa-dor Geraldo Alckmin, ao justificar mais uma chaci-na: “Quem não reagiu está

vivo”.Além de extinguir o auto de resistência, a Secretaria de Segurança determinou que, quando a ação poli-cial resultar em feridos, os agentes deverão solicitar o resgate do SAMU, em vez de remover as vítimas – que muitas vezes em-barcam no camburão com lesões não letais e chegam mortas ao hospital.Apenas com essas medi-das, as mortes provocadas pela polícia caíram 40% no estado. Isso confirma que muitas vezes o que é tratado como “resistên-cia seguida de morte” não passa de pura e simples execução – e reafirma a urgência na aprovação do PL 4471/12.


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